Doutor Canônico em Teologia pela Universidade Pontifícia Bolivariana (UPB), Medellín Colômbia. Professor do Instituto Lumen Sapientiae, Brasil.

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1 Obra: A Bíblia, a arqueologia e a história de Israel e Judá. São Paulo: Paulus, p. ISBN: Autor da Obra KAEFER, José Ademar. Autor da resenha: Thiago de Oliveira Geraldo 1 T. de O. GERALDO 1 Doutor Canônico em Teologia pela Universidade Pontifícia Bolivariana (UPB), Medellín Colômbia. Professor do Instituto Lumen Sapientiae, Brasil. thiagoogeraldo@gmail.com COMO CITAR A RESENHA: Obra: A Bíblia, a arqueologia e a história de Israel e Judá. São Paulo: Paulus, p. ISBN: Autor da Obra KAEFER, José Ademar. Autor da resenha: Geraldo, T. de O. UniÍtalo em Pesquisa, URL: www. Ítalo.com.br/portal/cepesq/revista eletrônica.html. São Paulo SP, v.6, n.2, p , abr/2016.

2 RESENHA Sobre o autor da obra: José Ademar Kaefer, SVD, doutorou-se em Sagradas Escrituras na Universidade de Münster, Alemanha. É professor titular de Antigo Testamento do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP); também leciona nas Faculdades Claretianas e coordena o grupo de pesquisa Arqueologia do Antigo Oriente Próximo. A resenha Na presente obra, intitulada A Bíblia, a arqueologia e a história de Israel e Judá, escrita em idioma português, o autor utiliza uma linguagem clara e sucinta, em que se nota a existência do professor por detrás do escritor. Kaefer sabe traduzir os termos técnicos em palavras acessíveis, preocupado com os leitores. A vantagem dessa forma de redação é a facilidade de compreensão para o público alvo. Não é uma obra para especialistas. No entanto, o autor sabe do que está escrevendo. Mesmo aqueles que conhecem pouco ou nada do assunto se depararão com uma leitura agradável. O autor não é imparcial, e isto é notório desde o prólogo da obra, onde estão delineados seus pontos de vista. Para Kaefer, a arqueologia é o trabalho prévio e necessário para se conhecer a estrutura de uma sociedade, com toda a complexidade que isso acarreta. As Sagradas Escrituras narram a ação de Deus na História. São duas realidades diferentes, mas harmonizáveis quando a ação de Deus ocorre em determinada sociedade: Portanto, a melhor atitude do exegeta ou do estudioso da Bíblia é quando ele é capaz de estabelecer

3 um diálogo franco entre o texto bíblico e a arqueologia (p. 9). Aqui está a proposta do Autor. O primeiro capítulo, O debate em torno da história de Israel e Judá, traz à tona as três principais correntes de interpretação histórica do Antigo Testamento ou, como se costuma chamar, do Primeiro Testamento. Por ser o capítulo introdutório, o Autor poderia correr o risco de listar indefinidamente cada ramificação, à forma de tratado, cansando o leitor logo no início da obra. Mas isso não acontece. Partindo da escola chamada fundamentalista ou conservadora, e recentemente intitulada maximalista, mostra como esta corrente, em traços gerais, defende a historicidade dos fatos bíblicos. Como expoentes dessa escola, Kaefer cita De Vaux, John Bright e William F. Albright. Outro grupo, desenvolvido principalmente a partir do séc. XX, recebeu a classificação de minimalista, por opinar de maneira diversa do primeiro grupo. Eles descartam qualquer referência bíblica como evidência histórica. Entre seus representantes, destacam-se John Van Seters, Thomas L. Thompson, Niels Peter Lemche, Philip R. Davies e Keith Whitelam. Atualmente, existe a Proposta Alternativa : são os estudiosos que fazem uma leitura crítica da Bíblia, sem cair nas reduções minimalistas. Também buscam evitar uma análise simplesmente cronológica. Esses pesquisadores utilizam o método da leitura regressiva: O método regressivo parte do contexto em que o texto foi escrito e se projeta para trás, numa tentativa de reconstruir a história do conteúdo e a história da redação (p. 22). Obviamente, o Autor se inclina para esta terceira posição. O segundo capítulo, Israel e Judá, ocupará as demais páginas do livro, subdividindo-se em diversos temas. A introdução do segundo capítulo fornece um esquemático resumo histórico do que narra a Bíblia acerca da história dos reinos de Israel e Judá, desde a sua formação (p. 27).

