3ª VARA FEDERAL CÍVEL

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1 TERMO DE AUDIÊNCIA Fls 1159 PROCESSO nº AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL REU: SAMARCO MINERACAO S/A DATA: 24/11/2015 (às 14:30 horas) LOCAL: Auditório da JF - Seção Judiciária do Espírito Santo PRESENTES: 1) Parte Autora (Ministério Público Federal), representado pelos Procuradores República: Dr. Fabrício Caser e Dra. Walkiria Picoli 2) Parte Ré (Samarco), representada por: Paulo Eduardo Leite Marino, Advogado, bem como: Alexandre de Andrade Souto - Gerente geral de estratégia, gestão e informação; Sandrelly Amigo Lopes - Analista de meio ambiente da Samarco; e Paulo Cezar de Siqueira Silva, Gerente de Engenharia de Meio Ambiente 3) membro do Ministério Publico Estadual: Dra Isabela Cordeiro 4) membro do Ministério Publico do Trabalho Dr. Estanislau Tallon Bozi 5) Secretário de Estado do Meio Ambiente - Paulo Barbosa, Subsecretario de Meio Ambiente do Estado do ES 6) Procurador do Município de Linhares e Secretário de Meio Ambiente do Município de Linhares LINHARES, Dr. Bruno Abrahão Gobi, OAB/ES 13383, Procurador Municipal de Linhares e Fabrício Borghi Folli, Biólogo, representando a Secretaria de Meio Ambiente de Linhares 7) IEMA - Sueli Tonini, Diretora Presidente IEMA e Claudio Dalle Olle, Agente IEMA 8) PROCURADORIA FEDERAL Dr. Luciano Martins de Oliveira 9) Procuradoria da União - AGU (não me mandou o nome do quem vem) Dra Perylla Castro Martins Veiga 10) Procurador do Município de Aracruz e Secretário de Meio Ambiente de Aracruz Dr. ALADIM FERNANDO CERQUEIRA e o Procurador geral Município de Aracruz. DR. Américo Soares Mignone, além do Sr. Marcelo de Souza Coelho, Prefeito de Aracruz 11) ICMBio Sra. Ligia Mara Coser, Analista Ambiental gestora do refugio de Vida Silvestre de Santa Cruz 1

2 12) IBAMA: Analistas Ambientais Fábio Murilo Wagnitz, Mat e Jacques Augusto Passamani, Mat ) Procurador do Estado Dr Igor Gimenes Alvarenga Domingues (OAB/ES ). Fls 1160 Registro, ainda a presença do Deputado Estadual Josias Mario da Vitoria, presidente da comissão da Assembléia Legislativa do ES que apura o caso; e da POLICIA FEDERAL, representada pelo Delegado Federal Decio Ferreira e Sr. Jose Guimarães Carvalho, Chefe do Serviço de Pericia da PF. AUSENTES: Aberta a audiência, o MM. Juiz explanou, brevemente, a respeito do objeto da demanda. Passada a palavra a Samarco, na pessoa de Alexandre, que explanou as ações que estão sendo feitas pela Samarco, explicando, em síntese, que estão sendo feitas todas as ações possíveis. Menciona a remoção preventiva de ninhos e tartarugas, bem como que mapearam toda a praia da região para acompanhar os eventuais danos. Identificaram, na região do estuário, uma área sensível e lançaram mão de barreiras de proteção, como as que são aplicadas na industria de petróleo, tentando aplicar ao acidente que tinha características diferentes. Identificaram um perímetro de 9 km a ser protegido, cercando a região com essas barreiras (não são bóias, mas barreiras, que têm altura de acordo com a profundidade identificada na região). Afirma que são feitas de um material de PVC impermeável, mas é possível que parte dos rejeitos passe por baixo, ou entre elas. Alem disso, estão fazendo monitoramente contínuo da região. Após primeiro e segundo dia da utilização das barreiras, fizeram testes, que apontaram, por vários pontos de amostragem, eficiência de ate 80%, no primeiro dia, e 47 a 50% no segundo dia. Esta medição é feita com um equipamento que mede a turbidez da água, no canal principal e em outros pontos. São essas as ações até o momento, monitorando o comportamento da turba no mar. Fazem simulações diárias, o comportamento da turba no mar depende de mares e ventos, trabalham com dados históricos e vão substituindo os dados inferidos pelos dados reais à medida que o tempo se passa. Os elementos vão sendo atualizado e o modelo vai ganhando mais credibilidade. 2

