Escola da Fé Paróquia Santo Antônio do Pari. Aula 1 - Apresentação do Programa Preliminar do Curso. Sujeito a revisão!

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2 Escola da Fé Paróquia Santo Antônio do Pari. Aula 1 - Apresentação do Programa Preliminar do Curso. Sujeito a revisão! Frei Hipólito Martendal, OFM. São Paulo-SP, 17 de abril PROGRAMA PRELIMINAR SUJEITO A REVISÃO I- Fé. 1. O que é Fé? 2. Fé em que e em quem? 3. Em Jesus, o Cristo Vida de Jesus - da Encarnação do Verbo à Ressurreição Jesus depois da Ressurreição na vida da Igreja e de cada um. 4. Fé em Deus Pai, segundo é descrito por Jesus. 5. Fé no Espírito Santo O Espírito nos evangelhos, Atos dos Apóstolos e epístolas Fé na Trindade Fundação da Igreja Os Sacramentos (apenas uma introdução geral) Fé na vida fraterna da Igreja e pessoal Alguns aspectos da vida da Fé em nossos dias; pentecostalismo, fundamentalismo, utilitarismo, neopaganismos? - leitura e explicação dos capítulos 12, 13 e 14 de 1Cor. O parâmetro deverá ser o crescimento na Caridade. - grande tentação: o cristão, com suas intituições, considerar-se especial, ou único! 6. Fé na Igreja Católica O que é a Igreja de Cristo? 6.2- Igreja e Reino de Deus Fundação da Igreja Igreja dos Apóstolos; Papel de São Paulo Igreja das primeiras gerações depois dos apóstolos e seus primeiros escritos; Perseguições Igreja e Constantino: relação com o poder; discórdias doutrinárias; primeiros Concílios; heresias; fórmulas do Credo Igreja Latina (Ocidental) e Igreja Grega (Oriental). - Papado e seu desenvolvimento. - Patriarcados: igrejas regionais, depois nacionais Queda do Império Romano do Ocidente - vazio de poder e suas conseqüências Expansão do Cristianismo pela conversão de povos invasores Igreja na Idade Média: pontos altos; mazelas; século de ferro; renascimento nos séculos 12 e 13; ordens mendicantes (vida em pobreza) Igreja e seus rompimentos: 1054; Lutero e outros: protestantismo Reforma Católica: Concílio de Trento; novas instituições. 1

3 6.13- Igreja e a conquista dos povos: expansão para América, Ásia e África Igreja e Padroado; suas influências sobre o Brasil; efeito sobre o Papado Igreja e Iluminismo; Igreja e Revolução Industrial. - perda de poder; empobrecimento Igreja em nossos dias. - Vaticano II. - Igreja agora; e amanhã? nota: A parte histórica deverá ser apresentada de forma sintética. 7. Vida Cristã Vida Eucarística e Liturgia Os outros Sacramentos Vida de Oração Vida em família (a pequena Igreja) O Cristão na sociedade: o profissional; o cidadão solidário; o agente social; o cristão no lazer. 8. O Cristão, a Moral e a Ética Lei Natural base para a Moral Universal Lei Revelada base para a Moral Cristã. nota: Deixo esse bloco para elaboração de Frei Nilo. 9. A Palavra de Deus Projeção do filme Deus: a história das religiões - história de Deus Bíblia: introdução; leitura transcultural e contextual Como surgiram os livros da Bíblia Redatores e inspiração divina Erros na Bíblia? Ciência e Fé Antigo e Novo Testamento; Bíblia para judeus; para católicos; para protestantes Palavra de Deus: alimentadora da Fé; alimentadora da Eucaristia; alimentadora da vida cristã, inclusive da moral e ética. 10. Outros temas Mariologia Culto aos santos; devoções Culto aos mortos Antropologia cristã. - Dignidade humana para o cristão. - Pessoa humana à imagem de Deus. - A sagrada liberdade;... necessidade de crescer na liberdade. - Pessoa e solidariedade; ser para o outro A família cristã Respeito a vida em todas as suas formas Nossa presença responsável no planeta-vida Propostas e sugestões de outros temas. ESCOLA DA FÉ. Paróquia Santo Antonio do Pari. Aula 2: Fé em quem? Fé em Jesus Cristo. 2

4 Frei Hipólito Martendal, OFM. São Paulo-SP, 03 de maio de JESUS ENTRA EM CENA. Desde o anúncio do Anjo, seu nascimento, apresentação no Templo aos 8 dias de idade até aparecer publicamente com algum destaque, Jesus já devia ter uns 30 anos. Afinal, pessoas que nascem de famílias pobres, crescem em aldeias pobres da periferia, por mais que sejam destaque naquelas pequenas circunstâncias, não tem condições de se destacarem no mundo maior em qualquer época. Mesmo já homem adulto, Ele está defasado do desenvolvimento normal dos seus concidadãos, pois com essa idade todos os homens estão casados e, provavelmente, com vários filhos em casa própria. Lá está Ele, na Galiléia, província ao Norte da Palestina. É uma região semi-pagã, desprezada pelos judeus puros da Judéia. Lembremos que Nicodemos num debate no sinédrio é chamado à atenção pelo sumo sacerdote que deveria estudar mais, pois da Galiléia não surgem profetas (Jo 7,50-53). Jesus mora na minúscula Nazaré, sem boa fama sequer na Galiléia. Natanael pergunta, ao saber que Jesus era de Nazaré: Pode de Nazaré vir alguma coisa boa? (Jo 1,46). Jesus fala o dialeto dos Galileus ou, ao menos, o aramaico com fortes características da região. Até seu nome Jesus. Nada tem que o recomende ao povo. Aliás, aqui poderíamos fazer uma boa meditação sobre a Encarnação de Deus em Jesus. Deus não só renunciou às vantagens de sua condição divina, como ainda escolheu um homem sem nenhuma vantagem social (posição) ou pessoal. 2. VISÃO RETROSPECTIVA. Julgo importante essa forma de enfocar essa forma de apresentação de Jesus ao povo pelos Apóstolos e autores dos evangelhos e Atos dos Apóstolos. Jesus havia passado perto de três anos em sua função de pregador ambulante e da sistemática cura de doentes, com alguns milagres extraordinários: cura de aleijados, de cegos de nascença, leprosos e três ressurreições de mortos. Isso lhe deu visibilidade colocando-o no centro da Palestina todo. Até Herodes se preocupa e quer conhecê-lo. Mas, sua prisão e execução bárbara na Cruz, em uma Jerusalém inflada pela presença de muitos milhares de peregrinos de toda a parte, dever ter sido o acontecimento mais comentado em muito tempo. Tu és decerto o único homem de passagem por Jerusalém a ignorar o que se passou nesses dias, diz Cléofas a Jesus no caminho de Emaús (Lc 24,18). A seguir vem a Ressurreição. É o acontecimento mais grandioso da vida de Jesus, o ponto de partida para sua identidade e da identidade da Igreja, bem como da Fé Cristã. Mas, apesar disso, não teve impacto imediato sobre a multidão, pois era inacreditável e não esperado por todos, sem exceção, pois as Escrituras não falam de ninguém que ao menos tivesse uma declarada esperança que Jesus ressuscitaria. Mas, para os apóstolos e demais discípulos que viram Jesus ressuscitado e creram, bem como para aqueles que ouviram o testemunho das testemunhas oculares dessas coisas a ressurreição de Jesus foi absolutamente impactante. A partir daí, tudo o que sabiam ou imaginavam a respeito de Jesus adquiriu novo e maior significado. A reviravolta maior deu-se na compreensão e aceitação da paixão e da morte de seu Mestre. O que ontem fora tão revoltante, tão decepcionante e arrasador, agora adquiria sentido, credibilidade, encantamento e tornava várias passagens da fala de Jesus, antes incompreensíveis, em coisas tão claras e aceitáveis! Em resumo, sem a ressurreição, não só sua morte seria estúpida, como a própria figura de Jesus se apagaria imediata e totalmente. Nada de profeta; nada de Messias. Talvez seu curto sucesso em palavras e milagres fosse até explicado como truques diabólicos para enganar o povo crente e esperançoso de tempos novos e melhores em que Deus voltaria a caminhar com o seu povo (cfr Lc 11.15). 3. PRIMEIRO CREDO DOS CRISTÃOS. 3

