Weverson dos Santos Cirino. Ubiratan Holanda Bezerra

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Weverson dos Santos Cirino. Ubiratan Holanda Bezerra"

Transcrição

1 Geração de Energia Elétrica através de Células a Combustível: um breve estudo e levantamento inicial dos impactos da interligação ao Sistema Elétrico Isolado Weverson dos Santos Cirino Aluno do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Pará UFPA Pesquisador do Instituto de Tecnologia e Educação do AmazonIa - ITEGAM weverson.cirino@gmail.com Ubiratan Holanda Bezerra Professor, Doutor do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Pará - UFPA bira@ufpa.br Resumo - Este artigo tem como objetivo mostrar os resultados já obtidos do estudo que está sendo efetuado sobre a geração de energia elétrica através da tecnologia de células á combustível movida a hidrogênio, bem como, os primeiros resultados do levantamento inicial dos impactos desta tecnologia interligada ao sistema elétrico, ainda isolado, na cidade de Manaus. Os resultados preliminares indicam grandes vantagens na implantação dessa tecnologia na região amazônica, como também, os estudos apontam para o favorecimento da interligação, pois a mesma trará maior estabilidade para o sistema elétrico. Palavras chave Célula a Combustível, Estudo de Impacto, Geração de Energia Elétrica. I. INTRODUÇÃO No campo da pesquisa científica e tecnológica, na grande área de conhecimento voltada a Engenharia Elétrica, uma das principais forças motivadoras é a procura incessante de soluções para os problemas que afetam a sociedade, como, por exemplo, a geração de energia. Durante toda a história da sociedade, a energia elétrica sempre foi um elemento de base para a sua constituição. O homem sempre busca melhor qualidade de vida e parte desta busca consiste na criação e desenvolvimento de recursos materiais para facilitar a execução de tarefas e ampliar seu conforto. Para isto é necessária maior capacidade de beneficiamento das matérias-primas. Antes, a energia utilizada para este fim, provinha do esforço físico com o dispêndio de sua própria energia. Hoje, este cenário foi alterado, sendo necessário o uso de outras fontes de energia. Se avaliarmos ao longo da história do homem e da sociedade é fácil observarmos que foram desenvolvidas diversas tecnologias objetivando o atendimento a grandes necessidades, tais como: locomoção, alimentação e produção de bens. Estas tecnologias utilizam energia para sua operação, sendo esta, em grande parte, a Energia Elétrica. Em outras palavras, podemos afirmar que o desenvolvimento econômico e os padrões de vida que buscamos são processos que dependem da disponibilidade de um abastecimento adequado e confiável de energia. Sendo assim, a produção de energia elétrica vem se tornando um dos aspectos mais cruciais de nossa sociedade moderna. Outro fator importante é que quando se fala em energia elétrica, costuma-se pensar nas grandes hidrelétricas, que produzem milhares de megawatts, e nas grandes redes de distribuição de energia. Entretanto, mas igualmente importante é a energia elétrica produzida por outras tecnologias, como por exemplo, a energia eólica, fotovoltaica e a química, produzidas em uma escala reduzida, comparadas a uma produção de larga escala em hidroelétricas e termoelétricas. Vislumbramos em nosso mundo o crescimento considerável da produção de energia elétrica auxiliando grandemente no progresso de nossa sociedade e do país, entretanto por outro lado, tem criado uma séria preocupação no âmbito do Meio Ambiente. Nos próximos anos, uma nova tecnologia de geração limpa de energia elétrica deve ganhar espaço para uso em veículos e estações geradoras de energia, em hospitais e pequenas indústrias. É a tecnologia das Células a Combustível (CaCs), dispositivos silenciosos que transformam energia química em energia elétrica sem causar danos ao ambiente. Atualmente se fala muito no planejamento estratégico

2 energético devido ao crescimento econômico e industrial, bem como pelo aumento do crescimento da população. Dessa forma, ao longo do tempo, o consumo de energia elétrica cresce. Caso não haja um planejamento adequado esta demanda pode se igualar ou até mesmo passar dos números de geração. As demandas energéticas em algumas regiões veem se tornando um grande desafio a ser vencido. Cada localidade possui a sua realidade. Cada região também possui as suas potencialidades, quer sejam elas naturais ou tecnológicas. A atual malha de geração energética baseia-se na utilização de combustíveis fósseis, que são finitos e vem sendo consumidos de forma acelerada. Além disso, sua utilização em larga escala vem causando graves problemas ambientais, pois o produto de sua combustão gera gases que causam o efeito estufa e metais pesados. Neste cenário, a busca por tecnologias e fontes de energia renováveis e não poluentes se torna cada vez mais importante e vem crescendo rapidamente. Em julho do ano de 01, o governo do Estado do Amazonas divulgou nos meios de comunicação o projeto da criação da Cidade Universitária. Sua construção foi dividida em etapas. Situada dentro da Floresta Amazônia na região do município de Iranduba, esta cidade irá necessitar de uma grande demanda de energia elétrica para os seus enormes prédios, laboratórios e outros ambientes. O estudo realizado traz como proposta a implantação de um equipamento gerador de energia elétrica baseado na tecnologia de Células a Combustível a hidrogênio, pois além de suprir parte da demanda da cidade universitária, a mesma, não iria poluir o meio ambiente. Outro ponto importante levantado pelo estudo é o levantamento inicial dos impactos que este equipamento trará ao sistema elétrico isolado em Manaus, uma vez ele interconectado. Estudos e simulações foram feitas e aqui serão apresentados. sistemas são concebidos para converter com grande eficiência a energia química de determinados combustíveis em energia elétrica, visando a menor emissão de poluentes possível entre os sistemas energéticos atuais. Entre os combustíveis mais utilizados, o hidrogênio tem sido o preferido, uma vez que pode ser produzido a partir de diversas fontes, tais como: biomassa, eólica, fotovoltáica, hidráulica, geotérmica; além de recursos fósseis, tais como: carvão, petróleo, e gás natural; e, também, alternativas energéticas, tais como: nuclear e a eletrólise da água. A obtenção do hidrogênio como combustível principal da célula pode ser produzido a partir da reforma de outros combustíveis (fósseis, de biomassa etc.) e por eletrólise da água, incluindo-se aí o etanol, estratégico para o Brasil. As células a combustível são, em princípio, baterias (pilhas) químicas, ou seja, dispositivos que convertem energia química diretamente em energia elétrica e térmica, possuindo, entretanto, uma operação contínua graças à alimentação constante de um combustível []. Esta conversão ocorre por meio de duas reações eletroquímicas parciais de transferência de carga em dois eletrodos separados por um eletrólito apropriado, ou seja, a oxidação de um combustível no anodo e a redução de um oxidante no catodo. Escolhendo-se, por exemplo, hidrogênio como combustível e oxigênio (do ar ambiente) como oxidante, tem-se na denominada célula ácida, a formação de água e produção de calor, além da liberação de elétrons para um circuito externo, que podem gerar trabalho elétrico. II. CÉLULAS A COMBUSTÍVEL O início das pesquisas de células a combustível (CaCs) ocorreu há mais de 150 anos, por Sir William Grove. Com o grande desenvolvimento na área de materiais nos últimos 15 anos, a tecnologia em células a combustível, associada à crescente exigência de baixo impacto ambiental, tornou-se bastante promissora no cenário mundial de energia com participação crescente no mercado de geração distribuída (GD), de 0,11 GW em 005 e projetado 80 GW em 00 [1]. Estas representam, já em médio prazo, uma alternativa tanto para motores a combustão (unidades móveis), como para geradores de energia de médio porte (100kW), com suas vantagens e desvantagens e até para plantas de alguns MW de potência (unidades estacionárias). Dentre as diferentes rotas tecnológicas para geração de energia elétrica, destaca-se a de sistemas célula a combustível (CaCs), também denominada pilha a combustível. Estes Fig. 1. Representação de uma Célula a Combustível. A reação global de uma célula de combustível é a formação de água a partir do hidrogênio e do oxigênio. Assim, por exemplo, numa célula do tipo alcalina, a reação global: O H O (1) H é o resultado da combinação da meia-reação de oxidação que ocorre no anodo:

3 OH 4H O e H 4 4 () com a meia-reação de redução que ocorre no catodo: H O 4e OH O 4 (3) Ao ser utilizado como fonte de energia numa célula a combustível, o hidrogênio libera energia e não gera poluente. A reação química resultante da operação gera, além de energia, calor e vapor de água pura. O núcleo de uma célula a combustível constitui-se do empilhamento (stack) de células unitárias que representam 7% do custo total, sendo um dos maiores insumos, e placas separadoras bipolares [3]. Cada célula unitária é formada pelo conjunto eletrodo (ânodo), membrana e eletrodo (cátodo), conhecido como MEA (Membrane Eletrode Assembly), anteriormente citado, que representa o componente mais oneroso do stack. O tempo de operação limite para uma determinada queda na performance de uma célula combustível, define a vida útil do stack da mesma, que varia dramaticamente nas diferentes aplicações, e assim, a vida expectada é relacionada às condições de operação e ao grau permitido de decréscimo de performance. A figura seguinte mostra que, adicionalmente ao tempo de vida máximo projetado, o tempo de vida máximo comprovado, a vida média e a média projetada têm crescido [4]. As células a combustível são nomeadas de acordo com o eletrólito utilizado. Na tabela 1 a seguir, estão descritos os cinco principais tipos de células a combustível, sendo que cada classe está dividida em três colunas, designando os tipos de eletrólito, nome da célula e sigla de identificação de cada célula. TABELA I TIPOS DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL. Tipo de Eletrólito Nome Identificação Alcalino Alkaline Fuel Cell AFC Ácido Fosfórico Phosforic Acid Fuel Cell PAFC Polímero Sólido Solid Polymer Fuel Cell SPFC / PEMFC Carbonato Fundido Molten Carbonate Fuel Cell MCFC Óxido Sólido Solid Oxide Fuel Cell SOFC A. PEMFC Membrana de troca de prótons É também conhecida como célula a combustível de eletrólito polimérico (PEFC) ou como Célula a Combustível de Polímero Sólido (SPFC). Sua membrana possui excelente condutividade de prótons. Seu eletrólito é um polímero sólido e, por ser hidratado com água, seus problemas de corrosão são mínimos. É necessário controle da umidificação e temperatura de operação. São sensíveis à presença de monóxido de carbono (CO) nos gases de alimentação [5] [6]. As células PEMFC têm a vantagem de serem robustas e de fácil acionamento e desligamento; possuem alta densidade de potência; alta eficiência e baixa emissão de poluentes ou nenhuma emissão de poluentes quando alimentada com hidrogênio e oxigênio puros. É também importante salientar que, durante seu funcionamento, não existe emissão de altos níveis de ruídos (ao contrário dos geradores a diesel, por exemplo) [5] [6]. B. PAFC Célula a Combustível de Ácido Fosfórico Este tipo de célula foi a primeira a ser comercializada [5]. Seu eletrólito é composto por ácido fosfórico concentrado ( H PO 3 4 ) em concentrações que variam de 95 a 97%. Sua eficiência energética é de 60% e opera em baixa temperatura (160 a 0ºC). Ligas de platina são utilizadas como catalisador em ambos os eletrodos [5] [7]. C. SOFC Célula a Combustível de Óxido Sólido Este tipo de célula a combustível opera em alta temperatura (600 a 1000 C). Possui um eletrólito solido cujo material é um óxido metálico, onde ocorre a condução de íons de oxigênio [5] [6]. O princípio de operação da SOFC difere um pouco das demais citadas até então, pelo fato de o íon que transita pelo eletrólito ser o oxigênio, ao invés do hidrogênio. O oxigênio é fornecido no lado do cátodo, e quando este encontra a interface cátodo/eletrólito, é reduzido pelos elétrons do circuito externo. No ânodo, o hidrogênio é oxidado reagindo com os íons de oxigênio provenientes do eletrólito, onde são liberados elétrons, que seguem pelo circuito externo gerando corrente elétrica. Os íons oxigênio seguem então permeando o eletrólito, para alcançar o anodo e completarem a reação [5] [8]. D. MCFC Célula a Combustível de Carbono Fundido A MCFC possui alta temperatura de operação (entre 600 a 650 C) e seu eletrólito é, em geral, uma combinação de carbonatos alcalinos, os quais ficam retidos numa matriz cerâmica. Tem a desvantagem de sua membrana de carbonato fundido, ser sensível à corrosão [6] [7]. E. AFC Célula a Combustível Alcalina As células AFC foram às primeiras células a combustível modernas, desenvolvidas no início de 1960 [5]. Foram usadas em diversos veículos espaciais tripulados [6]. Seu eletrólito é constituído de solução aquosa de hidróxido de potássio com