4 Contudo, é aqui que começa propriamente a obra de Kaefer. Sua teoria segue a tendência defendida por pesquisadores como Israel Finkelstein e Neil Silberman, e que acabou se difundindo nos meios acadêmicos. Para eles, como para Kaefer, o Estado de Judá (Reino do Sul) propriamente dito, só foi possível se concretizar na época de Ezequias ( a.c.) e Josias ( a.c.), ou seja, muito tempo depois do que se pensava ou do que está narrado na Bíblia. Obviamente, esta conclusão pretende estar baseada nos achados arqueológicos. O primeiro argumento do Autor se fundamenta na geografia da Terra Santa. Jerusalém está a 750 metros acima do nível do mar, tendo fronteiras com os desertos da Judeia e do Negev, ao sul e ao leste, indicando que a capital do Reino do Sul não faz parte das grandes rotas comerciais e estava isolada dos povos vizinhos. O próprio terreno e o clima não ajudavam a agricultura, não só em Jerusalém, como também em toda a Judá. Por outro lado, o território do norte gozava a seu favor de terras férteis e das duas maiores rotas comerciais da época: a Via Maris e a Via Real. O povo do norte, mais numeroso, se caracterizava pela produção agrícola e sua forma sedentária de viver, enquanto que os habitantes do sul eram mais pastoris e nômades. A partir do ano 1200 a.c., período do Ferro I, começa a estocagem de alimentos, o que representa um grande passo para o desenvolvimento. Segundo o autor, a novela de José, descrita no livro da Gênesis (37-50), tem como função ideológica fundamentar a monarquia com a figura de José em contraposição à vida pastoril, representados pelos irmãos de José. Nesta história, os únicos isentos dos tributos, que os habitantes pagavam ao faraó, eram os sacerdotes. Isso comprovaria, na visão de Kaefer, que eles são os autores do livro. Esses mesmos escritores, na chamada redação pós-exílica, culparão os reis pela queda de Israel (Reino do Norte) e posteriormente a queda de Judá (Reino do Sul). Como texto referencial, o Autor apresenta o Conselho dos anciãos, descrito no primeiro livro de

5 Samuel (6-20). Quando os anciãos pedem um rei ao profeta Samuel, estão constituindo um ungido de Javé. Para Kaefer, aqui se tratam de dois Javés : o Javé da corte e o antigo Javé do povo em geral. Sobre os tributos devidos ao rei, o Autor faz a interpretação ideológica de que é uma espécie de retorno à escravidão do Egito. Em outras palavras: É importante enfatizar que o texto deixa claro que o direito do rei não é vontade de Deus (p. 37). Outro tema que também encontra sua dualidade nessa obra são as duas referências bíblicas à eleição de Saul, primeiro rei de Israel, e também as duas visualizações a respeito dele: ora como um homem vigoroso, ora como um fracassado. Além disso, encontramos a dualidade do termo hebreus nas antigas tradições. Por um lado, as cartas de Amarna (séc. XIV a.c.), documento extrabíblico, denomina os hebreus como ápiros, que em geral eram bandos armados que viviam nas montanhas fora do controle das cidades-estado. No entanto, Israel excede esta concepção, pois se origina nos hebreus-ápiros, mas não permanece assim. Os israelitas são dessa etnia sem, necessariamente, permaneceram como um bando. Aqui entra o paralelo que o autor quer demonstrar ao longo da obra. A tradição que elogia Saul é a tradição do norte, o reino mais poderoso, segundo o conceito de Kaefer. A tradição que critica Saul seria, provavelmente, um releitura da época do rei Josias ( a.c.) que pretendia mostrar os esplendores do reinado de Davi em contraposição ao governo de Saul. A demonstração do autor visa apresentar os reinados de Saul e Davi numa situação de pré-estado. Não havia um reino como entendemos hoje em dia, o que se dará somente no século IX a.c., para Israel, e no século VIII-VII, no caso de Judá. Sobre os dados arqueológicos ressaltados na obra, Kaefer faz referência às descobertas de Gabaon, Betel e Khirbet Qeiyafa a fim de analisar os achados e posicionar o reinado de Saul entre os anos de 950

