1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SAO PAULO ALPARGATAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SAO PAULO ALPARGATAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF"

Transcrição

1 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 4 - NIRE SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO Rua Funchal, BAIRRO OU DISTRITO Vila Olimpia 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF São Paulo SP 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX ri@alpargatas.com.br DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME José Roberto Lettiere 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Funchal, CEP 5 - MUNICÍPIO Vila Olimpia 6 - UF São Paulo SP 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX lettiere@alpargatas.com.br REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO TRIMESTRE ATUAL 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO TRIMESTRE ANTERIOR 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 01/01/ NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 31/12/ /07/ /09/ /10/ /12/ CÓDIGO CVM Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO Andre Rafael de Oliveira 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO /05/ :46:53 Pág: 1

2 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Número de Ações (Mil) Do Capital Integralizado 1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total 1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 30/09/ /12/ IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR 30/09/ CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - TIPO DE EMPRESA Empresa Comercial, Industrial e Outras 2 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Privada Nacional 4 - CÓDIGO ATIVIDADE Têxtil e Vestuário 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL industria de calçados 6 - TIPO DE CONSOLIDADO Total 7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES Sem Ressalva SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE 1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E CLASSE DE AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO 01 RCA 13/08/2010 Juros Sobre Capital Próprio 30/09/2010 ON 0, RCA 13/08/2010 Juros Sobre Capital Próprio 30/09/2010 PN 0, RCA 12/11/2010 Juros Sobre Capital Próprio 21/12/2010 ON 0, RCA 12/11/2010 Juros Sobre Capital Próprio 21/12/2010 PN 0, /05/ :53:31 Pág: 2

3 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM DENOMINAÇÃO SOCIAL SAO PAULO ALPARGATAS SA 3 - CNPJ / CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS (Mil) 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 29/04/ Reserva de Lucro 0 0, DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 13/05/ /05/ :47:13 Pág: 3

4 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-30/09/ /12/ Ativo Total Ativo Circulante Disponibilidades Caixas e Equivalentes de Caixa Créditos Clientes Créditos Diversos Aplicações Financeiras Estoques Outros Despesas Antecipadas Despesas Antecipadas com Propaganda Impostos a Recuperar Adiantamento a Fornecedores Contas a Receber Funcionários Outras Contas a Receber Ativos de Operações Descontinuadas Contas a Receber de Venda de Controlada Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos Diversos Depósitos Judiciais Impostos a Recuperar Imp. Renda e Contrib. Social Diferidos Outras Contas a Receber Contas a Receber de Venda de Controlada Créditos com Pessoas Ligadas Com Coligadas e Equiparadas Com Controladas Com Outras Pessoas Ligadas Outros Ativo Permanente Investimentos Participações Coligadas/Equiparadas Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio Participações em Controladas Participações em Controladas - Ágio Outros Investimentos Imobilizado Intangível Diferido /05/ :47:18 Pág: 4

5 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-30/09/ /12/ Passivo Total Passivo Circulante Empréstimos e Financiamentos Debêntures Fornecedores Impostos, Taxas e Contribuições Dividendos a Pagar Dividendos a Pagar Juros s/ Capital Próprio a Pagar Provisões Prov. p/ Riscos Trib, Cíveis e Trab Dívidas com Pessoas Ligadas Outros Salários e Encargos Sociais Provisões e Outras Obrigações Passivo Não Circulante Passivo Exigível a Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos Debêntures Provisões Provisão de IRPJ/CSLL Prov. p/ Riscos Trib, Cíveis e Trab Tributos c/ Exigibilidade Susp. e Outros Provisões para Benefícios a Empregados Dívidas com Pessoas Ligadas Adiantamento para Futuro Aumento Capital Outros Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Capital Social Realizado Reservas de Capital Outras Reservas de Capital Capital Adicional Integralizado Reservas de Reavaliação Ativos Próprios Controladas/Coligadas e Equiparadas Reservas de Lucro Legal Estatutária Para Contingências De Lucros a Realizar /05/ :47:24 Pág: 5

6 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-30/09/ /12/ Retenção de Lucros Especial p/ Dividendos Não Distribuídos Outras Reservas de Lucro Reserva de Incentivo Fiscal Ações em Tesouraria (29.013) (28.327) Ajustes de Avaliação Patrimonial (27.547) (17.250) Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Acumulados de Conversão (66.503) (57.390) Ajustes de Combinação de Negócios Lucros/Prejuízos Acumulados Adiantamento para Futuro Aumento Capital /05/ :47:24 Pág: 6

7 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-01/07/2010 a 30/09/ /01/2010 a 30/09/ /07/2009 a 30/09/ /01/2009 a 30/09/ Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços Deduções da Receita Bruta (85.646) ( ) (75.378) ( ) 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos ( ) ( ) ( ) ( ) 3.05 Resultado Bruto Despesas/Receitas Operacionais ( ) ( ) ( ) ( ) Com Vendas (98.234) ( ) (84.744) ( ) Gerais e Administrativas (24.306) (73.254) (21.593) (63.351) Financeiras (799) (7.565) Receitas Financeiras Variação Cambial Outras Receitas Financeiras Despesas Financeiras (3.749) (11.415) (7.028) (26.429) Variação Cambial 0 (84) (1.142) (7.902) Outras Despesas Financeiras (3.749) (11.331) (5.886) (18.527) Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (8.709) (30.538) (9.801) (19.453) Amortização do Intangível (3.961) (11.847) (6.213) (11.420) Outras (4.748) (18.691) (3.588) (8.033) Resultado da Equivalência Patrimonial (5.860) (23.690) (59.997) 3.07 Resultado Operacional Resultado Não Operacional Receitas Despesas Resultado Antes Tributação/Participações Provisão para IR e Contribuição Social (9.183) (19.980) (13.280) (13.088) 3.11 IR Diferido (54) 384 (1.589) (2.433) 16/05/ :47:37 Pág: 7

8 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-01/07/2010 a 30/09/ /01/2010 a 30/09/ /07/2009 a 30/09/ /01/2009 a 30/09/ Participações/Contribuições Estatutárias Participações Resultado de Operação Descontinuada Contribuições Reversão dos Juros sobre Capital Próprio Lucro/Prejuízo do Período NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) LUCRO POR AÇÃO (Reais) PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) , , , , /05/ :47:37 Pág: 8

9 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-01/07/2010 a 30/09/ /01/2010 a 30/09/ /07/2009 a 30/09/ /01/2009 a 30/09/ Caixa Líquido Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Lucro Líquido do Exercício Depreciação e Amortização Resultado Venda/Baixa do Imobilizado Resultado na Venda de Controlada (1.500) (2.005) Resultado da Equivalência Patrimonial (39.297) Juros, var. monet. e cambiais Provisões p/ Riscos Trib., Cíveis e Trab Imp. de Renda e Contr. Social Diferidos 54 (384) Prov. (Rev.) p/ Créditos Liq. Duvidosa (1.769) (3.625) Provisão para Perdas nos Estoques (777) Outorga de Ações Amortização Encargos Emprést. e Financ. (2.082) (6.411) (4.778) (13.978) Variações nos Ativos e Passivos (26.827) (18.758) Contas a Receber de Clientes (49.352) (5.963) (59.933) Estoques (20.420) (52.478) 161 (9.182) Despesas Antecipadas (4.995) (2.612) Impostos a Recuperar (4.834) Fornecedores (667) Impostos a Pagar Salários e Encargos Sociais Prov. Imposto de Renda e Contr. Social Pagamento IRPJ/CSLL (4.956) (8.447) 0 (3.570) Outros (2.371) Outros Caixa Líquido Atividades de Investimento (9.782) (65.281) (36.882) (68.194) 16/05/ :47:42 Pág: 9

10 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-01/07/2010 a 30/09/ /01/2010 a 30/09/ /07/2009 a 30/09/200901/07/20096 a - 30/09/ /01/2009 a 30/09/200901/01/2009 a 30/09/ Aquisição de Investimentos 0 0 (27.919) (36.664) Aquisição de Imobilizado e Intangível (6.528) (15.420) (9.183) (32.300) Recebimentos por Venda do Permanente Aplicações Financeiras (4.754) (39.805) Saldo Final de Caixa Controlada Alienada 0 (14.256) Compra de Partic. de não Controladores 0 (11.700) Caixa Líquido Atividades Financiamento (20.508) (81.167) (43.051) (42.532) Captação Empréstimos e Financiamentos Amortização Princ. Empréstimos e Financ. (4.706) (41.663) (65.672) (95.182) Aquisição de Ações para Tesouraria (967) (1.961) (267) (267) Dividendos e Juros s/ Capital Próprio Pg (14.835) (46.846) (4.974) (20.287) 4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes (10.903) Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes /05/ :47:42 Pág: 10

11 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO Data-Base - 30/09/ CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/07/2010 a 30/09/2010 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO PATRIMONIAL 5.01 Saldo Inicial (26.587) Ajustes de Exercícios Anteriores Saldo Ajustado (26.587) Lucro / Prejuízo do Período Destinações (81.600) 0 (15.000) Dividendos Juros sobre Capital Próprio (15.000) 0 (15.000) Outras Destinações (66.600) Realização de Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial (973) (686) Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Acumulados de Conversão (688) (401) Ajustes de Combinação de Negócios (285) (285) 5.08 Aumento/Redução do Capital Social Constituição/Realização Reservas Capital Ações em Tesouraria 0 (418) 0 (549) 0 0 (967) 5.11 Outras Transações de Capital Outros Outorga Compra de Ações Saldo Final (27.560) /05/ :47:46 Pág: 11

12 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO Data-Base - 30/09/ CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 30/09/2010 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO PATRIMONIAL 5.01 Saldo Inicial (17.250) Ajustes de Exercícios Anteriores Saldo Ajustado (17.250) Lucro / Prejuízo do Período Destinações ( ) 0 (47.012) Dividendos Juros sobre Capital Próprio (47.012) 0 (47.012) Outras Destinações ( ) Realização de Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial (10.310) (9.125) Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Acumulados de Conversão (9.126) (7.941) Ajustes de Combinação de Negócios (1.184) (1.184) 5.08 Aumento/Redução do Capital Social (49.367) Constituição/Realização Reservas Capital Ações em Tesouraria 0 (3.123) (1.961) 5.11 Outras Transações de Capital Outros Outorga Compra de Ações Deságio aumento partic. na controlada Saldo Final (27.560) /05/ :47:49 Pág: 12

13 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-30/09/ /12/ Ativo Total Ativo Circulante Disponibilidades Caixas e Equivalentes de Caixa Créditos Clientes Créditos Diversos Aplicações Financeiras Estoques Outros Despesas Antecipadas Despesas Antecipadas com Propaganda Impostos a Recuperar Adiantamento a Fornecedores Contas a Receber Funcionários Bens Destinados a Venda Outros Ativos Ativos de Operações Descontinuadas Contas a Receber de Venda de Controlada Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos Diversos Depósitos Judiciais Impostos a Recuperar Imp. Renda e Contrib. Social Diferidos Outras Contas a Receber Contas a Receber de Venda de Controlada Créditos com Pessoas Ligadas Com Coligadas e Equiparadas Com Controladas Com Outras Pessoas Ligadas Outros Ativo Permanente Investimentos Participações Coligadas/Equiparadas Participações em Controladas Outros Investimentos Imobilizado Intangível Diferido /05/ :47:54 Pág: 13

14 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-30/09/ /12/ Passivo Total Passivo Circulante Empréstimos e Financiamentos Debêntures Fornecedores Impostos, Taxas e Contribuições Dividendos a Pagar Dividendos a Pagar Juros s/ Capital Próprio a Pagar Provisões Provisões p/ Riscos Trib., Cíveis e Trab Dívidas com Pessoas Ligadas Outros Salários e Encargos Sociais Provisões e Outras Obrigações Acordos de Reestruturação de Dívida Passivo Não Circulante Passivo Exigível a Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos Debêntures Provisões Provisão de IRPJ/CSLL Provisões p/ Riscos Trib., Cíveis e Trab Tributos c/ Exigibilidade Susp. e Outros Provisões para Benefícios a Empregados Dívidas com Pessoas Ligadas Adiantamento para Futuro Aumento Capital Outros Acordos de Reestruturação de Dívida Outras Obrigações Resultados de Exercícios Futuros Part. de Acionistas Não Controladores Patrimônio Líquido Capital Social Realizado Reservas de Capital Outras Reservas de Capital Capital Adicional Integralizado Reservas de Reavaliação Ativos Próprios Controladas/Coligadas e Equiparadas Reservas de Lucro /05/ :47:58 Pág: 14

15 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-30/09/ /12/ Legal Estatutária Para Contingências De Lucros a Realizar Retenção de Lucros Especial p/ Dividendos Não Distribuídos Outras Reservas de Lucro Reserva de Incentivo Fiscal Ações em Tesouraria (29.013) (28.327) Ajustes de Avaliação Patrimonial (27.547) (17.250) Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Acumulados de Conversão (66.503) (57.390) Ajustes de Combinação de Negócios Lucros/Prejuízos Acumulados Adiantamento para Futuro Aumento Capital /05/ :47:58 Pág: 15

16 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-01/07/2010 a 30/09/ /01/2010 a 30/09/ /07/2009 a 30/09/ /01/2009 a 30/09/ Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços Deduções da Receita Bruta ( ) ( ) ( ) ( ) 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos ( ) ( ) ( ) ( ) 3.05 Resultado Bruto Despesas/Receitas Operacionais ( ) ( ) ( ) ( ) Com Vendas ( ) ( ) ( ) ( ) Gerais e Administrativas (29.684) (89.235) (27.014) (80.260) Financeiras (5.109) (23.918) Receitas Financeiras Variação Cambial Outras Receitas Financeiras Despesas Financeiras (10.570) (31.036) (13.137) (47.701) Variação Cambial 0 0 (636) (5.620) Outras Despesas Financeiras (10.570) (31.036) (12.501) (42.081) Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (11.153) (34.805) (30.107) (43.932) Amortização do Intangível (4.287) (12.978) (6.278) (12.621) Outras (6.866) (21.827) (23.829) (31.311) Resultado da Equivalência Patrimonial (3.193) (6.727) (2.030) (15.276) 3.07 Resultado Operacional Resultado Não Operacional Receitas Despesas Resultado Antes Tributação/Participações Provisão para IR e Contribuição Social (12.793) (28.300) (15.695) (16.486) 3.11 IR Diferido /05/ :48:02 Pág: 16

17 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-01/07/2010 a 30/09/ /01/2010 a 30/09/ /07/2009 a 30/09/ /01/2009 a 30/09/ Participações/Contribuições Estatutárias Participações Resultado de Operação Descontinuada Contribuições Reversão dos Juros sobre Capital Próprio Part. de Acionistas Não Controladores Lucro/Prejuízo do Período NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) LUCRO POR AÇÃO (Reais) PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) , , , , /05/ :48:02 Pág: 17

18 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-01/07/2010 a 30/09/ /01/2010 a 30/09/ /07/2009 a 30/09/ /01/2009 a 30/09/ Caixa Líquido Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Lucro Líquido do Exercício Depreciação e Amortização Resultado Venda/Baixa do Imobilizado Resultado na Venda de Imóveis 0 (14.305) Resultado da Equivalência Patrimonial Juros, var. monet. e cambiais Provisões p/ Riscos Trib., Cíveis e Trab Imp. de Renda e Contr. Social Diferidos (248) (8.730) (4.872) (7.437) Prov. (Rev.) p/ Créditos Liq. Duvidosa (1.456) (459) (3.267) Provisão para Perdas nos Estoques (914) (334) Outorga de Ações Amortização Encargos Emprést. e Financ. (2.672) (8.557) (6.735) (18.168) Resultado na Venda de Controlada (1.500) (2.005) Prov. Perda no Imobilizado-"Impairment" Variações nos Ativos e Passivos (51.219) (2.637) (8.947) Contas a Receber de Clientes (48.762) (27.899) (68.882) Estoques (31.141) (63.376) Despesas Antecipadas (5.297) (3.561) Impostos a Recuperar (6.369) (3.604) (7.181) Fornecedores (2.194) Impostos a Pagar Salários e Encargos Sociais Prov. Imposto de Renda e Contr. Social Pagamento IRPJ/CSLL (5.409) (11.984) (2.737) (7.501) Outros (9.711) (26.772) (62.174) (42.391) 16/05/ :48:06 Pág: 18

19 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2010 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-01/07/2010 a 30/09/ /01/2010 a 30/09/ /07/2009 a 30/09/200901/07/20096 a - 30/09/ /01/2009 a 30/09/200901/01/2009 a 30/09/ Outros Caixa Líquido Atividades de Investimento (13.612) (61.278) (12.635) (39.576) Aquisição de Investimentos Aquisição de Imobilizado e Intangível (10.358) (28.873) (12.855) (40.346) Recebimentos por Venda do Permanente Aplicações Financeiras (4.754) (39.805) Compra de partic. de não controladores 0 (11.700) Caixa Líquido Atividades Financiamento (15.965) (80.496) (71.503) (49.745) Captação Empréstimos e Financiamentos Amortização Princ. Empréstimos e Financ. (33.442) ( ) (96.495) ( ) Aquisições de Ações para Tesouraria (966) (1.961) (267) (267) Dividendos e Juros s/ Capital Próprio Pg (14.835) (46.846) (4.974) (20.287) Reestruturação de Dívida de Controlada (2.304) (5.749) (3.467) (8.782) 4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes (782) (2.021) (4.219) (11.212) 4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes (14.495) Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes /05/ :48:06 Pág: 19

20 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO Data-Base - 30/09/ CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/07/2010 a 30/09/2010 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO PATRIMONIAL 5.01 Saldo Inicial (26.587) Ajustes de Exercícios Anteriores Saldo Ajustado (26.587) Lucro / Prejuízo do Período Destinações (81.600) 0 (15.000) Dividendos Juros sobre Capital Próprio (15.000) 0 (15.000) Outras Destinações (66.600) Realização de Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial (973) (686) Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Acumulados de Conversão (688) (401) Ajustes de Combinação de Negócios (285) (285) 5.08 Aumento/Redução do Capital Social Constituição/Realização Reservas Capital Ações em Tesouraria 0 (418) 0 (549) 0 0 (967) 5.11 Outras Transações de Capital Outros Outorga Compra de Ações Saldo Final (27.560) /05/ :48:10 Pág: 20

21 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea IDENTIFICAÇÃO Data-Base - 30/09/ CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 30/09/2010 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE 9 - TOTAL PATRIMÔNIO CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS AVALIAÇÃO LÍQUIDO PATRIMONIAL 5.01 Saldo Inicial (17.250) Ajustes de Exercícios Anteriores Saldo Ajustado (17.250) Lucro / Prejuízo do Período Destinações ( ) 0 (47.012) Dividendos Juros sobre Capital Próprio (47.012) 0 (47.012) Outras Destinações ( ) Realização de Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial (10.310) (9.125) Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Acumulados de Conversão (9.126) (7.941) Ajustes de Combinação de Negócios (1.184) (1.184) 5.08 Aumento/Redução do Capital Social (49.367) Constituição/Realização Reservas Capital Ações em Tesouraria 0 (3.123) (1.961) 5.11 Outras Transações de Capital Outros Outorga Compra de Ações Deságio aumento partic. na controlada Saldo Final (27.560) /05/ :48:14 Pág: 21

22 1. CONTEXTO OPERACIONAL 1.1. Considerações gerais A São Paulo Alpargatas S.A. ( Companhia ) é uma sociedade anônima de capital aberto com sede em São Paulo, capital, na Rua Funchal, 160 e registrada na Bolsa de Valores de São Paulo - BMF&BOVESPA com o código de negociação ALPA4 e ALPA3. Suas atividades e de suas controladas (Doravante denominadas Grupo Alpargatas ou Grupo ) são a fabricação e comercialização de calçados e respectivos componentes; artigos de vestuário; artefatos têxteis e respectivos componentes; artigos de couro, de resina e de borracha natural ou artificial; artigos esportivos. As controladas diretas e indiretas e a coligada, através das quais a Companhia mantém operações no Brasil e no exterior estão descritas na nota explicativa nº Aumento de participação em controlada Em 6 de outubro de 2009 a Companhia protocolou, na Comisión Nacional de Valores - CNV da Argentina, pedido de registro de oferta pública de aquisição voluntária de ações - OPA, para aquisição da totalidade de ações ordinárias escriturais e ações preferenciais da controlada Alpargatas S.A.I.C. Argentina em circulação, representada por 40,04% do capital social, pelo valor de AR$3,40 (três pesos e quarenta centavos) por ação. Tal oferta pública foi realizada exclusivamente na Bolsa de Comércio de Buenos Aires, Argentina, cujo encerramento ocorreu em 12 de março de 2010, com a aquisição de ações, pelo valor de AR$3,40 (três pesos e quarenta centavos) por ação. Essas ações, somadas às ações de sua titularidade, perfizeram o total de ações que representam 70,32% do capital total da Alpargatas S.A.I.C.-Argentina. Os valores do investimento e do ágio pagos nesta aquisição foram desdobrados contabilmente nos montantes de R$ e R$1.164, respectivamente. Adicionalmente em junho de 2009 a Companhia adquiriu ações, pelo valor de AR$3,33 ( três pesos e trinta centavos) por ação. Essas ações somadas às ações de titularidade perfazem o total de ações que 16/05/ :48:21 Pág: 22

23 representam 70,69 do capital total da Alpargatas S.A.I.C. Argentina. Os valores do investimento e do ágio pagos nesta aquisição foram desdobrados contabilmente nos montantes R$385 e R$22, respectivamente Operação descontinuada Em 22 de dezembro de 2009, a Companhia assinou Contrato de Compra e Venda de Cotas para alienação, direta de 100% das cotas representativas do capital social da controlada Locomotiva Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda., Companhia limitada com sede em Pouso Alegre - MG, e indireta de 100% das cotas representativas do capital social da Locomotiva da Amazônia Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda., Companhia limitada com sede em Manaus - AM, pelo valor total de R$ O fechamento de tal operação ocorreu dia 20 de abril de Os detalhes desta operação estão divulgados na nota explicativa nº BASE DE ELABORAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS TRIMESTRAIS 2.1. Declaração de conformidade As informações contábeis intermediárias trimestrais da Companhia compreendem: As informações contábeis consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro ( IFRSs ), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil, ISAS 34/CPC21- Demonstrações Intermediárias identificadas como Consolidado - BR GAAP e IFRS. As informações contábeis individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, CPC 21 Demonstrações Intermediárias identificadas como Controladora - BR GAAP. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela Comissão de Valores Imobiliários CVM ( CVM ). As informações contábeis individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas e coligada pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação societária brasileira vigente. Desta forma, essas informações contábeis 16/05/ :48:21 Pág: 23

24 individuais não são consideradas como estando conforme as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nas informações contábeis separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo, entretanto, a equivalência patrimonial é determinada pela legislação societária brasileira Bases de elaboração As informações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico, exceto, quando aplicável, por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. Na elaboração das informações contábeis intermediárias individuais, a Companhia adotou as mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos CPC 15 - Combinações de negócios a 40 - Instrumentos financeiros - Divulgação. Os efeitos da adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC estão apresentados na nota explicativa nº 6. O resumo das principais práticas contábeis adotadas pela Companhia está descrito na nota explicativa nº PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis descritas a seguir foram aplicadas de forma consistente para todos os períodos apresentados e para as informações contábeis individuais (BR GAAP) e consolidadas (BR GAAP e IFRS): a) Princípios gerais e critério de reconhecimento de receita Ativos, passivos, receitas e despesas são apurados de acordo com o regime de competência. A receita de venda é reconhecida na demonstração do resultado quando os riscos e benefícios inerentes aos produtos e mercadorias vendidos são transferidos aos compradores e quando for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a Companhia. A receita de vendas é apresentada líquida de deduções, incluído os impostos calculados sobre as vendas. b) Reconhecimento de incentivos fiscais - subvenções para investimentos A receita decorrente de incentivos fiscais, recebida sob a forma de ativo monetário, é reconhecida no resultado quando recebida em contraposição de custos e investimentos incorridos pela Companhia e suas controladas nas localidades onde o incentivo fiscal é concedido. A subvenção para investimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS dos Estados da Paraíba e de Pernambuco é registrada a crédito na conta Impostos sobre vendas e a subvenção para investimento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ registrada a crédito na conta Imposto de renda e contribuição social - correntes. 16/05/ :48:21 Pág: 24

25 Posteriormente, quando do encerramento do exercício, são destinados à conta Reserva de capital - incentivo fiscal - subvenção para investimentos no patrimônio líquido. Conforme descrito na nota explicativa nº 8, a Companhia e sua controlada CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias reconhecem os incentivos referentes às subvenções dos Estados da Paraíba e de Pernambuco, mensalmente na apuração do ICMS das unidades operacionais localizadas naqueles Estados, uma vez que não existem condições a serem previamente atendidas para o reconhecimento do incentivo. c) Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras i) Caixas e equivalentes de caixa Incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários à vista, investimentos temporários de curto prazo - com prazos para resgate de até 90 dias da data da aplicação ou considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. ii) Aplicações financeiras Compreendem os investimentos financeiros com prazos de resgate superiores a 90 dias da data da aplicação, não considerados pela Administração da Companhia e suas controladas, como sendo de liquidez imediata ou classificados para serem levados até a data de vencimento. São registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. d) Contas a receber de clientes e provisão para créditos de liquidação duvidosa As contas a receber de clientes são registradas e mantidas no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos e deduzidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa, a qual é constituída considerando-se a avaliação individual dos créditos, a análise da conjuntura econômica e o histórico de perdas registradas em exercícios anteriores por faixa de vencimento, em montante considerado suficiente pela Administração da Companhia e de suas controladas para cobertura de prováveis perdas na realização conforme os valores demonstrados na nota explicativa nº 10. Pelo fato de as contas a receber serem liquidadas normalmente em um prazo médio 16/05/ :48:21 Pág: 25

26 inferior a 60 dias, os valores contábeis representam substancialmente os valores justos nas datas dos balanços. e) Estoques Registrados pelo custo médio de aquisição ou produção, ajustados ao valor de mercado e das eventuais perdas, quando aplicável. Os detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 11. f) Arrendamentos Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. A classificação dos contratos de arrendamento financeiro é realizada no momento da sua contratação. Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são registrados como despesa do período pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os arrendamentos financeiros são capitalizados no balanço patrimonial no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento financeiro é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros a apropriar, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa de juros efetiva constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são classificadas no passivo circulante e no não circulante de acordo com o prazo do contrato. O bem do imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil-econômica do ativo, conforme as taxas mencionadas na nota explicativa nº 16 ou de acordo com o prazo do contrato de arrendamento, quando este for menor. 16/05/ :48:21 Pág: 26

27 g) Imobilizado O imobilizado é registrado ao custo de aquisição ou construção, acrescido, quando aplicável, de juros capitalizados durante o período de construção, para os casos de ativos qualificáveis, líquido de depreciação acumulada e de provisão para redução ao valor recuperável de ativos para os bens paralisados e sem expectativa de reutilização ou realização. A depreciação é computada pelo método linear, com base na vida útil estimada de cada bem, conforme taxas demonstradas na nota explicativa nº 16. A vida útil estimada e o método de depreciação são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. O saldo do imobilizado inclui todos os gastos alocáveis aos bens durante a sua fase de construção e/ou a fase de testes pré-operacionais dos bens. Conforme mencionado no item f), os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Companhia e suas controladas, originados de operações de arrendamento do tipo financeiro, são registrados como se fosse uma compra financiada, reconhecendo no início de cada operação um ativo imobilizado e um passivo de financiamento, sendo os ativos também submetidos às depreciações calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas dos respectivos bens. Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Os ganhos e as perdas em alienações são apurados comparando-se o produto da venda com o valor residual contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado. A Companhia e suas controladas não adotaram a prática de revisão dos custos históricos dos bens do ativo imobilizado e utilização da prática do custo atribuído ( deemed cost ), conforme opção prevista nos parágrafos 20 a 29 do ICPC 10 - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e a Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43, para registro do saldo inicial do ativo imobilizado, na adoção inicial do CPC 27 - Ativo imobilizado e da ICPC 10. A Administração da Companhia entende que os bens do seu ativo imobilizado estão registrados a valores próximos aos valores justos de mercado, haja vista que nos últimos cinco anos foram feitos investimentos significativos na ampliação e remodelagem dos parques fabris, incluindo substituição e aquisição de novos equipamentos industriais e por este motivo, com base em informações desenvolvidas por profissionais qualificados e pertencentes ao quadro de colaboradores da Companhia, não se constatou a necessidade de reavaliar os valores dos ativos da Companhia e de suas controladas. Entretanto, essa opção foi adotada pela Companhia para o reconhecimento inicial do custo do ativo imobilizado da controlada Alpargatas SAIC Argentina e da coligada Tavex Algodonera S.A., reconhecidas respectivamente nas informações contábeis da controlada e coligada, conforme detalhes descritos na nota explicativa nº 6. 16/05/ :48:21 Pág: 27

