Rede de laboratórios de biogás e uniformização de metodologias de análises

Transcrição

1 Rede de laboratórios de biogás e uniformização de metodologias de análises Dr. Airton Kunz airton.kunz@embrapa.br São Paulo, SP 03 de dezembro de 2015

2 Plano ABC (Agricultura de Baixa emissão de Carbono) Programas do Plano ABC : 1. Recuperação de Pastagens Degradadas; 2. Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ilpf) e Sistemas Agroflorestais (SAFs); 3. Sistema Plantio Direto (SPD); 4. Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN); 5. Florestas Plantadas; 6. Tratamento de Dejetos de Animais; 7. Adaptação às Mudanças Climáticas.

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4 Purificação Biogás Transporte Substrato Digestão anaeróbia Calor/energia Digestato Fertilizante organomineral Tratamento Emissões de GEE

5 Purificação Biogás Transporte Substrato Digestão anaeróbia Calor/energia Digestato Fertilizante organomineral Tratamento Emissões de GEE

6 Substratos Resíduos Imagem Nm 3 CH 4 /kg SV W $$$

7 Para caracterizarmos os substratos... Quais índices devem ser utilizados? Imagem O que queremos medir? Como estamos medindo?

8 Quais índices devem ser utilizados? Imagem

9 PEB, PEM ou B 0 Não há normatização no Brasil

10 Desafios Tornar possível a comparação ou equivalência dos índices cinéticos (nacional e internacionalmente) Estruturar uma rede de laboratórios Produzir Imagem uma base de dados aplicada aos substratos brasileiros

11 Estudo Interlaboratorial em Digestão Anaeróbia Relato de atividades

12 Objetivos do estudo interlaboratorial Conhecer o estado atual de desempenho dos laboratórios que desenvolvam atividades na área de digestão anaeróbia Monitorar continuamente o desempenho dos laboratórios Propiciar subsídios aos laboratórios para a identificação e solução de problemas analíticos Proporcionar harmonização de metodologias Permitir a integração e troca de informações entre os laboratórios participantes Agregar valor ao controle da qualidade dos laboratórios

13 Metodologia 1º Convite 2º Registro e descrição de método 4º Envio de resultados Laboratórios 1ª Rodada: Maio a julho de º Preparo de amostras (estabilidade e homogeneidade) 2ª Rodada: Setembro a novembro de º Análise de dados e elaboração de relatório x i = media do laboratório x* = média robusta s** = desvio padrão robusto Z 2 resultado satisfatório 2 < Z 3 resultados suspeito Z > 3 resultado inadequado

14 Metodologia do interlaboratorial Prospecção de laboratórios interessados Definição de escopo Produção de amostras (estabilidade e homogeneidade) Envio de amostras Análise pelos laboratórios Submissão de resultados Avaliação estatística Relatório

15 13 Laboratórios inscritos em 2014

16 Métodos usados pelos laboratórios

17 Metodologia do interlaboratorial Prospecção de laboratórios interessados Definição de escopo e cronograma Produção de amostras (estabilidade e homogeneidade) Envio de amostras Análise pelos laboratórios Submissão de resultados Avaliação estatística Relatório

18 Metodologia do interlaboratorial Prospecção de laboratórios interessados Definição de escopo e cronograma Sólidos totais (ST) a 105 C - g ST /g amostra Sólidos voláteis (SV) a 550 C - g ST /g amostra Produção específica de biogás (PEB) - ml biogás /g SV Produção específica de metano (PEM) - ml metano /g SV

19 60 C < 1 mm Estabilidade ANOVA Homogeneidade ISO Metodologia do interlaboratorial Prospecção de laboratórios interessados Definição de escopo Produção de amostras (estabilidade e homogeneidade) Amostra sintética: Celulose microcristalina Amostra natural: Silagem de trigo

20 Metodologia do interlaboratorial Prospecção de laboratórios interessados Definição de escopo e cronograma Produção de amostras (estabilidade e homogeneidade) Envio de amostras Análise pelos laboratórios Submissão de resultados Avaliação estatística Relatório

21 Metodologia do interlaboratorial Prospecção de laboratórios interessados Definição de escopo e cronograma Produção de amostras (estabilidade e homogeneidade) Envio de amostras Análise pelos laboratórios Submissão de resultados Avaliação estatística Relatório

22 Escore Z Resultados: Escore Z para ST (amostra sintética) 3,00 7, , ,51 2,80 Rodada 1 2,00 Rodada 2 1,00 0,70 0,57 0,27 0,00 0,00 0,00-0,10 0,00 0,00 0,00 0,04-0,18-0,29-0,05-1,00-2,00-2,13-1,99-3, Código do laboratório

23 Escore Z Resultados: Escore Z para PEB (amostra sintética) 3,00 Rodada 1 2,00 Rodada 2 1,00 0,54 0,00-0,15-1,00-0,50-0,68-0,73-1,25-1,33-2,00-1,69-3,00-2,29-2,51-2,42-9,12-4, Código do laboratório

24 Considerações (atividades em 2014) MÉTODOS Similaridade para ST e SV Maior diversidade de métodos para PEB e PEM RESULTADOS/DESEMPENHO Equívocos na expressão de resultados (unidades, grandezas, etc) Pouca experiência dos laboratórios com atividades interlaboratoriais Maior índice de acertos nos parâmetros PEB e PEM aos laboratórios que utilizam inóculo aclimatado

25 Atividades em 2015 Rede de Avaliação de Substratos (RAS) Iniciativa:

26 Atividades em Integração com a RAS e Probiogás - 23 laboratórios inscritos - Diversificação de amostras - 1ª Rodada: maio a agosto - 2ª Rodada: setembro a dezembro

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28 Considerações finais - Feedback positivo dos laboratórios - Buscar a continuidade - Ampliação de parcerias - Harmonização (aproximação INMETRO e ABNT) - Estabelecimento de base de dados

29 Obrigado! Danke! Agradecimento Especial Ricardo L. R. Steinmetz Laboratório de Estudos em Biogás Embrapa Suínos e Aves