EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA VARA FEDERAL DE CAXIAS DO SUL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA VARA FEDERAL DE CAXIAS DO SUL"

Transcrição

1 EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA VARA FEDERAL DE CAXIAS DO SUL O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no uso de suas atribuições legais e constitucionais, vem, com fundamento nos arts. 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal, no art. 6º, inciso VII, alíneas a e d da Lei Complementar nº 75/93 e no art. 5º da Lei 7.347/85, bem como com base no Procedimento Administrativo nº 260/2007, ajuizar em defesa do cidadão a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA em face I do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS, autarquia federal com representantes legais no 1/24

2 Município de Caxias do Sul/RS, estabelecidos na Rua Visconde de Pelotas, nº 2280, Bairro Pio X; II da EMPRESA DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÕES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DATAPREV, empresa pública federal com sede em Brasília/DF, na SAS, Quadra 1, Bloco E, 9º andar, CEP , a ser citada na pessoa de seu Presidente, expostas: pelas razões de fato e de direito a seguir I DOS FATOS O incluso Procedimento Administrativo nº / foi instaurado no âmbito desta Procuradoria da República para apurar possível desvirtuamento de finalidade social da ANAPREVIS Associação Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Previdência Social, consubstanciado na prática de captação de beneficiários do INSS para o ingresso de ações judiciais visando à defesa de direitos de natureza individual, caracterizando, com tal conduta, atividade típica de advocacia privada. Consta nos autos a informação da existência de outros Procedimentos Administrativos com objeto análogo ao do presente procedimento em trâmite na Procuradoria da República no Município de Passo Fundo/RS e a existência de Inquérito Policial em curso na Polícia Federal daquela cidade. Igualmente, tramita na Polícia Federal em Santo Ângelo/RS Inquérito Policial nº 298/2007, instaurado para apurar a ocorrência de infrações praticadas pela ANAPREVIS em prejuízo de beneficiários do INSS. 2/24

3 Pelo teor dos depoimentos acostados nas fls. 112, 114, 116, 118, 120 e 124 do PA nº / , restou constatado que os representantes da ANAPREVIS realizavam visitas nas residências dos beneficiários sem que esses tivessem anteriormente informado seu endereço ou procurado pelos serviços. Tal situação ensejava apuração ante a possibilidade de ocorrência de vazamento de informações/dados dos beneficiários por parte de servidores do INSS. Entretanto, no curso do procedimento, foi apurado que a questão era muito mais soturna do que se poderia imaginar. Não havia nenhum servidor do INSS repassando dados sigilosos para os representantes da ANAPREVIS, mas,muito mais grave, eles estavam e continuam disponíveis pela rede mundial de computadores para qualquer usuário, que poderá consultar inclusive dados sigilosos como os valores recebidos e os endereço dos beneficiários. E, ao contrário do que se possa imaginar, não é necessário nenhum conhecimento aprofundado de informática, nem de programas específicos ou técnicas utilizadas apenas por hackers 1, mas apenas de um computador com conexão a internet e medianos conhecimentos de navegação na rede mundial de computadores. Para tanto, somente é necessário ao usuário utilizar o número do benefício de qualquer segurado do INSS que qualquer pessoa tem acesso, bastando consultar os Censos Previdenciários realizados constantemente pela Autarquia Previdenciária. 1 Hacker Palavra de origem inglesa, substantivo de agente do verbo to hack, indicando dar golpes cortantes (para abrir caminho), que na linguagem da informática denomina o indíviduo hábil em descobrir falhas em sistemas de computação, usando o conhecimento obtido para o bem ou pra o mal. 3/24

4 Nesse horizonte, visando a atestar a ocorrência de vazamento de dados, foi realizada por este Órgão busca no sítio do INSS, cujo resultado está inserto nas fls do PA nº / , do qual segue resumido quadro: Passo 1: Acessar o sítio do INSS; acessar a opção Censo Previdenciário ; Passo 2: Escolher a opção Consulta por NB Número de Benefício ou Consulta por NIT ; no caso, como somente tínhamos o NIT da Segurada, acessamos a segunda opção; Passo 3: Na tela Consulta Censo por NIT, digitar o NIT do Segurada; obtém-se o Número do Benefício da Segurada. Observação: Caso não se tenha nem o NIT, nem o NB de algum segurado, basta acessar os Editais do Censo Previdenciário e escolher aleatoriamente qualquer NB e a partir de então acessar os dados privados de qualquer segurado. Passo 4: Com os dados obtidos, acessar, na página inicial do INSS, a opção Agende seu Atendimento, e em seguida a opção Solicitação de cópia de processo de benefício ; Passo 5: Avançar até descobrir a data do nascimento da segurada; sair; Passo 6: Na página inicial do INSS, acessar a opção Extrato de Pagamento do Benefício ; digitar os dados já obtidos; verificar o local de recebimento do Benefício; no caso em tela, a Segurada recebe na CAIXA, São Francisco Loterias, Rua Sinimbu, 179, SL 4/24

5 Comercial e se tem os dados referentes a quanto recebe mensalmente da Autarquia; Passo 7: Buscar no sítio Lista Telefônica Online a cidade onde se localiza a referida Lotérica; digitar São Francisco Loterias e o Estado; resultado: CAXIAS DO SUL, CEP ; Passo 8: Novamente na página inicial do INSS, acessar a opção Atualização de Endereço do Segurado ; digitar o Número do Benefício, a data de nascimento e o CEP de CAXIAS DO SUL, cidade onde ela recebe o Benefício e supostamente tem sua residência; está encontrado o endereço da Segurada; Passo 9: Para confirmar, acessar o sítio Lista Telefônica Online e digitar o nome e cidade da Segurada, encontrando então a confirmação do endereço e o número de telefone da mesma. (fls do PA nº 260/2007) Constata-se, portanto, que de posse do Número do Benefício (NB) ou do Número de Identificação do Trabalhador (NIT), lembrando sempre que o INSS divulga o NB de todos os segurados por ocasião dos Editais referentes ao Censo Previdenciário, qualquer pessoa pode ter livre acesso aos demais dados do beneficiário, uma vez que informando qualquer um daqueles dados, o sistema fornece outros dados, como data de nascimento, que possibilitam o prosseguimento da pesquisa, até a total exposição de informações sigilosas, tais como o valor percebido a título de benefício e o endereço do beneficiário; também é possível solicitar serviços, como cópia de documentos, e efetuar alterações cadastrais, como endereço do beneficiário. No intuito de ratificar a insegurança do sistema, para não dizer ineficiência, que possibilita o acesso a informações 5/24

