ANA PAULA NUNES TORQUATO RIBEIRO EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO EM MOSSORÓ/RN ESTUDO DE CASO.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ANA PAULA NUNES TORQUATO RIBEIRO EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO EM MOSSORÓ/RN ESTUDO DE CASO. MOSSORÓ/RN 2013

2 ANA PAULA NUNES TORQUATO RIBEIRO EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO EM MOSSORÓ/RN ESTUDO DE CASO. Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA, Campus Mossoró para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Profº. M.Sc. Valmiro Quéfren Gameleira Nunes - UFERSA MOSSORÓ/RN 2013

3 Ficha catalográfica preparada pelo setor de classificação e catalogação da Biblioteca Orlando Teixeira da UFERSA R484e Ribeiro, Ana Paula Nunes Torquato. Execução de estruturas de concreto armado em Mossoró/RN Estudo de caso / Ana Paula Nunes Torquato Ribeiro. -- Mossoró, RN: f.: il. Monografia (Graduação em Engenharia Civil) Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Pró-Reitoria de Graduação Orientador: Profº. M.Sc. Valmiro Quéfren Gameleira Nunes 1.Concreto Armado. 2.Norma. 3.Execução de Estruturas. I.Título. Bibliotecária: Marilene Santos de Araújo CRB-5/1033 CDD:624

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5 A Elder Medeiros de Castro (in memoriam), meu tio, meu amigo, por todo carinho, conselhos e momentos de alegria e felicidade que nos proporcionou em vida. A Deus, por ter me guiado, iluminado e me dado forças para chegar até o fim dessa etapa. A Alexandre Magno Gomes Ribeiro, meu pai, meu amigo, meu conselheiro, meu protetor, meu orgulho, que tanto sonhou com esse momento. A Eucária Nunes Torquato, minha mãe, guerreira, amiga, conselheira, exemplo de mulher, que me deu forças e que me fez forte para superar todas as barreiras para vencer na vida.

6 AGRADECIMENTOS A Deus, por sempre estar ao meu lado, se mostrando presente, me apoiando em todos os momentos da minha vida, iluminando as minhas tomadas de decisões, fortalecendo e me orientando durante toda essa jornada, me dando forças para superar a saudade da família, todos os dias me dando saúde e sabedoria necessária para a realização dos meus objetivos; Aos meus pais, Alexandre Magno Gomes Ribeiro e Eucária Nunes Torquato, simplesmente os melhores pais, que devem ser seguidos como exemplos, pelo apoio, orações, amor e carinho, dedicação, paciência, incentivo, por toda a preocupação e investimento nos meus estudos e sonhos. Por acreditar que eu seria capaz de enfrentar todos os obstáculos e conseguir vencer essa etapa; Ao meu irmão, André Felipe, pelo apoio e incentivo nos estudos para ser uma profissional de sucesso; A minha sobrinha, Ana Letícia, que me deu forças para superar a saudade, pela realização desse sonho e pela felicidade que me proporciona todos os dias; A minha avó, Dona Chiquita, pelo apoio, carinho, amor, pelas orações e ajuda nas horas em que mais precisei. Aos meus avós Terezinha e Geraldo, pela força, cuidados, preocupações e apoio nos momentos mais difíceis. A toda a minha família, pelo carinho e apoio em todos os momentos. Ao meu amigo, Eduardo G. Peralta, pelo carinho, força, apoio, conselhos, por me incentivar nos meus estudos, por confiar no meu potencial e acreditar na minha capacidade de vencer. Ao meu orientador, Valmiro Quéfren Gameleira Nunes, pela paciência, dedicação, sugestões, por seu apoio e inspiração no amadurecimento dos meus conhecimentos e conceitos que me levaram a execução e conclusão desta monografia; Aos professores da banca examinadora, pelas sugestões que possuem o objetivo de melhorar o trabalho, pelas críticas construtivas. A todos os professores da UFERSA, que contribuíram na minha formação acadêmica, para o meu sucesso profissional e para o meu crescimento como pessoa. A todos os meus colegas de classe, amigos verdadeiros, com quem me relacionei por toda essa etapa da minha vida, período que me acrescentou muito em experiência;

7 Bom mesmo é ir à luta com determinação, Abraçar a vida e viver com paixão, Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve... E a vida é muito para ser insignificante (Charles Chaplin)

