ANÁLISE E PROPOSIÇÃO PARA A REGULAÇÃO BRASILEIRA DO USO DA TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO GEOLÓGICO DE CO2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE E PROPOSIÇÃO PARA A REGULAÇÃO BRASILEIRA DO USO DA TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO GEOLÓGICO DE CO2"

Transcrição

1 5, 6 e 7 de Agosto de 2010 ISSN ANÁLISE E PROPOSIÇÃO PARA A REGULAÇÃO BRASILEIRA DO USO DA TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO GEOLÓGICO DE George Augusto Batista Câmara (UFBA) george@camaraconsultoria.com.br José Célio Silveira Andrade (UFBA) celiosa@ufba.br Paulo Sérgio Rocha (UNIFACS) psrocha@petrobras.com.br Luiz Eraldo Araújo Ferreira (UNIFACS) leaf@petrobras.com.br A carência de uma regulação específica para a tecnologia do Armazenamento do Dióxido de Carbono em Reservatórios Geológicos (CGS) é uma barreira para o combate do aquecimento global e suas consequências. O Dióxido de Carbono () é um gás de efeito estufa e o seu armazenamento em reservatórios geológicos é destacado como uma das principais iniciativas na mitigação deste gás. Como se trata de uma tecnologia ainda pouco explorada, a inexistência de regulação é um empecilho à sua utilização em larga escala. Alguns países desenvolvidos já estruturaram o arcabouço regulatório para a utilização do CGS. A literatura internacional indica como uma das principais bases para a elaboração do sistema regulatório do CGS em um país é a correlação com a regulação da indústria de petróleo e gás natural existente. A metodologia utilizada neste artigo foi a pesquisa bibliográfica sobre o tema principal e correlatos e a análise comparativa. Com o propósito de aprofundar nos pontos críticos de uma proposta brasileira para a regulação do CGS, este artigo identifica e indica diversos aspectos técnicos, legais e estruturais que deve conter o sistema regulatório do CGS no Brasil. Para tanto, foi necessário realizar um levantamento do atual arcabouço legal e regulatório da indústria do petróleo e gás existentes no Brasil. Como resultado foi apresentado uma proposta regulatória para o CGS no Brasil, com a sugestão do estabelecimento de uma lei específica e o desenvolvimento dos seus principais mecanismos regulatórios. Palavras-chaves: Armazenamento Geológico, CGS, Regulação, Brasil.

2 Introdução O mundo, hoje, sofre com as alterações climáticas decorrentes, principalmente, do aumento de emissões e acúmulo dos Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera, provenientes de ações antrópicas. Esta é uma das principais preocupações ambientais dos países desenvolvidos. Atualmente, discute-se como principais ações humanas, quanto a esta preocupação, a inação, a adaptação e a mitigação, além de grandes projetos de engenharia planetária. A mitigação é uma das formas de ação humana que visa remover ou reduzir as emissões antrópicas de GEE na atmosfera terrestre. Ela é a ação humana referência deste artigo que tem como foco principal as questões regulatórias quanto ao Armazenamento do Dióxido de Carbono em Reservatórios Geológicos (CGS). Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/ Combater as alterações climáticas: Solidariedade humana num mundo dividido, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD: As alterações climáticas são um fato científico incontestável. Não é fácil de prever com precisão o impacto inerente às emissões de gases de efeito de estufa e há muita incerteza científica no que diz respeito à capacidade de previsão. Mas sabemos o suficiente para reconhecer que estão em jogo sérios riscos, potencialmente catastróficos, incluindo o degelo das calotas glaciais na Groenlândia e na Antártida Ocidental (o que deixaria muitos países submersos) e as alterações no curso da Corrente do Golfo, significando alterações climáticas dramáticas (PNUD, 2008). O Dióxido de Carbono (CO 2 ) é um dos principais GEE, subproduto de inúmeros processos industriais, como a produção de cimento, fertilizantes, extração e refino de hidrocarbonetos, geração de energia elétrica por combustíveis fóssil, dentre outros. O Intergovernmental Panel on Climate Change - IPCC (2005) destaca as seguintes ações para a mitigação de GEE: captura e armazenamento do dióxido de carbono em reservatórios geológicos - CCS; melhoria da eficiência energética; preferência por combustíveis que dependam menos intensivamente do carbono; energia nuclear; fontes de energia renovável; refinamento dos sumidores biológicos; e redução de emissões de GEE diferentes do CO 2. A importância da utilização da tecnologia CCS em larga escala para a redução das emissões de CO 2 é discutida, atualmente, em toda a comunidade internacional. Conforme os estudos feitos pela Internacional Energy Agency IEA, em 2006, com perspectivas e cenários tecnológicos, a adequada captura e armazenagem de CO 2 pode reduzir significativamente as emissões a curto e médio prazos. O estudo afirma que dentre as atuais tecnologias existentes ou que sejam susceptíveis a se tornarem comercialmente disponíveis nas próximas duas décadas, o CCS contribui em torno de 20 a 28% do total das reduções de emissões de CO 2, tendo por base um horizonte até

3 O IPCC (2005) define CCS como um processo que consiste na separação de CO 2, emitido por fontes estacionárias, relacionadas com a produção de energia e também de plantas industriais, o transporte deste CO 2 e seu armazenamento, a longo prazo, em reservatórios geológicos, isolando-o da atmosfera. Com a tecnologia de CCS, é possível separar o CO 2 emitido na queima de combustíveis fósseis, processá-lo para a sua forma liquida e transportá-lo por dutos, rodovias ou por via marítima para reservatórios geológicos como minas desativadas, campos de petróleo ou outros locais onde o CO 2 possa ser armazenado. Entende-se que o termo CCS abrange desde a captura e transporte de CO 2 até o seu armazenamento geológico. Já para o termo CGS, objeto de estudo deste artigo, o conceito é específico para a injeção e armazenamento do CO 2 em reservatórios geológicos. A IEA (2007), no trabalho intitulado Legal Aspects of Storing CO 2 Update e Recommendations, aborda que o desenvolvimento de um sistema regulatório efetivo para CGS, sem sobreposições e confusões entre diferentes organizações, é o primeiro passo em direção a desenvolver a confiança da indústria e da comunidade nas atividades de armazenamento geológico de CO 2. Um dos aspectos levantado pela IEA é a correlação entre a regulação do CGS com a regulação da indústria de petróleo e gás existente nos países. Isso se dá em função da semelhança entre os processos tecnológicos e outros aspectos regulatórios. O Brasil e as emissões de GEE Em 29 de dezembro de 2009, após a realização da COP 15, o Governo do Brasil aprovou a Lei da Política Nacional de Mudança Climática. Segundo a lei aprovada, o Brasil, adotará, como compromisso nacional voluntário, ações de mitigação das emissões de gases de efeito estufa, com vistas em reduzir entre 36,1% (trinta e seis inteiros e um décimo por cento) e 38,9% (trinta e oito inteiros e nove décimos por cento) suas emissões projetadas até Antes da aprovação da Política Nacional de Mudança Climática, em 30 de novembro de 2009, o Ministério de Ciência e Tecnologia do Governo do Brasil, apresentou os valores das emissões do país no Inventário Brasileiro das Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa Informações Gerais e Valores Preliminares. O inventário é referente ao período de 1990 a Pode-se observar na Tabela 01 (Emissões e remoções de CO 2 ), a seguir, extraída do Inventário Brasileiro, que os itens que tiveram a maior variação neste período foram o do subsetor energético e extração e transporte de petróleo e gás natural. É certo que, de forma global a participação das Mudanças do Uso da Terra e Florestas é a mais significativa no total do inventário, contribuindo com 76,3% das emissões no Brasil no ano de 2005 (BRASIL, 2009). É importante destacar que as atividades de extração e transporte de petróleo vão contribui para o aumento das emissões no país, quando entrar em operação a produção dos campos de petróleo e gás natural situados nas áreas das grandes jazidas nas camadas do présal no litoral brasileiro. Ciente da necessidade da utilização de ações de mitigação de GEE no país o Governo do Brasil em dezembro de 2008 apresentou o Plano Nacional Sobre Mudança do Clima PNMC, tendo como base o Decreto n , de 21 de novembro de No Plano existe um capítulo, o nono, específico para o estudo na área de mitigação. Neste capítulo o CGS é apresentado como uma das tecnologias a serem desenvolvidas para viabilizar a indústria do petróleo no país, conforme o texto a seguir: 3

4 A estratégia do setor de petróleo e gás prevê investimentos em pesquisa, desenvolvimento e demonstração de tecnologias limpas para a mitigação da mudança do clima e redução do risco carbono de suas atividades, incluindo tecnologias de seqüestro de carbono. A captura e a estocagem de dióxido de carbono em formações geológicas é uma técnica ainda objeto de pesquisas e avaliação em todo o mundo, que poderá contribuir para a mitigação da mudança do clima global. A técnica viabilizaria ainda o desenvolvimento de relações sinérgicas entre setores industriais, que são emissores geograficamente concentrados de CO 2, tais como os setores de siderurgia e de cimento, e, por exemplo, o setor petróleo e gás, que dispõe dos reservatórios geológicos e do conhecimento especializado para a captura do gás. A magnitude das emissões de GEE, decorrentes do crescimento das atividades do setor de petróleo e gás, nos próximos anos, poderá requerer a utilização de tecnologias de mitigação em grande escala. Ainda que as tecnologias necessárias ao seqüestro geológico de carbono ofereçam um elevado potencial de mitigação das emissões de GEE, o custo de sua utilização ainda é muito elevado, o que requer muito investimento em desenvolvimento tecnológico. Ademais, trata-se de tecnologia ainda em estágio de desenvolvimento. Portanto, devem ser encontradas formas de fomento específicas para esta opção tecnológica (BRASIL, 2008). Tabela 01: Emissões e remoções de CO 2 Setor (Gg)1 (%) Variação 1990/2005 Participação 1990 Participação 2005 Energia ,8 22,0 Queima de Combustíveis Fósseis ,0 21,2 Subsetor Energético ,4 3,1 Subsetor Industrial ,0 7,3 Indústria Siderúrgica ,8 2,9 Indústria Química ,9 0,9 Outras Indústrias ,2 3,4 Subsetor Transporte ,8 8,6 Transporte Aéreo ,6 0,5 Transporte Rodoviário ,7 7,8 Outros Meios de Transporte ,5 0,3 Subsetor Residencial ,5 1,0 Subsetor Agricultura ,1 0,9 Outros Setores ,3 0,2 Emissões Fugitivas ,8 0,9 Mineração de Carvão ,2 0,1 Extração e Transporte de Petróleo e Gás Natural Processos Industriais ,6 0, ,1 1,6 Produção de Cimento ,2 0,9 Produção de Cal ,4 0,3 Produção de Amônia ,2 0,1 Produção de Alumínio ,1 0,1 Outras Indústrias ,2 0,1 Mudança no Uso da Terra e Florestas ,1 76,3 4

