GRUPO BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS

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1 Código de Grupo: GR0006 Versão 2, em vigor desde Título: Política de Gestão de Risco de Branqueamento de Capitais e de Financiamento do Terrorismo Aplicável a: Banco Comercial Português, S.A. Atribuído a: COFF - Compliance Office Sumário Institui a Política de Compliance em matéria de Gestão de Risco de Branqueamento de Capitais e de Financiamento do Terrorismo (Anti-Money Laundering and Counter Terrorism Financing - AML/CTF Policy). Alterações à versão anterior Integração de conteúdos no âmbito de sanções e embargos. Todas as alterações estão identificadas com sombreado amarelo. Índice 1. ENQUADRAMENTO OBJETIVO E ÂMBITO DA POLÍTICA MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E DO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO Normativos internos Due Diligence/Know Your Costumer (KYC) Risk Based Approach Classificação de risco Metodologia utilizada no processo de monitorização e controlo Monitorização e controlo Comunicação de transações suspeitas Situações Especiais de Risco Formação Agentes Bancos correspondentes... 9 ANEXO 1 - LISTA EXEMPLIFICATIVA DE POTENCIAIS FATORES DE RISCO ELEVADO... 9 A. Fatores de risco inerentes aos Clientes... 9 B. Fatores de risco inerentes aos produtos, serviços, transações ou canais de distribuição... 9 C. Fatores de risco inerentes à localização geográfica ANEXO 2 - LISTA EXEMPLIFICATIVA DE POTENCIAIS INDICADORES DE SUSPEIÇÃO A. Indicadores genéricos B. Indicadores relacionados com contas de depósito bancário C. Indicadores relacionados com operações de crédito D. Indicadores relacionados com operações de transferência de fundos E. Indicadores relacionados com operações de câmbio manual F. Indicadores relacionados com os colaboradores das instituições financeiras G. Outros indicadores Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 1/17

2 1. ENQUADRAMENTO A globalização da atividade financeira e o rápido desenvolvimento das tecnologias de informação são fatores que proporcionam novas oportunidades de crescimento da economia e ao mesmo tempo aumentam o risco associado ao branqueamento de capitais. O reinvestimento dos proveitos do crime em atividades legais e a existência de operadores e organizações em conluio com estas práticas, perturbam fortemente o mercado e a sua eficiência, enfraquecendo a economia. O Grupo Banco Comercial Português aceitou de forma séria e responsável o desafio do combate ao branqueamento de capitais, dedicando esforços em ações e instrumentos de combate a este crime, na convicção que este tipo de atitude estará sempre associada aquilo que se considera ser a defesa da integridade das sociedades no perímetro de consolidação do Grupo Banco Comercial Português (adiante designadas por Sociedades ) e da sua reputação, bem como a manutenção de elevados padrões de ética profissional. O Banco Comercial Português, S.A. é um banco com sede em Portugal, estando, como tal, vinculado às disposições legislativas e regulamentares portuguesas e europeias relativas à prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo. O Grupo Banco Comercial Português incorpora e observa as melhores práticas internacionais, nomeadamente as FAFT Recommendations, que enquadram, no plano recomendatório, o sistema normativo vigente em matéria de prevenção de branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo. O Grupo Banco Comercial Português dá prioridade máxima a políticas direcionadas para a prevenção do seu envolvimento ou utilização em possíveis ações de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, que possam prejudicar a sua reputação e estabilidade. Assim sendo, as Sociedades adotam medidas internas, procedimentos e programas de formação e controlo destinados a garantir a conformidade de todos os seus Colaboradores e auditores (internos e externos) com o enquadramento legal existente sobre a matéria, de que se destacam: Lei 4/83, de 2 de Abril (Controlo Público da Riqueza dos Titulares de Cargos Políticos); Lei 36/1994, de 29 Setembro (Medidas de Combate à Corrupção e Criminalidade Financeira); Lei 5/2002, de 11 Janeiro (Medidas de Combate à Criminalidade Organizada); Lei 11/2002, de 16 de fevereiro (Estabelece o regime sancionatório aplicável a situações de incumprimento das sanções impostas por regulamentos comunitários e estabelece procedimentos cautelares de extensão do seu âmbito material); DL 304/2002, de 13 Dezembro (Institui a Unidade de Informação Financeira e define competências em matéria de prevenção e de investigação criminal); Lei 52/2003, de 2 Agosto (Lei de Combate ao Terrorismo); Lei 25/2008, de 5 Junho (Estabelece medidas de natureza preventiva e repressiva de Combate ao Branqueamento de Vantagens de Proveniência Ilícita e ao Financiamento do Terrorismo); DL 317/2009, de 30 Outubro (Regime Jurídico dos Serviços de Pagamento e da Moeda Eletrónica); Aviso do Banco de Portugal nº 5/2013 (Regula as condições, mecanismos e procedimentos necessários ao efetivo cumprimento dos deveres preventivos do branqueamento de capitais e Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 2/17

