Frederico Fernandes Ferreira (Biólogo e mestre em Zoologia- UFV) CRBio D

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1 Equipe: Coordenador: Jorge Abdala Dergam dos Santos Equipe de campo: Frederico Fernandes Ferreira (Biólogo e mestre em Zoologia- UFV) CRBio D Frederico Machado de Pinho (Biólogo e mestrando em Zoologia- UFV) CRBio D Justificativa No dia cinco de novembro de 2015, o rompimento da barragem de Fundão danificou a barragem de Santarém, ambas no subdistrito de Bento Rodrigues, causando um desastre que é considerado a maior catástrofe ambiental do Brasil. Nove meses após o derramamento da lama da Samarco, não foram feitos estudos relacionados com a resiliência das populações de peixes na calha do rio Doce. O primeiro impacto na fauna de peixes foi físico, determinando a morte de todos os peixes, pelo menos até a UHE Risoleta Neves (Candonga), nos municípios de Rio Doce e de Santa Cruz do Escalvado. A lama causou, numa primeira instância, a morte instantânea de peixes por obstrução do sistema respiratório. Posteriormente, o depósito de lama cobriu o substrato anterior, alterando o fluxo de energia ao longo do ecossistema, bloqueando o crescimento de algas e de plantas aquáticas, impedindo o desenvolvimento de macroinvertebrados aquáticos, os quais são a base trófica das espécies de peixes que se alimentam no fundo. O Laudo Técnico Preliminar Impactos ambientais decorrentes do desastre envolvendo o rompimento da barragem descreve que, devido à magnitude do impacto, é consenso que toda a ictiofauna que habita aos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce tenha sido afetada drasticamente pelo desastre, inclusive devido à desestruturação da cadeia trófica (IBAMA, 2015). Ainda não existem estudos que indiquem a taxa de colonização da calha do rio Doce, nem de qual foi a fração de peixes sobreviventes da avalanche de lama. O impacto aparente foi maior até a barragem da UHE Risoleta Neves; a jusante da barragem, a lama se manteve dentro dos limites da calha. Mais a jusante do Doce, ainda é desconhecido o efeito dessa alteração na comunidade de peixes. Espera-se que as espécies nativas mais generalistas sejam as pioneiras no processo de recolonização, assim como as espécies exóticas. As espécies nativas não generalistas, como o surubim-do-rio-doce ainda existem no rio Piranga e devem ser objeto de cuidados ainda maiores de conservação.

2 Introdução O Rio Doce nasce no município de Ressaquinha (Minas Gerais), a 1220 m de altitude, e percorre 853 km da nascente até sua foz no Oceano Atlântico (Espírito Santo). Sua bacia de captação é de km2 ( km2 em Minas Gerais e km2 no estado do Espírito Santo) (ANA, 2016). Seus rios formadores são o Piranga e o Carmo, cujas nascentes estão situadas nos municípios de Ressaquinha e Ouro Preto, respectivamente, nas serras do Espinhaço e da Mantiqueira, onde as altitudes chegam a m. No estado de Minas Gerais, os principais afluentes do Rio Doce pela margem direita são os rios Xopotó, Casca, Matipó, Cuieté e Manhuaçu, enquanto pela margem esquerda são os rios Piracicaba, Santo Antônio, Corrente Grande e Suaçuí Grande (CETEC,1986;). Apesar de algumas diferenças nas delimitações, em diversos estudos o rio Doce tem sido subdividido em três seções: alto, médio e baixo curso. O alto curso inclui a drenagem desde as cabeceiras até a foz do rio Matipó, o médio desde a confluência desse rio até a divisa de MG/ES e o baixo da divisa dos estados até a foz. (IGAM, 2007) Segundo os documentos do Plano Diretor do rio Doce disponíveis na Internet ( indicam a existência confirmada de 64 espécies, sendo estimadas um total de 80 espécies. Um levantamento mais recente, realizado pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Sistemática Molecular Beagle (Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa), estimou a presença de mais de 66 espécies nativas de água doce para o Rio Doce e seus afluentes, distribuídas em 24 famílias. Algumas destas espécies, particularmente as de pequeno porte, ainda não foram descritas ou são pobremente conhecidas, fundamentando a seleção de áreas prioritárias para conservação da ictiofauna (Drummond et al., 2005). Dentre as espécies registradas na Bacia do Rio Doce 11 são classificadas como ameaçadas de extinção e outras 12 são endêmicas ao rio Doce, isto é, ocorrem exclusivamente neste corpo hídrico (Vieira, 2010). Tabela 1: Listas de espécies criticamente em perigo, em perigo, VU-vulnerável e endêmicas à bacia do rio Doce (Vieira,2010). Espécie Brycon devillei (Castelnau 1855) Henochilus wheatlandii Garman 1890 Hypomasticus thayeri (Borodin 1929) Microlepidogaster perforatus Eigenmann & Eigenmann 1889 Pareiorhaphis mutuca (Oliveira& Oyakawa 1999) Pareiorhaphis nasuta Pereira, Vieira & Reis 2007 Pareiorhaphis scutula Pereira, Vieira & Reis 2010 Prochilodus vimboides Kner 1859 Rachoviscus graciliceps Weitzman & Cruz 1981 Steindachneridion doceanum (Eigenmann& Eigenmann 1889) Categoria CR, CR CR, VU CR,