4 concentrações que variam de 35 a 85% em massa. O eletrólito fica retido numa matriz, geralmente de amianto. As células AFC são muito sensíveis à contaminação por CO, até mesmo no oxidante, necessitando de H e O puros, o que limita bastante sua aplicação. Sua temperatura de operação situa-se entre 60 a 80 C, sendo considerada uma célula de baixa temperatura [6] [7]. A tabela II mostra de forma resumida as principais características das células a combustível existentes. TABELA II SÍNTESE DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS A COMBUSTÍVEL. Eletrólito Temperatura de Operação Transportador de Carga Componentes Primários PEMFC AFC PAFC MCFC SOFC Polímero de Ácido Sulfônico Perfluorinado Hidróxido de Potássio (35-85%) Ácido Fosfórico Concentrad o Carbonat o Fundido C 65-0 C 05 C 650 C Óxido Sólido Cerâmico C H+ OH- H+ CO-3 O- em Carbono em Carbono em Grafite em Aço Inox Catalisador Platina platina Platina Níquel Cerâmico s Titanato de Cálcio Eficiência 40-50% 40-50% 40-50% > 60% > 60% III. SISTEMAS ESTACIONÁRIOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL Uma das principais aplicações das células a combustível são nos sistemas estacionários de geração de energia elétrica, para uso residencial, comercial e industrial, bem como em sistemas de cogeração, com aproveitamento inclusive do calor gerado pelo próprio sistema gerador. Outras aplicações são na geração de energia para os meios de transporte e sistemas auxiliares, na alimentação de equipamentos eletroeletrônicos, em particular na substituição de baterias em telefones celulares, computadores, calculadoras, entre outros. O termo on-site power esta sendo utilizado para representar o sistema de geração de energia elétrica, com operação e manutenção a cargo da concessionária, instalado na área do próprio consumidor e, de acordo com suas necessidades, fornece energia elétrica e térmica em regime de cogeração. Este sistema opera em paralelo com a rede elétrica da concessionária, existindo a possibilidade de que o excesso de energia elétrica gerado pelo sistema seja vendido à concessionária. O paradigma da geração distribuída, com a formação das chamadas microrredes, vem despertando interesse em concessionárias do mundo inteiro e já é utilizado em sistemas rurais e urbanos de distribuição de energia elétrica, mediante a utilização de unidades alternativas à base de fontes renováveis de energia, como aerogeradores, painéis fotovoltaicos e células a combustível. Por se tratar de unidades modulares de pequeno porte, a capacidade geradora global das estações estacionárias, para acompanhar o crescimento da carga, pode ser gradualmente incrementada pelo acréscimo de novos módulos com um tempo mínimo de implementação. IV. IMPACTO NO SISTEMA ISOLADO COM A INTEGRAÇÃO DA GD Neste início de estudo alguns problemas foram levantados através da análise de referências bibliográficas na área de impactos de integração para serem analisados. Os principais problemas que podem acontecer com a integração da GD no sistema elétrico isolado são: Fluxos de potência podem se tornar bidirecionais; Perfis de tensão com diferentes padrões; Em redes de distribuição com alimentadores longos a tensão é por vezes regulada recorrendo a esquemas do tipo compound; Sobretensões causadas pela elevada injeção de potência das GDs; Sobretensões nas fases sãs, no caso de curto-circuito monofásico; Sobretensões provocadas pela falta de coordenação entre reguladores de tensão; Sobrecarga nos ramos da rede elétrica; Mudanças das perdas ativas; Aumento dos níveis de curto-circuito; Risco de ilhamento não-intencional; A qualidade da energia elétrica pode ser afetada, e; Estabilidade. V. CONCLUSÕES Podemos concluir que a utilização da tecnologia de Células a Combustível para geração de energia elétrica na modalidade de geração estacionária para a região amazônica é sem sombra de dúvida a mais indicada. Entretanto, estudos adicionais devem ser empregados na análise dos impactos que estes equipamentos irão causar na integração ao sistema elétrica isolado da cidade de Manaus. Para demonstrar uma maior aderência neste estudo estão sendo preparadas simulações e protótipos em escala reduzida para replicar a realidade encontrada em escala real, a qual não podemos efetuar simulações. REFERÊNCIAS [1] BAUEN, A.; HART, D.; CHASE, A. Fuel cells for distributed generation in developing countries an analysis, International Journal of Hydrogen Energy, 8, p , 003. [] PROCHNIK, Victor. A Teoria dos custos de transação, com aplicações à economia da informação. Versão junho de 00. [3] SERRA, E. T.; FURTADO, J. G. de M.; SOARES, G. F. W.; ODECEIRA NETO, A. Células a combustível: Uma alternativa para Geração de

5 Energia e sua Inserção no Mercado Brasileiro. RJ: Centro de Pesquisas de Energia Elétrica CEPEL, 005. [4] MARTIN, Kathi E; Garland, Nancy L.; Kopasz, John P.; McMurphy, Kevin W. DOE s perspective on the status of fuel cells and the challenges facing fuel cell technology today. Div. Fuel Chem., 008. [5] FUEL CELL HANDBOOK. EG&G Technical Services, Inc., U.S. Department of Energy, sétima edição, novembro, 004. [6] STEIDEL, Paulo S., Estudo teórico e experimental de célula combustível tipo PEM e perspectivas de aplicação em sistemas de geração distribuída, dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica, Florianópolis, dezembro de 005. [7] FURLAN, André L. Análise comparativa de sistemas de armazenamento de energia elétrica fotovoltaica por meio de baterias e hidrogênio em localidades isoladas da região amazônica. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas comissão de pós-graduação em engenharia mecânica, Campinas, 008. [8] FLORIO, D. Z.; VARELA, J. A.; FONSECA, F. C.; MUCCILLO, E. N. S.; MUCCILLO, R. Direcionamentos da tecnologia industrial de células a combustível de óxidos sólidos. Química Nova, vol.30 n.5, São Paulo, Setembro/Outubro 007.

Célula de Combustível

Célula de Combustível Modelagem Matemática de Células de Combustível Alcalinas Elise Meister Sommer Engenheira Química Bolsista Msc PRH4 ANP Orientador: Prof. José Viriato Coelho Vargas, PhD PGMEC Pós Graduação em Engenharia

Leia mais

Células de Hidrogênio

Células de Hidrogênio Células de Hidrogênio Dr. Julio Cesar Martins da Silva quimijulio@gmail.com Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN/CNEN-SP Centro de Células a Combustível e Hidrogênio - CCCH Av. Prof. Lineu

Leia mais

Células de combustível

Células de combustível Células de combustível O conceito de células de combustível existe há mais de 150 anos, é atribuída a paternidade da célula de combustível a William Grove, ele teve a idéia durante seus experimentos sobre

Leia mais

Disciplina: Motores em Sistemas de Propulsão Alternativos. Células de Combustível

Disciplina: Motores em Sistemas de Propulsão Alternativos. Células de Combustível Disciplina: Motores em Sistemas de Propulsão Alternativos Células de Combustível Células de Combustível O objetivo de construir sistemas de emissão zero estimulou um interesse crescente no desenvolvimento

Leia mais

BUSCA POR NOVAS MATRIZES ENERGÉTICAS: CÉLULAS A COMBUSTÍVEL

BUSCA POR NOVAS MATRIZES ENERGÉTICAS: CÉLULAS A COMBUSTÍVEL BUSCA POR NOVAS MATRIZES ENERGÉTICAS: CÉLULAS A COMBUSTÍVEL Daiane Gonçalves Alves Graduanda em Engenharia Química, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Felipe Yuji Shitara Shinkae Graduando

Leia mais

Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro

Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro Consumo de Energia Para satisfazer as necessidades relativas ao consumo de energia o Homem utiliza diversas fontes; A combinação

