EFEITO DE AGENTES CLAREADORES NA SUPERFÍCIE DO ESMALTE DE DENTES BOVINOS: avaliação pela microscopia eletrônica de varredura

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Mestrado em Odontologia EFEITO DE AGENTES CLAREADORES NA SUPERFÍCIE DO ESMALTE DE DENTES BOVINOS: avaliação pela microscopia eletrônica de varredura Ana Cristina Pimenta Dutra Belo Horizonte 2007

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3 Ana Cristina Pimenta Dutra EFEITO DE AGENTES CLAREADORES NA SUPERFÍCIE DO ESMALTE DE DENTES BOVINOS: avaliação pela microscopia eletrônica de varredura Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Odontologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Odontologia, área de concentração Clinicas Odontológicas - ênfase em Endodontia. Orientador: Prof. Dr. Frank Ferreira Silveira Co-orientador: Prof. Dr. Eduardo Nunes Belo Horizonte 2007

4 FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais D978e Dutra, Ana Cristina Pimenta Efeito de agentes clareadores na superfície do esmalte de dentes bovinos: avaliação pela microscopia eletrônica de varredura / Ana Cristina Pimenta Dutra. Belo Horizonte, f. Orientador: Frank Ferreira Silveira Co-Orientador: Eduardo Nunes Dissertação (Mestrado) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Odontologia. 1. Bovinos. 2. Dentes. 3. Esmalte. 4. Microscopia eletrônica de varredura. 5. Clareamento de dente. I. Silveira, Frank Ferreira. II. Nunes, Eduardo. III. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Odontologia. IV. Título. CDU:

5 FOLHA DE APROVAÇÃO

6 AGRADECIMENTOS A Deus por estar sempre presente concedendo força, coragem e determinação. Aos meus pais, Toninho e Lola, sem o amor de vocês, incentivo, esforço, compreensão e carinho eu não teria conseguido realizar esse sonho. Obrigada por tudo. Aos meus irmãos Aurélio, Álvaro e Adriana e aos cunhados Karina e Ricardo pelo apoio e carinho. Aos familiares pela confiança e incentivo. Ao meu orientador, Prof. Dr. Frank Ferreira Silveira, pelo apoio, incentivo, paciência e dedicação em todas as fases. Pela experiência e conhecimento transmitidos importantes para meu crescimento profissional e pessoal. Ao Prof. Dr. Eduardo Nunes e Profa. Drª. Maria Ilma de Souza Côrtes pela experiência e convívio compartilhados. Ao coordenador do curso de Mestrado da Pontifícia Universidade de Minas Gerais Prof. Dr. Roberval de Almeida Cruz pelo empenho e dedicação ao curso. Ao Regis com carinho especial, pela sua presença e compreensão, seu carinho e paciência fundamentais em todos os momentos. À Wal por sua ajuda profissional e amiga essenciais nessa etapa. Às meninas da Endodontia, Káthia, Kelma e Maria Alice pela amizade e aprendizagem compartilhada. Aos meus amigos Rita Janaína, Renata, Jaqueline, Joelma, Ângela, Lúcia, Viviane, Jairo, Márlio e Léo pelo apoio, confiança e incentivo. Aos colegas de curso pela amizade construída. Aos funcionários da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais pelo apoio e disposição em ajudar-nos. À Mirna, representante da FGM, pela atenção às minhas solitações. Ao CETEC, em especial à Elaine e ao Arlindo pela contribuição durante a execução do trabalho. E a todos que participaram de alguma forma, colaborando para a conclusão do trabalho.

7 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Máquina de Corte ACCUTION STRUERS...40 FIGURA 2 Corte do Dente Bovino...40 FIGURA 3 Inserção do fragmento em cera...41 FIGURA 4 Tubo de PVC inserido em cera...41 FIGURA 5 Fragmento circundado por tudo de PVC...41 FIGURA 6 Resina acrílica...41 FIGURA 7 Resina acrílica vertida no tubo de PVC...41 FIGURA 8 Espécimes incluídos em resina acrílica...41 FIGURA 9 Materiais utilizados...43 FIGURA 10 Peróxido de Hidrogênio 35%...44 FIGURA 11 Aplicação do Peróxido de Hidrogênio 35%...45 FIGURA 12 Ativação com LED...45 FIGURA 13 Peróxido de Carbamida 10 %...47 FIGURA 14 Aplicação do Peróxido de Carbamida 10 %...47 FIGURA 15 Peróxido de Carbamida 16 %...48 FIGURA 16 Aplicação do Peróxido de Carbamida 16 %...48 FIGURA 17 Ácido Fosfórico 37 %...49 FIGURA 18 Aplicação do Ácido Fosfórico 37%...49 FIGURA 19 Saliva Artificial...50 FIGURA 20 Aplicação da Saliva Artificial...50 FIGURA 21 Armazenamento dos espécimes em estufa...52 FIGURA 22 Microscópio Eletrônico de Varredura...52 FIGURA 23 Fotos Saliva Artificial 100x, 1000x, 2000x...56

8 FIGURA 24 Fotos Saliva Artificial 100x, 1000x, 2000x...56 FIGURA 25 Fotos Saliva Artificial 100x, 1000x, 2000x...56 FIGURA 26 Fotos Peróxido de Carbamida 10% 100x, 1000x, 2000x...57 FIGURA 27 Fotos Peróxido de Carbamida 10% 100x, 1000x, 2000x...57 FIGURA 28 Fotos Peróxido de Carbamida 10% 100x, 1000x, 2000x...57 FIGURA 29 Fotos Peróxido de Carbamida 16% 100x, 1000x, 2000x...58 FIGURA 30 Fotos Peróxido de Carbamida 16% 100x, 1000x, 2000x...58 FIGURA 31Fotos Peróxido de Carbamida 16% 100x, 1000x, 2000x...58 FIGURA 32 Fotos Peróxido de Hidrogênio 35% 100x, 1000x, 2000x...59 FIGURA 33 Fotos Peróxido de Hidrogênio 35% 100x, 1000x, 2000x...59 FIGURA 34 Fotos Peróxido de Hidrogênio 35% 100x, 1000x, 2000x...59 FIGURA 35 Fotos Ácido Fosfórico 37% 100x, 1000x, 2000x...60 FIGURA 36 Fotos Ácido Fosfórico 37%100x, 1000x, 2000x...60 FIGURA 37 - Fotos Ácido Fosfórico 37% 100x, 1000x, 2000x...60

9 LISTA DE TABELAS TABELA1 Alteração da Superfície com Diferentes Materiais Utilizados...54 TABELA 2 Comparação entre os grupos experimentais...55

10 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO1 - Alteração da Superfície com Diferentes Materiais Utilizados...54

11 LISTA DE QUADROS QUADRO 1Distribuição dos grupos experimentais e grupos controles de acordo com material utilizado...42 QUADRO 2 Distribuição dos materiais utilizados e nome comercial segundo o fabricante...43 QUADRO 3 Identificação dos espécimes...51

12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AC - Ácido Fosfórico 37 % ºC - Graus centígrados CETEC - Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais LED - Light Emitting Diodes ml - Mililitro mm - Milímetro MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura N Número PC 10% - Peróxido de carbamida 10 % PC 16% - Peróxido de carbamida 16 % PH 35 % - Peróxido de hidrogênio 35 % ph Potencial hidrogeniônico % - Porcentagem RPM - Rotações por minuto SA Saliva Artificial

13 RESUMO O objetivo desse estudo foi avaliar as alterações na superfície do esmalte de dentes bovinos frescos após clareamento exógeno com os agentes clareadores peróxido de carbamida 10 %, peróxido de carbamida 16 % e peróxido de hidrogênio 35% ativado com Light Emitting Diodes (LED) através da microscopia eletrônica de varredura (MEV). Trinta e cinco dentes bovinos foram utilizados e seccionados no sentido inciso-cervical, de forma que o terço médio foi obtido e selecionado para confecção das amostras, sendo divididos em cinco grupos com dezoito espécimes cada. O peróxido de carbamida 10 % e peróxido de carbamida 16 % foram aplicados por oito horas diárias durante quatorze dias consecutivos, em recipiente fechado e úmido. A aplicação do peróxido de hidrogênio 35 % foi realizada por três vezes de dez minutos cada e ativado com LED por trinta segundos, por um período de sete dias, alternadamente, em temperatura ambiente. Saliva artificial e ácido fosfórico 37 % foram utilizados como controle negativo e positivo respectivamente. Posteriormente os espécimes foram avaliados em microscopia eletrônica de varredura. A análise em microscopia demonstrou terem ocorrido alterações na superfície do esmalte dos espécimes clareados e tratados com ácido fosfórico 37%. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística pelo método de Mann-Whitney. Constatou-se que entre o grupo 2 (peróxido de carbamida 10 %) e grupo 3 (peróxido de carbamida 16%), houve diferença estatística; observando o mesmo para o grupo 3 (peróxido de carbamida 16 %) e grupo 1 (peróxido de hidrogênio 35 %). Entretanto entre grupo 2 (peróxido de carbamida 10 %) e o grupo 1 (peróxido de hidrogênio 35%) não houve diferença estatisticamente significante. Concluiu-se que os agentes clareadores promoveram leves alterações na estrutura do esmalte de dentes bovinos. Palavras-chave: Dentes bovinos; Esmalte, Peróxido de carbamida; Peróxido de hidrogênio; Microscopia eletrônica de varredura

14 ABSTRACT This study aimed at assessing by means of Scanning Electronic Microscopy (SEM) enamel surface alterations in fresh bovine teeth following an exogenous bleaching by whitening agents consisting of 10% carbamide peroxide, 16% carbamide peroxide and 35% hydrogen peroxide activated by Light Emitting Diodes (LED). Thirty five bovine teeth were used, being seccioned in inciso-cervical directions so that samples of the middle third could be obtained and selected. The samples were then divided into five groups, containing eighteen specimens each. Eight-hour daily doses of 10% and 16% carbamide peroxide peroxide were applied for fourteen consecutive days in a closed, moist recipient. Hydrogen peroxide at 35% was applied three times for ten minutes and activated by LED for thirty seconds during seven alternate days at room temperature. Artificial saliva and phosphoric acid at 37% were utilized as negative and positive control respectively. The specimens were then assessed through Scanning Electronic Microscopy. The results revealed enamel surface alterations in the specimens bleached and treated with phosphoric acid at 37%. The data obtained were submitted to Mann-Whitney statistical analysis method. Statistical difference was observed between group 2 (10% carbamide peroxide) and group 3 (16% carbamide peroxide), as well as between group 3 (16% carbamide peroxide) and group 1 (35% hydrogen peroxide). However, between group 2 (10% carbamide peroxide) and group 1 (35% hydrogen peroxide) there was no significant statistical difference.the conclusions showed that the bleaching agents caused slight alterations in the structure of the bovine teeth enamel. Key words: Bovine teeth; Enamel; Scanning Electronic Microscopy; Carbamide peroxide; Hydrogen peroxide.

