INFLUÊNCIA DA MOAGEM NA FLOTAÇÃO DE UM MINÉRIO DE COBRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INFLUÊNCIA DA MOAGEM NA FLOTAÇÃO DE UM MINÉRIO DE COBRE"

Transcrição

1 XIX ENTMME Recife, Pernambuco INFLUÊNCIA DA MOAGEM NA FLOTAÇÃO DE UM MINÉRIO DE COBRE K.L.C. Gonçalves\ VL.L. Andrade 2 1 Companhia Vale do Rio Doce Diretoria de Desenvolvimento de Projetos Minerais. Br 262 Km 296, Santa Luzia MG CEP keila.goncalves@cvrd.com.br 2 Gerência Geral de Tecnologia Diretoria de Desenvolvimento de Projetos Minerais Companhia Vale do Rio Doce. Br 262 Km 296, Santa LuziaMG CEP vania.andrade@cvrd.com.br RESUMO Este trabalho referese ao estudo da influência de diferentes condições de moagem na flotação de um minério de cobre contendo bornita, calcositaldigenita e calcopirita. Este minério foi inicialmente britado a 1,Omm e posteriormente moído para obtenção de 90%<100#. Após a adequação granulométrica a polpa de minério foi flotada por 20 minutos em ph natural (ph8,0). Foi medido o potencial redox da mesma após a moagem e após os 4 estágios de flotação rougher. As condições de moagem testadas foram: Moinho de aço revestido de borracha; barras de aço inoxidável Moinho de cerâmíca; bolas cerâmícas Moinho de aço revestido de borracha; bolas de alço carbono Moinho de aço não revestido; barras de aço carbono Os resultados obtidos indicam que a condição química do ambiente de moagem afeta significativamente a etapa de flotação subsequente. Foi percebido que a liberação de íons ferro pelo meio de moagem e/ou carcaça do moinho prejudica a cinética e a seletividade da flotação dos mínerais de cobre. Esses íons são oxidados e provocam a redução do oxigénio na superfície dos sulfetomínerais, gerando um ambiente redutor na polpa e dificultando a oxidação e adsorção do xantato nesses mínerais. A utilização de moinhos revestidos e corpos moedores não ferrosos ou altamente resistentes à liberação dos íons ferro (aço inox, pebble ou cerâmíca), em contrapartida, melhora o desempenho da flotação desses minerais. ' O valor medido do potencial redox da polpa de minério de' cobre durante a moagem dá uma boa indicação do comportamento da mesma na etapa de flotação. No presente trabalho foi obtido um potencial de polpa de 200m V durante a moagem em moinho cerâmíco e moinho revestido com carga de aço inox mostrando ser essa a melhor condição para a flotação subsequente. Foram obtidos valores de potencial de 150m V e 50mV durante a moagem com moinho sem revestimento e carga de aço carbono e moinho revestido com carga de aço carbono, respectivamente. L INTRODUÇÃO A moagem é um processo de adequação granulométrica necessário em quase todas as usinas de flotação. Vários estudos e grandes esforços foram devotados aos dois campos e grandes progressos foram alcançados no entendimento dos aspectos fundamentais e aplicações das duas técnicas. A flotabilidade dos mínerais e a eficiência de sua separação são essencialmente determinadas pelas suas propriedades superficiais. As propriedades superficiais dos sulfetominerais são principalmente controladas pelos processos e condições de moagem (Xiang and Yen, 1998). Durante a moagem, acontece o contato galvânico entre os sulfetomínerais e entre os sulfetomínerais e o meio moedor. Isso resulta numa corrente galvânica devido à diferença nos seus potenciais de repouso. Assim, as reações de redox acontecem nas superfícies do materiais em contato. Como os potenciais de repouso dos sulfetomínerais são muito maiores do que os do ferro (Rao et ai., 1975), eles agirão como catodo enquanto o meio moedor de ferro age como anodo. Assim, o meio de moagem é galvanicamente oxidado, enquanto a redução do oxigénio acontece na superfície do sulfetomineral. O consumo de oxigénio pelo meio de moagem resulta na formação de um ambiente redutor que pode influenciar o sulfeto e prevenir a adsorção e oxidação do xantato. Ao mesmo tempo, a superfície das partículas de sulfeto serão cobertas por camadas de óxido. Os sulfetominerais moídos desta maneira não apresentam flotabilidade autoinduzida e sua resposta à 277

2 Gonçalves, K.L.C e Andrade, VL.L. fiotação com xantato é usualmente pobre (Heyes e Trahar, 1979). Quando dois sulfetos que apresentam grandes diferenças em seus potenciais de repouso estão em contato ou são moídos em um moinho de porcelana, o sulfeto com menor potencial de repouso agirá como anodo e o outro com maior potencial de repouso agirá como catodo. O sulfetomineral com menor potencial de repouso é oxidado, passando a exibir uma boa resposta à fiotação, já que o estado oxidado da superfície favorece a oxidação e adsorção do xantato. Em contrapartida, a redução do oxigénio se dá no sulfeto mais nobre (usualmente a pirita). Sua superfície, então, apresenta uma afinidade muito pequena com o xantato devido ao seu estado reduzido (Xiang e Yen, 1998). Isso explica porque pode ser atingida uma melhor seletividade na fiotação e separação da calcopirita, galena e esfalerita da pirita quando o minério é moído em moinhos de porcelana ou aço inox, comparativamente ao moinho de ferro. 2. METODOLOGIA 2.1.Preparação da amostra A amostra de ROM de minério de cobre foi britada em britador de rolos, em circuito fechado com peneiramento, até se obter 100 % passantes em 1,00 mm, tomandose o cuidado de gerar um mínimo de ultra finos. Esta amostra foi homogeneizada e quarteada em alíquotas de 1100 g para os ensaios de fiotação, além das alíquotas destinadas às análises químicas e mineralógicas 2.2.Moagem A moagem da amostra foi feita na ausência de reagentes, a 60% de sólidos. As demais condições utilizadas foram: + Moinho de jarro revestido de borracha; barras de aço inox + Moinho de jarro revestido de borracha; bolas de aço carbono + Moinho de jarro não revestido; barras de aço carbono + Moinho de cerâmica; bolas de cerâmica Para cada condição de moagem testada, foi feito um levantamento do tempo de moagem necessário para obtenção de uma polpa a 90%<100#. 2.3.Flotação Os ensaios de fiotação rougher foran1 feitos utilizando lloog de minério a 35% de sólidos em célula DENVER e cuba de 2,5 litros de capacidade nominal. Foram utilizados coletores amil xantato de potássio (loog/t) e ditiofosfato de sódio (25g/t), ambos da Cytec e álcool poliglicólico como espumante (60g/t). Foram coletadas espumas de concentrado rougher nos tempos 1,5; 3; 5; 10; 15 e 20 minutos, para permitir a avaliação da cinética de fiotação. As três primeiras espumas compreenderam o primeiro estágio de fiotação denominado rougher 1 e as outras três os estágios rougher 2, 3 e 4. Os reagentes foram adicionados em 4 estágios antes de cada etapa de fiotação, sendo 40% da dosagem no rougher 1 e 20% em cada um dos estágios rougher 2, 3 e 4. O potencial redox foi medido utilizando um eletrodo de platina e ao valor lido foi adicionado 197m V para referenciálo ao eletrodo padrão de hidrogénio. Foram registrados os potenciais da polpa após a moagem, após cada etapa de adição de reagentes e de fiotação rougher. 3. RESULTADOS 3.1.Resultados da caracterização química e mineralógica da amostra A caracterização química indicou que a amostra estudada possui 1,35% Cu, 0,99g/t Au e 0,55% S. A mineralogia apontou que os minerais de cobre presentes na amostra são sulfetos, especialmente na forma de bor.nita ( 4%), sendo que aparecem também calcopirita, covelita e calcosita/digenita em conteúdos de cerca de 1% cada e aproximadamente 0,5% de pirita. A predominância de bomita é confirmada pela alta relação Cu!S, cerca de 2,5. Em muitos casos, estes minerais apresentam granulação fina e estão inclusos em silicatos e também aparecem associados à magnetita. 278

