CURSO SOBRE FISCALIZAÇÃO DO ISS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E OPERAÇÕES DE LEASING

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1 CURSO SOBRE FISCALIZAÇÃO DO ISS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E OPERAÇÕES DE LEASING Professor: MAURO HIDALGO Agente Fiscal da Receita Municipal de Porto Alegre, especialista em Direito Tributário, Financeiro e Econômico pela PUC/RS PROMOÇÃO REALIZAÇÃO APOIO

2 APRESENTAÇÃO DA EGEM O ano de 2007 marcou o início das atividades da EGEM como instituição de ensino com personalidade jurídica própria. Até então, a Escola atuava como um departamento da FECAM. Na prática, isso significa uma instituição ainda mais forte e preparada para atender as necessidades e demandas apontadas pela Federação e Associações de Municípios no sentido de ampliar a capacidade de governo da administração pública municipal. A Escola de Gestão Pública Municipal (EGEM) é um importante instrumento de qualificação dos profissionais que atuam nas Prefeituras e governos municipais. Com larga experiência na criação de competências e realização de eventos de formação e qualificação, a Escola está trabalhando para ampliar sua área de atuação com objetivo de produzir novos conhecimentos na área da gestão pública investigando as práticas municipais. A seguir conheça um pouco do contexto do seu surgimento e da decisão de formalizá-la como pessoa jurídica. A DECISÃO E O CAMINHO DE FORMALIZAÇÃO DA EGEM Criada em 2004 como uma área operacional da FECAM, a Escola de Gestão Pública Municipal atua em parceria com as Associações de Municípios e é uma importante mediadora de atualização profissional de agentes políticos e servidores públicos municipais. Isso acontece por meio da organização de cursos e eventos que abordam temas relevantes e atuais da administração pública municipal. Com objetivo de consolidar a Escola de Gestão, foi proposto e aprovado pelas Associações de Municípios, em reunião de planejamento realizada em outubro de 2006, em Governador Celso Ramos, a sua estruturação como pessoa jurídica composta pela Fecam e Associações, assegurando a continuidade da parceria iniciada em O passo seguinte foi a realização da Assembléia de Fundação da Escola na sua conformação jurídica, o que aconteceu no dia 21 de maio de 2007, em Chapecó, durante reunião dos prefeitos municipais e dos presidentes da FECAM e das Associações de Municípios. Neste dia foi eleita a primeira diretoria da Escola, para compor os Conselhos de Administração e Fiscal. Em julho de 2007, em uma nova assembléia, foram incluídos os novos associados e aprovado o primeiro plano de trabalho, para o ano de No dia 20 de Julho, a Receita Federal emitiu o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

3 CONTEXTO DO SURGIMENTO DA ESCOLA Uma série de fatores levou a FECAM e as Associações de Municípios a estruturar a EGEM e, num segundo momento, decidir pela sua formalização como pessoa jurídica. Entre estes fatores se destacam: o Crescente demanda dos municípios por novos conhecimentos e competências para qualificar a gestão pública municipal; o Base de informações e conhecimentos acumulados pela FECAM e Associações de Municípios, permitindo oferecer soluções de capacitação mais adequadas às necessidades dos governos municipais, agentes políticos e servidores públicos, incluindo preço e conteúdo; o Elevado custo dos cursos oferecidos por empresas e, na maioria das vezes, desconhecimento das reais necessidades dos municípios. FINALIDADES DA ESCOLA Entre as finalidades da EGEM, previstas em seu estatuto e aprovadas por todas as Associações de Municípios, estão: o Criar e oferecer alternativas de formação, capacitação, aperfeiçoamento e atualização profissional e acadêmica dos agentes políticos e servidores públicos municipais em cursos de extensão, curta duração, graduação e pós-graduação nas várias regiões do estado; o Desenvolver soluções nas áreas de infra-estrutura, meio ambiente, educação, saúde e assistência social; o Prestar serviços à administração pública municipal, abrangendo assessorias para reestruturação funcional, administrativa e gerencial aos municípios; o Promover parcerias para realização de eventos; o Implantar um centro de documentação, editoração e publicação de estudos, trabalhos de conclusão acadêmica ou profissional, de indicadores de resultados e informações sobre práticas e experiências da gestão administrativa municipal; o Prestar serviços aos governos da União, dos Estados e a outras instituições; o Desenvolver quaisquer outras atividades que visem à consecução das finalidades da Escola e de interesse dos associados. CONTATOS DA EGEM: Telefone: (48) egem@egem.org.br Acesse a programação de cursos e eventos: 3