15 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA ph dos Agentes Clareadores LED Dentes Bovinos PROPOSIÇÃO MATERIAL E MÉTODO Seleção e Preparo dos Espécimes Inclusão dos Espécimes Distribuição dos Grupos Experimentais Materiais Utilizados Grupo 1 - Peróxido de Hidrogênio 35% e LED Grupo 2 - Peróxido de Carbamida 10% Grupo 3 - Peróxido de Carbamida 16% Grupo 4 - Controle Positivo (Ácido Fosfórico 37%) Grupo 5 - Controle Negativo (Saliva Artificial) Microscopia Eletrônica de Varredura RESULTADOS Resultados Obtidos Após Aplicação dos Materiais Utilizados DISCUSSÃO CONCLUSÃO...66 REFERÊNCIAS...67 ANEXOS...72

16 13 1 INTRODUÇÃO Tratamentos cosméticos que valorizam a estética são uma constante nos dias atuais. Dentro deste contexto o clareamento dental assume papel de destaque por procurar satisfazer as expectativas dos pacientes que buscam um belo sorriso, através de dentes brancos e saudáveis, que representam jovialidade e asseio, fundamentais na aparência e apresentação dos indivíduos seja nas relações interpessoais ou profissionais. As alterações de cor na coroa dental podem ter origem intrínseca, resultante da presença de substâncias cromogênicas no interior do esmalte e dentina, ser congênita ou adquirida, como fluorose, tetraciclina escurecimento fisiológico. Origem extrínseca ocorre quando há aglutinação de alimentos pigmentados, tabaco ou má higiene oral na superfície do dente. Nestas situações o clareamento de dentes com vitalidade pulpar, seja realizado em consultório, in-office, ou clareamento vital caseiro, nightguard vital bleaching, oferecem segurança e efetividade, com resultado estético satisfatório e preservação da integridade dos dentes (BASTING, 2005; LEE et al. 2006). O mecanismo de ação dos agentes clareadores ainda não foi completamente esclarecido. Consiste em uma reação de oxidação em que o peróxido de hidrogênio, contido nos sistemas de clareamento disponíveis no mercado, produz radicais livres, instáveis, reagindo com as moléculas de carbono altamente conjugadas, presentes no esmalte e dentina, convertendo-as em cadeias menores e, consequentemente, mais claras (WIENGAND et al. 2005). Haywood e Heymann (1989) descreveram a técnica do clareamento vital caseiro, empregando o peróxido de carbamida 10 %, através da utilização de moldeiras individuais, de uso noturno por um período de duas a cinco semanas. Permite resultados estéticos com técnica simples, segura, efetiva, preservando a integridade da estrutura dentária. O clareamento realizado em consultório utilizando o peróxido de hidrogênio 35 % é utilizado com mais freqüência, pois proporciona resultados favoráveis, com rapidez e em menor tempo, em torno de três a quatro sessões, em intervalos de sete dias (DUTRA, 2003; BASTING, 2005).

17 14 O peróxido de hidrogênio 35 % utilizado no clareamento de dentes vitais, em consultório, pode ser ativado com auxilio de uma fonte de energia. Light Emitting Diodes (LED), interagindo com corantes específicos, presentes nos agentes clareadores, promovendo a absorção de determinados comprimentos de onda, acelerando o processo de clareamento dental. (FERREIRA, 2006). Apesar das inúmeras vantagens proporcionadas, o clareamento em dentes vitais pode promover efeitos adversos na superfície do esmalte, como alterações na rugosidade superficial (KAUR, VISHWANATH, JAYLAKSHMI, 2003), diminuição na microdureza (ATTIN et al. 2005; ARCARI et al. 2005), mudanças na morfologia superficial (ZALKIND et al. 1996; RODRIGUES et al. 2003; PINTO et al. 2004), alterações na composição química (POTOCNI, KOSEC, GASPERSIC, 2000; LEE et al. 2006) e sensibilidade dentária (BASTING, 2005; RIBEIRO et al. 2006). Vários estudos utilizando a microscopia eletrônica de varredura demonstraram os efeitos provocados pelos agentes clareadores na superfície do esmalte em relação ao agente clareador utilizado, tempo de exposição, associação dos sistemas de clareamento, diferença de composição entre os agentes clareadores utilizados no clareamento caseiro (BITTER, 1992; TÜRKÜN et al. 2002). Entretanto, os resultados destes estudos foram inconclusivos, uma vez que os resultados encontrados foram contraditórios. Este trabalho teve como objetivo avaliar e comparar através da microscopia eletrônica de varredura (MEV) as alterações na superfície do esmalte de dentes bovinos recém extraídos, provocadas pelos agentes clareadores utilizados no clareamento vital caseiro, (peróxido de carbamida 10 e 16 %), bem como o peróxido de hidrogênio 35 % ativado com LED.

18 15 2 REVISÃO DA LITERATURA Haywood e Heymann (1989) descreveram a técnica de clareamento vital caseiro Nightguard vital bleaching utilizando o peróxido de carbamida a 10 %, através de moldeiras, durante o período noturno, de duas a cinco semanas. Após determinação da tonalidade dos dentes do paciente, através de uma escala padrão, confeccionaram e ajustaram a moldeira. Os pacientes receberam instruções de uso, do gel de peróxido de carbamida bem como orientação para o registro do total de horas que a moldeira foi usada, mudanças percebidas tanto nos dentes quantos nos tecidos adjacentes. A tonalidade dos dentes foi avaliada periodicamente através de novas fotografias e escala de tonalidade padrão. Os resultados mostraram favoráveis em cinco semanas de exposição e tempo médio de sete horas e quarenta e cinco minutos por noite. Sintomas passageiros como irritação gengival, sensibilidade térmica, e leve desconforto ao morder foram registrados nas primeiras horas até o terceiro dia de uso, desaparecendo depois da segunda semana. Não foi observado envolvimento pulpar irreversível. Com esses resultados, os autores concluíram que o clareamento vital caseiro é uma técnica efetiva, segura e conservadora às técnicas convencionais de clareamento, devendo ser a primeira escolha de tratamento para dentes levemente escurecidos. Em seu estudo, Bitter (1992), investigou através da microscopia eletrônica de varredura as alterações morfológicas no esmalte após clareamento. Foram utilizado quatorze dentes humanos, sendo que uma metade do dente foi coberta com Teflon e a outra metade foi exposta aos agentes clareadores, Rembrandt Lighten, Ultra White e Natural White, por trinta horas, segundo instruções dos fabricantes. Os agentes clareadores Ultra White e Natural White provocaram dissolução da superfície devido ao pré-tratamento com soluções ácidas realizado antes da aplicação do agente clareador. Através da análise por microscopia eletrônica de varredura, os resultados mostraram a superfície do esmalte alterada, porém não uniforme, podendo ocorrer áreas com leves alterações, áreas com alterações severas, presença de porosidades e áreas de esmalte desmineralizado para os agentes clareadores que utilizaram o pré-tratamento com soluções ácidas. O autor sugere a realização de mais estudos para avaliar o grau de alteração e possíveis

19 16 efeitos cumulativos dos agentes clareadores na superfície dos dentes com vitalidade pulpar. Lewinstein et al. (1994) avaliaram o efeito do peróxido de hidrogênio 30 % e da pasta de perborato de sódio misturada com peróxido de hidrogênio na microdureza da superfície de esmalte e dentina, em diferentes temperaturas e intervalos de tempo. Doze dentes humanos foram cortados longitudinalmente e incluídos em resina acrílica. Foram divididos em quatros grupos experimentais e tratados com os seguintes agentes clareadores: peróxido de hidrogênio 30 % a 37ºC, peróxido de hidrogênio 30 % a 50ºC seguido de lâmpada iluminação, pasta de perborato de sódio com peróxido de hidrogênio 30 % a 37ºC, pasta de perborato de sódio com peróxido de hidrogênio 30 % a 50ºC seguido de lâmpada de iluminação e um grupo controle com água destilada. Cada grupo foi testado por cinco, quinze e trinta minutos. Determinou-se a microdureza antes e após o tratamento. Os resultados demonstraram que o peróxido de hidrogênio 30 % diminui a microdureza tanto do esmalte quanto da dentina, porém em período de tempo diferentes, agindo sobre os componentes orgânicos e inorgânicos da estrutura dental. Entretanto a temperatura e a lâmpada de iluminação não modificaram os resultados. Concluíram que altas concentrações de peróxido de hidrogênio devem ser utilizados com cautela durante o tratamento clareador. Zalkind et al. (1996) descreveram, em seu estudo, as alterações na morfologia do esmalte, dentina e cemento após o uso de agentes clareadores. Foram utilizados dezoitos pré-molares, seccionados nos terços médio e apical da raiz, e cortados longitudinalmente no sentido vestíbulo-lingual em duas partes equivalentes. Após limpeza com ultra-som os segmentos foram divididos em seis grupos e tratados com os seguintes agentes clareadores: peróxido de hidrogênio 30%, solução aquosa de peróxido de carbamida 10 %, pasta de perborato de sódio misturada com água, Opalescence, Nu-smile, Dentlbright. O grupo controle foi tratado com solução salina. As amostras foram imersas nos agentes clareadores por sete dias e incubadas a 37ºC. Em seguida as amostras foram enxaguadas e secas a temperatura ambiente, cobertas com ouro e analisadas por microscopia eletrônica de varredura. Com os resultados obtidos, observaram a ocorrência de mudanças morfológicas no esmalte, dentina e cemento, e, essas foram classificadas em: suaves, moderadas e severas. O peróxido de hidrogênio, Nu-smile e Dentlbright causaram alterações e porosidades da superfície, sendo que o Dentlbright provocou

