A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, SP) e suas visitas às flores

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1 ISSN A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, S) e suas visitas às flores Fábio rezoto, Nivar Gobbi Sergio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi The bees community (Hymenoptera, Apoidea) from a cerrado area (Corumbataí, S, Brazil) and its flower visits ABSTRACT: Bees are responsible for 0 to 90% of plant species pollination in the Brazilian forests, some of which are exclusively pollinated by bees. Due to the threats to our ecosystems, research on this subject is necessary to obtain concrete data about the bees importance. This work aimed to study the community of bees in the Reserva de Cerrado de Corumbataí (São aulo state, Brazil), as of its composition, relative abundance, dominance, phenology and finally flowers visits. It also aimed to verify if any changes eventually occurred in the area, by comparing the obtained results with another work performed in the same area, 6 years ago. The bees were captured on flowers. Fortnightly, during a year, we collected a total of 9 bees, belonging to 5 families and 0 species. In the flora study, we collected 9 species, belonging to 8 families and 9 genera. In relation to the previous work, we found evidence that the fauna was modified. The difference in bee fauna and flora composition can be due to several factors: antropic action, substitution of surrounding areas by sugar cane and cattle field, among others. Key Words: bees diversity; melittophilous plants; pollination; bee plant interaction INTRODUÇÃO As abelhas (subordem Apocrita, superfamília Apoidea) são consideradas o grupo mais diverso entre os Hymenoptera (NEFF & SIMSON, 99). Segundo MICHENER (974) e BATRA (984) o número de espécies seria Entretanto acredita-se que este número possa alcançar valores superiores (ROUBIK, 989). Diversos levantamentos de abelhas e seus recursos florais utilizados foram realizados em várias regiões do Brasil (SAKAGAMI, et. al., 967; LAROCA et al., 98; ORTH, 98; FFCLR-US/ Depto de Biologia, Av. Bandeirantes, 900, Monte Alegre, , Ribeirão reto-s, Brasil, sandena@usp.br V. V. 7 Nº p. p

2 A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, S) e suas visitas às flores V. 7 Nº p CAMARGO & MAZUCATO, 984; KNOLL, 985, 990; ORTOLAN, 989; TAURA, 990; CAMOS, 989; SILVEIRA, 989; HOFFMANN, 990; MARTINS, 990; EDRO, 99; CURE et al., 99; SILVEIRA et al., 99; CASTRO, 994; COE- LHO-CARVALHO & BEGO, 995, 996, 997; SOFIA, 996; MATEUS, 998; AGUIAR, 995; FARIA & CAMARGO, 996; ZANELLA, 99; RAMALHO, 995; WILMS, 995; ALVES DOS SANTOS, 996, 999; AGUILAR, 998; KNOLL, 004). As abelhas são consideradas os principais polinizadores em diferentes ecossistemas temperados e tropicais (ROUBIK, 979; FRANKIE et al., 98; ARROYO et al.,985; BAWA et al., 985; FARIA & CAMARGO, 996; WILMS, 996), sendo elementos fundamentais nas comunidades de planta-polinizadores dos cerrados. Segundo dados de SILBERBAUER-GOTTSBERGER & GOTTSBERGER (988), em cerrados nos estados de São aulo, Mato Grosso e Minas Gerais, cerca de 75% das espécies de plantas são polinizadas de forma exclusiva, primária ou secundariamente por abelhas. As causas da diminuição e/ou extinção de espécies das abelhas brasileiras são evidentes. O processo contínuo e crescente de urbanização com a ocupação de áreas de vegetação natural para a agricultura ou pecuária são acompanhados pela destruição e devastação dos locais de nidificação e das fontes de alimento (SILVEIRA, 989; SOFIA, 996). Desta forma, o monitoramento das espécies permite quantificar as flutuações sazonais nas freqüências de indivíduos, identificar as espécies chaves, determinar as preferências por habitats e/ou recursos florais, bem como, o modo de organização das comunidades (VIANA, 999). Este trabalho teve como principal objetivo verificar as modificações ocorridas na composição de espécies da comunidade de abelhas da Reserva de Cerrado de Corumbataí, desde o trabalho de CAMOS (989), a partir de 985, até o ano 00 (presente trabalho), uma vez que, nesses 6 anos ocorreu regeneração da vegetação em vários pontos da área e alterações no entorno da Reserva, ou seja, substituição de remanescentes de vegetação natural por cana-de-açúcar e pastagem.

3 MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi desenvolvido em uma Reserva de Cerrado com 8,7 ha, localizada no município de Corumbataí-S ( O 5 S de latitude, 47 O W de longitude, 800 a 80 metros de altitude). O clima da região é Tropical (CWA, de acordo com Koëppen), que é caracterizado por duas estações definidas, sendo uma chuvosa e outra mais seca. A temperatura média anual é de 0,4 O C e a precipitação média anual de 57 mm (MONTEIRO & AULINO, 98). Corumbataí está localizada no lanalto Ocidental aulista, na unidade geomorfológica denominado lanalto Residual de São Carlos. O solo da Reserva de Cerrado de Corumbataí é bastante arenoso contendo de 6 a 8% de argila e 6 a 69% de areia (CÉSAR, 988). A vegetação, segundo CAMARGO & ARENS (969), apresentava fisionomias características de cerrado com evidentes transições, descritas como campo limpo, cerrado, cerradão e mata seca. ICOLLO (97) divide a área denominada de cerrado, em cerrado menos denso e cerrado mais denso. Baseado no esquema das fisionomias de Cerrado, apresentadas por COUTINHO (99), atualmente grande parte da área é constituída por cerradão e cerrado strictu sensu. Há, também, relíctus de mata seca, com a presença de cactos. O método de coleta foi o da varredura das plantas com flores com rede entomológica, conforme SAKAGAMI, et.al. (967). As coletas foram realizadas quinzenalmente, durante um ano (junho de 000 a maio de 00), em um período de horas/dia (das 6:00 as 8:00 h). ara isto, foram estabelecidos três transectos de m cada (A, B e C), ao longo de trilhas já existentes. O transecto A foi estabelecido no cerradão (0x,5 m), o B (800x m) foi fixado no cerradão-cerrado strictu sensu e o transecto C (400x5 m) no cerrado strictu sensu (Figura ). Estes foram demarcados utilizando o GS (sistema de posicionamento global). Sérgio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi V. 7 Nº p

4 A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, S) e suas visitas às flores Figura. Mapa da Reserva de Cerrado de Corumbataí e os transectos percorridos (A, B e C). V. 7 Nº p A cada dia de coleta, os transectos foram percorridos alternadamente e cada planta com flores abertas foi observada por cinco minutos. Neste intervalo, cada indivíduo que pousava sobre as flores foi observado, capturado, morto e numerado. Todo o material coletado foi preservado, utilizandose as técnicas usuais. As amostras de todas as espécies vegetais com flores foram coletadas e herborizadas. As exsicatas das espécies vegetais foram depositadas no Herbarium (S..F.R.) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão reto da Universidade de São aulo, e no Herbarium Rio Clarense (H.R.C.B.). As abelhas foram depositadas na Coleção do Setor de Ecologia da FFCLR-US (Campus de Ribeirão reto-s). Tanto as abelhas quanto as plantas foram identificadas utilizando chaves existentes na literatura e utilizando coleções de referência (UNES- Rio Claro e FFCLR-US Ribeirão reto). Colaboraram nas identificações, além dos autores, o rof. Dr. Sebastião Laroca, rofa. Dra. Elenice M. Varanda, rofa. Dra.Silvana. Godoy, Valnice T. Rampin, Ms. Sidnei Mateus, José Carlos Serrano, rofa. Dra. Danuncia Urban, e o rof. Dr. Jesus Santiago Moure. ara representar a abundância relativa das espécies de abelhas e os seus limites de confiança (p=0,05) foi utilizado o método da probabilidade de ocorrência de KATÔ et al. (95). A