4 ÍNDICE GERAL Parte I: FISCALIZAÇÃO DO ISS...06 Parte II: FISCALIZAÇÃO DO ISS EM OPERAÇÕES DE LEASING

5 FISCALIZAÇÃO DO ISS

6 INTRODUÇÃO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INTRODUÇÃO LEGISLAÇÃO O SISTEMA FINANCEIRO ESTRUTURA INSTITUCIONAL INSTITUIÇÕES DO SUBSISTEMA NORMATIVO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL - CMN CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS - CNSP CONSELHO DE GESTÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR - CGPC BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL - IRB SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR - SPC INSTITUIÇÕES DO SUBSISTEMA OPERATIVO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS CAPTADORAS DE DEPÓSITOS À VISTA BANCOS MÚLTIPLOS BANCOS COMERCIAIS CAIXAS ECONÔMICAS CAIXA ECONÔMICA FEDERAL COOPERATIVAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO COOPERATIVAS CENTRAIS DE CRÉDITO BANCOS AUTORIZADOS A OPERAR EM CÂMBIO BANCO DO BRASIL BANCOS COOPERATIVOS BANCOS LIQUIDANTES DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCOS DE INVESTIMENTO BANCOS E COMPANHIAS DE DESENVOLVIMENTO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO - BID BANCO MUNDIAL BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIANENTO E INVESTIMENTO (FINANCEIRAS) SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO E ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO COMPANHIA HIPOTECÁRIA ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO AGÊNCIA DE FOMENTO SOCIEDADE DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR FACTORING OUTROS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS E ADMINISTRADORES DE RECURSOS DE TERCEIROS SOCIEDADES CORRETORAS SOCIEDADES CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING SOCIEDADES CORRETORAS DE CÂMBIO REPRESENTAÇÕES DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ESTRANGEIRAS AGENTES AUTÔNOMOS DE INVESTIMENTO ENTIDADES LIGADAS AOS SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA E SEGUROS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (FUNDOS DE PENSÃO) 34 6

7 ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR COMPANHIAS DE SEGUROS EMPRESAS E SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE SEGURO-SAÚDE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS ADMINSTRADORA DE FUNDOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS SOCIEDADE DE INVESTIMENTO ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIOS BOLSA DE VALORES SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E DE CUSTÓDIA - SELIC CÂMARA DE CUSTÓDIA E DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA DE TÍTULOS - CETIP COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA - CBLC PRINCIPAIS SERVIÇOS BANCÁRIOS PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF COSIF - CAPÍTULO 1 - NORMAS BÁSICAS COSIF - CAPÍTULO 2 ELENCO DE CONTAS COSIF - CAPÍTULO 3 DOCUMENTOS COSIF - CAPÍTULO 2 ELENCO DE CONTAS LEGISLAÇÃO CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE DECRETO-LEI Nº 406, DE 31 DE DEZEMBRO DE LEI COMPLEMENTAR N 116, DE 31 DE JULHO DE AUDITORIA FISCAL DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS INTIMAÇÃO PRELIMINAR DOCUMENTAÇÃO A SER SOLICITADA AUDITORIA FISCAL CONCLUSÃO DA AUDITORIA FISCAL AUTO DE INFRAÇÃO E LANÇAMENTO Constituição do Auto de Infração e Lançamento DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVEL DOS SERVIÇOS SUGESTÃO DE TEXTO PARA LANÇAMENTO COM O ENQUADRAMENTO LEGAL Sugestão de Relatório de Receitas a Tributar A LEI COMPLEMENTAR DO ISS A NOVA LISTA DE SERVIÇOS ARGUMENTO TAXATIVIDADE CONTRATAÇÃO DE AVAL E FIANÇA O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS E A FRANQUIA ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING 142 7

8 INTRODUÇÃO O Curso tem o objetivo de reunir estudos, jurisprudências, doutrinas e informações sobre a tributação do Sistema Financeiro Nacional pelos municípios. A nossa missão neste curso é: Oferecer conhecimentos teóricos e práticos do fluxo e da intermediação financeira, evidenciando a importância do sistema bancário nos cenários macro e micro da economia nacional, em especial, em relação à produção social. Caracterizar as operações, estrutura e tipos de instituições financeiras atuantes no país: públicas, privadas, estaduais, federais, nacionais e estrangeiras. Conceituar e caracterizar o mercado de títulos públicos (federais, estaduais e municipais). Apresentar os procedimentos a serem realizados quando da auditoria fiscal das instituições financeiras, com vistas à tributação do imposto sobre serviços de qualquer natureza. Promover o debate e considerações entre os participantes e os coordenadores do evento visando a pacificar as dúvidas existentes e traçar estratégias para a correta interpretação e aplicação da legislação tributária visando ao lançamento e arrecadação do ISSQN das instituições financeiras. Considerações gerais sobre a tributação das Instituições Financeiras A maioria dos bancos e demais instituições financeiras tem resistido em tributar todos os serviços prestados aos seus clientes pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN. Alegam, de forma genérica, que as tributações impostas pelos municípios atingem serviços não contemplados na Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº 406/68 e suas alterações, que dada a sua taxatividade, admitiria tão somente a incidência do imposto sobre as atividades elencadas nos itens 95 e 96 da referida Lista. Atualmente, pela Lei Complementar Federal nº 116/03, o item 15. e seus sub-itens. Com base nesta interpretação equivocada (taxatividade), tais instituições ainda que remuneradas pelas prestações de serviços tem oferecido a tributação somente os serviços de: emissão de cheques administrativos, fornecimento de talão de cheques, devolução de cheques, ordens de pagamento, entre outros. A Fiscalização Municipal, atenta a um dos segmentos mais rentáveis da economia brasileira, e baseada nas jurisprudências e doutrinas mais modernas sobre o assunto, tem sistematicamente lançado o imposto sobre a remuneração auferida pela prestação de diversas atividades bancárias, que se encontram ao alcance da incidência do ISSQN, não restringindo-se aos serviços literalmente elencados na Lista de serviço, mas buscando outros de mesma natureza, tais como: - administração de fundos, corretagem e intermediação de qualquer espécie de títulos, corretagens de franquias, taxas de abertura de crédito, a famosa TAC, etc. A doutrina já enfocou a questão através do eminente tributarista Heron Arzua, que assim manifestou-se sobre o assunto: o que não é possível é pretender-se que a lista anote, literalmente, as atividades bancárias com os nomes e expressões que, para efeitos contábeis, eles mesmo criaram. Não podemos conceber e aceitar que na Lista de Serviços devessem estar listadas, expressamente, todas as espécies de serviços a serem prestados, mesmo porque a realidade é dinâmica, bastando que o legislador conste os gêneros dos quais o intérprete extrai as espécies. Idêntico entendimento aplica-se às denominações dadas, pelos prestadores, ao próprio serviço ou à conta que registra o recebimento do preço pago pelo mesmo, pois, o importante é a natureza real do que representa, ou seja, o serviço, efetivamente prestado. Não teria sentido imaginar que tributável fossem apenas os serviços cujos nomes, sob os quais a instituição financeira os divulga ou registra contabilmente suas operações, coincidissem de forma absoluta, total e perfeita com a nomenclatura empregada na legislação que enumera os serviços sujeitos ao ISS. 8

