Florística em um Remanescente de Mata Ciliar na Bacia do Rio Gurguéia Sul do Piauí

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Florística em um Remanescente de Mata Ciliar na Bacia do Rio Gurguéia Sul do Piauí"

Transcrição

1 Florística em um Remanescente de Mata Ciliar na Bacia do Rio Gurguéia Sul do Piauí Leovandes Soares da Silva (1) ; Allyson Rocha Alves (2) ; Andréia da Rocha Martins (3) ; Tatiano Ribeiro dos Santos (4) ; Aluska Kelly Alves Nunes (5) (1) Graduando do curso de Engenharia Florestal, Universidade Federal do Piauí-UFPI, Campus Professora Cinobelina Elvas-CPCE (leovandessoares@bol.com.br); (2) Professor do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural do Semiárido-UFERSA, allyson@ufersa.edu.br. (3) Graduanda do curso de Engenharia Florestal, Universidade Federal do Piauí-UFPI, Campus Professora Cinobelina Elvas-CPCE, andreiaceleste16@hotmail.com; (4) Pós-graduando em Engenharia Agronômica Universidade Federal do Piauí- UFPI, Campus Professora Cinobelina Elvas-CPCE, viverbom@hotmail.com; (5) Graduanda do curso de Biologia, Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN, aluskakelly_jp@hotmail.com. RESUMO A mata ciliar exerce função protetora nos recursos naturais, ao longo da historia do Brasil foram se desenvolvendo desmatamentos levando a degradação desses ambientes. Em decorrência do processo de colonização e mesmo sendo área de preservação permanente e de grande importância, às matas ciliares tem sido alvo de exploração. Este trabalho teve como objetivo, avaliar as condições que se encontra um remanescente de mata ciliar, na bacia do rio Gurgueia no sul do Piauí, com a realização de um levantamento florístico para servir como base para projetos de restauração florestal. Este estudo foi realizado em uma área de transição cerrado-caatinga, localizada no município de Bom Jesus/PI. Na amostragem do componente arbustivo-arbóreo foram implantadas cinco faixas de 1200 m 2 (20m x 60m) dividido em três unidades de 20 x 20m e 20 metros entre as faixas totalizando 15 unidades amostrais. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos vivos com circunferência à altura do peito (CAP) 6 cm. Para os indivíduos amostrados foram feitas as seguintes avaliações: nome vulgar, medição da circunferência altura do peito (CAP) 1,30 m. Foram amostrados indivíduos vivos, com área basal de 14,06 m 2, 29 famílias botânicas, 59 gêneros e 70 espécies. As famílias mais representativas foram: Moraceae com 524, seguida de Caesalpiniaceae 304 e Fabaceae 170 indivíduos, os gêneros mais representativos são: Brosimum 399; Chamaecrista 192; e Combretum 168 indivíduos. A florística forneceu uma importante base, visando à manutenção e restauração desse e de outros fragmentos que ainda existem com características semelhantes. Palavras-chave: Fragmentação, Restauração e Ecótono. INTRODUÇÃO A colonização no Brasil historicamente se iniciou com a falta de planejamento, estimulando o chamado desenvolvimento desordenado. Sem se preocupar com as condições ambientais no futuro, consequentemente boa parte dos recursos naturais foram e continuam se perdendo, particularmente das florestas e especialmente da vegetação ciliar. Devido à proximidade com a água as pessoas que aqui chegaram se apossavam das terras, casas, fazendas às margens de rios, córregos e riachos, com - Resumo Expandido - [727] ISSN:

2 isso, foram se desenvolvendo desmatamentos das áreas ciliares, em consequência, ao longo da história do país, a cobertura vegetal nativa representada pelos diferentes biomas, foi sendo fragmentada, cedendo espaços para culturas agrícolas, pastagens e as cidades (MARTINS, 2007). As margens do Rio Gurguéia no município de Bom Jesus Sul do Piauí, esta inserido em uma área de transição entre os biomas cerrado e caatinga, possui áreas ciliares desmatadas, para a implantação principalmente de agricultura familiar e pastagens por se tratar de terras férteis, e água disponível. Estas formações continuam sendo alteradas, principalmente pelas atividades antrópicas, que estão relacionadas às atividades agropecuárias associadas ao uso de queimadas para a exploração de atividades como, culturas anuais e pastagens, que são apontadas como as principais causas da fragmentação florestal e degradação dos ecossistemas associados às bacias hidrográficas dessa região (CORBACCHO et al. 2003). A consequência desses fatores degradativos é a erosão, assoreamento, perda dos recursos faunísticos e florísticos, mudança no microclima, alterações da dinâmica fluvial dentre outros Paine & Ribic (2002). As APP s (áreas de preservação permanente) são áreas protegidas por lei, várias áreas ciliares vêm sofrendo processos de perturbações. Além dos problemas citados anteriormente a fiscalização é ineficiente para minimizar os impactos causados a esses locais. Nesse contexto, é de vital importância que ocorram intervenções nestas áreas degradadas, com técnicas de manejo, visando aumentar o processo de regeneração e restauração das espécies, permitirem que ocorra sucessão, e dessa forma evitar a perda total da biodiversidade. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo, avaliar as condições em que se encontra um remanescente de mata ciliar, na bacia do rio Gurgueia no sul do Piauí, realizando um levantamento florístico das espécies arbóreas, e classifica-las quanto aos seus grupos ecológicos, essas informações servirão de base para futuros trabalhos de pesquisa e projetos de restauração florestal. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi desenvolvido no municipio de Bom Jesus localizado ao Sul do Estado do Piauí em uma área de mata ciliar, numa propriedade particular denominada comunidade Lagoa do Barro, distanciando 8 km da cidade de Bom Jesus, com as coordenadas (9º7 33 S e 44º21 11 W), este fragmento possui uma área territorial de 17,8 ha. Para amostragem do componente arbustivo-arbóreo foram implantadas cinco faixas de 1200 m 2 (20m x 60m). As mesmas foram subdivididas em três unidades de 20 x 20m, totalizando 15 unidades amostrais. As distribuições das unidades amostrais foram de forma sistemática, sendo, o início da faixa partindo da beira do rio adentrando a vegetação. A partir da primeira faixa foi estabelecida uma distância de 20 metros entre as faixas, alguns reajustes foram feitos em determinadas situações em decorrência das condições topográficas da área. Nas unidades amostrais distribuídas dentro das faixas foram amostrados todos os indivíduos arbóreos vivos com circunferência à altura do peito (CAP) 6 cm, segundo protocolo rede de Manejo Florestal da Caatinga (2005). Foram feitas as seguintes avaliações da vegetação lenhosa para cada indivíduo: nome vulgar ou regional, medição da(s) circunferências(s) a altura do peito (CAP) 1,30 m. Para a análise florística foi utilizado o índice de diversidade de Shannon-Wiener (MULLER- DOMBOIS & ELLEMBERG, 1974). Para o levantamento florístico, a identificação das espécies arbóreas foi feito em nível de nome vulgar no campo com auxilio de um mateiro local, sendo coletado material botânico para posterior identificação taxionômica, por meio de especialistas botânicos presentes no campus de Bom Jesus/PI, em que foi usado o sistema Angiosperm Phylogeny Group II (APG II, 2003). - Resumo Expandido - [728] ISSN:

3 As espécies identificadas foram classificadas em categorias sucessionais (pioneiras, secundária inicial, secundária tardia e clímax), seguindo os critérios adotados em classificações realizadas em outros trabalhos com vegetação semelhante. RESULTADOS E DISCUSSÃO No levantamento da vegetação foram amostrados indivíduos vivos, totalizando uma área basal de 14,06 m 2, com 29 famílias botânicas, 59 gêneros e 70 espécies foram amostrados no componente arbustivo-arbóreo. Após o levantamento as dez espécies que se apresentaram com maior valor de importância na área foram: Brosimum lanciferum Ducke, Chamaecrista eitenorum (H.S. Irwin & Barneby) H. S. Irwin & Barneby, Zygia cauliflora (Willd.) Killip, Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. Hymenaea courbaril L., Combretum leprosum Mart., Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook. F., Dalbergia cearensis Ducke, Machaerium acutifolium Vogel e Combretum anfractuosum Mart. As famílias com maiores representatividades, em número de indivíduos, foram: Moraceae com 524, seguida de Caesalpiniaceae 304 e Fabaceae 170 indivíduos. Esse estudo aponta muitas informações como espécies exclusivas tanto do bioma cerrado quanto do bioma caatinga e espécies presentes em ambos os biomas o que caracteriza ser uma área de transição. Das 70 espécies amostradas e identificadas no remanescente, 40 tem o hábito de vida arbóreo e 30 arbustivos, ambas apresentam importância, social e ambiental para esta região. A importância social está ligada a utilização dessas espécies para uso medicinal, artesanatos, frutos, sementes. Já a importância ambiental está ligada aos benefícios que elas exercem ao ambiente ciliar, que envolve tanto a proteção do rio como a manutenção da fauna. Os gêneros mais representativos em relação ao número de indivíduos estão assim distribuídos: Brosimum 399, Chamaecrista 192, Combretum 168, Agonandra 125 e Maclura 124 indivíduos. As 5 famílias com maior representatividade em número de espécies foram: Fabaceae 16, Annonaceae 5, e Caesalpiniaceae 5 espécies (Figura 1). Figura 1 - Número de espécies por família amostradas em um fragmento de mata ciliar do rio Gurguéia, no município de Bom Jesus Sul do Piauí. Nessa região que é uma área de transição entre os biomas cerrado e caatinga, pode-se notar uma rica variabilidade no número de espécies e famílias botânicas, pertencentes aos dois biomas mencionados anteriormente, do total de 70 espécies amostradas 16, espécies são típicas do cerrado, 38 da caatinga e 16 se fazem presentes tanto no cerrado quanto na caatinga (Figura 2b). - Resumo Expandido - [729] ISSN:

4 A B Figura 2. Classificação das espécies arbóreas amostradas em um remanescente de mata ciliar do rio Gurguéia Sul do Piauí: (A) Grupo ecológico: P Pioneira; Si Secundária inicial; St Secundária tardia; Sc Sem caracterização. (B) Distribuição das espécies por bioma: Ca Caatinga; Ce Cerrado; Ce/Ca Cerrado Caatinga. Referindo-se ao grupo ecológico das espécies amostradas, 11 foram classificadas como pioneiras, 23 como secundárias iniciais, 31 como secundárias tardias e 7 sem caracterização. Na área estudada, a maior porcentagem de espécie está relacionada ao grupo ecológico das secundárias tardias, seguidas de secundárias iniciais, pioneiras e sem caracterização. Mesmo sendo uma área protegida, ocorre um grande número de espécies pioneiras e secundárias iniciais compreendendo certo grau de perturbação (Figura 2a). Quando somadas as espécies secundárias iniciais e pioneiras juntas compõem a maioria das espécies encontradas, isso caracteriza uma floresta em estágio inicial ou em desenvolvimento sucessional. A presença de espécies pioneiras como é o caso de Mimosa tenuiflora (Willd) Poir. e Aspidosperma pyrifolium Mart., ambas são espécies arbóreas, dentre outras, são encontradas principalmente em ambientes que sofreram algum tipo de degradação. Neste caso, induzido pelo homem, tais espécies são responsáveis por prepararem o ambiente para o desenvolvimento de outras espécies como é o caso da Caesalpinia pyramidalis Tul. Além da importância ambiental, algumas espécies são usadas pelos ribeirinhos como plantas medicinais, como é o caso de Ximenia americana L. Kielmeyera variabilis Mart. & Zucc., Copaifera langsdorffii Desf, Caesalpinia pyramidalis Tul. e Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, o que necessita de estudos mais detalhados dessas espécies. Para esse estudo realizado na Mata Ciliar do rio Gurguéia, o índice de diversidade de Shannon- Weaner (H ) encontrado foi de 3,32 nats.ind -1 indicando uma boa diversidade florística na área. Nesse contexto, pode-se afirmar que os valores do índice de diversidade encontrado nessa área apontam uma grande heterogeneidade nas condições ecológicas, com variedades de espécies que justifica a necessidade da preservação deste fragmento, pois sua manutenção é de vital importância para servir de base para projetos de restauração de matas ciliares nessa região. Além de sua devida importância para o leito do rio como proteção das margens contra processos erosivos, corredor ecológico, manutenção e dispersão da fauna e flora dentre outros, é de vital importância à preservação e recuperação desse ambiente, pois, o rio Gurguéia é único rio dessa região, uma vez que, vem sendo notado ano após ano a diminuição da quantidade de água, consequentemente das espécies aquáticas, haja vista, que, os proprietários de terras nessa região desmatam para utilização de culturas anuais e pastagens. Portanto é necessário uma fiscalização mais atuante, evitar perda total da diversidade de espécies da fauna e flora. - Resumo Expandido - [730] ISSN:

5 CONCLUSÕES Baseado nos dados obtidos nesse estudo, conclui que o fragmento de mata ciliar estudado se encontra em bom estado de conservação, apresentando um grande número de indivíduos e uma alta diversidade de espécies, distribuídas em todos os grupos ecológicos, essas informações servirão como base para futuros projetos de restauração florestal em áreas de mata ciliar degradada na bacia do Rio Gurguéia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APG II. Na update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants. London: Botanical Journal of the Linnaean Society, V. 141, n. 4, p CORBACHO, C.; SANCHEZ, J. M.; COSTILLO, E. Patterns of structural complexity and human disturbance of riparian vegetation in agricultural landscapes of a Mediterranean area. Agriculture Ecosystem sand Environment, n. 95, p , MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2. ed. Viçosa: Editora Centro de Produções Técnicas, p.255, MÜLLER-DOMBOIS, D.; ELLEMBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology. New York : John Wiley e Sons, p. PAINE, L. K.; RIBIC, C. A. Comparison of riparian plant communities under four land management systems in southwestern Wisconsin. Agriculture Ecosystems Environment, n. 92, p , REDE DE MANEJO FLORESTAL DA CAATINGA. Protocolo de Medições de Parcelas Permanentes. Recife: Associação de Plantas do Nordeste; Brasília: MMA, PNF, PNE Resumo Expandido - [731] ISSN:

6 Germinação da Copernicia prunifera (Mill) H. E. Moore: curva de embebição e efeito da pré-embebição Luan Henrique Barbosa de Araújo (1) ; Rodrigo Ferreira de Sousa (2) ; Eduarda Ximenes Dantas (3) ; Richeliel Albert Rodrigues Silva (4) ; Fábio de Almeida Vieira (5) (1) Estudante de graduação em engenharia florestal; UFRN/Universidade Federal do Rio Grande do Norte; luan_henriqueba@hotmail.com; (2) Estudante de Pós-graduação em Ciências Florestais; UFRN/Universidade Federal do Rio Grande do Norte; rodrigofsousa72@yahoo.com.br; (3) Estudante de graduação em engenharia florestal; UFRN/Universidade Federal do Rio Grande do Norte; eduardaximenes@live.com; (4) Estudante de graduação em engenharia florestal; UFRN/Universidade Federal do Rio Grande do Norte; (5) richeliel@yahoo.com.br; Professor, UFRN/Universidade Federal do Rio Grande do Norte, vieirafa@yahoo.com.br. RESUMO Apesar da importância econômica da carnaúba, pouco se sabe sobre a propagação sexuada. Com este estudo, objetivou-se determinar o grau de umidade das sementes, a curva de embebição e o efeito da pré-embebição no percentual de germinação das sementes. A determinação do grau de umidade foi realizada a partir da mensuração da massa fresca das sementes, seguida da secagem e nova pesagem. Para a caracterização da curva de embebição, foram realizadas as pesagens das sementes submersas em água, nos intervalos de 0, 2, 4, 12 horas e posteriormente a cada 48 h, totalizando 576 h. Para os testes de germinação avaliaram-se os seguintes tratamentos: 1) sementes escarificadas e embebidas em água destilada, 2) não-escarificadas e embebidas em água destilada, e 3) não-escarificadas e embebidas em água natural (não destilada), visando a extensão dos resultados às comunidades extrativistas da carnaúba. As sementes de carnaúba tem grau de umidade médio de 35,93%, indicando que permanecem com alta umidade após serem liberadas da planta-mãe. A curva de embebição apresentou um crescimento lento entre os intervalos de 0 e 12 h (9% em relação à massa fresca) e maiores taxas de absorção de água (38,8% após 336 h). Houve diferença significativa entre os tratamentos 1 e 2 e entre 1 e 3, indicando efeito positivo da escarificação; e ausência de diferença significativa entre os tratamentos 2 e 3, evidenciando que o tipo de água não influencia nas taxas de germinação. Palavras-chave: carnaúba, propagação, sementes florestais. INTRODUÇÃO O estabelecimento de metodologias para análise de sementes florestais desempenha papel fundamental na pesquisa científica e em outras atividades. O conhecimento dos principais processos envolvidos na germinação de sementes de espécies nativas é de vital importância para a preservação e multiplicação das espécies e em programas de reflorestamento (SMIDERLE & SOUSA, 2003). Apesar do aumento considerável de dados de análise de sementes de espécies florestais, muitas ainda - Resumo Expandido - [732] ISSN:

7 carecem de informações básicas sobre a germinação, cultivo e potencialidade, visando sua utilização para os mais diversos fins (ALVES et al., 2004). Informações básicas sobre a germinação, o cultivo e a potencialidade das espécies nativas, visando sua utilização para vários fins são rotineiramente demandadas. Portanto, métodos que auxiliem em um manejo mais racional e econômico se tornam necessários (VIEIRA & GUSMÃO, 2008). O teor de água é um fator importante para a propagação florestal, já que a umidade está associada à deterioração das sementes. Determinações periódicas do grau de umidade, entre a colheita e a utilização nos plantios, possibilitam melhor aproveitamento das sementes no processo de germinação (VIEIRA & GUSMÃO, 2008). Entre os diversos fatores ambientais que influenciam o processo germinativo, a qualidade inicial das sementes e a disponibilidade de água constituem fatores essenciais, influenciando direta ou indiretamente em todas as demais etapas do metabolismo, na ativação do ciclo celular e consequentemente crescimento (VIEIRA & GUSMÃO, 2006). Segundo Silva et al. (2009) as sementes da carnaúba devem permanecer imersas em água até a protrusão do pecíolo cotiledonar. Reis et al. (2010) observaram 85% de protrusão do pecíolo cotiledonar de sementes de carnaúba embebidas em água na temperatura de 25 ºC, entre 12 e 18 dias do início do experimento. O objetivo deste trabalho foi determinar o grau de umidade das sementes da palmeira carnaúba (Coperncia prunifera), assim como a curva de embebição e o efeito da pré-embebição no percentual de germinação das sementes. MATERIAL E MÉTODOS Amostragem dos frutos O estudo foi realizado no Laboratório de Genética e Melhoramento Florestal (LABGEM) da Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias (UAECA), Macaíba, RN. Foram coletadas aleatoriamente amostras de frutos de Copernicia prunifera oriundos de duas populações: 1) população natural remanescente, no município de Macaíba, nas coordenadas 5 53'57"S, 35 22'59"W e 2) população plantada na orla costeira da Praia de Cotovelo, no município de Parnamirim, RN, coordenadas ,14 S e W. Os frutos coletados estavam em estágios finais de maturação os quais foram acondicionados em sacos plásticos e conduzidos ao laboratório da UEACA. Logo após a coleta, os frutos foram despolpados manualmente com o auxílio de estilete até promover a fissura do endocarpo e retirada das sementes. Logo após foram desinfetadas com hipoclorito de sódio (NaClO) a 2%, por dez minutos, seguida de lavagem com água destilada. Determinação do grau de umidade Foi realizada em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições de 15 sementes. Inicialmente as sementes foram colocadas em placas de Petri, mensuradas a massa fresca em balança semianalítica e, em seguida, colocadas em estufa de secagem a 105 C por 24 h, método oficial de determinação da umidade (BRASIL, 1992). Após as 24 h, as sementes foram retiradas, e novamente pesadas, do qual foram obtidos os resultados do teor de água. Curva de embebição das sementes Foram selecionadas visualmente 100 sementes, obtendo-se as variáveis biométricas de comprimento e diâmetro da semente antes e depois da embebição, além das taxas de germinação ou emissão da radícula. Utilizou-se o delineamento DIC, com cinco repetições e 20 sementes por parcela em Becker de 200 ml, contendo água destilada. As sementes ficaram totalmente submersas ao longo do experimento. Foram realizadas as pesagens das sementes nos intervalos de 0, 2, 4, 12 horas e posteriormente a cada 48 h, totalizando 576 h. - Resumo Expandido - [733] ISSN:

8 Experimento de germinação O experimento foi conduzido em condições de laboratório (25 ± 2 C e 65 ± 3% de UR do ar). Os frutos amostrados apresentavam coloração escura, indicando o estágio final de maturação, oriundos da população de Praia de Cotovelo, Parnamirim/RN. Após seleção e beneficiamento das sementes no LABGEM, instalou-se o experimento em delineamento DIC, com cinco repetições de dez sementes. Testaram-se os seguintes tratamentos: 1) sementes escarificadas e embebidas em água destilada, 2) não-escarificadas e embebidas em água destilada, e 3) não-escarificadas e embebidas em água natural (não destilada). As sementes foram embebidas em beckers de vidro contendo 200 ml de água. Análise dos dados A variável dependente avaliada foi a protrusão da raiz primária, durante 18 dias de experimento. Utilizou-se o programa estatístico BIOESTAT 5.3 (AYRES et al., 2007), sendo realizado o teste de normalidade Shapiro-Wilk, a análise de variância Kruskal-Wallis e o teste de média de Dunn (α = 0,05), para dados não-paramétricos (ZAR, 1999). RESULTADOS E DISCUSSÃO Grau de umidade das sementes As sementes de carnaúba tem grau de umidade médio de 35,93%, indicando que permanecem com alta umidade após serem liberadas da planta-mãe. As espécies com sementes recalcitrantes tem, em geral, origem em locais mais úmidos e, portanto, adequados ao processo germinativo (VIEIRA & GUSMÃO, 2006). Portanto, sugere-se que as sementes da Copernicia prunifera devem ser semeadas logo em seguida à dispersão dos frutos. Entretanto, há necessidades de estudos sobre a capacidade de armazenamento das sementes e, paralelamente, sobre os procedimentos adequados de colheita, de beneficiamento e de secagem das sementes de carnaúba para preservar sua qualidade física, fisiológica e sanitária. Esses fatores são relevantes para reduzir, ao máximo, a velocidade e a intensidade do processo de deterioração (VIEIRA & GUSMÃO, 2008). Curva de embebição das sementes Inicialmente a curva de embebição das sementes (Figura 1) apresentou um crescimento lento entre os intervalos de 0 e 12 h (9% em relação à massa fresca). A partir deste momento foram observadas maiores taxas de absorção de água (38,8% após 336 h), e em seguida estabilizada até o final do experimento, com absorção máxima de água após 480 h (40,7%). As sementes embebidas tiveram um incremento de diâmetro e comprimento, respectivamente, de 9,6% (1,5 mm) e 6,8% (1,3 mm). Observou-se uma relação direta entre a embebição de água pelas sementes e a emergência da raiz primária, com taxa média de germinação de 91%, provavelmente associada a mudanças metabólicas do processo de germinação. - Resumo Expandido - [734] ISSN:

9 Figura 1. Curva de embebição em sementes de Copernicia prunifera durante 576 horas. A absorção de água pelas sementes obedece a um padrão trifásico. A fase I, denominada embebição, é consequência do potencial matricial e, portanto, trata-se de um processo físico, ocorrendo independentemente da viabilidade ou dormência das sementes, desde que não seja uma dormência tegumentar causando impedimento de entrada de água. Já a fase II, denominada de estacionária, ocorre em função do balanço entre o potencial osmótico e o potencial de pressão. Nessa fase, a semente absorve água lentamente e o eixo embrionário ainda não consegue crescer. Por último, a fase III caracteriza-se pela retomada de absorção de água, culminando com a emissão da raiz primária (BEWLEY & BLACK, 1994). Assim, para as sementes da carnaúba, conforme Figura 1, identificase como sendo a fase I as primeiras 4 horas de embebição, a fase II entre 4 e 24 horas de embebição, e a fase III a partir das 48 horas de embebição. Portanto, recomenda-se a embebição das sementes por pelo menos 12 dias, já que as sementes apresentam embebição estabilizada a partir das 288 horas (12 dias), e porcentagem elevada de protrusão da raiz primária. Germinação das sementes O percentual de germinação nos tratamentos 1, 2 e 3 foram de 96%, 64% e 80%, respectivamente. A análise de variância foi significativa (H = 10,001; P = 0,007), com diferença entre os tratamentos 1 e 2 (P = 0,02) e entre os tratamentos 1 e 3 (P = 0,05), indicando efeito positivo da escarificação das sementes na germinação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos 2 e 3 (P = 0,22), sugerindo que o tipo de água (destilada ou não destilada) não influencia nas taxas de germinação. Esse resultado pode ser importante para os projetos de recuperação e produção de mudas da carnaúba em comunidades extrativistas, que não dispõem de equipamento para destilar água. Os resultados irão contribuir para a consolidação das metodologias de germinação da espécie, otimizando a porcentagem, velocidade e uniformidade na obtenção das mudas (Figura 2). - Resumo Expandido - [735] ISSN:

10 Figura 2. Emergência da radícula das sementes de Copernicia prunifera, após oito dias de experimento (A), semente de carnaúba escarificada (B) e mudas em casa de vegetação (C e D). CONCLUSÕES As sementes de Copernicia prunifera possuem alto teor de água (35,93%) após a liberação da planta mãe. A curva de embebição das sementes indica um comportamento trifásico, com embebição estabilizada após 12 dias (288 horas), sendo este o período sugerido para obter maior porcentagem da protrusão da raiz primária. Por último, conclui-se que há efeito positivo da escarificação das sementes na germinação. Entretanto, as condições da água (destilada ou não destilada) não influência na germinação das sementes da carnaúba. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, A.U.; DORNELAS, C.S.M.; BRUNO, R.L.A.; ANDRADE, L.A.; ALVES, E.U. Superação da dormência em sementes de Bauhinia divaricata L. Acta Botânica Brasilica, v.18, p AYRES, M. et al. BioEstat 5.3. Sociedade Civil Mamirauá, p. BEWLEY, J. D. & BLACK, M. Seeds: Physiology of development and germination. 2ª ed. New York: Plenum Press, p. BRASIL. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária. Departamento Nacional de Defesa Vegetal. Regras para análise de sementes. Brasília, DF, 1992, 365 p. REIS, R.G.E. et al. Biometria e efeito da temperatura e tamanho das sementes na protrusão do pecíolo cotiledonar de carnaúba. Revista Ciência Agronômica, v.4, n.1, p.81-86, SILVA, F.D.B. et al. Pré-embebição e profundidade de semeadura na emergência de Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore. Revista Ciência Agronômica, v.40, n.2, p , Resumo Expandido - [736] ISSN:

11 SMIDERLE, O.J.; SOUSA, R.C.P. Dormência em sementes de paricarana (Bowdichia virgilioides Kunth - Fabaceae - Papilionidae). Revista Brasileira de Sementes, v.25, p.48-52, VIEIRA, F.A.; GUSMÃO, E. Biometria, armazenamento de sementes e emergência de plântulas de Talisia esculenta Radlk. (Sapindaceae). Ciência e Agrotecnologia, v.32, p , VIEIRA, F.A.; GUSMÃO, E. Efeito de giberelinas, fungicidas e do armazenamento na germinação de sementes de Genipa americana L. Cerne, v.12, n.2, p , ZAR, J. H. Biostatistical analysis. New Jersey: Prentice-Hall, p. AGRADECIMENTOS Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo auxílio financeiro concedido, processo de nº / Resumo Expandido - [737] ISSN:

Germinação da Copernicia prunifera (Mill) H. E. Moore: curva de embebição e efeito da pré-embebição

Germinação da Copernicia prunifera (Mill) H. E. Moore: curva de embebição e efeito da pré-embebição Germinação da Copernicia prunifera (Mill) H. E. Moore: curva de embebição e efeito da pré-embebição Luan Henrique Barbosa de Araújo (1) ; Rodrigo Ferreira de Sousa (2) ; Eduarda Ximenes Dantas (3) ; Richeliel

Leia mais

Fitossociologia em um Remanescente de Mata Ciliar na Bacia do Rio Gurguéia Sul do Piauí

Fitossociologia em um Remanescente de Mata Ciliar na Bacia do Rio Gurguéia Sul do Piauí Fitossociologia em um Remanescente de Mata Ciliar na Bacia do Rio Gurguéia Sul do Piauí Leovandes Soares da Silva (1) ; Allyson Rocha Alves (2) ; Tatiano Ribeiro dos Santos (3) ; Jaina Teresa Franco Costa

Leia mais

BIOMETRIA DE SEMENTES DE Poincianella pyramidalis OCORRENTES NA REGIÃO DE MACAÍBA-RN

BIOMETRIA DE SEMENTES DE Poincianella pyramidalis OCORRENTES NA REGIÃO DE MACAÍBA-RN BIOMETRIA DE SEMENTES DE Poincianella pyramidalis OCORRENTES NA REGIÃO DE MACAÍBA-RN Marcela Cristina Pereira dos Santos; João Gilberto Meza Ucella Filho; Vital Caetano Barbosa Junior; Alex Nascimento

Leia mais

Plano De Manejo Florestal Sustentável Da Caatinga Na Região Central Do RN

Plano De Manejo Florestal Sustentável Da Caatinga Na Região Central Do RN Plano De Manejo Florestal Sustentável Da Caatinga Na Região Central Do RN Mayara Freire Paiva da Silva (1) ; Marcelo da Silva Rebouças (2) ; Eduarda Ximenes Dantas (3) ; Paulo Rogério Soares de Oliveira

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 MORFOMETRIA DE SEMENTES DE FAVA DE ROSCA

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO BIOMÉTRICA DOS FRUTOS E SEMENTES DA Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz

CARACTERIZAÇÃO BIOMÉTRICA DOS FRUTOS E SEMENTES DA Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz CARACTERIZAÇÃO BIOMÉTRICA DOS FRUTOS E SEMENTES DA Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz Alex Nascimento de Sousa¹ Lucas Jean Nunes ² João Paulo Silva Gomes ³ Malcon do Prado Costa ⁴ ¹ Universidade

Leia mais

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DA Copernicia prunifera: BIOMETRIA, PRÉ- EMBEBIÇÃO E ESTABELECIMENTO DE MUDAS

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DA Copernicia prunifera: BIOMETRIA, PRÉ- EMBEBIÇÃO E ESTABELECIMENTO DE MUDAS GERMINAÇÃO DE SEMENTES DA Copernicia prunifera: BIOMETRIA, PRÉ- EMBEBIÇÃO E ESTABELECIMENTO DE MUDAS Luan Henrique Barbosa de Araújo 1, Richeliel Albert Rodrigues Silva 1, Eduarda Ximenes Dantas 1, Rodrigo

Leia mais

TEOR DE UMIDADE NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE PITANGUEIRA EM DOIS AMBIENTES

TEOR DE UMIDADE NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE PITANGUEIRA EM DOIS AMBIENTES TEOR DE UMIDADE NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE PITANGUEIRA EM DOIS AMBIENTES Kelli Pirola *, Andréia Pozzebom, Aline Mascarello, Marcelo Dotto ; Américo Wagner Júnior, Juliano Zanella 3 Universidade Tecnológica

Leia mais

Apresentação: Pôster

Apresentação: Pôster ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE Mimosa tenuiflora (Willd) Poiret Apresentação: Pôster Afonso Luiz Almeida Freires ; Tatianne Raianne Costa Alves ; Kleane Targino Oliveira Pereira ; Brenna Rafaela Verissimo

Leia mais

ALELOPATIA DE FOLHAS DE CATINGUEIRA (Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P.Queiroz) EM SEMENTES E PLÂNTULAS DE ALFACE (Lactuca sativa)

ALELOPATIA DE FOLHAS DE CATINGUEIRA (Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P.Queiroz) EM SEMENTES E PLÂNTULAS DE ALFACE (Lactuca sativa) ALELOPATIA DE FOLHAS DE CATINGUEIRA (Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P.Queiroz) EM SEMENTES E PLÂNTULAS DE ALFACE (Lactuca sativa) Ageu da Silva Monteiro Freire; Kyvia Pontes Teixeira das Chagas; Fernanda

Leia mais

Qualidade fisiológica de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth. em função de diferentes períodos de armazenamento

Qualidade fisiológica de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth. em função de diferentes períodos de armazenamento http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.258-633-1 Qualidade fisiológica de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth. em função de diferentes períodos de armazenamento Maria L. de S. Medeiros

Leia mais

Biometria de sementes da palmeira Elaeis guineenses Jacq. (Arecaceae)

Biometria de sementes da palmeira Elaeis guineenses Jacq. (Arecaceae) http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.138-688-1 Biometria de sementes da palmeira Elaeis guineenses Jacq. (Arecaceae) Iris R. F. Silva 1, Leonardo C. Duarte 1, Márcio D. Pereira 1 1 Universidade

Leia mais

Pelo exposto, objetivou-se avaliar os parâmetros de biometria, embebição e superação de dormência de sementes de Bauhinia longipedicellata.

Pelo exposto, objetivou-se avaliar os parâmetros de biometria, embebição e superação de dormência de sementes de Bauhinia longipedicellata. BIOMETRIA, EMBEBIÇÃO E SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE Bauhinia longipedicellata. Apresentação: Pôster Vicente Bezerra Pontes Júnior 1 ; Amanda Kalini Izidório 2 ; Gabriel da Silva Vasconcelos 3

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 DIVERSIDADE DE ESPÉCIES E SUA ABUNDÂNCIA EM UMA FLORESTA

Leia mais

TRATAMENTOS PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE AROEIRA PIRIQUITA (Schinus molle L.) E AROEIRA BRANCA (Lithraea molleioides (Vell.

TRATAMENTOS PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE AROEIRA PIRIQUITA (Schinus molle L.) E AROEIRA BRANCA (Lithraea molleioides (Vell. TRATAMENTOS PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE AROEIRA PIRIQUITA (Schinus molle L.) E AROEIRA BRANCA (Lithraea molleioides (Vell.) MATTOS, Letícia Cantiliano Perez 1 ; DELFIM, Tamíris Franco 1

Leia mais

Efeito do esterco no crescimento inicial de mudas de Sterculia foetida L.

