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1 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR Página - 1

2 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde R454 Revista Eletrônica Inspirar [recurso eletrônico] - Curitiba: Faculdade Inspirar, Bimestral, v. 5, n.1, Edição 22, jan/fev ISSN X Modo de acesso: 1. Saúde - Periódicos. CDD 610 CDU 614 Página - 2

3 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR A REVISTA A Revista Eletrônica da Inspirar é um periódico de acesso aberto, gratuito e bimestral, destinado à divulgação arbitrada da produção científica na área de Ciências da Saúde, de autores brasileiros e de outros, contribuindo, desta forma, para o crescimento e desenvolvimento da produção científica. MISSÃO Publicação de artigos científicos que contribuam para a expansão do conhecimento da área da saúde, baseados em princípios éticos. OBJETIVO Propiciar meios de socialização do conhecimento construído, tendo em vista o estimulo à investigação científica e ao debate acadêmico. Página - 3

4 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde CONSELHO EDITORIAL Alexandre Ricardo Pepe Ambrozin SP Alonso Romero Fuentes Filho SC Álvaro Luiz Perseke Wolf PR Ana Francisca Kleiner-SP Ana Maria Cardoso Cepeda - PR Ana Paula Rodrigues - PR Andrea Cristiane Janz Moreira - RS César Antonio Luchesa PR Dulce Satori-SP Eduardo Ferro - SP Eliana Portella Carzino PR Evelise Guimarães da Silva SP Fabiana Carvalho-PR Fernando Henrique de Sousa - SP Gilian Fernanda Dias Erzinger - PR Janaina Medeiros de Souza SC Janaina Vall - PR Juliana Viana Paris -S P Karina Brongholi SC Lidiane Isabel Filippin RS Marcelo Zager SC Maria Aparecida Rapozo Araldi PR Maria de Fátima Fernandes Sípoli PR Marcos Claudio Signorelli- PR Nelson Francisco Serrão Junior SP Patricia Hommerding-RS Paulo José Oliveira Cortez - SP Rafael Vercelino - SP Renata Campos - SC Sheila Schneiberg - CE Sibele Melo PR Silvio Assis de Oliveira Junior MS Telma Cerqueira - SE Vanessa Fogaça -PR EDITORES Prof. Dr. Esperidião Elias Aquim - PR Prof. MSc. Marcelo Márcio Xavier - PR COORDENAÇÃO EDITORIAL Prof. Dra. Angélica Lodovico - revistacientifica@faculdadeinspirar.com.br EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Marilize F. Nazario - marketing@inspirar.com.br INFORMAÇÕES PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Todo o material a ser publicado deve ser submetido online através do site: I.P. (Informação Publicitária): As informações são de responsabilidade dos anunciantes. Faculdade Inspirar - Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida, arquivada ou distribuída por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotocópia ou outro, sem a permissão escrita do proprietário do copyright Inspirar. O editor não assume qualquer responsabilidade por eventual prejuízo a pessoas ou propriedades ligado à confiabilidade dos produtos, métodos, instruções ou idéias expostas no material publicado. Apesar de todo o material publicitário estar em conformidade com os padrões de ética da saúde, sua inserção na revista não é uma garantia ou endosso da qualidade ou valor do produto ou das asserções de seu fabricante. Página - 4

5 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR SUMÁRIO EDITORIAL...5 COMPLICAÇÕES DA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL EM NEONATOS SUBMETIDOS À VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA...6 Conplications of tracheal suction in neonates undergoing invasive mechanical ventilation. Sara Socorro Faria 1 ; Patrícia Xavier Hommerding 2. ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE CEFALÉIA E SEU IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA EM UNIVERSITÁRIOS...12 Study of prevalence of headache and its impact on quality of life in college. Rúbia Marcia Benatti¹ Tatiane Braganholi² Karen Valezio de Oliveira² Viviane Aparecida Linhares Figura² AÇÃO DO PEELING DE ÁCIDO SALICÍLICO A 20% ASSOCIADO AO USO DO- MICILIAR DE PERÓXIDO DE BENZOÍLA NO TRATAMENTO DA ACNE VUL- GAR...17 Action of 20% salicylic acid peel associate to the domiciliary use of benzoyl peroxide in treatment of acne vulgaris. Joana A. K. Likes 1, Franciele A. Amaral 2, Keila C. Deon 3 AVALIAÇÃO POSTURAL EM SUJEITOS COM DISFUNÇÃO TEMPOROMAN- DIBULAR SUBMETIDOS A TRATAMENTO DE TERAPIA MANUAL...23 Postural Assessment in Patients with Temporomandibular Disorder Treated with Manual Therapy. Fernanda Morais De Oliveira 1, Gabriel Silva Nicth 1, Ricardo Mitsunaga Mory 1, Cristiane Rodrigues Pedroni 2 A GESTAÇÃO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE USUÁRIAS DA CLÍNICA DE SAÚDE DA MULHER E O PAPEL DA FISIOTERAPIA...29 The pregnancy in the second quarter of users of Women s Health Clinic and the role of physiotherapy. Andréia Valesqui Brum Ramos¹, Carla Skilhan De Almeida 2 AVALIAÇÃO DA FORÇA DOS MÚSCULOS VENTILATÓRIOS E CONDICIONA- MENTO FÍSICO EM PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE...34 Assessment and respiratory muscle strength fitness in patients with chronic renal failure undergoing hemodialysis. Analuisa Constantino Souza 1, Pablo Ribeiro de Albuquerque 2, Terson Bertino Nóbrega de Queiroz 3 INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS ALTERAÇÕES POSTURAIS DE- CORRENTES DA MENINGOTUBERCULOSE: ESTUDO DE CASO...39 Physical therapy intervention postural change resulting from meningotuberculose. Lucas Lima Ferreira 1, Marcos Henrique Dall Aglio Foss 2 APLICAÇÃO DE MICROGALVANOPUNTURA EM ESTRIAS CUTÂNEAS ALBAS...43 Application of microgalvanopuncture in albas strias. Thaiza Acosta Rebonato 1, Keila Cristiane Deon 2, Lorena Pohl Fornazari 3, Simone Barp 4 Página - 5

6 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde EDITORIAL Em agosto de 2013, a Sociedade Brasileira de Biomecânica juntamente com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, irão sediar o XXIV Congresso da Sociedade Internacional de Biomecânica (ISB-International Society of Biomechanics). O evento idealizado pela IBS, ocorre a cada dois anos e desde 1967 já passou pela Europa, África, América Central, Austrália e Ásia. Pela primeira vez na América do Sul, a conferência acontecerá entre os dias 04 a 09 de agosto na cidade de Natal-RN. O evento reunirá os mais importantes pesquisadores nacionais e internacionais e uma programação científica baseada nos temas que caracterizam as pesquisas em biomecânica: Equilíbrio, marcha e locomoção; Biomateriais e Dispositivos; Biomecânica respiratória e Cardiovascular; Biomecânica Clínica; Biomecânica Dentária; Biomecânica neuromuscular; Biomecânica do esporte; Biomecânica molecular, dos tecidos e células. Certamente uma oportunidade única para os pesquisadores Brasileiros da área de Biomecânica. Mais informações sobre o congresso estão disponíveis em Boa leitura, Profa. Dra. Angélica Lodovico Coordenação Editorial revistacientifica@faculdadeinspirar.com.br Página - 6