28 Os efeitos de depreciação decorrentes da primeira revisão periódica do prazo de vida útil-econômica remanescente dos bens do ativo imobilizado, conforme requerida pelo Pronunciamento ICPC 10 - Esclarecimento sobre os Pronunciamentos Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado e CPC 28 - Propriedade para Investimento, foram registrados prospectivamente a partir de 1.o de janeiro de 2010, conforme detalhes demonstrados na nota explicativa nº 4 h). h) Intangível Ativos intangíveis com vida útil definida, adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido da amortização e quando aplicável, das perdas por redução ao valor recuperável acumulado. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos intangíveis com vida útil indefinida, adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido, quando aplicável das perdas por redução ao valor recuperável. Compreendem: (i) marcas; (ii) cessão de direito de uso comercial; (iii) licenças de uso de sistemas computadorizados (softwares), incluindo os correspondentes gastos com implementação; (iv) carteiras de clientes adquiridas de terceiros; e (v) ágio na aquisição de controladas (no consolidado). Os ativos com vida útil definida são amortizados de acordo com os prazos descritos na nota explicativa nº 16. Os ativos sem vida útil definida, compostos substancialmente pelos valores dos ágios pagos na aquisição de controladas, foram amortizados até 31 de dezembro de 2008 considerando um prazo de dez anos e passaram, a partir do encerramento das informações contábeis de 31 de dezembro de 2009, a ser anualmente avaliados quanto à sua capacidade de recuperação ( impairment ) e/ou quando indícios de não recuperação se fizerem presentes. As licenças de uso de sistemas computadorizados ( softwares ), incluindo os correspondentes gastos com implementação e de sistemas de gestão empresarial adquiridas, são capitalizadas e amortizadas também conforme as taxas descritas na nota explicativa nº 16 e os gastos associados à manutenção destas são reconhecidos como despesas quando incorridos. Os gastos com aquisição e implementação de sistemas de gestão empresarial são capitalizados como ativo intangível quando é provável que os benefícios econômicos futuros por eles gerados serão superiores ao seu respectivo custo, considerando sua viabilidade econômica e tecnológica. Os gastos com desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados pelo método linear ao longo de sua vida útil estimada. As despesas relacionadas à manutenção de software são reconhecidas no resultado do período quando incorridas. 16/05/ :48:21 Pág: 28

29 As marcas e patentes adquiridas separadamente são demonstradas pelo custo histórico. As marcas e patentes adquiridas em uma combinação de negócios são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição, uma vez que têm vida útil definida e são registradas pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada pelo método linear, com base nas taxas demonstradas na nota explicativa nº 16. Os gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos são registrados como despesa do período, quando incorridos. Os detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 16. i) Aquisições de controladas efetuadas anteriormente à data de transição para as IFRSs Em atendimento às práticas contábeis adotadas no Brasil anteriormente à Lei nº /07, a diferença entre o valor pago e patrimônio líquido da empresa controlada adquirida era contabilizada como ágio, tendo como fundamento econômico e expectativa de rentabilidade futura do negócio adquirido. Quando a Companhia identifica circunstâncias que indicam que o valor residual do ágio registrado pode não ser recuperado, é constituída uma provisão para refletir o valor recuperável desses ativos. A partir de 1º de janeiro de 2009, o saldo do ágio deixou de ser amortizado para fins contábeis e passaram a ser avaliados por sua perspectiva de realização, conforme requerido pelo IAS 36/CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos. A Companhia adotou a opção oferecida pela norma IFRS 1 - Primeira adoção das normas internacionais de relatório financeiro e não ajustou o ágio sobre as aquisições de empresas controladas realizadas anteriormente a 1º de janeiro de 2009, mantendo essas aquisições pelos seus valores contábeis na data de transição, em conformidade com a norma IFRS 1. j) Avaliação do valor recuperável dos ativos (exceto ágio) A Companhia e suas controladas analisam anualmente se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado (redução ao valor recuperável dos ativos). Caso tais evidências estejam presentes, estimam o valor recuperável do ativo. O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo e (b) seu valor de uso. O valor de uso é equivalente aos fluxos de caixa descontados (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do ativo. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, reconhece-se a redução (provisão) do saldo contábil deste ativo ( impairment ). Para fins de avaliação do valor recuperável, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGCs). 16/05/ :48:21 Pág: 29

30 k) Avaliação do valor recuperável do ágio Com o objetivo de testar as perdas do valor recuperável, a Administração definiu que as unidades geradoras de caixa correspondem a cada segmento de negócio, nos quais o ágio foi alocado e são submetidas a testes de perda do valor recuperável anualmente, ou mais frequentemente, quando houver indicação de que a unidade geradora de caixa possa ter perdido o seu valor recuperável. Se o valor recuperável da unidade geradora de caixa for inferior ao seu valor contábil é primeiramente alocada para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado à unidade e posteriormente aos outros ativos da unidade pelo critério pro rata com base no valor contábil de cada ativo na unidade. Uma perda do valor recuperável reconhecida para ágio não é revertida em um período subsequente. Essa prática aplica-se tão somente aos ativos com vida útil definida. Na alienação de uma controlada, o valor do ágio atribuível é incluído na determinação do resultado da alienação. l) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas As provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas têm uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados, sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor possa ser estimado com segurança. As provisões são quantificadas ao valor presente do desembolso esperado para liquidar a obrigação, usando-se a taxa adequada de desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo. São atualizadas até as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas prováveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos advogados do grupo. Os fundamentos e a natureza das provisões para riscos estão descritos na nota explicativa nº /05/ :48:21 Pág: 30

31 m) Tributação Impostos correntes A provisão para imposto sobre a renda está baseada no lucro tributável do período. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros períodos, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto sobre a renda é calculada individualmente por empresa do Grupo com base nas alíquotas vigentes no fim do período, sendo que, exceto pelas controladas localizadas no exterior, onde são observadas as alíquotas fiscais válidas para cada um dos países em que se situam essas controladas, o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido da Companhia e das controladas no Brasil são calculados às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente, para imposto de renda e contribuição social. As controladas Alpargatas Imobiliária Ltda. e Fibrasil Agrícola Comercial Ltda., apuram o Imposto de Renda e a Contribuição Social de acordo com a sistemática do lucro presumido, levando-se em consideração as alíquotas e a legislação em vigor nas datas de encerramento dos exercícios. A despesa de imposto de renda e contribuição social - correntes é calculada com base nas leis e nos normativos tributários promulgados na data de encerramento do período, de acordo com os regulamentos tributários brasileiros. A Administração avalia periodicamente as posições assumidas na declaração de renda com respeito a situações em que a regulamentação tributária aplicável está sujeita à interpretação que possa ser eventualmente divergente e constitui provisões, quando adequado, com base nos valores que espera pagar ao Fisco. Impostos diferidos O imposto sobre a renda diferido ( imposto diferido ) é reconhecido sobre as diferenças temporárias no final de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas informações contábeis e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a empresa apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. 16/05/ :48:21 Pág: 31

32 A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual ao Companhia espera, no final de cada período de relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil desses ativos e passivos. Os impostos diferidos ativos e passivos são compensados apenas quando há o direito legal de compensar o ativo fiscal corrente com o passivo fiscal corrente e, quando eles estão relacionados aos impostos administrados pela mesma autoridade fiscal e a Companhia pretende liquidar o valor líquido dos seus ativos e passivos fiscais correntes. Impostos sobre a renda correntes e diferidos O imposto sobre a renda corrente e diferido é reconhecido como despesa ou receita no resultado do período, exceto quando estão relacionados a itens registrados diretamente em outros resultados abrangentes ou patrimônio líquido, caso em que os impostos também são reconhecidos diretamente em outros resultados abrangentes ou no patrimônio líquido, ou quando eles são originados da contabilização inicial de uma combinação de negócios. No caso de uma combinação de negócios, quando aplicável, o efeito fiscal é considerado na contabilização da combinação de negócios. Os detalhes estão divulgados na nota explicativa nº 13. n) Moeda funcional e de apresentação das informações contábeis Os itens incluídos nas informações contábeis da controladora e de cada uma das empresas controladas incluídas nas informações contábeis consolidadas, são mensurados com base na moeda funcional de cada uma dessas empresas, que representa a moeda do principal ambiente econômico no qual as empresas operam. 16/05/ :48:21 Pág: 32

33 Para fins das informações contábeis consolidadas, os resultados e os saldos patrimoniais de cada empresa do Grupo são convertidos para reais, que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia. Transações e saldos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Companhia (reais), utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas dos balanços. Os ganhos e as perdas de variação cambial resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos no resultado do período. Conversão Na elaboração das informações contábeis consolidadas, as demonstrações do resultado e dos fluxos de caixa e todas as outras movimentações de ativos e passivos são convertidas para reais à taxa de câmbio média, considerado um valor próximo da taxa cambial vigente na data das correspondentes transações. O balanço patrimonial é convertido para reais às taxas de câmbio do encerramento de cada período. Os efeitos das variações da taxa de câmbio durante o exercício, sobre o patrimônio líquido no início do exercício, são registrados como uma movimentação do patrimônio líquido, da mesma forma que a diferença entre o lucro acumulado do período é registrada à média das taxas de câmbio e às taxas de câmbio do fim do período. As diferenças cambiais acumuladas resultantes são demonstradas como um componente separado de outras reservas no patrimônio líquido. No caso de alienação total ou parcial de uma participação em uma empresa do Grupo, mediante venda ou como resultado de pagamento de capital, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração do resultado como parte do ganho ou da perda na alienação do investimento. o) Instrumentos financeiros Classificação Os ativos e passivos financeiros mantidos pela Companhia e por suas controladas são classificados sob as seguintes categorias, nos casos aplicáveis: (1) ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado; (2) ativos financeiros mantidos até o vencimento; (3) Ativos financeiros disponíveis para venda; e 16/05/ :48:21 Pág: 33

34 (4) empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos ou contratados. Ativos financeiros (1) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação, quando são adquiridos para esse fim, principalmente, no curto prazo. Os instrumentos financeiros derivativos também são classificados nessa categoria. Os ativos dessa categoria são classificados no ativo circulante. Para a Companhia e suas controladas, quando aplicável, nessa categoria são classificados unicamente os instrumentos financeiros derivativos. Os saldos referentes aos ganhos ou às perdas decorrentes das operações não liquidadas são classificados no ativo ou no passivo circulante, sendo as variações no valor justo registradas, respectivamente, nas contas Receitas financeiras ou Despesas financeiras. (2) Ativos financeiros mantidos até o vencimento Compreendem investimentos em determinados ativos financeiros classificados no momento inicial da contratação, para serem levados até a data de vencimento, os quais são mensurados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos de acordo com os prazos e as condições contratuais. (3) Ativos financeiros disponíveis para venda Quando aplicável, são incluídos nessa categoria os ativos financeiros não derivativos, como títulos e/ou ações cotadas em mercados ativos ou não cotadas em mercados ativos, mas que possam ter seus valores justos estimados razoavelmente. Em 30 de setembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e 1 de janeiro de 2009 a Companhia e suas controladas não possuíam instrumentos financeiros registrados nas informações contábeis classificados nessa categoria. 16/05/ :48:21 Pág: 34

35 (4) Empréstimos e recebíveis São incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São registrados no ativo circulante, exceto nos casos aplicáveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço, os quais são classificados como ativo não circulante. Em 30 de setembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e 1 de janeiro de 2009, no caso da Companhia e de suas controladas, compreendem o caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras de curto prazo (nota explicativa nº 9), saldos a receber de partes relacionadas (nota explicativa nº 22) e as contas a receber de clientes (nota explicativa nº 10). Passivos financeiros Representados por empréstimos e financiamentos bancários e o passivo referente ao concurso público de dívida decorrente da reestruturação da dívida da controlada Alpargatas S.A.I.C. - Argentina (nota explicativa nº19) e saldos a pagar com partes relacionadas (nota explicativa nº 22). São apresentados pelo valor original, acrescido de juros, variações monetárias e cambiais incorridos até as datas dos balanços. Os passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo, líquidos dos custos da transação. Posteriormente, são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, e a despesa financeira é reconhecida com base na remuneração efetiva. Método da taxa efetiva de juros O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial. 16/05/ :48:21 Pág: 35

36 Mensuração As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação, ou seja, na data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação são debitados na demonstração do resultado. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são registrados na demonstração do resultado em Receita financeira ou Despesa financeira, respectivamente, no período em que ocorrem. Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge Quando aplicável, as operações com instrumentos financeiros derivativos, contratadas pela Companhia e suas controladas, são mensuradas ao seu valor justo, com as variações registradas contra o resultado do período, quando não designados em uma contabilidade de hedge. Os valores nominais das operações com instrumentos financeiros derivativos não são registrados nos balanços patrimoniais. Os resultados líquidos não realizados dessas operações, apurados pelos valores justos de mercado, são registrados ao resultado pelo regime de competência, tendo como contrapartida as contas do ativo e passivo circulantes. O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é calculado pela tesouraria da Companhia com base nas informações de cada operação contratada e em suas respectivas informações de mercado nas datas de encerramento das informações contábeis, tais como taxa de juros e cupom cambial. Nos casos aplicáveis, tais informações são comparadas com as posições informadas pelas mesas de operação de cada instituição financeira envolvida. 16/05/ :48:21 Pág: 36

37 p) Remuneração com base em ações O valor justo das opções de compra de ações concedidas determinado na data da outorga é registrado pelo método linear como despesa no resultado do período durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em estimativas da Companhia sobre quais opções concedidas serão eventualmente adquiridas, com correspondente aumento do patrimônio. No final de cada exercício, a Companhia revisa suas estimativas sobre a quantidade de instrumentos de patrimônio que serão adquiridos, sendo o impacto da revisão em relação às estimativas originais, se houver, reconhecido no resultado do período, de tal forma que a despesa acumulada reflita as estimativas revisadas com o correspondente ajuste no patrimônio líquido na conta Capital adicional integralizado que registrou o benefício aos empregados. q) Participação nos resultados A Companhia e suas controladas reconhecem um passivo e uma despesa de participação nos resultados por parte dos funcionários, o qual é vinculado ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos, estabelecidos e aprovados no início de cada exercício. A Companhia e suas controladas reconhecem uma provisão quando está contratualmente obrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada. r) Dividendos e juros sobre o capital próprio Quando aplicável, a proposta de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio, efetuada pela Administração da Companhia que estiver dentro da parcela equivalente ao dividendo mínimo obrigatório é registrada como passivo na rubrica Dividendos e Juros sobre o capital próprio a pagar, por ser considerada como uma obrigação legal prevista no estatuto social da Companhia; entretanto, nos casos aplicáveis, a parcela dos dividendos e juros sobre capital próprio superior ao dividendo mínimo obrigatório, declarada pela Administração após o período contábil a que se referem às informações contábeis, mas antes da data de autorização para emissão das referidas informações contábeis, é registrada na rubrica Dividendos Propostos, no patrimônio líquido, sendo seus efeitos divulgados em nota explicativa. 16/05/ :48:21 Pág: 37

38 Para fins societários e contábeis, os juros sobre o capital próprio estão demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido. Para fins tributários, são tratados como despesas financeiras reduzindo a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social. s) Ganhos e perdas atuariais Os custos associados às contribuições efetuadas pela Companhia e suas controladas aos planos de pensão são reconhecidos pelo regime de competência. Os ganhos e as perdas atuariais apurados nos planos de extensão de assistência médica e de pensões a funcionários são reconhecidos no resultado em conformidade com as regras do IAS 19/CPC 33 - Benefícios a empregados, baseando-se em cálculo atuarial elaborado por atuário independente, conforme detalhes divulgados na nota explicativa nº 30. t) Lucro líquido por ação Apresentação do como básico e diluído conforme descrito na nota explicativa nº 38. u) Ativo mantidos para venda e resultado de operações descontinuadas A Companhia classifica um ativo como mantido para a venda se o seu valor contábil será recuperado por meio de transação de venda. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável. Para que a venda seja altamente provável, a Administração deve estar comprometida com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda seja concluída em até um ano a partir da data da classificação como mantido para venda. O grupo de ativos mantidos para venda é mensurado pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo menos despesas de venda. Caso o valor contábil seja superior ao seu valor justo, uma perda por impairment é reconhecida em contrapartida ao resultado. Qualquer reversão ou ganho somente será registrado até o limite da perda reconhecida. 16/05/ :48:21 Pág: 38

39 A depreciação dos ativos mantidos para negociação cessa quando um grupo de ativos é designado como mantido para a venda. Os ativos e passivos do grupo de ativos descontinuados são apresentados em linhas únicas de ativo e passivo. O resultado das operações descontinuadas é apresentado em montante único na demonstração do resultado e de fluxo de caixa, contemplando o resultado total após o imposto de renda destas operações menos qualquer perda relacionada a impairment. Os fluxos de caixa líquidos atribuíveis às atividades operacionais e de investimentos e de financiamento das operações descontinuadas são apresentadas na nota explicativa n 37. v) Informações por segmentos São apresentadas de modo consistente com os relatórios internos fornecidos para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é representado pelo Diretor Presidente. w) Prática contábil aplicável somente às informações contábeis intermediárias trimestrais individuais - Investimentos Os investimentos em empresas controladas e coligada são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. x) Demonstração do valor adicionado - DVA Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas informações contábeis intermediárias trimestrais individuais e como informação suplementar às informações contábeis intermediárias trimestrais consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme as IFRSs. 16/05/ :48:21 Pág: 39

40 A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das informações contábeis intermediárias trimestrais e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. 4. PRINCIPAIS JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS CONTÁBEIS Na aplicação das práticas contábeis descritas na nota explicativa nº 3, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas, se a revisão afetar apenas este período, ou também em períodos posteriores se a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros. A seguir são apresentados os principais julgamentos e estimativas contábeis: a) Reconhecimento da receita de vendas Para fazer esse julgamento, a Administração levou em consideração o critério detalhado de reconhecimento da receita oriunda da venda de produtos e, em particular, se a Companhia e suas controladas haviam transferido ao comprador os principais riscos e benefícios da propriedade dos produtos. Após a quantificação criteriosa, do passivo da Companhia e de suas controladas relativo ao trabalho de retificação e das limitações acordadas a respeito da possibilidade de os clientes solicitarem trabalhos adicionais ou a substituição dos produtos, a Administração concluiu que os principais riscos e benefícios foram transferidos e que seria apropriado o reconhecimento das receitas no período corrente. 16/05/ :48:21 Pág: 40

41 b) Imposto de renda e contribuição social diferidos A Companhia e suas controladas reconhecem ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresentado nas informações contábeis e a base tributária dos ativos e passivos utilizando as alíquotas em vigor. A Administração revisa regularmente os impostos diferidos ativos em termos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado, de acordo com um estudo de viabilidade técnica. c) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia e suas controladas são parte de diversos processos judiciais e administrativos, como descrito na explicativa nº 23. Provisões são constituídas para todo os riscos referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis e estimadas com um certo grau de segurança. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. A Administração acredita que essas provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas estão corretamente apresentadas nas informações contábeis d) Provisão para créditos de liquidação duvidosa A provisão para perdas na realização de créditos de liquidação duvidosa é constituída com base no critério descrito na nota explicativa nº 3 d). e) Provisão para perdas com estoques de giro lento e fora de linha A provisão para perdas com estoques de giro lento e fora de linha é constituída com base em política definida pela Administração que leva em consideração a previsão de vendas futuras e o saldo de estoques existentes nas datas de encerramento dos períodos. f) Planos de pensão e de assistência médica O valor atual dos planos de pensão e de assistência médica depende de uma série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais, que atualizam uma série de premissas, como, por exemplo, taxa de desconto, e outras, que estão divulgadas na nota explicativa nº 30. A mudança em uma dessas estimativas poderia afetar os resultados apresentados. g) Avaliação do valor recuperável do ágio 16/05/ :48:21 Pág: 41

42 Para determinar se o ágio apresenta redução em seu valor recuperável, é necessário fazer estimativa do valor em uso das unidades geradoras de caixa para as quais o ágio foi alocado. O cálculo do valor em uso exige que a Administração estime os fluxos de caixa futuros esperados oriundos das unidades geradoras de caixa e uma taxa de desconto adequada para que o valor presente seja calculado. O valor contábil do ágio, em 30 de setembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e em 1º de janeiro de 2009 era de R$ O cálculo ao valor recuperável foi efetuado pela Companhia para o encerramento das informações contábeis anuais de 31 de dezembro de 2010 conforme divulgado na nota explicativa nº 16 daquelas informações contábeis. h) Vida útil dos bens do imobilizado e intangível Conforme descrito na nota explicativa nº 16, a Companhia e suas controladas revisam a vida útil estimada dos bens do imobilizado anualmente no final de cada período de relatório. Para o encerramento das informações contábeis anuais de 31 de dezembro de 2010, foi efetuada a primeira análise periódica do prazo de vida útil-econômica remanescente dos bens do ativo imobilizado e intangível, normatizada pelo ICPC 10 - Esclarecimentos sobre os Pronunciamentos Técnicos CPC 27 - Ativo Imobilizado e CPC 28 - Propriedade para Investimento, com efeitos registrados a partir de 1º de janeiro de O efeito dessa revisão, considerando que os ativos sejam mantidos até o fim de sua vida útil, correspondeu a uma redução nas despesas de depreciação no exercício corrente e nos próximos exercícios, nos seguintes valores nas informações contábeis consolidadas: 2010 (3 meses) Total R$ 16/05/ :48:21 Pág: 42

43 5. ADOÇÃO DE NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE NOVAS E REVISADAS A Companhia não adotou antecipadamente os seguintes novos e revisados pronunciamentos e interpretações que já foram emitidos, mas ainda não são efetivos: Pronunciamento ou interpretação Descrição Aplicação para os exercícios sociais a serem iniciados em ou após IFRS 1 Isenção Limitada de Divulgações Comparativas da IFRS 7 para Adotantes Iniciais IFRS 1 Eliminação de Datas Fixas para Adotantes pela Primeira Vez das IFRSs IFRS 7 Divulgações - Transferências de Ativos Financeiros IFRS 9 Instrumentos Financeiros - Mensuração e Classificação IAS 12 Impostos Diferidos - Recuperação dos Ativos Subjacentes quando o Ativo É Mensurado pelo Modelo de Valor Justo da IAS 40 IAS 32 (revisado) Alterações Relacionadas aos Direitos de IFRIC 14 (revisado) Emissão Pré-pagos de um Requerimento Mínimo de Fundos 1º de julho de º de julho de º de julho de º de janeiro de º de janeiro de º de fevereiro de º de janeiro de 2011 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionados às IFRSs novas e revisadas apresentadas acima. Em decorrência do compromisso do CPC e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo International Accounting Standards Board - IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória. A Administração da Companhia avaliará os impactos nas informações contábeis pela adoção desses pronunciamentos e dessas interpretações e os adotará de acordo com o início da respectiva vigência. 16/05/ :48:21 Pág: 43

44 6. EFEITO DA ADOÇÃO DAS IFRS E DOS PRONUNCIAMENTOS EMITIDOS PELO CPC 6.1. Efeito da adoção das IFRS nas informações contábeis intermediárias trimestrais consolidadas Aplicação das IFRS A Companhia aplicou as práticas contábeis definidas na nota explicativa n o 3 para o período findo em 30 de setembro de 2010, os exercícios findos de 31 de dezembro de 2009 e 1 de janeiro de 2009 (data de transição). Na mensuração dos ajustes nos saldos de abertura e preparação do balanço patrimonial na data de transição, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva previstas na IFRS 1 e no CPC 37 (R1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, conforme descrito nas notas abaixo Reconciliação das práticas contábeis anteriores Efeitos da adoção das IFRSs no balanço patrimonial consolidado 16/05/ :48:21 Pág: 44

45 16/05/ :48:21 Pág: 45

46 16/05/ :48:21 Pág: 46

47 16/05/ :48:21 Pág: 47

48 Efeitos da adoção das IFRSs na demonstração de resultado consolidado 16/05/ :48:21 Pág: 48

49 Reconciliação do patrimônio líquido consolidado 30/09/2010 Patrimônio líquido em BRGAAP anterior Conforme prática contábil - Lei n /07 e n /09 (sem a adoção das IFRSs e dos novos Pronunciamentos CPCs emitidos em 2009) Ajustes por adoção inicial das IFRS e dos novos pronunciamentos contábeis emitidos em 2009: Alpargatas S.A.I.C - Argentina Custo inicial atribuído ao imobilizado Ajuste cumulativo de conversão das informações contábeis (11.727) Impairment de ativo imobilizado (7.309) Tavex Algodonera S.A. Espanha "Deemed cost" do ativo imobilizado Ajuste cumulativo de conversão das informações contábeis (5.766) Outras diferenças de práticas Deságio gerado na aquisição de participação de não controladores em controladas São Paulo Alpargatas S.A. Passivo atuarial (remensuração do efeito dos corredores) (1.442) Baixa do ativo diferido (4.526) Imposto de Renda e Contribuição Social diferido sobre ajustes acima (3.939) Total ajustes no patrimônio líquido Patrimônio líquido em BRGAAP e IFRS Conforme prática contábil - Lei n /07 e n /09 (depois da adoção do IFRS e dos novos Pronunciamentos CPCs emitidos em 2009) /05/ :48:21 Pág: 49

50 Reconciliação do fluxo de caixa consolidado: 30/09/ /09/2009 BRGAAP anterior Efeito da transição para IFRS IFRS BRGAAP anterior Efeito da transição para IFRS IFRS Caixa líquido das atividades operacionais (4.177) (3.219) Caixa líquido das atividades de investimentos (63.398) (61.278) (36.880) (2.696) (39.576) Caixa líquido das atividades de financiamento (82.577) (80.496) (55.660) (49.745) Aumento do caixa e equivalentes de caixa Efeito das mudanças cambias do caixa e equivalentes de caixa (2.021) - (2.021) (11.212) - (11.212) Caixa e equivalentes de caixa no início do trimestre (24) Caixa e equivalentes de caixa no fim do trimestre Aplicação da IFRS 1 - Adoção pela primeira vez das Normas Internacionais de Relatório Financeiro - IFRSs As informações contábeis consolidadas da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras informações contábeis trimestrais a serem reapresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro - IFRS. A Companhia e suas controladas prepararam o balanço de abertura em 1º de janeiro de 2009, de acordo com a IFRS 1, tendo aplicado as isenções obrigatórias e certas isenções, retrospectivamente, na aplicação integral das IFRSs como descrito a seguir: Isenções retrospectivas utilizadas na aplicação integral A Companhia e suas controladas aplicaram as seguintes isenções, opcionais, na aplicação retrospectiva integral: 16/05/ :48:21 Pág: 50

51 a) Isenção para combinação de negócios - A Companhia optou por não reprocessar as combinações de negócios ocorridas anteriormente à data de transição para IFRS de acordo com a IFRS 3 - Combinações de negócios (equivalente ao CPC 15). Portanto, os ágios oriundos de aquisições anteriores a 1º de janeiro de 2009 foram mantidos pelos saldos líquidos de amortização apurados na data de transição, de acordo com antigas práticas contábeis adotadas no Brasil. As combinações de negócios efetuadas pela Companhia antes da data de transição foram as aquisições da CBS S.A - Companhia Brasileira de Sandálias e da Alpargatas SAIC - Argentina, ocorridas em 2007 e 2008 respectivamente. b) Isenção para remensuração a valor justo dos ativos tangíveis e intangíveis - A Companhia e suas controladas optaram por não remensurar o valor justo dos ativos tangíveis e intangíveis na data de transição, optando por manter o custo de aquisição de acordo com as práticas contábeis anteriores. Essa opção deveu-se pelos expressivos investimentos efetuados no ativo imobilizado nos últimos 5 anos com a remodelagem e ampliação dos parques fabris (conforme mencionado na nota explicativa nº 3 g). c) Isenção relativa a mensuração de instrumentos financeiros compostos (derivativos) - A Companhia e suas controladas não possuíam instrumentos financeiros compostos na data de transição para as IFRSs. d) Isenção relativa à classificação de instrumentos financeiros - A Companhia e suas controladas optaram por classificar e avaliar seus instrumentos financeiros de acordo com a IAS 32 - Instrumentos financeiros - Apresentação e a IAS 39 - Instrumentos financeiros - Reconhecimento e mensuração, (equivalentes aos CPCs 38 e 39) na data de transição para as IFRSs. Todos os instrumentos financeiros contratados após a data de transição foram analisados e classificados de acordo com as IFRSs na data de sua contratação. 16/05/ :48:21 Pág: 51

52 e) Isenção relativa à classificação de instrumentos financeiros - A Companhia e suas controladas optaram por classificar e avaliar seus instrumentos financeiros de acordo com a IAS 32 - Instrumentos financeiros - Apresentação e a IAS 39 - Instrumentos financeiros - Reconhecimento e mensuração, (equivalentes aos CPCs 38 e 39) na data de transição para as IFRSs. Todos os instrumentos financeiros contratados após a data de transição foram analisados e classificados de acordo com as IFRSs na data de sua contratação. f) Isenção relativa ao reconhecimento das diferenças acumuladas de conversão - A Companhia já registrava o ajuste de diferenças acumuladas de conversão sobre as informações contábeis intermediárias trimestrais de controladas e coligada no exterior na conta Outros resultados abrangentes, portanto não adotou a referida isenção. g) Isenção relativa à capitalização de custos de empréstimos a projetos do imobilizado - A Companhia e suas controladas optaram por adotar a prática de capitalização dos custos de empréstimos a partir da data de transição. h) Isenção relativa à contabilização de contratos de concessão e seguros - A Companhia e suas controladas não possuíam operações que se enquadrassem no escopo dessa isenção Isenções obrigatórias à aplicação integral a) Isenção para não reconhecimento de ativos e passivos financeiros - A Companhia e suas controladas concluíram que não haviam ativos e passivos financeiros que devessem ser excluídos dos registros contábeis na data de transição para as IFRSs. b) Isenção relativa a contabilização de operações de hedge - A Companhia não possuía nenhuma transação classificada para fins de hedge segundo as IFRSs, na data de transição, e, por esta razão, não houve ajustes a serem contabilizados. 16/05/ :48:21 Pág: 52

53 Notas às reconciliações: c) Isenção relativa ao uso de estimativas - A Companhia não efetuou nenhum ajuste nas estimativas contábeis registradas nas práticas contábeis anteriores (BR GAAP), uma vez que entendeu que essas estimativas estavam de acordo com as IFRSs na data de transição. d) Isenção relativa a ativos classificados como disponíveis para venda e operações descontinuadas - A Companhia não possuía ativos classificados como disponíveis para venda ou operações descontinuadas na data de transição para as IFRSs e por esta razão não houve ajustes a serem contabilizados. A transição para as IFRS resultou nas seguintes mudanças de práticas contábeis: a) Baixa do ativo diferido De acordo com as práticas contábeis anteriores, a Companhia registrava em uma conta denominada Ativo Diferido as despesas pré-operacionais que contribuiriam, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Essas despesas e gastos não atendem a definição de ativo de acordo com as IFRSs e estavam sendo mantidas no ativo diferido conforme previsto na Lei /09. b) Adoção do custo inicial do ativo imobilizado da controlada Alpargatas SAIC Argentina 16/05/ :48:21 Pág: 53

