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1 CINECLUBE - UNIFAL Convite Sessão dupla imperdível - Dias 19/06 (3ª) e 22/06 (6ª) às 14h30 e 17h15 - (*atividade faz parte da programação de apoio ao movimento dos professores) Auditório Central Leão de Faria Entrada franca O cinema constitui uma linguagem de formação O cinema atingiu uma evolução tecnológica altamente sofisticada e se transformou em uma das linguagens de expressão visual mais significativas da cultura contemporânea, definindo-se como a 7ª Arte. Considerado uma das principais invenções científico-culturais, caracteriza-se pelo registro, projeção e ampliação de um conjunto de sons e imagens em movimento. O cinema, há mais de cem anos, permite ao homem produzir e consumir uma variedade de imagens que servem tanto para entretenimento passivo, quanto para a difusão de ideias, emoções e expressões mais elaboradas. A produção fílmica, inicialmente destinada ao cinema, conquistou um espaço ainda mais significativo com o advento da televisão, do vídeo e da multimídia. Como linguagem de interesse premente de expressiva versatilidade, compreende, além de um corpo de conhecimento notável, mecanismos de interface com outras linguagens, dialogando com várias expressões artísticas: o teatro, a dança, a literatura, a poesia, as HQ, a música, a moda, a fotografia e as artes plásticas. Essa combinação envolve todos os sentidos e amplia ainda mais a materialidade de um filme. Desde sua invenção, o cinema compreende temas gerais, científicos, filosóficos, históricos, cotidianos, poéticos ou culturais, registrando, por meio da imagem em movimento, todos os tipos de assunto. Não há nenhuma novidade, portanto, em dizer que o cinema, nesse sentido, mais do que um objeto estético com especificidades próprias constitui uma linguagem de formação. Com frequência, entretanto, é visto de forma superficial e subjetiva, descaracterizando seu potencial como linguagem de conhecimento. Todo filme requer compreensão como suporte efetivo do pensamento e da reflexão e pode ser utilizado como recurso didático para uma formação mais profunda, reflexiva e crítica. (*Fonte: O Cineclube UNIFAL insere-se no Projeto de Extensão O cineclube como um espaço de extensão, cultura e cidadania, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da UNIFAL-MG, tendo como finalidade desenvolver o princípio universal de formação integral do homem e sua inclusão em processos sócio-educativos imagéticos de cultura, leitura e letramento audiovisual. A todos os cinéfilos, interessados e amantes da sétima arte, uma boa sessão, aproveitamento e curtição. Estão todos convidados!

2 19/06 (terça-feira - tarde) - 14h30 Um conto chinês (Argentina/Espanha, 2011, 93 min) 1ª Sessão 14h3o 16h00 *Observação: A sessão receberá alunos do Ensino Médio do Colégio Sagrado Coração de Jesus de Alfenas, acompanhados pela discente Natália Martins do sétimo período do Curso de Letras que leciona aulas de língua espanhola... (Direção: Sebastián Borensztein, 93 min) SINOPSE: O filme Um conto chinês, baseado numa história real, conta a estória de Roberto (Ricardo Darín), um veterano da Guerra das Malvinas. Por conta de um duro revés, vive há quase vinte anos recluso em sua casa, sem muito contato com o mundo, tomando conta de loja de ferramentas que lhe permite sobreviver. Porém, o hiato com a sociedade é interrompido quando um estranho evento acontece: a chegada do Jun (Ignacio Huang), um chinês que aparece na vida de Roberto que está em Buenos Aires à procura de um parente perdido que, depois de ter sido roubado, é arremessado de um taxi. Começa uma atípica amizade entre um argentino que não fala chinês e um chinês que não fala espanhol. No entanto, apesar das diferenças e dificuldades Roberto e Jun descobrirão o real motivo do inusitado encontro: uma vaca que caiu do céu!

3 19/06 (terça-feira - tarde) - 17h15 VIOLETA foi para o céu (Chile, França, Argentina e Brasil, 2011, 110 min) 2ª Sessão 17h15 19h00 (Direção: Andrés Wood, 110 min) SINOPSE: O filme Violeta foi para o Céu, baseado no romance homônimo de autoria de Ángel Parra, filho de Violeta, conta a trajetória da compositora, artista, folclorista e cantora chilena Violeta Parra ( ). Esta biografia não segue uma linha cronológica, focandose em diversos momentos da vida de Violeta, como sua infância na província de Ñuble, sua viagem pelo interior do Chile, as visitas à França e à Polônia, além do romance que ela teve com o suíço Gilbert Favre. O filme é inteiramente intercalado com trechos de uma entrevista que Violeta Parra deu à televisão em Violeta foi para o Céu, já participou do Goya (Espanha) e foi premiado em festivais de cinema como Sundance (Grande Prêmio do Júri Internacional do Cinema Mundial Dramático); Toulouse (Prêmio do público); Guadalajara (melhor atriz e Fipresci); Miami (Grande Júri), além de ser o indicado para concorrer à vaga do Oscar de Filmes Estrangeiros deste ano. O diretor Andrés Wood foi também diretor de Machuca (2004), considerado um dos filmes mais populares e aclamados do novo cinema chileno.

4 22/06 (sexta-feira - tarde) - 14h30 Orfeu negro (França, Itália e Brasil, 1959, 90 min) 1ª Sessão 14h3o 16h00 (Direção: Marcel Camus, 90 min) SINOPSE: O enredo do filme Orfeu Negro foi inspirado na mitologia grega, na história de Orfeu e Eurídice, e adaptado por Marcel Camus e Jacques Viot a partir da peça teatral Orfeu da Conceição de Vinícius de Moraes. O filme conta uma trágica e bela história de amor, em que o mito grego de Orfeu e Eurídice é transportado para os morros do Rio de Janeiro, durante o Carnaval. Consagrado no mundo inteiro, tendo recebido muitos prêmios, incluindo a Palma de Ouro no Festival de Cannes, o filme é também considerado um dos marcos fundadores da bossa nova. A trilha sonora, assinada por Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Luiz Bonfá e Antonio Maria, traz clássicos do gênero como A Felicidade, Manhã de Carnaval e O Nosso Amor. Até o presente momento, é o único filme brasileiro a ter ganho o Oscar de melhor Filme Estrangeiro (1960).

5 22/06 (sexta-feira - tarde) - 17h15 Madame Bovary (França, 1991, 136 min) 2ª Sessão 17h15 19h30 (Direção: Claude Chabrol, 136 min) SINOPSE: O filme Madame Bovary, baseado no romance homônimo realista do escritor francês Gustave Flaubert ( ), conta a estória de Emma Bovary, uma mulher sonhadora pequeno-burguesa, criada no campo, que aprendeu a ver a vida através da literatura sentimental. Bonita e requintada para os padrões provincianos, casa-se com Charles, um médico interiorano, visando ascender socialmente na França do século XIX. Nem mesmo o nascimento da filha dá alegria ao indissolúvel casamento ao qual a protagonista se sente presa. Ávida leitora dos romances sentimentais, ela se frustra com a mediocridade do marido e com a monotonia da vida conjugal e da sociedade interiorana. Como fuga dessa realidade, passa a ter vários amantes. Na época, o romance despertou um grande interesse, porém provocou também um escândalo quando foi publicado em 1857, fato que levou seu autor até um julgamento. Com magnífica atuação da atriz Isabelle Huppert (A Professora de Piano) e direção magistral de Claude Chabrol, Madame Bovary é considerado um filme de notável união entre cinema e literatura.