9 Tanto é assim que o legislador dando-se conta desta situação e, visando a dirimir quaisquer dúvidas e interpretações equivocadas sobre o assunto, definiu claramente no parágrafo 4º do artigo 1º da Lei Complementar nº 116/03: 4º - A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. No desafio diário de alcançar esse importante segmento de serviços pela tributação municipal verifica-se que as instituições financeiras vêm se escusando do pagamento de ISS incidente sobre as taxas, comissões e depósitos, posicionamento este alicerçado na Súmula 588 exarada pelo Supremo Tribunal Federal. Súmula 588 O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS NÃO INCIDE SOBRE OS DEPÓSITOS, AS COMISSÕES E TAXAS DE DESCONTO, COBRADOS PELOS ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS. Data de Aprovação: Sessão Plenária de 15/12/1976. Para que haja a incidência do ISS necessidade há de que a atividade exercida pelo pretenso sujeito passivo da obrigação tributária esteja prevista nas normas matrizes deste tipo de tributo, quais sejam: O Decreto-Lei nº 406/68 e suas alterações e a partir de 1º de Agosto de 2003 a Lei Complementar nº 116, de 31 de Julho de Os serviços bancários vinham expressos na lista anexa ao Decreto-lei 406/68, sobretudo nos itens 95 e 96, entretanto, não estavam somente ali compreendidos, atualmente no item 15 e seus subitens. Há serviços que os bancos realizam que não se encontram descritos nestes itens, sendo possível e necessário seus respectivos enquadramentos em outros tópicos da lista de serviços. Em se tratando de serviços bancários, diferentes são as nomenclaturas utilizadas pelas instituições financeiras em seus balanços contábeis. De forma árdua e efetiva algumas fiscalizações municipais em conjunto com as procuradorias municipais tem obtido êxito na manutenção da cobrança do ISS face aos serviços de taxas, comissões, e depósitos, porém, estes posicionamentos ainda não representam a jurisprudência dominante do nosso país. Para eles, cada cliente remunera a instituição financeira; em contrapartida o banco acaba registrando contabilmente essas operações nas subcontas de serviços, e ao contrário do que alguns defendem, tais contas não são objeto do Imposto Sobre Operações Financeiras. Por esta razão, entendemos que o Poder Judiciário, diante de um o caso concreto, em havendo motivos para tal, deve afastar a incidência da Súmula 588 e pronunciar-se pela incidência do ISS face aos serviços de taxas, comissões e depósitos. Com a edição da Lei Complementar nº 116/2003 ficou ampliada à Lista de Serviços tributáveis originalmente prevista pelo Decreto-lei nº 406/68 e Lei Complementar 56/87. A nova regulamentação trouxe mais segurança jurídica quanto à tributação dos vários serviços do setor bancário. Os atuais serviços exemplificados a partir do item 15 da nova lista de serviços: item 15 Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito; A Lei complementar nº 116/2003 é a norma regulamentadora e base legal para a exigência do ISSQN sobre diversas tarifas e serviços bancários que antes os municípios tinham dificuldade em tributar. Entre eles estão as tarifas relativas a serviços de administração de fundos, consórcio, locação e manutenção de cofres particulares, tarifas de cadastro, abertura de contas em geral e fornecimento, emissão ou renovação de cartão magnético, de crédito ou débito. Para muitas prefeituras, o setor bancário seria um dos que sofreria, a partir da edição da norma regulamentadora, o maior aumento de carga tributária de ISS. 9