8 RESUMO A principal etapa de uma construção é a execução de estruturas de concreto armado, a qual deve obedecer aos requisitos estabelecidos pela ABNT/NBR 14931/2004. Erros nessa etapa, seja por falta de fiscalização, capacitação profissional ou desconhecimento da norma, podem ocasionar o aparecimento de patologias na estrutura. O objetivo deste estudo de caso realizado em uma obra de um edifício residencial de 18 pavimentos, na cidade de Mossoró/RN, foi criar e aplicar um check-list para verificação do cumprimento de 24 itens da referida norma e fazer um levantamento fotográfico dos procedimentos da execução da concretagem do mesmo. Da análise dos resultados inferiu-se que a obra em questão apresentou 8 itens, do total averiguado, em desacordo com a norma, o que pode vir a promover a perda de qualidade e comprometimento da durabilidade da construção, com o aparecimento de trincas, fissuras e diversas outras patologias ocasionadas pela má execução dos procedimentos. Por fim, a fim de que se possa garantir o cumprimento de todos os procedimentos normatizados e consequente segurança deste edifício, recomenda-se que seja feita a fiscalização adequada por parte das construtoras, bem como dos órgãos fiscalizadores, de modo a produzir estruturas em consonância com a norma referida. Palavras-chave: Concreto Armado. Norma. Execução de estruturas.

9 ABSTRACT The main step of a construction is the implementation of reinforced concrete structures, which must meet the requirements established by ABNT/NBR 14931/2004. Errors at this stage, either through lack of supervision, job training or ignorance of the standard, can cause the appearance of pathologies in the structure. The objective of this case study in a work of 18 floors of a residential building in the city of Mossoró/RN, was to create and apply a check-list for compliance verification of 24 items, of the mentioned norm, and make a photographic survey of the implementation s concreting procedures. The analysis of results inferred that the work in question presented 8 items, of the total examined, at odds with the norm, which may promote the loss of quality and commitment of the building durability, with the appearance of cracks, crevices and several other pathologies caused by poor execution of the procedures. Finally, in order to ensure compliance with all procedures standardized and consequent security of this building, it is recommended the adequate oversight on the part of the builders, as well as of the regulatory agencies, to produce structures in line with the norm referred to. Keywords: Concrete. Norma. Execution of structures.

10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Armazenamento dos materiais separados por baias Figura 2 Armazenamento dos vergalhões Figura 3 Armazenamento do aço Figura 4 Betoneira Figura 5 EPI Figura 6 Escoramento sobre cunhas Figura 7 Fôrmas estanques Figura 8 - Armação Figura 9 - Amarração de armaduras com arames Figura 10 - Armação Figura 11 - Caminhos para evitar deslocamento de caixas de luz Figura 12 - Fôrmas estanques Figura 13 - Cura do concreto Figura 14 - Concreto sem contato com solo, óleos e graxas Figura 15 - Altura de queda livre do concreto em pilares Figura 16 - Vibração vertical Figura 17 - Juntas de concretagem Figura 18 - Check-list ABNT/NBR 14931/ Figura 19 - Separação dos materiais Figura 20 - Aço em contato com o solo Figura 21 - Armazenamento inadequado do aço Figura 22 - Armazenamento das armaduras Figura 23 - Betoneira em boas condições de uso Figura 24 - Trabalhadores com EPI's Figura 25 - Cunhas no escoramento Figura 26 - Escoras em posições estratégicas Figura 27 - Fuga de argamassa Figura 28 - Deficiência na vedação das fôrmas Figura 29 - Armadura com argamassa vitrificada Figura 30 - Amarração feita com o uso de arame Figura 31 Espaçadores de plástico Figura 32- Montagem da armadura... 42

11 Figura 33 - Ausência de caminhos Figura 34 Brechas entre as fôrmas Figura 35 - Cura da escada Figura 36 - Padiolas para evitar a contaminação do concreto Figura 37 - Chegada do concreto na laje pela grua Figura 38 - Concretagem do pilar Figura 39 - Vibrador na horizontal

12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR - Norma Brasileira Registrada NR - Norma Regulamentadora EPI Equipamento de Proteção Individual

