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2 AULA 10 O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Olá amigos, concurseiros! Como vão os estudos? Na aula de hoje falaremos sobre um assunto fundamental para as provas da RFB, eu diria que o segundo mais importante depois dos acordos internacionais no âmbito da OMC: integração regional. Bem, no que diz respeito ao processo de integração regional, é importante que conheçamos os blocos econômicos como um todo, mas o nosso maior foco deve ser o MERCOSUL, bloco econômico do qual participa o Brasil. Como vocês irão perceber, o assunto é bem atual, tendo ocorrido algumas modificações recentes que procuraremos abordar durante nossa aula. Entretanto, você não precisa ficar preocupado, pois o assunto é bem tranqüilo e com algumas horas de estudo você estará em condições de enfrentar a ESAF. Só abrindo aqui um parêntesis, acabei de escrever hoje nossa última aula o simulado final. Serão 20 questões inéditas que procurei fazer num nível de dificuldade bem grande. Muitos alunos têm me perguntado sobre o que será cobrado em Comércio Internacional na prova da RFB e se eu acho que vamos ter prova discursiva dessa matéria. Responder perguntas como essas realmente é bem complicado, mas, na minha opinião, há grande chance de que seja dada bastante ênfase em Comércio Internacional. Não sabemos, entretanto, o que será cobrado nessa disciplina. Justamente por isso eu optei em trazer para vocês o assunto de uma forma bastante completa, que acredito ser mais do que suficiente para cobrir qualquer edital da RFB que tivemos até hoje. Quanto à prova discursiva, eu acho que vocês não devem se preocupar com isso por enquanto. Vamos esperar o edital sair primeiro para depois começar a sofrer. Não sofram com antecedência, isso só vai prejudicar vocês e fazer com que percam tempo. E nós sabemos: o tempo é precioso para o concurseiro! Por isso, vou parar aqui de enrolação e deixar com que leiam logo nossa aula de hoje! 1

3 QUESTÕES COMENTADAS 1-(ACE-2008) - Os acordos de integração regional, tais como zonas de preferências tarifárias e mercados comuns, não somente permitem que as empresas aufiram os ganhos derivados das economias de escala propiciadas pelo aumento do mercado, mas também conduzem a aumentos de eficiência devido a maior competição entre as empresas dos paísesmembros. Excelente questão para começarmos o assunto da aula de hoje: integração regional. Em primeiro lugar uma pergunta bem básica. O que vem a ser integração regional? Responder a essa pergunta com rigor acadêmico é algo bastante complexo, mas de uma forma bem simples, a integração regional pode ser entendida como um fenômeno por meio do qual países formam blocos econômicos regionais com o objetivo de obter desenvolvimento econômico conjunto. O ideal integracionista não é algo recente. Ele teve sua origem no pensamento do filósofo Immanuel Kant e sua esperança de encontrar a paz perpétua por meio de uma federação de Estados livres ou ainda no pensamento de líderes como Simon Bolívar, que defendia a associação dos recémindependentes Estados latino-americanos como forma de evitar possível recolonização por parte das potências européias. Entretanto, a integração regional somente teve maior expressão com o fim da Segunda Guerra Mundial. Iniciaram-se nesse período processos de integração regional- primeiro na Europa, passando em seguida para América Latina, Caribe e outros países- que tinham como objetivo o retorno aos ideais liberalistas do livre comércio, além de criar laços que evitariam futuros conflitos bélicos. Assim, a integração regional surgia motivada por fatores políticos e fatores econômicos Ricardo, mas eu ainda não entendi por que os países quiseram fazer acordos de integração regional? 2

4 O principal fator que conduz os Estados à integração regional é a busca de desenvolvimento econômico. A integração regional não é, portanto, um fim em si mesma, mas um meio de alcançar o desenvolvimento econômico. Esse desenvolvimento econômico é atingido por meio de uma expansão dos mercados nacionais, o que gera economias de escala, industrialização e aumento dos investimentos. Além de tudo isso, a integração regional tem como efeito aumentar o poder de barganha dos membros nas suas relações econômicas, bem como reduzir a sua vulnerabilidade externa. Logicamente, nem todos os blocos econômicos têm o mesmo nível de integração e isso é uma característica importante do fenômeno integracionista. Em ordem crescente de integração, podemos classificar os acordos de integração regional em: áreas de livre comércio, união aduaneira, mercado comum, união econômica e integração econômica total. Além disso, podemos dizer que, num estágio anterior à área de livre comércio, existem as zonas preferenciais, que não são uma forma de integração propriamente dita, mas apenas um tratamento especial entre os países. Vejamos a seguir cada uma das formas de integração regional: a) Área de Livre Comércio: Entende-se por área de livre comércio um grupo de 2 ou mais territórios aduaneiros entre os quais se eliminam os direitos aduaneiros e as demais normas restritivas ao comércio relativas a praticamente todas as transações efetuadas entre os países-membros. Em uma área de livre comércio, as mercadorias circulam livremente, sem que seja cobrado o imposto de importação no comércio intra-bloco. No comércio em relação a terceiros países, cada país possui, no entanto, plena liberdade para definir sua política comercial. Tudo bem, Ricardo! Mas quando você definiu o conceito de área de livre comércio você falou que os direitos aduaneiros são eliminados em praticamente todas as transações efetuadas entre os países-membros. Como assim praticamente todas? Meu caro amigo, esse assunto é um tanto quanto indefinido, já que não há na normativa da OMC nada estabelecendo um mínimo de liberalização comercial para que se considere que um bloco regional consiste em uma área de 3