10 Neste contexto alertamos que caberá ao operador da legislação tributária escolher ou definir estratégias que, de acordo com as suas convicções e fundamentos, sejam a melhor forma de aplicar os preceitos legais com o fim de uma auditoria adequada. Acórdão do Superior Tribunal de Justiça sobre a taxatividade da Lista de Serviços AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº MG (2007/ ) RELATORA: MINISTRA ELIANA CALMON AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A. ADVOGADO: ANDRÉ DOS SANTOS RODRIGUES E OUTRO(S) AGRAVADO: MUNICÍPIO DE CONTAGEM PROCURADOR: BERNARDO DE ASSIS VAZ BATISTA E OUTRO(S) DECISÃO: TRIBUTÁRIO ISS LISTA DE SERVIÇOS ANEXA DO DECRETO-LEI 406/68 LISTA TAXATIVA, MAS QUE COMPORTA INTERPRETAÇÃO AMPLA E ANALÓGICA DE CADA ITEM. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que inadmitiu recurso especial. Sustenta-se que estão presentes os pressupostos de admissibilidade do recurso, merecendo reforma a decisão impugnada. DECIDO: Atendidos os requisitos do art. 544, 1º, do CPC quanto à formação do instrumento e estando presentes as peças obrigatórias e necessárias à compreensão da controvérsia, passo a examinar o recurso especial, com amparo no art. 544, 3º, do CPC. Interposto recurso especial, com fulcro nas alíneas "a" e "c" do permissivo constitucional, defende o recorrente que a Lista de Serviços anexa ao Decreto-lei 406/68 é taxativa, não podendo ser extensiva e ampliada, sob pena de violação do art. 8º do Decreto-Lei 406/68. Não se tem dúvida quanto à taxatividade da indicação constante da Lista de Serviços anexa ao Decreto-lei 406/68. Esse entendimento está consagrado na jurisprudência, inclusive desta Corte, como espelham os arestos seguintes: PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. CITAÇÃO. GERENTE. BANCO. VALIDADE. ISS. NÃO INCIDÊNCIA. SERVIÇOS BANCÁRIOS. TAXATIVIDADE DA LISTA ANEXA AO DECRETO- LEI Nº 406/ Validade de citação efetuada na pessoa do gerente da agência bancária do município instituidor do tributo. 2. Consoante iterativa jurisprudência da Corte não incide ISS sobre os serviços bancários não incluídos na lista anexa ao Decreto-lei nº 406/68, que é taxativa. 3. Recurso especial não conhecido. (REsp 68876/MG, Rel. Ministro PAULO GALLOTTI, SEGUNDA TURMA, julgado em , DJ p. 218) TRIBUTÁRIO. ISS. SERVIÇOS ACESSÓRIOS PRESTADOS POR BANCOS. NÃO INCIDÊNCIA. LISTA ANEXA AO DECRETO-LEI Nº 406/68. TAXATIVIDADE. Os serviços bancários não incluídos na lista anexa ao Decreto-lei nº 406/68 não possuem caráter autônomo, pois inserem-se no elenco das operações bancárias originárias, 10

11 executadas, de forma acessória, no propósito de viabilizar o desempenho das atividades-fim inerentes as instituições financeiras. A lista de serviços anexa ao Decreto-lei nº 406/68 é taxativa, não se admitindo, em relação a ela, o recurso a analogia, visando a alcançar hipóteses de incidência diversas das ali consignadas. Precedentes. Recurso improvido, sem discrepância. (REsp /RJ, Rel. Ministro DEMÓCRITO REINALDO, PRIMEIRA TURMA, julgado em , DJ p. 93). TRIBUTÁRIO. ISS. DECRETOS-LEIS 406/1968 E 834/1969. LISTA DE SERVIÇOS. TAXATIVIDADE. SERVIÇOS BANCÁRIOS. EXCLUSÃO. 1. Consoante entendimento uniforme nesta Corte e no Egrégio STF, a lista de serviços constante do Del. 406/1968, alterado pelo Del. 834/1969, é taxativa, não podendo lei municipal extrapolar os ditames de preceito constitucional. 2. Os serviços bancários, não incluídos na mencionada lista, não sofrem incidência do ISS. 3. Recurso não conhecido. (REsp 41848/MG, Rel. Ministro FRANCISCO PEÇANHA MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em , DJ p ) TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. SERVIÇOS BANCÁRIOS. A lista adotada pelo Decreto-Lei 834, de 1969, Não previa a tributação de serviços bancários na amplitude a final assegurada pela redação que lhe deu a Lei Complementar 56, de 1987; tendo caráter taxativo, não podia ser interpretada por analogia. Recurso especial conhecido e provido. (REsp 49405/MG, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, SEGUNDA TURMA, julgado em , DJ p ) TRIBUTÁRIO. ISS. SERVIÇOS BANCÁRIOS DE CUSTODIA DE VALORES MOBILIÁRIOS (AÇÕES). NÃO INCIDÊNCIA. DECRETO-LEI 406/68. DECRETO-LEI 834/ Não há incidência de ISS sobre os serviços bancários de custodia de valores mobiliários. 2 - Não admite-se interpretação analógica da lista de serviços que acompanha o DL 406/68, alterado pelo DL 834/69, visto que a mesma e taxativa e não exemplificativa. 3 - Precedentes desta Corte do STF. 4 - Recurso improvido. (REsp /SP, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em , DJ p ) ISS - SERVIÇOS BANCÁRIOS - ATIVIDADES AUXILIARES INEXIGÊNCIA FISCAL. A questão já se pacificou neste colendo tribunal. Não pode a prefeitura exigir ISS sobre serviços bancários não previstos na lista específica. Recurso provido. 11

