EFEITO MULTIPLICADOR E TRANSBORDAMENTO DE IMPOSTOS NA ECONOMIA PARANAENSE EM 2004

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1 EFEITO MULTIPLICADOR E TRANSBORDAMENTO DE IMPOSTOS NA ECONOMIA PARANAENSE EM 2004 Karla Cristina Tyskowski 1, karlatyskowski@gmail.com Auberth Henrik Venson 2, > auberth_venson_7@hotmail.com Marcia Regina Gabardo da Camara 3, mgabardo@uel.br Umberto Antonio Sesso Filho 4, umasesso@uel.br Resumo O objetivo do estudo é analisar os efeitos multiplicador, gerador e de transbordamento de impostos no estado do Paraná. em 2004, por meio da matriz de insumo inter-regional. O tema finanças públicastem atraído o interesse de pesquisadores no Brasil e no Paraná, em particular, devido à importância do tema e à escassez de estudos utilizando a metodologia de insumo produto e dado seu potencial de análise. A análise dos resultados permitem verificar a importância do papel do governo e o impacto que a geração de impostos dos setores da economia paranaense, tanto para o próprio estado quanto para as demais regiões do Brasil, causa na renda, por meio de seus efeitos diretos, indiretos e o transbordamento. Os resultados mostram que para 17 dos 20 setores analisados, o efeito multiplicador de impostos é maior que o efeito multiplicador da produção, indicando que aumentos na demando final dos setores provocam aumentos maiores na criação de impostos do que na produção. Palavras-chave: Insumo-produto, finanças publicas, economia. Abstract The aim of the study isto analyze the effect of the generator, the multipliers and the spill-over of taxes in the Parana state economy in 2004 through interregional input output model.public finance has attracted researchers attention In Brazil and Paraná, do the importance of area and the existence of few studies using particularly input-output analysis. The results analysisrevealed the importance that the state has the economy in general, spoke about the work of importance of the role of government and the impact that tax generation sector of the state economy, both the state itself and to other regions of Brazil, because the income through its direct effects, indirect and spillover. The results show that for 17 of the 20 sectors analyzed multiplier effect of taxes is greater than the multiplier effect of production, indicating that increases in late Demand on sectors cause larger increases in the creation of taxes than in production. Keywords:Input-output, public finance, economics. JEL classification: J01, H02 1 Mestranda do curso de Economia Regional pela UEL 2 Mestrando do curso de Economia Regional pela UEL 3 Professora do Mestrado de Economia Regional pela UEL 4 Professor e Coordenador do Mestrado de Economia Regional pela UEL

2 1 INTRODUÇÃO A economia paranaense desempenha importante papel no crescimento do produto da região sul e do Paraná desde o início da colonização e da sua ocupação territorial. No período colonial, teve destacada importância devido à exploração aurífera, que foi a base da economia na região do Estado, até a descoberta e exploração de áreas produtivas em Minas Gerais, o que fez com que o ouro do Paraná tivesse sua importância reduzida. Ainda no período colonial, a criação de gado no estado movimentou a economia. Posteriormente, no Brasil imperial e início do período republicano a extração da erva-mate proporcionou uma nova e importante fonte de renda. Ainda no final do século XIX, na República Velha, surge a exploração da atividade cafeeira, que atingirá seu ápice em terras paranaenses na segunda metade do séc. XX, tendo a atividade declinado de importância na economia paranaense particularmente após a geada de 1975, que agilizou a erradicação dos cafezais. O estado do Paraná passa a desempenhar um importante papel na economia brasileira após 1975 e até nossos dias ao tornar-se um dos maiores produtores nacionais de grãos soja, milho, café, entre outros cuja produção é realizada por empresas agrícolas capitalistas, cooperativas e empresas familiares, verificando-se grande investimento de capital estrangeiro no Estado, propiciando o processo de concentração de renda e da propriedade de terras acelerasse (IPARDES, 2011). Atualmente, a economia do estado ocupa o quinto lugar em desenvolvimento no país, sendo responsável por cerca de 6% do PIB nacional, destacando-se a presença das atividades na agricultura e na indústria. Embora ainda tenha uma economia baseada na agrícola, o estado continua atraindo investimentos externos que alavancam cada vez mais o setor industrial, principalmente no pólo automotivo (IPARDES, 2009). Com este desenvolvimento, as taxações e suas finalidades, têm grande importância. Este trabalho tem como finalidade analisar o impacto de variações na produção setorial sobre a arrecadação de impostos na economia paranaense como um todo, no qual é englobado o setor público com base na matriz insumo produto para ver o impacto dos fluxos inter setoriais e inter regionais na tributação. Fonseca e Guilhoto (1987) discorrem que a distribuição de renda é um dos fatores determinantes da estrutura de consumo, pois o perfil das atividades produtivas num país tem inter-relações com a elaboração de políticas publicas. A preocupação com os gastos no governo tem sido alvo de debates há muitos séculos quando são implementados os primeiros impostos e as primeiras taxações. Aevolução e surgimento de novas funções do Governo acabaram demandando recursos adicionais para a manutenção e a prestação dos serviços governamentais essenciais à coletividade; originalmente tais serviços envolviam a justiça e a segurança, mas dadas as suas características essenciais e não lucrativas, não induziram o setor privado a produzir.