5 livre comércio. Entretanto, é razoável considerarmos que quando 85% do comércio intra-bloco for livre de barreiras, tem-se uma área de livre comércio. b) União Aduaneira: A união aduaneira é uma forma de integração regional em que, além das características da área de livre comércio, cada um dos países-membros aplicará direitos aduaneiros e normas de comércio exterior essencialmente iguais no comércio com países não participantes da união. Assim, na união aduaneira, os países integrantes, passam a adotar a mesma política comercial em relação a terceiros países, ou seja, passam a adotar a mesma tributação alfandegária para terceiros países. Como exemplos de União Aduaneira, podemos citar o MERCOSUL e o Pacto Andino, nos quais há uma Tarifa Externa Comum, que nada mais é do que uma tabela que estabelece as alíquotas do I.I para os produtos importados de terceiros países. Importante ressaltar, mais uma vez, que a união aduaneira possui cumulativamente as características de área de livre comércio. Assim, no MERCOSUL, as mercadorias circulam sem cobrança de tributos aduaneiros no comércio recíproco entre seus integrantes, havendo a cobrança da alíquota prevista na TEC para as mercadorias originárias de terceiros países. c) Mercado Comum: No mercado comum, além da livre circulação de mercadorias intra-bloco e da política comercial comum em relação a terceiros países, há livre circulação dos fatores de produção (capital e mão -de obra). Perceba, caro amigo que as características da união aduaneira estão presentes no mercado comum, somadas ainda à sua característica peculiar: livre circulação de fatores de produção. No mercado comum há uma harmonização das políticas comercial intra-bloco, extra-bloco e ainda das políticas trabalhista, previdenciária e de capitais, o que permite a livre circulação dos fatores de produção. O MERCOSUL tem como objetivo tornar-se um mercado comum. 4

6 d) União Econômica: Na união econômica, além das características de mercado comum, há uma harmonização das políticas econômicas nacionais, ou seja, as políticas cambial, monetária e fiscal são harmonizadas. e) Integração Econômica Total: A integração econômica total é o estágio mais avançado de integração, que se caracteriza não por haver uma harmonização das políticas econômicas nacionais, mas sim uma unificação destas. Na integração econômica total, há o surgimento de autoridades supranacionais, que tomam decisões que devem ser seguidas pelos governantes dos países-membros. Uma das características essenciais para a caracterização de uma integração econômica total é a existência de moeda única. A União Européia já possui características que nos permitem afirmar que esta se encontra nesse estágio de integração. Bom, essas são as formas de integração regional, assunto sobre o qual deverá estar bastante afiado no dia da prova. Ricardo, você tinha falado em zonas preferenciais. Você pode me dizer do que se trata? Claro, eu já ia me esquecendo! Zonas preferenciais, como eu tinha dito anteriormente, não são uma forma de integração propriamente dita, mas sim um tratamento especial entre os países. No âmbito das zonas preferências são concedidas reduções tarifárias. A ALADI (Associação Latino-Americana de Integração) é uma zona de preferências tarifárias. Gabarito: CERTO. 2-(ACE-2008) - A União Européia constitui uma união aduaneira porque, nela, os países-membros, além de não imporem restrições comerciais entre si, partilham uma moeda comum e adotam políticas fiscais e monetárias unificadas. A União Européia é um bloco econômico que se encontra no estágio de integração econômica total, em que há equalização das políticas econômicas dos 5

7 países membros. No âmbito da União Européia há unificação das políticas fiscais e monetárias, bem como adoção de uma moeda única: o euro. A integração regional no continente europeu iniciou-se com a criação do BENELUX em 1948, união aduaneira integrada por Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Posteriormente, foi criada a Comunidade Européia do Carvão e do Aço e já nos idos de 1957 a Comunidade Econômica Européia, também chamada de Mercado Comum Europeu. Em 1992 foi finalmente firmado o Tratado de Maastricht, dando origem à União Européia. Precisa saber isso tudo para a prova, Ricardo? É interessante que você saiba, pois isso já foi cobrado em provas anteriores. Não vamos, entretanto, ficar nos apegando a detalhes. Basta aqui que você tenha uma linha do tempo que te dê uma noção geral, ok? BENELUX CECA CEE (MCE) União Européia Quando o Tratado de Maastricht foi assinado, apenas 12 países integravam a União Européia. Com o passar do tempo, mais e mais países foram aderindo a esse bloco econômico, de forma que atualmente 27 países fazem parte da União Européia, estando em fase de adesão Macedônia, Croácia e Turquia. O processo de adesão à União Européia consiste em preparar os países candidatos para cumprirem as obrigações decorrentes da qualidade de Estado membro. Assim, para a adesão ao bloco, exige-se o cumprimento dos requisitos conhecidos como critérios de Copenhague, que consistem em requisitos políticos, econômicos e de aplicação da legislação européia. Uma característica fundamental da União Européia que a diferencia dos demais blocos econômicos é a existência de entidades supranacionais em contraposição às entidades intergovernamentais presentes nos demais blocos. As decisões das entidades supranacionais tem caráter vinculante em relação aos países membros, sendo auto-aplicáveis. Entretanto, apesar dessa característica, os seus Estados-membros continuam a ser nações soberanas e independentes, mas que congregaram suas soberanias em algumas áreas para ganhar força e influência que não poderiam obter isoladamente. 6

8 Os principais órgãos da União Européia que merecem nossa atenção especial são os seguintes: 1-Parlamento Europeu: composto por deputados eleitos diretamente pela população tendo como principal função compartilhar com o Conselho da União Européia o poder Legislativo. Sua composição é feita por representantes dos Estados-Membros de forma proporcional às suas populações. 2-Conselho da União Européia: é o órgão máximo da União Européia, pois tem o poder decisório. Tem como funções principais exercer o poder legislativo em conjunto com o Parlamento Europeu, garantir a coordenação das políticas econômicas dos Estados-Membros e tomar decisões necessárias à definição e execução da política externa e de segurança comum com base nas orientações gerais definidas pelo Conselho Europeu. 3-Comissão Européia: é o órgão executivo da União Européia, cabendo a ele executar as políticas da União Européia, apresentar propostas legislativas ao Parlamento e ao Conselho, representar a União Européia no cenário internacional e garantir a aplicação do direito comunitário em conjunto com o Tribunal de Justiça. 4-Tribunal de Justiça das Comunidades Européias: aplicação da legislação em vigor na União Européia de forma harmônica. 5-Tribunal de Contas Europeu: exerce o controle sobre o orçamento da União Européia. 6-Banco Central Europeu: responsável por definir e executar a política econômica e monetária no âmbito da União Européia 7-Banco Europeu de Investimento: financiamento de projetos de investimento na União Européia. Gabarito: ERRADO. 3- (ACE-2008) - No que diz respeito ao comércio de produtos agrícolas, as regras tarifárias previstas no âmbito do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) aplicam-se igualmente aos países signatários desse acordo. 7