20 17 as mudanças mais severas. Opalescence e peróxido de carbamida não promoveram mudanças, e, o perborato de sódio causou leve mudança. Na dentina, o peróxido de hidrogênio, peróxido de carbamida e Dentlbright provocaram uma rugosidade na superfície, sendo que o peróxido de hidrogênio levou as alterações mais severas. Nu-smile, o perborato de sódio e Opalescence não apresentaram mudanças na dentina. A grande parte dos agentes clareadores causou mudanças extensas no cemento sendo que para os agentes peróxido de hidrogênio, Opalescence, Nusmile, Dentlbright as mudanças no cemento foram severas. Já as amostras tratadas com peróxido de carbamida e perborato de sódio apresentaram leves mudanças. Os autores concluíram, que os agentes clareadores provocam mudanças morfológicas nos tecidos dentários, devendo seu uso ser cauteloso. Ernst, Marroquin e Zönnchen (1996), avaliaram os efeitos de quatro agentes clareadores e do ácido fosfórico 37 % na superfície externa do esmalte, através da microscopia eletrônica de varredura. Dez incisivos superiores humanos, após limpeza e desinfecção, foram obtidos seis amostras de esmalte da superfície vestibular. Quatro amostras de cada dente foram tratadas com os respectivos agentes clareadores: Opalescence, durante seis horas, Hi-Lite, por dez minutos, peróxido de hidrogênio 30 %, pasta de perborato de sódio misturada com peróxido de hidrogênio 30 %, por trinta minutos respectivamente. Duas amostras de cada dente foram utilizadas como controle positivo, ácido fosfórico aplicado por trinta segundos, e controle negativo. As amostras foram analisadas através da microscopia eletrônica de varredura. As alterações do esmalte foram classificadas em: nenhuma alteração, suave alteração (fissuras profundas e alteração na rugosidade), severas alterações (perda de estrutura superficial). Os resultados mostraram que as alterações ocorridas no esmalte após aplicação dos agentes clareadores são suaves ao contrário do ácido fosfórico que foram severas. Entretanto, os autores concluíram que há perda na resistência do esmalte, redução na microdureza do esmalte e dentina quando o peróxido de hidrogênio é utilizado sozinho, ocorrendo um aumento na solubilidade do esmalte, dentina e cemento. Potocnik, Kosev e Gaspersic (2000) investigaram a microdureza, a microestrutura e o conteúdo de minerais nas camadas superficiais do esmalte após tratamento com gel de peróxido de carbamida 10 %. Foram utilizados seis dentes humanos (dois molares inferiores, dois pré-molares inferiores e dois incisivos superiores). Os dentes foram preparados de forma que o lado teste e o lado controle

21 18 fossem obtidos do mesmo dente. Para os molares e pré-molares as superfícies vestibular e ocluso-vestibular (incluindo a fissura) e a face vestibular dos incisivos, foram tratadas com gel de peróxido de carbamida 10 % Nite White, por 336 horas. A microdureza foi determinada antes e após tratamento, seguido da análise através de microscopia eletrônica de varredura. Os resultados demonstraram que apesar da microdureza não ter sido afetada, ocorreram erosões do esmalte, devido ao número de poros, com diâmetro aumentado, e, menores concentrações de cálcio e fósforo, confirmando a desmineralização do esmalte clareado. Assim os autores concluem que essa desmineralização pode levar a uma maior permeabilidade as bactérias cariogênicas e consequentemente a progressão de lesões cariosas. Leonard et al. (2001), analisaram os efeitos do clareamento vital caseiro Nightguard vital bleaching na superfície do esmalte após duas semanas de tratamento e seis meses pós-tratamento, através da microscopia eletrônica de varredura. Selecionaram dez pacientes, que usaram o gel de peróxido de carbamida de oito a dez horas por dia, durante quatorze dias. Realizaram moldagens imediatamente e seis meses após tratamento. Os modelos obtidos foram preparados e levados para análise à microscopia eletrônica de varredura. Avaliando os resultados obtidos em quatorze dias, os autores observaram mínimas mudanças na superfície do esmalte que em seis meses não foram agravadas. Os autores concluíram que a aplicação do peróxido de carbamida 10% teve um efeito mínimo nos tecidos dentários mesmo após longo período de avaliação. Türkün et al. (2002), investigaram o efeito de dois agentes clareadores a base de peróxido de carbamida 10 % na morfologia da superfície do esmalte. Foram selecionados vinte e quatro pacientes, divididos em dois grupos de acordo com agente utilizado, Colgate Platinum e Starbrite, respectivamente. Através do uso de moldeiras os agentes clareadores foram aplicados por duas semanas, sendo que para o Colgate Platinum foi aplicado por vinte e oito horas, e, o Starbrite por cento e doze horas. Registro da superfície vestibular do incisivo central direito antes, imediatamente e três meses pós-tratamento foram feitos através de moldagem com silicona. Os modelos foram preparados e analisados por microscopia eletrônica de varredura. Os resultados revelaram que, imediatamente após o clareamento, o Colgate Platinum provocou porosidades no esmalte. Starbrite causou significante alteração no esmalte semelhante à erosão. Três meses após o clareamento a superfície do esmalte clareado com Colgate Platinum apresentava-se semelhante ao

22 19 esmalte não clareado, e para o Starbrite as erosões haviam reduzido. Desta forma, os autores concluíram que as alterações ocorridas no esmalte são revertidas após os três meses de tratamento clareador. Lopes et al. (2002) avaliaram neste estudo o efeito de dois agentes clareadores indicados para o clareamento caseiro, como também a uréia 7 % e peróxido de hidrogênio 3 % na microdureza e na morfologia do esmalte. Quinze molares humanos foram seccionados no sentido mésio-distal, e obtendo-se dois segmentos iguais. As superfícies vestibulares e linguais foram incluídas em resina acrílica e polidas. As amostras foram divididas em cinco grupos e tratadas com os seguintes materiais: Opalescence, Hi-Lite, peróxido de hidrogênio 3 % com carbopol, uréia 7 %, utilizados por um período três horas durante duas semanas. O grupo controle foi armazenado em saliva artificial. Determinou-se a microdureza antes e após o tratamento seguido da análise das amostras por microscopia eletrônica de varredura. Para a microdureza os resultados demonstraram que para Opalescence e uréia 7 % não ocorreram alterações enquanto o Hi-Lite e o peróxido de hidrogênio 3% promoveram redução na microdureza. Por outro lado, com a microscopia eletrônica de varredura, os autores observaram que o Opalescence, Hi-Lite, uréia 7% não provocaram alterações no esmalte Já o peróxido de hidrogênio apresentou áreas com suaves erosões sem uniformidade. Baseado nestes resultados, concluíram que Opalescence e Hi-Lite são agentes de escolha para clareamento caseiro. Spalding, Taveira e Assis (2003), avaliaram a ação do peróxido de hidrogênio 35 % e do peróxido de carbamida 10 % na superfície de esmalte, através da microscopia eletrônica de varredura. Utilizaram seis pré-molares erupcionados e seis molares não erupcionados. De cada coroa foram obtidos quatro fragmentos, depois de limpos, três fragmentos de cada dente foram tratados de acordo com cada protocolo experimental e o quarto fragmento foi usado como controle. Para o protocolo 1: o gel de peróxido de hidrogênio 35 % foi aplicado nos fragmentos por vinte minutos, sendo ativado por dez minutos. No protocolo 2: o gel de peróxido de hidrogênio 35% foi aplicado igualmente ao protocolo 1, porém após os vinte minutos as amostras foram lavadas e imersas em saliva artificial, em recipiente de PVC, por uma semana, a 37º C, e a cada doze horas a saliva era trocada. No protocolo 3: o gel de peróxido de hidrogênio 35 % foi aplicado igualmente ao protocolo 1, em seguida as amostras foram imersas em saliva a 37ºC, vinte quatro horas, em

23 20 recipiente de PVC, sequencialmente aplicou-se o gel de peróxido de carbamida 10% por doze horas durante uma semana. Após análise das amostras por microscopia eletrônica de varredura foi observado superfícies com aspecto liso, plano e polido independe do protocolo usado. Assim, os autores concluíram que o peróxido de hidrogênio 35 % promove alterações no esmalte, porém de forma não uniforme, e que essas alterações ocorreram independe da erupção ou não do dente. Kaur, Vishwanath e Jayalaskshmi (2003) investigaram o efeito do peróxido de carbamida usado no clareamento vital caseiro Nightguard vital bleaching, na morfologia do esmalte. Quarenta pré-molares, humanos foram divididos em quatro grupos de acordo com o material a ser utilizado: água destilada, Opalescence, Platinum Tooth Whitening System, Nite White Excel. Os dentes foram tratados, por oito horas diárias, incubados a 37ºC, durante vinte um dias. A face vestibular dos dentes foi cortada no sentido mésio-distal, as amostras cobertas com ouro e analisadas ao microscópio eletrônico de varredura. As alterações no esmalte foram classificadas em: suave, moderada e severa. Ocorreram alterações suaves no grupo que foi tratado com Opalescence. Para o grupo tratado com o Platinum Whitening System houve alterações moderadas, e, porosidades no esmalte. Já com o Nite White Excel ocorreram mudanças significativas como, porosidades irregulares, perda de prisma do esmalte e superfície sem uniformidade. Com base nos resultados obtidos, concluíram que o peróxido de carbamida 10 % provoca alterações sem significado clínico, e que a composição das diferentes marcas comerciais de peróxido de carbamida 10 % provoca diferentes efeitos sobre a morfologia do esmalte. Dutra (2003) avaliou a rugosidade e a interface entre o esmalte e diversos materiais restauradores após a aplicação de peróxido de hidrogênio 35 %, através de perfilometria bidimensional e microscopia eletrônica de varredura. Nas superfícies vestibulares de trinta e seis pré-molares foram preparadas, cavidades classe V. Em seguida esmalte e restauração foram tratados com peróxido de hidrogênio 35 %, Whiteness HP, por 30 minutos diariamente, durante 7 dias. As imagens mostram ausência de alteração na interface entre esmalte e restaurações de resina composta, amálgama, cimento de ionômero de vidro, compômero, porcelana e ouro. O esmalte, a resina composta, e, o cimento de ionômero de vidro apresentaram uma alteração da topografia de suas superfícies. Restaurações de amálgama apresentaram aumento da rugosidade média. Embasado nesses resultados o autor