6 privadas por parte de terceiros, foram efetuadas junto ao sítio do Ministério da Previdência e Assistência Social duas consultas: uma a partir do NB do Exmo. Sr. Presidente da República LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA e outra a partir do NIT de JOSÉ JERONYMO FRAGA, cujo relatório segue em anexo a esta inicial (Anexo I). Verifica-se que facilmente são obtidas, por intermédio das duas variáveis (Número do Benefício ou NIT), todas as informações concernentes aos beneficiários: o Exmo. Sr. Presidente recebe R$ 4.890,95 (quatro mil, oitocentos e noventa reais e noventa e cinco centavos líquidos e isentos de imposto de renda) a título de aposentadoria de anistiados, valor que é creditado na sua conta bancária na Agência Centro do Banco Bradesco em São Bernardo do Campo/SP Rua Marechal Deodoro, nº 1322, e o Sr. José Jerônymo Fraga recebe R$ 415,00 (quatrocentos e quinze reais) a título de aposentadoria por idade, sacando este valor com cartão magnético na Agência Capuchinhos da Caixa Econômica Federal, em Caxias do Sul/RS. Recentemente o INSS exige para acessar a página da mudança de endereço, também o preenchimento do campo CEP, o que da mesma forma não dá qualquer segurança aos dados, haja vista que ao saber o município onde reside o segurado, pelo local da Agência onde recebe, pode-se pelo método da tentativa e erro, e descobrir, e mais grave, alterar o endereço do beneficiário, o que pode facilitar sobremaneira a ocorrência de fraudes previdenciárias. Isso demonstra que os dados de qualquer beneficiário da Previdência Social podem ser facilmente obtidos mediante o acesso ao sítio da autarquia previdenciária, informações estas que poderão ser utilizadas para inúmeras finalidades, quase sempre associadas a práticas fraudulentas ou ilícitas, pois quem busca devassar a vida alheia não tenciona praticar beneficência. Efetivamente, essa situação não pode persistir! 6/24

7 Comprovado o vazamento de dados dos beneficiários do INSS através da rede mundial de computadores, uma vez que qualquer pessoa com o mínimo de conhecimentos na área da informática, a partir do Número do Benefício ou do NIT, ou mesmo sem esses, haja visa que o INSS fornece os NB por ocasião dos censos previdenciários, é capaz de obter informações detalhadas e particulares do beneficiário, como acima alinhado, tais como: a) a espécie de benefício percebida; b) o período a que se refere o crédito; c) a forma de pagamento; d) a agência bancária onde é recebido; e) o valor do benefício e os descontos; f) o endereço do titular, inclusive com a possibilidade de alteração etc. Tal situação, além de atestar de forma gritante a ineficiência na prestação dos serviços, viola frontalmente o direito fundamental à intimidade e vida privada da pessoa, que, por previsão constitucional, é inviolável (art. 5º, X, da CF/88), por assegurar um espaço íntimo intransponível em relação a informações pessoais. Ofende, por conseqüência, o direito constitucional à inviolabilidade da privacidade dos dados (art. 5º, XII, CF/88), com todos os problemas que podem advir dessa violação. Nesse sentido, desenhando os contornos da situação, a utilização não autorizada e indevida de dados de cunho particular pode colocar o próprio segurado numa perigosa situação, vez que pode, além dos constrangimentos sofridos em decorrência daquele uso, tornar-se vítima de atos fraudulentos ou outros ilícitos, o que torna o sistema de acesso atualmente utilizado completamente inseguro. Além disso, no que concerne à forma pela qual os nomes dos beneficiários, os números dos benefícios ou os NITs são alcançados por terceiros, imperioso observar que a todo momento os referidos dados são veiculados na imprensa, principalmente em listas publicadas em jornais para convocações de beneficiários/segurados. Qualquer pessoa que esteja atenta a essa circunstância pode obter 7/24

8 facilmente os dados iniciais que possibilitam o acesso ao sítio do INSS, na esteira do acima demonstrado, em flagrante ofensa aos direitos do segurado e à eficiente prestação do serviço público. Comprovada a possibilidade de amplo acesso por terceiros não autorizados a dados privativos dos beneficiários/ segurados do INSS, e visando a sanar a fragilidade do sistema utilizado pelo INSS, que permite o acesso deliberado àquelas informações, foi expedida, em 26 de fevereiro de 2008, Recomendação à Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social DATAPREV e, nos mesmos termos, à Diretoria de Benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social INSS e à Secretaria-Executiva do Ministério da Previdência e Assistência Social MPAS, para que fosse alterado, no prazo de 30 (trinta) dias, o sistema de acesso às informações dos beneficiários/segurados constantes no sítio do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS na rede mundial de computadores, implementando métodos seguros visando a impedir o acesso de pessoas não autorizadas aos dados restritos dos beneficiários e/ou segurados do INSS. Em atendimento à Recomendação expedida, a Secretaria-Executiva do Ministério da Previdência e Assistência Social limitou-se a encaminhar a solicitação ao Presidente do INSS, órgão a quem incumbiria o atendimento de demandas da natureza das ora tratadas, diante da impossibilidade de acesso direto por parte daquele Ministério às informações requeridas (fl. 158 do PA nº / ). Instada a manifestar-se sobre o objeto da Recomendação, a DATAPREV informou que havia sido iniciada discussão técnica acerca das alterações a serem efetivadas no Sistema SAE, devendo ser retirada da tela, em princípio, informações acerca da data de nascimento do beneficiário e o nome da mãe, aduzindo que havia demanda da Diretoria de Benefícios-DIRBEN, no sentido de que fossem 8/24

9 incluídos mais dois parâmetros de acesso (primeiro nome do titular e CPF), além dos campos utilizados atualmente (número do benefício e data de nascimento) (fls do PA nº / ). Novamente questionada sobre a implantação das medidas acima alinhadas, a DATAPREV informou que somente poderá efetuar alterações nos sistemas após o INSS demandar as modificações visto que impactam diretamente no processo de atendimento aos beneficiários da Previdência Social. (fl. 179 do PA nº / ) Ante a ausência de informações acerca do efetivo cumprimento dos termos da Recomendação expedida, oficiou-se à Secretaria-Executiva do MPS, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentasse informações concretas, inclusive mencionando prazos necessários, acerca dos problemas apontados, uma vez que o acesso aos dados de qualquer beneficiário do INSS continuava disponível no sítio oficial da autarquia (fl. 182 do PA nº / ). Foram encaminhadas cópias do expediente às Presidências do INSS e da DATAPREV, para ciência (fls ). No que interessa ao presente feito, a Secretaria- Executiva do MPS encaminhou Despacho da Diretoria de Benefícios do INSS (fl. 191), elaborado em resposta à Recomendação expedida por este Órgão, onde foram ratificadas as informações pretéritas (exigência do nome completo e número do CPF do segurado para o acesso às informações no sítio da Previdência) e prestados esclarecimentos adicionais, a seguir alinhados. Além da implantação do novo parâmetro para acesso às informações, o qual ainda se encontraria em fase de desenvolvimento, foi informado que está sendo confeccionado outro sistema denominado Novo Procedimento Cadsenha, instrumento que possibilitará ao segurado cadastrar uma senha nas Agências, pela internet ou pelo telefone 135, devendo ser utilizada para o acesso aos seus dados 9/24

