UM MODELO NEURAL PARA A PREVISÃO DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA NA CIDADE DE FRANCA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UM MODELO NEURAL PARA A PREVISÃO DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA NA CIDADE DE FRANCA"

Transcrição

1 UM MODELO NEURAL PARA A PREVISÃO DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA NA CIDADE DE FRANCA SOUZA, REGIANE MÁXIMO YOSHINO, RUI TADASHI HANISC,H, WERNER SIEGFRIED ETO, REGINA FUMIE Palavras-chaves: Artificial Neural Networks, Energy. I. Resumo De acordo com Kalogirou (2000), Redes Neurais Artificiais tem sido usadas em alguns sistemas de previsão e classificação em Engenharia de Produção. Neste trabalho foi desenvolvido um modelo utilizando Redes Neurais Artificiais (RNA) usando o algoritmo backpropagation (Rprop) para previsão de demanda de energia elétrica em alguns setores da cidade de Franca, usando dados de 1995 a 2000, obtidos mensalmente. Abstract According to Kalogirou (2000), Artificial Neural Networks have been for the power device prevision and also for some Engineering Production applications. This paper intends to present an artificial neural networks model based on the backpropagation algorithm (Rprop). The networks were developed to predict the power device in Franca. The data was monthly collected form 1995 to II. Introdução Teórica Redes MLP são Percéptrons de Múltiplas Camadas, também chamadas de Multi-Layer Perceptrons. Estas redes possuem uma camada de entrada, uma ou mais camadas intermediárias (ocultas) e uma camada de saída, com alto grau de conectividade. Geralmente, cada neurônio de uma camada é conectado a todos os outros neurônios da camada seguinte, como visto na figura 1. ENEGEP 2002 ABEPRO 1

2 Fonte: Haykin (1999) Figura 1: Percéptron com uma camada de entrada, duas camadas intermediárias e uma camada de saída. Cybenko (1989) investigou o número de camadas intermediárias necessárias para a implementação de classes em uma RNA. Os resultados indicaram que: uma camada intermediária é o suficiente para aproximar qualquer função contínua e duas camadas intermediárias são suficientes para aproximar qualquer função matemática. O Algoritmo Back Propagation utiliza aprendizagem supervisionada, utilizando a regra do gradiente descendente (ou regra delta) do erro, proposta por Widrow e Hoff (1960). O objetivo é minimizar a função erro, definida pela soma dos erros quadráticos. Existem duas fases durante o treinamento, forward e backward. Na forward, os pesos são fixos e o sinal é propagado por toda a rede até a saída. Na backward, também chamada de propagação para trás (ou back-propagation), é utilizada a saída da rede e a saída desejada para a atualização dos pesos com uma taxa de aprendizagem η, que indica se as variações nos pesos serão pequenas ou não. Após a RNA ter sido treinada, ela poderá ser usada como ferramenta para a classificação de novos dados (Braga, 2000). Nesta fase, a rede deverá ser utilizada somente no modo forward (fase de propagação para frente). Uma desvantagem do algoritmo back-propagation convencional é que quando a saída desejada for 0 ou 1, e a saída da rede estiver próxima destes valores, a derivada estará próxima de 0, fazendo com que os pesos recebam um ajuste quase igual a zero. Existem algumas variações do algoritmo back-propagation, uma delas é o algoritmo Rprop (Resilient back-propagation), que elimina o problema da derivada próxima de zero, pois na correção dos seus pesos é utilizado apenas o sinal da derivada, realizando também treinamento supervisionado. Um dos grandes problemas das RNA é garantir a generalização dos dados apresentados a ela. A rede pode memorizar os dados depois de alguns passos de treinamento; quando este fato acontece diz-se que ela perdeu seu poder de generalização. Uma das maneiras de garantir a generalização é subdividir o conjunto de dados em três subconjuntos: de treinamento, validação e teste. O conjunto de treinamento é usado como padrão de teste para a rede neural na hora da correção dos pesos sinápticos, selecionando o modelo. O conjunto de validação é usado para verificar a performance da rede, estimando a capacidade de generalização da rede. O conjunto de teste é usado para medir a real capacidade de generalização da rede, já que este conjunto não foi usado na fase de treinamento da rede. ENEGEP 2002 ABEPRO 2

3 Os critérios de parada utilizados, devem garantir uma boa generalização da rede para dados não conhecidos, segundo Braga (2000), os critérios de parada mais utilizados são: encerrar o treinamento após N ciclos; encerrar o treinamento após o erro quadrático médio ficar abaixo de uma constante α; encerrar o treinamento quando a porcentagem de classificações corretas estiver acima de uma constante α (mais indicado para saídas binárias); combinação dos métodos acima. Também pode ser usado como critério de parada da rede, o erro dos dados de validação da rede, estimando a performance da rede e garantindo, assim, a generalização da rede. III. Métodos Foram obtidos dados da Região de Franca no período de 1995 a 2000, mensalmente em alguns setores da cidade. Obteve-se um modelo de redes neurais artificiais a fim de verificar a viabilidade de modelar a previsão do consumo de energia elétrica com RNA a partir dos dados obtidos. No modelo as redes testadas tinham sete neurônios na camada de entrada, um neurônio na camada de saída. As camadas intermediárias foram variadas da seguinte forma: 12 com uma camada intermediária e 3 com duas camadas intermediárias, com 2, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25 e 17-17, 21-21, neurônios, respectivamente. A melhor arquitetura foi a rede com sete neurônios na camada de entrada, treze neurônios na camada de saída e um neurônio na camada de saída. Os parâmetros de entrada para a rede foram o PBI, renda per capita, população, ano, mês, número de consumidores e a classe a qual os consumidores pertenciam, como: residencial, comercial, industrial, etc os três primeiros parâmetros de entrada foram obtidos por meio de extrapolação de dados anuais com regressão polinomial, as equações são mostradas a seguir. A partir dos parâmetros fornecidos à rede, a saída da RNA fornece o consumo total referente à classe em que os consumidores pertencem. As equações 1, 2 e 3 foram, respectivamente, obtidas a partir de regressão polinomial para renda per capita, PIB e população. y = -11,742x ,79x 4-829,75x ,2x ,76x ,4 (1) y = -0,045x 4 + 1,4322x 3-14,378x ,531x + 369,85 (2) y = 2,1797x + 131,03 (3) O coeficiente de determinação (r 2 ) para as equações 1, 2 e 3 foram, respectivamente 0,9946, 0,9838 e 0,9979. Para cada arquitetura foram testados 5 redes com pesos diferentes iniciados aleatoriamente. A melhor arquitetura foi escolhida a partir do menor erro quadrático médio de validação das arquiteturas testadas (DEMUTH, 1998; HANISCH, 1999). Foram considerados três critérios de parada (INTRATOR, 2001), quando qualquer um deles fosse atingido o treinamento da rede era encerrado, são eles: O treinamento era encerrado depois de 5000 ciclos, Quando o erro quadrático médio atingisse 10-4 e, Quando o erro de validação começasse a subir depois de 35 ciclos consecutivos. IV. Resultados Para cada arquitetura testada havia cinco redes geradas com pesos diferentes gerados aleatoriamente, os desvios padrões foram calculados para todas as arquiteturas, os da melhor arquitetura foram: 3,3854 para o conjunto de validação, 1,8417 para o conjunto de treinamento e 6,9104 para o conjunto de teste. Desvios padrões foram baixos indicam ENEGEP 2002 ABEPRO 3

