Averigu an. Prémio Fundação Ilídio Pinho. as vivências na nossa Escola. os Projetos 5. a comemoração de datas festivas
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- Vítor Gabriel Alcaide Estrada
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1 Averigu an do Edição Especial junho 2014 Prémio Fundação Ilídio Pinho Nesta edição: Prémio Fundação Ilídio Pinho as vivências na nossa Escola 1 3 os Projetos 5 a comemoração de datas festivas a criatividade (a escrita e a Ilustração) 8 13 o Desporto 17 as Visitas de Estudo 21 A Fundação Ilídio Pinho, o Ministério da Educação e Ciência e Ministério da Economia celebraram um Protocolo com vista à instituição de um prémio anual, o Prémio Fundação Ilídio Pinho "Ciência na Escola". Este prémio visa motivar todos os alunos, para a aprendizagem das ciências e para a escolha de áreas tecnológicas. Pretende-se estimular o interesse dos alunos pelas ciências através do apoio a projetos inovadores. A Escola Básica de Rates concorreu ao Prémio Fundação Ilídio Pinho "Ciência na Escola" e foram aprovados para desenvolvimento dois projetos: No recolher, é que está o ganho! e MasterChef Solar. O projeto No recolher, é que está o ganho! consiste na colocação de cisternas no interior do solo para recolha das águas pluviais numa vasta área de terrenos alagados, para fins de rega agrícolas e de outros espaços verdes. O bombeamento das águas na rega será feito através da energia elétrica produzida por um painel solar fotovoltaico. Com este projeto, vamos rentabilizar os recursos naturais renováveis: a água e o sol, assim como, os recursos biológicos com a produção de vários produtos alimentares nas hortas. O projeto MasterChef Solar consiste na construção de fornos solares e concurso culinário. A confeção culinária será realizada nos fornos construídos, utilizando para esta atividade um recurso natural energético - Energia Solar. Para a execução desta atividade, sempre que possível, serão utilizados os produtos das nossas hortas biológicas. Com este projeto vamos valorizar os recursos biológicos produzidos na escola, assim como, iremos utilizar a tecnologia na construção dos fornos solares, para usufruir os Clubes 22
2 Página 2 MasterChef Solar CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA RESUMO O projeto MasterChef Solar consistiu na construção de fornos solares, realizado por turmas do 9º ano da Escola Básica de Rates, que culminou com um concurso culinário. A confeção culinária foi realizada nos fornos construídos, utilizando para esta atividade um recurso natural energético Energia Solar. Pretendeu-se que este trabalho contribuísse para estimular a criatividade e a curiosidade científica dos jovens e que, simultaneamente promovesse através da interdisciplinaridade as boas práticas ambientais para a preservação dos valores naturais, maximizando o interesse ambiental e pedagógico. O projeto envolveu todos os alunos do 9º ano da Escola Básica de Rates, que ao construírem os fornos solares, utilizando o recurso natural renovável energético a Energia Solar e aproveitando os recursos biológicos produzidos nas hortas, integraram todo este conhecimento científico no seu currículo escolar. Coincidentemente, o programa de Físico-Química, contempla a abordagem do tema Produção e Consumo de Energia e o programa de Ciências Naturais, tem o tema Opções que interferem no equilíbrio do organismo Alimentação. Para a realização deste trabalho foi feita uma pesquisa bibliográfica para a construção dos fornos solares, que culminou com a confeção de alguns pratos culinários. Com o projeto MasterChef Solar, foram produzidos vários instrumentos de trabalho didático e existiram aulas experimentais/ laboratoriais para a construção dos fornos solares. Por fim, foi realizado um concurso para a confeção de pratos culinários e posterior degustação dos alimentos cozinhados. Para a execução desta atividade, sempre que possível, foram utilizados produtos das nossas hortas biológicas e para a sua confeção apenas foram usados os fornos solares. Com o projeto MasterChef Solar, valorizamos os recursos biológicos produzidos na escola, assim como, utilizamos a tecnologia na construção dos fornos solares, para usufruir da utilização da energia solar na confeção dos alimentos. Pretende-se que este projeto seja o motor para a continuação de um trabalho futuro a desenvolver nesta temática, mas com outras aplicações. Desta forma, tentamos promover uma assimilação dos conteúdos programáticos inerentes aos temas em estudo, e que ajudarão a compreender a importância da preservação do espaço natural da nossa escola, preocupações a que o Projeto Educativo dá uma significativa relevância. A Coordenadora Ana Paula Campos Costa
