Palavras-chave: Resíduo de construção e demolição (RCD), argamassa, fissuração. 1 Universidade Federal do Pampa, Alegrete/RS, Brasil

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1 Avaliação de Resíduo de Construção e Demolição de Cor Cinza e Vermelho em Argamassa de Revestimento RUDNITSKI Jonas C. 1,a, NAKANISHI Elizabete Y.B. 2,b, MOHAMAD Gihad 3,c 1 Universidade Federal do Pampa, Alegrete/RS, Brasil 2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Toledo/PR, Brasil 3 Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS, Brasil a jonasrudnitski@hotmail.com, b elizabete_nakanishi@hotmail.com, c gihad@ufsm.br Palavras-chave: Resíduo de construção e demolição (RCD), argamassa, fissuração. Resumo. Nos últimos anos estão ocorrendo mudanças dentro do segmento da construção civil, as empresas de construção buscam a otimização de resultados e a diminuição de custos, por exemplo, na produção de argamassas. Assim, o objetivo desta pesquisa é verificar a viabilidade técnica da substituição (total e parciais) da areia natural por areia reciclada, ou seja, advindo de resíduo de construção civil, para confecção de argamassas de revestimento. Os ensaios iniciaram-se pela seleção e cominuição de agregados reciclados, caracterização e análise das propriedades físicas e mecânicas das argamassas com adição destes resíduos. Foram preparadas argamassas mistas no traço 1:2:8 (cimento, cal, agregado miúdo), em composições de 10%, 25%, 50%, 75% e 100% por areia reciclada à partir de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) de cor cinza e vermelho. O estudo mostrou que nos ensaios de resistência mecânica o uso de RCD em argamassas mostraramse maiores quando comparados com a argamassa de referência. No entanto, ao aplicar a areia reciclada com RCD (cinza ou vermelho) nas argamassas para revestimento em paredes em qualquer substituição, todas, sem exceção, apresentaram elevadas fissurações nos revestimentos, concluindo que estas não apresentam bom desempenho quando aplicadas para esta finalidade, devido a quantidade elevada de finos e, consequentemente, ao elevado aumento na quantidade de água para manter o mesmo abatimento inicial estabelecido de 255±10mm. A utilização dos resíduos de construção civil é promissora e os resultados estimulam a sua utilização, podendo gerar elementos argamassados de baixo custo e com consequente preservação do meio ambiente. Introdução No Brasil, estima-se que sejam gerados anualmente cerca de 70 milhões de toneladas de resíduos de construção civil (ANGULO, 2005) [1]. Pensando nisso, novas tecnologias e materiais vêm sendo desenvolvidos para que possam substituir ou diminuir a exploração de recursos naturais já escassos. Visando a preservação e controle do meio ambiente, no que se refere à exploração de novas jazidas de materiais para as obras civis, o tratamento do entulho advindas das obras, reformas e demolições provenientes da construção civil torna-se uma boa opção de reciclagem. Estes resíduos constituem, em sua maioria de restos de argamassa, concreto e material cerâmico que, quando triturados, possuem características físicas semelhantes às de uma areia grossa ou agregados graúdos, podendo ser transformados em agregados para uso em diversos seguimentos do processo produtivo da construção civil (CARDOSO, 2010) [2]. Uma das alternativas possíveis seria a reutilização destes resíduos, aplicando-os como material substituinte dos agregados miúdos em argamassas. Como definição, segundo a NBR 7200 (ABNT, 1998) [3], argamassa é a mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento. Este estudo, portanto, tem por finalidade analisar as propriedades no estado fresco e endurecido das argamassas convencionais de revestimento, comparadas com argamassas mistas produzidas com a utilização de resíduos provenientes dos RCD cinza e vermelho como materiais alternativos, analisando sua viabilidade. 1