5 diversidade de abelhas foi estimada pelo índice de SHANNON- WIERNER (H ), e eqüitatividade (J) o índice de IELOU (975). ara representar graficamente a diversidade foram utilizados os seguintes procedimentos: Regressão linear semilog e Log normal de RESTON (948). A similaridade entre as comunidades de abelhas e plantas foi estimada pelo coeficiente de SORENSEN (WOLDA, 98). Sérgio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi DADOS CLIMÁTICOS Os dados climáticos apresentados na Figura foram adquiridos com o Sr. Mário José Galdini (Chácara Marilene), responsável pela coleta dos dados para o IAC (Instituto Agronômico de Campinas). A Chácara Marilene fica a aproximadamente 0 Km de distância da área de estudo. Figura. Dados climáticos da Reserva de Cerrado de Corumbataí, no período de junho de 000 a maio de 00. V. 7 Nº p

6 A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, S) e suas visitas às flores RESULTADOS Fauna Apícola Um total de 9 indivíduos foram capturados nas flores durante o período de coleta na área, representando 5 famílias e 0 espécies de abelhas (Tab ). Apidae foi a família melhor representada (68 espécies 80 indivíduos), seguida por Halictidae ( espécies 45 indivíduos), Megachilidae (7 espécies 0 indivíduos), Colletidae (6 espécies indivíduos) e Andrenidae ( espécie indivíduos) (Fig A e B). V. 7 Nº p Figura. Abundância relativa das famílias de abelhas coletadas na Reserva de Cerrado de Corumbataí, no período de junho de 000 a maio de 00.

7 Tabela. Espécies de abelhas, e as espécies vegetais coletadas na Reserva de Cerrado de Sérgio Corumbataí, no período de junho de 000 a maio de 00. Ricardo Andena, M= macho F= fêmea Luci T= Rolandi total lantas visitadas= os número em negrito referem-se aos números das plantas da Tabela Bego, 0; Maria ( )= quantidade de indivíduos coletados. *= coletadas em vôo Rita Mechi ESÉCIES DE ABELHAS Apidae Apinae Apini -Apis mellifera Linnaeus, 758 Bombini -Bombus (Fervidobombus) atratus Franklin, 9 -Bombus (Fervidobombus) morio Swederus, 787 Centridini 4-Centris (Centris) nitens Lepeletier, 84 5-Centris (Centris) varia Erichson, Centris (Centris) flavifrons Fabricius, Centris (Melanocentris) xanthocnemis erty, 8 8-Centris (Melacentris) dorsata Lepeletier, 84 9-Centris (aremisia) fuscata Lepeletier, Centris (tilotopus) scopipes Friese, 899 -Epicharis (Epicharis) flava Friese, 900 -Epicharis (Epicharitides) cockerelli Friese, 900 -Epicharis (Epicharoides) grandior Friese, Epicharis (Epicharoides) albofasciata Smith, Epicharis (Hoplepicharis) affinis Smith, Epicharis (Triepicharis) schrottkyi Friese, Epicharis (Xanthericharis) bicolor Smith, 854 Eucerini 8-Thygater (Thygater) analis Lepeletier, 84 Euglossini 9-Eulaema (Apeulaema) nigrita Lepeletier, 84 Meliponini 0-Friesella schrottkyi Friese, 900 -Leurotrigona muelleri Friese, 900 -Melipona quadrifasciata quadrifasciata Lepeletier, 96 -Melipona quadrifasciata anthidioides Lepeletier, 96 4-aratrigona lineata Lepeletier, 86 5-lebeia droryana Friese, Schwarziana quadripunctata Lepeletier, 86 7-Scaptotrigona depilis Moure, 94 8-Scaptotrigona postica Latreille, Tetragonisca angustula Latreille, 8 0-Trigona fuscipennis Friese, 900 -Trigona hyalinata Lepeletier, 86 -Trigona spinipes Fabricius, 79 -Trigona truculenta Almeida, 985 M 5 F T LANTAS VISITADAS 5(); 9(); (); (9); 4(5); 8(); 9(); 4(); 7(49); 4(6); 45(6); 46(); 47(); 48(); 54(); 7(6); 80(); 8(); 99(); 00(6); 0(); 0(); 04(56); 06(6); (7); (); (); 9(5) 4(); 90(); 09(); (4); (5); 6(); 67(); 90(); (); vôo() 67(4); 90() 67() 67 () 65() 50() 6(); 65(); 90( ) 08() 6(); 65(); 67(4); 68(); 08() 67( ); 98(, ); (, ); 6(); 67(); (); 67() 4(); 67(5); 08() 6(); 67(8); (); 9() 67(); 98(); () (5, ) 8(); 90() 67() 78() 6() 8( ); 74( ) 07(); 4(6); 78(6); 5(); 4(); 04(); 4(); 57(); 8(); 4(); 57(); 8(); 00(4) 57(); 66(); 8(); 00(); 07();4(8) 46() () 07(9); 09(); 4(); 4(); 6(); 7(); 0(); 4(8); V. 7 Nº 4(55); 57(4); 58(9); 6(); 66(6); 9(); 04(); (); p (76) 0 07(); 9(); 4(); 55(5) continua 6 6

8 continuação A Comunidade (Tabela ) de abelhas ESÉCIES DE ABELHAS (Hymenoptera, Osirini Apoidea) de 4-Osiris uma área desp. Exomalopsini cerrado (Corumbataí, 5-Exomalopsis (Exomalopsis) aff. analis Smith, 85 S) e suas visitas 6-Exomalopsis às flores (hanomalopsis) sp. Rhathymini 7-Rhathymus cf. unicolor Smith, Rhathymus bicolor Lepeletier & Serville, 88 9-Rhathymus cf. acutiventris Friese 40-Rhathymus sp. Tapinotaspidini 4-Arhysoceble xanthopoda Moure, aratetrapedia sp. 4-aratetrapedia sp. 44-aratetrapedia sp. 45-aratetrapedia (Lophopedia) sp. 46-aratetrapedia (Lophopedia) sp. 47-aratetrapedia (Lophopedia) sp. 48-aratetrapedia (Lophopedia) sp.4 Tetrapediini 49-Tetrapedia (Tetrapedia) amplitarsis Friese, Tetrapedia (Tetrapedia) diversipes Klug, 80 5-Tetrapedia curvitarsis Friese, Tetrapedia sp. Nomadinae Nomadini 5-Nomada sp. Xylocopinae Ceratini 54-Ceratina (Crewella) gossypii Schrottky, Ceratina (Crewella) maculifrons Smith, Ceratina sp. 57-Ceratina sp. 58-Ceratina sp. 59-Ceratina sp.4 60-Ceratina sp.5 6-Ceratina sp.6 6-Ceratina sp.7 6-Ceratina (Ceratinula) muelleri Friese, Ceratina (Ceratinula) sp. 65-Ceratina (Ceratinula) sp. Xylocopini 66-Xylocopa (Megaxylocopa) frontalis Olivier Xylocopa (Neoxylocopa) suspecta Moure & Camargo, Xylocopa (Schoenherria) macrops Lepeletier, 84 Total Juiz de de Fora indivíduos da família Apidae Total V. 7 de Nº espécies da família Apidae p M F T LANTAS VISITADAS 44() 8( );76( ); ( ) 57() 98( ); 9( ); vôo( )* 98() 98() 08( ); 09( ); ( ) 67(); 68(); 64(); 67(5); 78(); () 67(); 6() 78() 0( ); 66(, ); 67(7 );78(, ); 0(, ); 09(4 ); ( ) 44(); 67(4); 0(); 6(); 40() 67() 05( ); 5( ); 46( ); 66( ); 67(, 5 ); 0(, ); 0( ) 66( ); 67(, ); 90 ( ); 6 ( ) 05( ); 66( ); 67(, ); 05( ); 04( ) (); 40() 09() 5() 5() 46(); 09() () 0() 0(4); (); 0(); vôo()* 0(4) 07() 07(); 09(); 6(); 07(4, 4 ); 09( ); 8( ); 6( ); 6( ); 98() (); 6(); 50(); 7(); 48(); 49(); 50(); 57(); (); 9() 57( ); 67( ) continua