Leia mais

Células a Combustível: Fundamentos e Atividades do CEPEL

Células a Combustível: Fundamentos e Atividades do CEPEL Células a Combustível: Fundamentos e Atividades do CEPEL Eduardo T. Serra D I R E T O RIA D E P&D José Geraldo de M. Furtado DEPTO. DE TECNOLOGIAS ESPECIAIS Roteiro da Apresentação Introdução Células a

Leia mais

PEA 2597 Uso racional da energia. Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras

PEA 2597 Uso racional da energia. Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras PEA 2597 Uso racional da energia Fontes Renováveis de Energia Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras slide 1 / 23 Fontes Renováveis Biomassa Rejeitos Agricolas Bagaço da cana Fazendas energéticas

Leia mais

ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - ENERGIAS RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS CÉLULAS A COMBUSTÍVEL HIDROGÊNIO COMO FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA

ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - ENERGIAS RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS CÉLULAS A COMBUSTÍVEL HIDROGÊNIO COMO FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - ENERGIAS RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS CÉLULAS A COMBUSTÍVEL HIDROGÊNIO COMO FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA LUIZ ANTONIO LUZ GALVÃO, JAIRUSA OLIVEIRA LIMA, JOSÉ ANTONIO DE

Leia mais

Baterias de alto desempenho para armazenamento de energia em sistemas FV

Baterias de alto desempenho para armazenamento de energia em sistemas FV Baterias de alto desempenho para armazenamento de energia em sistemas FV Maria de Fátima Rosolem CPqD Workshop IEE/USP - Inversores híbridos com Sistemas de Armazenamento de Energia - 19/11/15 Contexto

Leia mais

Inovações Tecnológicas de Baterias para Armazenamento de Energia Maria de Fátima Rosolem - Fundação CPqD

Inovações Tecnológicas de Baterias para Armazenamento de Energia Maria de Fátima Rosolem - Fundação CPqD Inovações Tecnológicas de Baterias para Armazenamento de Energia Maria de Fátima Rosolem - Fundação CPqD Cenário mundial Desenvolvimento de produtos e soluções que reduzam a emissão de gás carbono e que

Leia mais

Energia da Biomassa Células a combustível

Energia da Biomassa Células a combustível PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Aula de Fontes Energia da Biomassa Células a combustível slide 1 / 19 BIOMASSA Oleoginosas (palma, canola, girassol, dendê, mamona, etc) Esmagamento Óleos

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS COMO ELETRÓLITOS PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL: GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS

MATERIAIS POLIMÉRICOS COMO ELETRÓLITOS PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL: GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS EXATAS E DA TERRA MATERIAIS POLIMÉRICOS COMO ELETRÓLITOS PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL: GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS PAZ LOPEZ, Dennis Paul. Estudante do Curso de Engenharia de Energias

Leia mais

Palavras-chave: Células combustível de hidrogênio; Tecnologias de energias renováveis.

Palavras-chave: Células combustível de hidrogênio; Tecnologias de energias renováveis. CÉLULAS A COMBUSTÍVEL HIDROGÊNIO COMO FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA Jairusa Oliveira Lima (UEPA) 1, Luiz Antônio Luz Galvão 2 (UEPA), José Antônio de Castro Silva 3 (Orientador). Resumo O uso de fontes

Leia mais

Geração de Potência e Propulsão Aeroespacial com Células de Combustível

Geração de Potência e Propulsão Aeroespacial com Células de Combustível III WORKSHOP PROSUL GERAÇÃO DE POTÊNCIA DISTRIBUÍDA E ENERGIA AUTO- SUSTENTÁVEL Geração de Potência e Propulsão Aeroespacial com Células de Combustível Dr. José Eduardo Ferreira da Costa Gardolinski APRESENTAÇÃO

Leia mais

O que é uma Energia Renovável?

O que é uma Energia Renovável? Energias Renováveis O que é uma Energia Renovável? São as energias que provêm dos recursos naturais, tais como o sol, o vento, as marés e o calor e que nunca se esgotam ao contrário dos recursos fósseis

Leia mais

FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE

FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE Em nossas aulas anteriores aprendemos como reações de óxidoredução podem ser utilizadas para se obter energia. Nas pilhas ocorrem reações químicas capazes de produzir

Leia mais

A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA ELÉTRICA E AS CÉLULAS A COMBUSTÍVEL

A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA ELÉTRICA E AS CÉLULAS A COMBUSTÍVEL A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA ELÉTRICA E AS CÉLULAS A COMBUSTÍVEL *JOÃO C. CAMARGO, *CARLA K. N. CAVALIERO *ENNIO P. DA SILVA, *ANTONIO J. MARIN NETO *UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS 1. RESUMO Uma

Leia mais

MONTAGEM E CARACTERIZAÇÃO DE UMA PILHA DE COMBUSTÍVEL DE BOROHIDRETO/PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO

MONTAGEM E CARACTERIZAÇÃO DE UMA PILHA DE COMBUSTÍVEL DE BOROHIDRETO/PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO Mestrado em Energia e Bioenergia Departamento de Ciências e Tecnologia da Biomassa MONTAGEM E CARACTERIZAÇÃO DE UMA PILHA DE COMBUSTÍVEL DE BOROHIDRETO/PERÓXIDO DE HIDROGÉNIO PAULO Guilherme SATURNINO

Leia mais

Tipos de Usinas Elétricas

Tipos de Usinas Elétricas Tipos de Usinas Elétricas USINAS GERADORAS DE ELETRICIDADE Uma usina elétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de aproveitamento

Leia mais

Everton e Bruno Steger

Everton e Bruno Steger Everton e Bruno Steger PROBLEMA 01: Poder calorífico em kj por grama (Etanol) 46g 1400 kj 1g X X = 30,4 kj O poder calorífico do etanol é 30,4 kj/grama. (Octano) 114g 5400 kj 1g Y Y = 47,4 kj O poder calorífico

Leia mais

*Células de Combustível -

*Células de Combustível - *Células de Combustível - Protótipos Albertina Gonçalves Rios Ana Catarina Oliveira Pinto Faria Catarina Bastos Primo Diana Marcela Martins Monteiro Joana Filipa Barbosa Teixeira Magda Sofia Santos Dias

Leia mais

de Combustív

de Combustív Embora seja o elemento mais abundante no Universo, na Terra o hidrogénio não existe no seu estado puro, podendo ser gerado através de uma grande diversidade de processos e de fontes de energia. Na Terra

Leia mais

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Usinas termoelétricas ( U = 0) Convertem energia térmica em energia elétrica Vantagens de uma usina termoelétrica A curto prazo, pode fornecer energia

Leia mais

Sistemas de Potência e Energia

Sistemas de Potência e Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Sistemas de Potência e Energia Departamento de Energia Elétrica Faculdade de Engenharia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA E-mail: jopass@ieee.org Juiz de Fora, 30