9 O NAFTA (North American Free Trade Agreement) é uma área de livre comércio estabelecida entre E.U.A, México e Canadá, tendo os seguintes objetivos: - Eliminar barreiras ao comércio e facilitar movimentos fronteiriços de bens e serviços entre os territórios das partes nesses territórios. - Promover uma competição justa na área de livre comércio. - Crescer substancialmente as oportunidades de investimento - Prover adequada e efetiva proteção e implementação dos direitos de propriedade intelectual no território de cada parte. - Criar procedimentos efetivos para a implementação e aplicação do acordo, e de sua administração conjunta e solução de disputas. - Estabelecer uma estrutura para que cooperações futuras trilaterais, regionais e multilaterais se expandam e ampliem os benefícios desse acordo. importantes: Percebeu alguma coisa interessante nesses objetivos do NAFTA? Bom, eu vou chamar sua atenção aqui para alguns aspectos 1) Com o objetivo de aumentar as oportunidades de investimento no âmbito do NAFTA, não há restrições de remessas de capital entre os integrantes do bloco, permitindo que empresas americanas possam comprar empresas mexicanas. 2) O NAFTA estabelece uma área de livre comércio, com o objetivo de que bens e serviços circulem livremente. Veja que a livre circulação de pessoas não é objetivo do acordo. 3) Há exceções ao livre comércio no NAFTA, tais como os automóveis e as cláusulas de salvaguarda. Bom, voltando aos comentários da nossa questão, ela diz que as regras tarifárias no comércio agrícola no âmbito do NAFTA se aplicam igualmente aos membros. Essa assertiva está completamente ERRADA, já que no texto do NAFTA estão explicitadas disposições particulares a cada país no que tange o comércio agrícola. Gabarito: ERRADO. 8

10 4- (ACE-2008) - No marco institucional do MERCOSUL, definido pelo Tratado de Assunção e pelo Protocolo de Ouro Preto, as negociações entre governos, sem mediação de órgãos supranacionais, resultam em decisões consensuais, visto que nesse acordo não se faz uso de votações. Pessoal, esta questão introduz um assunto de altíssima importância para a prova da RFB: o MERCOSUL. Saber sobre os outros blocos econômicos é importante, mas normalmente as questões são mais básicas. Já em relação ao MERCOSUL, há grande necessidade de aprofundarmos. Por isso, meus amigos, mãos à obra! O MERCOSUL tem suas origens em 1991, com a assinatura do Tratado de Assunção entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O Tratado de Assunção estabelece em seu artigo 1º a intenção das partes contratantes, qual seja a de constituir um mercado comum. Artigo 1º - Os Estados Partes decidem constituir um Mercado Comum, que deverá estar estabelecido a 31 de dezembro de 1994, e que se denominará "Mercado Comum do Sul" (MERCOSUL). Este Mercado Comum implica: - A livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, através, entre outros, da eliminação dos direitos alfandegários e restrições não tarifárias à circulação de mercado de qualquer outra medida de efeito equivalente; - O estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum em relação a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a coordenação de posições em foros econômico-comerciais regionais e internacionais; - A coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes - de comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de serviços, alfandegária, de transportes e comunicações e outras que se acordem -, a fim de assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados Partes; e - O compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração. Pessoal, aconselho a todos que entendam muito bem esse artigo, pois ele representa o cerne do MERCOSUL. O estágio de integração almejado pelo MERCOSUL mercado comum não é algo fácil de atingir. O objetivo inicial era constituí-lo até 1994, mas até hoje o MERCOSUL não passa de uma união aduaneira imperfeita. Mais à frente veremos sobre isso! 9

11 De qualquer maneira, para alcançar o status de mercado comum é necessário que haja, além de livre circulação de bens e serviços, a livre circulação de fatores de produção. Assim, há que se harmonizar as políticas comerciais intra-bloco e extra-bloco, além das políticas previdenciárias, trabalhistas e de capitais. Assim, no mercado comum, um brasileiro que trabalhar em qualquer um dos países integrantes, terá computado seu tempo de serviço para aposentadoria. (harmonização da política previdenciária). Logicamente, esse é um passo mais complexo a ser dado no processo de integração. Ressalte-se que no artigo 1º do Tratado de Assunção é explicitado que para que se atinja o estágio de mercado comum deverá haver livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países através da eliminação de barreiras tarifárias e não-tarifárias. Na harmonização das políticas comerciais extra-bloco, por sua vez, há necessidade de que seja estabelecida uma tarifa externa comum, que nada mais é do que uma tabela em que se associa a cada produto uma alíquota do imposto de importação aplicável no comércio com terceiros países. O estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum é típico de uma união aduaneira e, por conseguinte, de um mercado comum, estágio de integração mais avançado. O MERCOSUL já tem estabelecida uma Tarifa Externa Comum (TEC), o que nos permite dizer que atualmente ele se encontra no estágio de união aduaneira. Mas Ricardo, você tinha dito antes que o MERCOSUL era uma união aduaneira imperfeita! Como assim? Muito bem lembrado! O MERCOSUL é uma união aduaneira imperfeita devido à existência das famosas Listas de Exceções à TEC. Essas Listas de Exceções à TEC nada mais são do que uma exceção à harmonização das políticas comerciais extra-bloco. Falando de outra maneira, são listas elaboradas por cada um dos países em que eles relacionam itens da NCM cuja alíquota do imposto de importação cobrada não é a definida na TEC. Querem um exemplo? Vamos lá então! Imagine que a alíquota do I.I cobrada para aparelhos de raio-x pelo MERCOSUL como um todo é de 14%, ou seja, essa é a alíquota prevista na TEC 10