3 Edição Especial Página 3 «Estamos a utilizar energias limpas/verdes e, ao mesmo tempo, estamos a tirar proveito da Natureza.» Entrevista à professora Ana Paula Costa Ana Paula Costa, professora responsável pela coordenação do projeto do forno solar, realizado pelo corpo estudantil da Escola Básica de Rates, cedeu algum do seu tempo para responder a questões sobre o referido assunto. P: Como surgiu a ideia de levar a cabo este projeto do forno solar? R: A Fundação Ilídio Pinto organizou um concurso e nós decidimos concorrer. Nesse concurso existiam três escalões e eu escolhi o terceiro, porque abrange o nível etário dos alunos da nossa escola. Participamos com três projetos (que era o número máximo) que foram os seguintes: MasterChef Solar, No recolher, é o que está o ganho! e Lago com vida na Escola. Dois deles foram premiados MasterChef Solar e No recolher, é que está o ganho!. P: Houve muita adesão por parte do corpo estudantil? R: Há sempre alguma adesão. A nível nacional, muitas escolas concorreram, os júris avaliarem e escolherem alguns projetos para receberem um prémio para o seu desenvolvimento. Na nossa escola, o corpo estudantil também aderiu muito bem a este projeto, pois é inovador aqui neste estabelecimento de ensino. P: Para além dos prémios, este projeto trará algum benefício para a escola? R: Para os alunos será sempre, o estimular o seu interesse pelas ciências e pelo desenvolvimento de atividades relacionadas com o aproveitamento de energias renováveis e preservação do ambiente. Para a escola permite projetar a instituição para fora do concelho da Póvoa de Varzim e mostrar que a Escola Básica de Rates também participa em projetos. P: Está a pensar dar-lhe continuidade a este projeto? R: Este é o primeiro ano que estou aderir a este projeto. Mas gostava de dar uma continuidade porque é sempre muito proveitoso a utilização das energias limpas/verdes, ao mesmo tempo, estamos a tirar proveito da natureza com a utilização dos recursos naturais. Com a utilização dos fornos, embora seja um método muito simples, podemos a aproveitar energia solar e usá-la para cozinhar os alimentos. P: Que balanço faz? R: Este, tal como disse, foi o primeiro ano em que a escola concorreu e conseguiu ganhar. Para já, não consigo fazer um balanço. Só conseguirei fazê-lo no final do ano, mas acho que vai ser positivo. A partir do momento em que conseguimos pôr a nossa escola numa lista das escolas premiadas já é muito bom. 9ºD: Hélder Costa nº1 Mariana Miranda nº19 Paulo Castro nº21 Sara Serra nº 26
4 Página 4 Vantagens do Forno Solar O aquecimento solar mostra-se como uma alternativa viável à utilização de combustíveis fósseis. A utilização de fornos solares tem um potencial de utilização interessante ao nível de atividades. Apesar de Portugal ter uma boa exposição solar, não é uma atividade muito utlizado pelo povo lusitano. O forno solar tem as seguintes vantagens: a sua construção é fácil e os seus materiais são baratos e acessíveis, não é necessária nenhuma fonte de energia a não ser o sol, pode ser construído pequeno e leve permitindo o fácil transporte, as temperaturas baixas e a lenta preparação permitem uma melhor preservação dos nutrientes. Mas como tudo, também tem algumas desvantagens tais como: quando não há radiação solar não existe calor, não se podendo realizar a receita e tem uma realização bastante lenta. Forno solar Fornos solares são utilizados na conversão térmica da radiação solar para cozinhar alimentos ou para produzir