Leia mais

Carga total transportada por um mol de elétrons, denominada constante de Faraday (F)

Carga total transportada por um mol de elétrons, denominada constante de Faraday (F) AULA 6 FÍSICO-QUÍMICA ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES ELETROQUÍMICAS E CÉLULAS A COMBUSTÍVEL DATA: 16/10/2015 1) ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES ELETROQUÍMICAS PROF. ANA É possível prever a massa de substância formada

Leia mais

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 A Energia solar Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 Forma de aproveitamento Quase todas as fontes de energia hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia

Leia mais

Gerando energia limpa com alto valor agregado

Gerando energia limpa com alto valor agregado 10/12/2015 Agência USP de Notícias» Gerando energia limpa com alto valor agregado» Print Gerando energia limpa com alto valor agregado Publicado por Da Redação em 9 de dezembro de 2015 19:00 Categoria:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FICHA DE COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO: FEELT31507 COMPONENTE CURRICULAR: FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA I UNIDADE ACADÊMICA OFERTANTE: SIGLA: FACULDADE DE ENGENHARIA

Leia mais

Bases Conceituais da Energia Q1/2017. Professor: Sergio Brochsztain. (sites.google.com/site/sergiodisciplinasufabc)

Bases Conceituais da Energia Q1/2017. Professor: Sergio Brochsztain. (sites.google.com/site/sergiodisciplinasufabc) Bases Conceituais da Energia Q1/2017 Professor: Sergio Brochsztain (sites.google.com/site/sergiodisciplinasufabc) capacidade que um corpo, uma substância ou um sistema físico têm de realizar trabalho Energia

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA PROF. RODRIGO BANDEIRA

REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA PROF. RODRIGO BANDEIRA REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA A relação entre as reações químicas e a corrente elétrica é estudada por um ramo da química chamado ELETROQUÍMICA

Leia mais

(22) Data do Depósito: 05/02/2014. (43) Data da Publicação: 08/12/2015 (RPI 2344)

(22) Data do Depósito: 05/02/2014. (43) Data da Publicação: 08/12/2015 (RPI 2344) INPI (21) BR 102014002809-9 A2 (22) Data do Depósito: 05/02/2014 *BR102014002809A República Federativa do Brasil Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior Instituto Nacional da Propriedade

Leia mais

Máquinas Térmica Introdução. Jurandir Itizo Yanagihara

Máquinas Térmica Introdução. Jurandir Itizo Yanagihara Máquinas Térmica Introdução Jurandir Itizo Yanagihara Origem de nossa energia Usinas hidrelétricas 2 Origem de nossa energia Usinas termoelétricas 3 Origem de nossa energia Usinas nucleares 4 Qual o impacto?

Leia mais

ESTUDO COMPORTAMENTAL DAS CÉLULAS COMBUSTÍVEIS DE MEMBRANA POLIMÉRICA JOSÉ R.CAMACHO

ESTUDO COMPORTAMENTAL DAS CÉLULAS COMBUSTÍVEIS DE MEMBRANA POLIMÉRICA JOSÉ R.CAMACHO ESTUDO COMPORTAMENTAL DAS CÉLULAS COMBUSTÍVEIS DE MEMBRANA POLIMÉRICA JOSÉ R.CAMACHO Lab. de Eletricidade Rural e Fontes Alt. de Energia, Faculdade de Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Uberlândia

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL PROCEL PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL VANDERLEI SÉRGIO BERGAMASCHI E-mail: vsberga@ipen ipen.br PROCEL / IPEN-SP OUTUBRO / 2003 COMBUSTÍVEL PETRÓLEO: VANTAGENS: -LÍQUIDO DE FÁCIL

Leia mais

Pilhas de Combustíveis nos Transportes

Pilhas de Combustíveis nos Transportes Pilhas de Combustíveis nos Transportes Jorge Esteves Instituto Superior Técnico DEEC / Centro de Automática da UTL estevesj@alfa.ist.utl.pt José Maia Escola Superior de Tecnologia, Instituto Politécnico

Leia mais

Geração de energia elétrica a partir de biogás proveniente do tratamento de esgoto utilizando microturbina a gás

Geração de energia elétrica a partir de biogás proveniente do tratamento de esgoto utilizando microturbina a gás 4º Congresso de Cogeração de Energia Geração de energia elétrica a partir de biogás proveniente do tratamento de esgoto utilizando microturbina a gás Vanessa Pecora Garcilasso Edgardo Vescovo São Paulo,

Leia mais

de Combustív

de Combustív Embora seja o elemento mais abundante no Universo, na Terra o hidrogénio não existe no seu estado puro, podendo ser gerado através de uma grande diversidade de processos e de fontes de energia. Na Terra

Leia mais

Tipos de Usinas Elétricas

Tipos de Usinas Elétricas Tipos de Usinas Elétricas Professor: Xuxu USINAS GERADORAS DE ELETRICIDADE Uma usina elétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica,

Leia mais

Alternativas para o setor Energético

Alternativas para o setor Energético Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG Alternativas para o setor Energético Viçosa, 27 de agosto de 2009 IV SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE RESÍDUOS I WORKSHOP INTERNACIONAL DE SUSTEMTABILIDADE ENERGÉTICA

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO II GRUPO DE ESTUDO DE PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS GPT

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO II GRUPO DE ESTUDO DE PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS GPT SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPT 07 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO II GRUPO DE ESTUDO DE PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS GPT AVALIAÇÃO

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL DE UMA CÉLULA-COMBUSTÍVEL TIPO PEM DE 15 W

ESTUDO EXPERIMENTAL DE UMA CÉLULA-COMBUSTÍVEL TIPO PEM DE 15 W Proceedings of the th Brazilian Congress of Thermal Sciences and Engineering -- ENCIT 24 Braz. Soc. of Mechanical Sciences and Engineering -- ABCM, Rio de Janeiro, Brazil, Nov. 29 -- Dec. 3, 24 Paper CIT4-7

Leia mais

10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia

10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia 10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia PROBLEMAS ENERGÉTICOS DA ACTUALIDADE O avanço científico e tecnológico da nossa sociedade provocou o aumento acelerado

Leia mais

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 2º semestre de 2016 Prof. Alceu Ferreira Alves www.feb.unesp.br/dee/docentes/alceu Na última aula: Revisão Condições Padrão de Teste (STC, NOTC) Massa de Ar Ângulos do

Leia mais

PEA 3420 : Produção de Energia. SISTEMAS HÍBRIDOS (Solar Eólico)

PEA 3420 : Produção de Energia. SISTEMAS HÍBRIDOS (Solar Eólico) PEA 3420 : Produção de Energia SISTEMAS HÍBRIDOS (Solar Eólico) 1 SISTEMAS HÍBRIDOS Definição: Sistema que utiliza mais de uma fonte de energia que, dependendo da disponibilidade dos recursos, deve gerar

Leia mais

ENERGIA. Em busca da sustentabilidade

ENERGIA. Em busca da sustentabilidade ENERGIA Em busca da sustentabilidade Características de uma boa fonte de combustível i) Fornecer grande quantidade de energia por unidade de massa ou volume (Rendimento); ii) Facilmente disponível; iii)

Leia mais

Quí. Quí. Monitor: Rodrigo Pova

Quí. Quí. Monitor: Rodrigo Pova Quí. Professor: Allan Rodrigues Monitor: Rodrigo Pova Eletroquímica 07 nov EXERCÍCIOS DE AULA 1. Texto I Biocélulas combustíveis são uma alternativa tecnológica para substituição das baterias convencionais.

