PROJETO DE NORMAS ABNT NBR Conservação de águas em edificações Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações

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1 PROJETO DE NORMAS ABNT NBR Conservação de águas em edificações Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações Contextualização e apresentação das minutas de norma Virgínia Sodré Diretora Técnica Infinitytech Eng. Civil MSc Hidráúlica e Saneamento USP- EESC

2 SOLUÇÕES INOVADORAS E INTEGRADAS 2

3 VISÃO INTEGRADA E ESTRATÉGICA DA ÁGUA PROGRAMAS ESTRATÉGICOS DE ÁGUA ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM SUSTENTÁVEL USO RACIONAL GESTÃO DA DEMANDA GESTÃO INTEGRADA DAS ÁGUAS GESTÃO DA OFERTA FONTES ALTERNATIVAS INFRAESTRUTURA PREDIAL

4 AGENDA 1. Contextualização 2. Justificativa 3. Principais pontos 4. Minutas de norma 4.1. Conservação de água em edificações 4.2. Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações 5. Comentários 4

5 AGENDA 1. Contextualização 2. Justificativa 3. Principais pontos 4. Minutas de norma 4.1. Conservação de água em edificações 4.2. Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações 5. Comentários 5

6 Crise da água A CÂMARA DOS VEREADORES DE SÃO PAULO APROVOU NO DIA 04/02/2015 O PROJETO DE LEI QUE PREVÊ MULTA DE R$ 1 MIL PARA QUEM FOR PEGO LAVANDO CALÇADA OU AUTOMÓVEL COM ÁGUA POTÁVEL. FALTA DE ÁGUA EM SÃO PAULO FEZ CAMINHÃO PIPA FICA ATÉ 275% MAIS CARO (R$400 R$1.500 O CAMINHÃO R$25/M³ - R$100/M³) (ESTADÃO, 17/10/2014). CÂMARA MUNICIPAL APROVA LEI QUE ADOTARÁ ÁGUA DE REÚSO PARA APLICAÇÕES URBANAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO LEI PROMULGADA COM ALGUMAS FALHAS DE CONCEITO. Reúso de Água de Chuva Reúso de Água de Rebaixamento de Lençol

7 Novas leis NOVA LEI Nº , DE 22 DE MARÇO DE 2016 Disciplina o parcelamento, o uso e a ocupação do solo no Município de São Paulo. Art. 80. NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO DE EDIFICAÇÕES NOVAS OU DE REFORMAS COM ALTERAÇÃO DE ÁREA CONSTRUÍDA SUPERIOR A 20% (VINTE POR CENTO) EM LOTES COM ÁREA SUPERIOR A 500M² (QUINHENTOS METROS QUADRADOS), É OBRIGATÓRIA A RESERVAÇÃO PARA APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS PROVENIENTES DAS COBERTURAS DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS NÃO POTÁVEIS.

8 Crise da água x saúde pública A FALTA DE ÁGUA ACOMPANHOU NÚMEROS ALARMANTES SOBRE A DENGUE. EM 2015 HOUVE UM AUMENTO DE 57,2% DOS CASOS DE DENGUE NOTIFICADOS EM JANEIRO, COMPARADO AO MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO. DESCONHECIMENTO DA NBR NORMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA PARA FINS NÃO POTÁVEIS.

9 Crise da água setembro 2016

10 O CENÁRIO CRÍTICO DEMONSTRA A NECESSIDADE URGENTE DE UMA MAIOR PREOCUPAÇÃO E UMA NOVA ABORDAGEM COM RELAÇÃO A GESTÃO DA ÁGUA COMO ESTÁ SENDO ELABORADO O PLANEJAMENTO DA ÁGUA NAS CIDADES?.

11 E qual a solução? SERÁ QUE A SOLUÇÃO PARA AS CIDADES? QUAL O PLANEJAMENTO? SERIA A EXPLORAÇÃO DE NOVOS MANANCIAIS? A GESTÃO TRADICIONAL DE ÁGUA, BASEADA ESSENCIALMENTE NO INCREMENTO DA OFERTA DE ÁGUA POR MEIO DO AUMENTO DA EXPLORAÇÃO DE MANANCIAIS LOCALIZADOS EM BACIAS HIDROGRÁFICAS CADA VEZ MAIS DISTANTES DOS PONTOS DE CONSUMO, NÃO PODE MAIS SER OBSERVADA COMO ESTRATÉGIA ÚNICA DE PLANEJAMENTO. Aumento da demanda e a manutenção do CICLO UNIDIRECIONAL (CAPTAÇÃO USO DESCARTE). O TRATAMENTO DE ESGOTO? O QUE ESTAMOS FAZENDO?