3 XIX ENTI\1ME Recife, Pernambuco Granulometria da amostra inicial A figura 1 apresenta as curvas de distribuição granulo métrica da amostra inicial sob diferentes condições de moagem: Distribuição granulométrica da amostra inicial em diferentes condições de moagem "O "' "' 3 E :::1 "' "" r: "' a. ;!. 1[1],[] 9C,[l l:d,[l 7[],[J E&J,D!ti,[] 4IJ,[l 3J,IJ ::D,D 1[],[J [],[J 1 A"l! /L I /1 J /$ \es!ido Barras 3jO irox r& re\e!siioobarras aço c ;;roo rcerârrj:>:j Bjas C>:!rârria:s Rel.E!stiooBclas 3jO a:rbmo Figura 1 Distribuição granulométrica da amostra inicial Para cada condição de moagem testada foram levantados os tempos de moagem necessários para a obtenção da granulometria desejada (90%<100um): +Moinho revestido; barras aço inox 16 minutos +Moinho cerâmico; bolas cerâmicas 29 minutos +Moinho revestido; bolas aço cromo 15 minutos + Moinho não revestido barras aço carbono 09 minutç>s A figura 2 apresenta os valores de potencial da polpa lidos após cada estágio do teste de flotação, após moagem em diferentes condições: A tabela I apresenta os resultados de teor e recuperação de cobre na flotação rougher para as diferentes condições de moagem. Tabela IResultados de recuperação de cobre na flotação após moagens em condições diversas Tempo Revestidobanas aço inox Cerâmicobolas cerâmicas Revestidobolas carbono Não revest. barras ac_o carbono (min) Teor Cu(%) Rec. Cu COlo' TeorCu(%1 Rec. Cu(Oio) Teor Cu_(%) Rec. Cu_(_%1. Teor Clli_%1. Rec. Cu(%) J1 _ I _222..2_ 52...i IS o

4 Gonçalves, K.L.C e Andrade, VL.L..c. UJ 1orr+...::..Jt+4:._ 25o+ :l ,.!!., F:r.r li.la rr 1 ia. <:rr iaa l ur:.i....llr H :::ia rrarali.la rr 1 a..r. F:rar li.i. Gial 1.. r Figura 2 Variação da potencial da polpa durante a ftotação rougher A figura 3 ilustra os resultados da tabela I e foi apresentada para facilitar a visualização do efeito da moagem na seletividade da ftotação do minério de cobre estudado. Teor X RecuperiiÇão de cobre no roug.7er em diferentes condições de moagem 9..._., o oj.i o o U'Q (.)'> I!! oj.i 0.. ::1 s CE: 80, 60, 40, 20, 0,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 Teor de robre ('%) + RYtido brr o inox Â. Ccr5mico boi ccr3mi c No rvtido brr o crb R vtid o bob o crbono 50,0 Figura 3 Efeito da moagem na seletividade da ftotação rougher 4. DICUSSÃO DOS RESULTADOS A uniformidade das curvas apresentadas na figura 1 garante que os resultados dos testes de ftotação rougher não foram afetados por uma variação da granulometria da amostra inicial, independente da condição de moagem utilizada. Os valores positivos de potencial de polpa apresentados na figura 2 para moagens em moinhos cerâmico (bolas cerâmicas) e aço revestido (barras de aço inox), aproximadamente 200mV, comprovam a existência de um ambiente oxidante causado pela presença de oxigênio dissolvido na polpa. Essa condição de potencial é ideal para promover a oxidação do 280

