ALTERAÇÕES PT Unida na diversidade PT. Parlamento Europeu Projeto de parecer Julie Ward. PE v01-00

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1 Parlamento Europeu Comissão da Cultura e da Educação 2016/2307(INI) ALTERAÇÕES 1-56 Julie Ward (PE v01-00) Semestre Europeu para a coordenação das políticas económicas: aspetos sociais e relativos ao emprego na Análise Anual do Crescimento para 2017 (2016/2307(INI)) AM\ docx PE v01-00 Unida na diversidade

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3 1 Dominique Bilde N.º 1 1. Considera necessário recentrar o Semestre Europeu na realização dos objetivos da Estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, dando maior atenção aos objetivos em matéria de ensino, de emprego e no domínio social, reconhecendo ainda o contributo prestado pela cultura para o chamado «triplo A social» para o desenvolvimento e o bemestar das pessoas e das sociedades; 1. Considera que o Semestre Europeu é um espartilho económico que limita os Estados-Membros e os impede de levar a cabo políticas que permitam a realização dos objetivos de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo; salienta que, para poderem prestar maior atenção aos objetivos em matéria de ensino, de emprego e no domínio social, os Estados- Membros devem recuperar a sua plena soberania monetária e orçamental, de modo que cada governo possa adaptar as políticas às condições estruturais específicas de cada nação, e não às exigências de instituições não democráticas que promovem uma ideologia liberal-libertária e globalista; admite que é necessário reconhecer ainda o contributo prestado pela cultura para o chamado «triplo A social» para o desenvolvimento e o bem-estar das pessoas e das sociedades; Or. fr 2 Angel Dzhambazki N.º 1 1. Considera necessário recentrar o Semestre Europeu na realização dos objetivos da Estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, dando maior atenção aos objetivos em matéria de ensino, de emprego e no domínio social, 1. Considera necessário recentrar o Semestre Europeu na realização dos objetivos da Estratégia Europa 2020 para o crescimento; AM\ docx 3/29 PE v01-00

4 reconhecendo ainda o contributo prestado pela cultura para o chamado «triplo A social» para o desenvolvimento e o bemestar das pessoas e das sociedades; 3 Notis Marias N.º 1 1. Considera necessário recentrar o Semestre Europeu na realização dos objetivos da Estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, dando maior atenção aos objetivos em matéria de ensino, de emprego e no domínio social, reconhecendo ainda o contributo prestado pela cultura para o chamado «triplo A social» para o desenvolvimento e o bemestar das pessoas e das sociedades; 1. Considera necessário recentrar o Semestre Europeu na realização dos objetivos da Estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, dando maior atenção aos objetivos em matéria de ensino, de emprego e no domínio social, em particular nos países do sul da Europa, como a Grécia, Itália, Espanha e Portugal, reconhecendo ainda o contributo prestado pela cultura para o chamado «triplo A social» para o desenvolvimento e o bem-estar das pessoas e das sociedades; Or. el 4 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 1-A (novo) 1-A. Apela a um novo impulso político em prol de uma estratégia europeia ambiciosa de luta contra a pobreza, e a um novo empenho no cumprimento dos objetivos de luta contra a pobreza; da Estratégia Europa 2020; insta os Estados- Membros a definirem planos pormenorizados de estratégias nacionais PE v /29 AM\ docx

5 de luta contra a pobreza, e a Comissão a salientar, no contexto do Semestre Europeu, a importância da redução da pobreza; 5 Ernest Maragall, Helga Trüpel N.º 1-A (novo) 1-A. Sublinha o enorme potencial de inovação e emprego das fontes de energia renováveis e da procura de uma maior eficiência em termos de recursos e de energia; solicita à Comissão que integre uma estratégia específica em matéria de energia e de ambiente no Semestre Europeu, tendo em vista igualmente o ensino e o emprego; 6 Ilhan Kyuchyuk, António Marinho e Pinto, Yana Toom, Angel Dzhambazki N.º 2 2. Reitera o seu apelo à Comissão e aos Estados-Membros para que modifiquem a sua abordagem macroeconómica, passando a incentivar o investimento social no sector público; Suprimido 7 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka AM\ docx 5/29 PE v01-00