água destilada. Num forno solar a superfície absorvente é um recipiente que contém os alimentos, sendo este constituído pelos seguintes elementos: superfície absorvente, cobertura, isolamento térmico e a base do forno. A temperatura atingida no interior do recipiente vai depender da radiação solar que entra no forno, tal como do nível de protecção térmica de que dispõe. Existem vários tipos de fornos solares, tais como: fornos feitos em caixa, parabólicas/guarda-chuva Forno solar guarda-chuva: O forno solar guarda-chuva é um forno mais complicado e demorado em função do seu formato e tamanho. Para produzirmos o forno solar usamos: Um guarda-chuva
5 Edição Especial Página 5 Um tripé de máquina fotográfica Tinta spray de cor preta Fita de alumínio Uma grelha de ferro Construção do forno passo a passo: Primeiro cobrir a parte de dentro do guarda-chuva com fita de alumínio. A fita de alumínio retêm o calor e concentra os raios solares num determinado ponto; Depois de cobrir a parte interna do guarda-chuva, pintar com a tinta spray preta para absorver mais calor; Prender o guarda-chuva num tripé de máquina fotográfica;
6 Página 6 Colocar uma grelha na ponta do guarda-chuva; Testar o guarda-chuva no sol para observar a área de convergência. Alunos do 9ºB: Ana Fernandes nº2 Ana Gomes nº3 Ana Ferreira nº4 Celina Moreira nº9 Sílvia Azevedo nº24
7 Edição Especial Página 7 1 Material de reciclagem: - Caixa de papelão grande; - Jornais velhos ou lã de vidro ou algodão grosso ou palha; - Sacolas plásticas (tipo supermercado); Dois cabos de vassoura de madeira; - Tira de borracha de câmara de ar; - Chapa de metal (folha de flandres, folha de zinco, bandeja ou tampa de ferro, etc.). 2 Material comprado: - Cola plástica branca; - Rolo de papel de alumínio (largura maior ou menor); - Pregos finos de três centímetros; - Dois metros de plástico transparente (incolor) de 0,15 ou 0,20 de espessura ou mais grosso; - Três metros de fio de nylon médio; - Uma lata de tinta preta fosca em aerossol (de preferência do tipo para alta temperatura); - Um litro de tinta látex de parede, qualquer cor (opcional); - Uma caixa de tachinhas de sapateiro, nº 11 ou nº 2; - Uma folha de lixa para madeira nº 80; - Uma folha de lixa para metal nº 220 ou mais; - Duas panelas de alumínio com tampa (de preferência baixas e de grande diâmetro). 3 Ferramentas para a oficina: - Lápis ou caneta; - Régua; - X-ato; - Tesoura grande; - Tesoura para metal em folha; - Martelo; - Serrote; - Alicate; - Furadeira com broca fina; - Pincel chato médio ou rolo pequeno. Construção de fornos solar:
8 Página 8 Introdução: As caixas podem ser maiores e o espaço entre a caixa menor e a maior pode variar para um pouco mais ou um pouco menos e não precisa ser igual nos 4 lados. A caixa maior também pode ser mais funda, mas a caixa menor não deve ultrapassar 20 cm de fundura para não aumentar a sombra projetada sobre as panelas quando o sol está mais baixo no céu. Em qualquer dimensão, o forno solar pode funcionar. Mas em geral, os fornos maiores aquecem mais por terem uma área maior de captação da luz solar. Como preparar a caixa menor: 1 Começar a colar no fundo da caixa todas as abas descoladas. Espalhar a cola com pincel ou espátula (ou um pedaço de papelão dobrado). Usar pesos tijolos, livros, etc. até a cola fixar. 2 Marcar a caixa nos 4 lados, por dentro e por fora, com uma linha pontilhada 20 cm acima do fundo. 3 Cortar, com faca serrilhada ou x-ato, os 4 cantos da caixa até a linha pontilhada. 4 Depois de cortar, fazer vincos sobre as linhas pontilhas usando régua e uma colher. Isso facilita as dobraduras. 5 Depois de criar os vincos sobre as linhas pontilhadas, dobrar para o lado de fora da caixa todas as abas, colando nos 4 lados. Depois de espalhar a cola com uma espátula, um pincel ou um pedacinho de papelão, fixar as partes a serem coladas, aplicando um peso (livros ou tijolos, por exemplo), até a cola segurar. Usar cola branca (cola plástica) ou cola caseira feita com goma ou farinha de trigo. 6 Se ainda sobrarem pedaços das abas, criar vincos, dobrar e colar no fundo da caixa.