2 Objetivo O principal objetivo deste trabalho será apresentar a viabilidade da reutilização de resíduos de construção e demolição (RCD), dos tipos vermelho e cinza, em substituição dos agregados miúdos naturais para produção de argamassas de revestimento. Materiais e Métodos Os materiais utilizados foram o cimento Portland CP IV 32; cal hidratada do tipo CH-II; areia média, de origem natural, proveniente do município de Manoel Viana; bloco cerâmico de vedação de 21 furos; água proveniente da rede pública de distribuição de água (CORSAN) e os resíduos de construção e demolição (RCD). A partir dos objetivos estabelecidos foi elaborado o programa experimental, contendo ensaios de caracterização dos materiais, ensaios da argamassa no estado fresco e ensaios no estado endurecido e avaliação do revestimento em mini-paredes em base de blocos cerâmicos de vedação. A metodologia de estudos para os ensaios realizados seguiram os procedimentos das normas vigentes, correlacionados a seguir: Composição granulométrica dos agregados: NBR NM 248/2003 [4]; Massa específica por frasco de Chapman: NBR 9776/1987 [5]; Cimento Portland e outros materiais em pó: NBR NM 23/2001 [6]; Teor de materiais pulverulentos: NBR NM 46/2003 [7]; Massa unitária: NBR NM 45/2006 [8]; Índice de consistência de argamassas: NBR 13276/2005 [9]; Resistência à tração na flexão: NBR 13279/2005 [10]; Resistência à compressão: NBR 13279/2005 [10]; Absorção de água e índice de vazios pelo método do cachimbo. Produção dos agregados reciclados Os resíduos de construção e demolição (RCD) utilizados foram cedidos por empresas construtoras e recolhidos em várias obras em andamento no município de Alegrete. Os RCD vermelhos coletados eram compostos principalmente por blocos cerâmicos estruturais e tijolos cerâmicos maciços de vedação. Telhas cerâmicas também fizeram parte dos resíduos coletados, porém em quantidade menor, ver Fig. 1(a). Já os RCD cinza coletados eram compostos principalmente por restos de argamassas de cal (revestimento e assentamento) e entulho de concreto, ver Fig. 1(b). (a) cor vermelho (b) cor cinza Figura 1: Amostras dos RCDs 2

3 Após a seleção e separação dos resíduos por cor (cinza e vermelho), estes passaram por uma sequência de fragmentação, primeiramente sendo triturados em um britador de mandíbulas (marca Pavitest), diminuindo sua dimensão de modo que ficassem no formato de pequenos cacos com granulometria de diâmetro próximo ao da brita. Na sequência, este material foi colocado em uma máquina de Abrasão Los Angeles (marca Pavitest), programado para executar 4000 giros, realizando-se deste modo a moagem dos cacos de resíduo para se obter a granulometria de uma areia. A granulometria destes materiais se apresentou extremamente fina, todavia, este último peneiramento julgou-se necessário devido ao material ainda apresentar pequenos grãos friáveis que esfarelavam-se pela simples pressão com os dedos. Caracterização dos agregados A metodologia definida para o estudo com os agregados seguiu-se as recomendações das Normas vigentes. Os ensaios seguiram a sequência mostrada na Tabela 01. Tabela 1: Planejamento dos ensaios/agregados parte 01 Ensaios Areia Natural Ensaios RCD Vermelho Ensaios RCD Cinza - Massa específica por frasco de Chapman; NBR 9776/87 - Granulometria; NBR NM 248/ Teor materiais pulverulentos; NBR NM 46/ Massa unitária; NBR NM 45/06 - Massa específica materiais em pó por Frasco Le Chatelier; NBR 9776/87 - Granulometria; NBR NM 248/ Teor materiais pulverulentos; NBR NM 46/ Massa unitária; NBR NM 45/06 - Massa específica por frasco de Chapman; NBR 9776/87 - Granulometria; NBR NM 248/ Teor materiais pulverulentos; NBR NM 46/ Massa unitária; NBR NM 45/06 Confecção das paredes No laboratório de Engenharia Civil da UNIPAMPA campus Alegrete/RS foram confeccionadas seis paredes com dimensões de 60 cm de largura por 60 cm de altura, em alvenaria, com blocos cerâmicos de vedação de 21 furos, ver Fig. 2(a), assentados com argamassa de assentamento e chapisco. O traço da argamassa utilizado seguiu-se o padrão, ou seja, traço 1:3, em volume de materiais secos (aglomerante+agregado), ver Fig. 2(b), que ilustra a consistência desta argamassa utilizada. A Fig. 3 mostra as paredes em fase de construção/levantamento e a Fig. 4, as paredes finalizadas com chapisco. A espessura da junta de assentamento foi de aproximadamente 1,5 cm. Todas as paredes foram confeccionadas por um mesmo profissional respeitando-se o nível e prumo. Após, a parede permaneceu por 28 dias, para serem revestidas com as diferentes argamassas. (a) tijolo cerâmico - 21 furos (b) argamassa de assentamento Figura 2: Materiais utilizados Figura 3: Etapa de levantamento das paredes 3