10 junto à Previdência Social. A implantação do novel sistema estaria prevista para o 1º semestre de 2009, tendo como características: a) utilização de senha de acesso de 4 dígitos, que será usada em conjunto com o Número de Identificação do Trabalhador-NIT ou o Número do Benefício-NB; b) bloqueio de senha após três tentativas indevidas de acesso; c) bloqueio de senha após doze meses de inatividade; d) geração de nova senha quando do bloqueio ou perda de senha; e) informações de dados complementares (data nascimento, CPF) para confirmação de cadastro. (fl. 193 do PA nº / ) Em que pese esboçada a estrutura do novo procedimento a ser implantado, impende observar que o termo final proposto pela autarquia previdenciária (1º semestre de 2009) para a implantação daquele instrumento é largo, incompatível com a tutela imediata dos direitos que a presente ação tenciona proteger. Tratam-se, como já demonstrado, de direitos/ interesses que reclamam proteção imediata, necessitando, para tanto, serem encetadas medidas concretas por parte do INSS e da DATAPREV tendentes a garantir a privacidade dos dados dos beneficiários, evitando sua utilização indevida por terceiros, razão pela qual a propositura da presente ação impõe-se como medida de urgência, com o escopo de garantir a observância dos direitos constitucionais e dos ditames legais. II DO OBJETO DA AÇÃO 10/24

11 A presente ação tem por objeto defender os direitos dos beneficiários/segurados da Previdência Social, moldes a garantir a privacidade e a segurança dos dados de cunho particular, a fim de evitar a utilização indevida dos mesmos por terceiros não autorizados, por meio da condenação dos réus em obrigação de fazer consistente na alteração do sistema de acesso às informações dos beneficiários constantes no sítio do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS na rede mundial de computadores. III DA LEGITIMIDADE ATIVA A atribuição do Ministério Público para a propositura da presente ação, cujo objeto é a defesa dos direitos dos beneficiários/segurados da Previdência Social, está prevista constitucionalmente, in verbis: Art. 129 São funções institucionais do Ministério Público: (...) II zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia. III promover a ação civil pública, para proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. (grifou-se) Essa norma não impõe uma faculdade do Ministério Público, mas sim um poder-dever, vinculante da atuação da Instituição, uma vez caracterizada a conduta ofensiva aos direitos do cidadão. 11/24

12 Disciplinando a competência específica do Ministério Público Federal, a Lei Complementar nº 75/93 (Lei Orgânica do Ministério Público da União) dispõe: Art. 6º - Compete ao Ministério Público da União: (...) VII promover o inquérito civil e a ação civil pública para: a) a proteção dos direitos constitucionais; (...) d) outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos; (grifei) No caso em tela, a Ação Civil Pública busca responsabilizar os réus que, não cumprindo com seus deveres, violaram direitos fundamentais dos beneficiários/segurados da Previdência Social, impondo-lhes uma obrigação de fazer. Na lição de Luíza Cristina Fonseca 2, (...) o administrador está vinculado ao cumprimento das normas públicas necessárias ao efetivo exercício dos direitos sociais, não havendo discricionariedade na oportunidade e conveniência, estando essa vinculada à escolha, diante do caso concreto, da melhor forma de cumprimento da finalidade constitucional e legal, não sendo a omissão uma escolha possível. Portanto o não agir (a omissão) ou a ação de forma não razoável para atingir a finalidade constitucional (desvio de finalidade), que contraria o devido processo legal que rege as obrigações da Administração em contrapartida aos direitos dos cidadãos às prestações positivas do 2 FONSECA, Luíza Cristina. Políticas Públicas: a responsabilidade do administrador e o Ministério Público. 1. ed. Ed. Max Limonad, p /24

13 estado, são passíveis de responsabilização e controle judicial através da ação civil pública. A função do Ministério Público não comporta somente a atuação para corrigir os atos comissivos da administração que porventura desrespeitem os direitos constitucionais do cidadão, mas também a correção dos atos omissivos, ou seja, para a implantação efetiva de políticas públicas visando à efetividade da ordem social prevista na Constituição de (Grifou-se) Diante desse quadro, resta incontroverso o cabimento da presente Ação Civil Pública, assim como a legitimidade ativa do Autor para promovê-la. A Ação Civil Pública é, portanto, o instrumento processual posto à disposição do Ministério Público para submeter à apreciação do Judiciário demanda pela implementação de direitos assegurados pela ordem constitucional. IV DA LEGITIMIDADE PASSIVA As violações a direitos e interesses dos beneficiários/segurados da Previdência Social são decorrentes de atos e omissões administrativas de responsabilidade do INSS e da DATAPREV no seu dever de prestar serviço público de forma adequada e eficaz. O INSS tem legitimidade para figurar no pólo passivo da presente ação, vez que a ele compete administrar o Regime Geral de Previdência Social, nos termos do disposto no art. 1º do Decreto nº 5.870, de 08/08/2006, in verbis: Art. 1º O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, autarquia federal, com sede em Brasília - Distrito Federal, vinculada ao Ministério da Previdência Social, instituída 13/24

14 com fundamento no disposto no art. 17 da Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990, tem por finalidade promover o reconhecimento, pela Previdência Social, de direito ao recebimento de benefícios por ela administrados, assegurando agilidade, comodidade aos seus usuários e ampliação do controle social. Quanto à Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social - DATAPREV, empresa pública vinculada ao Ministério da Previdência e Assistência Social, sua legitimidade passiva decorre do disposto no art. 2º da Lei nº 6.125, de 04/11/1974, o qual estabelece que constituem finalidades da DATAPREV a análise de sistemas, a programação e execução de serviços tratamento da informação e o processamento de dados através de computação eletrônica, bem como a prestação de outros serviços correlatos. (Grifei) Em que pese a DATAPREV prestar serviços a outros órgãos públicos, tais como os Ministérios do Trabalho e Emprego e o do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, insta observar que foi criada para atender à Previdência Social. Não restam dúvidas, portanto, acerca da legitimidade passiva dos réus na presente ação. V DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL A competência da Justiça Federal é patente no caso em tela, uma vez que compete aos juízes federais processar e julgar as lides em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal figurem na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes (art. 109, I, CF/88). 14/24

15 Assim, a presença no pólo passivo da relação processual do Instituto Nacional do Seguro Social INSS, pessoa jurídica de direito público submetida a regime autárquico federal, e da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social DATAPREV, empresa pública federal, é suficiente para atrair a competência federal. Ademais, não obstante os direitos que se procura preservar sejam de âmbito nacional, é competente quaisquer dos Juízes Federais integrantes da Seção Judiciária do Estado do Rio Grande do Sul, ainda mais considerando que a procedência da ação implicará a condenação dos réus em obrigação de fazer com abrangência em todo o território nacional. VI DO DIREITO VI.1 DO DIREITO FUNDAMENTAL À INTIMIDADE E VIDA PRIVADA E À INVIOLABILIDADE DA PRIVACIDADE DOS DADOS Na esteira do referido a presente Ação Civil Pública tenciona proteger os direitos dos beneficiários da Previdência Social mediante o implemento de medidas por parte dos réus que impeçam o acesso aos seus dados pessoais no sítio oficial do INSS por terceiros não autorizados, através da implantação de instrumentos seguros de acesso àqueles dados. Indiscutivelmente, a fragilidade do sistema hoje utilizado, que possibilita, sem maiores dificuldades, como demonstrado, o acesso por terceiros a dados do beneficiário, inclusive o valor do benefício, o local do recebimento e até mesmo o seu endereço, o que o torna vulnerável à prática de atos ilícitos, é causa de notória ofensa ao direito fundamental inserto no art. 5º, da CF/88, que em seu inciso X 15/24