54 Conforme mencionado na nota explicativa nº 3 g), a Companhia e suas controladas não adotaram a prática de revisão dos custos históricos de aquisição dos bens do ativo imobilizado de acordo com a utilização da prática do custo atribuído ( deemed cost ), conforme opção prevista nas normas IFRS 1 - Adoção inicial das normas internacionais de relatório financeiro, CPC 27 - Ativo imobilizado e ICPC 10 - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e a Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43, para registro do saldo inicial do ativo imobilizado. Entretanto, para fins de reconhecimento inicial dos saldos do ativo imobilizado da controlada Alpargatas SAIC Argentina, na data de transição, a Companhia utilizou os saldos do ativo imobilizado conforme registrado nas informações contábeis elaboradas segundo as práticas contábeis argentinas - AR GAAP, os quais incluíam efeitos decorrentes das diferenças de correção monetária, os quais para fins de elaboração das informações contábeis consolidadas da Companhia, anteriormente preparadas em BR GAAP, haviam sido desconsiderados. Para fins de adoção inicial das IFRS tais efeitos foram atribuídos como custo inicial do imobilizado em 1º de janeiro de 2009, nos montantes de R$ na controladora e R$ no consolidado, líquido dos efeitos tributários. c) Efeitos de adoção inicial das IFRSs decorrente da coligada Tavex Algodonera S.A. - Espanha Para o reconhecimento inicial dos saldos do ativo imobilizado da coligada Tavex Algodonera S.A. localizada na Espanha, foram reconhecidos efeitos decorrentes da adoção da prática de Deemed Cost anteriormente registrados por esta coligada, quando da adoção inicial das normas internacionais de relatório financeiro - IFRS no ano de Adicionalmente foram reconhecidos como adoção inicial de IFRS outros ajustes decorrentes de diferenças de práticas contábeis entre as IFRSs adotadas pela coligada e o BR GAAP anteriormente utilizado para a tomada de equivalência patrimonial na Companhia. Para fins de adoção inicial das IFRS tais efeitos foram atribuídos como custo inicial do saldo do investimento em coligada em 1.º de janeiro de 2009, no montante total de R$18.126, líquido dos efeitos tributários. 16/05/ :48:21 Pág: 54

55 d) Adoção da regra de isenção da IFRS1 quanto ao diferimento de ganhos e perdas atuariais diferidos conforme recomendação do IAS 19/CPC 33 - Benefícios a Empregados De acordo com as práticas contábeis anteriores, para fins de contabilização dos ganhos e perdas atuariais dos planos de pensão no formato de benefício definido a Companhia adotava a prática de diferimento dos ganhos e perdas atuariais de acordo com o prazo esperado de serviço a ser prestado pelos funcionários do plano, não registrando estes ganhos e perdas diferidos nas informações contábeis. De acordo com o IFRS 1, na adoção inicial das normas internacionais de relatório financeiro - IFRSs, estes ganhos e perdas diferidos foram registrados contra lucros acumulados no momento da transição, podendo a Companhia continuar ou não com adoção da prática do diferimento, a partir do momento da adoção inicial das IFRS. A Companhia decidiu pela manutenção da prática dos corredores atuariais para registro dos ganhos e perdas atuariais a partir da data de transição das IFRSs, em 1º de janeiro de e) Classificação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos no ativo não circulante conforme regulamentação do IAS 1/ CPC 26 - Apresentação das Informações contábeis A Companhia e suas controladas reclassificaram os saldos dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social - diferidos para o ativo não circulante. Os efeitos da adoção dessa prática contábil resultaram na reclassificação dos saldos de imposto de renda e contribuição social - diferidos registrados nos balanços patrimoniais levantados em 1º de janeiro, 31 de dezembro de 2009 e 30 de setembro de 2010, classificados anteriormente no ativo circulante, para o ativo não circulante, nos montantes de R$21.770, R$ e R$19.131, respectivamente. f) Classificação dos adiantamentos de cambiais entregues - ACE conforme regulamentação do IAS 32/CPC 39 - Instrumentos financeiros - Apresentação 16/05/ :48:21 Pág: 55

56 Conforme requerimentos do IAS 32/CPC39 - Instrumentos financeiros - Apresentação, a Companhia e suas controladas reclassificaram os saldos em aberto das operações de Adiantamentos de Cambiais Entregues - ACE, anteriormente classificadas no ativo circulante como redutoras dos saldos de contas a receber de clientes, para o passivo circulante, no grupo de empréstimos e financiamentos. O resultado da adoção desse requerimento foi a reclassificação dos saldos de Adiantamentos de Cambiais Entregues - ACE em 1º de janeiro de 2009 (R$649), 31 de dezembro de 2009 (R$2.287) e 30 de setembro de 2010 (não havia saldo de cambias entregues), como redutora do ativo circulante para o passivo circulante. g) Participação dos acionistas não controladores (participação dos minoritários) sobre investimentos em controladas conforme regulamentado pelo IAS 1 / CPC 26 - Apresentação das informações contábeis. Conforme requerimentos do IAS 1 / CPC 26 - Apresentação das informações contábeis, a participação dos acionistas não controladores (também conhecida por participação dos minoritários) foi agregada e identificada no patrimônio líquido, e não mais em rubrica específica, acima do patrimônio líquido. h) Classificação dos ativos mantidos para venda e resultado das operações descontinuadas conforme regulamentação do IFRS 5 / CPC 31 Para o exercício de 2009, a Companhia reclassificou o saldo dos ativos líquidos referente à operação descontinuada Locomotiva Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda., o qual foi vendido em abril de 2010, conforme descrito nas notas explicativas nº 3.u) e n 37, bem como classificou os resultados da operação descontinuada referente ao exercício findo naquela data, conforme requerimentos das normas IFRS 5 / CPC 31 ativos não circulantes mantidos para venda e resultado das operações descontinuadas, conforme também descrito na nota explicativa nº /05/ :48:21 Pág: 56

57 Adicionalmente outros saldos referentes a bens do ativo imobilizado anteriormente classificados como destinados a venda, mas que não se enquadram nas definições do IFRS 5 / do CPC 31, foram reclassificados para o grupo do imobilizado quando da transição para as IFRSs. i) Lucro por ação conforme regulamento pelo IAS 33 / CPC 41 - Lucro por ação O lucro por ação foi calculado com base no lucro líquido do período para as operações em continuidade, considerando a quantidade média ponderada das ações emitidas pela Companhia durante o período. De acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas, o lucro por ação era calculado levando-se em consideração a totalidade das ações emitidas, independente da sua classe (ordinária e preferencial) na data dos balanços. j) Divulgação das informações financeiras por segmento conforme regulamentação do IFRS 8 / CPC 22 - Informações por segmento Conforme requerimentos do IFRS 8 / CPC 22 - Informações por segmento, a Companhia passou a divulgar as informações financeiras por segmento geográfico, conforme demonstrado na nota explicativa nº 26. k) Reclassificação dos acordos de reestruturação de dívida - Alpargatas SAIC Argentina Com base na interpretação do IAS 32 / CPC 39 - Instrumentos financeiros - Apresentação, a Companhia decidiu por reclassificar a parcela dos saldos em aberto referente aos acordos de reestruturação de dívida decorrente dos concursos públicos efetuados pela controlada Alpargatas Argentina SAIC, conforme descrito na nota explicativa nº 19, anteriormente classificadas no passivo circulante e no não circulante na rubrica Empréstimos e financiamentos, passando a classificar todas as operações na rubrica Acordos de reestruturação de dívida. O resultado dessa reclassificação foi o aumento do saldo da rubrica Acordos de reestruturação de dívida, nos montantes de R$ no passivo não circulante em 1 de janeiro de 2009, R$1.764 no passivo circulante, R$ no passivo não circulante em 31 de dezembro de 2009 e R$ no passivo não circulante em 30 de setembro de /05/ :48:21 Pág: 57

58 6.2. Efeito da adoção dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC nas informações contábeis individuais Adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil Na preparação das suas informações contábeis individuais (identificadas como Controladora ), a Companhia adotou todos os pronunciamentos e respectivas interpretações técnicas e orientações técnicas emitidos pelo CPC e aprovados pela CVM, que juntamente com as práticas contábeis incluídas na legislação societária brasileira são denominados como práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). A Companhia aplicou as políticas contábeis definidas na nota explicativa nº 3 em todos os períodos apresentados, o que inclui o balanço patrimonial de abertura em 1º de janeiro de Na mensuração dos ajustes e preparação desse balanço patrimonial de abertura, a Companhia aplicou os requerimentos constantes no CPC 43(R1) - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40, ajustando as suas informações contábeis individuais de tal forma que elas produzissem, quando consolidadas, os mesmos valores de patrimônio líquido, atribuível aos proprietários da controladora, e resultado em relação a consolidação elaborada conforme as IFRSs através da aplicação da IFRS 1 e no CPC 37(R1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade. Para isso, a Companhia efetuou nas suas informações contábeis individuais os ajustes efetuados para a adoção das IFRSs nas informações contábeis consolidadas, conforme nota explicativa nº Tal procedimento foi adotado de forma a obter o mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos proprietários da controladora nas informações contábeis individuais e consolidadas. 16/05/ :48:21 Pág: 58

59 Reconciliação das práticas contábeis anteriores Efeitos da adoção das novas práticas contábeis no balanço patrimonial da controladora 16/05/ :48:21 Pág: 59

60 16/05/ :48:21 Pág: 60

61 16/05/ :48:21 Pág: 61

62 Efeitos da adoção das novas práticas contábeis na demonstração de resultado da controladora 16/05/ :48:21 Pág: 62

63 Reconciliação do patrimônio líquido - controladora 30/09/2010 Patrimônio líquido em BRGAAP Conforme prática contábil - Lei n /07 e n /09 (sem a adoção do IFRS e dos novos Pronunciamentos CPCs emitidos em 2009) Ajustes por adoção inicial de IFRS e dos novos pronunciamentos contábeis emitidos em 2009: Passivo atuarial (remensuração do efeito dos corredores) (1.442) Baixa do ativo diferido (4.526) Imposto de Renda e Contribuição Social diferido sobre ajustes acima Eliminação de lucros não realizados nos estoques líquidos dos efeitos tributários (i) (1.214) Deságio gerado na aquisição de participação de acionistas não contralodores Equivalência patrimonial (ii) Total ajustes no patrimônio líquido Patrimônio líquido em BRGAAP e IFRS Conforme prática contábil - Lei n /07 e n /09 (depois da adoção do IFRS e dos novos Pronunciamentos CPCs emitidos em 2009) Reconciliação do fluxo de caixa controladora: Controladora 30/09/ /09/2009 BRGAAP Efeito da adoção BRGAAP BRGAAP Efeito da BRGAAP das novas adoção das anterior práticas reapresentado anterior novas práticas reapresentado Caixa líquido das atividades operacionais (8.416) Caixa líquido das atividades de investimentos (51.002) (14.279) (65.281) (67.665) (529) (68.194) Caixa líquido das atividades de financiamento (77.968) (3.199) (81.167) (51.477) (42.532) Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa Efeito das mudanças cambias do caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do trimestre Caixa e equivalentes de caixa no fim do trimestre /05/ :48:21 Pág: 63

64 Notas às reconciliações: a) Baixa do ativo diferido Vide nota explicativa nº a). b) Adoção do custo inicial do ativo imobilizado da controlada Alpargatas Argentina - SAIC Vide nota explicativa nº b). c) Efeitos de adoção inicial de práticas decorrente da coligada Tavex Algodonera S.A. - Espanha Vide nota explicativa nº c). d) Adoção da regra de isenção do IFRS 1 quanto ao diferimento de ganhos e perdas atuariais diferidos decorrentes da adoção da prática do IAS 19 / CPC 33 - Benefícios a Empregados Vide nota explicativa nº d). e) Classificação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos no ativo não circulante conforme regulamentação do IAS 1 / CPC 26 - Apresentação das Informações contábeis A Companhia e suas controladas reclassificaram os saldos dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social - diferidos para o ativo não circulante. Os efeitos da adoção dessa prática contábil resultaram na reclassificação dos saldos de imposto de renda e contribuição social - diferidos registrados nos balanços patrimoniais levantados em 1º de janeiro de 2009, 31 de dezembro de 2009 e 30 de setembro de 2010, classificados anteriormente no ativo circulante, para o ativo não circulante, nos montantes de R$16.743, R$ e R$15.890, respectivamente. f) Classificação dos adiantamentos de cambiais entregues - ACE conforme regulamentação do IAS 32/39 - Instrumentos financeiros - Apresentação Vide nota explicativa nº f). 16/05/ :48:21 Pág: 64

65 g) Classificação dos ativos não circulantes mantidos para venda e resultado das operações descontinuadas conforme regulamentado pelo IFRS 5 / CPC 31 Vide nota explicativa nº h). h) Reclassificação do ágio pago na aquisição de controladas para o grupo de investimentos para fins de apresentação das informações contábeis individuais Para fins de apresentação das informações contábeis individuais em 1º de janeiro de 2009, 31 de dezembro de 2009 e 30 de setembro de 2010 foram reclassificados do grupo de intangível os saldos dos ágios pagos na aquisição de controladas no montante de R$ i) Lucro por ação conforme regulamento pelo IAS 33 / CPC 41 - Lucro por ação Vide nota explicativa nº i). j) Eliminação dos lucros não realizados nas operações de vendas da controladora para as controladas - IAS 28 - Investimentos em controlada e coligada e ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Contábeis Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial Conforme requerimentos do IAS 28 / ICPC 09, os resultados não realizados em operações de venda da controladora para uma controlada foram eliminados nas informações contábeis individuais, de forma a eliminar as diferenças entre o patrimônio líquido e o resultado individual e o consolidado. Em 1 de janeiro de 2009, 31 de dezembro de 2009 e 30 de setembro de 2010 foram eliminados os montantes de R$3.990, R$2.568 e R$(1.214), respectivamente nos patrimônios líquidos da controladora referentes aos exercícios findos naquelas datas e R$1.352 referente ao resultado do trimestre findo em 30 de setembro de 2010 (R$939, em 30 de setembro de 2009). 16/05/ :48:21 Pág: 65

66 7. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS Critérios de consolidação As informações contábeis consolidadas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e incluem as informações contábeis da Companhia e de suas controladas, encerradas na mesma data base e consistentes com as práticas contábeis descritas na nota explicativa nº 3. O controle é obtido quando a Companhia tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. As controladas foram consolidadas integralmente, com o respectivo cálculo da participação dos acionistas não controladores, incluindo as contas de ativo, passivo, receitas e despesas segundo a natureza de cada conta, complementada com as eliminações de: (a) saldos de investimentos e do patrimônio líquido; e (b) saldos de contas correntes e outros saldos integrantes do ativo e/ou passivo, mantidos entre as empresas do Grupo, inclusive caso existam lucros não realizados. O balanço patrimonial das controladas sediadas no exterior em moeda funcional diferente do real (em pesos, euro ou dólar) foram convertidos para reais com base nas taxas de câmbio nas datas de encerramento dos balanços. As demonstrações do resultado das controladas sediadas no exterior foram convertidas para reais com base nas taxas de câmbio médias dos períodos. As diferenças decorrentes da utilização de diferentes taxas de conversão são registradas no patrimônio líquido, na rubrica de ajuste de avaliação patrimonial, os quais serão reclassificados para o resultado do período, quando aplicável, na data de alienação do investimento Os resultados das controladas adquiridas ou alienadas durante o período estão incluídos na demonstração consolidada do resultado e do resultado abrangente a partir da data da efetiva aquisição ou até a data da alienação, conforme aplicável. As informações contábeis consolidadas estão sendo apresentadas em reais, moeda funcional da Companhia. A Companhia revisa as práticas contábeis adotadas pelas controladas no exterior e, na eventualidade de diferenças com aquelas adotadas no Brasil, efetua ajustes no patrimônio líquido e no resultado do período desses investimentos antes de apurar o resultado e a equivalência patrimonial. 16/05/ :48:21 Pág: 66

67 Definição de controladas Controladas são todas as entidades cujas políticas financeiras e operacionais são controladas e conduzidas pela Companhia e nas quais normalmente há uma participação societária de mais da metade. Nos casos aplicáveis, a existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhia controla ou não outra entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e deixam de ser consolidadas, nos casos aplicáveis, a partir da data em que o controle cessa. A consolidação abrange as informações contábeis da Companhia e das seguintes controladas diretas e indiretas: Participação e poder de voto- % 30/09/ /12/ /09/2009 Participação direta: Locomotiva Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda ,00 100,00 CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias 100,00 100,00 100,00 Fibrasil Agrícola e Comercial Ltda. 100,00 100,00 100,00 Alpargatas Imobiliária S.A. 100,00 100,00 100,00 Alpargatas Chile Ltda. - Chile 100,00 100,00 100,00 Alpargatas Internacional APS - Dinamarca 100,00 100,00 100,00 Alpargatas S.A.I.C. - Argentina 70,69 59,96 59,96 Participação indireta (através da Alpargatas Internacional - APS): Alpargatas Europe S.L.U. - Espanha 100,00 100,00 100,00 Alpargatas USA Inc. - Estados Unidos 100,00 100,00 100,00 Alpargatas UK Limited - Reino Unido 100,00 100,00 100,00 Alpargatas France S.A.R.L. - França 100,00 100,00 100,00 Alpargaras Itália S.R.L. - Itália 100,00 100,00 100,00 Participação indireta (através da Locomotiva Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda.): Locomotiva da Amazônia Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda ,00 100,00 16/05/ :48:21 Pág: 67

68 Locomotiva Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda.(operação descontinuada - nota explicativa n 37): criada em junho de 2008 para segregar as operações da divisão de têxteis industriais, incluindo a participação societária na controlada Amapoly Indústria e Comércio Ltda. (que passou a ser denominada Locomotiva da Amazônia Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda.). Dedicava-se à produção de laminados em PVC e poliéster que são utilizados na confecção de coberturas para carretas de caminhão, backlights, frontlights, banners, toldos e laminados de polietileno que são utilizados na confecção de coberturas para agroindústria, lar e lazer. CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias: adquirida em novembro de 2007, dedica-se à fabricação e comercialização de sandálias de borracha. Fibrasil Agrícola e Comercial Ltda.: adquirida em novembro de 1989, dedica-se à importação e exportação em geral; compra, venda e locação de imóveis próprios e participação em outras empresas, no país ou no exterior. Alpargatas Imobiliária S.A.: constituída em janeiro de 2005, dedica-se compra, venda e locação de imóveis próprios; e a participação em outras empresas, no país ou no exterior. Alpargatas S.A.I.C. - Argentina: adquirida em outubro de 2007, porém com a transferência do controle para a Companhia em outubro de 2008, dedica-se à fabricação e comercialização de calçados e produtos têxteis, principalmente no mercado argentino. Alpargatas Europe S.L.U. (Espanha), Alpargatas France S.A.R.L. (França), Alpargatas UK Limited (Reino Unido), Alpargatas Itália S.R.L. (Itália) e Alpargatas Portugal Limited (Portugal ) - ( participação indireta de 100% através da empresa holding Alpargatas Internacional APS - Dinamarca): constituídas, respectivamente, em julho, agosto e setembro de 2008 e maio de 2009, cuja atividade principal é a importação e comercialização de calçados no mercado europeu. Alpargatas USA Inc. (Estados Unidos) - ( participação indireta de 100% através da empresa holding Alpargatas Internacional APS - Dinamarca): constituída pela incorporação da Expasa Florida Inc. Sua atividade principal é a importação e comercialização de calçados no mercado norte-americano. 16/05/ :48:21 Pág: 68

69 Alpargatas Chile Ltda. (Chile): constituída em novembro de 2007, cuja atividade principal é a importação e comercialização de calçados no mercado chileno. Em novembro de 2009, foi aprovado o encerramento as operações desta subsidiária, passando a comercializar os produtos a partir de 2010, via distribuidor, através de contrato de representação comercial. Mudanças nas participações do Grupo em controladas existentes Nas informações contábeis consolidadas, as mudanças nas participações do Grupo em controladas que não resultem em perda do controle do Grupo sobre as controladas são registradas como transações de capital. Os saldos contábeis das participações do Grupo e de não controladores são ajustados para refletir mudanças em suas respectivas participações nas controladas. A diferença entre o valor com base no qual as participações não controladoras são ajustadas e o valor justo das considerações pagas ou recebidas é registrada diretamente no patrimônio líquido e atribuída aos proprietários da Companhia. Quando o Grupo perde o controle de uma controlada, o ganho ou a perda na alienação é calculado pela diferença entre: (i) a soma do valor justo das considerações recebidas e do valor justo da participação residual, e (ii) o saldo anterior dos ativos (incluindo ágio) e passivos da controlada, e participações não controladoras, se houver. Quando os ativos da controlada são registrados aos valores justos e o correspondente ganho ou perda acumulado foi reconhecido na rubrica Outros resultados abrangentes e acumulado na patrimônio, os valores reconhecidos anteriormente em Outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio líquido são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os correspondentes ativos (ou seja, reclassificado para o resultado ou transferido diretamente para a rubrica Lucros acumulados, conforme requerido pelas IFRSs aplicáveis). O valor justo de qualquer investimento detido na antiga controlada na data da perda de controle é considerado como o valor justo no reconhecimento inicial para contabilização subseqüente, conforme IAS 39/CPC 38 - Instrumentos financeiros - Reconhecimento e Mensuração ou, quando aplicável, o custo no reconhecimento inicial de um investimento de uma coligada ou controlada em conjunto. 16/05/ :48:21 Pág: 69

70 8. INCENTIVOS FISCAIS - SUBVENÇÃO PARA INVESTIMENTOS A Companhia e suas controladas gozam de subvenções, concedidas pelos governos estaduais em que as principais fábricas estão localizadas, as quais expiram entre 2018 e A Companhia e suas controladas, gozam também de subvenções federais através do lucro da exploração na Região Nordeste. A partir de 1º de janeiro de 2008, com a promulgação da Lei nº /07, passou a ser reconhecido diretamente no resultado, constituindo, quando do encerramento das informações contábeis, uma reserva de incentivos fiscais no patrimônio líquido, conforme as disposições das novas práticas contábeis adotadas no Brasil. O valor dessas subvenções para investimentos, incluindo os incentivos fiscais de imposto de renda registrados durante os trimestres de nove meses findos em 30 de setembro de 2010 e 2009, é demonstrado como segue: Controladora Consolidado 30/09/ /09/ /09/ /09/2009 Subvenção ICMS: Paraíba (a) Pernambuco (b) Incentivos de IRPJ- Região Nordeste (c) Total (a) Valores referentes à subvenção para investimentos no Estado da Paraíba, usufruída na forma de apuração de crédito presumido de ICMS. Os montantes envolvidos representam as parcelas não recolhidas de ICMS e, portanto, de destino comprometido conforme pactuado com o governo do Estado. A Companhia está adimplente com o acordo estabelecido, que consiste em ampliar o parque fabril naquela região, incrementar sua produção de pares de calçados e gerar empregos diretos nas fábricas paraibanas. Adicionalmente, em 30 de setembro de 2010 e de 2009 não existiam parcelas de incentivos a serem reconhecidas contabilmente, decorrentes de obrigações estabelecidas pelo regulamento do plano de incentivo, a serem cumpridas pela Companhia. As parcelas do incentivo fiscal são registradas a crédito na conta Impostos sobre vendas e abatimentos na demonstração do resultado. 16/05/ :48:21 Pág: 70

71 (b) Valores referentes à subvenção para investimentos no Estado de Pernambuco, usufruída na forma de apuração de crédito presumido de ICMS e, portanto de destino comprometido conforme pactuado com o governo Estadual por parte da controlada CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias. A controlada está adimplente com o acordo estabelecido que consiste em manter uma quantidade mínima de empregos diretos na região e atingir receita bruta de pelo menos R$2.500 ao mês. (c) Registrados a crédito na conta Imposto de renda e contribuição social - correntes na demonstração do resultado (vide detalhes na nota explicativa nº 13). O aumento de incentivo deve-se ao início da produção e venda de sandálias Havaianas na unidade de Carpina - PE através da controlada CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias e ampliação do incentivo no Estado da Paraíba. 9. CAIXA, EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS a) Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 Caixa e bancos Aplicações financeiras: Certificados de Depósitos Bancários - CDBs pós-fixados Operações compromissadas Outros Alpargata SAIC - - Argentina Outros Alpargatas Europa - Espanha Total Em 30 de setembro de 2010, os CDBs estão distribuídos em diversas instituições financeiras com remuneração média de 101,93% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI (102,53% em 31 de dezembro de 2009 e 102,13% em 1º de janeiro de 2009) e as Operações Compromissadas, distribuídas em diversas instituições financeiras com remuneração média de 101,87% do CDI (102,31% em 31 de dezembro de 2009 e 102,34% em 1º de janeiro de 2009). 16/05/ :48:21 Pág: 71

72 Em 30 de setembro de 2010, os CDBs e os títulos relativos às operações compromissadas possuem prazos para resgate distribuídos entre outubro de 2010 e novembro de 2016, mas são classificadas como Caixa e equivalentes de caixa, por serem considerados ativos financeiros com garantia de resgate imediato, sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. A política de tesouraria da Companhia estabelece que as aplicações financeiras somente poderão ser realizadas junto a instituições financeiras com rating mínimo BBB ou Baa, classificados por agências de rating. Qualquer proposta da Administração para efetuar aplicações financeiras junto a instituições financeiras com rating abaixo dessa classificação dependerá da autorização do Conselho de Administração. A política de tesouraria da Companhia não estabelece critérios para a determinação da composição de Caixa e equivalentes de caixa, entretanto, a classificação contábil desses componentes, utilizada pela Administração da Companhia e de suas controladas é a descrita na nota explicativa nº 3 c). b) Aplicações financeiras Em 30 de setembro de 2010, na controladora e no consolidado referem-se a Certificados de Depósitos Bancários - CDBs e Operações Compromissadas com remuneração média de 104,20% do CDI. Estão compostas conforme segue: Certificados de Depósitos Bancários - CDBs pós-fixados Operações compromissadas Total Estão sendo classificadas no ativo circulante por possuírem prazo mínimo de 180 dias para resgate, contados da data da aplicação e fora do grupo Caixa e equivalentes de caixa, por não possuírem previsão de resgate imediato, sem risco significativo de mudança de valor. 16/05/ :48:21 Pág: 72

73 10. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES a) Compostos por: Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 Mercado interno Mercado externo Partes relacionadas (nota explicativa nº 22 b) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (13.354) (12.184) (11.227) (17.199) (14.898) (14.038) Total Os ativos financeiros incluídos nas contas a receber de clientes são classificados como empréstimos e recebíveis demonstrados ao custo amortizado. Seu valor contábil líquido é semelhante ao seu valor justo. O contas a receber no mercado externo está substancialmente denominado em dólar norte americano, euro e peso argentino. b) Contas a receber de clientes por idade de vencimento Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 A vencer Vencidas: Até 30 dias De 31 a 60 dias Mais de 61 dias c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é como segue: Controladora Consolidado Saldos em 1 de janeiro de 2009 (11.227) (14.038) Adições (7.342) (9.277) Reversões e baixas Saldos em 31 de dezembro de 2009 (12.184) (14.898) Adições (2.661) (4.152) Reversões e baixas Saldos em 30 de setembro de 2010 (13.354) (17.199) 16/05/ :48:21 Pág: 73

74 A composição consolidada por idade de vencimento das contas a receber de clientes, incluídas na provisão de créditos para liquidação duvidosa é como segue: 30/09/ /12/ /01/2009 Até 30 dias Entre 31 e 90 dias Mais de 90 dias Total A despesa com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi registrada na rubrica Despesas com vendas na demonstração do resultado. A exposição máxima ao risco de crédito na data das informações contábeis é o valor contábil de cada faixa de idade de vencimento conforme demonstrado no quadro de contas a receber de clientes por idade de vencimento. Exceto para alguns casos de clientes em atraso com dívidas renegociadas, para os quais a Companhia e suas controladas possuem como garantias cartas de crédito e imóveis; para os demais títulos em atrasos, os quais estão incluídos na provisão para crédito de liquidação duvidosa, as mesmas não mantém quaisquer outras garantias. 11. ESTOQUES Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 Produtos acabados Produtos em processo Matérias-primas Importações em andamento Outros Provisão para (2.685) perdas (9.706) (7.875) (12.725) (11.391) (8.865) Total /05/ :48:21 Pág: 74