12 para aparelhos de raio-x. No comércio entre os países do bloco esse produto circula livremente sem pagamento do imposto de importação. Em contrapartida, no comércio com terceiros países, a referida alíquota do I.I será cobrada. Qualquer dos países do MERCOSUL poderá, no entanto, inserir esse produto em sua Lista de Exceções à TEC, cobrando uma alíquota diferente de 14%. Entendeu isso? A existência das Listas de Exceções à TEC são o fator que nos levam a afirmar que o MERCOSUL consiste em uma união aduaneira imperfeita. A acepção ideal de união aduaneira implica na adoção de uma Tarifa Externa Comum para toda a pauta de importações do bloco. Ainda tratando de imperfeições do MERCOSUL como união aduaneira, existem exceções à TEC previstas na Lista de Convergência do setor de bens de informática e telecomunicações. Ricardo, eu não entendi! O que é essa lista de convergência? A Lista de Convergência de BIT nada mais é do que uma lista de exceções específica para produtos do setor de informática e telecomunicações. Segundo a Decisão CMC nº 27/2006, a lista de exceções específica estará extinta em 1º de janeiro de 2010, havendo para isso uma convergência das alíquotas de 1º de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de Pois bem, voltando a tratar das Listas de Exceções à TEC, com base na Decisão CMC nº 59/2007, Brasil e Argentina poderão manter em suas listas de exceções à TEC, o seguinte número de produtos: -93 itens da NCM entre 01/02/2009 e 31/01/ itens da NCM entre 01/02/2010 e 31/07/ itens da NCM entre 01/08/2010 e 31/12/2010 O Uruguai e o Paraguai, por sua vez, poderão manter 100 itens da NCM na Lista de Exceções à TEC até 31 de dezembro de Ainda de acordo com a Decisão CMC nº 59/2007, os Estadosmembros poderão modificar a cada 6 meses 20% dos itens incluídos nas suas listas de exceções à TEC. Pessoal, isso é realmente muito importante! Guardem com bastante carinho! 11

13 Existe ainda a possibilidade de alteração temporária da Tarifa Externa Comum por outros dois motivos no âmbito do MERCOSUL: existência de extarifário e em virtude de desabastecimento. A Decisão CMC nº 34/2003 estabeleceu o Regime Comum de Bens de Capital Não Produzidos, semelhantes às adotadas pelo Brasil em seu regime atual de concessão de Ex-tarifários. Esse regime comum, no entanto, foi prorrogado e atualmente tem previsão para entrar em vigor em 1º de janeiro de Assim, a partir dessa data, haverá uma lista comum de ex-tarifários de bens de capital, sendo que a partir de 2013, as Listas Nacionais deixarão de existir. Esse regime beneficiará exclusivamente equipamentos novos que não possuam produção regional. A alteração da TEC em virtude de desabastecimento está definida pela Resolução nº 69/2000 do GMC, que estabelece que poderão ser reduzidas temporariamente as alíquotas de importação de códigos tarifários da Tarifa Externa Comum (TEC), com prazos de vigência definidos e limitados a quotas. Cada Estado-parte não poderá dispor do benefício para mais de 20 itens da NCM ao mesmo tempo. Tudo bem, Ricardo, eu entendi tudo até aqui! Mas você ainda não falou sobre a questão! É, você tem razão! Eu acabei me empolgando! Mas antes de ir ao ponto, acho importante comentarmos sobre a estrutura desse importante bloco econômico. O MERCOSUL foi criado pelo Tratado de Assunção, sendo a ele conferida personalidade jurídica com a assinatura do Protocolo de Ouro Preto, que definiu ainda toda sua estrutura institucional. Os órgãos que compõem a estrutura do MERCOSUL são os seguintes: 1) - Conselho do Mercado Comum: O Conselho do Mercado Comum é o órgão superior do MERCOSUL, ao qual incumbe a condução política do processo de integração e a tomada de decisões para assegurar o cumprimento dos objetivos estabelecidos pelo Tratado de Assunção e para lograr a constituição final do mercado comum. Os instrumentos normativos por meio dos quais o CMC se manifesta são decisões. 12

14 2) Grupo Mercado Comum: O Grupo Mercado Comum é o órgão executivo do MERCOSUL, a ele competindo fazer com que as decisões tomadas pelo Conselho Mercado Comum sejam efetivamente cumpridas. Os instrumentos normativos por meio dos quais o GMC se manifesta são as resoluções. 3) Comissão de Comércio do MERCOSUL: A Comissão de Comércio do MERCOSUL é o órgão responsável por fiscalizar o cumprimento das políticas comerciais dos países-membros, uma vez estas foram harmonizadas tanto no comércio intrazona quanto extrazona. O artigo 16 do Protocolo de Ouro Preto define a missão da CCM: Artigo 16 - À Comissão de Comércio do Mercosul, órgão encarregado de assistir o Grupo Mercado Comum, compete velar pela aplicação dos instrumentos de política comercial comum acordados pelos Estados Partes para o funcionamento da união aduaneira, bem como acompanhar e revisar os temas e matérias relacionados com as políticas comerciais comuns, com o comércio intra-mercosul e com terceiros países. A Comissão de Comércio do MERCOSUL manifesta suas decisões por meio de Diretrizes ou Propostas, sendo as Diretrizes obrigatórias para os estadosmembros. 4) Parlamento do MERCOSUL: O Parlamento do MERCOSUL foi instituído pela Decisão CMC nº 23/2005 e substituiu a até então existente Comissão Parlamentar Conjunta. O Parlamento do MERCOSUL foi criado, conforme o próprio preâmbulo da Decisão CMC nº 23/2005, para fortalecer o âmbito institucional de cooperação interparlamentar, avançar nos objetivos previstos de harmonização das legislações nacionais nas áreas pertinentes e agilizar a incorporação aos respectivos ordenamentos jurídicos internos da normativa do MERCOSUL que requeira aprovação legislativa. É oportuno aqui ressaltarmos que uma norma criada por um órgão decisório do MERCOSUL deve ser incorporada ao ordenamento jurídico dos 4 13