4 Figura 4: Parede de alvenaria chapiscada Produção das argamassas Foram confeccionadas argamassas de revestimento com substituição de 10, 25, 50, 75 e 100% dos agregados miúdos naturais por resíduos reciclados, RCD vermelhos (tijolos, blocos e telhas cerâmicas) e RCD cinza (argamassas), além de uma argamassa sem substituições para servir como referência (padrão). De acordo com estes teores de substituição, um total de onze traços diferentes foram realizados. O traço adotado foi em volume, de modo a reproduzir a realidade da obra e assim facilitar a prática da substituição. O traço foi de 1:2:8 (cimento:cal:agregado miúdo), com teor água/cimento (a/c) de acordo com a consistência, esta fixada em (255+/-10)mm. Este traço adotado é, normalmente, utilizado nas obras da cidade de Alegrete. Quanto aos materiais constituintes das argamassas (cimento, cal, areia natural e água), optou-se pelo uso dos materiais de construção comumente utilizados no município. Desta forma, para os aglomerantes, o cimento Portland adotado foi o CP IV-32, da marca Votoran, da empresa Votorantim e a cal adotada foi a cal hidratada CH-II, da marca Kidrax. Estes aglomerantes são de uso comum nas obras e estão disponíveis no mercado de Alegrete. Para o agregado miúdo, como já discorrido anteriormente, foi escolhida a areia quartzosa regular, proveniente do município de Manoel Viana e beneficiada pela empresa Pedra Rosada, de Alegrete-RS. Toda a areia foi lavada, seca em estufa e selecionada, através de peneiramento na peneira de número 8, abertura da malha de 2,36mm, sendo eliminada qualquer porção superior a este valor. A água de amassamento utilizada é proveniente da rede de abastecimento local. A Fig. 5 mostra os materiais já misturados na argamassadeira, configurando os diferentes tipos de argamassas. (a) cimento, cal, RCD vermelho (b) cimento, cal, RCD cinza Figura 5: Preparação de diferentes argamassas Caracterização das argamassas De posse das argamassas com as diferentes porcentagens de adição de resíduos foram realizados os ensaios para sua caracterização. Realizaram-se ensaios para as argamassas nos estados fresco, endurecido e aplicado como revestimento. A metodologia definida para o estudo com as argamassas consistiu em ensaios laboratoriais, conforme seguem listados na Tabela 02. 4

5 Tabela 2: Planejamento dos ensaios/agregados parte 02 Estado Fresco Estado Endurecido Revestimento - Resistência à tração na flexão; NBR 13279/05 - Resistência à compressão; NBR 13279/05 - Índice de consistência; NBR 13276/05 - Resistência de aderência à tração; NBR 13528/10 Resultados e Análises Os resultados e as análises obtidos na caracterização dos agregados, caracterização das argamassas e desempenho dos revestimentos estão apresentados a seguir. Composição granulométrica Através da análise na Fig. 6, verifica-se que o nível de graduação tanto da areia natural quanto da areia artificial (RCD cinza e vermelho) mostra areias bem graduadas, com uma curva mais suave. Esta boa distribuição granulométrica favorece um bom desempenho do agregado, uma vez que a presença de diferentes diâmetros permite um melhor rearranjo entre as partículas. No entanto, quando analisadas em relação aos limites recomendados pela norma, as três amostras analisadas apresentaram uma distribuição bem semelhante, ficando abaixo da zona utilizável, caracterizando agregados muito finos, esta com presença bem maior para o RCD vermelho, ver Figs. 7(a), 7(b) e 7(c). De acordo com os estudos de MIRANDA (2000) [11], o teor de finos < 75 µm deve ser controlado, uma vez que este material causa grande influência em diversas propriedades das argamassas, como trabalhabilidade, consumo de água, retenção de água, resistência mecânica e também nas propriedades de desempenho dos revestimentos, como aderência e fissuração. O diâmetro máximo das partículas foi o mesmo para as três amostras, este ficando em 0,6mm. Quanto aos módulos de finura, os RCDs apresentaram resultados bem menores do que o agregado miúdo natural: 0,76 (RCD vermelho); 1,24 (RCD cinza); e 1,53 (areia natural). Porcentagem passante [%] RCD Vermelho RCD Cinza Areia Natural 0,01 0, Diâmetro das partículas [mm] Figura 6: Distribuição granulométrica dos agregados miúdos (a) areia natural (b) RCD vermelho (c) RCD cinza Figura 7: Material retido nas peneiras, ensaio granulométrico 5