3 financiamento do terrorismo previstos na Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, no âmbito da prestação de serviços financeiros sujeitos à supervisão do Banco de Portugal); Regulamento (EU) 2015/847 do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de Maio de 2015, relativo às informações que acompanham as transferências de fundos; Recomendações (40+9) do FATF/GAFI (Financial Action Task Force); Recomendações do Comité de Basileia sobre a matéria. 2. OBJETIVO E ÂMBITO DA POLÍTICA Prevenir o uso do sistema financeiro para efeitos do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo é um dos meios mais eficazes de oposição ao crime organizado e uma ferramenta importante na identificação e combate á atividade criminal. Tendo em conta as graves consequências do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo na comunidade e no sistema financeiro, o Grupo Banco Comercial Português considera ser um dever de todos os seus Colaboradores, na sua atividade diária e no âmbito das suas funções, ter em conta e agir em conformidade com a legislação nacional e internacional sobre branqueamento de capitais assim como com as orientações e políticas internas das Sociedades nesta matéria, no sentido de prevenirem a utilização dos produtos e serviços disponibilizados pelo Grupo para efeitos de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. A presente política e os procedimentos seguintes aplicam-se: i. a todas as unidades, sucursais e subsidiarias do Grupo Banco Comercial Português em Portugal, e; ii. a todas as sucursais, filiais e subsidiárias no estrangeiro, com os necessários ajustamentos em função das especialidades de cada jurisdição, sem prejuízo do obrigatório cumprimento dos ditames aplicáveis às relações de grupo MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E DO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO 3.1. Normativos internos O Grupo Banco Comercial Português incorpora e cumpre com as melhores práticas e princípios internacionais subjacentes ao enquadramento normativo em vigor sobre a prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, os quais são estritamente observados Due Diligence/Know Your Customer (KYC) O Grupo Banco Comercial Português adota todos os procedimentos necessários no sentido de determinar a verdadeira identidade dos seus Clientes, representantes e/ou beneficiários efetivos (Política de Identificação de Clientes), assim como de obter toda a informação relevante e pertinente à abertura e manutenção de uma relação comercial. No âmbito do processo de identificação e conhecimento do Cliente, as Sociedades avaliam necessariamente, sem prejuízo de outros aspetos que possam ser considerados relevantes: i. a finalidade e o propósito da conta que se pretende abrir; 1 Art.º 45 do Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2013. Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 3/17

4 ii. iii. iv. o perfil transacional expectável; as fontes de rendimento dos Clientes; a coerência e consistência de toda a informação existente. Os princípios de Due Diligence são aplicados não só aos procedimentos de identificação de Clientes mas também à deteção, monitorização e acompanhamento de transações que não sejam conformes ao seu perfil. As Sociedades têm ao seu dispor, nos termos da lei, várias fontes de informação sobre os seus Clientes, tanto internas como externas e atualizam com regularidade essa informação, mantendo registo de transações recentes, contrapartes nelas envolvidas e sua relação com o Cliente. Todos os registos e evidências documentais são mantidos em vários suportes, pelo prazo legalmente definido Risk Based Approach As Sociedades desenvolvem um sistema de classificação de risco de branqueamento de capitais (risco ML) aplicável a todos os Clientes e beneficiários efetivos, o qual atuando em tempo real para efeitos de atribuição de nível de risco, se baseia na ponderação das caraterísticas do Cliente, conhecidas no decurso do procedimento KYC (atividade profissional, país de residência, perfil transacional expectável, estatuto de Pessoa Politicamente Exposta, entre outros). Este sistema permite, através de um scoring automatizado, atribuir a cada Cliente um nível de risco ajustado e diferenciado. Na Política de Aceitação de Clientes, estipulam-se os princípios orientadores sobre o tipo de Clientes com que as Sociedades estão dispostas a iniciar ou manter relações comerciais, designadamente para efeitos de risco de branqueamento (ML). Embora as orientações acerca da matéria de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo sejam aplicadas a todos os novos Clientes, devem as mesmas ser igualmente aplicadas aos Clientes existentes com base em critérios ponderados de materialidade e risco. Sendo o processo de classificação de risco ML dos Clientes dinâmico, os procedimentos adequados deverão ser aplicados a todos os Clientes e contas existentes conforme o risco que lhes seja atribuído ou que vejam o seu risco agravado de acordo com os critérios decididos pelas Sociedades, em sintonia com a legislação e regulamentação em vigor 3. É necessário garantir que todas as operações em contas ativas já existentes sejam continuamente monitorizadas e qualquer padrão incomum ou não adequado no funcionamento das mesmas desencadeie um processo de reavaliação da classificação do Cliente com base na atualização do respetivo due dilligence. 2 Art.º 14 da Lei 25/2008: 1. As cópias ou referências aos documentos comprovativos do cumprimento do dever de identificação e de diligência devem ser conservadas por um período de sete anos após o momento em que a identificação se processou ou, no caso das relações de negócio, após o termo das mesmas. 2. Os originais, cópias, referências ou quaisquer suportes duradouros, com idêntica força probatória, dos documentos comprovativos e dos registos das operações devem ser sempre conservados, de molde a permitir a reconstituição da operação, durante um período de sete anos a contar da sua execução, ainda que, no caso de se inserir numa relação de negócio, esta última já tenha terminado. 3 Sem prejuízo do dever de proceder à imediata atualização da informação, sempre que ocorra qualquer das circunstâncias previstas no art.º 33, nº 3 do Aviso n.º 5/2013 do Banco de Portugal, a prioritização da atualização varia, nos termos do nº 2 do mesmo artigo, na ordem inversa do grau de risco identificado, não devendo nunca ter periodicidade superior a 5 anos, para os clientes de baixo risco. Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 4/17