12 CICLO UNIDIRECIONAL A EXPLORAÇÃO DE NOVOS MANANCIAIS DE ÁGUA A NÍVEL MACRO EXPLORAÇÃO DE NOVOS MANANCIAIS Novo Sistema Produtor de Água da RMSP São Lourenço Custo de Investimento = R$ 2,2 bilhões Vazão média de produção = 4,7m³/s.

13 ALÉM DO AUMENTO DA PRESSÃO SOBRE OS CORPOS HÍDRICOS, ESSE MODELO RESULTA EM MAIORES VOLUMES DE ESGOTO PRODUZIDOS, OS QUAIS NEM SEMPRE OU RARAMENTE RECEBEM TRATAMENTO ADEQUADO E SÃO LANÇADOS NO MEIO AMBIENTE, AGRAVANDO O ESTRESSE HÍDRICO. AUMENTO DO CUSTO DA ÁGUA POTÁVEL. (podendo chegar a 3 vezes o custo anterior). Somente 56% do esgoto do Estado de São Paulo é tratado.

14 O que fazer? CONSERVAÇÃO DA ÁGUA A NÍVEL MICRO SUBSTITUIÇÃO DE BACIAS SANITÁRIAS CUSTO DE AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE APARELHOS SANITÁRIOS (CAIXA ACOPLADA DE 6,8 L+ VASO) = R$ 574 MILHÕES REDUÇÃO DE CONSUMO = 4,7M³/S. 74% INFERIOR AO INVESTIMENTO DO SISTEMA SÃO LOURENÇO 14

15 A falta de gestão - aumento no consumo 83% DA DEMANDA DA RMSP É PARA ATENDIMENTO A CONSUMO RESIDENCIAL (SEJA UNIFAMILIAR OU MULTIFAMILIAR- CONDOMÍNIOS). NO UNIFAMILIAR O CONSUMO MÉDIO É DE 150L/PESSOA.DIA NOS CONDOMÍNIOS (MULTIFAMILIARES ESTE CONSUMO SALTA PARA 220 L/PESSOA.DIA), O QUE CORRESPONDE A UM INCREMENTO DE QUASE 50% DE 70 L/PESSOA.DIA A MAIS. UM DOS GRANDES VILÕES Fonte: SABESP, 2014.

16 Temos urgência pela normatização REGULARIZAR E PADRONIZAR - CONSERVAÇÃO DE ÁGUA. - REDUZIR OS RISCOS ASSOCIADOS AO USO DE FONTES ALTERNATIVAS.

17 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeitura Municipal de Curitiba LEI Nº , de 5 de agosto de PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO, USO RACIONAL E REAPROVEITAMENTO DAS ÁGUAS. LEI Nº 10785, DE 18 DE SETEMBRO DE 2003 (Regulamentada pelo Decreto nº 293/2006) O PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO E USO RACIONAL DA ÁGUA NAS EDIFICAÇÕES - PURAE Art. 6º As ações de Utilização de Fontes Alternativas compreendem: I - a captação, armazenamento e utilização de água proveniente das chuvas e, II - a captação e armazenamento e utilização de águas servidas. Art. 7º A água das chuvas será captada na cobertura das edificações e encaminhada a uma cisterna ou tanque, para ser utilizada em atividades que não requeiram o uso de água tratada, proveniente da Rede Pública de Abastecimento... Art. 8º As Águas Servidas serão direcionadas, através de encanamento próprio, a reservatório destinado a abastecer as descargas dos vasos sanitários e, apenas após tal utilização, será descarregada na rede pública de esgotos. NÃO CITA A NECESSIDADE DE TRATAMENTO E CUIDADOS E CRITÉRIOS PARA O USO DAS FONTES ALTERNATIVAS!!! 17

18 Obrigação reúso em edificações Estas lei se aplicam a novas obras que tenham consumo de volume igual ou superior a 20 (vinte) m³/dia. Leis não elaboradas por especialistas, volume de águas cinzas gerados em edificações comerciais é muito baixo, custo da água maior que o da concessionária.

