+Região Autónoma da Madeira. VIII Legislatura Número: 66 II Sessão Legislativa (2005/2006) Terça-feira, 12 de Julho de 2006.

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1 +Região Autónoma da Madeira Assembleia Legislativa VIII Legislatura Número: 66 II Sessão Legislativa (2005/2006) Terça-feira, 12 de Julho de 2006 Suplemento Sumário Propostas de decreto legislativo regional: - Define a entidade que, na Região Autónoma da Madeira, exerce as competências previstas no Decreto-Lei nº 244/92, de 29 de Outubro, alterado pelo Decreto-Lei nº 81/2000, de 10 de Maio ; - Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei nº 206/2001, de 27 de Julho, que estabelece as regras reguladoras do exercício da actividade das agências funerárias ; - Define as entidades que na Região Autónoma da Madeira exercem as competências previstas no Decreto-lei nº 190/2004, de 17 de Agosto ; - Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei nº 134/2005, de 16 de Agosto, que define o regime de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica para uso humano, fora das farmácias. Projecto de decreto legislativo regional: - Cria o programa de gestão ambiental dos campos de golfe (PCP).

2 Define a entidade que, na Região Autónoma da Madeira, exerce as competências previstas no Decreto-Lei nº 244/92, de 29 de Outubro, alterado pelo Decreto-Lei nº 81/2000, de 10 de Maio O Decreto-Lei nº 244/92, de 29 de Outubro, alterado pelo Decreto-Lei nº 81/2000, de 10 de Maio, veio estabelecer um novo regime jurídico para as câmaras de comércio e indústria, definindo as respectivas atribuições, competências e regras para o seu reconhecimento. Nos termos do referido diploma, compete ao Ministro da Economia reconhecer as câmaras de comércio e indústria, a quem o respectivo pedido de reconhecimento deve ser dirigido, assistindo-lhe, também, o poder de retirar a qualidade de câmara de comércio e indústria quando deixem de se verificar os pressupostos e requisitos exigidos pelo Decreto-Lei nº 244/92, de 29 de Outubro. O diploma em referência prevê, ainda, como um dos critérios em que assenta o reconhecimento das câmaras de comércio e indústria, o âmbito de representatividade adequado em função de um número de associados não inferior a 500. Na Região Autónoma da Madeira, importa proceder à definição da entidade regional a quem devam ser atribuídas as competências que o Decreto Lei nº 244/92, de 29 de Outubro (na redacção em vigor), atribui ao Ministro da Economia, bem como adaptar à realidade regional o referido critério de reconhecimento das câmaras de comércio e indústria. A Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira decreta, nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 227º e do nº 1 do artigo 228º da Constituição da República Portuguesa, o seguinte: Competências As referências feitas pelo Decreto-Lei nº 244/92, de 29 de Outubro, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 81/2000, de 10 de Maio, ao Ministro da Economia, consideram-se feitas na Região Autónoma da Madeira ao Vice-Presidente do Governo Regional. Critérios Os critérios em que assenta o reconhecimento das câmaras de comércio e indústria na Região Autónoma da Madeira são os previstos no artigo 7º do Decreto-Lei nº 244/92, de 29 de Outubro, exigindo-se, porém, que o âmbito de representatividade adequado em função de um número de associados, previsto na alínea a) do referido preceito, não seja inferior a 250. O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei nº 206/2001, de 27 de Julho, o qual estabelece as regras reguladoras do exercício da actividade das agências funerárias O Decreto-Lei nº 206/2001, de 27 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei nº 41/2005, de 18 de Fevereiro, estabeleceu um conjunto de regras disciplinadoras do exercício da actividade funerária. Considerando que importa proceder à sua aplicação à Região Autónoma da Madeira, tendo em atenção as suas especificidades orgânicas, o presente diploma vem estabelecer as condições para o exercício da actividade das agências funerárias, na Região, adaptando, para o efeito, o diploma em referência. A Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira decreta, nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 227º e do nº 1 do artigo 228º da Constituição da República Portuguesa, o seguinte: Competência 1 - As referências feitas pelo Decreto-Lei nº 206/2001, de 27 de Julho, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 41/2005, de 18 de Fevereiro, à Direcção-Geral da Empresa, consideram-se feitas à Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia (DRCIE). 