Classificação Linear. André Tavares da Silva.

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1 Classificação Linear André Tavares da Silva

2 Roteiro Introduzir os o conceito de classificação linear. LDA (Linear Discriminant Analysis) Funções Discriminantes Lineares Perceptron Introdução à RNA (Rede Neural Artificial)

3 Introdução Para utilizar uma função discriminante linear (Linear Discriminant Function) precisamos ter: Dados rotulados Conhecer a forma da fronteira Estimar os parâmetros desta fronteira a partir dos dados de treinamento. Nesse caso uma reta.

4 Introdução Ruim Boa Suponha duas classes Assuma que elas são linearmente separáveis por uma fronteira l(θ) Otimizar o parâmetro θ para encontrar a melhor fronteira. Como encontrar o parâmetro Minimizar o erro no treinamento O ideal é utilizar uma base de validação.

5 Introdução Funções discriminantes podem ser mais gerais do que lineares Vamos focar em problemas lineares Mais fácil de compreender Entender a base da classificação linear Não precisamos conhecer a distribuição dos dados

6 Reta ruim Reta boa Análise Discriminante Linear LDA (Linear Discriminant Analysis) LDA tenta encontrar uma transformação linear através da maximização da distância entre-classes e minimização da distância intra-classe. O método tenta encontrar a melhor direção de maneira que quando os dados são projetados em um plano, as classes possam ser separadas.

7 LDA

8 LDA Tutorial 1) Para um dado conjunto de dados, calcule os centróides (vetores médios) de cada classe μ 1,μ 2 e o vetor médio geral,μ. Centroide Classe +1 Centroide Classe -1 Centroide geral

9 LDA Tutorial Normalizar os dados, através da subtração dos centróides. x i 0 Desta maneira, contém os dados da classe i, normalizados. Ou seja x i - μ i

10 LDA Tutorial Calcular as matrizes de covariância para os dados normalizados (c i ) Calcular a matriz de covariância conjunta (C)

11 LDA Tutorial Calcular a inversa de C Finalmente, a função discriminante será f i = µ C i 1 x T k 1 µ ic 1 ( p ) Devemos atribuir o objeto k ao grupo i que maximize f i. 2 µ T i + ln i

12 LDA Tutorial Para visualizar a transformação, basta aplicar a função discriminante a todos os dados Taxa de Reconhecimento = 99%

13 Funções Discriminante Lineares Em geral, uma função discriminante linear pode ser escrita na forma T g( x) = w x + w w T é a componente angular e w 0 o linear w T também pode ser um vetor (características, por exemplo) 0

14 Funções Discriminante Lineares é um hiperplano Um hiperplano também é Um ponto em 1D Uma reta em 2D Um plano em 3D

15 Funções Discriminante Lineares Para duas dimensões, w determina a orientação do hiperplano enquanto w 0 representa o deslocamento com relação a origem

16 Perceptron Um classificador linear bastante simples, mas bastante importante no desenvolvimento das redes neurais é o Perceptron. O perceptron é considerado como sendo a primeira e mais primitiva estrutura de rede neural artificial. Concebido por McCulloch and Pits na década de 50. Ele tenta encontrar a melhor fronteira que separa os dados, ou seja, é uma Função Discriminante Linear.

17 Perceptron x 1 x 2 x n y w 1 w 2 w n w0 ϕ(.) ( w x w ) ϕ i i + = 0 y Uma função de ativação utilizada no perceptron é a hardlim (threshold) 1 f ( x) = 0 x x < 0 0 A função de ativação é responsável por determinar a forma e a intensidade de alteração dos valores transmitido de um neurônio a outro.

18 Perceptron: Algoritmo de Aprendizagem 1. Iniciar os pesos e bias com valores pequenos, geralmente no intervalo [ ] 2. Aplicar um padrão de entrada com seu respectivo valor desejado de saída (t i ) e verificar a saída y da rede. 3. Calcular o erro da saída 4. Se e=0, volta ao passo 2 5. Se e<>0, 1. Atualizar pesos 2. Atualizar o bias 6. Voltar ao passo 2 e = t w i < w i +e x i b< b+e Critério de parada: Todos os padrões classificados corretamente. j a

19 Redes Neurais Cérebro humano. Mais fascinante processador existente. Aprox. 10 bilhões de neurônios conectados através de sinapses. Sinapses transmitem estímulos e o resultado pode ser estendido por todo o corpo humano.

20 Neurônio Dendritos: Receber os estímulos transmitidos por outros neurônios. Corpo (somma). Coletar e combinar informações vindas de outros neurônios. Axônio. Transmite estímulos para outras células.