4 que provavelmente a rede conseguiu encontrar o mínimo global no espaço de pesos, pois as redes convergiram para locais próximos. O erro usado para avaliar o modelo foi o erro relativo médio calculado para os dados desnormalizados, os erros foram: 12,6512% para o conjunto de treinamento, 11,0659% para o conjunto de validação e 16,8005% para o conjunto de teste. O treinamento foi monitorado todo o tempo, a figura 2 mostra os erros quadráticos médio para a melhor arquitetura, com os três conjuntos de treinamento, validação e teste, estes diminuíram juntos indicando que a rede conseguiu generalizar o sistema treinado. Figura 2: Monitoramento do erro quadrático médio do conjunto de treinamento, validação e teste durante o treinamento. As figuras 3 a 5 mostram os erros relativos médios (MRE) para todas as arquiteturas testadas. Como a melhor rede foi escolhida pelo erro relativo de validação médio, pode-se ver na figura 4, que a rede com 13 neurônios na camada intermediária foi a rede com melhor desempenho MRE de treinamento (%) Nú mero de neurô nios na(s) camada(s) intermediá ria(s) Figura 2: Erro relativo médio para o conjunto de treinamento e para todas as arquiteturas testadas. ENEGEP 2002 ABEPRO 4

5 MRE de validaç ã o (%) Nú mero de neurô nios na(s) camada(s) intermediá ria(s) Figura 3: Erro relativo médio para o conjunto de validação e para todas as arquiteturas testadas MRE de teste (%) Nú mero de neurô nios na(s) camada(s) intermediá ria(s) Figura 4: Erro relativo médio para o conjunto de teste e para todas as arquiteturas testadas. Foi feita a análise de regressão linear entre a saída desejada e a saída real da rede para estimar o coeficiente de determinação dos resultados obtidos, para os conjuntos de treinamento, validação e teste, estes foram: 0,999, 0, , respectivamente. O gráfico feito para o conjunto de teste está expresso na figura 5. ENEGEP 2002 ABEPRO 5

6 Figura 5: Regressão linear da resposta da rede e a resposta desejada da rede neural para o conjunto de teste. V. Conclusão Os resultados mostraram que é possível desenvolver um modelo de Redes Neurais Artificiais eficiente para previsão de demanda de energia elétrica, considerando a cidade de Franca. Apesar da quantidade pequena de dados, obteve-se um modelo com boa generalização com os dados obtidos na cidade, o coeficiente de determinação da resposta desejada com a resposta obtida pela rede tiveram boa correlação para dados de teste (não apresentados à rede durante o treinamento). Para desenvolver um modelo mais aplicável no cotidiano das empresas de energia, é necessária quantidade maior de dados, sendo objetivo deste trabalho desenvolver um modelo nesta linha de pesquisa, considerando maior número de cidades e dados. VI. Referências Bibliográficas BRAGA, A. P. et al. Redes Neurais Artificiais: teoria e aplicações. Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, DEMUTH, H. BEALE, M. Neural Network Toolbox User s guide: for use with Matlab. MathWorks, Inc, HANISCH, W. S. Desenvolvimento de modelos mecanísticos e neural para o processo de lodos ativados de tratamento de esgotos sanitários. Tese de doutorado. Escola de Engenharia de São Carlos USP, São Carlos, HAYKIN, S. Neural Networks: a compreensive foundation. 2 a ed., Macmillan College Publishing Company, New York, ENEGEP 2002 ABEPRO 6

7 INTRATOR, O. et al. Interpreting neural-network results: a simulation study. Computational Statistics & Data Analysis, 37: KALOGIROU, S. A. Aplications of artificial neural-networks for energy systems. Applied Energy. 67: TERRA, A. R. T. Programação da produção: uma abordagem por redes neurais artificiais. Dissertação de mestrado. Departamento de Engenharia de Produção UFSCar. São Carlos, ENEGEP 2002 ABEPRO 7

Introdução às Redes Neurais Artificiais

Introdução às Redes Neurais Artificiais Introdução às Redes Neurais Artificiais Perceptrons de Múltiplas Camadas I Prof. João Marcos Meirelles da Silva www.professores.uff.br/jmarcos Departamento de Engenharia de Telecomunicações Escola de Engenharia

Leia mais

Redes Neurais: MLP. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação

Redes Neurais: MLP. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Redes Neurais: MLP DCA0121 Inteligência Artificial Aplicada Heitor Medeiros 1 Tópicos Redes diretas de múltiplas

Leia mais

2. Redes Neurais Artificiais

2. Redes Neurais Artificiais Computação Bioinspirada - 5955010-1 2. Redes Neurais Artificiais Prof. Renato Tinós Depto. de Computação e Matemática (FFCLRP/USP) 1 2.3. Perceptron Multicamadas - MLP 2.3.1. Introdução ao MLP 2.3.2. Treinamento

Leia mais

TÓPICOS EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Redes Neurais Artificiais