5 Mudança no Uso da Terra ,6 75,9 Bioma Amazônia ,0 45,4 Bioma Cerrado ,3 24,1 Outros Biomas ,3 6,4 Aplicação de Calcário nos Solos ,5 0,5 TOTAL ,0 100,0 Fonte: BRASIL (2009). Atualmente a Petrobras já realiza alguns testes no Brasil em escala piloto para a utilização da tecnologia do CGS. Essa iniciativa tem como um dos principais agente impulsionador a exploração e produção de petróleo e gás na camada do pré-sal no litoral brasileiro. Entretanto, devido a relação da tecnologia CGS com a indústria petrolífera, outros setores, como o petroquímico, não despertaram para o uso dessa tecnologia como uma ação de mitigação dos GEE emitidos. Isso seria de grande importância para o estabelecimento do marco regulatório dessa tecnologia. Se por um lado o setor industrial petrolífero, especialmente a Petrobras, já está se antecipando para a possível utilização da tecnologia do CGS, por outro lado o arcabouço regulatório brasileiro não tem uma estrutura regulatória que possa ser aplicada a esta tecnologia. Haja vista que o marco regulatório existente do setor de petróleo e gás natural não foi concebido com a intenção de regular a utilização de tal tecnologia. Outro fator que pode acelerar as decisões quanto ao estabelecimento do marco regulatório no Brasil para o CGS é a aprovação de uma metodologia de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) junto a United Nations Framework Convention on Climate Change - UNFCCC. A possibilidade de inclusão de projetos de CGS como MDL foi discutida, inicialmente, na primeira sessão da 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 11) e na 1ª Reunião das Partes do Protocolo de Quioto (MOP 1) em dezembro de 2005 em Montreal/Canadá, quando ficou decidido: organizar uma oficina sobre estas questões em maio de 2006; solicitar submissões pelas partes em CGS, como atividades de projetos de MDL, abordando questões como relatos das prestações de contas dos limites dos projetos, fugas e permanência; o Executive Board (EB) dos MDLs, considerar propostas para novas metodologias de projetos com CGS, e; considerar todo o material já desenvolvido nos encontros passados para a tomada de decisão. Em dezembro de 2006, em Nairóbi na COP 12/MOP2 foi decidido que seria necessário mais tempo para considerar, cuidadosamente, as questões referentes à adoção de uma metodologia do CGS como MDL (IEA, 2007). Na reunião de Polznan na Polônia (COP 14/ MOP 4), ocorrida em dezembro de 2008, continuou-se a discussão sobre a proposta de uma metodologia de MDL para o CGS. Destacase que a proposta apresentada para a metodologia abrange o armazenamento do CO 2 nas seguintes formações geológicas: aqüíferos salinos, campos depletados de óleo e gás e a injeção em locais onshore e offshore. Ficam fora desta metodologia o armazenamento em oceanos e as tecnologias de recuperação avançadas de hidrocarbonetos. As definições, quanto à aprovação da metodologia, foram novamente postergadas para a reunião em Copenhague UNFCCC, 2009). Em Copenhague, dezembro de 2009 (COP 15/MOP 5), foi reconhecida a importância do CGS como uma tecnologia de redução possível, tendo em conta as preocupações relacionadas às seguintes questões pendentes, nomeadamente: não-permanência, incluindo o tempo de permanência a longo prazo; medição, notificação e verificação; impactos 5

6 ambientais; os limites do projeto; Direito Internacional; responsabilidades; o potencial de resultados perversos; segurança, e; cobertura de seguro e indenização por danos causados por infiltração ou vazamento (UNFCCC, 2009). Entretanto nenhuma decisão relevante foi tomada. É importante destacar que metodologias de MDL para o CGS já foram apresentadas à UNFCCC, como as da empresa Shell para projetos situados no Vietnã e na Malásia (IEA, 2007). O artigo Este artigo propõe uma estrutura regulatória no Brasil para o uso da tecnologia CGS. Para tanto, ele foi desenvolvido contendo, inicialmente, esta introdução, um tópico referente à metodologia científica e a base bibliográfica e tem como principais resultados alcançados a proposta das etapas do projeto de CGS para o Brasil e o seu modelo regulatório, ajustados à realidade do país. O artigo é finalizado com uma parte direcionada para discussões e outra para a sua conclusão. METODOLOGIA A metodologia deste trabalho tem como base a pesquisa bibliográfica sobre o tema e a análise comparativa. Inicialmente foi realizada a pesquisa junto às propostas internacionais para a regulação do CGS e do arcabouço legal e regulatório brasileiro da indústria do petróleo e gás. Por fim, foi apresentada uma proposta para a regulação do CGS no Brasil e respectiva conclusão e recomendações. Propostas Internacionais de regulação do CGS Devido à necessidade de reduzir as emissões de CO 2 na atmosfera, alguns países desenvolvidos já estruturaram os seus sistemas regulatórios do CGS. Isso em virtude da contribuição deles nas emissões mundiais de CO 2. Segundo a IEA (2009), em 2007, os 30 países mais ricos que participam da Organisation for Economic Co-operation and Development - OECD contribuíram com 44,9% de todas as emissões mundiais de CO 2. Este montante é extremamente representativo na quantidade total de emissões mundiais de 2007, que foi de milhões de toneladas de CO 2. Dentre os países desenvolvidos, em relação ao sistema regulatório do CGS, destacamse os Estados Unidos e a Austrália e o bloco econômico da União Européia. Nos Estados Unidos, a atividade de injeção de substâncias e resíduos no subsolo é realizada há mais de 50 anos. Esta prática é entendida como essencial para muitas atividades humanas, incluindo a produção petrolífera, a produção química, a produção alimentar, a produção industrial e mineral. Segundo o inventário FY 2000 National Injection Well, atualmente, existem mais de poços com substâncias injetadas no país (ESTADOS UNIDOS, 2002). Nas últimas décadas, devido à atividade de injeção, muitos Estados, Territórios e o próprio Governo Federal dos Estados Unidos desenvolveram programas e métodos para a proteção das fontes subterrâneas de águas potáveis. É neste contexto que o Governo Federal dos Estados Unidos delegou a U.S. Environmental Protection Agency - EPA o desenvolvimento de padrões mínimos da atividade de injeção de substâncias no subsolo. Em 1979, foram estabelecidos os regulamentos do Underground Injection Control Program - UIC, que não impõem exigências jurídicas aos Estados ou Territórios. Ele resume prescrições legais ou regulamentares. Inclusive, ele é enfático quanto à conservação do poder discricionário para adotar abordagens, caso-a-caso, que difere do documento se for necessário. 6

7 Em 25 de julho de 2008, a EPA apresentou uma proposta para a regulação de injeção do CO 2 em reservatórios geológicos. Ela propõe que, inicialmente, a injeção de CO 2 seja enquadrada em uma categoria existente de injeção de substâncias, pois ainda estaria em fase de projeto-piloto e, após a sua utilização em larga escala, fosse criada uma categoria específica para o CO 2 (ESTADOS UNIDOS, 2008), Já na Austrália, o Governo Federal estabeleceu e publicou em 25 de novembro de 2005, por intermédio do Ministerial Council on Mineral and Petroleum Resources - MCMPR Os Princípios Orientadores do Dióxido de Carbono para a Captura e Armazenamento Geológico. A publicação do MCMPR tem o objetivo de apresentar os Princípios Orientadores para que seja alcançado um padrão mínimo nacional das atividades de CGS em cada Estado da Federação australiana. Ele aborda seis questões-chaves fundamentais de um sistema regulatório, são elas: processos de avaliação e aprovações; acesso e direitos de propriedade; transporte; acompanhamento e verificação; responsabilidades operacionais e de pósencerramento; e as questões financeiras (AUSTRÁLIA, 2005). Para dar suporte às atividades de CGS off-shore, o Governo Federal da Austrália desenvolveu emendas à legislação petrolífera existente (Commonwealth Offshore Petroleum Act OPA) tendo como objetivo fornecer acesso e direitos de propriedade do CGS em águas australianas, no intuito de garantir que as atividades sejam desenvolvidas em coerência com os princípios orientadores para regulamentar o CGS (AUSTRÁLIA, 2009). Alguns Estados da Federação Australiana já estabelecem algumas questões regulatórias do CGS em suas legislações, é o caso das leis: The South Australian Petroleum Act 2000 do Estado da Australian South e da Queensland Petroleum and Gas (Production and Safety) Act 2004 do Estado da Queensland, que tratam o transporte e armazenamento de substâncias em reservatórios naturais, incluindo o CO 2. Entretanto, o Estado que mais avançou na elaboração de uma regulação específica para o CGS foi o de Victória (VICTORIA, 2008). O bloco econômico formado pelos países da Europa teve a proposta de sua regulação para o CGS apresentada em janeiro de Ela é denominada de Proposta de Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho Relativa à Armazenagem Geológica de Dióxido de Carbono, datada de 23 de janeiro de 2008 (CCE, 2008). A proposta da União Européia teve como principal motivação e objetivos: A eficiência energética e as energias renováveis são, a longo prazo, as soluções mais sustentáveis, no que respeita quer à segurança do aprovisionamento quer ao clima. Todavia, se não aproveitarmos também a possibilidade de capturar o dióxido de carbono das instalações industriais e o armazenar em formações geológicas (...), não conseguiremos reduzir em 50% até 2050 as emissões de CO 2 a nível da União Europeia ou no mundo. Nos próximos 10 anos, proceder-se-á à substituição de cerca de um terço da capacidade energética existente na Europa com base no carvão. A nível internacional, o consumo de energia da China, da Índia, do Brasil, da África do Sul e do México fará aumentar drasticamente a procura mundial, que deverá ser satisfeita, em grande parte, com combustíveis fósseis. O presente quadro jurídico destina-se a garantir que a captura e a armazenagem de CO 2 sejam uma opção de atenuação viável e se processem com segurança e responsabilidade [sic]. (CCE, 2008). Segundo a Directiva da União Européia, a obrigatoriedade do CGS estimula uma absorção mais célere, mas a um custo adicional substancial; entregue às regras do mercado do carbono, o CGS será adotado se e quando for economicamente rentável. Foi decidido não tornar o CGS obrigatório na fase atual (CCE, 2008). 7