9 Edição Especial Página 9 Como forrar a caixa menor com o papel de alumínio: 1 Aplicar cola nos 2 lados de cada canto interno da caixa. Aplicar também na base do canto. 2 Cortar 4 faixas de papel alumínio de mais ou menos 8 cm de largura, por 25 cm de comprimento. Dobrar ao meio com uma régua e aplicar sobre cada canto com a parte fosca do alumínio em contato com a cola. 3 Cortar no canto da faixa de alumínio. Dobrar e colar nos lados de fora da caixa. 4 Com os 4 cantos já forrados, espalhar cola no fundo e nas paredes laterais internas da caixa, colar, em seguida, o papel alumínio. Aplicar o papel alumínio com a parte mais fosca para baixo, sobre a cola, e a parte mais brilhante para cima. 5 Passar sobre o alumínio um pano seco para reduzir as rugas e as bolhas de ar, melhorando, ao mesmo tempo, a aderência da cola. 6 O papel alumínio deve ser dobra- do sobre as bordas da caixa e colado também nas laterais externas da caixa, pelo menos até a metade. Como fazer a chapa coletora que se coloca no fundo da caixa menor: No fundo da caixa menor, vai a chapa metálica pintada de preto fosco sobre a qual colocam-se as panelas. Essa chapa coletora absorve a luz do sol transformando-a em calor. Essa chapa não deve encostar diretamente no fundo da caixa para não transmitir parte do seu calor para o fundo. Para garantir o isolamento térmico entre a chapa e o fundo, pregar em baixo, no sentido do comprimento, três pedaços de cabos de vassoura fixados por pregos que atravessam a chapa de cima para baixo, através de pequenos furos. No caso de uma chapa de metal mais fina, os cabos de vassoura ajudam a manter a chapa mais plana e mais resistente.
10 Página 10 Como prepara a caixa maior: 1 Comece por colocar no fundo todas as abas que estejam descoladas, use um peso (tijolos ou livros) até fixar. 2 Marcar a caixa nos 4 lados, por dentro e por fora, com uma linha pontilhada, 28 cm acima do fundo. 3 Cortar nos 4 cantos até a altura da linha pontilhada. 4 Depois de fazer vincos sobre as linhas pontilhadas, usando uma régua e uma colher, dobrar as abas para dentro formando uma tampa sobre a caixa. 5 Colocar a caixa menor, já forrada de alumínio, centralizada sobre a tampa da caixa maior. 6 Marcar o contorno fazendo uma linha pontilhada com lápis ou caneta. Fazer isso sobre todas as abas de papelão que cobrem a caixa. 7 Fazer vincos sobre as linhas pontilhadas com uma régua e uma colher e em seguida dobrar para dentro da caixa cortando os excessos as abas dobradas para dentro não devem ser maiores do que a profundidade da caixa menor, isto é 20 centímetros. Dica: para fazer os vincos com maior facilidade, emborcar a caixa com a boca para baixo sobre uma mesa, com as abas abertas para os 4 lados. 8 Duas das abas, em lados opostos, devem ser cortadas nas laterais para permitir o fechamento das 4 abas. Ao fechar as abas, fechar primeiro as internas e depois as cortadas.
