UPP SOCIAL A PREFEITURA DO RIO LEVANDO SERVIÇOS E CIDADANIA ÀS COMUNIDADES PACIFICADAS

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1 Sábado, 17 de Setembro de 2011 Extra Projeto de Marketing INFRAESTRUTURA URBANA E SOCIAL GARANTE MAIS QUALIDADE DE VIDA PAG 03 CLÍNICAS DA FAMÍLIA AMPLIAM E MELHORAM O ATENDIMENTO DA SAÚDE PAG 06 ESCOLAS DO AMANHÃ PROMOVEM A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL PAG 07 UPP SOCIAL A PREFEITURA DO RIO LEVANDO SERVIÇOS E CIDADANIA ÀS COMUNIDADES PACIFICADAS

2 PÁGINA 02 Sábado, 17 de Setembro de 2011 Extra Projeto de Marketing PÁGINA 03 Sábado, 17 de Setembro de 2011 Extra Projeto de Marketing Programa garante serviços públicos e direitos do cidadão A UPP Social é um modelo inovador de gestão pública que a prefeitura está implantando nas comunidades pacificadas do Rio de Janeiro. Desde 2009, foi iniciado um conjunto de obras e ações nas áreas da UPP para melhorar a infraestrutura e a conservação dos espaços públicos e levar a essas regiões serviços de saúde, educação e conservação no mesmo padrão do restante da cidade. Até 2012, já terá sido investido R$ 1,1 bilhão para integrar as 20 comunidades pacificadas ao conjunto da cidade, melhorar as condições de vida dos moradores e incentivar o exercício da cidadania. As ações da prefeitura nas localidades da UPP são coordenadas pela UPP Social, um programa sob a responsabilidade do Instituto Pereira Passos (IPP). Uma equipe de gestão atua diretamente nas regiões pacificadas, gerando informações detalhadas e fortalecendo o diálogo entre moradores, lideranças e gestores públicos. As informações sobre cada território são, então, fornecidas às instituições capazes de suprir as demandas das comunidades. Assim, as secretarias e órgãos da prefeitura atuam em conjunto, produzindo resultados mais eficientes e evitando o desperdício de recursos e a sobreposição de projetos. Com este trabalho, a prefeitura não só leva mais qualidade de vida aos cidadãos cariocas, mas ajuda a consolidar os avanços trazidos pela pacificação e a deixar no passado os legados da violência. Projeto formaliza negócios de microempreendedores O comerciante Bidu conseguiu formalizar seu negócio, um bar e uma distribuidora de bebidas, através do programa A prefeitura está levando às áreas das comunidades pacificadas o programa, que ajuda os empreendedores a formalizarem seus negócios e é um importante passo para o sucesso de comerciantes e microempresários locais. Com a regularização do negócio, o empreendedor passa a ter acesso a crédito e cobertura da Previdência Social, entre outros benefícios. Coordenado pelo IPP, o programa já concedeu CNPJ e alvará a mais de estabelecimentos. Um bom exemplo é o caso de Jorge Mathias de Souza, o Bidu, do Morro do Andaraí. Quando a UPP chegou ao local, em junho de 2010, o comerciante tentou formalizar o Cidade de Deus: obras de urbanização transformam radicalmente a aparência de praças e vias públicas e melhoram o cotidiano dos moradores seu bar e distribuidora de bebidas. Mas foi durante um evento da Empresa Bacana, no Andaraí, em maio deste ano, que ele conseguiu registrar seu estabelecimento. A partir daí, abriu conta bancária em nome da pessoa jurídica e os negócios melhoraram. Hoje sou procurado pelo gerente do banco, que antes nem me atendia, e pude financiar a compra de um caminhão. Agora posso até comprar a casa própria, comemora. Lançado em agosto de 2010, em parceria com o SEBRAE e o Sindicato de Empresas de Serviços Contábeis (Sescon), o programa une várias secretarias e órgãos públicos. Objetivo é o diálogo com resultados Coordenador da UPP Social e presidente do Instituto Pereira Passos, Ricardo Henriques acredita no diálogo com os diversos setores sociais para que sejam alcançados os resultados necessários ao exercício pleno da cidadania em cada uma das comunidades pacificadas da cidade. Qual o papel da UPP Social? Um dos mais importantes princípios da UPP Social é o diálogo com resultados. Nossa missão é coordenar os esforços para que as demandas sejam respondidas com rapidez e qualidade, acabando com as fragmentações e sobreposições de serviços. Qual a relação entre o programa e o trabalho de pacificação nas comunidades? O fim do controle do território por grupos armados permitiu a entrada da cidadania nessas comunidades. Em muitas delas já havia equipamentos sociais, que foram se degradando com a violência. A situação de guerra dificultava a entrada dos serviços públicos. Como é preparado o terreno para a implantação da UPP Social nas comunidades? Em parceria com a