O Ensino do Espanhol no Sistema Educativo Brasileiro. Edição Bilíngüe

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Ensino do Espanhol no Sistema Educativo Brasileiro. Edição Bilíngüe"

Transcrição

1 O Ensino do Espanhol no Sistema Educativo Brasileiro Álvaro Martínez-Cachero Laseca Edição Bilíngüe

2 Colección Orellana Nº 19 Coleção Orellana

3 Co l e c c i ó n Orellana Co l e ç ã o Álvaro Martínez-Cachero Laseca O Ensino do Espanhol no Sistema Educativo Brasileiro Edição Bilíngüe 2008 Embajada de españa en brasil

4 Director de la Colección M385e Martínez-Cachero Laseca, Álvaro O ensino do espanhol no sistema educativo brasileiro = La enseñanza del español en el sistema educativo brasileño / Álvaro Martínez-Cachero Laseca; tradução de Elaine Elmar Alves Rodrigues. Brasília: Thesaurus, p. (Colección Orellana, 19 : Coleção Orellana, 19) 1. Língua Espanhola 2. Espanhol estudo e ensino, Brasil 3. Educação, Brasil I. Título CDU 806.9(81) CDD MINISTERIO DE EDUCACIÓN POLÍTICA SOCIAL Y DEPORTES Edita: Secretaría General Técnica. Centro de Publicaciones EMBAJADA DE ESPAÑA EN BRASIL CONSEJERÍA DE EDUCACIÓN NIPO: ISBN: Impresión: THESAURUS EDITORA DE BRASÍLIA

5 Su m á r i o Agradecimentos... 7 I -Introdução... 9 Ii - O Sistema Educativo Brasileiro...26 A) Estrutura...26 B) População Escolar...29 C) Indicadores Educativos...31 D) Características...31 D.1) Qualidade...32 D.2) Eqüidade...42 Iii - O Ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil...51 A) O Início...51 B) Reforma Francisco de Campos C) Reforma Capanema D) A Primeira Ldb E) A Segunda Ldb F) A Terceira Ldb Iv - A Lei Do Espanhol...60 A) Antecedentes...60 B) Conteúdo...64 V - As Dificuldades a Serem Superadas pela Lei...70 A) Quantos professores de espanhol são necessários?...73 A.1) Variáveis a Considerar...76 A.2) Resultado...82 B) De onde saem os professores de espanhol necessários?...88 B.1) Requisitos Legais...88 B.2) Problemática...91 B.3) Conclusões...95 Vi - A Situação do Espanhol na Atualidade...96 A) O Espanhol no sistema universitário brasileiro...97 A.1) Situação por Regiões A.2) Situação por Estados B) O Espanhol no Sistema Paraeducativo Brasileiro...103

6 B.1) O espanhol nos centros de línguas B.2) O espanhol nas escolas de idiomas B.3) Escolas de fronteira e Unila B.4) O Espanhol no Vestibular C) O Espanhol no Sistema Educativo Brasileiro C.1) Situação Geral C.2) Regiões do Brasil Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte Região Sudeste Região Sul C.3) Estados Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Vii - Conclusões...235

7 Ag r a d e c i m e n to s Teria sido impossível elaborar este livro sem a colaboração direta ou indireta, desejada ou não, de muitas pessoas. Procede portanto dar-lhes os oportunos agradecimentos, na rigorosa ordem alfabética brasileira. Alfredo Nieto Ana Casarotti Ana María López Ángeles Vas Antonio Giocondi Carmen Gimeno Celia Navarro Conchita Palanca Delia Hilda Ortiz Edson Melo Elena Haz Fátima Rech Herivelto dos Santos Jane de Oliveira José Valdez de Lima Juan Manuel Oliver Labriza Globig Magdalena Paramés Marcos Amado María das Graças Nobre Marisela Ribas Pedro Alcantara Ana Beatriz Barreto Ana María Gómez Ángel Altisent Antoni Lluch Asunción Maoño Carmen Sainz Carmen Daher María Cristina González Dina Guedes Elaine Rodrigues Elías Serra Fortunato Castro Isabel Blecua Jesús Martín José Luis Rodríguez Juan Pablo Martín Luciana Freitas Manuel Calderón Margareth Alencar María Aparecida dos Santos Paco Niclós Pilar Iglesias 7