16 dispõe que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Moraes 3 assinala: Dissertando acerca do tema, Alexandre de Os direitos à intimidade e à própria imagem formam a proteção constitucional à vida privada, salvaguardando um espaço íntimo intransponível por intromissões ilícitas externas. A proteção constitucional refere-se, inclusive, à necessária proteção à própria imagem diante dos meios de comunicação em massa (televisão, rádio, jornais, revistas etc). (Grifei) Corolário do direito à intimidade, que pode ser caracterizada como a esfera secreta da vida do indivíduo na qual este tem o poder legal de evitar os demais 4, e vida privada, emerge o direito constitucional à inviolabilidade da privacidade dos dados, sendo ambos previsões de defesa da privacidade, assim traduzido: é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal e instrução processual penal. (art. 5º, XII, CF/88) (grifei) Insta observar, inicialmente, que diante da evolução dos meios de comunicação, a proteção constitucional estende-se igualmente às informações que podem ser obtidas mediante o acesso à rede mundial de computadores, vez que o crescente desenvolvimento da complexa rede de armazenamento de dados eletrônicos representa poderosa ameaça à privacidade das pessoas. Nessa linha, a garantia do 3 DE MORAES, Alexandre. Constituição do Brasil interpretada e legislação constitucional. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2007, p DOTTI, René Ariel. Proteção da vida privada e Liberdade de Informação. São Paulo: RT, 1980, p /24

17 sigilo de dados engloba o uso de informações disponíveis na internet, visto que as novas formas de armazenamento, acesso e transmissão de informações, notadamente quando alimentados por órgãos públicos, como ocorre no presente caso, devem coadunar-se com a garantia de privacidade, de forma a impedir o acesso do seu conteúdo por parte de terceiros não autorizados. Nesse horizonte, as informações constantes em instituições financeiras, Receita Federal, organismos congêneres do Poder Público etc, como é o caso daquelas constantes no banco de dados eletrônico do INSS, integram a vida privada da pessoa, devendo ser resguardado completo sigilo. Qualquer violação implica grave ofensa a direitos fundamentais. Como já demonstrado, a possibilidade de terceiros terem acesso a dados particulares dos beneficiários/segurados da Previdência Social constantes no sítio do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS na rede mundial de computadores, o que configura verdadeira devassa na individualidade daqueles, demonstra, de forma inequívoca, que os direitos dos beneficiários estão sendo violados, exigindo-se, portanto, a atuação concreta dos réus no intuito de cessar a ofensa àqueles direitos e inibir novas violações através da adoção de medidas tendentes a implantar mecanismos seguros de acesso às informações constantes no banco de dados da autarquia previdenciária. Mesmo não se tratando de direitos absolutos, característica, aliás, inerente a qualquer direito, nada justifica a relatividade das inviolabilidades em apreço no caso em tela, impondo-se sua proteção absoluta e imediata. A situação fática descrita dispensa maiores comentários quanto à necessidade de proteção dos direitos constitucionais relativos à vida privada e o sigilo de dados privados, os quais restaram violados in casu. 17/24

18 Noutra senda, resta igualmente demonstrada a inobservância do princípio da eficiência, a que todo administrador deve obediência. VI.2 DA EFICIENTE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS A conduta dos réus, ao não implementaram métodos seguros de acesso aos dados privados, perpetuando as violações ao direito fundamental à privacidade, é reprovável, incompatível com os princípios 5 embasadores da atividade administrativa, em especial o da eficiência, que impõe a todo agente público a obrigação de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional, já que a atividade administrativa não se contenta em ser desempenhada apenas com observância ao princípio da legalidade. O princípio da eficiência, além de ser traduzido pelo direcionamento da atividade e dos serviços públicos à efetividade do bem comum, aponta para a necessidade de os serviços públicos serem prestados com qualidade, em atendimento aos direitos dos administrados. 5 Para Ronald Dworkin, princípio é um padrão que deve ser observado não porque vá promover ou assegurar uma situação econômica, política ou social considerada desejável, mas porque é uma exigência de justiça, eqüidade ou alguma outra dimensão da moralidade. (DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Trad. Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 36). Paulo Bonavides, equiparando os princípios a valores, assinala que os primeiros possuem superioridade e hegemonia na pirâmide normativa, sendo compreendidos e equiparados com valores, e, nesse sentido, afirma que as regras vigem e os princípios valem, valor este que se expressa em diferentes graus. E ratifica a importância de que se revestem os princípios nos ordenamentos jurídicos: a importância vital que os princípios assumem para os ordenamentos jurídicos se torna cada vez mais evidente, sobretudo se lhes examinarmos a função e presença no corpo das Constituições contemporâneas, onde aparecem como os pontos axiológicos de mais alto destaque e prestígio com que fundamentar na Hermenêutica dos tribunais a legitimidade dos preceitos da ordem constitucional. (BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 14. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 2004, p. 288; 289) 18/24

19 Contudo, no caso que ora se cuida, os réus não vêm cumprindo com seu inalienável e intransferível dever de bem prestar um razoável serviço aos segurados do INSS. Nesse viés, cristalina a inobservância do princípio em análise, uma vez que os serviços prestados pelos réus, ao disponibilizarem e manterem um frágil sistema que permite o acesso a dados privados dos beneficiários da previdência por terceiros não autorizados, passam ao largo do conceito de qualidade, pois colocam o segurado numa perigosa situação, já que sujeito a tornar-se provável vítima de atos fraudulentos ou outros ilícitos, lesão que deve ser reparada imediatamente, através do deferimento de medida liminar, como abaixo será demonstrado. VII DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA O que se objetiva através da presente ação é obrigar os réus a cumprirem com suas funções institucionais através da adoção de medidas concretas tendentes a alterar o sistema de acesso às informações dos beneficiários/segurados constantes no sítio do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS na rede mundial de computadores, implementando métodos seguros visando a impedir o acesso de pessoas não autorizadas aos dados daqueles. Até o presente momento, restou claro que a ausência de mecanismos de acesso seguro àqueles dados ocasionou e ocasionará graves prejuízos aos direitos fundamentais acima alinhados, com especial relevo a privacidade, podendo os dados obtidos por terceiros não autorizados expor o beneficiário/segurado à prática de inúmeros ilícitos, delineando o retrato da gravidade da situação, motivo pelo qual a concessão de antecipação de tutela faz-se impositiva, tornando a prestação jurisdicional mais efetiva e célere. 19/24

