MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DO NÍVEL DA ATIVIDADE ECONÔMICA DE UM PAÍS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DO NÍVEL DA ATIVIDADE ECONÔMICA DE UM PAÍS"

Transcrição

1 MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DO NÍVEL DA ATIVIDADE ECONÔMICA DE UM PAÍS De há muito os economistas tentam encontrar mecanismos para medir o nível da atividade econômica dos países. De fato, o primeiro trabalho a tentar medir não só o tamanho mas os fluxos da atividade econômica data de Foi o famoso TABLEAU ECONOMIQUE de François Quesnay ( ). Na década dos anos cinquentas do século passado, após a contribuição de John Maynard Keynes em seu livro The General Theory of Employment, Interest and Money, publicado em 1936, o economista inglês Richard Stone ( ) criou o que passou a ser chamado de SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS. Em 1953, as Nações Unidas publicaram a 1ª Versão do Manual de Contas Nacionais, apoiado em um documento de Stone sobre as Contas dos Setores Institucionais, origem das atuais Contas Econômicas Integradas (CEI). Stone foi laureado em 1984 com o Prêmio Nobel de Economia. D SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS elaborado pela ONU se pode encontrar a equivalência contábil entre PRODUTO, RENDA e DESPESA. Esta equivalência é mostrada no Quadro 1, abaixo.

2 QUADRO 1 - SISTEMA DAS CONTAS NACIONAIS EQUIVALÊNCIA ENTRE PRODUTO NACIONAL, RENDA NACIONAL E DESPESA NACIONAL PRODUTO SEGUNDO RAMOS DE ATIVIDADES RENDA SEGUNDO REPARTIÇAO FUNCIONAL DESPESA SEGUNDO DESTINAÇÃO SOMATÓRIO DO VALOR ADICIONADO DA RENDIMENTOS PAGOS AOS FATORES DE PRODUÇÃO CONSUMO AGRICULTURA + INDÚSTRIA + SERVIÇOS = PRODUTO INTERNO LÍQUIDO (CF) + IMPOSTOS INDIRETOS - SUBSÍDIOS = PRODUTO INTERNO LÍQUIDO (PM) = PRODUTO INTERNO BRUTO = PRODUTO NACIONAL BRUTO SETOR RURAL SETOR URBANO = RENDA INTERNA LÍQUIDA + IMPOSTOS INDIRETOS - SUBSÍDIOS = RENDA INTERNA BRUTA = RENDA NACIONAL BRUTA + FORMAÇÃO DE CAPITAL FIXO + VARIAÇÃO DE ESTOQUES + EXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS NÃO-FATORES = DESPESA INTERNA LÍQUIDA DESPESA INTERNA BRUTA = DESPESA NACIONAL BRUTA

3 Em 1968, a ONU publicou a 2ª Versão do Manual de Contas Nacionais, desta vez incorporando as contribuições do economista russo WASSILY WASSILYOVICH LEONTIEF( ), radicado nos EUA, para o estudo das relações inter-setoriais da economia. Leontief recebeu o Prêmio Nobel de Economia em O instrumento idealizado por Leontief deu origem a duas aplicações distintas: uma, em termos das relações inter-setoriais e é chamada de MATRIX DE LEONTIEF OU MATRIX DE COEFICIENTES TÉCNICOS.e que é utilizada para medir o impacto de uma variação no setor i sobre o setor j. A outra, é o QUADRO (TABELA) DE RECURSOS E USOS (TRU) O Quadro 2 abaixo mostra-se a Matrix de Leontief e no Quadro 3, a Tabela de Recursos e Usos, com números hipotéticos È interessante entender o sentido dos COEFICIENTES TÉCNICOS;.qualquer a ij representa a contribuição do setor i para a produção do setor j. Desta forma, no Quadro 2, por exemplo, a 17 representa o que o SETOR ALIMENTOS contribui para a produção de uma unidade do produto do SETOR QUÍMICO..

4 QUADRO 2 - QUADRO DE INSUMO-PRODUTO OU MATRIX DE LEONTIEF SETORES X 1 X 2 X 3 X 4 X 5 X 6 X 7 X 8 X 9 SETORES X 1 - ALIMENTOS a 11 a 12 a 13 a 14 a 15 a 16 a 17 a 18 a 19 X 2 BEBIDAS a 21 a 22 a 23 a 24 a 25 a 26 a 27 a 28 a 29 X 3 CALÇADOS a 31 a 32 a 33 a 34 a 35 a 36 a 37 a 38 a 39 X 4 CONSTRUÇÃO CIVIL a 41 a 42 a 43 a 44 a 45 a 46 a 47 a 48 a 49 X 5 EXTRATIVO-MINERAL a 51 a 52 a 53 a 54 a 55 a 56 a 57 a 58 a 59 X 6 MOVÉIS a 61 a 62 a 63 a 64 a 65 a 66 a 67 a 68 a 69 X 7 QUIMICO a 71 a 72 a 73 a 74 a 75 a 76 a 77 a 78 a 79 X 8 SERVIÇOS a 81 a 82 a 83 a 84 a 85 a 86 a 87 a 88 a 89 X 9 TRANSPORTE a 91 a 92 a 93 a 94 a 95 a 96 a 97 a 98 a 99