8 O ENSINO DO ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO BRASILEIRO Purificación Martínez Redinalva Silva Wilko Martínez-Cachero Rafael Fernández Suzana Mancilla 8

9 I - In t r o d u ç ã o A aprovação em 2005 da Lei , conhecida como Lei do espanhol, veio a culminar um longo processo histórico seguido pelo ensino do espanhol no Brasil, ao mesmo tempo, supôs um ponto de partida para toda uma série de iniciativas de conteúdo educativo, cultural, político e econômico. Não existe nenhum país no mundo com as dimensões do Brasil que tenha incluído em seu sistema educativo a obrigação de as escolas oferecerem o ensino do espanhol no Ensino Médio. Em 2007 a Consejería de Educación da Embaixada da Espanha no Brasil decidiu abordar a situação do espanhol no sistema educativo brasileiro na qual cabiam distintas aproximações ao tema. A primeira delas era a que se havia realizado anteriormente no Mapa Lingüístico de la Lengua Española en Brasil, publicado pela Consejería entre 1992 e 1995 ou no Datos y Cifras, também publicado pela Consejería em Nessas publicações, tentou-se apresentar de forma pormenorizada (nome, endereço, professores, número de alunos) as escolas brasileiras nas distintas etapas educativas que ministravam espanhol. Entendemos que, afortunadamente, esse tipo de publicação, que em seu momento supôs um ímprobo esforço, é hoje impossível de se realizar devido ao grande desenvolvimento que o ensino do espanhol teve no Brasil na última década. Uma segunda possibilidade era centrarmos em alguma etapa educativa, desse modo, nos pareceu a mais adequada a do Ensino Médio por ser a etapa na que o espanhol deverá ser oferecido com caráter obrigatório. Entretanto, vimos que muitos Estados brasileiros só haviam iniciado e muito tenuamente o caminho que 9

10 O ENSINO DO ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO BRASILEIRO lhes permitirá fazer frente às obrigações estabelecidas na Lei para Por isso, entendemos que retratar sua situação em 2008 era oferecer somente uma visão parcial do assunto. Pensamos também que apresentar dados sem maior explicação não permitiria à maior parte dos leitores compreender uma série de elementos que são absolutamente necessários para poder explicar a situação e perspectivas do ensino do espanhol no Brasil. Por tudo isso, decidimos finalmente trabalhar com o seguinte esquema: publicar em 2008 uma introdução ao ensino do espanhol no sistema educativo brasileiro; analisar em 2009 a situação do espanhol no ensino universitário, já que daí sairão os profissionais que irão ministrar o espanhol; e deixar para 2010 a situação concreta no ensino não universitário. Esse esquema teria a vantagem de ser compatível com o disposto na Lei , visto que a mesma dá um prazo de cinco anos para sua aplicação, isto é até 2010, com o que a totalidade de medidas adotadas pelas autoridades educativas brasileiras já poderiam ser reunidas na última das publicações. No momento de preparar a primeira publicação, decidimos que seria conveniente fazê-la em edição bilíngüe espanhol/ português, para que a mesma seja compreendida tanto pela parte brasileira como pelos leitores hispanos, permitindo dessa forma uma maior difusão. Por último, consideramos que em uma introdução ao ensino do espanhol no sistema educativo brasileiro não deveriam deixar de constar os seguintes elementos: O próprio sistema educativo brasileiro: sua estrutura e sua problemática, já que isso nos permite situar corretamente o ensino do espanhol e ver os problemas que deverão ser enfrentados. 10