20 A Ação Civil Pública alberga a concessão de liminar nos casos de possibilidade de dano irreparável ao direito consistentemente argüido, decorrente da natural morosidade na solução da lide. A previsão tem natureza tanto cautelar, protetiva da eficácia da jurisdição, quanto de antecipação de tutela. A Lei nº 8.952/94, reforçou-se ainda mais essa prestação jurisdicional ab initio (art. 273 do CPC). Nessa medida, tem plena aplicação para o caso sob análise a disposição do artigo supra, desde que, aliado à prova inequívoca da verossimilhança da alegação formulada pelo autor, seja preenchido um dos requisitos previstos nos incisos I e II do art É importante destacar que o direito à antecipação da tutela, tal como o direito às medidas cautelares, integra o direito à efetividade e tempestividade da tutela jurisdicional, constitucionalmente garantido. Isso significa que o Direito de acesso à Justiça não quer dizer apenas que todos têm direito à inafastabilidade do acesso à tutela jurisdicional, mas que esta deva ser efetiva, adequada e tempestiva, visando a assegurar na integralidade os direitos de quem a invoca. A verossimilhança da alegação 6 é expressiva e 6 Sobre os requisitos para a concessão da tutela antecipada, pertinentes as palavras de Alexandre Câmara: em primeiro lugar, fala a lei em prova inequívoca, que convença o juiz da verossimilhança da alegação. As duas expressões são, ao menos aparentemente, antagônicas. Isto porque a prova inequívoca seria aquela indene de dúvidas, ou seja, a capaz de formar no julgador um juízo de certeza. De outro lado, porém, afirma o texto legal bastar a verossimilhança da alegação, ou seja, bastaria que a alegação parecesse verdadeira (já que verossimilhança, como se sabe, é a mera aparência de verdade). A certeza, como examinado em passagem anterior desta obra, é obtida através de cognição exauriente, enquanto a verossimilhança é alcançada na cognição rarefeita. Parece-nos, pois, que ao unir estes dois conceitos radicalmente opostos, pretende a lei a afirmação de um conceito que se coloque em posição intermediária entre aqueles dois: a cognição sumária, a qual leva à formação de juízos de probabilidade (no mesmo sentido do texto, Dinamarco, A Reforma do Código de Processo Civil, p. 145). Assim sendo, conclui-se que o primeiro requisito para a concessão da tutela antecipatória é a probabilidade de existência do direito afirmado pelo 20/24

21 contundente, conforme restou sobejamente demonstrado pelos fatos apresentados, pelas normas jurídicas acima transcritas, bem como pelo incluso Procedimento Administrativo nº / , permitindo que, mesmo em sede de cognição sumária, não exauriente, esse Juízo aproxime-se da verdade apta a justificar a tutela ora postulada. O simples fato de que o sigilo de dados privados dos beneficiários/segurados constantes no sítio do Ministério da Previdência e Assistência Social na rede mundial de computadores está sendo violado em virtude da deficiência do sistema de acesso aos mesmos, dá amparo necessário ao deferimento do pedido de tutela antecipada. No caso em tela, aliado à prova inequívoca da verossimilhança das alegações, o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação constitui o fundamento para a concessão da tutela antecipada, porquanto, senão inexistentes, são raros os casos em que a delonga processual não lese, em maior ou menor grau, o direito pleiteado. No presente caso, o risco de dano irreparável ou de difícil reparação é inegável, porque não se vislumbra que em um curto espaço de tempo os réus resolvam os problemas existentes. Pelas informações constantes nestes autos, não há perspectivas de equacionamento do entrave gerado, já que os órgãos envolvidos não demonstraram a implementação de quaisquer medidas concretas que ponham fim ao imbróglio. Enquanto isso, os beneficiários/segurados da Previdência Social, muitos deles em situação de vulnerabilidade, estão constantemente expostos ao risco de terem seus dados privados acessados por terceiros, com todas as conseqüências nefastas que podem decorrer desse fato, principalmente no que concerne ao uso indevido dos dados obtidos, em total afronta aos direitos protegidos pela presente ação. Dessa forma, o risco de dano irreparável ou de difícil reparação está amplamente demonstrado, uma vez que a demandante. (Lições de Direito Processual Civil, Vol. 1, 8. ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003, p. 449/450) (grifou-se) 21/24

22 intimidade e a vida privada dos beneficiários/segurados da Previdência Social sofrem atentados concretos e iminentes, sendo devassadas por terceiros mediante o acesso aos seus dados particulares, dados estes que deveriam estar protegidos por absoluto sigilo, incumbindo aos réus a implantação de um sistema seguro de acesso a eles. Nesse horizonte, imperiosa a concessão da antecipação de tutela, a fim de que cessem as graves lesões aos direitos que se pretende tutelar, pois se trata de garantir, além da eficiência na prestação dos serviços públicos, a privacidade das pessoas, direito cujo valor é infungível e cuja reparação integral, se tardia, o Direito não poderá garantir. Posto isso, tendo em vista os fatos apresentados nos itens anteriores, bem como confirmados os requisitos necessários para tanto, requer o Ministério Público Federal, com fundamento no art. 273 do Código de Processo Civil e art. 12 da Lei nº 7.347/85, e após ouvida a pessoa jurídica de direito público ré da presente ação, nos termos do que determina o art. 2º da Lei nº 8.437/92, a antecipação da tutela, a fim de determinar ao INSS e à DATAPREV que no prazo de 72 horas, providencie o bloqueio do acesso aos dados privados dos beneficiários constantes no sítio do Ministério da Previdência e Assistência Social, especialmente ao acesso dos links referentes ao Agendamento Eletrônico, Extrato de Pagamentos e Alteração de Endereço, até que não seja inserido novo parâmetro de acesso seguro às informações, preferencialmente através de senha de conhecimento e cadastrada pelo beneficiário, a fim de que seja evitado que os dados dos beneficiários possam ser acessados por terceiros não autorizados, com a aplicação de multa diária em caso de descumprimento. Saliente-se, por fim, que a suspensão do acesso aos referidos links não implica em prejuízo ao segurados, ante a possibilidade de agendamento através do fone 135 da Previdência Social e a obtenção de Extratos, ou a alteração do endereço, diretamente nas Agências da Previdência Social. 22/24

23 VII DOS PEDIDOS Posto isso, o Ministério Público Federal requer: a) a citação do INSS e da DATAPREV, na pessoa dos seus representantes legais, para, querendo, responderem à presente ação e acompanharem o processo até o julgamento final, sob pena de revelia; b) a produção de provas através de todos os meios em direito admitidos, em especial prova documental, e a juntada do Procedimento Administrativo nº / , em anexo; Ação Civil Pública: tutela antecipada; c) ao final, seja julgada procedente a presente c.1) a confirmação do pedido feito em sede de c.2) A condenação dos réus em obrigação de fazer, consistente em alterar, no prazo de 60 (sessenta) dias, o sistema de acesso às informações dos beneficiários/segurados constantes no sítio do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS na rede mundial de computadores, implementando métodos seguros visando a impedir o acesso de pessoas não autorizadas aos dados restritos dos beneficiários e/ou segurados do INSS, preferencialmente através de senha cadastradas pelo próprio segurado. d) a condenação dos réus em indenização por danos materiais e/ou morais decorrentes da violação do sigilo dos dados, o qual deverá ser apurado em procedimento de liquidação de sentença, com a habilitação de eventuais segurados lesados, na forma do art. 97, do 23/24

24 CDC, ou pelo próprio MPF, caso não haja habilitação de interessados em número compatível com a gravidade do dano (art. 100, CDC); e) condenar os réus, solidariamente, em multa diária no valor de R$ ,00 (cem mil reais) pelo descumprimento de quaisquer ordens judiciais, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal dos que derem causa ao ato; reais). Dá-se à causa o valor de R$ ,00 (cem mil Caxias do Sul, 15 de setembro de FABIANO DE MORAES Procurador da República 24/24