5 Em consonância com o exposto, é necessário assegurar que todas as contas de empresas, partidos políticos, organizações religiosas e de caridade, fundações, trusts, veículos offshore e, entre outros, dos Clientes que recorrem predominante ou exclusivamente a novas tecnologias com plataformas On-Line (Internet e Mobile Banking) ou que mantêm sobretudo relações não presenciais e à distância, estejam sujeitas a normas ajustadas de KYC que permitam assegurar a obtenção da identidade dos seus beneficiários últimos, bem como o perfil transacional das referidas contas. Neste contexto, as Sociedades reconhecem e adotam, conforme Anexos I e II ao presente documento, as Listas Exemplificativas de Potenciais Fatores de Risco Elevado e de Potenciais Indicadores de Suspeição, em matéria de ML/FT, a que se refere o Aviso n.º 5/2013 do Banco de Portugal Classificação de risco Os processos de defesa reputacional das Sociedades e de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, enquadrados numa lógica de diferenciação e graduação do risco ML, apenas se tornam verdadeiramente eficazes com a aplicação das políticas de classificação, análise e monitorização que permitam perceber, em permanência, o nível de risco da entidade. Nestas circunstâncias, todos os Clientes das Sociedades são classificados como: i. risco baixo, se as entidades, fontes de riqueza ou origem de fundos são facilmente identificáveis ou cujas operações usualmente se apresentam adequadas e em aparente conformidade com o perfil conhecido do Cliente, seja um particular ou uma pessoa coletiva e que na classificação de risco definida pelas Sociedades se situam os Clientes classificados com os riscos ML 1 e 2; ii. iii. risco médio, quando se verifica a existência de fatores suscetíveis de conduzir ao agravamento de um risco considerado não negligenciável para as Sociedades, tais como a profissão ou atividade do Cliente, o objeto do negócio da entidade, a inexistência de alguns dados de identificação e o perfil transacional na utilização de produtos e serviços, cabendo aqui os riscos ML 3 e 4; risco elevado, para todas aquelas entidades que se enquadrem nos critérios que as Sociedades definiram para considerar a aceitação dos Clientes como condicionada 4, sempre que se esteja na presença de fatores considerados como fortemente potenciadores de agravamento do risco, tais como critérios geográficos, estatuto de pessoas expostas politicamente (PEP), Clientes cujo risco é objeto de afetação manual (em virtude de ocorrências concretas que indiciam elevado risco) e ainda todas as situações em que se verifique que as fontes de financiamento, identidades e operações não se mostrem claras, sempre que os Clientes recusem ou não colaborem na prestação das informações requeridas ou ainda, aquelas que pela sua natureza possam revelar direta ou indiretamente, um maior risco para a prática de ilícitos, estando aqui incluídos os riscos ML 5 a Metodologia utilizada no processo de monitorização e controlo Uma abordagem baseada no risco, como método utilizado pelas Sociedades com o intuito de identificar, gerir e mitigar o risco de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, deve incluir métodos e sistemas de controlo adequados para avaliar e prevenir a concretização daquele risco. Para isso: i. com base nos normativos legais 5 e em fatores que contribuem para a definição do nível de risco, as Sociedades procedem à classificação dos Clientes através de notação de Risco ML, processo em permanente atualização e que permite a classificação de todas as entidades em tempo real, fator preponderante e com impacto direto em todas as atividades de monitorização e controlo baseado no risco; 4 Cfr da Política de Aceitação de Clientes. 5 Lei nº 25/2008. Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 5/17

6 ii. iii. iv. com base no perfil de risco ML são gerados alertas sobre transações diárias e sobre variações comportamentais consideradas num intervalo temporal, aquilatando da adequação das operações analisadas face ao perfil do Cliente e obtendo a evidência da sua conformidade através de informações ou comprovativos documentais. Nos casos em que seja notória alguma suspeita de irregularidade ou ilícito potenciador de risco reputacional para as Sociedades, são emitidas recomendações e controlada a sua execução, podendo nos casos mais graves, ser decidido o encerramento da relação comercial; com base na utilização do sistema de filtragem de entidades e transações, em interação direta com outros aplicativos das Sociedades, procede-se, em tempo real, à monitorização e análise de alertas de entidades incluídas ou constantes de listas internas e externas (listas mandatórias: e.g. Organização das Nações Unidas / União Europeia / Office of Foreign Assets Control /Bank of England e FAFT/GAFI), com o objetivo de verificar a coincidência ou não, com as entidades constantes naquelas listas. No caso de se verificar a concordância exata com alguma das entidades constantes nas listas internacionais e mandatórias fica vedada às Sociedades a execução da transação; nos restantes casos, em que não se verifique concordância absoluta, procede-se a diligências reforçadas de controlo; (1) as Sociedades mantêm um investimento contínuo na formação de todos os seus Colaboradores, incluindo ações presenciais, genéricas ou específicas, o fornecimento de informação regular, através da publicação de documentação relevante no site interno (o qual funciona como um verdadeiro repositório de normativos legais, normas internas e manuais de formação), programas de formação on-job e e-learning ou, ainda, através da divulgação da informação na rede interna e na Televisão Millennium bcp. (1) É obrigatório para as Sociedades do Grupo Banco Comercial Português, respetivos Colaboradores e Prestadores de Serviços o respeito das sanções impostas por resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas ou regulamento da União Europeia que determinem restrições ao estabelecimento ou à manutenção de relações financeiras ou comerciais com os Estados, outras entidades ou indivíduos expressamente identificados no respetivo âmbito subjetivo de incidência. Em Portugal, a Lei 11/2002, de 16 de fevereiro, define o regime que pune, na ordem jurídica portuguesa, o incumprimento das referidas sanções. Os procedimentos existentes em matéria de sanções e embargos aplicam-se a clientes efetivos e potenciais, constituindo requisitos mínimos para a filtragem das operações, previamente à respetiva execução, contra as listas de embargo Monitorização e controlo O objetivo do controlo implementado é proteger as Sociedades dos diversos riscos e monitorizar de forma permanente a execução das operações, assegurando a sua conformidade com o enquadramento legal, as políticas e procedimentos internos pré-definidos tendo em conta o perfil do Cliente envolvido, permitindo a deteção de transações com indícios ou suspeitas relevantes para efeitos de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo (ML/TF). O Grupo Banco Comercial Português adota e implementa várias ferramentas informáticas que lhe permitem, de uma forma automática, o controle e monitorização de Clientes e transações. As atividades de monitorização e controlo incluem, mas não estão a elas limitadas, as seguintes práticas: i. monitorização e controlo de Clientes e transações com nível de risco ML elevado; ii. iii. monitorização e controlo de transações envolvendo países de risco ML elevado; monitorização e controlo de transações complexas e/ou extraordinárias; Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 6/17