8 Nos dias 11 e 12 de dezembro de 2008, a Comunidade Européia, em virtude da crise econômica mundial, rediscutiu os compromissos da União Européia de combate às mudanças climáticas. O documento n o 17215/08 do Conselho da União Européia, denominado Energia e Mudanças Climáticas Elementos do Compromisso Final apresenta os novos compromissos da união, contendo metas específicas para cada país (CONSELHO DA UNIÃO EUROPÉIA, 2008). Como desdobramentos desta reunião, foram aprovados alguns textos propostos para regulações específicas voltadas para as questões de mudanças climáticas pelo Parlamento Europeu. Em 17 de dezembro de 2008, o Parlamento Europeu divulgou os textos das regulações aprovados. Dentre estes textos, está a aprovação do texto, por meio do processo de codecisão: primeira leitura, da regulação para o armazenamento geológico de CO 2 (PARLAMENTO EUROPEU, 2008). O arcabouço Legal e Regulatório Brasileiro do Petróleo As atividades de exploração, desenvolvimento e produção da indústria do petróleo e gás natural no Brasil são monopólio da União, estabelecido na Constituição de Em 1995 foi aprovada a Emenda Constitucional nº 9, que flexibiliza o monopólio da União para as atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. Em consonância com a Emenda Constitucional nº 9, em 06 de agosto de 1997, o Congresso Nacional aprovou a Lei nº 9.478/97, denominada de Lei do Petróleo, que dispõe sobre a política energética nacional e implementa outras medidas. Essa Lei estabelece também as condições para o exercício das atividades econômicas abrangidas pelo monopólio da União, concernentes à importação e exportação de Petróleo e Gás Natural, ao Refino de Petróleo, ao Processamento de Gás Natural e ao Transporte de Petróleo e Gás Natural e seus derivados. A Lei do Petróleo estabelece a estrutura organizacional governamental para a regulação da indústria do petróleo e gás natural. Ela criou o Conselho Nacional de Política Energética CNPE com a atribuição de propor políticas nacionais e medidas específicas dirigidas ao aproveitamento racional das fontes de energia, visando à efetivação dos objetivos da Política Energética Nacional. Como autoridade competente para regular, contratar e fiscalizar as atividades econômicas da indústria do petróleo e gás natural, a Lei do Petróleo, também criou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANP. À ANP também cabe elaborar os editais e promover as licitações para a concessão dos direitos de exercício de atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. Sendo assim, a ANP celebra os contratos entre ela e os concessionários e cabe também a ela fiscalizar a execução dos mesmos. A indústria brasileira do petróleo e gás natural tem como principais instrumentos regulatórios as resoluções, portarias, editais e contratos emitidos pela ANP e resoluções do CNPE. O atual regime de contratação é o de concessão, entretanto, com as novas descobertas a tendência é que seja estabelecido o regime de partilha de produção, específico para a região do Pré-sal. Estabelecendo assim, dois tipos de regime de contratação para a indústria do petróleo no Brasil. Para compor o arcabouço legal referente à indústria de petróleo e gás natural, o Governo Federal do Brasil, em 04 de março de 2009, aprovou a lei Nº Esta lei é voltada especificamente para as atividades relativas ao transporte de gás natural, de que trata o art. 177 da Constituição Federal, bem como sobre as atividades de tratamento, processamento, estocagem, liquefação, regaseificação e comercialização de gás natural. 8

9 Conforme já relatado anteriormente, é importante destacar a inexistência no arcabouço regulatório brasileiro da indústria do petróleo e gás natural de controles estabelecidos para a injeção, inspeção e monitoramento do armazenamento geológico do CO 2. RESULTADOS Proposta da estrutura para projetos de CGS no Brasil A definição das etapas de um projeto de CGS é o início para o estabelecimento da estrutura regulatória desta tecnologia. Para uma melhor compreensão da dinâmica das etapas, a Figura 01 busca ilustrar o contexto de um projeto de CGS. No primeiro cenário a situação apresentada é de um parque industrial sem a existência de um projeto de CGS. No segundo cenário a existência do projeto de CGS é representada em suas diversas etapas. Propriedade do emissor ele pode capturar e fazer o que achar melhor Papel do Estado: Regular as emissões de CO 2 e conceder direitos ao terceiro Concessionário responsável pelas execução das etapas e o CO 2 de propriedade do Estado CAPTURA TRANSPORTE INJEÇÃO E MONITO- RAMENTO CO 2 armazenado de propriedade do Estado PÓS ENCERRA- MENTO City Gate Cenário Base Cenário com o Projeto de CGS Figura 01 Ilustração dos cenários antes e depois da implantação de um projeto de CGS. Além das etapas ilustradas na Figura 01 existem outras que também foram identificadas como importantes num projeto de CGS. Segue a identificação e as definições sugeridas para estas etapas: Levantamento de Informações Técnicas (acervo) - informações prévias que a autoridade competente detém sobre assuntos relacionados com o CGS. Projeto - etapa de elaboração e desenvolvimento do projeto de CGS que pode ser feita pela própria equipe da autoridade competente indicada ou por empresa contratada ou pelo operador. Outra seqüência para a realização de um projeto de CGS é a que uma empresa emissora de CO 2 elabora o projeto e apresenta à Autoridade Competente Indicada. Captura 1 - etapa de um projeto de CGS que abrange desde a separação do CO 2 na fonte estacionária, sua compressão e envio a um city gate (quando existir). Transporte - etapa de um projeto de CGS que envolve o envio do CO 2 do city gate (quando existir) para o local de injeção, podendo ser feito por diversos tipos de moldais logístico (dutos, caminhões, navios, trens e outros). Injeção - etapa de um projeto de CGS que envolve o início da introdução do CO 2 no reservatório geológico até o seu término. 1 A existência desta etapa caracteriza o projeto como sendo de um projeto de CCS ao invés de CGS. Contudo, como o foco deste artigo é o CGS a nomenclatura utilizada para o projeto continuará sendo CGS. 9

10 Monitoramento pós-injeção - etapa de um projeto de CGS, iniciada posteriormente ao encerramento da etapa de injeção do CO 2 no reservatório geológico, caracterizada pelo acompanhamento do comportamento do reservatório geológico com o CO 2 injetado pelo Operador. Esta etapa tem um tempo determinado e é de responsabilidade da empresa que realizou a injeção. Pós encerramento - etapa de um projeto de CGS, caracterizada pela transferência de responsabilidade da área onde foi injetado o CO 2, do Operador para a autoridade competente indicada. É composta por atividades de monitoramento e inspeção. Não tem prazo determinado. Existem questões em um projeto de CGS que precisam estar muito bem definidas e estabelecidas no marco regulatório antes da execução do projeto. Dentre elas pode-se destacar o direito a propriedade do CO 2 armazenado e a responsabilidade após o armazenamento. Para a proposta apresentada neste artigo, o direito de propriedade do CO 2 armazenado é do Estado e a responsabilidade após o armazenamento é da Autoridade Competente Indicada e das empresas participantes do projeto de CGS. Após a definição das etapas que compõem um projeto de CGS, a Figura 02 apresenta a possível relação com as esferas governamentais. Ressaltando-se que as esferas governamentais se resumiram a Federal e a Estadual. Esta seleção se deu em função dos marcos regulatórios estabelecidos na Constituição, na Lei do Petróleo e na Lei do Gás. CONCEPÇÃO DO PROJETO Edital Licitação Contrato Desenvolvimento Etapa conduzida pela Autoridade Competente Indicada Federal com participação ativa da Autoridade Competente Indicada Estadual CAPTURA TRANSPORTE INJEÇÃO E MONITO- RAMENTO PÓS ENCERRA- MENTO City Gate Etapa Regulada pela Autoridade Competente Indicada Estadual Etapas Reguladas pela Autoridade Competente Indicada Federal Figura 02 Etapas do Projeto de CGS e a relação com as Autoridades Competentes Indicadas. É importante destacar a diferença estabelecida neste artigo entre Autoridade Competente (AC) e Autoridade Competente Indicada (ACI). A Autoridade Competente é toda autoridade que tem algum tipo de interferência nas etapas de um projeto de CGS, seja pela necessidade de emissão de licenças ou qualquer outro tipo de instrumento governamental e/ou fiscalizações. Já a Autoridade Competente Indicada é aquela nomeada para conduzir um projeto ou etapas de um projeto. Cada esfera governamental deverá ter uma Autoridade Competente Indicada para a condução ou participação em um projeto de CGS. As competências das Autoridades Competentes Indicadas deverão ser estabelecidas em uma lei específica e as questões infra- 10

11 legais deverão ter regulações desenvolvidas pelas Autoridades Competentes Indicadas tanto da esfera Federal como da Estadual. As ações da Autoridade Competente Indicada em um projeto de CGS deverão ter caráter decisório de cunho técnico (inclusive para a detenção de conhecimento), financeiro e fiscal. Além da responsabilidade da condução do projeto de CGS, após a transferência da responsabilidade pela empresa operadora que realizou os serviços de injeção. Conseqüentemente, a Autoridade Competente Indicada conduzirá todas as ações de manutenção e monitoramento do projeto para garantir a sua confiabilidade. A independência da Autoridade Competente Indicada é um fator crítico em um projeto de CGS. É fato que as ações da Autoridade Competente Indicada envolverão tanto o poder governamental quanto a iniciativa privada, instituições não-governamentais e a própria sociedade e, para que a condução de um projeto de CGS seja realizada sem qualquer interferência, sua independência é um ponto que merece destaque. Proposta de regulação para projetos de CGS no Brasil Para o melhor entendimento da aplicação da proposta de regulação apresentada por este artigo, para os projetos de CGS no Brasil, foi elaborado o seu detalhamento ilustrado na Figura 03. É importante destacar que esta proposta teve como referência a regulação atual brasileira para a exploração e produção de petróleo e gás, além da regulação ambiental vigente. Na proposta apresentada neste artigo o processo do CGS foi dividido em quatro etapas, denominadas de Projeto/Pesquisa, Armazenamento de CO 2, Monitoramento Pós Injeção e Pós Encerramento. A etapa de Projeto/Pesquisa é direcionada para a elaboração do projeto de CGS e suas atividades iniciais. Nela, está inserida uma fase de pré-projeto na qual faz parte todo o processo licitatório do projeto de CGS. Ela contém as responsabilidades financeiras (seguros e sanções) e ambientais, principalmente com relação às licenças. A operação, nesta etapa, está relacionada com os primeiros estudos sísmicos (se necessários) e testes no reservatório para a injeção. Em todas as etapas, a necessidade de apresentação de relatórios de acompanhamento é crítica. Nas etapas em que existe a figura de um Operador, os relatórios deverão ser apresentados à Autoridade Competente Indicada que deverá aprová-los ou não. Esta etapa poderá ser realizada por uma empresa proponente de um projeto de CGS, que deverá apresentá-lo a Autoridade Competente Indicada que julgará a sua relevância e aprovação. A segunda etapa é composta pelo início do armazenamento em escala do CO 2 no reservatório. Para tanto, todas as instalações já devem estar prontas, assim como a obtenção das licenças de operação. Nesta etapa, também são necessárias novas garantias financeiras (seguros e sanções). Além dos relatórios de acompanhamento, o Operador deverá apresentar o Programa Anual de Trabalho, no qual deverá constar o conjunto de atividades a serem realizadas no decorrer do ano, e o Programa Anual de Armazenamento no qual o operador deverá discriminar as previsões de armazenagem, oriundas do processo de armazenamento de cada local/área. Nesta etapa, todo o monitoramento será feito pelo Operador cabendo às Autoridades Competentes as inspeções e fiscalizações. A terceira etapa, denominada de Monitoramento Pós Injeção, é caracterizada pelo encerramento das atividades de injeção do CO 2 no reservatório geológico e a transferência da responsabilidade do Operador para a Autoridade Competente Indicada. Esta transferência é caracterizada pelo documento que representa o aceite do encerramento. A partir da assinatura 11