13 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS REVISÃO DA LITERATURA CONCRETO ARMADO Armazenamento de materiais Aços para armaduras Equipamentos Execução do sistema de fôrmas Escoramento Fôrmas Armadura Limpeza Montagem e posicionamento da armadura Proteções Proteção durante a execução Cuidados Fôrmas Plano de concretagem Concretagem em temperatura muito quente Lançamento Generalidades Adensamento Adensamento com vibradores de imersão Juntas de concretagem METODOLOGIA ANÁLISE DE RESULTADOS DESCRIÇÃO DA OBRA CHECK-LIST APLICADO NA OBRA EXECUÇÃO OBSERVADA NA OBRA ARMAZENAMENTO DE AGREGADOS... 34

14 6.5 ESTOCAGEM DO AÇO PARA ARMADURAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ESCORAMENTO ESTANQUEIDADE DAS FÔRMAS LIMPEZA DAS ARMADURAS MONTAGEM DAS ARMADURAS PROTEÇÃO DURANTE A EXECUÇÃO FÔRMAS ESTANQUES PROCESSO DE CURA DO CONCRETO CONCRETO CONTAMINADO E ALTURA DE QUEDA LIVRE VIBRADORES DE IMERSÃO JUNTA DE CONCRETAGEM CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 48

15 15 1. INTRODUÇÃO O concreto simples é uma mistura de cimento (aglomerante hidráulico), água, areia (agregados miúdo) e brita (agregado graúdo), e, quando necessário, aditivos. Os aditivos servem para reforçar ou fornecer alguma característica específica ao concreto. O concreto armado é a associação do concreto simples com o aço. Muito utilizado no Brasil em obras simples e obras mais complexas como pontes, além de estruturas em concreto aparente utilizadas em casas, apartamentos, escolas, hospitais e em estruturas de serviço como os reservatórios. A execução de estruturas de concreto armado deve obedecer aos requisitos da norma brasileira ABNT/NBR 14931/2004 (Execução das estruturas de concreto - Procedimento), na qual mostra especificações técnicas necessárias para uma boa execução. Segundo Ripper (1996), para evitar erros na execução de estruturas de concreto armado, os que participam, desde o engenheiro da obra ou fiscal, mestre, encarregado, oficiais até o operador de vibrador, devem saber, com certeza, como realizar sua parte específica dentro do conjunto total de serviços. A falha de um desses elementos humanos, por negligência, displicência, ou mesmo por falta de conhecimento da boa técnica ou das normas brasileiras, pode prejudicar a qualidade e até a segurança desse empreendimento, e provocar consequentemente prejuízos graves ou, em casos menos drásticos, consertos onerosos ou defeitos esteticamente inconvenientes. Segundo Fiess (2004), falhas na execução de projetos compreendem aqueles serviços que apresentam manifestações patológicas em razão da falta de controle dos mesmos, omissão de alguma especificação que conste em projeto e falta de cumprimento da normalização técnica. A maioria das falhas provenientes de execução ocorre por falta de treinamento da mão de obra e do controle insuficiente da construtora, seja por má formação dos profissionais ou por displicência. Conforme Cánovas (1988), os erros de execução do concreto armado podem diminuir a resistência e ocasionar falta de uniformidade na mistura, causando assim o aparecimento de bolhas, fissuras, trincas, etc. Esses defeitos podem ocasionar problemas maiores se não forem tratados corretamente.

16 16 Além dos erros de execução, alguns fatores devem ser levados em consideração como a falta de fiscalização, a qualidade dos materiais e a agressividade do ambiente em que está sendo executada a obra. Fatores estes que interferem na qualidade e durabilidade das obras.

17 17 2. JUSTIFICATIVA Alertar as empresas em relação à necessidade de uma adequada execução da estrutura de concreto e uma fiscalização do órgão competente a respeito dessa execução, obedecendo assim a ABNT/NBR 14931/2004. Uma vez que a qualidade e a durabilidade das estruturas são afetadas pela falha na execução da concretagem, gerando assim patologias, fissuras, chegando até a ruína. 3. OBJETIVOS 3.1. GERAL Investigar a execução de estruturas de concreto armado, segundo a ABNT/NBR14931/2004, em uma obra de um edifício residencial com 18 pavimentos localizado em um bairro nobre na cidade de Mossoró-RN ESPECÍFICOS Criação de um check-list com base na ABNT/NBR 14931/2004. Avaliar as etapas de execução do concreto armado desde a montagem das fôrmas até a cura, a partir da aplicação do check-list, na obra; Realizar visitas e fazer um levantamento fotográfico do canteiro e da execução do concreto (concretagem); Comparar os dados obtidos na obra com os prescritos na norma (ABNT/NBR 14931/2004); Buscar recomendações para melhorar a execução do concreto e evitar problemas nas estruturas.