7 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA DERMATOFUNCIONAL E SEU RECONHECIMENTO PELA CLASSE MÉDICA Expertise of the Functional-Dermatology physiotherapist and its recognition by medicine class. Claudia Batista Siqueira Leite¹, Marina Leite de Sousa², Sheila Azevedo Zaramella², Aline D afonsêca². RESUMO A atuação do fisioterapeuta especialista em dermatofuncional muitas vezes é confundida com a ação de técnicos esteticistas. Essa especialidade da fisioterapia vem passando por grandes transformações e cresce a sua importância interdisciplinar em todos os âmbitos da medicina estética. Esse estudo avaliou a evolução do reconhecimento médico em relação à atuação do fisioterapeuta dermatofuncional. Foi feito uma análise comparativa com mesmo estudo realizado em 2005 na cidade de Brasília/DF. Foram aplicados 36 questionários aos médicos especializados em cirurgia plástica, dermatologia e medicina estética. Observou-se que entre 2005 até 2011 houve uma maior valorização da ação do fisioterapeuta principalmente no pós-operatório de cirurgias plásticas. O grupo de médicos reavaliados aumentou o encaminhamento de seus pacientes diretamente ao fisioterapeuta dermatofuncional. Houve uma diminuição da presença de técnicos esteticistas nessa área multidisciplinar. Ainda falta uma mudança de comportamento dos médicos quanto aos tantos recursos físicos que podem ser utilizados. Os médicos ainda precisam compreender a importância da atuação no pré-operatório. Sugere-se maior divulgação, junto aos médicos, de trabalhos científicos dos variados recursos fisioterapêuticos aplicados no pré e no pós-operatório de cirurgias estéticas. Palavras-chaves: cirurgia plástica, estética, fisioterapeuta, esteticitas. ABSTRACT The work of the physiotherapist specialist in Functional- -Dermatology often is confused with the action of technical beauticians. This specialty of physical therapy has been going through major changes and grows its interdisciplinary importance in all areas of aesthetic medicine. This study evaluated the progress of the recognition doctor in relation to the work of the Functional-Dermatology physiotherapist. It was done a comparative analysis with the same study in 2005 in the city of Brasilia/DF. Were applied 36 questionnaires to doctors specializing in plastic surgery, dermatology and aesthetic medicine. It was observed that between the years 2005 and 2011 there was a greater appreciation of the shares of the physiotherapist mainly in post-operative plastic surgery. The group of doctors reevaluated increased the routing of their patients directly to the Functional-Dermatology physiotherapist. There was a decrease in the presence of technicians beauticians in this multidisciplinary field. Still missing a change in the behavior of doctors regarding the many physical resources that can be used. The doctors still need to understand the importance of the actions in the preoperative period. It is suggested greater disclosure, along with the medical, scientific work of the various physical therapeutic resources applied in the pre- and post-operative period of aesthetic surgeries. Key words: surgery plastic, esthetics, physical therapy specialty, estheticist. 1-Docente do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisioterapia Dermatofuncional da Universidade Gama Filho Brasília DF 2-Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisioterapia Dermatofuncional da Universidade Gama Filho Brasília DF Recebido:09/2012 Aceito: 02/2013 Cláudia Batista Siqueira Leite. SQN 215 Bloco C Apto Asa Norte Brasília/DF - CEP: claudiasiqueiraleite@yahoo.com.br Página - 7

8 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde INTRODUÇÃO Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), no Brasil, 350 mil plásticas foram realizadas no ano de 2000 e dessas, 175 mil (50%) tiveram motivação estética [1]. Em 2004, segundo outra pesquisa da SBPC, foram 617 mil cirurgias no total (estéticas e reparadoras). Entre setembro de 2007 e agosto de 2008 o Brasil registrou operações estéticas por dia. [2]. A eficiência de uma cirurgia plástica depende de seu planejamento cirúrgico e dos cuidados pré e pós-operatórios. Planejamento e cuidados são fatores preventivos de possíveis complicações e consequentemente promoverão um resultado estético mais satisfatório [3]. A cirurgia plástica promove naturalmente lesões celulares e vasculares, provocando alterações temporárias na pele e produzindo um conjunto de eventos pós-operatórios caracterizados por um quadro de inflamação [4,5]. O tratamento pós-operatório de cirurgia plástica é crucial para os pacientes, pois os mesmos não toleram as complicações e os transtornos provocados pela cirurgia [6,7]. A atuação profissional no pré-operatório vai preparar os tecidos para a intervenção cirúrgica. No estágio pós-operatório vai acelerar a recuperação e prevenir/controlar algumas complicações comuns. As alterações que envolvem a pele e suas estruturas, em sua maioria, envolvem a aparência do indivíduo e partindo do conceito de saúde como completo bem-estar físico, psíquico e social e não apenas a ausência da doença, é possível compreender a relevância da formação do profissional que atua no pré e no pós-operatório de cirurgias plásticas [8]. Com o surgimento da fisioterapia dermatofuncional, os fisioterapeutas brasileiros têm questionado o seu papel no contexto de novas áreas de atuação, principalmente no pré e pós-operatório de cirurgias plásticas [9]. Deve-se pensar na dermatofuncional como uma especialidade de igual relevância a outras especialidades fisioterapêuticas como a traumato- -ortopédica, a neurofuncional e a pneumofuncional que foram reconhecidas como especialidades a mais tempo [10]. A resolução 362 do COFFITO, de 20 de maio de 2009, é a responsável pelo reconhecimento da fisioterapia dermatofuncional como especialidade do profissional fisioterapeuta. Esse reconhecimento foi possível frente uma necessidade de prover, por meio de uma assistência adequada e específica, as demandas clínico-cinesiológico-funcionais dos indivíduos com disfunções de pele e estruturas relacionadas [10]. Uma vez que os tratamentos estéticos eram tratados como empíricos, a fisioterapia dermatofuncional trouxe a área maior especialidade e cientificidade. No Guide to physical therapist practice, publicado pela Associação Norte-Americana de Fisioterapia (APTA) em 2001, foi esclarecido que a fisioterapia dermatofuncional é uma área referida como a responsável pela manutenção do sistema tegumentar como um todo [11]. A atuação do fisioterapeuta dermatofuncional é indicada em praticamente todos os tipos de cirurgias estéticas, como: lipoaspiração, lipoenxertia, abdominoplastia, mamoplastia, ritidoplastia (rejuvenescimento facial), rinoplastia (correção do nariz), blefaroplastia (correção das pálpebras) e otoplastia (correção do nariz) [12,13,14]. Vários recursos fisioterapêuticos são importantes para a prevenção e a minimização dos eventos teciduais no pré e pós operatório. Podem ser utilizadas além da drenagem linfática, outras técnicas manuais, a eletroterapia, a vacuoterapia, a crioterapia, a fototerapia, a termoterapia, a radiofreqüência, o uso dos Leds, entre outros [12,13,15,16,17]. Num estudo de Milani e colaboradores [11] concluiu-se que há na literatura científica embasamento para justificar a escolha dos diversos recursos utilizados nas patologias englobadas pela fisioterapia dermatofucional. Por outro lado, pesquisas relatam que muitos pacientes submetidos a cirurgia plástica não são encaminhados ao tratamento pré e pós-operatório com o fisioterapeuta ou são encaminhados em fases muito tardias, o que pode levar a resultados poucos satisfatórios [18]. No estudo de Leite e Lima [19],realizado em Brasília (DF), em 2005, apenas 11% dos médicos encaminhavam seus pacientes diretamente ao fisioterapeuta dermatofuncional, poucos profissionais médicos conheciam essa especialidade. No estudo de Tacani e colaboradores [9] não houve exclusividade no encaminhamento do paciente ao fisioterapeuta dermatofuncional, ou seja, muitos médicos encaminhavam seus pacientes de pós-operatório de cirurgia plásticas para técnicos esteticistas. Isso posto, o presente estudo teve como objetivo analisar a evolução do reconhecimento médico em relação à atuação do fisioterapeuta dermatofuncional, na cidade de Brasília. METODOLOGIA Tipo de estudo: observacional e descritivo. Caracteriza-se por um estudo de prevalência realizado com um subgrupo de médicos especialistas em medicina estética, cirurgia plástica e dermatologia da rede privada de Brasília (DF). Local do estudo: a pesquisa foi realizada na cidade de Brasília, compreendendo as regiões: Asa Norte, Asa Sul e Sudoeste. O endereço dos médicos foi encontrado no guia da Associação dos Médicos de Clínicas e Hospitais Privados do DF (AMHPDF). Foram selecionados 50 profissionais. Foi feito primeiro contato telefônico para agendamento da entrega do questionário. Aceitaram participar da pesquisa um total de 36 médicos. Instrumento e forma de avaliação: o instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário estruturado e investigativo sobre as perspectivas atuais do reconhecimento da classe médica em relação à atuação do Fisioterapeuta Dermatofuncional. Foram 14 perguntas fechadas, baseadas no questionário das autoras Leite e Lima [19]. Uma versão piloto foi previamente aplicada a 15 médicos, que não fizeram parte dessa amostra (n=50) e submetida à análise de dois profissionais (um fisioterapeuta e um médico). O questionário foi baseado nas seguintes informações: indicação de tratamento estético no pré e no pós-operatório de cirurgia estética; para qual profissional o paciente era indicado; se os médicos possuíam equipe própria de profissionais que atuavam no pré e pós-operatório; como era a formação dessa equipe (se tinha a presença de fisioterapeutas dermatofuncionais e/ou esteticistas) e qual recurso fisioterapêutico era indicado no pré e no pós-operatório. Os dados foram coletados no primeiro semestre de Página - 8