19 PRECISAMOS DE LEIS QUE NORMATIZEM E ESTIMULEM A CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E O USO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ÁGUA E NÃO OBRIGUEM Ausência de legislação

20 Temos urgência pela normatização A AUSÊNCIA DE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PARA DELIMITAR CRITÉRIOS PARA A CONSERVAÇÃO DE ÁGUA - O USO SEGURO - PARÂMETROS DE QUALIDADE PARA USO DE FONTES ALTERNATIVAS - DESENCADEAR DIVERSOS PROBLEMAS: AUMENTO DA EXPOSIÇÃO DE RISCOS A SAÚDE PÚBLICA, CONTAMINAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, ESTABELECIMENTO DE PRÁTICAS INADEQUADAS NOS PROCESSOS, CONFLITOS COM A CONCESSIONÁRIA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, INADEQUAÇÃO E VIOLAÇÃO DAS LEIS AMBIENTAIS DE OUTORGA E DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL. DEVE-SE SEMPRE PRIORIZAR A ATENÇÃO QUANTO AOS RISCOS À SAÚDE DO USUÁRIO FINAL, PRIORIZANDO SEMPRE A SEGURANÇA NA REALIZAÇÃO DESTAS PRÁTICAS!!!

21 AGENDA 1. Contextualização 2. Justificativa 3. Principais pontos 4. Minutas de norma 4.1. Conservação de água em edificações 4.2. Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações 5. Discussão 6. Comentários 21

22 Conservação de água em edificações Conjunto de ações com o objetivo de otimizar o consumo de água com a conseqüente redução do volume dos efluentes gerados. GESTÃO DA DEMANDA: Uso eficiente da água, otimização em busca de menor consumo de água potável mantidas, em qualidade e quantidade, as atividades consumidoras. GESTÃO DA OFERTA: IMPLEMENTAÇÃO DE OFERTAS ALTERNATIVAS DE ÁGUA NÃO POTÁVEL, empregando água menos nobres para fins menos nobres.

23 AGENDA 1. Contextualização 2. Justificativa 3. Principais pontos 4. Minutas de norma 4.1. Conservação de água em edificações 4.2. Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações 5. Discussão 6. Comentários 23

24 Sumário Conservação de água em edificações 4 Conservação de água conceituação 4.1 Gestão da demanda 4.2 Gestão da oferta 4.3 Caracterização hídrica da edificação 4.4 Balanço hídrico 4.5 Programa de conservação da água (PCA) 5 Considerações de projeto Gestão da demanda 5.1 Plano de Setorização 5.2 Otimização do Sistema predial de água fria e quente 5.3 Sistemas prediais de coleta de esgoto sanitário 5.4 Sistemas de medição 5.5 Intervenções e ações tecnológicas para redução do consumo 5.6 Infraestrutura verde sustentável 5.7 Torres de resfriamento 5.8 Redução de desperdício por meio da adequação de processos 5.9 Gestão de indicadores de consumo de água 5.10 Rotina de manutenção 6 Considerações de Projeto - Gestão da oferta 6.1 Fontes alternativas Potáveis 6.2 Fontes alternativas não Potáveis 7 Análise de dados e definição de indicadores 7.1 Caracterização do edifício 7.2 Definição de indicadores de consumo 7.3 Definição dos pontos críticos de consumo e ações prioritárias 8 Uso, operação e manutenção 8.1 Generalidades 8.2 Monitoramento 8.3 Manutenção 8.4 Verificação das atividades e processos consumidores 8.5 Melhoria contínua 8.6 Conscientização e Comunicação 24

25 Conservação de água em edificações Edifícios Novos 25

26 Conservação de água em edificações Edifícios Existentes 26

27 GESTÃO DA DEMANDA Diagnóstico do Edifício Conservação de água em edificações RAIO X DA EDIFICAÇÃO -Banheiros e metais e louças; -Sistemas Hidraúlicos Especiais; -Infraestrutura Hidraúlica predial; -demais pontos de consumo... -Medição de água; -População fixa e flutuante; -Indicadores de consumo; -Definição de Pontos Críticos;

28 GESTÃO DA DEMANDA Elaboração do Balanço Hídrico da Edificação Conservação de água em edificações Definição das Demandas de água X Ofertas de Água disponíveis

29 GESTÃO DA DEMANDA Intervenções e ações tecnológicas para redução do consumo Conservação de água em edificações Torneiras Temporizadas Torneiras Eletrônicas Chuveiros de vazão constante Restritores e arejadores de vazão constante Redução da pressão de trabalho, a exemplo da adoção ou regulagem de válvulas redutoras Mictório sem água Mecanismo de duplo acionamento Válvula de descarga de duplo acionamento de pressão nas entradas de unidades autônomas ou setores;