18 18 4. REVISÃO DA LITERATURA 4.1 CONCRETO ARMADO Armazenamento de materiais A NR 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) estabelece que os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento. Para que os materiais não sejam misturados e, consequentemente, utilizados de forma incorreta, a ABNT/NBR 14931/2004 no item 6.3, mostra que materiais, como agregados miúdos e graúdos, devem ser armazenados na obra ou na central de dosagem, separados fisicamente desde o instante do recebimento até o momento de utilização. Cada material armazenado deve estar identificado com relação a sua classe, graduação, como mostrado na Figura 1 e, quando for o caso, à procedência. A legislação ordena que os documentos que comprovam a origem, as características e a qualidade dos materiais devem permanecer arquivados na obra. Figura 1 Armazenamento dos materiais separados por baias. Fonte: PINI - Revista Equipe de obra

19 Aços para armaduras A ABNT/NBR 14931/2004, no item 6.3.2, estabelece que o armazenamento de aços para as armaduras se dá de forma a manterem inalteradas suas características geométricas e suas propriedades, desde o recebimento na obra até seu posicionamento final na estrutura. Os aços devem ser identificados quanto ao tipo e classe de barra, tela soldada, fio ou cordoalha de modo que não ocorra troca involuntária quando de seu posicionamento na estrutura, conforme Figura 2. Para os aços recebidos cortados e dobrados, valem as mesmas prescrições para as diferentes posições. A estocagem deve ser feita de modo a impedir o contato com qualquer tipo de contaminante, seja por solo, óleos, graxas, entre outros, como mostrado na Figura 3. Evitando assim condições favoráveis para a corrosão durante a estocagem. Figura 2 Armazenamento dos vergalhões. Fonte: Arte de edificar. Figura 3 Armazenamento do aço. Fonte: PINI - Revista Equipe de obra.

20 Equipamentos A ABNT/NBR 14931/2004, no item 6.4, estabelece que os equipamentos necessários à execução dos serviços previstos, inclusive equipamentos de segurança, devem estar disponíveis na obra, em condições de trabalho, conforme a Figura 4, de acordo com as especificações do fabricante e normas vigentes. No item da NR 18 estabelece que a empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, conforme Figura 5. Figura 4 Betoneira Fonte: Cimento e Areia Arquitetura e Construções. Figura 5 EPI Fonte: Blog Correio Trabalhista.

21 Execução do sistema de fôrmas Escoramento No item da ABNT/NBR 14931/2004, estabelece: quando de sua construção, o escoramento deve ser apoiado sobre cunhas, caixas de areia ou outros dispositivos apropriados a facilitar a remoção das fôrmas, de maneira a não submeter a estrutura a impactos, sobrecargas ou outros danos, conforme a Figura 6. Devem ser tomadas as precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas, prevendo-se o uso de lastro, piso de concreto ou pranchões para correção de irregularidades e melhor distribuição de cargas, assim como cunhas para ajuste de níveis. A colocação de novas escoras em posições preestabelecidas e a retirada dos elementos de um primeiro plano de escoramento podem reduzir os efeitos do carregamento inicial, do carregamento subsequente e evitar deformações excessivas. Neste caso devem ser considerados os seguintes aspectos: nenhuma carga deve ser imposta e nenhum escoramento removido de qualquer parte da estrutura enquanto não houver certeza de que os elementos estruturais e o novo sistema de escoramento tenham resistência suficiente para suportar com segurança as ações a que estarão sujeitos; nenhuma ação adicional, não prevista nas especificações de projeto ou na programação da execução da estrutura de concreto, deve ser imposta à estrutura ou ao sistema de escoramento sem que se comprove que o conjunto tem resistência suficiente para suportar com segurança as ações a que estará sujeito; a análise estrutural e os dados de deformabilidade e resistência do concreto usados no planejamento para a reestruturação do escoramento devem ser fornecidos pelo responsável pelo projeto estrutural ou pelo responsável pela obra, conforme acordado entre as partes; a verificação de que a estrutura de concreto suporta as ações previstas, considerando a capacidade de suporte do sistema de escoramento e os dados de resistência e deformabilidade do concreto. Além da inspeção, antes e durante a concretagem, dos suportes e das escoras de fôrmas, pelo trabalhador qualificado, conforme o item da NR 18.