12 deste documento, o Operador não tem mais responsabilidades sobre o armazenamento, cabendo à Autoridade Competente Indicada dar continuidade às atividades necessárias. Por fim, a etapa de Pós Encerramento, na qual existem as operações de manutenção do reservatório, principalmente no poço, os monitoramentos necessários e a elaboração de relatório de acompanhamento. Tudo isso a ser realizado pela Autoridade Competente Indicada ou um terceiro. Nesta etapa, serão mantidas todas as inspeções necessárias para a verificação das condições do reservatório e do meio ambiente (lençóis freáticos e fauna e flora da superfície, dentre outros) a serem realizadas por demais Autoridades Competentes. Pré-projeto Projeto/Pesquisa Armazenamento do CO 2 Monitoramento Pós Injeção Pós Encerramento Proposta de Projeto de CGS (ACI) Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica e apresentação de propostas Licitação para concessão de armazenamento da área selecionada Plano de Desenvolvimento Seguro/Cauções para o armazenamento Monitoramento Inspeções/ Fiscalizações (ACI e AC s) Transferência de responsabilidade para Autoridade Competente Indicada Relatórios de Acompanhamento Seguro/Cauções para Pesquisa/ Exploração Documentação prévia para a Autoridade Competente Ambiental Licenças das Autoridades Competentes (Prévia, Instalação, outras) Análise pela ACD: -Aprovação, -Solicitação de Ajustes ou -Reprovação N Operação Plano de Avaliação Certidões das Autoridades Competentes Fase Aprovada? (ACI) Relatórios de Acompanhamento S Programa Anual de Trabalho Licenças das Autoridades Competentes (Instalação, Operação, outras) Análise pela ACI: -Aprovação, -Solicitação de Ajustes ou -Reprovação Programa Anual de Armazenamento Documentação prévia para a Autoridade Competente Ambiental N Operação Fase Aprovada? (ACI) Relatórios de Acompanhamento S Análise pela ACI: -Aprovação, -Solicitação de Ajustes ou -Reprovação Operações de Encerramento (técnicas, contábeis e jurídicas) Seguro/Cauções para o Encerramento Relatórios de Acompanhamento N Aceite do Encerramento Monitoramento Legenda: Operações Pós encerramento Inspeções (demais AC s) Atividades da ACI - Autoridade Competente Indicada Atividades do Concessionário. Atividades das AC s - Autoridades Competentes. Inspeções/ Fiscalizações (ACI e AC s) Monitoramento Inspeções/ Fiscalizações (ACI e AC s) Fase Aprovada? (ACI) Figura 03 Representação das atividades previstas em um projeto de CGS para o Brasil, suas seqüências, etapas e responsabilidades. DISCUSSÕES S A aprovação de um marco regulatório específico para o CGS no Brasil é um fator crítico para o maior controle das atividades envolvendo esta tecnologia. Itens de extrema relevância são apresentados a seguir e devem ser contemplados na regulação do CGS no Brasil. Alguns destes itens têm caráter universal e outros têm um caráter específico para a regulação brasileira do CGS. Muitas das situações destacadas foram contempladas nas propostas de regulações internacionais existentes para o CGS. Como a proposta para a regulação do CGS no Brasil, apresentada neste artigo, seguiu a estrutura atual estabelecida para a indústria do petróleo e gás natural no país, com isso, faz-se necessária a elaboração e aprovação de uma lei voltada para o CGS no Brasil. Esta lei deve apresentar definições específicas, determinar as relações entre as autoridades competentes, nomear as autoridades competentes indicadas para conduzir o CGS no país e conter a base para que seja desenvolvida toda a regulação infra legal necessária. 12

13 Uma questão que precisa ser abordada e definida nesta lei é o direito à propriedade do CO 2 durante as etapas de armazenamento e monitoramento pós injeção. Outra questão também importante é a especificação da substância a ser injetada. As propostas de projeto de CGS devem ser iniciadas pela autoridade competente indicada com a identificação de uma área emissora formada por fontes estacionárias, análise da melhor forma de transporte e a seleção inicial dos locais. Sendo que, caberá ao operador a apresentação do estudo de viabilidade técnica e econômica desta proposta de projeto. Caso a proposta de um projeto for apresentada por uma empresa ela deverá ser aprovada pela Autoridade Competente Indicada. As funções e responsabilidades de cada ator na estrutura de um projeto de CGS devem estar muito bem definidas. As principais fontes de recursos no sistema regulatório para o CGS seriam a cobrança de taxas ou impostos dos emissores de CO 2 e a obtenção de possíveis créditos de carbono provenientes dos projetos de CGS. Os recursos deveriam ser vinculados às autoridades competentes indicadas assim como a sua prestação de contas. A estrutura necessária para a regulação do CGS não pode ter impacto significativo no valor total de um projeto de CGS nem no valor do CO 2 armazenado. Esta é uma premissa que deve ser seguida durante toda a estruturação do sistema regulatório do CGS no Brasil e na sua execução. Estes custos não podem ser empecilho para a concepção e operação de um projeto de CGS e não devem ser item crítico para a Autoridade Competente Indicada, nem para o emissor, quanto menos para o Operador envolvido em um projeto de CGS. A citação da existência de CO 2 armazenado no documento de posse das propriedades que estão localizadas em áreas dos projetos de CGS deve ser uma ação prevista na regulação do CGS no Brasil. A seleção do local onde será feita a armazenagem do CO 2 é uma questão relevante em um projeto de CGS. Existem critérios técnicos devido às características do CO 2 relativas à seleção do local que precisam ser levados em consideração, como sua topografia (vales e depressões são potenciais acumuladores de CO 2 ) e a falta de ventos constantes que ajudaria a dissipar o CO 2 em casos de vazamentos ou fugas. As questões sócio-econômicas dos locais também devem ser levadas em consideração. É necessário estabelecer um limite mínimo das quantidades totais de injeção de CO 2 num reservatório geológico para que um projeto seja considerado um projeto de CGS. Um exemplo que pode ser tomado como referencia é o da proposta da União Européia, que estipula uma quantidade mínima de toneladas. Esta medida se faz necessária para que atividades como as de recuperação avançada de hidrocarbonetos, que não têm a finalidade de armazenamento geológico de CO 2 e sim de tecnologias de recuperação de hidrocarbonetos, não sejam consideradas como CGS. Contudo, elas poderão ser consideradas se forem previamente planejadas para atender às especificações de um projeto de CGS após a recuperação dos hidrocarbonetos existentes. A necessidade de pagamento ao proprietário da posse das terras, assim como, aos Estados e Município é uma questão relevante na regulação do CGS e precisa ser analisada e tratada claramente. A princípio, devido à proximidade com a indústria do petróleo, pode-se aproveitar o que atualmente é praticado, estabelecendo um paralelo com os royalties e demais impostos pagos. Para as situações em que a injeção do CO 2 é utilizada para a recuperação de hidrocarbonetos, deve-se manter o vinculo dos pagamentos a serem feitos com a produção do óleo ou gás. Já para a implantação de um projeto específico de CGS, caracterizado 13

14 exclusivamente pela injeção do CO 2 no reservatório geológico, deve-se relacionar os pagamentos de impostos e royalties à tonelada de CO 2 injetada. É certo que estes pagamentos deverão ser feitos pela autoridade competente indicada, gestora do projeto, e vinculado ao volume de CO 2 injetado no reservatório geológico. Outros tipos de benefícios como isenção de impostos para o Município que abrigar um projeto de CGS também podem ser aplicados. A definição do prazo ao qual o Operador terá responsabilidade sobre a injeção realizada é outro ponto importante a ser contemplado na regulação do CGS. Em função do longo período de duração do armazenamento geológico do CO 2, a proposta da União Européia estabeleceu um período de 30 anos de responsabilidade para o Operador. Todavia, faz-se necessária uma análise para o estabelecimento destes prazos em virtude das peculiaridades e contexto do Brasil. É importante destacar que a proposta da regulação brasileira para o CGS deve prever situações em que os cenários estabelecidos sejam os piores possíveis. Ela precisa descrever mecanismos claros quanto a fugas e as piores conseqüências que estas fugas podem acarretar; falência de Operadores; parada de um projeto por motivos de força maior; a extinção das Autoridades Competentes Indicadas; dentre outros. CONCLUSÕES Neste artigo, foi levantada e discutida a necessidade da regulação da tecnologia CGS e sua aplicação, tendo como principal resultado a apresentação de um modelo regulatório para o CGS no Brasil. A sugestão da estrutura proposta para a regulação do CGS teve, como propósito, o aproveitamento de toda a estrutura legal existente e a aplicação, com os seus devidos ajustes, para a regulação desta nova tecnologia. Para tanto a regulação da indústria do petróleo foi um referencial para o desenvolvimento do modelo proposto. A elaboração e aprovação de uma lei específica que estabelecesse o marco legal e regulatório para as atividades de injeção de CO 2 em reservatórios geológicos no país é um passo necessário a ser dado. Assim como, as definições quanto as Autoridades Competentes a serem envolvidas em um projeto de CGS e as Autoridades Competentes Indicadas das esferas Federal e Estadual que teriam a responsabilidade de conduzir as ações relacionadas ao CGS no país. O estabelecimento de um sistema regulatório bem estruturado é o primeiro passo para o alcance da confiança da sociedade nesta tecnologia e para que haja um ambiente institucional propício ao recebimento de investimentos. E deve ter como objetivo a utilização de uma tecnologia que busca a minimização das conseqüências das atividades humanas junto aos condutores das mudanças climáticas. REFERÊNCIAS AUSTRÁLIA. Carbon Dioxide Capture and Geological Storage Australian Regulatory Guiding Principles. Canberra, p. AUSTRÁLIA. Offshore Petroleum and Greenhouse Gas Storage Act Canberra, p. BRASIL. Contrato de Concessão para Exploração, Desenvolvimento e Produção de Petróleo e Gás Natural (Minuta do contrato da décima rodada). [S.n]. [S.l.] BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil - Texto consolidado até a Emenda Constitucional nº 56 de 20 de dezembro de Brasília, DF: Senado Federal, p. 14