15 países integrantes para que possa entrar em vigência. Se uma determinada norma não for incorporada por um integrante do MERCOSUL ao seu ordenamento jurídico interno, ela não terá aplicação a nenhum dos paísesmembros. A função do Parlamento do MERCOSUL é justamente concorrer para que a incorporação dessas normas seja mais célere. Muito cuidado quanto às funções do Parlamento do MERCOSUL! Muita gente tem a tendência de achar que este tem função legislativa, o que de forma alguma procede. Dentre as atribuições do Parlamento do MERCOSUL, é importante destacarmos a elaboração de pareceres sobre todas as normas que requeiram aprovação legislativa em um ou vários Estados parte. A elaboração de pareceres deverá ocorrer dentro de um prazo de 90 dias a partir da consulta efetuada. Para isso, há necessidade de que o órgão decisório do MERCOSUL encaminhe ao Parlamento os projetos de normas. 5) Foro Consultivo Econômico-Social: O Foro Consultivo Econômico-Social é o órgão de representação dos setores econômicos e sociais e será integrado por igual número de representantes de cada Estado parte O FCES tem função consultiva, opinando sobre normas a serem editadas pelos órgãos decisórios do MERCOSUL. 6) Tribunal Administrativo-Trabalhista do MERCOSUL: O Tribunal Administrativo- Trabalhista do MERCOSUL foi criado com a finalidade de solucionar as reclamações administrativo-trabalhistas dos funcionários da Secretaria do MERCOSUL e das pessoas contratadas para a execução de determinadas tarefas ou serviços na Secretaria ou junto aos demais órgãos da estrutura institucional do MERCOSUL. 7) Tribunal Permanente de Revisão: O Tribunal Permanente de Revisão foi criado como conseqüência direta do Protocolo de Olivos e tem como principal função servir como instância recursal no processo de solução de controvérsias no âmbito do MERCOSUL. 14

16 8) Centro MERCOSUL de Promoção de Estado de Direito: O Centro MERCOSUL de Promoção de Estado de Direito foi criado com a finalidade de analisar e reforçar o desenvolvimento do Estado, a governabilidade democrática e todos os aspectos vinculados aos processos de integração regional, com especial ênfase no MERCOSUL. Caracteriza-se como uma entidade central para a promoção do Estado de direito no âmbito do MERCOSUL. 9) Secretaria do MERCOSUL: A Secretaria do MERCOSUL é o órgão de apoio operacional, sendo responsável pela prestação de serviços aos demais órgãos integrantes do bloco. Ricardo, mas e em relação ao processo decisório no MERCOSUL? Finalmente chegamos nesse ponto, que inclusive responde a nossa questão. No MERCOSUL, existem três órgãos de capacidade decisória e natureza intergovernamental: o Conselho Mercado Comum, o Grupo Mercado Comum e a Comissão de Comércio do MERCOSUL. Segundo o artigo 37 do Protocolo de Olivos, as decisões dos órgãos do MERCOSUL serão tomadas por consenso e com a presença de todos os Estados parte. Gabarito: CERTO. 5- (AFRF-2005) - O sistema de solução de controvérsias do Mercosul, definido pelo Protocolo de Olivos, estabelece um Tribunal Permanente de Revisão para o julgamento de recursos contra decisões dos Tribunais Arbitrais Ad Hoc o que não existia no Protocolo de Brasília, antecessor do de Olivos. A solução de controvérsias no âmbito do MERCOSUL está definida no Protocolo de Olivos, estando previstas quatro possíveis etapas para esse procedimento. 15

17 Em um momento inicial, os Estados que sejam parte em uma controvérsia irão tentar solucioná-la mediante negociações diretas. As negociações diretas não, poderão, salvo acordo entre as partes na controvérsia, exceder um prazo de 15 dias a partir da data em que uma delas comunicou à outra a decisão de iniciar a controvérsia. Se das negociações diretas realizadas pelos Estados não se chegar a um acordo, estes poderão, de comum acordo, submetê-la à consideração do Grupo Mercado Comum. O GMC formulará recomendações que, se possível, serão expressas e detalhadas, visando à solução da divergência. Esta intervenção do GMC não poderá estender-se por um prazo superior a 30 dias. Importante ressaltarmos que a submissão de uma controvérsia à apreciação do GMC é uma fase meramente opcional, podendo qualquer das partes na controvérsia, após as negociações diretas, recorrer diretamente ao procedimento arbitral. O início do procedimento arbitral ad hoc ocorre com a comunicação de um Estado à Secretaria Administrativa do MERCOSUL da sua decisão de recorrer a esse procedimento. O tribunal ad hoc é composto por três árbitros. Cada um dos Estados parte na controvérsia designa um árbitro, sendo o terceiro árbitro escolhido de comum acordo. O terceiro árbitro presidirá o tribunal ad hoc, não podendo ser nacional dos países envolvidos na controvérsia. Caso as partes não cheguem a um acordo sobre quem será o terceiro árbitro, a Secretaria do MERCOSUL poderá escolhê-lo por sorteio. Segundo o artigo 16 do Protocolo de Olivos, a emissão do laudo arbitral deverá ocorrer num prazo de sessenta dias prorrogáveis por mais 30 dias contados a partir da comunicação efetuada pela Secretaria Administrativa do MERCOSUL às partes e aos demais árbitros. O laudo arbitral do tribunal ad hoc será adotado por maioria, sendo fundamentado e assinado pelo Presidente e pelos demais árbitros. Artigo16 Laudo arbitral O Tribunal Arbitral Ad Hoc emitirá o laudo num prazo de sessenta (60) dias, prorrogáveis por decisão do Tribunal por um prazo máximo de trinta (30) dias, contados a partir da comunicação efetuada pela Secretaria Administrativa do Mercosul às partes e aos demais árbitros, informando a aceitação pelo árbitro Presidente de sua designação. 16