5 XIX ENTMME Recife, Pernambuco xantato a dixantógeno ou perxantato bem como a oxidação dos sulfetos de cobre presentes na polpa (bornita, calcosita/ digenita e calcopirita). A oxidação dos sulfetominerais provoca a formação de uma camada de sulfeto deficiente do metal na superficie dos mesmos, favorecendo a adsorção das espécies oxidadas do xantato. A soma desses fatores favorece a flotabilidade autoinduzida dos minerais de cobre. Os valores negativos de potencial da polpa (figura 2} observados para moagens em moinhos de aço revestido (bolas de aço carbono) e aço não revestido (barras aço carbono), aproximadamente 50mV e 150m V respectivamente, comprovam a existência de um ambiente redutor tanto mais intenso quanto maior a disponibilidade de íons ferro no meio. A existência de íons ferro e sulfetominerais num mesmo sistema provoca a criação de uma corrente galvânica que induz a oxidação das espécies com menor potencial de repouso (íons ferro) e redução do oxigênio na superfície dos sulfetominerais resultando num ambiente fortemente redutor. Os óxidos e hidróxidos de ferro presentes no meio tendem a se precipitar na superfície das partículas dos sulfetos. Os sulfetominerais moídos nessa condição não apresentam flotabilidade autoinduzida e sua resposta à flotação com xantato é normalmente pobre. A elevada recuperação de cobre no primeiro minuto de flotação mostrada na tabela I para a moagem em moinho revestido e meio moedor de aço inox, confirma a tese de que a existência de um ambiente oxidante durante a moagem favorece a flotabilidade dos minerais de cobre. Aquelas condições que geraram um ambiente redutor durante a moagem apresentaram baixa recuperação de cobre no primeiro minuto de flotação. Observase que há uma diminuição sucessiva e gradual da flotabilidade dos sulfetominerais à medida que o potencial da polpa passa de valores positivos a menos negativos e posteriormente mais negativos. Potenciais mais negativos podem ser traduzidos por maior disponibilidade de íons ferro no meio e conseqüente aumento da quantidade de espécies oxidadas de ferro (óxidos e hidróxidos) na superfície dos sulfetominerais. A expectativa inicial de que a moagem em moinho cerâmico geraria resultados de flotação semelhantes àqueles gerados pela moagem em moinho revestido (barras de aço inxo), não foi confirmada apesar dos potenciais de polpa das duas condições terem sido praticamente idênticos (figura 1). O pior desempenho na flotação da polpa moída em moinho cerâmico pode estar relacionado com a morfologia das partículas dos sulfetominerais geradas nessa condição, já que o tempo de moagem utilizado para o moinho cerâmico (29 minutos) foi praticamente o dobro do utilizado para o moinho revestido com barras de alto cromo (16 minutos). Uma outra explicação plausível seria a ocorrência de precipitação de espécies oxidadas de cobre e ferro nas superfícies dos sulfetos, resultantes da oxidação dos próprios sulfetominerais. Esse fenômeno poderia ter ocorrido em maior extensão durante a moagem cerâmica devido ao maior tempo de residência da mesma. Os dados apresentados na tabela I e figura 3 indicam que a moagem da polpa em moinho revestido (barras de aço inox) propiciou uma flotação mais seletiva, ou seja, maior teor para uma mesma recuperação de cobre, seguida da moagem em moinhos cerâmico (bolas cerâmicas), revestido (bolas de aço carbono) e não revestido (barras de aço carbono). O contato direto das barras de aço carbono com a carcaça de aço do moinho sem revestimento ocasiona um maior desgaste do moinho e do meio moedor provocando a liberação de partículas superfinas de ferro na polpa. Esse fato r acelera a taxa da reação de oxidação das partículas de ferro e a conseqüente precipitação de grande quantidade de óxidos e hidróxidos de ferro na superfície dos sulfetominerais,justificando a baixa seletividade da flotação e cinética mais lenta até o décimo minuto do teste. A alta dosagem de reagentes utilizada para a flotação deste minério parece ser responsável pela alta recuperação de cobre final obtida mesmo na condições de moagem menos propícias para a flotação. Quando as superfícies das partículas dos sulfetominerais encontramse oxidadas, fazse necessário a utilização de elevadas dosagens de coletores para proporcionar o encaminhamento dessas partículas para o concentrado de flotação. No entanto, a elevada seletividade na flotação só é obtida em condições de moagem adequadas e capazes de gerar um ambiente oxidante no meio. 5. CONCLUSÕES As condições de moagem afetam significativamente a etapa de flotação subsequente. A presença de íons ferro na polpa prejudica a flotação dos minerais de cobre, que pode ser evitada através da utilização de moinhos revestidos com meios moedores não ferrosos ou altamente resistentes à liberação desses íons, tais como: aço inoxidável, pebble, etc. O valor medido do potencial redox da polpa de minério de cobre durante a moagem dá uma boa indicação do desempenho desta polpa na flotação. A melhor condição a ser perseguida é a que fornece valores positivos de potenciais da polpa o que configura o estado oxidado da mesma. Esta condição de moagem favorece a oxidação do xantato e sua adsorção na superficie das partículas dos sulfetominerais, favorecendo sua flotação. 281

6 Gonçalves, K.L.C e Andrade, VL.L. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Heyes, G. W., and Trahar, W.J., 1979, "OxidationReduction Effects in the Flotation of Chalcocite and Cuprite", Intemational Joumal ofmineral Processing,. V6, P Rao, S.R., Moon, K.S., Leja, J., 1975, ln: Flotation (A.M. GaudinMemorial Volume), Fuerstenau, M.C., Ed., V.1, P Xiang, H.W., Yen, X., 1998, "The Effect of Grinding Media and Environment on the Surface Properties and Flotation Behaviour of Sulfide Minerals", International Joumal ofmineral Processing, V7, P

FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE CHUMBO

FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE CHUMBO FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE CHUMBO G. M. Rocha 1, C. B. Zorzal 1, C. A. Pereira 1, A. E. C. Peres 2 ¹ Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto Campus Universitário, Bauxita, Ouro

Leia mais

Processos de Concentração de Apatita Proveniente do Minério Fósforo- Uranífero de Itataia

Processos de Concentração de Apatita Proveniente do Minério Fósforo- Uranífero de Itataia Processos de Concentração de Apatita Proveniente do Minério Fósforo- Uranífero de Itataia Leandro Almeida Guedes de Jesus Bolsista PCI, Técnico Químico Marisa Bezerra de Mello Monte Orientadora, Engenheira

Leia mais

ESTUDOS DE FLOTAÇÃO DE UM MINÉRIO DE COBRE SULFETADO DE CARAJÁS COM ALTO CONTEÚDO DE TALCO

ESTUDOS DE FLOTAÇÃO DE UM MINÉRIO DE COBRE SULFETADO DE CARAJÁS COM ALTO CONTEÚDO DE TALCO ESTUDOS DE FLOTAÇÃO DE UM MINÉRIO DE COBRE SULFETADO DE CARAJÁS COM ALTO CONTEÚDO DE TALCO TAVARES, A. 1, COUTO, D. 2, RONZÊ, P. 3 1 Vale S.A. Diretoria de Exploração e Projetos Minerais. e-mail: aline.cristina.tavares@vale.com

Leia mais

MELHORIA NA RECUPERAÇÃO DE Ni

MELHORIA NA RECUPERAÇÃO DE Ni MELHORIA NA RECUPERAÇÃO DE Ni A. B. de Souza Departamento de Processo e Desenvolvimento Tecnológico, Mirabela Mineração da Brasil Fazenda Santa Rita s/nº, Zona Rural, Itagibá-Ba, 45.585-000. email: adilsons@mirabela.com.au

Leia mais

FLOTAÇÃO DE MINÉRIO SULFETADO DE OURO COM DIFERENTES FAIXAS GRANULOMÉTRICAS*

FLOTAÇÃO DE MINÉRIO SULFETADO DE OURO COM DIFERENTES FAIXAS GRANULOMÉTRICAS* FLOTAÇÃO DE MINÉRIO SULFETADO DE OURO COM DIFERENTES FAIXAS GRANULOMÉTRICAS* Ana Carolina Fernandes Reis 1 Anderson Alves Cunha 2 Douglas Geraldo Magalhães 3 Resumo O objetivo do trabalho foi investigar

Leia mais

Redalyc. Soares Alexandrino, Júnia; Macedo Rocha, Geriane; Cabello Russo, Mário; Peres, Antônio Eduardo Clark; Pereira, Carlos Alberto

Redalyc. Soares Alexandrino, Júnia; Macedo Rocha, Geriane; Cabello Russo, Mário; Peres, Antônio Eduardo Clark; Pereira, Carlos Alberto Redalyc Sistema de Información Científica Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Soares Alexandrino, Júnia; Macedo Rocha, Geriane; Cabello Russo, Mário; Peres, Antônio

Leia mais

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr.

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr. HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA Prof. Carlos Falcão Jr. de um sólido em fase aquosa natureza do sólido (iônico, covalente ou metálico) processo: físico químico eletroquímico de redução eletrolítico

Leia mais

Estudo das reações químicas para geração de energia.