3 O seu papel na economia foi modificando-se substancialmente após a grande crise de Keynes (1996) discorre que o Estado é um complemento imprescindível ao funcionamento dos mercados para se obter o maior nível de emprego possível e, portanto, maximizar o nível de bem-estar da coletividade. Com a crise originou-se a necessidade de mudança em alguns paramentos econômicos, assim justificou-se a necessidade de o governo intervir na economia para combater a inflação e o desemprego. As duas grandes guerras mundiais reforçaram a necessidade as correlações definitivas nas preferenciais de uma grande parte da sociedade quanto à importância do intermédio do governo, tendendo à elevação do bem-estar. Giambiagi e Além (2008) afirmam que é interessante salientar que certa intervenção dos governos já precedia o século XX. Com efeito, foi na década de 1880 que o economista alemão Adolfo Wagner, com base no retrospecto até a época e na análise das tendências anteriormente vistas daqueles anos, formulou o que veio a ser conhecido como "lei de Wagner" ou "lei dos dispêndios públicos crescentes". Por essa lei, antecedeu o desenvolvimento do que veio a serem as modernas sociedades industriais, algumas décadas depois, provocaria pressões crescentes em favor de aumento do gasto publico. A lei articula que com o crescimento da renda de um país, o setor público aumenta sua participação econômica, ou seja, seu crescimento é a taxas superiores do que a economia como um todo. As explicações para esse fenômeno são: a) o crescimento traz maiores demandas por bens públicos e semi-públicos, tais como, ruas, faculdades, etc; b) o aumento das necessidades relacionadas ao bem-estar, como melhoria na educação, saúde e previdência; c) a origem de estruturas de competição imperfeita, com necessidade de maior intervenção do governo. Segundo Ramos (1982), as atividades governamentais têm se ampliado porque a intervenção ter crescido em padrões relativos e absolutos, em todos os países. O objetivo da pesquisa é analisar os efeitos multiplicador, gerador e de transbordamento de impostos no estado do Paraná em Busca-se verificar o impacto da taxação do governo sobre os setores da economia paranaense em O texto está dividido em 5 seções, além desta introdução, na segunda seção é feita uma rápida revisão da literatura acerca das finanças públicas, a terceira é apresenta a metodologia adotada e na quarta são analisados os principais resultados obtidos e finalmente são apresentadas as considerações finais. 2 IMPACTO DO ORÇAMENTO PÚBLICO A participação do governo na economia, a sua dinâmica e a sua atuação frente aos problemas econômicos que a sociedade enfrenta, fomenta diversas discussões. Ainda mais, porque as políticas precisam ajustar as diversas classes sociais que existem para que estas