9 continuação (Tabela ) ESÉCIES DE ABELHAS HALICTIDAE Halictinae Augochlorini 69-Augochlora (Augochlora) caerulior Cockerell, Augochlora (Augochlora ) aff. foxiana Cockerell, Augochlora (Augochlora) aff. pyrgo Schrotty, 90 7-Augochlora sp. 7-Augochlora sp. 74-Augochloropsis cupreola Cockerell, Augochloropsis semele Schrottky, Augochloropsis patens Vachal, Augochloropsis sp. 78-Augochloropsis sp. 79-Augochloropsis sp. 80-araxystoglossa andromache Schrottky, araxystoglossa sp. 8-seudaugochlora graminea Fabricius, Temnosoma laevigatum Smith, 879 Halictini 84-Agapostemon chapadensis Cockerell, Caenohalictus aff. implexus Moure, Caenohalictus sp. 87- Dialictus osmioides Ducke, Dialictus sp. 89-Habralictus callichroma Cockerell, 904 Total de indivíduos da familia Halictidae Total de espécies da familia Halictidae MEGACHILIDAE Megachilinae Anthidiini 90-Anthodioctes megachiloides Holmberg, 90 9-Hypanthidium divaricatum Smith, 854 Megachilini 9-Coelyoxis sp. 9-Megachile (Austromegachile) corona Mitchell, Megachile (Trichurochile) gracilis Schrotky, Megachile (Leptotridina) sp. 96-Megachile sp. Total de indivíduos da família Megachilidae Total de espécies da família Megachilidae COLLETIDAE Diphaglossinae Caupolicanini 97-tiloglossa aenigmatica Moure, 945 Hylaeinae 98-Hylaeus sp. 99-Hylaeus sp. 00-Hylaeus sp. 0-Hylaeus sp.4 0-Hylaeus sp.5 M F T Sérgio Ricardo LANTAS VISITADAS Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi 98() 09() 09() 08() 4(); 6(); 87() 07(); 9(); 9(); 0() 4(); 46() 9(); 57(); 67(); 89(); 90(); 98(); 9(); 6() 67() 67(, ); 66() 90() 90() 46(); 74(); 8() 57() 07(); 8() 07() 8() 4() 04() 09() 09( ); 0( ); 0( ) 6() 9(); 09() ( ); 09( ); (, ) () 09(); () 05( ); 60( ); (6, ) 8(, ) 8(6 ); 6(5 ); 6( ) 6() 8() 8( ); 6( ) V. 7 Nº p. continua

10 A continuação Comunidade (Tabela ) de abelhas ESÉCIES DE ABELHAS (Hymenoptera, Total Apoidea) de indivíduos da família Colletidae Total uma área de despécies da família Colletidae cerrado ANDRENIDAE (Corumbataí, Oxaeinae S) e suas visitas 0-Oxae às flores flavescens Klug, 807 Total de indivíduos da família Andrenidae Total de espécies da família Andrenidae M 4 F 9 T 6 LANTAS VISITADAS ( ); ( ); 4(4, ); 6( ); 7(, ); 57( ); 90( ); 08( ); (5, ); Total de indivíduos coletados Total de espécies coletadas 9 0 A distribuição das espécies de abelhas ao longo do período de estudo demonstrou que a família Apidae foi a mais abundante em quase todos os meses e que Halictidae foi representada de agosto/ 000 a maio/ 00; Megachilidae foi mais representativa entre os meses de dezembro/ 000 a abril/ 00; Colletidae ocorreu em dezembro/ 000 a abril/ 00; Andrenidae de novembro/ 000 a maio/ 00(Fig. 4). Número de espécies V. 7 Nº p Figura 4. Número de espécies distribuídas ao longo do período de coleta (junho de 000 a maio de 00), na Reserva de Cerrado de Corumbataí.

11 A distribuição do número de indivíduos, ao longo do período de coleta, demonstrou que Apidae, novamente, foi a família mais abundante que visitaram as flores em quase todo o período; em Halicitidae, a maior abundância de indivíduos foi constatada em novembro/ 000. As famílias Megachilidae e Colletidae foram melhores representadas nos meses de fevereiro e abril de 00, respectivamente; em Andrenidae, a maior abundância de indivíduos nas flores foi em janeiro de 00 (Fig. 5). Sérgio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi Figura 5. Número de indivíduos distribuídos ao longo do período de coleta (junho de 000 a maio de 00), na Reserva de Cerrado de Corumbataí. Vinte e oito espécies de abelhas dominantes foram determinadas na área, sendo Apis mellifera e Trigona spinipes, representadas com um maior porcentual de indivíduos; Apidae representou 78,5% das espécies dominantes; Halictidae e Colletidae, 7,%; Megachilidae e Andrenidae,5% (Fig. 6). As curvas de distribuição de freqüência das espécies de abelhas por classes de indivíduos ou oitavas de abundância mostram um grande número de espécies representadas por poucos indivíduos, entre as oitavas e, e um pequeno número de espécies com muitos indivíduos, entre as oitavas 7 e 8 (Fig. 7). V. 7 Nº p

12 A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, S) e suas visitas às flores Freqüência (%) e Limites de confiança Figura 6. Abundância relativa (%) das espécies dominantes de abelhas na Reserva de Cerrado de Corumbatai, visualizada pelo método de probabilidade de ocorrência. Os extremos das barras horizontais representam os limites de confiança (Kato et al., 95) e a linha vertical de cada uma delas, a razão percentual. A linha pontilhada vertical representa o limite superior para K=0. V. 7 Nº p Figura 7. Curvas de distribuição da abundância relativa das espécies de abelhas coletadas na Reserva de Cerrado de Corumbataí, no período de junho de 000 a maio de 00. O nível de abundância é indicado na ordenada por classes ou oitavas com limite superior (), (), ()... (n) indivíduos.

13 A análise das freqüências de abelhas coletadas nos diferentes intervalos de hora demonstrou que Apidae apresentou um maior número de indivíduos visitando as flores entre as - 4h; Halicitidae, das 0-h e das 8-0h; Megachilidae e Colletidae, entre 4-6h. Os horários de visitas da família Andrenidae variou muito, mas um pico de visitas ocorreu em janeiro/00 entre 08-0h (Fig. 8, 9 e 0). Sérgio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi Figura 8. Freqüência de abelhas da família Apidae coletadas nas flores, nos diferentes intervalos de hora, na Reserva de Cerrado de Corumbataí, de junho de 000 a maio de 00. V. 7 Nº p

14 A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, S) e suas visitas às flores Figura 9. Freqüência de abelhas (separadas por família) coletadas nas flores, nos diferentes intervalos de hora, na Reserva de Cerrado de Corumbataí, de junho de 000 a maio de 00. V. 7 Nº p Figura 0. Freqüência de abelhas da família Andrenidae coletadas nas flores, nos diferentes intervalos de hora, na Reserva de Cerrado de Corumbataí, de junho de 000 a maio de 00.