12 (REsp 65925/MG, Rel. Ministro GARCIA VIEIRA, PRIMEIRA TURMA, julgado em , DJ p ) TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS (ISS). SERVIÇOS BANCÁRIOS. TAXATIVIDADE DA LISTA ANEXA AO DECRETO-LEI N. 406, DE 1968, ALTERADA PELO DECRETO-LEI N. 834, DE I - Ao entender que os serviços tributados pela embargada não figuravam na lista anexa ao Decreto-lei n. 406/68, só vindo a integrá-la com o advento da Lei Complementar n. 56, de 1987, o acórdão recorrido decidiu na consonância dos precedentes desta corte no sentido da taxatividade da referida lista. Precedentes. II - Recurso especial não conhecido. (REsp 36038/MG, Rel. Ministro ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO, SEGUNDA TURMA, julgado em , DJ p ) Contudo, a taxatividade não impede que seja feita uma leitura ampla e analógica de cada item. Tal posição foi abraçada pelo STF, como indicado no acórdão RE /SP, relatado pelo Ministro Thompson Flores e hoje encontra-se sedimentada neste Tribunal, conforme se depreende dos arestos que destaco: TRIBUTÁRIO - ISS - LISTA DE SERVIÇOS. 1. A jurisprudência sedimentada é no sentido de entender como taxativa a enumeração da lista de serviços que acompanha a LC 56/ Embora taxativa, admite a lista interpretação extensiva para abrigar serviços idênticos aos expressamente previstos, mas com diferente nomenclatura. 3. Tarifas em cobrança, que se incluem na expressão "serviços prestados pela atividade bancária" (item 95 da lista). 4. Recurso especial improvido. (REsp /PR, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em , DJ p. 300) TRIBUTÁRIO. ISS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. 1. É de se emprestar interpretação ampla e analógica a lista oficial de serviços sujeitos ao pagamento do ISS. 2. Recolhimento do ISS efetuado por empresa bancária sobre serviços prestados a terceiros. 3. Indicação genérica do tipo de serviços pelo próprio contribuinte. 4. Certidão de dívida pública sem vício de nulidade. Elementos nela constantes que possibilitaram ampla defesa por parte do contribuinte. 5. Serviços prestados que estão listados no item 46 do Decreto nº 539/ Violação aos arts. 535 e 538, parágrafo único, do CPC não caracterizada. 7. Recurso improvido. (REsp /PR, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em , DJ p. 106) A lógica é evidente, porque, se assim não fosse, teríamos, pela simples mudança de nomenclatura de um serviço a incidência ou não-incidência do ISS. 12

13 Com essas considerações, nos termos do art. 544 c/c 557 do CPC, DOU PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO PARA NEGAR SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. Brasília-DF, 05 de dezembro de MINISTRA ELIANA CALMON Relatora Reportagem publicada no jornal Valor Econômico de 03 de março de 2008 sobre os bancos ISS vira alvo de grandes disputas fiscais Marta Watanabe As prefeituras ampliaram a lista de serviços tributáveis, estenderam-na aos bancos e o resultado é que o Imposto sobre Serviços (ISS) passou a fazer parte dos grandes contenciosos fiscais na Justiça, com valores cada vez mais expressivos. No grupo Bradesco, processos judiciais e administrativos sobre o ISS são os únicos classificados com risco de "perda possível" expressamente mencionados no balanço de 2007, no valor de R$ 161,27 milhões. No Banco Santander, a discussão do ISS no consolidado equivale a R$ 69,52 milhões, valor maior que o de outras pendências tributárias importantes. Na holding financeira do Itaú, há R$ 129,6 milhões referentes a autos de infração emitidos por vários municípios. Na cidade de São Paulo, o recolhimento de ISS dos bancos representa 12,8% do total arrecadado com o tributo em uma modalidade e a intermediação financeira, mais 13,9%. Arrecadação do ISS aumenta e tributo passa a ser alvo de disputas fiscais Marta Watanabe Como reflexo da ampliação da lista de serviços tributáveis e da maior eficiência na fiscalização do Imposto Sobre Serviços (ISS), a discussão do tributo municipal, que mal aparecia nas contingências fiscais das empresas, generalizou-se em balanços de alguns segmentos. Nos bancos, o imposto é o alvo de contingências de valores cada vez mais representativos. Instituições como Bradesco, Santander, Itaú, Unibanco e Banco do Brasil destacam as discussões com o ISS. No grupo Bradesco, por exemplo, os processos judiciais e administrativos sobre o ISS somam o que é considerado pelo banco a principal discussão envolvendo risco de perda. No balanço de 2007, é a única contingência mencionada expressamente, com valor de R$ 161,27 milhões. No Banco Santander, a discussão do ISS no consolidado equivale a R$ 69,52 milhões, valor que ultrapassa o de outras discussões tributárias importantes, como a cobrança do adicional de 10% do FGTS, que vale R$ 55,43 milhões. O valor do litígio de ISS já chega muito perto da ação judicial relacionada aos reflexos do expurgo inflacionário do Plano Verão, que envolve R$ 81,65 milhões. Na holding financeira do Itaú, o assunto também é relevante. Os autos de infração emitidos por vários municípios somam R$ 129,6 milhões em ISS e estão entre as seis discussões tributárias mais importantes entre as consideradas de perda possível. Esse tipo de litígio não requer provisão, mas obriga as companhias abertas à divulgação em balanço. Os destaques nos balanços dos bancos não são por acaso. O avanço do ISS, cuja arrecadação consolidada cresceu acima do ICMS recolhido pelos Estados nos últimos anos, concentrou-se em alguns segmentos, entre eles o bancário. 13

