EDITAL N. 090 DE 14 DE ABRIL DE INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS QUE REGULAMENTAM O CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR AUXILIAR COM ESPECIALIZAÇÃO

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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI DIAMANTINA MINAS GERAIS EDITAL N. 090 DE 14 DE ABRIL DE INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS QUE REGULAMENTAM O CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR AUXILIAR COM ESPECIALIZAÇÃO ÁREA: Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente, Administração em Serviços de Atenção Básica CATEGORIA FUNCIONAL: Professor Ensino Superior CLASSE: Professor Auxiliar com especialização. Estas Instruções Específicas e o Edital n.º 090/2009, disciplinarão o Concurso Público da classe de Professor Auxiliar com especialização, não cabendo a qualquer candidato alegar desconhecê-lo. 1. DA TITULAÇÃO Graduação em Enfermagem. Título de Especialista em Saúde da Criança ou Adolescente ou Neonatologia ou Administração em Enfermagem ou Saúde Coletiva ou Saúde Pública ou Saúde da Família ou Gestão de Serviços de Saúde 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ENFERMAGEM EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1.Situação de Saúde da Criança e do Adolescente Determinantes de saúde. Indicadores de saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. 2.Programas de Assistência à Saúde da Criança e do Adolescente Programa de Assistência à Saúde da Criança (acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, aleitamento materno a partir de 29 dias e orientação para o desmame, semiologia, antropometria assistência e controle das doenças diarréicas, assistência e controle das doenças respiratórias agudas). Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância (AIDPI). Programa Saúde do Adolescente (acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, sexualidade, saúde reprodutiva, saúde mental, saúde escolar/mercado escolar, saúde bucal, prevenção de acidentes). 3.Saúde Mental da Criança e do Adolescente Aspectos psico-sociais da doença na família. Nível Primário: interação da criança/adolescente na família e na comunidade e estimulação psico-motora da criança. Nível Secundário: significado da hospitalização para a criança/adolescente/família e modelo de assistência centrado na família. Distúrbios da sexualidade. 4.Principais Agravos e Riscos da Saúde da Criança. Desnutrição/anemias. Avaliação nutricional. Doenças renais. Acidentes e negligências infanto-juvenis. Stress infantil. Parasitoses. Dermatoses. Problemas de saúde e situações

2 de riscos do adolescente: acne, obesidade, aborto, gravidez, DST s, delinqüência juvenil, prostituição infanto-juvenil, violência infanto-juvenil. REFERÊNCIAS ALVES, Cláudia Regina Lindgren. Saúde da Família: Cuidando de Crianças e Adolescentes.Belo Horizonte. COOPMED, BRASIL. Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Criança. Caderno de Saúde da Criança.. Belo Horizonte: SAS/DNAS BRASIL. Ministério da Saúde (Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança). Assistência e controle das doenças diarréicas. 3 ed. 1993, Brasília. BRASIL. Ministério da Saúde (Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança). Assistência e controle das doenças respiratórias agudas. 4 ed. 1994, Brasília. BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação DST/AIDS. Manual do Multiplicador: Adolescente. Brasília BRASIL. Ministério da Saúde Cadernos juventude, saúde e desenvolvimento. Brasília BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília CARPENITO, L.J. Manual de Diagnóstico de Enfermagem. 8 ed. Porto Alegre: ARTMED, 2001 CARVALHO, et al. Saúde da Criança. Belo Horizonte: UFMG; Proex, CHAUD, et al. O Cotidiano da Prática de Enfermagem Pediátrica. São Paulo. Atheneu, 1999., et al. Puberdade e Adolescência. Aspectos biológicos, clínicos e psicosociais. São Paulo. Editora Roca, ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Rio de janeiro : Atlas, LEÃO, E. et al. Pediatria Ambulatorial. 3 ed. Belo Horizonte. Cooperativa Editora Médica Ltda., MARCONDES, E. et al. Pediatria Básica. 9 ed.tomo I, II, III. São Paulo: Sarvier S. A, SCHMITIZ, et al. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura. São Paulo: Atheneu, SCHVARTSMAN, S. Acidentes na Infância. 1 ed. São Paulo. Almed, WHALEY, L.F.; WONG, D. L. Enfermagem Pediátrica. 5 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, ADMINISTRAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE NA ATENÇAÕ BÁSICA 1. Política de Saúde no Brasil: 1.1 Evolução histórica da Saúde no Brasil; 1.2 Municipalização do Sistema de Saúde; 1.3 Doutrinas, princípios e legislação do Sistema Único de Saúde; 1.4 Políticas de Saúde Pública; 1.5 Programação Pactuada Integrada Pactos pela Saúde 2. Teorias Administrativas e os Serviços de Enfermagem 2.1 Teoria Clássica 2.2 Teoria Científica 2.3 Teoria Burocrática 2.4 Gestão Participativa