5 Jesus ressuscitado aparece aos Onze. Vamos ler Lc 24, Até o v 43, Jesus tem algum trabalho para provar que Ele próprio é o ressuscitado. Nos vv dá instruções precisas e mínimas necessárias para a missão dos apóstolos. - A seguir abriu-lhes o espírito para entenderem as Escrituras. Sem bom entendimento das Escrituras, nada feito! - Pregar a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações. Esse perdão só agora é possível mediante a compreensão que, na Cruz, Cristo morreu por todos. - E Vós sois as testemunhas disso. - Para serem fiéis e corretos ao anunciar e testemunhar Jesus, recebem um guia, uma espécie de manual vivo e infalível : o Espírito Santo. São assim revestidos do Poder do Alto. Esses pontos são essenciais, indispensáveis, para qualquer discípulo de Jesus de todos os tempos, dar seu testemunho. (Aqui ficaria bem uma reflexão para todos, principalmente para os que exercem funções na comunidade.) Hoje em dia quando um adulto é preparado para o Batismo ele precisa mostrar que o conteúdo do enorme catecismo da Igreja Católica é conhecido e aceito e que as principais verdades da Fé declaradas no Símbolo Niceno-Constantinopolitano são também inquestionavelmente aceitas. E os que São Pedro batizou? O que deles se exigia? - Aceitar que Jesus de Nazaré é o Messias anunciado nas Escrituras. - Aceitar que Jesus morreu por todos para que os pecados de todos pudessem ser perdoados. - Crer que Ele ressuscitou e está na Glória, à direita do Pai. - Crer que Deus O constituiu Senhor e Cristo, Salvador. - Estar disposto a participar da comunidade dos que seguem o Caminho (primeiro nome dado ao Cristianismo). - Crer também na ressurreição dos seguidores de Cristo. Quanto ao quinto ponto, não está claramente dito, mas parece óbvio, que todos pertencessem à comunidade, quando lemos os capítulos 2 e 4 de Atos. Só não sei como ficaria o ministro da misteriosa rainha Candace, convertido e batizado por Felipe. Aqui seria interessante ver o esquema que Jesus usa para falar aos discípulos de Emaús e explicar a inevitabilidade de sua Paixão e Morte (Lc 24,25-27). A seguir, ler também os sermões de São Pedro em Atos: 2,14-36; 3,12-26; 4, 8-12; 5, BIOGRAFIA NÃO ERA IMPORTANTE. Voltemos agora à idéia de visão retrospectiva. Tudo o que se ouviu, pensou e acreditou; tudo o que Ele, Jesus, falou e realizou precisa ser revisto à luz do calvário e do sepulcro vazio. A Ressurreição mudou tudo. Por algum tempo os apóstolos e discípulos ocupavam-se, ao que parece, só com os pontos acima apresentados (ver as instruções de Jesus). Havia ainda outra fonte de influência sobre as pregações do início do Cristianismo. Os pregadores estavam convencidos de que o tempo era brevíssimo.... não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que 4

6 chegue o Filho do Homem (Mt 10,23). Ou, na verdade Eu vos digo, dentre os que aqui estão, alguns não morrerão antes de ver o Reino de Deus vindo com poder (Mc 9,1). Então, por que perder tempo com dados da biografia de Jesus ou outras coisas pequenas? Os evangelhos são as fontes de dados que temos sobre a vida de Jesus, embora sem preocupações de ser uma biografia. Mas acontece que os evangelhos demoraram muito para aparecer. Marcos escreveu o seu em Roma. Diz a tradição que foi muito baseado em pregações e reminescências de Pedro. Nero perseguiu os cristãos de Roma em 64. Só depois apareceu o evangelho de Marcos. Um primeiro evangelho de Mateus, mais simples e anterior ao que temos hoje na Bíblia, foi escrito em aramaico e se perdeu. O atual evangelho de Mateus, redigido em grego, ao que tudo indica, só foi escrito na década de 80. A última parte da vida de Jesus a ser escrita foi sua infância e só aparece em Mateus e Lucas. Marcos nada fala. E, ainda assim, os dois que falam da infância de Jesus, tem muito mais preocupações teológicas que biográficas. Mateus e Lucas querem mostrar que Jesus é realmente de origem humana. Recorrem ao velho expediente das genealogias. Mateus procura os antecedentes humanos de Jesus até Abraão. Jesus é um judeu, o maior entre os patriarcas. Lucas recua até Adão. Jesus é descendente de Davi, judeu portanto; mas é também descendente de Adão, descendente da humanidade. Mas os dois acentuam a origem divina, concebido de uma virgem que não conhecia homem, por ação do Espírito Santo. João vai à Encarnação do Verbo decidida já na eternidade, antes que o mundo fosse feito. 5. NOMES E TÍTULOS Estamos procurando chegar à formatação de um quadro que estampe a personalidade de Jesus. Na próxima nos estenderemos mais sobre o tipo humano de Jesus. Toda pessoa é conhecida por um nome. É bom lembrar que o povo judeu dava importância ímpar ao nome de alguém. O nome devia representar o significado básico de seu portador e a essência de sua pessoa. Com que nomes a jovem Igreja referia-se ao seu adorado fundador? Seu nome próprio de homem era Jesus que significa Javé salva. O significado para Jesus é óbvio. Por sua profissão referem-se a Ele como o carpinteiro. Por sua nova profissão, pregador e revelador de Deus e de seu Reino, Ele fica conhecido como Rabi, isto é Mestre. Hoje seria o Doutor. Jesus não é um doutor entre doutores. Ele é O doutor, o doutor da vida. Nem permitais que vos chamem de mestres, pois só tendes um mestre, o Cristo (Mt 23,10). Às vezes Jesus é chamado de Profeta. Ele até faz referência ao seu caráter de sucessor dos profetas:... é inadmissível que um profeta morra fora de Jerusalém. Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os enviados de Deus...! (Lc 13,33-34). A Igreja muitas vezes usa o título o Ungido. É o mesmo que em hebraico Messias e em grego Christos. Esse título, o Ungido, era usado para os reis de Israel e na esperança do povo, designava O Rei esperado para substituir a dominação estrangeira e pagã pela dominação de Deus. Esse era perigoso, pois trazia à tona esperanças e desejos nacionalistas e guerreiros. Se Jesus tivesse usado esse título para si em certas situações queriam proclamá-lo rei (Jo 6,15). Jesus só vai aceitar que ele é de fato o Cristo diante do sinédrio (Mc 14,62). Acrescenta prontamente, Meu Reino não é deste mundo. Nos outros evangelhos Jesus não parece tão reservado quanto a este título, porque, com o passar dos anos, Messias já se tinha purificado dessa conotação nacionalista. Já vimos que na pregação dos Apóstolos depois da ressurreição é essencial anunciar Jesus como o Messias prometido pelos profetas. Jesus, para designar sua messianidade, gosta de usar a palavra Filho do Homem tirado do profeta Daniel (7,11-13). Paradoxalmente, Jesus usando esse nome não está acentuando a sua origem humana, mas sua origem divina - é enviado do Céu. Não é questão de modéstia. Ele o usa exatamente para substituir o nome 5