11 Álvaro Martínez-Cachero Laseca A evolução histórica que o ensino de idiomas teve no Brasil, aspecto que nos permite conhecer o passado e a situação atual das línguas estrangeiras no Brasil. Uma análise da denominada Lei do Espanhol que nos sirva para saber o que é que diz com exatidão e a que obriga, já que em muitos casos a mesma foi mal interpretada em ambos os lados do Atlântico. As dificuldades que enfrentará a citada Lei para sua efetivação, especialmente no que concerne ao corpo docente necessário para sua execução, tanto em número como em origem. Um visão da situação atual do espanhol no sistema educativo brasileiro regular e não regular. Antes de entrar nesses aspectos, nos parece adequado expor sobre o auge que o ensino do espanhol no Brasil tem na atualidade. Nos últimos quinze anos, cresceu a níveis nunca vistos a demanda do espanhol, não só no âmbito estritamente educativo, mas também no empresarial. Prova disso é que a notícia da aprovação da Lei teve e continua tendo uma amplíssima repercussão no Brasil, na América do Sul e na Espanha, dando lugar a numerosos artigos e publicações que analisam o tema a partir das mais variadas perspectivas. Em alguns casos, entendemos que se parte de premissas não suficientemente fundamentadas, o que levou a conclusões no mínimo discutíveis. Procuraremos, com caráter prévio, analisar as mesmas e apresentar elementos que permitam esclarecer o complexo panorama do espanhol no sistema educativo brasileiro. Uma das premissas mais comuns é a que considera algo absolutamente lógico e normal que o Brasil tenha introduzido o ensino do espanhol no seu sistema educativo. As argumentações a respeito são variadas: o Brasil é uma nação ibérica, sem 11

12 O ENSINO DO ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO BRASILEIRO que saibamos muito bem em que consiste esta característica; o Brasil está rodeado de países de língua espanhola; a criação do MERCOSUL; os fortes investimentos realizados pela Espanha na última década; o número de hispanofalantes já existentes no Brasil; a importância do espanhol no mundo sob os pontos de vista econômico e cultural; etc. Todas elas têm parte de razão, embora em muitos casos cabe apresentar matizações importantes. Na prática, mais do que uma única razão, o auge do espanhol no Brasil é conseqüência da soma de todas elas. No que diz respeito ao primeiro dos elementos, o fronteiriço, se costuma mencionar insistentemente como fator de aproximação ao espanhol o fato inegável de que o Brasil tem fronteira com sete países nos que o espanhol é a língua oficial: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Ninguém parece reparar que essas fronteiras existem desde há muito tempo e, no entanto, o interesse do brasileiro pelo espanhol foi escasso e o dos habitantes dos países mencionados pelo português, nulo. Pensamos que o dado fronteiriço deve ser avaliado em função das dimensões territoriais do Brasil. Assim, é preciso considerar que estamos falando do maior país da América do Sul, com 20,8% do território americano e 47,7% do Sul-americano, sendo o quinto país do mundo em extensão territorial, somente superado pela Rússia, Canadá, China e Estados Unidos. São km de fronteiras, sendo km marítimas e km terrestres. Todos os países sul-americanos, com exceção do Equador e do Chile, têm fronteira com o Brasil. Esses dados frios não permitem, muitas vezes, compreender as dimensões do país, talvez usando referências possam ser melhor entendidas. Podemos ver que entre os extremos norte e sul a distância é de 4.394,7 km (algo inferior a que existem entre 12