6 N.º 2 2. Reitera o seu apelo à Comissão e aos Estados-Membros para que modifiquem a sua abordagem macroeconómica, passando a incentivar o investimento social no sector público; 2. Reitera que as políticas macroeconómicas que promovem a austeridade, bem como as reformas estruturais que incluem cortes no setor público, têm um impacto desproporcionado nas pessoas mais vulneráveis, limitam o crescimento económico e agravam a pobreza e a exclusão social; reitera o seu apelo à Comissão e aos Estados-Membros para que modifiquem a sua abordagem macroeconómica, passando a incentivar o investimento social no setor público em prol de um desenvolvimento sustentável e inclusivo; 8 Dominique Bilde N.º 2 2. Reitera o seu apelo à Comissão e aos Estados-Membros para que modifiquem a sua abordagem macroeconómica, passando a incentivar o investimento social no sector público; 2. Sugere aos Estados-Membros que, em função da situação nacional e das necessidades específicas dela decorrentes, modifiquem a sua abordagem macroeconómica, passando a incentivar o investimento social no sector público; Or. fr 9 Bogdan Andrzej Zdrojewski, Bogdan Brunon Wenta N.º 2 PE v /29 AM\ docx

7 2. Reitera o seu apelo à Comissão e aos Estados-Membros para que modifiquem a sua abordagem macroeconómica, passando a incentivar o investimento social no sector público; 2. Reitera o seu apelo à Comissão e aos Estados-Membros para que analisem a sua abordagem macroeconómica no que se refere ao incentivo ao investimento social no sector público; 10 Notis Marias N.º 2 2. Reitera o seu apelo à Comissão e aos Estados-Membros para que modifiquem a sua abordagem macroeconómica, passando a incentivar o investimento social no sector público; 2. Solicita à Comissão e aos Estados- Membros que modifiquem a sua abordagem macroeconómica, passando a incentivar o investimento social no setor público; Or. el 11 Ernest Maragall, Helga Trüpel N.º 2-A (novo) 2-A. Destaca o potencial das ICC relativamente ao emprego dos jovens; salienta que a promoção e o investimento adicionais no setor cultural e criativo podem contribuir substancialmente para o investimento, o crescimento, a inovação e o emprego; solicita à Comissão que considere, assim, as oportunidades especiais oferecidas por todas as ICC, incluindo, nomeadamente, ONG e pequenas associações, por exemplo, no quadro da Iniciativa para o Emprego dos Jovens; AM\ docx 7/29 PE v01-00

8 12 Nikolaos Chountis N.º 2-A (novo) 2-A. Assinala que o Semestre Europeu é um dos mecanismos mais antidemocráticos da UE e o mecanismo através do qual a austeridade, a regressão social, a recessão, o desemprego e a pobreza se tornaram permanentemente institucionalizados na Europa; Or. el 13 Ernest Maragall, Helga Trüpel N.º 2-B (novo) 2-B. Congratula-se com as iniciativas da Comissão destinadas a encetar consultas sobre a criação de um pilar europeu dos direitos sociais; considera que esta iniciativa deverá ser capaz de desencadear o desenvolvimento de competências e capacidades mais flexíveis, medidas de aprendizagem ao longo da vida e o apoio ativo para o emprego de qualidade; 14 Dominique Bilde PE v /29 AM\ docx

9 N.º 3 3. Exorta a Comissão, nesta perspetiva, a fazer uso da cláusula de flexibilidade do Pacto de Estabilidade e Crescimento de modo a permitir que os Estados-Membros aumentem os investimentos em políticas no domínio da cultura e da juventude, na educação, na formação e na investigação, mormente ao excluir os investimentos realizados nestes domínios nas rubricas de despesas orçamentais nacionais; 3. Recorda que a pretensa cláusula de flexibilidade do Pacto de Estabilidade e Crescimento mais não é do que uma magra concessão feita aos Estados- Membros para compensar os efeitos desastrosos da política imposta pelo pacto orçamental europeu; salienta que, dada a atual situação na maioria dos Estados- Membros (20% de desemprego dos jovens em toda a UE, abaixamento geral do nível escolar, pauperização agravada com um aumento de mais de 40% dos sem-abrigo em seis anos), há que permitir que estes aumentem os investimentos em políticas no domínio da cultura e da juventude, na educação, na formação e na investigação, mormente ao excluir os investimentos realizados nestes domínios nas rubricas de despesas orçamentais nacionais; Or. fr 15 Notis Marias N.º 3 3. Exorta a Comissão, nesta perspetiva, a fazer uso da cláusula de flexibilidade do Pacto de Estabilidade e Crescimento de modo a permitir que os Estados-Membros aumentem os investimentos em políticas no domínio da cultura e da juventude, na educação, na formação e na investigação, mormente ao excluir os investimentos realizados nestes domínios nas rubricas de despesas orçamentais nacionais; 3. Exorta a Comissão a tomar medidas para permitir que os Estados- Membros aumentem os investimentos em políticas no domínio da cultura e da juventude, na educação, na formação e na investigação, mormente ao excluir os investimentos realizados nestes domínios nas rubricas de despesas orçamentais nacionais; Or. el AM\ docx 9/29 PE v01-00