15 Os resultados das análises da diversidade, calculada pelo índice de Shannon-Wearner (H) foi,0, da uniformidade ou eqüitatividade (índice de ielou (J)) 0,6 e a riqueza, calculada pelo índice de Jackknife (d) 9,0. A similaridade, calculada pelo índice de Sorensen (S), juntamente com os dados de CAMOS (989), foi 4,5% para a fauna apícola. Resalta-se que não foram incluídas nessa análise indivíduos que não foram identificados até espécie (ex. Hylaeus sp). Não foi possível a comparação do material coletado dos trabalhos citados. Os índices de correlação de earson (R) e as retas de distribuição de freqüência das faunas de abelhas de Corumbataí (calculados juntamente com os dados levantados por CAMOS (989)) mostram que em ambos, as comunidades de abelhas apresentam índices de correlação muito próximos (CAMOS (989) R=0,9890; presente estudo R=0,96009) e as declividades das retas, também, aproximadas (Fig. ). Sérgio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi Figura. Relação ente o número acumulado de espécies e o logaritmo do número acumulado de abelhas nos dois trabalhos (Campos, 989 e o presente) na Reserva de Cerrado de Corumbataí. Flora Um total de 9 espécies vegetais pertencentes a 8 famílias e 9 gêneros floresceram nos transectos, durante o período de coleta (Fig. e ). A família com maior número V. 7 Nº p

16 A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, S) e suas visitas às flores de espécies foi Asteraceae (4 espécies), seguidas por Leguminosae (), Malpighiaceae, Melastomataceae e Rubiaceae (8). As outras famílias apresentaram um número de espécies inferior a 8 (Tab. ). Tabela. Espécies vegetais coletadas, no período de junho de 000 a maio de 00, na Reserva de Cerrado de Corumbataí, e as espécies de abelhas visitantes. RECURSO- tipo de recurso oferecido pela flor (= ólen; N= Néctar; NEF= Nectário extra-floral). NÚMERO TOTAL DE ABELHAS - ( = número de fêmeas; = número de machos; ( )= total de indivíduos coletados). ESÉCIES DE ABELHAS VISITANTES- os números em negrito referem-se as espécies de abelhas que visitaram as flores (v. Tabela ); ( ) = número de indivíduos (macho ou fêmea) coletados ESÉCIES VEGETAIS VISITADAS - Alternanthera brasiliana (L.) Kuntize ANONACEAE - Anona coriacea Mart. - Duguetia furfuracea (A. St.Hil.) 4- Xylopia aromatica (Lam.) Mart. AOCYNACEAE 5- Forsterona glabrescens Mull. Arg. 6- Temnadenia violaceae (Vell) Miers ARALIACEAE 7- Didymopanax vinosum (Cham. & Schlall.) ASTERACEAE 8- Achyrocline satureoides D.C. 9- Baccharis dracunculifoilia D.C. 0- Bidens gardneri Baber. - Eremanthus sphaerocephalus Baker - Eupatorium barbacense Hieron - Eupatorium maximilianii Schard. 4- Gocnatia barrosii Cabr. 5- Gochnatia polimorpha (lers.) Cabr. 6- Gochnatia pulchra }Cabr. 7- Hoechnephyton trixoides Cabr. 8- Mikania cardifolia (L.) Wield 9- iptocarpha rotundifolia (Less) Baker 0- Vernonia ruficoma Schlecht. - Viguiera robusta BIGNONIACEAE - Arrabidaea pulchella (Cham.) Bureau - Juiz Arrabidae de Fora pulchra (Cham.) Sanduith 4- Distictella V. 7 Nº elongata (Vahl.) Vrb. p RECURSO N TOTAL DE ABELHAS 4, 4 (8) ESÉCIES DE ABELHAS VISITANTES ( ); 5( ); 49( ); 5( );5( ); 97( ) 5,44 (49) 4( ); 9( ); (9 ); ( ); 6( );6( ); 64(, 4 ); 74( ); 85( ); 86( ) () 4, 9 (), 4 (5) () 7 (7) () ( ); ( ); 54( ); 6( ); 64( ); 70( ); 7( ); 9( ) 45( ); 59( ); 60(4 ); 6(4 ); 9( ) ( ); 58( ); 60( ); 94( ) (9 ); 5( ); 0( ) (5 ); ( ) 49( ), 5 (7) ( ); 5( ); ( ); 64( ); 85( ); 87( ); 98(, ); 99(6 ); 0( ); 0( ) () ( ); 74( ); 9( ), (4) 4, 8 () 66( ); 0( ) ( ); ( ); 5( ); 6( ); ( ); 7( ); 75( ); 0(4, ) continua

17 continuação (Tabela ) ESÉCIES VEGETAIS VISITADAS 5- Jacaranda caroba (Vell.) A. DC. 6- Memora peregrine (Miers) Sandui. 7- yrostegia venusta (Ker) Miers BROMELIACEAE 8- Bromelia antiacontha BOMBACACEAE 9- Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns CARYOCARACEAE 0- Caryocar brasiliense Camb. - Couepia grandiflora (Mart. & Zucc) Benth. - Licania humilis Cham. & Schltdl. CYERACEAE - Cyperus sp. 4- Rynchospora sp. DILLENIACEAE 5- Davilla elliptica St.-Hil. ERYTHROXYLACEAE 6- Erythroxylum cumeifolium (Mart.) O.E. Schutz. 7- Erythroxylum pellterianum St.-Hil. 8- Erythroxylum suberosum A. St.-Hil. EUHORBIACEAE 9- Croton sp. 40- Julocroton fuscencens (Spreg.) Bail 4- era glabrata (Schott.) (Bail.) 4- Sebastiana serrulata M. Org. 4- Hyptis eriphylla olh ex. Benth 44- Hyptis rugosa Benth LAURACEAE 45- Ocotea pulchella (Mart.) LEGUMINOSAE Cesalpinoidea 46- Acosmium dasycarpum (Vog.) Yakol. 47- Acosmium subelegans (Mohl.) Yakol. 48- Bauhinia bongardii Steud. 49- Cassia sp. 50- Senna rugosa (G.Don.) Irwin & Barneby Faboidea 5- Crotalaria obovata (G. don.) oihl 5- Stylosanthes guianensis SW. Mimosoidea 5- Acacia polyphylla A. DC. 54- Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. 55- Dimophandra mollis Benth 56- Mimosa obtusifolia Willd. 57- Stryphnodendron polyphyllum Benth LITHRACEAE 58- Diphosodum virgatus ohl. RECURSO N TOTAL DE ABELHAS (), (4), 54 (55) () Sérgio Ricardo Andena, ESÉCIES DE ABELHAS Luci Rolandi VISITANTES Bego, Maria 55( ); 56( ) Rita Mechi ( ); ( ); 66( ); 0( ) (49 ); ( ); 67( ); 0(, ) () ( ); 76( ) () 75 (75) (6 ); 7( ); (8 ); ( ), () 7 (7) () 6 (6) 9( ) ( ) 47( ); 5( ) 4(6 ); 5( ); 9(8 ); (55 ); 88( ) 4( ); 46( ) (6 ), (6) ( ); 0( ); 49( ); 57( ); 75( ); 8( ) () ( ) () ( ); 67( ) () 67( ) 5 (5) 8( ); 66( ); 67( ), NEF () ( ) 5 (5) 5(5 ), (5) 6( ); 6( ); 7( ); 8( ); (4 ); 67( ); 68( ); 76( ); 84( ); 0( ) V. 7 Nº 9 (9) (9 ) continua p