ONU-Habitat, formamos equipes de gestão local EXPEDIENTE: PRODUÇÃO: VIA TEXTO / EDIÇÃO: VANIA MEZZONATO PROJETO GRÁFICO: CRIATIVO O GLOBO FOTOS: MARCELO DE JESUS E EDUARDO UZAL que identificam as especificidades de cada comunidade. No início do processo, são identificadas as lideranças locais representantes de associações de moradores e entidades religiosas, educadores, agentes de saúde, assistentes sociais e reconhecidos os desafios estruturais e aqueles relacionados ao dia a dia dos moradores. Depois, identificamos projetos do setor privado no local, fazemos um esforço de cartografia, mapeamos e identificamos os vários interlocutores. Numa terceira fase é discutida a oferta de serviços: rastreamos com todas as secretarias o que já existe e o que pode ser feito. TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SUPLEMENTO SÃO DE RESPONSABILIDADE DA PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Qual a importância do Instituto Pereira Passos nesse processo? O IPP faz o diagnóstico socioeconômico, demográfico e etnográfico de cada comunidade. Cruzando essas informações com tudo o que foi citado anteriormente, nos é permitido traçar metas e buscar resultados com mais clareza e objetividade. Na prática, como são feitas as negociações? Há um fórum inaugural em cada comunidade, que abre uma rotina para reuniões mensais e permite o que chamamos de Vamos combinar. É como um contrato em que são estabelecidos os responsáveis pelas ações, os prazos e o que poderá ser feito. E como esses prazos são estipulados para garantir os resultados? Algumas demandas são solucionadas imediatamente, outras precisam de vários meses. E há aquelas que não podemos resolver. O mais importante é cumprirmos os prazos determinados, sempre com responsabilidade, consistência e transparência. transforma a vida nas comunidades O Morro da Providência está passando por uma profunda transformação, com intervenções que vão beneficiar cerca de 5,5 mil moradores Oprograma transformou as comunidades pacificadas num grande canteiro de obras. Além da construção de mais de 2,4 mil novas casas, o projeto leva aos moradores toda a infraestrutura urbana e social. O é hoje o maior programa de urbanização de favelas do Brasil. Em dez anos, pretendemos ter todas as comunidades da cidade urbanizadas, afirma o secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar. O investimento nas áreas pacificadas soma R$ 765 milhões. As obras já começaram no Chapéu Mangueira, Babilônia, Morro da Coroa e nos complexos de São Carlos, Turano, Andaraí, Alemão e Penha, e brevemente serão iniciadas na Mangueira. Mais antiga favela do Rio, o Morro da Providência está passando por uma profunda transformação, com intervenções que vão beneficiar cerca de moradores. As obras incluem a construção de teleférico e de plano inclinado, creche e prédios residenciais. As novas moradias vão reassentar famílias que vivem em áreas de No Leme, um modelo de sustentabilidade Carlos Antonio, o Palô, no alto do Chapéu Mangueira, onde as construções para reassentar moradores usarão material reciclado risco, como é o caso da comunidade da Pedra Lisa. A moradora Andréia Lima, mãe de três filhos, vai se mudar para um dos novos imóveis e também conseguiu um emprego de auxiliar de serviços no escritório do programa na comunidade. Hoje, sei o que é ter um emprego de carteira assinada e dinheiro certo para dar comida a meus filhos, disse. As obras empregam atualmente cerca de 400 pessoas, 20% delas da comunidade. O teleférico que vai interligar a Providência com a Central do Brasil e a Cidade do Samba terá três estações e capacidade para transportar cerca de mil pessoas por hora. Já o plano inclinado vai ligar a Ladeira do Barroso à Praça da Igreja do Cruzeiro, com capacidade para dez pessoas em cada cabine. Já estão em construção um Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI) para 170 crianças, um Centro Esportivo e um Centro de Trabalho, Emprego e Renda. Também está programada a reforma da Praça Américo Brum, alargamento de ruas, reforma da pavimentação e melhoria nos acessos. As obras do nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme, serão modelo de sustentabilidade ambiental na Rio+20 (Conferência Mundial para o Meio Ambiente, que acontece em 2012). As construções para reassentar moradores de áreas de proteção ambiental utilizarão material reciclado e terão sistemas de captação de água da chuva, entre outras medidas ambientalmente sustentáveis. A prefeitura procura usar na urbanização materiais alternativos que não impermeabilizem o solo, iluminação