Biblioteca Informa nº 2.321

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1 Biblioteca Informa Destaques Fazenda normatiza emissão das certidões de prova de regularidade fiscal Autorização para nacionalização ou instalação de filial por sociedade empresária estrangeira ATOS DO PODER EXECUTIVO Fazenda normatiza emissão das certidões de prova de regularidade fiscal O ministro de estado da Fazenda emitiu a Portaria nº 358, dispondo sobre a prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional (DOU Seção I, de ). Autorização para nacionalização ou instalação de filial por sociedade empresária estrangeira O diretor do Departamento de Registro Empresarial e Integração expediu a Instrução Normativa nº 25, alterando a Instrução Normativa nº 7, que dispõe sobre os pedidos de autorização para nacionalização ou instalação de filial, agência, sucursal ou estabelecimento no País, por sociedade empresária estrangeira (DOU Seção I, de ). Compilado para uso exclusivo dos integrantes do escritório. Cópias dos atos noticiados neste boletim podem ser solicitadas à Biblioteca. Orientação legal será dada exclusivamente pelos advogados Direitos autorais reservados a Pinheiro Neto Advogados.

2 ATOS DO PODER JUDICIÁRIO Direito público. Recurso. CPC-557. Execução fiscal. Alienação de imóvel. Dívida ativa. Inexistência. Fraude à execução. Não configuração. Direito tributário e processual civil. AGRAVO. EMBARGOS DE TERCEIRO. ALIENAÇÃO. IMÓVEL. FRAUDE À EXECUÇÃO FISCAL. 1. Em se tratando de matéria a cujo respeito há súmula ou jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal ou de Tribunal Superior, o Relator está autorizado a negar seguimento ou a dar provimento a recurso. Art. 557 do CPC. 2. A alienação de imóvel pelo devedor após a citação, na execução fiscal, não constitui fraude à execução se, (I) ao tempo da formalização do contrato de promessa de compra e venda, inexistia débito inscrito em dívida ativa em seu nome, segundo certidão expedida pela Secretaria da Fazenda, e (II) o imóvel ainda estava registrado em nome de terceiro no Ofício Imobiliário. Art. 185 do CTN. Lei Complementar 118/2005. Recurso desprovido. Agravo, nº , Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Maria Isabel de Azevedo Souza, Julgado em (Informativo de Jurisprudência do TJRS nº 128 de 2014) A legitimidade passiva em mandado de segurança impetrado contra o indeferimento, por autoridade fiscal integrante de estrutura administrativa estadual, de ingresso no Simples Nacional, em razão da existência de débitos do impetrante com a Fazenda Estadual sem exigibilidade suspensa, é da autoridade estadual e não do Delegado da Receita Federal. O art. 16, 6º, da LC 123/2006 dispõe que O indeferimento da opção pelo Simples Nacional será formalizado mediante ato da Administração Tributária segundo regulamentação do Comitê Gestor. O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), composto por representantes de 2

3 todos os entes federados (art. 2º da LC 116/2003), por meio da Resolução 4, de 30 de maio de 2007, estabeleceu que o termo de indeferimento será expedido pela Administração Tributária do ente federado que indeferiu o ingresso no Simples Nacional, inclusive na hipótese da existência de débitos tributários (art. 8º, caput, da Resolução CGSN 4), regulamentação mantida no art. 14 da Resolução CGSN 94, de 29 de novembro de Constata-se, portanto, que o ato de indeferimento de ingresso no Simples Nacional pela existência de débitos com os fiscos federal, estaduais, municipais ou distrital é de responsabilidade da Administração Tributária do respectivo ente federado. Por conseguinte, incide o art. 41, 5º, I, da LC 123/2006, que exclui os mandados de segurança nos quais se impugnem atos de autoridade coatora pertencente a Estado, Distrito Federal ou Município da regra contida no caput, segundo a qual os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União. REsp RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em (Informativo de Jurisprudência do STJ nº 545 de 2014) Direito tributário. Exclusão de honorários de sucumbência da consolidação de dívida previdenciária parcelada com base na Lei /2009. O parcelamento autorizado pela Lei /2009 implica que os débitos de origem previdenciária cobrados pela PGFN sejam consolidados com a redução da totalidade do valor relativo a honorários de sucumbência. Os benefícios fiscais previstos nos incisos do art. 1º, 3º, da Lei /2009, quando mencionam a redução do encargo legal, estão se referindo ao encargo legal previsto no art. 1º do Decreto-Lei 1.025/1969. O referido encargo legal tem por objetivo atender a despesas referentes à arrecadação de verbas tributárias não pagas pelo contribuinte, abrangendo, inclusive, a verba sucumbencial. Com o regime da Lei /2007, houve a unificação de tratamento no que se refere aos débitos de contribuições 3