Estudo das reações químicas para geração de energia. Estudo das reações químicas para geração de energia. Células Galvânicas (Pilhas e Baterias): Conversão de Energia Química em Energia Elétrica (Reações Espontâneas) Células Eletrolíticas: Conversão de Energia

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE ÓLEO DIESEL NA FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO

UTILIZAÇÃO DE ÓLEO DIESEL NA FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO 465 XXII ENTMME I VIl MSHMT- Ouro Preto-MG, novembro 2007. UTILIZAÇÃO DE ÓLEO DIESEL NA FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO Marco Nankran 1 ; Wcndcl Rodrigucs 2 ; Mauricio Bcrgerman 1 ; Ronaldo Fonseca 1 ; Lidiane

Leia mais

OXIDAÇÃO DE METAIS INTRODUÇÃO

OXIDAÇÃO DE METAIS INTRODUÇÃO OXIDAÇÃO DE METAIS INTRODUÇÃO Oxidação é uma palavra do âmbito da química que significa a perda de elétrons, mesmo que não seja causada pelo oxigênio. Indica também o processo de oxidar, ou seja, de combinar

Leia mais

FLOTAÇÃO DE QUARTZO-FELDSPATO USANDO POLIETILENO GLICOL

FLOTAÇÃO DE QUARTZO-FELDSPATO USANDO POLIETILENO GLICOL FLOTAÇÃO DE QUARTZO-FELDSPATO USANDO POLIETILENO GLICOL Iasmim Ariane Silva¹; Gabriella Cristina de Figueiredo Freire²; José Yvan Pereira Leite³. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Email:

Leia mais

EFEITO DO Eh NA FLOTAÇÃO DE MINÉRIO SULFETADO DE CHUMBO - ZINCO

EFEITO DO Eh NA FLOTAÇÃO DE MINÉRIO SULFETADO DE CHUMBO - ZINCO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Engenharia de Minas Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral PPGEM EFEITO DO Eh NA FLOTAÇÃO

Leia mais

RESTUDO DE VARIABILIDADE DO DEPÓSITO DE MINÉRIO SULFETADO DO PROJETO AMBRÓSIA SUL DA VOTORANTIM METAIS PARACATU/MG*

RESTUDO DE VARIABILIDADE DO DEPÓSITO DE MINÉRIO SULFETADO DO PROJETO AMBRÓSIA SUL DA VOTORANTIM METAIS PARACATU/MG* RESTUDO DE VARIABILIDADE DO DEPÓSITO DE MINÉRIO SULFETADO DO PROJETO AMBRÓSIA SUL DA VOTORANTIM METAIS PARACATU/MG* Camilo José de Freitas Neto 1 Eder Lúcio de Castro Martins 2 Jorge Lucas Carvalho Bechir

Leia mais

PROFESSORA: Núbia de Andrade. DISCIPLINA: Química SÉRIE: 3º. ALUNO(a): Ba 0 / Ba 2+ // Cu + / Cu 0

PROFESSORA: Núbia de Andrade. DISCIPLINA: Química SÉRIE: 3º. ALUNO(a): Ba 0 / Ba 2+ // Cu + / Cu 0 GOIÂNIA, / / 2017 PROFESSORA: Núbia de Andrade DISCIPLINA: Química SÉRIE: 3º ALUNO(a): Lista de exercícios No Anhanguera você é + Enem 1. Com base no diagrama da pilha: E nos potenciais-padrão de redução

Leia mais

02/10/2017 ELETRÓLISE AQUOSA

02/10/2017 ELETRÓLISE AQUOSA ELETRÓLISE AQUOSA Ocorre quando um eletrólito é dissolvido em água (havendo ionização ou dissociação do mesmo), além dos seus íons, devemos considerar a ionização da própria água. 1 Experimentalmente,

Leia mais

CONCENTRAÇÃO POR FLOTAÇÃO DE MOLIBDENITA EM PRESENÇA DE MINERAIS HIDROFÓBICOS

CONCENTRAÇÃO POR FLOTAÇÃO DE MOLIBDENITA EM PRESENÇA DE MINERAIS HIDROFÓBICOS CONCENTRAÇÃO POR FLOTAÇÃO DE MOLIBDENITA EM PRESENÇA DE MINERAIS HIDROFÓBICOS Tiago Teotonio da Silva Bolsista PCI, CETEM Paulo Fernando de Almeida Braga Orientador, Eng. Químico, M.Sc, CETEM Resumo O

Leia mais

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico E. B. CASTRO 1 ; M. R. CRUZ 1 ; A. E. C. PERES 2 ; H. D. G. TURRER 2 (1) Minerações Brasileiras

Leia mais

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de Lista de exercícios

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de Lista de exercícios PMI3101 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de 2015 Revisão de conceitos básicos Lista de exercícios 1) Qual o teor máximo de ferro de

Leia mais

Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle

Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle Curso Técnico Integrado em Química Físico-química III VÍDEO AULA Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle 1 Professor: Me. Sebastião Junior T. Vasconcelos

Leia mais

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr.

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr. HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA Prof. Carlos Falcão Jr. Definição de HIDROMETALURGIA parte da metalurgia que engloba os processos de extração de metais, nos quais a principal etapa de separação metal-ganga

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA RELAÇÃO TEOR/RECUPERAÇÃO DE UMA CÉLULA DE FLOTAÇÃO PNEUMÁTICA

OTIMIZAÇÃO DA RELAÇÃO TEOR/RECUPERAÇÃO DE UMA CÉLULA DE FLOTAÇÃO PNEUMÁTICA OTIMIZAÇÃO DA RELAÇÃO TEOR/RECUPERAÇÃO DE UMA CÉLULA DE FLOTAÇÃO PNEUMÁTICA SILVA, A.Q.N. 1, GALERY, R. 2, MONTENEGRO, L.C.M. 3, FERREIRA, K.C. 4 1 Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Programa

Leia mais

01) O elemento X reage com o elemento Z, conforme o processo: Nesse processo: Z 3 + X Z 1 + X 2. b) X ganha elétrons de Z. d) X e Z perdem elétrons.

01) O elemento X reage com o elemento Z, conforme o processo: Nesse processo: Z 3 + X Z 1 + X 2. b) X ganha elétrons de Z. d) X e Z perdem elétrons. SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: TURMA(S): 2º anos

Leia mais

ROTAS ALTERNATIVAS PARA A CONCENTRAÇÃO DE ITABIRITOS POBRES

ROTAS ALTERNATIVAS PARA A CONCENTRAÇÃO DE ITABIRITOS POBRES ROTAS ALTERNATIVAS PARA A CONCENTRAÇÃO DE ITABIRITOS POBRES NEUPPMANN, P.H. 1, PEREIRA, C.A. 2 1 Graduando em Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP. 2 Prof. Dr. Engenharia de Minas

Leia mais

Tratamento de minérios MOAGEM 13/5/19

Tratamento de minérios MOAGEM 13/5/19 MOAGEM 13/5/19 MOAGEM E A Em uma indústria mineral 25% da energia consumida é para a moagem Somente 5% dessa energia é efetiva para geração de novas superfícies Massa acumulada (%) 8 horas 24 horas 48

Leia mais

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO A. MIRANDA 1, R. A. FONSECA 1, F. OLEGARIO Jr. 1, M. SOUZA 1, G. OLIVEIRA 1, M. G. BERGERMAN 2*

Leia mais

O que esses dispositivos tem em comum? São dispositivos móveis. O que faz os dispositivos móveis funcionarem?