7 iv. monitorização da consistência entre as transações e a informação recolhida sobre a atividade do Cliente, perfil de risco e património financeiro numa base permanente. Esta atividade envolve não só transações pontuais (alertas diários) mas também a análise temporal do perfil transacional do Cliente em termos de montantes médios e quantidade de transações executadas (alertas mensais); v. controlo, por meios informáticos, de transações que excedam um valor pré-determinado (por nível de risco do Cliente) e se as mesmas são consistentes com o perfil do Cliente; vi. monitorização e controlo de transações pontuais relacionadas que, no seu todo, excedam o limite legal requerido para identificação do Cliente; vii. monitorização e controlo de transações envolvendo entidades sujeitas a sanções e embargos diversos, constantes nas listas de entidades suspeitas emitidas pela Organização das Nações Unidas, União Europeia e Office of Foreign Assets Control (com o objetivo do controlo do cumprimento dessas restrições decretadas internacionalmente), assim como Listas Internas, impedindo/restringindo transações ou obrigando a Enhanced Due Diligence. Neste âmbito, as Sociedades definem prioridades de atuação em tempo real, de acordo com o motivo que determinou a filtragem da operação; viii. controlo da conclusão e atualização da informação e documentos do Cliente que deverão ser mantidos em suporte papel ou informático, assim como informação adicional que deverá ser incluída em transferências eletrónicas de fundos; ix. controlo de transações apresentadas por meios não fidedignos ou de forma não presencial. Independentemente dos critérios supra enunciados e qualquer que seja o nível de risco ML do Cliente, do país envolvido na transação ou da complexidade e periculosidade da mesma, deve ser dada especial atenção a todas as condutas e/ou atividades cujos elementos caraterizadores possam agravar o risco ou suscetibilidade de relacionamento com os crimes de branqueamento de capitais ou financiamento do terrorismo 6, devendo ser recolhidas informações e evidências documentais, da conformidade e do racional económico das transações submetidas a análise. Foi definida internamente pelo Grupo Banco Comercial Português uma Política de Análise e Monitorização de Entidades e de Contas de Risco Elevado, a qual estabelece práticas e procedimentos específicos do Grupo para estas categorias de Clientes Comunicação de transações suspeitas A monitorização e controlo apropriados de Clientes e transações é uma atividade fundamental utilizada pelas Sociedades na deteção, identificação e acompanhamento de transações ou atividades atípicas e/ou potencialmente suspeitas. Havendo a suspeita fundada de que um Cliente ou potencial Cliente está a usar ou pretende usar os produtos ou serviços das Sociedades para branquear fundos provenientes de atividade ilícita ou financiar o terrorismo, o Grupo Banco Comercial Português toma todas as medidas necessárias para assegurar o integral cumprimento da legislação existente sobre a matéria. A OS0105 define as competências dos vários departamentos do Compliance Office, no caso de serem detetadas transações ou atividades que se devam considerar suspeitas. Estas transações ou atividades serão sempre reportadas pelos Colaboradores ou respetivas áreas ao Compliance Office, órgão ao qual compete a sua análise de forma aprofundada e a realização das diligências internas adequadas. O Grupo Banco Comercial Português mantém com as autoridades competentes em cada jurisdição uma relação de total colaboração, garantindo às mesmas, nos termos da lei, o acesso às informações por estas 6 Cfr. Art.º 15 da Lei 25/2008 Dever de exame Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 7/17

8 consideradas relevantes e, sempre que necessário e observando as disposições legais aplicáveis, apresentará relatório, que incide sobre transações ou atividades que evidenciam características anormais ( suspeitas ), às entidades competentes Situações Especiais de Risco A Política de Identificação de Clientes dá cumprimento ao Aviso n.º 5/2013 do Banco de Portugal, relativamente às seguintes situações especiais de risco: a) execução por terceiros de dever de identificação; b) beneficiários efetivos; c) depósitos em numerário de valor igual ou superior a ,00 ou 5.000,00, segundo as circunstâncias aí previstas no Aviso; d) transações ocasionais de montante igual ou superior a ,00, quer estas sejam presenciais ou mediante uso de meios à distância, incluindo (i) os casos em que as transferências de fundos são dissociadas de qualquer conta titulada, consoante os casos, pelo ordenante ou pelo beneficiário e (ii) as operações de troco e destroco, quando consideradas transações ocasionais por não realizadas no âmbito de uma relação de negócio; e) procedimentos complementares em operações realizadas à distância; f) quando o valor individual ou agregado das transferências for igual ou superior a 1.000,00 e inferior a ,00 e estas não se encontrem abrangidas pelas exclusões previstas nos números 2, 4, 5 e 7 do artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 1781/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de novembro de 2006, identificar os ordenantes ou os beneficiários das transferências Formação A política de formação em AML/CTF visa assegurar a conformidade das Sociedades com o enquadramento legal e regulamentar aplicáveis, cumprindo em especial com o disposto nos art.º 22 da Lei 25/2008 e nos art.º 46 e 47 do Aviso n.º 5/2013 do Banco de Portugal e aumentando as competências de todos os Colaboradores em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e de combate ao terrorismo. Sem prejuízo do dever geral de formação, relativamente às funções concretamente exercidas pelos Colaboradores relevantes nesta matéria, as Sociedades dedicam especial solicitude à formação dos Colaboradores recém-admitidos cujas funções relevem diretamente no âmbito da prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, no âmbito do programa de Formação de Integração, assegurando que estes não iniciam funções sem terem, pelo menos, conhecimentos sobre: a) princípios e conceitos básicos em matéria de branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo; b) princípios fundamentais do sistema de controlo interno vigente e as normas e procedimentos instrumentais para a sua execução. O programa de formação inclui formação em sala, on-job ou/e e-learning. A formação em sala e on-job é assegurada essencialmente por formadores internos, nomeadamente pessoas com elevada experiência e formação na matéria, que integram o Compliance Office Agentes Nos casos em que, de acordo com o Regime Jurídico dos Serviços de Pagamento e da Moeda Eletrónica, seja admissível o exercício da respetiva atividade através de Agentes, as Sociedades adotam os requisitos 7 Cfr. Art.º 27 do Aviso n.º 5/2013 do Banco de Portugal. Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 8/17