Efeito do esterco no crescimento inicial de mudas de Sterculia foetida L. http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.19-647-1 Efeito do esterco no crescimento inicial de mudas de Sterculia foetida L. Luan H. B. de Araújo 1, Camila C. da Nóbrega 1, Mary A. B. de Carvalho

Leia mais

Produção e distribuição de biomassa de Mimosa caesalpiniaefolia Benth. em resposta à adubação

Produção e distribuição de biomassa de Mimosa caesalpiniaefolia Benth. em resposta à adubação http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.51-657-1 Produção e distribuição de biomassa de Mimosa caesalpiniaefolia Benth. em resposta à adubação Camila C. da Nóbrega 1, Luan H. B. de Araújo 1,

Leia mais

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA Lucas Guimarães Pereira 1, Caio Felipe Almeida Rodrigues 2, Aryane Rafaela Monteiro Rodrigues 3, Ademir Roberto

Leia mais

Similaridade florística em duas áreas de Cerrado, localizadas no município de Parnarama, Maranhão - Brasil

Similaridade florística em duas áreas de Cerrado, localizadas no município de Parnarama, Maranhão - Brasil Similaridade florística em duas áreas de Cerrado, localizadas no município de Parnarama, Maranhão - Brasil Jaçanan Eloisa Freitas Milani 1 ; Carlos Frederico Lins e Silva Brandão 2 ; Mayara Dalla Lana

Leia mais

EFEITOS DA GIBERELINA E DA SECAGEM NO CONDICIONAMENTO OSMÓTICO SOBRE A VIABILIDADE E O VIGOR DE SEMENTES DE MAMÃO (Carica papaya L.

EFEITOS DA GIBERELINA E DA SECAGEM NO CONDICIONAMENTO OSMÓTICO SOBRE A VIABILIDADE E O VIGOR DE SEMENTES DE MAMÃO (Carica papaya L. 181 EFEITOS DA GIBERELINA E DA SECAGEM NO CONDICIONAMENTO OSMÓTICO SOBRE A VIABILIDADE E O VIGOR DE SEMENTES DE MAMÃO (Carica papaya L.) 1 HIGINO MARCOS LOPES 2, CLEITON MATEUS SOUZA 3 RESUMO Esta pesquisa

Leia mais

O vigor das Sementes de Aspidosperma pyrifolium Influencia sua Curva de Absorção de Água?

O vigor das Sementes de Aspidosperma pyrifolium Influencia sua Curva de Absorção de Água? 53 O vigor das Sementes de Aspidosperma pyrifolium Influencia sua Curva de Absorção de Água? Does Seed Vigour of Aspidosperma pyrifolium Influence its Water Uptake Curve? Katiane da Conceição Santos 1

Leia mais

Implantação de modelo semeadura direta e suas implicações para recuperação de área ciliar em Goiana, PE

Implantação de modelo semeadura direta e suas implicações para recuperação de área ciliar em Goiana, PE http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.257-613-1 Implantação de modelo semeadura direta e suas implicações para recuperação de área ciliar em Goiana, PE Gabriela M. do Couto 1, Ana L. P. Feliciano

Leia mais

Diferentes Temperaturas E Substratos Para Germinação De Sementes De Mimosa caesalpiniifolia Benth

Diferentes Temperaturas E Substratos Para Germinação De Sementes De Mimosa caesalpiniifolia Benth Diferentes Temperaturas E Substratos Para Germinação De Sementes De Mimosa caesalpiniifolia Benth Narjara Walessa Nogueira (1) ; Rômulo Magno Oliveira de Freitas (1) ; Maria Clarete Cardoso Ribeiro (2)

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 BIOMETRIA DE FRUTOS E SEMENTES E GERMINAÇÃO

Leia mais

Restauração de Matas Ciliares e Áreas Degradadas. LCB 0217 Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi

Restauração de Matas Ciliares e Áreas Degradadas. LCB 0217 Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi Restauração de Matas Ciliares e Áreas Degradadas LCB 0217 Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi DEGRADAÇÃO AMBIENTAL COMO PROCESSO Vantagens Indiretas da Presença de Florestas Nativas POLINIZAÇÃO

Leia mais

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS CONTROLADAS

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS CONTROLADAS QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS CONTROLADAS Sandra Maria de Figueiredo 1, Fernanda Fernandes de Melo Lopes 1,

Leia mais

Influência do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes: Comportamento do gênero Solanum

Influência do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes: Comportamento do gênero Solanum VIII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG- campus Bambuí VIII Jornada Científica Influência do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes: Comportamento do gênero Solanum Dalise Aparecida Silva

Leia mais

Padrões Alométricos da Palmeira Carnaúba, Copernicia prunifera (Mill) H. E. Moore

Padrões Alométricos da Palmeira Carnaúba, Copernicia prunifera (Mill) H. E. Moore Padrões Alométricos da Palmeira Carnaúba, Copernicia prunifera (Mill) H. E. Moore Richeliel Albert Rodrigues Silva (1) ; Rodrigo Ferreira de Sousa (2) ; Luan Henrique Barbosa de Araújo (3) ; Luciana Gomes

Leia mais

FRAGMENTOS FLORESTAIS

FRAGMENTOS FLORESTAIS FRAGMENTOS FLORESTAIS O que sobrou da Mata Atlântica Ciclos econômicos 70% da população Menos de 7,4% e mesmo assim ameaçados de extinção. (SOS Mata Atlânitca, 2008) REMANESCENTES FLORESTAIS MATA ATLÂNTICA

Leia mais

BIOMETRIA, EMBEBIÇÃO E SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE Bauhinia rufa. Apresentação: Pôster

BIOMETRIA, EMBEBIÇÃO E SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE Bauhinia rufa. Apresentação: Pôster BIOMETRIA, EMBEBIÇÃO E SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE Bauhinia rufa. Apresentação: Pôster Alessandro da Costa Lima 1 ; Gabriel Rodrigues da Costa 2 ; Lucicleia Lima Silva 3 ; Karla Suanny Navarro

Leia mais

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES E BIOMETRIA DE PLÂNTULAS DE MAMONA

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES E BIOMETRIA DE PLÂNTULAS DE MAMONA Página 2144 QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES E BIOMETRIA DE PLÂNTULAS DE MAMONA Gabriella C. L. Vasconcelos¹; Katty Anne A. de Lucena Medeiros¹ ; Otonilson S. Medeiros¹; Valeria Veras Ribeiro¹; Nair Helena

Leia mais

Formulário para submissão de trabalho

Formulário para submissão de trabalho Dados do Trabalho e do (a) Orientador (a) Formulário para submissão de trabalho Título do Projeto: Avaliação de substratos de germinação de rosa (Rosa sp.) variedade arco-íris Nível de Ensino: Graduação

Leia mais

CURVA DE ABSORÇÃO DE ÁGUA EM SEMENTES DE MAMONA.

CURVA DE ABSORÇÃO DE ÁGUA EM SEMENTES DE MAMONA. CURVA DE ABSORÇÃO DE ÁGUA EM SEMENTES DE MAMONA Luciana Aparecida de Souza 1, Maria Laene Moreira de Carvalho 1, Antônio Lucrécio Santos Neto 1, Diego Coelho dos Santos 1 e Verônica Yumi Kataoka 1 1 UFLA,

Leia mais

ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO DE SEMENTES DA CAATINGA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO DE SEMENTES DA CAATINGA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO DE SEMENTES DA CAATINGA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO Bárbara França Dantas Pesquisadora da Embrapa semiárido Conservação de sementes Desde que o homem deixou de ser nômade e passou

Leia mais

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Piptadenia moniliformis BENTH.

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Piptadenia moniliformis BENTH. GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Piptadenia moniliformis BENTH. Laielle Lisboa da Silva (1) ; Alécio Martins Pereira da Silva (2). Estudante; UFPI/Universidade Federal do Piauí; laielle1@hotmail.com; (1) Estudante;

Leia mais

Superação de dormência de sementes de gueroba (Syagrus Oleracea Becc.)

Superação de dormência de sementes de gueroba (Syagrus Oleracea Becc.) Superação de dormência de sementes de gueroba (Syagrus Oleracea Becc.) Ana Cláudia C. do Carmo 1 (IC)*, José Henrique da S. Taveira 1 (PQ), Patricia C. Silva 2 (IC). cabraldocarmo@hotmail.com 1 Unviersidade

Leia mais

Restauração Florestal com Alta Diversidade: Vinte Anos de Experiências

Restauração Florestal com Alta Diversidade: Vinte Anos de Experiências Restauração Florestal com Alta Diversidade: id d Vinte Anos de Experiências Seminário sobre a Restauração e Conservação de Matas Ciliares Salvador - 13 de agosto de Sergius 2009 Gandolfi LERF/LCB/ESALQ/USP

Leia mais

Portaria CBRN 01/2015

Portaria CBRN 01/2015 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE COORDENADORIA DE BIODIVERSIDADE E RECURSOS NATURAIS Portaria CBRN 01/2015 Estabelece o Protocolo de Monitoramento de Projetos de Restauração Ecológica O Coordenador de Biodiversidade

Leia mais

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA (Ricinus communis L.) CULTIVAR NORDESTINA, SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO.