Leia mais

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Wildson W de Aragão Físico Professor de Física de Escolas de Ensino Médio e Cursos Pré Vestibular da rede particular de Ensino

Leia mais

AGENDA SOBRE A HYTRON POR QUE ARMAZENAR ENERGIA? APLICAÇÕES ARMAZENAMENTO DE ENERGIA HIDROGÊNIO FUTURO CONTATOS

AGENDA SOBRE A HYTRON POR QUE ARMAZENAR ENERGIA? APLICAÇÕES ARMAZENAMENTO DE ENERGIA HIDROGÊNIO FUTURO CONTATOS AGENDA SOBRE A HYTRON POR QUE ARMAZENAR ENERGIA? APLICAÇÕES ARMAZENAMENTO DE ENERGIA HIDROGÊNIO FUTURO CONTATOS HYTRON SOBRE A HYTRON SOBRE A HYTRON ATENDER AO MERCADO COM TRANSPARÊNCIA, COMPETITIVIDADE,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL COM GÁS NATURAL: UM ESTUDO DE CASO.

UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL COM GÁS NATURAL: UM ESTUDO DE CASO. UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL COM GÁS NATURAL: UM ESTUDO DE CASO. * ANTONIO GONÇALVES DE MELLO JUNIOR MURILO TADEU WERNECK FAGÁ * UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ALUNO DOUTORANDO DO PROGRAMA INTERUNIDADES

Leia mais

PILHAS ELETROQUÍMICAS

PILHAS ELETROQUÍMICAS PILHAS ELETROQUÍMICAS As pilhas eletroquímicas são dispositivos capazes de produzir energia elétrica à custa de uma reação redox espontânea. Como as primeiras pilhas foram construídas por Galvani e Volta,

Leia mais

Faculdade de Engenharia Mecânica/UNICAMP, Campinas, SP, Brasil. Núcleo de Pesquisas e Estudos Ambientais/UNICAMP, Campinas, SP, Brasil

Faculdade de Engenharia Mecânica/UNICAMP, Campinas, SP, Brasil. Núcleo de Pesquisas e Estudos Ambientais/UNICAMP, Campinas, SP, Brasil ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA A COMUNIDADE ISOLADA NO INTERIOR DO ESTADO DO AMAZONAS: CÉLULA A COMBUSTÍVEL COM REFORMADOR PARA GÁS NATURAL X GERADOR DIESEL

Leia mais

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade Materiais (sólidos, líquidos ou gasosos), ou suas propriedades (calor interno da Terra ou radioatividade), provenientes da Terra e que o Homem pode utilizar em seu benefício. de acordo com a finalidade

Leia mais

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Prof ª. Giselle Blois

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Prof ª. Giselle Blois QUÍMICA Transformações Químicas e Energia Eletroquímica: Oxirredução, Potenciais Padrão de Redução, - Parte 2 Prof ª. Giselle Blois REAÇÃO QUÍMICA PILHA (fenômeno espontâneo) ELETRÓLISE (fenômeno não-espontâneo)

Leia mais

USINA TERMOELÉTRICA...

USINA TERMOELÉTRICA... USINA TERMOELÉTRICA... Usina Termoelétrica: A usina termoelétrica é uma alternativa para a produção de energia elétrica para uso em geral, é principalmente utilizada no setor industrial. O QUE É UMA TERMOELÉTRICA?

Leia mais

PRÉ-VESTIBULAR QUÍMICA PROF. EMANUEL

PRÉ-VESTIBULAR QUÍMICA PROF. EMANUEL ELETRÓLISE E LEIS DE FARADAY PRÉ-VESTIBULAR QUÍMICA PROF. EMANUEL 1) Segundo as previsões do prof. Labouriau, até 2000, o alumínio e suas ligas suplantariam o ferro, que é mais pesado e mais facilmente

Leia mais

Procac - Programa Brasileiro de Sistemas de Células a Combustível

Procac - Programa Brasileiro de Sistemas de Células a Combustível Ministério da Ciência e Tecnologia Secretaria de de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Procac - Programa Brasileiro de Sistemas de Células a Combustível 1ª Reunião da Rede Brasileira de Células a Óxido

Leia mais

Hidrelétrica. Itaipu: MW (potência de geração) * 16,99% da energia consumida no Brasil * Em 2011: MWh.

Hidrelétrica. Itaipu: MW (potência de geração) * 16,99% da energia consumida no Brasil * Em 2011: MWh. Hidrelétrica Funcionamento: * Pressão causa um aumento da velocidade da água rgh=rv 2 /2 portanto: E a h * Quanto mais alta a represa, maior a velocidade da água e, portanto, maior a energia produzida.

Leia mais

Circuitos integrados. Wafer de Si com cerca de 250 Circuitos integrados

Circuitos integrados. Wafer de Si com cerca de 250 Circuitos integrados Wafer de Si com cerca de 250 Circuitos integrados Circuitos integrados CI ligado à leadframe por fios condutores soldados nas extremidades (material solda: Au-Si, Pb-Sn, ou colagem com epoxy; material

Leia mais

O que esses dispositivos tem em comum? São dispositivos móveis. O que faz os dispositivos móveis funcionarem?

O que esses dispositivos tem em comum? São dispositivos móveis. O que faz os dispositivos móveis funcionarem? O que esses dispositivos tem em comum? São dispositivos móveis O que faz os dispositivos móveis funcionarem? Eletroquímica Relação entre reações químicas (oxirredução) e a energia elétrica Pilhas Eletrólise

Leia mais

KM 12% do mercado Segmento fortemente regulado

KM 12% do mercado Segmento fortemente regulado SOBRE O GRUPO ATUAÇÃO VERTICALIZADA GERAÇÃO DE CAPACIDADE 7.038 MW 7% do mercado Fonte predominantemente hidráulica Crescimento em energias renováveis Gás natural como alternativa MERCADO NÃO REGULADO

Leia mais

Pesquisa e desenvolvimento em Células a Combustível

Pesquisa e desenvolvimento em Células a Combustível Pesquisa e desenvolvimento em Células a Combustível Fábio Bellot Noronha Instituto Nacional de Tecnologia Laboratório de Catálise Sumário ❶ Revisão da Tecnologia de célula a combustível Descrição da tecnologia

