TECNISA S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF / NIRE ESCLARECIMENTOS DA COMPANHIA À CONSULTA DA BM&FBOVESPA

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1 TECNISA S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF / NIRE ESCLARECIMENTOS DA COMPANHIA À CONSULTA DA BM&FBOVESPA TECNISA S.A. ( Companhia ), uma das maiores incorporadoras de empreendimentos residenciais do Brasil, que trabalha de forma integrada (incorporação, construção e intermediação de vendas), em atenção ao Ofício BM&FBOVESPA GAE , datado de 31 de outubro de 2013 ( Ofício ), vem apresentar os esclarecimentos solicitados à Companhia pela BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros por meio do referido Ofício. Para melhor compreensão da consulta formulada e dos esclarecimentos prestados pela Companhia, o inteiro teor do Ofício segue trasladado no Anexo I e a resposta da Companhia consta do Anexo II ao presente. Nos termos da legislação aplicável e em conformidade com as melhores práticas de governança, a Companhia manterá seus acionistas, seus investidores e o mercado em geral informado. São Paulo, 01 de novembro de Vasco de Freitas Barcellos Neto Diretor de Relações com Investidores

2 TECNISA S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF / NIRE ESCLARECIMENTOS DA COMPANHIA À CONSULTA DA BM&FBOVESPA ANEXO I TRASLADO DO OFÍCIO BM&FBOVESPA GAE , DATADO DE 31 DE OUTUBRO DE 2013

3 GAE de outubro de 2013 Tecnisa S.A. Diretoria de Relações com Investidores Sr. Vasco de Freitas Barcellos Neto Prezados Senhores, Em notícia veiculada no jornal Valor Econômico, edição de 31/10/2013, consta, entre outras informações, que: A tendência é que, no quarto trimestre, a margem bruta da companhia fique próxima ao patamar atual de margem a apropriar, sendo que no terceiro trimestre, a margem a apropriar foi de 42,6%; No quarto trimestre, a companhia poderá gerar caixa operacional e, no primeiro trimestre de 2014, isso começará a ocorrer com certeza. Solicitamos esclarecimentos, até 01/11/2013, sobre o teor da notícia veiculada, bem como outras informações consideradas importantes. Esta solicitação se insere no âmbito do Convênio de Cooperação, firmado pela CVM e BM&FBOVESPA em 13/12/2011, e o seu não atendimento poderá sujeitar essa companhia à eventual aplicação de multa cominatória pela Superintendência de Relações com Empresas SEP da CVM, respeitado o disposto na Instrução CVM nº 452/07. Atenciosamente Nelson Barroso Ortega Gerência de Acompanhamento de Empresas BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros c.c. CVM - Comissão de Valores Mobiliários Sr. Fernando Soares Vieira - Superintendente de Relações com Empresas Sr. Waldir de Jesus Nobre - Superintendente de Relações com o Mercado e Intermediários Esclarecemos que a resposta dessa empresa deve ser enviada exclusivamente por meio do Sistema IPE, selecionando-se a Categoria: Fato Relevante ou Categoria: Comunicado ao Mercado e, em seguida, o Tipo: Esclarecimentos sobre consultas CVM/Bovespa, o que resultará na transmissão simultânea do arquivo para a BM&FBOVESPA e CVM. Para um melhor entendimento do mercado, no arquivo a ser enviado deve ser transcrito o teor da consulta acima formulada antes da resposta dessa empresa.

4 TECNISA S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF / NIRE ESCLARECIMENTOS DA COMPANHIA À CONSULTA DA BM&FBOVESPA ANEXO II ESCLARECIMENTOS DA COMPANHIA AO OFÍCIO BM&FBOVESPA GAE

5 São Paulo, 1.º de novembro de A BM&FBOVESPA S.A. BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS At: Sr. Nelson Barroso Ortega Gerência de Acompanhamento de Empresas Com cópia para: CVM COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS At.: Sr. Fernando Soares Vieira Superintendência de Relações com Empresas Sr. Waldir de Jesus Nobre Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários Ref. Esclarecimento sobre consultas CVM/BOVESPA - Ofício BM&FBOVESPA GAE Prezados Senhores, TECNISA S.A., sociedade por ações, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3.477, 5 andar, conjuntos 51, 52, 53 e 54, parte, bloco B, Itaim Bibi, CEP com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob NIRE , inscrita no CNPJ/MF sob o n.º / , registrada na Comissão de Valores Mobiliários como companhia aberta categoria A sob o código 20435, com suas ações admitidas à negociação no Novo Mercado sob o código de negociação TCSA3 ( Companhia ), vem pela presente, por meio de seu Diretor de Relações com Investidores, em cumprimento à consulta formulada por meio do Ofício BM&FBOVESPA GAE , datado de 31 de outubro de 2013 ( Ofício ), apresentar abaixo as considerações e esclarecimentos aplicáveis.