O que esses dispositivos tem em comum? São dispositivos móveis. O que faz os dispositivos móveis funcionarem? O que esses dispositivos tem em comum? São dispositivos móveis O que faz os dispositivos móveis funcionarem? Eletroquímica Relação entre reações químicas (oxirredução) e a energia elétrica Pilhas Eletrólise

Leia mais

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas.

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. FLOTAÇÃO Colunas Coluna x célula mecânica Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. Flotação em coluna Geometria (relação

Leia mais

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO MIRANDA, A. 1, FONSECA, R. 2, OLEGARIO, F. 3, SOUZA, M. 4, OLIVEIRA, G. 5, BERGERMAN, M.G. 6, DELBONI

Leia mais

INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DE ÁGUA DE PROCESSO NA FLOTAÇÃO DA MINA DE SOSSEGO

INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DE ÁGUA DE PROCESSO NA FLOTAÇÃO DA MINA DE SOSSEGO INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DE ÁGUA DE PROCESSO NA FLOTAÇÃO DA MINA DE SOSSEGO Anderson. M. Mendonça 1, Lidiane. F. Rabelo 1, Marcos. A. N. Rosa 1, Ronaldo. A. Fonseca 1, Luis.C.R. Machado 1 1 Vale, Diretoria

Leia mais

O APROVEITAMENTO DE LAMAS DE MINÉRIO DE FERRO POR FLOTAÇÃO COLUNAR

O APROVEITAMENTO DE LAMAS DE MINÉRIO DE FERRO POR FLOTAÇÃO COLUNAR XIX ENTMME -Recife, Pernambuco - 2002. O APROVEITAMENTO DE LAMAS DE MINÉRIO DE FERRO POR FLOTAÇÃO COLUNAR J. Martins 1, R.M.F. LimaZ, A.A.M. Borges 3, A.A. Borges 4, G.G.O. Junior 5 1-Professor Ph.D- Departamento

Leia mais

FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL

FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL I. A. S. Brum & L. G. M. de Jesus Laboratório de Processamento Mineral Universidade Federal do Rio Grande do Sul Depósitos de carvão

Leia mais

Aço 0,4 % C de baixa liga - Influência da umidade relativa do ar

Aço 0,4 % C de baixa liga - Influência da umidade relativa do ar 104 6.1.2. Aço 0,4 % C de baixa liga - Influência da umidade relativa do ar Pelo uso de desumidificadores e sistema de ar condicionado na sala onde se realizavam os experimentos foi possível a obtenção

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA IDEAL PARA A FLOTAÇÃO DE ZINCO DA USINA DE VAZANTE VOTORANTIM METAIS*

DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA IDEAL PARA A FLOTAÇÃO DE ZINCO DA USINA DE VAZANTE VOTORANTIM METAIS* DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA IDEAL PARA A FLOTAÇÃO DE ZINCO DA USINA DE VAZANTE VOTORANTIM METAIS* Jorge Lucas Carvalho Bechir 1 Valerio Metsavaht 2 Eder Lúcio de Castro Martins 3 Adelson Dias de Souza

Leia mais

Força relativa de oxidantes e redutores

Força relativa de oxidantes e redutores Força relativa de oxidantes e redutores Os metais comportam-se como redutores nas reações de oxidação-redução e a sua oxidação está associada à sua corrosão. Reação ácido-metal Se colocarmos uma placa

Leia mais

Metalurgia de Mates. Essencialmente, mates são misturas líquidas de sulfetos de metais. Produção de Cu, Ni e Co. Definição

Metalurgia de Mates. Essencialmente, mates são misturas líquidas de sulfetos de metais. Produção de Cu, Ni e Co. Definição Metalurgia de Mates Metalurgia de Mates Produção de Cu, Ni e Co Definição Essencialmente, mates são misturas líquidas de sulfetos de metais. Calcopirita CuFeS 2 34,5% Cu, 30,5% Fe, 35% S outros minerais

Leia mais

ELETROQUÍMICA. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª Loraine Jacobs DAQBI

ELETROQUÍMICA. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª Loraine Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Profª Loraine Jacobs DAQBI BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES Equações de Oxi-Redução contendo íons: Balancear a equação: Semi-Reações Utilizadas

Leia mais

ELETROQUÍMICA. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª Loraine Jacobs DAQBI

ELETROQUÍMICA. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª Loraine Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Profª Loraine Jacobs DAQBI Semi-Reações Utilizadas para facilitar o balanceamento de reações de oxi-redução: Maneira conceitual de representação

Leia mais

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,

Leia mais

Eletroquímica. Coulometria

Eletroquímica. Coulometria Eletroquímica Coulometria Tipos de métodos eletroanalíticos Métodos Eletroanalíticos Métodos Interfaciais Métodos Não-Interfaciais Estáticos Dinâmicos Condutimetria Titulações Condutimétricas Potenciometria

Leia mais

Processos Metalúrgicos

Processos Metalúrgicos Processos Metalúrgicos AULA 4 PRODUÇÃO DE MATERIAIS NÃO FERROSOS PROF.: KAIO DUTRA Cobre Os minérios de cobre podem ser sulfetados ou óxidos, além, mais raramente, do próprio cobre nativo. Geralmente,

Leia mais

Eletroquímica. Coulometria

Eletroquímica. Coulometria Eletroquímica Coulometria Tipos de métodos eletroanalíticos Métodos Eletroanalíticos Métodos Interfaciais Métodos Não-Interfaciais Estáticos Dinâmicos Condutimetria Titulações Condutimétricas Potenciometria

Leia mais

Reações de oxirredução

Reações de oxirredução LCE-108 Química Inorgânica e Analítica Reações de oxirredução Wanessa Melchert Mattos 2 Ag + + Cu (s) 2 Ag (s) + Cu 2+ Baseada na transferência de elétrons de uma substância para outra Perde oxigênio e

Leia mais

Química Geral e Inorgânica. QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Eletroquímica

Química Geral e Inorgânica. QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Eletroquímica Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Eletroquímica Reações Redox Reações onde ocorre a transferência de elétrons entre átomos Fluxo de elétrons

Leia mais

Aluno (a): Data: / / Obs: Data de entrega: 12/11 (Todas as respostas devem apresentar justificativa) Resposta à caneta, organizada e completa.