18 A Comunidade continuação (Tabela ) de abelhas ESÉCIES (Hymenoptera, VEGETAIS VISITADAS Apoidea) de uma área de LORANTHACEAE cerrado 59- (Corumbataí, Struthanthus sp. LYTHRACEAE S) e suas visitas às flores 60- Lafoensia pacari A. St.-Hil. MALIGHIACEAE 6- Banisteriopsis adenopoda (A. Juss.) B. Gates 6- Banisteriopsis argirophylla (A. Juss.) B. Gates 6- Banisteriopsis pubipetala (A. Juss.) Cuatrecasas 64- Banisteriopsis sp. 65- Banisteriopsis stellaris (Gris, Gates) 66- Byrsonima coccolobifolia A. Juss. 67- Byrsonima intermedia A. Juss. 68- eixotoa reticulata Griseb. MALVACEAE 69- Sida cordifolia L. MELASTOMATACEAE 70- Leandra lacunosa Cogn. 7- Miconia albicans Triana 7- Miconia chartaceae Triana 7- Miconia ligustroides (DC.) Naud 74- Miconia rubiginosa (Bonpl.) ADC. 75- Miconia sellwiana Naud. 76- Miconia stenostachya A. DC. 77- Tibouchina sp. MYRSINACEAE 78-Rapanea guianaensis Aulbl. MYRISTICACEAE 79- Virola sebifera Aubl. MYRTACEAE 80- Campomanesia pubescens (DC) Berg. 8- Eugenia sp 8- Eugenia sp 8- Myrcia linguae Berg. 84- sidium australe Camb. 85- sidium argenteum Berg. 86- sidium sp. MYRTAGINACEAE 87- Neea theifera Oerst. ORCHIDACEAE 88- Juiz Epidendron Fora elongatum Grisel V. 7 Nº 89- Rodriguesia decora p RECURSO N TOTAL DE ABELHAS, O, NEF, O, NEF, O, O, NEF, O, NEF, O, O, O () ESÉCIES DE ABELHAS VISITANTES 9, 7 (6) ( ); ( ); 64( ); 7( ); 99(5 ); 00( ); 0( ) 7 (7) 9( ); 6( ); ( ); 6( ) () 4( ) () 7( ); 9( ); ( ), 0 () 8( ); (6 ); 45(, ); 49( ); 50( ); 5( ); 80( ) 6, 75 (9) ( ); 4(4 ); 5( ); 6( ); (4 ); ( ); ( ); 4( ); 5(5 ); 6(8 ); 7( ); 0( ; 4( ); 4(5 ); 4( ); 45(7 ); 46(4 ); 48( ); 49(,5 ); 50(, ); 5(, ); 68( ); 76( ); 78( ); 79(, ) () ( ); 4( ) 6 (6), () ( ); 8( ) (), 4 (5) ( ); 4(6 ); 4( ); 44( ); 45(, ) () () 9 (9) ( ); 6( ); 7( ); 8( ) () () 97( ) (6 ) 5( ) ( ) 8( ) 7( ) 76( ) continua

19 continuação (Tabela ) ESÉCIES VEGETAIS VISITADAS OCHNACEAE 90- Ouratea spectabilis (Mart.) Engl. 9- Brachiaria sp 9- Milinis minutiflora. Beauv. 9- Rhynchelytrum roseum (Nees) Slapt. & Bulb. OLYGALACEAE 94- Bredimeyra floribunda Willd. ASSIFLORACEAE 95- assiflora sp. RUBIACEAE 96- Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum. 97- Amaioua guianensis Aubl. 98- alicourea rigida H.N.K. 99- sychotria barbiflora A. DC. 00- sychotria sessilis (Vell.) Muell. Arg. 0- sychotria sp. 0- Randia armata (Jacq.) Karsten 0- Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl) K. SAINDACEAE 04- Serjania lethalis A. St.-Hil. 05- Serjania reticulata Camb. SAOTACEAE 06- outeria ramiflora Camb. SOLANACEAE 07- Solanum aculiatissimum Jacg 08- Solanum lycocarpum A. St.-Hil. 09- Solanum gemellum Mart. Ex. Senotn. STERCULIACEAE 0- Walteria indica L. STYRACACEAE - Styrax camporum ohl. - Styrax ferrufineus Nees & Mart. - Daphnopsis faciculata (meiss.) Nevl 4- Aegiphyla lhotskyana Cham. THYMELIACEAE 5- Lantana furcata Hindl. 6- Lippia salviaefolia Cham. VISCACEAE 7- sittacanthus sp. RECURSO N TOTAL DE ABELHAS Sérgio Ricardo Andena, ESÉCIES DE ABELHAS Luci Rolandi VISITANTES Bego, Maria Rita Mechi, () ( ); ( ); 4( ); 9( ); 9( ); 50( ); 76( ); 8( ); 8( ); 0( ) 4 (4) ( ); 74( ) 4, 6 (0) (, ); 7( ); 7( ); 8( ); 9( ); 65( ); 69( ); 76( ) () ( ) () (6 ); 7(4 ); 8( ) 4, 6 (0) ( ); 45(, ); 46( ); 49(, ); 9( ) (), 59 (60) (56 ); 5( ); ( ); 5( ); 89( ) 6 (6) ( ) (6 ) 7 (7) ( ); 5( ); 0( ); 49( ); 7( ); 0( ) 8, 4 () ( ); 40( ); 45(4 ); 57( ); 90( ); 9( ); 94( ); 96( ) () 49( ); 60( ); 74( ), (54) (7 ); (4 ); ( ); (, ); ( ); 6( ); 7( ); 8(5, ); 5( ); ( ); ( ); 40( ); 4( ); 45( ); 67( ); 94(, ); 95( ); 96( ); 97(6, ); 0(5, ) 6 (6) ( ); (5 ) () ( ) 8, (84) ( ); (76 ); 4( ); 46( ); 50( ); 64( ); 77( ); 9( Rev. ); bras. 99( ) V. 7 Nº continua p

20 A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, ESÉCIES VEGETAIS VISITADAS Apoidea) de uma área de VOCHYSIACEAE cerrado 8- (Corumbataí, Qualea multiflora Mart. S) e suas visitas às flores RECURSO N TOTAL DE ABELHAS ESÉCIES DE ABELHAS VISITANTES 9- Vochysia tucanorum Mart. () (5 ); 6( ); 7( ); 67( ); 76( ) Asteraceae e Leguminosae foram também as famílias botânicas visitadas por um maior número de espécies de abelhas (Fig. e ). Figura. Número de espécies vegetais, por famílias botânicas, que floresceram na Reserva de Cerrado de Corumbataí e o número de espécies vegetais, por família botânica, visitadas pelas abelhas, no período de junho de 000 a maio de 00. V. 7 Nº p

21 Sérgio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi Figura. Número de espécies vegetais, por famílias botânicas, que floresceram na Reserva de Cerrado de Corumbataí e o número de espécies vegetais, por família botânica, visitadas pelas abelhas, no período de junho de 000 a maio de 00. Byrsonimia intermedia (Malpighiaceae) e Lippia salviaefolia (Verbenaceae) foram as principais espécies botânicas dominantes em relação à freqüência de indivíduos visitantes (Fig. 4). A Figura 5 mostra a quantidade de espécies vegetais que floresceram nos transectos percorridos ao longo do período de estudo. A similaridade calculada pelo índice de Sorense (S), com os dados de CAMOS (989) e com os do presente estudo foi 4,% para a flora de Corumbataí. Nesta análise seguimos o mesmo padrão utilizado para a fauna de abelhas, isto é, exclusão de plantas não identificadas até espécie. V. 7 Nº p

22 A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, S) e suas visitas às flores Figura 4. Espécies de plantas dominantes, em relação ao número de abelhas visitantes, na Reserva de Cerrado de Corumbataí. V. 7 Nº p Figura 5. Número de espécies vegetais que floresceram em cada transecto (A,B, C), na Reserva de Cerrado de Corumbataí.