2 - As competências atribuídas pelo diploma identificado no número anterior ao Ministro da Economia são exercidas pelo membro do Governo Regional com a tutela do comércio. 3 - As referências feitas pelo decreto-lei identificado no nº 1 do presente artigo à Inspecção-Geral das Actividades Económicas consideram-se feitas à Inspecção Regional das Actividades Económicas. 4 - A competência para aplicação das coimas atribuída, nos termos do nº 6 do artigo 16º do Decreto-Lei nº 206/2001, de 27 de Julho, à Comissão de Aplicação de Coimas em Matéria Económica é exercida pelo Director Regional do Comércio, Indústria e Energia. Destino das coimas O produto das coimas aplicadas nos termos do Decreto-Lei nº 206/2001, de 27 de Julho, com as adaptações constantes do presente Decreto Legislativo Regional, constitui receita própria da Região Autónoma da Madeira. Pág. 2

3 Disposição transitória As agências funerárias em funcionamento à data da entrada em vigor deste decreto legislativo regional dispõem do prazo de seis meses contado dessa data para dar cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei nº 206/2001, de 27 de Julho, com as adaptações constantes do presente diploma, designadamente no que respeita ao preceituado nos artigos 6º e 7º daquele decreto-lei. Artigo 4º O presente Decreto Legislativo Regional entra em vigor trinta dias após a data da sua publicação. Define as entidades que na Região Autónoma da Madeira exercem as competências previstas no Decreto-lei nº 190/2004, de 17 de Agosto O Decreto-Lei nº 190/2004, de 17 de Agosto veio, na sequência da aprovação do Regulamento (CE) nº 2003/2003, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de Outubro, estabelecer o regime jurídico a que deve obedecer a colocação no mercado de adubos e correctivos agrícolas. Considerando que o diploma supra mencionado não identifica as entidades que, na Região Autónoma da Madeira, devem exercer as competências nele previstas, importa suprir tal lacuna, procedendo à sua definição. A Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira decreta, nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 227º e do nº 1 do artigo 228º da Constituição da República Portuguesa, e do artigo 12º do Decreto-Lei nº 190/2004, de 17 de Agosto, o seguinte: Competência 1 - As referências feitas no Decreto-Lei nº 190/2004, de 17 de Agosto à Direcção-Geral da Empresa (DGE) consideram-se, na Região Autónoma da Madeira, reportadas à Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia (DRCIE). 2 - As competências atribuídas, nos termos do diploma referido no número anterior, à Inspecção-Geral das Actividades Económicas (IGAE) são exercidas, na Região Autónoma da Madeira, pela Inspecção Regional das Actividades Económicas (IRAE). 3 - As referências feitas no nº 8 do artigo 3º do Decreto-Lei nº 190/2004, de 17 de Agosto, aos Ministros da Economia e da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, consideram-se, na Região Autónoma da Madeira, reportadas ao Vice-Presidente do Governo Regional e ao Secretário Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais. 4 - A aplicação das coimas e das sanções acessórias previstas no artigo 10º do Decreto-Lei nº 190/2004, de 17 de Agosto, é da competência do Director Regional do Comércio, Indústria e Energia. Destino das coimas O produto das coimas aplicadas nos termos do Decreto-Lei nº 190/2004, de 17 de Agosto, com as adaptações constantes do presente Decreto Legislativo Regional, constitui receita própria da Região Autónoma da Madeira. O presente Decreto Legislativo Regional entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei nº 134/2005, de 16 de Agosto, que define o regime de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica para uso humano, fora das farmácias O Decreto-Lei nº 134/2005, de 16 de Agosto, veio permitir a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica para uso humano fora das farmácias, em estabelecimentos auto-rizados para o efeito, que cumpram os requisitos legais e regulamentares nele estabelecidos. Este diploma acompanha a crescente tendência europeia de alargar os pontos de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica comercializados fora das farmácias, dado os benefícios proporcionados aos consumidores, quer em termos de acessibilidade facultada pelo aumento do número de locais de venda, quer em termos de redução de preços. Nesta esteira, torna-se, pois, necessário a adaptação deste diploma à Região Autónoma da Madeira, por forma a habilitar os serviços regionais com responsabilidade no domínio da saúde a exercer os poderes de regulação, controlo e fiscalização das entidades que pretendam efectuar a venda de medicamentos nos termos do diploma a adaptar, garantindo, igualmente, a qualidade e segurança na utilização e comercialização dos medicamentos. A Assembleia Legislativa da Madeira decreta, ao abrigo da alínea a) do nº 1 do artigo 227º, do nº 1 do artigo 228º da Constituição da República Portuguesa e da alínea m) do artigo 40º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela Lei nº 13/91, de 5 de Junho, revisto pelas Leis nºs 130/99, de 21 de Agosto e 12/2000, de 21 de Junho, o seguinte: Objecto e âmbito Pág. 3