6 Massa específica No que se diz respeito à massa específica para o agregado natural e dos agregados reciclados (RCD cinza e vermelho), as amostras obtiveram praticamente os mesmos resultados. Assim, a massa específica da areia natural encontrada foi de 2,630 g/cm 3, da areia reciclada com RCD cinza foi de 2,625 g/cm 3 e da areia reciclada com RCD vermelho foi de 2,555 g/cm 3. A areia natural comercializada pela empresa Pedra Rosada em Alegrete/RS advém do município de Manoel Viana tendo como procedência da cava de rio. Esta areia é classificada como fina ou muito fina. É difícil obter areia grossa ou até mesmo areia com granulometria média em todo município de Alegrete/RS. Devido a este fato as duas areias, RCD cinza e natural, tiveram suas massas relativamente idênticas. Teor de material pulverulento Os resultados das quantidades de materiais pulverulentos em cada amostra de agregados miúdos estão apresentados na Tabela 4. Neste ensaio pode-se evidenciar melhor a grande quantidade de finos presentes nos RCDs, principalmente quando se trata do RCD do tipo vermelho, ou seja, quase a metade deste é composta por finos. O excesso de material pulverulento aumentará o consumo de água devido à sua alta superfície específica, considerando-se a mesma consistência, o que resultará numa diminuição da resistência da argamassa. Para a areia natural, devido a esta ter sido lavada na chegada ao laboratório para eliminação de impurezas orgânicas, perdeu-se muito material fino, resultando em um teor de material pulverulento bastante baixo. Tabela 4: Teor de material pulverulento Areia Natural RCD Vermelho RCD Cinza massa inicial [g] massa final [g] 496,6 266,6 392 teor mat. Pulv. [%] 0,68 46,68 21,6 Caracterização das argamassas no estado fresco e endurecido Os diferentes traços aqui estudados tiveram sua relação água/cimento de acordo com o índice de consistência padrão da argamassa, este fixado em um valor compreendido entre 255 ± 10 mm. A Fig. 8 ilustra a consistência da argamassa de RCD vermelho e RCD cinza. A Tabela 5, apresenta os resultados para a relação a/c dos diferentes tipos de argamassas e seus respectivos índices de consistência analisados. As relações água/cimento para as argamassas produzidas a partir dos agregados reciclados, principalmente com o resíduo vermelho podem ser consideradas elevadas em comparação com a argamassa padrão. Este fato deve-se ao alto índice de finos verificado para os RCD e confirma o que já era esperado. Pode-se observar que a relação a/c vai diminuindo conforme o teor de material reciclado também diminui. Isto se deve ao fato de que quanto menor a quantidade de resíduo, menor será o teor total de finos e consequente menor absorção de água. Figura 8: Índice de consistência de argamassa com RCD vermelho e cinza 6

7 Tabela 5: Relação a/c e índice de consistência Argamassa Valores Médios Relação a/c Índice de consistência [mm] Padrão 1,52 251,4 100% RCD Cinza 1, % RCD Cinza 1, % RCD Cinza 1, % RCD Cinza 1,55 249,3 10% RCD Cinza 1, % RCD Vermelho 3, % RCD Vermelho 2,8 259,5 50% RCD Vermelho 2, % RCD Vermelho 1, % RCD Vermelho 1,7 245 Resistência à tração na flexão Os resultados de resistência à tração na flexão de argamassas (Fig. 9) foram realizados nas idades de 7 e 28 dias. As Figs. 10 e 11 apresentam a resistência à tração na flexão das argamassas com substituição de RCD vermelho e RCD cinza, respectivamente, quando comparados com a argamassa padrão. Verifica-se que exceto a argamassa produzida com 100% de resíduo vermelho, todas as demais apresentaram resultados superiores à argamassa de referência. Para o RCD cinza, o melhor resultado encontrado foi com a substituição de 75% de resíduo, chegando a 1,95MPa de resistência. Quanto ao RCD vermelho, o melhor resultado ficou com a porcentagem de substituição de 25%, atingindo uma resistência de 2,13MPa. Comparando com os RCD, apenas a porcentagem de finos no valor de 50% ficaram próximas, 1,58MPa para o resíduo cinza e 1,52 para o vermelho. As demais resistências para um mesmo teor de finos apresentaram grande variação nos resultados. Como pode ser observado nas Figs. 10 e 11, a maior resistência se apresentou para os níveis mais altos de substituição do RCD cinza (75%) e para os níveis mais baixos do resíduo vermelho (25%). Figura 9: Ensaio de resistência à tração na flexão nos corpos de prova prismáticos Resistência à tração na flexão [MPa] 2,5 2 1,5 1 0,5 0 7 dias 28 dias Padrão 100% 75% 50% 25% 10% Substituições de areia natural por RCD vermelho Figura 10: Resistência à tração na flexão de argamassas com adição de RCD vermelho 7