3 Xenurolebias izecksohni (Da Cruz 1983) Deuterodon pedri Eigenmann, 1908 Oligosarcus solitarius Menezes, 1987 Phalloceros elachistos Lucinda, 2008 Simpsonichthys izecksohni (Da Cruz, 1983) Australoheros ipatinguensis Ottoni & Costa, 2008 Potamarius grandoculis (Steindachner, 1877) Delturus carinotus (La Monte, 1933) Parotocinclus doceanus (Miranda Ribeiro, 1918) Parotocinclus planicauda Garavello & Britski, 2003 Legenda: CR-criticamente em perigo, - perigo, VU-vulnerável, -Espécies endêmicas Os peixes que se alimentam do bentos (incluindo macroinvertebrados) são de porte variado, mas geralmente de pequeno porte e são a base trófica de espécies de maior porte, tão procuradas pelos pescadores amadores e profissionais. Peixes de maior porte, como as curimbas, são detritívoras e se alimentam de algas, insetos, sedimento e detrito. Duas espécies eram capturadas anteriormente: a nativa Prochilodus vimboides e a introduzida Prochilodus costatus (Barros et al., 2012). Embora esta espécie não seja nativa, ela representa um recurso importante para os pescadores ribeirinhos e para a pesca amadora. As espécies migratórias mencionadas anteriormente estão hoje presentes no rio Piranga e em alguns afluentes. No rio Piranga, elas se encontram entre a foz do ribeirão do Carmo com o rio Piranga, até a barragem da Brecha, no município de Guaraciaba. Esta barragem não tem sistema de transposição de peixes. Uma delas, o piau vermelho (Leporinus copelandii) ocorre em pequenos afluentes do Piranga. Os biólogos da conservação há muito acreditam que pequenas populações enfrentam um maior risco de extinção através da estocasticidade demográfica, ambiental e genética. A fragmentação de habitats tem uma influência nefasta sobre a persistência da população (Wilcox & Murphy, 1985). Vários estudos têm demonstrado que alguns peixes de água doce (por exemplo, Winston et al 1991;. Reyes-Gavilán et al 1996;. Morita & Suzuki 1999), mariscos (Watters 1996; Kelner & Sietman 2000) e crustáceos (Miya & Hamano 1988; Holmquist et al., 1998) foram extirpados e que a riqueza de espécies diminuiu em habitats que foram fragmentados, mas poucos estudos têm esclarecido os fatores responsáveis pela persistência da população. Neste sentido, a fragmentação pode ter levado à extinção ou grande declínio de duas espécies ainda pouco conhecidas taxonômicamente de Brycon, uma conhecida na bacia do rio Doce como piabanha, de porte médio e considerada até hoje como semelhante a Brycon devillei e outra de menor porte, a pirapitinga. A presença da piabanha no trecho do rio Piranga é eventual, mas ainda existem populações da espécie em algumas lagoas do médio rio Doce e no rio Santo Antônio. Por sua vez, a pirapitinga é capturada