23 DISCUSSÃO Fauna Apícola A apifauna da Reserva de Cerrado de Corumbataí mostrou-se mais pobre em espécies e em número de indivíduos em relação às comunidades de abelhas de outras áreas de cerrado (Tab. ). Sérgio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi Tabela. Comparação entre os diversos trabalhos de levantamento realizados no Brasil. Fonte resente Trabalho Campos, 989 edro, 99 Silveira, 989 Mateus, 998 Coelho-Carvalho & Bego, 996 Knoll, 990 Camargo & Mazucato, 984 Aguilar, 998 Martins, 990 Ecossitema Cerrado de Corumbataí-S Cerrado de Corumbataí-S Cerrado de Cajuru-S Cerrado de araopeba-mg Cerrado de Luiz Antonio-S Cerrado / Reserva Ecologia do anga-mg Área urbana- São aulo-s Área urbana - Ribeirão reto-s Floresta latifoliada tropical / Cotia-S Caatinga / Casa Nova e Lençois-BA N O de espécies ABELHAS N O de indivíduos LANTAS N O de espécies de plantas _ 59 _ 9 0 Duração e periodicidade ano / x ao mês anos / 4x ao mês ano / x ao mês ano / a 5 dias ao mês anos / x ao mês ano / x por semana ano / x ao mês anos / x por semana ano / x ao mês ano / x ao mês Tamanho da área (ha) 8,7 8, , 4.58,8 40,85, Vários fatores podem ser apontados como responsáveis por este número mais baixo de espécies e indivíduos, como o tamanho da área (Tab. ), os recursos disponíveis, a competição, a vegetação do entorno e outros. Os valores da diversidade (H), e da equitatividade (J), variaram entre as áreas que constam na Tab.. Entre as áreas de cerrado, os menores valores são de Cajuru (H=,9; J=0,66), Uberlândia (H=,5; J=0,7) e Lençóis (H=,5; J=0,7). Em áreas de cerrado, a família Apidae é a melhor re- V. 7 Nº p

24 A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, S) e suas visitas às flores V. 7 Nº p presentada em número de espécies, seguida por Halictidae (exceto no levantamento de EDRO (99)); Megachilidae; Colletidae e Andrenidae (exceto no estudo de COELHO-CAR- VALHO & BEGO, 996). Colletidae e Andrenidae apresentam o mesmo número de espécies, em estudo realizado por COE- LHO-CARVALHO & BEGO (996). Apidae é a família de abelha que apresenta o maior número de indivíduos em todos os trabalhos realizados de levantamento, em áreas de cerrado, como pode ser visto nos trabalhos citados na Tab.. Entre as espécies da Apifauna de Corumbataí (presente levantamento e de CAMOS (989)), apenas 7 delas foram comuns. Deste total apenas delas (40,7%) são dominantes. As freqüências, por classes de indivíduos ou oitavas de abundância (Fig. 7), mostram que a Reserva abriga uma fauna de abelhas composta por poucas espécies com um grande número de indivíduos (entre as oitavas 7 e 8) e muitas espécies com um pequeno número de indivíduos, entre as oitavas e, como era de se esperar para um ecossistema neotropical. adrão semelhante foi encontrado nos trabalhos de HEITHAUS (979), CAMOS (989), EDRO (99), MECHI (996), SOFIA (996), MATEUS (998). Fenologia das abelhas A família Apidae foi ativa durante quase todo o ano em Corumbataí e nas áreas estudadas por SAKAGAMI et al., (967); SAKAGAMI & LAROCA (97), HEITHAUS (979), KNOLL (985), CAMOS (989), ROUBIK (989), MARTINS (990), EDRO & CAMARGO (99), COELHO-CARVALHO & BEGO (995). A ausência de um padrão sazonal mostrada pelos Apidae, particularmente nos Apinae e Meliponini, tem sido freqüentemente explicada em decorrência da característica eussocial desta família, com construção de ninhos perenes (SAKAGAMI, et al., 967; SAKAGAMI & LAROCA, 97; HEITHAUS, 979). Entre os trabalhos de levantamento da apifauna de cerrado, utilizando esta metodologia, este foi o que apresentou o maior número de espécies do gênero Rhathymus. As espécies deste gênero foram coletadas, principalmente, na primavera, período de maior atividade de Centris. Isto provavelmente ocorreu devido às espécies de Rhathymus serem conhecidos parasitas de Centridini (CAMARGO et al., 975; SNELLING & BOOKS, 985).

25 As espécies da família Halicitidae também estiveram presentes em praticamente todo o período de coleta, mas não apresentou um padrão definido, fato constatado por LAROCA etal. (98), e SILVEIRA & CAMOS (995). Segundo SAKAGAMI et al. (967), Halicitidae apresenta uma distribuição mais ou menos uniforme durante o ano, sofrendo uma menor influência da temperatura em relação a outros Apoidea, com exceção de Apidae. EDRO (99) e TAURA (990) afirmam que os padrões de atividade desta família são de difícil interpretação, uma vez que algumas espécies apresentam atividade durante o ano todo, enquanto outras são sazonais. Augochloropsis patens e Augochloropsis cupreola, as duas espécies dominantes da família Halictidae, deste estudo, apresentam períodos de atividade diferentes, como também constatado por EDRO (99). Megachilidae também não apresenta um padrão fácil de se delinear devido, principalmente, ao pequeno número de espécies e indivíduos capturados. As espécies foram coletadas tanto nos meses frios como nos quentes. Megachile gracilis, espécie com maior número de indivíduos (6), foi capturada nos meses quentes (dezembro/ 000 e fevereiro a abril/ 00), sugerindo sazonalidade neste período. Megachile apresenta grande variação na proporção de espécies nas diferentes latitudes (MARTINS, 990). ROUBIK (989) sugere que a menor abundância de espécies de Megachile na Guiana Francesa e em São José dos inhais, região sul do Brasil, pode estar relacionada à maior abundância de Apidae e Halictidae nesses locais, respectivamente. Este autor sugere também, que as espécies de Megachilidae podem ter sido substituídas por espécies de Meliponini, nas florestas equatoriais e por espécies de Halictidae, na região subtropical. Outros fatores que poderiam ainda serem citados como determinantes da baixa freqüência de espécies de Megachile em alguns estudos, são a distribuição espacial e temporal restrita das espécies desta família, além dos hábitos relativamente especializados nas visitas florais (ROUBIK, 979). Colletidae foi representada, principalmente pelo gênero Hylaeus, exceto tiloglossa aenigmatica. As espécies de Hylaeus foram coletadas em uma única espécie vegetal, Mikania cardifolia (Asteraceae). EDRO (99) obteve resul- Sérgio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi V. 7 Nº p