75 A movimentação da provisão para perdas na realização de estoques é como segue: Controladora Consolidado Saldos em 1 de janeiro de 2009 (2.685) (8.865) Adições (6.983) (8.408) Reversões/baixas Saldos em 31 de dezembro de 2009 (7.875) (11.391) Adições (2.374) (3.741) Reversões/baixas Saldos em 30 de setembro de 2010 (9.706) (12.725) 12. IMPOSTOS A RECUPERAR Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 Antecipações de imposto de renda e contribuição social Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS Imposto sobre produtos 450 industrializados - IPI Programa de integração social - PIS e Contribuição para o financiamento da seguridade social - COFINS a compensar Créditos tributários federais habilitados por ações judiciais transitadas em julgado (a) Impostos a recuperar - controladas no exterior (b) Outros Total Parcela do circulante Parcela do não circulante (a) Referem-se aos créditos tributários federais homologados pela Secretaria da Receita Federal após o trânsito em julgado no Superior Tribunal de Justiça em fevereiro de 2008 da ação judicial referente ao Imposto sobre o Lucro Líquido - ILL, na qual a Companhia discutia a constitucionalidade dos valores pagos no período de 1989 a Em 1 de janeiro de 2009, 31 de dezembro de 2009 e 31 de março de 2010, o saldo considera atualização pela taxa SELIC até as datas dos balanços e começou a ser compensado com Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF a partir de maio de O saldo residual foi totalmente compensado ao longo de (b) Referem-se aos impostos a recuperar das controladas Alpargatas S.A.I.C. - Argentina no montante de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2009 e R$ em 1 de janeiro de 2009), Alpargatas Chile no montante de R$531 (R$836 em 31 de dezembro de 2009 e R$706 em 1 de janeiro de 2009) e a R$1.440 (R$2.173 em 31 de dezembro de 2009 e em 1 de janeiro de 2009 não havia saldos em aberto), referentes às controladas indiretas localizadas na Europa cujos investimentos são mantidos através da empresa holding Alpargatas Internacional APS. São compostos substancialmente por antecipações de impostos sobre a renda e Imposto sobre Valor Adicionado - IVA, os quais serão compensados com as operações futuras dessas controladas. 16/05/ :48:21 Pág: 75

76 13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Diferidos Controladora e Consolidado 30/09/ /12/ /01/2009 Ativo não circulante: Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para perda nos estoques Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas Provisão para tributos com exigibilidade suspensa Baixa do ativo diferido Outras diferenças temporárias Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social Total - controladora Controladas: Alpargatas S.A.I.C. - Argentina Alpargatas Europe S.L.U - Espanha (d) Alpargatas Chile Companhia Brasileira de Sandálias - CBS Lucros não realizados nos estoques Total - consolidado Passivo não circulante: IRPJ e CSLL - prejuízo fiscal (a) Depósitos judiciais (6.277) (6.277) (6.277) Ágio amortizado na aquisição de controladas (b) IRPJ - exclusão da CSLL da base de cálculo do IRPJ (c) Provisão para IRPJ outras contingências Total controladora Controlada- Alpargatas S.A.I.C. - Argentina Total - consolidado /05/ :48:21 Pág: 76

77 (a) A Companhia questiona a compensação da totalidade do imposto de renda e da contribuição social devidos em cada período com os créditos decorrentes dos prejuízos fiscais e das bases negativas de contribuição social, sem observância do limite legal de 30%. Em consequência, a Companhia mantém destacado no passivo não circulante parcela excedente aos 30% legais de imposto devido que foi compensada, acrescida dos encargos financeiros, com base na taxa SELIC. Em virtude desse questionamento, o crédito fiscal diferido foi constituído sobre os prejuízos fiscais e as bases negativas de contribuição social, caso tivesse sido observado o limite legal de 30% para a compensação. No julgamento final do mérito, em caso de sucesso, o ativo diferido será confrontado com o respectivo passivo e os encargos provisionados serão revertidos, sendo registrados a crédito do resultado do exercício naquele momento. Parcelamentos de débitos tributários instituídos pela Lei nº /09 Em razão da adesão ao parcelamento federal instituído pela Lei nº /09, em 30 de novembro de 2009 a Companhia desistiu formalmente da ação judicial que mantinha para a discussão dos valores, tendo complementado o montante do passivo pelo valor de R$14.264, incluindo processos anteriormente classificados pelos assessores jurídicos da Companhia como perda remota. Ao mesmo tempo, reconheceu para o encerramento do exercício de 2009 o montante de R$11.234, relativo ao imposto de renda e contribuição social diferido ativo sobre o prejuízo fiscal em questão, o qual foi realizado dentro do próprio exercício de Para a sequência das etapas do parcelamento dos débitos fiscais por parte da Companhia, está prevista a consolidação dos débitos fiscais por parte da PGFN e da Receita Federal do Brasil; nessa etapa, a Companhia deverá indicar os débitos a serem parcelados e o número de parcelas. Estima-se que essa etapa referente à consolidação ocorrerá até o final do primeiro semestre de /05/ :48:21 Pág: 77

78 (b) Conforme mencionado na nota explicativa nº 3, devido à revogação da prática contábil de amortização de ágio gerado na aquisição de controladas, conforme as alterações nas práticas contábeis adotadas no Brasil promovidas pelas Leis nº /07 e nº /09, a partir de 1º de janeiro de 2009 a Companhia passou a aproveitar o benefício fiscal do ágio gerado na aquisição da controlada CBS S.A. - Sociedade Brasileira de Sandálias, após incorporação da ex-controlada Atlântico Participações S.A., através do Regime Tributário de Transição - RTT, cujo efeito estava sendo anteriormente compensado à razão de 1/60 avos mensais, com valor de amortização mensal de R$400, o qual vem gerando um impacto tributário de R$136 ao mês. Para isso, conforme requerido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil, a diferença entre a base para aproveitamento fiscal e amortização contábil está sendo considerada como uma diferença temporária para fins de IRPJ e CSLL diferidos, cujos efeitos estão sendo registrados no passivo não circulante. (c) IRPJ - exclusão da CSLL da base de cálculo do IRPJ A Companhia possui ação judicial pleiteando a exclusão da CSLL da base de cálculo do IRPJ por entender que ela não se insere no fato gerador desse imposto. Em julho de 2009, a Companhia obteve sentença favorável passando a excluir a CSLL da base de cálculo do IRPJ, bem como a provisionar esses valores. (d) Constituição de crédito tributário de controladas Alpargatas Europe S.L.U. - Espanha Para o encerramento das informações contábeis de 31 de dezembro de 2009 a Administração, com base em estudo de viabilidade técnica aprovado pelo Conselho de Administração, decidiu pela constituição de crédito tributário diferido de imposto de renda sobre prejuízos fiscais incorridos pela controlada Alpargatas Europe S.L.U. - Espanha, desde a data de sua constituição até 31 de dezembro de A referida controlada, até 31 de dezembro de 2009, registrou prejuízo devido ao início de suas operações, quando incorreu em diversas despesas com marketing e de start-up, conforme mencionado na nota explicativa nº 15. Entretanto, com base em estudo de viabilidade econômica da controlada, no qual se prevê a geração de lucros tributáveis a partir de 2011, a Administração, observando os requerimentos do CPC 32 / IAS 12 - Tributos sobre o lucro, decidiu pela constituição do crédito tributário diferido, o qual possui previsão de realização em até /05/ :48:21 Pág: 78

79 CBS S.A. Companhia Brasileira de Sandálias Em junho de 2010 esta controlada constituiu crédito tributário sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social, em função da perspectiva de geração futura de lucro tributável, conforme previsões do CPC 32 e IAS 12 - Tributos sobre o lucro. O crédito constituído passou a ser compensado e possui previsão de realização até Os valores registrados no ativo não circulante possuem prazos estimados de realização conforme demonstrado a seguir: 30/09/ /12/ /01/ em diante Total - controladora Controladas (2012 em diante): Total - consolidado Adicionalmente, em 30 de setembro de 2010 a Companhia possuía créditos tributários não constituídos sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias não reconhecidos nas informações contábeis consolidadas, gerados por suas controladas no exterior, que, devido à ausência de projeções de lucros tributáveis para os próximos exercícios, não foram registrados nas informações contábeis das respectivas controladas no exterior. Os valores dos créditos tributários, calculados às alíquotas vigentes nos respectivos países onde se situam as controladas, são demonstrados conforme a seguir: Prejuízos fiscais: Alpargatas USA Os créditos tributários sobre os prejuízos fiscais gerados pelas controladas não possuem prazo para serem compensados (data de expiração). 16/05/ :48:21 Pág: 79

80 A movimentação dos saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos, ativos e passivos para os períodos apresentados é demonstrada como segue: 31/12/2009 (Debitado) creditado à demonstração do resultado Variação cambial, encargos e outros movimentos 30/09/2010 Ativo não circulante: Controladora: Provisão para créditos de liquidação - duvidosa Provisão para perda nos estoques Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas (852) Provisão para tributos com exigibilidade - suspensa Baixa do ativo diferido (600) Outras diferenças temporárias (1.185) Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social Total - controladora Controladas: Alpargatas S.A.I.C. - Argentina (292) (76) Alpargatas Europe S.L.U - Espanha (739) Alpargatas Chile CBS- Companhia Brasileira de Sandálias (541) Lucros não realizados nos estoques (697) Total - consolidado (859) /05/ :48:21 Pág: 80

81 31/12/2009 (Debitado) creditado à demonstração do resultado Variação cambial, encargos e outros movimentos 30/09/2010 Passivo não circulante: Controladora: IRPJ e CSLL - prejuízo fiscal Depósitos judiciais (6.277) - - (6.277) Ágio amortizado na aquisição de controladas IRPJ - exclusão da CSLL da base de cálculo do IRPJ (615) Provisão para IRPJ outras contingências (1.268) Total controladora (1.096) Controlada- Alpargatas S.A.I.C. - Argentina ( 810) (945) Total - consolidado (413) (2.041) Total líquido crédito controladora 384 Total líquido crédito consolidado /05/ :48:21 Pág: 81

82 b) Correntes Reconciliação do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido: Controladora Consolidado 30/09/ /09/ /09/ /09/2009 Lucro antes do IR e da CS Alíquota combinada IRPJ/CSLL 34% 34% 34% 34% Despesas com IR e CS pela alíquota fiscal vigente (86.094) (26.915) (87.037) (23.214) Resultado de equivalência patrimonial (20.399) (2.287) (5.194) Benefício dos juros sobre o capital próprio Efeitos tributários da adoção do Regime Tributário de Transição - RTT: Subvenção para investimento - ICMS Despesas com planos de opções de ações (255) (130) (255) (130) Subvenção fiscal federal IRPJ (nota explicativa nº 8) Efeito da sistemática do lucro presumido em controlada Crédito tributário não constituído sobre prejuízo fiscal de controladas - - (1.336) (13.482) Aproveitamento de crédito tributário de controladora não constituído em exercícios anteriores Outras (adições) exclusões permanentes, líquidas (1.313) (1.303) (564) Despesa com IRPJ/CSLL (19.596) (15.521) (19.570) (9.049) Correntes (19.980) (13.088) (28.300) (16.486) Diferidos 384 (2.433) DEPÓSITOS JUDICIAIS Representam ativos restritos da Companhia e de suas controladas e estão relacionados a quantias depositadas e mantidas em juízo até a solução dos litígios a que estão relacionados. Em 30 de setembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e em 1º de janeiro de 2009, o saldo são representados basicamente por depósitos judiciais relativos a ações trabalhistas e processos tributários. Tais depósitos, que não envolvem obrigações correntes, foram necessários para dar andamento aos processos. Na opinião da Administração e de seus assessores jurídicos, a probabilidade de perda não é considerada como provável e, portanto, não foi constituída provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas. 16/05/ :48:21 Pág: 82

83 Estão representados como segue: Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 Processos tributários Reclamações trabalhistas INVESTIMENTOS Estão representados como segue: Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 Investimentos Ágio /05/ :48:21 Pág: 83

84 Em 30 de setembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e 1 de janeiro de 2010 o ágio em controladas é composto como segue: CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias Atlântico Participações S.A. Alpargatas S.A.I.C. - Argentina Total /05/ :48:21 Pág: 84

85 Investimentos indiretos através da empresa holding Alpargatas Internacional APS No período findo em 30 de setembro de 2010 e de 2009, o prejuízo apurado pelas controladas Alpargatas France, Alpargatas UK, Alpargatas Itália e Alpargatas USA, refere-se substancialmente a despesas comerciais, com marketing e publicidade, incorridas em conexão com o início do processo de internacionalização das operações da Companhia. Informações adicionais sobre aquisições de controladas Alpargatas S.A.I.C. ( Alpargatas Argentina ) Em 10 de outubro de 2007, a Companhia firmou um contrato de compra e venda de ações ( Contrato ) com Newbridge Latin America L.P., Long Bar Argentina LLC, Columbia/HCA Master Retirement Trust, OCM Opportunities Fund II L.P. e outras, relativo à aquisição, pela Companhia, de até ações ordinárias com direito a voto, representativas de 34,4994% do capital social da empresa Alpargatas Argentina, pelo preço de US$2,145 por ação, incluído nesse preço o prêmio de controle das operações da empresa. O contrato previa dois fechamentos, sendo o primeiro na data de sua assinatura, relativo a ações, tendo a Companhia desembolsado o montante de R$82.364, equivalente a US$ mil. Adicionalmente, em 8 de janeiro de 2008, as ações remanescentes foram adquiridas no segundo fechamento, realizado após o cumprimento das condições estabelecidas no Contrato pelo valor total de R$11.384, equivalente a US$6.289 mil. 16/05/ :48:21 Pág: 85

86 Também em outubro de 2007, a Companhia protocolou na Comisión Nacional de Valores - CNV da Argentina pedido de registro de oferta pública para aquisição de ações com direito a voto ( Oferta ), representando até 25,5005% do capital social da Alpargatas Argentina, pelo preço de AR$5,80 por ação. Em 19 de dezembro de 2007, a Companhia finalizou a aquisição da quantidade de ações objeto da Oferta por R$59.296, correspondentes a US$ mil. Essa operação gerou um ágio de R$41.626, que foi amortizado até 31 de dezembro de 2008 considerando um prazo de dez anos a partir de janeiro de Posteriormente, em junho de 2008, em outra aquisição de ações no mercado a Companhia adquiriu mais ações ordinárias, representativas de 0,1864% do capital social, por R$489. Relativamente à parcela equivalente aos 34,4994% de participação, à época a Companhia havia entregue as ações anteriormente mencionadas ao The Bank of New York, que exerceu os direitos políticos e econômicos sobre tais ações, na condição de agente custodiante, até 23 de outubro de 2008, quando a Companhia obteve então a aprovação definitiva da transação por parte do órgão de direito econômico e de defesa da concorrência da Argentina - Comisión Nacional de Defensa de la Competencia de Argentina - CNDC quanto à aquisição das ações ordinárias nominativas, as quais foram transferidas para a Companhia em 30 de outubro de Considerando as duas parcelas da aquisição da Alpargatas S.A.I.C. Argentina, a partir de 30 de outubro de 2008, a Companhia se tornou titular de ações ordinárias, nominativas e com direito a um voto, representando 59,96% do capital social da Alpargatas S.A.I.C. Argentina, passando, assim, a partir dessa data a exercer o controle de suas operações. Assim, para o encerramento das informações contábeis de outubro de 2008 os valores do investimento e do ágio pago na aquisição foram desdobrados contabilmente nos montantes de R$ de custo de investimento e R$ de ágio, passando a Companhia, a partir daquela data, a registrar os efeitos de equivalência patrimonial sobre essa parcela da aquisição, bem como passando a consolidar integralmente as informações contábeis da Alpargatas S.A.I.C. Argentina. 16/05/ :48:21 Pág: 86

87 Dando continuidade ao processo de aquisição da controlada, em 6 de outubro de 2009 a Companhia protocolou, na Comisión Nacional de Valores - CNV da Argentina, pedido de registro de oferta pública de aquisição voluntária de ações - OPA, para aquisição da totalidade de ações ordinárias escriturais e ações preferenciais da Alpargatas S.A.I.C. Argentina em circulação, representada por 40,04% do capital social, pelo valor de AR$3,40 por ação, a ser realizada exclusivamente na Bolsa de Comércio de Buenos Aires, Argentina. Em 12 de março de 2010, ocorreu o encerramento da oferta pública para aquisição de ações da Alpargatas S.A.I.C. - Argentina. A Companhia adquiriu a quantidade de ações, pelo valor de AR$3,40 (três pesos e quarenta centavos) por ação. Essas ações, somadas às ações de sua titularidade, conferem o total de ações que representam 70,32% do capital total da Alpargatas S.A.I.C. - Argentina. Os valores do investimento e do deságio pagos nesta aquisição foram desdobrados contabilmente nos montantes de R$ e R$1.624, respectivamente. Adicionalmente em junho de 2010 a Companhia adquiriu ações, pelo valor de AR$ 3,33 (três pesos e trinta e três centavos) por ação. Essas ações somadas às ações de sua titularidade perfazem o total de ações que representam 70,69% do capital total da Alpargatas S.A.I.C. Argentina. Os valores do investimento e do ágio pagos nesta aquisição foram desdobrados contabilmente nos montantes de R$ 385 e R$ 22, respectivamente. CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias Em 20 de setembro de 2007, a Companhia assinou um contrato de compra e venda de ações com a totalidade dos acionistas da CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias ( CBS ), proprietária da marca Dupé, entre outras. Em novembro de 2007, a Alpargatas adquiriu por R$49.500, 100% das ações representativas do capital social da CBS, sociedade por ações que tinha 21,89% do seu capital detido por pessoas físicas e 78,11% por empresa holding, denominada Atlântico Participações S.A. Em 15 de abril de 2008, a Companhia incorporou a holding Atlântico Participações S.A., passando a deter diretamente os 100% de participação na CBS. 16/05/ :48:21 Pág: 87

88 Tavex Algodonera S.A. Em 8 de maio de 2008 foi aprovado, em Assembleia Geral Extraordinária da Tavex Algodonera S.A., o aumento de capital daquela sociedade, oriundo do aporte de capital de EUR$5.166 mil. Como consequência desse fato, a Companhia, através de sua controlada Alpargatas Internacional APS, teve sua participação na Tavex diluída de 20,504% para 18,687%. Embora a Companhia detenha uma participação indireta de 18,687%, a Administração classifica o investimento como sendo uma coligada para a qual é mantida influência nas decisões, através da manutenção de um assento no Conselho de Administração na Espanha. Assim sendo, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia vem avaliando o investimento de acordo com o método de equivalência patrimonial. 16. IMOBILIZADO E INTANGÍVEL a) Imobilizado Controladora Taxa média ponderada anual de 30/09/ /12/ /01/2009 depreciação Depreciação Depreciação (%) Custo acumulada Líquido Custo acumulada Líquido Líquido Terrenos Edifícios e construções (54.786) (51.303) Máquinas e equipamentos ( ) ( ) Móveis e utensílios (9.127) (7.961) Veículos (2.136) (2.359) Benfeitorias em imóveis de terceiros (7.534) (5.415) Projetos em andamento Outros imobilizados Provisão para perda - (449) - (449) (1.374) - (1.374) (864) Total ( ) ( ) /05/ :48:21 Pág: 88

89 Consolidado Taxa média ponderada anual de 30/09/ /12/ /01/2009 depreciação Depreciação Depreciação (%) Custo acumulada Liquido Custo acumulada Líquido Líquido Terrenos Edifícios e construções ( ) ( ) Máquinas e equipamentos ( ) ( ) Móveis e utensílios (54.497) (57.325) Veículos (4.061) (4.422) Benfeitorias em imóveis de terceiros (10.772) (7.018) Projetos em andamento Outros imobilizados Provisão para perda - (14.632) - (14.632) (16.542) - (16.542) (1.096) Total ( ) ( ) Informações adicionais sobre o imobilizado 1) Revisão da vida útil dos bens do ativo imobilizado A Companhia e suas controladas efetuaram a primeira análise periódica do prazo de vida útil-econômica remanescente dos bens do ativo imobilizado, requerida pela ICPC 10 - Esclarecimentos sobre os Pronunciamentos Técnicos CPC 27 - Ativo Imobilizado e CPC 28 Propriedade para investimento, com efeitos registrados a partir de 1º de janeiro de Como consequência da revisão dessa estimativa contábil, foi registrado um impacto a crédito no resultado da depreciação no período findo em 30 de setembro de 2010, na comparação com a depreciação registrada no mesmo do exercício anterior, no montante de R$ ) Bens dados em garantia e penhora Em 30 de setembro de 2010 a Companhia e suas controladas possuíam bens do imobilizado dados como penhora e aval em operações de empréstimos e financiamentos bancários, bem como arrolados em defesa de processos judiciais, conforme montantes demonstrados a seguir: Máquinas e equipamentos Edifícios Equipamentos de informática Veículos 19 Total /05/ :48:21 Pág: 89

90 3) Teste de redução ao valor recuperável A Companhia e suas controladas avaliaram a recuperação do valor do ativo imobilizado ao seu valor recuperável para o encerramento das informações contábeis de 31 de dezembro de 2009, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado para suas unidades geradoras de caixa. Para o exercício de 2009 a controlada Alpargatas SAIC Argentina registrou provisão para perdas dos ativos de sua divisão têxtil no montante de R$ b) Intangível Controladora Taxa anual de 30/09/ /12/ /01/2009 amortização (%) Custo Amortização acumulada Líquido Custo Amortização acumulada Líquido Líquido Com vida útil definida: Marcas, direitos e patentes (17.652) (17.652) Sistemas de gestão empresarial (30.861) (21.548) Carteira de clientes (a) (8.130) (4.071) Projetos em andamento Sem vida útil definida- Cessão de direitos comerciais (c) Total (56.643) (43.271) /05/ :48:21 Pág: 90

91 Consolidado Taxa anual de 30/09/ /12/ /01/2009 amortização (%) Custo Amortização acumulada Líquido Custo Amortização acumulada Líquido Líquido Com vida útil definida: Marcas, direitos e patentes (24.508) (19.062) Sistemas de gestão empresarial (30.861) (21.548) Carteira de clientes (a) (8.130) (4.071) Projetos em andamento Sem vida útil definida: Ágio em controladas (b) Cessão de direitos comerciais (c) Total (63.499) (44.681) (a) Refere-se aos valores pagos na aquisição das carteiras de clientes de ex-representantes comerciais da Companhia (que comercializavam substancialmente sandálias Havaianas ) em determinados países da Europa. Os custos estão sendo amortizados linearmente de acordo com o prazo do fluxo de caixa futuro estimado pela Administração da Companhia, de cinco anos. Em 30 de setembro de 2010, devido a indicativos de que a Companhia obterá os benefícios futuros esperados, conforme projeções econômicas efetuadas pela Administração da Companhia, nenhuma provisão para desvalorização por impairment foi constituída sobre esses saldos. (b) Vide composição na nota explicativa nº 15. Conforme mencionado na nota explicativa nº 3 itens h) e k), considerando as alterações contábeis promovidas pelas Leis nº /07 e nº /09, a partir de 1º de janeiro de 2009 o saldo do ágio existente em 31 de dezembro de 2008 deixou de ser amortizado, passando a ter sua realização testada anualmente por impairment. Nesse sentido, a partir de 1º de janeiro de 2009, o benefício fiscal do ágio na incorporação da excontrolada Atlântico Participações S.A., demonstrado na nota explicativa nº 15, passou a ser aproveitado nas apurações mensais de imposto de renda e contribuição social com base no Regime Tributário de Transição - RTT, conforme disposições previstas na Lei nº /09, cujos efeitos estão demonstrados na nota explicativa nº 13 a). (c) Refere-se substancialmente aos valores pagos na aquisição de direitos de uso dos pontos comerciais onde se localizam determinadas lojas Timberland e Havaianas. Por tratar-se de ativos intangíveis, comercializáveis, eles não são amortizados, sendo submetidos a teste anual quanto à sua recuperação por impairment. Em 30 de setembro de 2010, devido à ausência de indicativos de perda na realização nenhuma provisão contábil foi constituída para os valores desses direitos. 16/05/ :48:21 Pág: 91

92 A despesa de amortização do intangível consolidada, estimada para os próximos exercícios, está assim representada: 2010 (três meses) em diante Total A Companhia e suas controladas não mantêm registros de intangíveis gerados internamente Informações adicionais sobre o intangível gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos Consolidado 30/09/ /09/2009 Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos registrados ao resultado /05/ :48:21 Pág: 92

93 c) Movimentação Controladora Imobilizado 31/12/2009 Adições Transferências (*) Depreciações Baixas 30/09/2010 Terrenos Edifícios e construções (3.483) Máquinas e equipamentos (9.452) (544) Móveis e utensílios (1.166) Veículos (138) Benfeitorias em imóveis de terceiros (2.120) (5) Projetos em andamento (21.495) Outros imobilizados Provisão para perdas (1.374) (449) Total (8.939) (16.359) Controladora Intangível 31/12/2009 Adições Transferências (*) Amortizações Baixas 30/09/2010 Com vida útil definida: Marcas, direitos e patentes Sistema de gestão empresarial (7.759) (713) Carteira de clientes (4.088) (194) Projetos em andamento (23) Sem vida útil definida- Cessão de direitos comerciais Total (11.847) (930) Total (28.206) (532) (*) Transferências correspondem às movimentações dos ativos entre a conta Projetos em andamento para as correspondentes contas definitivas dos grupos Imobilizado e Intangível, quando do encerramento dos projetos. 16/05/ :48:21 Pág: 93

94 Imobilizado 31/12/2009 Adições Consolidado Transferências (*) Depreciações Baixas Variação cambial ( **) 30/09/2010 Terrenos (334) Edifícios e construções (5.636) - (3.904) Máquinas e equipamentos (16.236) (629) (3.240) Móveis e utensílios (2.751) (83) (244) Veículos (193) - (14) Benfeitoria em imóveis de terceiros (2.511) (5) (212) Projetos em andamento (22.587) - (1) (848) Outros imobilizados (390) (27) (341) Provisão para perdas (16.542) (14.632) Total (8.782) (27.717) 180 (8.152) Intangível 31/12/2009 Adições Consolidado Transferências (*) Amortizações Baixas Variação cambial (**) 30/09/2010 Com vida útil definida: Marcas, direitos e patentes (157) (984) - (902) Sistema de gestão empresarial (7.759) (713) Carteira de clientes (4.088) (194) Projetos em andamento (23) Sem vida útil definida: Ágio em controladas Cessão de direitos comerciais Total (12.831) (930) (902) Total (40.548) (750) (9.054) (*) Transferências correspondem às movimentações dos ativos entre a conta Projetos em andamento para as correspondentes contas definitivas dos grupos Imobilizado e Intangível, quando do encerramento dos projetos. (**) Variação cambial decorrente da conversão das informações contábeis intermediárias trimestrais das controladas no exterior. 17. FORNECEDORES Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 Nacionais Estrangeiros Total O saldo de fornecedores estrangeiros refere-se, em sua maioria, a valores denominados em dólares norte-americanos. 16/05/ :48:21 Pág: 94

95 18. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Moeda Indexador e taxa Controladora Consolidado média anual de juros 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 Denominados em reais: FNE (BNB) (a) Juros de 8,42% FINAME Juros de 6,59% Cestas de moedas e TJLP 8, FINEM - BNDES (b) TJLP + 2,8% e var cambial US$ + juros de 2,3% EXIM - BNDES (c) Taxa fixa de7% a a Modermaq Juros de 11,47% Arrendamento mercantil - CBS (e) Juros de 16,36% BNDES Automático - CBS TJLP + 2,8% e var. US$ + juros de 2,3% Total em reais Denominados em moeda estrangeira: Working capital - Alpargatas EUA (d) US$ Juros de 1,79% Working capital - Alpargatas Europa (d) Juros de 2,35% Working capital - Alpargatas Chile (d) CLP Juros de 5,94% Arrendamentos mercantis financeiros - (e) AR$ Juros de Alpargatas S.A.I.C. - Argentina 28,39% Working capital - Alpargatas S.A.I.C. - AR$ Juros de Argentina 20,0% ACE - Banco do Brasil US$ Juros de 3,20% ACC/pré-pagamento - CBS US$ Libor + juros de 1,25% Total em moeda estrangeira Total geral Passivo circulante Passivo não circulante (a) Em 23 de fevereiro de 2006, a Companhia assinou contrato de financiamento com o Banco do Nordeste do Brasil - BNB, no limite de R$ , destinado a apoiar programas de investimentos na Região Nordeste. O financiamento está sendo amortizado mensalmente, a partir de 2008, com previsão de liquidação em dez anos. A liberação das parcelas foi vinculada ao cronograma de desembolso dos investimentos. A garantia esta suportada por carta de fiança bancária. (b) Em outubro de 2007, a Companhia assinou, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, contrato de financiamento de R$ para suportar o projeto de implantação do sistema corporativo integrado de gestão. O financiamento está sendo amortizado em parcelas mensais desde novembro de 2008, com liquidação integral prevista para outubro de A garantia está suportada por carta de fiança bancária. (c) Em agosto de 2008 a Companhia recebeu o crédito de R$ referente ao financiamento da linha do BNDES-EXIM Pré Embarque assinado com os bancos Bradesco e Unibanco, amortizado em cinco parcelas, com vencimentos entre setembro de 2009 à janeiro de Em outubro de 2010 recebeu o crédito no valor de R$ de um novo financiamento da mesma linha do BNDES-EXIM, com contratos firmados com os bancos Alfa e Bradesco, com amortização de uma única parcela, a vencer em dezembro de /05/ :48:21 Pág: 95

96 (d) Os empréstimos e financiamentos captados pelas controladas no exterior são garantidos por avais da Companhia, de acordo com limites aprovados pelo Conselho de Administração. Os prazos de vencimento para essas operações variam de 180 a 360 dias. Os vencimentos da parcela registrada no passivo não circulante estão demonstrados como segue: Controladora Consolidado Ano 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/ Total Os demais empréstimos estão garantidos por avais e imóveis da Companhia e de suas controladas. a) Obrigações de arrendamento mercantil financeiro As obrigações de arrendamento são garantidas de forma eficaz, uma vez que o ativo arrendado é revertido para o arrendador no caso de inadimplência. As obrigações financeiras são compostas como segue: 30/09/010 31/12/2009 Obrigações brutas de arrendamento financeiro - pagamentos mínimos de arrendamento: Menos de um ano Mais de um ano e menos de cinco anos Encargos de financiamento futuros sobre os arrendamentos financeiros (128) (278) Obrigações de arrendamento financeiro - saldo contábil /05/ :48:21 Pág: 96

