A INFLUÊNCIA DO FILLER DE AREIA BRITADA DE ROCHA CALCÁRIA NAS PROPRIEDADES DA ARGAMASSA DE REVESTIMENTO

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1 A INFLUÊNCIA DO FILLER DE AREIA BRITADA DE ROCHA CALCÁRIA NAS PROPRIEDADES DA ARGAMASSA DE REVESTIMENTO Narciso Gonçalves da Silva (1) (2) ; Guilherme Buest (1) (3) (1) (4) ; Vicente C. Campiteli (!) Universidade Federal do Paraná / (2) CEFET-PR / (3) Hagen Rheydt do Brasil / (4) Universidade Estadual de Ponta Grossa ngsilva@cefetpr.br RESUMO A utilização de agregado proveniente de britagem de rocha na produção de argamassas tem sido cada vez mais freqüente, na medida em que as jazidas de areia natural ou se esgotam ou sofrem restrição para proteção ambiental. Contudo, não tem sido constatada a publicação de trabalhos neste sentido para argamassas de cimento, cal e areia, embora haja em grande número para concretos e também, em menor número, para argamassas de cimento e areia. Este trabalho tem a finalidade de verificar os efeitos de agregados britados provenientes de rocha calcária calcítica, com DMC 2,4 mm, em particular, a influência do filler (φ < 0,075 mm) nas propriedades destas argamassas no estado fresco e endurecido. Utilizou-se cimento CP II Z 32, cal virgem moída e areia britada. As argamassas foram preparadas no traço em volume 1 : 2 : 9, transformado para massa, de cimento, cal hidratada em pó e areia. Com a umidade da pasta, relacionou-se a massa de pasta com a de cal hidratada em pó. Produziu-se um par de argamassas, uma com teor de filler de 6,0% e outra com teor de filler de 0,7%, ambas com índice de consistência de (275 ± 5) mm na mesa (NBR 7215). No estado fresco, foram determinadas: a massa específica, o teor de ar incorporado, retenção de água através do funil de Buchner modificado. Foram moldados, com as argamassas produzidas, corpos de provas cilíndricos de 5 cm de diâmetro por 10 cm de altura, mantidos em ambiente de laboratório, para ensaios de compressão, absorção de água, índice de vazios e massa específica, por imersão e fervura. Moldaram-se, também, corpos de provas prismáticos de 4x4x16 cm, para ensaios de tração na flexão e absorção de água por capilaridade. Com as argamassas produzidas foram revestidos dois painéis de 150x150 cm e espessura de 2 cm, com os quais foram feitos os ensaios de resistência de aderência à tração, absorção de água pelo Método do Cachimbo e observações de fissuração. Os resultados indicaram que a presença de filler na argamassa influenciou favoravelmente nos resultados dos ensaios, aumentando as resistências à compressão, à tração na flexão e aderência à tração e negativamente na formação de fissuras visíveis. Observou-se, também, que a presença de filler teve influência favorável nos resultados de absorção de água e índice de vazios. Estas constatações levam à conclusão que a presença de filler é fator significativo na avaliação do desempenho das argamassas. PALAVRAS-CHAVE: Argamassa, areia artificial, pó de pedra, areia britada, filler 1 INTRODUÇÃO As empresas fabricantes de argamassas industrializadas mistas de cimento, cal e areia já vêm utilizando a areia britada de rocha em seus produtos. Porém, a areia natural ainda é muito empregada na composição das argamassas mistas produzidas em obras na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), Estado do Paraná. Para que este novo agregado venha a substituir a areia natural na produção de argamassas mistas em obra, além de conhecimentos técnicos para a correta dosagem, devem-se romper alguns preconceitos, tais como aceitação desse produto no mercado