4 1 - O presente diploma adapta à Região Autónoma da Madeira o regime de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica para uso humano fora das farmácias, aprovado pelo Decreto-Lei nº 134/2005, de 16 de Agosto. 2 - A venda, na Região Autónoma da Madeira, fora das farmácias, de medicamentos não sujeitos a receita médica para uso humano, adiante abreviadamente designados por MNSRM, rege-se pelo Decreto-Lei nº 134/2005, de 16 de Agosto, com as adaptações decorrentes do presente diploma. Venda de MNSRM fora das farmácias Os MNSRM podem ser vendidos ao público, na Região Autónoma da Madeira, fora das farmácias, em locais que cumpram as exigências legais e regulamentares. Supervisão 1 - A venda de MNSRM fora das farmácias, na Região Autónoma da Madeira, só pode ser feita por farmacêutico ou por técnico de farmácia ou sob a sua supervisão. 2 - No exercício da supervisão referido no número anterior, o farmacêutico ou técnico de farmácia asseguram, na Região Autónoma da Madeira, o cumprimento das regras aplicáveis à venda de MNSRM fora das farmácias, pelo qual são responsáveis. 3 - A mesma pessoa pode ser responsável por mais de um local de venda, mas não pode acumular esta actividade com as funções de Director Técnico de uma farmácia, de uma empresa ou armazém de distribuição grossista ou de uma empresa de fabrico de medicamentos. Artigo 4º Registo dos locais de venda Os locais destinados à venda de MNSRM estão sujeitos a registo prévio na Direcção Regional de Planeamento e Saúde Pública e ao cumprimento dos requisitos estabelecidos no presente diploma e demais legislação aplicável. Artigo 5º Fiscalização 1 - As referências bem como as competências atribuídas no artigo 6º do Decreto-Lei nº 134/2005, de 16 de Agosto, ao INFARMED consideram-se, na Região Autónoma da Madeira, reportadas à Direcção Regional de Planeamento e Saúde Pública. 2 - A apreensão de medicamentos e o encerramento dos locais de venda previstos no nº 2 do artigo 6º são exercidos pela Direcção Regional de Planeamento e Saúde Pública, mediante prévio despacho do membro do Governo Regional da tutela. Artigo 6º Aplicação e destino das coimas 1 - A instauração dos processos de contra-ordenações e aplicação das coimas previstas no artigo 7º do Decreto- Lei nº 134/2005, de 16 de Agosto compete, na Região Autónoma da Madeira, ao membro do Governo Regional da tutela. 2 - A instrução dos processos de contra-ordenações compete à Inspecção Regional dos Assuntos Sociais. 3 - O produto das coimas constitui receita da Região Autónoma da Madeira. Artigo 7º Regulamentação A regulamentação a que se refere o nº 1 do artigo 8º do Decreto-Lei nº 134/2005, de 16 de Agosto é efectuada, na Região Autónoma da Madeira, através de Portaria do membro do Governo Regional da tutela. Pág. 4 Artigo 8º O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Projecto de decreto legislativo regional Cria o Programa de Gestão Ambiental dos Campos de Golfe Fruto de uma tendência da política de turismo, a construção de campos de golfe tem aumentado na nossa Região. Nessa sequência, a preocupação no que concerne aos seus efeitos sobre o território e sobre o ambiente, constituem uma preocupação. Um dos aspectos que mais tem sido salientado como um dos impactos negativos da construção de campos de golfe é o significativo gasto de água, designadamente para a rega dos campos. Outros aspectos normalmente indicados como negativos, decorrentes da construção de campos de golfe, prendem-se com as opções de localização, com o uso de relvas inadequadas, com o uso excessivo de fertilizantes, com a quantidade e tipo de resíduos produzidos, a maior parte das vezes não encaminhados para destinos adequados, com o significativo consumo de energia, ou com a ausência de monitorização e de controlo, designadamente no que respeita à qualidade dos solos e da água. A opção de construção de campos de golfe de forma aleatória não pode continuar a ser seguida, nem a avaliação da componente económica ser preponderante face aos aspectos de carácter ambiental, pois, mais cedo ou mais tarde vão ter também fortes impactos económicos.