9 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR Foram selecionados 50 profissionais, dos quais 36 (72%) aceitaram participar da pesquisa. Após a análise dos questionários respondidos, 58% eram do sexo masculino e 42% do sexo feminino. A idade média do grupo foi de 45 anos. Desses, 50% tinham mais de 5 anos de atuação na especialidade. Quarenta por cento (40%) do grupo atuavam na área de medicina estética, 36% atuavam na área de dermatologia e 24% na área de cirurgia plástica. O primeiro questionamento foi a respeito da indicação do tratamento estético antes e após uma intervenção cirúrgica. Foi observado que no estágio pré-operatório (conforme Figura I) manteve-se o percentual de 25% de médicos, comparativamente ao estudo de Leite e Lima [19], que não indicavam nenhum tratamento nessa fase pré-operatória. Embora pareça desnecessário para alguns cirurgiões, o atendimento fisioterapêutico antes da cirurgia plástica é de extrema importância na reabilitação do paciente operado [13]. Num atendimento de pré-operatório, o fisioterapeuta poderá avaliar vários fatores que estejam relacionados à disfunção estética, dentre eles retrações musculares, deformidades articulares e desvios posturais. A presença de fibroses pós- -operatórias de cirurgias anteriores também pode interferir no resultado da cirurgia e devem ser preferencialmente tratadas no pré-operatório [13]. A presença de alterações circulatórias como edemas, linfedemas e fibro edema gelóide deve ser identificada no pré- -operatório [13] para conscientização do paciente de que nem todas as afecções estéticas serão tratadas com a cirurgia e de que será necessário um tratamento pré e pós-operatório complementar. O pré-operatório fisioterapêutico funciona também como orientação para o paciente. É o momento de preparo para a cirurgia, e onde se conhece suas limitações e inicia-se o plano de tratamento pós-cirúrgico [20]. O papel do fisioterapeuta tem início no pré-operatório, visando uma recuperação cirúrgica mais rápida, eficiente e funcional [18]. Figura I: Indicação do tratamento antes de uma intervenção cirúrgica Já no estágio pós-operatório (conforme Figura II) houve uma mudança positiva. No estudo anterior de Leite e Lima [19], 25% dos médicos não encaminhavam seus pacientes ao tratamento. Nesse estudo atual apenas 6% dos médicos afirmaram não indicarem ao tratamento pós-operatório. Ressalte-se que a fisioterapia atuará, nesse estágio, prevenindo a formação das aderências, principal fator agravante no pós-operatório, pois estas aderências impedem o fluxo normal de sangue e linfa, aumentando ainda mais o quadro edematoso, retardando a recuperação [13]. Figura II: Indicação de tratamento após uma interveção cirúrgica. Outro questionamento diz respeito ao tipo de profissional para o qual os pacientes são encaminhados pelos médicos. A figura III mostra que 50% dos médicos indicam seus pacientes diretamente para fisioterapeutas dermatofuncionais. Resultado esse muito diferente do estudo de Leite e Lima [19], onde apenas 11% dos médicos faziam esse encaminhamento direto. Porém, o fisioterapeuta ainda concorre com os esteticistas que no estudo atual recebem pacientes indicados de 47% dos médicos. Importante comentar que no estudo de Tacani e colaboradores [9] 35,7% dos médicos encaminhavam seus pacientes diretamente às esteticistas e 42,8% aos fisioterapeutas dermatofuncionais, também mostrando a pouca exclusividade do encaminhamento ao fisioterapeuta. É importantíssimo para o paciente que ele seja encaminhado ao tratamento na fase imediata e para profissionais especializados, assim como é o fisioterapeuta dermatofuncional. A formação desse profissional lhe permite identificar o tipo e a profundidade dos tecidos envolvidos, determinar o estágio da cicatrização e reconhecer as contra-indicações ao uso das modalidades de tratamento. Além do mais, poderá priorizar os problemas, estabelecer as metas e planejar o tratamento de forma a alcançar o melhor resultado possível [13]. A fisioterapia dermatofuncional fundamentada em conceitos científicos sólidos muito tem contribuído tanto no pré como no pós-operatório, prevenindo e/ou tratando as respostas advindas das intervenções cirúrgicas, possibilitando ainda a diminuição da ansiedade pós-operatória [12]. Visto que o fisioterapeuta possa avaliar e eleger os métodos que possam auxiliar o tratamento pré e pós-operatório de cirurgia plástica, será possível o entendimento de todo o processo de interação entre o fisioterapeuta e o cirurgião plástico, visando em minimizar intercorrências e concorrer para uma boa evolução pós-operatória [18]. Página - 9

10 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde Figura III: Para quais profissionais são encaminhados os pacientes No trabalho de Leite e Lima [19], 43% dos médicos possuíam equipe própria que atuavam no pré e pós-operatório. No estudo atual houve uma redução desse percentual para 31%. Houve também uma mudança na estrutura clínica das equipes daqueles médicos que possuíam equipe própria. Observou-se que 60% das equipes tinham a presença de fisioterapeutas (conforme Tabela I). No trabalho de Leite e Lima [19], em 2005, esse percentual foi de 50%. Houve uma diminuição significativa na presença de esteticistas nessa área multidisciplinar, que passou de 84% para 40%. Infere-se que cada vez mais os fisioterapeutas dermatofuncionais estão montando suas próprias equipes ou fazendo parte de equipes lideradas por médicos. A fisioterapia dermatofuncional está cada vez mais em evidência na sociedade, a cada dia novos cursos de especialização e aperfeiçoamento profissional surgem no mercado de capacitação profissional nessa especialidade. Os cursos de especialização em fisioterapia dermatofuncional preparam o profissional para atuarem nos três níveis de atenção a saúde, por meio de medidas preventivas, restauradoras e reabilitadoras e fornecem uma formação acadêmica com visão multiprofissional [21]. Questionou-se também a respeito do tipo de recurso terapêutico mais indicado ou sugerido pelos médicos no pós- -operatório de cirurgia estética. A técnica de Drenagem Linfática Manual (DLM) manteve-se como recurso indicado pela maioria dos médicos, (conforme Tabela II). No trabalho Leite e Lima [19], 59% dos médicos indicavam somente DLM como recurso de tratamento no pós-operatório. No trabalho atual ainda houve um aumento desse percentual que passou para 62%. Complementa- -se que no trabalho de Tacani e colaboradores [9] a DLM foi o recurso indicado por 92,8% dos médicos. Fatos esses reforçam o contínuo desconhecimento por parte dos médicos em relação aos vários recursos terapêuticos disponíveis na fisioterapia dermatofuncional. Milani e colaboradores [11]. concluiu que há na literatura científica embasamento para justificar a escolha dos diversos recursos utilizados nas patologias englobadas pela fisioterapia dermatofucional. A produção científica da fisioterapia brasileira em relação ao mundo ocupa, de acordo com o ranking do SCImago Journal and Country Rank, de 1996 a 2008, o 11º lugar no número total de documentos produzidos e dentro dos países da América Latina, ocupa o 1º lugar na maioria dos quesitos. Ressalte-se que a quantidade existente de revistas brasileiras de fisioterapia parece ser insuficiente para atender a demanda de publicação dos conteúdos científicos [22]. Conclusão Com esse estudo comparativo na cidade de Brasília, foi possível observar que entre os anos de 2005 e 2011, houve um melhor reconhecimento da importância do fisioterapeuta dermatofuncional no tratamento coadjuvante no pós-operatório de cirurgias plásticas. O grupo de médicos reavaliados aumentou o encaminhamento de seus pacientes diretamente ao fisioterapeuta dermatofuncional. Houve uma diminuição da presença de esteticistas nessa área multidisciplinar. Os fisioterapeutas dermatofuncionais montaram suas próprias equipes de trabalho ou estão cada vez mais presentes nas equipes lideradas por médicos. Houve um aumento do campo de atuação para o fisioterapeuta dermatofuncional. Entretanto, ainda falta uma mudança de comportamento quanto aos tantos recursos físicos que podem ser utilizados. Os profissionais médicos precisam conhecer os efeitos terapêuticos dos vários recursos que podem ser aplicados no pré e no pós-operatório de cirurgia plástica, ao contrário de solicitaram apenas e unicamente a DLM como recurso de tratamento. Ressalte-se que os médicos ainda precisam compreender a importância da atuação no pré- -operatório. Sugere-se maior divulgação, junto aos médicos, de trabalhos científicos dos variados recursos fisioterapêuticos aplicados no pré e no pós-operatório de cirurgias estéticas. Referências 1-Sombrana C.Quanto custa a sua beleza. Isto é dinheiro.06/03/02.disponível em: 2- Agência Estado.Brasil registra 1,2 mil cirurgias plásticas ao dia.13/02/2009.disponível em: noticias. 3- Silva, DBA.Fisioterapia dermatofuncional como potencializadora no pré e pós operatório de cirurgia plástica.fisio e Terapia;2001.5(28); Illouz YG.Liposculpture et chirurgie de la silhouete. Encycl Méd Chir.Techniques chirurgicales et Esthétique. Paris:Elsevier; Klein JA.Post tumescent liposuctioncare:open drainage and bimodal compression. Dermatol Clin;1999.7(4): Avelar JM.Perfil psicológico do paciente:introdução ao estudo. Rio de Janeiro: Hipócrates; Ribière J.Place de la massokinésithérapie dans la chirurgie esthétique et réparatrice.encyl Méd Chir; A Meyer PF,Medeiros JO,Oliveira SSG.O papel psicossocial do ambulatório de fisioterapia dermatofuncional na saúde de população de baixa renda.fisiot. Mov.2003;16(4): Tacani RE,Alegrance FC,Assumpção JD,Gimenes RO. nvestigação do encaminhamento médico a tratamentos fisioterapêuticos de pacientes submetidos a lipoaspiração.são Página - 10