2 Este trabalho tem por objetivo divulgar a utilização de areia britada de rocha na composição de argamassas mistas de cimento, cal e areia e, também, avaliar as influências do filler, de areia britada proveniente de rocha calcária calcítica, com DMC 2,4 mm, nas diversas propriedades das argamassas mistas na proporção de 1 : 2 : 9 (em volume) de cimento, cal hidratada e areia no estado fresco e endurecido. 2 TERMINOLOGIA As frações finas produzidas através da britagem de rocha possuem várias terminologias conforme a granulometria, tais como: areia britada, areia artificial, finos de pedreira, pedrisco, pó de pedra, etc, como já foi discutido por CUCHIERATO (2003). O material pulverulento (φ < 0,075 mm) é também chamado de microfinos, finos de pedra ou filler. 3 REVISÃO DA LITERATURA Segundo CARASEK et al. (2001), areias ou composições inertes com altos teores de finos (principalmente partículas inferiores a 0,075 mm) podem prejudicar a aderência e, neste caso, podem ser apresentadas duas hipóteses: Quando da sucção exercida pelo substrato, os grãos muito finos da areia podem penetrar no interior dos poros do substrato, tomando assim o lugar de produtos de hidratação do cimento que se formariam na interface e produziriam o encunhamento da argamassa; A segunda hipótese versa sobre a teoria dos poros ativos do substrato, na qual uma areia com grãos muito finos produziria uma argamassa com poros de raio médio pequeno. Argamassas com poros menores do que os poros do substrato dificultam a sucção da pasta aglomerante, uma vez que o fluxo hidráulico se dá sempre no sentido dos poros maiores para os menores. ANGELIM (2000) estudou a influência dos teores de finos de diferentes naturezas (silicosos, argilosos e calcários) nas argamassas de revestimento, verificou uma redução da resistência de aderência com o aumento do teor total de finos das argamassas. ANGELIM et al. (2003) constataram que a adição de finos às argamassas diminuiu a permeabilidade e a resistência mecânica. CAMARINI & ISHIKAWA (2004), concluíram em seus estudos, que o teor de finos não contribuiu para aumentar a retenção de água, e que a argamassa produzida com esse agregado melhora a plasticidade, diminui o teor de ar aprisionado e contribui para o aumento da massa específica. NAKAKURA (2003) na avaliação do desempenho das argamassas industrializadas salienta que quanto maior a quantidade de finos, maior a massa específica. 4 AGREGADO MIÚDO A areia é quase que exclusivamente explorada nos depósitos aluvionares do rio Iguaçu na RMC. Segundo dados da Associação dos Mineradores de Areia e Saibro do Paraná MAS/PR, o número de mineradores de areia da RMC é de 45 produtores. A produção anual média na RMC, conforme declarada pelos mineradores no período de 1995 a 2000, foi de toneladas/ano, o que corresponde cerca de m³, resultando num consumo per capita de aproximadamente 0,3 t/ano. Recentemente, devido a imposições do Ministério Público, o Instituto Ambiental do Paraná IAP suspendeu a liberação de licenças ambientais para a exploração de areia nos aluviões do rio Iguaçu, pois o Código Florestal considera como áreas de preservação permanente as florestas e demais vegetações naturais situadas ao longo dos rios. Várias alternativas de jazidas foram avaliadas para o abastecimento de areia para a RMC, porém, distanciadas do centro urbano. Com

3 isso, a areia que abastece a construção civil vem, cada vez mais, de regiões mais afastadas, ocasionando um aumento no preço do agregado. Alternativa viável para o abastecimento de areia para o setor da construção civil da RMC e substituição da areia extraída dos rios é a utilização dos resíduos e efetivamente a produção de areia proveniente de britagem de rochas calcárias calcíticas, abundante na RMC. Segundo dados da MINEROPAR (2004), as rochas calcárias representam 73% dos bens minerais explotados na RMC. O calcário calcítico é utilizado quase que na sua totalidade na produção de cimento (99,2%) sendo apenas 0,2% destinados para petit-pavé, cal, ração e outros usos e o calcário dolomítico utilizado, essencialmente, para fabricação da cal e uso em corretivos agrícolas, quando apropriado. Oficialmente, a RMC possui 104 empresas mineradoras de rochas calcárias que foram responsáveis pela produção média anual no período de 1995 a 2000 de 8,6 milhões de toneladas. A reserva de calcário calcítico medida no ano de 2000 para a RMC é de aproximadamente três bilhões e quatrocentos milhões de toneladas, segundo dados do Plano Diretor de Mineração do DNPM (2001). 