9 a estes especificamente aplicáveis nos termos do art.º 6º do Aviso n.º 5/2013 do Banco de Portugal, consoante a respetiva atividade tenha lugar no território nacional ou fora dele e o Agente esteja ou não domiciliado em território nacional Bancos correspondentes O Grupo Banco Comercial Português toma as medidas necessárias de acordo com as normas e as boas práticas existentes, relativamente ao estabelecimento ou manutenção de relações com bancos correspondentes, cumprindo em especial com o disposto nos art.º 12, nº 2 e 26 da Lei 25/2008 e no art.º 38 do Aviso n.º 5/2013 do Banco de Portugal. ANEXO 1 - LISTA EXEMPLIFICATIVA DE POTENCIAIS FATORES DE RISCO ELEVADO A. Fatores de risco inerentes aos Clientes 1 - Relações de negócio ou transações ocasionais que se desenrolem em circunstâncias inabituais, face ao perfil expectável do Cliente e aos demais elementos caracterizadores da relação de negócio ou transação ocasional. 2 - Clientes/beneficiários efetivos residentes ou que desenvolvam atividade nos países ou jurisdições referidos nos subsequentes números 20 a Pessoas coletivas ou centros de interesses coletivos sem personalidade jurídica que sejam veículos de detenção de ativos pessoais. 4 - Sociedades com acionistas fiduciários ( nominee shareholders ) ou que tenham o seu capital social representado por ações ao portador. 5 - Clientes que prossigam atividades que envolvam transações em numerário de forma intensiva. 6 - Estruturas de propriedade ou de controlo do Cliente (em particular a respetiva cadeia de participações, de domínio ou de controlo) que pareçam inabituais ou excessivamente complexas, tendo em conta a natureza da atividade prosseguida pelo Cliente. 7 - Pessoas politicamente expostas. 8 - Correspondentes bancários domiciliados em países terceiros. 9 - Clientes/beneficiários efetivos que tenham sido objeto de sanções ou medidas restritivas impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas ou pela União Europeia Organizações sem fins lucrativos, sempre que se verifique alguma das seguintes circunstâncias: a) a organização representa, a nível doméstico, uma proporção significativa dos recursos financeiros controlados pelo setor não lucrativo; b) a organização representa uma proporção significativa das atividades internacionais desenvolvidas pelo setor não lucrativo. Para estes efeitos, deve ser considerada como pertencendo à mesma organização a atividade desenvolvida através: (i) das sucursais ou filiais no exterior da própria organização; (ii) de organizações sem fins lucrativos associadas, incluindo as respetivas sucursais e filiais no exterior dessas organizações; c) a estrutura de propriedade ou de controlo ou o modelo de organização pareçam inabituais ou excessivamente complexos, tendo em conta a natureza da atividade prosseguida Relações de negócio, transações ocasionais ou operações em geral expressamente indicadas pelo Banco de Portugal, em função de riscos associados a Clientes/beneficiários efetivos. B. Fatores de risco inerentes aos produtos, serviços, transações ou canais de distribuição 12 - Private banking Trade finance Produtos ou transações suscetíveis de favorecer o anonimato. Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 9/17

10 15 - Relações de negócio ou transações ocasionais estabelecidas/executadas com recurso a meios de comunicação à distância Pagamentos recebidos de terceiros desconhecidos ou não relacionados com o Cliente ou com a atividade por este prosseguida Produtos disponibilizados e transações realizadas num quadro de correspondência bancária com instituições de crédito estabelecidas em países terceiros Novos produtos e novas práticas comerciais, incluindo novos mecanismos de distribuição e métodos de pagamento, bem como a utilização de novas tecnologias ou tecnologias em desenvolvimento, tanto para produtos novos como para produtos já existentes Relações de negócio, transações ocasionais ou operações em geral expressamente indicadas pelo Banco de Portugal, em função de riscos associados a produtos, serviços, transações ou canais de distribuição. C. Fatores de risco inerentes à localização geográfica 20 - Países ou jurisdições com deficiências estratégicas no domínio da prevenção do branqueamento de capitais ou do financiamento do terrorismo, identificados pelo Grupo de Ação Financeira em documento publicado por este organismo no sítio com o endereço Outros países ou jurisdições identificados por fontes credíveis (como, por exemplo, relatórios de avaliação/acompanhamento publicamente divulgados) como não dispondo de sistemas eficazes de prevenção do branqueamento de capitais ou do financiamento do terrorismo Países ou jurisdições identificados por fontes credíveis como tendo um nível significativo de corrupção ou de outras atividades criminosas Países ou jurisdições que tenham sido sujeitos a contramedidas adicionais decididas pelo Conselho da União Europeia Países ou jurisdições sujeitos a sanções, embargos ou outras medidas restritivas impostas, designadamente, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e pela União Europeia Países ou jurisdições que proporcionem financiamento ou apoio a atividades terroristas, ou em cujo território operem organizações terroristas conhecidas Centros offshore Relações de negócio, transações ocasionais ou operações em geral expressamente indicadas pelo Banco de Portugal, em função de riscos associados a fatores geográficos. II. A lista constante do precedente ponto I poderá ser objeto de atualização através de carta circular do Banco de Portugal. ANEXO 2 - LISTA EXEMPLIFICATIVA DE POTENCIAIS INDICADORES DE SUSPEIÇÃO A. Indicadores genéricos 1 - Clientes que mantenham relações de negócio, efetuem transações ocasionais ou realizem operações em geral que - pela sua natureza, pela sua frequência, pelos valores envolvidos ou por qualquer outro fator - se mostrem inconsistentes com o perfil daqueles. 2 - Clientes que, sem uma explicação plausível, movimentem numerário: a) em montantes pouco usuais; b) em montantes não justificados pelo perfil do Cliente; c) embalado ou empacotado de uma forma pouco habitual; d) em mau estado de conservação; ou e) representado por notas de pequena denominação, com o objetivo de proceder à sua troca por notas de denominação elevada. 3 - Clientes que, de algum modo, procurem persuadir os colaboradores da instituição financeira a não observar qualquer obrigação legal ou procedimento interno em matéria de prevenção do BC/FT. Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 10/17