18 Pois bem, chegamos à última fase do processo de solução de controvérsias no MERCOSUL: o recurso ao Tribunal Permanente de Revisão (TPR). Voltando à nossa questão, aqui reside justamente a novidade trazida pelo Protocolo de Olivos em relação ao Protocolo de Brasília: a instituição do Tribunal Permanente de Revisão. O Tribunal Permanente de Revisão pode atuar em primeira instância ou como instância recursal no caso de emissão de laudo arbitral pelo tribunal ad hoc. Quando ele atua em primeira instância, qualquer uma das partes na controvérsia poderá a ele recorrer após terem sido procedidas as negociações diretas, sem necessidade de intervenção do Grupo Mercado Comum ou mesmo de pronunciamento do tribunal ad hoc. Atuando como instância recursal, ao TPR poderão ser apresentados recursos de revisão do laudo arbitral do tribunal ad hoc dentro de um prazo de 15 dias a partir da notificação do mesmo. O recurso estará limitado a questões de direito tratadas na controvérsia e às interpretações jurídicas desenvolvidas no laudo do Tribunal Arbitral ad hoc. O TPR poderá confirmar, modificar ou revogar a fundamentação jurídica e as decisões do Tribunal ad hoc. O laudo do Tribunal Permanente de Revisão será adotado por maioria, sendo fundamentado e assinado pelo Presidente e pelos demais árbitros. Esses laudos serão definitivos e prevalecerão sobre os laudos do tribunal ad hoc. Quanto à composição do TPR, este é um órgão permanente composto por 5 (cinco árbitros), um nacional de cada um dos países do MERCOSUL, sendo o quinto escolhido por unanimidade dos Estados-membros. Ricardo, eu entendi tudo até aí, mas me diga uma coisa: e se, em uma controvérsia, a parte perdedora não quiser cumprir a determinação do laudo arbitral do TPR? Bem, quanto à obrigatoriedade dos laudos arbitrais podemos dizer que: 1) Os laudos do Tribunal Arbitral Ad Hoc são obrigatórios para os Estados partes na controvérsia a partir de sua notificação e terão, em relação a eles, força de coisa julgada se, transcorrido o prazo de 15 dias para interpor recurso de revisão, este não tenha sido interposto. 17

19 2) Os laudos do Tribunal Permanente de Revisão são inapeláveis, obrigatórios para os Estados partes na controvérsia a partir de sua notificação e terão, com relação a eles, força de coisa julgada. Passamos, então, à fase de implementação, definida no artigo 31 do Protocolo de Olivos. Segundo o referido dispositivo legal, se um Estado parte na controvérsia não cumprir total ou parcialmente o laudo do Tribunal arbitral, a outra parte na controvérsia poderá dar início à aplicação de medidas compensatórias temporárias, tais como a suspensão de concessões ou outras obrigações equivalentes, com vistas a obter o cumprimento do laudo. Respondi sua pergunta? Ainda sobre o Protocolo de Olivos, um dispositivo bastante interessante, bem diferente do processo de solução de controvérsias da OMC, é o artigo 39, que estabelece a possibilidade de que uma pessoa física ou jurídica, ao se sentir prejudicada, recorra ao mecanismo de solução de controvérsias. Vejamos o teor do referido dispositivo: Artigo 39 - Âmbito de aplicação O procedimento estabelecido no presente Capítulo aplicar-se-á às reclamações efetuadas por particulares (pessoas físicas ou jurídicas) em razão da sanção ou aplicação, por qualquer dos Estados Partes, de medidas legais ou administrativas de efeito restritivo, discriminatórias ou de concorrência desleal, em violação do Tratado de Assunção, do Protocolo de Ouro Preto, dos protocolos e acordos celebrados no marco do Tratado de Assunção, das Decisões do Conselho do Mercado Comum, das Resoluções do Grupo Mercado Comum e das Diretrizes da Comissão de Comércio do Mercosul. O Tribunal Permanente de Revisão tem ainda outra função além da jurisdicional: a função consultiva. A função consultiva do TPR está prevista no artigo 3º do Protocolo de Olivos e tem como finalidade impedir que surja uma controvérsia, confirmando ou não a validade jurídica à luz do MERCOSUL de uma medida que um Estado-membro pretenda adotar. Poderão solicitar opiniões consultivas ao TPR todos os Estados-membros do MERCOSUL em conjunto, os órgãos com capacidade decisória do MERCOSUL e os Tribunais Superiores dos Estados-parte com jurisdição nacional. Artigo 3 Regime de solicitação 18

20 O Conselho do Mercado Comum poderá estabelecer mecanismos relativos à solicitação de opiniões consultivas ao Tribunal Permanente de Revisão definindo seu alcance e seus procedimentos. Mais uma dúvida, Ricardo! Se um país do MERCOSUL quiser, ele poderá recorrer diretamente ao procedimento de solução de controvérsias na OMC? Você tocou num ponto muito interessante! Excelente sua pergunta! A resposta para ela está no artigo 1º do Protocolo de Olivos que prevê justamente essa possibilidade. De acordo com o referido dispositivo legal, a parte demandante poderá escolher o fórum ao qual submeterá a controvérsia. Acredito que esgotamos o assunto! Mais que isso, só se a ESAF estiver querendo destruir vocês na prova! Gabarito: CERTO 6- (AFRF-2005) - No âmbito do MERCOSUL, adotou-se um regime para a aplicação de medidas de salvaguarda às importações provenientes de países não membros do bloco. Aproveitemos essa questão para tratar das medidas de defesa comercial no âmbito do MERCOSUL! Será que são aplicadas medidas antidumping, compensatórias e salvaguardas no âmbito desse bloco econômico? O MERCOSUL, como já sabemos, é uma União Aduaneira, estágio de integração que se caracteriza pela livre circulação de bens e serviços entre seus países e por uma política comercial extra-zona conjunta. Da análise da normativa da OMC, podemos extrair que em uma união aduaneira devem ser eliminadas todas as restrições comerciais, com exceção de algumas situações excepcionais permitidas. Assim, não devem existir entre os países integrantes de uma união aduaneira medidas antidumping ou mesmo compensatórias, devendo estas ser eliminadas. Na prática, no entanto, não é o que existe no MERCOSUL, onde estas medidas de defesa comercial ainda continuam sendo adotadas no comércio intrazona. Uma outra visão sobre a aplicação de medidas de defesa comercial no MERCOSUL é a intenção de seus integrantes em as utilizarem de forma conjunta 19