26 A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, S) e suas visitas às flores V. 7 Nº p tados semelhantes, o que poderia indicar uma forte sazonalidade relacionada ao período de floração das espécies vegetais visitadas pelo grupo. ara tiloglossa aenigmatica é difícil definir um padrão sazonal já que apresenta atividades crepusculares e matinais. Andrenidae foi representada por apenas uma espécie, Oxaea flavescens, que apresentou uma distribuição esparsa ao longo do ano; o maior pico de abundância ocorreu em pleno verão (janeiro/00). O padrão fenológico apresentado pelas famílias é tipicamente tropical e subtropical, com menor atividade nos meses mais frios. As espécies altamente sociais mostraram-se menos suscetíveis às variações de temperatura e umidade relativa do ar. Mesmo nos períodos mais frios e secos do ano, estas espécies foram abundantes (EDRO, 99). Existe uma nítida sobreposição para a maioria das espécies, em relação à sua atividade diária. Espécies eusociais, como A. mellifera e os Meliponini em geral, apresentam atividade durante todo o dia, incluindo as primeiras horas da manhã e o entardecer. As outras espécies de Apoidea concentraram os seus horários de atividade entre as 0:00 e 6:00 h. Este intervalo corresponde ao período mais quente e de maior luminosidade do dia. A presença de vários padrões fenológicos entre os Apoidea presentes no cerrado, associados ao ciclo de vida das espécies, às variações climáticas estacionais ou os períodos de florescimento de espécies mais atrativas, é indicativa de que a variação sazonal no comportamento forrageador é um importante fator na determinação na estrutura de comunidade (EDRO, 99). Flora Asteraceae e Leguminosae foram, respectivamente, as famílias mais ricas em espécies que floresceram na Reserva de Cerrado de Corumbataí e, também, nas áreas estudadas por SILVEIRA (989); SILBERBAUER-GOTTSBERGER & GOTTSBERGER (988), CAMOS (989), EDRO (99), COE- LHO-CARVALHO & BEGO (996), FARIA & CAMARGO (996), constituindo-se uma importante fonte de néctar e pólen para as abelhas (Tab. ).

27 As leguminosas, com anteras poricidas são freqüentemente visitadas por abelhas de porte robusto e asas curtas, que retiram o pólen por meio de vibração da musculatura de vôo (BUCHMANN, 985). Nas regiões tropicais, entre as plantas mais comuns, que apresentam anteras poricidas, destacam-se as espécies de Solanum, as Leguminosae, pertencentes ao gênero Cassia e as espécies de Melastomataceae (BUCHMANN, 985). Em Corumbataí, Ouratea spectabilis (Ochnaceae), Senna rugosa (Leguminosae) e Solanum lycocarpum (Solanaceae), foram algumas das espécies vegetais, com anteras poricidas, visitadas pelas abelhas (Tab. ). As espécies de Malpighiaceae foram às únicas fontes de óleo disponível entre as espécies vegetais amostradas neste levantamento. Espécies do gênero Byrsonima são muito freqüentes em áreas de cerrado e apresentam alto valor de importância (diâmetro do caule, densidade e freqüência) nessa formação (GOODLAND & FERRI, 979). O óleo, produzido nas glândulas das sépalas das flores de Malpighiaceae, é utilizado por certas abelhas em sua alimentação e na da cria (MECHI, 996). Além do óleo, as Malpighiaceae foram importantes fontes de pólen e de néctar, este último, presente em nectários extra-florais de algumas espécies (Tabela 0). yrostegia venusta (Bignoniaceae), também dominante, em relação à abundância de abelhas visitantes (Figura. 4) é considerada uma fonte alternativa de néctar para algumas espécies de abelhas (CAMARGO & MAZUCATO, 984; CAMARGO et al.,984 e EDRO, 99) e de certas espécies de vespas (MECHI, 996; MECHI & MORAES, 000). Alguns representantes de Apidae obtém o néctar através de perfurações na base do tubo floral, que é longo e relativamente estreito. Além do néctar,. venusta foi uma importante fonte de pólen. Segundo YANAGIGAWA & GOTTSBERGER (98), as flores da maioria dos representantes da família Bignoniaceae dependem, para a sua polinização, de abelhas dos gêneros Bombus, Centris e Xylocopa. Espécies destes grupos procuram néctar entrando no tubo floral e assim, realizam a polinização. Esta estratégia foi, também, observada em algumas espécies de vespas aculeatas (MECHI, 996; MECHI & MORAES, 000). Vários padrões de florescimento foram constatados entre as espécies botânicas de Corumbataí. Entre estes, desta- Sérgio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi V. 7 Nº p

28 A Comunidade de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) de uma área de cerrado (Corumbataí, S) e suas visitas às flores V. 7 Nº p cam-se: - espécies que floresceram praticamente todo o ano e tiveram dois picos de abundância de flores, como Byrsonima intermedia (Malpighiaceae); Styrax camporum (Styracaceae); Xylopia aromatica (Anomaceae) e Baccharis dracunculifolia (Asteraceae); - Espécies que floresceram em praticamente todo o ano e que apresentaram apenas um pico de abundância de flores, como Banisteriopsis stellaris (Malpighiaceae) e Solanum lycocarpum (Solanaceae); - Espécies que floresceram em praticamente todo o ano, mas não apresentaram um pico de abundância, como foi o caso de Memora peregrine (Bignoniaceae); 4- Espécies que floresceram em um curto período, mas com grande abundância de flores, Campomonesia pubescens (Myrtaceae), Ouratea spectabilis (Ocnaceae); Serjania lethalis (Sapindaceae), Lippia salviaefolia (Verbenaceae), e outras. BAWA (98) comenta que a variação nos padrões de florescimento tem implicações na organização e na estrutura de comunidades (JANZEN 967; FRANKIE et al., 974; FRANKIE, 975) e no fluxo gênico das plantas. CAMOS (989) salienta que as irregularidades no florescimento em si, bem como em sua duração, levam a ausência de um ciclo definido. Isso, sem dúvida, pode exercer uma forte pressão sobre os insetos visitantes, particularmente as abelhas, dada às ligações de seus ciclos vitais à floração de diferentes espécies. Interação Abelhas-lantas De um modo geral, entre as abelhas dominantes quanto ao número de indivíduos e entre as plantas que recebem um número significativo de visitas, encontra-se a predominância de generalizações no uso dos recursos, ou seja, visitam e recebem um grande número de visitantes de espécies diferentes (CAM- OS, 989). De um modo geral, entre as principais espécies de abelhas sociais dominantes, de Corumbataí, ocorreu a generalização no uso dos recursos, A. mellifera visitou 6 espécies botânicas, enquanto que T. spinipes utilizou recursos de 7 espécies (Tab. e ). Também constatado por SILVEIRA & CAMOS (995), EDRO (99), MATEUS (998), SOFIA (996). É interessante notar (Tab. ) que Thygater analis e Centris varia, das tribos Eucerini e Centridini, utilizaram recursos de