7 Cristo. Ele não deseja associar seu nome à realeza terrena. Quando o sumo sacerdote lhe pergunta: És tu o Cristo, o Filho de Deus Bendito? Jesus responde: Eu o sou. Aqui Ele reconhece ser o Cristo, mas acrescenta imediatamente: E vereis o Filho do Homem sentado à direita de Deus, vindo sobre as nuvens do céu (Mc 13,61-62). O termo é riquíssimo: aponta para a alta dignidade de Jesus e sugere a humildade não terrestre de sua messianidade. Filho do Homem ( Ben Adam ) significa simplesmente homem, ou seja, membro da humanidade. Jesus é da nossa raça, o homem, o verdadeiro Adão. Outro título é Filho de Deus. Antes de Jesus o termo Filho de Deus podia ser qualquer pessoa importante que tivesse uma relação especial com Deus: reis de Israel, grandes profetas. Assim é fácil imaginar, que no mesmo sentido, o Messias fosse chamado Filho de Deus. Mas, para Jesus não é só uma relação especial com Deus que queremos ressaltar. Na verdade, queremos ressaltar sua origem eterna de Deus. Ele é Filho do Pai Eterno, gerado antes dos tempos e sendo os dois um e o mesmo Deus (Jo 1,1-2). Desse título origina-se toda a autoridade de Jesus. Ele sim pode dizer Abba, Pai. Aliás Jesus gosta de dizer Meu Pai e Vosso Pai. Nos livros do Novo Testamento Jesus é chamado o Senhor (Kyrios, em grego; em latim Dominus. No Antigo Testamento o Senhor sempre foi título divino. Existem passagens no Novo Testamento onde Jesus é chamado Deus. O Deus Unigênito em Jo 1,18. Tomé exclama: Meu Senhor e Meu Deus (Jo 20,28). São Paulo refere-se a Cristo... que, elevado acima de tudo, é Deus, o Bendito por todos os séculos (Rom 9,5). Portanto, nenhuma dúvida que a jovem Igreja reconhece Jesus como Deus. Ainda lembramos que no tempo de Páscoa imprimimos no Círio Α e Ω. O livro Apocalipse refere-se muitas vezes a Cristo como princípio e fim de todas as coisas Outras vezes, o chama de o Cordeiro que foi imolado. Mas, o mais bonito é que o povo cristão de todos os tempos preferiu sempre referir-se ao nosso Mestre Senhor simplesmente como Jesus. Porque, afinal, para o nome de Jesus se dobre todo joelho no Céu, na Terra e debaixo da Terra (Fl 2,10). observação: Sobre os títulos e os nomes de Jesus, ler O Novo Catecismo, páginas 181 a 185 ESCOLA DA FÉ Paróquia Santo Antonio do Pari Aula 3: A Pessoa de Jesus. Frei Hipólito Martendal, OFM. São Paulo-SP, 10 de maio de Introdução Procuramos imaginar como seria a pessoa humana de Jesus. Vamos focalizar nossa atenção mais na personalidade que no seu retrato físico, este sim impossível de ser atingido por absoluta falta de informações. Considero esta questão importante para podermos aumentar nossa admiração e encantamento pela pessoa mais importante de nossa vida. Afinal, Jesus não deixa dúvidas. Ele exige que seja o número Um entre todas pessoas por nós amadas. Por isso, Jesus precisa ser a pessoa mais admirada e mais capaz de nos encantar. A Fé para Adultos, o Novo Catecismo, já citado em aulas anteriores, nas páginas 173 a 175, fala das tentativas realizadas, fora da tradição católica, de descrever a pessoa humana de Jesus. Os autores eram racionalistas movidos pelo espírito científico do tempo, sobretudo no século 19 e começo do século 20. 6

8 Isso pode ser bom por causa da dificuldade de verem Jesus realmente como Deus e homem ao mesmo tempo. Mas chama nossa atenção para um ponto fraco desses livros: os autores deixam-se levar mais pelo espírito de seu tempo do que pelo espírito de Jesus. Aqui seria o caso de refletir-se sobre pregadores de hoje. Essa tentação continua bem atual. Vamos então nos ater aos Evangelhos. Primeira observação: traços de sua personalidade misturam-se com o exercício de sua missão. É mais ou menos o que ocorre com a Didática, que pode ser mais expressão da personalidade do professor do que de técnicas. 1- Um Contador de parábolas original. Jesus começa a falar em semelhanças ou parábolas. São as narrações explicativas. Também os doutores contemporâneos seus faziam parábolas. Mas o uso que Jesus faz delas é totalmente diferente. Para os rabinos tratava-se de esclarecer, por meio delas, textos já existentes. Para Jesus, as parábolas são a própria mensagem, nova e original. Em forma amena e simples, narram estórias de vida cotidiana, acessíveis a todos. De vez em quando, são também acontecimentos tão estranhos que acontecem apenas esporadicamente: um banquete, ao qual ninguém aparece! Mesmo assim são imediatamente compreendidas. Quem de vós... eis a forma tão simples, tão direta, tão cativante com que Jesus costuma começar a narrativa. Essa fórmula é típica para o estilo pessoal, de Jesus. Nenhum rabino do seu tempo parece tê-la usado (O Novo Catecismo p.120). O Evangelho de Marcos (4,33) afirma que era recurso para fazer se entender, chegar a um público simples, conforme eram capazes de compreender. Mas o ouvinte precisa ter um estado de espírito favorável. Muitas vezes Jesus conclui com a expressão que é encontrada em suas pregações: Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça. Esse ouvido especial que nem todos tem significa certa disposição do coração para a auto-entrega, o encantamento, a conversão de vida. O ouvinte precisa ter um feeling especial para captar o sentido específico mais ou menos oculto. Do contrário, ouve apenas mais uma estória. Costumo dizer que a estória é a embalagem. O sentido, mais ou menos oculto, é a pérola, o conteúdo preciso e revelador. É aí que deve concentrar-se toda nossa atenção e o coração. Ninguém vai discutir se as virgens prudentes deviam ou não, por caridade, repartir o óleo de suas lâmpadas com as não prudentes. O tema de Jesus na parábola das virgens (Mt 25,1-13) é a vigilância prudente e planejada. O Reino de Deus não é fácil de ser identificado, está muito mais para o oculto do que para algo ostentado. Jesus conta, então, a estória do fermento que a mulher coloca na massa do pão. Ela nada sabe o que são bactérias. Não conheçe a natureza do processo de fermentação e só percebe que a massa cresceu (Mt 13,33). Sobre o mesmo assunto, conta também a parábola do grão de mostarda (Mt 13,31-32). O Rei de Deus de quase nada torna-se grande. Jesus recorre com maestria a fenômenos da natureza que o povo simples percebe e observa. A semente semeada nasce e cresce até chegar ao ouro das espigas maduras, sem que o camponês entenda de fitobiologia. Assim o Reino de Deus, de pequenino e oculto, torna-se uma realidade grandre e admirável (Mc 4,26-29). 2- As Oito Bem-aventuranças. 7