97 b) Cláusulas restritivas de contratos Em 30 de setembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e em 1 de janeiro de 2009, os contratos de empréstimos e financiamentos mantidos pela Companhia e por suas controladas não contêm cláusulas restritivas que estabelecem obrigações quanto à manutenção de índices financeiros por parte da Companhia e de suas controladas. 19. ACORDOS DE REESTRUTURAÇÃO DE DÍVIDA Em 26 de setembro de 2001, a controlada Alpargatas S.A.I.C. - Argentina solicitou a abertura de processo preventivo de reestruturação de dívidas com os credores, tendo sido tal decisão ratificada pela Assembleia Geral de Acionistas realizada em 1º de março de 2002 e o deferimento pelo Tribunal Comercial competente, em 7 de março de Em dezembro de 2005, esse mesmo Tribunal Comercial, atendendo à solicitação da Administração da controlada, emitiu decisão tornando conhecida a existência de um pré-acordo com os credores e em 15 de setembro de 2006, após o cumprimento de determinadas obrigações legais anteriormente impostas, a controlada deu início à implementação do acordo de reestruturação de suas dívidas com os credores. Os valores estão divulgados nas informações contábeis intermediárias trimestrais consolidadas na conta Acordos de reestruturação de dívida, no passivo circulante e no não circulante, pelos montantes de R$ e R$64.854, em 31 de março de 2010 (R$ e R$ em 31 de dezembro de 2009 e em 1º de janeiro de 2009, os quais estão sendo demonstrados líquidos dos ajustes a valor presente, nos montantes de R$58.118, R$65.775, respectivamente, em 31 de março de 2010 e 31 de dezembro de O ajuste a valor presente vem sendo calculado pela controlada Alpargatas S.A.I.C. - Argentina considerando como taxa, a diferença entre a taxa básica de juros da economia argentina e a taxa prefixada para atualização dos passivos, conforme estabelecido nos acordos de reestruturação de dívidas. Em 30 de setembro de 2010, a taxa média de desconto praticada para o ajuste a valor presente era de 15% ao ano. 16/05/ :48:21 Pág: 97

98 Os efeitos decorrentes da reversão do ajuste a valor presente estão sendo registrados na conta Despesas financeiras no consolidado e totalizaram R$3.629 no resultado referente ao trimestre findo em 30 de setembro de 2010 (R$4.573 referente ao trimestre findo em 30 de setembro de 2009). O passivo total está sujeito a juros anuais entre 1% e 3% e possui prazos de vencimentos entre 15 e 25 anos, com carência de 6 a 10 anos, a partir da data em que os acordos foram celebrados. Em 30 de setembro de 2010, as reversões previstas para os próximos exercícios referentes ao ajuste a valor presente, são demonstradas como segue: 2010 (três meses) em diante Total IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A PAGAR Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 ICMS a pagar PIS/COFINS a pagar Prov IR/CSLL a pagar IPI a pagar Impostos a pagar - controladas no exterior Outros /05/ :48:21 Pág: 98

99 21. PROVISÕES E OUTRAS OBRIGAÇÕES Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 Royalties a pagar Provisão para fretes a pagar Outras contas a pagar (comissões, serviços de terceiros, concessionárias e outras) Total PARTES RELACIONADAS a) Saldos com partes relacionadas Controladora Ativo não circulante 30/09/ /12/ /01/2009 CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias Alpargatas Internacional APS (794) Locomotiva Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda. - (10.547) Alpargatas Imobiliária S.A. (6.799) (4.001) (3.791) Alpargatas Chile Ltda Fibrasil Agrícola e Comercial Ltda. (2.104) (2.104) (2.109) Total O saldo é representado por conta corrente entre a Companhia e suas controladas, devido à administração centralizada das disponibilidades, não havendo incidência de encargos financeiros. b) Saldos a receber e a pagar decorrentes de transações com partes relacionadas - controladora Controladora Controladora e consolidado Contas a receber Contas a pagar 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 Alpargatas USA Inc. - Estados Unidos (b) Alpargatas Europe S.L.U. - Espanha (b) Alpargatas Chile Ltda. - Chile Grupo Camargo Corrêa (c) Total /05/ :48:21 Pág: 99

100 c) Transações com partes relacionadas As transações efetuadas com partes relacionadas estão demonstradas a seguir: Venda de produtos/serviços Compra de produtos/serviços 30/09/ /09/ /09/ /09/2009 São Paulo Alpargatas S.A. (a) Alpargatas USA Inc. - Estados Unidos Alpargatas Europe S.L.U. - Espanha Alpargatas Chile Ltda. - Chile CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias Locomotiva Ind. e Com. de Têxteis Ltda. - Brasil Grupo Camargo Corrêa: Aluguéis e condomínio Serviços compartilhados - CSC (d) Projetos corporativos Outras (a) Compreende substancialmente as vendas de sandálias da marca Havaianas para as controladas localizadas nos Estados Unidos e na Europa. Devido ao modelo das operações e ao formato do canal de distribuição definido para iniciar o processo de internacionalização das operações da Companhia, no qual os produtos são manufaturadas no Brasil e posteriormente vendidos para as controladas no exterior, onde são revendidos, tais vendas são normalmente praticadas com preços inferiores àqueles praticados para clientes não partes relacionadas, localizados no exterior. Durante o trimestre findo em 30 de setembro de 2010, a Companhia não registrou nenhuma baixa ou provisão para créditos de liquidação duvidosa referente aos saldos a receber de suas controladas no exterior. (b) Contas a receber pelas vendas dos produtos descritos no item (a), cujos recebimentos ocorrerão entre outubro de 2010 e março de (c) Contas a pagar pela prestação dos serviços descritos no item (d). (d) Compreendem custos com serviços corporativos compartilhados, tais como de telefonia, de seguros, administrativos e de tecnologia da informação, cuja prestação está celebrada em contrato com o Centro de Soluções Compartilhadas do Grupo Camargo Corrêa. 16/05/ :48:21 Pág: 100

101 Em 30 de setembro de 2010, exceto pelos avais e pelas garantias concedidos para suportar as operações de empréstimos e financiamentos, conforme mencionado na nota explicativa nº 18, a Companhia e suas controladas não haviam concedido outros avais e garantias para partes relacionadas. d) Remuneração do pessoal chave da administração A remuneração total dos administradores da Companhia está assim composta: 30/09/2010 Remuneração Outorga de opções Variável Saldo das opções Preço médio do Fixa (a) Total (quantidade) (b) período - R$ (c) Conselhos de Administração e Fiscal Diretores estatutários , /09/2009 Remuneração Outorga de opções Variável Saldo das opções Preço médio de Fixa (a) Total (quantidade) (b) período - R$ (c) Conselhos de Administração e Fiscal Diretores estatutários , (a) Refere-se à participação nos resultados registrados no exercício. Os valores contemplam eventuais complementos e/ou reversões à provisão efetuada no ano anterior, em virtude da apuração final das metas estabelecidas aos conselheiros e diretores, estatutários e não estatutários. (b) Refere-se ao saldo das opções maduras ( vested ) e não maduras ( non-vested ), não exercidas, na data do balanço, sendo que em 30 de setembro de 2010 considera os efeitos do desdobramento das ações de 24 de fevereiro de /05/ :48:21 Pág: 101

102 (c) Refere-se ao preço médio ponderado de exercício da opção à época dos planos de outorga, atualizado monetariamente até a data do balanço. Em adição à remuneração dos administradores, durante o exercício findo em 30 de setembro de 2010 a Companhia efetuou contribuições ao plano de previdência privada no montante de R$193 (R$188 em 2009) em nome dos Diretores estatutários. De acordo com a legislação societária brasileira e com Estatuto social da Companhia, é de responsabilidade dos acionistas fixar, em Assembleia Geral, o montante global da remuneração anual dos administradores. Em Assembleia Geral Ordinária AGO realizada em 29 de abril de 2010, foi fixado o limite de remuneração global dos administradores em R$7.879 para o exercício de PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS Em 30 de setembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e 1 de janeiro de 2009, a Companhia e suas controladas possuem processos de natureza tributária, cível e trabalhista, decorrentes de autuações por parte das autoridades fiscais, de reclamações de terceiros e ex-funcionários ou de ações e questionamentos. Para essas contingências foram constituídas provisões, quando, na opinião da Administração e de seus assessores jurídicos, o risco de eventual perda foi considerado como provável. Essas provisões estão assim apresentadas: Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/2009 Reclamações trabalhistas (a) Processos tributários (b) Depósitos judiciais (3.702) (3.300) (2.740) (3.702) (3.300) (2.740) Processos cíveis Parcela do circulante Parcela do não circulante (a) Referem-se às ações movidas contra a Companhia e suas controladas por ex-funcionários e colaboradores, cujos pedidos são basicamente de pagamentos de verbas rescisórias, adicionais salariais, horas extras e verbas entendidas como devidas em razão de responsabilidade subsidiária. Os valores provisionados referem-se às melhores estimativas apuradas para cada processo como perda efetiva. 16/05/ :48:21 Pág: 102

103 (b) Consistem basicamente em autos de infração referentes ao ICMS relativo ao Estado de São Paulo e ao Seguro de Acidente do Trabalho - SAT. Movimentação Controladora Trabalhistas Tributários Cíveis Depósitos judiciais Total Saldo em 1º de janeiro de (2.740) Complementos (560) Pagamentos (6.340) - (2.140) - (8.480) Saldo em 31 de dezembro de (3.300) Complementos (138) Pagamentos (2.999) (2.999) Saldo em 31 de março de (3.438) Complementos (133) Pagamentos (5.009) (53) (21) - (5.083) Saldo em 30 de junho de (3.571) Complementos (131) Pagamentos (3.229) - (6) - (3.235) Saldo em 30 de setembro de (3.702) Consolidado Trabalhistas Tributários Cíveis Depósitos judiciai s Total Saldo em 1º de janeiro de (2.740) Complementos/(Reversões) (560) Pagamentos (9.000) (2.294) (2.312) - (13.606) Saldos em 31 de dezembro de (3.300) Complementos/(Reversões) (138) Pagamentos (3.338) (3) - - (3.341) Saldo em 31 de março de (3.438) Complementos/(Reversões) (45) (133) Pagamentos (5.233) (189) (1) - (5.423) Saldo em 30 de junho de (3.571) Complementos/(Reversões) (131) Pagamentos (3.562) (103) (48) - (3.713) Saldo em 30 de setembro de (3.702) /05/ :48:21 Pág: 103

104 Perdas possíveis A Companhia e suas controladas possuem ações de natureza tributária e cível que não estão provisionadas, pois envolvem risco de perda classificado pela Administração e por seus advogados e consultores legais como possível. As contingências passivas estão assim representadas: Controladora e consolidado 30/09/ /12/ /12/2009 Tributárias: Auto de infração - IRRF (*) CSLL e IRPJ Outras Cíveis (ações indenizatórias) (*) Auto de infração visando à cobrança de IRRF, compensado com créditos de IRPJ. Adicionalmente, em dezembro de 2005 foi movido processo cível contra a Companhia por uma empresa detentora de determinada marca esportiva, cujo objeto da causa se referia a perdas e danos por supostos descumprimentos no contrato de licenciamento, o qual foi distratado em anos anteriores. Na opinião dos assessores jurídicos da Companhia, a probabilidade de perda foi considerada possível e o valor envolvido ainda não podia ser apurado, não sendo reconhecida nenhuma provisão para fazer face a essa contingência. Em fevereiro de 2007, houve decisão favorável à Companhia determinando a extinção do processo. Essa sentença está sujeita a um recurso que será julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em data ainda não definida. 16/05/ :48:21 Pág: 104

105 Parcelamento de débito tributário instituído pela Lei nº /09 Em 28 de maio de 2009, o Governo Federal publicou a Lei nº , resultado da conversão da Medida Provisória nº 449/08, a qual, entre outras alterações na legislação tributária, trouxe a opção para um novo parcelamento de débitos tributários administrados pela Receita Federal do Brasil, pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, e de débitos para com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, incluindo o saldo remanescente dos débitos consolidados no Programa de Recuperação Fiscal - REFIS (Lei nº 9.964/00), no Parcelamento Especial - PAES (Lei nº /03) e no Parcelamento Excepcional - PAEX (Medida Provisória nº 303/06), além dos parcelamentos convencionais previstos no artigo 38 da Lei nº 8.212/91 e no artigo 10º da Lei nº /02. As entidades que optaram pelo pagamento ou parcelamento dos débitos nos termos dessa Lei poderão liquidar, nos casos aplicáveis, os valores correspondentes à multa, de mora ou de ofício, e os juros moratórios, inclusive relativos a débitos inscritos em Dívida Ativa, com a utilização de prejuízo fiscal relativo ao cálculo do imposto de renda e de base de cálculo negativa da contribuição social próprios, e terão benefícios de redução de multas, juros e encargos legais, cujos percentuais de redução dependem da opção do prazo de pagamento escolhida. Na adesão ao parcelamento instituído pela Lei nº /09, a Companhia inscreveu em 30 de novembro de 2009 um débito fiscal com o INSS no montante atualizado de R$ Conforme as regras definidas, para o cumprimento da primeira etapa dos parcelamentos, após ter protocolado petição na Justiça oficializando a desistência da ação judicial cujo tributo está sendo objeto de parcelamento, a Companhia aderiu ao parcelamento, escolhendo a modalidade correspondente e indicando a natureza genérica do débito fiscal, para o qual foi feito o correspondente pagamento da prestação inicial, conforme as regras definidas na Portaria Conjunta da Secretaria da Receita Federal e PGFN. Para a sequência das etapas do parcelamento do débito fiscal por parte da Companhia, está prevista a consolidação dos débitos fiscais por parte da PGFN e da Receita Federal do Brasil; nessa etapa, a Companhia deverá indicar os débitos a serem parcelados e o 16/05/ :48:21 Pág: 105

106 número de parcelas. Estima-se que essa etapa referente à consolidação ocorrerá até o final do primeiro semestre de TRIBUTOS COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA E OUTROS Controladora e consolidado 30/09/ /12/ /01/2009 PIS/COFINS - Lei nº 9.718/ Depósitos judiciais (28.076) (27.119) (25.562) (a) COFINS - exclusão do ICMS da base de cálculo Depósitos judiciais (8.875) (8.296) (7.576) (b) Outros Total - controladora Parcelamentos - PIS e COFINS (CBS S.A. - Sociedade Brasileira de Sandálias) (c) Alpargatas S.A.I.C. - Argentina Total - consolidado (a) COFINS Lei nº 9.718/98 Em 8 de março de 1999, a Companhia obteve liminar para a ação ordinária que discute a inconstitucionalidade da Lei nº 9.718/98 e da Emenda Constitucional nº 20, mais especificamente no aumento da alíquota da COFINS em 1% e no alargamento da base de cálculo da COFINS e do PIS. Essa liminar assegurou o recolhimento dessas contribuições nos moldes da legislação vigente até janeiro de A partir daquela data, os valores dessas contribuições apurados nos períodos em questionamento foram registrados no passivo como tributos com exigibilidade suspensa e passaram a ser mantidos atualizados monetariamente pela taxa SELIC, cujos efeitos de atualização monetária foram registrados na conta Despesas financeiras no resultado dos períodos. De setembro de 2002 a janeiro de 2004, a Companhia depositou em juízo o valor em discussão. 16/05/ :48:21 Pág: 106

107 Em março de 2006, após decisão adversa proferida pelo Supremo Tribunal Federal - STF sobre o recurso extraordinário da ação referente ao aumento de alíquota da COFINS em 1%, a Companhia decidiu pelo pagamento do montante apurado nos períodos de: (i) março de 1999 a agosto de 2002; e (ii) fevereiro de 2004 a março de 2006, no montante total de R$ Tal decisão foi tomada sem que houvesse prejuízo da continuidade da discussão judicial referente ao período de setembro de 2002 a janeiro de 2004, tendo a Companhia passado a efetuar os pagamentos das apurações mensais a partir de abril de 2006, cujo valor registrado como tributo com exigibilidade suspensa e depósito judicial totalizava R$28.076, atualizados monetariamente. Em 28 de maio de 2009 foi promulgada a Lei nº , a qual revogou o parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, que tratava do alargamento da base de cálculo do PIS e da COFINS, fato que fortaleceu a tese questionada pela Companhia. Com essa alteração, considerando a decisão do STF, o IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil editou o Comunicado Técnico - CT nº 05/09, o qual possibilitou a reversão, por parte das empresas, da parcela do PIS e da COFINS referente ao alargamento da base de cálculo. Em 30 de junho de 2009, a Companhia reverteu a parcela correspondente a esse passivo com exigibilidade suspensa, no montante total de R$12.401, tendo sido registrada no resultado do semestre findo naquela data, na conta Outras receitas operacionais. Portanto, os valores registrados em 30 de setembro de 2010, de 31de dezembro de 2009 e 1 de janeiro de 2009 referem-se unicamente à parcela relativa à majoração da alíquota da COFINS em 1%, para a qual, em agosto de 2009, o STF julgou desfavoravelmente a tese defendida pela Companhia. A ação da Companhia ainda não foi julgada; porém, tendo em vista o julgamento da tese, terá desfecho desfavorável, quando os valores depositados judicialmente serão convertidos em renda da União. Os valores provisionados, bem como os depósitos judiciais, estão atualizados monetariamente taxa SELIC. 16/05/ :48:21 Pág: 107

108 b) COFINS - exclusão do ICMS da base de cálculo do tributo A Companhia questiona judicialmente, desde 1993, a inclusão do ICMS na base de cálculo da COFINS, e no período de maio de 1993 a fevereiro de 1996 foram efetuados depósitos judiciais. A partir de junho de 2008, a Companhia passou a valer-se do efeito suspensivo obtido em Medida Cautelar no STF para continuar excluindo o ICMS da base de cálculo da COFINS; entretanto, a partir daquela data sem mais a necessidade de efetuar depósitos judiciais. Apesar disso, tais valores vêm sendo provisionados. Os valores provisionados, bem como os depósitos judiciais, estão atualizados monetariamente taxa SELIC. c) Parcelamentos - COFINS e PIS Em 31 de julho de 2003 e 29 de setembro de 2006, a controlada CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias aderiu aos programas de PAES e PAEX, respectivamente, beneficiando-se para pagamento da COFINS e do PIS referente ao período de janeiro de 2003 a julho de 2004, através do parcelamento em 120 meses. Parcelamentos de débitos tributários instituídos pela Lei nº /09 e Medida Provisória nº 470/09 No sentido de aproveitar os benefícios da nova sistemática de parcelamento instituída pela Lei nº /09, uma vez que as entidades que optaram pelo pagamento ou parcelamento dos débitos nos termos dessa Lei poderão liquidar, nos casos aplicáveis, os valores correspondentes à multa, de mora ou de ofício, e a juros moratórios, inclusive relativos a débitos inscritos em Dívida Ativa, com a utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL próprios e terão benefícios de redução de multas, juros e encargos legais, cujos percentuais de redução dependem da opção do prazo de pagamento escolhida, a controlada CBS S.A. - Companhia Brasileira de Sandálias optou por aderir ao novo parcelamento incluindo os débitos então inscritos no PAES e PAEX, registrando a baixa dos montantes de multa e juros moratórios no montante de R$4.566, conforme demonstrado a seguir: 16/05/ :48:21 Pág: 108

109 PAEX/ MP 470/09 PAES/ Lei nº /09 Total Passivo circulante Passivo não circulante Saldo em 1º de janeiro de Pagamentos (1.763) (859) (2.622) Atualização monetária Reversões (3.292) (1.274) (4566) Saldo em 31 de dezembro de Pagamentos - (183) (183) Atualização monetária Saldo em 31 de março de Pagamentos - (183) (183) Atualização monetária Saldo em 30 de junho de Pagamentos - (183) (183) Atualização monetária Saldo em 30 de setembro de O parcelamento foi deferido pela Receita Federal do Brasil em 12 de dezembro de 2009, estando em processo de consolidação dos débitos de PIS e COFINS. Como compromisso assumido pela controlada em conexão com o referido parcelamento está a manutenção da adimplência quanto aos pagamentos das parcelas mensais do parcelamento, bem como dos demais impostos e contribuições federais apurados mensalmente. 16/05/ :48:21 Pág: 109

110 Movimentação dos tributos com exigibilidade suspensa controladora 01/01/2009 Atualizações Adições/ reversões 31/12/2009 PIS/COFINS (12.401) Depósitos judiciais (25.562) (1.557) - (27.119) (12.401) - COFINS - ICMS Depósitos judiciais (7.576) (720) - (8.296) Outros Total /12/2009 Atualizações Adições/ reversões 30/09/2010 PIS/COFINS Depósitos judiciais (27.119) (957) - (28.076) COFINS - ICMS Depósitos judiciais (8.296) (579) - (8.875) Outros (53) Total PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social O capital integralizado em 30 de setembro de 2010 é de R$ (R$ , em 31 de dezembro de 2009 e em 1 de janeiro de 2009), após aumento efetuado com a integralização da reserva de lucros no montante de R$ Até 31 de dezembro de 2009, o número de ações era de , ações escriturais sem valor nominal, sendo ordinárias e preferenciais. 16/05/ :48:21 Pág: 110

111 Em 24 de fevereiro de 2010 a Companhia efetuou o desdobramento de suas ações ordinárias e preferenciais na proporção de 1:20, pelo qual o número de total de ações passou a ser representado por ações escriturais sem valor nominal, sendo ordinárias e preferenciais. Este desdobramento visou beneficiar os investidores, pois adequou o valor das ações aos patamares ideais de mercado, possibilitando a criação de um lote padrão de negociação (100 ações) mais acessível, aumentando assim a liquidez das ações. Com a alteração do estatuto social, o limite autorizado para aumento do capital social passou para ações preferenciais, sendo o Conselho de Administração o órgão competente para determinar as condições aplicáveis às emissões de ações, com base no capital autorizado, como também a aplicabilidade ou não do direito de preferência dos atuais acionistas, nos termos do artigo 172 da Lei nº /01. O capital subscrito e integralizado apresenta a seguinte composição acionária: Em 30 de setembro de 2010: Ações ordinárias Ações preferenciais Total Acionistas Quantidade % Quantidade % Quantidade % Controladores (Grupo Camargo Corrêa) , , ,12 Administradores: Conselho de Administração , , ,55 Conselho Fiscal , , ,06 Demais acionistas , ,27 Total , , ,00 16/05/ :48:21 Pág: 111

112 Em 31 de dezembro de 2009: Ações ordinárias Ações preferenciais Total Acionistas Quantidade % Quantidade % Quantidade % Controladores (Grupo Camargo Corrêa) , , ,12 Administradores: Conselho de Administração , , ,25 Conselho Fiscal , , ,06 Demais acionistas , , ,57 Total , , ,00 b) Plano de recompra de ações Em reunião do Conselho de Administração realizada em 12 de março de 2010, foi deliberado o cancelamento do programa de recompra de ações da Companhia aprovado em 11 de dezembro de 2009, em razão do desdobramento de ações ocorrido em 24 de fevereiro de Assim sendo, foi deliberada a aprovação de um novo programa de ações, que estabeleceu a aquisição de até ações preferenciais e ações ordinárias. Desde o dia 15 de março de 2010, data do início da vigência do plano, até 30 de setembro de 2010, nenhuma ação foi adquirida no mercado acionário. No período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010, a conta Ações em tesouraria registrou a seguinte movimentação: Preço médio Quantidade de ações por ação - R$ Em 31 de dezembro de ,91 (+) Efeito do desdobramento de ações realizado em 24/02/ Saldo após o desdobramento das ações ,59 Alienadas (exercício de opções de compra de ações) - - Aquisições (exercício de opções de compra de ações) - - Em 30 de setembro de ,59 16/05/ :48:21 Pág: 112

113 c) Dividendos e juros sobre o capital próprio Os acionistas têm assegurado, em cada exercício, dividendo não inferior a 25% do lucro líquido, calculado nos termos da lei societária e do estatuto da Companhia. No período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010, foram declarados pela Administração, juros sobre o capital próprio no montante bruto total de R$ (R$41.137, líquido do Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF), conforme segue: R$ Trimestre findo em 31 de março de Trimestre findo em 30 de junho de Trimestre findo em 30 de setembro de A seguir está detalhada a distribuição dos juros sobre o capital próprio propostos pela Administração: Por ação - R$ (bruto) 30/09/ /12/2009 (*) Preferenciais Ordinárias Preferenciais Ordinárias Juros sobre o capital próprio 0,0452(*) 0,0411(*) 0,0603 0,0548 (*) após o desdobramento de ações d) Ágio (deságio) na venda de ações em tesouraria Refere-se ao ágio ou deságio gerado na venda de ações em tesouraria principalmente decorrente do exercício das opções dos planos de outorga de ações. e) Reserva para incentivos fiscais A partir de 1º de janeiro de 2008, os incentivos fiscais passaram a ser registrados diretamente no resultado, sendo posteriormente, quando do encerramento das informações contábeis, constituídos como Reserva para incentivos fiscais no grupo Reserva de Lucros. 16/05/ :48:21 Pág: 113

114 f) Reserva legal Em face de o saldo de reserva legal, somando às reservas de capital de que trata o parágrafo 1º do artigo 182 da lei nº 6.404/76, ter ultrapassado 30% do capital social, a Companhia, em conformidade com o estabelecido do artigo 193 da mesma Lei, decidiu por não constituir a reserva legal sobre o lucro líquido auferido nos exercícios de INFORMAÇÕES SOBRE SEGMENTOS DE NEGÓCIOS As normas IFRS 8/CPC 22 - Informações por segmento requerem que os segmentos sejam reportados de forma consistente com os relatórios gerenciais fornecidos e revisados pelo principal tomador de decisões operacionais para fins de avaliação de desempenho de cada segmento e alocação de recursos. O principal tomador de decisões operacionais da Companhia é representado pelo Diretor Presidente. Embora a Companhia possua uma estrutura de gestão matricial onde as receitas de vendas são analisadas pelo principal tomador de decisões em diversos níveis, pois os produtos produzidos e comercializados pela Companhia e suas controladas são divididos entre diversas marcas entre calçados, artigos esportivos, sandálias e vestuário, as operações são geridas por segmentação geográfica com a seguinte segregação: (i) Operações Nacionais: desempenho da Companhia e de suas controladas no Brasil e (ii) Operações Internacionais: desempenho das controladas na Argentina e desempenho consolidado das controladas nos Estados Unidos e na Europa, bem como das exportações diretas e da Tavex Corporation S.A., empresa que a Companhia detêm 18,687% de participação. A receita líquida por segmento referente ao trimestre findo em 30 de setembro 2010, esta representada da seguinte forma: Operações Nacionais: Brasil: 71,17% Operações Internacionais: Argentina: 18,27% Europa, Estados Unidos e Exportações: 10,56% 16/05/ :48:21 Pág: 114

115 As políticas contábeis de cada segmento são as mesmas aplicadas pela Companhia e descritas na nota explicativa nº 3. O desempenho dos segmentos foi avaliado com base nas receitas operacionais líquidas, no lucro líquido e no capital empregado (ativos totais menos passivo circulante e passivo não circulante) em cada segmento. Essa base de mensuração inclui os efeitos financeiros, imposto de renda e a contribuição social, a depreciação e a amortização e são consistentes com os registros das informações contábeis consolidadas. Nas tabelas a seguir há informação financeira sumarizada relacionada aos segmentos para os trimestres findos em 30 de setembro de 2010 e de 2009: 30/09/2010 Contas de resultado Receita Operacional líquida Lucro (prejuízo) líquido Depreciação e amortização Resultado financeiro Variação cambial líquida Imposto de renda e contribuição Social Operações nacionais: Brasil (28.317) (14.757) Operações internacionais: Argentina (10.565) (17.135) 434 (5.306) Europa/EUA/Exportações (1.666) (1.712) TAVEX - (6.727) Participação acionistas não controladores Consolidado (40.548) (19.570) 16/05/ :48:21 Pág: 115

116 30/09/2009 Contas de resultado Receita Operacional líquida Lucro (prejuízo) líquido Depreciação e amortização Resultado financeiro Variação cambial líquida Imposto de renda e contribuição Social Operações nacionais: Brasil (32.072) (16.857) Operações internacionais: Argentina (6.374) (15.457) (14.354) (141) Europa / EUA / Exportações (4.099) (4.055) (4.080) (10.150) TAVEX - (15.276) Participação acionistas não controladores - (4.414) Consolidado (51.584) (18.298) (5.620) (9.049) Na tabela a seguir há informação financeira sumarizada relacionada aos segmentos para o trimestre findo em 30 de setembro de 2010 e exercício anterior de 31 de dezembro de 2009: 16/05/ :48:21 Pág: 116

117 30/09/ /12/2009 Contas patrimoniais Ativo total Passivo circulante e não circulante Adição ativo imob. e intangível Ativo total Passivo circulante e não circulante Adição ativo imob. e intangível Operações nacionais: Brasil Operações internacionais: Brasil - exportações Argentina Europa / EUA TAVEX Consolidado A Companhia possui uma carteira de clientes pulverizada e nenhum cliente individualmente contribuiu com mais de 6% para as receitas de vendas. A receita líquida consolidada para o trimestre findo em 30 de setembro de 2010 por divisão é assim composta: sandálias R$ , artigos esportivos R$ , varejo R$ e outras R$ (R$ , R$ , R$ e R$ , respectivamente em 2009). 16/05/ :48:21 Pág: 117

118 27. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Controladora Consolidado 30/09/ /09/ /09/ /09/2009 Receita operacional bruta: Mercado interno Mercado externo Devoluções e cancelamentos (29.531) (36.113) (40.475) (44.814) Impostos incidentes sobre as vendas ( ) ( ) ( ) ( ) Receita operacional líquida DESPESAS POR NATUREZA A Companhia apresenta a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas e outras baseadas na sua função. As informações das despesas por natureza é apresentada a seguir: Controladora Consolidado 30/09/ /09/ /09/ /09/2009 Custo dos produtos vendidos: Matéria prima Salários, encargos e benefícios Outros custos Total Despesas com vendas: Salários, encargos e benefícios Fretes Propaganda e publicidade Outras Gerais e administrativas: Salários, encargos e benefícios Remuneração dos administradores Serviços de terceiros Outras /05/ :48:21 Pág: 118