5 MATERIAIS E MÉTODOS 5.1 Materiais Para a produção das argamassas foram empregados os seguintes materiais: cimento Portland CP II Z 32, cal virgem CV-C, areia britada de rocha calcária calcítica proveniente de pedreira do município de Rio Branco do Sul-PR e blocos cerâmicos de 6 furos para confecção da parede de alvenaria. As caracterizações dos materiais são apresentadas nas Tabelas de 1 a 4. Tabela 1 Caracterização física do cimento CPII Z 32 e da cal hidratada em pó Ensaios realizados Método Resultado médio Cimento Cal hidratada em pó Massa unitária no estado solto (g/cm³) NBR ,197 0,689 Massa específica (g/cm³) NBR ,946 2,393 Tabela 2 Análise granulométrica da areia britada NBR 7217 Abertura da massa Porcentagem retida peneira (mm) retida (g) individual Acumulada 4,8 2,70 0,27 0,27 2,4 41,00 4,10 4,38 1,2 130,80 13,10 17,47 0,6 199,50 19,97 37,44 0,3 276,80 27,71 65,16 0,15 270,40 27,07 92,23 < 0,15 77,60 7,77 100,00 Total 998,80 100,00 - Tabela 3 Caracterização dos blocos cerâmicos de 6 furos Característica determinada Método N Resultado médio CV Absorção total de água NBR 7184/ ,3% 4,7% Taxa inicial de sucção (IRA) RILEM LUM A 5/ ,3 g/200cm²/min 19,5% Resistência à compressão NBR 6461/ ,2 MPa 30,2% a = 187,4 mm 0,7% Dimensões Medidas individuais 12 b = 91,4 mm 1,1% c = 139,6 mm 0,7%

4 Tabela 4 Caracterização física das areias Resultado médio - areias Ensaios realizados Unidade Norma Britada com 6,0% de filler Britada com 0,7% de filler Módulo de finura - NBR ,170 2,170 Dimensão máxima característica (mm) NBR ,400 2,400 Classificação - NBR 7211 fina-zona 2 fina-zona 2 Massa unitária estada solto (g/cm³) NBR ,592 1,542 Massa específica (g/cm³) NBR ,778 2,762 Teor de matéria orgânica (± claro) NBR 7220 mais claro mais claro Teor de argila em torrões (%) NBR 7218 isento Isento Absorção de água (%) NBR ,735 0,735 Teor de material pulverulento (%) NBR ,000 0, Confecção dos painéis A parede de alvenaria foi confeccionada com blocos cerâmicos de 6 furos assentados com a mesma argamassa produzida com a areia britada com 6,0% de filler e chapiscada utilizando peneira de malha 4,8 mm, com argamassa de cimento e areia no traço 1 : 3, em volume de material seco. A junta de assentamento foi de aproximadamente um centímetro. A parede foi dividida em dois painéis de 150x150 cm com ripas de madeira cambará com espessura de dois centímetros. Para evitar que as ripas absorvam a água das argamassas, estas foram impermeabilizadas com duas demãos de verniz marítimo. 5.3 Preparação da argamassa mista de revestimento Primeiramente hidratou-se a cal virgem em pó utilizando-se betoneira de eixo inclinado de capacidade de 320 litros sob agitação contínua por 20 minutos, para produção da pasta de cal, a qual ficou em processo de maturação por aproximadamente 30 dias em recipiente fechado e vedado com lona plástica. Para cada saco de 20 kg de cal virgem em pó foram adicionados 30 litros de água. Após a maturação, colocaram-se amostras em estufa à 105 o C por aproximadamente 96 horas para desidratação. Destorroou-se a cal hidratada seca e com o pó, após peneiramento pela peneira de 0,6 mm, determinou-se o teor de água da pasta, a massa unitária e a massa específica. A areia britada com 6,0% de filler foi lavada até que reduziu o teor de filler para 0,7% e, em seguida, foram secas em estufa. Com estas areias, produziram-se duas argamassas mistas, fazendo a mistura, em massa, de pasta de cal, cimento e areia em betoneira de eixo inclinado de capacidade de 120 litros através de procedimentos padronizados. A Tabela 5 mostra a identificação das argamassas conforme o teor de filler. Tabela 5 Identificação das argamassas quanto ao teor de filler Arg. Nº Tipo de areia 1 Britada com 0,7% de filler 2 Britada com 6,0% de filler As proporções dos materiais, em massa, foram definidas a partir da determinação da massa unitária do cimento, da cal hidratada e das areias. As proporções de misturas utilizadas na produção das argamassas mistas são apresentadas na Tabela