10 16 Ilhan Kyuchyuk, António Marinho e Pinto, Yana Toom, Bogdan Andrzej Zdrojewski, Angel Dzhambazki N.º 3 3. Exorta a Comissão, nesta perspetiva, a fazer uso da cláusula de flexibilidade do Pacto de Estabilidade e Crescimento de modo a permitir que os Estados-Membros aumentem os investimentos em políticas no domínio da cultura e da juventude, na educação, na formação e na investigação, mormente ao excluir os investimentos realizados nestes domínios nas rubricas de despesas orçamentais nacionais; 3. Exorta a Comissão, nesta perspetiva, a fazer uso da cláusula de flexibilidade do Pacto de Estabilidade e Crescimento de modo a permitir que os Estados-Membros aumentem os investimentos em políticas no domínio da cultura e da juventude, na educação, na formação, na investigação e na inovação; 17 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 3-A (novo) 3-A. Insta a CE a fornecer orientações e apoio adaptados a cada Estado-Membro da UE para melhorar a implementação das reformas das políticas em matéria de educação, formação e juventude, nomeadamente através da aprendizagem mútua, da assistência técnica e do apoio financeiro; 18 Ernest Maragall N.º 3-A (novo) PE v /29 AM\ docx

11 3-A. Lamenta que as políticas de austeridade promovidas pelo Semestre Europeu tenham resultado em grandes cortes na educação e na cultura nos países em que a educação e a aprendizagem ao longo da vida são fundamentais para sair da crise; 19 Ernest Maragall, Helga Trüpel N.º 3-B (novo) 3-B. Sublinha a necessidade de reformas estruturais dos sistemas de ensino e formação nos Estados-Membros e a necessidade de favorecer uma melhor interação entre a UE e os Estados- Membros e facilitar a troca de boas práticas entre os Estados-Membros; 20 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Silvia Costa, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 4 4. Insta a Comissão e os Estados- Membros a promoverem o direito ao ensino de qualidade, a investirem no apoio aos estudantes mais vulneráveis e a utilizarem a nova agenda de competências para reforçar as capacidades humanas, contribuir para um mercado de trabalho 4. Congratula-se com os progressos alcançados no cumprimento dos objetivos no domínio do ensino superior, mas manifesta preocupação pelo facto de os jovens desfavorecidos não beneficiarem igualmente destes resultados e de a disparidade social na educação AM\ docx 11/29 PE v01-00

12 inclusivo e combater as desigualdades sociais, colocando, por conseguinte, a ênfase nas competências sociais, interculturais, criativas e transferíveis; estar a aumentar; insta, por conseguinte, a Comissão e os Estados-Membros a promoverem o direito ao ensino de qualidade, a investirem no apoio aos estudantes mais vulneráveis, incluindo os alunos com deficiência e os NEET, bem como as crianças e os jovens oriundos da migração, e a garantirem a sua inclusão sistemática na educação regular e a utilizarem a nova agenda de competências para reforçar as capacidades humanas, contribuir para um mercado de trabalho inclusivo e combater as desigualdades sociais, colocando, por conseguinte, a ênfase nas competências transferíveis, como as competências sociais, interculturais e criativas, o empreendedorismo, o pensamento crítico e a literacia digital; 21 Ilhan Kyuchyuk, António Marinho e Pinto, Yana Toom, Bogdan Andrzej Zdrojewski N.º 4 4. Insta a Comissão e os Estados- Membros a promoverem o direito ao ensino de qualidade, a investirem no apoio aos estudantes mais vulneráveis e a utilizarem a nova agenda de competências para reforçar as capacidades humanas, contribuir para um mercado de trabalho inclusivo e combater as desigualdades sociais, colocando, por conseguinte, a ênfase nas competências sociais, interculturais, criativas e transferíveis; 4. Insta a Comissão e os Estados- Membros a promoverem o direito ao ensino e à formação inclusivos e de qualidade e a prestarem apoio às pessoas mais vulneráveis e desfavorecidas; apela, além disso, à utilização da nova agenda de competências para reforçar as capacidades humanas, contribuir para um mercado de trabalho inclusivo e combater as desigualdades sociais, colocando, por conseguinte, a ênfase nas competências sociais, empresariais, interculturais, criativas e transferíveis e na literacia mediática e no domínio das TIC; PE v /29 AM\ docx