TÓPICOS EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Redes Neurais Artificiais TÓPICOS EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Redes Neurais Artificiais ricardo.kerschbaumer@ifc.edu.br http://professor.luzerna.ifc.edu.br/ricardo-kerschbaumer/ Introdução O Cérebro humano Mais fascinante processador

Leia mais

Multi-Layer. Perceptrons. Algoritmos de Aprendizado. Perceptrons. Perceptrons

Multi-Layer. Perceptrons. Algoritmos de Aprendizado. Perceptrons. Perceptrons Algoritmos de Aprendizado Regra de Hebb Perceptron Delta Rule (Least Mean Square) Back Propagation Multi-Layer Perceptrons Redes de apenas uma camada só representam funções linearmente separáveis Redes

Leia mais

3 Redes Neurais Artificiais

3 Redes Neurais Artificiais 3 Redes Neurais Artificiais 3.1. Introdução A capacidade de implementar computacionalmente versões simplificadas de neurônios biológicos deu origem a uma subespecialidade da inteligência artificial, conhecida

Leia mais

Multi-Layer. Perceptrons. Algoritmos de Aprendizado. Perceptrons. Perceptrons

Multi-Layer. Perceptrons. Algoritmos de Aprendizado. Perceptrons. Perceptrons Algoritmos de Aprendizado Regra de Hebb Perceptron Delta Rule (Least Mean Square) Multi-Layer Perceptrons (Back Propagation) Radial Basis Functions (RBFs) Competitive Learning Hopfield Multi-Layer Perceptrons

Leia mais

Redes Neurais Artificiais - Introdução. Visão Computacional

Redes Neurais Artificiais - Introdução. Visão Computacional Redes Neurais Artificiais - Introdução Visão Computacional Inspiração 2 Inspiração 3 Inspiração Atividade seletivanas conexões Soma os impulsos e passa a diante 4 Inspiração As conexões entre os dendritos

Leia mais

Regra de Hebb Perceptron Delta Rule (Least Mean Square) Multi-Layer Perceptrons (Back Propagation) Hopfield Competitive Learning Radial Basis Function

Regra de Hebb Perceptron Delta Rule (Least Mean Square) Multi-Layer Perceptrons (Back Propagation) Hopfield Competitive Learning Radial Basis Function Algoritmos de Aprendizado Regra de Hebb Perceptron Delta Rule (Least Mean Square) Multi-Layer Perceptrons (Back Propagation) Hopfield Competitive Learning Radial Basis Function Multi-Layer Perceptrons

Leia mais

SELEÇÃO DE VARIÁVEIS STEPWISE APLICADAS EM REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA PREVISÃO DE DEMANDA DE CARGAS ELÉTRICAS

SELEÇÃO DE VARIÁVEIS STEPWISE APLICADAS EM REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA PREVISÃO DE DEMANDA DE CARGAS ELÉTRICAS SELEÇÃO DE VARIÁVEIS STEPWISE APLICADAS EM REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA PREVISÃO DE DEMANDA DE CARGAS ELÉTRICAS MARLEIDE F. ALVES 1, ANNA DIVA P. LOTUFO 1, MARA LÚCIA M. LOPES 2 1. Laboratório de Sistemas

Leia mais

Redes Neurais Artificial. Prática. Inteligência Artificial

Redes Neurais Artificial. Prática. Inteligência Artificial Redes Neurais Artificial Prática Inteligência Artificial Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Introdução a MLP 2. Base de dados e Pré-Processamento 3. Prática MLP - Introdução Redes

Leia mais

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL REDES NEURAIS Caracterização Intuitiva: Em termos intuitivos, Redes Neurais Artificiais (RNAs) são modelos matemáticos inspirados nos princípios de funcionamento dos neurônios biológicos

Leia mais

REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

REDES NEURAIS ARTIFICIAIS REDES NEURAIS ARTIFICIAIS REDES NEURAIS ARTIFICIAIS O QUE É UMA REDE NEURAL NEURÔNIOS BIOLÓGICOS CÉREBRO HUMANO E CAPACIDADE DE GENERALIZAÇÃO. Modelo McCulloch e Pitts FUNÇÕES DE ATIVAÇÃO APRENDIZADO APRENDIZADO

Leia mais

Redes Neurais MLP: Exemplos e Características

Redes Neurais MLP: Exemplos e Características Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Redes Neurais MLP: Exemplos e Características DCA0121 Inteligência Artificial Aplicada Heitor Medeiros 1

Leia mais

Fundamentos de Inteligência Artificial [5COP099]

Fundamentos de Inteligência Artificial [5COP099] Fundamentos de Inteligência Artificial [5COP099] Dr. Sylvio Barbon Junior Departamento de Computação - UEL Disciplina Anual Assunto Aula 16 Redes Neurais Artificiais (MLP) 2 de 24 (MLP) Sumário Introdução

Leia mais

O uso de uma Rede Neural Artificial Supervisionada para obtenção do fator de carga de um alimentador.

O uso de uma Rede Neural Artificial Supervisionada para obtenção do fator de carga de um alimentador. O uso de uma Rede Neural Artificial Supervisionada para obtenção do fator de carga de um alimentador. Resumo: Lucas da Silva Assis Universidade Federal de Goiás lucasilvassis@gmail.com Esse trabalho apresenta

Leia mais

Inteligência Artificial Redes Neurais

Inteligência Artificial Redes Neurais Inteligência Artificial Jarley P. Nóbrega, Dr. Faculdade Nova Roma Bacharelado em Ciência da Computação jpn@jarley.com Semestre 2018.2 Jarley P. Nóbrega, Dr. (Nova Roma) Inteligência Artificial Semestre

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PERCEPTRON MULTICAMADAS Prof. Dr. André A. P. Biscaro 1º Semestre de 2018 Arquitetura Redes Perceptron de Múltiplas Camadas (PMC), também conhecidas como redes MLP (Multiple Layer

Leia mais

Redes Neurais Artificiais

Redes Neurais Artificiais Redes Neurais Artificiais Prof. Dr. Hugo Valadares Siqueira Semana de Eletrônica e Automação 2014 Redes Neurais Artificiais Uma rede neural artificial é um circuito composto por uma grande quantidade de

Leia mais

Redes Neurais Artificial. Inteligência Artificial. Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto

Redes Neurais Artificial. Inteligência Artificial. Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Redes Neurais Artificial Inteligência Artificial Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Definições 2. Histórico 3. Conceitos Básicos 4. Aprendizado em RNA 5. Exemplo de Aprendizado com

Leia mais

Redes Neurais 1. Redes Neurais. cont.) Definição (cont( Definição. Histórico. Características básicas

Redes Neurais 1. Redes Neurais. cont.) Definição (cont( Definição. Histórico. Características básicas Redes Neurais Dalma M. Falcão falcao@nacad.ufr.br http://www.nacad.ufr.br/~falcao/ Redes Neurais Definição Histórico Áreas de aplicação RNs biológicas Modelos de neurônios artificiais Arquiteturas de RNs

Leia mais

Autor: Edroaldo Lummertz da Rocha Home page: edroaldo.wordpress.com

Autor: Edroaldo Lummertz da Rocha Home page: edroaldo.wordpress.com Autor: Edroaldo Lummertz da Rocha Home page: edroaldowordpresscom E-mail: edroaldo@gmailcom Esse tutorial visa demonstrar de forma prática o processo de ajuste dos pesos sinápticos de uma rede neural artificial

Leia mais

Redes Neurais Artificiais (RNA)

Redes Neurais Artificiais (RNA) Redes Neurais Artificiais (RNA) Definições: 1. Técnica inspirada no funcionamento do cérebro, onde neurônios artificiais, conectados em rede, são capazes de aprender e de generalizar. 2. Técnica de aproximação

Leia mais

Mini-projeto: Reconhecimento de Digitos com MLPs. Germano C. Vasconcelos Centro de Informática - UFPE

Mini-projeto: Reconhecimento de Digitos com MLPs. Germano C. Vasconcelos Centro de Informática - UFPE Mini-projeto: Reconhecimento de Digitos com MLPs Germano C. Vasconcelos Centro de Informática - UFPE 1 Link do Material http://neuralnetworksanddeeplearning.com/chap1.html 2 Objetivo: Treinar uma Rede

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS (DEX) Estudo de Algoritmos de Aprendizado em Redes Neurais Artificiais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS (DEX) Estudo de Algoritmos de Aprendizado em Redes Neurais Artificiais UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS (DEX) Orientador: Prof. Fabiano Lemes Ribeiro Estudo de Algoritmos de Aprendizado em Redes Neurais Artificiais Nome: João Vitor Squillace

Leia mais

serotonina (humor) dopamina (Parkinson) serotonina (humor) dopamina (Parkinson) Prozac inibe a recaptação da serotonina

serotonina (humor) dopamina (Parkinson) serotonina (humor) dopamina (Parkinson) Prozac inibe a recaptação da serotonina Redes Neurais O modelo biológico O cérebro humano possui cerca 100 bilhões de neurônios O neurônio é composto por um corpo celular chamado soma, ramificações chamadas dendritos (que recebem as entradas)

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica REDES NEURAIS ARTIFICIAIS REDE ADALINE e REGRA DELTA Prof. Dr. André A. P. Biscaro 2º Semestre de 2017 Aspectos históricos O ADALINE foi idealizado por Widrow & Hoff em 1960. Sua principal aplicação estava

Leia mais

João Paulo Teixeira Departamento de Electrotecnia ESTiG Instituto Politécnico de Bragança

João Paulo Teixeira  Departamento de Electrotecnia ESTiG Instituto Politécnico de Bragança joaopt@ipb.pt www.ipb.pt/~joaopt Departamento de Electrotecnia ESTiG Instituto Politécnico de Bragança Evolução das RNA Tipos de Redes Perceptrão Rede Linear Redes Recorrentes Redes Radiais Redes Feed-Forward

Leia mais

Rede Neural com Atraso de Tempo Aplicada à Previsão Mensal de Vazões na Bacia Hidrográfica do Rio Piancó

Rede Neural com Atraso de Tempo Aplicada à Previsão Mensal de Vazões na Bacia Hidrográfica do Rio Piancó Rede Neural com Atraso de Tempo Aplicada à Previsão Mensal de Vazões na Bacia Hidrográfica do Rio Piancó Camilo A. S. de Farias Celso A. G. Santos Alcigeimes B. Celeste Estrutura da Apresentação Motivação

Leia mais

Previsão de Vazões utilizando Redes Neurais Artificiais MLP e NSRBN

Previsão de Vazões utilizando Redes Neurais Artificiais MLP e NSRBN Previsão de Vazões utilizando Redes Neurais Artificiais MLP e NSRBN Alan Caio Rodrigues MARQUES 1, Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio Dener Noronha VINHAL 3 Escola de Engenharia Elétrica e de Computação 1

Leia mais

3 REDES CLÁSSICAS PERCEPTRON E ADALINE

3 REDES CLÁSSICAS PERCEPTRON E ADALINE w b Professor José Gomes de Carvalho Jr. 3 REDES CLÁSSICAS PERCEPTRON E ADALINE 3.-Redes com funções de ativação de limiar Uma rede simples de uma camada, consiste em um ou mais neurônios de saída j conectados

Leia mais

Aprendizado de Máquina (Machine Learning)

Aprendizado de Máquina (Machine Learning) Ciência da Computação Aprendizado de Máquina (Machine Learning) Aula 03 Aprendizado Supervisionado / : Modelo MCP e Perceptron Max Pereira Neurônio Booleano de McCulloch- Pitts (Modelo MCP) Proposto em

Leia mais

Introdução às Redes Neurais Artificiais

Introdução às Redes Neurais Artificiais Introdução às Redes Neurais Artificiais Perceptrons de Múltiplas Camadas II Prof. João Marcos Meirelles da Silva www.professores.uff.br/jmarcos Departamento de Engenharia de Telecomunicações Escola de

Leia mais

Aluno: João Ferreira Orientador: Paulo Maciel

Aluno: João Ferreira Orientador: Paulo Maciel Estratégias para análise do impacto ambiental causado por centros de dados, considerando consumo de energia, eficiência energética e predições com RNA. Aluno: João Ferreira Orientador: Paulo Maciel Introdução

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial INF 1771 Inteligência Artificial Aula 22 Redes Neurais Edirlei Soares de Lima Formas de Aprendizado Aprendizado Supervisionado Árvores de decisão. K-Nearest Neighbor (KNN). Support