3 3. A Função Administrativa do Enfermeiro 3.1 O papel administrativo do enfermeiro nos serviços de atenção básica em saúde 3.2 Ambigüidade Funcional do Enfermeiro (Administrar e cuidar) 4. Estrutura Organizacional do Serviço de Enfermagem 4.1 Organograma dos serviços de saúde 4.2 Estrutura organizacional 4.3 Distribuição de cargos e funções 4.4 Regimento, regulamento, normas e rotinas 4.5 Características, elaboração e conteúdo dos manuais e protocolos assistências 5. Metodologia do Planejamento 5.1 Conceito de Planejamento 5.2 Planejamento Estratégico 5.3 Planejamento Tático 5.4 Planejamento Operacional 5.5 Carga horária: 14 horas/aula 6. Gerenciamento de recursos nos serviços de atenção básica 6.1 Atos normativos que orientam os recursos físicos e equipamentos em Estabelecimentos Assistências de Saúde na Atenção Básica 6.2 Atos normativos que orientam a classificação de resíduos em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde 6.3 Comunicação, recrutamento, seleção e educação continuada de pessoal na equipe de atenção básica em saúde 6.4 Certificação das unidades de atenção básica em saúde 7. Diagnóstico Administrativo em Enfermagem 7.1 A instituição (inserção, histórico, clientela...); 7.2 O funcionamento do Serviço de Enfermagem inserido na Atenção Básica; 7.3 A interação da enfermagem com os demais seguimentos; 7.4 A organização do serviço de enfermagem na unidade ambulatorial (área física, equipe de saúde, equipe de enfermagem, instrumentos das atividades burocráticas...); 7.5 Análise do plano de aplicabilidade do diagnóstico administrativo em uma UBS. Referências Bibliográficas: ACURCIO, Francisco de Assis. Evolução Histórica das Políticas de Saúde no Brasil, BRASIL, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a gestão do SUS/ Conselho Nacional de Secretários de Saúde.Brasília:CONASS,2003. BRASIL, Ministério da Saúde. Plano Diretor da Saúde. Diagnóstico Local (Módulo III), Secretária de Estado da Saúde de Minas Gerais, BRASIL, Ministério da Saúde. A Política de Saúde no Brasil nos anos 90: avanços e limites. Brasília, BRASIL, MINISTERIO DA SAÚDE. Lei 8080 que dispõe sobre a criação do SUS, Brasília, BRASIL, Ministério da Saúde. Lei 8142, Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde e da outras providências, 1980.