4 cresçam juntas. O Estado é quem estipula as condições de produção e distribuição e alocação dos recursos macroeconômicos. Com isto, verifica-se que o Estado, através do governo, tem um papel muito importante numa política econômica, a qual necessita ser bem organizada, reparando as desigualdades, para conseguir o bem-estar da população. Musgrave (1974a) relata que o capitalismo moderno é um sistema de economia mista, sendo uma grande parte da produção nacional adquirida pelos investidores do setor privado e consumidores em geral e sua produção fornecida pelas empresas do setor privado. Ao mesmo tempo, para satisfação das necessidades publicas, é necessário um grande consumo de vários setores da economia, assim uma parte ponderável do setor privado tem origem no orçamento publico e por outra via, os impostos, pagamentos e benefícios, impactam diretamente o setor privado. Assim é evidente que a participação por via do planejamento e execução destes por meio da economia estatal tem grande relevância. O consumo do governo por meio de mercadorias e serviços compõe um tema central do estudo de economia publica, pois os bens públicos são constituídos coletivamente assim sua ação em detrimento dos gastos tem um alcance mais abrangente do que outros setores. Mesmo que uma determinada classe social não o utilize momentaneamente, não tira a previsão futura desta de utilizar um serviço especifico como uma universidade ou parque. Já outros gastos são diretamente relacionados a todos os cidadãos como, por exemplo, defesa nacional. Os cálculos dos gastos públicos devem ser analisados de maneira a identificar os efeitos dos consumos direto e indireto (FILELLINI, 1994). A situação do Estado na economia deve ser bem entendia para não pairarem dúvidas quanto aos rumos tomados no complexo da estruturação de todos os setores econômicos, como, por exemplo, a agricultura, serviços ou o setor de transformação industrial. O governo tenta organizar a economia, com um planejamento econômico de maneira global, utilizando-se de instrumentos normativos e de políticas fiscais. Filellini (1994) discorre que o problema de escolha de investimento também afeta o setor público, pois com ele também tem um orçamento finito, assim suas escolhas têm de levar em conta o maior bem estar da sociedade.as dificuldades que cercam em torno do processo de decisão referentes às receitas e despesas do governo são chamadas de finanças públicas. As operações de finanças públicas envolvem transações monetários de receitas e despesas e problemas de alocação de recursos por meio de distribuição de renda e estabilidade de crescimento econômico, preço e emprego (MUSGRAVE, 1974a). Os gastos públicos envolvem a produção e/ou aquisição de bens e serviços. A análise de seu dispêndio pode ser verificado através de certos tipos específicos de gastos, como (a): despesas de bens e serviços: são definidas nas contas nacionais e podem ser vista a aplicação do PIB como (PIB = C+I+G+X-M); (b): Aquisição de ativos financeiros: são empréstimos que o governo concede como por exemplo o BNDES; (c): Pagamentos de

5 transferência: são doações monetárias a pessoas ou instituições, sendo de razão social, também se apresentam de forma a pagamento de seguro desemprego, pensões ou aposentadorias; d) Gastos com subsídios: incidem quando o Governo não coleta alguns impostos ou taxas de empresas ou setores fiscais. Giambiagi e Além (2008), comentam que as atividades governamentais através da política fiscal abrangem três funções principais: a função alocativa que fala a respeito ao fornecimento de bens públicos; a função distributiva, associada a ajustes na distribuição de renda que permitam que a distribuição prevalecente seja aquela considerada justa pela sociedade; e afunção estabilizadora, que tem como objetivo o uso da política econômica visando a um alto nível de emprego, à estabilidade dos preços e à obtenção de uma taxa apropriada de crescimento. Musgrave (1974b) relata que os impactos de políticas de ajustamento no orçamento público sobre a economia, incidem principalmente sobre o consumo, o crescimento e a participação dos fatores na produção. De acordo com o autor o impacto do orçamento público na economia se deve principalmente a alterações nos preços relativos de produtos e insumos, e são causados por políticas de ajustamento no orçamento público, principalmente mudanças na tributação ou nos gastos. As mudanças nos preços relativos ocorrem porque o conjunto de bens comprados pelo governo e os insumos na produção desses bens serão diferentes dos bens que o setor privado deixa de comprar, seja devido aos tributos, ou ao conjunto de preços. Segundo Silva (1981) a programação dos gastos públicos se apresenta como uma questão relevante, a preocupação com a programação dos gastos públicos está associada à progressiva complexidade das funções do governo na economia. Definidas as metas do planejamento econômico nacional, bem como o grau esperado da participação do setor público nos diferentes setores da economia, os problemas de programação envolvem a análise de alternativas e a escolha mais eficiente, tanto para a arrecadação de recursos quanto para as despesas. Em nível setorial a principal dificuldade seria o estabelecimento de critérios de ponderação entre os resultados parciais, de forma a poder obter o indicador global, assim torna-se importante conhecer a composição do produto setorial. No Brasil, a intervenção crescente do Estado nas relações econômicas tem se mostrado de características do processo de desenvolvimento do país, o que por muitos aspectos se mostrou diferenciado de outros países. Isto se expôs pelo fato de em muitos períodos as tendências de crescente grau de atuação no governo, ter se entrelaçado com o desenvolvimento nacional como um todo. Mas tem que se salientar que o desenvolvimento econômico e o crescimento do setor público, não é de maneira nenhuma, um fenômeno simples para se analisar, quer demos enfoque a qualquer nação (RAMOS, 1982).