30 GESTÃO DA DEMANDA Ações Contínuas - Plano de Manutenção Conservação de água em edificações

31 GESTÃO DA DEMANDA Detecção de Vazamentos Conservação de água em edificações

32 AGENDA 1. Contextualização 2. Justificativa 3. Principais pontos 4. Minutas de norma 4.1. Conservação de água em edificações 4.2. Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações 5. Comentários 32

33 Fontes alternativas 4 Condições gerais 4.1 Fontes alternativas 4.2 Potenciais usos 4.3 Padrões de qualidade de uso não potável e frequência de amostragem 4.4 Requisitos sobre materiais e componentes 5 Critérios e disposições de projeto 5.1 Condições gerais 5.2 Sistema de tratamento 5.3 Hidráulica predial para sistemas de água não potável 6 Manual de uso, operação e manutenção 6.1 Condições gerais 6.2 Sistemas de tratamento 6.3 Segurança sanitária 6.4 Estanqueidade do sistema 6.5 Pressões de trabalho 6.6 Manutenção geral do sistema hidráulico predial de água não potável 7 Plano de comunicação 7.1 Qualidade da água não potável 7.2 Identificação de tubulações e pontos de consumo 7.3 Identificação das unidades do sistema de tratamento 33

34 Condições gerais Fontes alternativas consideradas; Fontes alternativas de Água não Potável Potenciais usos; Definições de classes de uso; Padrão de qualidade para cada classe; Frequência de amostragem e análise de parâmetros para cada classe; Infraestrutura hidráulica predial; FONTES ALTERNATIVAS NÃO POTÁVEIS Aproveitamento de Água de Chuva e/ou Pluvial; Aproveitamento de Água de Rebaixamento de Lençol Freático; Aproveitamento de Água de Condensado; Reúso de Águas Cinzas; Reúso de Esgotos Sanitários. POTENCIAIS USOS DEMANDAS NÃO POTÁVEIS Descarga de bacias sanitárias e mictórios Lavagem de logradouros, pátios, garagens e áreas externas; Lavagem de veículos; Irrigação para fins paisagísticos; Reserva técnica de incêndio; Uso ornamental (fontes, chafarizes e lagos); Recarga de aquíferos; Reposição de água de torres de resfriamento; Preparação de argamassas e concreto; Controle de poeira; Compactação de solo. 34

35 Fontes Alternativas de Água não Potável Classes de uso estabelecidas A Irrigação paisagística B Bacias sanitárias e mictórios, lavagem, controle de poeira etc. C Preparação de concreto e argamassa D Reposição de torres de resfriamento 35

36 Fontes alternativas Classes de uso estabelecidas qualidade Cada classe possui requisitos de qualidade mínimos, a serem definidos a partir do risco associado ao uso. Assim como os parâmetros, a frequência de amostragem de análise é variável de acordo com a classe. Principais parâmetros a serem observados: Microbiológicos: E. coli e ovos de helmintos; Químicos: DBO e cloro residual; Físicos: turbidez e sólidos dissolvidos; 36

37 Parâmetros Classe A Classe B Classe C Classe D Coliformes termotolerantes ou E.coli Ovos de helmintos 1 ovo/l 1 ovo/l NE(***) 1 ovo/l Turbidez 5 UT <5 UT NE(***) <5 UT CRT (cloro residual total) (**) Não detectável Não detectável 1000/ml Não detectável DBO5,20 30 mg/l 10 mg/l NE(***) 10 mg/l Mínimo 0,5mg/L - Máximo de 1,0 mg/l Mín. de 0,5 mg/l NE(***) Mín. de 0,5 mg/l Cloro residual livre (**) Sólidos Dissolvidos Totais (SDT) / Condutividade elétrica Razão de Absorção de Sódio-irrigação superficial (*) Razão de Absorção de Sódio-irrigação por aspersão (*) Parâmetros de qualidade de uso não potável para as classes A, B, C e D Mínimo 0,5mg/L - Máximo de 1,0 mg/l 500 mg/l /(900 µs/cm) NE(***) NE(***) NE(***) 500 mg/l /(900 µs/cm) NE(***) NE(***) 500 mg/l / (900 µs/cm) 8 me/l NE(***) NE(***) NE(***) 3 me/l NE(***) NE(***) NE(***) Amônia NE(***) NE(***) NE(***) <1,0 mg NH3/L Cloretos NE(***) NE(***) NE(***) 15,0 a 25,0 mg/l Condutividade NE(***) NE(***) NE(***) 300 a 450 µs/cm NE(***) (540 a 810 SDT) Dureza NE(***) NE(***) NE(***) < 60,0 mg CaCO3/L Ferro NE(***) NE(***) NE(***) < 0,3 mg Fe/L Fósforo NE(***) NE(***) NE(***) < 1,0 mg P/L Sílica Solúvel NE(***) NE(***) NE(***) < 30 mg P/L 37