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Legitimidade ativa (Pessoas relacionadas no art. 103 da

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

Marco Civil da Internet

Marco Civil da Internet Marco Civil da Internet Tendências em Privacidade e Responsabilidade Carlos Affonso Pereira de Souza Professor da Faculdade de Direito da UERJ Diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) @caffsouza

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 Dispõe sobre a composição, o funcionamento e as atribuições dos Comitês Gestores do Código

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO JOÃO DE MERITI

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO JOÃO DE MERITI PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO JOÃO DE MERITI PROCESSO: 0007733-93.2015.4.02.5110 (2015.51.10.007733-0) AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REU: MUNICIPIO DE BELFORD ROXO Fls

Leia mais

Conselho da Justiça Federal

Conselho da Justiça Federal RESOLUÇÃO Nº 058, DE 25 DE MAIO DE 2009 Estabelece diretrizes para membros do Poder Judiciário e integrantes da Polícia Federal no que concerne ao tratamento de processos e procedimentos de investigação

Leia mais

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 6 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.013, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2009. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

PROVIMENTO CONJUNTO Nº 2/2015

PROVIMENTO CONJUNTO Nº 2/2015 PROVIMENTO CONJUNTO Nº 2/2015 Regulamenta os critérios para operacionalização do Sistema de Investigações Bancárias Simba no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região. O PRESIDENTE E O CORREGEDOR

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ PROJUDI REFORMULAÇÃO DE CUMPRIMENTOS - MANDADOS

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ PROJUDI REFORMULAÇÃO DE CUMPRIMENTOS - MANDADOS TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ PROJUDI REFORMULAÇÃO DE CUMPRIMENTOS - MANDADOS 2 SUMÁRIO SEÇÃO 1 - FLUXO DAS VARAS QUE NÃO POSSUEM CENTRAL DE MANDADOS... 03 1. CUMPRIMENTOS (PERFIS DE ANALISTA E TÉCNICO

Leia mais

TOTVS S.A. CNPJ/MF 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 28 DE OUTUBRO DE 2014

TOTVS S.A. CNPJ/MF 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 28 DE OUTUBRO DE 2014 TOTVS S.A. CNPJ/MF 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 28 DE OUTUBRO DE 2014 1. - DATA, HORA E LOCAL DA REUNIÃO: Realizada no dia 28 de outubro

Leia mais

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado; Estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações em bolsas de valores e dá outras providências. O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS torna público que o Colegiado, em sessão

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 16/2015

RESOLUÇÃO Nº 16/2015 RESOLUÇÃO Nº 16/2015 Dispõe sobre o acesso público de informações da Câmara Municipal de Sapiranga, regulamentando o art. 9º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, no âmbito do Poder Legislativo

Leia mais

QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO PELO BANCO CENTRAL

QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO PELO BANCO CENTRAL QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO PELO BANCO CENTRAL Kiyoshi Harada * O debate em torno da quebra do sigilo bancário voltou à baila após a manifestação do Procurador-Geral do Banco Central no sentido de que as

Leia mais

Roteiro de orientações para uso do Contas Online

Roteiro de orientações para uso do Contas Online FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FNDE Roteiro para registro de Prestação de Contas PNAE/2013 no SiGPC Contas Online Atualização: Agosto de 2013 Roteiro de orientações para uso do Contas Online

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO Corregedoria Regional Eleitoral PROVIMENTO CRE-RJ Nº 03/2012 (consolidado com o Provimento CRE/RJ nº 01/2015) Disciplina a utilização do Sistema de Informações

Leia mais

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES E

Leia mais

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO CONSULTORIA JURÍDICA DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO CONSULTORIA JURÍDICA DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO PARECER/MP/CONJUR/SMM/Nº 1653-3.5 / 2009 PROCESSO Nº: 03080.002850/2009-34 EMENTA: CONSULTA FORMULADA PELA SECRETARIA DE GESTÃO DESTE MINISTÉRIO ACERCA DA INTERPRETAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NO ARTIGO

Leia mais

Preenchimento do Plano de Ação de 2010 e CadSUAS

Preenchimento do Plano de Ação de 2010 e CadSUAS Preenchimento do Plano de Ação de 2010 e CadSUAS Desde 2005, está em vigor o Plano de Ação, instrumento eletrônico de planejamento utilizado pela Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) para lançamento

Leia mais

SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124

SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124 1 12 SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124 SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124 12 Em 2013, o registro de dados no

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 016/2013

NOTA TÉCNICA Nº 016/2013 NOTA TÉCNICA Nº 016/2013 Brasília, 3 de maio de 2013. ÁREA: Educação TÍTULO: Prestação de contas na Educação. REFERÊNCIA(S): Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Lei Complementar nº 101,

Leia mais

PROVA ORAL PONTO II DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 1

PROVA ORAL PONTO II DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 1 DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 1 Discorra sobre a utilização da usucapião como instrumento de defesa em ações petitórias e possessórias. DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 2 Considere que um indivíduo,

Leia mais

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV 1. O QUE É A RADIODIFUSÃO EDUCATIVA? É o serviço de radiodifusão, tanto em frequência modulada (FM) quanto de sons e imagens (TV), que

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO Corregedoria Regional Eleitoral PROVIMENTO CRE-RJ Nº 3 /2012 Disciplina a utilização do Sistema de Informações Eleitorais no âmbito do TRE/RJ e dá outras providências.

Leia mais

Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.

Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolesecente Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I -

Leia mais

RECOMENDAÇÃO Nº /2012/2ªPJ - PB

RECOMENDAÇÃO Nº /2012/2ªPJ - PB RECOMENDAÇÃO Nº /2012/2ªPJ - PB O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA, por sua Promotora de Justiça signatária, Dra. Marcília Ferreira da Cunha e Castro, titular da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca

Leia mais

Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório.

Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório. Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório. Fique atento aos procedimentos e prazos estabelecidos pela Lei para declaração de despesas com saúde. art certificado digital-siops-10,5x29,7.indd

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

AÇÃO CIVIL PÚBLICA Valor de Mercado

AÇÃO CIVIL PÚBLICA Valor de Mercado AÇÃO CIVIL PÚBLICA Valor de Mercado Resumo: Tomamos a iniciativa de relatar este caso, dado seu interesse e relevância para o segmento segurador, além do significado para os consumidores de seguros, especialmente

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N.º 13, DE 02 DE OUTUBRO DE 2006. (Alterada pela Res. 111/2014) Regulamenta o art. 8º da Lei Complementar 75/93 e o art. 26 da Lei n.º 8.625/93, disciplinando, no âmbito do Ministério Público,

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

Nº 70048989578 COMARCA DE PORTO ALEGRE BARBARA DE PAULA GUTIERREZ GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA A C Ó R D Ã O

Nº 70048989578 COMARCA DE PORTO ALEGRE BARBARA DE PAULA GUTIERREZ GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. SITE DE BUSCA. O trabalho da demandada é tão somente de organizar o conteúdo já existente na internet, cuja elaboração é realizada por terceiros. Ou seja,

Leia mais

O fornecimento de senhas e caracteres de acesso à terceiros, causa negativa em indenização