14 No município de São Paulo, o recolhimento de ISS dos bancos é classificado em dois segmentos. Um deles é o bancário, financeiro e securitário, que representa hoje 12,8% da arrecadação total do tributo. A outra parte, explica Ronilson Bezerra Rodrigues, diretor do departamento de arrecadação e cobrança da Secretaria de Finanças de São Paulo, fica classificada no ISS pago sobre agência, corretagem e intermediação financeira. "Essa classificação reúne várias atividades, mas a arrecadação predominante é da intermediação financeira, como operações de câmbio dos bancos, por exemplo", diz Rodrigues. Esse setor respondeu, no ano passado, por 13,9% da arrecadação total do ISS paulistano. Em 2006, esses serviços recolheram 11,1%, o que aponta um aumento de 2,8 pontos percentuais em uma arrecadação com alta nominal de 18% no período. Para os tributaristas, contribuiu para o quadro a ampliação da legislação do ISS, que passou a permitir expressamente a cobrança do imposto sobre novos serviços a partir de Entre eles, vários serviços bancários que não estavam expressamente listados como tributáveis, como compensação de cheques e abertura de contas, explica a advogada Fernanda Possebon Barbosa, do Braga & Marafon. Paralelamente, explica o advogado Júlio de Oliveira, as prefeituras seguiram o exemplo da União e dos Estados e tornaram suas máquinas de arrecadação e fiscalização mais eficientes. "Esse movimento aconteceu não somente nas capitais, mas também em municípios menores. O ISS, que praticamente não existia, passou a ser importante para as prefeituras e também para os prestadores de serviços", conta. A cobrança mais eficiente dos municípios suscitou um aumento de discussões administrativas e judiciais relacionadas ao ISS em vários segmentos de prestação de serviços. No setor bancário, considerado combativo pelo fisco em geral, isso se destacou. Fernanda aponta a discussão sobre o local de prestação de serviço, muito propícia ao setor bancário, cujo atendimento se faz por uma rede pulverizada de agências. "A discussão sobre o ISS devido no município de atendimento bancário ou no local onde está localizado o setor de compensação é um exemplo." Esse é exatamente o caso do grupo Bradesco, que questiona o ISS cobrado sobre leasing por municípios diversos daqueles nos quais a empresa se considera efetivamente instalada e para os quais o imposto é recolhido. Outra discussão comum é em relação ao que pode ou não ser considerado como prestação de serviços, caso de autuações ou processos com cobranças de vários municípios contra o Itaú e o Santander. Essa discussão acontece não só porque o serviço não está expressamente previsto na atual lista de ISS, mas também porque, mesmo estando no rol, não pode ser classificado como serviço no entendimento dos prestadores. "A abertura de contas é considerada prestação de serviços tributável, mas isso é questionável porque essa é uma operação inerente à atividade do banco, mas não é uma prestação de serviços. O banco não abre contas para outras instituições financeiras e não há prestação de serviços para si mesmo", argumenta Fernanda. Muitas vezes os prestadores conseguem ganhar a discussão, diz Oliveira, mas os municípios, a exemplo da União e dos Estados, têm preferido autuar e garantir a possibilidade de transformar o litígio numa arrecadação futura. Valor econômico de 3/3/

15 1 - SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INTRODUÇÃO O Sistema Financeiro Nacional, regulamentado pela Lei nº 4.595/64, é composto de instituições responsáveis pela captação de recursos financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela regulação desse processo. Conforme artigo 1º deste dispositivo legal: Art. 1º - O Sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será constituído: I - do Conselho Monetário Nacional; II - do Banco Central do Brasil; III - do Banco do Brasil S.A.; IV - do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; V - das demais instituições financeiras públicas e privadas. O Conselho Monetário Nacional - CMN, seu organismo maior, presidido pelo Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento, é quem define as diretrizes de atuação do sistema. Diretamente ligados a ele estão o Banco Central do Brasil, que atua como seu órgão executivo e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que responde pela regulamentação e fomento do mercado de valores mobiliários (de bolsa e de balcão). De acordo com a mesma legislação, são instituições financeiras: Art Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. 1.2 LEGISLAÇÃO Os principais dispositivos legais que regulamentam e ordenam todo o sistema Financeiro Nacional: LEIS: Lei 4.131, de 03/09/ Lei do Capital Estrangeiro. Lei 4.595, de 31/12/ Lei do Sistema Financeiro Nacional. Lei 4.728, de 14/07/ Lei do Mercado de Capitais. Lei 6.024, de 13/03/ Lei de Intervenções e Liquidações. Lei 6.385, de 07/12/ Lei do Mercado de Valores Mobiliários. Lei 7.357, de 02/09/ Lei do Cheque. Lei 7.492, de 16/06/ Lei do Colarinho Branco / Crimes Financeiros. Lei 9.069, de 29/06/ Lei do Real. Lei 9.447, de 14/03/ Lei da Responsabilidade Solidária. Lei 9.613, de 03/03/ Lei da "Lavagem" de Dinheiro. Lei 9.710, de 19/11/ Lei do PROER. 15

