Avaliação de Acessibilidade em hiperdocumentos Web
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1 Avaliação de Acessibilidade em hiperdocumentos Web Vivian Genaro Motti SCE0519 Interação-Usuário-Computador São Carlos, 10 de setembro de 2007 Slides originalmente preparados por André Pimenta Freire - apfreire@icmc.usp.br
2 Conteúdo Diretrizes e Técnicas de Acessibilidade na Web Avaliação de Acessibilidade Testes de acessibilidade Inspeção de Acessibilidade Métricas de Acessibilidade Conclusões Exercício
3 Diretrizes de Acessibilidade Web Content Accessibility Guidelines (WCAG 2.0) [WCAG, 2006] Recomendação do W3C (Working Draft) Disponível em 13 Diretrizes divididas em Checkpoints Princípios 1. O conteúdo deve ser perceptível 2. Os elementos da interface devem ser operáveis 3. Os conteúdos e controles da interface devem ser de fácil entendimento 4. O conteúdo deve ser suficientemente robusto para funcionar com tecnologias atuais e outras tecnologias vindouras (inclusive tecnologia assistiva)
4 Diretrizes de Acessibilidade 1.1. Prover alternativas para todo conteúdo nãotextual Exemplo: <img src="celula.jpg" alt="imagem de uma célula" longdesc="célular contendo núcleo, citoplasma, e organelas citoplasmáticas"/>
5 Diretrizes de Acessibilidade 1.2. Prover alternativas sincronizadas para multimídia Prover legendas para vídeos e metadados descritivos de conteúdo, prover representação em língua de sinais 1.3. Garantir que as informações e a estrutura do site estejam separadas da apresentação Contra exemplos: a) Para continuar, clique no link azul, e para cancelar, clique no link vermelho: b) Comunicador instantâneo * João * Maria * José
6 Guidelines de Acessibilidade 1.4. Facilitar a distinção entre informação e o fundo de tela Atentar para o contraste de cores Não consigo ler isso! 2.1. Permitir que todas as funcionalidades sejam operáveis via teclado Prover teclas de atalho 2.2 Permitir que os usuários tenham controle sobre o limite de tempo para leitura ou interação Contra-exemplo: Notícias rolantes
7 Diretrizes de Acessibilidade 2.3. Permitir que os usuário evitem conteúdo que cause ataques ou reações fotosensitivas Contra-exemplo: elementos que piscam na tela, que podem causar ataques 2.4. Prover mecanismos para ajudar os usuários a encontrar conteúdo, se orientar e navegar pelo conteúdo Links ocultos para usuários de leitores de tela Exemplo: <a class="hiddenstructure" accesskey="2" href=" to content.</a>
8 Diretrizes de Acessibilidade 3.1. O conteúdo textual deve ser fácil de ler e entender Exemplo: Textos com estrutura complexa podem ser difíceis de entender para usuários surdos (que têm LIBRAS como primeira língua), ou outros usuários com dificuldades de leitura 3.2. A localização e a resposta a uma interação com o conteúdo devem ser previsíveis Links não devem levar para locais inesperados, e os padrões de localização de informações devem ser mantidos 4.1. Garantir a compatibilidade com tecnologias atuais e futuras Exemplo: compatibilidade com browsers antigos, mobile web e tecnologias assistivas
9 Diretrizes de Acessibilidade 4.2. Garantir que o conteúdo é acessível, ou prover alternativas acessíveis, quando não for possível Via alternativa: para qualquer conteúdo em que não for possível prover uma forma de acesso universal, prover uma outra alternativa acessível Não desejável, pois fere o princípio de design universal.