4 previdenciárias e aos demais débitos tributários, tornando-se atribuição da Secretaria da Receita Federal do Brasil (além das competências atribuídas pela legislação vigente à Secretaria da Receita Federal) planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas a tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e das contribuições instituídas a título de substituição (art. 2º). Dessa forma, os chamados honorários previdenciários foram substituídos pelo encargo legal. Além disso, a Lei /2009 incluiu o art. 37-A na Lei /2002, o qual dispõe que os créditos das autarquias e fundações públicas federais, de qualquer natureza, não pagos nos prazos previstos na legislação, serão acrescidos de juros e multa de mora, calculados nos termos e na forma da legislação aplicável aos tributos federais, sendo que os créditos inscritos em Dívida Ativa serão acrescidos de encargo legal, substitutivo da condenação do devedor em honorários advocatícios, calculado nos termos e na forma da legislação aplicável à Dívida Ativa da União ( 1º). A interpretação teleológica e sistemática da legislação, sobretudo da Lei /2009, impõe a conclusão de que a não inclusão dos chamados honorários previdenciários no valor consolidado nas hipóteses em que a lei exclui o encargo legal atende à finalidade buscada pelo legislador incentivar a adesão ao programa de parcelamento fiscal. Não se trata de interpretação extensiva da legislação tributária, tampouco ampliação da lei que concede o parcelamento, mas do enquadramento adequado das verbas em confronto encargo legal e honorários advocatícios. REsp AL, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em (Informativo de Jurisprudência do STJ nº 545 de 2014) 4

5 NOTICIAS DA FIRMA Reestruturação de empresas e falência I Reestruturação de empresas e falência II Resolução BACEN nº 4327 Arbitragem No dia 16, o sócio Giuliano Colombo participará em São Paulo do evento 2nd Annual Institute on Current Developments in Latin American Cross- Border Securities Transactions O evento é organizado pelo Practising Law Institute (PLI) e será sediado no Hotel Inter-Continental das 8h00 às 17h00. Giuliano atuará como moderador em painel denominado Restructuring Debt Securities. Os sócios Fernando Alves Meira e Giuliano Colombo participarão, como palestrantes, do Debtwire Brazil Forum, nos painéis denominados Distressed and High Yield Markets Outlook e Update on Bankruptcies and Restructurings, respectivamente. O evento será realizado no Hotel Inter-Continental, no dia 17, das 16h00 às 19h45. Também no dia 17, a associada Maria Christina M. Gueorguiev será palestrante em evento promovido em São Paulo pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC). Lá, Maria Christina profere palestra sobre efeitos legais e desdobramentos da Resolução BACEN nº No último dia 12, o sócio Renato Stephan Grion participou como palestrante do Workshop de Mediação promovido pelo Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CAM-CCBC) e pela JAMS. 5

6 ARTIGOS NA WEB A pretexto de regulamentar contratos de distribuição de produtos industrializados, projeto de Lei transfere riscos entre agentes econômicos e isenta segmento empresarial de risco do negócio por Fernando B. Penteado de Castro e Tatiana Dratovsky Sister Anexo BI 2320 RFB consolida regra sobre revisão de ofício por Luiz Roberto Peroba Barbosa, Renato Henrique Caumo e Diego Casseb Anexo BI 2320 Aspectos tributários da contratação de data center no exterior e o Ato Declaratório nº 7/14 por Luiz Roberto Peroba Barbosa, Lisa Shayo Worcman e Ana Carolina Carpinetti Anexo BI 2319 Novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo por Franco Musetti Grotti e Fábio Rocha Pinto e Silva Anexo BI 2315 Novas regras da SUSEP para emissão de apólices e certificados individuais de seguro por Bruno Balduccini, Thomaz del Castillo Barroso Kastrup e Janaina Vaz Anexo BI 2314 Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) dá publicidade ao procedimento de análise dos Formulários para informações sobre os projetos de inovação tecnológica por Luiz Roberto Peroba Barbosa e Ana Carolina Carpinetti Anexo BI 2314 Lei Anticorrupção é regulamentada no Município de São Paulo Decreto nº /2014 por Ricardo Pagliari Levy e Roberto Zilsch Lambauer Anexo BI 2313 Nova regulação serviço de auditoria atuarial independente por Thomaz Del Castillo Barroso Kastrup, Roberto Panucci Filho e Jorge Vargas Neto Anexo BI 2313 Os artigos citados nesta página encontram-se no site e são publicados em sistema de rodízio. À medida que os novos artigos são disponibilizados, os mais antigos são removidos, mantendo-se sempre 8 artigos em exibição. 6