3 Menciona que existe já uma área conhecida onde o material do rio doce é depositado e o estudo é feito com base neste dado histórico. Sobre o diálogo com os órgãos responsáveis pelas unidades de conservação, afirme que a Samarco não tem atuação e não conhece a região como as pessoas que atuam neste local. Por isso a Samarco tem provido a infraestrutura necessária para que as ações sejam tomadas pelos órgãos. Fls 1161 O representante do MPF perguntou sobre a situação em Mariana, se a lama continua escorrendo ou se a situação já esta controlada. A Samarco (Paulo Cesar gerente de engenharia ambiental), respondendo à pergunta, explicou a característica dos rejeitos, esclarecendo que não tem característica tóxica. O deslocamento traz danos, à medida que desce o rio, pela turbidez, mas vai perdendo o teor de sólidos à medida que o rio vai descendo. Ocorre a sedimentação de parte disto e o transporte da outra parte para o mar. Os rejeitos são basicamente ferro e sílica. O material não oferece periculosidade. A Samarco mantém um grupo multidisciplinar que interage com órgãos ambientais e outros que têm conhecimento da região (como a comunidade cientifica e de pescadores) para monitorar a área. Identificaram a unidade de conservação que potencialmente poderia ser atingida e monitoram pra ver se vai atingir outras, mas ainda não constataram. Com os dados mais recentes, esperam que não alcance outras unidades de conservação. Sobre a pergunta do MPF: responde que não sabem se vai continuar escorrendo, parte do material já secou, mas depende da eventualidade de chuva, que poderia transportar parte disto novamente, mas acredita que não na mesma intensidade que ocorreu. Ressalta que já têm equipes trabalhando no sentido de conter esses materiais. Quanto à segunda pergunta realizada (porque as barreiras só foram colocadas agora?), explica que as barreiras não têm o objetivo de conter o fluxo totalmente, o que seria impossível. O objetivo é proteger os ambientes no momento da passagem do fluxo e não conter o fluxo. Proteger as áreas sensíveis, direcionando o fluxo na passagem e evitando que passem pelas áreas sensíveis, transportando os sólidos para fora. Questionado se a Samarco tentou contratar empresa de gerenciamento de risco. Respondeu que estão mobilizando o que tem de melhor nesta área, para evitar o dano e 3

4 mesmo medir o dano que eventualmente não tenha sido possível de conter. Menciona que a Samarco tem assessoria com expertize internacional e uma equipe montada especialmente para tanto, só para acompanhar e lidar com essas questões, num centro de comando operacional com suporte dessa empresa especializada e com a parceria os órgãos ambientais, especialmente na parte prática. Fls 1162 O juiz questiona se com a chuva prevista, é possível que ainda ocorra escoamento /vazão de resíduos. A Samarco respondeu que sim, mas que isso está sendo mapeado e monitorado, pra mudar as ações de acordo com o que for necessário, na medida em que houver chuvas mais intensas, se houver. À medida que chuvas mais intensas ocorrerem, esse material provavelmente vai escorrer até ser escoado para o mar. A equipe está discutindo essas questões, consolidando as informações de campo. Dra Walquiria (MPF), pediu a palavra, para apresentar um histórico da atuação do MPF, MPE e MPT, desde o início da chegada desses sedimentos ao Estado. Afirma que no dia 09/11 foi protocolada a primeira ação cautelar em Colatina, pelo MPF, postulando: abastecimento de água emergencial, a cessão de um helicóptero e a coleta de água antes durante e após a chegada do material para colheita de provas para mensurar o dano ambiental. Posteriormente, novas medidas emergenciais foram postuladas, para preservação da fauna, além de coleta de animais para exame e coleta de água do mar antes durante e após a passagem dos sedimentos. Tais ações estão na Justiça federal de Colatina e Linhares. A Samarco foi intimada e tomou as medidas necessárias. MPF, MPE e MPT, juntamente com a Samarco, assinaram um termo de compromisso socioambiental preliminar, abrangendo as medidas já deferidas pelas justiças de Colatina e Linhares, postulando a suspensão de tais ações, além de outras medidas, como: complementação do abastecimento de água, coleta da água e analise da qualidade da água no mar e no rio, coleta de amostras da fauna, cobertura de custos de transporte e hospedagem das pessoas integrantes dos órgãos ambientais que estejam envolvidas na restauração e prevenção dos danos, informação à população, providências técnicas destinadas à contenção e tratamento dos rejeitos (clausula 7ª do termo lida em audiência); previsão da criação da comissão de monitoramento do termo e previsão de sanção de R$ ,00 por dia pelo descumprimento de qualquer das cláusulas. O termo necessita de aditamento, que já esta sendo providenciado. Solicita que seja dada a palavra para os representantes do MPE e MPT. 4