6 3 METODOLOGIA A análise de insumo-produto é utilizada para se estudar as interdependências ou interações entre setores da economia de uma região ou país. O grau de interdependência pode ser analisado por meio de coeficientes de requerimento Inter setorial. Esses coeficientes admitem aferir, os impactos que mudanças na demanda final de um setor exercem sobre os demais setores da economia (Miller e Blair, 2009). Existem diversas análises de insumo-produto, dentre as elas, de ampla relevância para este trabalho, estão à hipótese de várias regiões. A base de dados para a implementação do modelo de insumo-produto inter-regional é formado pela matriz de insumo-produto inter-regional no sistema Paraná e Restante do Brasil para o ano de 2004, a mais recente disponível para esse sistema, estimada com base na metodologia desenvolvida por Guilhoto e Sessa Filho (2005) e disponibilizada pelo Núcleo de Economia Regional e Urbana da Universidade de São Paulo (NEREUS). 3.1Matriz de insumo-produto O arquétipo de insumo-produto, também chamado de modelo de Leontief, devido à aplicação de Leontief (1951), requer uma grande massa de dados, reais ou estimados, principalmente quanto às informações sobre fluxos intersetoriais Matriz de insumo-produto inter-regional O modelo inter-regional de insumo-produto, também chamado de modelo Isard, devido à aplicação de Isard (1951), requer uma grande massa de dados, reais ou estimados, principalmente quanto às informações sobre fluxos intersetoriais e interregionais. O Quadro 1 apresenta de uma forma esquemática as relações dentro de um sistema de insumo-produto inter-regional. Complementando o sistema regional, no sistema inter-regional, há uma troca de relações entre as regiões, exportações e importações, que são expressas através do fluxo de bens que se destinam tanto ao consumo intermediário como à demanda final.

7 Quadro 1 Relação de Insumo Produto num sistema inter regional Fonte: Elaboração própria De forma substancial, pode-se mostrar o modelo, a partir do exemplo hipotético dos fluxos inter setoriais e inter-regionais de bens para as regiões L e M, com 2 setores, como se segue: Z ij LL - fluxo monetário do setor i para o setor j da região L, Z ij ML - fluxo monetário do setor i da região M, para o setor j da região L. Na forma de matriz, esses fluxos seriam representados por: Z = [ ] (1) Em que: Z LL e Z MM, representam matrizes dos fluxos monetários intra-regionais, e Z LM e Z ML, representam matrizes dos fluxos monetários inter-regionais. Analisando a equação de Leontief (1951 e 1986) (2) Em que, indica o total da produzido do setor i, o andamento monetário do setor i para o setor n e Y i a demanda final por produtos do setor i, é possível aplicá-la conforme: (3)