15 BRASIL. Plano Nacional Sobre Mudança do Clima PNMC. Brasília, DF, 01 dez p. BRASIL. Lei Nº 9.478, de 06 de agosto de Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 07 ago P BRASIL. Lei Nº , de 04 de março de Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 05 mar P. 1. BRASIL. Lei nº , de 29 de dezembro de Política Nacional de Mudança Climática. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil]. Brasília, DF, 29 dez Seção 1 - Edição Extra, P BRASIL. Inventário Brasileiro das Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa Informações Gerais e Valores Preliminares. Brasília, DF, 30 nov p. COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS - CCE. Proposta de Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho Relativa à Armazenagem Geológica de Dióxido de Carbono. Bruxelas: CCE, p. CONSELHO DA UNIÃO EUROPÉIA. Energy and climate change Elements of the final compromise. Bruxelas, p. DOOLEY, J. J. et al. Carbon Dioxide Capture and Geologic Storage - A Core Element of a Global energy Technology Strategy to Address Climate Change. Battelle Memorial Institute Battelle. Estados Unidos, [S.l], abr ESTADOS UNIDOS. 40 CFR Parts 144 and 146 Federal Requirements Under the Underground Injection Control (UIC) Program for Carbon Dioxide (CO 2 ) Geologic Sequestration (GS) Wells, Proposed rule. Federal Register, Washington, vol. 73, n. 144, 25 jul. 2008, p ESTADOS UNIDOS. Technical program overview: underground injection control regulations. Federal Register, Washington, vol. 73, n. 144, 25 jul. 2008, p INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE IPCC. IPCC Special Report on Carbon Dioxide Capture and Storage. Cambrige: Cambridge University Press p. INTERNATIONAL ENERGY AGENCY - IEA. Energy Technology Perspectives 2006: Scenarios & Strategies to 2050 in Support of the G8 Plan of Action. Paris: Stedi Media p. INTERNATIONAL ENERGY AGENCY - IEA. Legal Aspects of Storing CO 2 Update e Recommendations. Paris p. INTERNATIONAL ENERGY AGENCY IEA Greenhouse Gas R&D Programme IEA GHG. ERM - Carbon Dioxide and Storage in the clean development mechanism 2007/TR2. Cheltenham, abr p. INTERNATIONAL ENERGY AGENCY IEA. Carbon capture and storage in the CDM. Paris, 22 nov INTERNATIONAL ENERGY AGENCY - IEA. Geologic Storage of Carbon Dioxide Staying Safely Underground. IEA Greenhouse Gas R&D Programme. Cheltenham, jan p. INTERNATIONAL ENERGY AGENCY - IEA. Key World Energy Statistics Paris p. 15

16 INTERNATIONAL RISK GOVERNANCE COUNCIL - IRGC. Policy Brief - Regulation of Carbon Capture and Storage. Geneva, fev p. NATIONAL ENERGY TECHNOLOGY LABORATORY - NETL. International Carbon Capture and Storage Projects Overcoming Legal Barriers. Estados Unidos, 23 jun p. PARLAMENTO EUROPEU. Textos Aprovados. P6_TA-PROV(2008)12-17, edição provisória, PE [S.l.], 17 dez p. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO - PNUD. Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008, Combater as alterações climáticas: Solidariedade humana num mundo dividido. Coimbra: Edições Almedina p. UNITED NATIONS FRAMEWORK CONVENTION ON CLIMATE CHANGE UNFCCC. Draft decision/cmp.5 - Further guidance relating to the clean development mechanism. Copenhagen, Dec UNITED NATIONS FRAMEWORK CONVENTION ON CLIMATE CHANGE UNFCCC. Report of the Conference of the Parties serving as the meeting of the Parties to the Kyoto Protocol on its fourth session, held in Poznan from 1 to 12 December Poznan, Mar VICTORIA. Department of Primary Industries - DPI. A Regulatory Framework for the Long-Term Underground Geological Storage of Carbon Dioxide in Victoria. Melborne, jan

Análise do impacto do

Análise do impacto do Análise do impacto do Mecanismo Desenvolvimento Limpo no Setor Químico Brasileiro Claudia Freitas*, Maria Lúcia P Silva Programa de Pós-graduação, Centro Paula Souza, São Paulo, SP, Brasil Escola Politécnica,

Leia mais

Iniciativa Global do. Metano

Iniciativa Global do. Metano Iniciativa Global do Redução das Emissões de Metano do Setor de Resíduos Sólidos Chris Godlove U.S. Environmental Protection Agency Landfill Methane Outreach Program Metano Visão Geral Panorama do Metano

Leia mais

A importância da floresta num clima em mudança. Francisco Ferreira /

A importância da floresta num clima em mudança. Francisco Ferreira / A importância da floresta num clima em mudança Francisco Ferreira francisco.ferreira@zero.ong / ff@fct.unl.pt Aquecimento global A atual temperatura média do planeta é 1,0º C superior à era pré-industrial.

Leia mais

PORTARIA Nº 249, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2000

PORTARIA Nº 249, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2000 AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO PORTARIA Nº 249, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2000 Aprova o Regulamento Técnico de Queimas e Perdas de Petróleo e Gás Natural, que dispõe sobre as questões relacionadas com as queimas

Leia mais

Os Regimes de Concessão e Partilha de Produção de Petróleo e Gás Natural no Brasil

Os Regimes de Concessão e Partilha de Produção de Petróleo e Gás Natural no Brasil Os Regimes de Concessão e Partilha de Produção de Petróleo e Gás Natural no Brasil O presente artigo tem o objetivo de apresentar de maneira clara e sucinta os principais marcos regulatórios aplicáveis

Leia mais

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL VIGENTE NO BRASIL E A SUA APLICAÇÃO PARA A TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO DE CO

Leia mais

suas emissões de CO 2, aos níveis de 1990, até o ano 2000.

suas emissões de CO 2, aos níveis de 1990, até o ano 2000. 1 Introdução A mudança global do clima é tida como um dos problemas ambientais mais graves do século XXI. Este problema vem sendo causado pela intensificação do efeito estufa, o qual está relacionado ao

Leia mais

Mudanças Climáticas: Cenário e Desafios da Indústria Brasileira de Cimento

Mudanças Climáticas: Cenário e Desafios da Indústria Brasileira de Cimento Mudanças Climáticas: Cenário e Desafios da Indústria Brasileira de Cimento Desafios e Futuro A Sustentabilidade é o futuro da indústria A busca pela Eficiência Energética e Os esforços para redução dos

Leia mais

Conclusões e Recomendações do Evento

Conclusões e Recomendações do Evento Conclusões e Recomendações do Evento Há uma percepção de mudança do eixo de discussão da conferência: antes, o foco era a existência das mudanças climáticas. Agora, o consenso entre os cientistas presentes

Leia mais

Iniciativa Global para o. Metano

Iniciativa Global para o. Metano Iniciativa Global para o Aproveitando o Sucesso da Parceria Metano para Mercados (M2M) Chris Godlove U.S. Environmental Protection Agency Landfill Methane Outreach Program Metano Visão Geral Panorama do

Leia mais

Agenda Positiva da Mudança do Clima

Agenda Positiva da Mudança do Clima Agenda Positiva da Mudança do Clima Brasília, 03.11.2014 Mudança Global do Clima De acordo com o quinto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, o aquecimento do sistema

Leia mais

Inventário de emissões de gases de efeito estufa

Inventário de emissões de gases de efeito estufa Inventário de emissões de gases de efeito estufa Ano inventariado: 2014 Wilson Sons de Administração e Comércio Ltda. Nome fantasia: Wilson Sons CNPJ: 33.130.691/0001-05 Setor econômico: Transporte, armazenagem

Leia mais

Biodiversidade e biocombustíveis. Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente

Biodiversidade e biocombustíveis. Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente Biodiversidade e biocombustíveis Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente DESAFIOS Continuidade da perda da biodiversidade (conversão do

Leia mais

Segundo o Relatório 2010 do EIA, no grupo que não integra a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o Brasil, o Cazaquistão e a

Segundo o Relatório 2010 do EIA, no grupo que não integra a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o Brasil, o Cazaquistão e a 1 Introdução Segundo a Lei nº 9.478, de 6/8/1997, também chamada Lei do Petróleo, o petróleo pode ser definido como todo e qualquer hidrocarboneto líquido em seu estado natural. Entende-se então que o

Leia mais

Projeto de Lei 6.904/13 Deputado Sarney Filho. Silvio Jablonski Chefe de Gabinete

Projeto de Lei 6.904/13 Deputado Sarney Filho. Silvio Jablonski Chefe de Gabinete Projeto de Lei 6.904/13 Deputado Sarney Filho Silvio Jablonski Chefe de Gabinete 2 de julho de 2015 Xisto betuminoso Folhelho pirobetuminoso: rocha sedimentar, com conteúdo de matéria orgânica na forma

Leia mais

O Novo Marco Regulatório da Indústria do. Gás Natural no Brasil e seus Desafios

O Novo Marco Regulatório da Indústria do. Gás Natural no Brasil e seus Desafios Seminário Latino-Americano e do Caribe de Petróleo e Gás O Novo Marco Regulatório da Indústria do Gás Natural no Brasil e seus Desafios Helder Queiroz Diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural

Leia mais

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético 1 Introdução 1.1. Introdução ao Planejamento Energético A matriz energética indica os fluxos energéticos de cada fonte de energia, desde a produção de energia até as utilizações finais pelo sistema sócioeconômico,

Leia mais

REGULAÇÃO DO RENOVABIO PRÓXIMOS PASSOS. Aurélio César Nogueira Amaral Diretor

REGULAÇÃO DO RENOVABIO PRÓXIMOS PASSOS. Aurélio César Nogueira Amaral Diretor REGULAÇÃO DO RENOVABIO PRÓXIMOS PASSOS Aurélio César Nogueira Amaral Diretor RenovaBio ANP Lei nº 13.576, de 26 de dezembro de 2017. Fonte: MME, 2017. RenovaBio Próximos Passos O MME elaborará, até o final

Leia mais

Introdução. Figura 1 - Esquema Simplificado do Balanço Energético da Terra

Introdução. Figura 1 - Esquema Simplificado do Balanço Energético da Terra 15 1. Introdução O efeito estufa é um fenômeno natural, independente da ação do homem, causado pela presença de determinados gases na atmosfera terrestre. Esses gases atuam como uma cobertura natural,

Leia mais

LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA NO DOMÍNIO DO AMBIENTE. Principais diplomas legais em 2013

LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA NO DOMÍNIO DO AMBIENTE. Principais diplomas legais em 2013 LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA NO DOMÍNIO DO AMBIENTE Principais diplomas legais em 2013 GENERALIDADES / PROGRAMAS - 2013/C 47/10 - Convite à apresentação de propostas LIFE+ 2013. JO C47 2013-02-19-2013/408/Euratom

Leia mais

ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL

ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL Garo Batmanian Especialista Senior de Meio Ambiente Setembro 28, 2011 Banco Mundial ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL Grande Consumidor

Leia mais

Estudo do uso de carvão vegetal de resíduos de biomassa no sistema de aquecimento dos fornos de produção do clínquer de cimento portland.

Estudo do uso de carvão vegetal de resíduos de biomassa no sistema de aquecimento dos fornos de produção do clínquer de cimento portland. Estudo do uso de carvão vegetal de resíduos de biomassa no sistema de aquecimento dos fornos de produção do clínquer de cimento portland. Aluno: Bruno Damacena de Souza Orientador: Francisco José Moura

Leia mais

NOTA TÉCNICA Valores de referência para o potencial de aquecimento global (GWP) dos gases de efeito estufa versão 1.0

NOTA TÉCNICA Valores de referência para o potencial de aquecimento global (GWP) dos gases de efeito estufa versão 1.0 NOTA TÉCNICA Valores de referência para o potencial de aquecimento global (GWP) dos gases de efeito estufa versão 1.0 Contexto Cada gás de efeito estufa é capaz de reter calor em determinada intensidade,

Leia mais

Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais

Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais Painel 3: Relacionando inventários nacionais de emissões à contabilidade econômica Inventário de emissões e remoções de GEE do Brasil

Leia mais

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) Problemas Ambientais

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) Problemas Ambientais Problemas Ambientais Problemas Ambientais 1. A emissão de CO2 na atmosfera é uma das principais causas do aquecimento global. O mapa a seguir apresenta as emissões de dióxido de carbono per capita em alguns

Leia mais

LEI DO PETRÓLEO - Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE Presidência da República - Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI DO PETRÓLEO - Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE Presidência da República - Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI DO PETRÓLEO - Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997 Presidência da República - Subchefia para Assuntos Jurídicos Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo,

Leia mais

As emissões de CO 2 totais provenientes do uso de Energia no Estado do Rio de Janeiro crescerão, aproximadamente, 59% e 83% no período da Matriz,

As emissões de CO 2 totais provenientes do uso de Energia no Estado do Rio de Janeiro crescerão, aproximadamente, 59% e 83% no período da Matriz, 6 Conclusão A Matriz Energética possibilita aos planejadores de políticas energéticas contarem com uma ferramenta para simular trajetórias variadas da evolução da demanda e da oferta de energia no Estado,

Leia mais

REGULAÇÃO DO RENOVABIO PRÓXIMOS PASSOS. Aurélio César Nogueira Amaral Diretor

REGULAÇÃO DO RENOVABIO PRÓXIMOS PASSOS. Aurélio César Nogueira Amaral Diretor REGULAÇÃO DO RENOVABIO PRÓXIMOS PASSOS Aurélio César Nogueira Amaral Diretor RenovaBio ANP Lei nº 13.576, de 26 de dezembro de 2017. Fonte: MME, 2017. RenovaBio Próximos Passos O MME elaborará, até o final

Leia mais

A nova Lei do Gás: Oportunidades de Negócio para o Mercado

A nova Lei do Gás: Oportunidades de Negócio para o Mercado A nova Lei do Gás: Oportunidades de Negócio para o Mercado Tiago Leite Ferreira Coordenador de Energia Empresas Associadas Gestão de Energia Elétrica Portfólio de contratação de EE: Consumo Cativo Consumo

Leia mais

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais Plano de Energia e Mudanças Climáticas 3 Potência instalada (MW) PROCESSO DE ELABORAÇÃO Julho 2013 Fevereiro 2015 Evolução do parque de geração de

Leia mais

Acordo mundial de luta contra as alterações climáticas: de Paris a Marrakech

Acordo mundial de luta contra as alterações climáticas: de Paris a Marrakech INFORMAÇÃO NOVEMBRO 2016 Acordo mundial de luta contra as alterações climáticas: de Paris a Marrakech ACORDO DE PARIS Na 21.ª Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações

Leia mais

Portugal está no 14º lugar dos países com melhor desempenho climático

Portugal está no 14º lugar dos países com melhor desempenho climático Portugal está no 14º lugar dos países com melhor desempenho climático 2018-12-10 20:02:37 O Índice de Desempenho das Alterações Climáticas (Climate Change Performance Index(CCPI)) é um instrumento destinado

Leia mais

Contexto Acordo de Paris Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) Brasil

Contexto Acordo de Paris Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) Brasil O acordo de mudanças climáticas: impactos na eficiência energética no Brasil Contexto Acordo de Paris Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) Brasil uma meta de redução absoluta de emissões aplicável

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO. IT Livre Acesso aos Terminais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO. IT Livre Acesso aos Terminais 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES... 2 4. DISPOSITIVOS... 3 5. PROCESSOS DE CIÊNCIA E CERTIFICAÇÃO... 5 6. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES... 5 7. VALIDADE... 5 8. DISPOSIÇÕES

Leia mais

SIRENE Sistema de Registro Nacional de Emissões

SIRENE Sistema de Registro Nacional de Emissões Rio de Janeiro, julho de 2018. SIRENE Sistema de Registro Nacional de Emissões Coordenação-Geral do Clima CGCL Institui o Sistema de Registro Nacional de Emissões como plataforma oficial do governo para

Leia mais

Oportunidades para o Setor Privado: do poço à chama

Oportunidades para o Setor Privado: do poço à chama Oportunidades para o Setor Privado: do poço à chama Preparado pelo Conselho de Gás do IBP Jorge Delmonte Gerente de Gás Natural 06 de Agosto 2013 Roteiro Projeção de oferta vs. demanda de gás no Brasil;

Leia mais

Brasil submete suas INDCs à Convenção do Clima

Brasil submete suas INDCs à Convenção do Clima Edição nº 69 Outubro 215 submete suas INDCs à Convenção do Clima A vigésima Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 2) foi uma etapa essencial no processo negociador

Leia mais

Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica

Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica Rio de Janeiro, 07 de Março de 2017 Painel Gestão de Emissões de GEEs e combate ao desmatamento ilegal no Rio de Janeiro

Leia mais

IX Conferência RELOP

IX Conferência RELOP IX Conferência RELOP Maputo, 5 e 6 de dezembro de 2016 1. A ENMC 2 HISTÓRIA Criação da International Energy Agency (EIA), responsável pelo programa internacional para o equilíbrio da política e segurança

Leia mais

ESTUDO DESCRITIVO AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP)

ESTUDO DESCRITIVO AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP) AVM Faculdade Integrada MBA em Regulação Pedro Henrique de Moraes Papastawridis ESTUDO DESCRITIVO AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP) Rio de Janeiro 2016 AVM Faculdade Integrada

Leia mais

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO PORTARIA Nº 100, DE 20 DE JUNHO DE 2000 O DIRETOR-GERAL da AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO ANP, no uso de suas atribuições legais, considerando o

Leia mais

Inventário de emissões de gases de efeito estufa

Inventário de emissões de gases de efeito estufa Inventário de emissões de gases de efeito estufa Ano inventariado: 2013 Wilson Sons de Administração e Comércio Ltda. Nome fantasia: Wilson Sons CNPJ: 33.130.691/0001-05 Setor econômico: Transporte, armazenagem

Leia mais

As mudanças climáticas globais, os mercados de carbono e perspectivas para empresas florestais brasileiras. FBDS - 10/novembro/2004

As mudanças climáticas globais, os mercados de carbono e perspectivas para empresas florestais brasileiras. FBDS - 10/novembro/2004 As mudanças climáticas globais, os mercados de carbono e perspectivas para empresas florestais brasileiras. FBDS - 10/novembro/2004 Oportunidades para o Setor Florestal Redução de emissões Substituição

Leia mais

Econergy Brasil Carlos Francisco Grieco

Econergy Brasil Carlos Francisco Grieco Econergy Brasil Carlos Francisco Grieco 15 de Setembro de 2004 Econergy O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Desenvolvendo o Projeto O Mercado de Carbono Washington D.C. Boulder (CO) Monterrey Mexico D.F.

Leia mais

CONTRATO DE CONCESSÃO PARA EXPLORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL

CONTRATO DE CONCESSÃO PARA EXPLORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL CONTRATO DE CONCESSÃO PARA EXPLORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Terezinha Rauta Dias de Morais e Silva Superintendência de Exploração Abril/2013 1 SUMÁRIO I - Base Legal II

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM FOCO. Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi Dra. Sara Gurfinkel M. Godoy

MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM FOCO. Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi Dra. Sara Gurfinkel M. Godoy MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM FOCO Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi Dra. Sara Gurfinkel M. Godoy ATORES E EVENTOS RELEVANTES LIGADOS ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Intergovernmental Panel of Climate Changes IPCC Estabelecido

Leia mais

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda.