16 Lei , de 27/03/ Lei do Sistema de Pagamentos Brasileiro. DECRETOS: Decreto , de 19/10/ Dispõe sobre as operações de câmbio. Decreto , de 17/02/ Regulamento da Lei Decreto , de 07/01/ Lei Uniforme Relativa ao Cheque. Decreto , de 24/01/ Lei Uniforme Relativa às Letras de Câmbio e Notas Promissórias. Decreto , de 15/03/ Criação do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional. Decreto , de 05/12/ Regulamentação do artigo 31 da Lei Decreto 1.304, de 09/11/ Regimento Interno da Comissão Técnica da Moeda e do Crédito. Decreto 1.307, de 09/11/ Regimento Interno do Conselho Monetário Nacional. Decreto 1.935, de 20/06/ Organização e Funcionamento do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional. Decreto 3.088, de 21/06/ Sistemática de "metas para a inflação O SISTEMA FINANCEIRO O Sistema financeiro é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos ofertadores finais para os tomadores finais, e cria condições para que os títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado. Os tomadores finais de recursos são aqueles que se encontram em posição de déficit financeiro, isto é, aqueles que pretendem gastar (em consumo e/ou investimento) mais do que sua renda. Eles precisam do complemento de poupanças de outros para executar seus planos, dispondo-se a pagar juros pelo capital que conseguirem. Os ofertadores finais de recursos são aqueles que se encontram em posição de superávit financeiro, isto é, aqueles que pretendem gastar (em consumos e/ou investimentos) menos do que sua renda. Tais denominações diferenciam essas entidades dos intermediários do sistema financeiro, que oferecem recursos dos ofertadores finais, e não o seu próprio superávit financeiro, e tomam recursos não para cobrir o seu próprio déficit financeiro, mas para repassá-los aos tomadores finais, para que cubram seus déficits. O conceito de estrutura financeira, definido institucionalmente, abrange todos os investimentos feitos na economia voltados para o trato das questões financeiras e é avaliado pelo total de insumos reais mobilizados nessas atividades. Funcionalmente, o Sistema Financeiro Nacional do Brasil agrupa-se segundo as seguintes funções creditícias ou patrimoniais: Crédito de Curto Prazo Bancos Comerciais e Bancos Múltiplos, Caixas Econômicas, Cooperativas de Crédito, Factoring. Crédito de Médio e Longo Prazo Bancos de investimento e desenvolvimento, Leasing. Crédito ao Consumidor Financeiras, Caixa Econômica Federal, Leasing, consórcios. Crédito Habitacional Caixas Econômicas, Companhias de Crédito Imobiliário, APEs, Bancos múltiplos, consórcios. 16

17 Intermediação de Títulos e Valores Mobiliários Sociedades corretoras e Distribuidoras, Agentes Autônomos de Investimento. Seguro e Capitalização Seguradoras, Fundações de Seguridade Social, Companhias de Capitalização. Arrendamento Mercantil Companhias de Leasing ESTRUTURA INSTITUCIONAL O Sistema Monetário no Brasil é formado pelo: Banco Central, Banco do Brasil, Bancos privados nacionais e estrangeiros e Os oficiais de controle dos Estados que, com a devida autorização do Banco Central, recebem depósitos à vista. O Sistema Financeiro Nacional é dividido em subsistemas: Normativo, De Intermediação e de Instâncias de Recursos. Subsistema Normativo: Regula e controla o subsistema operativo ou de intermediação. Essa regulação e controle é exercida através de normas legais, expedidas pela autoridade monetária, ou pela oferta seletiva de crédito levada a efeito pelos agentes financeiros do governo. É composto do: Conselho Monetário Nacional (Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento e Orçamento e Presidente do Banco Central do Brasil); Comissão Técnica da Moeda e do Crédito; Comissões Consultivas; Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Superintendência de Seguros Privados; e Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência. Subsistema Operativo ou de Intermediação: É constituído pelas instituições financeiras públicas ou privadas, que atuam no mercado financeiro. Segundo foi definido pela Lei da Reforma Bancária, as instituições financeiras, para efeito legal, são pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória, a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros, próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. Para os efeitos desta lei, equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas de forma permanente ou eventual. Compreende as instituições financeiras como: Bancos comerciais; Bancos múltiplos; 17

18 Bancos de investimentos e de desenvolvimento; As sociedades de crédito, financiamento e investimento; As sociedades de crédito imobiliário; As associações de poupança e empréstimos; As cooperativas de crédito; As companhias hipotecárias; A Caixa Econômica Federal; As caixas econômicas estaduais; As sociedades de arrendamento mercantil (leasing) e consórcios; O sistema de distribuição e intermediação do mercado de capitais: Bolsas de valores; Corretoras; Distribuidoras de títulos e valores mobiliários; Corretora de câmbio; Corretora de seguro; Seguradoras; Empresas de capitalização; Entidades de previdência privada abertas; Fundos de pensão; Entidades de previdência privada fechada. Instância de Recursos: É composto do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) INSTITUIÇÕES DO SUBSISTEMA NORMATIVO A seguir esclareceremos as principais atribuições destas instituições: CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL - CMN O Conselho Monetário Nacional é o órgão deliberativo de cúpula do Sistema Financeiro Nacional, instituído pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN. Suas principais atribuições são: Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; Regular os valores interno e externo da moeda; Aperfeiçoar as instituições e os instrumentos financeiros; Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; Coordenar as políticas monetária, de crédito, orçamentária, fiscal e da dívida pública; Autorizar emissões de papel-moeda; 18

19 Fixar diretrizes e normas da política cambial; e Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas à Lei nº 4.595/64. O CMN é constituído pelos seguintes membros: Ministro da Fazenda presidente; Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; Presidente do Banco Central do Brasil CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS - CNSP É o responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados. É composto pelo: Ministro da Fazenda (Presidente), Representante do Ministério da Justiça, Representante do Ministério da Previdência Social, Superintendente da Superintendência de Seguros Privados, Representante do Banco Central do Brasil; e Representante da Comissão de Valores Mobiliários. Dentre suas funções estão: Regular a constituição, Organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, Aplicação das penalidades previstas; Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro; Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações; e Disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor CONSELHO DE GESTÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR - CGPC É um órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social e cuja competência é regular, normatizar e coordenar as atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão). Também cabe ao CGPC julgar, em última instância, os recursos interpostos contra as decisões da Secretaria de Previdência Complementar. 19