5 O MM. Juiz explicita que convidou os representantes que assinaram o termo de compromisso justamente porque parte do objeto da ação coincide com questões abordadas no termo. Fls 1163 Dada a palavra à representante do MPE, esta explicitou: que com relação a adoção da melhor técnica disponível, não contavam com um laudo técnico que pudesse apontar qual a solução técnica, mais adequada. Por tal motivo, entenderam que seria mais prudente não se imiscuir em questões técnicas, sem um parecer que amparasse. Pelas opiniões técnicas que ouviram, na altura em que a pluma de turbidez se encontrava, a melhor alternativa tecnicamente disponível seria o carreamento de todo este material para o oceano. Leu, nesse momento, trecho de um laudo técnico que embasou essa conclusão. No entanto, destaca que não resta dúvida de que algumas alternativas poderiam ter sido tomadas antes da chegada e deposição dos rejeitos no rio doce. Pede, nesse ponto, esclarecimento sobre a possibilidade de utilização das usinas para armazenamento dos rejeitos. O representante da Samarco diz que não tem como esclarecer, nesse momento, por não ter conhecimento técnico para tanto. Requer o MPE que tal questão seja informada pela Samarco, nos autos, bem como que informem se houve movimentação do governo de um dos estados, no sentido de disponibilizar uma dessas usinas para deposito e armazenagem desse material. O represente da Samarco afirma que o ponto máximo de turbidez foi há dois dias atrás, e que tende a diminuir, já que a partir de agora seria apenas o material residual. Até o momento, com as informações que têm, acreditam que as demais unidades de conservação não serão atingidas. Questionados pelo MPF se já tem um plano caso isso ocorra, responde que não tem como conter, e que as atividades planejadas seriam apenas de monitoramento. O MPF questiona como tem sido feito este monitoramento. Tendo a Samarco respondido, que, desde o inicio mantém contato com o Secretário de meio ambiente e as equipes dos órgãos ambientais do estado, tendo fornecido estrutura e apoio. Sobre as usinas: não houve 5

6 solicitação aos governos estaduais, houve negociação direta entre a Samarco e os operadores dessas usinas, tendo sido concluído pela inviabilidade da utilização das mesmas. Fls 1164 O representante do MPT questiona, complementando a pergunta do MPE, se os governos dos estados do ES e MG, ou o governo federal, se posicionaram a esse respeito. O representante da Samarco afirma não saber de posicionamento governamental ou se as tratativas com as usinas estão documentadas e que acredita que não foi produzido documento formal. Afirma que a empresa Samarco não poderia impor, por não ser proprietária das usinas. Sabe que todas as alternativas foram aventadas, mas não sabe afirmar se a empresa sugeriu tal possibilidade. Passada a palavra ao IEMA, que solicitou a autorização para uma apresentação no data show. Deferida a solicitação pelo Magistrado, iniciou-se a apresentação do IEMA, conduzida pelo Analista do referido órgão ambiental, Sr. Paulo Merlo Prata, englobando uma análise dos danos e mapeamento do ocorrido, com sugestões de mitigação dos danos, já apresentadas e aceitas pela Samarco. Esclareceu, dentre outros pontos, que não seria viável fechar a vazão do rio e evitar o escoamento, inclusive pelo risco de alagamento nas cidades. Acrescenta que uma solução possível para mitigação seria a abertura da foz, para aumentar o escoamento, possibilitando a diluição desses rejeitos. Pergunta do MPF: Em relação a essa nova simulação que a Samarco afirma estar fazendo, foi considerado esse estudo feito pela UFES? Resposta da Samarco: Não, a modelagem utiliza dados de campo e não estudos. Não da pra alimentar a modelagem com dados anteriores, que foram utilizados em um estudo, pois utilizam os dados mais atuais possíveis, diretamente do campo. Aberto a perguntas. Após, o analista do IEMA esclareceu: Sobre possíveis técnicas de dragagem, mencionou a possibilidade de utilização de técnica de dragagem com mergulhadores, ressaltando a necessidade de que seja definido um local para deposito do material, se retirado. Diz que a característica do rio doce é arenoso (leito arenoso) e que acredita que por essa 6