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA (Ricinus communis L.) CULTIVAR NORDESTINA, SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO. QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA (Ricinus communis L.) CULTIVAR NORDESTINA, SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO. Andréa dos Santos Oliveira, Renata Silva-Mann, Michelle da Fonseca Santos,

Leia mais

2º RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DO PROJETO PLANTE BONITO

2º RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DO PROJETO PLANTE BONITO 2º RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DO PROJETO PLANTE BONITO PLANTIO NAS MARGENS DO CORREGO RESTINGA BONITO MS. 1. Apresentação O plantio de 104 mudas nas margens do córrego Restinga, localizado no perímetro

Leia mais

PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO

PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO Lagoa Misteriosa Samuel Duleba CRBio - 34.623-03D Jardim - Mato Grosso do Sul - Brasil 2008 Introdução Com o objetivo de recuperar áreas que já sofreram algum tipo de interferência

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 PRODUÇÃO DE MUDAS DE MURUCIZEIRO (Byrsonima crassifolia

Leia mais

ESCARIFICAÇÃO QUÍMICA DE SEMENTES DE SUCUPIRA-PRETA (Bowdichia virgilioides KUNTH) COM DIFERENTES COLORAÇÕES DE TEGUMENTO

ESCARIFICAÇÃO QUÍMICA DE SEMENTES DE SUCUPIRA-PRETA (Bowdichia virgilioides KUNTH) COM DIFERENTES COLORAÇÕES DE TEGUMENTO ESCARIFICAÇÃO QUÍMICA DE SEMENTES DE SUCUPIRA-PRETA (Bowdichia virgilioides KUNTH) COM DIFERENTES COLORAÇÕES DE TEGUMENTO CHEMICAL SCARIFICATION OF SUCUPIRA-PRETA (Bowdichia virgilioides KUNTH) SEEDS WITH

Leia mais

Os OITO Elementos da Restauração. Sergius Gandolfi LERF/LCB/ESALQ/USP

Os OITO Elementos da Restauração. Sergius Gandolfi LERF/LCB/ESALQ/USP Os OITO Elementos da Restauração Sergius Gandolfi LERF/LCB/ESALQ/USP COEXISTÊNCIA ENTRE ECOSSISTEMAS NATURAIS E AGROECOSSISTEMAS 1.Diagnóstico 2.Prescrição = Terapias / Cirurgias 3.Acompanhamento O primeiro

Leia mais

Caracterização física e rendimento de frutos e endocarpos de taperebá (Spondias mombin L.) coletados em área urbana de Boa Vista-RR (1)

Caracterização física e rendimento de frutos e endocarpos de taperebá (Spondias mombin L.) coletados em área urbana de Boa Vista-RR (1) Caracterização física e rendimento de frutos e endocarpos de taperebá (Spondias mombin L.) coletados em área urbana de Boa Vista-RR (1) Carolina Soares Marques (2) ; Pedro Vitor Pereira Guimarães (3) ;

Leia mais

Biometria De Sementes E Frutos De Catingueira

Biometria De Sementes E Frutos De Catingueira Biometria De Sementes E Frutos De Catingueira Luan Henrique Barbosa de Araújo (1) ; Marília Gabriela Caldas Pinto (2) ; Ane Cristine Fortes da Silva (3) ; Camila Costa da Nóbrega (3) ; Jacob Silva Souto

Leia mais

O USO DA ESTATÍSTICA NA ENGENHARIA ENGENHARIA AMBIENTAL

O USO DA ESTATÍSTICA NA ENGENHARIA ENGENHARIA AMBIENTAL O USO DA ESTATÍSTICA NA ENGENHARIA ENGENHARIA AMBIENTAL No dia-a-dia é possível encontrar informações apresentadas em jornais, revistas e mídia em diferentes formatos, como em gráficos, infográficos, tabelas

Leia mais

Estudo do efeito borda em fragmentos da vegetação nativa na bacia hidrográfica do Córrego do Jacu Queimado (SP)

Estudo do efeito borda em fragmentos da vegetação nativa na bacia hidrográfica do Córrego do Jacu Queimado (SP) Estudo do efeito borda em fragmentos da vegetação nativa na bacia hidrográfica do Córrego do Jacu Queimado (SP) Effect of study border fragments of native vegetation in the basin of Córrego do Jacu Queimado

Leia mais

Rendimento do carvão vegetal de Mimosa tenuiflora em diferentes temperaturas de carbonização

Rendimento do carvão vegetal de Mimosa tenuiflora em diferentes temperaturas de carbonização http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.27-48-1 Rendimento do carvão vegetal de Mimosa tenuiflora em diferentes temperaturas de carbonização Rafaela M. R. Bezerra 1, Alexandre S. Pimenta 1,

Leia mais

PRODUÇÃO DE ENERGIA DAS MADEIRAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS SOB MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL QUE OCORREM NO SEMIÁRIDO POTIGUAR

PRODUÇÃO DE ENERGIA DAS MADEIRAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS SOB MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL QUE OCORREM NO SEMIÁRIDO POTIGUAR PRODUÇÃO DE ENERGIA DAS MADEIRAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS SOB MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL QUE OCORREM NO SEMIÁRIDO POTIGUAR Cynthia Patricia de Sousa Santos¹; Rosimeire Cavalcante dos Santos¹; Sarah Esther

Leia mais

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG Gabriela M. TERRA 1 ; José S. de ARAÚJO 2 ; Otávio M. ARAÚJO 3 ; Leonardo R. F. da SILVA 4 RESUMO Objetivou-se avaliar 5 genótipos

Leia mais

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS. Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações.

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS. Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações. Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações. http://www.usp.br/agen/bols/2000/rede517.htm

Leia mais

Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí

Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.251-661-2 Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí Najara M. Fontenele 1, Elifabia N.

Leia mais

Restauração Florestal de Áreas Degradadas

Restauração Florestal de Áreas Degradadas Restauração Florestal de Áreas Degradadas Seminário Paisagem, conservação e sustentabilidade financeira: a contribuição das RPPNs para a biodiversidade paulista 11/11/ 2016 Espírito Santo do Pinhal (SP)

Leia mais

Biometria de frutos e sementes de Piptadenia moniliformis Benth. por meio de processamento digital de imagens

Biometria de frutos e sementes de Piptadenia moniliformis Benth. por meio de processamento digital de imagens Biometria de frutos e sementes de Piptadenia moniliformis Benth. por meio de processamento digital de imagens Jéssica Nunes de Paiva(1); Bruno Gomes de Noronha(2); Marcio Dias Pereira (3) Universidade

Leia mais

ASPECTOS BIOMÉTRICOS DE SEMENTES DO Enterolobium contortisiliquum (VELL.) MORONG.

ASPECTOS BIOMÉTRICOS DE SEMENTES DO Enterolobium contortisiliquum (VELL.) MORONG. ASPECTOS BIOMÉTRICOS DE SEMENTES DO Enterolobium contortisiliquum (VELL.) MORONG. Fernanda Moura Fonseca Lucas (1); Kyvia Pontes Teixeira das Chagas (1); Ageu da Silva Monteiro Freire (2); Fábio de Almeida

Leia mais

Fenologia de Ziziphus joazeiro Mart. em uma área de ecótono Mata Atlântica-Caatinga no Rio Grande do Norte

Fenologia de Ziziphus joazeiro Mart. em uma área de ecótono Mata Atlântica-Caatinga no Rio Grande do Norte http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.147-500-1 Fenologia de Ziziphus joazeiro Mart. em uma área de ecótono Mata Atlântica-Caatinga no Rio Grande do Norte Priscilla K. B. da Silva 1, Sarah

Leia mais

Diversidade e dispersão das espécies lenhosas em áreas de cerrado sensu stricto, no período de 1996 a 2011, após supressão da vegetação em 1988

Diversidade e dispersão das espécies lenhosas em áreas de cerrado sensu stricto, no período de 1996 a 2011, após supressão da vegetação em 1988 http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.145-654-1 Diversidade e dispersão das espécies lenhosas em áreas de cerrado sensu stricto, no período de 1996 a 2011, após supressão da vegetação em

Leia mais

Ajustes de modelos matemáticos para a estimativa de nitrogênio em Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul, Floresta-PE

Ajustes de modelos matemáticos para a estimativa de nitrogênio em Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul, Floresta-PE http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.21-522-1 Ajustes de modelos matemáticos para a estimativa de nitrogênio em Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul, Floresta-PE Michelle

Leia mais

Biometria do Componente Arbustivo-Arbóreo em uma Área de Caatinga, Pombal, PB

Biometria do Componente Arbustivo-Arbóreo em uma Área de Caatinga, Pombal, PB Biometria do Componente Arbustivo-Arbóreo em uma Área de Caatinga, Pombal, PB Flaubert Queiroga de Sousa¹; Alan Cauê de Holanda²; Ana Lícia Patriota Feliciano³; Marcelo Bezerra Moura 4 ; Enio Mizael Holanda

Leia mais

DESFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA

DESFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA IFRJ- CAMPUS NILO PEÇANHA PINHEIRAL DESFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA Profa. Cristiana do Couto Miranda Ecossistema em equilíbrio funções Serviços ambientais Interações meio biótico (organismos vegetais,

Leia mais

ESTIMATIVA DA BIOMASSA DE CINCO ESPÉCIES EM ÁREA DA CAATINGA, FLORESTA PE

ESTIMATIVA DA BIOMASSA DE CINCO ESPÉCIES EM ÁREA DA CAATINGA, FLORESTA PE ESTIMATIVA DA BIOMASSA DE CINCO ESPÉCIES EM ÁREA DA CAATINGA, FLORESTA PE Marcella Gomes de Barros Monteiro (1); Géssyca Fernanda de Sena Oliveira (1); Mayara Fernandes Costa Pedrosa (2); Raissa Santos

Leia mais

ADEQUAÇÃO DA DENSIDADE DE SEMENTES PARA O TESTE DE GERMINAÇÃO DE CAFÉ.