21 Rede Neural Artificial Técnica baseada no funcionamento do sistema nervoso dos seres vivos Uma rede neural é composta por diversos neurônios artificiais dispostos em camadas O conhecimento é mantido nas conexões entre os neurônios artificiais Inicialmente a rede neural não possui nenhum conhecimento sobre a tarefa Através de um processo de treinamento a rede neural aprende a responder corretamente a um determinado estímulo

22 Rede Neural Artificial Aprendem automaticamente a partir de um conjunto de dados de treinamento O conhecimento não precisa ser extraído e codificado manualmente Possuem duas fases distintas: aprendizado e utilização O aprendizado ocorre através da apresentação de diversos padrões de dados com as saídas desejadas informadas São necessárias diversas passadas sobre os dados para que o aprendizado ocorra

23 Histórico das RNAs 1943: Neurônio de McCulloch & Pitts 1959: Perceptron de Rosenblatt 1962: Adaline de Widrow regra delta 1969: Livro Perceptrons de Minsky e Papert Idade das trevas para as redes neurais Início dos anos 80: novos modelos neurais: SOM, ART e de Hopfield 1986: MLP com Backpropagation 1987 em diante: Aplicações de redes neurais nas mais variadas áreas

24 Principais Modelos MLP: Classificação e regressão ART: Clusterização e classificação (aprendizado instantâneo) SOM: Clusterização e visualização Redes Hebbianas: memórias associativas Hopfield: memórias associativas e solução de problemas combinatórios (NP-completos) RBF: Regressão e aprendizado por reforço SVM: Máquina de Vetor de Suporte

25 Vantagens Podem trabalhar com dados discretos e contínuos (não é necessário discretização) Podem ser utilizadas para clusterização, regressão e aproximação de funções São robustas em relação a dados faltantes e/ou informações incorretas Possuem elevado grau de generalização Lidam com dados incertos/imprecisos e/ou informações probabilísticas Possuem elevado grau de paralelismo

26 Desvantagens É necessário um arquivo de treinamento (base) com as saídas desejadas informadas A base de treinamento tem que estar disponível antes do processo de aprendizado O aprendizado requer diversas passadas sobre esta base (convergência lenta) Após o termino do aprendizado a rede para de aprender (primeiro aprende depois usa) Não consegue aprender continuamente

27 Desvantagens Caixa preta: a rede aprende, mas o conhecimento não é explícito É bastante suscetível a mínimos locais Muitos parâmetros críticos: Número de neurônios ocultos Passo, intervalo inicial dos pesos, etc. Dependente das condições de inicialização Diferentes execuções levarão a resultados diferentes

28 Aplicações de redes neurais Reconhecimento de padrões em geral: Assinaturas e textos manuscritos Reconhecimento de voz OCR (reconhecimento de caracteres impressos) Placas de veículos Sistemas de controle inteligente Predição de séries temporais Identificação de sistemas

29 Neurônio artificial Sinais são apresentados à entrada. Cada sinal é multiplicado por um peso. Soma ponderada produz um nível de ativação. Se esse nível excede um limite (threshold) a unidade produz uma saída. [PERCEPTRON]

30 Perceptron Resolve problemas linearmente separáveis somente. Problemas reais, entretanto, na maioria das vezes são mais complexos.

31 Exemplo Considere por exemplo, o problema XOR w 1 w 2 x 1 x 2 Em altas dimensões os problemas podem ser linearmente separáveis. Sendo assim, vamos mudar o problema de R 2 para R 3 adicionando uma terceira característica. Como?

32 Exemplo Considere por exemplo, o problema XOR w 1 w 2 x 1 x x 2 1 Λ x 2 Como: adicionando a característica X3, resultado da operação AND entre X1 e X2. O fato de adicionarmos essa característica faz com que o problema torne-se linearmente separável. Outra forma: múltiplas camadas.

33 3 Perceptron

34 4 Função de ativação Função sinal: se a soma das entradas multiplicadas pelos pesos for maior que um limiar, o neurônio dispara Função linear (identidade): não usa função de ativação (a saída é a soma das entradas multiplicadas pelos pesos) Sigmoid: no meio é mais ou menos linear, mas nos extremos ela satura: Máximo: 1, mínimo: 0 A sigmoid tem a vantagem de ser integrável

35 5 Perceptron - aprendizado Inicialmente os pesos são inicializados aleatoriamente dentro de um intervalo especificado (geralmente entre -1 e 1) Assim, a primeira vez que o Perceptron for ativado, o valor na saída provavelmente não corresponderá ao valor desejado A diferença entre o valor desejado e o obtido na saída é usada para ajustar os pesos sinápticos A rede aprende a responder corretamente

36 6 Perceptron exemplo Digamos que um perceptron seja usado para aprender a função AND. Os dados de treinamento seriam: O perceptron em questão teria duas entradas e uma saída

37 7 Perceptron - exemplo Digamos que os pesos tenham sido inicializados aleatoriamente e os seguintes valores foram obtidos: w1 = 0.1 w2 = 0.64 w0 = 0.19 As saídas correspondentes então seriam: x1 x2 obtida alvo erro Os erros são então usados para ajustar os pesos através da regra delta

38 8 Interpretação geométrica Um neurônio pode ser considerado como uma reta que divide os padrões em classes A equação desta reta é definida pelos pesos Para os pesos iniciais definidos anteriormente: w1 = 0.1 w2 = 0.64 w0 = 0.19 A equação da reta seria: 0.1 * x * x = 0 Esta equação pode ser plotada no plano 2D, onde x1 é o eixo das ordenadas e x2 o das abscissas

39 9 Reta dividindo as classes - início

40 0 Reta dividindo as classes - final

41 1 Problema não linearmente separáveis Usamos vários Perceptrons para separar as classes usando várias retas Função XOR

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