10 Avaliação de Acessibilidade Objetivo: Encontrar barreiras de acessibilidade em páginas Web Similar a métodos de avaliação de usabilidade Envolvida em procedimentos para garantia de qualidade Pode ter como resultado uma lista de problemas encontrados, grau de severidade e direcionamento para melhorias
11 Avaliação de Acessibilidade Formas de Avaliação de Acessibilidade Teste de Acessibilidade Envolve a participação de usuários Inspeção de Acessibilidade Realizada por especialistas
12 Teste de Acessibilidade Similar a testes de usabilidade, deve envolver a participação de usuários Devem ser envolvidos usuários com diferentes tipos de habilidade Usuários idosos, cegos, com baixa visão, com deficiência motora
13 Teste de Acessibilidade Abordagens para efetuar testes Testes informais com usuários que utilizam diferentes tecnologias assistivas Testes de usabilidade formais, com extração de métricas sobre o uso do sistema (erros, tempo, etc), e possível observação com captura ou não
14 Inspeção de Acessibilidade Inspeção de acessibilidade Realização de Avaliação por especialistas Formas de inspeção Percurso baseado em barreiras [Brajnik, 2006] Avaliação com uso de tecnologias assistivas Avaliação por meio de análise de guidelines e checkpoints
15 Inspeção de Acessibilidade Uso de tecnologias assistivas em inspeções de acessibilidade [Freire et. al, 2007]
16 Avaliação com guidelines Formas de avaliação com guidelines Avaliação Preliminar Avaliação de Conformidade Meios de avaliação Avaliação manual Avaliação automática/semiautomática com ferramentas Exemplo: Hera/Sidar, DaSilva
17 Níveis de prioridade A (Prioridade 1), AA (Prioridade 1 e 2) e AAA (Prioridade 1, 2 e 3) Prioridade 1: requisitos básicos para o acesso, as regras devem ser satisfeitas Prioridade 2: remove barreiras significativas de acesso Prioridade 3: as regras quando satisfeitas melhoram o acesso à página
18 Relatórios de avaliação Necessidade de armazenar e padronizar relatórios de avaliações de acessibilidade Evaluation and Report Language (EARL) Pode ser interpretada por computadores É descrita em formato XML, com uso de RDF Está em conformidade com outros padrões Exemplo de EARL gerado pela ferramenta
19 Métricas de acessibilidade Necessidade de sumarizar resultados de avaliação Comparar resultados de avaliações Acompanhar a evolução de acessibilidade Prover informações para tomada de decisões em organizações Métrica de Problemas Potenciais [Sullivan & Matson, 2000] Contribuicão: Valores proporcionais
20 Métricas de acessibilidade Web Accessibility Barrier (WAB) [Parmanto & Zeng, 2005] Contribuição: determinação de características desejáveis e consideração da complexidade da página Modelo de Agregação de Resultados de Teste [UWEM 2006] F p = 1 1 R pb F b barreiras b (1) (2) n F s = 1 n j=1 F pj Contribuição: modelo probabilístico, possibilidade de modelar confiança do teste
21 Métricas de acessibilidade Modelo Melhorado de Agregação de Resultados de Testes [Bühler et. Al, 2006] A 3 p,u= 1 b 1 F ub Cpb C pb = B pb N pb B pb N p Validação experimental:
22 Exemplo de análise com métricas Acessibilidade do site do estado de São Paulo no decorrer dos anos Métrica WAB Nível de barreiras de acessibilidade WAB 4,0000 3,7500 3,5000 3,2500 3,0000 2,7500 2,5000 2,2500 2,0000 1,7500 1,5000 1,2500 1,0000 0,7500 0,5000 0,2500 0, Ano WAB
23 Conclusões Avaliação é uma importante atividade no processo de desenvolvimento de aplicações Por meio da avaliação, é possível detectar problemas e melhorar a acessibilidade das aplicações desenvolvidas Devem ser combinados diferentes métodos de avaliação para obter resultados satisfatórios A participação dos usuários é fundamental para obter boas avaliações
24 Exercício Efetuar a avaliação da página inicial de algum portal de notícias conhecido, por meio de uma ferramenta de avaliação automática, e completar a avaliação manual dos pontos indicados pela ferramenta que não podem ser definidos automaticamente. Ferramenta sugerida: Hera ( )
25 Bibliografia [Buhler et. al, 2006] BÜHLER, C.; HECK, H.; PERLICK, O.; NIETZIO, A.; ULLTVEIT-MOE, N. Interpreting results from large scale automatic evaluation of web accessibility. In: Computers Helping People with Special Needs, Springer Berlin / Heidelberg, 2006, p [Brajnik, 2006] Giorgio Brajnik. Web Accessibility Testing: When the Method is the Culprit, ICCHP 2006, 10th International Conference on Computers Helping People with Special Needs, July 2006, Linz, Austria. Published within Lecture Notes Springer Verlag. [Freire et. al, 2007] Freire, A. P. ; Paiva, D. M. B. ; Turine, M. A. S. ; Fortes, R. P. M. Using Screen Readers to Reinforce Web Accessibility Education. In: 12th ACM Annual Conference on Innovation and Technology in Computer Science Education, 2007, Dundee, UK. (to appear) [Parmanto et. al, 2005] PARMANTO, B.; ZENG, X. Metric for Web accessibility evaluation. Journal of the American Society for Information Science and Technology, v. 56, n. 33, p , [Sullivan, 2000] SULLIVAN, T.; MATSON, R. Barriers to use: usability and content accessibility on the Web s most popular sites. In: CUU 00: Proceedings on the 2000 conference on Universal Usability, New York, NY, USA: ACM Press, 2000, p [WAI, 2007] Evaluating Web sites for Accessibility. Acesso em abril/2007. [WCAG, 2006] WCAG World Wide Web Consortium. Web Content Accessibility Guidelines 2.0. Disponível online em Acesso em Setembro/2006.
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