5 Arg. Nº Tabela 6 Caracterização das argamassas no estado fresco Proporções de materiais secos (cimento : cal : areia) volume massa água / cimento Relações água / aglom. água / mat. Secos I.C. (mm) 1 1 : 2 : 9 1 : 1,15 : 12,35 2,97 1,38 0, : 2 : 9 1 : 1,15 : 12,00 2,97 1,38 0, Execução do revestimento Após trinta dias do assentamento dos blocos, os dois painéis foram revestidos por um pedreiro profissional, obedecendo às mesmas seqüências de etapas da obra. 5.5 Ensaios realizados Com as argamassas produzidas, determinou-se a massa específica e o teor de ar aprisionado de acordo com norma NBR 13278/95. Para determinação da retenção de consistência através da norma NBR 9290/86, determinou-se a relação percentual de espalhamento da argamassa na mesa de consistência, após a sucção por 15 minutos no Funil de Buchner modificado (descrito pela ASTM C 91-99). Com o Funil de Buchner modificado também se determinou a retenção de água das argamassas em acordo com a norma CSTB /93. Moldaram-se corpos de prova cilíndricos de 5 cm de diâmetro por 10 cm de altura, para determinação da resistência à compressão (NBR 13279/95) aos 14 e 56 dias de idade, densidade de massa aparente (NBR 13280/95) aos 56 dias de idade, absorção de água, índice de vazios e massa específica por imersão e fervura (NBR 9778/87) aos 63 dias de idade. Moldaram-se, também, corpos de prova prismáticos de 4x4x16 cm para determinação de resistência à tração na flexão (EN 1015 Part 11) aos 56 dias de idade e absorção de água por capilaridade (CSTB , 1993) aos 63 dias de idade. Os corpos de prova foram desmoldados com 7 dias de idade e mantidos em ambiente de laboratório até o momento do ensaio. O ensaio de permeabilidade dos revestimentos pelo Método do Cachimbo proposto pelo Centre Scientifique et Technique de la Construction (CSTC, 1982) foi realizado na idade de 56 dias, ajustando os tempos de leitura a cada minuto conforme proposto por SELMO (1989). Realizou-se o ensaio para determinação da resistência de aderência nas idades de 84 e 147 dias, seguindo os procedimentos descritos na norma NBR 13528/95. As fissuras visíveis que surgiram foram contadas e medidas na idade de 84 dias. 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 6.1 Estado fresco A argamassa produzida com maior teor de filler apresentou melhor trabalhabilidade quando foi executado o revestimento dos painéis, segundo relato do pedreiro. O resultado médio obtido no ensaio de teor de ar aprisionado está apresentado na Tabela 7. A Figura 1 mostra o resultado médio da retenção de consistência e retenção de água após 15 minutos de sucção no Funil de Buchner modificado. Tabela 7 Resultado médio do teor de ar aprisionado NBR 13278/95 Arg. Nº Massa específica Massa específica Teor de ar medida (g/cm³) calculada (g/cm³) aprisionado (%) 1 2,05 2,12 3,30 2 2,05 2,11 2,

6 O teor de filler não influenciou no resultado da massa específica medida. Porém, a massa específica calculada da argamassa N o 1 foi maior, pois esta argamassa foi produzida com areia que possui massa específica menor, conseqüentemente, possui maior teor de ar aprisionado. Porcentagem ,0 79,0 35,0 23,0 Arg Nº 1 Arg Nº 2 Argamassa Retenção de água (%) 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0, Tempo de sucção (min) Retenção de consistência Retenção de água Figura 1 - Retenção de consistência e retenção de água no Funil de Buchner modificado Arg No. 1 Arg No. 2 Figura 2 Retenção de água no Funil de Buchner modificado em função do tempo A argamassa N o 1, com menor teor de filler, obteve menor retenção de consistência. A retenção de água da Argamassa N o 1 foi 81,0% enquanto que da argamassa N o 2 foi 79,0%. Observando os resultados da Figura 2, observa-se que o teor de filler maior da argamassa N o 2 teve pouca influência na retenção de água ao longo do tempo, fato já constatado por CAMARINI e ISHIKAWA (2004). 