11 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR Paulo:O mundo da saúde; 2005;29(29/2): Silva TC,Silva YFO. A dermatofuncional no ensino de graduação em fisioterapia: visão de profissionais atuantes na cidade de Inhumas-GO. Anais do primeiro seminário sobre docência universitária Universidade Estadual de Goiás Milani GB,João SMA,Farah EA.Fundamentos da fisioterpia dermatofuncional:uma revisão.fisioterapia e Pesquisa.2006;13(1): Guirro EC,Guirro RR.Fisioterapia dermatofuncional:fundamentos, recursos e patologias.capítulo 17:pré e pós-cirurgia plástica.3ª Ed. São Paulo:Manole Pag Borges F.Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas.capítulo 19:Cirurgia plástica-terapêutica pré e pós.altomare M,Machado B.1ª Ed. São Paulo:Phorte Pag Coleman WP,Hanke CW,Alt TH,Asken S.Cirurgia Cosmética:princípios e técnicas. 2ª edição.revinter, Tacani RE,Cervera L.Técnicas Manuais.Tratado de Medicina Estética.São Paulo: Roca; Agne, Jones Eduardo. Eu sei Eletroterapia.Palloti, Prentice, WE.Modalidades Terapêuticas para Fisioterapeutas.Artmed, Macedo ACB,Oliveira SM. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal:uma revisão de literatura.cadernos da escola de saúde. Curitiba.2010;4(1): Leite CBS,Lima VM.Análise do reconhecimento da atuação do fisioterapeuta dermatofuncional por médicos na cidade de Brasília [Monografia].Brasília: Universidade Gama Filho Disponível em: 20-Coutinho MM,Dantas RB,Borges FS,Silva IC. A importância da atenção fisioterapêutica na minimização do edema nos casos de pós-operatório de abdominoplastia associada a lipoaspiração de flancos.rev.fisiot.ser.2006;1(4): Araújo APS,Cabral ML. Fisioterapia dermatofuncional:um perfil dos cursos de pós-graduação do estado do Paraná.VII Encontro Internacional de Produção Científica-EPOC.Paraná Calvalcante CCL,Rodrigues ARS,Dadalto TV,Silva EB.Evolução científica da fisioterapia em 40 anos de profissão. Fisioterapia Movimento.2011;24(3): Página - 11

12 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde EFEITOS DA PRÁTICA CHI KUNG EM PACIENTES CARDIOPATAS Effects of Chi Kung practice in patients with cardiovascular diseases Frederick August Folha Chacon 1, Guilherme Pinheiro Ferreira da Silva 2, Cristina de Santiago Viana Falcão 3, Framartinho Carlos Silva Araújo RESUMO Objetivo: avaliar os efeitos da prática chi kung em pacientes cardiopatas. Método: Tratou-se de um estudo intervencionista, descritivo com abordagem quantitativa. A amostra foi composta de 27 pacientes participantes do Programa de Assistência Médica/Fisioterapêutica que possuíam diagnóstico de cardiopatias e hipertensão arterial sistêmica e estavam estáveis clinicamente. As variáveis analisadas foram: Pressão Inspiratória Máxima (PImáx), Pressão Expiratória Máxima (Pemáx) e Pressão Arterial. Os participantes foram divididos em dois grupos: GA e GB. Ambos os grupos realizaram o tratamento padrão por meio de exercícios aeróbicos. Apenas o GA recebeu o treinamento de Chi Kung após as atividades físicas. Resultados: O grupo que recebeu o treinamento de Chi Kung (GA) apresentou melhora estatisticamente significante nas variáveis PImáx e PEmáx, enquanto que o GB evidenciou diferença significativa somente na pressão arterial diastólica. Quando comparado entre os grupos, houve diferença significativa na PImáx e PEmáx. Conclusão: Os resultados demonstram que o treinamento de Chi Kung associado a atividade física promoveu melhora do condicionamento físico e da força muscular respiratória. Palavras-chaves: Cardiopatia, Fisioterapia, Reabilitação. ABSTRACT Objective: to evaluante the effects os Chi Kung training protocol in patients with heart disease Method: interventionist and descriptive survey with a quantitative approach. The sample was consisting of 27 patients with diagnosis of heart desease which has been keeping clinically stable, participants of the Cardiac Rehabilitation Program from the University of Fortaleza. The analyzed variables were: Maximum Inspiratory Pressure (MIP), Maximum Expiratory Pressure (MEP) and the Blood Pressure. The participants were divided into two groups: GA and GB. Both groups performed the standard treatment through aerobic exercise. Only GA received the Chi Kung training after the physical activities. Results: The group that performed Chi Kung protocolo (GA) showed statistically significant improvement in MIP and MEP while GB revealed significant differences only in diastolic blood pressure. In comparison between groups, it was observed significant differences in MIP and MEP. Conclusions: The results show that the training of Chi Kung associated to physical activity promoted improvement of physical condition and respiratory muscle strength. Key words: Cardiopathy, Physiotherapy, Rehabilitation. (1)Fisioterapeuta graduado pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). (2)Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular (UNIFOR) e Mestrando em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Ceará (UFC) (3) Fisioterapeuta, Mestre em Saúde Coletiva e Docente da UNIFOR. (4) Fisioterapeuta, Mestre em Saúde da Criança e Adolescente e Docente da UNIFOR. Recebido:10/2012 Aceito: 02/2013 Framartinho Carlos Silva Araújo Rua Desembargador Feliciano de Ataíde, 2115 Bairro: Edson Queiroz CEP: Fortaleza - CE Brasil araujofram@hotmail.com Página - 12