Leia mais

Primeiras Redes Neurais Artificiais: Perceptron e Adaline

Primeiras Redes Neurais Artificiais: Perceptron e Adaline Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Primeiras Redes Neurais Artificiais: Perceptron e Adaline DCA0121 Inteligência Artificial Aplicada Heitor

Leia mais

RECONHECIMENTO DE GÊNERO ATRAVÉS DA VOZ

RECONHECIMENTO DE GÊNERO ATRAVÉS DA VOZ RECONHECIMENTO DE GÊNERO ATRAVÉS DA VOZ Marcela Ribeiro Carvalho marcela@enecar.com.br IFG/Câmpus Goiânia Hipólito Barbosa Machado Filho hipolito.barbosa@ifg.edu.br IFG/Câmpus Goiânia Programa Institucional

Leia mais

5 RNA para Diagnóstico de Falhas em Turbinas a Gás

5 RNA para Diagnóstico de Falhas em Turbinas a Gás 5 RNA para Diagnóstico de Falhas em Turbinas a Gás 5.1. Introdução Neste capítulo, a aplicação de RNAs para diagnosticar as falhas no caminho do gás de turbinas a gás foi investigada. As redes neurais

Leia mais

GT-JeDi - Curso de Desenv. de Jogos IA para Jogos

GT-JeDi - Curso de Desenv. de Jogos IA para Jogos GT-JeDi - Curso de Desenv. de Jogos IA para Jogos Gustavo Pessin 2006/2 - A07 Cronograma Conceitos Neurônio artificial Redes: Perceptron e Multi Layer Perceptron (MLP), Exemplos Separando cores Prevendo

Leia mais

CÁLCULO DO EQUILIBRIO DE TROCA-IÔNICA DO SISTEMA Na + -Pb 2+ -Cu 2+ USANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS.

CÁLCULO DO EQUILIBRIO DE TROCA-IÔNICA DO SISTEMA Na + -Pb 2+ -Cu 2+ USANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. CÁLCULO DO EQUILIBRIO DE TROCA-IÔNICA DO SISTEMA Na + -Pb 2+ -Cu 2+ USANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. A. B. B. GIOPATTO 1, E. A. SILVA 2, T. D. MARTINS 1 1 Universidade Federal de São Paulo, Departamento

Leia mais

Tópicos Especiais: Inteligência Artificial REDES NEURAIS

Tópicos Especiais: Inteligência Artificial REDES NEURAIS Tópicos Especiais: Inteligência Artificial REDES NEURAIS Material baseado e adaptado do Cap. 20 do Livro Inteligência Artificial de Russell & Norvig Bibliografia Inteligência Artificial Russell & Norvig

Leia mais

Resolução da Prova 1 SCC Redes Neurais 2o. Semestre de Prof. João Luís

Resolução da Prova 1 SCC Redes Neurais 2o. Semestre de Prof. João Luís Resolução da Prova 1 SCC-5809 - Redes Neurais 2o. Semestre de 2011 - Prof. João Luís RESOLUÇÃO (2) 1. A figura abaixo mostra uma rede neural com um único neurônio escondido. Mostre que essa rede resolve

Leia mais

Classificação Linear. André Tavares da Silva.

Classificação Linear. André Tavares da Silva. Classificação Linear André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Roteiro Introduzir os o conceito de classificação linear. LDA (Linear Discriminant Analysis) Funções Discriminantes Lineares Perceptron

Leia mais

2. Redes Neurais Artificiais

2. Redes Neurais Artificiais Computação Bioinspirada - 5955010-1 2. Redes Neurais Artificiais Prof. Renato Tinós Depto. de Computação e Matemática (FFCLRP/USP) 1 2.2. Perceptron 2.2.1. Introdução 2.2.2. Funcionamento do perceptron

Leia mais

Implementação de um phmetro através de Redes Neurais Artificiais e Algoritmos Genéticos

Implementação de um phmetro através de Redes Neurais Artificiais e Algoritmos Genéticos Prof. Emílio Del Moral Hernandez Implementação de um phmetro através de Redes Neurais Artificiais e Algoritmos Genéticos Alexandre Kimiyaki Ligo César Augusto Mayor Herrera Massaki de Oliveira Igarashi

Leia mais

( ) Aula de Hoje. Introdução a Sistemas Inteligentes. Modelo RBF (revisão) Modelo RBF (revisão)

( ) Aula de Hoje. Introdução a Sistemas Inteligentes. Modelo RBF (revisão) Modelo RBF (revisão) Introdução a Sistemas Inteligentes ópicos em Redes Neurais III: Redes Neurais RBF ª Parte Prof. Ricardo J. G. B. Campello ICMC / USP Aula de Hoje Revisão de Modelos RBF reinamento de Modelos RBF Estimação

Leia mais

Rede RBF (Radial Basis Function)

Rede RBF (Radial Basis Function) Rede RBF (Radial Basis Function) André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Roteiro Introdução à rede neural artificial RBF Teorema de Cover da separabilidade de padrões RBF x MLP RBF Função de ativação

Leia mais

2. Redes Neurais Artificiais

2. Redes Neurais Artificiais Computação Bioinspirada - 5955010-1 2. Redes Neurais Artificiais Prof. Renato Tinós Depto. de Computação e Matemática (FFCLRP/USP) 1 2.3. Perceptron Multicamadas - MLP 2.3.1. Introdução ao MLP 2.3.2. Treinamento

Leia mais

Redes Neurais Artificiais

Redes Neurais Artificiais Redes Neurais Artificiais Aplicações em Telecomunicações Prof. João Marcos Meirelles da Silva, D.Sc. Professor Adjunto II do Departamento de Engenharia de Telecomunicações Universidade Federal Fluminense

Leia mais

Bruna Galle UPE Ecomp Mêuser Valença UPE Ecomp

Bruna Galle UPE Ecomp Mêuser Valença UPE Ecomp Bruna Galle UPE Ecomp bcga@ecomp.poli.br Mêuser Valença UPE Ecomp meuserv@yahoo.com.br Roteiro Motivação Objetivos Conceitos básicos: Redes Neurais Pré processamento dos Dados Treinamento Resultados Conclusões

Leia mais

Aplicação de Redes Neuronais Artificiais no Comportamento da Precipitação em Portugal Continental.