13 Álvaro Martínez-Cachero Laseca Helsinque e Islamadad, no Paquistão), e entre este e oeste é de 4.319,4 (uns 200 km mais que Madri-Moscou). A questão tem sua importância do ponto de vista lingüístico já que quando se fala que o Brasil faz fronteira com sete países de língua espanhola, muitas vezes o fazemos aplicando dimensões físicas européias, sem considerar que essas fronteiras existem, mas estão muito longe das principais cidades brasileiras. Assim, um habitante do Rio de Janeiro poderia percorrer km em qualquer direção sem encontrar alguém que não fale português, em comparação, um habitante de Berlim encontraria em um raio de km uns 30 países e um número quase similar de línguas. A isso é necessário unir a forma de colonização do Brasil, limitada durante quase três séculos a enclaves costeiros sem penetração no imenso interior do país. Isso implicou que o brasileiro não tivesse a necessidade de falar espanhol para relacionar-se com seus vizinhos, basicamente porque esses vizinhos estavam muito longe e porque o olhar das classes dirigentes brasileiras se dirigia mais para Europa e para os Estados Unidos e, no caso de ter que falar, sempre tinha o portunhol. Só o incremento das relações com seus países vizinhos fez compreender que para fazer negócios ou fechar acordos, é útil falar ou pelo menos entender o espanhol. Vejamos, portanto, em uma tentativa de explicar o auge do espanhol, quais são as relações comerciais do Brasil com os países que falam espanhol. De acordo com os dados oficiais o volume dos intercâmbios comerciais entre o Brasil e os países de língua espanhola no que se refere ao MERCOSUL é o seguinte : 13

14 O ENSINO DO ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO BRASILEIRO ANO INTERCÂMBIOS COMERCIAIS DO BRASIL COM O MERCOSUL * IMPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES %** % VOLUME VOLUME ,6 15, ,6 10, ,8 10, Fonte: MDIC/SECEX (dados em US$ milhões) * Os dados do MERCOSUL não incluem a Venezuela nem a Bolívia. ** Sobre o comércio total Brasil-mundo. Causa certa surpresa ver que a porcentagem do que supõe o intercâmbio comercial entre o Brasil e o resto do MERCOSUL com respeito ao total de intercâmbios foi diminuindo progressivamente na última década, de 15% até os atuais 10%, tanto em importações como em exportações, se bem é certo que as exportações brasileiras quase dobraram seu volume, enquanto que as importações permanecem quase inalteráveis. Nos interessa, portanto, ver o quadro geral de para onde o Brasil exporta e de onde o Brasil importa. É o seguinte: PRINCIPAIS REGIÕES DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS (dados de 2006 em US$ milhões) País ou Bloco Econômico Valor Variação em % % com respeito ao total ALADI* ,9 22,8 Mercosul ,4 10,1 Outros (exceto Mercosul) ,8 12,7 União Européia ,0 22,1 Estados Unidos ,8 18,0 Ásia ,4 15,1 África ,0 5,4 Oriente Médio ,7 4,2 Europa Oriental ,9 3,3 *Associação Latinoamericana de Integração, formada por 12 países, todos de língua espanhola, exceto o Brasil. 14

15 Álvaro Martínez-Cachero Laseca PRINCIPAIS REGIÕES DE ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS (dados de 2006 em US$ milhões) País ou Variação em % % com respeito Valor Bloco Econômico ao total Ásia ,8 25 União Européia ,8 22 ALADI ,7 17,9 Mercosul ,2 9,9 Outros (exceto Mercosul) ,2 8,0 Estados Unidos ,5 16,2 África ,5 8,8 Oriente Médio ,9 3,5 Europa Oriental ,6 1,7 Fonte: MDIC/SECEX Como se pode ver, a porcentagem de importações e exportações do Brasil com países cuja língua é o espanhol supõe em torno de 20% do total de suas importações e de 25% de suas exportações 1. São porcentagens importantes, mas não muito distantes de seus intercâmbios com a Ásia, Estados Unidos ou a União Européia. Portanto, por si só não explicam o interesse pelo espanhol. Um terceiro fator mencionado é o número de hispanofalantes já existentes no Brasil. Neste caso, é preciso diferenciar entre não brasileiros e brasileiros. No que diz respeito aos não brasileiros, de acordo com os dados da Polícia Federal 1,2 milhões de estrangeiros vivem legalmente no Brasil. Os países que têm mais cidadãos vivendo no Brasil são Portugal (280 mil), Japão (95 mil), Itália (70 mil), Espanha (60 mil) e Argentina (40 mil). Resumindo, os países da União Européia representam a maioria 1. Aos intercâmbios comerciais com ALADI é necessário somar os realizados com a Espanha que são aproximadamente de 2% das exportações brasileiras e 1% das importações. (Fonte: Estacom [ICEX]). 15