24 21 conclui que quanto maior for o conteúdo de componente orgânico, maior serão os efeitos causados pelos agentes clareadores em sua superfície. Araújo et al. (2003) investigaram o efeito de dois regimes de clareamento caseiro, na microdureza do esmalte tratado. Foram selecionados 10 pacientes com indicação de exodontia de terceiro molar. Após moldagem superior e confecção dos aparelhos intra-orais, cada aparelho recebeu nove blocos de esmalte obtidos dos terceiros molares extraídos de cada paciente. Os blocos foram posicionados da seguinte maneira: três blocos do lado direito, tratado com o gel de peróxido de carbamida 10 % Nite White por uma hora diária, em uma semana. No centro do aparelho, os blocos seriam o grupo controle. No lado esquerdo, os blocos foram tratados com, o gel de peróxido de carbamida 10 % Nite White, por 7 horas diárias, durante 21 dias. Os valores de microdureza dos terceiros molares foram determinados antes e após o tratamento. A média entre a microdureza inicial não diferiu entre os grupos avaliados. Assim, concluíram que o clareamento realizado com peróxido de carbamida 10 % nos dois regimes, 1h / 7 dias, e, 7h / 21 dias, não provocou efeito sobre a microdureza do esmalte provavelmente devido à ação remineralizadora da saliva. Rodrigues et al. (2003) avaliaram a microdureza do esmalte através da associação do peróxido de carbamida 37 %, in-office e o peróxido de carbamida 10%, Nightguard vital bleaching. Seis terceiros molares não erupcionados foram cortados no sentido longitudinal e mésio-distal, obtendo-se dezoito espécimes de esmalte, incluídos em resina acrílica, e tratados com peróxido de carbamida 37 %, (1 hora, 1 vez por semana) e, com peróxido de carbamida 10 % (por 8 horas, durante 21 dias). Entre a aplicação dos agentes clareadores e após os 21 dias as amostras foram armazenadas em saliva artificial. A microdureza foi medida antes, durante (7, 14 e 21 dias), e, após tratamento (28 e 35 dias respectivamente). Os resultados mostraram uma queda da microdureza nos diferentes tempos quando comparado com o tempo controle, isto é, antes do tratamento clareador. Entretanto, não houve diferença entre o valor inicial antes do tratamento e o valor final após o tratamento. Concluíram que a associação in-office e nightguard vital bleaching, não alterou a microdureza do esmalte, porém é previsível que a remineralização tenha acontecido após o tratamento clareador. Ünlü et al. (2004) avaliaram a microdureza do esmalte e dentina inicialmente e após término do clareamento caseiro utilizando peróxido de carbamida nas

25 22 concentrações de 10 e 15 %, respectivamente. Selecionaram noventa incisivos inferiores, humanos que tiveram as coroas incluídas em resina acrílica, com a superfície vestibular exposta. Após limpeza os espécimes foram divididos em dois grupos, sendo quarenta cinco amostras para o esmalte, e, quarenta e cinco amostras para dentina, onde a superfície de dentina foi exposta. Os espécimes foram divididos em três grupos com quinze espécimes cada, e, tratados da seguinte maneira: grupo 1 grupo controle; grupo 2 peróxido de carbamida 15 %, aplicado por quatro horas apenas; grupo 3 peróxido de carbamida 15 % aplicado por quatro horas e enxaguados em água destilada, repetindo o procedimento por mais sete vezes. Este protocolo também foi realizado para peróxido de carbamida 10 % e para o grupo correspondente a dentina. Ao final os espécimes foram imersos em saliva artificial durante vinte e quatro horas, a 37ºC. Os valores da microdureza foram medidos no início e ao término do tratamento clareador. Os resultados mostraram que não houve redução na microdureza nas superfícies de esmalte e dentina tratadas com as duas concentrações de peróxido de carbamida, em diferentes intervalos de tempo. Os autores demonstraram que as duas concentrações de peróxido de carbamida não afetaram a dureza do esmalte e dentina, podendo não ser representativo em situação clínica. Joiner, Thakker e Cooper (2004) analisaram os efeitos do peróxido de hidrogênio 6 %, Xtra White, na microdureza do esmalte e dentina. Foram utilizados incisivos humanos confeccionados em blocos de 3 x 3 x 2 mm, contendo superfície de esmalte e dentina polidas e limpas. As medidas de dureza foram realizadas antes e após tratamento clareador, sendo que para o esmalte usou-se Knoop, e para dentina Vicker`s. As amostras de esmalte e dentina foram imersas na saliva artificial durante a noite a 37ºC. Em seguida, as amostras de esmalte foram tratadas com os seguintes materiais: gel de peróxido de hidrogênio 6 %, água destilada e bebida carbonatada, durante 20 minutos a 37ºC, sendo posteriormente foram lavadas e imersas em saliva. O procedimento foi realizado duas vezes ao dia, por aproximadamente duas semanas. Um grupo foi tratado também com pasta de dente fluoretada. As amostras de dentina seguiram o mesmo protocolo. Os resultados demonstraram que ocorreu degradação da superfície de esmalte tratada com bebida carbonatada em comparação com as amostras tratadas com peróxido de hidrogênio 6 % e água destilada. As amostras tratadas com saliva e pasta de dente fluoretada, respectivamente, tanto para esmalte quanto dentina não sofreram nenhuma

26 23 mudança. Como a avaliação da microdureza não demonstrou nenhum efeito de amolecimento no esmalte e dentina, concluiu-se que o Xtra White não provocou efeitos deletérios sobre a microdureza e morfologia do esmalte e dentina. Pinto et al. (2004) avaliaram o efeito de seis agentes clareadores na rugosidade, microdureza e morfologia do esmalte, antes e depois do tratamento, utilizando quarenta terceiros molares humanos. Após a limpeza, foram obtidos setenta e sete fragmentos de esmalte, incluídos em resina acrílica. Os espécimes foram divididos em sete grupos, sendo um grupo controle e seis grupos experimentais tratados com os seguintes agentes clareadores: Whiteness Perfect, Colgate Platinum, Day White, Whiteness Super, Opalescence Quick e Whiteness HP. As superfícies de esmalte foram expostas em solução de 0,1 ml dos agentes clareadores supracitados de acordo com as instruções do fabricante e 0, 5 ml de saliva artificial. Para os agentes Whiteness Super, Opalescence Quick, Whiteness HP apenas 0,1 ml do agente foi aplicado sobre a superfície de esmalte. Após cada sessão de clareamento os espécimes foram armazenados em saliva artificial até a sessão seguinte. Ao final do regime de clareamento, os espécimes foram armazenados em água destilada, durante vinte e quatro horas a 37ºC, antes de serem avaliadas. Os resultados mostraram redução na microdureza e aumento na rugosidade da superfície de esmalte. A microscopia eletrônica de varredura mostrou que as superfícies tratadas com saliva artificial não tiveram alterações. Com relação aos grupos tratados, as imagens mostraram diferentes níveis de alterações da superfície. O Whiteness Super induziu as menores alterações. O Whiteness HP promoveu dissolução de algumas áreas na superfície de esmalte. Baseados nesses resultados, concluiu-se que independente do sistema de clareamento utilizado, os agentes clareadores promoveram redução na microdureza e alteração na rugosidade do esmalte. Lewinstein et al. (2004) investigaram o efeito de diferentes concentrações dos agentes clareadores utilizados em in-office e home bleaching por diferentes períodos de tempo a ação da solução fluoretada na dureza do esmalte e dentina. Doze terceiros molares humanos foram cortados em quatro fragmentos e incluídos em resina acrílica. Depois de polidos e limpos a dureza superficial do esmalte e dentina com foi medida sendo os espécimes armazenados em água destilada por uma hora. Nova medida de dureza superficial foi repetida para o grupo controle. Os espécimes foram divididos em quatro grupos de acordo com os seguintes agentes

27 24 clareadores: Opalescence Xtra e Opalescence Quick aplicados por cinco, quinze e trinta e cinco minutos, sendo que Opalescence Xtra foi ativado por fotopolimerizador durante vinte segundos. Repetiu a medida da dureza superficial. Opalescence F foi aplicado durante quatorze horas. E o Opalescence foi aplicado por vinte quatro horas. Realizou nova medida da dureza superficial. Posteriormente, as amostras foram imersas em solução fluoretada (Meridol) durante cinco minutos e nova medida de dureza superficial foi realizada. Os resultados mostraram que entre Opalescence Xtra e Opalescence Quick houve diferenças, em relação ao tempo de clareamento, tanto para esmalte quanto para dentina. Para os grupos Opalescence F e Opalescence as diferenças foram de doze horas para o esmalte e de quatorze horas para dentina. Com relação à solução fluoretada os valores foram similares ao do grupo controle. Os autores concluíram que a dureza do esmalte e dentina foi reduzida com os dois sistemas de clareamento bem como esteve relacionada com tempo de clareamento. Concluíram também que solução fluoretada restabeleceu a dureza da superfície amolecida de esmalte e dentina. Castello e Monnerat (2004) investigaram em seu estudo as alterações morfológicas no esmalte de dentes humanos submetidos ao clareamento com peróxido de hidrogênio 35 %, sendo um manipulado PhD e outro disponível no mercado Whiteness HP, com diferentes períodos de aplicação, através da microscopia eletrônica de varredura. Utilizaram quinze pré-molares humanos que após limpeza e desinfecção com solução de timol a 1 %, foram seccionados no sentido mésio-distal, obtendo-se fragmentos vestibulares e linguais e posteriormente divididos em três grupos. O fragmento disto-vestibular foi tratado com Whiteness HP e disto-lingual com PhD. Os fragmentos mesiais foram usados como grupo controle. Variaram o número de aplicações em cinco, dez e quinze vezes para cada agente clareador. Para acelerar a reação utilizou-se luz halógena para o Whiteness HP, e, espátula aquecida para o PhD. Após o clareamento, as amostras foram novamente seccionadas, incluídas e polidas para obtenção de superfície lisa, seguido da aplicação do ácido ortofosfórico 37 % por trinta segundos, subseqüente lavagem e secagem com água e ar com a finalidade de remover a Smear Layer proveniente do corte e polimento supracitados. As amostras foram preparadas e analisadas ao microscópio eletrônico de varredura. Os resultados obtidos mostraram a presença de erosões e porosidades na superfície interna e também na superfície externa do esmalte clareado, em particular para o agente clareador PhD, e com aumento do