8 Em que X 1 L é o total do bem 1 produzido na região L. Considerando os coeficientes de insumo regional para L e M, obtém-se os coeficientes intra-regionais: Em que, são definidos os elementos (4) como coeficientes técnicos de produção que representam quanto o setor j da região L compra do setor i da região L e Em que, são definidos os elementos (5) como coeficientes técnicos de produção, que mostram a quantidade que o setor j da região M compra do setor i da região M. Os coeficientes inter-regionais: Podendo-se determinar os (6) como coeficientes técnicos de produção que representam quanto o setor j da região L compra do setor i da região M e Em que os correspondem aos coeficientes técnicos de produção que mostram (7) a quantidade que o setor j da região M compra do setor i da região L. Estes coeficientes podem ser substituídos em (3), obtendo: X a X a X a X a X Y L LL L LL L LM M LM M L (8) As produções para os demais setores são obtidas de forma similar. Isolando, Y L 1 e colocando em evidência X L 1, tem-se: (9) As outras demandas finais podem ser alcançadas similarmente. Assim, de acordo com, constrói-se a matriz, para os 2 setores, em que representa a matriz de coeficientes técnicos intra-regionais de produção. Saliente-se que esta mesma formulação valeria para A LM MM ML, A, A.

9 Definem-se agora as seguintes matrizes: (10) L X X M X L Y Y M Y (11) (12) O sistema inter-regional completo de insumo-produto é representado por: ( I A) X Y, (13) As matrizes podem ser dispostas da seguinte forma: (14) Executando estas operações, obtêm-se os modelos básicos necessários à análise inter-regional proposta por Isard, resultando no sistema de Leontief inter-regional da forma: 1 X I A Y (15) Geradores e Multiplicadores Tendo definido o modelo inter-regional de insumo-produto para o sistema Paraná e Restante do Brasil, é necessário apresentar os cálculos que possibilitam encontrar o multiplicador e o transbordamento de impostos para o estado do Paraná. A partir dos coeficientes diretos e da matriz inversa de Leontief é possível estimar, para cada setor da economia, o quanto é gerado direta e indiretamente de emprego, importações, impostos, salários, valor adicionado ou outra variável de interesse para cada unidade monetária produzida para a demanda final (Miller e Blair, 2009). O gerador de impostos é dado por:

10 GV n b v j ij i i 1 (16) bij impostos. GV Em que j é o impacto total, direto e indireto, sobre os impostos; é o ij-ésimo elemento da matriz inversa de Leontief e é o coeficiente direto de Segundo Miller e Blair (2009), a divisão dos geradores pelo respectivo coeficiente direto gera os multiplicadores, que indicam quanto é gerado, direta e indiretamente, de emprego, importações, impostos, ou qualquer outra variável para cada unidade diretamente gerada desses itens. O multiplicador de impostos indica a quantidade de impostos criados, direta e indiretamente. O multiplicador do i-ésimo setor seria dado então por: vi (17) Em que representa o multiplicador de impostos. Por sua vez, o multiplicador de produção que indica o quanto se produz para cada unidade monetária gasta no consumo final é definido como: (18) Em que é o multiplicador de produção do j-ésimo setor e as outras variáveis são definidas segundo o expresso anteriormente. No modelo inter-regional o somatório dos elementos da matriz inversa de Leontief referente à própria região constitui o efeito multiplicador interno, enquanto o somatório dos elementos da coluna j referentes ao fluxo inter-regional de bens e serviços é o valor do transbordamento. (SESSO FILHO et al, 2011). O efeito transbordamento mostra como o aumento da produção setorial em dada região impacta nos setores de outra região. (SESSO FILHO et al, 2006) Quando o efeito de multiplicação se restringe somente à demanda de insumos intermediários, estes multiplicadores são chamados de multiplicadores do tipo I. Porém, quando a demanda das famílias é endogenizada no sistema, levando-se em consideração o efeito induzido, estes multiplicadores recebem a denominação de multiplicadores do tipo II. A tabela 1 mostra o fluxo intersetorial na tabela de insumo-produto, com o consumo das famílias endogenizado.