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda. 1 Introdução Atualmente é inegável a preocupação mundial com questões ecológicas e ambientais, principalmente no que se refere às mudanças climáticas. O aquecimento no sistema climático mundial vem sendo

Leia mais

UM OLHAR SOBRE A MATRIZ ENERGÉTICA DO FUTURO. Pedro Parente Ethanol Summit 27/06/2017

UM OLHAR SOBRE A MATRIZ ENERGÉTICA DO FUTURO. Pedro Parente Ethanol Summit 27/06/2017 UM OLHAR SOBRE A MATRIZ ENERGÉTICA DO FUTURO Pedro Parente Ethanol Summit 27/06/2017 ROACE Indústria do petróleo estava em crise mesmo antes da queda dos preços dos últimos anos... Retorno médio sobre

Leia mais

Painel I: PERSPECTIVAS PARA O NOVO CENÁRIO DO GÁS NATURAL NO BRASIL

Painel I: PERSPECTIVAS PARA O NOVO CENÁRIO DO GÁS NATURAL NO BRASIL Painel I: PERSPECTIVAS PARA O NOVO CENÁRIO DO GÁS NATURAL NO BRASIL Symone Christine de Santana Araújo Diretora do Departamento de Gás Natural Ministério de Minas e Energia GÁS PARA CRESCER SUMÁRIO O mercado

Leia mais

Mercado de Créditos de Carbono. 6º Seminário Internacional em Logística Agroindustrial. 8 de abril de 2009 ESALQ/USP

Mercado de Créditos de Carbono. 6º Seminário Internacional em Logística Agroindustrial. 8 de abril de 2009 ESALQ/USP Mercado de Créditos de Carbono 6º Seminário Internacional em Logística Agroindustrial 8 de abril de 2009 ESALQ/USP Meio ambiente e aquecimento global Década de 80: Evidências científicas indicam a ocorrência

Leia mais

Sustentabilidade Energética e Projetos de MDL no Brasil

Sustentabilidade Energética e Projetos de MDL no Brasil Sustentabilidade Energética e Projetos de MDL no Brasil Jacqueline Barboza Mariano Superintendência de Planejamento e Pesquisa III Seminário de ARIAE Junho de 2008, Cartagena de Índias, Colômbia O Papel

Leia mais

COMO ELABORAR UM PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS PRE PARA ATENDER AS EXIGÊNCIAS DA NOVA NR-20

COMO ELABORAR UM PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS PRE PARA ATENDER AS EXIGÊNCIAS DA NOVA NR-20 COMO ELABORAR UM PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS PRE PARA ATENDER AS EXIGÊNCIAS DA NOVA NR-20 A nova Norma Regulamentadora NR-20, em seu item 20.14.2, determina que a empresa deve elaborar o plano de resposta

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO. IT Livre Acesso aos Terminais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO. IT Livre Acesso aos Terminais IT-0401-00014 - Livre Acesso aos Terminais 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. DISPOSITIVOS... 4 5. PROCESSOS DE CIÊNCIA E CERTIFICAÇÃO... 5 6. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES...

Leia mais

O papel do BNDES no fomento dos projetos de geração de reduções de emissões

O papel do BNDES no fomento dos projetos de geração de reduções de emissões O papel do BNDES no fomento dos projetos de geração de reduções de emissões São Paulo, 30 de setembro de 2008 Departamento de Meio Ambiente / Roteiro da apresentação Contextualização do problema do aquecimento

Leia mais

Relatório de emissões evitadas de Gases de Efeito Estufa pelo uso de energia elétrica produzida por fontes geradoras renováveis e incentivadas.

Relatório de emissões evitadas de Gases de Efeito Estufa pelo uso de energia elétrica produzida por fontes geradoras renováveis e incentivadas. Relatório de emissões evitadas de Gases de Efeito Estufa pelo uso de energia elétrica produzida por fontes geradoras renováveis e incentivadas. ELC PRODUTOS DE SEGURANÇA IND COM LTDA. Este relatório é

Leia mais

Mercado de Carbono. Protocolo de Kyoto. MSc. AUGUSTO HEINE

Mercado de Carbono. Protocolo de Kyoto. MSc. AUGUSTO HEINE Mercado de Carbono e Protocolo de Kyoto MSc. AUGUSTO HEINE Objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente

Leia mais

CAPÍTULO 1 PONTO DE PARTIDA

CAPÍTULO 1 PONTO DE PARTIDA CAPÍTULO 1 PONTO DE PARTIDA Autores coordenadores: Eduardo Delgado Assad EMBRAPA e Antonio Rocha Magalhães - CGEE 7 ÍNDICE 1. PONTO DE PARTIDA 9 2. FUNDAMENTOS 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19 8 VOLUME

Leia mais

Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Fez um balanço tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados;

Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Fez um balanço tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados; MUDANÇAS CLIMÁTICAS 1 A Rio-92 Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Fez um balanço tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados; O tema principal foi

Leia mais

Inventário de emissões de gases de efeito estufa

Inventário de emissões de gases de efeito estufa Inventário de emissões de gases de efeito estufa Ano inventariado: 2015 Wilson Sons de Administração e Comércio Ltda. Nome fantasia: Wilson Sons CNPJ: 33.130.691/0001-05 Setor econômico: Transporte, armazenagem

Leia mais

Aspectos Regulatórios do

Aspectos Regulatórios do Aspectos Regulatórios do Pré-sal Marilda Rosado 26.11.2008 Sumário Regulação: Elementos Críticos Propostas Interlocutores e Competência Premissas do Direito Regulatório Evolução do Modelo Regulatório Análises

Leia mais

Economia de Baixo Carbono: acelerando a inovação no. sistema energético. A Energia na Cidade do Futuro CPFL 29/08/2014

Economia de Baixo Carbono: acelerando a inovação no. sistema energético. A Energia na Cidade do Futuro CPFL 29/08/2014 A Energia na Cidade do Futuro CPFL 29/08/2014 Economia de Baixo Carbono: acelerando a inovação no Gilberto M Jannuzzi Universidade Estadual de Campinas UNICAMP sistema energético Conteúdo O contexto: energia

Leia mais

Ministério de Minas e Energia Ministro Bento Albuquerque

Ministério de Minas e Energia Ministro Bento Albuquerque Visão Geral Ministério de Minas e Energia Ministro Bento Albuquerque Apresentação para o ABDIB Fórum 2019 Estratégias para a Retomada da Infraestrutura 21/05/2019-14h30 Este documento foi preparado pelo

Leia mais

OS DESAFIOS NO ONSHORE BRASILEIRO

OS DESAFIOS NO ONSHORE BRASILEIRO OS DESAFIOS NO ONSHORE BRASILEIRO AGENDA ABPIP E SEUS OBJETIVOS PREMISSAS OS PRINCIPAIS DESAFIOS ABPIP E SEUS OBJETIVOS Breve histórico Principais iniciativas A lei 12.351/2010 art 65 O Onshore e o REATE

Leia mais

Interface Energia e Meio Ambiente: Ações da ANP

Interface Energia e Meio Ambiente: Ações da ANP Interface Energia e Meio Ambiente: Ações da ANP Jacqueline Barboza Mariano Superintendência de Planejamento e Pesquisa IVª Reunião Anual da RELOP Julho de 2011, Brasília, Brasil Atribuições Legais Atribuição

Leia mais

A HORA E VEZ DO GÁS NATURAL DESAFIOS E OPORTUNIDADES DO NOVO MARCO LEGAL

A HORA E VEZ DO GÁS NATURAL DESAFIOS E OPORTUNIDADES DO NOVO MARCO LEGAL A HORA E VEZ DO GÁS NATURAL DESAFIOS E OPORTUNIDADES DO NOVO MARCO LEGAL Perspectivas de Produção e Oferta de Gás Natural no Brasil São Paulo/SP 11 dez. 2017 Giovani Vitória Machado Superintendente de

Leia mais

Uma perspectiva das Relações Internacionais nas políticas globais de CCS

Uma perspectiva das Relações Internacionais nas políticas globais de CCS Uma perspectiva das Relações Internacionais nas políticas globais de CCS T H I A G O L U I S F E L I P E B R I T O B R U N A E L O Y DE A M O R I M B A S E A D O N O S T R A B A L H O S D E : H E L E E

Leia mais

ENERGIA DO HIDROGÊNIO: CONTRIBUIÇÃO PARA O ESVERDEAMENTO DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

ENERGIA DO HIDROGÊNIO: CONTRIBUIÇÃO PARA O ESVERDEAMENTO DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA XI ENCONTRO NACIONAL DA ECOECO Araraquara-SP - Brasil ENERGIA DO HIDROGÊNIO: CONTRIBUIÇÃO PARA O ESVERDEAMENTO DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA Filipe Lube (Governo do Estado do Espírito Santo) - filipelube1412@hotmail.com

Leia mais

Inventário Municipal de Emissões de GEE

Inventário Municipal de Emissões de GEE Inventário Municipal de Emissões de GEE Belo Horizonte João Marcelo Mendes jmendes@waycarbon.com Sobre a WayCarbon 7 anos no mercado sul-americano de consultoria em mudanças climáticas Portifólio de projetos

Leia mais

CANA & ENERGIA. Estoques Estratégicos de Combustíveis. Carlos Valois Maciel Braga

CANA & ENERGIA. Estoques Estratégicos de Combustíveis. Carlos Valois Maciel Braga CANA & ENERGIA Estoques Estratégicos de Combustíveis Carlos Valois Maciel Braga Superintendente de Comercialização e Movimentação de Petróleo e seus Derivados Agência Nacional do Petróleo - ANP Coordenador

Leia mais

ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO E DA EMISSÃO CO 2 e DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S.A NO PERÍODO DE 2008 À 2013

ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO E DA EMISSÃO CO 2 e DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S.A NO PERÍODO DE 2008 À 2013 ANÁLISE DO CONSUMO ENERGÉTICO E DA EMISSÃO CO 2 e DA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S.A NO PERÍODO DE 2008 À 2013 Autoras: Camila Quintão Moreira Fabiana Alves Thaíse de Oliveira Souza Porto Alegre 2016 INTRODUÇÃO

Leia mais

Alterações Climáticas Pós Copenhaga

Alterações Climáticas Pós Copenhaga Alterações Climáticas Pós Copenhaga Júlia Seixas mjs@fct.unl.pt Seminário Nacional Eco-Escolas 1 Sumário 1. Um passado pesado 2. Mitigação: do Business as Usual à super redução 3. Expectativas no Pós-Copenhaga

Leia mais

FIESP - 14º ENCONTRO DE ENERGIA. Symone Christine de Santana Araújo Diretora do Departamento de Gás Natural Ministério de Minas e Energia

FIESP - 14º ENCONTRO DE ENERGIA. Symone Christine de Santana Araújo Diretora do Departamento de Gás Natural Ministério de Minas e Energia FIESP - 14º ENCONTRO DE ENERGIA Symone Christine de Santana Araújo Diretora do Departamento de Gás Natural Ministério de Minas e Energia São Paulo, 06 de agosto de 2013 OS PILARES DO MERCADO DE GÁS NATURAL

Leia mais

Título O setor elétrico, as mudanças climáticas e o acordo de Paris Veículo Canal Energia Data 12 maio 2017 Autor Claudio J. D.