7 característica os materiais vão se dispersar e uma pequena parte se depositará. Ressalta que os peixes provavelmente estão morrendo por falta de oxigênio no rio, pois o oxigênio foi consumido pelo processo de oxidação do material depositado. Fls 1165 Dra Walquiria, do MPF, esclarece que o real sentido do pedido do MPF, que é a apresentação de um plano de contingência e de contenção de lama e proteção das espécies. Afirma que em nenhum momento o MPF solicitou qualquer medida ou adoção de qualquer solução técnica especifica, até porque o MPF não tem esta solução técnica confirmada. O MM. Juiz corrobora a afirmação do MPF, destacando que em nenhum momento foi decidido, e sequer solicitado, que houvesse o represamento das águas. Portanto, a abertura da foz não contraria a decisão judicial. A respeito da apresentação do IEMA, destaca o fato de não haver, ainda, conclusão a respeito do comportamento de tais materiais na água, motivo pelo qual deve prevalecer, no caso, o principio da precaução, diante da incerteza quantos aos danos possíveis e o alcance dos mesmos. Por fim, após esclarecimentos complementares, o representante da Samarco solicitou a palavra, ressaltando que tem equipes preparadas trabalhando no caso e que têm considerado todas as hipóteses, estando abertos a qualquer sugestão e apoio das equipes ambientais, com quem têm mantido contato próximo. Destaca que têm uma base montada na área de conservação e que discutem periodicamente. A seguir, a Sra. Ligia (da ICMbio) foi chamada, passando a discorrer sobre as ações que tem sido tomadas pela ICMbio nesse contexto. Esclarece que tem 3 unidades de conservação envolvidas. Comboios (Linhares), que engloba a parte costeira (praia) e APA e RVS, que englobam o mar territorial. Alem disso, menciona a atuação do centro Tamar, que é um centro da ICMbio, por ser a área de Regência uma área de desova de espécies de tartarugas marinhas. Quanto às ações prévias à chegada da onda de rejeitos, menciona: abertura das bocas, estratégias para contenção dos rejeitos, retirada dos ninhos, etc. A equipe de Regência participa também de reuniões com a comunidade local. Analisaram as probabilidades das outras unidades de conservação serem atingidas, concluindo que, apesar de baixa, é 7