11 Edição Especial Página 11 9 A caixa maior deve ainda ser pintada para tornar o papelão impermeável, aumentando assim sua vida útil. Pode-se também decorar a caixa e fazer desenhos ou colar figuras sobre as laterais pintadas. Nesse caso, é bom aplicar um verniz transparente ou uma solução fina de cola branca para impermeabilizar as figuras. Como preparar o isolamento térmico da caixa maior: Embora isso não seja fundamental, é desejável forrar com papel alumínio todo o interior da caixa maior. A sua função é refletir de volta para dentro da caixa algum calor que tenha atravessado o isolamento. O espaço entre as caixas pode ser preenchido com uma variedade de materiais leves tais como: jornal velho rasgado em tiras, lã de vidro, palha, folhas secas, lã, algodão grosso, penas, enchimento de travesseiros, folhas de papelão, retalhos de pano, etc.colocar placas de isolante e espuma de borracha não são adequados por emitirem odores desagradáveis ou gases tóxicos quando aquecidos. No fundo da caixa maior, é mais simples fazer o isolamento com folhas de papelão de embalagens, empilhadas até a altura de 8 ou 10 centímetros. Para o enchimento das paredes laterais, não importa o material isolante escolhido, o ideal é encher sacolas de plástico dos supermercados. Dessa maneira, é possível arrumar o enchimento das paredes verticais, sem que o material caia para o fundo da caixa. Como fazer a tampa do forno solar:
12 Página 12 A tampa é feita com 4 pedaços de cabos de vassoura aparafusados e pregados nos 4 cantos. O uso de cola branca além do parafuso pode tornar desnecessário o uso de pregos. Detalhe do corte a ser dado em cada ponta do pedaço mais longo dos cabos de vassoura. É aconselhável furar antes de usar pregos e parafusos. O uso de cola ou de um prego ao lado do parafuso evita que a outra peça gire livremente. Essa fixação extra é importante na hora de esticar os barbantes de apoio da sobretampa e na hora de pregar o plástico na moldura. Esticar o plástico transparente por baixo da moldura de cabos de vassoura, dobrar e pregar por cima com tachinhas de sapateiro, grampos de pistola ou grampeador de papel. Como fazer a sobretampa de plástico transparente: Com a tampa cortar o plástico da sobretampa. Usar fita métrica. colocada sobre as paredes da caixa grande, tomam-se as medidas para Como usar a sobretampa:
13 Edição Especial Página 13 A sobretampa de plástico transparente deve cobrir a tampa e descer pelos 4 lados da caixa maior até sua base, onde é fixada por elástico, barbante, corda ou uma liga de borracha cortada de uma câmara de ar de pneu. A função da sobretampa é vedar a saída de calor garantindo a mais alta temperatura no forno solar, através da manutenção de um colchão de ar entre os dois plásticos da tampa e da sobretampa criando assim um isolamento térmico e maior rendimento. Como fazer corte do forno solar: 1 Sobretampa de plástico transparente a descer sobre os 4 lados da caixa grande preso perto da base com uma liga de borracha de câmara de ar ou elástico. 2 Espaço de ar para criar isolamento térmico entre a tampa, pregada em baixo da moldura de cabos de vassoura e a sobretampa esticada por cima. 3 Tampa de plástico transparente esticado por baixo de uma moldura de cabos de vassouras. 4 Panela preta com tampa de encaixe para reduzir a perda de vapor. 5 Cabos de vassoura para criar apoios para a chapa coletora, isolando-a do contato com o fundo da caixa. 6 Chapa preta de metal coletora de luz que transforma a luz do sol em calor. 7 Sacos plásticos contendo tiras de papel jornal amassadas, para criar um isolamento térmico entre as paredes da caixa menor e as da caixa maior. 8 Pedaços de papelão empilhados no fundo da caixa maior para criar o isolamento térmico na base do forno. 9 Liga de borracha de câmara de ar prendendo a sobretampa de plástico transparente. Trabalho realizado pelos seguintes alunos 9ºB: Marisa Ferreira, Diana Matias, Diogo Ferreira, Fátima Silva.
