RECICLAGEM DE PNEUS USADOS NO BRASIL: REVISÃO DAS TECNOLOGIAS UTILIZADAS PARA A REUTILIZAÇÃO, RECICLAGEM E VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA

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1 RECICLAGEM DE PNEUS USADOS NO BRASIL: REVISÃO DAS TECNOLOGIAS UTILIZADAS PARA A REUTILIZAÇÃO, RECICLAGEM E VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA C. A. F. Lagarinhos (1), J. A. S. Tenório (2), D. C. R. Espinosa (2). (1) Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Av. Prof. Mello Moraes, 2462, CEP: , São Paulo, SP, Brasil ( clagarinhos@usp.br). (2) Departamento de Engenharia Química, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Av. Prof. Lineu Prestes, 580, Conjunto das Químicas, Bloco 18. CEP: São Paulo, SP, Brasil. Resumo No Brasil, após a aprovação das Resoluções CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) n 258/99 e n 416/09, ocorreu um avanço no desenvolvimento das tecnologias para a reciclagem de pneus usados e inservíveis. O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão das tecnologias utilizadas para a reutilização, reciclagem e valorização energética, apresentar os resultados obtidos a partir do início da coleta e destinação de pneus inservíveis pelos fabricantes e importadores de pneus. A partir da aprovação da Resolução n 416/09, os fabricantes conseguiram cumprir as metas estabelecidas pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em 2011, 105,88%; e 2012, 101,79%. Os importadores de pneus não conseguiram cumprir as metas de destinação dos pneus inservíveis, em 2011, 87,04%; e 2012, 66,74%. Em 2012, foram destinados: 47,77%, para o coprocessamento em fornos de clínquer; 36,71%, para granulação; 13,31%, para a laminação; 2,14%, para o coprocessamento com a rocha de xisto pirobetuminoso; 0,07%, para o processo de pirólise. A valorização energética de pneus inservíveis em caldeiras, ainda não é regulamentada no Brasil. A atividade de reforma de pneus não é considerada pelo IBAMA, como uma atividade de reciclagem, e sim como uma atividade que prolonga a vida útil dos pneus, e, portanto, não faz parte da estatística de reciclagem. Palavras-Chave: pneus, reutilização, reciclagem, valorização energética. Introdução O rápido desenvolvimento tecnológico, aumento da população e demanda por novas tecnologias com redução do ciclo de vida dos produtos tem contribuído para o aumento do descarte de resíduos. Como consequência, ocorre o crescimento do 7976

2 volume destinado a aterros, consumo de recursos naturais, energia, poluição do ar, das águas superficiais e dos lençóis freáticos, aumento dos custos envolvidos no processo de coleta e destinação dos resíduos e esgotamento doa aterros próximos aos pontos de geração de resíduos. Com o aumento da conscientização da população para a preservação do meio ambiente e saúde pública têm sido definido políticas federais, estaduais e municipais. Além disso, houve uma mudança na postura de algumas empresas com relação ao projeto de novos produtos e à preocupação com a disposição final dos produtos pós-consumo. No Brasil, a produção de veículos novos é o principal indicador para a projeção da demanda de pneus. A produção nacional de veículos leves deve ter crescimento de 5% ao ano entre 2013 e 2020, atingindo a marca de 4,7 milhões de veículos, sendo um cenário extremamente conservador para o setor de veículos leves (1-2). Segundo Alberto Mayer (2013), o mercado de reposição de pneus foi de 72,6 milhões de unidades em 2013 e a previsão para 2020 é de 94,3 milhões de unidades (3). Materiais e Métodos Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre as tecnologias utilizadas para a reutilização, reciclagem e valorização energética dos pneus inservíveis. Além disso, foram realizadas pesquisas com as associações que representam os fabricantes e importadores de pneus; associação que representa os reformadores de pneus usados, empresas de coprocessamento de pneus inservíveis, empresas que fazem a trituração e a granulação de pneus, para entender o cenário após a aprovação da Resolução CONAMA n o 416/09 (4). Tecnologias utilizadas para a valorização energética dos pneus inservíveis Coprocessamento com a rocha de xisto pirobetuminoso A Petrobras SIX, em São Mateus do Sul PR, não realiza o coprocessamento dos pneus inservíveis, desde o início de O equipamento industrial utilizado para o coprocessamento dos pneus inservíveis com a rocha de xisto pirobetuminoso 7977