11 Tabela 1: Tabela de Insumo-Produto de fluxo inter setorial com o consumo das famílias endógenas. Fonte: Miller e Blair (2009). O procedimento de endogenização do consumo das famílias apresentado em Miller e Blair (2009) é realizado adicionando a coluna referente ao consumo das famílias e a linha referente à remuneração do trabalho para dentro da matriz de fluxo inter setorial. Após realizar esse procedimento obtemos uma nova equação para o produto setorial: Obtemos também uma nova equação que relaciona o produto das famílias com o produto de todos os setores: (19) (20) Partindo de (12) e (13) é possível definir o modelo de Leontief com consumo das famílias endógeno. Sejam:

12 Definimos uma nova de matriz de coeficientes técnicos como sendo: (21) a demanda final: Obtemos também um novo vetor de produto setorial bem como um novo vetor com (22) (23) Então temos um novo sistema com (n+1) equações que representa o modelo de Leontief com consumo das famílias endógeno. Assim podemos obter os multiplicadores tipo II aplicando as equações (16), (17) e (18) na matriz de coeficientes técnicos e na inversa de Leontief desse novo sistema. 4 ANÀLISE DE RESULTADOS Nessa sessão serão apresentados os resultados para os efeitos multiplicadores de produção e de impostos, do gerador de impostos e do efeito de transbordamento, obtidos a partir da matriz de insumo-produto inter-regional no sistema Paraná-Restante do Brasil para o ano de A tabela 2 apresenta os resultados dos multiplicadores de produção e de impostos na economia paranaense.

13 Tabela 2: Multiplicadores de produção e impostos nos setores da economia paranaense. Multiplicador de Produção Multiplicador de Impostos Setores Multiplicador tipo I Multiplicador tipo II Multiplicador tipo I Multiplicador tipo II Agropecuária 1,82 3,68 2,15 5,00 Mineração 1,92 3,33 1,94 3,52 Indústria de Minerais Não Metálicos 1,92 3,32 1,90 3,29 Metalurgia 1,98 3,41 2,24 4,10 Maquinas e Equipamentos 2,12 3,56 2,01 3,32 Material Elétrico e Eletrônicos 2,07 3,40 1,84 2,85 Material de Transporte 2,46 3,86 2,41 3,68 Madeira, Mobiliário, Papel 1,99 3,47 1,99 3,54 Refino de petróleo e coque 2,30 3,27 2,29 3,20 Outros Químicos e Farmacêuticos 2,19 3,49 2,31 3,78 Têxtil, Vestuário, Calçados 2,06 3,82 2,18 4,32 Produtos Alimentícios 2,46 4,16 2,45 4,51 Indústrias Diversas 2,00 3,50 2,27 4,17 Energia Elétrica 1,22 2,38 1,37 3,62 Outros Serv. Ind. de Utilidade Pública 1,80 3,31 1,86 3,66 Construção 1,77 3,35 1,98 4,09 Comércio 1,40 3,36 1,67 5,18 Transportes 1,84 3,50 1,83 3,47 Serviços Privados 1,54 3,26 1,63 3,92 Governo e Serviços Públicos 1,53 3,70 1,88 6,19 Fonte: Elaborado pelos autores. Ao observar a tabela 2 é possível notar que a grande maioria dos setores da economia paranaense apresentam um multiplicador de impostos maior que o multiplicador de produção, ou seja, dado um aumento na demanda final do setores a geração de impostos cresce mais que proporcionalmente do que a produção. Apenas os setores de Material Elétrico e Eletrônicos, Material de Transporte, Refino de petróleo e coque que possuem o efeito multiplicador de produção maior que o multiplicador de impostos.em relação à dimensão dos multiplicadores de impostos se