9 Vamos ler Mateus 5,3-10. Podemos falar em bem-aventurados, ou felizes. É clássico na Bíblia empregar tais expressões para felicitar alguém por dons recebidos (Mt 13,16; 16,17) ou para garantir que determinados tipos de pessoas alcançaram a felicidade (Mt 11,6; Lc 11;28; Lc 6,20 ss). Aqui Jesus vem dizer quais pessoas estão em melhores condições para receber e aceitar o Reinado de Deus. No fundo são pessoas que tentam viver o tipo de vida, que Ele, Jesus, escolheu para si. Tais pessoas encontram profunda alegria em sua existência terrena, por vezes tão pouco atraente. Deus as consola; Deus as sacia; Deus as declara suas filhas. Às vezes, trata-se de pessoas pobres. Outras vezes são pessoas virtuosas. Mas pode acontecer que um bem-aventurado (igual a aberto para o Reino) não é pobre, nem virtuoso. Você se lembra daquele cobrador de impostos junto à porta do Templo? Leia Lucas 18,9-14. Nem pobre, nem virtuoso, mas aceita tomar consciência de sua auto-insuficiência e começa a sentir fome e sede de justiça. Aliás, agora vai bem uma palavra sobre essa justiça aqui colocada. Não se trata de justicialismo socializante que muitas vezes descamba para ajustes de contas e vingança brutal de classes sociais! Mas ninguém fez isso de forma tão bela, tão apropriada e tão impressionante como fez Jesus. Jesus fala da justificação que se dá quando Deus toca o ser humano, santifica-o e o declara justificado, perdoado de seus pecados, salvo portanto. José é qualificado de homem justo. Ele não queria acusar Maria (Mt 1,18-19). Ora, pela justiça legal e social, ele deveria levá-la ao tribunal. Mas a bondade de um homem justo (santo!) não permitia tal coisa. Como dizia no início desse tema, era comum qualificar estes ou aqueles indivíduos de bem-aventurados. Afinal, quem, como Ele, entende das relações entre todos os tipos de seres humanos e Deus? 3- A Pedagogia de Jesus. Ela não é mestrado feito em boas escolas (aliás, não frequentadas por Ele), nem de contato com grandes rabinos. É pura tradução de suas convicções existenciais mais profundas, são expressão de sua pessoa. Daí vem o encanto e a fascinação que exercia sobre os que o ouviam com os ouvidos que tinham para ouvir (novamente, Mt 13,16). Algo desse mesmo encanto percebo nas expressões de vocês quando falamos dele, Jesus. Por isso Ele ultrapassa fronteiras, mesmo aquelas consideradas tabu-sagrado. Pessoas que deviam ser evitadas por lei (publicanos, pecadores notórios, leprosos, pagãos). Ele as acolhe e vai para refeições em suas casas; não só não as evita, mas tem até contato físico com leprosos; deixa-se tocar e ser ungido por uma prostituta; convida um cobrador de impostos (Mateus, ou Levi) para integrar o núcleo central de sua confraria. Olhe que estamos a falar dos fundamentos de sua Igreja. Arrogância? Prazer em desafiar a ordem e chocar para marcar sua presença? Longe disso! Jesus faz essas coisas com leveza, humildade, elegância e, acima de tudo, com amor. Ao pecador público Zaqueu diz: Hoje a salvação entrou nessa casa (Lc 19,9). 8

10 A prostituta que chorou aos seus pés, beijou-os repetidamente (hoje se diria, compulsivamente) e os ungiu, foi presenteada com Os teus pecados estão perdoados (Lc 7,48). Outra atitude escandalosa para autoridades e fariseus era sua relação com coisas impuras e suas atitudes frente ao sagrado sábado. Reduziu as abluções rituais (lavagens) a sua real dimensão de higiene e só! (Mt 15,1-20). Trabalhar aos sábados era tão rigorosamente proibido que os escribas desciam a minúcias absurdas. Segundo eles, Jesus não podia sequer proferir uma palavra de cura no sábado. Então Jesus faz a provocadora declaração: O Filho do Homem é Senhor até do sábado (Mc 2,28). Em outra passagem fala o homem não foi feito para o sábado. O sábado foi instituído para o bem do ser humano. No A.T. ocorrem milagres para punir e humilhar inimigos do povo de Deus, como nas pragas do Egito (Ex 7-12). Até nos milagres sua pedagogia aparece. Para Ele milagres são acontecimentos, onde o povo vê Deus agindo. No A.T. normalmente os milagres são coisas espetaculares, grandiosas e muitas vezes trágicas. Jesus atua com simplicidade e discrição. Seus milagres em nada tem aspectos pessoais, nunca atendem interesses próprios. Não visam atrair o povo pelo espetáculo, pelo fantástico (Mt 4,1-11; Lc 4,1-13). Os milagres são apenas sinais de sua missão divina e de que nos tempos messiânicos Deus atua mais com seu povo. O profeta Eliseu parece que era careca. Subindo ele de Jericó a Betel, ocorre uma cena na qual um grupo de meninos resolve gozar da calvície do profeta, gritando atrás dele vai, careca, vai careca. E o profeta então surta e amaldiçoa os garotos e, eis que, imediatamente, duas ursas saem do bosque e estraçalham quarenta e dois meninos (2Rs 2,23-24). Jesus realiza suas curas (nem sempre são consideradas milagres) com delicadeza, atenção e desvelo. Toca o doente asqueroso (o leproso, o que era rigorosamente proibido - Mc 1,41). Um surdo mudo Ele o conduz para fora da multidão. Toca seus ouvidos e a língua (Mc 7,33-34). A um cego Jesus o toma pela mão e o conduz para fora da aldeia. Passa saliva sobre seus olhos e lhe impõe as mãos (Mc 8,32-36). Na próxima aula continuaremos o assunto, procurando descrever e salientar aspectos afetivos da personalidade de Jesus. Por exemplo, a tristeza que Dele se apodera diante da total falta de solidariedade dos apóstolos no Horto das Oliveiras e aproximação inevitável de sua prisão e Paixão. Minha Alma está a ponto de morrer. ESCOLA DA FÉ Paróquia Santo Antonio do Pari Aula 4: A Pessoa de Jesus - 2ª parte. Frei Hipólito Martendal, OFM. São Paulo-SP, 17 de maio de Fé e Milagres. 9