13 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR INTRODUÇÃO A pratica do Chi Kung foi realizada durante muito tempo em segredo e somente passada de mestre para discípulo. O termo Chi Kung é de origem chinesa e pode ser traduzido como Exercícios de Energia ou Treinamento Vital, sendo Chi equivalente à força vital, energia ou ar, e a palavra Kung como exercício ou treinamento. Dessa forma pode-se definir como um conjunto de exercícios respiratórios que estimulam a estrutura energética corporal, com objetivos preventivos e curativos. Inicialmente foi introduzido na prática de diversas artes marciais orientais e na medicina tradicional chinesa com finalidade de promover a saúde, cura e à longevidade. A partir da década de 1950 esses conjuntos de técnicas ficaram conhecidos como Chi Kung e foram expandidas para o ocidente (1,2). Os exercícios podem ser classificados em dois tipos dependendo da sua finalidade. O Chi Kung marcial, que se baseia no fortalecimento muscular, ósseo e no desenvolvimento do poder de concentração, e o Chi Kung terapêutico, que tem a função de equilibrar corpo, mente e emoção, pois qualquer distúrbio físico, emocional ou mental causa formações de congestionamentos energéticos, e o objetivo desta prática é prevenir e tratar tais desequilíbrios (2,3). Os exercícios respiratórios realizados durante a prática promovem o treinamento da musculatura respiratória, o que pode favorecer o paciente cardiopata, principalmente em casos de pós operatório de cirurgia cardíaca, onde ocorrem alterações nos padrões respiratórios e o aparecimento de complicações respiratórias (4,5). Diante do exposto, o estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da prática chi kung em pacientes cardiopatas. MÉTODOS O estudo realizado foi do tipo intervencionista e abordagem quantitativa, desenvolvido no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), na cidade de Fortaleza-Ceará, no período entre Agosto e Novembro de A população foi composta por pacientes cardiopatas inscritos no Programa de Assistência Médica/Fisioterapêutica aos Pacientes Portadores de Doenças Cardiovasculares da UNIFOR, que estivessem estáveis clinicamente. A amostra foi composta de 27 (vinte e sete) participantes, independente do sexo, na faixa etária de 30 a 76 anos. Foram excluídos da pesquisa participantes que possuíam as seguintes alterações clínicas que impossibilitassem a prática de atividade física: arritmias cardíacas, dispnéia e palpitações cardíacas. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A (GA), que realizaram o protocolo de Chi Kung associado a atividade física e o grupo B (GB), que só realizou atividade física. O protocolo de estudo foi realizado durante 4 meses, 1 vez por semana, com duração aproximada de 1 hora e 30 minutos. O GA recebeu o protocolo de Chi Kung, que consistiu de exercícios respiratórios realizados junto aos movimentos do corpo e posturais durante 30 minutos, com intervalos de tempo para o descanso entre as séries de exercícios. Foi realizada a primeira sequência de treinamento da respiração Sino de Ouro, que consiste partir da postura inicial com os pés abertos na largura dos ombros, joelhos levemente flexionados, MMSS relaxados ao longo do corpo. O praticante inicia a inspiração pelo nariz e ao mesmo tempo ergue seus MMSS até uma flexão de ombro de 90. Em seguida, realiza apnéia pelo máximo tempo que conseguir. O ar deve ser solto pela boca enquanto movimentam-se os dedos das mãos. Inicialmente estabelecido um tempo de três segundos para apnéia que posteriormente foi aumentado de acordo com a capacidade de cada participante (1). A respiração se inicia novamente com a inspiração ao mesmo tempo em que se levantam os MMSS realizando uma flexão de 180, em seguida se repete o processo de apnéia e expiração pela boca, enquanto se movimenta os dedos das mãos. Durante a próxima inspiração fecham-se os punhos e abaixam-se os MMSS lentamente, repousando os punhos na altura da linha mamilar, em uma postura marcial. Repete-se o processo de apnéia seguido da expiração pela boca. No próximo movimento durante a inspiração se realiza um movimento circular na altura do peito com um dos braços, pausa e expiração. O processo se repete com o braço do outro lado e se finaliza a sequência com os membros relaxados ao longo do corpo, assim como na postura inicial (1). Tanto o GA como o GB, realizou um protocolo de atividade física composto de alongamentos de membros superiores e inferiores, exercícios aeróbios com caminhada livre e relaxamento. As variáveis analisadas foram: pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão inspiratória Máxima (PIMax) e pressão expiratória máxima (PEMax) (6). Todos os dados foram avaliados antes e após 4 meses de aplicação do protocolo do estudo. Na realização desta pesquisa, respeitou-se a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (7), que regulamenta os aspectos ético-legais da pesquisa em seres humanos, e do Código de Ética do Fisioterapeuta Resolução COFFITO-10 (CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL - COFFITO, 1978), mediante aprovação do Comitê de Ética da UNIFOR. Para a análise dos resultados foi utilizado o programa estatístico SPSS, versão Foi utilizado o Test T Student pareado e o T Student não pareado, sendo considerado como estatisticamente significante quando o valor de p<0,05. RESULTADOS A amostra foi composta por 27 participantes, sendo 14 no Grupo A composto por 8 homens (57,1%) e 6 (42,8%) mulheres, idade média 63,5 ± 8,1 anos. O Grupo B foi composto por 13 participantes sendo 3 (23%) homens e 10 (79,9%) mulheres, com idade média 56 ± 10,3 anos (TABELA 1). Em relação as principais patologias, evidenciou-se no Grupo A: 11 (78,6%) portadores de Hipertensão Arterial Sistê- Página - 13

14 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde mica (HAS), 1 (7,1%) portador da doença de Chagas, 1 (7,1%) portador de Insuficiência Mitral e 1 (7,1%) outros. No grupo B, os diagnósticos apresentados foram: 12 (92,3%) - HAS e 1 (7,7%) portador de Miocardiopatia. No que se refere ao GA, houve melhora significativas das variáveis PImáx, passando de 78,5 ± 25,3 para 97,8 ± 22,2 (p=0,008 ). A PEmáx passou de 72,5 ± 26,2 para 97,1 ± 28,9 (p=0,002). Não foi observado alteração significativa da PAS e PAD antes e após o protocolo de estudo (TABELA 2) Em relação ao GB, só foi evidenciado alteração significativa na variável PAD, passando de 78,4 ± 8,9 para 85,3 ± 11,9 (TABELA 2). Quando comparado estes resultados entre os grupos houve diferença significativa na PImáx e PEmáx (p=0,001 e p=0,004, respectivamente) (TABELA 2). DISCUSSÃO Pacientes cardiopatas tendem a adotar uma postura antálgica em decorrência da dor, a permanência prolongada dessa postura resulta em uma diminuição da capacidade vital e consequentemente diminui-se a expansibilidade pulmonar (9,10). Além desses fatores a cardiopatia se agrava com outros fatores decorrentes do envelhecimento (8). Durante o envelhecimento do corpo humano ocorrem inúmeras alterações relacionadas ao sistema cardiovascular, no estado de repouso ou de mínima atividade, as condições circulatórias de um idoso saudável são adequadas à exigência, porem se ocorrer uma solicitação maior a reserva funcional pode ser ultrapassada, instalando-se a insuficiência cardíaca. O sistema respiratório também desenvolve alterações funcionais, como a diminuição de elasticidade pulmonar, consequentemente ocorrendo alterações nos volumes e capacidades pulmonares, assim o volume residual aumenta, trazendo prejuízos na capacidade vital. No sistema musculoesquelético, tem-se uma perca óssea progressiva e uma perca da massa muscular, em relação à diminuição do tamanho e numero de fibras. Há como resultado a atrofia dos músculos e a diminuição da força máxima e resistência (8,11). Para minimizar os fatores do envelhecimento e da cardiopatia é necessário um programa de treinamento. Assim como os músculos esqueléticos, o grupo muscular respiratório exerce uma função essencial para vida. A musculatura respiratória é capaz de ter sua força de contração aumentada no decorrer de um programa de treinamento, assim como a musculatura esquelética (12). Os resultados demonstram que o grupo que recebeu o treinamento de Chi Kung teve aumentos significativos quanto aos valores dos volumes e PIMax e PEMax. Mostrando assim, um aumento na força diafragmática e um aumento na força da musculatura abdominal e intercostal (6). Os valores obtidos pelo Grupo B, que não recebeu o treinamento de Chi Kung não alcançaram valores estatisticamente significativos. O treinamento da musculatura respiratória através do Chi Kung mostrou respostas satisfatórias. O estudo demonstrou que o Grupo A, que praticou o Chi Kung, teve um aumento significativo em PIMax e PEMax o que demonstra o aumento da força da musculatura respiratória. Diferente, o Grupo B, que apenas elaborou atividades físicas, não apresentou diferenças estatísticas significativas quanto a PIMax e PEMax. A P.A em ambos os grupos não apresentou diferenças estatísticas significativas. Devido a atividade física o organismo sofre uma série de fatores fisiológicos tais como, bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia muscular, a hipertrofia ventricular esquerda fisiológica e o aumento do consumo máximo de oxigênio. O exercício também promove a angiogênese, aumentando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos e para o músculo cardíaco o que resulta em uma estabilização da P.A após um treinamento de longo prazo (13). Com o aumento da PIMax e PEMax aumenta-se também a Capacidade Vital, o que resulta em uma maior expansibilidade pulmonar. O aumento desses volumes permite uma melhora da circulação sistêmica, minimizando os fatores citados (5,9,10). O treinamento de Chi Kung demonstrou eficiente não somente dentro do protocolo de reabilitação cardíaca, mas também teve a sua efetividade comprovada em um estudos realizados em São Paulo no tratamento, prevenção e reabilitação da Lesão por esforço repetitivo (LER) (2) e melhora do condicionamento físico e capacidade de concentração (14). Em Porto Alegre, um estudo comprovou que o Chi Kung tem eficácia no retardamento dos efeitos fisiológicos do envelhecimento (8). Em Wales, Inglaterra, um estudo demonstrou retardo nos sintomas da Esclerose múltipla (15). Outro estudo realizado em Tokyo demonstrou uma estabilização do quadro clínico de pacientes com Diabetes tipo2 (16). Sendo assim, o Chi Kung pode ser trabalhado em diversas áreas da fisioterapia, pois de acordo com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC- -SUS) que foi publicada em 2006 como documentos, no qual o Ministério da Saúde enaltece o incentivo a ações de prevenção, promoção e educação em saúde através de práticas corporal e meditativa, assim como o Chi Kung e o Tai Chi Chuan, conforme transliteração (conjunto de técnicas respiratórias de meditação) (17), o Chi Kung se demonstrando a eficiência desta técnica na prevenção e promoção da saúde. Página - 14