6.2 Estado endurecido O resultado médio da resistência à compressão executada nos corpos de provas cilíndricos 5x10 cm e da resistência à tração na flexão ensaiados nos corpos de prova prismáticos 4x4x16 cm estão apresentados na Tabela 8. Tabela 8 Resultado médio da resistências à compressão e à tração na flexão Resultado médio (MPa) Arg. Nº Compressão Tração na flexão 14 dias 56 dias 56 dias 1 0,67 0,80 0,30 2 1,09 1,35 0,44 A presença de filler na argamassa melhora tanto a resistência à compressão quanto à tração na flexão. O filler ocupa os espaços vazios entre as partículas maiores, tendo, assim, um empacotamento melhor que a argamassa com menor teor de filler. O ensaio de absorção de água por capilaridade foi executado em corpos de prova prismáticos 4x4x16 cm utilizando-se a norma CSTB (1993) na idade de 56 dias. O nível de água permaneceu constante e igual a 5 ± 1 mm acima da face inferior dos corpos de prova e anotou-se a altura da mancha de água e massa dos corpos de prova nos tempos de 10, 30, 60, 90, 120 e 180 minutos. A norma NBR 9779/87 menciona que as leituras devem ser feitas nas idades de 3, 6, 24, 48 e 72 horas e a mancha de água não pode alcançar a face superior. Como a mancha de água atingiu a face superior, em alguns corpos de prova, com menos de 4 horas após o contato com a água, não se utilizou a norma NBR 9779/87. A argamassa N o 2 teve menor absorção de água por capilaridade. O coeficiente de capilaridade é a inclinação da reta determinada no intervalo de 10 a 90 minutos pela norma CSTB (1993). Neste trabalho, o coeficiente de capilaridade foi determinado pela inclinação da reta

7 ajustada aos pontos, pois conforme mostra a Figura 4 obteve-se excelentes coeficientes de determinação. Altura da mancha de água (mm) Tempo (min) Arg No. 1 Arg No. 2 Absorção de água (g/dm2) 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 y = 0,3335x + 0,1623 R 2 = 0,9995 y = 0,2699x + 0,1186 R 2 = 0,9996 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 Raiz quadrado do tempo (min1/2) Arg No. 1 Arg No. 2 Linear (Arg No. 1) Linear (Arg No. 2) Figura 3 Altura da mancha de água em função do tempo nos corpos de prova 4x4x16 cm Figura 4 Ajuste das retas para determinação do coeficiente de capilaridade A argamassa N o 1, com menor teor de filler, obteve coeficiente de capilaridade igual a 0,3335 g/dm 2.min 1/2, superior ao da argamassa N o 2 que foi 0,2699 g/dm 2.min 1/2. Estes valores corroboram os resultados observados da Figura 3. A absorção de água, índice de vazios e massa específica foram determinados nos corpos de prova 5x10 cm conforme preconiza a norma NBR 9778/87 aos 63 dias de idade e o resultado médio consta da Tabela 9. Tabela 9 Resultado médio da absorção de água, índice de vazios, densidade de massa e massa específica Característica determinada Unid. Norma Resultado médio Arg N o 1 Arg N o 2 Absorção de água após imersão e fervura % NBR 9778/87 19,55 18,59 Índice de vazios após saturação e fervura % NBR 9778/87 34,97 33,28 Densidade de massa aparente g/cm 3 NBR 13280/95 1,74 1,78 Massa específica da amostra seca g/cm 3 NBR 9778/87 1,75 1,79 Massa específica após saturação e fervura g/cm 3 NBR 9778/87 2,10 2,12 Massa específica real g/cm 3 NBR 9778/87 2,67 2,68 Mais uma vez observou-se que a argamassa N o 1, com menor teor de filler, obteve maior absorção de água e, também, maior índice de vazios, e menor densidade de massa aparente. O cachimbo foi fixado no revestimento utilizando-se silicone e massa de calafetar, sem a preocupação se estaria sobre o bloco ou sobre junta de assentamento, pois conforme ALMEIDA DIAS (2003), esta variável não influencia no resultado. Fizeram-se três leituras em cada revestimento, a cada minuto até completar 15 minutos de ensaio ou até o nível d água atingir a marca de 4 ml. O resultado médio consta da Figura

8 4,0 Quantidade de água absorvida (ml) 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0, Tempo (min) Arg No. 1 Arg no. 2 Figura 5 Resultado médio da quantidade de água absorvida em função do tempo A permeabilidade e a velocidade de percolação da água no revestimento da argamassa N o 1, com menor teor de filler, foi maior, corroborando os resultados dos ensaios de capilaridade e absorção de água após imersão e fervura. O ensaio para determinação da resistência de aderência à tração foi executado em 9 corpos de provas na idade de 84 dias e 6 corpos de provas na idade de 147 dias, utilizando macaco hidráulico e pastilhas quadradas de 10 cm de lado, seguindo os procedimentos descritos na norma NBR 13528/95. A Tabela 10 apresenta o resultado médio da resistência de aderência à tração nas idades de 84 e 147 dias. Tabela 10 Resultado médio da resistência de aderência à