11 Nos meios de comunicação e em narrações piedosas de pessoas que acreditam terem sido agraciadas com algum milagre, este, o milagre, sempre aparece como comprovação de uma fé fora de série. São normalmente apresentados como testemunhos de fé e fazem sucesso inquestionável em movimentos das igrejas. Não quero que essas considerações sobre o tema tornem-se um problema no caminho espiritual de ninguém, mas acontece que supostos milagres podem fazer bem, mas podem também até fazer mal. Todas as igrejolas que se multiplicam como cogumelos dão forte ênfase em fatos miraculosos e transformações fantásticas que ocorrem na vida de pessoas que frequentam seus cultos. Muita gente já deixou a Igreja Católica e correu para essas tendas dos milagres. As motivações subjacentes são muito mais procura de vantagens e bens pessoais do que disposição de fazer-se discípulo e reproduzir em si a imagem de nosso Mestre Jesus (Jo 6, 25-27). Segundo o modelo de Jesus, precisamos procurar tornar-nos pessoas melhores, e não apenas conseguir favores divinos que nos coloquem acima das misérias humanas que afligem tanta gente. Nos Evangelhos, a fé, ao menos em grau inicial na pessoa dele, Jesus, precede o milagre. Jesus pode pedir até uma fé bastante forte. Daí a linda expressão do pai daquele menino epiléptico: Eu creio, vem em auxílio de minha falta de fé (Mc 9,22-24) que inspirou a tantos orantes. Ademais, a exigência da fé, anterior ao milagre, não significa que a fé opere o milagre como o apresentam certos rezadores. A fé, ou seja, a auto-entrega, é exigência primordial, mas é Deus quem cura. Por isso, não é de necessidade que seja o próprio doente que tenha fé. Em Mc 9,24 constatamos que é o Pai. Se o milagre fosse questão de concentração de fé ou obra feita por ela, seria artifício do curado e não sinal do Reino. O milagre é obra de Deus que indica libertação mais profunda: a aceitação do Reino (O Novo Catecismo, op. cit. p.136). Os milagres de Jesus são, em primeiro lugar, sinais da aceitação do Reino, prova da atuação especial de Deus na pessoa de Jesus. Não nos esqueçamos que muitas curas e doenças nem eram consideradas milagres (Mc 6,5). Além disso, nos Evangelhos, curas e expulsão de demônios muitas vezes são sinônimos. Todas as doenças eram consideradas como causadas por espíritos maus (Lc 4,38-39). 2 - Clareza de objetivos. Voltemos de novo nossa atenção para as características da pessoa humana de Jesus. Não posso deixar de admirar sua clareza de objetivos ligada sempre à consciência da missão de que é portador. Sua compaixão, como vimos, por toda sorte de misérias e sofrimentos, O tocavam profundamente. Curava todos os doentes que lhe traziam. Mas também era capaz de dizer, simplesmente, diante da informação de Simão Pedro de que toda a gente te procura, vamos para aldeias da vizinhança para lá também Eu proclamar a boa nova, pois para isso é que Eu saí... (Mc 1,3-39; Mt 9,35; Lc 4,42-44). Os milagres na verdade estão a serviço da pregação. Lembremos de quando falava na aula passada sobre as bem-aventuranças. Dizia que uma pessoa, para ser considerada feliz por Jesus, necessita ter uma atitude, um estado de abertura de coração e mente, de entrega para aceitar a idéia de que o Reino de Deus está chegando, já está no meio de vós, pois o Reino está encarnado em Jesus. Aí Ele faz curas e milagres como prenúncio desse Reinado de Deus. Diante de pessoas sem essa disposição de aceitação, como os fariseus, saduceus, autoridades judaicas, Herodes e seus próprios patrícios de Nazaré, nada acontece. Os milagres são início do Reinado de Deus. A base da fé é o conteúdo da pregação de Jesus e sua própria pessoa. O conteúdo básico da pregação é: o Reino de Deus está chegando. Chega a afirmar Ele já está no meio de vós ; e, se Eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de Deus (Lc 11,20). A necessidade da conversão ( convertei-vos pois está próximo o Reino do Céus - Mt 4,17), a aceitação e a acolhida do Reino, bem como a conversão são elementos casados, inseparáveis. Sem conversão, nada feito! O perdão dos pecados já é realidade, o que possibilita a Justificação e a Redenção de todo o ser humano (Ele declara perdoados os 10

12 pecados a muitas pessoas); como o Amor é a própria natureza de Deus, Ele ama toda a humanidade. Deus amou tanto o mundo que deu o Seu Filho... (Jo 3,16; Lc 15,11-32); que Ele, Jesus, é aquele que realiza tudo o que foi prometido no A.T. (Lc 24,27); que sua morte sela a Nova Aliança, no seu sangue; e ainda que Meu Pai é vosso Pai, através Dele, Jesus Cristo quer estar no meio de nós, inseparavelmente, para sempre (vida fraterna na Igreja). 3 - Os sentimentos de Jesus. Carl Rogers valorizou extraordinariamente o lado emocional do ser humano, principalmente para conseguir-se bons relacionamentos e resultados positivos no exercício da ajuda entre pessoas em dificuldades. Defendeu a necessidade de uma compreensão empática para se chegar a entender alguém. Está muito perto do que falamos anteriormente sobre a disposição do coração para se chegar à Fé e as duas - disposição e Fé - para se compreender Deus e até outros seres humanos. Mas, temendo um culto exagerado ao elemento emocional, acrescenta Rogers que o ideal é um grande coração, mas com uma mente poderosa (a powerfull mind). Se Jesus é a perfeita encarnação na natureza humana, então imagino-o exatamente assim. Nenhuma emoção, nenhum sentimento Lhe são desconhecidos. Mas seu equilíbrio emocional é perfeito. Nunca perde o foco de sua mente. Sabemos que nosso mundo emocional nos dá beleza, sabor, romance, e muito mais à vida. Mas as emoções podem por tudo a perder, pois tendem a desligar nossos mecanismos críticos, analíticos, avaliativos e até mesmo das percepções. Em Jesus o equilíbrio é perfeito. Por isso é absolutamente seguro em suas afirmações, propostas e atitudes. Nunca aceita discutir com ninguém. Nada negocia, nem dá explicações. Sua segurança pessoal Lhe confere uma autoridade e um poder pessoais nunca encontrados em ninguém. É uma soberania encantadora porque nada tem de presunçoso ou arrogante. Seis vezes no Sermão da Montanha Ele introduz assuntos fundamentais para a convivência dos discípulos com os dizeres: Ouvistes o que foi dito aos antigos... Eu porém Vos digo... (Mt 5,21-22; 27-28; 31-32; 33-37; 38-42; 43-48). Diante das maiores autoridades, Sinédrio (a corte suprema ou o tribunal superior), Sumo-Sacerdote (maior autoridade judaica) e Pilatos (maior autoridade do Império), Ele cala-se com solenidade, ou responde com ousadia e soberania, sem qualquer traço de cinismo ou ironia. O Sumo-Sacerdote começou a perguntar sobre conteúdos de suas pregações e a respeito de seus discípulos - e isso, no tribunal - e foi agraciado com essa resposta Eu falei abertamente ao mundo, Eu sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem e nada disse em segredo. Por que Me interrogas? O que Eu disse pergunta-o aos que Me escutaram: eles sabem o que Eu disse (Jo 18,19-21). E Pilatos não fica por menos. Pilatos disse então: É comigo que recusas a falar? Não sabes que eu tenho poder de Te soltar, como tenho o poder de Te crucificar?. Mas Jesus Lhe respondeu: Não terias poder algum sobre mim se não te fosse dado do alto (Jo 19,10-11). Aconselho ler também Lucas 20, 1-8. No entanto, as perguntas sobre identidade pessoal e missão Ele as responde todas (Lc 22,70; Mc 14,60-62; Mt 26, 62-64; Jo 18, 34-38). 11