20 BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN O Banco Central do Brasil, uma autarquia vinculada ao Ministério da fazenda, criado em 1964, para atuar como órgão executivo central do sistema financeiro nacional, cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as disposições que regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional - CMN. O BACEN É: Banco dos Bancos Compulsório, redesconto. Gestor do Sistema Financeiro Normatiza, autoriza, fiscaliza, intervém. Agente da Autoridade Monetária Controla fluxos e liquidez monetários Banco de Emissão Emite e controla fluxos de moeda. Agente Financeiro do Governo Financia o Tesouro Nacional, administra a dívida pública, depositário das reservas internacionais. Seus Objetivos são: Zelar pela adequada liquidez da economia; Manter as reservas internacionais em nível adequado; Estimular a formação de poupança; e Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro. Dentre suas atribuições estão: Emitir papel moeda e moeda metálica; Autorizar o funcionamento das instituições financeiras; Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais; Executar compra e venda de títulos federais (através de operações de open market), tanto para executar política monetária como para o próprio financiamento do Tesouro Nacional; Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis. Executar os serviços de circulação do dinheiro; 20

21 Executar os recolhimentos compulsórios, encaixes obrigatórios e os depósitos voluntários das instituições financeiras; Realizar operações de redesconto e outros tipos de empréstimos às instituições financeiras; Controlar e fiscalizar o crédito; Controlar e fiscalizar o capital estrangeiro; Ser depositário de reservas oficiais de ouro e moedas estrangeiras do país; Fiscalizar as instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas; Fiscalizar todos os atos relativos à instalação, funcionamento, fusões, etc, de instituições financeiras; Negociar a dívida externa; e Administrar a dívida interna COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM A CVM também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. Para este fim, exerce as funções de: Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; Proteger os titulares de valores mobiliários; Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; Assegurar o acesso do público as informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; Assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários; Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações; e Estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP A SUSEP é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda; responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta e capitalização. Entre suas atribuições estão: Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores; Na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados; 21

22 Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição; Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP; Exercer as atividades que por este forem delegadas; e Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL - IRB É uma sociedade de economia mista com controle acionário da União, jurisdicionada ao Ministério da Fazenda, com o objetivo de regular o cosseguro, o resseguro e a retrocessão, além de promover o desenvolvimento das operações de seguros no País. cosseguro é a operação de seguro em que duas ou mais seguradoras, com anuência do segurado, distribuem, percentualmente, os riscos de determinada apólice, sem solidariedade; comissão de cosseguro é a comissão que pode ser paga à seguradora líder, pelas demais seguradoras, pela administração e operação da apólice; e seguradora líder - é a seguradora que compartilha o mesmo risco com uma ou mais seguradoras, ficando incumbida da administração e operação da apólice. Resseguro é a distribuição parcial do risco assumido pela seguradora, em que esta transfere para outras, parte da sua responsabilidade. É a operação de que se vale um ou mais seguradores para transferir a resseguradora o excesso de responsabilidade que ultrapassa o limite de sua capacidade econômica de indenizar. Resseguro é o seguro do seguro. É diferente do cosseguro, uma vez que a operação de transferência parcial do risco assumido é feita entre as seguradoras, sem conhecimento do segurado. As partes contratantes do resseguro são o segurador e o ressegurador. O ressegurador pode efetuar um repasse de partes das responsabilidades recebidas, procedendo assim a uma cessão que recebe o nome de retrocessão. Retrocessão é a operação de que se socorre o ressegurador para repassar ao Mercado Segurador Nacional os excessos de responsabilidade que ultrapassam os seus limites de capacidade de indenizar. Retrocessão é o resseguro do resseguro SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR - SPC É um órgão do Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão). A SPC se relaciona com os órgãos normativos do sistema financeiro na observação das exigências legais de aplicação das reservas técnicas, fundos especiais e provisões que as entidades sob sua jurisdição são obrigadas a constituir e que tem diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. A SPC compete: Propor as diretrizes básicas para o Sistema de Previdência Complementar; Harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência privada com as políticas de desenvolvimento social e econômico-financeira do Governo; 22

23 Fiscalizar, supervisionar, coordenar, orientar e controlar as atividades relacionadas com a previdência complementar fechada; Analisar e aprovar os pedidos de autorização para constituição, funcionamento, fusão, incorporação, grupamento, transferência de controle das entidades fechadas de previdência complementar, Examinar e aprovar os estatutos das referidas entidades, Examinar e aprovar os regulamentos dos planos de benefícios e suas alterações; Examinar e aprovar os convênios de adesão celebrados por patrocinadores e por instituidores, Autorizar a retirada de patrocínio; Decretar a administração especial em planos de benefícios operados pelas entidades fechadas de previdência complementar, e Propor ao Ministro a decretação de intervenção ou liquidação das referidas entidades INSTITUIÇÕES DO SUBSISTEMA OPERATIVO Estas instituições operacionalizam o Sistema Financeiro Nacional sob a supervisão, fiscalização e normatização das instituições do Sistema Normativo. A seguir apresentaremos uma rápida definição destas instituições e de suas atribuições: INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS CAPTADORAS DE DEPÓSITOS À VISTA BANCOS MÚLTIPLOS São instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, sendo que essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar à expressão Banco. (ver a Resolução nº 2.099/94). Criados em 1988, pela Resolução nº do BACEN, são bancos que podem operar simultaneamente, com autorização do Banco Central, carteiras: Comercial; De investimento; De crédito imobiliário; De arrendamento mercantil; De crédito, financiamento; De Arrendamento mercantil (leasing); e De Desenvolvimento. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. Constituí-se em uma só Instituição Financeira de Carteiras Múltiplas, com personalidade jurídica própria, e que pode selecionar com o que deseja operar, dentre as modalidades referidas. 23

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