28 25 número de aplicações dos agentes clareadores. Baseados nesses resultados os autores concluíram que os agentes clareadores provocam alterações na morfologia estrutural do esmalte, porém com diferentes padrões de alterações. Concluíram ainda que quando o tempo de aplicação é excedido essas alterações são mais evidentes podendo até ocorrer uma desmineralização do esmalte. Esberard et al. (2004) avaliaram através da microscopia eletrônica de varredura a ação dos agentes clareadores bem como fizeram uma comparação entre as técnicas de clareamento na morfologia dos tecidos que compõe a junção cemento-esmalte. Foram selecionados quinze dentes que não apresentavam alteração na junção cemento-esmalte. Em seguida os dentes foram limpos e cortados no sentido longitudinal obtendo-se dois fragmentos iguais, e, divididos em três grupos. O grupo 1 foi tratado com Opalescence por oito horas diárias, durante quatorze dias. Os grupos 2 e 3 foram tratados com Laser Peroxide e Opalescence Xtra, respectivamente, sendo realizada três sessões com três aplicações do gel e aplicação de luz fotopolimerizadora por três minutos em cada amostra. Após o período de clareamento os espécimes foram armazenados em recipiente fechado contendo saliva artificial a temperatura de 37ºC e umidade de 100%. Ao concluir os tratamentos clareadores as amostras foram imersas em hipoclorito a 2,5% por trinta minutos para remover os resíduos, lavadas e preparadas para analise à microscopia eletrônica de varredura. Os resultados obtidos, através das imagens, demonstraram que os agentes clareadores promoveram alterações nos tecidos dentários quando comparados com o grupo controle. Entretanto para os grupos 2 e 3 que utilizaram o peróxido de hidrogênio 35 %, respectivamente, as alterações foram mais evidentes para o grupo 2. Concluíram que as alterações ocorridas, durante o tratamento clareador, no esmalte, cemento e junção amelocementária independem da técnica ou do agente clareador utilizado. Çobankara, et al. (2004) avaliaram o peróxido de carbamida nas concentrações de 10 e 15 % na rugosidade superficial e na morfologia do esmalte e dentina através da microscopia eletrônica de varredura. Após limpeza, as coroas de 90 incisivos humanos, foram incluídas em resina acrílica e divididas em dois grupos com quarenta e cinco espécimes para o esmalte e para dentina, respectivamente. Subdividiram os grupos com quinze espécimes cada da seguinte maneira: Grupos 1 e 4 tratados com peróxido de carbamida 10 %, grupos 2 e 5 tratados com peróxido de carbamida 15%, grupos 3 e 6 imersos em água destilada. Os agentes

29 26 clareadores foram aplicados por quatro horas diárias durante sete dias. Ao finalizar o tratamento clareador, os espécimes foram preparados para análise ao microscópio eletrônico de varredura. Os resultados mostraram que o esmalte apresentou alteração na rugosidade superficial, e na dentina houve exposição dos túbulos dentinários e desmineralização da dentina intertubular para as duas concentrações de peróxido de carbamida, especialmente na concentração de 15%. Com base nesses resultados os autores concluíram que as alterações ocorridas tanto no esmalte quanto na dentina foram suaves e sem significância clinica, sendo necessário estudos futuros na condição in vivo. Basting, (2005) questionou em seu estudo o emprego do peróxido de carbamida avaliando as alterações causadas na morfologia e rugosidade das estruturas dentais. Através de uma revisão de literatura, o autor, esclarece que o mecanismo de clareamento consiste em uma reação de oxidação, onde o peróxido de carbamida degrada-se em uréia (amônia e dióxido de carbono), e peróxido de hidrogênio (água e oxigênio), difundindo-se no esmalte e dentina promovendo o clareamento do dentes. Cita também as técnicas de clareamento utilizadas: Clareamento Caseiro que utiliza agentes clareadores em baixa concentração, peróxido de carbamida 10%, através de moldeiras, durante o período noturno, por um período de oito horas, durante duas a seis semanas, clareamento realizado em consultório onde se utiliza concentrações elevadas de peróxido de carbamida 35 a 37%, em torno de três a quatro sessões, com intervalos de sete dias entre as aplicações. Esclarece que podem ocorrer alterações no esmalte e dentina como quebra da matriz protéica, surgimento e aumento no diâmetro dos poros, erosões, aumento da rugosidade superficial. Segundo o autor, essas alterações são devidas provavelmente a acidez dos agentes clareadores, ao tempo de aplicação, a composição e a presença de subprodutos (uréia e oxigênio). Entretanto não se sabe se essas alterações são reversíveis, pois as mesmas não são clinicamente visíveis. Desta forma, recomendou a indicação correta da técnica, supervisão do profissional, higiene bucal adequada e aplicação de flúor para que ocorra o equilíbrio no processo de desmineralização e remineralização e consequentemente um resultado satisfatório. Basting, Rodrigues e Serra (2005) avaliaram o efeito do peróxido de carbamida 10 %, carbopol, glicerina, e, associação dessas substâncias na microdureza do esmalte e dentina. Obtiveram trezentos e vinte fragmentos de

30 27 esmalte e dentina, a partir de terceiros molares, humanos. Foram divididos em: fragmentos de esmalte e dentina desmineralizados, fragmentos de esmalte e dentina perfeitos. Aplicaram oito diferentes agentes de tratamento: Opalescence, peróxido de carbamida 10%, carbopol, glicerina, peróxido de carbamida 10 % e carbopol, peróxido de carbamida 10 % e glicerina, carbopol e glicerina, peróxido de carbamida 10 % com carbopol e glicerina, por oito horas diárias, durante quarenta e dois dias. Entre os intervalos as amostras foram armazenadas em saliva artificial a 37ºC sendo que após o término do experimento por mais quatorze dias. Realizou a medida da microdureza (Knoop) antes, após oito horas, em sete, quatorze, vinte e um, vinte e oito, trinta e cinco e quarenta e dois dias, período este durante o tratamento e por mais sete e quatorze dias após o tratamento. Os resultados mostraram um aumento nos valores de microdureza durante o tratamento e após para o esmalte desmineralizado. Por outro lado, ocorreu decréscimo no valor da microdureza para a dentina perfeita para todos os agentes aplicados. Seguido de um aumento nos valores da microdureza durante a fase de pós-tratamento. Assim os autores puderam concluir que os agentes provocam um decréscimo nos valores de microdureza quando utilizados, individualmente ou em associação sendo que o carbopol promove às alterações mais severas e a glicerina as alterações de menor extensão. Zantner et al. (2007) investigaram a ação de vários sistemas de clareamento caseiro na microdureza da superfície do esmalte humano. Cento e noventa e dois incisivos humanos foram incluídos em resina acrílica, divididos em oito grupos e tratados durante quatorze dias com as seguintes agentes: os grupos1, 2, 4 - Viva Style Paint, peróxido de carbamida 8 %, grupo 3 - Colgate Simply White, peróxido de hidrogênio 5,9 %, grupo 5 - Viva Sytle, peróxido de carbamida 10 %, grupo - 6 Blend-a-med White Stips, peróxido de hidrogênio 5,9 %, grupo 7 Odol-med 3 Beauty-Kur, cloreto de sódio, grupo 8 saliva artificial. Realizaram a medida da microdureza (Knoop) antes e seis semanas após o término da aplicação dos agentes clareadores. Os resultados mostraram que ao comparar os valores antes de iniciar o clareamento e após o tratamento clareador ocorreram diferenças. Entretanto, após o armazenamento em saliva artificial houve um aumento nos valores de microdureza quando comparado com os valores após o tratamento clareador. As imagens obtidas através da microscopia eletrônica de varredura mostraram que os grupos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8 não apresentaram mudanças na

31 28 superfície. Já o grupo 7 apresentou a superfície trincada e prismas de esmalte expostos. Sendo que após seis semanas essas alterações não foram visíveis. Os autores concluíram que a concentração de peróxido de hidrogênio e o agente clareador influenciam na dureza da superfície do esmalte, porém sem relevância clínica devido à remineralização do esmalte. Concluíram ainda que agentes contivessem cloreto de sódio reduzem a dureza do esmalte e promovem alterações na morfologia tornando a superfície abrasiva e necessitando de um tempo maior para reparo do dente. 2.1 ph dos Agentes Clareadores Riehl, Freitas (2001) avaliaram em seu estudo a ação efetiva de oito substâncias: água deionizada, peróxido de hidrogênio 30 %, Hi- Lite, Opalescence 10 % e perborado de sódio associado à água deionizada, ao Citanest, ao Opalescence 10 % e ao peróxido de hidrogênio 30 %. Utilizaram três amostras de cada uma das oito substâncias avaliadas. Determinaram dosagens iguais para cada substância e essas foram acondicionadas em recipientes plásticos vedados com tampa e armazenadas em estufa a 37ºC. A leitura foi realizada por um medidor de ph (phmetro), com precisão de leitura em uma casa decimal e ajustado a 20ºC. Para o Hi-Lite o tempo total de medição foi de vinte minutos, devido a liberação rápida do oxigênio. Para as demais substâncias realizaram a medida inicial e após 1, 3 e 24 horas e 2, 7 e 14 dias. Os resultados demonstraram que para água deionizada o ph ficou por volta de 5,5, o peróxido de hidrogênio 30 % e o Hi-Lite mostraram se com ph ácido, para as pastas com perborato de sódio mostraram se com ph alcalino. Baseados nesses resultados e na literatura, o Sistema Hi-Lite, a base de peróxido de hidrogênio, pode ser utilizado tanto no clareamento exógeno como no endógeno. Assim os autores concluíram que e devido ao seu caráter ácido pode degradar a matriz orgânica do esmalte e dos demais tecidos dentários duros. Dezotti, Júnior, Nishiyama (2002), avaliaram em seu estudo a infiltração dos agentes clareadores na junção amelocementária após clareamento através da medida do ph. Foram utilizados trinta e quatro incisivos humanos. Sendo divididos

32 29 em três grupos de acordo com corte da obturação e presença do selamento cervical com cimento de ionômero de vidro. Aplicou-se uma pasta de perborato de sódio misturada com peróxido de hidrogênio 30 % na câmara pulpar de cada dente. Em seguida os dentes foram imersos em água destilada e realizada leitura do ph com phmetro aos 30 minutos, 24, 48 e 72 horas. Os resultados demonstraram que inicialmente a pasta apresentou ph com caráter alcalino e em seguida o ph apresentou-se ácido devido provavelmente a decomposição do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. Assim os autores concluíram que pode ocorrer difusão dos agentes clareadores na dentina cervical, principalmente na junção amelocementária, devido aos defeitos cementários e ao aumento do ph. Ribeiro et al. (2006) avaliaram o ph dos agentes clareadores a base de peróxido de carbamida nas concentrações de 10 e 16 %. Foram utilizados oito agentes clareadores, sendo um manipulado em farmácia e os outros das seguintes marcas comerciais: Whiteness Standard, Review e Whiteness Perfect. Para a leitura do ph, utilizou-se um phmetro Micronal B474, calibrado em 4,00 e 7,00. Determinou-se que três gramas de cada agente correspondessem à quantidade necessária para recobrir o eletrodo no tubo de ensaio. Cuidados prévios foram tomados para evitar bolhas de ar nas amostras. Oito repetições para cada agente clareador foram realizadas e entre cada, o eletrodo foi lavado em água corrente e limpo com ácido acético a 4%. O tempo médio para cada leitura foi de aproximadamente três minutos em temperatura ambiente. Os resultados, com base na análise estatística, verificaram diferenças entre os agentes e concentrações estudadas. O ph para os agentes comerciais variou entre: peróxido de carbamida 10% (6, 079 a 6, 212,) e o peróxido de carbamida 16 % entre (5, 774 a 6, 040). Já para o agente clareador manipulado peróxido de carbamida 10 % foi de 4, 060 e para o peróxido de carbamida 16 % foi de 5, 006. Analisando os resultados e sabendo que a desmineralização do esmalte pode ocorrer em um ph entre 5,2 e 5,8, os autores concluíram que os agentes avaliados podem causar desmineralização do esmalte.