16 O ENSINO DO ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO BRASILEIRO com 510 mil, enquanto que o número de estrangeiros procedentes de paises americanos de língua espanhola é de 400 mil. Questão distinta é o número de imigrantes ilegais. Segundo estimativas do Serviço Pastoral dos Migrantes, há no Brasil pelo menos 600 mil imigrantes ilegais que em sua grande maioria são bolivianos, paraguaios, peruanos, chilenos, argentinos e colombianos. Isto é, de língua espanhola. Entretanto, os cálculos oficiais são muito inferiores. Segundo o Ministério do Trabalho, o total estaria em torno a 180 mil. Outra cifra, sem dúvida importante, é a da emigração espanhola para o Brasil. Segundo os dados do Ministério do Trabalho e Imigração da Espanha 2 ao redor de espanhóis emigraram para a América, deles o Escritório de Trabalho e Assuntos Sociais da Embaixada da Espanha no Brasil calcula que cerca de ingressaram no Brasil 4. É conveniente salientar que o fato de que ingressaram no Brasil nem sempre significa que ficaram no Brasil, podendo passar depois a outro destino na América. A maioria dessa emigração se produziu em três décadas concretas: entre 1889 e 1899 entraram espanhóis; na década de 1904 a 1914 ingressaram e o terceiro ciclo migratório ocorreu entre 1951 e 1961 com espanhóis. A partir desse momento o número de emigrantes cai progressivamente e nos últimos anos é insignificante e formado em sua maioria por executivos de empresas espanholas e suas famílias, com caráter temporário. Na atualidade, segundo os dados consulares de dezembro de , existem no Brasil espanhóis inscritos em seus registros, aproximadamente dois terços em São Paulo. De acordo com um estudo realizado em 2003, pela Fundação Como comparação, 1,5 milhões de italianos ou alemães. 4. Período Nos últimos anos foram modernizados os registros consulares e o resultado disso é uma diminuição do número de inscritos. 16

17 Álvaro Martínez-Cachero Laseca Getúlio Vargas, existem que são emigrantes puros, sendo o resto filhos e netos de espanhóis com a dupla nacionalidade. Quanto à sua origem, 65% são galegos (95% em Salvador e 90% no Rio), 15% catalães e valencianos; 10% andaluzes e 10% das demais regiões. Isso quer dizer que o número de pessoas não brasileiras que falam espanhol no Brasil pode ser estimado ligeiramente superior a um milhão ( espanhóis sul-americanos ilegais sul-americanos legais = de pessoas). A quantidade pode parecer elevada, mas na realidade supõe ao redor de 0,6% da população total do Brasil. Com respeito ao número de brasileiros que fala espanhol, é muito complicado dar uma cifra. O MEC/INEP carece de estatísticas sobre o número de estudantes de espanhol pelo que qualquer número se baseia em estimativas sujeitas a erro. O Atlas de la lengua española en el mundo, publicado pela Fundación Telefónica em 2007, dá a cifra de pessoas que formariam o que se denomina Grupo de Domínio Nativo (GDN). De acordo com o os critérios utilizados, o GDN está composto por aquelas pessoas que dominam o espanhol como língua nativa ou quase-nativa, incluindo os emigrantes de países de língua espanhola. De acordo com os dados que vimos anteriormente, para nós, o GDN do espanhol no Brasil ascende a pessoas. A mesma publicação indica que existem pessoas no Grupo de Competência Limitada (GCL), grupo integrado por aqueles que aprenderam espanhol em um contexto bilíngüe ou multilíngüe no qual o espanhol não é a língua de maior presença social. Um terceiro Grupo é o de aprendizes de língua estrangeira (GALE), neste caso, o espanhol. O Instituto Cervantes em sua Enciclopedia del español en el mundo (2006), dá a cifra de um milhão de estudantes de espanhol no Brasil, se bem que o estudo é uma mescla de conjeturas e dados. 17