com lâmpadas de LED, coleta seletiva de lixo e uso de energia solar. As duas comunidades, que receberam a UPP em junho de 2009, foram escolhidas como projeto-piloto porque estão em áreas de encosta e classificadas como de proteção ambiental. Mas a ideia é replicar as práticas de sustentabilidade em outras áreas. A principal mudança é a regularização dos terrenos, que traz cidadania para os moradores, diz o vice-presidente da associação dos moradores, Carlos Antonio Pereira, o Palô. Cinema digital 3D, o mais moderno da cidade Cine Carioca: uma das mais modernas salas de projeção da cidade, com equipamentos de última geração, 91 poltronas em couro e espaços para cadeirantes Aos 28 anos, Patrícia Vicente da Silva nunca tinha ido ao cinema. Moradora de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, passou a vida trabalhando como empregada doméstica e, quando começaram as obras na comunidade, assumiu a função de ajudante de pedreiro. Mas nunca tinha dinheiro para o ingresso. Patrícia viu sua vida mudar quando a prefeitura ergueu, no local onde antes havia um ponto de venda de drogas, um moderno cinema digital 3-D. Desde então, trabalha como atendente da lojinha de pipocas, doces e refrigerantes do cinema e tem direito a assistir a todos os filmes de graça. Agora vou a pé para o trabalho e estou virando uma especialista em ci-nema. E ainda trago minha filha para assistir às produções infantis, comemora a vendedora. Inaugurado em dezembro de 2010, o Cine Carioca tem uma das mais modernas salas de projeção No Alemão, investimentos somam R$ 170 milhões A Vila Olímpica reformada, com grades substituindo parte dos muros, faz parte do conjunto de obras no Complexo do Alemão O Cine Carioca integra a Praça do Conhecimento, um projeto de inclusão digital para os jovens do Complexo do Alemão, onde os investimentos somam cerca de R$ 170 milhões, entre recursos fede-rais e municipais. No local, está em construção um Centro de Cultura Digital, que oferecerá cursos para inserir os moradores no mercado de trabalho, e haverá brinquedos e elementos que agucem a curiosidade das crianças. Na comunidade Joaquim de Queiroz, foram construídos o Centro da cidade, com equipamentos de última geração e 91 poltronas em couro duas delas adaptadas para obesos e uma para pessoas com dificuldades de locomoção, além de três espaços reservados para cadeirantes. Tem também a maior taxa de ocupação média entre os cinemas da cidade. A gestão e a operação do espaço ficam a cargo da RioFilme e da CineMagic, respectivamente. A qualidade da estrutura física, a tecnologia avançada e o preço dos ingressos (R$ 4) vêm atraindo centenas de espectadores. Em oito meses, foram sessões e 58 mil ingressos vendidos. O assessor técnico de marca-passo Thomas Edson de Souza é um deles: Antes, para ir ao cinema com minha mulher e minha filha, gastava pelo menos R$ 24. Agora, assistimos aos mesmos filmes por menos da metade do preço, compara. Comercial, a Clínica da Família e o EDI Dona Lindu, que atende a 120 crianças. A principal via de acesso foi reformulada, com a construção de um ponto para moto táxi e canteiros paisagísticos. A Vila Olímpica foi reformada, com grades substituindo parte do muro externo para integrar as atividades ao cotidiano dos moradores. Hoje trabalho com mais segurança e os alunos têm as condições ideais para praticar esportes, conta o professor de Educação Física Rogério Estevo, morador da Fazendinha.

3 PÁGINA 04 Sábado, 17 de Setembro de 2011 Extra Projeto de Marketing PÁGINA 05 Sábado, 17 de Setembro de 2011 Extra Projeto de Marketing Unidades e ações da 18 - COMPLEXO DO ALEMÃO 19 - COMPLEXO DA PENHA prefeitura nas áreas pacificadas 3 - BATAN - FEV COMPLEXO DA MANGUEIRA E TUIUTI 14 - M. SÃO JOÃO/M. DA MATRIZ/ M. DO QUETO - JAN MACACOS - NOV TURANO - SET SALGUEIRO - SET PROVIDÊNCIA - ABR SÃO CARLOS (EM FASE DE IMPLANTAÇÃO) 16 - COROA/FALLET/FOGUETEIRO - FEV ESCONDIDINHO/PRAZERES - FEV 2011 Os investimentos em urbanização, habitação, equipamentos sociais, coleta de lixo e outros serviços urbanos, que serão feitos pela prefeitura até 2012, somam mais de R$ 1 bilhão. Conheça a estrutura existente e as iniciativas e ações que estão sendo levadas pela UPP Social a 20 comunidades pacificadas da cidade. 