5 Nesta sequência, e face à necessidade de controlar e prevenir os impactos negativos da existência, cada vez mais presente, destas infraestruturas, importa criar uma obrigatoriedade para todos os campos de golfe de compromisso com o meio ambiente da Região Autónoma da Madeira, criando-se um programa de gestão ambiental para ser aplicado a todos os campos de golfe, por forma a que as entidades gestoras dessas instalações e desses equipamentos se comprometam com a preservação do ambiente. Assim, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, nos termos do artigo 277, nº 1, alínea a) e 232, nº 1 da Constituição da República Portuguesa e, o artigo 37, alínea c) da Lei nº 130/99, de 21 de Agosto, decreta o seguinte: Artigo 1 Objecto e âmbito de aplicação 1- O presente diploma estabelece normas de melhor desempenho ambiental dos campos de golfe. 2- Para efeitos do presente diploma, entende-se por campos de golfe as instalações desportivas especializadas de uso público, concebidas e organizadas para a prática do golfe, independentemente da sua titularidade ser pública ou privada e visar ou não fins lucrativos. Artigo 2 Programa de gestão ambiental 1- A entidade requerente do pedido de licenciamento de construção do campo de golfe é obrigada a apresentar um programa de gestão ambiental, o qual será analisado e submetido a parecer vinculativo da Direcção Regional de Ambiente. 2- Em relação aos campos de golfe já instalados e em funcionamento, a entidade gestora de cada campo de golfe é obrigada a apresentar um programa de gestão ambiental até ao dia 31 de Janeiro seguinte, a contar da publicação do presente diploma. Artigo 3 Revisão do programa de gestão ambiental 1- O programa de gestão ambiental deve ser revisto de dois em dois anos, por forma a garantir a contínua melhoria do desempenho ambiental do campo de golfe, devendo ser remetido pela entidade gestora do campo de golfe, para a Direcção Regional do Ambiente, até dia 31 de Janeiro do ano respectivo de revisão, com vista a emissão de parecer. 2- Do parecer da Direcção Regional de Ambiente, que deve ser dado no prazo de 30 dias, a contar da recepção do programa de gestão ambiental, a entidade gestora do campo de golfe dará conhecimento à Câmara Municipal respectiva e ao IDRAM. 3- No caso de parecer negativo, a entidade gestora do campo de golfe tem mais 15 dias para adequar o programa de gestão ambiental às determinações constantes do parecer da Direcção Regional de Ambiente. 4- A entidade gestora do campo de golfe deve remeter para a Direcção Regional de Ambiente a nova versão adequada do programa, por forma a que aquela volte a emitir parecer no prazo de 15 dias. 5- No caso de não cumprir com as determinações previstas nos números anteriores, a entidade gestora do campo de golfe sujeita-se às sanções previstas no presente diploma. Artigo 4º Conteúdo do programa de gestão ambiental 1- O programa de gestão ambienta! tem como objectivo a melhoria do desempenho ambiental dos campos de golfe já existentes e a garantia que os novos campos de golfe se adequam à necessidade de preservação ambiental. 2-0 programa de gestão ambiental abrange, designadamente, normas de: a) gestão da água; b) controlo da poluição; c) gestão de resíduos; d) eficiência energética; e) conservação da biodiversidade; f) conservação do património; g) sensibilização ambiental. 3- Relativamente às alíneas indicadas no número anterior o programa de gestão ambiental deve clarificar as metas a atingir, as acções destinadas a atingir os objectivos, os meios a utilizar para os alcançar, bem como os indicadores de desempenho dessas metas. Artigo 5º Gestão da água 1- O programa de gestão ambiental deve ter em conta que não podem ser instalados novos campos de golfe que utilizem água do sistema público de abastecimento, devendo por isso implementar sistemas de recuperação de água. designadamente reutilização de águas residuais tratadas provenientes de estações de tratamento de águas residuais urbanas. 2-0s campos de golfe já existentes, instalados e em funcionamento, dispõem de um prazo de 2 anos para adequar o seu sistema de abastecimento de água ao previsto no número anterior. 3-0 programa de gestão ambiental inclui um plano de gestão de rega onde constarão os objectivos a atingir no que respeita aos consumos de água, definindo as zonas de rega e as estimativas das necessidades hídricas da relva em cada uma das zonas. 4- Para os efeitos do previsto no número anterior deve ter-se em conta o melhor tipo de relva, tendo em vista o objectivo de um menor consumo de água, bem como a desnecessidade de igualar a rega nas zonas de jogo e das zonas de não jogo. Pág. 5