8 possível que haja esse impacto, mas ressalta a necessidade de monitoramento especifico, para que se possa tomar decisões rápidas e eficientes caso o cenário seja modificado. As empresas contratadas para fazerem o recolhimento das informações não fazem. Localmente, na parte operacional, sentem falta de uma centralização das informações, ressaltando que as informações repassadas são esparsas e sugere uma criação de um centro de tomadas de decisão. Fls 1166 Sobre a interação com a empresa, responde: que a abertura da barra do rio doce, iniciou-se com a comunidade local, com apoio da Fibria, com maquinário e posteriormente assumido pela Samarco. Houve acompanhamento quanto à possibilidade de barragens e contenção para proteção dos locais sensíveis. Questionada pelo MPF, respondeu: que tem sido feito monitoramento com apoio da universidade de Vila Velha UVV, e, a principio, não têm recebido apoio da Samarco com relação ao monitoramento das unidades de conservação ainda não atingidas. O que tem sido feito é custeado pela UVV ou pelos órgãos ambientais e parceiros. A respeito do resgate de fauna, os custos tem corrido pela própria ICMbio, por fazer parte de um programa mais amplo, do IBAMA. Não tem conhecimento de custeio da Samarco, nesse ponto. O representante da Samarco pediu a palavra para esclarecimento, solicitando esclarecimento pela técnica da Samarco, Sandrelly, que afirmou que o resgate de peixes foi feito com a participação da Samarco, em interação com as entidades ambientais, tendo sido contratada a Acqua ambiental para esse trabalho. Questionada pelo magistrado, a Sra Ligia respondeu que os impactos possíveis englobam fauna marinha em diversos aspectos, não só peixes, mas toda a fauna marinha. Destaca que não têm conhecimento de como se comportariam os metais pesados nesse cenário, e por isso reforça a necessidade de monitoramento desse provável impacto, se ele vai se tornar um impacto real e qual alcance, quais espécies atingidas e qual o melhor caminho a ser tomado. Em relação aos estudos sobre possível afetação das unidades de conservação e sobre o que tem sido feito, afirma que uma das unidades já está sendo afetada (comboios). Nessa, 8

9 precisa qualificar o impacto e o grau em que ocorre no local, para estudar quais ações a serem empreendidas. Nas demais, ainda não atingidas, não sabem nem se haverá impacto. Pelos estudos que têm, em condição normal, não atingiria, mas não podem afirmar com certeza. Por isso, nessas, a única coisa a fazer seria o monitoramento. Fls 1167 Questionada, pelo MM. Juiz, de qual seria a necessidade atual, a Sra Ligia solicitou passar a palavra ao colega Roberto, que atua na unidade de comboios. O Sr. Roberto, respondeu que ainda não tem as informações de tudo o que seria necessário, nem um relato amplo de tudo o que está sendo feito. Destaca que estão focados em atender as emergências, não tiveram tempo de fazer esse relato mais detalhado. Afirmou que a estrutura do local está sendo utilizada e o custo não tem sido repassado. Não têm condição de fazer um relatório mais detalhado porque estão atendendo emergências e não conseguiram ainda formalizar e encaminhar esses dados. Ressalta a dificuldade que têm enfrentado em razão da existência de informações dispersas e da dificuldade de quem está na linha de frente ter acesso a essas informações. Também enfrentam dificuldades quanto à arvore de tomadas de decisões e precisam de definições sobre quem toma as decisões, quem sobre quem, uma hierarquia e distribuição de tarefas. Dada a palavra à representante do MPE, essa destacou que, diante da dificuldade da gestão da informação, sugere aos representantes da ICMbio que pensem e proponham uma estrutura para fazer a gestão da informação, objetivamente, o que consideram necessário, em termo de estrutura, para suprir essa lacuna que foi relatada. Na sequência, o MM. Juiz solicitou manifestação dos representantes do IBAMA presentes neste ato, sobre o que já tem sido feito por esse órgão. O analista ambiental do IBAMA expôs, resumidamente, a atuação do IBAMA, desde a previsão da chegada da lama no Estado. Afirma que houve reunião com a Samarco e o IEMA, a respeito da adoção de um programa de resgate de fauna, tendo o IBAMA notificado a Samarco, dando um prazo para que a empresa protocolasse no IBAMA e IEMA o programa de resgate de fauna, autorizando, de imediato, o início do trabalho antes da chegada da lama, com o compromisso de que na segunda-feira fosse protocolado o programa, o que foi cumprido. Destaca que as ações empreendidas têm se focado em animais endêmicos e/ou com possibilidade de extinção, para resgate e preservação das 9