Aluno (a): Data: / / Obs: Data de entrega: 12/11 (Todas as respostas devem apresentar justificativa) Resposta à caneta, organizada e completa. Disciplina: Química Turma: 2 série Escola SESI Jundiaí Professor: Rosilene Paulino da Silva Aluno (a): Data: / / 2018. Obs: Data de entrega: 12/11 (Todas as respostas devem apresentar justificativa) Resposta

Leia mais

1) Definir flotação, evidenciando as principais etapas envolvidas no processo.

1) Definir flotação, evidenciando as principais etapas envolvidas no processo. 1 a Lista de exercícios Processamento Mineral II 1) Definir flotação, evidenciando as principais etapas envolvidas no processo. 2) O que são forças intermoleculares? Como são classificadas? 3) Definir:

Leia mais

Métodos Alternativos de Cominuição. Estratégia experimental planejada para se alcançar os objetivos:

Métodos Alternativos de Cominuição. Estratégia experimental planejada para se alcançar os objetivos: Título do projeto: Linha de Pesquisa: Métodos Alternativos de Cominuição Tecnologia Mineral Justificativa/motivação para realização do projeto: O cenário econômico atual e a redução no preço das commodities

Leia mais

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 47 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES Neste capítulo serão apresentados e discutidos os resultados em relação à influência da temperatura e do tempo no processo de ustulação sobre a perda de massa obtida da amostra

Leia mais

ENCONTRO TÉCNICO 4ª REUNIÃO DO GT-CONAMA

ENCONTRO TÉCNICO 4ª REUNIÃO DO GT-CONAMA ENCONTRO TÉCNICO 4ª REUNIÃO DO GT-CONAMA MATERIAIS SECUNDÁRIOS COM POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO NA PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES MICRONUTRIENTES ABRIL 2009 MICRONUTRIENTES FINALIDADE: (MODO DE USO) VIA FOLIAR,

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA. Introdução à metalurgia dos não ferrosos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA. Introdução à metalurgia dos não ferrosos DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA Introdução à metalurgia dos não ferrosos 1 Eng. Metalúrgica Divisões da Metalurgia A metalurgia pode ser dividida nas seguintes áreas: Metalurgia física (propriedades)

Leia mais

Título do projeto: Caracterização geometalúrgica de minérios de ferro itabiríticos com baixa seletividade no processo de flotação catiônica reversa.

Título do projeto: Caracterização geometalúrgica de minérios de ferro itabiríticos com baixa seletividade no processo de flotação catiônica reversa. Título do projeto: Caracterização geometalúrgica de minérios de ferro itabiríticos com baixa seletividade no processo de flotação catiônica reversa. Área de Concentração/Linha de Pesquisa: Caracterização

Leia mais

REAÇÕES DE ÓXIDO-REDUÇÃO

REAÇÕES DE ÓXIDO-REDUÇÃO REAÇÕES DE ÓXIDO-REDUÇÃO A Química Analítica moderna tem por base a medida dos Sinais Analíticos, relacionados às transformações de propriedades dos materiais ao longo de uma Análise Química. Entre estes

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE FINOS DE MINÉRIO DE FERRO EM COLUNA DE FLOTAÇÃO

RECUPERAÇÃO DE FINOS DE MINÉRIO DE FERRO EM COLUNA DE FLOTAÇÃO RECUPERAÇÃO DE FINOS DE MINÉRIO DE FERRO EM COLUNA DE FLOTAÇÃO H.J.B. Couto 1,2, P.C.M. Oliveira 1, P.F.A. Braga 1 1 CETEM Centro de Tecnologia Mineral/COPM - Coordenação de Processos Minerais Av. Pedro

Leia mais

FIGURA 12 - Segundo ensaio de sedimentação

FIGURA 12 - Segundo ensaio de sedimentação 49 ALTURA (cm) 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 TEMPO (minutos) FIGURA 12 - Segundo ensaio de sedimentação O material sedimentou em uma altura de 16,5 cm (800 ml), observa-se

Leia mais

PRODUÇÃO E FUNDIÇÃO DO COBRE

PRODUÇÃO E FUNDIÇÃO DO COBRE PRODUÇÃO E FUNDIÇÃO DO COBRE O tratamento de minério consiste de uma série de processos que têm em vista a separação física dos minerais de minérios (calcopirita e bornita) e minerais de ganga (não possuem

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA PROF. RODRIGO BANDEIRA

REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA PROF. RODRIGO BANDEIRA REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA A relação entre as reações químicas e a corrente elétrica é estudada por um ramo da química chamado ELETROQUÍMICA

Leia mais

ELETROQUÍMICA OU. Profa. Marcia M. Meier QUÍMICA GERAL II

ELETROQUÍMICA OU. Profa. Marcia M. Meier QUÍMICA GERAL II ELETROQUÍMICA OU REAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE ELÉTRONS Profa. Marcia M. Meier QUÍMICA GERAL II 1 Objetivo Compreender: Balanceamento de equações redox em solução ácida e básica. Células galvânicas e potencial

Leia mais

Eng. de Minas, Mestranda, Eng. Júnior, Tecnologia, Votorantim Metais e UFOP, Vazante, MG, Brasil. 2

Eng. de Minas, Mestranda, Eng. Júnior, Tecnologia, Votorantim Metais e UFOP, Vazante, MG, Brasil. 2 INFLUÊNCIA DO DISPERSANTE AGLP NA FLOTAÇÃO, SEDIMENTAÇÃO E FILTRAÇÃO DO CONCENTRADO DE ZINCO SILICATADO DE VAZANTE* Marina de Menezes Lopes 1 Lucas Monteiro Correa e Lopes 2 Eder Lucio de Castro Martins

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 4 Potenciometria

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 4 Potenciometria Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 4 Potenciometria Julio C. J. Silva Juiz de Fora, 1 o sem

Leia mais

FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE COBRE DA MINA DO SOSSEGO COM USO DE ÓLEO DE PALMA COMO AUXILIAR DE COLETOR

FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE COBRE DA MINA DO SOSSEGO COM USO DE ÓLEO DE PALMA COMO AUXILIAR DE COLETOR XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE COBRE DA MINA DO SOSSEGO COM USO DE ÓLEO DE PALMA COMO AUXILIAR DE COLETOR OLIVEIRA, D.R. 1, NERES, M.R. 2,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Eletroquímica

LISTA DE EXERCÍCIOS Eletroquímica DISCIPLINA: Química Geral e Inorgânica PERÍODO: LISTA DE EXERCÍCIOS Eletroquímica CURSO: Engenharia de Produção e sistemas 1. Indique o número de oxidação de cada átomo nos compostos abaixo: a) CO; C:

Leia mais

Química II - 1º Exame A 5 de Junho de ª Parte

Química II - 1º Exame A 5 de Junho de ª Parte Química II - 1º Exame A 5 de Junho de 2017 Nome nº MEQ MEBiol Sala 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. Duração do exame: 3h TOTAL. Responda às perguntas 1 a 6 na folha do enunciado