3 está em hibernação industrial, sem data prevista para o retorno a atividade de coprocessamento (6). A logística reversa dos pneus inservíveis era realizada pela empresa Bittencourt em São Mateus do Sul PR, que recebia os pneus inservíveis entregues voluntariamente por empresas de transporte da região, coletados pela própria empresa na cidade e comprados de caminhões que recolhiam os pneus inservíveis em cidades vizinhas. A empresa triturava os pneus e entrega diariamente um caminhão na Petrobras SIX. Desde 2001, foram coprocessados 3,08 milhões de pneus inservíveis com a rocha de xisto pirobetuminoso (6-9). Valorização energética dos pneus inservíveis em caldeiras A queima de pneus em caldeiras é muito utilizada nos Estados Unidos, Japão e países membros da Comunidade Europeia. Sua utilização é combinada com outros resíduos e com a biomassa. Nos Estados Unidos em 2011, foram utilizados 87 milhões de pneus como combustível alternativo Tire Derived Fuel, sendo que 14% foram utilizados em caldeiras industriais, 13% em caldeiras para a geração de energia, e 48% na indústria de papel e celulose (10). No Paraná, em 2009, uma empresa fabricante de papel e celulose fez um teste de queima de pneus inservíveis, em uma caldeira de leito fluidizado circulante, com temperatura de vapor de 500 C, temperatura do leito fluidizado de 750 C a 900 C e temperatura dos gases de saída de 580 C a 860 C. A caldeira foi fabricada pela empresa Babcock España e AE & E, com produção de queima de vapor com biomassa de 250 t/h e foi instalada na unidade Klabin em Telêmaco Borba PR. A taxa de alimentação é de 20% de pneus inservíveis e 80% de biomassa, com temperatura do leito entre 750 C e 900 C e de saída dos gases da fornalha de 580 C a 860 C, atende as exigências do Instituto Ambiental do Paraná - IAP. A capacidade é de 50 toneladas por ano (11). No Brasil não existe nenhuma empresa que realize esta atividade e declare no Cadastro Técnico Federal - CTF do IBAMA (12). A queima de pneus inservíveis em caldeiras de leito fluidizado e pirólise não são consideradas na estatística de reciclagem do IBAMA, devido à exigência de regulamentação específica, para a utilização de pneus inservíveis como 7978

4 combustíveis em processos industriais, conforme o parágrafo único do artigo 15 da Resolução CONAMA n 416/09. No período de 2012 a 2013, os fabricantes de pneus não destinaram os pneus inservíveis para a queima em caldeiras (13). Coprocessamento de pneus inservíveis em fornos de clínquer O coprocessamento de pneus nos fornos de clínquer é uma alternativa que proporciona o aproveitamento térmico dos pneus inservíveis, reduzindo a queima de combustíveis fósseis não renováveis, além disso, incorpora ao clínquer o aço contido na banda de rodagem e os talões dos pneus radiais. Os resíduos utilizados no coprocessamento podem ser utilizados como combustíveis alternativos ou como matéria prima para a fabricação do cimento. Um único forno de clínquer com capacidade de produção diária de toneladas pode consumir até mil pneus inservíveis por dia (14). Segundo a United States Environmental Protection Agency EPA (1993), o pneu possui a mesma quantidade de energia do óleo utilizado nos fornos de cimento e 25% a mais em relação ao carvão; reduz os impactos ambientais negativos da extração e transporte; elimina completamente todos os resíduos devido à combustão total do pneu; substitui de 10 a 30% dos combustíveis não renováveis; permite estabilidade térmica durante a queima e a absorção de todos os pneus usados gerados no país. Na tabela 1 é apresentado o poder calorífico e o fator de emissão de CO 2 de alguns tipos de combustíveis, utilizados na fabricação do clínquer. Tab. 1 - Poder calorífico e o fator de emissão do CO 2 de alguns combustíveis (15). Tipo de Combustível Fator de Poder Calorífico Emissão (GJ/ton.) kg CO 2 /ton. kg CO 2 /GJ. Pneumáticos 32 2,72 85 Carbono 27 2,43 90 Coque de petróleo 32,4 3, Óleo mineral 46 3,22 70 Gás natural 39 1,99 51 Madeira 10,2 1,