1 - SANTA MARTA - DEZ CIDADE DE DEUS - FEV ANDARAÍ - JUL BOREL - JUN FORMIGA - JUL TABAJARAS/CABRITOS - JAN BABILÔNIA/CHAPÉU MANGUEIRA - JUN PAVÃO-PAVÃOZNHO/CANTAGALO - DEZ UPP MACACOS 18- COMPLEXO DO ALEMÃO 1- UPP SANTA MARTA ESCOLAS: 1 no entorno* CRAS**: 1 no entorno CREAS***: 1 no entorno Clínicas da família: 1 na UPP (concluída) Ponto Solidário Rio Ecosol 2- UPP CIDADE DE DEUS ESCOLAS: 8 na UPP e 5 no entorno CRECHES: 4 na UPP e 2 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 2 na UPP e 4 no entorno Creches: 2 na UPP (concluídas) UPA: 1 na UPP (concluída) Escolas: 1 na UPP (concluída), Ponto Solidário Rio Ecosol,, FAVELAS COM UPP - MÊS/ANO DE IMPLANTAÇÃO FAVELAS COM OCUPAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DA UPP 3- UPP BATAN ESCOLAS: 2 na UPP e 4 no entorno CRECHES: 1 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 9 no entorno Escolas: 2 no entorno (concluídas) Escolas do Amanhã: 3, 4- UPP CHAPÉU MANGUEIRA/BABILÔNIA ESCOLAS: 3 no entorno Clínicas da família: 1 na UPP (programada) 5- UPP PAVÃO-PAVÃOZINHO/CANTAGALO ESCOLAS: 1 na UPP e 5 no entorno CRECHES: 1 na UPP EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 1 no entorno Clínicas da família: 1 na UPP (concluída) 6- UPP TABAJARAS/CABRITOS ESCOLAS: 1 no entorno CRECHES: 1 na UPP e 1 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 7 no entorno 7- UPP PROVIDÊNCIA ESCOLAS: 6 no entorno CRECHES: 1 na UPP e 2 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 11 no entorno CRAS: 1 na UPP e 3 no entorno CREAS: 2 no entorno Vila Olímpica: 1 no entorno (concluída) Escolas: 1 na UPP e 1 no entorno (concluída), 8- UPP BOREL ESCOLAS: 7 na UPP e 1 no entorno CRECHES: 3 na UPP e 4 no entorno Centros Municipais de saúde: 2 na UPP (concluídos), 9- UPP FORMIGA ESCOLAS: 1 na UPP e 1 no entorno CRECHES: 3 na UPP e 1 no entorno, 10- UPP ANDARAÍ ESCOLAS: 6 no entorno CRECHES: 3 na UPP e 2 no entorno CRAS: 1 na UPP e 1 no entorno (programada) Creches: 2 na UPP (concluídas),, Centro Público de Emprego Trabalho e Renda, 11- UPP SALGUEIRO ESCOLAS: 1 na UPP e 1 no entorno CRECHES: 1 na UPP e 1 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 7 no entorno 12- UPP TURANO ESCOLAS: 1 na UPP e 4 no entorno CRECHES: 5 na UPP e 1 no entorno Creches: 1 na UPP (concluída) ESCOLA: 3 na UPP e 7 no entorno CRECHES: 1 na UPP e 4 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 1 na UPP e 11 no entorno CRAS: 5 no entorno Creches: 2 na UPP Clínicas da família: 1 no entorno (programada) Praças do conhecimento: 1 na UPP (programada) Vila Olímpica: 1 na UPP (programada) Escolas: 1 na UPP Creches: 1 na UPP (concluída) Escolas do Amanhã: 6, 14- UPP SÃO JOÃO ESCOLAS: 9 no entorno CRECHES: 2 na UPP e 2 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 13 no entorno CRAS: 3 no entorno Clínica da família: 1 na UPP 15- UPP ESCONDIDINHO/PRAZERES ESCOLAS: 1 na UPP e 2 no entorno CRECHES: 2 na UPP EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 4 no entorno Creches: 1 na UPP Clínicas da Família: 1 no entorno (concluída) 16- UPP FALLET/FOGUETEIRO/COROA ESCOLAS: 1 na UPP e 5 no entorno CRECHES: 2 na UPP e 5 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 9 no entorno CREAS: 2 no entorno Creches: 2 no entorno 17- UPP SÃO CARLOS ESCOLAS: 2 na UPP e 6 no entorno CRECHES: 4 na UPP e 4 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 10 no entorno CRAS: 1 na UPP e 2 no entorno Creches: 1 na UPP e 2 no entorno ESCOLAS: 16 no entorno CRECHES: 2 na área e 3 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 19 no entorno CRAS: 5 no entorno Creches: 6 na área e 2 no entorno (uma concluída) Clínicas da família: 1 no entorno UPA: 1 na área (concluída) Vila Olímpica: 1 na área (concluída) Escolas: 2 na área (uma concluída) Creches: 3 na área Clínicas da família: 3 no entorno (duas concluídas e uma programada) Centros Municipais de saúde: 1 na área e 2 no entorno Escolas do Amanhã: 7,, Ponto Solidário Rio Ecosol,, 19- COMPLEXO DA PENHA ESCOLAS: 2 na área e 9 no entorno CRECHES: 1 na área e 4 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 12 no entorno Creches: 2 no entorno 20- MANGUEIRA ESCOLAS: 3 na área e 14 no entorno CRECHES: 4 na área e 3 no entorno EQUIPAMENTOS DE SAÚDE: 11 no entorno * Entorno: Até 500 metros para unidades de educação e até 2 mil metros para unidades de saúde ** CRAS: Centro de Referência da Assistência Social *** CREAS: Centro de Referência Especializado da Assistência Social