4 CUNHA, J.P.P, CUNHA ROSANI R.E. Sistema único de Saúde /SUS: princípios. In: CAMPOS, F.E; OLIVEIRA JUNIOR,M; TONON, L.M. Cadernos de Saúde. Planejamento e Gestão em Saúde. Belo Horizonte: Coopmed,1998.cáp2, p FEKETE, Maria Christina. Planejamento e Programação Local e m Saúde/ Bases conceituiais e metodológicas do Planejamento em Saúde, LEVCOVITZ,E.;LIMA,L.D.;MACHADO,C.V.Políticas de Saúde nos anos 90: Relações Intergovernamentais e o Papel das Normas Operacionais Básicas.Rio de Janeiro,2000. RIBEIRO, Liliane da Consolação Campos; RIBEIRO, Mirtes; DIAS, Kátia Santos, MATOS, Kelcilene Azevedo De Matos; FERREIRA, Taysa Sant Ana. O Diagnóstico Administrativo e Situacional como Instrumento para o Planejamento de Ações na Estratégia Saúde da Família. Cogitare Enfermagem, 2008 jul/set; 13(3): SANTOS, Fausto Pereira dos; CUNHA, Rosani Evangelista da ;. Os desafios do Gestor Local: estruturas organizacionais e os mecanismos de controle, SENA, Roseni Rosângela de; SILVA, Kênia Lara; LEITE, Juliana Carvalho Araújo; MAIA, Carmem Conceição Araújo; BRAGA, Patrícia Pinto. A Gerência em unidade básica de saúde: um desafio para a qualidade da assistência. Rev. Mineira de Enf. Vol.6 nº1/2 jan/dez, coopmed: SOUZA, Jorge de Freitas; OLIVEIRA, Martha Maria j. de; Manual de Organização_ Regimento Interno do Serviço de Enfermagem: Subsídios para uma elaboração. Rev. Mineira de Enf. Vol.6 nº1/2 jan/dez, coopmed: DO VALOR DAS PROVAS E DAS CONDIÇÕES PARA HABILITAÇÃO O processo seletivo constituir-se-á das provas constantes dos sub-itens 4.1, 4.2, 4.3, 4.4 e 4.5., sendo que, a cada prova de cada candidato será atribuída uma nota, na escala de 0 (zero) a 10 (dez), permitida a atribuição de valor decimal Prova escrita A prova escrita deverá ter no mínimo cinco e no máximo dez questões dissertativas, com duração máxima de quatro horas A prova escrita será realizada simultaneamente por todos os candidatos Prova didática A prova didática constituir-se-á de apreciação oral, em sessão pública, exceto para os demais candidatos, com duração de, no mínimo, cinqüenta e, no máximo, sessenta minutos, cujo tema, sorteado pela Comissão Examinadora, com antecedência mínima de vinte e quatro horas antes da apresentação, ficando o candidato neste período, livre de qualquer outra atividade relativa ao concurso. O tema será único para todos os candidatos A ordem de apresentação será por sorteio Em caso de inscrição de quatro ou mais candidatos, estes poderão, a critério da Comissão Examinadora, ser divididos em dois ou mais grupos, com temas sorteados nos termos do caput deste item. Cumpridas as 24 (vinte e quatro) horas, todos os candidatos do respectivo grupo terão que entregar o material a ser utilizado na aula. Os candidatos integrantes de cada grupo deverão submeter-se à prova no mesmo dia Nesta prova, a Comissão Examinadora avaliará aspectos relacionados com: a) a capacidade de organizar idéias sobre o tema sorteado e expô-lo no nível de compreensão do plenário com objetividade, segurança e espírito crítico; b) o domínio do tema sorteado Prova de títulos Na prova de títulos serão considerados os documentos que comprovem a formação e o aperfeiçoamento profissionais, atividades docentes, científicas ou culturais, trabalhos publicados, aprovação em provas competitivas na área e outros Documentos a serem avaliados:

5 a) graus, diplomas universitários e certificados de curso de especialização e aperfeiçoamento; b) experiência docente; c) experiência científica, técnica e/ou artística; d) experiência em administração, inclusive, acadêmica; e) publicações científicas; f) distinções recebidas em reconhecimento de atividade intelectual e profissional Só serão aceitos os graus, títulos e certificados condizentes com a área e áreas afins, referentes ao concurso Defesa de linha de pesquisa No ato da sessão de abertura do concurso, os candidatos entregarão à Comissão Examinadora a súmula de uma proposta de linha de pesquisa na área(s) de conhecimento do concurso, que será objeto de defesa, contendo no máximo 10 (dez) páginas, no formato Times New Roman 12, espaço 1,5, papel A4 com margens laterais, superior e inferior de 2, A parte expositiva da sessão terá duração máxima de 30 (trinta) minutos, sendo disponibilizado no máximo mais 30 (trinta) minutos para argüição A Comissão Examinadora comunicará aos candidatos os recursos audiovisuais e demais recursos disponíveis para a referida prova Prova prática A prova prática versará sobre um ou mais temas de cunho prático ou aplicado, quando os candidatos, individualmente, sujeitar-se-ão à argüição dos componentes da Comissão Examinadora num período de uma hora Para esta prova deverão ser elaborados, pela Comissão Examinadora, pontos específicos retirados do programa. O candidato que não comparecer a qualquer uma das etapas do concurso, exceto à prova títulos, atendendo o horário definido pela Comissão Examinadora, estará eliminado do mesmo e, por conseqüência, impedido de participar das etapas subseqüentes. 5. DA CLASSIFICAÇÃO 5.1. A classificação dos candidatos será elaborada na ordem decrescente do total de pontos obtidos As demais condições para participação e aprovação no concurso, estão explícitas no Edital n.º 090/2009 e na Resolução nº01-consu/ DA REALIZAÇÃO DAS PROVAS - O período de realização das provas será determinado pelo Colegiado de Curso e divulgado no sítio da UFVJM, até (dez) dias úteis anteriores a data de início das mesmas. Diamantina, 14 de Abril de 2009.