15 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR CONCLUSÃO Conclui-se o treinamento de Chi Kung associado a atividade física promoveu melhora do condicionamento físico e da força muscular respiratória. Recomendamos que mais estudos sobre esta técnica sejam realizados, para que se investiguem outros efeitos causados em decorrência desta prática. REFERÊNCIAS 1. Chia M, Chia M. Chi Kung da camisa de ferro I. 3nd Ed. São Paulo Livramento G, Franco TL, Alaíde. A ginástica terapêutica e preventiva chinesa Lian Gong/Qi Gong como um dos instrumentos na prevenção e reabilitação da LER/DORT. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional 2010; 35: Sancier, KM. Medical Applications of QiGong. Original Paper 1996; 2: Ferreira PEG et al. Efeitos de um Programa de Reabilitação da Musculatura Inspiratória no Pós-Operatório de Cirurgia Cardíaca. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2009; 11: Vieira SJ, Rolim MHC, Silva AFC. Respostas cardiovasculares a partir da imersão na fase de recuperação do protocolo de reabilitação cardíaca. Revista Brasileira em Promoção da Saúde 2011; 24: Monteiro MF, Sobral FDC. Exercicio físico e o controle da pressão arterial.. Rev Bras Med Esporte 2004; 6 (10). 14.Silveira JER, Cardoso CL. QiGong: Uma Contribuição para a Educação Física Escolar. Motrivivência 2004; 23: Mills N, Allen J, Careymorgan S. Does Tai Chi/Qi Gong help patients with Multiple Sclerosis? Journal Of Bodywork And Movement Therapies 2000; 4: Tsujiuchi, T et al. The Effect of Qi-Gong Relaxation Exercise on the Control of Type 2 Diabetes Mellitus. Diabetes Care 2002; 25: Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. Relatório do 1 Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde - PNPIC. Série C. Projetos, Programas e Relatórios 2009; 1: Carvalho T et al. Reabilitação Cardiovascular de Portadores de Cardiopatia Isquêmica Submetidos a Tratamento Clínico, Angioplastia Coronariana Transluminal Percutânea e Revascularização Cirúrgica do Miocárdio. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2007; 20: Azeredo CAC, Machado MGR. Fisioterapia Respiratória Moderna Brasil. Resolução CNS nº 196, de 10 de outubro de Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União 1996; 201: Almeida ST, Valentim AL, Diefenbach N. Lian Gong como prática fisioterápica preventiva do envelhecimento. Ufrgs 2004; 6: Carvalho T et al. Reabilitação Cardiovascular de Portadores de Cardiopatia Isquêmica Submetidos a Tratamento Clínico, Angioplastia Coronariana Transluminal Percutânea e Revascularização Cirúrgica do Miocárdio. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2007; 21: Barreto SSM et al. Volumes pulmonares. Jornal de Pneumologia 2002; 28: Fagundes RAL et al. Avaliação de equilíbrio e do medo de quedas em idosos praticantes de Tai Chi Chuan (TCC), em uma unidade de saude do grupo hospitalar Conceição (GHC) Resultados Preliminares. 9 Congresso Nacional da Rede Unida, Página - 15

16 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde ANÁLISE DA DEPENDÊNCIA DO TABACO E DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS FUMANTES* Analysis of dependence on tobacco and quality of life smokers guys Lucas Lima Ferreira 1, Carolina Benfatti Lapa Pereira 2, Marília Armiato Dias 2, Sueli Aparecida Alves 3 RESUMO Segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde, fumante é todo indivíduo que fuma qualquer tipo ou quantidade de tabaco diariamente, há pelo menos seis meses. Apesar dos males causados pelos cigarros serem bem conhecidos, as dificuldades dos fumantes para deixar a dependência do tabaco são notórias. Ao que tudo indica, o ato de fumar envolve prazer, hábito e dependência farmacológica, o que torna difícil abandoná-lo. O objetivo deste estudo foi agrupar e atualizar conhecimentos em relação à dependência do tabaco mensurada pelo Questionário de Tolerância de Fagerström e a qualidade de vida avaliada pelos questionários SF-36 e WHOQOL-BREF de indivíduos fumantes. Tratou-se de uma atualização da literatura nacional utilizando as fontes de dados Scielo Brasil, Lilacs e Bireme com os seguintes descritores em português: tabagismo, dependência ao tabaco, qualidade de vida e fisioterapia, entre os anos de 2001 e Foram selecionados oito estudos, que se enquadraram nos critérios do estudo, sobre dependência do tabaco e qualidade de vida em fumantes. Observaram-se elevados índices de dependência ao tabaco nos estudos encontrados, assim como, piores escores de qualidade de vida nos indivíduos fumantes. Palavras-chaves: tabagismo; dependência ao tabaco; qualidade de vida. ABSTRACT Under the criteria of the World Health Organization, smoking is every person who smokes any type or amount of tobacco daily for at least six months. Despite the harm caused by cigarettes are well known, the difficulties for smokers to quit tobacco dependence are notorious. Apparently, the act of smoking is pleasurable, addiction and drug habit, which makes it difficult to quit. The aim of this study was to collate and update knowledge in relation to tobacco dependence as measured by the Fagerström Tolerance Questionnaire and the quality of life measured by SF-36 and WHOQOL-BREF of smokers. It was an update of the literature using national data sources SciE- LO Brazil, Lilacs and BIREME the following descriptors in Portuguese: smoking, tobacco dependence, quality of life and physical therapy, between the years 2001 and We selected eight studies that met the criteria of the study on tobacco dependence and quality of life in smokers. We observed high rates of tobacco dependence in the studies, as well as worse health-related quality of life in smokers. Key words: smoking, tobacco dependence, quality of life. 1- Fisioterapeuta Mestrando em Fisioterapia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Presidente Prudente; especialista em Fisioterapia Clínica pelo Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP); especialista em Aprimoramento em Fisioterapia Hospitalar pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Presidente Prudente, SP, Brasil. 2- Fisioterapeuta graduada pelo Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP). São José do Rio Preto, SP, Brasil. 3- Fisioterapeuta Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP); especialista em Fisioterapia em Cardiologia pela Universidade de Franca (UNIFRAN); Docente do Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP). São José do Rio Preto, SP, Brasil. * Estudo desenvolvido no Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP). Recebido: Aceito: 02/2013 Lucas Lima Ferreira Laboratório de Fisiologia do Estresse R. Roberto Simonsen, 305, Centro Educacional. Presidente Prudente SP, Fone: (17) lucas_lim21@hotmail.com Página - 16