5 Setores de Origem de Mercadorias e Serviços (Produção) I Utilização Intermediária Setores de Produção Interna QUADRO 3 - TABELA DE RECURSOS E USOS II Utilização Final Interna Consumo Familia Governo Inversão Bruta Agropecuário Ind. Extrativa e de Transformação Serviços em Geral, inclusive Governo Importações a) SUB TOTAL Exportações III Geral (I + II) Insumos de Mercadorias e Inversão Bens e Expor Demanda Disponibili Serviços Nacionais e Consumo Bruta Serviços tações Final dade Importados Interna Disponíveis Bruta b) Valor Agregado Bruto (segundo remuneração dos fatores) Remuneração do Trabalho Remuneração do Capital Provimento para depreciação c) Impostos Indiretos menos Subsídios TOTAL GERAL (a + b + c) Produção Bruta RENDA LÍQUIDA DE FATORES DO = - 10

CONTABILIDADE SOCIAL

CONTABILIDADE SOCIAL CONTABILIDADE SOCIAL Reflexão: "A riqueza é um meio; os seres humanos são o objetivo." -- John F. Kennedy Contabilidade Social Prof. Volney Gouveia Contabilidade Social Visão Sistêmica das Estruturas de

Leia mais

Necessidade de uma metodologia para os levantamentos e contabilização dos agregados CONTABILIDADE SOCIAL

Necessidade de uma metodologia para os levantamentos e contabilização dos agregados CONTABILIDADE SOCIAL CONTABILIDADE SOCIAL Macroeconomia grandes agregados econômicos preocupação com o todo e não com as partes. Necessidade de uma metodologia para os levantamentos e contabilização dos agregados CONTABILIDADE

Leia mais

Macroeconomia. Contas Nacionais IMPORTANTE

Macroeconomia. Contas Nacionais IMPORTANTE Definição Macroeconomia Prof.: César de Oliveira Frade Contas Nacionais O sistema de contas nacionais é um método de apurar o volume produzido por um país em um determinado período de tempo. Entende-se

Leia mais

Aplicação da Matriz Insumo Produto para o Município de Criciúma. Por: MSc. Thiago R. Fabris

Aplicação da Matriz Insumo Produto para o Município de Criciúma. Por: MSc. Thiago R. Fabris Aplicação da Matriz Insumo Produto para o Município de Criciúma Por: MSc. Thiago R. Fabris OBJETIVOS A MIP foi um trabalho solicitado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico. C.M.D.E., para

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda. Nome:...

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda. Nome:... ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Nome:... 1) Qual o objetivo do Fluxo Circular de Renda? Descreva o esquema

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 3ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Setembro/2016

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 3ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Setembro/2016 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 3ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Setembro/2016 Nome:... 1) Tendo em vista o quadro abaixo, que indica a

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIAL

CONTABILIDADE SOCIAL CONTABILIDADE SOCIAL Reflexão: "A riqueza é um meio; os seres humanos são o objetivo." -- John F. Kennedy Contabilidade Social Prof. Volney Gouveia Estrutura central do SCN Constituídas por uma sequência

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda. Nome:...

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda. Nome:... ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Nome:... 1) Qual o objetivo do Fluxo Circular de Renda? Descreva o esquema

Leia mais

Contas Nacionais. Professor Gilmar Ferreira Curso de Exercícios de Macroeconomia - ESAF

Contas Nacionais. Professor Gilmar Ferreira Curso de Exercícios de Macroeconomia - ESAF Contas Nacionais 1. (ESAF- AFRF - 2005) Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias): Investimento bruto total: 700 Depreciação: 30 Déficit do balanço de pagamentos

Leia mais

Contabilidade Social Carmen Feijó [et al.] 4ª edição

Contabilidade Social Carmen Feijó [et al.] 4ª edição Contabilidade Social Carmen Feijó [et al.] 4ª edição CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE SOCIAL Professor Rodrigo Nobre Fernandez Pelotas 2015 2 Introdução As contas nacionais são a principal fonte de

Leia mais

BALANÇA DE PAGAMENTOS Balança de Pagamentos Externos de Portugal Valores Líquidos Base de transacções Balança de Pagamentos Externos

BALANÇA DE PAGAMENTOS Balança de Pagamentos Externos de Portugal Valores Líquidos Base de transacções Balança de Pagamentos Externos ÍNDICE DE QUADROS Parte I ESTATÍSTICAS MONETÁRIAS E FINANCEIRAS Balanço do Banco de Portugal Dez 1947-Dez 1956... 11 Balanço do Banco de Portugal Dez 1957-Dez 1965... 12 Balanço do Banco de Portugal Mar

Leia mais

Sistema de Contabilidade Nacional: CEIs e TRUs. Daiana I. da Silva Doutoranda em Economia Aplicada

Sistema de Contabilidade Nacional: CEIs e TRUs. Daiana I. da Silva Doutoranda em Economia Aplicada Sistema de Contabilidade Nacional: CEIs e TRUs Daiana I. da Silva Doutoranda em Economia Aplicada Sistema de Contabilidade Nacional Contas Econômicas Integradas Conjunto de contas de operações e de ativos/passivos