18 O ENSINO DO ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO BRASILEIRO Conseqüentemente, poderíamos pensar, que o número total de pessoas que residem no Brasil capazes de se desenvolver com certa fluidez em espanhol, deve ser algo superior a dois milhões de pessoas, a metade deles porque é sua língua nativa e a outra metade por tê-la estudado ou residir em zonas fronteiriças. Não obstante, existem outras cifras. O Instituto Cervantes chegou a mencionar a cifra de 30 milhões de brasileiros que falavam espanhol 6. Em nossa opinião, nos parecem cifras excessivas já que isso suporia que a sexta parte dos brasileiros fala espanhol, se bem devemos reconhecer que nos baseamos mais em apreciações pessoais, fruto de viver no Brasil quatro anos, do que em dados concretos 7, e em todo caso, deveria ser precisado o que se entende por falar espanhol. Outro fato freqüentemente mencionado é o dos investimentos espanhóis no Brasil. Na última década, as relações comerciais entre o Brasil e a Espanha experimentaram o momento mais intenso da sua história. A participação de capitais espanhóis no processo de privatização dos setores de telecomunicação e de energia do Brasil, assim como sua entrada no mercado bancário, supôs que a Espanha alcançasse no ano 2000 a posição de segundo investidor estrangeiro no Brasil, atrás só dos Estados Unidos. De acordo com os dados do Escritório Comercial da Embaixada da Espanha no Brasil, os investimentos espanhóis neste país, que tradicionalmente eram muito escassas (só 26 milhões de Euros em 1994), disparam a partir de 1998 superando nesse ano os quatro bilhões de Euros e alcançando seu teto em 2000 com mais de quatorze bilhões de Euros de investimento bruto. Isto é, em apenas seis anos o investimento espanhol no Brasil se multiplicou por quase 550. É conveniente destacar que isso supôs que a participação espanhola nas privatizações brasileiras A título de orientação só o 5,7% dos estudantes universitários de Letras consideram que falam, lêem e escrevem bem em espanhol (ENADE, 2005). 18

19 Álvaro Martínez-Cachero Laseca fosse de 15% do total geral e 34% se somente contabilizamos a participação estrangeira. Posteriormente, o volume de investimentos descende de uma forma significativa, mantendo-se nos últimos anos em cifras ao redor de 1 bilhão de Euros de investimento bruto, embora em 2007 se registrou uma certa subida que não parece continuar no presente Elaboração própria de acordo com os dados do Escritório Comercial da Espanha no Brasil Acreditamos que esse importantíssimo volume de investimento teve como conseqüência um incremento no valor que se dá no Brasil ao espanhol, passando a ser considerado como uma língua que abre possibilidades de trabalho e econômicas a quem a conhece, o que não deixa de gerar um efeito positivo no âmbito educativo e paraeducativo. É importante não esquecer que em determinadas áreas do Brasil (zonas fronteiriças do Norte e do Centro-Oeste) o espanhol não gozava de alta consideração ao estar associado a emigrantes de fala hispânica, procedentes de países mais pobres. No que diz respeito aos motivos, de diversa índole que se costuma dar para aprender espanhol, a Web do Colégio Miguel de Cervantes (hispano-brasileiro), em São Paulo 8, sem dúvida

20 O ENSINO DO ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO BRASILEIRO o centro mais prestigioso para o ensino do espanhol no Brasil, contém um documento onde se enumeram uma série de razões para que um brasileiro estude espanhol. São as seguintes: Porque estudar espanhol? Porque atualmente é a língua materna de mais de 420 milhões de pessoas. Porque muitas pessoas a usam como meio de comunicação nos negócios, nos estudos, no turismo, nas ciências, na literatura e na tecnologia. Porque é língua oficial de 21 países no mundo e é falada por um grande número de habitantes de outros países, por exemplo, os EEUU, onde 19 milhões de pessoas falam espanhol. Porque é a língua oficial de trabalho nas organizações internacionais mais importantes como a ONU (Organização das Nações Unidas) ou a União Européia. Porque em 7 países com os quais o Brasil faz fronteira se fala espanhol. Porque as línguas do MERCOSUL são o português e o espanhol. Porque é a segunda língua internacional mais falada no mundo. Porque a indústria de livros na Espanha e em outros países de língua espanhola é uma das primeiras do mundo em qualidade e quantidade, o que significa que praticamente não há livros que não estejam escritos ou traduzidos em espanhol. Porque a literatura na língua espanhola de um e outro lado do Atlântico conta com 11 Prêmios Nobel e segundo muitos críticos norte-americanos, ingleses, franceses e brasileiros é a mais importante do mundo em qualidade, originalidade e força expressiva. Porque sabendo português e espanhol, podemos nos comunicar com 10% dos seres humanos. 20