4 PÁGINA 06 Sábado, 17 de Setembro de 2011 Extra Projeto de Marketing PÁGINA 07 Sábado, 17 de Setembro de 2011 Extra Projeto de Marketing NELSON DUARTE Escolas do Amanhã: educação em tempo integral NELSON DUARTE Dona Maria Alice, que controla a pressão arterial na Clínica da Família, é atendida pela filha Sônia, que trabalha como auxiliar de enfermagem Santa Marta sedia a primeira unidade do programa Dona Maria Alice de Oliveira, de 73 anos, é uma das pacientes da Clínica da Família do Morro Santa Marta, a primeira construída na cidade. Todos os dias, ela monitora a pressão arterial e mede a glicose do sangue. Tenho hipertensão e diabetes e o atendimento da clínica me ajudou muito, conta ela, que frequenta também as atividades voltadas para a terceira idade, como as aulas de dança e de artes. Dona Maria Alice ainda tem outro motivo para ir diariamente à clínica: ser atendida pela filha Sônia, que trabalha no local como auxiliar de enfermagem. Ela já atendia voluntariamente os vizinhos, em casa ou no posto de saúde da associação de moradores. Quando instalaram a UPP, eu participei das reuniões e disse que a necessidade mais urgente era na área de saúde, recorda. Na escola modelo, alunos em salas de aula e em atividades culturais extraclasses, que ajudaram a melhorar o desempenho e reduzir a evasão escolar Até 2009, a Escola Municipal Pedro Aleixo, na Cidade de Deus, era o avesso do que uma instituição de ensino de qualidade deveria ser: estrutura depredada, professores desmotivados, grandes salas de aula praticamente vazias. Meses após a instalação da UPP local, a Secretaria municipal de Educação implantou o programa Escolas do Amanhã em 151 unidades escolares situadas em áreas conflagradas ou recém-pacificadas da cidade entre elas, a Pedro Aleixo. Com a inclusão da escola no programa, os alunos passaram a contar com oficinas culturais e atividades esportivas, o prédio recebeu melhorias e a evasão escolar foi praticamente zerada. Agora conseguimos atuar com mais profundidade nesta parte esquecida da cidade, de onde pode vir uma transformação importante, afirma a secretária municipal de Educação, Claudia Costin. No contraturno das aulas, os alunos contam com atividades de reforço escolar e digital, promoção da saúde e oficinas de artes e esportes. Antes da UPP, apenas 250 dos 750 estudantes matriculados na Escola Pedro Aleixo, por exemplo, frequentavam as aulas curriculares regularmente, hoje estão presentes os 960 alunos da escola. A Secretaria municipal nos deu uma boa estrutura de trabalho e assim pudemos mudar, junto aos professores e alunos, a velha ideia de que vale tudo no espaço público, diz o diretor José Edmilson da Silva. Após a pacificação, a aluna do 8º ano Ana Beatriz do Nascimento, de 13 anos, voltou para a escola da Praça da Bíblia, onde já havia estudado. Eu saí por conta dos tiroteios, mas quis voltar porque tudo está mais calmo e agora há muitas atividades esportivas e oficinas aqui. Das 151 escolas que integram o Escolas do Amanhã, 25 delas estão em áreas pacificadas. Nas unidades do programa são atendidos mais de 107 mil alunos e a taxa de evasão escolar caiu de 5,1% para 3,26% entre 2008 e Após dois anos de implantação do programa, já podemos perceber melhorias da aprendizagem, especialmente do 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental, afirma Claudia Costin. Em todas as escolas, mães e avós se apresentam como voluntárias para ajudar a combater a evasão escolar e a melhorar a disciplina dos alunos. A dona de casa Carmen Lúcia Ribeiro, de 37 anos, conversa com seus vizinhos sobre o desempenho das crianças e dos jovens. Se um aluno está faltando muito ou tirando notas baixas, procuro seus pais para entender o que pode estar causando isso e tentarmos achar soluções, diz. Clínicas da Família: 43 unidades como esta, que atende às comunidades do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, já estão em funcionamento na cidade Clínicas da Família têm foco na prevenção A s Clínicas da Família estão ampliando e melhorando o atendimento de saúde aos moradores das comunidades pacificadas. Santa Marta, Chapéu Mangueira, Babilônia, Pavão- Pavãozinho, Cantagalo, Mangueira, Borel, Formiga, Turano, Complexo do Alemão e Complexo da Penha já contam com 100% de cobertura do programa Saúde da Família. Nas clínicas são feitos exames laboratoriais, eletrocardiograma, raios-x, ultrassom, consultas e vacinas. Nossa estratégia garante também o conforto da população, que passa a contar com atendimento de qualidade e a solução de quase todos os problemas de saúde próximo de sua casa", explica o secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann. Cerca de 400 equipes compostas por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde trabalham no atendimento à população e orientam sobre prevenção e diagnóstico precoce. A cobertura das Clínicas da Família já chega a 25% da população. "O poder público tem uma dívida histórica com os moradores dessas áreas, que viveram