13 ESCOLA DA FÉ Paróquia Santo Antonio do Pari Aula 5: A Pessoa de Jesus - 3ª parte. Frei Hipólito Martendal, OFM. São Paulo-SP, 24 de maio de Estamos misturando traços de personalidade de Jesus sem preocupações, pensando que assim, a leitura fique mais interessante. 1 - Os sentimentos de Jesus (continuação) Jesus era movido por compaixão. Compaixão não é uma emoção simples, mas é composta de várias emoções. O amor entra na forma de bondade e solidariedade; a empatia leva muita gente a imaginar: eu podia estar no lugar dela e como gostaria de receber ajuda! Muitas emoções sentidas por quem sofre, sobretudo se está em estado consciente, são altamente contagiosas, tais como o medo e a angústia. Elas podem até levar-me a fugir da situação para proteger-me do sofrimento. Na parábola do Bom Samaritano (Lc 10,29-37), um sacerdote e um levita protegem-se, apesar de verem a cena, passando a boa distância. Mas se voce envolve-se na cena pode sentir-se profundamente perturbado. Então, se for do tipo mais lutador, voce é capaz de engajar-se em uma verdadeira batalha para salvar aquele que sofre. Jesus aparece repetidamente tomado de compaixão. A multidão que o procura comove-o, ora porque está exausta, prostrada, como ovelha sem pastor (Mt 9,36), ora porque O procura com seus doentes (Mt 14,14). Outra vez a multidão O comove por sua perseverança em estar com Ele tres dias seguidos e, consequentemente, deve estar com fome (Mt 15,32; Mc 8,2-3). Em outra oportunidade são dois cegos que O sensibilizam (Mt 20,34). O mesmo acontece ao encontrar um leproso (Mc 1,41). Lucas registra sua compaixão quando Ele encontra a viúva e o povo de Naim, levando para sepultura o jovem filho único (Lc 7,13). A compaixão é talvez a força mais extraordinária a mover o ser humano para ações, por vezes heróicas, de solidariedade e salvação do próximo. Mais do ninguém, Jesus vive isso. Aponta a compaixão como mola propulsora do Bom Samaritano para salvar o ferido que caíra nas mão dos ladrões (Lc 10,33). Se Jesus não tivesse vivido uma infinita compaixão por toda a raça humana Ele não teria aceitado a cruz. A Redenção não se teria dado Sua bondade é sem limites Mesmo pressionado pela urgência de ter que anunciar a boa nova em todas as cidades e aldeias da Palestina num curto prazo - missão que Ele considerava de número um - ainda tendo que evitar lugares perigosos por causa de seus perseguidores, Ele dá um jeito de curar todos os doentes (Mt 12,14-15; Mc 3, 6-12). 12

14 Chama a si as pessoas cansadas e aflitas para confortá-las (Mt ). A bondade O leva ao limite de servir sempre até a entrega da vida (Mt 20 28). Por isso é tocado profundamente com a certeza das desgraças que se abaterão sobre sua capital, a cidade santa, Jerusalém, pela qual gostaria de fazer algo para protegê-la (Mt 23, 37; Lc 13, 34) Alegria Vamos parar um pouco e pensar. Qual seria o estado de humor dominante de Jesus? Pessoalmente não tenho dificuldade de imaginar que, no seu dia-a-dia com os seus mais próximos, fosse a alegria. Aqui podemos recorrer às qualidades de sua pessoa expostas acima para imaginar a alegria Dele. Acima de tudo, destacamos sua total segurança no que se refere ao seu projeto e missão. Quem tem tal confiança e segurança experimenta necessariamente uma linha-base de serenidade e satisfação que irá alimentar a alegria. Além do mais, a alegria anuncia os tempos messiânicos que falam em vida plena. Jesus compara a posse do Reino de Deus, várias vezes com festas de casamento. Pelo visto, eram as festas mais expressivas de seu povo (Mt 22, 1-14). As dez virgens estão ansiosas pela chegada do noivo para entrar no salão de festas (Mt 25, 1-13). Em Lucas, os que estão preparados para receber seu Senhor que pode voltar a qualquer hora, são chamados à mesa e o Senhor os servirá (Lc 12, 32-37). Seus discípulos são cobrados por não fazerem os jejuns como os demais judeus piedosos. Jesus os defende e justifica. Como alguém teria espírito para jejuar estando na companhia de seu amigo noivo, pergunta? Ele, Jesus, é o noivo e Seu casamento inaugura a festa do Reinado de Deus (Mc 9, 19; Mt 17, 17). Ele próprio sabe o que é exultar de alegria intensa, sob ação do Espírito Santo, por Deus revelar-se aos pequeninos e nos presenteia com uma ação de graças de beleza única (Lc 10, 21-22; Mt 11, 25-27). Em João fala de Sua alegria pessoal como um dom extraordinário, que seria como motivo suficiente para Ele nascer e vir a este mundo, a fim de comunicar tal genero de satisfação aos seus amigos, ou seja, a todos os seus seguidores. Eu vos disse essas coisas para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja perfeita (Jo 15, 11). Ele garante que a tristeza por sua morte vai converter-se em alegria (Jo 16, 20-24; 17, 13). Aqui Jesus não promete pouco. Quer que a alegria que Ele experimenta na sua glorificação aposse-se de nós. 2 - Outros sentimento de Jesus Irritação e aborrecimento. Aparece em diversas ocasiões um Jesus irritado. Normalmente não é muito fácil saber que fatores dispertam sua irritação. Talvez fosse resultado do conflito existente entre Sua missão de pregar rapidamente a Boa Nova em todas as cidades e aldeias da Palestina e os inevitáveis atrasos que a procura de doentes Lhe causava. Outra razão poderia ser que sua fama de curador atraísse muita gente que a Ele a ocorressem não pela casua do Reino que pregava, mas apenas pela por interesses e necessidades imediatas. Afinal, um curador infalível é mais facilmente associado a um Messias tipo super-homem do que com o tipo de Messias que Ele quer ser, mais identificado com o Servo Sofredor. Os seguintes tópicos são os principais. 13