13 22 Dominique Bilde N.º 4 4. Insta a Comissão e os Estados- Membros a promoverem o direito ao ensino de qualidade, a investirem no apoio aos estudantes mais vulneráveis e a utilizarem a nova agenda de competências para reforçar as capacidades humanas, contribuir para um mercado de trabalho inclusivo e combater as desigualdades sociais, colocando, por conseguinte, a ênfase nas competências sociais, interculturais, criativas e transferíveis; 4. Sugere aos Estados-Membros que promovam o direito ao ensino de qualidade, investindo na difusão das áreas do saber fundamentais, da leitura, da escrita e da matemática, como preconizado pela OCDE; sublinha, a este respeito, os resultados inquietantes do último ranking PISA para a maioria dos países europeus e assinala que os bons resultados dos países asiáticos são apoiados por métodos de eficácia demonstrada, como a aprendizagem baseada na memorização; Or. fr 23 Notis Marias N.º 4 4. Insta a Comissão e os Estados- Membros a promoverem o direito ao ensino de qualidade, a investirem no apoio aos estudantes mais vulneráveis e a utilizarem a nova agenda de competências para reforçar as capacidades humanas, contribuir para um mercado de trabalho inclusivo e combater as desigualdades sociais, colocando, por conseguinte, a ênfase nas competências sociais, interculturais, criativas e transferíveis; 4. Insta a Comissão e os Estados- Membros a promoverem o direito ao ensino de qualidade, a investirem no apoio aos estudantes mais vulneráveis e a utilizarem a nova agenda de competências para reforçar as capacidades humanas, contribuir para um mercado de trabalho inclusivo e combater as desigualdades sociais, que alastram cada vez mais no interior da União, colocando, por conseguinte, a ênfase nas competências sociais, interculturais, criativas e transferíveis; Or. el AM\ docx 13/29 PE v01-00

14 24 Angel Dzhambazki N.º 4 4. Insta a Comissão e os Estados- Membros a promoverem o direito ao ensino de qualidade, a investirem no apoio aos estudantes mais vulneráveis e a utilizarem a nova agenda de competências para reforçar as capacidades humanas, contribuir para um mercado de trabalho inclusivo e combater as desigualdades sociais, colocando, por conseguinte, a ênfase nas competências sociais, interculturais, criativas e transferíveis; 4. Insta a Comissão e os Estados- Membros a promoverem o direito ao ensino de qualidade, a investirem no apoio aos estudantes mais vulneráveis e a utilizarem a nova agenda de competências para reforçar as capacidades humanas na perspetiva dos desafios digitais, colocando a ênfase numa preparação adequada para um mercado de trabalho em mutação; 25 Dominique Bilde N.º 4-A (novo) 4-A. Insiste em que, sem um retorno a métodos de ensino eficazes, as desigualdades sociais continuarão a aumentar, tal como demonstrou a OCDE a respeito da França, onde o contexto socioeconómico explica mais de 20% do desempenho dos estudantes de 15 anos, contra uma média de 13% na OCDE; salienta que este abaixamento do nível do ensino contribuirá para restringir cada vez mais o acesso dos jovens europeus a empregos duradouros, de qualidade e gratificantes; Or. fr 26 PE v /29 AM\ docx

15 Ernest Maragall, Helga Trüpel N.º 4-A (novo) 4-A. Considera que a migração pode desempenhar um papel importante, incluindo os programas educativos, complementado por uma despesa pública eficiente, com vista a investimentos sociais e ambientalmente sustentáveis de elevada qualidade para integrar os trabalhadores no mercado de trabalho e reduzir o desemprego; 27 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Silvia Costa, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 4-A (novo) 4-A. Recorda o papel fundamental que a aprendizagem não formal e informal podem desempenhar no desenvolvimento e na manutenção das competências essenciais para a empregabilidade dos jovens, como o empreendedorismo, a liderança, a resolução de problemas, a adaptabilidade e o reforço de capacidades, especialmente entre os grupos marginalizados; 28 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 4-B (novo) AM\ docx 15/29 PE v01-00