4 ocasionalmente em afluentes do Doce como o rio Casca, o rio Piranga e o rio Santo Antônio. A bacia do rio Doce é uma das drenagens mais comprometidas em termos de impactos antrópicos (incluindo assoreamento, poluição, regularização do fluxo da água por barragens e a introdução de espécies exóticas). A elaboração de planos de manejo ambiental requer o conhecimento dos padrões de distribuição das espécies, tanto em ambientes bem conservados quanto em ambientes alterados. Interessa particularmente, o grau de resiliência de cada espécie às alterações antrópicas e a determinação das espécies menos tolerantes a essas mudanças. Peixes de água doce, os quais tendem a ser confinados a sistemas de drenagem, fornecem um sistema relativamente conservado para examinar padrões de distribuição que podem refletir marcas do passado continental e mudanças climáticas (Lévêque et al., 2008), visto que a ictiofauna de água doce possui sua história associada principalmente à história geológica dos cursos d água (Castro, 1999). Os processos de especiação e extinção têm interagido com eventos climáticos e geológicos e ambos têm isolado populações de peixes, fornecendo oportunidades de migração e colonização de novos habitats (Lévêque et al., 2008). Conhecer a diversidade dos peixes, sua distribuição e relações evolutivas, e com base nestas informações averiguar possíveis associações pretéritas entre as áreas geográficas constituem passos necessários para a detecção de áreas únicas e prioritárias para o estabelecimento de planos de conservação Objetivo: Determinar a relação comparativa entre as populações resilientes e as presentes nos afluentes, para estimar as perspectivas de recuperação da ictiofauna da bacia do rio Doce. Metodologia: As campanhas de coleta serão realizadas durante as datas: primeira coleta de 05/09 a 10/09, segunda coleta do dia 12/09 a 17/09 e a terceira do dia 26/09 a 05/10. Foram determinados 13 pontos amostrais, sendo estes distribuídos tanto na calha principal quanto nos tributários nos trechos do alto, médio e baixo do Rio Doce. Os pontos amostrais determinados foram escolhidos por apresentarem o maior volume de água, inseridos dentro da área diretamente afetada (ADA) e a área de impacto direto (AID), priorizando fragmentos nativos que ainda existem no local. A seleção dos locais de amostragem da Ictiofauna foi realizada com auxilio de imagens de satélite dos córregos indicados na drenagem hídrica pela ZEE, podendo sofrer pequenos ajustes após o reconhecimento em campo, visando aprimorar as metodologias de coleta. As amostragens serão realizadas utilizando-se apetrechos de pesca passiva (redes de espera e covo) e de pesca ativa (peneiras, arrastões e tarrafas), todos os