6 5- Os campos de golfe devem estar dotados de sistemas de monitorização de água do solo, por forma a permitir uma avaliação da rega e da compatibilidade dos resultados com as previsões feitas. 6- Os campos de golfe devem estar dotados de sistema de filtração/tratamento dos afluentes líquidos. Artigo 6º Controlo da poluição 1- O programa de gestão ambiental deve ter em conta que os campos de golfe devem dar preferência a métodos e produtos naturais no uso de pesticidas e fertilizantes e que a sua utilização deve limitar-se ao estritamente necessário. 2- O programa de gestão ambiental deve conter informação sobre a quantidade de nutrientes utilizados e sobre os produtos químicos, quando utilizados, para manutenção dos campos de golfe. 3- O programa de gestão ambienta! deve definir o número e o tipo de análises a realizar à qualidade das águas superficiais e subterrâneas, bem como aos níveis da contaminação dos solos. Artigo 7º Gestão de resíduos 1- O programa de gestão ambienta! deve incluir a definição de metas de redução, reciclagem e reutilização de todo o tipo de resíduos produzidos no campo de golfe, incluindo os que decorrem do tratamento do relvado até aos que resultam da utilização do campo. 2- O programa de gestão ambiental deve indicar com clareza o destino e dar a todo o tipo de resíduos produzidos no campo de golfe. Artigo 8º Eficiência energética O programa de gestão ambiental deve definir medidas que promovam a eficiência energética no funcionamento dos campos de golfe, por forma a promover a poupança energética e o uso de energias alternativas. Artigo 9º Conservação da biodiversidade O programa de gestão ambiental deve contemplar medidas que visem a conservação de vegetação, fora das zonas de jogo, que seja suporte de habitats e da vida selvagem, tendo em conta que tudo deve ser feito no sentido de preservar a fauna e a flora originais do espaço ocupado pelo campo de golfe. Artigo 10º Conservação do património O programa de gestão deve conter um levantamento do património natural e construído de todo o campo de golfe, a caracterização do seu estado de conservação e as medidas apontadas para a preservação e a valorização desse património. Artigo 11º Sensibilização ambiental O programa de gestão ambiental deve conter um conjunto de acções programadas para sensibilizar os utilizadores dos campos de golfe para o contributo que cada um pode dar para a melhoria do desempenho ambiental do campo de golfe, bem como o desenvolvimento de acções de formação que tenham em conta esse objectivo. Artigo 12º Publicidade do programa de gestão ambiental A entidade gestora do campo de golfe deve providenciar para que o programa de gestão ambiental esteja disponível para qualquer pessoa ou entidade interessada em consultá-la e deve garantir que esteja exposta, em local visível para os utilizadores do campo, pelo menos, uma síntese clara do conteúdo do programa de gestão ambiental. Artigo 13º Fiscalização 1- A fiscalização do disposto no presente diploma compete à Direcção Regional do Ambiente, ao IDRAM, e às Câmaras Municipais. 2- O processo de fiscalização será regulamentado pelo Governo Regional. Artigo 14º Suspensão de funcionamento 1- Quando ocorram situações excepcionais ou que pela sua gravidade possam pôr em risco a segurança ambiental, deve desse facto dar-se imediato conhecimento a alguma das entidades fiscalizadoras, previstas no artigo anterior. 2- Nos casos previstos no número anterior ou quando houver parecer negativo da Direcção Regional de Ambiente em relação ao programa de gestão ambiental, o IDRAM oficiosamente ou na sequência de solicitação de outras entidades, determina a suspensão imediata do funcionamento do campo de golfe, até que a situação seja regularizada e seguida de uma vistoria extraordinária, após a qual poderá ser levantada a decisão de suspensão de funcionamento. Artigo 15º Regulamentação O Governo Regional regulamentará o presente diploma no prazo de trinta dias após a sua publicação. Artigo 16º Pág. 6

7 O presente diploma entra em vigor logo após a sua publicação. Funchal, 1 de Junho de 2006 Ass.: Edgar Silva, Leonel Nunes.- Pág. 7

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