O fornecimento de senhas e caracteres de acesso à terceiros, causa negativa em indenização O fornecimento de senhas e caracteres de acesso à terceiros, causa negativa em indenização Contribuição de Dr. Rodrigo Vieira 17 de dezembro de 2008 Advocacia Bueno e Costanze O fornecimento de senhas

Leia mais

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. A PROVA FOI MUITO BEM ELABORADA EXIGINDO DO CANDIDATO UM CONHECIMENTO APURADO

Leia mais

Contrato. 22/01/2015 Registro.br Contrato. $Revision: 873 $ $Date: 2011 09 16 11:35:12 0300 (Fri, 16 Sep 2011) $

Contrato. 22/01/2015 Registro.br Contrato. $Revision: 873 $ $Date: 2011 09 16 11:35:12 0300 (Fri, 16 Sep 2011) $ Contrato $Revision: 873 $ $Date: 2011 09 16 11:35:12 0300 (Fri, 16 Sep 2011) $ CONTRATO PARA REGISTRO DE NOME DE DOMÍNIO SOB O ".BR" O NÚCLEO DE INFORMAÇÃO E COORDENAÇÃO DO PONTO BR NIC.br, inscrito no

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA EDUCAÇÃO (Área da Educação) PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO NO

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,

Leia mais

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ 1. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) A importância do TCLE. A Resolução CNS 196/96 afirma

Leia mais

Justiça Federal Subseção Judiciária de Santa Maria. http://www.jef-rs.gov.br

Justiça Federal Subseção Judiciária de Santa Maria. http://www.jef-rs.gov.br http://www.jef-rs.gov.br VANTAGENS DO SISTEMA ELETRÔNICO: DIRETAS INDIRETAS Diminuição de custos com papel, impressão, fotocópias; deslocamentos ao JEF; comodidade do acesso imediato aos autos no momento

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 02/2009

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 02/2009 INSTRUÇÃO NORMATIVA N 02/2009 Regulamenta os procedimentos relativos à certificação digital, para garantir a segurança das transações eletrônicas realizadas por meio dos sistemas, das aplicações e dos

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ARTIGO 1.º (Âmbito e Aplicabilidade) 1. O presente regulamento estabelece as regras

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

Termo de Uso A AGENDA SUSTENTABILIDADE única e exclusiva proprietária do domínio www.agenda SUSTENTABILIDADE.com.br, doravante denominado AGENDA SUSTENTABILIDADE, estabelece o presente TERMO DE USO para

Leia mais

RECOMENDAÇÃO Nº 01/2013 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE COLORADO

RECOMENDAÇÃO Nº 01/2013 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE COLORADO RECOMENDAÇÃO Nº 01/2013 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE COLORADO O PROMOTOR SUBSTITUTO DA 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE COLORADO, diante do Procedimento Administrativo nº 0040.12.000123-1,

Leia mais

EXMO. JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE

EXMO. JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE EXMO. JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE José, nacionalidade, estado civil, profissão, RG, CPF, CTPS, PIS, residente e domiciliado na, vem, respeitosamente, perante V. Exa., por meio de seu advogado,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DESPACHO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DESPACHO fls. 71 DESPACHO Agravo de Instrumento Processo nº 2057738-24.2014.8.26.0000 Relator(a): CAMARGO PEREIRA Órgão Julgador: 3ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO Vistos. Cuida-se de agravo de instrumento extraído

Leia mais

PORTARIA Nº 126, DE 12 DE MARÇO DE 2014.

PORTARIA Nº 126, DE 12 DE MARÇO DE 2014. PORTARIA Nº 126, DE 12 DE MARÇO DE 2014. Dispõe sobre a implantação e o funcionamento do processo eletrônico no âmbito do Ministério das Comunicações. O MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES, no uso das

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 (Apenso: Projeto de Lei nº 4.865, de 2012) Altera o art. 20 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para instituir

Leia mais

Nº 2324/2014 - ASJTC/SAJ/PGR

Nº 2324/2014 - ASJTC/SAJ/PGR Nº 2324/2014 - ASJTC/SAJ/PGR Suspensão de Liminar nº 764/AM Relator: Ministro Presidente Requerente: Estado do Amazonas Requerido: Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas Interessado: Ministério Público

Leia mais

Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio

Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política aprovada em 26 de agosto de 1999 Documentos de implementação aprovados em 24 de outubro de 1999 Versão em português da Organização

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 009/2011 A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: D E C R E T A

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 009/2011 A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: D E C R E T A PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 009/2011 Altera o art. 57 e seus 1º e 2º da Constituição Estadual, e introduz os 4º, 5º e 6º no mesmo artigo. A DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: D E C R E T A Art. 1º O

Leia mais

Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Estado do Rio de Janeiro Procuradoria

Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Estado do Rio de Janeiro Procuradoria EXMO. SR. PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SEÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, serviço público independente, dotado de personalidade jurídica e forma federativa,

Leia mais

DECRETO N 28.265, DE 05 DE JUNHO DE 2006

DECRETO N 28.265, DE 05 DE JUNHO DE 2006 DECRETO N 28.265, DE 05 DE JUNHO DE 2006 05/06/2006 * Publicado no DOE em 08/06/2006. Regulamenta a Lei nº 13.707, de 7 de dezembro de 2005, que trata da compensação de crédito tributário com precatórios

Leia mais

RIO DE JANEIRO 2015. Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público

RIO DE JANEIRO 2015. Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público RIO DE JANEIRO 2015 Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público APL DE DADOS Resumo Esta é uma contribuição do ITS ao debate público sobre o anteprojeto

Leia mais

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar

Leia mais

LEI Nº 5 649. Art. 2º A Ouvidoria de Polícia do Estado do Espírito Santo tem as seguintes atribuições:

LEI Nº 5 649. Art. 2º A Ouvidoria de Polícia do Estado do Espírito Santo tem as seguintes atribuições: LEI Nº 5 649 Cria a Ouvidoria de Polícia do Estado do Espírito Santo e dá outras providências. O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, faço saber que a Assembléia Legislativa

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007. CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007. Regulamenta o art. 9º da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993 e

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de RECURSO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de RECURSO ACÓRDÃO ^SSS^ AC TGISTRADO(A)SOBN -- iriümpiii *00727314* Vistos, relatados e discutidos estes autos de RECURSO EX-OFICIO n 114.385-0/2-00, da Comarca de ITAPETININGA, em que é recorrente JUÍZO "EX OFFICIO",

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 PARECER CRM-MT Nº 05.2011 INTERESSADO: Sr. A.C. CONSELHEIRO CONSULTOR: Dr. Juliano Blanco Canavarros

Leia mais

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC 1 INTRODUÇÃO Em 15 de dezembro de 2011 a Presidente da República SANCIONOU a Lei nº 12.546/2011 (decorrente

Leia mais

ADVOGADOS DO BRASIL SEÇÃO MINAS GERAIS, contra o TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS em possível descumprimento de norma federal.