Leia mais

Contas Nacionais Anuais 2015

Contas Nacionais Anuais 2015 Contas Nacionais Anuais 2015 Departamento de Contas Nacionais 8 de Novembro de 2017 Contas Nacionais Anuais 1. Principais resultados: a) Bens e serviços b) Sectores institucionais c) Revisões 2. Conteúdos

Leia mais

SISTEMA ECONÔMICO MACROECONOMIA. Contabilidade Nacional. Curso Técnico em Contabilidade Professor Adm. Walter Martins Júnior

SISTEMA ECONÔMICO MACROECONOMIA. Contabilidade Nacional. Curso Técnico em Contabilidade Professor Adm. Walter Martins Júnior SISTEMA ECONÔMICO MACROECONOMIA Contabilidade Nacional Curso Técnico em Contabilidade Professor Adm. Walter Martins Júnior 1 RENDA E PRODUTO Contabilidade Nacional: é um método de mensuração e interpretação

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social Gabarito da 3ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Setembro/2016 Nome:... 1) Tendo em vista o quadro abaixo,

Leia mais

2 Análise de insumo-produto

2 Análise de insumo-produto 2 Análise de insumo-produto Apresenta-se neste capítulo o marco conceitual relativo à análise de insumoproduto, com destaque para sua aplicação na elaboração do balanço social decorrente dos impactos econômicos

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

MACROECONOMIA E CONTABILIDADE SOCIAL I

MACROECONOMIA E CONTABILIDADE SOCIAL I MACROECONOMIA E CONTABILIDADE SOCIAL I Aulas de 05,19 e26/04/2016 Profa. Dra. Arilda Teixeira CONTABILIDADE SOCIAL E AS CONTAS NACIONAIS SISTEMA CONTÁBIL PARA CALCULAR A RENDA E O PRODUTO NACIONAL SÃO

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

Reformulação da metodologia dos Coeficientes de abertura comercial. Brasília, julho de 2016

Reformulação da metodologia dos Coeficientes de abertura comercial. Brasília, julho de 2016 Reformulação da metodologia dos Coeficientes de abertura comercial Brasília, julho de 2016 Coeficientes de abertura comercial Estrutura 1. O que são os coeficientes de exportação e penetração de importações?

Leia mais

O SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS: CEI e TRUs

O SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS: CEI e TRUs O SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS: CEI e TRUs Sílvia Helena G. de Miranda LES-ESALQ AGOSTO/2016 ROTEIRO DE AULA I Evolução do Sistema de Contas Nacionais II Contas Econômicas Integradas III Contas de Operações

Leia mais

QUANTIFICANDO A RENDA NACIONAL

QUANTIFICANDO A RENDA NACIONAL LEITURA OBRIGATÓRIA CAPÍTULO 22 QUANTIFICANDO A RENDA NACIONAL Mankiw, N. Gregory Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia, 2ª Edição. Rio de Janeiro, Editora Campus Ltda, 2001 CAPÍTULO

Leia mais

A Contabilidade Nacional oferece uma síntese da realidade econômica de um país em um determinado momento no tempo.

A Contabilidade Nacional oferece uma síntese da realidade econômica de um país em um determinado momento no tempo. O NOVO SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS A Contabilidade Nacional oferece uma síntese da realidade econômica de um país em um determinado momento no tempo. As Contas Nacionais oferecem as referências básicas

Leia mais

b) Quais são os componentes do Investimento Agregado? A compra de ações constitui-se em Investimento, no sentido macroeconômico?

b) Quais são os componentes do Investimento Agregado? A compra de ações constitui-se em Investimento, no sentido macroeconômico? 1 1. Mostre como opera o fluxo circular de renda e como surge a identidade entre as três óticas de medição do resultado da atividade econômica de um país, conforme a Contabilidade Social. R: O fluxo circular

Leia mais

Impactos socioeconômicos Projeto de empreendimento Fonte Sônia

Impactos socioeconômicos Projeto de empreendimento Fonte Sônia Impactos socioeconômicos Projeto de empreendimento Fonte Sônia Marcelo Cunha mpcunha@unicamp.br Rodrigo Lanna rlanna@unicamp.br Campinas, maio de 2016 Estrutura da apresentação A. Introdução B. Características

Leia mais

A atividade econômica

A atividade econômica 1 A atividade econômica Mensuração 2 Referências BACHA, Carlos José Caetano. Macroeconomia aplicada à análise da Economia Brasileira. São Paulo: Edusp, 2004 Ver capítulo 3 3 Referências PAULANI, Leda Maria;

Leia mais

Aula 3A - Contabilidade Nacional e Agregados Econômicos

Aula 3A - Contabilidade Nacional e Agregados Econômicos From the SelectedWorks of Jorge Amaro Bastos Alves August, 2010 Aula 3A - Contabilidade Nacional e Agregados Econômicos Jorge Amaro Bastos Alves, Faculdade de Campina Grande do Sul Available at: https://works.bepress.com/jorgeab_alves/14/