5 No Brasil existem 14 grupos industriais que fabricam o cimento Portland, que reúnem 80 unidades de produção, das quais 29 unidades de moagem, 51 fabricas integradas de moagem e produção. Do total instalado no Brasil, existem 36 unidades licenciadas para o processo de coprocessamento de resíduos, sendo que na região sudeste, existe 17 unidades licenciadas, o que representa 33% do total. Segundo Francisco Leme (2010), 26 fábricas de cimento coprocessam 180 mil toneladas de pneus inservíveis por ano. A empresa Eco Processa faz o coprocessamento e a trituração dos pneus inservíveis com capacidade de 80 mil toneladas por ano (16). No Brasil, 22 cimenteiras coprocessam pneus triturados e inteiros para a associação que representa os fabricantes de pneus, sendo: 40% Votorantim, 37% Grupo Lafarge / Cimpor e 23% Camargo Corrêa. A tabela 2 apresenta a capacidade de coprocessamento por região. Tab. 2 - Capacidade de coprocessamento de pneus inservíveis por região (17). Capacidade de Equiv. em pneus de Região Coprocessamento % automóveis x 10 6 t/ano Sul ,22 10,56 Sudeste ,33 20,16 Centro-Oeste ,00 8,64 Nordeste ,29 4,68 Norte ,17 1,44 No período de 2001 a 2012 foram coprocessados 1,5 milhões de toneladas, o equivalente a 298,73 milhões de pneus inservíveis de automóveis. 7980

6 Os fabricantes de pneus destinaram em 2013, toneladas, o que representa 61,7% do total destinado (13). Reciclagem dos Pneus Inservíveis Borracha Regenerada e Fabricação de Tapetes Automotivos O processo regeneração é um processo de desvulcanização no qual os pneus, depois de triturados, são submetidos a temperatura e pressão, e recebem oxigênio e vapor de produtos químicos, como álcalis e óleos minerais, dentre de uma autoclave rotativa. Os pneus usados são cortados em lascas ou raspas que passam por um processo de moagem mecânica, no qual são transformados em pó de borracha e tratados por um sistema de separação com peneiras e cilindros magnéticos. Em seguida, em autoclaves rotativas que utilizam o vapor saturado, o material recebe oxigênio e é submetido a uma temperatura de 180 C e a uma pressão de 15 bar, provocando o rompimento das pontes de [enxofre-enxofre] e [carbono-enxofre] entre as cadeias poliméricas. Assim, a borracha resultante desse processo sofre uma trituração mecânica, aumentando a viscosidade para depois ser prensada. No final do processo, o material ganha a forma de fardos de borracha. Essa borracha pode ser utilizada na formulação de novos artefatos com demanda e aplicações limitadas, porque possui propriedades mecânicas inferiores em comparação à borracha original. O material regenerado tem várias aplicações, tais como: cobrir áreas de lazer e quadras esportivas, tapetes de automóveis, passadeiras, saltos e solados de sapatos, colas e adesivos, câmaras de ar utilizadas em pneus convencionais ou diagonais, rodos metálicos, tiras para indústrias de estofados, entre outras (18). A Borcol, localizada em Sorocaba SP utiliza no seu processo pneus inservíveis para a fabricação de tapetes automotivos. A Borcol coleta e tritura mensalmente toneladas de pneus inservíveis descartados na região. O processo utilizado pela Borcol é o de regeneração, com 50% dos fardos de borracha 7981

7 vendidos para empresas fabricantes de artefatos de borracha e os outros 50% utilizados na fabricação de tapetes automotivos utilizados em automóveis e caminhões; estrados; e capachos, que são peças retangulares de borracha, utilizados na parte interna e externa das portas, com a finalidade de reter os resíduos dos calçados. Em 2013, foram destinados pelos fabricantes, toneladas, o que corresponde a 3,5% do total destinado para a fabricação de artefatos de borracha (13). Utilização de pneus inservíveis no asfalto borracha No Brasil, a utilização do asfalto-borracha ainda é incipiente. Não existe nenhum incentivo por parte do governo para a utilização desse material. O asfalto-borracha já está sendo utilizado em alguns Estados da Região Sul e Sudeste desde Os maiores fornecedores no Brasil de asfalto-borracha são a Petrobras Distribuidora e o Grupo Greca Asfaltos. Em 2010, o asfalto-borracha representava 5% do consumo total e cerca de 10% das vendas. O asfalto-borracha custa em torno de 30% mais caro que o convencional, mas devido às suas qualidades superiores, a durabilidade do pavimento pode chegar a ser o dobro se considerarmos a mesma espessura da camada de massa asfáltica. Pode-se, alternativamente, fazer uma camada mais delgada do pavimento para obter a mesma durabilidade e, assim, o pavimento sairá cerca de 7% mais barato. Os Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro estão utilizando o asfaltoborracha há alguns anos, principalmente nas concessionárias de rodovias. Segundo Guilherme Edel, a Petrobras Distribuidora, o consumo está estagnado desde Em função das dificuldades adicionais para fabricação, estocagem, transporte e aplicação, a tecnologia nunca será utilizada em larga escala, a menos que ser torne obrigatória por lei. A Petrobras Distribuidora asfaltou 900 km com o asfalto-borracha até 2011 (17). Uma das maiores dificuldades na obtenção de um asfalto-borracha com qualidade constante e a diversidade da origem da borracha: pneus de caminhões, de tratores, empilhadeiras, de máquinas fora de estrada e de automóveis são diferentes em sua composição, e não existe um controle da origem do pneu que foi utilizado para a fabricação do pó de borracha. Não há norma que estabeleça o tipo de pneus 7982