Leia mais

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 7 Química Eletroanalítica

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 7 Química Eletroanalítica Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 7 Química Eletroanalítica Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

PRÉ CONCENTRAÇÃO. Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo

PRÉ CONCENTRAÇÃO. Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo WORKSHOP REPROCESSAMENTO DE REJEITOS DA MINERAÇÃO E ALTERNATIVAS INOVADORAS PARA SUA DISPOSIÇÃO PRÉ CONCENTRAÇÃO Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo

Leia mais

Química II - 1º Exame B 5 de Junho de ª Parte

Química II - 1º Exame B 5 de Junho de ª Parte Química II - 1º Exame B 5 de Junho de 2017 Nome nº MEQ MEBiol Sala 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. Duração do exame: 3h TOTAL. Responda às perguntas 1 a 6 na folha do enunciado

Leia mais

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS PMT 2509 PMT 3409 Flávio Beneduce SEPARAÇÃO MAGNÉTICA SEPARAÇÃO MAGNÉTICA SEPARAÇÃO ELETROSTÁTICA Baseia-se nas diferenças de algumas de suas propriedades, tais como:

Leia mais

Catálise e Inibição de Reação Eletroquímica

Catálise e Inibição de Reação Eletroquímica Catálise e Inibição de Reação Eletroquímica - Se o material do eletrodo não se transforma em produto; - em principio, é apenas para transferir elétrons; - mas, podendo também participar adsorvendo reagentes

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE EFLUENTES GERADOS EM SISTEMAS DO TIPO REJEITO-COBERTURA

INTERPRETAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE EFLUENTES GERADOS EM SISTEMAS DO TIPO REJEITO-COBERTURA INTERPRETAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE EFLUENTES GERADOS EM SISTEMAS DO TIPO REJEITO-COBERTURA Vicente Paulo de Souza - CETEM Mario Valente Possa - CETEM Paulo Sérgio Moreira Soares - CETEM Anderson

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS REAÇÕES OXIRREDUÇÃO, ELETROQUÍMICA E CORROSÃO.

LISTA DE EXERCÍCIOS REAÇÕES OXIRREDUÇÃO, ELETROQUÍMICA E CORROSÃO. FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIA FTC COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL DOCENTE: SHAIALA AQUINO. LISTA DE EXERCÍCIOS REAÇÕES OXIRREDUÇÃO, ELETROQUÍMICA E CORROSÃO. Q01. Cobre e ferro

Leia mais

EFEITO DA GRANULOMETRIA E DA DOSAGEM DE AMINA NA FLOTAÇÃO DE ITABIRITOS

EFEITO DA GRANULOMETRIA E DA DOSAGEM DE AMINA NA FLOTAÇÃO DE ITABIRITOS EFEITO DA GRANULOMETRIA E DA DOSAGEM DE AMINA NA FLOTAÇÃO DE ITABIRITOS D. A. PIMENTEL, J. F. C. RUSSO, D. B. MAZZINGHY e H. D. G. TURRER Anglo American Minério de Ferro danielle.pimentel@angloamerican.com

Leia mais

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL Introdução O Projeto Seara consiste na avaliação de uma formação ferrífera com aproximadamente 3,6 km de extensão

Leia mais

APLICAÇÃO DE CÉLULAS PNEUMÁTICAS DE FLOTAÇÃO NO PROCESSO DE CONCENTRAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO DA SAMARCO MINERAÇÃO S.A.

APLICAÇÃO DE CÉLULAS PNEUMÁTICAS DE FLOTAÇÃO NO PROCESSO DE CONCENTRAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO DA SAMARCO MINERAÇÃO S.A. http://dx.doi.org/10.4322/tmm.2013.044 APLICAÇÃO DE CÉLULAS PNEUMÁTICAS DE FLOTAÇÃO NO PROCESSO DE CONCENTRAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO DA SAMARCO MINERAÇÃO S.A. Alexandro Uliana 1 Luiz Carlos de Aquino Júnior

Leia mais

ESTUDO DO CENÁRIO ÓTIMO PARA FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO DE UMA MINA BRASILEIRA

ESTUDO DO CENÁRIO ÓTIMO PARA FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO DE UMA MINA BRASILEIRA XXV Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa & VIII Meeting of the Southern Hemisphere on Mineral Technology, Goiânia - GO, 20 a 24 de Outubro 2013 ESTUDO DO CENÁRIO ÓTIMO PARA

Leia mais

Índice. Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio...

Índice. Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio... Índice Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio... VII IX XI CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO... 1 1.1 Definição da Corrosão... 1 1.2 Importância Econômica da Corrosão... 3 1.3 Análise Econômica

Leia mais

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS PMT 2509 PMT 3409 Flávio Beneduce PRODUÇÃO DE Ni USOS DO NÍQUEL Aços inoxidáveis e aços ligados: 70% Ligas não ferrosas Superligas: ligas resistentes à oxidação e

Leia mais

Curso de especialização em tratamento de minérios. Desgaste, carga circulante e prática operacional

Curso de especialização em tratamento de minérios. Desgaste, carga circulante e prática operacional Curso de especialização em tratamento de minérios Cominuição Desgaste, carga circulante e prática operacional Poços de Caldas 10 de Novembro de 2012 Professor Mauricio Guimarães Bergerman UNIFAL MG - Instituto

Leia mais

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico nfluência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico E. B. CASTR0 1 ; M. R. CRUZ 1 ; A. E. C. PERES 2 ;H. D. G. TURRER 2 () Minerações Brasileiras Reunidas-

Leia mais

PROTECÇÃO DOS METAIS

PROTECÇÃO DOS METAIS PROTECÇÃO DOS METAIS FORMAÇÃO DE LIGAS Neste caso associase o metal a proteger a outro, originando uma liga altamente resistente à corrosão. Exemplo: aço inox PROTECÇÃO CATÓDICA A protecção catódica é

Leia mais

MÉTODOS COULOMÉTRICOS

MÉTODOS COULOMÉTRICOS MÉTODOS COULOMÉTRICOS São realizados por meio da medida de quantidade de carga elétrica requerida para converter uma amostra de um analito quantitativamente a um diferente estado de oxidação. A coulometria

Leia mais

EEIMVR-UFF REFINO DOS AÇOS I Outubro 2009 Primeira Verificação

EEIMVR-UFF REFINO DOS AÇOS I Outubro 2009 Primeira Verificação ) Mohri (987) cita os dados de dissolução de um cilindro de Cr 3, rodando imerso em um banho isotérmico Fe-C, mostrados na figura ao lado. Esta reação é fundamental no processo AD e no processo VD de produção

Leia mais

EFEITO DA GRANULOMETRIA E DA DOSAGEM DE AMINA NA FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO ITABIRÍTICO

EFEITO DA GRANULOMETRIA E DA DOSAGEM DE AMINA NA FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO ITABIRÍTICO XXV Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa & VIII Meeting of the Southern Hemisphere on Mineral Technology, Goiânia - GO, 20 a 24 de Outubro 2013 EFEITO DA GRANULOMETRIA E DA