Leia mais

PIB DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

PIB DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO - Comentários metodológicos - Geraldo Sant Ana de Camargo Barros Adriana Ferreira Silva Arlei Luiz Fachinello CEPEA ESALQ/USP Novembro/2014 1. INTRODUÇÃO Apresenta-se nesse texto

Leia mais

MACROECONOMIA (Curso de Economia Brasileira, DEP)

MACROECONOMIA (Curso de Economia Brasileira, DEP) MACROECONOMIA (Curso de Economia Brasileira, DEP) Hildo Meirelles de Souza Filho PIB Produto Interno Bruto (PIB) é o valor total do fluxo de produção atual de bens e serviços finais obtido dentro do território

Leia mais

a. b

a. b ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social Gabarito da Avaliação 1 Prof.ª Sílvia Miranda 23/09/2016 Nome:... 1).(2 pontos) Explique: a) A diferença entre transferência

Leia mais

Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Prof. João Domiraci Paccez 1 Balanço Social Balanço Ambiental Balanço de Recursos Humanos Demonstração do Valor Adicionado Prestação de serviços à comunidade Prof.

Leia mais

AS CONTAS NACIONAIS E A MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO 1

AS CONTAS NACIONAIS E A MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO 1 AS CONTAS NACIONAIS E A MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO 1 Ana Paula dos Santos Cardoso 2 RESUMO Este artigo explica a importância da matriz insumo-produto com o apoio das contas nacionais. Mostra a origem histórica

Leia mais

CURSO LIVRE DE ECONOMIA

CURSO LIVRE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia CURSO LIVRE DE ECONOMIA Contabilidade Nacional Exercícios 1. Indique se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas, justificando os casos

Leia mais

Estatística do Cooperativismo Catarinense

Estatística do Cooperativismo Catarinense Evolução do número de cooperativas em atividade registradas na OCESC 266 264 262 260 258 256 254 252 250 248 246 265 263 260 258 2.015 2.016 2.017 2.018 Crédito Agropecuário Transporte Infraestrutura Saúde

Leia mais

Macroeconomia Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes Macroeconomia Alex Mendes Contabilidade Nacional A Contabilidade Social congrega instrumentos de mensuração capazes de aferir o movimento da economia de um país num determinado período de tempo: quanto

Leia mais

Vendas entre empresas, de produtos intermediários 1000 Salários pagos por empresas, a famílias nacionais 500 Dividendos pagos a nacionais 10 Consumo

Vendas entre empresas, de produtos intermediários 1000 Salários pagos por empresas, a famílias nacionais 500 Dividendos pagos a nacionais 10 Consumo Vendas entre, de produtos intermediários 00 Salários pagos por, a famílias nacionais 500 Dividendos pagos a nacionais Consumo Pessoal 600 Impostos indiretos 20 Salários pagos pelo Governo, a famílias nacionais

Leia mais

Modelos de Insumo-Produto

Modelos de Insumo-Produto Modelos de Insumo-Produto Empresa de Pesquisa Energética EPE Rio de Janeiro, 07-08 de fevereiro de 2019 Instrutor: Vinícius de Almeida Vale Tópicos Introdução - análise de insumo-produto Fluxos de insumo-produto

Leia mais

Breve apresentação de dados macroeconômicos brasileiros. Parte 1: PIB

Breve apresentação de dados macroeconômicos brasileiros. Parte 1: PIB Breve apresentação de dados macroeconômicos brasileiros Parte 1: PIB Eduardo Rawet Mestrando IPE-USP Monitoria de Macroeconomia I - Graduação FEA-USP Fevereiro de 2017 Estrutura da aula Hoje 1. Visão Geral

Leia mais

Produto Interno Bruto 2º trimestre de de agosto de 2015

Produto Interno Bruto 2º trimestre de de agosto de 2015 Produto Interno Bruto 2º trimestre de 2015 28 de agosto de 2015 Crescimento do PIB no 2º Trimestre de 2015 2 Var. % pela ótica da produção 2º tri 2015 contra 1º tri 2015 2º tri 2015 contra 2º tri 2014

Leia mais

Aula 01 Balanço de Pagamentos e Contas Nacionais

Aula 01 Balanço de Pagamentos e Contas Nacionais Aula 01 Balanço de Pagamentos e Contas Nacionais 1. (ESAF- AFRF- 2005) Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias): Exportações de bens e serviços não fatores:

Leia mais

Aula 3: Modelos de Insumo-Produto. Prof. Eduardo A. Haddad e Prof. Fernando S. Perobelli

Aula 3: Modelos de Insumo-Produto. Prof. Eduardo A. Haddad e Prof. Fernando S. Perobelli Aula 3: Modelos de Insumo-Produto Prof. Eduardo A. Haddad e Prof. Fernando S. Perobelli Análise de insumo-produto Ideia desenvolvida por Wassily Leontief (Prêmio Nobel em Economia em 1973). Empregado em

Leia mais

Aula 5: Modelos de Insumo-Produto. Prof. Eduardo A. Haddad e Prof. Joaquim J. D. Guilhoto