8 a ser usado. As normas em vigor estipulam apenas os parâmetros a serem obtidos no asfalto-borracha acabado. Cada fabricante de asfalto-borracha tem seus segredos industriais e determina a melhor borracha de pneu a ser utilizada. A Greca Asfaltos utilizou o pó de borracha de 6,8 milhões de pneus inservíveis na composição do asfalto-borracha. Em estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, já existem leis que obrigam a utilização do asfalto borracha para a realização de reparos. Em 2012 e 2013, foram destinados pelos fabricantes respectivamente toneladas e toneladas (13). Laminação de pneus O processo de laminação consiste em diversas operações de cortes efetuadas em pneus inservíveis, para extrair lâminas e trechos de contornos definidos. As empresas trabalham com o processo de laminação de pneus possuem estrutura de coleta de pneus convencionais ou diagonais. Esses pneus não possuem, em sua construção, as malhas de aço, o que facilita a sua reciclagem. Alguns laminadores também estão utilizando pneus radiais inservíveis para a laminação. Os talões dos pneus radiais e diagonais e as bandas de rodagem com lonas de aço dos pneus radiais não são aproveitados no processo de laminação, devido à dificuldade da realização do core e devem ser descartados. Os talões e bandas de rodagem devem ser reciclados em um dos processos anteriormente descritos. Os pneus laminados são utilizados em diversas aplicações, tais como: indústria de estofados, indústria de calçados, fábricas de rodos, tubos para água pluviais, tubos para combate a erosões e passagem de níveis, solados, saltos e palmilhas de pneus, percintas para sofás, solados de calçados, tiras para móveis, sofás e poltronas, cestos, e inúmeras outras aplicações (17;19). O processo de laminação de pneus é uma atividade de baixo custo e que não causa impactos ao meio ambiente, desde que os resíduos gerados pelo processo sejam corretamente descartados e devidamente acondicionados em cada etapa. A tendência para este tipo de pneu é a diminuição gradativa da produção em todo o mundo, como o incremento da fabricação dos pneus radiais. Em 2013, foram destinados pelos fabricantes 27,88 toneladas, o que corresponde a 6,9% do total destinado (13). 7983

9 Reforma de Pneus Um pneu inservível é exatamente aquele que não se presta mais ao processo de reforma. Assim como, um pneu servível que se presta a reforma não deve ser encaminhado para a destinação final. A própria Resolução CONAMA n 416/09, traz as diferenças entre o pneu servível e o inservível, assim como o conceito de destinação ambientalmente adequada para os pneus inservíveis. O objeto de controle por parte do IBAMA é a destinação final dos pneus inservíveis, por isso os pneus reformados não fazem parte da estatística (12). A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece responsabilidades que eram um anseio dos reformadores que trabalham dentro de normas técnicas para a reforma de pneus usados que são considerados inservíveis na inspeção inicial do processo. O rastreamento dos mesmos até o seu destino final obriga os reformadores e usuários a identificarem reformadores registrados de forma a terem a comprovação da destinação correta dos pneus inservíveis, aumentando, assim, os controles e certificações ambientais das empresas de reforma de pneus no Brasil. Os reformadores têm que declarar a quantidade de pneus inservíveis destinados, conforme a Lei n 6.938/81. Em 2013, foram reformados 9 milhões de pneus de ônibus e caminhões; e 11 milhões de pneus de automóveis. O Brasil ocupa o 2º lugar no mundo na reforma de pneus (20). Resultados obtidos para a reciclagem e valorização energética dos pneus após a aprovação da Resolução CONAMA n 416/09 O IBAMA a partir da aprovação da Resolução no 416/09, divulgou o relatório de pneumáticos, com os dados utilizados pelo CTF e fornecidos pelos fabricantes e importadores de pneus. Na tabela 3 pode-se observar que a partir da mudança da Resolução CONAMA n o 416/09, somente os fabricantes de pneus conseguiram cumprir as metas de reciclagem com excedente no período de ,11 toneladas. Os importadores não conseguiram cumprir as metas estabelecidas pelo IBAMA e 7984