21 Álvaro Martínez-Cachero Laseca Deixando à margem algumas das razões que possam ser matizadas, optamos por incluir este raciocínio por nos parecer similar a muitos dos que foram elaborados nos últimos anos por autoridades ou empresas de países de língua espanhola para tentar vender o espanhol no mundo, mas adaptado ao mercado brasileiro. È necessário considerar que o Brasil, no momento de expandir o espanhol, conta com umas circunstâncias um tanto peculiares com relação a outros países. Por um lado, não há nação no mundo com tantos países ao seu redor que falem espanhol, nada menos que sete. Outro fato peculiar é que em qualquer organização regional na que participe, o Brasil se dará conta de que todos ou quase todos os sócios da mesma são países hispanofalantes cujas negociações políticas, comerciais ou culturais se vêem facilitadas por esse fato, sendo eles os únicos que falam outra língua. Uma terceira circunstância é semelhança entre as línguas. Em princípio, um brasileiro ou um hispanofalante pode se comunicar com uma pessoa que fale o outro idioma sem excessivas dificuldades, só à medida que a conversa ou o trato se aprofunda, surgem os problemas. Parece que todas essas circunstâncias deveriam ajudar a propagar o espanhol no Brasil e de fato assim é. Entretanto, não podemos obviar que também existiu certo preconceito com relação ao espanhol em algumas zonas do Brasil. Este fato, que para alguns pode resultar surpreendente, é facilmente explicável é sua origem é a mesma que nos EEUU ou em alguns países da Europa: a emigração. Não devemos esquecer que em alguns estados brasileiros existem emigrantes de países de língua hispânica, principalmente da Bolívia, Peru, Colômbia ou Venezuela, com as características próprias da maioria da emigração no mundo, isto é, pessoas de baixo nível social, educativo ou econômico disposta a ocupar os postos de trabalho mais humildes. Isso ocasiona que, ao menos 21

22 O ENSINO DO ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO BRASILEIRO nos estados de Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul tenha existido uma certa rejeição, não ao espanhol, mas a considerar a língua espanhola como um complemento formativo. Algo completamente lógico. É difícil fazer entender que o espanhol abre portas econômicas e comerciais quando se vê que aqueles que o falam ocupam os estratos inferiores de seu sistema social. É indubitável que essa tendência está mudando. Na verdade, vários dos Estados mencionados se encontram, como veremos posteriormente, entre aqueles que mais impulsionaram o ensino do espanhol na última década e essa mudança vem da mão da cada vez maior consideração do valor econômico que se dá ao espanhol no Brasil. Na verdade, os motivos mencionados na Web do Colégio Miguel de Cervantes são corretos, mas a ninguém escapa que as línguas se expandem e são aprendidas fundamentalmente por interesses econômicos, porque aos cidadãos se lhes abrem novas oportunidades de trabalho, de melhorar suas rendas e porque os Estados e as empresas têm mais facilidades para negociar e abrir mercados. Hoje, o espanhol no Brasil não só cresce em seu sistema educativo como também em outros muitos âmbitos do mundo dos negócios e assim, assistimos à proliferação de cursos relacionados com o turismo, o comércio, o direito, a pesquisa, etc. Não existem, ou ao menos não conhecemos, estudos sobre que melhora retributiva supõe para um brasileiro falar espanhol, mas parece claro que se as pessoas o estudam é porque existe. Por último, devemos nos referir ao que, possivelmente, seja o fator que mais contribuiu para a expansão do espanhol no Brasil. Estamos nos referindo ao MERCOSUL. Em 26 de março de 1991, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai firmam o Tratado de Assunção, que adota o nome de MERCOSUL, lhe dão uma estrutura institucional básica e estabelecem uma área 22