14 Página 14 Convite - Cozinha ecológica Os alunos da Escola Básica de Rates convidam a Comunidade Educativa a participar num evento ecológico que decorrerá no dia 13 de junho (último dia de aulas) nas instalações da Escola, por volta das 12 horas. Este evento tem como objetivo a apresentação de fornos solares feito pelos alunos do 3º ciclo. Cada forno deverá cozinhar uma refeição preparada pelos alunos que não só será avaliada pelos membros do júri como também degustada pelos convidados. Agradecemos a sua participação. 9º A André Craveiro, António Costa, Cristiana Linhares, Gabriela Matos, Tiago Barros CONCURSO MASTERCHEF SOLAR De alunos a Chefes Na Escola Básica de Rates, realizou-se o evento Concurso MasterChef Solar, no dia 13 de junho de 2014, no âmbito do Projeto MasterChef Solar. O projeto foi orientado, essencialmente, pelas disciplinas de Ciências Físico-Químicas, Ciências Naturais, Português e Línguas Estrangeiras. Os fornos entraram em funcionamento por volta das 9.00h, assim como os chefes, que por sua vez eram alunos. Pelas 12.00h já existiam alguns pratos prontos que iam sendo servidos aos convidados que chegavam. A inauguração deste evento foi realizada na presença de toda a Comunidade Educativa, Professores, Alunos, alguns Encarregados de Educação e Direção da Escola. O projeto consistia na confeção de uma refeição completa, ou seja, entradas, sopas, e sobremesas, utilizando, sempre que possível, ingredientes da estufa da Escola e os fornos solares construídos pelos alunos.. Ao contrário do que se esperava, não se tratou de um almoço, mas de uma simples prova de pratos.
15 Edição Especial Página 15 O Cardápio anunciado foi o seguinte: Entrada Tostas délice Pratos principais Rates Master Soup Pizzapple de ananás Pizza S. Pedro Sobremesas Banana crioula Ovo estrelado Foi um projeto inovador e bem-sucedido na Escola Básica de Rates. 9ºA: Ana Aguiar / Eduardo Oliveira / Ricardo Malta REPORTAGEM FOTOGRÁFICA DO MASTERCHEF SOLAR
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18 Página 18 No recolher, é que está o ganho! CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA RESUMO A água é um bem natural de valor económico, estratégico e social, essencial à existência e bem-estar do homem e à manutenção dos ecossistemas do planeta. Este recurso natural é um bem comum a toda humanidade. A preocupação social pela defesa do meio ambiente, o consumo excessivo e o alto preço da água, faz com que diversas tecnologias surjam a favor do meio ambiente. O projeto No recolher, é que está o ganho!" consistiu na colocação de reservatórios no interior do solo para recolha das águas pluviais numa vasta área de terrenos alagados, da Escola Básica de Rates, para fins de rega agrícolas e de outros espaços verdes. A distribuição da água foi e será para uso da escola, concretamente para uma horta interior (estufa), outra exterior e restantes espaços verdes existentes na escola. Através das hortas biológicas, os alunos têm a oportunidade de cultivarem e cuidarem de várias culturas, como parte do seu currículo escolar inerente ao curso vocacional que frequentam - Horticultura, Fruticultura e Olaria. Com este projeto, rentabilizamos o recurso natural renovável: a água, recorrendo para isso ao uso da tecnologia. Para além, deste objetivo valorizamos