16 4-B. Convida os Estados-Membros a prosseguirem o desenvolvimento de mecanismos de validação da aprendizagem não formal e informal, a fim de cumprir o objetivo fixado para 2017 e tornar a aprendizagem ao longo da vida uma realidade para um maior número de indivíduos, contribuindo assim para combater a pobreza, a exclusão social e o desemprego, bem como para dar às pessoas oportunidades de desenvolvimento pessoal; 29 Ilhan Kyuchyuk, António Marinho e Pinto, Bogdan Andrzej Zdrojewski N.º 5 5. Recorda a necessidade de investir nas crianças e nos jovens, em particular no que se refere aos domínios temáticos com relevância direta para a Estratégia Europa 2020, como o abandono escolar precoce, o ensino superior, o emprego dos jovens, o ensino e a formação profissionais (EFP), a aprendizagem ao longo da vida e a mobilidade; 5. Congratula-se com a afetação de mais 500 milhões de EUR ao projeto de orçamento da Iniciativa para o Emprego dos Jovens e de 200 milhões de EUR para o reforço das iniciativas fundamentais em prol do crescimento e da criação de emprego; recorda aos Estados-Membros a necessidade de utilizar melhor os fundos disponíveis e as iniciativas relacionadas com a educação e a formação, a cultura, o desporto e os jovens e de aumentar o seu investimento nestes sectores, se necessário, em particular no que se refere aos domínios temáticos com relevância direta para a Estratégia Europa 2020, como o abandono escolar precoce, o ensino superior, o emprego dos jovens, o ensino e a formação profissionais (EFP), a aprendizagem ao longo da vida e a mobilidade; PE v /29 AM\ docx

17 30 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 5 5. Recorda a necessidade de investir nas crianças e nos jovens, em particular no que se refere aos domínios temáticos com relevância direta para a Estratégia Europa 2020, como o abandono escolar precoce, o ensino superior, o emprego dos jovens, o ensino e a formação profissionais (EFP), a aprendizagem ao longo da vida e a mobilidade; 5. Partilha da opinião de que a luta contra o desemprego dos jovens deve continuar a ser uma prioridade e recorda a necessidade de investir nas crianças e nos jovens, nomeadamente através da implementação das Recomendações "Investir nas Crianças" e "Investimento Social na primeira infância", em particular no que se refere aos domínios temáticos com relevância direta para a Estratégia Europa 2020, como o abandono escolar precoce, o ensino superior, o emprego dos jovens, o ensino e a formação profissionais (EFP), a aprendizagem ao longo da vida e a mobilidade, a fim de aumentar a resiliência e reduzir o desemprego, especialmente entre os jovens e os grupos mais vulneráveis, prevenir a radicalização e garantir a inclusão social a longo prazo; 31 Notis Marias N.º 5 5. Recorda a necessidade de investir nas crianças e nos jovens, em particular no que se refere aos domínios temáticos com relevância direta para a Estratégia Europa 2020, como o abandono escolar precoce, o ensino superior, o emprego dos jovens, o ensino e a formação profissionais (EFP), a aprendizagem ao longo da vida e a mobilidade; 5. Recorda a necessidade urgente de investir nas crianças e nos jovens, em particular no que se refere aos domínios temáticos com relevância direta para a Estratégia Europa 2020, como o abandono escolar precoce, o ensino superior, o emprego dos jovens, o ensino e a formação profissionais (EFP), a aprendizagem ao longo da vida e a mobilidade; AM\ docx 17/29 PE v01-00