22 22 Figura 6 Escoramento sobre cunhas. Fonte: PET - Engenharia civil UFJF Fôrmas No item da ABNT/NBR 14931/2004 especifica que a fôrma deve ser suficientemente estanque, conforme a Figura 7, de modo a impedir a perda de pasta de cimento, admitindo-se como limite a surgência do agregado miúdo da superfície do concreto. Figura 7 Fôrmas estanques. Fonte: ESO.

23 Armadura Limpeza No item da ABNT/NBR 14931/2004 especifica que a superfície da armadura não deve apresentar corrosão e deve estar livre de substâncias nocivas que possam afetar de maneira adversa o aço, o concreto ou a aderência entre esses materiais, conforme Figura 8. Armaduras que apresentem produtos destacáveis na sua superfície em função de processo de corrosão devem passar por limpeza superficial antes do lançamento do concreto. Após limpeza deve ser feita uma avaliação das condições da armadura, em especial de eventuais reduções de seção. Figura 8 - Armação Fonte: Residência Rua das Acacias Montagem e posicionamento da armadura No item da ABNT/NBR 14931/2004 especifica que a montagem da armadura deve ser feita por amarração, utilizando arames como mostrado na Figura 9 e na Figura 10. No caso de aços soldáveis, a montagem pode ser feita por pontos de solda. A distância entre pontos de amarração das barras das lajes deve ter afastamento máximo de 35 cm. O cobrimento especificado para a armadura no projeto deve ser mantido por dispositivos adequados ou espaçadores e sempre se refere à armadura mais exposta. É

24 24 permitido o uso de espaçadores de concreto ou argamassa, desde que apresente relação água/cimento menor ou igual a 0,5, e espaçadores plásticos, ou metálicos com as partes em contato com a fôrma revestida com material plástico ou outro material similar. Figura 9 - Amarração de armaduras com arames Fonte: SESMT Nordeste. Figura 10 - Armação Fonte: AutoCAD para construção de Edifícios Proteções Proteção durante a execução No item da ABNT/NBR 14931/2004 especifica que antes e durante o lançamento do concreto, os caminhos para circulação de operários devem estar dispostos de modo a não acarretarem deslocamento da armadura. Além disso, pode ocorrer deslocamento das caixas de luz e o amassamento dos eletrodutos. É necessário o uso de tábuas ou madeirites, como mostra a Figura 11.

25 25 Figura 11 - Caminhos para evitar deslocamento de caixas de luz. Fonte: Laje Mista Cuidados Fôrmas No item da ABNT/NBR 14931/2004 especifica que deve-se verificar a limpeza da superfície interna das fôrmas e a condição de estanqueidade nas juntas das mesmas, de maneira a evitar a perda de pasta ou argamassa, conforme Figura 12. Nas fôrmas de paredes, pilares e vigas estreitas e altas, devem ser deixadas aberturas provisórias próximas ao fundo, para limpeza. Fôrmas construídas com materiais que absorvam umidade ou facilitem a evaporação devem ser molhadas até a saturação, para minimizar a perda de água do concreto, fazendo-se furos para escoamento da água em excesso, salvo especificação contrária em projeto. Figura 12 - Fôrmas estanques. Fonte: Espírito Santo 3D.