por muitos anos à margem das políticas de saúde, reconhece o secretário. Ao todo, 43 Clínicas da Família funcionam na cidade, com cobertura para mais de 1,6 milhão de cariocas. O investimento médio em cada unidade é de R$ 2,5 milhões. O modelo das clínicas, construídas pela RioUrbe, obedece a critérios de sustentabilidade e de preservação ambiental na construção e no funcionamento, como a captação e reutilização da água da chuva. As clínicas funcionam como porta de entrada para o sistema integrado de unidades do programa Saúde Presente, lançado em 2009, que objetiva expandir os serviços a toda a população, por meio de uma assistência personalizada. O programa visa à melhoria dos indicadores de mortalidade materno-infantil e da qualidade de vida da população. A nova estratégia reduz os custos hospitalares, na medida em que aumenta a prevenção e diminui a necessidade de internações. Academia Carioca: o professor Alex Dias orienta os alunos durante os exercícios, que já ajudaram a reduzir hipertensão, obesidade e artroses, entre outras doenças No Alemão, há 618 pacientes inscritos Quem passa em frente à Clínica da Família Zilda Arns, no Complexo do Alemão, muitas vezes se depara com uma cena inusitada: em vez de pessoas doentes, o que se vê é um grupo de idosos alegre e bem disposto, usando roupas de ginástica. Ali funciona uma Academia Carioca de Saúde, há um ano e meio, para a prática de exercícios em equipamentos que trabalham a capacidade aeróbica e muscular do organismo. Eu me inscreví por indicação médica, porque minha pressão era altíssima. Sinto-me revigorado e fiz muitos novos amigos. Isso aqui é uma benção, conta o aposentado Antônio Francisco de Oliveira, de 68 anos, que mora no Alemão desde A faxineira Sheila Aparecida de Freitas, de 40 anos, é diabética e conseguiu eliminar 35 quilos com os exercícios nos aparelhos, associados a caminhadas diárias. Por conta de artroses nos joelhos, sua colega Norma Gomes, de 56 anos, mal conseguia andar antes de começar a frequentar as aulas. Agora, consigo até correr, comemora. A academia da Clínica da Família Zilda Arns segue os moldes de outras 26 distribuídas por unidades de saúde em toda a cidade, beneficiando 5 mil usuários. Só no Alemão, há 618 inscritos. A primeira estrutura foi inaugurada em julho de 2009, em Santa Cruz. A previsão da Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil é que, até o fim de 2012, estejam em funcionamento 60 unidades. As academias são formadas por dez aparelhos, com módulos triplos, que permitem aos alunos fazerem exercícios (inclusive simulação de caminhada) sem o impacto causado pelo contato com o solo. Todos os pacientes das clínicas podem participar das atividades, desde que tenham passado por uma avaliação dos médicos das unidades. As aulas são dadas por professores de educação física. Dos participantes das Academias Cariocas de Saúde, 72% perderam peso. Entre os usuários com sobrepeso e obesidade, houve redução de 22% no índice de massa corporal. Além disso, 46% dos alunos reduziram o uso de medicamentos com a prática regular dos exercícios. Professor da academia do Alemão, Alex Dias se sente recompensado pelo carinho dos alunos e pela visível melhora em suas qualidades de vida. Formamos uma grande família, um incentiva o outro e isso melhora a parte física, emocional, cognitiva e afetiva, disse Alex. Aulas de Ciências: um laboratório em cada sala Outras ações que integram o projeto Um dos momentos mais esperados pelas crianças e adolescentes das Escolas do Amanhã é a aula de Ciências, quando trabalham com lupas, microscópios e reagentes. Em cada uma das salas integrantes do programa, um armário guarda um laboratório inteiro. O método do programa Cientistas do Amanhã incentiva o aluno a desenvolver seu senso crítico, autoconfiança e raciocínio lógico. O programa é realizado em parceria com a empresa Sangari Brasil. Os alunos ficam muito mais motivados e interessados, garante a professora Angela Cezário Menezes, da Pedro Aleixo. Capacitação no método Uerê-Mello Coordenadores pedagógicos e professores aprendem a identificar e incentivar alunos que apresentam problemas de aprendizagem em função da convivência diária com situações de violência. Dentro do novo modelo de atendimento à Primeira Infância, a Secretaria municipal de Educação criou o Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI), que reúne num mesmo ambiente a creche e a pré-escola. Nesse novo modelo, que atende a crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses de idade, cada unidade conta até com uma biblioteca