Aplicação de Redes Neuronais Artificiais no Comportamento da Precipitação em Portugal Continental. 2º ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INVESTIGAÇÃO E ENSINO DAS CIÊNCIAS FÍSICAS E DA TERRA DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA Aplicação de Redes Neuronais Artificiais no Comportamento da Precipitação em Portugal Continental.

Leia mais

Redes Neurais Artificiais. Sistemas de Informação/Ciências da Computação UNISUL Aran Bey Tcholakian Morales, Dr. Eng. (Apostila 9)

Redes Neurais Artificiais. Sistemas de Informação/Ciências da Computação UNISUL Aran Bey Tcholakian Morales, Dr. Eng. (Apostila 9) Redes Neurais Artificiais Sistemas de Informação/Ciências da Computação UNISUL Aran Bey Tcholakian Morales, Dr. Eng. (Apostila 9) Conceitos 2 Redes Neurais As Redes Neurais Artificias são modelos computacionais

Leia mais

MODELO NEURAL COM ATRASO DE TEMPO PARA A PREVISÃO DO INCC

MODELO NEURAL COM ATRASO DE TEMPO PARA A PREVISÃO DO INCC MODELO NEURAL COM ATRASO DE TEMPO PARA A PREVISÃO DO INCC Paulo Roberto Barbosa 1 Elaine Inacio Bueno 2 Nas Ciências Econômicas ocorrem fenômenos temporais que dependem da observação de dados em um período

Leia mais

3 INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL (IC)

3 INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL (IC) 40 3 INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL (IC) Inteligência Computacional é a área da ciência da computação que estuda a teoria e aplicação de técnicas computacionais inspiradas na natureza. Deste modo, tem por

Leia mais

Profa. Josiane M. Pinheiro outubro/2008

Profa. Josiane M. Pinheiro outubro/2008 Baseada em: Stuart Russel e Peter Norving - Inteligência Artificial seção 20.5 Jorge M. Barreto Introdução às Redes Neurais Artificiais - http://www.inf.ufsc.br/~barreto/tutoriais/survey.pdf Cassia Yuri

Leia mais

PERCEPTRON. Características Básicas Modelo de Neurônio Estrutura da Rede Algoritmo de Aprendizado

PERCEPTRON. Características Básicas Modelo de Neurônio Estrutura da Rede Algoritmo de Aprendizado PERCEPTRON Características Básicas Modelo de Neurônio Estrutura da Rede Algoritmo de Aprendizado CARACTERISTICAS BASICAS - Regra de propagação net - Função de ativação: Degrau = x w + - Topologia: uma

Leia mais

Reconhecimento de Padrões/Objetos

Reconhecimento de Padrões/Objetos Reconhecimento de Padrões/Objetos André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Capítulo 2 de Gonzales Classificação Linear Introdução Para utilizar uma função discriminante linear (Linear Discriminant Function)

Leia mais

Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy

Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy Proceeding Series of the Brazilian Society of pplied and Computational Mathematics, Vol., N., 0. Trabalho apresentado no XXXV CNMC, Natal-RN, 0. Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy

Leia mais

JAI 6 - Deep Learning Teoria e Prática

JAI 6 - Deep Learning Teoria e Prática JAI 6 - Deep Learning Teoria e Prática Esteban Clua e Cristina Nader Vasconcelos Universidade Federal Fluminense Fundamentos Computação baseada em modelos crisnv@ic.uff.br 2 Computação baseada em aprendizado

Leia mais

Rede Perceptron. Capítulo 3

Rede Perceptron. Capítulo 3 Rede Perceptron Capítulo 3 Rede Perceptron É a forma mais simples de configuração de uma RNA (idealizada por Rosenblatt, 1958) Constituída de apenas uma camada, tendo-se ainda somente um neurônio nesta

Leia mais

Redes Neurais Artificiais

Redes Neurais Artificiais Redes Neurais Artificiais Marcelo K. Albertini 24 de Julho de 2014 2/34 Conteúdo Perceptron Gradiente descendente Redes multicamadas Retropropagação de erros 3/34 Modelos conexionistas Humanos Tempo de

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Redes LVQ em Comparação com Redes MLP com Backpropagation na Classificação de Cromossomos

Avaliação de Desempenho de Redes LVQ em Comparação com Redes MLP com Backpropagation na Classificação de Cromossomos Avaliação de Desempenho de Redes LVQ em Comparação com Redes MLP com Backpropagation na Classificação de Cromossomos Otávio Roberto Martins de Souza UFSC otavio@eps.ufsc.br Silvana Pezzi, M.Eng UFSC spezzi@eps.ufsc.br

Leia mais

4 Redes Neurais Artificiais

4 Redes Neurais Artificiais 4 Redes Neurais Artificiais Inteligência computacional pode ser definida como um conjunto de modelos, algoritmos, técnicas, ferramentas e aplicações em sistemas computadorizados que emulem características

Leia mais

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 21 Projeto de RNA

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 21 Projeto de RNA Inteligência Artificial Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 21 Projeto de RNA Projeto de Redes Neurais Projeto de Redes Neurais Baseado apenas em dados Exemplos para treinar uma rede devem ser compostos por

Leia mais

Redes Neurais Artificiais. Professor: Juan Moises Villanueva

Redes Neurais Artificiais. Professor: Juan Moises Villanueva Redes Neurais Artificiais Mestrando: Lucas Nicolau Email: lucasfnicolau@gmail.com Professor: Juan Moises Villanueva Rede Neural Direta Arquitetura com múltiplas camadas com fluxo de informação apenas em

Leia mais

APRENDIZADO EM MODELOS CONEXIONISTAS

APRENDIZADO EM MODELOS CONEXIONISTAS APRENDIZADO EM MODELOS CONEXIONISAS Aprendizado é o processo pelo qual os parâmetros (os pesos das coneões entre os neurônios) de uma rede neural são austados através de uma forma continuada de estímulo

Leia mais

Introdução a Redes Neurais Artificiais com a biblioteca Encog em Java

Introdução a Redes Neurais Artificiais com a biblioteca Encog em Java Introdução a Redes Neurais Artificiais com a biblioteca Encog em Java Apresentação Graduada em Sistemas de Informação FAP/Parnaíba Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Eletricidade -