tração nas idades de 84 e 147 dias Arg. Nº Resultado médio da resistência de aderência (MPa) 84 dias 147 dias 1 0,18 0,17 2 0,21 0,19 A resistência de aderência à tração foi maior no revestimento com maior teor de filler, tanto na idade de 84 dias quanto na idade de 147 dias. Observou-se que a resistência de aderência diminuiu com o aumento da idade nos dois revestimentos. Estes resultados contradizem as hipóteses de CARASEK et al. (2001), porém, ressalta-se que esta pesquisa trabalhou com as dosagens de 0,7% e 6,0% de filler. O teor de 6,0% de filler é relativamente baixo, comparado com agregados proveniente de britagem de outros tipos de rochas. Deve-se avaliar, também, o diâmetro dos poros da areia britada e do substrato. A Tabela 11 apresenta o resultado da análise de variância ao nível de significância de 5% que determinou a influência do teor de filler na resistência de aderência à tração na idade de 84 dias, utilizando os resultados individuais. Tabela 11 Análise de variância realizada com os resultados individuais de resistência de aderência à tração no revestimento com idade de 84 dias Fonte de variação Soma dos quadrados gl 1 Quadrado médio F calculado F tabelado Tratamento 0, , ,529 4,49 Erro 0, , Total 0, Graus de liberdade

9 Ao nível de significância de 5%, o resultado da análise de variância no revestimento com idade de 84 dias mostrou-se significativo (F calculado maior que F tabelado), ou seja, nesta idade o teor de filler maior na argamassa N o 2 influenciou na resistência de aderência à tração. Fez-se, também, a análise de variância com os resultados individuais de resistência de aderência à tração no revestimento de 147 dias de idade, cujos resultados estão apresentados na Tabela 12. Tabela 12 Análise de variância realizada com os resultados individuais de resistência de aderência à tração no revestimento com idade de 147 dias Fonte de variação Soma dos quadrados gl Quadrado médio F calculado F tabelado Tratamento 0, , ,263 4,96 Erro 0, , Total 0, Como F calculado é menor que F tabelado, conclui-se que nesta idade o teor de filler maior na argamassa N o 2 não teve influência na resistência de aderência à tração. Na idade de 84 dias, no revestimento com argamassa N o 1, com menor teor de filler, predominou a ruptura na interface argamassa/chapisco enquanto que na argamassa N o 2, na mesma idade, o predomínio foi de ruptura no substrato. Já na idade de 147 dias em ambos revestimentos o predomínio de ruptura foi na interface argamassa/chapisco, o que explica os resultados das análises de variâncias. As fissuras visíveis que surgiram nos revestimentos até a idade de 84 dias foram contadas e medido o comprimento acumulado utilizando barbante. Na Tabela 13 estão apresentados os resultados. Tabela 13 Número de fissuras e comprimento total Arg. N o N o de fissuras Comprimento total (cm) No revestimento da argamassa N o 2, com maior teor de filler, surgiram fissuras com maior intensidade que no revestimento da argamassa N o 1, com predominância horizontal. 7 CONCLUSÕES Através desta pesquisa avaliando os resultados dos ensaios executados nas argamassas mistas, uma produzida com areia britada de rocha calcária com 6,0% de teor de filler e outra com 0,7 % de teor de filler, concluiu-se: Argamassa produzida com areia britada com 6,0% de teor de filler apresentou, no estado fresco, melhor plasticidade, menor teor de ar aprisionado e maior retenção de consistência. O teor de filler não mostrou influência na retenção de água. No estado endurecido, a argamassa com maior teor de filler apresentou maior resistência à compressão, maior resistência à tração na flexão, menor absorção de água, menor índice de vazios e maiores densidade de massa aparente e massa específica. O revestimento executado com argamassa com maior teor de filler apresentou menor permeabilidade à água, maior resistência de aderência à tração e maior incidência de fissuras visíveis. Os resultados obtidos nos ensaios com as argamassas no estado fresco e endurecido e os resultados dos ensaios executados nos revestimentos, apesar das fissuras que surgiram em grande