26 Plano de concretagem Concretagem em temperatura muito quente No item da ABNT/NBR 14931/2004 especifica que quando a concretagem for efetuada em temperatura ambiente muito quente ( 35 C) e, em especial, quando a umidade relativa do ar for baixa ( 50%) e a velocidade do vento alta ( 30 m/s), devem ser adotadas as medidas necessárias para evitar a perda de consistência e reduzir a temperatura da massa de concreto. Imediatamente após as operações de lançamento e adensamento, devem ser colocadas mantas, sacos de cimentos molhados para reduzir a perda de água do concreto e jogar água através de mangueiras durante, no mínimo sete dias, conforme Figura 13. Figura 13 - Cura do concreto Fonte: Pedreirão Macetes de construção Lançamento Generalidades No item da ABNT/NBR 14931/2004 especifica: Em nenhuma hipótese deve ser realizado o lançamento do concreto após o início da pega. Concreto contaminado com solo ou outros materiais não deve ser lançado na estrutura. Portanto, deve-se evitar a contaminação do concreto, conforme a Figura 14.

27 27 O concreto deve ser lançado o mais próximo possível de sua posição definitiva, evitando-se incrustação de argamassa nas paredes das fôrmas e nas armaduras. Devem ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto. No lançamento convencional, os caminhos não devem ter inclinação excessiva, de modo a evitar a segregação decorrente do transporte. O molde da fôrma deve ser preenchido de maneira uniforme, evitando o lançamento em pontos concentrados, que possa provocar deformações do sistema de fôrmas. O concreto deve ser lançado com técnica que elimine ou reduza significativamente a segregação entre seus componentes, observando-se maiores cuidados quanto maiores forem a altura de lançamento e a densidade de armadura. Estes cuidados devem ser majorados quando a altura de queda livre do concreto ultrapassar 2m, no caso de peças estreitas e altas, de modo a evitar a segregação e falta de argamassa (como nos pés de pilares e nas juntas de concretagem de paredes), como mostra a Figura 15. Figura 14 - Concreto sem contato com solo, óleos e graxas. Fonte: Revista Téchne.

28 28 Figura 15 - Altura de queda livre do concreto em pilares. Fonte: Construção Civil Blog do Engenheiro Civil Adensamento Adensamento com vibradores de imersão No item da ABNT/NBR 14931/2004 especifica que quando forem utilizados vibradores de imersão, a espessura da camada deve ser aproximadamente igual a 3/4 do comprimento da agulha. Ao vibrar uma camada de concreto, o vibrador deve penetrar cerca de 10 cm na camada anterior. Tanto a falta como o excesso de vibração são prejudiciais ao concreto. Devem ser tomados os seguintes cuidados durante o adensamento com vibradores de imersão: preferencialmente, aplicar o vibrador na posição vertical, conforme a Figura 16; vibrar o maior número possível de pontos ao longo do elemento estrutural; retirar o vibrador lentamente, mantendo-o sempre ligado, a fim de que a cavidade formada pela agulha se feche novamente;

29 29 não permitir que o vibrador entre em contato com a fôrma, para evitar a formação de bolhas de ar na superfície da peça, mas promover um adensamento uniforme e adequado de toda a massa de concreto, observando cantos e arestas, de maneira que não se formem vazios; mudar o vibrador de posição quando a superfície apresentar-se brilhante. Figura 16 - Vibração vertical Fonte: Blog Engenharia Civil por Igor Dantas Juntas de concretagem No item 9.7 da ABNT/NBR 14931/2004 especifica que quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim, se formar uma junta de concretagem não prevista, devem ser tomadas as devidas precauções para garantir a suficiente ligação do concreto já endurecido com o do novo trecho, conforme Figura 17. O concreto deve ser perfeitamente adensado até a superfície da junta, usando-se fôrmas temporárias (por exemplo, tipo pente ), quando necessário, para garantir apropriadas condições de adensamento. Antes da aplicação do concreto, deve ser feita a remoção cuidadosa de detritos. Antes de iniciar o lançamento do concreto novo deve ser removida a nata da pasta de cimento (vitrificada) e feita a limpeza da superfície da junta, com a retirada do material solto. Pode ser retirada a nata superficial com a aplicação de jato de água sob forte pressão logo após o fim de pega ( corte verde ). Em outras situações, para se obter a aderência desejada entre a camada remanescente e o concreto a ser lançado, é necessário o jateamento de abrasivos ou o apicoamento da superfície da junta, com posterior lavagem, de modo a deixar aparente o agregado graúdo. Nesses casos, o

30 30 concreto já endurecido deve ter resistência suficiente para não sofrer perda indesejável de material, gerando a formação de vazios na região da junta de concretagem. Cuidados especiais devem ainda ser tomados no sentido de não haver acúmulo de água em cavidades formadas pelo método de limpeza da superfície. Figura 17 - Juntas de concretagem Fonte: Massa Cinzenta.