5 apetrechos serão utilizados em todos os pontos. Dentro de cada ponto amostrado, serão escolhidos os trechos com maior lâmina de água e diametralmente distantes Procedimentos de campo Em cada um dos pontos será utilizada um conjunto de 10 redes de 10m de comprimento e 1m de altura, sendo um esforço total de 100m 2 de rede em cada ponto. Serão utilizadas redes de malha 3 a 14 cm, medidas entre nós opostos. As redes serão armadas perfazendo um total de 12hs/dia dentro da água em cada ponto, sendo armadas no inicio do entardecer e retiradas na manha do dia seguinte, objetivando a captura dos animais em seus picos de atividade (entardecer e amanhecer). O esforço expresso como metros quadrados de rede (m 2 ) será padronizado para permitir comparações entre os pontos de amostragem (Figura 1-D). Tarrafas também serão utilizadas, preferencialmente em regiões de água lenta. Serão utilizadas tarrafas de 2, 4 e 6 cm de tamanho de malha (medidas entre nós opostos) e esforço amostral de 30 tarrafadas em torno do ponto, sendo um esforço de um total de 390 na primeira campanha (Figura 1-B). A peneira será utilizada para amostragem de peixes em cursos d água de pequeno porte, tais como pequenos ribeirões e córregos. A peneira será utilizada junto à vegetação na margem ou junto ao substrato, com o objetivo de captura de alevinos e espécies de pequeno porte. Será realizado um esforço amostral de 20 peneiradas em torno de cada ponto, e um total de 260 na primeira coleta. (Figura 1-A) Já a rede de arrasto será utilizada por duas pessoas, cada qual em uma extremidade, posicionando-a paralelamente à margem e percorrendo-se todo o espaço a sua frente de tal forma que todos os peixes que se abrigavam na vegetação marginal ao alcance da rede serão capturados. Utilizando a tarrafa e a peneira de pesca serão percorridos trechos com cerca de 1km em cada ponto, em busca de peixes que estiverem visualmente expostos ou escondidos em locas, explorando os micro-habitat acessíveis. O covo consiste em um equipamento para coleta de peixes vivos, sendo uma armadilha com iscas, aonde o animal após entrar não consegue encontrar a saída. Esta técnica tem o beneficio de não causar nenhuma injuria sobre o peixe, porém é mais eficiente na pesca de animais de pequeno porte como os lambaris. Serão utilizados 3 covos por ponto sendo estes de formato cilíndrico com 60cm de comprimento x 20cm de raio, os covos serão mantidos 12hs dentro da água (Figura 1-C). Todos os peixes capturados vivos serão soltos, depois de identificados, pesados (g), medidos (mm) e fotografados, o levantamento de dados tem por objetivo a menor mortalidade possível (Figura 1-E e 1-F). Os animais coletados em estado muito

6 debilitado serão anestesiados e eutanasiados em solução contendo eugenol a 4%, um composto ativo do óleo de cravo, de acordo com a PORTARIA CFBio Nº 148/2012, que regulamenta os procedimentos de captura, contenção, marcação e coleta de animais vertebrados previstos nos Artigos, 4º, 5º, 6º e 8º da Resolução CFBio nº 301/2012 e pelo CONCEA em DIRETRIZES PARA PRATICA DE EUTANÁSIA em peixes. Grupos de taxonomia complexa serão analisados meticulosamente com auxilio de lupas laboratoriais. Os animais capturados serão acondicionados em sacos plásticos etiquetados, separados por estação, tipo de ambiente, e malhas. Os espécimes serão fixados em formalina 10% e posteriormente transferidas para álcool 70% para serem identificados e tombados na coleção sistemática do Museu de Zoologia João Moojen da Universidade Federal de Viçosa UFV. As gônadas serão avaliadas por análise macroscópica do estágio de maturação gonadal baseada na classificação proposta por Bazzoli (2003). Para a identificação das espécies será utilizada a Chave de identificação para peixes da bacia do São Francisco, Britski et al. (1986) e artigos específicos para a bacia, visto a similaridade entre as faunas e a não existência de chave especifica para a bacia. Figura 1: Metodologias que serão utilizadas durante a campanha de coleta do Rio Doce na época de seca de Peneira (A), tarrafa (B), covo (C), redes de espera (D), pesagem (E) e soltura (F). Coleta no Rio Doce GIAIA As coletas foram divididas em 3 trechos de acordo com a proximidade entre os pontos amostrais. Sendo a coleta do primeiro campo no alto Rio Doce, no segundo campo o médio e no terceiro o Baixo Rio Doce. Trecho 1 (6 dias)