10 número no revestimento com maior teor de filler, demonstraram que a areia britada de rocha calcária calcítica é viável na produção de argamassas mistas. Porém, há necessidade de pesquisas para tentar eliminar o surgimento de fissuras, possivelmente, com a utilização de aditivos incorporadores de ar, melhorando assim a trabalhabilidade, entre outras propriedades. A lavagem da areia para diminuir o teor de filler é uma alternativa para diminuir ou eliminar o surgimento de fissuras, porém, pode ser financeiramente inviável. Considerando as restrições impostas pelos órgãos governamentais à extração de areia dos leitos de rios, sendo necessário criar alternativas para o abastecimento da construção civil e levando-se em conta a grande reserva de rocha calcária na Região Metropolitana de Curitiba, a utilização de areia britada de rocha calcária vem a ser uma alternativa viável, tanto do ponto de vista econômico como ambiental. 8 REVISÕES BIBLIOGRÁFICAS ANGELIM, RENATO R. Influência da adição de finos calcários, silicosos e argilosos no comportamento das argamassas de revestimentos. Goiania, Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Goias. ANGELIM, RENATO R.; ANGELIM, SUSANE C. M.; CARASEK, HELENA. Influência da adição de finos calcários, silicosos e argilosos nas propriedades das argamassas e dos revestimentos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, V., 2003, São Paulo. Anais. São Paulo: ANTAC, p ALMEIDA DIAS, LETÍCIA, CARASEK, HELENA. Avaliação da permeabilidade e da absorção de água de revestimentos de argamassa pelo método do cachimbo. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, V., 2003, São Paulo. Anais. São Paulo: ANTAC, p CAMARINI, GLADIS; ISHIKAWA, PAULO HIDEMITSU. Propriedade de argamassas de assentamento produzidas com areia artificial para alvenaria estrutural. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, X., 2004, São Paulo. Anais. São Paulo: ENTAC, CARASEK, H.; CASCUDO, O.; SCARTEZINI, L. M. Importância dos materiais na aderência dos revestimentos de argamassa. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, IV., 2001, Brasilia. Anais. Brasilia: ANTAC, p CINCOTTO, M. A.; SILVA, M. A. C.; CASCUDO, H. C. Argamassas de revestimento: características, propriedades e métodos de ensaio. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Boletim técnico n. 68. CSTB CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DU BATIMENT. Certification CSTB des enduits monocouches d imperméabilisation. Modalités d essais. Cahiers du CSTB, Paris, Livrasion 341, n , juil-août, CSTC CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DE LA CONSTRUCTION. Hydrofuges de surface: choix et mise em oeuvre. Bruxelles, p. (Note D`Information Technique NIT n. 140) CUCHIERATO, G. Conceitos técnicos e definições sobre a fração fina produzida em pedreiras. In: SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DO SUDESTE, VIII., 2003, São Pedro/SP. Anais. São Pedro : IBRACON,

11 DNPM DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL. Plano Diretor de Mineração para a Região Metropolitana de Curitiba. Brasilia : DNPM, DO Ó, Sávio Wanderley. Análise da retenção de água em argamassas de revestimento aditivadas. Brasilia, p. Dissertação (Mestrado) Universidade de Brasilia. MINEROPAR MINERAIS DO PARANÁ S.A. Plano Diretor de Mineração para a Região Metropolitana de Curitiba. Curitiba : MINEROPAR, p. NAKAKURA, Elza Hissae. Análise e classificação das argamassas industrializadas segundo a NBR e a meruc. São Paulo, p. Dissertação (Mestrado) Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. SELMO, S. M. S. Dosagem de argamassas de cimento portland e cal para revestimento externo de fachada de edifícios. São Paulo, p. Dissertação (Mestrado). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 9 AGRADECIMENTOS Ao LAMIR Laboratório de Análise de Minerais e Rochas da Universidade Federal do Paraná pela realização da análise química e mineralógica dos agregados, ao LACTEC pela realização dos ensaios, ao CEFET-PR e UEPG pela disponibilização de equipamentos para ensaios e Hagen Rheydt do Brasil pela doação da cola epóxi

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