10 deixaram de reciclar no período ,02 toneladas, o equivalente a 30,21 milhões de pneus de automóvel. Ocorreu no período de outubro de 2009 a dezembro de 2012, um crescimento da quantidade de empresas que fazem a importação de pneus novos, de 466 em 2010, para 604 em Tabela 3 Destinação dos pneus inservíveis no Brasil, pelos fabricantes e importadores, após a aprovação da Resolução CONAMA n o 416/09 (7-9). Fabricantes Out Meta (ton.) , , , , , ,72 Destinação (ton.) , , , , , ,66 Cumprimento da meta (%) 105,88 101,79 105,31 87,04 66,74 79,58 Diferença entre destinação e meta (ton.) , , , , , ,06 I m p o r t a d o r e s Em 2012, foram destinados: 47,77%, para o coprocessamento em fornos de clínquer; 36,71%, para granulação; 13,31%, para a laminação; 2,14%, para o coprocessamento com a rocha de xisto pirobetuminoso; 0,07%, para o processo de pirólise (IBAMA, 2013). O IBAMA não divulgou os dados da reciclagem de pneus, referentes a Discussão Atualmente, existem vários estudos no Brasil, com relação as tecnologias para a reutilização, reciclagem e valorização energética de resíduos

11 Quanto ao acordo setorial para a reciclagem de pneus inservíveis, o Comitê Orientador da Logística Reversa, definido na PNRS, deliberou deixar a logística reversa dos pneus inservíveis para um segundo momento, uma vez que já existe uma metodologia implementada pela associação que representa os fabricantes de pneus, para o cumprimento a Resolução CONAMA n o 416/09. Em alguns estados, já foram realizados os acordos estaduais ou termo de compromisso, para a coleta e destinação dos pneus inservíveis. A Resolução do CONAMA n o 416/09, não prevê a retirada do passivo ambiental negativo. Não existe nenhum incentivo por parte dos fabricantes e importadores, para que os consumidores participem do programa de coleta e destinação dos pneus inservíveis. Além disso, não existe incentivo para o desenvolvimento de novas tecnologias. Existem várias tecnologias utilizadas nos Estados Unidos, Japão e países membros da Comunidade Europeia, como a queima de pneus em caldeiras, utilização de pneus na indústria siderúrgica e processo de pirólise, que ainda não são utilizadas no Brasil. Os importadores não conseguiram cumprir as metas estabelecidas a partir de outubro de O IBAMA fiscaliza as empresas, através de informações prestadas no CTF e as notas fiscais emitidas para as empresas beneficiadas da destinação dos pneus inservíveis. Conclusão Após a aprovação da Resolução CONAMA n o 416/99, somente os fabricantes de pneus conseguiram cumprir as metas de destinação do IBAMA. Os importadores não cumpriram as metas, deixando de destinar ,02 toneladas, o equivalente a 30,21 milhões de pneus de automóveis. Existem várias tecnologias utilizadas nos Estados Unidos, Japão e países membros da Comunidade Europeia, como a queima de pneus em caldeiras, utilização de pneus na indústria siderúrgica e processo de pirólise, que ainda não são utilizadas no Brasil. A atividade de reforma de pneus ainda não é considerada pelo IBAMA, como uma atividade de reciclagem de pneus. 7986