ADVOGADOS DO BRASIL SEÇÃO MINAS GERAIS, contra o TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS em possível descumprimento de norma federal. Autos: PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS 0001505 65.2014.2.00.0000 Requerente: ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SEÇÃO MINAS GERAIS e outros Requerido: CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS RELATÓRIO

Leia mais

Ressarcimento de danos elétricos em equipamentos

Ressarcimento de danos elétricos em equipamentos AO SENHOR NELSON JOSÉ HUBNER MOREIRA DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL SGAN 603, MÓDULO J, CEP: 70830-030 BRASÍLIA/DF RECOMENDAÇÃO 1. CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição

Leia mais

CONSELHOS TUTELARES FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES

CONSELHOS TUTELARES FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES CONSELHOS TUTELARES FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES Conselho Tutelar Órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2015.0000616201 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1104950-49.2014.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA, é apelada

Leia mais

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de

Leia mais

e-ouv Passo-a-passo Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal Junho, 2015 Controladoria-Geral da União

e-ouv Passo-a-passo Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal Junho, 2015 Controladoria-Geral da União e-ouv Passo-a-passo Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal Junho, 2015 Sumário 1. Acesso ao sistema... 3 2. Funcionalidades do sistema... 5 3. Como tratar manifestações... 14 3.1 Detalhar...

Leia mais

Marco Civil da Internet

Marco Civil da Internet Deputado Federal Alessandro Lucciola Molon (Partido dos Trabalhadores Rio de Janeiro) Relator do Projeto de Lei 2.126/2011 (Lei 12.965/2014) 16 Giugno 2014 Montecitorio publicado no D.O.U. de 24.4.2014

Leia mais

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Transparência para a sociedade istema de Informações de Crédito

Leia mais

Marco Civil da Internet

Marco Civil da Internet Marco Civil da Internet Depois de 15 anos o marco civil da internet está prestes a sair mas ainda causa polêmica. Um dos aspectos mais relevantes é o do livre acesso (ou não). O Congresso Nacional deve

Leia mais

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA N 05/2013

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA N 05/2013 RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA N 05/2013 O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ, pelo Promotor de Justiça que esta subscreve, no exercício das atribuições conferidas pelo inc. II do art. 129 da Constituição

Leia mais

POLÍTICA DE PRIVACIDADE SEGUROS UNIMED

POLÍTICA DE PRIVACIDADE SEGUROS UNIMED POLÍTICA DE PRIVACIDADE SEGUROS UNIMED Este documento, denominado Política de Privacidade, tem por finalidade estabelecer as regras sobre a obtenção, uso e armazenamento dos dados e informações coletados

Leia mais

ESCOLA DE FORMAÇÃO 2007 ESTUDO DIRIGIDO. Liberdade de profissão

ESCOLA DE FORMAÇÃO 2007 ESTUDO DIRIGIDO. Liberdade de profissão ESCOLA DE FORMAÇÃO 2007 ESTUDO DIRIGIDO Liberdade de profissão Preparado por Carolina Cutrupi Ferreira (Escola de Formação, 2007) MATERIAL DE LEITURA PRÉVIA: 1) Opinião Consultiva n. 5/85 da Corte Interamericana

Leia mais

CARTILHA. Principais mudanças contidas na versão 1.7.1.0

CARTILHA. Principais mudanças contidas na versão 1.7.1.0 CARTILHA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO Principais mudanças contidas na versão 1.7.1.0 Belo Horizonte 2015 Corregedoria-Geral de Justiça SUMÁRIO 1. Introdução 2. Perfil de Advogado 3. Módulo de Procuradoria

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Sem restrição.

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Sem restrição. Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: 46800.003150/2013-83 Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: Recurso contra decisão

Leia mais

DECRETO Nº. 1.370/2015 DE 05 DE JANEIRO DE 2015. O Prefeito Municipal de Querência - MT, no uso de suas

DECRETO Nº. 1.370/2015 DE 05 DE JANEIRO DE 2015. O Prefeito Municipal de Querência - MT, no uso de suas DECRETO Nº. 1.370/2015 DE 05 DE JANEIRO DE 2015. Dispõe acerca da Política de uso do ponto eletrônico e da jornada de trabalho dos servidores públicos do Poder Executivo município de Querência - MT. atribuições,

Leia mais

Dr. Guilherme Augusto Gonçalves Machado advogado mestrando em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton Campos

Dr. Guilherme Augusto Gonçalves Machado advogado mestrando em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton Campos $ 5(63216$%,/,'$'( &,9,/ '2 3529('25 '( $&(662,17(51(7 Dr. Guilherme Augusto Gonçalves Machado advogado mestrando em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton Campos A Internet se caracteriza

Leia mais

Ambiente de Pagamentos

Ambiente de Pagamentos GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA FAZENDA COORDENADORIA DA ADMINISTRAÇÃOTRIBUTÁRIA DIRETORIA DE INFORMAÇÕES Ambiente de Pagamentos Manual do Contribuinte Versão 26/09/2011 Índice Analítico 1.

Leia mais

c Publicada no DOU de 16-12-2004.

c Publicada no DOU de 16-12-2004. LEI N o 10.999, de 15 DE DEZEMBRO DE 2004 Autoriza a revisão dos benefícios previdenciários concedidos com data de início posterior a fevereiro de 1994 e o pagamento dos valores atrasados nas condições

Leia mais

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais,

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais, RESOLUÇÃO N.º102 /97 - P.G.J. Estabelece normas para o exercício do controle externo da atividade de Polícia Judiciária pelo Ministério Público, previsto no artigo 129, inciso VII, da Constituição Federal

Leia mais

DA EMISSÃO DAS DEBÊNTURES. Artigo com redação dada pela Instrução CVM nº 307, de 7 de maio de 1999

DA EMISSÃO DAS DEBÊNTURES. Artigo com redação dada pela Instrução CVM nº 307, de 7 de maio de 1999 TEXTO INTEGRAL DA INSTRUÇÃO CVM N o 281, DE 4 DE JUNHO DE 1998, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM N os 307/99 E 480/09. Dispõe sobre o registro de distribuição pública de debêntures por

Leia mais

CONCORRÊNCIA AA 03/2015 QUESTIONAMENTO 12. Pergunta: No que tange ao Anexo II Critérios de elaboração e julgamento da proposta técnica:

CONCORRÊNCIA AA 03/2015 QUESTIONAMENTO 12. Pergunta: No que tange ao Anexo II Critérios de elaboração e julgamento da proposta técnica: CONCORRÊNCIA AA 03/2015 QUESTIONAMENTO 12 Pergunta: No que tange ao Anexo II Critérios de elaboração e julgamento da proposta técnica: Item A.I.c: Poderá a apresentação também se dar em pen drive (com

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 0044606-60.2014.4.01.0000/GO (d) R E L A T Ó R I O

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 0044606-60.2014.4.01.0000/GO (d) R E L A T Ó R I O 21 100 PODER JUDICIÁRIO R E L A T Ó R I O O Exmo. Sr. Desembargador Federal JIRAIR ARAM MEGUERIAN (Relator): Trata-se de agravo de instrumento interposto pela Associação Aparecidense de Educação, mantenedora

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

1º O acesso ao Sistema deverá ser feito por meio de Senha Web ou certificado digital.

1º O acesso ao Sistema deverá ser feito por meio de Senha Web ou certificado digital. ÍNTEGRA DA INSTRUÇÃO NORMATIVA O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto nos artigos 113 e 114 do Decreto n 53.151, de 17 de maio de 2012, RESOLVE:

Leia mais