ADEQUAÇÃO DA DENSIDADE DE SEMENTES PARA O TESTE DE GERMINAÇÃO DE CAFÉ. ADEQUAÇÃO DA DENSIDADE DE SEMENTES PARA O TESTE DE GERMINAÇÃO DE CAFÉ. Bruno F. S FELIS 1 ; Pedro V. QUINUTE 2 ; Ivan F. CAIXETA 3 ; Kátia A. CAMPOS 4 ; RESUMO Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar

Leia mais

Partição de biomassa em clones de Eucalyptus na região litorânea do Rio Grande do Norte

Partição de biomassa em clones de Eucalyptus na região litorânea do Rio Grande do Norte http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.5-557-1 Partição de biomassa em clones de Eucalyptus na região litorânea do Rio Grande do Norte Jucier M. de S. e Silva 1, Gualter G. C. da Silva 1,

Leia mais

LONGEVIDADE DE SEMENTES DE Crotalaria juncea L. e Crotalaria spectabilis Roth EM CONDIÇÕES NATURAIS DE ARMAZENAMENTO

LONGEVIDADE DE SEMENTES DE Crotalaria juncea L. e Crotalaria spectabilis Roth EM CONDIÇÕES NATURAIS DE ARMAZENAMENTO LONGEVIDADE DE SEMENTES DE Crotalaria juncea L. e Crotalaria spectabilis Roth EM CONDIÇÕES NATURAIS DE ARMAZENAMENTO Odilon Peixoto de Morais Júnior 1, Vladimir Sperandio Porto 1, Daniela Cleide Azevedo

Leia mais

BIOMETRIA E SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE Mimosa setosa Apresentação: Pôster

BIOMETRIA E SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE Mimosa setosa Apresentação: Pôster BIOMETRIA E SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE Mimosa setosa Apresentação: Pôster Maura Gabriela da Silva Brochado 1 ; Roberthi Alef Costa Teixeira 2 ; Daniel Costa Nogueira 3 ; Héria de Freitas Teles

Leia mais

EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA. Instituto Federal Catarinense, Rio do Sul/SC

EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA. Instituto Federal Catarinense, Rio do Sul/SC EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA Vitória, Guilherme 1 ; Weber, Francieli S. 1 ; Lopes, Herberto 1 ; Salvador, Rodrigo 1 ; Alves, Tainah Triani

Leia mais

Regeneração Natural do Componente Arbustivo-Arbóreo em uma Área de Caatinga, Pombal, PB

Regeneração Natural do Componente Arbustivo-Arbóreo em uma Área de Caatinga, Pombal, PB Regeneração Natural do Componente Arbustivo-Arbóreo em uma Área de Caatinga, Pombal, PB Alan Cauê de Holanda¹; Saul Ramos de Oliveira²; Félix Queiroga de Sousa³; Manoel de Sousa Neto²; Flaubert Queiroga

Leia mais

Emergência de Plântulas de Pinhão Manso (Jatropha curcas L.) em Diferentes Substratos

Emergência de Plântulas de Pinhão Manso (Jatropha curcas L.) em Diferentes Substratos Emergência de Plântulas de Pinhão Manso (Jatropha curcas L.) em Diferentes Substratos Enaldo dos Santos Segundo (1) ; Richeliel Albert Rodrigues Silva (2); Kyvia Pontes Teixeira das Chagas (3) ; Fábio

Leia mais

Fitossociologia da Vegetação Arbustivo-Arbórea em uma Área de Caatinga, Pombal, PB

Fitossociologia da Vegetação Arbustivo-Arbórea em uma Área de Caatinga, Pombal, PB Fitossociologia da Vegetação Arbustivo-Arbórea em uma Área de Caatinga, Pombal, PB Alan Cauê de Holanda¹; Enio Mizael Holanda²; Félix Queiroga de Sousa³; Saul Ramos de Oliveira²; Flaubert Queiroga de Sousa

Leia mais

Germinação e vigor de sementes de Moringa oleifera Lam. procedentes de duas áreas distintas

Germinação e vigor de sementes de Moringa oleifera Lam. procedentes de duas áreas distintas http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.67-628-1 Germinação e vigor de sementes de Moringa oleifera Lam. procedentes de duas áreas distintas Talita G. F. Rocha 1, Maria L. de S. Medeiros 1,

Leia mais

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 1 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 CONSÓRCIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA: COMPREENDENDO OS RISCOS DO ESTRESSE HÍDRICO NA

Leia mais

Efeito da secagem na qualidade fisiológica de sementes de pinhão-manso

Efeito da secagem na qualidade fisiológica de sementes de pinhão-manso Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 8., 2011, Belo Horizonte Efeito da secagem na qualidade fisiológica de sementes de pinhão-manso Cézar Augusto Mafia Leal (1), Roberto Fontes Araujo (2),

Leia mais

Manejo da Flora e Reflorestamento

Manejo da Flora e Reflorestamento Manejo da Flora e Reflorestamento Manejo da flora e reflorestamento Esse programa da CESP consiste em um conjunto de atividades que resultam na conservação da flora, do solo e dos recursos hídricos nas

Leia mais

Crescimento de quatro espécies florestais submetidas a diferentes formas de manejo de Urochloa spp. em área de restauração florestal

Crescimento de quatro espécies florestais submetidas a diferentes formas de manejo de Urochloa spp. em área de restauração florestal http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.36-66-1 Crescimento de quatro espécies florestais submetidas a diferentes formas de manejo de Urochloa spp. em área de restauração florestal Flávio A.

Leia mais

Experiências em Recuperação Ambiental. Código Florestal. Módulos demonstrativos de restauração ecológica para ambientes savânicos do bioma Cerrado

Experiências em Recuperação Ambiental. Código Florestal. Módulos demonstrativos de restauração ecológica para ambientes savânicos do bioma Cerrado Experiências em Recuperação Ambiental Código Florestal Módulos demonstrativos de restauração ecológica para ambientes savânicos do bioma Cerrado Módulos demonstrativos de restauração ecológica para ambientes

Leia mais

LEVANTAMENTO DE ÁREAS AGRÍCOLAS DEGRADADAS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

LEVANTAMENTO DE ÁREAS AGRÍCOLAS DEGRADADAS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO LEVANTAMENTO DE ÁREAS AGRÍCOLAS DEGRADADAS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Documento Resumo Vitória ES Setembro de 2012 1 COORDENAÇÃO AUTORES Phablo Barreto Eng. Agr. MS Solos Linha de Pesquisa: Áreas Degradadas

Leia mais

TESTE DE VIGOR EM SEMENTES DE CEBOLA. Apresentação: Pôster

TESTE DE VIGOR EM SEMENTES DE CEBOLA. Apresentação: Pôster TESTE DE VIGOR EM SEMENTES DE CEBOLA Apresentação: Pôster Jacquelinne Alves de Medeiros Araújo 1 ; Joabe Freitas Crispim 2 ; Antônio Gideilson Correia da Silva 3 ; José Elinaldo Alves Bento 4 ; Jailma

Leia mais

Tratamentos Pré-Germinativos Para Superar A Dormência De Sementes De Piptadenia moniliformis Benth.