os recursos biológicos com a produção de vários produtos alimentares nas hortas. No que concerne à divulgação da evolução do projeto, foi feita através do jornal do agrupamento e página da escola. Pretende-se que este projeto seja o motor para a continuação de um trabalho futuro a desenvolver, no sentido de continuar a rentabilizar a água para novas áreas verdes que venham a surgir na escola. Paralelamente, pode facilitar a assimilação dos conteúdos inerentes aos temas em estudo e ajudar a compreender a importância da preservação do espaço natural da nossa escola, preocupações a que o Projeto Educativo dá uma significativa relevância. A Coordenadora Ana Paula Campos Costa
19 Edição Especial Página 3 Os alunos do Curso Vocacional de Horticultura, Fruticultura e Olaria, do Agrupamento de Escolas de Rates, ao longo do presente ano letivo desenvolveram atividades, na horta e na estufa da Escola, relacionadas com a componente prática do Curso. Fizeram plantações de produtos hortícolas, tais como: batata, feijão, favas, couve, alface, cenouras, entre outros. Estudaram e aplicaram técnicas da agricultura biológica de forma a utilizarem menos químicos e a impedirem a propagação de pragas. Implementaram técnicas para uso eficiente da água, bem como técnicas de reciclagem/compostagem, de forma a melhor perceberem a importância de preservar o ambiente para o futuro do Ser Humano. A água é um bem que cada vez mais se torna escasso e, por isso, foram utilizadas técnicas de irrigação, para regar mais espaço e mais plantas com menos água. Com a compostagem aprenderam a reciclar materiais e a aproveitar resíduos para a adubação das plantas. A necessidade de mudar a localização da estufa, explorada pelo Curso Vocacional conduziu a um estudo do solo que foi realizado pelos alunos, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais. O solo é muito importante na prática agrícola e, dessa forma, é necessário conhecer as suas características para uma correta utilização e rentabilização. Por sua vez, a retenção de água é uma característica evidente no solo destinado à estufa que, com as temperaturas mais elevadas, evapora de forma mais rápida, exigindo que se escolham adequadamente os solos para a produção agrícola em estufa. Durante o ano letivo, os alunos aprenderam as técnicas agrícolas necessárias e adequadas a uma boa e eficiente produção e gestão agrícolas e a rentabilizar e valorizar o recurso natural mais valioso a água. WATER I am looking for WATER. Can you help me? Find these fruits and vegetables in the word search: apple cabbage carrot corn garlic grape lemon lettuce melon onion orange pea peach pear potato pumpkin tomato turnip C C B P J O S E X A N T U N E S E A J R A H F O D A N I E L T P E A C H M O T A T O P J R A L E E O B R U N O L A R A C C O C E E N P U M P K I N E O A N T O N I O X J O S E U D E B A B R N R E I E R D V U E J I T A S G D O M G P L T A M F I G U E I R A H F O A N F I N B U I E I B M I N L T S U L H F O R S I R F R E E I N A P P L E M A A C O R N R I E R O A A D A I O R A I T N A R M E L O N R I N E A D I A D T T I A G O T N L O U P R O O T A G T G I N R N S E O R A J O A Q U I M O C A P R T G R O C O E L H O G E I R O E R T I A G O O E A A A L F A G C V A N E S S A S T A E O E O O T U R N I P S E P E D R O A THANK YOU!