18 Or. el 32 Dominique Bilde N.º 5 5. Recorda a necessidade de investir nas crianças e nos jovens, em particular no que se refere aos domínios temáticos com relevância direta para a Estratégia Europa 2020, como o abandono escolar precoce, o ensino superior, o emprego dos jovens, o ensino e a formação profissionais (EFP), a aprendizagem ao longo da vida e a mobilidade; 5. Recorda a necessidade de investir nas crianças e nos jovens, sem esquecer o papel central dos pais e da família, em particular no que se refere aos domínios temáticos como o abandono escolar precoce, o ensino superior, o emprego dos jovens, o ensino e a formação profissionais (EFP) e a aprendizagem ao longo da vida; Or. fr 33 Nikolaos Chountis N.º 5-A (novo) 5-A. Observa que, após cinco anos de implementação do Semestre Europeu, a educação e a cultura foram vítimas da "consolidação orçamental" que este promove; considera que o subfinanciamento e a redução da despesa pública com a educação desvalorizam os sistemas educativos e, em combinação com o desinvestimento, conduzem a taxas elevadas de desemprego de longa duração, até 40% entre os jovens, resultando na desregulamentação das relações laborais e na intensificação da fuga de cérebros; Or. el PE v /29 AM\ docx

19 34 Ilhan Kyuchyuk, António Marinho e Pinto, Yana Toom, María Teresa Giménez Barbat, Bogdan Andrzej Zdrojewski, Angel Dzhambazki N.º 5-A (novo) 5-A. Reconhece o valor das novas tecnologias e a importância da literacia digital para a vida pessoal dos indivíduos e a integração bem sucedida no mercado de trabalho, pelo que sugere aos Estados- Membros que reforcem o seu investimento em melhores infraestruturas TIC e conectividade nos estabelecimentos de ensino e desenvolvam estratégias eficazes para aproveitar a potencial das TIC no apoio à aprendizagem informal dos adultos e melhorar as suas oportunidades de educação formal e não formal; 35 Ernest Maragall, Helga Trüpel N.º 5-A (novo) 5-A. Congratula-se com o contributo do programa Erasmus+ para a mobilidade e os intercâmbios culturais na UE e com países terceiros; solicita uma melhor promoção e utilização dos instrumentos europeus de transparência, mobilidade e reconhecimento de competências e qualificações, com vista a favorecer a mobilidade para fins de aprendizagem e trabalho; AM\ docx 19/29 PE v01-00

20 36 Ilhan Kyuchyuk, António Marinho e Pinto, Yana Toom, María Teresa Giménez Barbat, Bogdan Andrzej Zdrojewski, Angel Dzhambazki N.º 5-B (novo) 5-B. Salienta que são necessárias medidas urgentes para superar a disparidade existente entre a oferta e a procura de competências; incentiva os Estados-Membros a melhorarem a interação entre os estabelecimentos de ensino, incluindo o ensino e formação profissionais, o sector da investigação, as empresas e os parceiros sociais pertinentes, a fim de modernizar os sistemas de educação e formação, abordar as disparidades existentes em matéria de competências, proporcionar e promover vias de aprendizagem flexíveis e garantir um melhor reconhecimento das competências e qualificações adquiridas; 37 Dominique Bilde N.º 6 6. Solicita a criação de uma garantia para as crianças e a correta e célere aplicação da Garantia para a Juventude, nomeadamente através de um financiamento adequado; 6. Reitera as suas preocupações quanto à ineficácia da Garantia para a Juventude; sublinha que, ao nível das execuções nacionais, o mecanismo deixa a desejar porque, como recordou a Comissão Europeia no seu documento de trabalho "Relatório 2015 sobre a França, que inclui uma análise aprofundada sobre a prevenção e correção dos desequilíbrios macroeconómicos", os "emplois d'avenir" ("empregos de futuro") não PE v /29 AM\ docx

21 permitem uma integração duradoura no mercado de trabalho, uma vez que 75% deles são concluídos no setor sem fins lucrativos e a vertente "formação" do sistema é frequentemente protelada, conduzindo a uma qualificação em apenas um terço dos casos; Or. fr 38 Julie Ward N.º 6 6. Solicita a criação de uma garantia para as crianças e a correta e célere aplicação da Garantia para a Juventude, nomeadamente através de um financiamento adequado; 6. Solicita a criação de uma garantia para as crianças, enquanto instrumento integrado para combater a pobreza infantil, com vista a aplicar plenamente a recomendação da CE "Investir nas Crianças", a fim de garantir que todas as crianças em risco de pobreza na Europa (incluindo as refugiadas) tenham acesso a cuidados de saúde gratuitos, educação gratuita, acolhimento gratuito, habitação digna e alimentação adequada, e a correta e célere aplicação da Garantia para a Juventude, nomeadamente através de um financiamento adequado; 39 Bogdan Andrzej Zdrojewski, Bogdan Brunon Wenta N.º 6 6. Solicita a criação de uma garantia para as crianças e a correta e célere aplicação da Garantia para a Juventude, nomeadamente através de um 6. Solicita uma aplicação correta e célere da Garantia para a Juventude; solicita programas que facultem apoio e oportunidades no âmbito de um plano AM\ docx 21/29 PE v01-00