15 Marcos: 1, 43; 3, 5; 8, 12-13; 10, 14; 11, Vamos ler alguns. Na história do menino epiléptico, Jesus se depara com uma discussão entre discípulos de um lado e do outro o pai e a multidão. A razão foi os discípulos não terem conseguido expulsar o mau espírito. Jesus então fala: Oh geração incrédula! Até quando estarei convosco, até quando vos suportarei? (Mc 9, 19). Ou Jesus estaria simplesmente aborrecido com o rebu entre discípulos e povo? Algo semelhante observamos em Mt 17, 17. Ternura Em Mc 10, 13-16, Jesus recebe crianças que os discípulos queriam evitar que chegassem até Ele. Jesus ficou indignado e disse: Deixai as crianças virem a Mim. Não as impeçais, pois delas é o Reino de Deus. Em verdade Vos digo: aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele. Então, abraçando-as, abençoou-as, impondo sobre elas as mãos. Há uma passagem mais surpreendente, a do jovem rico, em Mc 10, O jovem queria o que fazer para entrar na vida eterna. Jesus olha para ele e começa a amá-lo. Então, responde: uma só coisa te falta. Vai, vende o que tens, dá aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-me. Vamos à relação de Jesus com Marta, Maria e Lázaro. Indubitavelmente, trata-se de uma relação de amizade profunda. Leiam o capítulo 11 de João. Logo no início quando Lázaro adoece, as irmãs mandam-lhe um recado onde dizem que aquele que Tu amas está doente. Foi na casa dos tres que Jesus se hospedou nas últimas noites antes de sua morte. Quando Jesus viu Maria às lágrimas e o povo a chorar, Ele também chorou, provocando comentários de outros mais próximos: Vede como Ele o amava. Tristeza e Angústia Como já vimos na morte de Lázaro, Jesus foi tomado de grande tristeza. No Getsêmani, consciente das coisas que estavam por acontecer: traição de Judas, prisão, abono dos discípulos, paixão e morte, desabafa a Pedro e João: Minha alma está a ponto de morrer (Mc 14, 34). Antes, Marcos já falara em pavor e angústia. Talvez o sentimento mais difícil de Jesus tenha sido a angústia que se transforma em sensação de abandono de Deus. Muitos seres humanos já entraram em desespero por imaginar que Deus os tenha abandonado. Jesus os redimiu, vivenciando na cruz tal situação e exclama: Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonaste? (Mc 15, 34). ESCOLA DA FÉ Paróquia Santo Antonio do Pari Aula 6: Jesus, o Filho de Deus - 1ª parte. Frei Hipólito Martendal, OFM. São Paulo-SP, 31 de maio de

16 1- Introdução. O Cristianismo tem uma pretensão única: chegar a viver uma vida com Deus, até atingir o face a face, ou seja, proximidade total. As grandes barreiras do passado entre Deus e o homem desaparecem totalmente. 2- Como o Judaísmo punha limites No Paraíso. Ao criar Adão e Eva, Deus tinha uma proximidade muito grande com eles. Genesis fala em Deus passeando no Jardim do Éden e conversando frequentemente com os dois. Portanto, nos desejos espirituais do homem o ideal sempre foi de proximidade entre o Criador e a criatura humana Depois do Paraíso. A história do pecado de nossos primeiros pais é super conhecida. Adão e Eva são expulsos do paraíso. Mas, apesar do pecado, Deus não rompeu com os dois. Antes da expulsão Ele providencia tangas mais confortáveis de pele para os dois. Os contatos posteriores de Deus continuam frequentes. Assim, Ele procura Caim, após seu crime. Promete castigo, mas também proteção. A figura com a qual Deus se comunica continuamente é Noé. Afinal, a construção da arca segue uma planta elaborada pelo próprio Deus e deve ser executada precisamente por Noé (e Noé não era nenhum arquiteto!). Deus explica também os motivos do dilúvio, do qual Ele quer salvar Noé e sua família. Pela primeira vez, Deus propõe uma aliança, ainda bem genérica, a Noé, a toda humanidade e também com todo o planeta Terra. Surge agora em cena Abraão. Com Abraão, o primeiro grande Patriarca, o pai de todos os crentes, Deus propõe uma aliança mais explícita com ele e seus descendentes, o futuro Povo de Israel. Em Genesis 17.1, lemos: quando Abraão completou noventa e nove anos, Javé lhe apareceu e disse Eu sou o poderoso, anda na minha presença e sê perfeito. Eu instituo minha aliança entre Mim e ti e te multiplicarei extremamente. E Abraão caiu com a face por terra. Abraão é apenas o ouvinte. No versículo 22, lemos: quando Deus terminou de falar com Abraão, elevou-se para longe dele. O capítulo é surpreendente por uma grande proximidade e camaradagem entre Abraão e Deus. Contudo, não podemos esquecer que Deus está metamorfoseado na forma humana. Na verdade são três homens que se apresentam a Abraão. Um assume o papel de Deus e os outros dois de anjos. (contar livremente a estória e acentuar a liberdade que Deus dá a Abraão ao abrir-se com ele.) No capítulo 18, 17-19, o autor escreve: Javé disse consigo: ocultarei a Abraão o que vou fazer, já que Abraão se tornará uma nação grande e poderosa e por ele serão benditas todas as nações da Terra? Pois, Eu o escolhi para que ele ordene a seus filhos e à sua casa depois dele, que guardem o caminho de Javé, realizando a justiça e o direito; desse modo Javé realizará para Abraão o que lhe prometeu. Ato contínuo, Abraão mostra uma liberdade surpreendente. Ele chega a assumir um papel de conselheiro de Deus. (comentar o texto). 15

17 2.3- Mas, ver a face de Deus, nunca! Esse tabu, não ver a face de Deus, assume contornos dramáticos na história de Moisés. Moisés é figura única. É o maior homem do A.T.. Ele é uma espécie de Redentor. Deus, através dele, atua de modo espetacular (conferir a saída do Egito e Tábuas da Lei). Até aqui Deus se manifesta através de uma nuvem, de um lado escura e do outro, luminosa. Mas ninguém vê Deus. Esses sinais que acompanham a presença de Deus chamam-se a Glória. Mas, Moisés pede mais. (contar livremente Ex 33, 1-17). Ouçamos agora os versículos 18 a 23 (ler). O tabu está estabelecido. Não se pode ver a face de Deus, nem conhecer diretamente seu nome. Pois, conhecer o nome de alguém significava ter algum controle sobre o conteúdo desse nome. Para os semitas, o nome significava a essência do próprio ser. 3- Proposta de Deus ao Cristianismo. O Cristianismo nasce com o anúncio da Boa Nova, ou seja, o anúncio da vinda do Reino de Deus. Uma das características do Reino de Deus é a renovação radical do ser humano. São Paulo fala abertamente de uma Nova Criação. Isso envolve a retomada do contato fácil entre o ser humano e Deus. Só que agora, não há mais restrições para o homem conhecer Deus como Ele é. No paraíso, Deus não queria que o homem soubesse demais. Agora, não só nos conhecimentos gerais desaparecem os limites, como o próprio Deus quer ser por nós conhecido. Isso significa estabelecer novos vínculos com o ser humano, a ponto de podermos viver em verdadeira comunhão com Ele. Envolve conhecimento mútuo, amor, convivência e, praticamente, uma fusão de realidades e pessoas. Nossos limites são superados e transpostos por essa comunhão com o divino. Vamos pensar quais? Voltemos agora à pessoa de Jesus. 4- Jesus é o Homem-Deus. Em primeiro lugar precisamos considerar que a antiga Aliança, selada entre Deus e o povo de Israel, através de Moisés, não era definitiva. Para começar, era pequena e limitada ao Povo Eleito. Deus continuava por vezes apavorante, apesar de se manifestar na Tenda do Encontro (Ex 25, 1; 33, 7) fora do acampamento e eventualmente, se manifestava no Templo de Jerusalém. Agora quer dar-se a conhecer. Deus sabe que não existe outra forma de atrair desinteressadamente o homem para si. João encerra o prólogo de seu Evangelho dizendo: Ninguém jamais viu a Deus; o Filho Único, Deus, que está no seio do Pai, no-lo revelou (Jo 1, 18). Vamos agora ler e comentar Jo 1, Não podemos esquecer que este texto foi escrito no final do primeiro século, mais ou menos setenta anos após a morte e ressurreição de Jesus. João não tem dúvida alguma a respeito da origem divina de Jesus. Nenhum indício sobra para que alguém pudesse interpretar o texto e dizer que Jesus gozava de um título especial (como concedido a outras pessoas especiais) de Filho de Deus. 16