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS E PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

POLÍTICAS PÚBLICAS E PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS POLÍTICAS PÚBLICAS E PROMOÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS Marcelo Khaled Poppe, Secretário de Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BRASIL- MATRIZ ENERGÉTICA Petróleo 47,1% Nuclear 1,2%

Leia mais

Conversores CC-CA e CA-CA

Conversores CC-CA e CA-CA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Pós-Graduação em Desen. de Produtos Eletrônicos Conversores Estáticos e Fontes Chaveadas Conversores

Leia mais

Gestão do Programa Célula a Combustível -PROCEL- José Augusto Perrotta

Gestão do Programa Célula a Combustível -PROCEL- José Augusto Perrotta Gestão do Programa Célula a Combustível -PROCEL- José Augusto Perrotta Estrutura de Organização Plano de Negócios Plano de Ação; PGQ Propostas de Trabalho (Metas) Produtos, Relatórios, Indicadores Plano

Leia mais

estudos 1º trimestre. Matemática-Física-Química Orientação de estudos

estudos 1º trimestre. Matemática-Física-Química Orientação de estudos estudos 1º trimestre. Roteiro de Matemática-Física-Química O roteiro foi montado especialmente para reforçar os conceitos dados em aula. Com os exercícios você deve fixar os seus conhecimentos e encontrar

Leia mais

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL Prof.º: Carlos D Boa - geofísica Introdução Biocombustíveis (Biodiesel, Etanol e Hidrogênio) Biogás Biomassa Energia Eólica Energia das Marés Energia Hidrelétrica Energia Solar

Leia mais

Impacto da Produção Distribuída nas Redes de Distribuição

Impacto da Produção Distribuída nas Redes de Distribuição Impacto da Produção Distribuída nas Redes de Distribuição Trabalho PDME 2010/2011 Elves Silva (1) (1) Instituto Superior da engenharia do porto (ISEP) Resumo O presente trabalho criado no âmbito da disciplina

Leia mais

Ciências da Natureza e Matemática

Ciências da Natureza e Matemática 1 CEDAE Acompanhamento Escolar 2 CEDAE Acompanhamento Escolar 3 CEDAE Acompanhamento Escolar 1.(UnB/DF) O processo de fabricação dos circuitos integrados impressos, usados na construção de microcomputadores,

Leia mais

Aula 5 A energia não é o começo de tudo, mas já é um início

Aula 5 A energia não é o começo de tudo, mas já é um início Aula 5 A energia não é o começo de tudo, mas já é um início Cite dez atividades que demandam de energia para serem executadas Tomar banho Caminhar para escola Ir para escola de automóvel Respiração das

Leia mais

7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de

7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de 7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global Energia Sustentável É aquela que é gerada e fornecida de modo a atender as necessidades atuais,

Leia mais

ESTUDO DA INSERÇÃO DE CÉLULA A COMBUSTÍVEL INTEGRADA

ESTUDO DA INSERÇÃO DE CÉLULA A COMBUSTÍVEL INTEGRADA ESTUDO DA INSERÇÃO DE CÉLULA A COMBUSTÍVEL INTEGRADA A SISTEMA HÍBRIDO DE GERAÇÃO DE ELETRICIDADE ISOLADO SILVIO BISPO DO VALE (1) UBIRATAN HOLANDA BEZERRA (1) JOÃO TAVARES PINHO (1) EDINALDO JOSÉ DA SILVA

Leia mais

FONTES DE ENERGIA PROF. ISRAEL FROIS FRENTES A E B

FONTES DE ENERGIA PROF. ISRAEL FROIS FRENTES A E B FONTES DE ENERGIA PROF. ISRAEL FROIS FRENTES A E B ENERGIA DESIGUAL COMBUSTÍVES FÓSSEIS PETRÓLEO E GÁS Vantagens do Petróleo Alta densidade de energia; Deriva diversos produtos industriais; Domínio

Leia mais

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza Fontes renováveis e não-renováveis de energia Amanda Vieira dos Santos 8941710 Giovanni Souza - 9021003 Fontes renováveis e não-renováveis de energia Usos para a energia: Com o avanço tecnológico passamos

Leia mais

AULA DE RECUPERAÇÃO PROF. NEIF NAGIB

AULA DE RECUPERAÇÃO PROF. NEIF NAGIB AULA DE RECUPERAÇÃO PROF. NEIF NAGIB ELETROQUÍMICA Estuda os fenômenos envolvidos na produção de corrente elétrica a partir da transferência de elétrons em reações de óxido-redução, e a utilização de corrente

Leia mais

Nissan Intelligent Mobility - e-bio Fuel-Cell System -

Nissan Intelligent Mobility - e-bio Fuel-Cell System - Nissan Intelligent Mobility - e-bio Fuel-Cell System - Ricardo Abe Gerente de Engenharia de Produto Nissan do Brasil Automóveis LTDA Maiores desafios para a indústria automotiva atualmente Energia Aquecimento

Leia mais

COLÉGIO SANTA CRISTINA - DAMAS AULÃO. ENERGIA Do fogo a energia elétrica. Prof. Márcio Marinho

COLÉGIO SANTA CRISTINA - DAMAS AULÃO. ENERGIA Do fogo a energia elétrica. Prof. Márcio Marinho COLÉGIO SANTA CRISTINA - DAMAS AULÃO ENERGIA Do fogo a energia elétrica O fogo O fogo é a rápida oxidação de um material combustível liberando calor, luz e produtos de reação, tais como o dióxido de carbono

Leia mais

Tratamento de Esgoto

Tratamento de Esgoto Geração de Energia a partir de Biogás s em Estações de Tratamento de Esgoto Suani Teixeira Coelho Recife, 19 de maio de 2010 Resíduos Urbanos e Agrícolas Briquetes Óleos Vegetais Cana-de-açúcar Carvão

Leia mais

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica PPGEE0030 - INTRODUÇÃO ÀS ENERGIAS RENOVÁVEIS Docente: Professor Doutor João Tavares Pinho Discente:

Leia mais

Produção de combustíveis sintéticos renováveis a partir de eletricidade, utilizando o conceito ELECTROFUEL

Produção de combustíveis sintéticos renováveis a partir de eletricidade, utilizando o conceito ELECTROFUEL 27 de novembro de 2014 Produção de combustíveis sintéticos renováveis a partir de eletricidade, utilizando o conceito ELECTROFUEL Luís Guerra ; João Gomes ; Jaime Puna ; José Rodrigues Conteúdos Conceito

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015.

PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015. PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015. Autoriza o Poder Executivo a instalar painéis de captação de energia solar nos projetos arquitetônicos dos próprios públicos do Estado de Goiás. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO

Leia mais

Gabriel Henrique Danielsson 2, Natália Krein 3, Silvana Zauza 4, Gracieli Cristina Scherer 5, Giuliano Crauss Daronco 6, Mauro Fonseca Rodrigues 7

Gabriel Henrique Danielsson 2, Natália Krein 3, Silvana Zauza 4, Gracieli Cristina Scherer 5, Giuliano Crauss Daronco 6, Mauro Fonseca Rodrigues 7 POTENCIAL ENERGÉTICO PARA USO DE BIODIGESTORES NO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 ENERGY POTENCIAL FOR THE USE OF BIODIGESTORES IN THE NORTHWEST OF THE STATE OF RIO GRANDE DO SUL Gabriel Henrique

Leia mais

ANÁLISE EMPÍRICA DO DESEMPENHO DE UMA CÉLULA A COMBUSTÍVEL UNITÁRIA DO TIPO PEMFC

ANÁLISE EMPÍRICA DO DESEMPENHO DE UMA CÉLULA A COMBUSTÍVEL UNITÁRIA DO TIPO PEMFC ANÁLISE EMPÍRICA DO DESEMPENHO DE UMA CÉLULA A COMBUSTÍVEL UNITÁRIA DO TIPO PEMFC A. R. PONSEGGI 1,2 e J. G. de M. FURTADO 2 1 Universidade Federal Fluminense, Departamento de Engenharia Química 2 Centro

Leia mais

Equipa QUI605: Álvaro Soares, Ana Pinto, Ana Santos, Ana Carvalho, Cláudia Marques, Inês Carviçais

Equipa QUI605: Álvaro Soares, Ana Pinto, Ana Santos, Ana Carvalho, Cláudia Marques, Inês Carviçais Coordenadora: Doutora Lúcia Santos Supervisora: Doutora Alexandra Pinto Monitora: Doutora Vânia Oliveira 29 de Outubro de 2010 : Álvaro Soares, Ana Pinto, Ana Santos, Ana Carvalho, Cláudia Marques, Inês

Leia mais

Geração Fotovoltaica. Pedro A. B. G. Mol

Geração Fotovoltaica. Pedro A. B. G. Mol Geração Fotovoltaica Pedro A. B. G. Mol Índice Introdução Efeito Fotovoltaico Tecnologias existentes Conexão com a Rede Elétrica Impactos Ambientais Conclusões Introdução Tem como objetivo gerar energia

Leia mais

ABINEE TEC Matriz Energética. Plano Decenal: Tendências, Dificuldades e Investimentos Políticas para Fontes de Energia

ABINEE TEC Matriz Energética. Plano Decenal: Tendências, Dificuldades e Investimentos Políticas para Fontes de Energia Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético ABINEE TEC 2007 Matriz Energética Plano Decenal: Tendências, Dificuldades e Investimentos Políticas para Fontes de

Leia mais

2 Fundamentos teóricos

2 Fundamentos teóricos 2 Fundamentos teóricos Este capítulo fornecerá um resumo da tecnologia das células de combustível. Primeiramente serão abordados os funcionamentos básicos das células e os seus componentes básicos. Em

Leia mais

THALES PRINI FRANCHI UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL TIPO PEM COMO ALTERNATIVA NA GERAÇÃO AUXILIAR EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE GRANDE PORTE

THALES PRINI FRANCHI UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL TIPO PEM COMO ALTERNATIVA NA GERAÇÃO AUXILIAR EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE GRANDE PORTE THALES PRINI FRANCHI UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL TIPO PEM COMO ALTERNATIVA NA GERAÇÃO AUXILIAR EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE GRANDE PORTE São Paulo 009 THALES PRINI FRANCHI UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS

Leia mais

Energia e suas formas

Energia e suas formas Energia e suas formas A energia pode se apresentar de diversas formas, entre as quais podemos mencionar: Energia de radiação Energia química Energia nuclear Energia térmica Energia mecânica Energia elétrica

Leia mais

E l e t r i c i d a d e n o B r a s i l

E l e t r i c i d a d e n o B r a s i l Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Ministério de Minas e Energia E l e t r i c i d a d e n o B r a s i l Aproximadamente 2,5 milhões de domicílios sem energia elétrica; Cerca de 11 milhões de brasileiros

Leia mais

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Produção Distribuída e Energias Renováveis (Setembro de 2005) J. A.

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Produção Distribuída e Energias Renováveis (Setembro de 2005) J. A. Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Produção Distribuída e Energias Renováveis (Setembro de 2005) J. A. Peças Lopes Introdução Kyoto e a Directiva das Energias Renováveis na Europa:

Leia mais

Máquinas Térmicas: Cogeração

Máquinas Térmicas: Cogeração Máquinas Térmicas: Conceitos Básicos 1 Geração Distribuída Usina Usina Eólica MCI Área Rural Consumidores Célula Comb. Conservação de Energia Bateria Microturbina CF Geração Distribuída Geração distribuída

Leia mais

Energia solar hidrogênio

Energia solar hidrogênio 1 2 3 4 A partir do kit de Energias Renováveis e Hidrogênio da Horizon, podemos abordar vários temas relacionados ao aquecimento global, consumo racional da água, economia de energia, mobilidade urbana

Leia mais

O Brasil tem cerca de 40% de sua energia gerada por fontes renováveis. As hidrelétricas são a principal fonte, responsáveis por 64% da produção.

O Brasil tem cerca de 40% de sua energia gerada por fontes renováveis. As hidrelétricas são a principal fonte, responsáveis por 64% da produção. O Brasil tem cerca de 40% de sua energia gerada por fontes renováveis. As hidrelétricas são a principal fonte, responsáveis por 64% da produção. No entanto, a matriz ainda pouco diversificada não garante

Leia mais

Pesquisa e Desenvolvimento de Protótipos de Células a Combustível com Membrana para Troca de Prótons a Hidrogênio

Pesquisa e Desenvolvimento de Protótipos de Células a Combustível com Membrana para Troca de Prótons a Hidrogênio PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Pesquisa e Desenvolvimento de Protótipos de Células a Combustível com Membrana para Troca de Prótons

Leia mais

GERAÇÃO EM HORÁRIO DE PONTA

GERAÇÃO EM HORÁRIO DE PONTA GERAÇÃO EM HORÁRIO DE PONTA 1 TÓPICOS A SEREM ABORDADOS 1) Geração de energia através de Grupos Geradores para operação em Emergência e Horário de Ponta: DIESEL GÁS NATURAL 2) Algumas formas de geração

Leia mais

Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Grupo: MIEEC04_06

Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Grupo: MIEEC04_06 Pilhas Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Grupo: MIEEC4_6 O que são pilhas? A invenção da pilha está obviamente relacionada com a descoberta da eletricidade. O que são pilhas? Sistemas em que a

Leia mais

Fonte Características Vantagens Desvantagens

Fonte Características Vantagens Desvantagens Fonte Características Vantagens Desvantagens Hidrelétrica Uso da força dos rios para produção de energia elétrica Fonte não poluente e renovável Alto custo de implantação e grande impacto ambiental e econômico

Leia mais