7 Pontos Região de Mariana até São José do Goiabal, serão necessários 2,5 tanques de gasolina e diária de 6 dias para dois biólogos ictiólogos e eventual honorário para barqueiro em pontos de difícil acesso. Custos: Aluguel de veiculo tipo básico- 120,00 x 6 dias = R$720,00 Gasolina - 125L x R$3,90= R$487,50 Honorário de barqueiro R$100,00 x 2 dias = R$200,00 Material de coleta Sacos plásticos reforçados R$50,00 e redes de espera de reposição (8redes x R$ 40,00= R$320,00) Diárias (R$ 200,00 cada*) 6 diárias x 2 biólogos = R$2.400,00 * Incluso neste valor R$100,00 de Hospedagem e R$100,00 de alimentação, para cada coletor. Valor total: R$4.177,50 Pontos do primeiro trecho M2- Gualaxo do Norte J4- Rio Doce J1-Rio do Carmo C1-Rio piranga J2- Gualaxo do Norte C2-Rio Piracicaba J3-Rio do Carmo Trecho 2 (6 dias) Pontos Região de Ipatinga até Galileia, serão necessários 3,5 tanques de gasolina e diária de 6 dias para dois biólogos ictiólogos e eventual honorário para barqueiro em pontos de difícil acesso. Custos: Aluguel de veiculo tipo básico- 120,00 x 6 dias = R$720,00 Gasolina - 175L x R$3,90= R$682,50 Honorário de barqueiro R$100,00 x 2 dias = R$200,00 Material de coleta Sacos plásticos reforçados R$50,00 e redes de espera de reposição (8redes x R$ 40,00= R$320,00) Diárias (R$ 200,00 cada*) 7 diárias x 2 biólogos = R$2.800,00 * Incluso neste valor R$100,00 de Hospedagem e R$100,00 de alimentação, para cada coletor. Valor total: R$4.772,50 Pontos do segundo trecho J5- Rio Doce C3- Rio Santo Antonio J10- Rio Doce J12- Rio Doce

8 J11- Rio Doce J13- Rio Doce J18- Rio Manhuaçu Trecho 3 (7 dias) Pontos Região de Aimorés até a foz do Rio Doce, serão necessários 4,5 tanques de gasolina e diária de 7 dias para dois biólogos e eventual honorário para barqueiro em pontos de difícil acesso. Custos: Aluguel de veiculo tipo básico- 120,00 x 7 dias = R$840,00 Gasolina - 225L x R$3,90= R$875,50 Honorário de barqueiro R$100,00 x 3 dias = R$300,00 Material de coleta Sacos plásticos reforçados R$50,00 Diárias (R$ 200,00 cada*) 7 diárias x 2 biólogos = R$2.800,00 * Incluso neste valor R$100,00 de Hospedagem e R$100,00 de alimentação, para cada coletor. Valor total: R$4.865,50 Pontos do terceiro trecho J14- Rio Doce J16- Rio Doce C4- Rio Guandu J17- Foz do Rio Doce J15- Rio Doce Valor coleta 1: R$4.177,50 Valor coleta 2: R$4.772,50 Valor coleta 3: R$4.865,50 Valores totais estimados: R$13.815,50 Cronograma das atividades: Atividades/meses Ago/16 Set/16 Out/16 Nov/16 Dez/16 Jan/17 Fev/17 Mar/17 Planejamento Obtenção de licença de coleta Levantamento de campo época seca Análise do material Redação do relatório final Levantamento de campo época chuvosa Análise do material Redação do relatório final

9 Entre cada uma das 3 coletas de cada uma das campanhas será redigido um relatório parcial da coleta, com fotos e vídeos dos pontos amostrais e dos animais coletados, bem como uma planilha com todos os animais coletados indicando o nome da espécie, peso (g) e tamanho (mm). Foi inserida no cronograma uma segunda coleta na época chuvosa, esta coleta ainda está sujeita a aprovação pelo GIAIA e condicionada ao bom levantamento da primeira coleta.

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