119 29. PROGRAMAS DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES A Companhia concede opções de compra de ações preferenciais à alguns de seus executivos, por meio de um programa aprovado pelas Assembléias Gerais Extraordinárias realizadas em 26 de abril de 2002 e 26 de outubro de 2006 com o objetivo de retê-los e incentivá-los a contribuir em prol dos interesses e objetivos da Companhia e de seus acionistas. Os planos são administrados pela área de Recursos Humanos da Companhia. Critérios gerais dos programas de outorga Para os programas de 2002, 2003, 2004 e de 2005, a carência para o exercício das opções é de dois anos, com vesting de 20% no segundo ano, 20% no terceiro ano, 20% no quarto ano e 40% no quinto ano após outorga, com prazo máximo de até dez anos para exercício das opções outorgadas. Para os programas de 2006 a 2009, a carência para o exercício das opções passou a ser de três anos, com vesting de 30% no terceiro ano (janela de exercício de dois meses), 30% no quarto ano (janela de exercício de dois meses) e 40% no quinto ano, com prazo máximo de cinco anos e dois meses para exercício das opções outorgadas. Para esses programas, o exercício das opções é condicional ao alcance de condições de desempenho baseadas em indicadores de resultados internos. Para o programa de 2010, a carência para o exercício das opções continuou a mesma que nos planos , porém o prazo máximo para exercício das opções outorgadas passou a ser diferente para cada tranche, sendo de três anos após o vencimento de cada período de carência. Para esse programa, o exercício das opções é também condicional ao alcance de condições de desempenho baseadas em indicadores de resultados internos. Os critérios para determinação dos preços iniciais para exercício das opções outorgadas nos termos dos planos correspondem a: 16/05/ :48:21 Pág: 119

120 (i) Programas de 2002 a 2005: preço inicial de exercício equivalente à média ponderada por volume de negociações das cotações de fechamento das ações preferenciais da Companhia negociadas na BMF&BOVESPA nos 60 pregões anteriores à data de aprovação de cada programa anual. O índice de reajuste do preço de exercício é o Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M. (ii) Programas de 2006 a 2009: preço inicial de exercício equivalente à média ponderada por volume de negociações das cotações de fechamento das ações preferenciais da Companhia na BMF&BOVESPA nos 60 pregões anteriores a 31 de maio do ano da outorga. O índice de reajuste do preço de exercício é o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado - IPCA. (iii) Programa de 2010: preço de exercício equivalente à média ponderada por volume de negociações das cotações de fechamento das ações preferenciais da Companhia na BMF&BOVESPA nos 60 pregões anteriores a 31 de maio do ano da outorga. Esse preço de exercício não é reajustado com nenhum índice. Evolução dos planos de opção de compra de ações Em 30 de setembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, segue a evolução dos planos de opção de compra de ações: Número de opções 30/09/ /12/2009 Preço de exercício médio ponderado Número R$ de opções Preço de exercício médio ponderado R$ Opções em circulação no início do período , ,49 (+) desdobramento de ações realizado em 24/02/ (=) Opções em circulação no início do período pós-desdobramento de ações , ,49 Opções concedidas ,57 Opções exercidas ( ) - (5.340) 29,41 Opções em circulação no fim do período , ,56 16/05/ :48:21 Pág: 120

121 Opções em circulação As opções de compra de ações em circulação têm as seguintes características: Exercício Opções não exercidas no fim do período Opções em circulação Vida remanescente contratual (meses) Faixa de preço de exercício R$ Opções exercíveis no fim do período 30 de setembro de (*) 39 1,02 8,43 (*) (*) de dezembro de ,91-162, (*) Quantidades e valores pós-desdobramento das ações, ocorrida em 24 de fevereiro de O detalhe das características das opções de compra de ações em circulação, por plano, é apresentado a seguir: Data da outorga Opções não exercidas no fim do período * Vida remanescente contratual (meses) 30/09/2010 Preço de exercício (R$) * Opções exercíveis no fim do período * 1º de julho de , º de julho de , º de julho de , º de julho de , º de julho de , º de julho de , º de julho de ,80-1º de julho de ,72 - Total ,02-8, (*) Quantidades e valores pós-desdobramento das ações, ocorrida em 24 de fevereiro de /05/ :48:21 Pág: 121

122 Data da outorga Opções não exercidas no fim do período Vida remanescente contratual (meses) 31/12/2009 Preço de exercício (R$) Opções exercíveis no fim do período 1º de julho de , º de julho de , º de julho de , º de julho de , º de julho de , º de julho de ,66-1º de julho de ,01-1º de julho de ,77 - Total ,91-162, Para fins contábeis, o valor justo das opções foi estimado utilizando-se um modelo de avaliação Binomial. A despesa contábil registrada na conta de resultados relativa aos planos de opção de compra de ações foi de R$750 no período findo em 30 de setembro de 2010, contra R$652 no período findo em 30 de setembro de Para o cálculo da despesa, foi utilizada uma probabilidade de alcance das condições de performance de 100% (para as outorgas ) e uma taxa esperada de cancelamento das opções de 0%. O valor justo, na data da outorga, das opções de compra de ações concedidas em 1º de julho de 2009 foi estimado em R$1,38. As condições de performance não foram refletidas no valor justo pois são baseadas em indicadores de resultados internos. A hipótese de volatilidade esperada foi determinada com base na volatilidade histórica em um período de três anos anteriores à data da outorga e os exercícios antecipados foram refletidos utilizando-se um modelo de avaliação binomial do tipo Hull-White com um gatilho para exercício voluntário de 110% do preço de exercício. 16/05/ :48:21 Pág: 122

123 As principais hipóteses utilizadas no cálculo são apresentadas a seguir: Valores expressos (R$) Preço da ação 3,95 Preço de exercício 3,53 Volatilidade esperada 39,00% Dividendos esperados 3,50% Taxa livre de risco (taxa nominal) 3,50% Taxa de rotatividade ( post-vesting ) 10,00% Valor justo 1,38 A seguir são demonstrados os efeitos simulados decorrentes do: (i) Cenário I: exercício das opções outorgadas até 30 de setembro de (ii) Cenário II: exercício de todas as opções passíveis de serem outorgadas no âmbito do programa de outorga de opções. Para ambos os cenários considerou-se a hipótese na qual todas as opções eram exercíveis em 30 de setembro de 2010, considerando o valor do patrimônio líquido da controladora na referida data-base. Valores expressos em reais: Cenário I Cenário II Preço de exercício médio ponderado 3,34 3,34 Número de ações preferenciais do capital social Número de ações preferenciais do capital social em circulação Número de ações a serem adquiridas com exercício das opções Valor patrimonial contábil por ação em circulação 3,55 3,55 Valor patrimonial contábil por ação considerando o exercício das opções ,31 Diluição do valor patrimonial por ação 0,10 0,24 Diluição percentual 2,86% 6,84% 16/05/ :48:21 Pág: 123

124 30. BENEFÍCIOS A COLABORADORES A Companhia e suas controladas patrocinam dois planos de complementação de benefícios de aposentadoria, além de conceder, por intermédio de um plano próprio de aposentadoria, benefícios de renda vitalícia e assistência médica para um grupo determinado de ex-funcionários e seus respectivos cônjuges. O passivo atuarial referente a esses planos, reconhecidos em 30 de setembro de 2010 e 31de dezembro de 2009 R$4.136 em, o qual se encontra registrado em Outras obrigações, no exigível a longo prazo. Os planos de complementação de benefícios estão representados por: a) Plano de aposentadoria - SPASAPREV O plano de aposentadoria foi implantado em maio de 1991 e foi estruturado na modalidade de Benefício Definido, totalmente custeado por contribuições da patrocinadora. Em agosto de 2000, foi criado o plano Super Prev, estruturado na modalidade de Contribuição Definida, para o qual já migraram funcionários equivalentes a 99% das reservas necessárias. Os valores atuariais são: 31/12/2009 Valor presente da obrigação atuarial Valor justo dos ativos do plano (37.565) Ganho atuarial não reconhecido Ativo líquido total (2.223) As premissas adotadas pelo atuário independente nos cálculos de obrigação atuarial foram as seguintes: Taxa de desconto financeiro 11,8 Inflação de longo prazo 5,0 Tábua de mortalidade geral AT83 b) Plano de pensão - HSBC O plano de aposentadoria é destinado a um grupo fechado de ex-funcionários da Companhia, utilizando um fundo multipatrocinado de previdência complementar como veículo financeiro. Esse plano abrange apenas participantes em fase de recebimento de benefícios de aposentadoria e pensão por morte. 16/05/ :48:21 Pág: 124

125 O demonstrativo do cálculo atuarial, referente ao Plano HSBC, é como segue: Valor presente da obrigação atuarial 574 Valor justo dos ativos do plano (3.415) Ganho atuarial não reconhecido 210 Ativo líquido total (*) (2.631) (*) Esse ativo não foi reconhecido nas informações contábeis da Companhia em 31 de dezembro de 2009, por não haver evidência de reembolso ou abatimentos de contribuições futuras. As premissas adotadas pelo atuário independente nos cálculos de obrigação atuarial foram as seguintes: Taxa de desconto financeiro 11,8 Inflação de longo prazo 5,0 Tábua de mortalidade geral AT83 c) Plano próprio de aposentadoria para ex-funcionários A Companhia patrocina um plano próprio de aposentadoria para ex-funcionários, o qual concede o benefício de uma renda vitalícia aos participantes, extensiva ao cônjuge nos casos de falecimento. Atualmente, abrange seis participantes, sendo cinco ex-funcionários recebendo uma renda de aposentadoria e um pensionista recebendo renda de pensão por morte. Os valores atuariais reconhecidos são: Valor presente da obrigação atuarial Perda atuarial não reconhecida (86) Passivo total registrado R$ R$ 16/05/ :48:21 Pág: 125

126 As premissas adotadas pelo atuário independente nos cálculos de obrigação atuarial em 31 de dezembro de 2009 foram as seguintes: Taxa de desconto financeiro 11,8 Inflação de longo prazo 5,0 Tábua de mortalidade geral AT83 d) Plano de assistência médica para aposentados A Companhia mantém um plano de assistência médica para um grupo determinado de ex-funcionários e seus respectivos cônjuges, conforme regras por ela estipuladas. Os valores atuariais reconhecidos são: Valor presente da obrigação atuarial Ganho atuarial não reconhecido Passivo total reconhecido As premissas adotadas pelo atuário independente nos cálculos de obrigação atuarial para o exercício de 2009 foram as seguintes: Taxa de desconto financeiro 11,3 Inflação de longo prazo 5,0 Tábua de mortalidade geral AT83 R$ 16/05/ :48:21 Pág: 126

127 31. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS, LÍQUIDAS Controladora Consolidado 30/09/ /09/ /09/ /09/2009 Receitas financeiras: Juros sobre aplicações financeiras Juros ativos Outras Despesas financeiras: Juros com empréstimos e financiamentos Juros passivos sobre reestruturação de dívidas IOF Atualização monetária sobre impostos Outras (6.277) - (114) (3.110) (1.830) (11.331) (13.149) (12.945) (23.418) - (5.811) (5.379) (362) (4.295) (4.128) (2.594) (3.134) (2.459) (2.422) (4.851) (6.697) (18.527) (31.036) (42.081) 32. VARIAÇÃO CAMBIAL LÍQUIDA Controladora Consolidado 30/09/ /09/ /09/ /09/2009 Variação cambial ativa Variação cambial passiva (6.303) (19.473) (4.604) (22.225) (84) (7.902) (5.620) 16/05/ :48:21 Pág: 127

128 33. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS LÍQUIDAS Controladora Consolidado 30/09/ /09/ /09/ /09/2009 Outras receitas operacionais: Receita de venda de controlada Resultado na venda de imóveis Processos judiciais transitados em julgado Crédito tributário Alpargatas S.A.I.C. Outras (a) (b) Outras despesas operacionais: Amortização intangível Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas (nota explicativa n 23) Indenizações trabalhistas Outras Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (11.847) (11.421) (12.978) (12.621) (10.451) (4.112) (11.725) (4.332) (3.941) - (3.941) - (4.299) (3.920) (6.161) (26.979) (30.538) (19.453) (34.805) (43.932) (24.406) (5.087) (9.441) (29.566) (a) Refere-se a ganho judicial de ação movida contra o INSS por majoração de alíquota referente ao período base em setembro de 1989 no montante de R$4.403, sendo R$4.127, líquido de honorários advocatícios de R$276. (b) Conforme mencionado na nota explicativa n 24(a), em 30 de junho de 2009 a Companhia reverteu o passivo de exigibilidade suspensa referente ao PIS e a COFINS alargamento de base de cálculo instituído pela Lei n 9.718/98, no montante total de R$12.401, sendo R$11.805, líquido dos honorários advocatícios de R$ /05/ :48:21 Pág: 128

129 34. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS A Companhia e suas controladas concede participação nos resultados a seus funcionários, vinculada ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos, estabelecida e aprovada anualmente para cada fábrica/unidade. Nos trimestres findos em 30 de setembro de 2010 e de 2009, foram reconhecidos no resultado os seguintes valores: Controladora Consolidado 30/09/ /09/ /09/ /09/2009 Programa de participação no resultado Esta participação está registrada na conta Salários e encargos sociais a pagar, no passivo circulante. 35. AVAIS E GARANTIAS Em 30 de setembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e 1 de janeiro de 2009, em adição ao divulgado na nota explicativa nº 18, os avais e as garantias oferecidos pela Companhia e suas controladas às instituições financeiras, referentes às operações de financiamento de vendas - vendor, totalizavam: Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /01/ /09/ /12/ /01/ Durante o período findo em 30 de setembro de 2010 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 1 de janeiro de 2009, a Companhia não registrou perdas decorrentes desses avais oferecidos. 16/05/ :48:21 Pág: 129

130 36. GESTÃO DE RISCOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Considerações gerais e políticas A Companhia e suas controladas contratam operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo derivativos, quando aplicável, todos registrados em contas patrimoniais, que se destinam a atender às suas necessidades operacionais e financeiras. São contratados aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos, mútuos, bem como instrumentos financeiros derivativos. A gestão desses instrumentos financeiros é realizada por meio de políticas, definição de estratégias e estabelecimento de sistemas de controle, sendo monitorada pela Administração da Companhia. Os procedimentos de tesouraria definidos pela política vigente incluem rotinas mensais de projeção e avaliação da exposição cambial consolidada da Companhia e de suas controladas, sobre as quais se baseiam as decisões tomadas pela Administração. Aplicações financeiras A Política de Aplicações Financeiras estabelecida pela Administração da Companhia e de suas controladas, elege as instituições financeiras com as quais os contratos podem ser celebrados segundo avaliação do rating de crédito da contraparte em questão, percentual máximo de exposição por instituição de acordo com o rating e percentual máximo por patrimônio líquido do banco. Em 30 de setembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 as aplicações estão dentro destes limites. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são registrados com base nos juros contratuais de cada operação, conforme demonstrado na nota explicativa nº 18. Contas correntes com partes relacionadas Na controladora, os saldos com partes relacionadas são referentes à administração de caixa único (caixa e equivalentes de caixa) pela Companhia, não havendo encargos financeiros sobre essas transações. 16/05/ :48:21 Pág: 130

131 Políticas para contratação de instrumentos financeiros derivativos Em virtude das obrigações financeiras assumidas pela Companhia e por suas controladas em moedas estrangeiras, a Administração, seguindo diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração da Companhia, pode contratar operações com instrumentos financeiros derivativos para minimizar riscos cambiais assumidos por obrigações financeiras e contas a pagar por importação de insumos produtivos, obedecendo aos níveis de exposição vinculados a esses riscos. Entre os procedimentos de tesouraria definidos pela política vigente, estão incluídas rotinas mensais de projeção e avaliação da exposição cambial da Companhia e de suas controladas, sobre as quais se baseiam as decisões tomadas pela Administração quanto à contratação desses instrumentos financeiros. Em 30 de setembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009, a Companhia e suas controladas não possuíam nenhuma operação em aberto envolvendo instrumentos financeiros derivativos. b) Gestão de risco financeiro Fatores de risco financeiro As atividades da Companhia e de suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda e de taxa de juros), risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de risco da Companhia concentra-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro, utilizando, quando necessário, instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco. 16/05/ :48:21 Pág: 131

132 A gestão de risco é realizada pela tesouraria da Companhia, sendo as políticas obrigatoriamente aprovadas pelo Conselho de Administração. A tesouraria identifica, avalia e contrata instrumentos financeiros com o intuito de proteger a Companhia contra eventuais riscos financeiros, principalmente decorrentes de taxas de juros e câmbio. b1) Risco de mercado A Companhia está exposta a riscos de mercado decorrentes das atividades de seus negócios. Esses riscos de mercado envolvem principalmente a possibilidade de flutuações na taxa de câmbio e mudanças nas taxas de juros. i) Risco cambial Em virtude de contas a receber e das obrigações financeiras de diversas naturezas assumidas pela Companhia em moedas estrangeiras, é conduzida uma política de Proteção Cambial, que estabelece níveis de exposição vinculados a esse risco. Consideram-se os valores em moeda estrangeira dos saldos a receber e a pagar de compromissos já assumidos e registrados nas informações contábeis intermediárias trimestrais oriundos das operações da Companhia, bem como fluxos de caixa futuros. ii) Risco de taxa de juros O risco de taxa de juros da Companhia decorre de aplicações financeiras e empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo. A Administração da Companhia tem como política manter os indexadores de suas exposições às taxas de juros ativas e passivas atrelados a taxas pós-fixadas. As aplicações financeiras e os empréstimos e financiamentos, são corrigidos pelo CDI pós-fixado, conforme contratos firmados com as instituições financeiras. b2) Risco de crédito As vendas são substancialmente para varejistas e atacadistas e varejistas. O risco de crédito é reduzido em virtude da grande pulverização da carteira de clientes e pelos procedimentos de avaliação e concessão de crédito. O resultado dessa gestão está refletido na rubrica Provisão para créditos de 16/05/ :48:21 Pág: 132

133 liquidação duvidosa, conforme demonstrado na nota explicativa nº 10. A Companhia e suas controladas estão sujeitas também a riscos de crédito relacionados aos instrumentos financeiros contratados na gestão de seus negócios. Consideram baixo o risco de não-liquidação das operações que mantêm em instituições financeiras com as quais operam, que são consideradas pelo mercado como de primeira linha. b3) Risco de liquidez A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes, disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito compromissadas e capacidade de liquidar posições de mercado. Em virtude da natureza dinâmica dos negócios da Companhia e de suas controladas, a tesouraria mantém flexibilidade na captação mediante a manutenção de linhas de crédito compromissadas. A Administração monitora o nível de liquidez consolidado da Companhia, considerando o fluxo de caixa esperado em contrapartida às linhas de crédito não utilizadas, a caixa e equivalentes de caixa. A tabela a seguir analisa os passivos financeiros, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial em relação à data contratual do vencimento. Os valores apresentados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados. 16/05/ :48:21 Pág: 133

134 c) Passivos financeiros O valor contábil consolidado dos passivos financeiros é mensurado pelo método do custo amortizado, e seus correspondentes valores justos são demonstrados a seguir: 01/01/2009 Menos Entre um Entre três Mais de de um e dois e cinco cinco Valor Efeito do Valor ano anos anos anos justo desconto contábil Circulante: Obrigações por arrendamento financeiro (1) 32 Empréstimos e financiamentos Fornecedores Não circulante- Empréstimos e financiamentos /05/ :48:21 Pág: 134

135 31/12/2009 Menos Entre um Entre três Mais de de um e dois e cinco cinco Valor Efeito do Valor ano anos anos anos justo desconto contábil Circulante: Obrigações por arrendamento financeiro (185) 471 Empréstimos e financiamentos Fornecedores Não circulante- Obrigações por arrendamento financeiro (93) 237 Empréstimos e financiamentos /05/ :48:21 Pág: 135

136 30/09/2010 Menos Entre um Entre três Mais de de um e dois e cinco cinco Valor Efeito do Valor ano anos anos anos justo desconto contábil Circulante: Obrigações por arrendamento financeiro (89) 433 Empréstimos e financiamentos Fornecedores Não circulante- Obrigações por arrendamento financeiro (38) 184 Empréstimos e financiamentos /05/ :48:21 Pág: 136

137 d) Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. A posição financeira líquida corresponde ao total do caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras, subtraído do montante de empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos. 30/09/ /12/ /01/2009 Caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras (-) Empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos ( ) ( ) ( ) Posição Financeira Líquida ( ) Patrimônio líquido /05/ :48:21 Pág: 137

138 e) Exposição cambial Controladora Consolidado 30/09/ /12/ /09/ /12/2009 Ativo: Contas a receber de clientes (i) Total do ativo Passivo: Empréstimos e financiamentos (ii) Fornecedores Royalties a pagar Total do passivo Exposição líquida (3.323) (37) (51.548) (50.763) (-) Controladas no exterior Total da exposição para fins de análise de sensibilidade (3.323) (37) /05/ :48:21 Pág: 138

139 (i) No consolidado em 30 de setembro de 2010, 70,8% (71,6% em 31 de dezembro de 2009) referem-se a contas a receber de clientes mantidas pelas controladas localizadas no exterior (Alpargatas USA Inc., Alpargatas Europe S.L.U., Alpargatas Chile Ltda. e Alpargatas S.A.I.C. - Argentina) e 29,2% (28,4% em 31 de dezembro de 2009) referem-se a contas a receber de clientes no exterior mantidas pela controladora no Brasil. (ii) No consolidado em 30 de setembro de 2010, 100% (94,9% 31 de dezembro de 2009) referem-se aos empréstimos contratados em moeda local pelas controladas localizadas no exterior (Alpargatas USA Inc., Alpargatas Europe S.L.U., Alpargatas Chile Ltda. e Alpargatas S.A.I.C. - Argentina), conforme demonstrado na nota explicativa nº 18. O risco cambial é proveniente da oscilação das taxas de câmbio sobre os saldos de empréstimos e financiamentos, contas a receber de clientes e a pagar a fornecedores e royalties, denominados em moeda estrangeira. Em 30 de setembro de 2010 e de 2009, a Companhia e suas controladas não possuíam em aberto operações com instrumentos financeiros derivativos. f) Valores de mercado Em 30 de setembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009, os valores de mercado das aplicações financeiras aproximam-se dos valores registrados nas informações contábeis pelo fato de elas estarem atreladas à variação do CDI. Os empréstimos e financiamentos são mantidos atualizados monetariamente com base em taxas de juros contratadas de acordo com as condições usuais de mercado e, portanto, os saldos a pagar nas datas dos balanços aproximam-se substancialmente dos valores de mercado, mesmo aqueles classificados como não circulantes. O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo, derivativos de mercado de balcão) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Quando aplicável, a Companhia e suas controladas usam diversos métodos e definem premissas que são baseadas nas condições de mercado existentes na data do balanço. O valor justo de contratos de câmbio a termo é determinado com base em taxas de câmbio a termo, cotadas na data do balanço. 16/05/ :48:21 Pág: 139

140 Estima-se que os saldos das contas a receber de clientes e das contas a pagar aos fornecedores, registrados pelos valores contábeis, estejam próximos de seus valores justos de mercado, dado o curto prazo das operações realizadas. A Companhia e suas controladas aplicam as regras de hierarquização para avaliação dos valores justos de seus instrumentos financeiros conforme as práticas contábeis do IFRS 7/CPC 40, para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial, o que requer a divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (Nível 1). Informações, além dos preços cotados, incluídas no Nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (Nível 2). Isenções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (Nível 3). O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos (como títulos mantidos para negociação e disponíveis para venda) é baseado nos preços de mercado cotados na data do balanço. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa, distribuidor, corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação ou agência reguladora, e aqueles preços representam transações de mercado reais e que ocorrem regularmente em bases puramente comerciais. O preço de mercado cotado utilizado para os ativos financeiros mantidos pelo Grupo é o preço de concorrência atual. Esses instrumentos estão incluídos no Nível 1. 16/05/ :48:21 Pág: 140

141 O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo, derivativos de balcão) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dados adotados pelo mercado onde está disponível e confiam o menos possível nas estimativas específicas da entidade. Se todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem adotadas pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 2. Se uma ou mais informações relevantes não estiverem baseadas em dados adotados pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 3. Técnicas de avaliação específicas utilizadas para valorizar os instrumentos financeiros, conforme as regras do Nível 2, incluem: Preços de mercado cotados ou cotações de instituições financeiras ou corretoras para instrumentos similares. O valor justo de swaps de taxa de juros é calculado pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados com base nas curvas de rendimento adotadas pelo mercado. O valor justo dos contratos de câmbio futuros é determinado com base nas taxas de câmbio futuras na data do balanço, com o valor resultante descontado ao valor presente. Outras técnicas, como a análise de fluxos de caixa descontados, são utilizadas para determinar o valor justo para os instrumentos financeiros remanescentes. A Companhia e suas controladas não possuem instrumentos financeiros avaliados a valores justos em 30 de setembro de 2010 e em 31 de dezembro de /05/ :48:21 Pág: 141

142 g) Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros Risco cambial Para a análise de sensibilidade da exposição cambial consolidada em 30 de setembro de 2010 foram desconsiderados os saldos de contas a receber de clientes e dos empréstimos e financiamentos mantidos pelas controladas no exterior, os quais são denominados nas moedas funcionais locais de cada uma dessas controladas, e por este motivo, a Administração da Companhia entende que não existe risco de exposição de moeda para essas controladas. Considerando as exposições cambiais descritas no item (e) anterior, em 30 de setembro de 2010 a análise de sensibilidade quanto à posição em aberto é como segue: Risco da Companhia Cenário possível Perda Cenário remoto Queda do dólar norte-americano O cenário possível considera uma valorização do real em 25% sobre o dólar norteamericano considerando a taxa de câmbio em 30 de setembro de 2010 de R$1,6942/US$ (R$1,2706/US$) e o cenário remoto uma valorização de 50% (R$0,8471/US$). Os resultados à luz das paridades consideradas seriam perdas de R$885 no cenário possível e de R$175 no cenário remoto. A Administração não considerou a análise de sensibilidade para o cenário provável por considerar que este reflete as variações cambiais já registradas nas informações contábeis referentes ao trimestre findo em 30 de setembro de /05/ :48:21 Pág: 142

143 Risco de taxa de juros A análise de sensibilidade foi determinada com base na exposição às taxas de juros dos instrumentos financeiros não derivativos no final de cada período de relatório. Para os ativos financeiros indexados a CDI e passivos com taxas pós-fixadas (TJLP), a análise é preparada assumindo que o valor líquido entre o ativo e o passivo em aberto no final do período de relatório esteve em aberto durante todo o exercício. Um aumento ou uma redução de 5 pontos percentuais é utilizado para apresentar internamente os riscos de taxa de juros ao pessoal-chave da Administração e corresponde à avaliação da Administração das possíveis mudanças nas taxas de juros. Se as taxas de juros fossem 5% ao ano para cima ou para baixo e todas as outras variáveis se mantivessem constantes, o lucro do período findo em 30 de setembro de 2010 aumentaria ou reduziria em aproximadamente R$ Isso ocorre principalmente devido à exposição ao CDI sobre as aplicações financeiras, considerando que os passivos financeiros são mantidos substancialmente a taxas pré-fixadas, conforme demonstrado na nota explicativa n 18. A sensibilidade da Companhia às taxas de juros aumentou durante o trimestre corrente principalmente devido ao aumento nos saldos de caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras indexadas a CDI. 37. ATIVO MANTIDO PARA VENDA E RESULTADO DE OPERAÇÃO DESCONTINUADA Em 22 de dezembro de 2009, a Companhia assinou Contrato de Compra e Venda de Cotas ( Contrato ) para alienação, direta de 100% das cotas representativas do capital social da controlada Locomotiva Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda., sociedade limitada com sede em Pouso Alegre - MG, e indireta de 100% das cotas representativas do capital social da Locomotiva da Amazônia Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda., sociedade limitada com sede em Manaus - AM. 16/05/ :48:21 Pág: 143

144 A alienação desta então unidade geradora de caixa, denominada segmento de Têxteis Industriais, está inserida no contexto de concentração das atividades da Companhia nos segmentos de calçados, artigos esportivos e varejo, a fim de maximizar a performance da Companhia em tais segmentos. O fechamento de tal operação ocorreu em 20 de abril de A referida operação gerou um ganho de capital no montante de R$2.005, sendo R$505 registrado pela venda do investimento e R$1.500, registrado em setembro de 2010 devido ajuste de preço conforme cláusula contratual. Em 31 de dezembro de 2009, quando foi classificada como uma operação descontinuada e um grupo de ativos mantido para venda, os ativos líquidos desta unidade, bem como os resultados das operações descontinuadas, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, são como segue: (i) Ativos líquidos ATIVO 31/12/2009 PASSIVO 31/12/2009 CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalente de caixa 24 Fornecedores Clientes Salários e encargos a pagar Estoques Impostos e contribuições a pagar Outros créditos Outras obrigações NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Outros Outras obrigações TOTAL DOS ATIVOS TOTAL DOS PASSIVOS ATIVOS LÍQUIDOS /05/ :48:21 Pág: 144

145 (ii) Resultados das operações descontinuadas 30/09/ /09/2009 Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos (19.531) (41.153) Lucro bruto Despesas operacionais (4.380) (11.172) Resultado financeiro líquido Resultado operacional (-) Imposto de renda e contribuição social (755) (842) Lucro líquido das operações descontinuadas (iii) Fluxos de caixa das operações descontinuadas 31/12/2009 Provenientes das operações (1.982) Gerados pelas (utilizado nas) atividades de investimentos Caixa líquido gerado pela (utilizado nas) operação descontinuada (63) 16/05/ :48:21 Pág: 145