38 Fontes Alternativas de Água não Potável Critérios e disposições de projeto Critérios de concepção do sistema de tratamento e da hidráulica predial Sistemas de tratamento Elementos mínimos de projeto; Boas práticas de projeto; Considerações sobre lodo e outros efluentes gerados no tratamento; Hidráulica predial Elementos mínimos de projeto; Critérios para coleta de água de fontes alternativas; Critérios para reservação e distribuição de água não potável; Total independência dos sistemas potável e não potável; Identificação de tubulações de água não potável(cor púrpura); 38

39 Fontes Alternativas de Água não Potável Uso, operação e manutenção Critérios do plano de uso, operação e manutenção do sistema de tratamento e da hidráulica predial. Sistemas de tratamento Comissionamento dos sistemas; Periodicidade das atividades de manutenção; Hidráulica predial Manutenção geral; Periodicidade de atividades de manutenção; Geral Estanqueidade; Pressões de trabalho; Segurança sanitária; Conexões cruzadas; 39

40 Plano de comunicação Diretrizes para plano de comunicação do sistema de água não potável Informação e orientação do usuário Redução de riscos associados ao uso inadequado de água não potável Disponibilização de informações de qualidade Comunicação visual 40

41 Cria a figura do produtor de água não potável e de suas responsabilidades É obrigação do produtor de água não potável proceder às análises laboratoriais gerando os respectivos laudos analíticos de acordo com a norma e elaborar relatório mensal com o seguinte conteúdo mínimo: identificação do produtor de água não potável; volume mensal de água não potável produzido e distribuído; destinação dos sólidos gerados no tratamento, se for o caso; procedimentos adotados para garantia de qualidade laboratorial e medidas de proteção da saúde dos funcionários envolvidos na produção, distribuição e utilização; avaliação da qualidade da água não potável produzida e descrição de eventuais não conformidades ocorridas em relação aos limites estabelecidos e das respectivas ações corretivas adotadas; 41

42 OUTRAS QUESTÕES IMPORTANTES! QUE NÃO SERÃO ESCLARECIDAS PELAS NORMAS OU LEIS! O QUE FAZER COM O LODO GERADO PELO TRATAMENTO (ESCALA MICRO REÚSO EM EDIFICAÇÃO)? A SABESP AUTORIZA LANÇAMENTO NA REDE? GRANDE PARTE DO LODO GERADO NAS EPAR JÁ IMPLANTADAS ESTÃO SENDO DESCARTADAS NA REDE. Ex. PROJETO DE ESGOTO? DE UM FORNECEDOR REÚSO DE ÁGUAS CINZAS _ EDIFICIO CERTIFICADO LEED

43 OUTRAS QUESTÕES IMPORTANTES! O EXCESSO DE ÁGUA DE REÚSO DEVERÁ SER ENCAMINHADO A REDE DE ESGOTO SANITÁRIO? OU NA DRENAGEM? DEVE OU NÃO SER TARIFADO? LICENCIAMENTO EPAR (ESTAÇÃO PRODUTORA DE ÁGUA DE REÚSO)? O EXCESSO DE ÁGUA DE REÚSO PODE IR PARA A DRENAGEM? HÁ QUEM COMPETE A FISCALIZAÇÃO DESSES SISTEMAS, PARA VALIDAÇÃO DO ATENDIMENTO A NORMA? ANVISA? CETESB?

44 COMO TEREMOS SUCESSO COM AS NORMAS? COM A ATUAÇÃO VOLUNTÁRIA DE TODOS OS INTERESSADOS E NO CONSENSO, DEVE SE LEVAR EM CONTA A VISÃO E A PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS ENVOLVIDOS, OU SEJA, PRODUTORES, CONSUMIDORES, INDÚSTRIA, COMÉRCIO, LABORATÓRIOS, UNIVERSIDADES, GOVERNO, INSTITUTOS DE PESQUISA ETC. CONSERVAÇÃO DE ÁGUA

45 A ÁGUA SE ENSINA PELA SEDE. OBRIGADA! (EMILY DICKINSON)

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