8 Resistência à tração na flexão [MPa] 2,5 2 1,5 1 0,5 0 7 dias 28 dias Padrão 100% 75% 50% 25% 10% Substituições de areia natural por RCD cinza Figura 11: Resistência à tração na flexão de argamassas com adição de RCD cinza Resistência à compressão Os resultados do ensaio de resistência à compressão se comportaram de maneira semelhante aos do ensaio de tração na flexão, ou seja, novamente todas as argamassas apresentaram resultados superiores à mistura de referência, exceto na porcentagem de 100% de RCD vermelho. Analisando o RCD cinza, o melhor resultado encontrado seguiu com a porcentagem de 75% de resíduo, atingindo 3,43 MPa de resistência. E da mesma maneira, para o RCD vermelho, o melhor resultado ficou com a porcentagem de substituição de 25%, atingindo uma resistência de 3,22 MPa. Análise das fissurações A fissuração nos revestimentos é de grande complexidade, pois pode ter origem em diversos fatores, como por exemplo, nos procedimentos de execução, na escolha dos materiais componentes das argamassas e na proporção dos mesmos. Como pode ser visto a seguir, nas Figs. 12 e 13, foi bastante elevada a presença de fissuras nas paredes com revestimento de resíduos em comparação com a argamassa padrão mostrada na Figura 14. Estas fissuras surgiram desde a sua execução, tornando-se visíveis com idades entre 1 hora e 2 dias de aplicação. No que se diz respeito à fissuração, possivelmente estas ocorreram por dois principais fatores: o alto teor de finos dos agregados e a elevada relação água/cimento das argamassas com resíduos de construção. Figura 12: Fissuração dos revestimentos argamassados com RCD vermelho Figura 13: Fissuração dos revestimentos argamassados com RCD cinza 8

9 Figura 14: Revestimento argamassado sem RCD (referência) sem fissurações Absorção de água pelo método do cachimbo Na verificação da permeabilidade e absorção de água foi utilizado o ensaio de absorção de água pelo Método do Cachimbo, este não é normalizado no Brasil. O procedimento de ensaio é proposto pelo Centre Scientifique ET Technique de la Construction CSTC. A Fig. 15 ilustra o cachimbo de vidro para realização deste ensaio. O teste foi realizado com três cachimbos por face de revestimento na idade de 28 dias. Os cachimbos foram fixados nas paredes por meio de cola de silicone e massa de modelar, com medidas realizadas a cada minuto até que se completassem 15 minutos ou 4 ml de absorção de água. Os resultados obtidos no ensaio de absorção de água pelo método do cachimbo são apresentados nas Figs. 16 e 17. Figura 15: Absorção de água e ídice de vazios pelo método do cachimbo Figura 16: Aabsorção de água para a argamassa de referência e com argamassas com RCD cinza 9