29 apenas uma espécie botânica, Styrax camporum e Byrsonima intermedia, respectivamente. A primeira, em busca de pólen e néctar, e a segunda de pólen e óleo. Comparando estes dados com outros trabalhos realizados em cerrado (Tab. ) verifica-se que, apesar de encontrarse uma abordagem descritiva, não foi possível estabelecer um padrão, para a flora ou fauna apícola do cerrado como um ecossistema, ou seja, a interação entre abelhas e as espécies vegetais. A distância entre as áreas, as ações antrópicas, as áreas do entorno e a própria dinâmica dos ecossistemas tropicais são alguns dos fatores que podem ser citados como limitantes nas referidas áreas. Sérgio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi Uma abordagem comparada entre os resultados de CAM- OS (989) e o presente estudo A análise comparativa da composição de espécies da comunidade de abelhas da Reseva de Cerrado de Corumbataí mostrou que, das 7 espécies coletadas por CAMOS (989) e as 0 espécies capturadas neste trabalho, apenas 54 foram comuns. O valor do índice de similaridade de Sorensen foi de apenas 4,5%. Os indivíduos não identificados até espécie e representados por sp ficaram fora da análise de similaridade, já que, estas podem não corresponder entre os trabalhos (Tab. 4). Até o presente conhece-se 66 espécies de abelhas para a Reserva de Cerrado de Corumbataí. Tabela 4. Comparação entre o presente trabalho e o de Campos (989), mostrando as espécies de abelhas comuns encontradas. RESENTE TRABALHO AIDAE Apis mellifera Centris (Centris) flavifrons Centris (Melacentris) xanthocnemis Centris (Melacentris) dorsata Centris (aremisia) fuscata Epicharis (Epicharoides) grandior Epicharis (Epicharoides) albofasciata Centris (tilotyopus) scopipes Thygater (Thygater) analis Exomalopsis (Exomalopsis) aff. analis Friesella schrottkyi Leurotrigona muelleri ESÉCIES COMUNS AIDAE Bombus (Fervidobombus) atratus Bombus (Fervidobombus) morio Centris (Centris) nitens Centris (Centris) varia Epicharis (Epicharis) flava Epicharis (Epicharitides) cockerelli Epicharis (Hoplepicharis) affinis Epicharis(Triepicharis) schrottkyi Epicharis (Xanthepicharis) bicolor Eulaema (Apeulaema) nigrita Melipona quadrifasciata anthidioides aratrigona lineata CAMOS (989) AIDAE Centris (aremisia) similis Centris (Hemisiella) trigonoides Centris (Hemisiella) tarsata Centris (Heterocentris) analis Centris (Melanocentris) xanthopennis Centris (tilotopus) scopipes Centris (Centris) cônica Centris (Centris) versicolor Centris (Xanthemisia) bicolor Centris (Xanthemisia) lutea Centris (Melanocentris) morsarü V. 7 Nº Centris (Centris) aenea continua p

30 A continuação Comunidade (Tabela 4) de abelhas (Hymenoptera, RESENTE TRABALHO ESÉCIES COMUNS CAMOS (989) Melipona Apoidea) de quadrifasciata uma área de quadrifasciata cerrado Scaptotrigona (Corumbataí, depilis S) Trigona e suas visitas fuscipennis Rhathymus às flores cf. unicolor Rhathymus bicolor Rhathymus acutiventris Arhysoceble xanthopoda Tetrapedia curvitarsis lebeia droryana Epicharis (Triepicharis) analis Ceratina (Crewella) gossypii Ceratina (Ceratinula) mulleri HALICTIDAE Augochlora (Augochlora) caerulior Augochlora (Augochlora) aff. foxiana Augochlora (Augochlora) pyrgo Augochloropsis semele Augochloropsis patens araxystoglossa andromache Temnosoma laevigatum Agapostemon chapadensis Caenohalictus aff. implexus Dialictus osmioides Habralictus callichroma MEGACHILIDAE Anthodioctes megachiloides Hypanthidium divaricatum Megachile (Austromegachile) corona Megachile (Trichurochile) gracilis COLLETIDAE tiloglossa aenigmatica V. 7 Nº p Schwarziana quadripunctata Scaptotrigona postica Tetragonisca angustula Trigona hyalinata Trigona spinipes Trigona truculenta Tetrapedia (Tetrapedia) diversipes Ceratina (Crewella) maculifrons Xylocopa (Megaxylocopa) frontalis Xylocopa (Neoxylocopa) suspecta Xylocopa (Schoenherria) macrops HALICTIDAE Augochloropsis cupreola seudaugochlora graminea ANDRENIDAE Oxaea flavescens Epicharis (Anepicharis) dejeanii Epicharis (Hoplepicharis) fasciata Epicharis (Epicharitides) obscura Epicharis (Epicharitides) iheringi Mesonychium cf. asteria Euglossa (Euglossa) melanotricha Euplusia violaceae Exarete dentata Exomalopsis (Megamalopsis) fulvofasciata Exomalopsis (Exomalopsis) aureopilosa Arhysoceble huberi artamona cupira Ceratina chloris Ceratina cf. violitans Ceratina (Ceratinula ) enteipes Ceratina (Ceratinula) aenescens Ceratina (Ceratinula) trimaculata Ceratina (Ceratinula) oxalides Xylocopa (Neoxylocopa) ordinaria Xylocopa (Schoenherria) subcyanea Xylocopa (Schoenherria) varians HALICTIDAE Chloralictus cf. creusa Habralictus cf. incertus Augochlora (Oxystoglossella) morrae Auglochloropsis argentina Augochloropsis illustris Augochloropsis afhrodite Augochloropsis notophos Augochloropsis melanochaeta seudogochloropsis pandora Thectochlora alaris MEGACHILIDAE Megachile (Chrisosaurus) pseudanthidioides Anthidium (Tetranthidium) latum Hypanthidium muscarium Coelioxoides punctiventris Coelioxoides punctipennis COLLETIDAE Hylaeus cf. tricolor Colletes rugicollis ANDRENIDAE arapsaenythia paspalus Oxaea alvarengai

31 Vários fatores podem ter contribuído para a ocorrência destas modificações na composição da fauna apícola desta área de cerrado, como: - substituição da vegetação natural do entorno por pastagens e plantação de cana-de-açúcar. Espécies que nidificavam nas áreas do entorno, mas que visitavam a Reserva de Cerrado de Corumbataí para se alimentar, podem ter migrado para áreas mais distantes ou até mesmo terem desaparecidos pela destruição de seus ninhos e/ou locais de nidificação; - Competição por recursos; - É também plausível que algumas espécies que nidificam no solo podem ter se beneficiado com a destruição das áreas naturais do entorno. Na área de pastagem, do entorno, constatou-se a presença de um grande número de ninhos de vespas e abelhas que nidificam no solo, ou para espécies de vespas que utilizam a vegetação herbácea como suporte para os ninhos aéreos. Fato semelhante ocorreu com a flora. Durante o levantamento de CAMOS (989), floresceram 47 espécies vegetais, enquanto que durante o presente estudo floresceram apenas 9 espécies. O valor do índice de similaridade de Sorensen foi de apenas 4,8%. Nesta análise, como para a fauna, foram utilizadas apenas as plantas identificadas até espécie (Tab. 5). Sérgio Ricardo Andena, Luci Rolandi Bego, Maria Rita Mechi TABELA 5. Comparação entre o presente trabalho e o de Campos (989), mostrando as espécies vegetais comuns encontradas. RESENTE TRABALHO AMARANTHACEAE Althernanthera brasiliana ANNONACEAE Anona coriaceae ASTERACEAE Bidens gardneri Eremanthus sphaerocephalus Eupatorium barbacense Eupatorium maximilianii Gochnatia polimorpha Vernonia ruficoma Viguiera robusta BIGNONIACEAE Arrabidae pulchella Arrabidae pulchra Disctella elongata Jacaranda caroba Memora peregrine ESÉCIES COMUNS ANNONACEAE Duguetia furfuraceae Xylopia aromatica AOCYNACEAE Forsterona glabrescens Temnadenia violaceae ARALIACEAE Didynmopanax vinosum ASTERACEAE Achyrocline satureoides Baccharis dracunculifolia Gochnatia barrosii Gochnatia pulchra Hoehnephyton trixoides Mikania cordifolia iptocarpha rotundifolia BIGNONIACEAE yrostegia venusta CAMOS (989) AMARANTHACEAE Althernanthera puberuba Althernanthera regnellii AOCYNACEAE Mandevilla velutina Mesectrites mansoana ASTERACEAE Eupatorium squalidum Mikania oblongifolia Vernonia bardanoides Vernonia herbaceae Vernonia oxilepsis Vernonia cf. viscidula BIGNONIACEAE Ditisctella mansoana CARYOHYLACEAE olycarpea corymbosa COMMELINACEAE V. 7 Nº continua p

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