31 31 5. METODOLOGIA Realizou-se um estudo da ABNT/NBR 14931/2004, onde foram possíveis destacar os principais procedimentos executados em obras de concreto armado. A partir desses dados, gerou-se um check-list, conforme a Figura 18, o qual foi aplicado na obra em estudo, a fim de otimizar a análise das concretagem. Após isso, foi possível verificar o cumprimento desta norma e realizar um levantamento fotográfico dos procedimentos realizados na obra, e assim um paralelo entre as fotografias e os procedimentos indicados por esta norma. Diante da dificuldade de encontrar obras de concreto armado na cidade de Mossoró, foi visitada apenas uma obra e acompanhado todo o processo de execução da concretagem de laje, vigas e pilares e o processo de cura do concreto dos mesmos.

32 32 6. ANÁLISE DE RESULTADOS 6.1 DESCRIÇÃO DA OBRA A obra em estudo se trata de um edifício residencial de 1.842,22 m², composto por uma torre de 18 pavimentos. Cada pavimento composto de 2 apartamentos por andar. Localizado em um bairro nobre na cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte. A obra é de concreto armado e lajes nervuradas com a utilização de cubetas plásticas compradas pela empresa. As armaduras foram compradas de uma empresa e a sua montagem era feita no local. A concretagem da laje é feita com o concreto fabricado na central, que é transportado através de caminhões betoneira. A coleta e moldagem dos corpos-deprova são feitos pelo técnico de segurança da obra pelo fato de possuir habilidades para realizar o adensamento de maneira correta. Após a moldagem, os corpos-de prova são levados para um laboratório terceirizado para a realização da análise dos mesmos. O concreto para pilares e vigas é feito na obra. 6.2 CHECK-LIST APLICADO NA OBRA Figura 18 - Check-list ABNT/NBR 14931/2004 Itens Descrição Sim Não 1 Brita, areia e agregados são separados antes de serem utilizados? (caso o concreto seja X executado em obra) (item 6.3) 2 Ao serem armazenadas, as areias são identificados em relação à classe, graduação? (caso o concreto X seja executado em obra) (item 6.3) 3 Existem documentos que comprovam a origem, características e qualidade dos X materiais? (caso o concreto seja executado em obra) (item 6.3) 4 A forma na qual as estruturas de aço são estocadas, permite manter 2suas características geométricas e X suas propriedades? (item 6.3.2) 5 As estruturas de aço estão estocadas X Não se aplica Obs. Separados através de baias de concreto.

33 33 de modo a não entrar em contato com solo, óleos, graxas, entre outros? (item 6.3.2) 6 Betoneira, peneiras e equipamentos de segurança, estão disponíveis na obra em perfeito estado? (caso o concreto seja executado em obra) (item 6.4) 7 O escoramento é apoiado sobre cunhas, caixas de areia? (item ) 8 São tomadas as precauções para evitar recalques provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento? (item ) 9 Na desfôrma, são deixadas escoras em posições estratégicas para evitar deformações excessivas? (item ) 10 A fôrma impede a perda de pasta de cimento? (item ) 11 A armadura está livre de ferrugem e substâncias que afetam o aço, o concreto ou a aderência entre estes materiais? (item 8.1.4) 12 Armaduras passam por limpeza superficial antes do lançamento do concreto? (caso esteja com corrosão) (item 8.1.4) 13 É feita uma avaliação das condições da armadura, após a limpeza, em especial de eventuais reduções de seção? (caso esteja com corrosão) (item 8.1.4) 14 A montagem da armadura é feita por amarração, utilizando arames? (item ) 15 Houve deslocamento da armadura durante o lançamento? (item ) 16 A superfície interna das fôrmas está limpa? (item 9.2.1) 17 Caso as fôrmas tenham sido construídas com materiais que absorvam umidade ou facilitem a evaporação, estas são molhadas até a saturação, antes da concretagem? (item 9.2.1) 18 São tomadas as adequadas providências para reduzir a perda de X X X X X X X X X X X X X As fôrmas utilizadas são de madeiras plastificadas, o que não absorve água. A cura é feita durante 7 dias de 3

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