33 LED Zanin et al.(2003) compararam o LED, o Laser Light 2 e a Lâmpada ZOOM em relação as características de cada sistema de clareamento bem como a efetividade e segurança durante execução da técnica. Desta forma o LED Light Emitting Diodes foi desenvolvido em 1950 a partir de tecnologias com diodos na faixa infravermelha. Em 1970 apareceram os LEDs amarelos e verdes e em 1990 foram introduzidos os LEDs azuis. Utiliza semicondutores que geram luz, são resistentes a choques e consomem pouca energia e emitem radiação de forma espontânea. Apresenta como vantagem a não indução do aumento de temperatura do gel clareador e das estruturas dentais. O Laser Light 2 é composto por oito diodos azuis em torno de um laser diodo infravermelho de 40mW, a ponteira utilizada durante o clareamento possui diâmetro de 1 cm concentrando a luz do LED em direção ao dente levando a um melhor aproveitamento da energia. Dessa forma, a um controle e prevenção da sensibilidade dentinária. O Sistema Lâmpada ZOMM permite realizar o clareamento dos arcos superior e inferior simultaneamente, através da associação da luz ultravioleta em forma de arco com um guia que mantém a distância focal constante permitindo distribuição uniforme da luz sobre o gel de peróxido de hidrogênio 25% produzindo um clareamento mais homogêneo em poucas horas. Os autores concluíram que alguns requisitos devem ser avaliados como os benefícios, os riscos e as limitações da técnica antes de proceder ao clareamento das estruturas dentais. Ferreira (2006) em estudo definiu o LED Light Emititing Diode como um componente eletrônico formado por material semicondutor que emite luz quando a passagem de corrente elétrica através do mesmo. Seu uso na odontologia foi preconizado para ativação de resinas compostas e posteriormente na ativação dos agentes clareadores, durante o clareamento, pois promove um pequeno aumento de temperatura nas estruturas internas e externas do esmalte. Sendo o controle da temperatura de fundamental importância, pois a polpa dental é sensível as variações de temperatura, podendo ocorrer uma leve sensibilidade, inflamação do tecido pulpar e consequentemente necrose do tecido pulpar. Dessa forma os LEDs são uma alternativa viável na substituição de equipamentos que utilizam luz halógena, arco de plasma e lasers na ativação dos produtos utilizados no clareamento dental.

34 31 Assim sendo avaliou o comportamento do feixe de luz incidente e a variação de temperatura sobre os géis clareadores a base de peróxido de hidrogênio 35 % quando irradiados com LEDs em diferentes comprimentos de onda, 470 nm (azul), 568 nm (verde), 590 nm (amarelo), 612 nm (amarelo) e 644 nm (vermelho). Para avaliar a variação de temperatura foi utilizado um termopar acoplado em unidade de leitura. Os resultados demonstraram haver influência na transmissão de luz para gel, quando varia o comprimento de onda, o tempo e os pigmentos contidos no agente clareador. O autor concluiu que os LED com comprimento de onda azul (470 nm) apresentaram o menor índice de transmissão do feixe de luz diminuindo a quantidade de energia transmitida à polpa e, conseqüentemente, os efeitos indesejáveis como a sensibilidade dentária, que ocorre durante e após o clareamento dental. Branco (2006) comparou as diferentes técnicas de clareamento dental com ou sem ativação por LED e por laser. Selecionaram noventa e três pacientes divididos em três grupos. Sendo o clareamento realizado nos arcos superior e inferior, respectivamente. O grupo sem ativação realizou o clareamento caseiro com gel de peróxido de carbamida 10% através do uso de moldeiras, por uma hora diária durante quatorze dias. Os grupos que utilizaram a ativação foram submetidos a uma sessão de clareamento em consultório com aplicação do gel de peróxido de hidrogênio por vinte minutos em associação com clareamento caseiro durante sete dias. A tonalidade foi medida com auxílio do espectrofotômetro que mede a refletância em escala RGB convertendo os resultados para o Sistema CIE lab sendo que o incisivo central e canino foram submetidos à medida de cor. Nesse grupo realizaram quatro medidas de tonalidade sendo uma inicial, imediatamente após clareamento no consultório com ativação do LED e laser, após sete dias de associação ao clareamento caseiro e depois de três meses. Para o grupo sem ativação realizaram três medidas de tonalidade sendo uma inicialmente, imediatamente após tratamento clareador e depois de três meses. Os resultados demonstraram que os três grupos obtiveram mudança de cor nos dentes. Assim concluiu-se que a mudança de tonalidade dos dentes não está diretamente ligada à utilização de ativação nas técnicas clareadoras. O autor concluiu também que a proservação do clareamento foi melhor para o clareamento caseiro.

35 Dentes Bovinos Kwon et al. (2002) examinaram os efeitos do peróxido de hidrogênio 30% no reflexo da luz e as alterações na superfície do esmalte bovino através da microscopia eletrônica de varredura e espectrofotometria. Utilizaram cinco incisivos bovinos frescos, incluídos no Teflon e imersos no peróxido de hidrogênio 30% por três dias consecutivos, sendo que as medidas foram feitas diariamente. A reflexão e difusão da luz foi medida antes e após o tratamento clareador bem como as alterações da superfície. Os resultados mostraram que a superfície do esmalte apresentou-se áspera, sem uniformidade, poros visíveis e os cristais do esmalte apareceram soltos e com pequeno dessaranjo após o primeiro dia de clareamento. No quarto dia de clareamento essas alterações apresentaram-se mais evidentes. Os autores concluíram que as alterações ocorridas no esmalte estão relacionadas com a degradação da matéria orgânica, responsável pelo escurecimento do dente, e pelo aumento do tempo de clareamento. Corrêa et al. (2003) pesquisaram através da microscopia eletrônica de varredura a morfologia da dentina bovina em comparação com a dentina humana. Foram utilizados dez incisivos humanos, e quarenta incisivos bovinos. Após limpeza e desinfecção os dentes foram seccionados nos sentidos mésio-distal e vestíbulolingual e observados em três profundidades: na junção amelo-dentinária, na mediana e próximo a cavidade pulpar, em relação à espessura de dentina. As amostras foram condicionadas com ácido fosfórico 37 % por noventa segundos, lavadas em água e preparadas para análise ao microscópio eletrônico de varredura. As imagens mostraram que a dentina bovina apresentou menor número de túbulos dentinários próximo à junção amelo-dentinária e maior número próximo a polpa. Os túbulos dentinários apresentaram maior diâmetro na junção amelo-dentinária e menor diâmetro próximo a polpa. A densidade da dentina intertubular não foi uniforme. Comparando os resultados obtidos com trabalhos existentes na literatura sobre a dentina humana, com relação ao maior número de túbulos próximo a polpa e menor próximo ao esmalte da dentina bovina, que se assemelha a dentina humana. Entretanto, ocorreu o contrário para o diâmetro dos túbulos. Os autores concluíram novas pesquisas sobre dentes bovinos são necessárias para elaborar uma

36 33 padronização no preparo de dentes bovinos para pesquisa afim que seu uso seja adequado para substituir a dentina humana. Park et al. (2004) investigaram os efeitos do peróxido de hidrogênio 30 % em relação à microdureza e mudança na morfologia da superfície do esmalte bovino. Foram utilizados cinco dentes bovinos. Após polimento, as superfícies vestibulares foram analisadas usando a microscopia de força atômica. Em seguida os dentes foram seccionados, obtendo-se dois fragmentos iguais, sendo incluídos em silicone. Metade das amostras foi tratada com peróxido de hidrogênio 30% durante cento e vinte horas sem interrupção. Posteriormente, as amostras foram lavadas e secas, realizando nova avaliação da superfície tratada. A outra metade ficou armazenada em água destilada durante o tratamento clareador. Para avaliar a microdureza (Vickers) foram utilizados sete incisivos bovinos, que foram preparados como citado acima. As amostras foram tratadas com peróxido de hidrogênio durante vinte e quatro horas sem interrupção. Mediu-se a microdureza e as amostras foram novamente imersas no agente clareador por mais quarenta e oito horas. Esse procedimento foi repetido até que se completassem as cento e vinte horas. As amostras controle foram armazenadas em água destilada. Os resultados mostraram que as mudanças na microdureza ocorreram nas primeiras vinte e quatro horas de clareamento, após as mudanças foram diminuindo gradativamente. A superfície de esmalte apresentou degradação e amolecimento e o conteúdo mineral foi reduzido. Os autores concluíram que essas mudanças provocadas após cento e vinte horas de aplicação do peróxido de hidrogênio 30% não foram suficientemente conclusivas, pois o contato dos dentes com suco de frutas e bebidas leves por aproximadamente 2,5 minutos pode causar perda de minerais. Wiegand et al. (2005) avaliaram a eficiência agentes clareadores externos na superfície de esmalte e dentina e na subsuperfície de dentina. Noventa e dois dentes bovinos foram cortados e de cada coroa foram obtidas duas amostras de esmalte-dentina sendo que em uma das amostras o esmalte foi removido, expondo dentina. Após limpeza, a cor de cada amostra foi avaliada de acordo com Sistema CIE-Lab, sendo realizadas dez medidas para cada amostra. Repetiram-se as medidas após o tratamento clareador. Durante dez dias as amostras de esmaltedentina (ED) foram tratadas com seis agentes clareadores: (A) Opalescence 10 %, por oito horas diárias, a 37ºC, em ambiente úmido, (B) Opalescence PF 15 %, durante quatro horas diárias a 37ºC, em ambiente úmido, (C) Opalescence Quick por