14 destacam os setores de Agropecuária, Produtos Alimentícios e Governo e Serviços Públicos com grandes efeitos induzidos, Porém considerando apenas o multiplicador tipo I os setores com maiores multiplicadores de imposto são os setores de Produtos Alimentícios, Material de Transporte e Outros Químicos e Farmacêuticos. Cabe ressaltar que no caso do setor Governo e Serviços Públicos o multiplicador tipo II apresenta um valor muito superior ao multiplicador tipo I, com certa discrepância, isso deve as famílias, incluídas na matriz de fluxo intersetorial, ser o maior demandante de serviços públicos e é essa demanda essa que dá origem a necessidade de criação de impostos. O gráfico 1 apresenta os geradores de impostos dos setores da economia paranaense. Que mostra o quanto efetivamente são gerados de impostos para cada unidade monetária a mais de demanda final. Gráfico 1: Gerador de impostos na economia paranaense. 0,25 Gerador de impostos 0,20 0,15 0,10 0,05 0, Fonte: Elaborado pelos autores. O gráfico 1 permite identificar o quanto de impostos os setores da economia paranaense geram para unidade monetária a mais de demanda final, os setores que se destacam na geração de impostos são os setores de Material de Transporte, que gera R$0,19 de imposto para R$1,00 a mais de demanda final, de Maquinas e Equipamentos, Material Elétrico e Eletrônicos e Produtos Alimentícios, que geram R$0,18 de impostos para R$1,00 a mais de demanda final. O setor que menos gera imposto é o setor de Energia Elétrica, que gera apenas R$0,09 de impostos para cada R$ 1,00 a mais de demanda final. O gráfico 2 mostra o peso dos efeitos direto, indireto e induzido no gerador de impostos dos setores da economia paranaense. Gráfico 2: Peso dos efeitos direto, indireto e induzido no gerador de impostos.

15 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Fonte: Elaborado pelos autores. Peso dos efeitos direto, indireto e induzido no gerador de impostos Induzido Indireto Direto Observando o gráfico 2 é possível analisar o peso dos efeitos direto, indireto e induzido no gerador de impostos dos setores da economia paranaense, o que se pode notar é que na maior parte dos setores predomina o efeito induzido, decorrente da endogenização do consumo das famílias, como o de maior peso no gerador de impostos da economia paranaense. Apenas nos setores de Material Elétrico e Eletrônicos, Material de Transporte e Refino de petróleo e coque o efeito induzido não apresenta o maior peso no gerador. O setor Governo e Serviços Públicos é aquele apresenta maior peso do efeito induzido no gerador, tendo 70% dos impostos gerados pelo setor decorrendo do efeito induzido pelo consumo das famílias, que são os maiores demandantes de serviços públicos. O setor de Material Elétrico e Eletrônicos apresenta o maior peso do efeito direto no gerador, com 35% dos impostos sendo gerados no próprio setor. O setor de Refino de Petróleo e coque é o que apresenta o maior peso do efeito indireto no gerador com 40% dos impostos sendo gerados nos demais setores. O gráfico 3 mostra o efeito de transbordamento de impostos do Paraná para Restante do Brasil como porcentagem do total de impostos gerados pelos setores da economia paranaense. Gráfico 3: Efeito de transbordamento nos impostos do Paraná para o Restante do Brasil (%).

16 Efeito de Transbordamento de impostos (%) 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Fonte: Elaborado pelos autores. Observando o gráfico 3 é possível notar que para todos os setores da economia paranaense o efeito de transbordamento representa mais de 50% dos impostos gerados, chegando a representar 70% nos setores de Comércio e Governo e Serviços Públicos. Isso indica em todos setores da economia paranaense mais da metade dos impostos gerados por esses setores são gerados no Restante do Brasil e não dentro do estado do Paraná, talvez isso ocorra pois a maior parte da receita tributária ficar com União e não com os Estados e Municípios. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse artigo visou medir o impacto na geração de impostos dos setores da economia paranaense, tanto para o próprio estado quanto para as demais regiões do Brasil, para isso foram calculados os efeitos multiplicadores, gerador e transbordamento de imposto para o Paraná utilizando um modelo de insumo-produto inter-regional. Os resultados mostraram que para 17 dos 20 setores analisado efeito multiplicador de impostos é maior que o efeito multiplicador da produção, indicando que aumentos na demando final dos setores provocam aumentos maiores na criação de impostos do que na produção. Em termos de geração efetiva de impostos os setores que se destacam são os setores de Material de Transporte, Maquinas e Equipamentos, Material Elétrico e Eletrônicos e Produtos Alimentícios. Os resultados do efeito de transbordamento mostraram que, para todos os setores da economia paranaense o transbordamento dos impostos foi superior a 50%, indicando que um aumento na demanda final dos setores da economia paranaense gera mais impostos no restante do Brasil do que dentro do estado do Paraná.

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