6 e 920 a.c., em vez de 1030 e 1010 (ou 1025 e 1005), como tradicionalmente se aceita. Nesta nova datação e compreensão do texto bíblico, o rei Davi já não seria o grande rei, mas apenas um herói popular que não passou de um vassalo dos filisteus ou dos egípcios. O povo de Israel também não teria feito a espetacular conquista da Terra Prometida, mas foi ocupando esse território entre 3500 a.c. e 900 a.c. Aquelas diferenças geográficas e econômicas entre Israel e Judá, se sentirão mais tarde no campo político, como atestam as cartas de Tel El-Amarna (séc. XIV a.c.). Como conclusão prévia de seu trabalho, Kaefer afirma: Pelo que a arqueologia e a pesquisa literária têm conseguido mostrar, é muito difícil falar de um reino de Davi nos moldes tradicionais (p. 52). Para o autor, essa ideia tradicional é, na verdade, o sonho dos reis Ezequias e Josias. Contudo, a existência histórica de Davi não pode ser negada, como atesta a Estela de Dã, datada aproximadamente de 840 a.c. e descoberta (seus três fragmentos) entre os anos 1993 e 1994, a qual menciona a Casa de Davi, que já era conhecida em Edom-Damasco. Sobre a fabulosa história da Salomão, subtítulo que encabeça os comentários a este rei, o autor traça uma imagem diferente daquela narrada na Bíblia. Toda a descrição do esplendoroso reinado do filho de Davi é, segundo opinião de Kaefer, mais bem um retrato do Império Assírio ou Persa. As fontes extrabíblicas também não falam nada a respeito do grandioso império salomônico. As próprias escavações arqueológicas nos sítios de Megido, Hazor e Gezer foram consideradas mais recentemente obras de Acab, rei de Israel Norte ( a.c.), e não de Salomão. Acab foi um rei duramente criticado nas Sagradas Escrituras. Para Kaefer, os comentários depreciativos aos reis do norte, especialmente à dinastia omrida ( a.c.), devem-se à possibilidade de que os documentos do norte passaram pelas mãos dos

7 implacáveis escribas de Jerusalém. Como isso se deu é um mistério que permanece no campo da hipótese. Apesar do conceito negativo que as Sagradas Escrituras transmitem desses reis, a arqueologia sai em seu favor, conforme atesta o autor da obra. Omri reinou de 884 a 873 e mudou a capital de Israel (Reino do Norte) de Tersa para Samaria, considerado como um brilhante lance diplomático que faz com que a capital seja mais segura nessa região montanhosa, podendo dominar a rota comercial da Via Mares e os campos férteis do Vale de Jezreel. Seu filho Acab reinou por vinte anos ( ) e igualmente é desprezado pela Bíblia, mas louvado pela arqueologia, segundo Kaefer. Uma inscrição monolítica de Nimrud, descoberta por Austem Layard em 1840, mostra que o rei assírio Salmanassar III ( a.c.) descreve sua vitória contra uma coligação antiassíria de 12 reis, entre os quais estava Acab, que levou à batalha 2 mil bigas e 10 mil soldados a pé. Foi o rei antiassírio que mais possuía bigas neste combate, mostrando seu poderio militar. Maior relevância ainda dá o autor à Estela de Mesa, edificada pelo rei Mesa de Moab (cerca de 840 a.c.) e descoberta por um missionário alemão em Dibon (1868), na qual está narrada a expansão que teve o reinado de Omri e Acab. Ademais, Acab soube fazer aliança diplomática com Tiro e Sidônia, cidades importantes da Fenícia e ponte entre Oriente e Ocidente. Na apreciação do Autor, Acab foi um rei poderoso que levou Israel, pela primeira vez, à proeminência no cenário mundial, fez aliança diplomática com a Fenícia, formou uma grande rede de relações comerciais, construiu grandes cidades junto com seu pai, Amri, e conseguiu organizar um dos exércitos mais poderosos da região (p. 71). Mais tarde, a chamada revolta de Jeú, na qual pereceram os reis Jorão de Israel e Ocozias de Judá, teria sido uma interpretação bíblica a favor da religião de Javé. A Estela de Dã revela outra realidade, diz que foi Hazael de Damasco quem assassinou os dois reis. Os defensores por excelência da religião são os profetas, com destaque a Elias e seu seguidor Eliseu. O profeta Elias enfrentou