37 34 uma hora no primeiro e quinto dia, respectivamente, em temperatura ambiente, (D) Opalescence Extra Boost duas vezes ao dia, durante trinta minutos, no primeiro e quinto dia, respectivamente, armazenadas em saliva artificial por um período de sete horas, entre os tratamentos, (E) Rapid White o gel foi aplicado por vinte minutos, uma vez ao dia a 37ºC em ambiente úmido, (F) Whitestrips as superfícies foram cobertas com a fita clareadora, duas vezes ao dia a 37ºC em ambiente úmido e armazenadas em saliva artificial durante sete horas entre os tratamentos. Nos intervalos as amostras foram armazenadas em saliva artificial. Os resultados mostraram mudanças de coloração nas amostras de esmalte e dentina e nas amostras de subsuperficie de dentina em todos os grupos, sendo mais significativa para os grupos A-D em relação aos grupos E e F. Os autores concluíram que o tratamento clareador, seja caseiro ou realizado em consultório resultou em maior luminosidade na superfície de esmalte-dentina ou na subsuperfície de dentina, sendo a subsuperfície dentina responsável pela mudança na coloração dos dentes. Attin et al. (2005) avaliaram a microdureza do esmalte e dentina através de diferentes procedimentos de clareamento externo. Sessenta dentes bovinos tiveram as coroas biseccionadas em direção longitudinal. Posteriormente, realizaram polimento da superfície seccionada e avaliaram a microdureza inicial. A superfície seccionada foi coberta com cera e o esmalte tratado com os agentes clareadores descritos abaixo, durante dez dias. As amostras foram cobertas com uma camada de 1,0mm de espessura do Opalescence Xtra Boost no primeiro e quinto dia, por tinta minutos em temperatura ambiente. Para o Opalescence Quick as amostras foram tratadas no primeiro e quinto dia, durante uma hora em ambiente úmido a 37 ºC, sendo cobertas com uma camada de 1,0mm de espessura. Já as amostras dos seguintes agentes clareadores foram tratadas da seguinte maneira: o gel do Rapid White foi aplicado duas vezes ao dia, por vinte minutos, em ambiente úmido a 37ºC, com intervalo de oito horas entre cada aplicação; uma placa contendo o gel do Whitestrips cobriu as amostras duas vezes ao dia por trinta minutos em ambiente úmido a 37ºC, com intervalo de oito horas entre as duas aplicações, as amostras do Opalescence foram cobertas com 1,0mm do gel durante oitos horas em ambiente úmido a 37ºC, por um período de dez dias, as amostras do Opalescence PF foram tratadas com 1,0 mm do gel durante quatro horas em ambiente úmido a 37ºC, por um período de dez dias. Após o clareamento as amostras foram armazenadas em saliva artificial. A microdureza foi avaliada novamente. Os resultados demonstraram

38 35 que a redução na microdureza foi de aproximadamente 10 a 20%, limitada à camada superficial do esmalte para a maior parte dos agentes clareadores. A amostra tratada com Rapid White mostrou redução também em dentina. Assim, com base nesses resultados, concluíram que os agentes clareadores possuem a capacidade de se difundir pelo esmalte e dentina podendo causar alterações, dependendo do agente utilizado. Rodrigues, Oliveira e Amaral (2005) avaliaram in vitro a efetividade de diferentes sistemas utilizados no clareamento caseiro. Utilizaram setenta e seis fragmentos de esmalte bovino obtidos no terço médio, com comprimento de 3 x 3 mm e espessura de 2 mm. Em seguida, os fragmentos foram escurecidos através do manchamento artificial proposto e as amostras foram incluídas em resina acrílica. Dividiram as amostras em quatro grupos e as superfícies foram tratadas de acordo com cada agente clareador: Carbopol 2 % (controle), durante seis horas, e em seguida armazenado em saliva artificial a 37ºC durante quatro semanas, Whiteness Perfect, Colgate Platinum Overnight, Simply White sendo realizadas duas aplicações diárias por uma hora. O tratamento foi realizado por quatorze dias e ao término as amostras foram imersas em saliva artificial por mais três semanas. Avaliou-se a retenção de cor antes do tratamento clareador, após quatorze e vinte oito dias de tratamento e vinte uns dias após término do tratamento clareador, através da escala Vita. Os resultados demonstraram que antes do tratamento todas as amostras apresentaram a mesma tonalidade. Para o grupo controle a tonalidade não alterou. Já para amostras tratadas com Whiteness Perfect os resultados foram os melhores. O grupo do Colgate apresentou resultados intermediários. No vigésimo oitavo dia o Whiteness Perfect e Colgate apresentaram resultados similares, já o Simply White apresentou os piores resultados. Após os vinte um dias do término do tratamento o Whiteness Perfect e Simply White mantiveram a tonalidade alcançada, já o Colgate houve regressão de cor. Concluíram que o agente clareador Whiteness Perfect apresentou ter uma maior efetividade quando em comparação com os demais agentes clareadores. A recidiva de cor ocorreu com o Colgate após vinte uns dias de término do tratamento clareador. Lee et al. (2006) investigaram o efeito da solução de peróxido de hidrogênio 30%, no esmalte bovino, em relação a perda de minerais. Dez incisivos bovinos foram cortados em uma placa, 8 x 8,5 x 0,4 mm e divididos em dois grupos com cinco incisivos cada. A porção superior da placa foi coberta com esmalte de unha, e

39 36 fixadas ao fundo de um recipiente para que apenas o topo da superfície entrasse em contato com agente clareador. Um grupo foi tratado com 5 ml água destilada e o outro grupo foi tratado com 5 ml solução de peróxido de hidrogênio 30 % Sigma Chemical, durante cento e vinte horas, sendo substituída a cada vinte e quatro horas. Em seguida as amostras foram preparadas e analisadas com sonda WDS EPMA, para elementos minerais O Cálcio e Fósforo foram os principais elementos dissolvidos nas soluções. O conteúdo total dos elementos minerais do esmalte não clareado foi maior que o conteúdo total dos elementos minerais do esmalte clareado. O Cálcio apresentou mudanças na sua quantidade apenas depois do clareamento. A proporção de Ca/P foi reduzida de 2,12 para 2,06. Com base nesses resultados, pode-se afirmar que a solução de peróxido de hidrogênio 30 % causa a desmineralização do esmalte. Araújo, Torres e Araújo (2006) avaliaram os efeitos de três agentes clareadores e uma bebida carbonatada, a base de cola, na microdureza do esmalte e também os efeitos da saliva artificial sobre o esmalte tratado. A superfície vestibular de quarenta e dois incisivos bovinos foram incluídas em resina acrílica, planificadas e divididas em três regiões com lâmina de bisturi para orientar a leitura do microdurometro. A seguir foram divididas em quatro grupos seguido de leitura inicial da microdureza. As amostras foram tratadas com gel de peróxido de carbamida 10 % durante seis horas, por sete dias. Nas dezoito horas subseqüentes as amostras foram imersas em saliva artificial e armazenadas a 37ºC em estufa bacteriológica. Uma nova medida da microdureza foi realizada e repetiu o procedimento por mais sete dias com nova reavaliação da microdureza. As amostras foram imersas na bebida carbonatada a base de cola por dois minutos e trinta segundos em seguida, foram imersas em saliva artificial a 37ºC em estufa bacteriológica por vinte e três horas, cinquenta e sete minutos e trinta segundos. Uma nova medida da microdureza foi realizada e repetiu o procedimento por mais sete dias com nova reavaliação da microdureza. No grupo 3 a aplicação do gel de peróxido de carbamida 37 % e ativação com LED/laser por trinta segundos sendo que após cinco minutos realizou nova ativação por trinta segundos seguido de novo intervalo de cinco minutos e nova ativação por mais trinta segundos. Este protocolo foi repetido por mais duas vezes para o peróxido de carbamida 37 %. Para o grupo 4 o peróxido de hidrogênio 35 % foi aplicado e ativado com LED/laser por trinta segundos sendo que após cinco minutos realizou nova ativação por trinta

40 37 segundos seguido de novo intervalo de cinco minutos e nova ativação por mais trinta segundos. Repetindo este protocolo, para o peróxido de hidrogênio 35 %, por mais duas vezes. Ao final de cada tratamento clareador foi realizado nova medida da microdureza e armazenamento em saliva artificial por sete dias e repetiu-se o procedimento clareador e nova avaliação da microdureza. Esse procedimento foi realizado por mais quatorze dias e reavaliado a microdureza por mais duas vezes. Foi avaliado o tratamento da superfície, o tempo de exposição aos produtos e a interação entre tempo e tratamento. Os resultados mostraram que o fator tratamento demonstrou diferenças significativas. Para o tempo, o grupo do refrigerante apresentou médias menores que o grupo do peróxido de carbamida 10 %. Com relação ao tempo de imersão na saliva não apresentou influência significativa na microdureza. Com base nos resultados, os autores concluíram que os agentes clareadores não diminuíram a microdureza do esmalte. Para a bebida carbonatada a base de cola seu tempo de ação influenciou na diminuição da microdureza do esmalte.

41 38 3 PROPOSIÇÃO Avaliar as alterações na estrutura da superfície de esmalte de dentes bovinos recém extraídos, provocadas pelos agentes clareadores peróxido de carbamida 10%, peróxido de carbamida 16% e peróxido de hidrogênio 35% ativado com LED, utilizados no clareamento exógeno através de microscopia eletrônica de varredura.