11 4 - Clientes que mostrem relutância ou se recusem a disponibilizar os elementos identificativos/meios comprovativos/outros elementos de informação ou a promover as diligências de comprovação considerados necessárias pela instituição financeira para: a) a identificação do Cliente, do seu representante ou do beneficiário efetivo; b) a compreensão da estrutura de propriedade e controlo do Cliente; c) o conhecimento da natureza e finalidade da relação de negócio; d) o conhecimento da origem e destino dos fundos; ou e) a caracterização da atividade do Cliente. 5 - Clientes que mostrem relutância ou se recusem a disponibilizar documentos originais ou de valor equivalente. 6 - Clientes que mostrem relutância ou se recusem a proceder à atualização dos respetivos elementos de informação. 7 - Clientes que mostrem relutância ou se recusem a estabelecer contactos presenciais com a instituição financeira. 8 - Clientes que prestem elementos identificativos, meios comprovativos ou outros elementos de informação: a) pouco credíveis quanto à sua autenticidade; b) pouco explícitos quanto ao seu teor; c) de difícil verificação por parte da instituição financeira; ou d) com características pouco usuais. 9 - Clientes que apresentem diferentes documentos de identificação de cada vez que os mesmos lhes são solicitados pela instituição financeira Clientes que, no exercício da sua atividade, usem pseudónimos, alcunhas ou quaisquer outras expressões alternativas ao seu verdadeiro nome ou denominação Clientes que adiem ou não efetuem a entrega de documentação suscetível de apresentação à instituição financeira em momento posterior ao estabelecimento da relação de negócio Clientes que procurem suspender ou alterar a relação de negócio ou a transação ocasional depois de lhes serem solicitados os elementos identificativos, os respetivos meios comprovativos ou outros elementos de informação relevantes para o conhecimento do Cliente Clientes que não pretendam o envio de qualquer correspondência para a morada declarada Clientes que, sem aparente relação entre si, apresentem moradas ou dados de contacto (número de telefone, número de fax, endereço de correio eletrónico ou outros) comuns Clientes cuja morada ou dados de contacto (número de telefone, número de fax, endereço de correio eletrónico ou outros) se revelem incorretos ou estejam permanentemente inoperacionais, em especial quando a tentativa de contacto da instituição financeira tiver lugar pouco tempo após o estabelecimento de uma relação de negócio Clientes cuja morada ou dados de contacto (número de telefone, número de fax, endereço de correio eletrónico ou outros) mudem com frequência Clientes que aparentem estar a atuar por conta de um terceiro, sem, contudo, o revelarem à instituição financeira ou, mesmo revelando tal circunstância, se recusem a fornecer os necessários elementos de informação sobre o terceiro por conta do qual atuam Clientes que procurem estabelecer estreitas relações de proximidade com colaboradores da instituição financeira Clientes que procurem restringir quaisquer contactos que estabeleçam com a instituição financeira a um colaborador ou colaboradores específicos da mesma, em especial quando - face à ausência desse ou desses colaboradores - os Clientes decidam não executar ou suspender operações Clientes que revelem um conhecimento fora do comum sobre a legislação atinente ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo Clientes que evidenciem um interesse e uma curiosidade fora do comum em conhecer as políticas, procedimentos e mecanismos de controlo interno da instituição financeira destinados a prevenir o BC/FT. Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 11/17

12 22 - Clientes que, num curto período de tempo, tenham iniciado relações de negócio similares com diferentes instituições financeiras Clientes que desenvolvam a sua atividade em sucessivos locais diferentes, numa aparente tentativa de evitar a sua deteção por terceiros Clientes que, repetidamente, efetuem operações por valor inferior aos limites que obrigariam à adoção de procedimentos de identificação Clientes que adquiram ativos de valor significativo e que, num curto prazo e sem razão aparente, procedam à sua venda Clientes que, no mesmo dia ou num período temporal reduzido, efetuem operações em diferentes estabelecimentos da instituição Clientes que apresentem explicações pouco claras ou inconsistentes acerca das operações ou que tenham pouco conhecimento sobre o seu propósito Clientes que apresentem explicações excessivas e não solicitadas sobre as operações Clientes que manifestem nervosismo ou uma anormal urgência na execução das operações Clientes relacionados com operações suspeitas de BC/FT, comunicadas pela instituição financeira às autoridades competentes Clientes relacionados com operações suspeitas de BC/FT, comunicadas pelas autoridades de supervisão ao abrigo do artigo 40.º da lei e que sejam do conhecimento da instituição financeira Clientes que estejam ou tenham estado sob escrutínio pela prática de atividades criminosas, em especial o BC/FT ou qualquer um dos ilícitos criminais subjacentes a estes dois tipos de crime (sendo essa informação do conhecimento direto da instituição financeira ou adquirida através de uma fonte pública e credível) Clientes referenciados expressamente pelas autoridades competentes como podendo estar relacionados com operações de BC/FT Clientes que exerçam algum tipo de atividade financeira sem para tal estarem devidamente autorizados ou habilitados Operações que evidenciem um grau de complexidade aparentemente desnecessário para a concretização do fim a que se destinam, em razão, designadamente, do número de movimentos financeiros, de instituições financeiras, de contas, de sujeitos intervenientes e ou de países ou jurisdições envolvidos Operações cuja finalidade ou racionalidade económica não seja evidente Operações cuja frequência, atipicidade ou invulgaridade não tenham uma explicação plausível face ao perfil do cliente Operações que aparentem ser inconsistentes com a prática corrente do setor de negócio ou de atividade do Cliente Operações que envolvam sociedades ecrã Operações que não apresentem qualquer conexão com a atividade conhecida do Cliente e que envolvam pessoas ou entidades relacionadas com países ou jurisdições publicamente reconhecidos como: a) locais de produção/tráfico de estupefacientes; b) detentores de elevados índices de corrupção; c) plataformas de branqueamento de capitais; d) promotores ou apoiantes do terrorismo; ou e) promotores ou apoiantes da proliferação de armas de destruição massiva Operações que não apresentem qualquer conexão com a atividade conhecida do Cliente e que envolvam pessoas ou entidades relacionadas com os países, territórios ou regiões com regimes de tributação privilegiada constantes da lista publicada pela Portaria n.º 150/2004, de 13 de fevereiro, ou outros países ou jurisdições com uma legislação fortemente restritiva em matéria de segredo bancário Relações de negócio ou transações ocasionais em que se procure camuflar a identidade dos beneficiários efetivos, designadamente através de complexas estruturas societárias. B. Indicadores relacionados com contas de depósito bancário Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 12/17