22 financiamento adequado; integrado europeu de luta contra a pobreza infantil, incluindo a eventual criação de uma garantia para as crianças; 40 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 6 6. Solicita a criação de uma garantia para as crianças e a correta e célere aplicação da Garantia para a Juventude, nomeadamente através de um financiamento adequado; 6. Solicita a criação de uma garantia para as crianças e a correta e célere aplicação da Garantia para a Juventude, nomeadamente através de um financiamento adequado, assegurando o valor acrescentado e a qualidade das formações e dos empregos oferecidos nos programas desenvolvidos no âmbito da Iniciativa para o Emprego dos Jovens, em conformidade com a agenda da OIT relativa ao trabalho digno; 41 Notis Marias N.º 6 6. Solicita a criação de uma garantia para as crianças e a correta e célere aplicação da Garantia para a Juventude, nomeadamente através de um financiamento adequado; 6. Solicita a criação de uma garantia para as crianças e a correta e célere aplicação da Garantia para a Juventude, nomeadamente através de um financiamento adequado, a fim de combater as elevadas taxas de desemprego dos jovens em Estados- Membros da UE como a Grécia, a Itália e a Espanha; Or. el PE v /29 AM\ docx

23 42 Ilhan Kyuchyuk, António Marinho e Pinto, Angel Dzhambazki N.º 6 6. Solicita a criação de uma garantia para as crianças e a correta e célere aplicação da Garantia para a Juventude, nomeadamente através de um financiamento adequado; 6. Solicita a avaliação da necessidade e da viabilidade da criação de uma garantia para as crianças e a correta e célere aplicação da Garantia para a Juventude, nomeadamente através de melhor monitorização e comunicação; 43 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 6-A (novo) 6-A. Considera que é necessário envidar mais esforços para resolver os desajustes e a escassez de competências, com especial incidência no ensino e na formação profissionais, nos sistemas de aprendizagem, na aprendizagem ao longo da vida e na educação de adultos, para conseguir um mercado de trabalho e uma inclusão social sustentáveis e para prevenir a radicalização; 44 Ilhan Kyuchyuk, António Marinho e Pinto, Yana Toom, María Teresa Giménez Barbat, Bogdan Andrzej Zdrojewski N.º 6-A (novo) AM\ docx 23/29 PE v01-00

24 6-A. Encoraja os Estados-Membros a redobrarem os seus esforços no sentido de aplicar as recomendações específicas por país em matéria de educação e juventude e de promover o intercâmbio de boas práticas; 45 Ernest Maragall, Helga Trüpel N.º 6-A (novo) 6-A. Insiste em que é necessário tomar mais medidas, em consulta com os parceiros sociais e em conformidade com as práticas nacionais, para tornar os mercados de trabalho em geral mais inclusivos; 46 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 6-B (novo) 6-B. Salienta que o programa Erasmus+ contribui para a mobilidade e o intercâmbio cultural na UE; solicita uma melhor promoção e utilização dos instrumentos europeus de transparência, mobilidade e reconhecimento de competências e qualificações, com vista a favorecer a mobilidade para fins de aprendizagem e trabalho; reafirma a necessidade de garantir também oportunidades de mobilidade para PE v /29 AM\ docx

25 formação profissional, jovens desfavorecidos e pessoas vítimas de várias formas de discriminação; 47 Ernest Maragall N.º 6-B (novo) 6-B. Manifesta preocupação com o facto de a maioria dos novos postos de trabalho criados serem empregos de baixa qualidade, caracterizados por salários baixos e condições precárias, não sendo suficientes para estimular de forma significativa o consumo e a procura interna; 48 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 6-C (novo) 6-C. Salienta que o empreendedorismo social é um domínio em crescimento que pode impulsionar a economia e, ao mesmo tempo, atenuar a privação, a exclusão social e outros problemas sociais; considera, por conseguinte, que o ensino no domínio do empreendedorismo deve incluir uma dimensão social e abordar matérias como o comércio justo, as empresas sociais e os modelos empresariais alternativos, nomeadamente cooperativas, em prol de uma economia mais sustentável, inclusiva e social; AM\ docx 25/29 PE v01-00