146 (iv) Operações continuadas OPERAÇÕES CONTINUADAS 30/09/ /09/2009 Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos ( ) ( ) LUCRO BRUTO Despesas operacionais ( ) ( ) Resultado financeiro líquido (24.152) LUCRO OPERACIONAL (-) Imposto de renda e contribuição social (19.570) (8.207) LUCRO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS Operação descontinuada LUCRO LÍQUIDO CONSOLIDADO TOTAL LUCRO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS: Acionistas controladores Acionistas não controladores (4.414) 16/05/ :48:21 Pág: 146

147 38. LUCRO LÍQUIDO AÇÃO 30/09/2010 Ordinárias Preferências Total Denominador Média ponderada da quantidade de ações total Quantidade de ações em tesouraria ponderada - ( ) ( ) Média ponderada da quantidade de ações em circulação % de ações em relação ao total 52,11% 47,89% 100,00% Numerador - Básico Lucro líquido do período das operações continuadas atribuível a cada classe de ações Lucro líquido do período das operações Lucro líquido do período atribuível a cada classe Lucro líquido do período por ação básico das operações continuadas 0,6398 0,7042 0,6706 Lucro líquido do período por ação básico das operações descontinuadas 0,0089 0,0098 0,0093 Lucro líquido do período por ação básico total 0,6487 0,7140 0,6799 Numerador - Diluído Média ponderada da quantidade de ações em Quantidade de ações dos programas de opção de compra de ações ponderada Média ponderada da quantidade de ações em Lucro líquido do período por ação diluído das 0,6398 0,6830 0,6608 operações continuadas Lucro líquido do período por ação diluído das operações descontinuadas 0,0089 0,0095 0,0092 Lucro líquido do período por ação diluído total 0,6487 0,6925 0, /05/ :48:21 Pág: 147

148 30/09/2009 Ordinárias Preferências Total Denominador Média ponderada da quantidade de ações total Quantidade de ações em tesouraria ponderada - ( ) ( ) Média ponderada da quantidade de ações em circulação % de ações em relação ao total 51,39% 48,61% 100,00% Numerador - Básico Lucro líquido do período das operações Lucro líquido do período das operações Lucro líquido do período atribuível a cada classe Lucro líquido do período por ação básico das operações continuadas 0, , , Lucro líquido do período por ação básico das operações descontinuadas 0, , , Lucro líquido do período por ação básico total 0, , , Numerador - Diluído Média ponderada da quantidade de ações em circulação Quantidade de ações dos programas de opção de Média ponderada da quantidade de ações em circulação Lucro líquido do período por ação diluído das operações continuadas 0, , , Lucro líquido do período por ação diluído das operações descontinuadas 0, , , Lucro líquido do período por ação diluído total 0, , , (c) As ações preferências possuem direito a dividendo 10% maior em relação às ações ordinárias. (d) Considera do efeito do desdobramento de ações ocorrido em 24 de fevereiro de /05/ :48:21 Pág: 148

149 39. COMPROMISSOS ASSUMIDOS 39.1.Arrendamentos operacionais Locação de lojas Em 30 de setembro de 2010, a Companhia possuía contratos de locação firmados com terceiros, os quais a Administração analisou e concluiu que se enquadram na classificação de arrendamento mercantil operacional. O valor da locação dos imóveis é sempre o maior valor entre: (i) o equivalente à taxa média entre 3 e 4 % das vendas mensais brutas, realizadas pela loja; ou (ii) um valor mínimo mensal atualizado anualmente por diversos índices representativos da inflação. A despesa média mensal de aluguéis pagos foi de R$620 (R$401 em 2009). Os referidos contratos de locação possuem prazos de validade de 5 a 15 anos, sujeitos à renovação. No trimestre findo em 30 de setembro de 2010, as despesas de aluguéis, líquidas dos impostos a recuperar, no consolidado, totalizaram R$1.483 (R$1.621 em 2009). Outros arrendamentos A Companhia também possui contratos de locação de depósitos para armazenagem de produtos e mercadorias e escritórios comerciais com valores mensais fixos, reajustados anualmente por índices inflacionários usuais de mercado. No período em 30 de setembro de 2010, as despesas de aluguéis, líquidas dos impostos a recuperar, no consolidado, totalizaram R$ (R$ em 2009). Compromissos futuros Os compromissos futuros totais oriundos dos contratos de arrendamento operacional, a valores de 30 de setembro de 2010, totalizam um montante mínimo fixo de R$ , assim distribuídos: Exercício R$ 2010 (três meses) a /05/ :48:21 Pág: 149

150 Tais operações possuem cláusulas restritivas de praxe, como garantias contra rescisão antecipada de contrato, entre outras, para as quais, em 30 de setembro de 2010, a Companhia estava adimplente com essas cláusulas, fazendo com que nenhum dos contratos de aluguel vigentes estivesse sendo caracterizado, naquela data como contrato oneroso pela Administração da Companhia. Adicionalmente, nenhum pagamento considerado como contingente havia sido efetuado pela Companhia durante o trimestre findo em 30 de setembro de Contratos de fornecimento de insumos A Companhia possui compromissos decorrentes de contrato de fornecimento de energia elétrica, vigente até 2010, devendo ser adquirido o volume mínimo mensal de kw, equivalente a R$583, podendo ser alterado com prazo mínimo de seis meses. Em 30 de setembro de 2010, a Companhia estava adimplente com os compromissos desse contrato. 40. COBERTURA DE SEGUROS (Informação não revisada) A Companhia e suas controladas adotam uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes considerados suficientes pela Administração, levando-se em consideração a natureza de suas atividades e a orientação de seus consultores de seguros. Em 30 de setembro de 2010, as coberturas de seguro no consolidado, eram consideradas suficientes pela Administração para a cobertura dos riscos envolvidos. 16/05/ :48:21 Pág: 150

151 41. PEÇAS CONTÁBEIS SUPLEMENTARES a) Demonstrações das mutações do patrimônio líquido: Em 30 de setembro de 2010: Em 30 de setembro de 2009: 16/05/ :48:21 Pág: 151

152 b) Demonstração dos resultados abrangentes: 16/05/ :48:21 Pág: 152

153 c) Demonstrações do valor adicionado: Controladora Consolidado 30/09/ /09/ /09/ /09/2009 Receitas Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços Outras Receitas Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa (1.172) (2.671) Insumos Adquiridos de Terceiros ( ) ( ) ( ) ( ) Custos Prods., Mercs e Servs. Vendidos ( ) ( ) ( ) ( ) Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros ( ) ( ) ( ) ( ) Perda/Recuperação de Valores Ativos (381) (800) (455) (996) Outros (1.538) (5.663) (1.530) (5.733) Valor Adicionado Bruto Retenções (40.548) (51.584) Depreciação, Amortização e Exaustão (28.206) (29.488) (40.548) (51.584) Valor Adicionado Líquido Produzido Vlr Adicionado Recebido em Transferência (40.855) Resultado de Equivalência Patrimonial (59.996) (6.727) (15.276) Receitas Financeiras Outros Resultado de Operação Descontinuada Valor Adicionado Total a Distribuir Distribuição do Valor Adicionado Pessoal Remuneração Direta Benefícios FGTS Impostos, Taxas e Contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de Capitais de Terceiros Juros Aluguéis Outras Remuneração de Capitais Próprios Juros sobre o Capital Próprio Lucros Retidos / Prejuízo do Período Part.Não Controladores nos Lucros Retidos (4.414) 16/05/ :48:21 Pág: 153

154 d) Demonstração de resultado consolidado Consolidado 30/09/ /09/2009 Lucro líquido do período Lucro do período atribuível à: Acionistas controladores Acionistas não controladores (4.414) e) Transações não caixa Controladora Consolidado 30/09/ /09/ /09/ /09/2009 Informações adicionais às demonstrações de fluxos de caixa: Aquisições de imobilizado sem efeito caixa (financiamentos e arrendamento mercantis financeiros ) Limites de contas garantidas sem utilização APROVAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBIES INTERMEDIÁRIAS TRIMESTRAIS As presentes informações contábeis intermediárias trimestrais, foram originalmente apresentadas em 12 de novembro de 2010, e estão sendo reapresentadas conforme requerido pela Deliberação CVM nº 603/09 (alterada pela Deliberação CVM nº 656/11) para contemplar os efeitos dos novos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC com vigência em 2010, os quais estão sendo divulgados na nota explicativa nº 6. 16/05/ :48:21 Pág: 154

155 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE Vide comentário de desempenho da Companhia no Consolidado Grupo 12 16/05/ :48:31 Pág: 155

156 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 1. SUMÁRIO O desempenho da Alpargatas no terceiro trimestre de 2010 (3T10), e no acumulado nos nove meses do ano (9M10), reforça o ciclo virtuoso de crescimento de vendas, receita e lucratividade que a Companhia apresenta desde os mesmos períodos do ano passado. Estamos certos de que a gestão eficiente das marcas Havaianas, Dupé, Topper, Rainha, Mizuno, Timberland e Sete Léguas, no Brasil e no exterior, e o comprometimento dos 17 mil empregados em levar a Alpargatas a alcançar nível cada vez mais alto de excelência empresarial classe mundial são as principais razões que explicam os bons resultados que entregamos aos nossos acionistas. O terceiro trimestre de 2009 (3T09) marcou a retomada do consumo no Brasil. Com produtos e marcas desejadas, capturamos a demanda e obtivemos, naquele período, resultados excelentes com alto crescimento de vendas e lucratividade. Em 2010, nosso desafio tem sido continuar esse trabalho, que, com sucesso, conquistamos com o desempenho do 3T10 e no acumulado nos 9M10. Crescemos 7,5% o volume total de vendas de sandálias e artigos esportivos e 14,3% a receita líquida consolidada, em comparação ao 3T09. Ao excluirmos o impacto da variação cambial, o aumento da receita no 3T10 foi ainda maior: 17,1%. O volume total de vendas e a receita líquida consolidada acumulada nos 9M10 alcançaram, respectivamente, 177,5 milhões de pares/peças de calçados e artigos esportivos e R$ 1,6 bilhão, com aumentos de 14,9% e 17,2% em relação aos 9M09. Com a conclusão da venda da empresa Locomotiva, em abril deste ano, excluímos os números dessa companhia da consolidação de receitas, custos, despesas e resultado líquido de 2010 e de 2009 (para possibilitar a comparabilidade) da São Paulo Alpargatas, mantendo o resultado da venda da empresa no lucro líquido acumulado nos 9M10. Dessa forma, os indicadores apresentados em IFRS nas tabelas a seguir são pro forma. Assim como o volume e a receita líquida, os principais indicadores de desempenho da Alpargatas apresentaram evolução no 3T10 e nos 9M10. Indicadores de Resultado Consolidados IFRS (R$ milhões, exceto margens) 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação Receita líquida 580,6 508,0 + 14,3% 1.620, ,7 + 17,2% Lucro bruto 260,0 233,6 + 11,3% 747,4 573,9 + 30,2% EBITDA 114,9 99,2 + 15,8% 304,4 191,7 + 58,8% Lucro líquido 81,3 44,6 + 82,3% 233,6 60, ,5% Margem bruta 44,8% 46,0% 1,2 pp 46,1% 41,5% + 4,6 pp Margem EBITDA 19,8% 19,5% + 0,3 pp 18,8% 13,9% + 4,9 pp Margem líquida 14,0% 8,8% + 5,2 pp 14,4% 4,4% + 10,0 pp 16/05/ :48:38 Pág: 156

157 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE Indicadores de Balanço Consolidados IFRS (R$ milhões ) 9M10 9M09 Variação Caixa 492,0 252,2 + 95,1% Endividamento financeiro 166,9 256,8 35,0% Posição financeira líquida 325,1 (4,6) 1.1. Operações Nacionais Representando 71% da receita líquida consolidada dos 9M10, o desempenho no Brasil é resultado da preferência dos consumidores pelas nossas marcas, que são atendidos com produtos que se inovam a cada coleção. O consumo de calçados continuou forte no trimestre, fator que contribuiu para impulsionar as vendas no Brasil. No 3T10, a receita líquida das operações nacionais foi 15,3% maior que a do 3T09. Nos 9M10, o aumento foi de 22,4% sobre os 9M Operações Internacionais Representando 29% da receita líquida consolidada dos 9M10, os negócios internacionais continuaram avançando. No 3T10, a receita líquida consolidada em reais das operações internacionais foi 11,4% maior que a do 3T09. Nos 9M10, o aumento foi de 6% sobre os 9M09. No 3T10, o real valorizado teve impacto na conversão das receitas em moedas originais, que, em relação ao 3T09, tiveram os seguintes aumentos: Alpargatas Argentina (pesos): + 22,8% Alpargatas Europa (euros): + 211,4% Alpargatas USA (dólar): + 11,7 Exportações (dólar): + 9,6% Parte importante da nossa estratégia de internacionalização, a Alpargatas Argentina vem obtendo desempenho superior ao planejado em outubro de 2007, época da sua aquisição, com total sucesso na integração das equipes gerenciais, especialmente, com Topper. Continuamos a investir em Havaianas e Dupé no mercado externo, especialmente na sua comunicação, na ampliação do número de pontos de vendas e em estudos sobre o comportamento dos consumidores. Realizamos, nos Estados Unidos, a pesquisa Brand Tracking sobre a saúde da marca Havaianas. Em relação a 2009, os resultados dessa pesquisa foram surpreendentes e comprovam que um dos vetores de crescimento do negócio sandálias é a sua expansão internacional. 16/05/ :48:38 Pág: 157

158 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 1.3. Geração de Caixa Um dos pontos fortes do modelo de negócios da Alpargatas é a capacidade de geração de caixa, que continuou a sobressair se no desempenho do trimestre. Nos últimos 12 meses, encerrados em 30 de setembro de 2010, a geração operacional de caixa foi de R$ 398,7 milhões. A aceleração do Ciclo de Conversão do Caixa (CCC) em 27 dias, de setembro de 2009 para setembro de 2010, aumentou a produtividade do capital de giro e contribuiu com R$ 41,3 milhões para o aumento do caixa Sustentabilidade Com responsabilidade econômica, crescemos a Companhia sem deixar de atentar para a responsabilidade socioambiental. O Instituto Alpargatas continuou a atuar fortemente e a apresentar resultados que o posicionam entre as principais entidades sociais nos estados onde a Alpargatas tem operações. Temos a certeza de estarmos contribuindo para a melhoria da educação dos jovens que serão responsáveis pela construção do futuro do Brasil. Aumentamos o volume de produção das nossas fábricas preservando os recursos naturais. Em relação aos indicadores de 2009, reduzimos o consumo de energia e água e a geração de resíduos por par fabricado. Essas reduções contribuíram para diminuir os custos de produção com reflexo positivo no resultado da Alpargatas Plano Estratégico No 3T10, aprovamos novo plano estratégico de longo prazo que assegurará a execução da Visão da Alpargatas de ser uma empresa global cada vez mais forte na gestão de marcas. 2. DESEMPENHO DAS OPERAÇÕES NACIONAIS 2.1. Volume de Vendas Operações Nacionais Volume de Vendas 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação (milhões de pares/peças) Sandálias 51,5 46,5 + 10,8% 137,2 116,2 + 18,1% Artigos Esportivos 4,4 4,1 + 7,3% 12,4 11,7 + 6,0% Total 55,9 50,6 + 10,5% 149,6 127,9 + 17,0% Comercializamos 55,9 milhões de pares de sandálias e calçados esportivos e de peças de vestuário e acessórios no 3T10, quantidade 10,5% superior à do 3T09. No acumulado até setembro, o volume foi 17% maior que o do mesmo período de 2009, alcançando 149,6 milhões. 16/05/ :48:38 Pág: 158

159 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE Sandálias No 3T10, o volume de vendas de sandálias e de outros produtos Havaianas, somado ao volume de sandálias Dupé, cresceu 10,8% e totalizou 51,5 milhões de pares/peças. Nos 9M10, a evolução foi de 18,1%, com um total de 137,2 milhões de pares/peças vendidas. O crescimento do volume, combinado ao aumento de preço e mix mais rico, resultou no aumento de 13,4% na receita do negócio no 3T10. Nesse trimestre, as linhas de Havaianas de maior valor agregado representaram 35% das vendas, ante 33% no 3T09. No trimestre os principais destaques em sandálias foram: Início das vendas das novas coleções de Havaianas e Dupé apresentadas aos clientes em junho. Veiculação de dois novos filmes de Havaianas; um com a atriz Daniele Suzuki e outro com o ator Mateus Solano. Presença na Francal, importante feira de calçados realizada em Franca (SP). Parceria com a marca de automóveis Mini Cooper. Os tetos dos carros Mini que participaram da corrida da marca em Salvador e São Paulo foram silkados com o logo Havaianas. Cine Havaianas, montado durante a realização da Semana da Vela, em Ilhabela (SP) foi visitado por 110 mil pessoas. Participação de Havaianas na Fashion Week Kids de São Paulo e do Rio de Janeiro Artigos Esportivos O desempenho do negócio de Artigos Esportivos vem apresentando forte evolução de volume, receita e lucratividade. O volume comercializado de calçados, vestuários e acessórios cresceu 7,3%, no 3T10 e 6%, nos 9M10. Nesses períodos vendemos, respectivamente, 4,4 milhões e 12,4 milhões de pares/peças. A receita das marcas esportivas aumentou 21,9%, no 3T10 e 21,7%, no acumulado até setembro do ano. A margem bruta evoluiu 4,4 pontos percentuais, do 3T09 para o 3T10. Esse desempenho é atribuído ao sucesso da estratégia de atuar no mercado de artigos esportivos com três marcas: Topper, Rainha e Mizuno. Com atuação bem segmentada cada marca se destaca em seus mercados foco, com produtos que atendem às necessidades dos nossos consumidores em diferentes modalidades esportivas, bem como em ocasiões de lazer. Topper continuou a progredir em sua estratégia de se tornar uma marca poliesportiva importante de artigos esportivos na América Latina. Rainha cresceu sua presença no mercado de calçados casuais e de moda. Mizuno manteve se líder no segmento running performance. No trimestre os principais destaques em artigos esportivos foram: 16/05/ :48:38 Pág: 159

160 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE Sucesso de vendas do Mizuno Creation 11, com crescimento de 37% no volume em relação ao Creation 10, lançado no ano passado. Realização do Circuito Mizuno 10 milhas em São Paulo e Belo Horizonte, com a participação de 10 mil corredores nas duas corridas. Bom desempenho das vendas de bolas e vestuário Topper. Novas campanhas de calçados Topper para futsal e rúgbi, com filmes para mídia eletrônica. Lançamento da nova linha da chuteira Topper The One Professional com material exclusivo para os pontos de venda. Sucesso das vendas do modelo Rainha VL Varejo A unidade de negócios Varejo é responsável pela administração das redes de lojas Havaianas, Mizuno, Topper e Meggashop e também pela gestão da marca Timberland no mercado brasileiro, além das operações de e commerce. No 3T10 e nos 9M10, o negócio apresentou crescimentos de 39% e de 40,5% no volume de calçados, vestuário e acessórios comercializados, em relação aos mesmos períodos do ano passado. A receita líquida acumulada no 3T10 subiu 17,5% e, nos 9M10, 19%. A maior propensão ao consumo e o aumento dos pontos de vendas, responderam por esse desempenho. Com apenas dois anos de existência, o projeto de franquias Havaianas foi destaque no Prêmio Abrasce 2010 pelo conceito e posicionamento no mercado nacional. A rede foi premiada pela inovação e ambientação das lojas, motivação dos empregados e eficiência administrativa. A quantidade de franquias Havaianas passou de 57, em setembro de 2009, para 106 em setembro de O Espaço Havaianas, vitrine da marca em São Paulo, continua atraindo cada vez mais consumidores. No 3T10, o volume de pares/peças vendidos na loja conceito de Havaianas aumentou 41% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita de Timberland no canal multimarcas cresceu 24% no 3T10 e 28% nos 9M10 em razão da demanda mais aquecida e das vendas de produtos diferenciados, como as botas Canyon e Trekker e os calçados casuais da linha Jardins. Encerramos os 9M10 com 154 lojas das marcas Alpargatas, ante 109 em setembro do ano passado. 16/05/ :48:38 Pág: 160

161 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 2.2. Receita Líquida Operações Nacionais IFRS 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação Receita líquida R$ milhões 432,9 375,4 + 15,3% 1.153,3 942,1 + 22,4% O crescimento de 10,5% nos volumes de vendas de sandálias e artigos esportivos no 3T10, combinado ao aumento de 4,8% no preço médio geral de calçados no mesmo período, fez a receita líquida das operações nacionais subir 15,3% e 22,4%, no 3T10 e nos 9M10, respectivamente, em relação aos mesmos períodos de Ela acumulou R$ 432,9 milhões, no 3T10, e R$ 1,1 bilhão, nos 9M10. Considerandose que o 3T09 foi um período de retomada da demanda e que obtivemos um bom desempenho de vendas, a evolução da receita no 3T10 reforça o ciclo virtuoso de crescimento dos negócios da Alpargatas no Brasil. Até setembro, do total da receita líquida das operações nacionais, 62% foram gerados pelo negócio Sandálias; 29%, por Artigos Esportivos; e 9%, pelo Varejo Alpargatas Lucro e Margem Bruta Operações Nacionais Composição da Receita Líquida 9M10 29% 9% 62% Sandálias Artigos Esportivos Varejo Operações Nacionais IFRS 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação Lucro bruto R$ milhões 209,6 189,0 + 10,9% 561,0 412,2 + 36,1% Margem 48,4% 50,3% 1,9 pp 48,6% 43,8% + 4,8 pp 16/05/ :48:38 Pág: 161

162 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE O lucro bruto das operações nacionais acumulou R$ 209,6 milhões no 3T10 e R$ 561,0 milhões nos 9M10, avanços de 10,9% e 36,1%, respectivamente, em comparação aos mesmos períodos de A margem bruta do 3T10 diminuiu 1,9 ponto percentual em relação à do 3T09, atingindo 48,4%, em razão do aumento de 36% no preço médio das principais matérias primas consumidas na fabricação de nossos calçados. No 3T09, a borracha estava 39% mais barata que no 3T10 devido a: Preços mais baixos do petróleo e do butadieno, direcionadores do custo dessa matériaprima e; Queda na demanda de borracha consumida pela indústria automobilística mundial. É importante ressaltar que no 4T10 já compramos borracha com preços inferiores aos do 3T10, indicando uma tendência de redução do preço. Nos 9M10, a margem bruta alcançou 48,6%, ou 4,8 pontos percentuais acima da margem dos 9M09. As razões que explicam a evolução da lucratividade bruta acumulada até setembro das operações nacionais da Alpargatas são: Crescimento da receita decorrente dos aumentos dos volumes e dos preços médios. Redução do custo do par fabricado em razão da diluição de despesas fixas de produção, do aumento da eficiência fabril e da diminuição do custo dos produtos acabados importados EBITDA Operações Nacionais IFRS 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação EBITDA R$ milhões 106,9 97,3 + 9,9% 256,8 157,6 + 62,9% Margem 24,7% 25,9% 1,2 pp 22,3% 16,7% + 5,6 pp O EBITDA das operações nacionais acumulou R$ 106,9 milhões no 3T10 e R$ 256,8 milhões nos 9M10, avanços de 9,9% e 62,9%, respectivamente, em comparação aos mesmos períodos de A margem EBITDA do 3T10 foi 1,2 ponto percentual menor que a do 3T09, atingindo 24,7%, em razão do aumento das matérias primas. Nos 9M10, ela alcançou 22,3%, ou 5,6 pontos percentuais acima da margem dos 9M09. Os fatores mais relevantes que explicam a variação do EBITDA das operações nacionais, do 3T09 para o 3T10, são: Ganho de R$ 36,7 milhões, resultante dos aumentos de preço e volume de vendas. Ganho de R$ 1,9 milhão, decorrente da eficiência fabril. Gastos mais elevados, sendo R$ 8,9 milhões com investimentos estratégicos na comunicação das marcas e R$ 20,1 milhões com aumento, principalmente, do preço das commodities. 16/05/ :48:38 Pág: 162

163 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE Operações Nacionais Variação do EBITDA IFRS (R$ milhões) 36,7 1,9 (8,9) (20,1) 97,3 127,0 106,9 EBITDA 3T09 Preço e volume Eficiência fabril Investimentos estratégicos EBITDA sub total Variação cambial e commodities EBITDA 3T10 Margens 25,9% 29,3 % 24,7 % 3. DESEMPENHO DAS OPERAÇÕES INTERNACIONAIS No 3T10 e nos 9M10, bem como nos respectivos períodos de 2009, incluímos o resultado das exportações nas operações internacionais. Dessa forma, os números consolidados das operações internacionais somam os da Alpargatas Argentina, da Alpargatas USA, da Alpargatas Europa e das exportações a partir do Brasil. Nos 9M10, a Alpargatas Argentina representou 63% da receita líquida, em reais, das operações internacionais, enquanto a receita da Alpargatas USA e da Alpargatas Europa, somada à das exportações, representou 37%. Operações Internacionais Composiçãoda Receita Líquida 9M10 37% Alpargatas Argentina 63% Alpargatas USA, Europa e Exportações 16/05/ :48:38 Pág: 163

164 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE Em 2010, nossas receitas em moedas estrangeiras apresentam bons crescimentos, em razão de preços médios mais elevados, combinados ao aumento dos volumes de vendas. Todavia, quando convertidas para reais, e pelo IFRS, essas receitas são impactadas pela valorização do real. Somente no 3T10, o real teve valorização de 8,9% sobre o peso argentino, de 6,2% versus o dólar e de 15,2% ante o euro, em comparação ao 3T09. Os crescimentos das receitas das operações internacionais, em suas respectivas moedas, estão demonstrados no quadro a seguir, e foram importantes para a evolução do desempenho consolidado da Alpargatas. Operações Internacionais Variação das Receitas Líquidas em Moedas Estrangeiras Alpargatas Argentina (Peso argentino) Alpargatas USA (Dólar) Alpargatas Europa (Euro) Exportações ( Dólar) 3T10 X 3T09 9M10 X 9M ,8% + 23,1% + 11,7% + 5,3% + 211,4% + 147,7% + 9,6% + 6,1% 3.1. ALPARGATAS ARGENTINA Parte importante da nossa estratégia de internacionalização, a Alpargatas Argentina vem obtendo desempenho superior ao estimado em outubro de 2007, época da sua aquisição. Desde 2009, quando iniciou se a gestão compartilhada com o Brasil, foram implementados projetos importantes que resultaram em significativa melhora da rentabilidade e da geração da caixa da Companhia. As principais realizações das frentes de integração foram: Unificação da marca Topper nos dois países. Sinergias em compras, com ganhos de cerca de US$ 3 milhões/ano. Implementação do processo de gestão do desempenho pessoal (SIGA). Transferência das melhores práticas industriais. Obtenção de linhas de crédito com bancos de primeira linha e melhorias dos controles internos. 16/05/ :48:38 Pág: 164

165 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE Volume de vendas Alpargatas Argentina Volume de Vendas (milhões de pares/peças) 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação Artigos Esportivos 2,6 2,8 7,1% 7,6 8,0 5,0% Totalizou 2,6 milhões de pares/peças de artigos esportivos no 3T10, redução de 200 mil unidades em relação ao 3T09, e acumulou 7,6 milhões nos 9M10, o que representou 400 mil pares/peças menos que nos 9M09. Apesar da demanda aquecida, a queda das vendas deveu se à falta de produtos, especialmente os importados que sofrem o impacto das medidas antidumping adotadas no país Receita líquida Alpargatas Argentina Receita Líquida 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação ARGAAP milhões de pesos 245,8 200,2 + 22,8% 653,4 531,0 + 23,1% IFRS milhões de reais 107,7 96,0 + 12,2% 296,1 291,1 + 1,7% A receita líquida somou AR$ 245,8 milhões no 3T10, valor 22,8% maior que o do 3T09. Acumulada nos 9M10, a receita líquida alcançou AR$ 653,4 milhões, montante 23,1% superior ao dos 9M09. O bom desempenho da receita, em pesos, nos 9M10, deveuse aos aumentos de 15,7% no faturamento do negócio de Calçados e Vestuário, de 48,6% em Têxteis e de 5,3% no Varejo em relação aos 9M09. Em IFRS, a receita líquida da Alpargatas Argentina acumulou R$ 107,7 milhões no 3T10, montante 12,2% mais elevado que o do 3T09, e R$ 296,1 milhões nos 9M10, valor 1,7% maior que o dos 9M09. Do total Alpargatas Argentina Composição da Receita Líquida 9M10 33% 9% 58% Calçados Têxteis Varejo 16/05/ :48:38 Pág: 165

166 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE da receita líquida em reais da Alpargatas Argentina nos 9M10, 58% foram gerados pelo negócio de Calçados, 33%, por Têxteis e 9%, pelo Varejo Lucro e Margem Bruta Alpargatas Argentina Lucro bruto e Margem 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação ARGAAP milhões de pesos 69,6 58,8 + 18,4% 189,9 149,2 + 27,3% IFRS milhões de reais 29,0 26,8 + 8,2% 81,3 74,7 + 8,8% Margem em Pesos 28,3% 29,4% 1,1 pp 29,1% 28,1% + 1,0 pp Margem em Reais 26,9% 27,9% 1,0 pp 27,4% 25,7% + 1,7 pp O lucro bruto da Alpargatas Argentina somou AR$ 69,6 milhões no 3T10, valor 18,4% superior ao do 3T09. A margem bruta de 28,3% foi 1,1 ponto percentual menor que a do 3T09 em razão, principalmente, do aumento do custo da mão de obra. Nos 9M10, o lucro bruto totalizou AR$ 189,9 milhões, montante 27,3% maior que o dos 9M09. A margem bruta de 29,1% cresceu um ponto percentual em relação à dos 9M09, em decorrência dos aumentos das margens brutas dos três negócios da Companhia. Em IFRS, o lucro bruto do 3T10 subiu 8,2% e somou R$ 29,0 milhões, com margem bruta de 26,9%, ou 1,0 ponto percentual menos que o 3T09. Nos 9M10, o lucro bruto acumulou R$ 81,3 milhões, valor 8,8% superior ao dos 9M09. A margem bruta evoluiu 1,7 pontos percentuais e subiu de 25,7%, nos 9M09, para 27,4%, nos 9M EBITDA Alpargatas Argentina EBITDA e Margem 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação ARGAAP milhões de pesos 30,2 24,7 + 22,3% 75,7 57,5 + 31,7% IFRS milhões de reais 13,8 12,6 + 9,5% 35,2 33,2 + 6,0% Margem em Pesos 12,3% 12,3% 11,6% 10,8% + 0,8 pp Margem em Reais 12,8% 13,1% 0,3 pp 11,9% 11,4% + 0,5 pp 16/05/ :48:38 Pág: 166