13 43 - Clientes que mantenham um número considerável de contas de depósito bancário abertas, em especial quando algumas delas se mantêm inativas por um longo período de tempo Clientes que tenham contas de depósito bancário junto de várias instituições de crédito localizadas no mesmo país/zona geográfica Clientes que efetuem depósitos sem conhecerem com exatidão os montantes a depositar Clientes que procedam à abertura de contas com elevados montantes em numerário Clientes que utilizem frequentemente contas pessoais para a realização de operações que se relacionam com a sua atividade comercial Contas onde, com frequência, se registem movimentos para os quais o respetivo titular não apresenta uma justificação credível Contas abertas em balcões geograficamente distantes da morada ou do local de trabalho do Cliente Contas cuja atividade exceda amplamente aquela que seria expectável à data da sua abertura Contas co tituladas ou movimentadas por um elevado número de pessoas que não tenham entre si qualquer relação pessoal ou profissional Contas tituladas por pessoas coletivas que prossigam atividades económicas sem qualquer relação entre si, sendo todas elas movimentadas pelas mesmas pessoas singulares Contas movimentadas através de um elevado número de créditos de pequeno montante e um pequeno número de débitos de valor avultado Contas com frequentes créditos e ou débitos em numerário, não sendo tal movimentação consistente com o perfil do Cliente ou com o seu setor de negócio ou de atividade Contas nas quais sejam efetuados depósitos frequentes por pessoas sem aparente relação pessoal ou profissional com os titulares daquelas Contas que sejam utilizadas para concentrar fundos provenientes de outras contas, posteriormente transferidos em bloco, em especial quando tal transferência ocorre para fora do território nacional Contas que, sem razão aparente, evidenciem um aumento súbito da sua movimentação, dos valores movimentados e ou dos respetivos saldos médios Contas inativas durante um largo período de tempo nas quais se registe a movimentação súbita de montantes elevados ou a movimentação através de depósitos em numerário Contas utilizadas quase exclusivamente para operações de transferências de fundos, de e para o exterior Contas tituladas por entidades domiciliadas em centros offshore e que tenham em comum o mesmo beneficiário efetivo, registando-se entre essas contas frequentes e complexos movimentos de fundos Contas que sejam objeto de elevados e frequentes depósitos exclusivamente através de caixas automáticos ou caixas para depósitos noturnos, em especial quando os depósitos sejam em numerário Contas que sejam objeto de depósitos em numerário imediatamente após os seus titulares acederem a cofre de aluguer de que disponham na instituição financeira. C. Indicadores relacionados com operações de crédito 63 - Reembolsos antecipados de créditos quando os mesmos sejam efetuados: a) de forma inesperada e sem motivo lógico aparente; b) com prejuízo económico para o mutuário; c) com recurso a fundos de terceiros; d) com recurso a fundos de origem incerta e inconsistentes com o perfil do Cliente; e) com recurso a fundos transferidos de contas domiciliadas em várias instituições financeiras; ou f) com recurso a numerário (em especial, no contexto de operações de crédito a consumidores) Solicitação de crédito sem aparente justificação económica para a operação, tendo em consideração, por exemplo, o elevado valor dos ativos detidos pelo Cliente Solicitação de crédito por parte de Clientes que não evidenciem preocupação em discutir os termos da operação, em particular os custos associados à mesma. Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 13/17