17 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR INTRODUÇÃO Segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), fumante é todo indivíduo que fuma qualquer tipo ou quantidade de tabaco diariamente, há pelo menos seis meses; ex-fumantes são aqueles que tendo sido fumantes, não tenham fumado qualquer tipo ou quantidade de tabaco nos últimos seis meses; e como não fumantes os que nunca fumaram, ou por pouco tempo ou de forma esporádica, qualquer tipo ou quantidade de tabaco, em qualquer período da vida 1. O tabagismo está associado à alta morbi-mortalidade, sendo responsável por aproximadamente cinco milhões de mortes ao ano e considerado pela OMS a maior causa de morte evitável e de maior crescimento no mundo. A maior parte dos fumantes adquire o hábito de fumar e a dependência da nicotina na adolescência, iniciando-se a experimentação de cigarros, sendo este um dos mais fortes preditores da adição do tabaco na vida adulta 2. Relevante problema de saúde pública em todo o mundo estima-se que um terço da população mundial adulta (um bilhão e 200 milhões de pessoas) seja fumante, sendo 47% da população masculina e 12% da população feminina tabagista. No Brasil, 30,6 milhões de pessoas são fumantes 3. A faixa etária com maior prevalência de fumantes no Brasil é dos 20 aos 49 anos. A proporção de homens é maior em todas as faixas etárias quando comparado às mulheres 4. A mortalidade mundial por doenças tabaco-associadas está em torno de 4,9 milhões de mortes por ano, o que representa 10 mil mortes por dia 4, e a OMS prevê que se o atual padrão mundial de consumo de tabaco não for revertido, o número de óbitos poderá chegar a 10 milhões no ano de 2020, dos quais 70% ocorrerão nos países em desenvolvimento 3. Apesar dos males causados pelos cigarros serem bem conhecidos, as dificuldades dos fumantes para deixar a dependência do tabaco são notórias, pois o ato de fumar envolve prazer, hábito e dependência farmacológica, o que torna difícil abandoná-lo. A nicotina é classificada como uma droga psicoativa e possui alto poder de influenciar a biologia e fisiologia cerebrais 5,6. Ao fumar, a nicotina é absorvida rapidamente e ao entrar na circulação arterial é distribuída pelos tecidos do corpo, atingindo o cérebro num intervalo de 10 e 19 segundos, sendo imediatamente absorvida pelo trato respiratório, mucosas orais e pele. Por ser uma base relativamente forte, sua absorção pelo estômago é limitada, exceto se o potencial hidrogeniônico (ph) intragástrico for elevado. A absorção intestinal é muito mais eficiente 7. Os sintomas de dependência da nicotina podem surgir após alguns dias ou semanas de uso ocasional, muitas vezes antes de um consumo diário e regular ter instalado. Uma vez instalada a dependência, o não consumo provoca a síndrome de abstinência, que se caracteriza por forte desejo de voltar a fumar, dificuldade de concentração, humor disfórico ou deprimido, irritabilidade, frustração, ansiedade, depressão, alterações do sono, diminuição do ritmo cardíaco, cansaço e aumento de apetite ou ganho ponderal 6. O fumo é fator de risco para as quatro principais causas de morte em todo o mundo, entre elas, doença cardíaca e pulmonar obstrutiva crônica, câncer e acidente vascular cerebral. Além disso, a presença do fumo associado a outros fatores de risco aumenta em oito vezes o risco coronariano. O índice de mortalidade entre os tabagistas é duas vezes maior do que em pessoas que nunca fumaram 4. Diante do número de fumantes e das dificuldades do abandono do hábito de fumar, vários instrumentos têm sido utilizados para mensurar a dependência do tabaco em indivíduos fumantes. Entre eles o Fagerström Test for Nicotine Dependence (FTND) ou Questionário de Tolerância de Fargerström (QTF) que é composto por seis perguntas curtas e fundamenta-se em seis suposições hipotéticas com as quais estaria relacionada a dependência nicotínica e que seriam o reflexo fiel do comportamento frente ao fumo, independentemente das interpretações pessoais 8. O conceito de qualidade de vida (QV) tem suscitado pesquisas e cresce a sua utilização nas práticas desenvolvidas nos serviços de saúde, por equipes profissionais que atuam junto a usuários acometidos por enfermidades diversas. No Brasil, vem crescendo o interesse pelo tema QV no campo da saúde. Alguns trabalhos publicados foram considerados tendo em vista a sua contribuição para o avanço das pesquisas sobre QV no país e por sua consonância com as tendências históricas observadas no contexto internacional 9. A QV é definida pela OMS como a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações, tem sido utilizada nos últimos anos como uma medida para avaliar o impacto tanto do tabagismo quanto das doenças a estas associadas na vida do sujeito 10. O conhecimento dos impactos da cessação tabágica na QV pode ser fundamental para encorajar fumantes a abandonarem o hábito do fumo. Para que a tentativa de cessação do tabaco seja bem sucedida, ela deve abordar as dependências física, psicológica e emocional à nicotina 11. Dentre os métodos de avaliação da QV, O Short Form Health Survey (SF-36) é composto por 36 itens que fornecem pontuações em oito dimensões da qualidade de vida, e a pontuação varia de 0 a 100 pontos, sendo 0 o pior e 100 o melhor estado geral de saúde 12. Outro questionário que avalia a QV é o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-100), sendo posteriormente desenvolvida uma versão abreviada do original, denominada WHOQOL-BREF, cuja versão final ficou composta por 26 questões, sendo um instrumento que pode ser utilizado tanto para populações saudáveis como para populações acometidas por agravos e doenças crônicas 13. Com base nos dados citados acima, este estudo teve por objetivo agrupar e atualizar conhecimentos em relação à dependência do tabaco mensurada pelo Questionário de Tolerância de Fagerström e a qualidade de vida avaliada pelos questionários SF-36 e WHOQOL-BREF de indivíduos fumantes. MÉTODOS Tratou-se de uma atualização da literatura nacional utilizando as fontes de dados Scielo Brasil, Lilacs e Bireme com os seguintes descritores em português: tabagismo, dependência ao tabaco, Questionário de Tolerância de Fagerström, questionário Short-Form 36, questionário WHOQUOL-BREF, qualidade de vida e fisioterapia, entre os anos de 2001 e Página - 17