21 em relação a terceiros países não integrantes do bloco, conforme define o artigo 4º do Tratado de Assunção. ARTIGO 4 Nas relações com terceiros países, os Estados Partes assegurarão condições eqüitativas de comércio. Para tal fim, aplicarão suas legislações nacionais, para inibir importações cujos preços estejam influenciados por subsídios, dumping qualquer outra prática desleal. Paralelamente, os Estados Partes coordenarão suas respectivas políticas nacionais com o objetivo de elaborar normas comuns sobre concorrência comercial. Embora exista a intenção de se estabelecer um Regulamento Comum Antidumping e um Regulamento Comum sobre Subsídios no âmbito do MERCOSUL, até hoje não se chegou a um consenso sobre seus textos. A principal dificuldade para isto reside na perda de autonomia quanto à adoção de medidas de defesa comercial que a entrada em vigor desses regulamentos comuns implicaria. Bom, com relação às medidas de salvaguarda, no âmbito do MERCOSUL podemos dizer que o Tratado de Assunção previa que as medidas de salvaguarda somente poderiam ser aplicadas no comércio intrazona até 31/12/94. Entretanto, existe a autorização para que sejam utilizadas salvaguardas no comércio entre Brasil e Argentina. Essa autorização está formalmente prevista pelo MAC (Mecanismo de Adaptação Competitiva). No que diz respeito à aplicação de salvaguardas de forma conjunta pelos países do MERCOSUL em relação a terceiros países, já foi editado o regulamento comum com essa finalidade, por intermédio da Decisão CMC nº. 17, a qual ainda não entrou em vigor por não ter sido internalizada pela Argentina. Esse foi o motivo pelo qual a questão foi considerada correta pela ESAF. Entretanto, como se pode ver, o Regulamento comum sobre Salvaguardas ainda não foi efetivamente adotado, já que para que as normas expedidas pelos órgãos decisórios do MERCOSUL passem a ter efeito vinculante, é necessária sua internalização pelos países do bloco. Gabarito: CERTO. 7- (AFRF-2005) - Em 2004, o MERCOSUL concluiu acordos comerciais, por exemplo, com a Índia e com a SACU (União Aduaneira Sul-Africana, formada 20

22 por África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia), e atualmente negocia acordos com outros países. Essa questão cobrou um assunto bem atual à época, como vocês podem perceber. Em relação às negociações internacionais travadas pelo MERCOSUL com terceiros países vale ressaltar que estas são realizadas em conjunto, de acordo com a Decisão CMC 32/00, que estabelece que: Art. 1 - Reafirmar o compromisso dos Estados Partes do MERCOSUL de negociar de forma conjunta acordos de natureza comercial com terceiros países ou blocos de países extrazona nos quais se outorguem preferências tarifárias. Art. 2 - A partir de 30 de junho de 2001, os Estados Partes não poderão assinar novos acordos preferenciais ou acordar novas preferências comerciais em acordos vigentes no marco da ALADI, que não tenham sido negociados pelo MERCOSUL. A obrigatoriedade de realizar negociações em conjunto, além de estar prevista nesta Decisão do Conselho Mercado Comum, é decorrência natural do estabelecimento de uma união aduaneira, o que implica em uma política comercial unificada em relação a terceiros países. atualmente? Mas Ricardo, e quais são os acordos de que o MERCOSUL faz parte Boa pergunta, quanto a isso não acredito ser necessário com que tratemos de cada um deles de forma detalhada, mas é interessante pelo menos termos uma idéia do que hoje existe. Atualmente, o MERCOSUL possui os seguintes acordos: - MERCOSUL- SACU: acordo de preferências tarifárias. - MERCOSUL- Israel: ainda não está em vigor; objetiva a criação de uma área de livre comércio. - MERCOSUL Índia: acordo de preferência tarifária que pretende evoluir para uma área de livre comércio. - MERCOSUL Chile: objetiva conformar uma área de livre comércio. - MERCOSUL México: objetiva também a criação de uma área de livre comércio. - MERCOSUL Peru: também objetiva conformar uma área de livre comércio. - MERCOSUL- Colômbia, Equador e Venezuela: idem aos anteriores 21

23 - MERCOSUL Bolívia: idem aos anteriores. Outro detalhe muito importante acerca das negociações do MERCOSUL é a adesão da Venezuela ao bloco. O Protocolo de Adesão da Venezuela ao MERCOSUL assim estabelece: ARTIGO 1 - A República Bolivariana da Venezuela adere ao Tratado de Assunção, ao Protocolo de Ouro Preto, ao Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no MERCOSUL, que constam como anexos I, II e III, respectivamente, nos termos estabelecidos no artigo 20 do Tratado de Assunção. As Partes se comprometem a realizar as modificações necessárias na normativa MERCOSUL para a aplicação do presente Protocolo. ARTIGO 2 - O mecanismo de solução de controvérsias estabelecido no Protocolo de Olivos aplicar-se-á à República Bolivariana da Venezuela nas controvérsias relacionadas com as normas do MERCOSUL anteriores à vigência do presente Protocolo, à medida que a República Bolivariana da Venezuela adote progressivamente tais normas. ARTIGO 3 - A República Bolivariana da Venezuela adotará o acervo normativo vigente do MERCOSUL, de forma gradual, no mais tardar em quatro anos contados a partir da data de entrada em vigência do presente instrumento. Para tanto, o Grupo de Trabalho criado no Artigo 11 deste Protocolo estabelecerá o cronograma de adoção da referida normativa. As normas do MERCOSUL que, na data da entrada em vigor do presente instrumento, estiverem em trâmite de incorporação, entrarão em vigência com a incorporação ao ordenamento jurídico interno dos Estados Partes originais do MERCOSUL. A adoção de tais normas por parte da República Bolivariana da Venezuela realizar-se-á nos termos do parágrafo anterior. ARTIGO 4 - No mais tardar em quatro anos contados a partir da data da entrada em vigência do presente instrumento, a República Bolivariana da Venezuela adotará a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) e a Tarifa Externa Comum (TEC). Para esse fim, o Grupo de Trabalho criado no Artigo 11 deste Protocolo estabelecerá o cronograma de adoção da TEC contemplando as eventuais exceções à mesma, de acordo com as normas pertinentes do MERCOSUL. Ao aderir ao MERCOSUL, a Venezuela se compromete a adotar a normativa vigente no âmbito do bloco, aderindo ao Tratado de Assunção, Protocolo de Ouro Preto e também ao sistema de solução de controvérsias definidos pelo Protocolo de Olivos. Ela se compromete ainda a adotar a NCM e a Tarifa Externa Comum dentro de 4 anos a partir da data da entrada em vigor do Protocolo de Adesão. Mas agora eu lhes pergunto: será que esse instrumento de adesão da Venezuela já entrou em vigor? Ainda não, isso mesmo. Uma norma criada no âmbito do MERCOSUL há que ser internalizada pelos quatro países do bloco 22