infantil. Quem frequenta uma boa creche tem maiores chances de sucesso escolar, diz a secretária Claudia Costin. Educopédia Uma plataforma de aulas digitais de cada disciplina do 2º ao 9º Anos, com material de suporte aos professores, planos de aula, jogos pedagógicos e vídeos. O objetivo é tornar o ensino mais atraente e Diretora do EDI Professora Simone Souza Pimentel, no morro do Turano, Kátia Piaes conta que até os alunos do berçário frequentam a biblioteca da unidade: Deixamos que as crianças manuseiem à vontade os livros, para que elas tenham, desde cedo, um contato saudável com a leitura. Mãe de João Victor, de 4 anos, Vanessa Ferreira só tem elogios a tecer ao EDI: Trabalho fora e fico tranquila de deixar meu filho aqui. Ele sempre chega em casa mostrando o caderninho e mobilizador para crianças e adolescentes, além de instrumentalizar o professor. Para a utilização da Educopédia, cada sala de aula conta com um projetor conectado a um computador com acesso à internet. Termo de Compromisso de Desempenho Escolar Professores e servidores das escolas que conseguirem atingir as metas estabelecidas no Termo recebem o Prêmio Anual de Desempenho. Creches contam até com bibliotecas Biblioteca infantil: no EDI do Turano, as crianças aprendem desde cedo a manusear os livros e desenvolvem o gosto pela leitura cantando as músicas que aprendeu. A partir deste ano, cada sala de atividades das creches passou a contar com um professor de Educação Infantil. Desde 2009, foram criadas vagas em toda a cidade, em cinco creches e 26 EDIs construídos e em mais 109 escolas que tiveram suas estruturas físicas adequadas para este tipo de atendimento. Nas regiões já pacificadas, a previsão é de que 18 novos EDIs sejam construídos até o fim de 2012, abrindo mais novas vagas. Bairro Educador Visando transformar a comunidade em extensão do espaço escolar, um educador comunitário é preparado para desenvolver ações de integração entre os interesses da escola e do bairro.

5 PÁGINA 08 Sábado, 17 de Setembro de 2011 Extra Projeto de Marketing Triciclo e trator fazem coleta de lixo nos morros MÁRCIO MACHADO No Morro dos Prazeres, um muro construído pela Geo-Rio protege a estrada de deslizamentos de terra na encosta Geo-Rio faz obras de contenção em encostas Novos serviços de limpeza e de coleta de lixo alcançam todas as ruelas das comunidades, locais aonde os caminhões tradicionais não chegam Uma nova logística para o recolhimento do lixo nos morros da cidade foi desenvolvida pela Secretaria municipal de Conservação e Serviços Públicos e Comlurb, dentro das ações da UPP Social. Em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente e a comunidade, foram criados comitês em cada microrregião, que indicam os locais de maior necessidade de limpeza e ajudam a promover a conscientização ambiental da população. No Morro do Borel, foi inaugurado um serviço de limpeza e coleta de lixo que usa triciclos e trator com compactador de resíduos, que vem melhorando a eficiência do serviço, pois consegue acessar os locais onde os caminhões não chegam. O novo sistema leva em conta as especificidades geográficas e urbanas de cada localidade, o que propicia a melhoria da qualidade do serviço, afirma o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osorio. Um dos representantes de comitês, o coordenador da ONG Jocum, Jovino Renaldo Neto, conta que 30 membros da comunidade do Borel estão fazendo o curso de capacitação ambiental oferecido pela prefeitura. O poder público está fazendo seu papel, mas os moradores também têm que fazer sua parte e descartar o lixo corretamente, diz. Condutor do triciclo da Comlurb na comunidade do Borel, Marcelo Silva faz mais de 20 viagens por dia e também ressalta a importância da conscientização dos moradores. É uma luta diária para fazer com que as pessoas coloquem os sacos nos 21 pontos de coleta, informa. O sistema de coleta de lixo já foi implantado também nos Complexos do Alemão e da Penha e nos Morros do Andaraí e do Batan, sempre adaptado às características de cada local. Os serviços públicos municipais estão chegando a todas as comunidades do Rio, começando pelas áreas já atendidas pelas UPPs. Mas a participação dos moradores é fundamental para o esforço de limpeza de suas comunidades, acrescenta o secretário. O gari e morador do Borel João Viana, de 65 anos, 29 deles na Comlurb, acredita que a educação dos moradores está avançando e avalia que o novo sistema de coleta do lixo com o triciclo melhorou muito a limpeza do morro. Os investimentos feitos em prevenção de deslizamentos nas áreas