18 REVISTAINSPIRAR movimento & saúde RESULTADOS Com o intuito de analisar a dependência do tabaco e a qualidade de vida em indivíduos fumantes foram encontrados 25 artigos, dos quais oito se enquadraram nos critérios do estudo sendo selecionados sete estudos relacionados à dependência, entre os quais, dois analisaram a dependência nicotínica isoladamente, três analisaram a dependência e sua associação com a QV, um analisou a associação entre este fator e o nível de atividade física e um analisou a interferência da dependência em fatores psicológicos como ansiedade e depressão. Além desses, outro estudo encontrado avaliou isoladamente a QV de fumantes (tabela 1). DISCUSSÃO A nicotina é considerada uma droga psicoativa que exerce atividade estimulante do sistema nervoso central (SNC). Dependência nicotínica significa usar compulsivamente o fumo, ser incapaz de parar de fumar ou ter dificuldade de parar pela síndrome de abstinência e/ou desejo de fumar 8. Dependência do tabaco em indivíduos fumantes Almeida e Mussi 4 realizaram uma pesquisa para avaliar o grau de dependência do cigarro através do QTF e caracterizar dados sócio-demográficos, conhecimentos, hábitos e atitudes de 102 jovens de 14 a 26 anos de Salvador BA. A idade média dos fumantes foi 18,2 (±4,2) anos e de experimentação do cigarro 13,8 (±2) anos. Houve predomínio de homens e entes próximos fumantes. A maioria recebeu orientação familiar e escolar sobre os prejuízos do fumo, mas poucos sabiam dos benefícios de parar de fumar. Quase metade fumava há mais de três anos e iniciou o hábito por curiosidade. Mais da metade fumava um cigarro por dia, com baixo teor de nicotina, comprava o cigarro em lojas, desejava parar de fumar, já fez tentativas, mas nunca parou. O grau de dependência foi baixo para a maioria dos jovens, e o estudo ofereceu pistas às autoras para atuarem junto aos jovens no controle do tabagismo. Halty et al. 8 analisaram a utilização do QTF como instrumento de medida da magnitude da dependência nicotínica do paciente tabagista para obter subsídios e planejar a conduta terapêutica mais adequada. Foram preenchidos 301 questionários por indivíduos adultos de ambos os sexos. Os resultados apontaram que 54,9% dos fumantes pertenciam ao grupo de elevada dependência nicotínica e esta estava associada a consumo diário de cigarros ou tempo até fumar o primeiro cigarro do dia. Os autores concluíram que o QTF mostrou ser de aplicação simples, rápida e de baixo custo, e permitiu identificar mais de 50% dos pacientes com um grau de dependência nicotínica que faz prever desconforto ao deixar de fumar e necessidade de tratamento para controle da síndrome de abstinência. Estudo com 871 universitários de Gurupi TO avaliou o nível de atividade física em estudantes universitários em associação ao hábito de fumar. Para avaliar o nível de atividade física foi aplicado o questionário International Physical Activity Questionnaire. O consumo tabagístico foi avaliado por questionário modificado da OMS e o grau de dependência nicotínica dos fumantes pelo QTF. A média de idade foi de 25 (±8) anos e a média da idade da primeira experiência tabagística foi de 17 (±4) anos. A prevalência de sedentarismo foi de 29,9% e de tabagismo 7,2%. O grau de dependência nicotínica muito baixo foi o mais prevalente (68,2%). Concluiu-se que o sedentarismo ocorreu em fumantes e não-fumantes na mesma proporção, não indicando associação entre esses dois fatores e a prevalência da dependência muito baixa deveu-se provavelmente à média de idade dos alunos 14. Santos et al. 15 desenvolveram um trabalho para traçar o perfil do fumante que procura um serviço de cessação do tabagismo e comparar os perfis observados em homens, mulheres e idosos. Foram avaliados, prospectivamente, 203 fumantes. Os indivíduos responderam questionários relacionados ao histórico tabagístico, antecedentes psiquiátricos, questionários específicos para depressão e ansiedade, questionário de dependência da nicotina e um questionário geral auto-aplicável. Nesta amostra, 58,6% dos indivíduos eram do sexo feminino, com idade média de 45,3 (± 12,0) anos, sem diferença significante entre os sexos. Sessenta e três por cento dos fumantes possuía pelo menos o segundo grau completo e a depressão foi mais referida pelas mulheres. Os autores encontraram aspectos no perfil destes fumantes que já são reconhecidos na literatura como preditores de insucesso no tratamento, como pertencer ao sexo feminino e diagnóstico de depressão. Isso demonstra a importância de se realizar uma completa avaliação prévia do perfil do fumante que procura um centro especializado, para que medidas possam ser tomadas antes e durante a abordagem do fumante, com o objetivo de se aumentar as taxas de sucesso no tratamento. Qualidade de vida em indivíduos fumantes A QV é um parâmetro que vem ganhando importância como uma forma de acessar o impacto tanto de uma patologia quanto de uma estratégia terapêutica na vida dos sujeitos. Têm sido pesquisada nas mais variadas áreas, inclusive entre os tabagistas 10. Castro et al. 10 realizaram um estudo transversal, para avaliar a associação entre a QV (WHOQOL-BREF) e a gravidade da dependência do tabaco (QTF) com uma amostra por conveniência de 276 dependentes de tabaco da população geral, sem doenças tabaco-relacionadas. Quanto à gravidade da dependência de tabaco, 139 (50,4%) eram dependentes leves, 93 (33,7%) eram moderados e 43(15,6%) tinham um alto grau de dependência. Foi verificada associação entre a gravidade da Página - 18

19 movimento & saúde REVISTAINSPIRAR dependência de tabaco e piores escores em todos os domínios da qualidade de vida, tendo sido esse resultado influenciado por sintomas de ansiedade e depressão. Os autores concluíram que os tabagistas mais graves têm mais prejuízos na QV, no entanto esse grupo é o que apresenta os escores mais elevados de sintomas depressivos e de ansiedade. Outro estudo prospectivo realizado para avaliar as alterações na QV (SF-36) relacionada a saúde de 60 pacientes, doze meses após cessação tabágica, por meio de um programa que consistiu de sessões em grupo semanais com duas horas de duração durante o primeiro mês e quinzenais até o sexto mês, seguidas por telefonema mensal durante mais seis meses, baseou-se na mudança comportamental e no uso de bupropiona (antidepressivo) associada à terapia de reposição nicotínica. Os escores de QV relatados foram significativamente maiores nos 40 ex-fumantes do que nos 20 fumantes ativos. Doze meses após a intervenção para a cessação tabágica, os escores dos componentes físico e mental sumarizados foram maiores em ex-fumantes do que nos fumantes. Os achados ilustraram que a abstinência tabágica está relacionada à melhora da QV, especialmente nos aspectos relacionados à saúde mental 11. Castro et al. 16 compararam entre fumantes e nunca fumantes, os aspectos: QV (WHOQOL-BREF), índice de massa corpórea, hospitalizações, incapacidades, história familiar de transtorno mental, doenças relacionadas ao uso de tabaco e QTF depressão e uso de substâncias psicoativas. Um total de 167 fumantes e 272 nunca fumantes foram inscritos em um programa de cessação do tabagismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e incluídos no estudo. A média de idade para fumantes e nunca fumantes, foi respectivamente, de 45 e 44 anos. As mulheres predominaram nos dois grupos. Fumantes apresentaram mais freqüentemente incapacidades laborais e domésticas, presença de fumantes em casa, hospitalizações, transtornos depressivos, uso de sedativos, história de transtorno mental na família e piores escores em domínios do WHOQOL-BREF. Pesquisa realizada com objetivo de avaliar a QV em indivíduos fumantes comparando-os com ex-fumantes e não fumantes através do questionário SF-36 e a associação entre a qualidade de vida com o grau o dependência nicotínica pelo QTF, avaliou 45 indivíduos fumantes (30 homens e 15 mulheres) com média de idade de 55 (±20) anos. O grupo de ex-fumantes foi composto por 43 indivíduos sendo 30 homens e 13 mulheres com média de idade de 44 (±12) anos, com interrupção há 12 (±7) anos. Participaram também 64 indivíduos não fumantes (39 homens e 25 mulheres) com média de idade de 50 (±10) anos. Os fumantes apresentaram uma pontuação menor em todos os domínios do SF-36. Quanto ao grau de dependência nicotínica 36% fumantes apresentaram elevada dependência, 20% baixa dependência, 18% muito elevada, 13% muito baixa dependência e 13% média dependência nicotínica. Um achado interessante neste trabalho é que os ex-fumantes apresentaram uma pontuação maior em todos os escores do SF-36, sugerindo que a interrupção do hábito de fumar pode melhorar a QV 17. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta revisão identificou estudos com diferentes metodologias, mas, que demonstraram de uma forma geral, os altos índices de dependência ao tabaco que ainda persistem ao final da primeira década do século XXI. As pesquisas nesse tema têm avançado e vários instrumentos têm sido desenvolvidos e validados para mensurar esse mal que acompanha a humanidade, entre eles, o Questionário de Tolerância de Fagerström está consolidado como um método seguro e de alta confiabilidade para analisar a dependência nicotínica. A qualidade de vida, outro importante parâmetro relacionado a este tema, também apresenta instrumentos validos e confiáveis, como o questionário Short Form 36 (SF-36) e o WHOQOL-BREF, sendo unânime nos estudos encontrados, à associação de piores escores de qualidade de vida em indivíduos fumantes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Freitas ERFS, Ribeiro LRG, Oliveira LD, Rissas JM, Domingues VI. Fatores associados ao tabagismo em idosos residentes da cidade de Londrina, Brasil. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2010;13(2): Silva MAM, Rivera IR, Carvalho ACC, Júnior AHG, Moreira TCA. Prevalência e variáveis associadas ao hábito de fumar em crianças e adolescentes. J. Pediatr. (Rio J.) 2006;82(5): Ramos D, Soares TST, Viegas K. Auxiliando usuários de uma unidade de saúde a parar de fumar: relato de experiência. Ciênc saúde coletiva, 2009;14(suplem.1): Almeida AF, Mussi FC. 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