24 para que possa ter plena vigência. E isso ainda não ocorreu na adesão da Venezuela, já que o Brasil ainda não incorporou o referido instrumento de adesão ao seu ordenamento jurídico. Lembro aqui que, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, para que um tratado seja incorporado à nossa legislação interna, é necessário que ele seja aprovado mediante decreto legislativo pelo Congresso Nacional, sendo posteriormente encaminhado ao Chefe do Executivo para ratificação. E é justamente isso que não aconteceu: aprovação pelo Congresso Nacional brasileiro da adesão da Venezuela ao MERCOSUL. Atualmente, são estados-associados ao MERCOSUL a Bolívia, o Chile, o Peru, a Colômbia e o Equador. O México é reconhecido como estadoobservador do bloco. Gabarito: CERTO. 8- (AFRF-2005) - Muito embora o Mercosul almeje à conformação de um mercado comum, atualmente o bloco se encontra no estágio de união aduaneira imperfeita (ou incompleta). Para a conclusão dessa etapa, basta a eliminação das exceções ao livre-comércio intrabloco. Para o estabelecimento de uma união aduaneira, o MERCOSUL necessita de harmonizar a política comercial em relação a terceiros países. Para isso, há que se haver uma eliminação das Listas de Exceção à TEC. É oportuno dizermos aqui que ainda há exceções ao livre comércio intrabloco, particularmente no que se refere ao açúcar e automóveis. Também há exceções ao livre comércio para os bens que excederem a quota definida no Mecanismo de Adaptação Competitiva (MAC). No que tange o comércio de serviços, este ainda não é liberalizado no âmbito do MERCOSUL. O esforço de integração prevê a liberalização dos serviços somente a partir de dezembro de O erro da questão está em afirmar, portanto, que basta a eliminação das exceções ao livre comércio intrabloco. Na verdade, como se percebe, uma série de medidas ainda precisam ser tomadas para que se conforme uma união aduaneira. Gabarito: ERRADO 23

25 9- (AFRF-2005) - De acordo com o Protocolo de Usuhaia, a plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o processo de integração entre seus signatários (países do Mercosul, Bolívia e Chile). Prevê o Protocolo que a ruptura da ordem democrática em um dos países pode levar à suspensão de seus direitos e obrigações nos processos de integração entre os membros desse Protocolo. O Protocolo de Usuhaia foi assinado pelos países do MERCOSUL e ainda por Bolívia e Chile, estabelecendo em seu artigo 1º que a plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento dos processos de integração entre os Estados Partes do presente Protocolo. Na hipótese de ruptura da ordem democrática por um dos contratantes, os demais promoverão consultas entre si e com o Estado afetado. Quando essas negociações forem infrutíferas, serão adotadas medidas que compreenderão desde a suspensão do direito de participar nos diferentes órgãos dos respectivos processos de integração até a suspensão dos direitos e obrigações resultantes destes processos. Gabarito: CERTO 10- (AFRF-2005) - Atualmente, o Brasil pode manter até 100 (cem) itens da Nomenclatura Comum do Mercosul como lista de exceção à Tarifa Externa Comum. Na época em que essa questão foi cobrada, a assertiva estava correta. No entanto, com a Decisão CMC n º 59/2007, o Brasil pode manter atualmente 93 itens da NCM em sua Lista de Exceções à TEC. Gabarito: ERRADO. 11- (AFRF-2005) - Segundo as regras atualmente vigentes, o Brasil pode modificar, a cada seis meses, até 40% (quarenta por cento) dos produtos de sua lista de exceção à Tarifa Externa Comum. A Decisão CMC nº 59/2007 estabelece que poderão ser alterados, a cada seis meses, até 20% dos produtos da Lista de Exceções à TEC. 24

26 Gabarito: ERRADO 12- (TRF- 2006) - Tal como o sistema de solução de controvérsias da OMC, o mecanismo do MERCOSUL conta com uma instância capaz de analisar recursos contra as decisões proferidas em primeiro grau por seus árbitros. O Protocolo de Olivos criou o Tribunal Permanente de Revisão, que funciona como instância recursal capaz de analisar recursos contra decisões proferidas pelo tribunal ad hoc. Existe também a possibilidade de que seja levada uma controvérsia diretamente ao Tribunal Permanente de Revisão, que atuará como primeira instância nesses casos. Gabarito: CERTO. 13- (TRF- 2006) - É possível que uma decisão do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul seja tomada mesmo não havendo consenso entre seus membros. Os laudos arbitrais, tanto do Tribunal ad hoc quanto do Tribunal Permanente de Revisão serão adotados, segundo o Protocolo de Olivos, por maioria de seus membros. Assim, não há necessidade de que haja consenso entre os árbitros que apreciam a controvérsia. Gabarito: CERTO 14- (TRF- 2006) - O Tratado de Assunção, acordo constitutivo do Mercosul, define, em seu artigo primeiro, os objetivos do bloco. Entre esses objetivos, não se inclui: a) A coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados-partes como as de comércio exterior, fiscal, monetária, cambial e alfandegária, entre outras, a fim de assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados-partes. b) O compromisso de os Estados-partes harmonizarem suas legislações nas áreas pertinentes. c) A definição de uma moeda comum, uma vez constituído o mercado comum e harmonizadas as políticas monetária, fiscal e cambial. 25

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