Aula 5: Modelos de Insumo-Produto. Prof. Eduardo A. Haddad e Prof. Joaquim J. D. Guilhoto Aula 5: Modelos de Insumo-Produto Prof. Eduardo A. Haddad e Prof. Joaquim J. D. Guilhoto Análise de insumo-produto Ideia desenvolvida por Wassily Leontief (Prêmio Nobel em Economia em 1973). Empregado

Leia mais

SCN 2010 Impacto das mudanças no PIB

SCN 2010 Impacto das mudanças no PIB 18.Março.2015 Juliana Carvalho da Cunha Claudio Monteiro Considera Nesta nota são analisadas as alterações no crescimento real do PIB na série 2000-2011, de acordo com a nova série de dados do PIB, divulgada

Leia mais

EMPREGO INDUSTRIAL SETEMBRO DE 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO A indústria de transformação é o setor de maior geração de emprego em Santa Catarina, em 2012, em termos absolutos. O número de assalariados com carteira

Leia mais

Projeto de Pesquisa: Importância Sócio-Econômica da Cadeia de Serviços de Saneamento Básico no Estado de São Paulo. Produto 1

Projeto de Pesquisa: Importância Sócio-Econômica da Cadeia de Serviços de Saneamento Básico no Estado de São Paulo. Produto 1 Projeto de Pesquisa: Importância Sócio-Econômica da Cadeia de Serviços Básico no Estado de São Paulo Produto 1 Sabesp NEIT (IE/UNICAMP) Agosto de 2008 Estrutura da Pesquisa Produto 1: Delimitação da Cadeia

Leia mais

GARGALOS DA INDÚSTRIA

GARGALOS DA INDÚSTRIA GARGALOS DA INDÚSTRIA Cenários Para o Grau de Utilização da Capacidade... 2 Resultados das Simulações... 3 Fatores Agravantes... 4 Principais Conclusões e Recomendações... 4 Anexo... 6 MARÇO DE 2003 Níveis

Leia mais

SCN 2010 Impacto das mudanças no PIB

SCN 2010 Impacto das mudanças no PIB 2001 SCN Impacto das mudanças no PIB 31.Março.2015 Juliana Carvalho da Cunha Claudio Monteiro Considera Nesta nota são analisadas as alterações no crescimento real do PIB na série 2000-, de acordo com

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Balanço patrimonial tivo Circulante Nota 31 de dezembro de 2013 31 de

Leia mais

Coeficientes de Abertura Comercial

Coeficientes de Abertura Comercial Coeficientes de Abertura Comercial 4º trimestre de 2012 PEC Gerência-Executiva de Política Econômica GPC Gerência-Executiva de Pesquisa e Competitividade Brasília, 04 de março de 2013 Coeficientes de Abertura

Leia mais

RI Análise Macroeconômica

RI Análise Macroeconômica Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2010 RI 406 - Análise Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras Available at: https://works.bepress.com/eloi/176/

Leia mais

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: CEARÁ

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: CEARÁ MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: CEARÁ O número de empregos formais no estado alcançou 1,552 milhão em dezembro de 2014, representando

Leia mais

Aula 3: Modelos de Insumo-Produto. Prof. Eduardo A. Haddad e Prof. Joaquim J. D. Guilhoto

Aula 3: Modelos de Insumo-Produto. Prof. Eduardo A. Haddad e Prof. Joaquim J. D. Guilhoto Aula 3: Modelos de Insumo-Produto Prof. Eduardo A. Haddad e Prof. Joaquim J. D. Guilhoto Análise de insumo-produto Ideia desenvolvida por Wassily Leontief (Prêmio Nobel em Economia em 1973). Empregado

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 2ª Lista de Exercícios Gabarito Agosto/2016. Nome:...

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 2ª Lista de Exercícios Gabarito Agosto/2016. Nome:... ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 2ª Lista de Exercícios Gabarito Agosto/2016 Nome:... 1) Calcule: a. O saldo da Conta de Geração de Renda, isto é, o

Leia mais

Sistema de Contas Nacionais Brasil

Sistema de Contas Nacionais Brasil Diretoria de Pesquisas Sistema de Contas Nacionais Brasil 2004-2008 Coordenação de Contas Nacionais Rio, 05/11/2010 Divulgações do SCN Já divulgados os dois primeiros trimestres de 2010, HOJE - ano 2008

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO DAS TROCAS INTERNAS E EXTERNAS NA FORMAÇÃO DA OFERTA DE BENS E SERVIÇOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO

A CONTRIBUIÇÃO DAS TROCAS INTERNAS E EXTERNAS NA FORMAÇÃO DA OFERTA DE BENS E SERVIÇOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS PADR- PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO RURAL MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Leia mais

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2006/2007. Mini-teste Versão 3-9 Outubro Normas e Indicações:

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2006/2007. Mini-teste Versão 3-9 Outubro Normas e Indicações: MACROECONOMIA I LEC201 Licenciatura em Economia 2006/2007 Mini-teste Versão 3-9 Outubro 2006 Normas e Indicações: A prova tem a duração de 60 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo,

Leia mais

Contabilidade Social Carmen Feijó [et al.] 4ª edição

Contabilidade Social Carmen Feijó [et al.] 4ª edição Contabilidade Social Carmen Feijó [et al.] 4ª edição CAPÍTULO 3 - AS CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS E AS TABELAS DE RECURSOS E USOS Professor Rodrigo Nobre Fernandez Pelotas 2015 2 Introdução Desde o fim