6 Nos termos do Ofício, solicitaram-se esclarecimentos relativos à notícia veiculada no jornal Valor Econômico, edição de 31 de outubro de 2013, intitulada Tecnisa tem lucro recorde até setembro e reverte perdas de Noticiou-se que a tendência é que, no quarto trimestre, a margem bruta da companhia fique próxima ao patamar atual de margem a apropriar, sendo que no terceiro trimestre, a margem a apropriar foi de 42,6%. Também constou na reportagem em questão que no quarto trimestre, a companhia poderá gerar caixa operacional e, no primeiro trimestre de 2014, isso começará a ocorrer com certeza. Inicialmente, a Companhia salienta que as informações mencionadas na referida notícia não são projeções ou expectativas elaboradas pela Companhia e não são, nem devem ser consideradas, como divulgação de guidance. Com relação à margem para o quarto trimestre, vale ressaltar que a própria notícia mencionou que a tendência é que tal margem fique em patamar próximo ao patamar verificado no terceiro trimestre. A margem a apropriar é proveniente da nota explicativa 18 do formulário de informações trimestrais da Companhia (ITR), na qual se demonstra a Receita a Apropriar e o Custo a Apropriar. Com base nas explicações constantes em tal nota é possível depreender a tendência das margens brutas futuras. Tais rubricas são decorrentes do método contábil utilizado no setor, no qual a receita é apropriada em conformidade com o custo incorrido e a evolução financeira do empreendimento. Isso fica claro na própria nota explicativa 18 do ITR da Companhia relativo ao terceiro trimestre de 2013 que esclarece: o resultado das operações imobiliárias é apropriado com base no custo incorrido; assim sendo, o saldo de contas a receber das unidades vendidas e ainda não concluídas está refletido parcialmente nas informações contábeis intermediárias da Companhia, uma vez que seu registro contábil reflete a receita reconhecida, líquida das parcelas já recebidas. As receitas a serem apropriadas decorrentes de unidades imobiliárias vendidas de empreendimentos em construção (não concluídos) e os respectivos compromissos de custos a serem incorridos com relação às unidades imobiliárias vendidas não estão refletidos nas informações contábeis intermediárias. Consequentemente, tendo em vista o movimento verificado ao longo do exercício com relação ao cronograma de execução de obras, à evolução dos custos incorridos, aos recebimentos e apropriação de receitas, na perspectiva da administração, a tendência é que no quarto trimestre, a margem bruta da companhia fique próxima ao patamar atual de margem a apropriar.

7 Afinal, a Companhia, ao executar suas obras, legitima o reconhecimento das referidas receitas de maneira que o atingimento das margens é tão somente uma consequência da execução das obras em conformidade com os cronogramas e orçamentos, não representando um guidance para o mercado. Da mesma forma, em relação à geração de caixa operacional, salienta-se que, por força do cronograma de entrega de obras (disponível na página institucional da Companhia na rede mundial de computadores ) e pelo cronograma de contas a receber (disponível na nota explicativa número 6 do ITR e detalhado no comentário de desempenho da administração), há um movimento de forte fluxo de recebimento no curto prazo, que se soma ao aumento ao longo do terceiro trimestre de 2013 na posição de recebíveis de obras concluídas, recebíveis esses aptos a realização de repasse. Essa informação inclusive é reforçada dentro da própria matéria do jornal: A mudança de perfil da Tecnisa de consumidora para geradora de caixa tem como base a expectativa de entrega de empreendimentos e os repasses, se tudo ocorrer como o esperado. Nessa toada, este movimento de forte fluxo de recebimento insere-se na tendência de que a companhia poderá gerar caixa operacional, no quarto trimestre deste ano e no primeiro trimestre de Logo, resta claro que as informações veiculadas representam hipóteses de efeitos futuros com base em movimentos passados e presentes dos negócios da Companhia de conhecimento geral, em fatores intrínsecos à área de atuação da Companhia e no contexto do mercado em geral. Sendo o que tínhamos para o momento, renovamos nossos votos de elevada estima e apreço, e permanecemos à disposição caso quaisquer esclarecimentos adicionais sejam julgados necessários. Vasco de Freitas Barcellos Neto Diretor de Relações com Investidores