Leia mais

5HGHV1HXUDLV$UWLILFLDLV

5HGHV1HXUDLV$UWLILFLDLV 7 5GXUDL$UWLILFLDL A motivação pelo uso das Redes Neurais Artificiais RNA, comumente chamadas de redes neurais, é pelo reconhecimento de que o cérebro processa informações de uma forma diferente dos computadores

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA DE CARGAS ELÉTRICAS POR SELEÇÃO DE VARIÁVEIS STEPWISE E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

PREVISÃO DE DEMANDA DE CARGAS ELÉTRICAS POR SELEÇÃO DE VARIÁVEIS STEPWISE E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS Campus de Ilha Solteira PREVISÃO DE DEMANDA DE CARGAS ELÉTRICAS POR SELEÇÃO DE VARIÁVEIS STEPWISE E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS MARLEIDE FERREIRA ALVES Ilha Solteira 2013 Campus de Ilha Solteira PROGRAMA

Leia mais

Redes Neurais Artificiais

Redes Neurais Artificiais Redes Neurais Artificiais Multi-layer Perceptrons e Backpropagation Marcílio Souto DIMAp/UFRN Redes de várias camadas MLP - Multi-Layer Perceptron (Adaline?!) Backpropagation network Superar as limitações

Leia mais

Previsão de Carga Utilizando Redes Neurais: Uma Aplicação ao Sistema CEAL. Franklin Martins Pereira Pamplona UFCG/CEEI/DEE

Previsão de Carga Utilizando Redes Neurais: Uma Aplicação ao Sistema CEAL. Franklin Martins Pereira Pamplona UFCG/CEEI/DEE 2 a 25 de Agosto de 26 Belo Horizonte - MG Previsão de Carga Utilizando Redes Neurais: Uma Aplicação ao Sistema CEAL Nubia Silva Dantas Brito UFCG/CEEI/DEE nubia@ee.ufcg.edu.br Antonio Carlos Moreira de

Leia mais

Redes Neurais e Sistemas Fuzzy

Redes Neurais e Sistemas Fuzzy Redes Neurais e Sistemas Fuzzy O ADALINE e o algoritmo LMS O ADALINE No contexto de classificação, o ADALINE [B. Widrow 1960] pode ser visto como um perceptron com algoritmo de treinamento baseado em minimização

Leia mais

Modelagem da Rede Neural. Modelagem da Rede Neural. Back Propagation. Modelagem da Rede Neural. Modelagem da Rede Neural. Seleção de Variáveis:

Modelagem da Rede Neural. Modelagem da Rede Neural. Back Propagation. Modelagem da Rede Neural. Modelagem da Rede Neural. Seleção de Variáveis: Back Propagation Fatores importantes para a modelagem da Rede Neural: Seleção de variáveis; veis; Limpeza dos dados; Representação das variáveis veis de entrada e saída; Normalização; Buscando melhor Generalização

Leia mais

Redes Neurais: RBF. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação

Redes Neurais: RBF. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Redes Neurais: RBF DCA0121 Inteligência Artificial Aplicada Heitor Medeiros 1 Tópicos Redes de Funções de

Leia mais

3 Redes Neurais Introdução

3 Redes Neurais Introdução 3 Redes Neurais 3.. Introdução As redes neurais artificiais, ou comumente conhecidas como Neural Networs, foram motivadas em princípio pela extraordinária capacidade do cérebro humano para executar tarefas

Leia mais

5 PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS DE VAZÃO DE DRENOS DA BARRAGEM DE FUNIL

5 PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS DE VAZÃO DE DRENOS DA BARRAGEM DE FUNIL 5 PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS DE VAZÃO DE DRENOS DA BARRAGEM DE FUNIL 5.1 Introdução Existem situações, como por exemplo, em grandes obras de engenharia (portos, barragens, usinas nucleares, etc.), em

Leia mais

3 Sistema de Apoio à Decisão para o Controle de Tensão (SADECT) Baseado em Redes Neurais

3 Sistema de Apoio à Decisão para o Controle de Tensão (SADECT) Baseado em Redes Neurais 3 Sistema de Apoio à Decisão para o Controle de Tensão (SADECT) Baseado em Motivado pela importância do estabelecimento de um sistema de apoio à decisão que auxiliasse o operador de tempo real durante

Leia mais

GUIA DE AULAS PRÁTICAS DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

GUIA DE AULAS PRÁTICAS DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS Universidade Federal de Lavras Departamento de Ciência da Computação GUIA DE AULAS PRÁTICAS DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS v. 1.2 Prof. Wilian Soares Lacerda Lavras, agosto de 2018 Ficha catalográfica elaborada

Leia mais

Classificação Hierárquica Multirrótulo Utilizando Redes Neurais Artificiais

Classificação Hierárquica Multirrótulo Utilizando Redes Neurais Artificiais Classificação Hierárquica Multirrótulo Utilizando Redes Neurais Artificiais Ricardo Cerri Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Universidade de São Paulo cerri@icmc.usp.br Roteiro Introdução

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET / Sinop Curso de Bacharelado em Engenharia Elétrica REDES NEURAIS ARTIFICIAIS AULA 03 Prof. Dr. André A. P. Biscaro 1º Semestre de 2017 INTRODUÇÃO Aprendizagem é um processo pelo qual os parâmetros livres de uma rede neural são adaptados através de um processo

Leia mais

Redes Neurais Artificial

Redes Neurais Artificial Redes Neurais Artificial Tópicos: Introdução ao estudo de RNA sua origem e inspiração biológica Características gerais das RN e descrição do neurônio artificial Aprendizado de RN e tipos de Aprendizado

Leia mais

Paradigmas de Aprendizagem

Paradigmas de Aprendizagem Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Agrárias CCA UFES Departamento de Computação Paradigmas de Aprendizagem Redes Neurais Artificiais Site: http://jeiks.net E-mail: jacsonrcsilva@gmail.com

Leia mais

Algoritmos de Aprendizado. Formas de Aprendizado. Aprendizado Batch x Incremental. Aprendizado Batch x Incremental