de risco são prioritários na agenda da UPP Social. A Geo-Rio vem realizando obras de contenção de encostas em 18 comunidades, com os trabalhos já concluídos nas comunidades do Andaraí, Batan, Morro dos Macacos, São Carlos, Complexo da Penha, Escondidinho e Morro dos Prazeres. Nessas regiões, os investimentos somaram quase R$ 19 milhões. Um mapeamento dos riscos foi feito em 117 comunidades do Rio 19 já pacificadas com a vistoria de mais de 13 quilômetros quadrados. Para alertar os moradores sobre o risco iminente de deslizamentos nos momentos de chuva forte, foi implantado um sistema de alerta sonoro em 62 comunidades. São ações importantes, que sinalizam para a população o início de uma nova época, afirma o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto. As obras de contenção de encostas estão sendo executadas nos locais prioritários e sirenes foram implantadas nas comunidades com maior risco de deslizamento. O sistema de alerta nos garantiu um verão sem mortes, como há muito não acontecia, acrescenta. É possível qualificar e melhorar várias regiões da cidade O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, vê nas iniciativas e ações da UPP Social uma premissa básica para que o poder público possa projetar o futuro do município incluindo regiões que antes ficavam à margem da cidadania. Na sua avaliação, a implantação das UPPs pelo governo do Estado fez com que a prestação dos serviços da prefeitura hoje fosse muito mais facilitada, permitindo levar às comunidades pacificadas condições de vida mais dignas para os moradores. A sua gestão acontece num momento em que a cidade vive uma verdadeira revolução com projetos e investimentos nunca vistos antes. Como a UPP Social é inserida neste contexto? Eu vejo a UPP Social, que alia a segurança das comunidades pacificadas com a invasão de serviços e obras da prefeitura, como uma premissa básica para a cidade e para sairmos do delírio ruim que o Rio de Janeiro vivia e alcançar um cenário de realizações. Se o poder público não está presente, não tem soberania, nada vale. As Unidades de Polícia Pacificadora quebraram paradigmas e permitiram que hoje pudéssemos projetar a cidade incluindo regiões antes à margem da cidadania. O que faltava era política de Segurança Pública. O governador Sergio Cabral nos deu um novo cenário e permitiu que a prefeitura pudesse trabalhar nas comunidades como em qualquer área da cidade. O desafio é dotar as comunidades de infraestrutura, com serviços de saúde e de educação Que tipo de mudança os projetos e ações da UPP Social vão promover nas comunidades? O desafio é qualificar e ampliar os serviços que já existiam e dotar as comunidades de toda a infraestrutura necessária, com oferta de serviços de saúde e de educação. A violência entrou nestes locais não por falta de políticas e de serviços públicos. O Complexo da Tijuca, por exemplo, já contava com o programa Favela-Bairro. Mas o ambiente de violência acabava proporcionando uma meia cidadania, e os serviços públicos devem ter qualidade. Como se deu a parceria entre o Estado e a Prefeitura do Rio para a condução dos projetos da UPP Social? O trabalho do governo do Estado fez com que a prestação de serviços da prefeitura hoje fosse muito mais facilitada no mínimo, não há mais desculpas para não se fazer investimentos nestas áreas. Não estamos prometendo o paraíso de uma hora para outra, pois não é assim em nenhum bairro, nem mesmo no Leblon, que tem a melhor infraestrutura da cidade. O Rio de Janeiro tem problemas, todos nós sabemos, mas é possível qualificar e melhorar várias regiões da cidade. E é esse o compromisso da UPP Social: garantir condições de vida mais dignas aos moradores dessas comunidades. Como é definida a estratégia para a implantação dos projetos sociais nas comunidades? A UPP Social exige o esforço de várias secretarias municipais, que devem agir em conjunto. E o papel do Instituto Pereira Passos é ter um olhar atento sobre todas as áreas, coordenar as ações e privilegiar aquelas que são mais emergentes em cada comunidade. Nós criamos uma estrutura própria gerenciada pelo IPP para atender a este momento tão especial. Até 2012, as comunidades pacificadas terão recebido investimentos de mais de R$ 1,1 bilhão Qual o investimento exigido e quais as fontes dos recursos? A maior parte dos recursos vem do caixa da prefeitura. Temos ajuda do governo federal para urbanizar algumas áreas, mas estamos muito bem e temos condições de tocar os projetos. Até 2012, as comunidades pacificadas terão recebido mais de R$ 1,1 bilhão em investimentos.