8 diretamente Acab, que tinha por esposa uma princesa fenícia chamada Jezabel. No entanto, sua luta visava combater a Baal e Asherá, deuses tipicamente fenícios que foram introduzidos no Reino do Norte. A partir da história do desenvolvimento econômico de Jeroboão II ( a.c.), rei de Israel, Kaefer mostra a atuação profética em seus vários graus. Ressaltamos aqueles profetas que estão a serviço do rei, como Natã em relação a Davi, ou aqueles que servem ao templo, como Isaías ou Ezequiel. Através dos profetas Amós e Oseias, o Autor exemplifica algumas denúncias proféticas contra o rei e a classe dominante. Com a política intransigente de Teglatfalasar III ( a.c.), rei da Assíria, começa o caminho que levará o irmão mais forte (Israel Norte) ao cativeiro. Os vestígios das lutas dessa época foram encontrados em cidades como Hazor, cujas escavações mostravam a cidade completamente queimada. Ademais, os anais assírios revelam uma primeira deportação de israelitas e, posteriormente, em 722 a.c., uma deportação de pessoas, cerca de 1/5 da população judaica, segundo pesquisadores. Isso gerou uma migração massiva para o Reino do Sul e um florescimento econômico acentuado. Este dado foi constatado pelas escavações dos anos 80 em Jerusalém: a cidade passou, repentinamente, de 1 mil habitantes para 15 mil, e sua área de construção de cinco hectares para 60. Os grandes reis louvados pelas Sagradas Escrituras são Ezequias e Josias, famosos por suas reformas religiosas. No entanto, o Autor é da hipótese de que foram justamente eles que trouxeram a ruína para o Estado de Judá através de sua política expansionista e da centralização do culto, transferindo as celebrações de caráter mais familiar para uma celebração do Estado. No entanto, a Bíblia critica duramente a atitude de Manassés, filho de Ezequias, que construiu novos altares a Baal e Asherá, como havia feito Acab, rei de Israel. Kaefer, porém, diz que a arqueologia tem mostrado outra realidade (p. 99). A política estável de Manassés com a

9 Assíria teria sido um fator determinante para o desenvolvimento do Reino do Sul, ademais do comércio com o mundo árabe. O Autor conclui que não existiu a monarquia unida no reinado de Davi e Salomão, isso foi uma tentativa de Josias. A própria conquista da Terra Prometida com Josué foi, segundo a opinião de Kaefer, a tentativa da conquista de Josias. A imagem transmitida pela Bíblia teria sido uma obra dos redatores deuteronomistas. Por outro lado, aquilo que Josias tenta apagar ou apresentar como desastre histórico foi o que de fato existiu, Israel Norte, que agora está sendo redescoberta (p. 107). Queremos ressaltar alguns aspectos desta exposição de Kaefer. O primeiro deles é a interpretação demasiado política do livro sagrado. Se aceitarmos o conceito de inspiração divina para a Bíblia, isto quer dizer que Deus é o autor principal da obra, confiando sua mensagem a autores humanos que redigiram tudo e somente aquilo que o Espírito Santo os inspirou, segundo suas faculdades e capacidades (Cf. Dei Verbum, n. 11). Portanto, a verdadeira interpretação é a teológica, é um livro que mostra a verdade da salvação. Parece-nos que faltou esta ponte entre as descobertas arqueológicas, a história e a teologia da salvação. As conclusões do Autor se restringiram apenas ao campo político. Por outro lado, destacamos ainda algumas informações apresentadas por Kaefer, que mostram grande conhecimento e atualização dos achados arqueológicos. Além daqueles que já foram citados nesta resenha, colocamos os seguintes dados que se encontram no livro: inscrição no templo de Karnak, no Egito; templo de Javé (séc. VIII), escavado em Arad (sul de Judá); o sítio arqueológico de Kuntillet Ajrud; os ôstracos de Samaria achados pelo arqueólogo G. A. Reisner (1910); inscrições no sítio arqueológico de Deir Alla, encontradas por arqueólogos holandeses; pintura em baixo-relevo, de 18 metros por 2,70 metros, encontrada em 1850 no palácio de Senaquerib, em Nínive, retratando o assédio da cidade de Laquis.

10 O aspecto didático do livro também é muito oportuno. Suas figuras e quadros cronológicos são bem escolhidos. O próprio formato do livro é agradável. Terminamos ressaltando a honestidade do Autor, que soube apresentar sua opinião em forma de probabilidade e não como dado indiscutível. Essa tendência de Kaefer se revela na quantidade de palavras que perpassam todo o livro, tais como: provavelmente, talvez, é possível, é bem provável, outra possibilidade, parece ter sido, hipótese, etc. Talvez tenha chegado o momento de voltarmos um olhar crítico às nossas próprias conclusões contemporâneas e seguir essa via de honestidade de Kaefer, fazendo-nos as seguintes perguntas: Os dados obtidos pela arqueologia correspondem à verdade absoluta? As datações são incontestáveis? Nossa interpretação com base nos dados arqueológicos e históricos está correta? Os textos extrabíblicos dizem a verdade simplesmente por serem extrabíblicos? Ou esses textos mostram interesses humanos que devem ser questionados? Cremos que o estudo deve ser coerente e temos que analisar os dados obtidos com nossas pesquisas com muito mais rigor do que vemos as Sagradas Escrituras. Se buscamos a verdade, este é o primeiro passo a ser dado.

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