42 39 4 MATERIAL E MÉTODO 4.1 Seleção e Preparo dos Espécimes Esse estudo foi analisado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da Universidade Federal de Minas Gerais (CETEA), com registro de número 001/07. Realizou-se um experimento piloto, com três amostras, saliva artificial, peróxido de carbamida 10% e peróxido de hidrogênio 35%, com intenção de minimizar os erros. Os dentes bovinos foram obtidos na FRICON Contagem Minas Gerais Brasil, após abatimento dos animais. Foram conseguidos trinta e cinco dentes bovinos, recém extraídos que foram limpos com colher de dentina (S.S.White Artigos Dentários Ltda - Petrópolis - Rio Janeiro - Brasil) e água corrente para remoção de matéria orgânica, e, armazenados em solução de água destilada com hipoclorito de sódio 1% (Lenzafarm Lenza Farmacêutica Ltda Divisão Odontológica - Belo Horizonte Minas Gerais - Brasil), na proporção de 500 ml por 5 ml, por vinte quatro horas. Em seguida, foram limpos com ultra-som (Dabi Atlante - Ribeirão Preto São Paulo - Brasil), e mantidos em geladeira, em recipiente plástico identificado contendo solução fisiológica (Solução Fisiológica FARMAX Divinópolis Minas Gerais Brasil). Os trintas dentes bovinos foram levado à Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC) para realizar os cortes das amostras em uma máquina de precisão ACCUTION STRUERS (Pederstrupv Ballerup Dinamarca). Os dentes foram montados em uma mesa de fixação provida com micrômetro cujo acionamento é controlado por um relógio indicador, contra o disco de corte de diamante com velocidade de 1000 RPM. O fluído refrigerante foi diretamente aplicado durante o corte evitando o aquecimento dos espécimes (FIG. 1).

43 40 Figura 1: ACCUTION STRUERS Fonte: Dados da pesquisa Os dentes foram seccionados no sentido inciso-cervical, numerados de 1 a 3, sendo que os cortes foram obtidos na região mediana de cada dente (FIG. 2). Assim sendo, foram obtidos 180 fragmentos, onde os materiais testados seriam avaliados. Figura 2: Corte do Dente Após o corte dos dentes, os espécimes obtidos foram armazenados em recipientes plásticos, previamente identificados e numerados, contendo solução fisiológica e mantidos em geladeira até sua inclusão.

44 Inclusão dos Espécimes Previamente à inclusão, os espécimes foram secos com papel toalha absorvente, e deixado à temperatura ambiente por aproximadamente duas horas. Os espécimes foram apoiados em placa de cera utilidade (Uraby - São Paulo - São Paulo - Brasil), com a superfície vestibular vertida para dentro da placa de cera utilidade (FIG. 3). Posteriormente, cada espécime foi circundado com tubo de PVC de 21 mm de diâmetro e 18 mm de altura (FIG. 4 e 5). Em seguida verteu-se resina acrílica quimicamente ativada (Jet Clássico São Paulo São Paulo - Brasil) dentro do tubo de PVC até seu preenchimento por completo (FIG. 6, 7 e 8). Após polimerização da resina acrílica, removeu-se a cera utilidade para exposição dos espécimes. Figura 3: Inserção do fragmento em cera Figura 4: Tubo de PVC inserido em cera Figura 5: Fragmento circundado por tudo de PVC Figura 6: Resina acrílica Figura 7: Resina acrílica vertida no tubo de PVC Figura 8: Espécimes incluídos em resina acrílica

45 42 Em seguida procedeu-se cuidadosamente a limpeza dos espécimes com colher de dentina para remoção dos resíduos de cera utilidade. Posteriormente foram polidas com pedra-pomes (Lenzafarm Lenza Farmacêutica Ltda Divisão Odontológica - Belo Horizonte Minas Gerais - Brasil) e escova de Robson (KG Sorensen - Barueri São Paulo - Brasil), sendo em seguida a limpeza finalizada com ultra-som. Após serem lavadas em água corrente, foram armazenadas em recipientes plásticos previamente identificados e numerados, contendo solução fisiológica, sendo colocados em geladeira até aplicação dos agentes clareadores. Vinte e quatro horas antes da aplicação dos agentes clareadores os espécimes foram novamente limpos com pedra-pomes, escova de Robson, enxaguados em água corrente e armazenados em saliva artificial objetivando simular condições clínicas. 4.3 Distribuição dos Grupos Experimentais As amostras foram divididas em cinco grupos, de maneira aleatória, com dezoito espécimes cada um, da forma demonstrada a seguir (Quadro 1): (GRUPO Nº. MATERIAL UTILIZADO NO CLAREAMENTO EXÓGENO N 1 Peróxido de Hidrogênio 35% 18 2 Peróxido de Carbamida 10% 18 3 Peróxido de Carbamida 16% 18 4 Ácido Fosfórico 37% 18 5 Saliva Artificial 18 Quadro 1: Distribuição dos Grupos Experimentais conforme Material

46 Materiais Utilizados Os materiais utilizados (FIG. 9) estão descritos no quadro 2. MATERIAIS UTILIZADOS FABRICANTE NOME COMERCIAL Peróxido de Carbamida 10% FGM WHITENESS PERFECT 10% Peróxido de Carbamida 16% FGM WHITENESS PERFECT 16% Peróxido de Hidrogênio 35% FGM WHITENESS HP Ácido Fosfórico 37% BIODINÂMICA ATTAQUE GEL Saliva Artificial Lenza Farm SALIVA ARTIFICIAL Quadro 2: Apresentação dos Materiais Figura 9: Materiais utilizados

47 Grupo 1 - Peróxido de Hidrogênio 35% e LED A aplicação do peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP- FGM - Joinvile - Santa Catarina - Brasil) e ativação com LED (Dabi Atlante - Ribeirão Preto São Paulo Brasil) foram realizadas por 7 vezes, em dias alternados, durante um período de quatorze dias. Para proceder à aplicação do peróxido de hidrogênio 35%, uma gota de espessante foi misturada a três gotas do peróxido de hidrogênio, em recipiente e espátula, fornecidas pelo fabricante (FIG. 10). Figura 10: Peróxido de Hidrogênio 35 % Com auxílio de uma espátula, as superfícies de esmalte dos espécimes foram cobertas com gel, com uma espessura de aproximadamente 1,0 mm (FIG. 11). Aguardou-se um minuto, para que o gel penetrasse na estrutura de esmalte, segundo orientação do fabricante, e, em seguida, iniciou-se a ativação com LED, por 30 segundos (FIG. 12).

48 45 Figura 11: Aplicação do Peróxido de Hidrogênio 35 % Figura 12: Ativação com LED Após este período foi observado mudança na coloração do gel, tornando-se incolor. Aguardou-se três minutos, e o gel foi agitado com auxilio de um pincel, seguido de nova ativação com LED por mais 30 segundos. Decorridos mais três minutos, novamente agitou-se o gel sobre a superfície de esmalte dos espécimes com auxilio de um pincel, (Pincel Atlas Redondo nº 2 - Esteio rio Grande do Sul - Brasil) seguido da ativação com LED por mais 30 segundos.

49 46 Após as três ativações, o gel de peróxido de hidrogênio 35%, foi novamente agitado com auxilio de um pincel e removido suavemente com auxilio de uma gaze em água corrente. Em seguida as amostras foram secas em papel toalha absorventes, para realizar nova aplicação do gel e ativação com LED. Após a terceira aplicação do gel, as amostras foram lavadas em água corrente, e o peróxido de hidrogênio 35% removido suavemente com auxilio de uma gaze e secos com papel toalha absorvente. Em seguida, as amostras foram acondicionadas em estufa a 37ºC por oito horas e depois armazenadas em recipiente plástico contendo saliva artificial previamente identificado e numerado, até o dia seguinte. No dia seguinte, as amostras foram lavadas em água corrente para remover a saliva artificial, secas com papel toalha absorventes, e acondicionadas em estufa a 37ºC, por oito horas. Em seguida, as amostras foram armazenadas em recipiente plástico previamente identificado e numerado, contendo saliva artificial até a próxima aplicação. Esses procedimentos foram realizados durante todo o período experimental.

50 Grupo 2 Peróxido de Carbamida 10% O peróxido de carbamida 10% (Whiteness Perfect 10% - FGM - Joinvile - Santa Catarina - Brasil) foi aplicado com uma espessura de aproximadamente 1,0 mm, com auxílio da ponta da seringa, própria do fabricante, e espalhados com um pincel, sobre a superfície do esmalte dos espécimes (FIG. 13 e 14). Figura 13: Peróxido de Carbamida 10% Figura 14: Aplicação do Peróxido de Carbamida 10 %

51 48 A aplicação do peróxido de carbamida 10% foi realizada por um período de quatorze dias consecutivos, oitos horas diárias, em recipiente plástico fechado, tipo tupperware, umedecido em gaze embebida em solução fisiológica. Em seguida as amostras foram lavadas em água corrente, e, o peróxido de carbamida 10%, removido suavemente com auxílio de gaze da superfície de esmalte, e secos com papel toalha absorvente. Em seguida, as amostras foram acondicionadas em estufa a 37ºC, por aproximadamente oito horas e armazenadas em recipiente plástico previamente identificado e numerado, contendo saliva artificial até a próxima aplicação. 4.7 Grupo 3 Peróxido de Carbamida 16% O peróxido de carbamida 16% (Whiteness Perfect 16% - FGM - Joinvile - Santa Catarina - Brasil) foi aplicado, da mesma maneira descrita no grupo 2 (FIG. 15 e 16). Figura 15: Peróxido de Carbamida 16% Figura 16: Aplicação do Peróxido de Carbamida 16 %

52 Grupo 4 Controle Positivo (Ácido Fosfórico 37%) A aplicação do ácido fosfórico 37% (ATTAQUE GEL Biodinâmica Ibiporã Paraná - Brasil), foi realizada uma única vez, por sessenta segundos. A aplicação sobre a superfície de esmalte foi feita com auxílio da ponta da seringa, própria do fabricante, e, espalhado com pincel (FIG. 17 e 18). Figura 17: Ácido Fosfórico 37% Figura 18: Aplicação do Ácido Fosfórico 37 % Em seguida as amostras foram lavadas em água corrente e o ácido fosfórico 37% removido suavemente com auxílio de gaze. Após permanecerem acondicionadas em estufa a 37ºC por oito horas as amostras foram armazenadas em recipiente plástico previamente identificado e numerado, contendo saliva artificial. Nos treze dias consecutivos, as amostras foram substituídas por saliva artificial a cada vinte quatro horas.

53 Grupo 5 - Controle Negativo (Saliva Artificial) Os espécimes foram imersos em saliva artificial (Lenzafarm Lenza Farmacêutica Ltda Divisão Odontológica - Belo Horizonte Minas Gerais - Brasil) por quatorze dias consecutivos (FIG. 19 e 20). Figura 19: Saliva Artificial Figura 20: Aplicação da Saliva Artificial

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