10 espécies, o que tem sido coordenado por um piscicultor, com apoio do IFES de Itapina, que tem disponibilizado os tanques para essa finalidade, necessitando de fornecimento de água, o que já foi sinalizado positivamente pela Samarco. Destaca que o IFES necessita de suporte para manter esse projeto. Fls 1168 Destaca que um dos possíveis impactos seria na produção do camarão, o que atingiria mais uma comunidade, que depende dessa produção. Menciona a questão das aves, que a princípio não tinham sido atingidas, mas que já começa a ser questionado com o aparecimento de aves mortas, sendo necessária a investigação de possível impacto sobre as aves. Ainda não sabe afirmar se serão afetadas, mas sugere que essa medida, de investigação, já seja determinada para evitar maiores danos. Esclarece que é especialista em Fauna, por isso tem mais a esclarecer nesse ponto. Explicita que o impacto é inevitável, e que o trabalho a ser feito é no sentido de minimizar. Questionado pelo MPT, respondeu que foram resgatados crustáceos e peixes, diversas espécies ameaçadas de extinção. Afirma que tem que ser feito um estudo mais amplo, inclusive para verificar espécies extintas. Afirma que o rio precisa aumentar o volume de águas, se tornar mais caudaloso, pra permitir que os peixes subam e haja a maturação da gônoda. Nos animais coletados, verificaram vários que já tinham gônodas aumentadas mas ainda não maduras. A princípio, pensa que seria possível reproduzir o cenário natural em cativeiro, com a maturação por indução hormonal. O segundo analista ambiental do IBAMA ouvido, ressalta que o IBAMA tem trabalhado com sistema de gerenciamento de acidentes, aplicável nesses casos. Destaca que o IBAMA envia todas as informações coletadas para Brasília, que processa todas as informações, que são centralizadas no Comando Unificado, localizado em Mariana. Observaram que no ES, essa centralização de informações não estava sendo feita no Gabinete de crise, que hoje fica em Colatina. A Sra. Sueli, pelo IEMA, esclarece que o Gabinete de Crise foi instalado pelo Estado e que tem funcionado, que têm um grupo virtual que se comunica e que mantém contatos com a empresa Samarco, a quem, na sua visão, caberia a centralização dessas informações. 10

11 O representante da Samarco destaca que essa centralização já existe e se coloca a disposição para adequar às necessidades. Fls 1169 A representante do MPE destaca que uma das obrigações estabelecidas no termo de conduta era de que mantivesse centros de operação, como gabinetes, em cada município. Entende que essa obrigação englobaria a necessidade de que tais gabinetes processassem todas as informações, atendendo a comunidade local e às instituições. O MM. Juiz relata que o Município de Linhares requereu ingresso no feito, o que, desde já, defere. O representante da AGU e a Procuradoria Federal requerem a abertura de prazo para manifestação. O Município de Aracruz manifesta desde já, o interesse em ingressar a lide. O que foi deferido pelo Juiz. Por fim, foi proferida a seguinte decisão pelo MM Juiz: Defiro o ingresso dos Municípios de Linhares e Aracruz como assistentes litisconsorciais no pólo ativo da presente demanda. Defiro, outrossim, o prazo de dois dias para todos órgãos intimados (União, IBAMA, ICMBIO, Estado do ES, IEMA) se manifestarem a respeito de eventual interesse em ingressar na lide. A respeito da solicitação da representante do MPE, de que fossem juntadas aos autos informações a respeito da existência de documentação relacionada às tratativas com os governos de Minas Gerais, Espírito Santo e governo federal relativamente à alternativas de contenção de pluma de rejeitos através das barragens das usinas hidrelétricas localizadas ao longo do rio Doce, o juiz deferiu o prazo de 5 dias (até segunda feira próxima )para que a Samarco providencie essa informação, sob pena de multa diária de R$ ,00. Oficie-se as empresas de comunicação que estiveram presentes na audiência realizando o registro das imagens, para que enviem copia de tais registros para arquivamento neste Juízo. As partes e demais presentes saem já intimados. 11

12 Nada mais havendo, eu, Carla Íria Perim Guerson, Técnico Judiciário, matrícula , lavrei o presente termo e o subscrevo. Fls 1170 RODRIGO REIFF BOTELHO Juiz Federal PROCURADORES DA REPÚBLICA: MPE: MPT: IBAMA AGU: ESTADO DO ES: ADVOGADOS/PROCURADORES DO REQUERIDO: Termo revisado. O termo original, assinado pelas partes, encontra-se digitalizado e juntado aos autos às fls. 1123/

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