167 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE O EBITDA da Alpargatas Argentina somou AR$ 30,2 milhões no 3T10, valor 22,3% superior ao do 3T09, em decorrência dos crescimentos da receita e do lucro bruto. A margem EBITDA foi de 12,3%, igual a do 3T09. Nos 9M10, o EBITDA totalizou AR$ 75,7 milhões, montante 31,7% maior que o dos 9M09. A margem EBITDA de 11,6% cresceu 0,8 ponto percentual em relação à dos 9M09. Em IFRS, o EBITDA do 3T10 somou R$ 13,8 milhões, 9,5% mais que no 3T09, com margem EBITDA de 12,8%. O EBITDA acumulado até setembro continua a apresentar um bom resultado. Nos 9M10, ele acumulou R$ 35,2 milhões, valor 6% superior ao dos 9M09. A margem EBITDA evoluiu 0,5 ponto percentual e subiu de 11,4%, nos 9M09, para 11,9%, nos 9M10. Os fatores mais relevantes que explicam a variação do EBITDA da Alpargatas Argentina, do 3T09 para o 3T10, em reais, são: Ganho de R$ 1,1 milhão resultante de reajuste de preço. Os investimentos estratégicos com a comunicação das marcas consumiram R$ 1,4 milhão menos que no 3T09. Em 2009, ocorreu o lançamento da nova Topper razão pela qual os investimentos em comunicação foram maiores que os deste ano. Perda de R$ 1,3 milhão com a variação cambial. Isolando se o seu efeito, o EBITDA da Alpargatas Argentina soma R$ 15,1 milhões no 3T10, valor 19,8% maior que o do 3T09, e a margem sobe para 14%. Alpargatas Argentina Variação do EBITDA IFRS (R$ milhões) 1,1 1,4 (1,3) 12,6 15,1 13,8 EBITDA 3T09 Preço e volume Investimentos estratégicos EBITDA sub total Variação cambial EBITDA 3T10 Margens 13,1 % 14,0 % 12,8 % 16/05/ :48:38 Pág: 167

168 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 3.2. ALPARGATAS USA, EUROPA E EXPORTAÇÕES O processo de internacionalização da marca Havaianas, iniciado com exportações por meio de distribuidores parceiros no final dos anos 90, foi complementado, estrategicamente, com a atuação direta da Alpargatas USA e da Alpargatas Europa. Estamos vencendo os desafios de globalização das Havaianas à medida que: Aumentamos o conhecimento da cultura/hábitos dos consumidores desses mercados. Atuamos de forma mais próxima aos principais clientes, oferecendo um nível mais elevado de serviços. Expandimos a presença das sandálias para um número maior de pontos de venda no exterior. Realizamos, nos Estados Unidos, a pesquisa Brand Tracking sobre a saúde da marca nos principais mercados onde Havaianas está presente naquele país. Os resultados, em relação a 2009, foram surpreendentes e comprovam que um dos vetores de crescimento do negócio sandálias é a sua expansão internacional. O conhecimento da marca aumentou de 22% para 27% e a compra no último ano, de 7% para 11%. Do universo pesquisado 59% estão satisfeitos com a marca, ante 45% em Outros destaques importantes da operação nos Estados Unidos foram a inauguração da primeira loja Havaianas em Huntington Beach, na Califórnia, e o lançamento da parceria com designer masculino Michael Bastian, na New York Fashion Week. Na Europa obtivemos um bom crescimento de vendas. Em comparação ao 3T09 e os 9M09, os aumentos de volume foram de 115% e de 261%, respectivamente. Os principais motivos desse desempenho são a migração de alguns mercados de exportação para a subsidiária; o aumento do conhecimento da marca e do desejo de se possuir uma Havaianas, estimulados por campanhas e ações nos pontos de vendas dos principais clientes da Europa Volume de Vendas Alpargatas USA, Europa e Exportações Volume de Vendas (milhões de pares/peças) 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação Sandálias e Artigos Esportivos 6,1 6,7 9,0% 20,3 18,6 + 9,1% 16/05/ :48:38 Pág: 168

169 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE No 3T10, o volume de sandálias Havaianas e Dupé, comercializadas pela Alpargatas USA e pela Alpargatas Europa, somado ao volume de sandálias e artigos esportivos exportados diretamente do Brasil, para mercados não atendidos pelas operações próprias, atingiu 6,1 milhões de pares/peças, quantidade 9% menor que a do 3T09. O desempenho é explicado pela redução de 11,7% no volume de exportação, principalmente para a Venezuela e a Argentina. Cabe lembrar que devido à sazonalidade, no terceiro trimestre as vendas para o Hemisfério Norte são menores que as do segundo trimestre. Nos 9M10, o volume somou 20,3 milhões de pares/peças, 9,1% superior ao dos 9M Receita Líquida Alpargatas USA, Europa e Exportações Receita Líquida 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação IFRS milhões de reais 40,0 36,6 + 9,3% 171,1 149,5 + 14,4% A receita líquida da Alpargatas USA e da Alpargatas Europa, somada à das exportações, totalizou R$ 40,0 milhões no 3T10, valor 9,3% maior que o do 3T09, explicada pelos aumentos das receitas em moedas estrangeiras. No acumulado dos 9M10, a receita líquida alcançou R$ 171,1 milhões, montante 14,4% maior que o dos 9M Lucro e Margem Bruta Alpargatas USA, Europa e Exportações Lucro bruto e Margem 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação IFRS milhões de reais 21,4 17,9 + 19,6% 105,1 87,0 + 20,8% Margem 53,4% 48,7% + 4,7 pp 61,4% 58,2% + 3,2 pp O lucro bruto da Alpargatas USA e da Alpargatas Europa, somado ao das exportações, totalizou R$ 21,4 milhões no 3T10, valor 19,6% superior ao do 3T09. A margem bruta de 53,4% foi 4,7 pontos percentuais maior que a do 3T09. Nos 9M10, o lucro bruto acumulou R$ 105,1 milhões, montante 20,8% superior ao dos 9M09. A margem bruta de 61,4% ficou 3,2 pontos percentuais acima da dos 9M09. Esse resultado é consequência do aumento da receita e da maior lucratividade proporcionada pelas vendas diretas aos principais clientes. 16/05/ :48:38 Pág: 169

170 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE EBITDA Alpargatas USA, Europa e Exportações EBITDA e Margem 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação IFRS milhões de reais (5,8) (10,7) 12,4 0,8 Margem 7,2% 0,6% + 6,6 pp O EBITDA da Alpargatas USA e da Alpargatas Europa, somado ao das exportações, foi R$ 5,8 milhões negativos no 3T10, explicado pela sazonalidade nas vendas. Esse valor foi R$ 4,9 milhões melhor que o obtido no 3T10. A extensão da marca Havaianas para calçados fechados da linha Soul Collection visa compensar a queda nas vendas de sandálias no outono/inverno do Hemisfério Norte. Nos 9M10, o EBITDA acumulou R$ 12,4 milhões, montante significativamente maior que o dos 9M09. A margem EBITDA de 7,2% foi 6,6 pontos percentuais superiores aos 9M09. Os fatores mais relevantes que explicam a variação do EBITDA das operações próprias e das exportações, do 3T09 para o 3T10, são: Ganho de R$ 7,1 milhões resultante de volume e preços mais elevados, principalmente das exportações. Investimentos estratégicos e a expansão da estrutura operacional na Europa, que consumiram R$ 2,9 milhões mais do que no 3T09. Alpargatas USA, Europa e Exportações Variação do EBITDA IFRS (R$ milhões) (10,7) 7,1 (6,5) 0,7 (5,8) (2,9) EBITDA 3T09 Preço e volume Investimentos estratégicos e estrutura operacional EBITDA sub total Variação cambial EBITDA 3T10 16/05/ :48:38 Pág: 170

171 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 4. DESEMPENHO CONSOLIDADO Os comentários do desempenho financeiro consolidado baseiam se nos resultados pro forma (que excluem os da Locomotiva) da São Paulo Alpargatas somados aos da Alpargatas Argentina, Alpargatas USA, Alpargatas Europa e Companhia Brasileira de Sandálias Volume de Vendas Volume de Vendas Consolidado (milhões de pares/peças) 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação Sandálias 57,6 53,2 + 8,3% 157,5 134,8 + 16,8% Artigos Esportivos 7,0 6,9 + 1,4% 20,0 19,7 + 1,5% Total 64,6 60,1 + 7,5% 177,5 154,5 + 14,9% No 3T10, comercializamos 64,6 milhões de pares/peças de sandálias e de artigos esportivos, volume 7,5% superior ao do 3T09, com destaque para o aumento de 8,3% no volume consolidado de sandálias. Com esse resultado, acumulamos 177,5 milhões de pares/peças vendidos nos 9M10, quantidade 14,9% maior que nos 9M09. O negócio Sandálias apresentou desempenho excelente, com crescimento de 16,8% no volume acumulado nos 9M10. O forte desempenho de vendas no mercado interno, decorrente de consumo mais aquecido, tem sido o principal vetor de crescimento do volume em Receita Líquida Receita Líquida Consolidada (IFRS R$ milhões) 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação Operações Nacionais 432,9 375,4 + 15,3% 1.153,3 942,1 + 22,4% Operações Internacionais 147,7 132,6 + 11,4% 467,2 440,6 + 6,0% Total 580,6 508,0 + 14,3% 1.620, ,7 + 17,2% Acumulou R$ 580,6 milhões no 3T10, montante 14,3% maior que o do 3T09. Excluindo se o impacto da variação cambial, a receita líquida de vendas consolidada aumenta 17,1%, conforme mostramos no gráfico a seguir: 16/05/ :48:38 Pág: 171

172 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE Variação da Receita Líquida Consolidada IFRS (R$ milhões) 57,4 19,7 7,0 2,6 (14,1) 508,0 17,1% 594,7 580,6 Receita líquida 3T09 Operações nacionais Alpargatas Argentina Alpargatas USA e Europa Exportações Receita líquida 3T10 Variação cambial Receita líquida 3T10 Nos 9M10, a receita líquida consolidada acumulou R$ 1,6 bilhão, valor 17,2% superior ao dos 9M09. Crescemos nossa receita porque temos marcas líderes de mercado que impulsionam as vendas de nossos produtos. Do total da receita líquida consolidada nos 9M10, 71% foram gerados no Brasil e 29%, no exterior. Por negócio, 54% foram gerados por Sandálias; 31%, por Artigos Esportivos; 9%, pelo Varejo; e 6%, por Têxteis na Argentina. Receita Líquida Consolidada por Negócio 9M10 31% 9% 6% 54% Receita Líquida Consolidada por Operação 9M10 29% 71% Sandálias Varejo Artigos Esportivos Têxteis Argentina Operações Nacionais Operações Internacionais 16/05/ :48:38 Pág: 172

173 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 4.3. Lucro e Margem Bruta Lucro Bruto Consolidado e Margem (IFRS R$ milhões) 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação Lucro bruto 260,0 233,6 + 11,3% 747,4 573,9 + 30,2% Margem 44,8% 46,0% 1,2 pp 46,1% 41,5% + 4,6 pp O aumento do lucro bruto consolidado no 3T10 e nos 9M10 é decorrente dos aumentos das receitas e da lucratividade bruta das operações nacionais e internacionais. O lucro bruto consolidado acumulou R$ 260,0 milhões no 3T10 e R$ 747,4 milhões nos 9M10, avanços de 11,3% e de 30,2%, respectivamente, em comparação aos mesmos períodos de A margem bruta consolidada do 3T10 caiu 1,2 ponto percentual em relação à do 3T09, atingindo 44,8%, em razão do aumento das matérias primas, conforme explicado no item 2.3. Nos 9M10, ela alcançou 46,1%, ou 4,6 pontos percentuais acima da margem dos 9M EBITDA Cálculo do EBITDA Consolidado (IFRS R$ milhões) 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação Lucro antes do resultado financeiro e da equivalência patrimonial 94,0 58,0 + 62,1% 260,6 103, ,1% (+) Depreciação e amortização 12,7 16,9 24,9% 40,6 49,1 17,3% (+/ ) Itens sem efeito no caixa 8,2 24,3 66,3% 3,2 38,8 91,8% EBITDA 114,9 99,2 + 15,8% 304,4 191,7 + 58,8% Margem 19,8% 19,5% + 0,3 pp 18,8% 13,9% + 4,9 pp O EBITDA consolidado acumulou R$ 114,9 milhões no 3T10 e R$ 304,4 milhões nos 9M10, avanços de 15,8% e 58,8%, respectivamente, em comparação aos mesmos períodos de A margem EBITDA consolidada do 3T10 subiu 0,3 ponto percentual em relação à do 3T09, atingindo 19,8%. Nos 9M10, a margem EBITDA alcançou 18,8% ou expressivos 4,9 pontos percentuais acima da registrada nos 9M09. Os fatores mais relevantes que explicam a variação do EBITDA consolidado, do 3T09 para o 3T10, são: 16/05/ :48:38 Pág: 173

174 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE Ganho de R$ 44,9 milhões no composto preço e volume. Ganho de R$ 1,9 milhão, decorrente da eficiência fabril. Investimentos estratégicos em comunicação das marcas e estrutura operacional da Europa, que consumiram R$ 10,4 milhões mais no período. Impacto de R$ 20,7 milhões decorrente, principalmente, do aumento das commodities. Variação do EBITDA Consolidado IFRS (R$ milhões) 44,9 1,9 (10,4) (20,7) 99,2 135,6 114,9 EBITDA 3T09 Preço e volume Eficiência fabril Investimentos estratégicos e estrutura operacional EBITDA sub total Variação cambial e commodities EBITDA 3T10 Margens 19,5 % 23,4 % 19,8 % 4.5. Lucro Líquido Lucro Líquido Consolidado e Margem (IFRS R$ milhões) 3T10 3T09 Variação 9M10 9M09 Variação Lucro líquido 81,3 44,6 + 82,3% 233,6 60, ,5% Margem 14,0% 8,8% + 5,2 pp 14,4% 4,4% + 10,0 pp 16/05/ :48:38 Pág: 174

175 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE Com o bom desempenho alcançado nas operações nacionais e internacionais, o lucro líquido consolidado subiu de R$ 44,6 milhões, no 3T09, para R$ 81,3 milhões no 3T10, proporcionando margem líquida de 14%. Nos nove meses de 2010, o lucro líquido acumulou R$ 233,6 milhões, montante 285,5% superior ao dos 9M09, com margem líquida de 14,4%, ou 10,0 pontos percentuais maiores que no mesmo período do ano anterior. Os fatores mais relevantes que explicam a variação do lucro líquido consolidado, do 3T09 para o 3T10, são: Aumento de R$ 15,7 milhões no EBITDA. Resultado financeiro e variação cambial de R$ 9,1 milhões em razão do aumento das receitas financeiras decorrentes do maior montante de caixa aplicado. Economia líquida de R$ 2,0 milhões com IR. Variação do Lucro Líquido Consolidado IFRS (R$ milhões) 15,7 9,1 (1,2) (2,0) (5,2) 0,3 20,0 44,6 64,6 81,3 Lucro líquido 3T09 Itens não recorrentes Lucro líquido 3T09 ajustado EBITDA Resultado financeiros e variação cambial Equivalência patrimonial TAVEX IR Participação Outros Lucro minoritários líquido 3T Ciclo de Conversão de Caixa (CCC) A aceleração do Ciclo de Conversão de Caixa (CCC), resultante da otimização na gestão das contas circulantes, foi relevante para a geração de caixa da Alpargatas. No período de um ano encerrado em 30 de setembro de 2010, encurtamos o CCC em 27 dias, com aumento de 20 dias no prazo médio de pagamento aos fornecedores, redução de 1 dia no prazo de recebimento dos clientes e diminuição de 6 dias nos estoques. 16/05/ :48:38 Pág: 175

176 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 4.7. Fluxo de Caixa Em 30 de setembro de 2010, a Alpargatas apresentava saldo de caixa de R$ 492,0 milhões, montante R$ 239,8 milhões maior que em 30 de setembro de A geração operacional totalizou R$ 398,7 milhões. O maior ingresso de caixa nos últimos 12 meses deveu se ao EBITDA, que acumulou R$ 402,3 milhões, em razão do bom desempenho operacional da Companhia. A produtividade do capital de giro proporcionou ganho de R$ 41,3 milhões. O investimento em ativo permanente somou R$ 44,9 milhões e foi financiado pela produtividade do capital de giro. A amortização da dívida (líquida das captações) e a remuneração dos acionistas(jcp) foram os principais desembolsos de caixa, acumulando R$ 173,0 milhões. Geração operacional de caixa de R$ 398,7 milhões Variação do Fluxo de Caixa Consolidado IFRS (R$ milhões) 402,3 41,3 (44,9) (2,8) 31,6 (14,7) (117,0) (56,0) 252,2 650,9 548,0 492,0 Saldo de caixa em 30/09/2009 EBITDA Redução capital de giro Investimento em ativo permanente Sub total operacional Variação cambial Ganho financeiro Pagamento de IR/CSLL Amort. dívida/ despesas financeiras Sub total Remuneração acionistas (JCP) Saldo de caixa em 30/09/ Endividamento Em 30 de setembro de 2010, o endividamento financeiro consolidado totalizava R$ 166,9 milhões, dos quais R$ 90,0 milhões referentes à São Paulo Alpargatas e R$ 76,9 milhões às subsidiárias, e apresentava o seguinte perfil: R$ 95,2 milhões (57% do total) com vencimento em curto prazo, sendo 79% em moeda estrangeira, com rolagem a cada nove meses, em média, para financiamento de capital de giro das empresas no exterior. 16/05/ :48:38 Pág: 176

177 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE R$ 71,7 milhões (43% do total) com vencimento em longo prazo, dos quais 99,7% em reais Posição Financeira Líquida A redução do endividamento e o aumento da geração de caixa resultaram em posição financeira líquida positiva de R$ 325,1 milhões em 30 de setembro de 2010, reforçando a solidez financeira da Alpargatas. A distribuição do caixa, do endividamento financeiro consolidado e da posição financeira líquida, nos últimos quatro trimestres, estão demonstradas no gráfico a seguir. Posição Financeira Líquida Consolidada IFRS (R$ milhões) 252,2 306,6 405,8 229,9 463,3 492,0 296,1 325,1 110,4 (4,6) (256,8) (196,2) (175,9) (167,2) (166,9) 30/09/ /12/ /03/ /06/ /09/2010 Caixa Endividamento Financeiro Consolidado Posição Financeira Líquida Consolidada 5. MERCADO DE CAPITAIS As ações preferenciais da Alpargatas encerraram o 3T10 cotadas a R$ 9,50 e as ordinárias, a R$ 10,56. O valor patrimonial por ação em 30 de setembro de 2010 era de R$ 3,55 ante R$ 2,87 em 30 de setembro de No 3T10, as ações preferenciais apresentaram maior liquidez e valorizaram se 25% ante a variação de 13,4% do Ibovespa. Nos 9M10, a valorização das ações preferenciais foi de 66,1%, enquanto o Ibovespa caiu quase 1%. Ao final do 3T10, o valor de mercado da Alpargatas alcançou R$ 3,5 bilhões, ante R$ 1,3 bilhão no 3T09 e, do capital total integralizado, 42% das ações estavam em circulação. Na reunião de 12/11/2010 o Conselho de Administração aprovou o pagamento, em 21 de dezembro, de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor R$ 16,4 milhões. Com essa deliberação o montante de JCP aprovado em 2010 soma R$ 63,4 milhões. 16/05/ :48:38 Pág: 177

178 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE Evolução das Ações Preferenciais (ALPA4) 9M ,1 150 Índice 100 = 4/1/ , /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /08/ /09/ /09/2010 ALPA4 IBOVESPA A liquidez das ações preferenciais (Bovespa Alpa4) apresentou significativo aumento no 3T10, comparada à do 3T09. Atribuímos esse resultado ao bom desempenho que a Companhia vem apresentando nos últimos trimestres, com crescimento robusto dos volumes e da receita, margens de lucratividade sustentáveis e forte geração de caixa, além das perspectivas positivas para o nosso negócio. No gráfico a seguir demonstramos a evolução da média diária de negócios com as ações preferenciais nos três meses do 3T10, comparada ao mesmo período de Ações Preferenciais Média Diária de Negócios Nº de negócios ,5 141, , ,8 4,3 9,0 jul/09 ago/09 set/09 jul/10 ago/10 set/10 16/05/ :48:38 Pág: 178

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/29 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO Av.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 35335829-5 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 2932788 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CETIP S.A. - BALCÃO ORG. DE AT. E DERIV / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CETIP S.A. - BALCÃO ORG. DE AT. E DERIV / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/29 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 2932788 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ UNIPAR - UNIÃO DE INDS. PETROQUÍMICAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ UNIPAR - UNIÃO DE INDS. PETROQUÍMICAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/28 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ODONTOPREV S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ODONTOPREV S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/27 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 353179595 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ EMBRAER - EMP BRASILEIRA AERONAUTICA SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ EMBRAER - EMP BRASILEIRA AERONAUTICA SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/21 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / Av Tancredo Neves 1632 sl 612 Torre Sul

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / Av Tancredo Neves 1632 sl 612 Torre Sul ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/28 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ EMBRAER - EMP BRASILEIRA AERONAUTICA SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ EMBRAER - EMP BRASILEIRA AERONAUTICA SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ HELBOR EMPREENDIMENTOS S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ HELBOR EMPREENDIMENTOS S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/27 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ BOMBRIL SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ BOMBRIL SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/26 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ FRAS-LE SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ FRAS-LE SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 433..43.5 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ HELBOR EMPREENDIMENTOS S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ HELBOR EMPREENDIMENTOS S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/27 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MINUPAR PARTICIPACOES SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MINUPAR PARTICIPACOES SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/28 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MINUPAR PARTICIPACOES SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MINUPAR PARTICIPACOES SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/28 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / Av Tancredo Neves 1632 sl 612 Torre Sul

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RENOVA ENERGIA S.A / Av Tancredo Neves 1632 sl 612 Torre Sul O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 2932788 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / Avenida Ayrton Senna, nº sala 105

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / Avenida Ayrton Senna, nº sala 105 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 333238448 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ HELBOR EMPREENDIMENTOS S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ HELBOR EMPREENDIMENTOS S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 -

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / Avenida das Américas nº 3959 Sala 116

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / Avenida das Américas nº 3959 Sala 116 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/23 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MINUPAR PARTICIPACOES SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MINUPAR PARTICIPACOES SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF Data-Base - 31/12/27 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1376-5

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DROGASIL SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ DROGASIL SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/27 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/26 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SAO PAULO ALPARGATAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SAO PAULO ALPARGATAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / Avenida das Américas nº 3959 Sala 116

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / Avenida das Américas nº 3959 Sala 116 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/23 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SAO PAULO ALPARGATAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SAO PAULO ALPARGATAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2009 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / AVENIDA DAS AMÉRICAS, Nº 3959, SALA 116

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PORTOBELLO SA / AVENIDA DAS AMÉRICAS, Nº 3959, SALA 116 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 -

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ FLEURY S/A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ FLEURY S/A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CAROACI PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CAROACI PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SARAIVA S.A. LIVREIROS EDITORES / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SARAIVA S.A. LIVREIROS EDITORES / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CAROACI PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CAROACI PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/23 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SAO PAULO ALPARGATAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SAO PAULO ALPARGATAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/29 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MINUPAR PARTICIPACOES SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MINUPAR PARTICIPACOES SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 432794642 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MINUPAR PARTICIPACOES SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MINUPAR PARTICIPACOES SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 4 - NIRE 432794642 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Versão : 2. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Versão : 2. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 6 Demonstração do Resultado 9 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CEMEPE INVESTIMENTOS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CEMEPE INVESTIMENTOS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/27 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MEHIR HOLDINGS S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MEHIR HOLDINGS S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/24 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2016 - BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação por Exigência CVM Nº CVM63/9 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA,

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação por Exigência CVM Nº CVM 63/9 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA,

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A.

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 25.888 67.330 Fornecedores 4.797 8.340 Aplicações financeiras 3.341

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ELEKEIROZ S/A / Rua Dr. Edgardo Azevedo Soares, 392

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ELEKEIROZ S/A / Rua Dr. Edgardo Azevedo Soares, 392 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/29 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação por Exigência CVM Nº CVM63/9 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA,

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. HERING / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. HERING / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PROFARMA DISTRIB. PRODUTOS FARMACÊUTICOS /

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PROFARMA DISTRIB. PRODUTOS FARMACÊUTICOS / ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PROFARMA DISTRIB. PRODUTOS FARMACÊUTICOS /

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ PROFARMA DISTRIB. PRODUTOS FARMACÊUTICOS / ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ JULIO SIMÕES LOGISTICA S/A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ JULIO SIMÕES LOGISTICA S/A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 3. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 3. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 3 Demonstração do Resultado Abrangente 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ ALPARGATAS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ ALPARGATAS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS 10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado O resultado

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ DIGITEL SA INDUSTRIA ELETRONICA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ DIGITEL SA INDUSTRIA ELETRONICA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ELEKEIROZ S/A / Rua Dr. Edgardo Azevedo Soares, 392

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ELEKEIROZ S/A / Rua Dr. Edgardo Azevedo Soares, 392 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ LOJAS RENNER SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ LOJAS RENNER SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/29 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ELEKEIROZ S/A / Rua Dr. Edgardo Azevedo Soares, 392

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ELEKEIROZ S/A / Rua Dr. Edgardo Azevedo Soares, 392 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ELEKEIROZ S/A / Rua Dr. Edgardo Azevedo Soares, 392

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ELEKEIROZ S/A / Rua Dr. Edgardo Azevedo Soares, 392 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ELEKEIROZ S/A / Rua Dr. Edgardo Azevedo Soares, 392

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ELEKEIROZ S/A / Rua Dr. Edgardo Azevedo Soares, 392 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ FRAS-LE SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ FRAS-LE SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SAO PAULO ALPARGATAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SAO PAULO ALPARGATAS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/29 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A / Av. Tancredo Neves, 274 Bloco B Sala 121

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A / Av. Tancredo Neves, 274 Bloco B Sala 121 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/29 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. HERING / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. HERING / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ESTACIO PARTICIPAÇÕES SA / Av. Emb. Abelardo Bueno, 199-6º andar

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ ESTACIO PARTICIPAÇÕES SA / Av. Emb. Abelardo Bueno, 199-6º andar ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/29 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ KARSTEN S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ KARSTEN S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/29 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ KARSTEN S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ KARSTEN S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/29 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ AREZZO INDUSTRIA E COMERCIO SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ AREZZO INDUSTRIA E COMERCIO SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BICICLETAS MONARK SA Versão : 3. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BICICLETAS MONARK SA Versão : 3. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 7 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ ALPARGATAS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ ALPARGATAS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CIA BRASILIANA DE ENERGIA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CIA BRASILIANA DE ENERGIA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 7 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ KARSTEN S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ KARSTEN S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CELULOSE IRANI SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CELULOSE IRANI SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 2. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 2. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações

Leia mais

Raízen Combustíveis S.A.

Raízen Combustíveis S.A. Balanço patrimonial consolidado e condensado (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativo 30.09.2014 31.03.2014 Passivo 30.09.2014 31.03.2014 Circulante Circulante Caixa e equivalentes

Leia mais

ESTUDO DE CASO. O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula.

ESTUDO DE CASO. O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula. Análise Econômica e Financeira Prof. Esp. Lyndon Johnson ESTUDO DE CASO Caro aluno(a), O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula. Para isso,

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CEMEPE INVESTIMENTOS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CEMEPE INVESTIMENTOS SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PANATLANTICA S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PANATLANTICA S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2018

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A / Av. Tancredo Neves, 274 Bloco B Sala 121

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A / Av. Tancredo Neves, 274 Bloco B Sala 121 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES

Leia mais

Demonstrações Financeiras. Alpargatas S.A. 31 de dezembro de 2012 com Relatório dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras. Alpargatas S.A. 31 de dezembro de 2012 com Relatório dos Auditores Independentes Demonstrações Financeiras com Relatório dos Auditores Independentes Demonstrações financeiras e 2011 Índice Relatório dos auditores independentes... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais...

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CYRELA BRAZIL REALTY SA EMPRS E PARTS /

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CYRELA BRAZIL REALTY SA EMPRS E PARTS / ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/29 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 3 Demonstração do Resultado Abrangente 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ TEKA TECELAGEM KUEHNRICH SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ TEKA TECELAGEM KUEHNRICH SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ TEKA TECELAGEM KUEHNRICH SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ TEKA TECELAGEM KUEHNRICH SA / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/21 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ MULTIPLUS SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2. Balanço Patrimonial Ativo 3

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ MULTIPLUS SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2. Balanço Patrimonial Ativo 3 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ AÇÚCAR GUARANI S/A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ AÇÚCAR GUARANI S/A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/12/28 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ CIA. IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/3/29 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ FRAS-LE S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ FRAS-LE S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 3 Demonstração do Resultado Abrangente 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais