DO CONTRATO DE MANDATO. Segundo o romanista Max Kaser, nas Institutas de Gaio (Gai Institutiones), (G. 3, 162), consta a seguinte definição:

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1 DO CONTRATO DE MANDATO 1. Da Origem Segundo o romanista Max Kaser, nas Institutas de Gaio (Gai Institutiones), (G. 3, 162), consta a seguinte definição: o mandato é aceitação contratual na execução gratuita de um negócio alheio. Portanto, historicamente tratava-se de deveres morais de atuar no interesse do próximo, que a ordem social impõe ao indivíduo. As obrigações do mandato se baseiam na fides (fé). Havia um caráter de favor gratuitamente aceito, revelando confiança e amizade, embora um forte dever social prescreva a retribuição do favor com um honorarium, que, na época clássica tardia acaba por se tornar exigível. No direito pósclássico, abandona-se a gratuidade do mandato. A palavra deriva do latim mandatum, de mandare, no sentido de dar poder ou manum dare, pois o mandatário dava a mão ao mandante em testemunho da fidelidade daquilo que prometia. 2. Do Direito Comparado No Direito Italiano, tem o artigo do Código Civil Italiano a seguinte redação: Il mandato è il contratto col quale una parte si obbliga a compiere uno o più atti giuridici per conto dell altra. No Direito Francês, o Código Civil Francês, conhecido como Código de Napoleão, em seu artigo 1.984, assim define: Le mandat ou procuration est un acte par lequel une personne donne à une autre le pouvoir de faire quelque chose pour le mandant et en son nome. No Direito Português, o artigo 1.157º do Código Civil Português, traz a seguinte redação: (Noção) Mandato é o contrato pelo qual uma das partes se obriga a praticar um ou mais actos jurídicos por conta da outra. 3. Conceito O Código Civil Brasileiro, em seu artigo 653, assim define: Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento de mandato. 1

2 Logo, segundo Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona, o mandato é o contrato, enquanto a procuração é o documento, o instrumento formal de delimitação do poder de mandato. É um ato unilateral, conformando-se em uma autorização representativa. Importa salientar que mandato é diferente de mandado, uma vez que este último tratase de uma ordem judicial. Orlando Gomes, em sua célebre obra acerca de contratos, assim refere: O mandato é a relação contratual pela qual uma das partes se obriga a praticar, por conta da outra, um ou mais atos jurídicos. O contrato tem a finalidade de criar essa obrigação e regular o interesse dos contratantes, formando a relação interna, mas, para que o mandatário possa cumpri-la, é preciso que o mandante lhe outorgue o poder de representação. Importa salientar que, segundo Arnaldo Rizzardo, na representação convencional há mandato, o que não ocorre na representação legal (pais em face dos filhos) e representação judicial (nomeação por autoridade judiciária). Ainda, o mandato somente não é aplicável para atos personalíssimos, como o testamento. 4. Da Natureza Jurídica (=Características) O contrato de mandato é: a) Consensual: perfazendo-se pelo acordo entre as partes; b) É gratuito, por origem, assim iniciou e se expandiu no direito romano, e que importava em não se estipular remuneração. Mas, tão ou mais comum ficou o mandato oneroso, especialmente quando envolve uma atividade profissional, quando o mandatário exerce em função de um ofício ou de uma atividade humana; c) Celebra-se intuitu personae, isto é, em consideração ao mandatário, tendo como pressuposto fundamental a confiança entre as partes. Classifica-se em contrato fiduciário, justamente em face da confiança, que leva alguém a conceder poderes a outra pessoa com a finalidade de praticar negócios jurídicos ou administrar interesses; d) Unilateral (também denominado de bilateral imperfeito), se gratuito; bilateral, em caso de onerosidade, pois cria obrigação tanto para o mandatário quanto para o mandante; e) A revogabilidade, porque basta mera manifestação de vontade da parte para findar o contrato, sem depender de consenso; f) É um contrato preparatório, pois habilita o mandatário para praticar certos atos pelo mandante, visando a realização de atos posteriores e subseqüentes. 2

3 5. Aspectos Relevantes 5.1. Capacidade para constituir mandatário Nos termos do artigo 654 do Código Civil Brasileiro, tem-se que: Neste mesmo sentido: Art Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante. 1 o O instrumento particular deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos. 2 o O terceiro com quem o mandatário tratar poderá exigir que a procuração traga a firma reconhecida. Art O instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por quem esteja na livre disposição e administração de seus bens, prova as obrigações convencionais de qualquer valor; mas os seus efeitos, bem como os da cessão, não se operam, a respeito de terceiros, antes de registrado no registro público (grifei) A procuração por instrumento particular somente poderá ser outorgada por pessoa capaz. Impõe-se a forma pública para os absolutamente e relativamente incapazes, pois assim se atesta a representação e assistência e a fidelidade do consentimento de quem a lei quer proteger. Há que se destacar que esta exigência somente se aplica para as procurações ad negotia, pois as procurações ad juditia, nos termos do artigo 38 do CPC, dispensa esta formalidade, podendo ser feita por instrumento particular. O analfabeto sempre outorgará por instrumento público, já que inviável a sua assinatura. Exceções: a) a possibilidade do menor de 18 anos constituir procurador para requerer suprimento judicial a fim de encaminhar o casamento; b) é admissível casamento por procuração firmada por menor de 18 anos; c) possibilidade de interdito firmar procuração a advogado para impugnar a interdição. Não existindo representação aplica-se o artigo 166, I e 171, I, do CCB, respectivamente, nulidade e anulação. 3

4 5. 2 Dos Cônjuges Os cônjuges não precisam outorgar procuração conjuntamente, a não ser que se trata de bens imóveis, a teor do artigo 10 do Código de Processo Civil. No tocante aos bens imóveis, será exigido em comunhão universal de bens ou comunhão parcial, quando o bem imóvel for adquirido na constância do casamento. O artigo 10 do CPC assim dispõe: Art. 10. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 1994) 1 o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para as ações: (Renumerado do Parágrafo único pela Lei nº 8.952, de 1994) I - que versem sobre direitos reais imobiliários; (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 1994) II - resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cônjuges ou de atos praticados por eles; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973) III - fundadas em dívidas contraídas pelo marido a bem da família, mas cuja execução tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973) IV - que tenham por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóveis de um ou de ambos os cônjuges.(redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973) 2 o Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nos casos de composse ou de ato por ambos praticados. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994) 4

5 Do Substabelecimento Segundo Arnaldo Rizzardo: é o ato em que o procurador transfere a outrem os poderes recebidos do outorgante. Não carece ele de autorização para proceder a transferência, sendo admitida caso não haja proibição. Ainda: Art Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular. Todavia, acentua Rodolfo Pamplona, que o Enunciado n. 182, na III Jornada de Direito Civil da Justiça Federal afirma que: Art. 655: O mandato outorgado por instrumento público previsto no art. 655 do CC somente admite substabelecimento por instrumento particular quando a forma pública for facultativa e não integrar a substância do ato. O substabelecimento pode ser com reserva e sem reserva de poderes. No primeiro, o procurador permanece com procurador. No segundo caso, os poderes são definitivamente transferidos. 6. Formas e Requisitos do Mandato A procuração é a exteriorização do mandato. A procuração contém os poderes outorgados ao mandatário para o desempenho do encargo recebido. 7.1 Mandato Expresso ou Tácito; Verbal ou Escrito; Dispõe o Código Civil Brasileiro, a saber: Art O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito. (grifei) Segundo João Luiz Alves: O mandato é expresso quando se faz certo por escrito, por palavras ou gestos de forma impositiva e exteriorizada a vontade. 5

6 Tácito, segundo Arnaldo Rizzardo, decorre de presunção legal, como marido e mulher ao adquirirem bens para sua casa. Será verbal a procuração no caso de delegar poderes através da palavra oral ou falada, podendo provar-se por qualquer meio, inclusive, por testemunhas. O mandato é escrito quando materializado mediante a palavra escrita. Quando feito e assinado no livro de notas, o instrumento é público. Se digitado, impresso ou lançado de próprio punho é particular. Nos termos do artigo 108 do CCB, será por instrumento público quando tratar de contratos constitutivos ou translativos de direitos reais sobre imóveis, acima do valor de trinta salários mínimos. Acresce-se o supracitado artigo 221 do CCB. Logo, em regra por instrumento particular, salvo o que dispõem os artigos 108 e 221 do CCB. Importa salientar que em se tratando de procuração ad juditia é possível que o mandato seja conferido pela mãe do menor interessado por instrumento particular, sem maiores conseqüências. (RT 529/201) Nos atos judiciais é possível realizar formas especiais de procuração: a) A procuração apud acta, na qual os poderes são outorgados no próprio ato judicial; b) A procuração de rato, quando alguém por razões de afinidade, amizade, parentesco, se constitui procurador, comprometendo-se, dentro de certo prazo, para a juntada do instrumento. 7.2 Da tese da Simetria O Código Civil adotou a tese da Simetria: 7.3. Gratuito Art A outorga do mandato está sujeita à forma exigida por lei para o ato a ser praticado. Não se admite mandato verbal quando o ato deva ser celebrado por escrito. O mandato é presumidamente gratuito. Com exceção, quando se estipule em contrário ou o objeto corresponder àquele desempenhado por ofício ou profissão, como o advogado. Art O mandato presume-se gratuito quando não houver sido estipulada retribuição, exceto se o seu objeto corresponder ao daqueles que o mandatário trata por ofício ou profissão lucrativa. Parágrafo único. Se o mandato for oneroso, caberá ao mandatário a retribuição prevista em lei ou no contrato. Sendo estes omissos, será 6

7 ela determinada pelos usos do lugar, ou, na falta destes, por arbitramento 7.4 Da Aceitação do Mandato A aceitação do mandato pode ser tácita, que se dá pela prática de atos em benefício do mandante. O mandato tácito é bastante aceito na jurisprudência trabalhista, a saber Art A aceitação do mandato pode ser tácita, e resulta do começo de execução 7.5. Do Mandato Geral ou do Mandato Especial (Especificação de Negócios) Art O mandato pode ser especial a um ou mais negócios determinadamente, ou geral a todos os do mandante. O mandato é geral quando não determinem os negócios. Será especial quando especifiquem os negócios para os quais se outorgam os poderes Do Mandato em termos gerais e dos poderes especiais O mandato concedido em termos gerais apenas implica a outorga de poderes de ordinária administração dos negócios do mandante. A alienação ou oneração de bens do patrimônio do mandante, excluem-se da mera administração, necessitando de poderes especiais e expressos Do Mandato (de rato) Art O mandato em termos gerais só confere poderes de administração. 1 o Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos. 2 o O poder de transigir não importa o de firmar compromisso. Art Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar. Parágrafo único. A ratificação há de ser expressa, ou resultar de ato inequívoco, e retroagirá à data do ato. 7

8 7.8. Do Contrato praticado diretamente pelo Mandatário Art Sempre que o mandatário estipular negócios expressamente em nome do mandante, será este o único responsável; ficará, porém, o mandatário pessoalmente obrigado, se agir no seu próprio nome, ainda que o negócio seja de conta do mandante Direito de Retenção de Valores O Código Civil garante ao mandatário que retenha tudo que lhe seja devido: Art O mandatário tem o direito de reter, do objeto da operação que lhe foi cometida, quanto baste para pagamento de tudo que lhe for devido em conseqüência do mandato Da Não-Vinculação de ato sem poderes Art O mandatário que exceder os poderes do mandato, ou proceder contra eles, será considerado mero gestor de negócios, enquanto o mandante lhe não ratificar os atos. Significa que será considerado mero gestor de negócios, bem como ressalvar direito a ressarcimento se a gestão tiver sido útil e tiver trazido proveito ao mandante Do Mandatário maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado Art O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores. Logo, em face do conteúdo do dispositivo legal, não responde tal mandatário menor emancipado por perdas e danos em consequência da má-execução do mandato, a menos que haja, em seu procedimento, enriquecimento ilícito ou que reverteu em seu proveito a prática do mandato, por aplicação do artigo 181 do CCB, a saber: Art Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a um incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga. 7. Das Obrigações do Mandatário O mandatário deverá ter todo o zelo e cuidado necessário na execução do ajuste, com diligência média, esperável do homem médio. O mandatário não pode 8

9 se afastar das instruções do mandante. O mandato é contrato fiduciário, devendo cumpri-lo pessoalmente. No substabelecimento, tem-se que: a) se o mandatário possui poderes para substabelecer, os atos praticados vinculam o mandante e por eles o mandatário não responde, salvo se tiver agido com culpa na escolha do substabelecido; b) sem autorização, o mandatário responde perante o mandante, por qualquer ato culposo pelo substabelecido; c) se proibiu o substabelecimento, os atos do substabelecido não valem perante o mandante, salvo posterior ratificação. 8. Da Prestação de Contas Art O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente. 1 o Se, não obstante proibição do mandante, o mandatário se fizer substituir na execução do mandato, responderá ao seu constituinte pelos prejuízos ocorridos sob a gerência do substituto, embora provenientes de caso fortuito, salvo provando que o caso teria sobrevindo, ainda que não tivesse havido substabelecimento. 2 o Havendo poderes de substabelecer, só serão imputáveis ao mandatário os danos causados pelo substabelecido, se tiver agido com culpa na escolha deste ou nas instruções dadas a ele. 3 o Se a proibição de substabelecer constar da procuração, os atos praticados pelo substabelecido não obrigam o mandante, salvo ratificação expressa, que retroagirá à data do ato. 4 o Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente. Art O terceiro que, depois de conhecer os poderes do mandatário, com ele celebrar negócio jurídico exorbitante do mandato, não tem ação contra o mandatário, salvo se este lhe prometeu ratificação do mandante ou se responsabilizou pessoalmente. Importa destacar, que é dever do mandatário prestar contas ao mandante. 9

10 Art O mandatário é obrigado a dar contas de sua gerência ao mandante, transferindo-lhe as vantagens provenientes do mandato, por qualquer título que seja. De igual forma, não pode compensar qualquer proveito que tenha conseguido, pois o fez em nome do mandante, com os prejuízos que sofreu. Art O mandatário não pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte. Art Pelas somas que devia entregar ao mandante ou recebeu para despesa, mas empregou em proveito seu, pagará o mandatário juros, desde o momento em que abusou. 10. Do Direito à Reivindicatória O mandante tem o direito de ingressar com ação judicial para reivindicar do mandatário o que houvesse adquirido no exercício do mandato: 11. Do Mandato em Conjunto Art Se o mandatário, tendo fundos ou crédito do mandante, comprar, em nome próprio, algo que devera comprar para o mandante, por ter sido expressamente designado no mandato, terá este ação para obrigá-lo à entrega da coisa comprada. Art Sendo dois ou mais os mandatários nomeados no mesmo instrumento, qualquer deles poderá exercer os poderes outorgados, se não forem expressamente declarados conjuntos, nem especificamente designados para atos diferentes, ou subordinados a atos sucessivos. Se os mandatários forem declarados conjuntos, não terá eficácia o ato praticado sem interferência de todos, salvo havendo ratificação, que retroagirá à data do ato. O artigo acima trata das formas de mandato: a) mandato solidário (in solidum), em que cada mandatário poderá agir isoladamente independentemente da ordem de nomeação; b) mandato conjunto, em que os mandatários só podem agir juntos; c) mandato fracionário, cada qual têm poderes distintos; d) mandato sucessivo, que os mandatários só atuam um na falta de outro, conforme a ordem de nomeação. 12. Da Conclusão do Negócio Dois serão os pressupostos para que o mandatário, a despeito da extinção do mandato, ultime sua execução: a uma, a conclusão do negócio já tenha sido iniciada; a duas, que sua interrupção gere prejuízo ao mandante ou a seus sucessores. 10

11 Art Embora ciente da morte, interdição ou mudança de estado do mandante, deve o mandatário concluir o negócio já começado, se houver perigo na demora. 13. Das Obrigações do Mandante Art O mandante é obrigado a satisfazer todas as obrigações contraídas pelo mandatário, na conformidade do mandato conferido, e adiantar a importância das despesas necessárias à execução dele, quando o mandatário lho pedir. Art É obrigado o mandante a pagar ao mandatário a remuneração ajustada e as despesas da execução do mandato, ainda que o negócio não surta o esperado efeito, salvo tendo o mandatário culpa. Art As somas adiantadas pelo mandatário, para a execução do mandato, vencem juros desde a data do desembolso. Art É igualmente obrigado o mandante a ressarcir ao mandatário as perdas que este sofrer com a execução do mandato, sempre que não resultem de culpa sua ou de excesso de poderes. Art Ainda que o mandatário contrarie as instruções do mandante, se não exceder os limites do mandato, ficará o mandante obrigado para com aqueles com quem o seu procurador contratou; mas terá contra este ação pelas perdas e danos resultantes da inobservância das instruções. Art Se o mandato for outorgado por duas ou mais pessoas, e para negócio comum, cada uma ficará solidariamente responsável ao mandatário por todos os compromissos e efeitos do mandato, salvo direito regressivo, pelas quantias que pagar, contra os outros mandantes. Art O mandatário tem sobre a coisa de que tenha a posse em virtude do mandato, direito de retenção, até se reembolsar do que no desempenho do encargo despendeu. 14. Da Extinção do Mandato Art Cessa o mandato: I - pela revogação ou pela renúncia; II - pela morte ou interdição de uma das partes; 11

12 III - pela mudança de estado que inabilite o mandante a conferir os poderes, ou o mandatário para os exercer; IV - pelo término do prazo ou pela conclusão do negócio. 15. Da Cláusula de Irrevogabilidade Art Quando o mandato contiver a cláusula de irrevogabilidade e o mandante o revogar, pagará perdas e danos. Art Quando a cláusula de irrevogabilidade for condição de um negócio bilateral, ou tiver sido estipulada no exclusivo interesse do mandatário, a revogação do mandato será ineficaz. 16. Da Cláusula em causa própria 17. Aspectos da Revogação Art Conferido o mandato com a cláusula "em causa própria", a sua revogação não terá eficácia, nem se extinguirá pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar contas, e podendo transferir para si os bens móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais. Art A revogação do mandato, notificada somente ao mandatário, não se pode opor aos terceiros que, ignorando-a, de boa-fé com ele trataram; mas ficam salvas ao constituinte as ações que no caso lhe possam caber contra o procurador. Parágrafo único. É irrevogável o mandato que contenha poderes de cumprimento ou confirmação de negócios encetados, aos quais se ache vinculado. Art Tanto que for comunicada ao mandatário a nomeação de outro, para o mesmo negócio, considerar-se-á revogado o mandato anterior. Art A renúncia do mandato será comunicada ao mandante, que, se for prejudicado pela sua inoportunidade, ou pela falta de tempo, a fim de prover à substituição do procurador, será indenizado pelo mandatário, salvo se este provar que não podia continuar no mandato sem prejuízo considerável, e que não lhe era dado substabelecer. Art São válidos, a respeito dos contratantes de boa-fé, os atos com estes ajustados em nome do mandante pelo mandatário, 12

13 enquanto este ignorar a morte daquele ou a extinção do mandato, por qualquer outra causa. Art Se falecer o mandatário, pendente o negócio a ele cometido, os herdeiros, tendo ciência do mandato, avisarão o mandante, e providenciarão a bem dele, como as circunstâncias exigirem. Art Os herdeiros, no caso do artigo antecedente, devem limitar-se às medidas conservatórias, ou continuar os negócios pendentes que se não possam demorar sem perigo, regulando-se os seus serviços dentro desse limite, pelas mesmas normas a que os do mandatário estão sujeitos. 18. Modelos Ato 1 Procuração com Poderes ad Judicia para foro em geral (por instrumento público ou particular) Procuração bastante que faz Fulano de Tal, na forma abaixo: SAIBAM etc., compareceu como outorgante JOÃO DAS NEVES (qualificação), devidamente identificado e qualificado por mim,... escrevente contratado. E assim, pelo outorgante me foi dito que por este público instrumento de procuração nomeia e constitui seu bastante procurador o Advogado CARLOS LINDOLFO, inscrito na OAB-RS sob o n...., com escritório nesta cidade na Rua Tal, número Tal, a quem confere os poderes da cláusula AD JUDICIA, em qualquer Juízo, Instância ou Tribunal, podendo transigir, confessar, dar e receber quitação (arts. 36 a 40 do CPC), ratificar e pratica, enfim, todos os demais atos necessários ao bom desempenho deste mandato, inclusive, substabelecer. Assim o disse e me pediu lavrasse nestas notas este instrumento que, lhe sendo lido em voz alta e achado conforme, aceita e assina. Eu,... escrevente contratado, matrícula n..., lavrei, li e encerro o presente, colhendo as assinaturas. (Com base na Fonte: MOTTA, Carlos Alberto. Manual Prático dos Tabeliães. Rio de Janeiro: Forense) Ato 2 Procuração com Poderes ad Judicia, especialmente para abertura de inventário (por instrumento público ou particular) Procuração bastante que faz Fulano de Tal, na forma abaixo: SAIBAM etc., compareceram como outorgantes JOÃO DAMACENO (qualificação) e sua esposa JOANA DAMACENO, devidamente identificados e qualificados por mim,... escrevente contratado. E assim, pelos outorgantes me foi dito que por este público instrumento de procuração nomeiam e constituem seu bastante procurador o Advogado CICLANO DE TAL, inscrito na OAB-RS sob o n...., com 13

14 escritório nesta cidade na Rua Tal, número Tal, a quem confere os poderes da cláusula AD JUDICIA, em qualquer Juízo, Instância ou Tribunal, podendo propor, contestar, desistir de ações, transigir, processa recursos e em especial para representa-los no inventário e/ou abertura de testamento de..., falecido em..., nesta cidade, onde poderá fazer declarações iniciais e finais de bens e herdeiros, assinar termo de testamenteiro e de inventariante, concordar, discordar de cálculos ou avaliações, esboçar partilhas amigáveis, ratificar, reque alvarás de autorização para venda de bens móveis e imóveis ou levantamento de quantias pertencentes ao espólio e praticar, enfim, todos os demais atos necessários ao bom desempenho deste mandato, inclusive, substabelecer. Assim o disseram etc. Eu,... escrevente contratado, lavrei, li e e encerro o presente, colhendo as assinaturas. (Fonte: MOTTA, Carlos Alberto. Manual Prático dos Tabeliães. Rio de Janeiro: Forense) 19. Referências Bibliográficas Código Civil Comentado. Coordenador Ministro Cezar Peluso. Editora Manole. 4ª Edição Revisada e Atualizada. GAGLIANO, Rodolfo Pamplona Filho. Novo Curso de Direito Civil. Volume IV, tomo 2.São Paulo: Saraiva, KASER, Max. Direito Privado Romano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, MOTTA, Carlos Alberto. Manual Prático dos Tabeliães. Rio de Janeiro: Forense, RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 6ª. Edição, VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. 9ª edição. São Paulo: Editora Atlas, 9ª Edição,

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