Tratamentos Pré-Germinativos Para Superar A Dormência De Sementes De Piptadenia moniliformis Benth. Tratamentos Pré-Germinativos Para Superar A Dormência De Sementes De Piptadenia moniliformis Benth. Jailson Silva Machado ( ¹ ) ; Welyton Martins de Freitas Souza (2) ; Ilvan Medeiros Lustosa Júnior (3)

Leia mais

Comportamento de sementes de pau-pretinho (Cenostigma tocantinum Ducke) quanto a tolerância à dessecação

Comportamento de sementes de pau-pretinho (Cenostigma tocantinum Ducke) quanto a tolerância à dessecação Comportamento de sementes de pau-pretinho (Cenostigma tocantinum Ducke) quanto a tolerância à dessecação Lucinda Carneiro Garcia 1 ; Railma Pereira Moraes 2 ; Silas Garcia Aquino de Sousa 1 (1) Eng. Agrôn.,

Leia mais

CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS - CPCE PROJETOS DE PESQUISA CADASTRADOS EM 2017

CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS - CPCE PROJETOS DE PESQUISA CADASTRADOS EM 2017 Total de projetos: 023 Não financiados: 023 Financiados: 000 1. Estudo de Ações para Mitigação de Riscos de Desligamentos das Linhas de Transmissão por Queimadas e Avaliação de Métodos de Manutenção de

Leia mais

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro 20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação ANAIS 21 a 23 de setembro 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária

Leia mais

TÍTULO: METODOLOGIA E ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS DA CULTURA DA SOJA EM RELAÇÃO A RESISTÊNCIA AO EXTRESSE ABIÓTICO DE CHUVA NA COLHEITA

TÍTULO: METODOLOGIA E ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS DA CULTURA DA SOJA EM RELAÇÃO A RESISTÊNCIA AO EXTRESSE ABIÓTICO DE CHUVA NA COLHEITA 16 TÍTULO: METODOLOGIA E ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS DA CULTURA DA SOJA EM RELAÇÃO A RESISTÊNCIA AO EXTRESSE ABIÓTICO DE CHUVA NA COLHEITA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA

Leia mais

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Joab Pires Santana 1 ; Emerson Machado de Carvalho 2 1 Graduando do curso de Ciências Biológicas e

Leia mais

FLORÍSTICA, ESTRUTURA E SUCESSÃO ECOLÓGICA DE UM REMANESCENTE DE MATA CILIAR NA BACIA DO RIO GURGUÉIA-PI

FLORÍSTICA, ESTRUTURA E SUCESSÃO ECOLÓGICA DE UM REMANESCENTE DE MATA CILIAR NA BACIA DO RIO GURGUÉIA-PI Nativa, Sinop, v. 03, n. 03, p. 156-164, jul./set. 2015 Pesquisas Agrárias e Ambientais doi: 10.14583/2318-7670.v03n03a02 http://www.ufmt.br/nativa ISSN: 2318-7670 FLORÍSTICA, ESTRUTURA E SUCESSÃO ECOLÓGICA

Leia mais

Ataque de pragas em espécies florestais nativas usadas em reflorestamento em diferentes ambientes edáficos da Caatinga

Ataque de pragas em espécies florestais nativas usadas em reflorestamento em diferentes ambientes edáficos da Caatinga http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.104-685-1 Ataque de pragas em espécies florestais nativas usadas em reflorestamento em diferentes ambientes edáficos da Caatinga Uilian do N. Barbosa

Leia mais

LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO EM ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE JAGUARIBE-CEARÁ

LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO EM ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE JAGUARIBE-CEARÁ LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO EM ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE JAGUARIBE-CEARÁ Ana Carolina Alves de Caldas¹; Nágela Maria Henrique Mascarenhas³; Francisco Ramon da Cunha Alcantara; Sebastião Cavalcante

Leia mais

FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIO DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)

FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIO DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS INFESTANTES EM PLANTIO DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) Mariana Becker 1 ; Eduardo Andrea Lemus Erasmo 2 RESUMO A cultura do pinhão manso é de recente exploração para a produção

Leia mais

Biometria De Frutos E Sementes De Inga uruguensis Hook. & Arn. (Fabaceae Mimosoideae) Do Estado De Sergipe

Biometria De Frutos E Sementes De Inga uruguensis Hook. & Arn. (Fabaceae Mimosoideae) Do Estado De Sergipe Biometria De Frutos E Sementes De Inga uruguensis Hook. & Arn. (Fabaceae Mimosoideae) Do Estado De Sergipe Maria Fernanda Oliveira Torres (1) ; Robério Anastácio Ferreira (2) ; Ednei Santos de Almeida

Leia mais

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE CAMPINA GRANDE-PB

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE CAMPINA GRANDE-PB QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE CAMPINA GRANDE-PB Sandra Maria de Figueiredo 1, Fernanda Fernandes de Melo

Leia mais

EFEITOS DO ESTRESSE HÍDRICO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MULUNGÚ

EFEITOS DO ESTRESSE HÍDRICO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MULUNGÚ EFEITOS DO ESTRESSE HÍDRICO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MULUNGÚ Ana Carolina Bezerra (1); João Batista Tavares Junior (1); Luana da Silva Barbosa (2); Alfredo Rosas de Lima Junior (3); Camila

Leia mais

QUALIDADE FISIOLÓGICA E VIGOR DE SEMENTES DE Mimosa caesalpiniifolia Benth EM CONDIÇÕES DE ESTRESSE HÍDRICO

QUALIDADE FISIOLÓGICA E VIGOR DE SEMENTES DE Mimosa caesalpiniifolia Benth EM CONDIÇÕES DE ESTRESSE HÍDRICO QUALIDADE FISIOLÓGICA E VIGOR DE SEMENTES DE Mimosa caesalpiniifolia Benth EM CONDIÇÕES DE ESTRESSE HÍDRICO Ana Carolina Bezerra 1 ; Luana da Silva Barbosa 2 ; Camila Firmino de Azevedo 2 ¹Universidade

Leia mais

GERMINAÇÃO in vitro DE Coffea canephora cv. Tropical EM DIFERENTES MEIOS DE CULTURA E AMBIENTES DE CULTIVO

GERMINAÇÃO in vitro DE Coffea canephora cv. Tropical EM DIFERENTES MEIOS DE CULTURA E AMBIENTES DE CULTIVO GERMINAÇÃO in vitro DE Coffea canephora cv. Tropical EM DIFERENTES MEIOS DE CULTURA E AMBIENTES DE CULTIVO Renata A. MOREIRA 1 ; Jéssica A. BATISTA 2 ; Priscila P. BOTREL 3 ; Felipe C. FIGUEIREDO 4 ; Leidiane

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE MAMONEIRA COM SEMENTES SUBMETIDAS AO ENVELHECIMENTO ACELERADO

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE MAMONEIRA COM SEMENTES SUBMETIDAS AO ENVELHECIMENTO ACELERADO AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE MAMONEIRA COM SEMENTES SUBMETIDAS AO ENVELHECIMENTO ACELERADO Fernanda Fernandes de Melo Lopes 1, Napoleão Esberard de Macedo Beltrão 2, José Pinheiro Lopes

Leia mais

TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM DIFERENTES ESTRUTURAS DE SEMENTES DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM DIFERENTES ESTRUTURAS DE SEMENTES DE SOJA 1. INTRODUÇÃO TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM DIFERENTES ESTRUTURAS DE SEMENTES DE SOJA ZAMBIASI, Clarissa Ana 1 ; CUNHA, Cristina dos Santos Madruga 1 ; TILLMANN, Maria Ângela André 1. 1 Deptº de Ciência e Tecnologia

Leia mais

Efeito Da Concentração Salina Em Água De Irrigação Durante Desenvolvimento Inicial Da Piptadenia Stipulacea Benth.

Efeito Da Concentração Salina Em Água De Irrigação Durante Desenvolvimento Inicial Da Piptadenia Stipulacea Benth. Efeito Da Concentração Salina Em Água De Irrigação Durante Desenvolvimento Inicial Da Piptadenia Stipulacea Benth. Narjara Walessa Nogueira (1) ; Rômulo Magno Oliveira de Freitas (1) ; Miquéias Giraldi

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE BACURIZINHO RUGOSO (Garcinia acuminata

Leia mais

Eliana Aparecida Rodrigues Bióloga formada pelo Unipam e 1 a bolsista do VIII-PIBIC.

Eliana Aparecida Rodrigues Bióloga formada pelo Unipam e 1 a bolsista do VIII-PIBIC. Perquirere Revista do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão do UNIPAM (ISSN 1806-6399) Patos de Minas: UNIPAM, (6): 26-30, out. 2009 Estudo de superação de dormência de Ormosia arbórea sob diferentes

Leia mais

Germination of seeds of Bauhinia cheilantha (Caesalpinaceae) and Myracrodruon urundeuva (Anacardiaceae) submitted to salt stress

Germination of seeds of Bauhinia cheilantha (Caesalpinaceae) and Myracrodruon urundeuva (Anacardiaceae) submitted to salt stress Germinação de sementes de Myracrodruon urundeuva M. Allem. (Anacardiaceae) e Bauhinia cheilantha (Bong) Stend. (Caesalpiniaceae) em condições de estresse salino Germination of seeds of Bauhinia cheilantha

Leia mais

CRIOCONSERVAÇÃO DE SEMENTES DE ALGODÃO COLORIDO. RESUMO

CRIOCONSERVAÇÃO DE SEMENTES DE ALGODÃO COLORIDO. RESUMO CRIOCONSERVAÇÃO DE SEMENTES DE ALGODÃO COLORIDO. Maria S. Rocha 1, Mário E.R. M. Cavalcanti Matas 2, Julita Maria Frotas Chagas Carvalho 3 & José Wellington dos Santos 4 RESUMO O intuito deste trabalho

Leia mais