Título O setor elétrico, as mudanças climáticas e o acordo de Paris Veículo Canal Energia Data 12 maio 2017 Autor Claudio J. D. Título O setor elétrico, as mudanças climáticas e o acordo de Paris Veículo Canal Energia Data 12 maio 2017 Autor Claudio J. D. Sales Em 2012, o Instituto Acende Brasil publicou o White Paper nº 6 (

Leia mais

COMBUSTÍVEIS SUSTENTÁVEIS DE AVIAÇÃO, UMA CONTRIBUIÇÃO AO NDC BRASILEIRO

COMBUSTÍVEIS SUSTENTÁVEIS DE AVIAÇÃO, UMA CONTRIBUIÇÃO AO NDC BRASILEIRO COMBUSTÍVEIS SUSTENTÁVEIS DE AVIAÇÃO, UMA CONTRIBUIÇÃO AO NDC BRASILEIRO Bioquerosene para avançar Ao ratificar o Acordo do Clima de Paris, o Brasil assumiu o compromisso de redução das emissões de gases

Leia mais

EXTRAÇÃO DO PETRÓLEO

EXTRAÇÃO DO PETRÓLEO EXTRAÇÃO DO PETRÓLEO ENTENDA TODA A SITUAÇÃO 1) O que são royalties? Os royalties são uma compensação financeira que as empresas que exploram e produzem petróleo e gás natural precisam pagar ao Estado.

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MENSAGEM Nº 235, DE 2016

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MENSAGEM Nº 235, DE 2016 COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MENSAGEM Nº 235, DE 2016 Submete à apreciação do Congresso Nacional o texto do Acordo de Paris sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança

Leia mais

Arcabouço Institucional. Das primeiras evidências científicas ao Protocolo de Quioto

Arcabouço Institucional. Das primeiras evidências científicas ao Protocolo de Quioto Arcabouço Institucional Das primeiras evidências científicas ao Protocolo de Quioto Objetivos Primeiras evidências científicas; Histórico do arcabouço institucional; Conceitos básicos. Primeiras evidências

Leia mais

LEI Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997

LEI Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997 LEI Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997 Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente POLÍCIA Curso Internacional de Recuperação Energética de Resíduos Sólidos Urbanos em Aterros Sanitários Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento Fundação Estadual

Leia mais

Mudança do Clima: Conceitos Básicos Roberto de Aguiar Peixoto

Mudança do Clima: Conceitos Básicos Roberto de Aguiar Peixoto Departamento de Meio Ambiente DMA Divisão de Mudança do Clima Programa DMA de Discussões Internas sobre Mudança do Clima Mudança do Clima: Conceitos Básicos Roberto de Aguiar Peixoto Natureza do fenômeno

Leia mais

ATUALIDADES. Atualidades do Ano de Mudanças Climáticas. Prof. Marcelo Saraiva

ATUALIDADES. Atualidades do Ano de Mudanças Climáticas. Prof. Marcelo Saraiva ATUALIDADES Atualidades do Ano de 2017 Prof. Marcelo Saraiva Tem como principal implicação na Atualidade o modelo de produção baseado em combustíveis fósseis. A redução dos níveis de poluição atmosférica

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 07, de 13/04/2009 "Dispõe sobre procedimento de licenciamento ambiental para adotar medidas que visem à mitigação das emissões de dióxido de carbono (CO2) oriundas da geração

Leia mais

Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas. Análise Desenvolvimento

Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas. Análise Desenvolvimento Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas Análise Desenvolvimento Joana Laura M. Nogueira 09 de abril de 2007 Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas Análise Desenvolvimento

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DO MCTIC PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO NACIONALMENTE DETERMINADA DO BRASIL AO ACORDO DE PARIS

CONTRIBUIÇÃO DO MCTIC PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO NACIONALMENTE DETERMINADA DO BRASIL AO ACORDO DE PARIS CONTRIBUIÇÃO DO MCTIC PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO NACIONALMENTE DETERMINADA DO BRASIL AO ACORDO DE PARIS CT 5 Cidades e Resíduos Régis Rathmann Brasília, 17 de maio

Leia mais

Panorama e perspectivas do setor de O&G nas regiões N/NE. Salvador, 19 de julho de 2018

Panorama e perspectivas do setor de O&G nas regiões N/NE. Salvador, 19 de julho de 2018 Panorama e perspectivas do setor de O&G nas regiões N/NE Salvador, 19 de julho de 2018 Agenda 01 CENÁRIO ATUAL DO E&P 03 OPORTUNIDADES NO N/NE 02 E&P NO N/NE 04 CONCLUSÃO E&P no Brasil hoje Os números

Leia mais

6º ) ROYALTIES ). PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

6º ) ROYALTIES ). PARTICIPAÇÃO ESPECIAL CONCEITOS MARCO REGULATÓRIO é um conjunto de normas, leis e diretrizes que regulam o funcionamento dos setores nos quais os agentes privados prestam serviços de utilidade pública. (IPEA) CAMPO DE PETRÓLEO

Leia mais

FORMULÁRIO DE COMENTÁRIOS E SUGESTÕES CONSULTA PÚBLICA N 7/ DE 6/3/2019 a 4/4/2019

FORMULÁRIO DE COMENTÁRIOS E SUGESTÕES CONSULTA PÚBLICA N 7/ DE 6/3/2019 a 4/4/2019 FORMULÁRIO DE COMENTÁRIOS E SUGESTÕES CONSULTA PÚBLICA N 7/2019 - DE 6/3/2019 a 4/4/2019 NOME: Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. (X) agente econômico ( ) consumidor ou usuário ( ) representante órgão

Leia mais

Biocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos

Biocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos Almada, 16 de Novembro 2007 Biocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos João Bernardo, DGEG Workshop Utilização de Veículos e Combustíveis Alternativos em Frotas de Transporte: Situação actual

Leia mais

Indústria Brasileira de Árvores (IbÁ)

Indústria Brasileira de Árvores (IbÁ) Indústria Brasileira de Árvores (IbÁ) A Iniciativa Brasil Florestas Sustentáveis Apresentação para o Encontro Nacional do Diálogo Florestal O contexto: mudança do clima e o valor do carbono O contexto:

Leia mais

Características dos projetos

Características dos projetos Características dos projetos O projeto para ser válido no âmbito do MDL deve: Garantir que haja adicionalidade; Não pode ser tipo de atividade já realizada; Provar que foi feito um esforço. Os projetos

Leia mais

Gestão dos Gases de Efeito Estufa

Gestão dos Gases de Efeito Estufa Gestão dos Gases de Efeito Estufa Um Novo Mercado para Pequenas e Médias Empresas 05 de Dezembro 2013 FIESP Mudanças Climáticas Ao longo de seus 4,6 bilhões de anos, a Terra passou por diferentes ciclos

Leia mais

Fórum sobre Sustentabilidade ABINEE

Fórum sobre Sustentabilidade ABINEE Fórum sobre Sustentabilidade ABINEE Ana Lucia Dolabella Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental São Paulo, 03/09/2012 Sustentabilidade Ambiental Econômica Social

Leia mais

Carvão. Vegetal. na produção do Aço Verde. Solução renovável a favor de uma economia de baixo carbono. Imagem ArcelorMittal /Eduardo Rocha

Carvão. Vegetal. na produção do Aço Verde. Solução renovável a favor de uma economia de baixo carbono. Imagem ArcelorMittal /Eduardo Rocha Carvão Vegetal na produção do Aço Verde. Solução renovável a favor de uma economia de baixo carbono. Imagem ArcelorMittal /Eduardo Rocha Carvão Vegetal Produto do setor de base florestal O Carvão Vegetal

Leia mais

Os Desafios da Regulamentação do Conteúdo Local Da Concessão ao Pré-sal

Os Desafios da Regulamentação do Conteúdo Local Da Concessão ao Pré-sal Os Desafios da Regulamentação do Conteúdo Local Da Concessão ao Pré-sal Rio de Janeiro, 06/07/2011 To be considered To be considered To be considered Mercado Brasileiro de Petróleo & Gás Destaques: Estado

Leia mais

A importância da perícia ambiental no contexto das mudanças climáticas

A importância da perícia ambiental no contexto das mudanças climáticas A importância da perícia ambiental no contexto das mudanças climáticas Cássia Karolina Paniago Bacharela em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília. Especialista em Ciências Forenses IFAR/LS

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA RECURSOS ENERGÉTICOS E O USO DO MEIO AMBIENTE SÉRGIO VIDAL GARCIA OLIVEIRA DANIEL GUSTAVO

Leia mais

Hélvio Neves Guerra. Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica

Hélvio Neves Guerra. Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica Hélvio Neves Guerra Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético

Leia mais

5.1 1 a Rodada de Licitações Sob o Regime de Partilha de Produção

5.1 1 a Rodada de Licitações Sob o Regime de Partilha de Produção 26ª Reunião Ordinária 25 de junho de 2013 5.1 1 a Rodada de Licitações Sob o Regime de Partilha de Produção Licitação da Área de Libra Regime de Partilha Resolução CNPE n o 4, de 22 de maio de 2013 Prospecto

Leia mais

PRÉ-SAL NA USP Modelos de Organização Industrial e Contratos em Petróleo e Gás Natural USP IEA

PRÉ-SAL NA USP Modelos de Organização Industrial e Contratos em Petróleo e Gás Natural USP IEA PRÉ-SAL NA USP Modelos de Organização Industrial e Contratos em Petróleo e Gás Natural USP IEA 23.4.2010 OBSERVAÇÕES CONSTITUCIONAIS Art. 3º CF/1988 - Objetivos Fundamentais da República Federativa do

Leia mais

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade Materiais (sólidos, líquidos ou gasosos), ou suas propriedades (calor interno da Terra ou radioatividade), provenientes da Terra e que o Homem pode utilizar em seu benefício. de acordo com a finalidade

Leia mais