10 Figura 17: Absorção de água para a argamassa de referência e com argamassas com RCD vermelho Numa análise dos resultados apresentados nas Figs. 16 e 17, para o ensaio de absorção de água verificam-se que praticamente todas as argamassas com resíduo do tipo vermelho mostraram diferenças bastante significativas quando comparadas com a argamassa de referência, chamando bastante atenção o fato de apenas o traço com maior quantidade de entulho (100% de RCD vermelho) apresentar um melhor desempenho. Já as argamassas com resíduo do tipo cinza praticamente não apresentaram diferenças neste teste em comparação com o traço de referência mostrando resultados bastante satisfatórios. Resultados E Análises Considerando as condições dos ensaios, o programa experimental aplicado e os resultados que foram obtidos nestes, as seguintes conclusões são alcançadas: Para a composição granulométrica, ambos os agregados (natural e reciclados) apresentaram curvas de granulometria fora dos padrões estabelecidos pelas zonas inferior e superior da norma NBR 7211/2009. Mesmo assim, as curvas dos três agregados se mostraram contínuas, o que caracteriza um bom arranjo entre as partículas. Quanto ao diâmetro máximo das partículas, este também fora o mesmo para as três amostras, ficando em 0,6mm. Já para os módulos de finura, os RCD apresentaram resultados bem menores do que o agregado miúdo natural: 0,76 (RCD vermelho); 1,24 (RCD cinza); e 1,53 (areia natural). Quanto ao teor de material pulverulento, chama a atenção o altíssimo teor de finos para os agregados reciclados. Mesmo que a areia natural fora lavada antes deste ensaio, perdendo finos e aumentando a margem entre os resultados de cada agregado, a diferença ainda assim continuaria significativa. No final deste ensaio, os agregados miúdos reciclados apresentaram um teor de finos cerca de 68 vezes maior que o agregado miúdo natural para o RCD vermelho e cerca de 31 vezes maior para o RCD cinza. Para um índice de consistência anteriormente estabelecido (255 ± 10 mm), todas as argamassas, com ou sem RCD adicionado, apresentaram boa trabalhabilidade. Todavia, as relações água/cimento para as argamassas produzidas a partir dos agregados reciclados, principalmente com o resíduo vermelho se apresentaram elevadas em comparação com a argamassa padrão. Os agregados miúdos de entulho provocaram alteração na coloração das argamassas produzidas. Quanto à absorção de água dos revestimentos argamassados, em comparação com o reboco padrão, as porcentagens de 100% e 75% de resíduo cinza foram as mais satisfatórias, apresentando teores de absorção de água ainda menores que a argamassa de referência. Para o RCD vermelho todos os revestimentos apresentaram resultados elevados, provavelmente devido ao número de finos 10

11 que contribuem na absorção da água. A camada de chapisco fora de grande relevância para obtenção destes resultados. No que se diz respeito às fissurações, todos os revestimentos produzidos com areia reciclada apresentaram péssimo desempenho. Tal fato pode ser justificado principalmente pelo alto teor de finos dos agregados reciclados e a elevada relação água/cimento dos revestimentos com adição de RCD. Tendo em vista o objetivo principal desta pesquisa no que tange a viabilidade técnica na reutilização de resíduos de construção e demolição (RCD) cinza e vermelho como areia reciclada em diferentes proporções em argamassa de revestimento, o estudo mostrou que nos ensaios de resistência mecânica estes foram maiores quando comparados com a argamassa de referência. No entanto, ao aplicar a areia reciclada com RCD (cinza ou vermelho) em argamassas de revestimento em paredes em qualquer substituição, todas, sem exceção apresentaram elevadas fissurações nos revestimentos, concluindo que estas não apresentam bom desempenho quando aplicadas em revestimentos, devido a quantidade elevada de finos e também, devido ao elevado aumento na quantidade de água para manter o mesmo abatimento inicial estabelecido de 255±10mm. Além disso, a adição de RCD vermelho em proporções elevadas altera a cor do revestimento. Para tanto, acredita-se que novas pesquisas devem ser realizadas com a adição de aditivos para diminuir a quantidade de água, e assim, eliminar o problema de fissuração no revestimento. Referências [1] S.C. Angulo. Caracterização de agregados de resíduos de construção e demolição reciclados e a influência de suas características no comportamento mecânico dos concretos. São Paulo: Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, p. (Tese de Doutorado). [2] J.R.A. Cardoso. Uso do agregado de entulho da construção civil de Manaus - AM para obtenção de bloco de argamassa celular. Manaus: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, [3] Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR 7200:1998 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas Procedimento. [4] Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR NM 248:2003 Determinação da composição granulométrica. [5] Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR 9776: 1987 Agregados - Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco Chapman. [6] Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR NM 23:2001 Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da massa específica. [7] Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR NM 46:2003 Agregados - Determinação do material fino que passa através da peneira 75 um, por lavagem. [8] Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR NM 45:2006 Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de vazios [9] Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR 13276:2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos. Índice de consistência. [10] Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR 13279:2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Resistência à tração na flexão e à compressão. [11] L.F.R. Miranda. Estudo dos fatores que influem na fissuração de revestimentos de argamassa com entulho reciclado. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Construção Civil, p. (Dissertação de Mestrado). 11

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