Leia mais

Redução e oxidação. Housecroft cap. 8. Oxidação e redução

Redução e oxidação. Housecroft cap. 8. Oxidação e redução Redução e oxidação Housecroft cap. 8 Oxidação e redução A oxidação refere-se ao ganho de oxigênio, perda de hidrogênio ou a perda de um ou mais elétrons A redução refere-se à perda de oxigênio, ganho de

Leia mais

Produção pirometalúrgica do cobre I

Produção pirometalúrgica do cobre I Produção pirometalúrgica do cobre I Prof. Luiz T. F. Eleno Departamento de Engenharia de Materiais Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo 2016 LOM3027 (EEL-USP) Pirometalurgia do cobre

Leia mais

Geometalurgia Aplicada na Mina de Zinco de Vazante, Minas Gerais

Geometalurgia Aplicada na Mina de Zinco de Vazante, Minas Gerais Geometalurgia Aplicada na Mina de Zinco de Vazante, Minas Gerais EXPLORAÇÃO MINERAL 18/05/2016 Apresentando a usina de Vazante 6 1 5 4 3 2 1 - Britagem 4 - Flotação 2 - Formação de Pilha 5 - Espessamento

Leia mais

Eletroquímica. Profa. Marcia Margarete Meier. Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

Eletroquímica. Profa. Marcia Margarete Meier. Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier Eletroquímica 1 Células voltaicas ou galvânica A energia liberada em uma reação de oxi-redução espontânea é usada para executar trabalho elétrico. Células voltaicas ou galvânicas são aparelhos nos quais

Leia mais

FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE

FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE Em nossas aulas anteriores aprendemos como reações de óxidoredução podem ser utilizadas para se obter energia. Nas pilhas ocorrem reações químicas capazes de produzir

Leia mais

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS Aluno: Victor Surerus Leal Costa Orientador: Luiz Alberto Cesar Teixeira Introdução A extração de diversos metais, em geral, conduz à presença

Leia mais

Flutuação de sulfuretos do estéril da antiga mina da Escádia Grande (Góis)

Flutuação de sulfuretos do estéril da antiga mina da Escádia Grande (Góis) i Versão online: http://www.lneg.pt/iedt/unidades/16/paginas/26/30/185 Comunicações Geológicas (2014) 101, Especial II, 807-811 IX CNG/2º CoGePLiP, Porto 2014 ISSN: 0873-948X; e-issn: 1647-581X Flutuação

Leia mais

THE INFLUENCE OF PARTICLE SIZE ON THE FLOTATION WITH AMINE

THE INFLUENCE OF PARTICLE SIZE ON THE FLOTATION WITH AMINE INFLUÊNCIA DO TAMANHO DA PARTÍCULA NA FLOTAÇÃO COM AMINA J. L. O. Barbosa 1 e C.A.M.Baltar 2 ¹Graduando em Engenharia de Minas Universidade Federal de Pernambuco. joao_lucasdeminas@hotmail.com 2 M.Sc.,

Leia mais

APLICAÇÕES DOS POTENCIAIS PADRÃO DE ELETRODO

APLICAÇÕES DOS POTENCIAIS PADRÃO DE ELETRODO APLICAÇÕES DOS POTENCIAIS PADRÃO DE ELETRODO POTENCIAL TERMODINÂMICO! definido como o potencial do catodo menos o potencial do anodo (semi-reações escritas como redução; despreza queda ôhmica e potencial

Leia mais

PMT AULAS 1 E 2 Augusto Camara Neiva. PMT Augusto Neiva

PMT AULAS 1 E 2 Augusto Camara Neiva. PMT Augusto Neiva PMT3130 2017 - AULAS 1 E 2 Augusto Camara Neiva 1 2 3 4 AS AULAS NÃO SEGUIRÃO LINEARMENTE A APOSTILA HOJE: ELETROQUÍMICA 5 MOLÉCULA DE ÁGUA A molécula de água é polar e, portanto, a água pode alojar íons

Leia mais

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL. Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos PMI - EPUSP

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL. Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos PMI - EPUSP PMI3101 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos São Paulo 08 de maio de 2017 Professor Mauricio Guimarães Bergerman PMI - EPUSP Noções

Leia mais

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG)

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) 14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) Empresa: Mirabela Mineração Trabalho premiado: Aumento da recuperação metalúrgica de níquel através da implantação de um circuito de deslamagem na Mirabela Mineração

Leia mais

Metalurgia de Metais Não-Ferrosos

Metalurgia de Metais Não-Ferrosos Metalurgia de Metais Não-Ferrosos Metalurgia de Sulfetos Principais metais que ocorrem na forma de sulfetos: Zn, Pb, Cu Problema: extrair o metal do sulfeto: altemativa1 redução por C ou H 2 ; alternativa

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL REPÚBLICA

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL REPÚBLICA GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL REPÚBLICA Aulas de Apoio Química 3ª Série Eletroquímica II 1.

Leia mais

Tratamento de Minérios

Tratamento de Minérios Prof. Sebastião Ribeiro 1/3/2018 Universidade de São Paulo - USP Escola de Engenharia de Lorena EEL Departamento de Engenharia de Materiais - DEMAR Importância da disciplina contexto geral MINA Minérios

Leia mais

ESTUDO ELETROQUÍMICO DA ADSORÇÃO DO AMIL XANTATO DE POTÁSSIO NA PIRITA E NA ARSENOPIRITA E DA INTERAÇÃO GALVÂNICA ENTRE ESSES MINERAIS

ESTUDO ELETROQUÍMICO DA ADSORÇÃO DO AMIL XANTATO DE POTÁSSIO NA PIRITA E NA ARSENOPIRITA E DA INTERAÇÃO GALVÂNICA ENTRE ESSES MINERAIS ESTUDO ELETROQUÍMICO DA ADSORÇÃO DO AMIL XANTATO DE POTÁSSIO NA PIRITA E NA ARSENOPIRITA E DA INTERAÇÃO GALVÂNICA ENTRE ESSES MINERAIS Carlos Roberto Falcão de Albuquerque Júnior TESE SUBMETIDA AO CORPO

Leia mais

Resumo de Química: Pilhas e eletrólise

Resumo de Química: Pilhas e eletrólise Resumo de Química: Pilhas e eletrólise Número de oxidação (NOX) Nox fixo:1a(+1), 2A (+2), Al +3, Zn +2 e Ag + Nox usual: Hidrogênio (+1), exceto nos hidretos metálicos (-1) e Oxigênio (-2), exceto nos

Leia mais

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA A escolha do método a ser utilizado depende: do teor do minério (% do mineral de interesse) da facilidade com que o mineral de interesse pode ser dissolvido por um reagente bons resultados aplicada em

Leia mais