12 Referências 1. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE VEICULOS AUTOMOTORES ANFAVEA. Consulta aos Anuários Estatísticos Disponível: < Acesso em: 03 nov FEDERAÇÃO NACIONAL DA DISTRIBUIÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES FENABRAVE. Consulta à homepage. Disponível em: < Acesso em: 03 nov MAYER, A. A cadeia Produtiva da Borracha no Brasil: da origem à atualidade. II Congresso Brasileiro de Heveicultura, julho Guarapari ES. 24. Jul. 2013, 73 p. 4. BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n 416, 20 de setembro de Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 01 out CRIVELLARO, M. Informação sobre o coprocessamento da rocha de xisto pirobetuminoso com o xisto. Mensagem pessoal [sac@petrobras.com.br] enviada em: 22 ago LAGARINHOS, C.A.F. Reciclagem de pneus: análise do impacto da legislação ambiental através da logística reversa. Tese (Doutorado) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. ed. rev. São Paulo, p. 7. BRASIL. Instituto Ambiental do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. Relatório de Pneumáticos. out a dez Brasília. versão 2. Agosto p. 8. BRASIL. Instituto Ambiental do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. Relatório de Pneumáticos ano Brasília. Agosto p. 7987

13 9. BRASIL. Instituto Ambiental do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. Relatório de Pneumáticos Resolução Conama n o 416/09 ano Brasília. Agosto p. 10. RUBBER MANUFACTURES ASSOCIATION RMA U.S. Scrap Tire Market Summary. RMA, Washington, DC., February, 11, p. 11. RODRIGUES FILHO, S. Caldeira n 08 Leito Fluidizado Recirculante. 9 Encontro de Operadores de Caldeiras. Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, ARANHA, R. Informações sobre a reciclagem de pneus no Brasil. Mensagem pessoal [pneus.sede@ibama.gov.br] enviada em: 07 mar FACCIO, C. Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis. VIII Seminário Reciclagem e Valorização de Resíduos Sólidos. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 37 p. 14. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI. Indústria Brasileira de Cimento. Base para a construção do desenvolvimento. Encontro da Indústria para a Sustentabilidade. Brasília 2012, 61 p. 15. OLIVEIRA, C. B. Co-procesamiento de AFR en Cimpor Brasil. Revista Técnica Cemento Hormigón, n 945, jul/ago p. 16. LEME, F. Coprocessamento de Pneus Inservíveis. Cadeia de Valor dos Resíduos Pneumáticos. Centro Mineiro de Referência em Resíduos. Maio, LAGARINHOS, C.A.F. Reciclagem de pneus: análise do impacto da legislação ambiental através da logística reversa. Tese (Doutorado) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. ed. rev. São Paulo, p. 18. MORANDI, A. H. Reciclagem de Borracha. In: SEMINÁRIO DE MATERIAIS (RECICLAGEM), 2. São Paulo, Anais...São Paulo: AEA, P INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Identificação da destinação final de pneus inservíveis. São Paulo: IPT/DESS, p. (Relatório Técnico ). 7988

14 20. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO SEGMENTO DE REFORMA DE PNEUS ABR. ABR apresenta estudo no Ministério do Meio Ambiente. Revista Pnews n 82, out p RECYCLING OF USED TIRES IN BRAZIL: REVIEW TECHNOLOGIES USED FOR REUSE, RECYCLE AND ENERGETIC VALORISATION Abstract In Brazil thereafter CONAMA (National Environment Council) Resolutions approval numbers 258/99 and number 416/09, there has been an improvement in developing Worthless and used Tyres Recycling technologies. The aim of this abstract is to present a revision on all technologies implemented to reuse, recycling and energy valorisation, it also presents obtained results from the beginning of collection to endof-life tyres destination by tyres manufacturers and importers. Henceforth resolution number 416/09 approval, tyres manufacturers reached the targets set by IBAMA (ENVIRONMENTAL AND RENEWABLE NATURAL RESOURCES BRAZILIAN INSTITUTE) in %, in 2011; and in % in Tyres importers were not able to meet the end-of-life tyres destination targets, in 2011 their result was 87.04% and in 2012 the result was 66,74%. The percentage of end-of-life tyres sent to woven clinkers to be co-processed was 47.77% in 2012, other 36.71% were sent to granule; 7989

15 13.31% of the end-of-life tyres were sent to be laminated; 2.14% to co-processing with pyrobetuminous shale stones lastly 0.07% were sent to pyrolyse process. There is no regulation in Brazil to energy valorisation of end-of-life tyres in boilers. The activity of tyres refurbishment is not regarded as recycling but as tyres prolongation lifecycle activity, therefore it does not take part of recycling statistics. Keywords: Tires, Recycling, Reuse, Energetic Valorisation. 7990

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