26 49 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 6-D (novo) 6-D. Sublinha que as políticas relativas ao mercado de trabalho em geral e as competências correspondentes em matéria de políticas de EFP em particular devem visar a criação e a promoção de postos de trabalho seguros e de elevada qualidade, em conformidade com a agenda do trabalho digno da OIT; observa que as referidas políticas devem contribuir para combater os fenómenos do emprego precário, dos contratos sem especificação do horário de trabalho e dos estágios não remunerados; 50 Dominique Bilde N.º 7 7. Recorda que o Semestre Europeu deveria ser um processo mais aberto, transparente e democrático; insta a Comissão a introduzir orientações para o diálogo entre as partes interessadas, a fim de melhorar a qualidade da participação da sociedade civil. 7. Assinala que o Semestre Europeu é um processo antidemocrático, conforme claramente patente na Análise Anual do Crescimento de de 2017, em que a Comissão, órgão tecnocrático não eleito, declara ser responsável pelas orientações políticas e que os Estados-Membros, cujos governos são democraticamente eleitos, são, de facto, meros executantes; Or. fr PE v /29 AM\ docx

27 51 Angel Dzhambazki N.º 7 7. Recorda que o Semestre Europeu deveria ser um processo mais aberto, transparente e democrático; insta a Comissão a introduzir orientações para o diálogo entre as partes interessadas, a fim de melhorar a qualidade da participação da sociedade civil. 7. Recorda que o Semestre Europeu deveria ser um processo mais aberto, transparente e democrático; 52 Notis Marias N.º 7 7. Recorda que o Semestre Europeu deveria ser um processo mais aberto, transparente e democrático; insta a Comissão a introduzir orientações para o diálogo entre as partes interessadas, a fim de melhorar a qualidade da participação da sociedade civil. 7. insta a Comissão a introduzir orientações para o diálogo entre as partes interessadas, a fim de melhorar a qualidade da participação da sociedade civil. Or. el 53 Julie Ward, Sylvie Guillaume, Eider Gardiazabal Rubial, Krystyna Łybacka N.º 7 7. Recorda que o Semestre Europeu deveria ser um processo mais aberto, transparente e democrático; insta a 7. Recorda que o Semestre Europeu deveria ser um processo mais aberto, transparente e democrático; insta a AM\ docx 27/29 PE v01-00

28 Comissão a introduzir orientações para o diálogo entre as partes interessadas, a fim de melhorar a qualidade da participação da sociedade civil. Comissão a introduzir orientações para o diálogo entre as partes interessadas, a fim de melhorar a qualidade da participação da sociedade civil, utilizando nesta perspetiva as ferramentas adicionais proporcionadas pela democracia eletrónica; 54 Dominique Bilde N.º 7-A (novo) 7-A. Expressa ainda a sua preocupação com algumas declarações da Comissão na Análise Anual do Crescimento, onde se declara nomeadamente que as alterações demográficas "são importantes fontes de mudança, que devem trazer benefícios para todos" e que "estes desenvolvimentos não podem nem devem ser revertidos"; manifesta ainda mais apreensão com a afirmação de que "em determinados Estados-Membros há que criar estruturas adequadas para lidar com o afluxo de migrantes e refugiados, para além das necessidades imediatas a curto prazo"; Or. fr 55 Nikolaos Chountis N.º 7-A (novo) 7-A. Exige a abolição do Semestre Europeu e apela a uma combinação diferente de políticas económicas que não PE v /29 AM\ docx

29 reduza os empregos nem utilize a chantagem para as reformas estruturais, promovendo antes a solidariedade e a justiça social e conduzindo ao crescimento sustentável e ao aumento da despesa com a educação, a juventude e a cultura. Or. el 56 Dominique Bilde N.º 7-B (novo) 7-B. Assinala, neste contexto, que a pobreza e o desencanto com as autoridades públicas atingiram níveis alarmantes entre os povos da Europa e salienta que a contínua imigração em massa apenas irá gerar níveis desastrosos de precariedade nos países europeus e fomentará uma oposição pública cada vez maior aos decisores políticos, em particular a nível da UE. Or. fr AM\ docx 29/29 PE v01-00