Leia mais

Anexo 12 - Balanço Orçamentário

Anexo 12 - Balanço Orçamentário Anexo 12 - Balanço Orçamentário BALANÇO ORÇAMENTÁRIO EXERCÍCIO: PERÍODO (MÊS) : DATA DE EMISSÃO: PÁGINA: PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS SALDO RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS INICIAL ATUALIZADA REALIZADAS (a) (b) c

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de Reais) Notas ATIVO Explicativas

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de Reais) Notas ATIVO Explicativas BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 Notas ATIVO Explicativas 31.12.2016 31.12.2015 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 6.654 7.794 Consumidores e concessionárias 5 38.330 33.682

Leia mais

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2006/2007. Mini-teste Versão 1-9 Outubro Normas e Indicações:

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2006/2007. Mini-teste Versão 1-9 Outubro Normas e Indicações: MACROECONOMIA I LEC201 Licenciatura em Economia 2006/2007 Mini-teste Versão 1-9 Outubro 2006 Normas e Indicações: A prova tem a duração de 60 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo,

Leia mais

Noções de Macroeconomia: O produto Interno Bruto

Noções de Macroeconomia: O produto Interno Bruto Noções de Macroeconomia: O produto Interno Bruto Profa. Celina Martins Ramalho A teoria macroeconômica Objetivo Apresentar ao aluno a teoria macroeconômica Tratar a metodologia e a finalidade de se medir

Leia mais

2 Listas de indicadores e rácios por output

2 Listas de indicadores e rácios por output 2 Listas de indicadores e rácios por output Balanço Dashboards Ficheiro de excel Relatório PDF Ativo Ativo não corrente Investimentos não financeiros Ativos intangíveis e goodwill Investimentos financeiros

Leia mais

Macroeconomia VALOR ADICIONADO E PIB. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.

Macroeconomia VALOR ADICIONADO E PIB. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly. Macroeconomia VALOR ADICIONADO E PIB 1 Leitura Leitura do capítulo 11 (p. 233-251) do livro: Introdução à Economia do Marco Antonio S. Vasconcellos, 2012 - livro online disponível no site da biblioteca.

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIAL (VASCONCELOS, M.) Macroeconomia: conceito de pleno emprego refere-se ao equilíbrio no mercado de trabalho

CONTABILIDADE SOCIAL (VASCONCELOS, M.) Macroeconomia: conceito de pleno emprego refere-se ao equilíbrio no mercado de trabalho CONTABILIDADE SOCIAL (VASCONCELOS, M.) Macroeconomia: conceito de pleno emprego refere-se ao equilíbrio no mercado de trabalho Microeconomia: conceito de pleno emprego refere-se à produção máxima da economia.

Leia mais

Conference Call. Resultados do 2T14 e 1S14

Conference Call. Resultados do 2T14 e 1S14 Conference Call Resultados do 2T14 e 1S14 11/8/2014 Resumo do trimestre Operações nacionais Sandálias 1. Estreia de Havaianas no vestuário em maio contribuiu para o bom desempenho do varejo exclusivo.

Leia mais

Aristóteles (Grécia AC) criação do termo OIKO NOMIA

Aristóteles (Grécia AC) criação do termo OIKO NOMIA Aula 2 - PENSAMENTO ECONÔMICO ANTIGUIDADE Aristóteles (Grécia 384-322 AC) criação do termo OIKO NOMIA PLATÃO - (427 347 AC) Xenofonte (440 335 AC) Material de Aula Capítulo 2 Fontes História do Mundo -

Leia mais

MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2010/11

MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2010/11 MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2010/11 CAP 2. A MEDIÇÃO AGREGADA DA ACTIVIDADE ECONÓMICA - EXERCÍCIOS 1. EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 1.1. Considere o Quadro 1, com os principais agregados de

Leia mais

LISTA 3A. 4) As diversas medidas do produto: interno/nacional, bruto/líquido, a custo de fatores/a preços de mercado ANOTAÇÕES

LISTA 3A. 4) As diversas medidas do produto: interno/nacional, bruto/líquido, a custo de fatores/a preços de mercado ANOTAÇÕES LISTA 3A Conceitos importantes: 1) Definição de produto 2) Fluxo circular da renda 3) As três óticas de mensuração: as óticas da produção, da renda e da despesa 4) As diversas medidas do produto: interno/nacional,

Leia mais

1º Exercício. Demonstração do Valor Adicionado de X1

1º Exercício. Demonstração do Valor Adicionado de X1 1º Exercício Demonstração do Valor Adicionado de X1 1 - RECEITA 10.000 1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 10.000 1.2) Outras receitas 1.3) Receitas relahvas à construção de ahvos próprios

Leia mais

Um euro a mais de exportações reparte-se em 44 cêntimos de importações adicionais e em mais 56 cêntimos de PIB