20 Página 20 Nova estufa, novo solo? A necessidade de mudar a localização da estufa, explorada pelo Curso Vocacional de Horticultura, Fruticultura e Olaria, conduziu a um estudo do solo que lhe está destinado. Para tal, os alunos observaram o espaço, realizaram reportagem fotográfica do local e recolheram amostras do solo. O solo assume extrema importância na prática agrícola, pelo que é imprescindível classificá-lo, conhecer as suas propriedades, de modo a garantir a sua correta gestão e utilização. Nesse sentido, foi necessário recorrer a pesquisa bibliográfica para identificar as características das amostras recolhidas no novo local de implantação da estufa. As observações efetuadas apontam para a existência de um solo com profundidade baixa (raso) sendo, portanto, a camada arável pouco profunda. Por observação direta, tornou-se ainda evidente que, após pequenos períodos de chuva, este solo ficava facilmente encharcado. A textura do solo corresponde à proporção existente de partículas minerais de diferentes tamanhos, com dimensões inferiores a 2 mm (terra fina): areia (entre 2 e 0.02 mm), limo (entre 0.02 e mm) e argila (menor que mm). De acordo com essa proporção, o solo pode ser classificado em diferentes classes (quadro 1). Textura de campo e classes correspondentes Textura das terras Grosseira ou ligeira Classes correspondentes do diagrama triangular de textura Arenosa Areno-franca Franco-arenosa Média Franca Franco-limosa Franco-argilo-arenosa Fina ou pesada Franco-argilo-limosa Franco-argilosa Argilo-arenosa Argilo-limosa Argilosa Adaptado de : O solo amostrado parece manifestar uma textura argilosa (pesada). Os solos com textura fina ou pesada correspondem às terras com maiores teores de argila e de limo, sendo mais difíceis de trabalhar: os filamentos dobram-se facilmente em argola sem partir. Os solos argilosos têm teores de argila superiores a trinta por cento. A sua propriedade mais notória é a baixa permeabilidade. Esta característica, a retenção de água, é evidente no solo destinado à estufa. Possivelmente a argila que existe neste tipo de solos, por ter reduzidas dimensões, une-se, recolhendo grande quantidade de água, o que origina o alagamento súbito do terreno. Este encharcamento do solo compromete o seu arejamento, o que pode constituir um problema para o desenvolvimento das plantas. Também a fácil compactação do terreno foi observável. Em conclusão, este estudo preliminar aponta para algumas dificuldades na implementação das futuras culturas, sendo que as práticas de horticultura devem ter em consideração as características particulares de um solo com elevado teor de argila.
21 Edição Especial Página 3 ANÁLISES DA ÁGUA ESTUDO DA ÁREA DA HORTA
22 Página 22 HORTAS/POMAR
23 Edição Especial Página 3 REPORTAGEM FOTOGRÁFICA DO NO RECOlhER, é EsTÁ O GANhO!
24 Diretor do Agrupamento: José Augusto Monteiro Endereço: Rua António Joaquim Guimarães S. Pedro de Rates Póvoa de Varzim Tel: / Fax: Correio electrónico: secretaria@eb23-rates.rcts.pt blogue da biblioteca: No recolher, é que está o ganho! Visite o nosso site! MasterChef Solar Estes projetos foram desenvolvidos neste ano letivo 2013/2014, e serão posteriormente candidatos aos prémios finais da Fundação. Jornal do Agrupamento de Escolas de Rates Coordenação: Alina Silva Equipa Operacional: Fernanda Coelho Paula Miranda Rogério Oliveira Sónia Calçada Colaboradores: Toda a comunidade educativa Edição Especial - junho 2014 Foi uma experiência enriquecedora e motivadora para os alunos, no ensino das ciências. Esperemos agora, o próximo ano para o desenvolvimento de outras experiências no âmbito das ciências e que promovam um desenvolvimento sustentável do nosso Planeta. COM O AVERIGUANDO A liberdade é um dos dons mais preciosos que o céu deu aos homens. Nada a iguala, nem os tesouros que a terra encerra no seu seio, nem os que o mar guarda nos seus abismos. Pela liberdade, tanto quanto pela honra, pode e deve aventurar-se a nossa vida. A coordenadora Ana Paula Costa (Miguel de Cervantes) A todos, votos de boas férias e até já! Ficha Técnica A Equipa CDI
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