14 66 - Solicitação de crédito com base em garantias ou ativos depositados na instituição financeira, próprios ou de terceiros, cuja origem seja desconhecida e cujo valor não se coadune com a situação financeira do Cliente Solicitação de crédito por parte de Clientes que já sejam mutuários de empréstimos concedidos por instituições domiciliadas em centros offshore e que não apresentem qualquer conexão com a atividade conhecida dos Clientes Solicitação de crédito por parte de Clientes que declarem à instituição financeira rendimentos com origem não totalmente esclarecida pelos seus titulares Solicitação de crédito por parte de Clientes que proponham, como contrapartida da aprovação do mesmo, a aplicação de somas avultadas na constituição de depósitos ou noutros produtos Solicitação de crédito em que a documentação referente ao mutuário destinada a integrar o respetivo processo é disponibilizada à instituição financeira por um terceiro sem qualquer relação aparente com a operação Ausência de evidência da utilização das quantias mutuadas, procedendo o Cliente ao levantamento em numerário do valor creditado na sua conta de depósito bancário e correspondente ao empréstimo concedido Realização de pagamentos relacionados com a utilização de cartões de crédito e efetuados, repetidamente, por pessoas distintas dos titulares dos mesmos. D. Indicadores relacionados com operações de transferência de fundos 73 - Transferências segmentadas em várias operações, por forma a evitar o cumprimento de obrigações legais e regulamentares previstas para operações que atinjam um determinado montante Transferências para o exterior que se mostrem inconsistentes com a atividade conhecida do Cliente, em razão, designadamente, do montante, da frequência ou dos beneficiários das mesmas Transferências nas quais - em qualquer momento do circuito dos fundos, incluindo no ato de disponibilização dos mesmos aos seus beneficiários finais - intervenham, a qualquer título, formal ou informalmente, pessoas ou entidades que não estejam devidamente autorizadas para o exercício de tal atividade pelas autoridades competentes dos países ou jurisdições envolvidos Transferências em que não exista uma conexão aparente entre a atividade conhecida do Cliente e os ordenantes/beneficiários das operações ou os países/zonas geográficas de origem/destino das mesmas Transferências em que o Cliente se recuse ou mostre relutância em dar uma explicação para a realização da operação Transferências a favor de um beneficiário ou proveniente de um ordenante acerca do qual o Cliente revele dispor de pouca informação ou mostre relutância em fornecê-la Transferências por montantes superiores àqueles que eram expectáveis aquando do estabelecimento da relação de negócio com o Cliente Transferências para o exterior efetuadas a favor de um conjunto alargado de beneficiários que, aparentemente, não tenham laços familiares com o Cliente Transferências efetuadas a favor de um conjunto alargado de beneficiários, sendo estes nacionais de países ou jurisdições reconhecidamente relacionados com atividades terroristas Transferências ordenadas regularmente pela mesma pessoa ou entidade, sendo diferentes os destinatários e iguais ou aproximados os montantes transferidos Transferências ordenadas regularmente pela mesma pessoa ou entidade, sendo comum o destinatário e diferentes os montantes transferidos Transferências ordenadas por pessoas ou entidades diferentes e destinadas ao mesmo beneficiário, na mesma data ou em datas muito próximas Transferências ordenadas por pessoas ou entidades diferentes que tenham em comum um ou mais elementos de informação pessoais (apelido, morada, entidade patronal, número telefónico, etc.), efetuadas na mesma data ou em datas muito próximas Transferências ordenadas por pessoas ou entidades diferentes, sendo os respetivos fundos disponibilizados por apenas um deles. Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 14/17

15 87 - Transferências efetuadas com recurso a fundos disponibilizados por um terceiro Transferências de montantes elevados, com instruções de disponibilização dos fundos ao respetivo destinatário em numerário Transferências do exterior em que os valores transferidos tenham saída imediata da conta do Cliente ou, não havendo conta, sejam imediatamente transferidos para outros beneficiários Transferências acompanhadas de instruções para que os montantes transferidos sejam disponibilizados a terceiros e não aos beneficiários das operações Transferências para o exterior efetuadas de forma cruzada com transferências do exterior pelos mesmos valores ou valores aproximados Transferências em que os Clientes evidenciem um interesse e uma curiosidade fora do comum sobre o sistema de transferência de fundos, designadamente, procedimentos operativos, limites, etc Transferências para o exterior efetuadas em períodos temporais aparentemente não coincidentes com o pagamento da remuneração salarial, em especial quando ordenadas por cidadãos imigrantes. E. Indicadores relacionados com operações de câmbio manual 94 - Operações segmentadas em várias compras/vendas, por forma a evitar o cumprimento de obrigações legais e regulamentares previstas para operações que atinjam um determinado montante Operações que se mostrem inconsistentes com a atividade conhecida do Cliente, em razão, designadamente do montante ou da frequência das mesmas Operações executadas com base numa taxa de câmbio mais favorável para a instituição financeira do que a taxa publicitada e ou o pagamento de comissões por um valor superior ao devido, por proposta do Cliente Operações em que os Clientes pretendam trocar somas avultadas numa determinada moeda estrangeira por outra moeda estrangeira Operações com Clientes não residentes que aparentem deslocar-se ao território nacional com o expresso propósito de efetuar compras/vendas de moeda Operações frequentes com notas de valor facial reduzido ou com divisas de reduzida circulação internacional Operações em que os Clientes deem instruções à sociedade financeira no sentido de o contravalor ser posteriormente entregue a um terceiro Operações em que os Clientes insistam no recebimento do contravalor através de cheque da instituição financeira, não sendo esta prática usualmente adotada pela mesma Operações em que os Clientes solicitem o recebimento do contravalor, em moeda estrangeira, em notas com o mais elevado valor facial possível Operações em que os Clientes solicitem o recebimento do contravalor em vários vales postais de montantes reduzidos, à ordem de vários beneficiários. F. Indicadores relacionados com os colaboradores das instituições financeiras Colaboradores que, de forma reiterada, deixem de observar obrigações legais ou procedimentos internos em matéria de prevenção do BC/FT Colaboradores que estabeleçam com Clientes relações de familiaridade e proximidade que ultrapassem o padrão normal no contexto das funções que lhes estão cometidas ou sejam desconformes com as práticas internas da instituição financeira Colaboradores que evidenciem um padrão de comportamento social ou outros sinais exteriores não compatíveis com a situação financeira dos mesmos que for conhecida pela instituição financeira. G. Outros indicadores Operações relacionadas com a venda de imóveis em que: a) o valor de venda seja muito superior aos valores de mercado; b) o pagamento seja efetuado por cheque ao portador ou por cheque endossado a favor de terceiro sem aparente relação com a transação; Quando impresso, este documento constitui cópia não controlada. Pág. 15/17

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