Um euro a mais de exportações reparte-se em 44 cêntimos de importações adicionais e em mais 56 cêntimos de PIB Matrizes Simétricas Input-Output 2015 30 de novembro de 2018 Um euro a mais de exportações reparte-se em 44 cêntimos de importações adicionais e em mais 56 cêntimos de PIB Este destaque apresenta o sistema

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Exatas. 1ª Lista de Exercícios Contabilidade Social

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Exatas. 1ª Lista de Exercícios Contabilidade Social Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Exatas 1ª Lista de Exercícios Contabilidade Social 1. Despesa pode ser definida como a soma de todas as

Leia mais

Revisão da série (retropolação)

Revisão da série (retropolação) DIRETORIA DE PESQUISAS - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Sistema de Contas Regionais Referência 2002 Nota Metodológica nº 26 Revisão da série 1995-2001 (retropolação) (versão para informação

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS ESCRITÓRIO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INSTITUTO TÉCNICO DE PESQUISA E ASSESSORIA ITEPA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS ESCRITÓRIO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INSTITUTO TÉCNICO DE PESQUISA E ASSESSORIA ITEPA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS ESCRITÓRIO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INSTITUTO TÉCNICO DE PESQUISA E ASSESSORIA ITEPA PARTICIPAÇÃO DE ATIVIDADES LIGADAS AO TURISMO NA ECONOMIA DE SÃO LOURENÇO DO SUL

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 3 Demonstração do Resultado Abrangente 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais

Evolução dos coeficientes de exportação e importação da Indústria de Transformação

Evolução dos coeficientes de exportação e importação da Indústria de Transformação Evolução dos coeficientes de exportação e importação da Indústria de Transformação Gráfico 1 CE e PI da Indústria de transformação e taxa de câmbio real CE e PI(%) 20 A taxa média de câmbio efetiva real

Leia mais

Nova Metodologia do PIB. DEPECON 28/Março/2007

Nova Metodologia do PIB. DEPECON 28/Março/2007 Nova Metodologia do PIB DEPECON 28/Março/2007 1 1 Sumário 1. Modificações Metodológicas 2. Mudanças na Estrutura de Oferta e demanda 3. Novas Taxas de Crescimento 4. Setores da Indústria 2 2 Mudança na

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de Reais)

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de Reais) BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Notas ATIVO Explicativas 31.12.2017 31.12.2016 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4.4 e 5 3.469 6.654 Consumidores e concessionárias 4.5 e 6 44.481

Leia mais

Módulo 9 Prof.: Egbert

Módulo 9 Prof.: Egbert Módulo 9 Prof.: Egbert 1 Conteúdo: Demonstração do Valor Adicionado (DVA) CPC 09 2 1. Finalidade da DVA Tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado

Leia mais

CPC 09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

CPC 09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO CPC 09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO A DVA tem como objetivo informar a riqueza gerada pela entidade e a forma com tal riqueza foi distribuída para seus participantes. Componente importante do Balanço

Leia mais

Valor econômico adicionado 1

Valor econômico adicionado 1 Valor econômico adicionado 1 Valor econômico adicionado ou simplesmente valor adicionado ou, ainda, valor agregado é uma noção que permite medir o valor criado por um agente econômico. É o valor adicional

Leia mais

Produto Interno Bruto aumentou 4,7%, no ano 2016

Produto Interno Bruto aumentou 4,7%, no ano 2016 0,6 1,0 4,7 Contas Nacionais Anuais Definitivas 2016 Próxima edição: 30 de Junho de 2019 17 de julho de 2018 Contacto (s): João Cardoso Joao.cardoso@ine.gov.cv José Fernandes Joses.Fernandes@ine.gov.cv

Leia mais

Tabela 2 - Economia Nacional - Contas de produção, renda e capital - 2003-2007

Tabela 2 - Economia Nacional - Contas de produção, renda e capital - 2003-2007 (continua) Produção 2 992 739 1 522 125 Consumo intermediário Impostos sobre produtos 229 673 Subsídios aos produtos (-) 339 2003 1 699 948 Produto Interno Bruto Produto interno bruto 1 699 948 671 872

Leia mais

São Paulo. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

São Paulo. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos São Paulo Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PERFIL DA POPULAÇÃO SÃO PAULO São Paulo 45,09 15,37 milhões* milhões* População Domicílios Classe B 5% Classe A 7% Classe E

Leia mais

Contabilidade Social. Prof. Dr. João Felippe Cury M. Mathias. Aulas referentes ao 2º semestre de 2010

Contabilidade Social. Prof. Dr. João Felippe Cury M. Mathias. Aulas referentes ao 2º semestre de 2010 Contabilidade Social Aulas referentes ao 2º semestre de 2010 Capítulo 1: Introdução à Contabilidade Nacional Objetivos da Contabilidade Social A Contabilidade Social trata da mensuração da atividade econômica

Leia mais

Distrito Federal. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Distrito Federal. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Distrito Federal Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PERFIL DA POPULAÇÃO DISTRITO FEDERAL Distrito Federal 3,04 1,03 milhões* milhão* População Domicílios Classe B 7% Classes

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 3 Demonstração do Resultado Abrangente 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais

METODOLOGIA COMPLETA PARA A ESTIMATIVA DE MATRIZES DE INSUMO-PRODUTO 1

METODOLOGIA COMPLETA PARA A ESTIMATIVA DE MATRIZES DE INSUMO-PRODUTO 1 METODOLOGIA COMPLETA PARA A ESTIMATIVA DE MATRIZES DE INSUMO-PRODUTO 1 Eduardo Grijó * Duilio de Avila Bêrni ** RESUMO A utilização dos dados do Sistema de Contas Nacionais, derivado do Manual de 1993

Leia mais

Rio de Janeiro. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Rio de Janeiro. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Rio de Janeiro Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PERFIL DA POPULAÇÃO RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro 16,72 milhões* 6 milhões* População Domicílios Classe B 5% Classe A 5%

Leia mais

PERÍODO DE COMPARAÇÃO PIB AGROPEC INDUS SERV FBCF CONS. FAM CONS. GOV

PERÍODO DE COMPARAÇÃO PIB AGROPEC INDUS SERV FBCF CONS. FAM CONS. GOV ECONÔMICA Conjuntura Economia brasileira encolhe 5,4 % e 0,3% no primeiro trimestre de 2016 no comparativo com o mesmo período do ano anterior e no confronto com o semestre anterior respectivamente PRIMEIRO

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIAL

CONTABILIDADE SOCIAL CONTABILIDADE SOCIAL Reflexão: "A riqueza é um meio; os seres humanos são o objetivo." -- John F. Kennedy Contabilidade Social Prof. Volney Gouveia Contabilidade Social 1. Introdução Economia a Dois Setores

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 2 Ementa do Curso Introdução (4 aulas) O que é Economia?; O Sistema Econômico (Representação Simplificada Fluxo Circular); A Evolução do Pensamento

Leia mais

DISCIPLINA: CONTABILIDADE SOCIAL (CÓD. ENEX60077) PERÍODO: 2º PERÍODO

DISCIPLINA: CONTABILIDADE SOCIAL (CÓD. ENEX60077) PERÍODO: 2º PERÍODO PLANO DE AULA DISCIPLINA: CONTABILIDADE SOCIAL (CÓD. ENEX60077) PERÍODO: 2º PERÍODO TOTAL DE SEMANAS: 20 SEMANAS TOTAL DE ENCONTROS: 40 AULAS Aulas Conteúdos/ Matéria Tipo de aula Textos, filmes e outros

Leia mais

Rio Grande do Sul. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Rio Grande do Sul. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Rio Grande do Sul Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PERFIL DA POPULAÇÃO RIO GRANDE DO SUL Rio Grande do Sul RS 11,32 milhões* População 4,13 milhões* Domicílios Classe

Leia mais

Contas Nacionais Trimestrais

Contas Nacionais Trimestrais Contas Nacionais Trimestrais Indicadores de Volume e Valores Correntes 1º Trimestre de 2017 Coordenação de Contas Nacionais 01 de junho de 2017 Tabela Resumo Principais resultados do PIB a preços de mercado

Leia mais

3º Trimestre de 2011

3º Trimestre de 2011 Contas Nacionais Trimestrais Indicadores de Volume e Valores Correntes 3º Trimestre de 2011 Coordenação de Contas Nacionais 06 de dezembro de 2011 Revisões nas Contas Nacionais Trimestrais No 3º trimestre

Leia mais

Boletim de Estatísticas. Outubro Banco de Cabo Verde

Boletim de Estatísticas. Outubro Banco de Cabo Verde Boletim de Estatísticas Outubro 2017 Banco de Cabo Verde BANCO DE CABO VERDE Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas Avenida Amílcar Cabral, 27 CP 7600-101 - Praia - Cabo Verde Tel: +238 260

Leia mais

Contas Nacionais Trimestrais

Contas Nacionais Trimestrais Contas Nacionais Trimestrais Indicadores de Volume e Valores Correntes 2º Trimestre de 2013 Coordenação de Contas Nacionais 30 de agosto de 2013 Tabela Resumo Principais resultados do PIB a preços de mercado

Leia mais

Balanço Social. Prestação de Serviços à Comunidade. Demonstração do Valor Adicionado. Recursos Humanos. Balanço Social.

Balanço Social. Prestação de Serviços à Comunidade. Demonstração do Valor Adicionado. Recursos Humanos. Balanço Social. Balanço Social Balanço Social Balanço Ambiental Balanço Recursos Humanos Demonstração do Valor Adicionado Prestação Serviços à Comunida 2 Balanço Social Demonstração do Valor Adicionado Como as empresas

Leia mais

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS DADOS ESTATÍSTICOS A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas I. DADOS NACIONAIS 1. POPULAÇÃO 1.1 População Residente por Sexo e Grupo Etário: Censos 1 1.2 População Residente - Estimativas 1 2.

Leia mais

A Economia Brasileira em 2007 e Perspectivas para 2008

A Economia Brasileira em 2007 e Perspectivas para 2008 A Economia Brasileira em 2007 e Perspectivas para 2008 Francisco E. P. de Souza Rio de Janeiro, 17/01/2008 Tabela 2 - Projeções do mercado e do Grupo de Conjuntura para 2007 Mercado Grupo de Conjuntura

Leia mais