18 Ele é o próprio Filho. Eterno como o Pai. ESCOLA DA FÉ Paróquia Santo Antonio do Pari Aula 7: Jesus, o Filho de Deus - 2ª parte. Frei Hipólito Martendal, OFM. São Paulo-SP, 31 de maio de Resumo da aula anterior. Tabu: ninguém pode ver a face de Deus. (ler Ex 33, 20-23). 2. Filho de Deus nos evangelhos. Faço essa escolha, para que nos acostumemos a recorrer aos quatro evangelhos, como nossa fonte de informação número um. Marcos assim começa: Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus (1,1). Temos aqui um pequeno problema. Será que os apóstolos já tinham clara compreensão da filiação divina de Jesus antes da Ressurreição? Vamos à celebrada confissão de Pedro em Cesaréia de Felipe, narrada por Marcos 8, 23-30; Mt 16, e Lc 9, Marcos é o mais antigo dos evangelhos e Pedro diz apenas: Tu és o Cristo (v. 29), i.é, o Ungido, ou seja, o Messias. Em Mt, Pedro afirma: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo (v. 16). Em Lc, Pedro declara: Tu és o Cristo de Deus (v. 20). Não dá para não perceber que só Mateus fala em Filho de Deus vivo. Interessante, que dos tres evangelistas, Mt é o mais judeu o mais tradicional e tem linguagem mais próxima ao falar do A.T. Entre as diversas pessoas com uma relação especial com Deus, por terem sido fruto de escolha direta desse Deus, tais como, anjos, o Povo Eleito, israelitas fiéis, todos podiam ser chamados Filhos de Deus. Mas, entre eles, sobressai de modo especial, o Messias como o mais importante (2Sm 7, 14; Sl 2, 7; 89, 27). Provavelmente Pedro está pensando apenas no Messias como homem especial de Deus. Mas, o autor Mateus, certamente, pensa já em Jesus como Filho gerado pelo Pai Eterno. Imediatamente depois da Ressurreição e a vinda do Espírito Santo, com a função de ensinar toda a Verdade (Jo 16, 13), os cristãos ampliam o sentido de Filho de Deus do A.T. para o sentido de filiação real e não apenas de um título. Quando Tomé reconhece o ressuscitado, é direto e deixa nenhuma dúvida: Meu Senhor e meu Deus! (Jo 20,28). Então, quando Mateus escreve a confissão de Pedro, ele, Mateus, tinha plena fé que Jesus era Deus Encarnado. Mas Pedro só via em Jesus o Ungido de Deus, o Messias, com a idéia de filiação divina do A.T.. Interessante que Lucas escreve mais ou menos no mesmo tempo que Mateus. Ele fica com Marcos e aí Pedro afirma apenas o Cristo de Deus (v. 20). 17

19 3. No Prólogo de João. O quarto Evangelho é o mais original, o mais teológico e o menos biográfico dos quatro e foi escrito pelo final do 1º século. O autor vai direto à origem divina e à própria divinidade de Jesus. Vamos ler Jo 1, Na primeira nota explicativa da Bíblia de Tradução Ecumênica aparecem, no prólogo, traços de um hino de exaltação ao Cristo como Verbo Divino, empregado na liturgia cristã de Éfeso e sugere a leitura de Cl 1, 15; 1Tm 3, 16; Hb 1, 3-4. Neste cântico ao Cristo de Colossenses, sugiro ler 1, 15-17, pois no v. 17 Paulo diz: Ele existe antes de tudo!. É a mesma eternidade do Verbo, ou do Cristo-Deus, de que João fala no prólogo. A mesma Bíblia acima citada, identifica 1Tm 3, 16 como um pedaço do hino da Igreja de Éfeso. Eis o que diz esse versículo: Ele foi manifestado na carne, justificado pelo Espírito, contemplado pelos anjos, proclamado pelos pagãos, acreditado no mundo, exaltado na Glória. Lendo também Hb 1, 3-4, o autor não deixa nenhuma dúvida sobre a eternidade sobre e a identificação total do Filho com o Pai. Ele é o esplendor da Glória do Pai, a expressão do seu Ser! Isso combina tão bem com as palavras de Jesus: Eu e o Pai somos um (Jo 10, 30). Vamos firmar bem em nossa memória o que é a tal da Glória de Deus que ocorre tantas vezes no A.T. e N.T.. A nossa Bíblia de referência, em nota sobre a palavra Glória em Jo 1, 14, diz: No A.T. a palavra glória designa aquilo que manifesta Deus aos homens. Trata-se ora de uma espécie de esplendor luminoso que emana do que é santo, ora de acontecimentos através dos quais o poder de Deus se manifesta. João descreverá as diversas atividades de Jesus que manifestam sua Glória (2, 11) e, particularmente, o acontecimento pascal (13, 31; 17, 2-5; 12, ), como também a unidade dos discípulos (17, 22-23). Vamos reproduzir parte da nota explicativa da mesma Bíblia sobre a palavra Verbo, que traduz o termo grego Logos. (explicar o sentido de Logos).... enquanto Filho eterno, o Cristo é expressão perfeita do Pai (cf. Cl 1, 15: imagem do Deus invisível; Fl 2, 6: de condição divina; Hb 1, 3: resplendor da Glória do Pai). Pela Encarnação, Ele se tornará a manifestação suprema de Deus no seio da humanidade. 4. E o Logos (Verbo) se fez Carne e habitou entre nós (Jo 1, 14). Para nós cristãos aqui tudo começa. Nós somos a porção da humanidade que aceita e crê nesta revelação. Não esqueçamos o final de Jo 1, 1: E o Logos (Verbo) era Deus. Simples assim: - o Logos é Deus; - o Cristo (Ungido) é esse Logos que se faz Carne; - Cristo é Deus Encarnado; - Cristo é Deus! Mas isso será assunto da próxima aula. ESCOLA DA FÉ Paróquia Santo Antonio do Pari Aula 8: Jesus, o Filho de Deus - 3ª parte. 18

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