Algoritmos de Aprendizado. Formas de Aprendizado. Aprendizado Batch x Incremental. Aprendizado Batch x Incremental Algoritmos de Aprendizado Regra de Hebb Perceptron Delta Rule (Least Mean Square Back Propagation Formas de Aprendizado Existe dois métodos básicos de aplicação do algoritmo Back Propagation: Aprendizado

Leia mais

2. Redes Neurais Artificiais

2. Redes Neurais Artificiais Computação Bioinspirada - 5955010-1 2. Redes Neurais Artificiais Prof. Renato Tinós Depto. de Computação e Matemática (FFCLRP/USP) 1 2.4. Outras Redes Neurais Artificiais 2.4.1. Redes RBF 2.4.2. Mapas

Leia mais

Professor José Gomes de Carvalho Jr. Modelos Conexionistas - Redes Neurais 1 INTRODUÇÃO

Professor José Gomes de Carvalho Jr. Modelos Conexionistas - Redes Neurais 1 INTRODUÇÃO Modelos Conexionistas - Redes Neurais 1 INTRODUÇÃO Redes Neurais Artificiais ou simplesmente Redes Neurais (também conhecidas como modelos conexionistas) têm sido, ao longo dos últimos anos, uma área de

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DAS REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA PREVISÃO DE RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL

A UTILIZAÇÃO DAS REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA PREVISÃO DE RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2017 Hangar Convenções e Feiras da Amazônia - Belém - PA 8 a 11 de agosto de 2017 A UTILIZAÇÃO DAS REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA PREVISÃO

Leia mais

3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia

3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia 3 Modelos Comparativos: Teoria e Metodologia Para avaliar o desempenho do modelo STAR-Tree, foram estimados os modelos Naive, ARMAX e Redes Neurais. O ajuste dos modelos ARMAX e das redes neurais foi feito

Leia mais

Previsão da Velocidade dos Ventos por Redes Neurais Artificiais e ARIMA de Box & Jenkins

Previsão da Velocidade dos Ventos por Redes Neurais Artificiais e ARIMA de Box & Jenkins Previsão da Velocidade dos Ventos por Redes Neurais Artificiais e de Box & Jenkins Daniela J. Rossi, Anna D. P. Lotufo, Mara L. M. Lopes Depto de Engenharia Elétrica, FEIS, UNESP 13-000, Ilha Solteira,

Leia mais

Estudo da Robustez e da Capacidade de Generalização dos Algoritmos RPROP e Backpropagation na Modelagem do Comportamento à Fadiga de Compósitos

Estudo da Robustez e da Capacidade de Generalização dos Algoritmos RPROP e Backpropagation na Modelagem do Comportamento à Fadiga de Compósitos Estudo da Robustez e da Capacidade de Generalização dos Algoritmos RPROP e Backpropagation na Modelagem do Comportamento à Fadiga de Compósitos Raimundo Carlos Silverio Freire Júnior UFRN CCET Programa

Leia mais

Classificação de Padrões. Abordagem prática com Redes Neurais Artificiais

Classificação de Padrões. Abordagem prática com Redes Neurais Artificiais Classificação de Padrões Abordagem prática com Redes Neurais Artificiais Agenda Parte I - Introdução ao aprendizado de máquina Parte II - Teoria RNA Parte III - Prática RNA Parte IV - Lições aprendidas

Leia mais

Comparação entre uma neuroprevisão(empírica) e um modelo físico simplificado para estimação hidrológica

Comparação entre uma neuroprevisão(empírica) e um modelo físico simplificado para estimação hidrológica Trabalho apresentado no XXXVII CNMAC, S.J. dos Campos - SP, 2017. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Comparação entre uma neuroprevisão(empírica) e um modelo

Leia mais

TESTE DE TOPOLOGIAS DE REDES NEURAIS ARTIFICIAS NA DETECÇÃO DE FALTAS MONOFÁSICAS DE ALTA IMPEDÂNCIA EM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA 1

TESTE DE TOPOLOGIAS DE REDES NEURAIS ARTIFICIAS NA DETECÇÃO DE FALTAS MONOFÁSICAS DE ALTA IMPEDÂNCIA EM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA 1 TESTE DE TOPOLOGIAS DE REDES NEURAIS ARTIFICIAS NA DETECÇÃO DE FALTAS MONOFÁSICAS DE ALTA IMPEDÂNCIA EM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA 1 Eliseu Kotlinski 2, Manuel Martín Pérez Reimbold 3. 1 Relatório

Leia mais

Análise de um aproximador funcional utilizando as Redes Neurais artificiais MLP treinada com o algoritmo Backpropagation

Análise de um aproximador funcional utilizando as Redes Neurais artificiais MLP treinada com o algoritmo Backpropagation Análise de um aproximador funcional utilizando as Redes Neurais artificiais MLP treinada com o algoritmo Backpropagation Martinez, S. C. 1, Ferrara, L. F. P. 2, Mario, M. C. 2. 1 Aluna do Curso de Mestrado

Leia mais

AVALIAÇÃO DE CONFIGURAÇÕES DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA PREVISÃO DE CONSUMO DE ENERGIA DE SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO

AVALIAÇÃO DE CONFIGURAÇÕES DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA PREVISÃO DE CONSUMO DE ENERGIA DE SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO AVALIAÇÃO DE CONFIGURAÇÕES DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA PREVISÃO DE CONSUMO DE ENERGIA DE SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO Esteban Fernandez Arancibia ep.fdez@gmail.com Resumo:Este trabalho apresenta um estudo

Leia mais

6 Aplicação da Metodologia Proposta

6 Aplicação da Metodologia Proposta 6 Aplicação da Metodologia Proposta 6.1 Introdução A utilização da metodologia Box & Jenkins para a identificação da estrutura adequada é tarefa difícil para um usuário sem conhecimento prévio. Por isso,

Leia mais

Mineração de Dados aplicada a Gestão de Negócios. Aula 2. Prof. Dr. Sylvio Barbon Junior

Mineração de Dados aplicada a Gestão de Negócios. Aula 2. Prof. Dr. Sylvio Barbon Junior Aula 2 Introdução Redes Neurais Prof. Dr. Sylvio Barbon Junior barbon@uel.br Sumário 1- Inteligência Artificial 2- Introdução às Redes Neurais Artificiais 3- Modelos de Redes Neurais supervisionados e

Leia mais