23 Álvaro Martínez-Cachero Laseca de livre comércio entre si. Em junho de 1992, em Las Leñas, se estabeleceu o cronograma definitivo para a constituição do mercado comum e em 17 de dezembro de 1994 firmou-se o Protocolo de Ouro Preto, que pôs em marcha o MERCOSUL e o constituiu como pessoa jurídica de Direito Internacional. Com base no Protocolo de Outro Preto, firmado em 17 de dezembro de 1994 e vigente desde 1 de janeiro de 1995, o MERCOSUL tem uma estrutura institucional básica composta por: 1. O Conselho do Mercado Comum (CMC), órgão supremo do MERCOSUL, criado em O Grupo Mercado Comum (GMC), órgão executivo, criado em O Parlamento, constituído em 2005, começou a atuar em 7 de maio de 2007 em substituição à Comissão Parlamentar Conjunta. 4. A Comissão de Representantes Permanentes do MERCOSUL (CRPM) e seu Presidente, criada em O Presidente da CRPM representa o MERCOSUL ante terceiros. 5. A Comissão de Comércio do MERCOSUL (CCM), órgão encarregado da gestão aduaneira e alfandegária, criando em O Tribunal Permanente de Revisão do MERCOSUL (TPRM), com sede em Assunção e criado em Posteriormente, alguns Estados americanos procederam a associar-se ou a ser Estados membros do MERCOSUL. Os primeiros foram o Chile 9 e a Bolívia 10 em 1996; em 2003 Peru Acordo de Complementação Econômica MERCOSUL-Chile 10. Acordo de Complementação Econômica MERCOSUL-Bolívia. No final de 2006 formalizou seu pedido de admissão como membro pleno. 11. Acordo de Complementação Econômica MERCOSUL-Peru 23

24 O ENSINO DO ESPANHOL NO SISTEMA EDUCATIVO BRASILEIRO se associou; em 2004 é a vez da Colômbia, Equador e Venezuela 12 ; e, finalmente, a Venezuela se integra como estado membro com plenos direitos e deveres em A criação do MERCOSUL supôs a participação do Brasil em uma entidade que aspira a ser um Mercado Comum. Se bem que o presente e o futuro do MERCOSUL seja objeto de forte controvérsia, é indubitável que, do ponto de vista do espanhol no Brasil, sua mera existência é um passo muito importante. O fato de negociar, reunir-se e fechar acordos com outros países, todos eles de fala hispânica, foi um fator que potenciou a presença do espanhol no Brasil com caráter geral. Igualmente, no âmbito estritamente educativo, gerou interessantes iniciativas que, no contexto do denominado MERCOSUL-Educacional, analisaremos mais adiante. Como se pode comprovar, a cada vez maior presença do espanhol no Brasil, tanto no campo educativo como na vida cotidiana, é conseqüência de uma soma de fatores. Sem dúvida, o que tem maior peso é o MERCOSUL, mas não convém esquecer nenhum dos mencionados. E tampouco convêm esquecer que, por surpreendente que a alguns possa parecer, o espanhol foi até uma época relativamente recente um idioma quase ignorado no Brasil. Como exemplo, o livro publicado pelo Grêmio Espanhol de Socorros Mútuos e Instrução, de Belo Horizonte, em comemoração dos seus noventa anos, narra a história de quando a instituição decidiu organizar um curso de espanhol na década dos 50, curso gratuito para os espanhóis e acessível para os brasileiros. Contrataram um professor, conseguiram materiais e abriram a matrícula. Não apareceu ninguém. A história pode ser considerada como uma mera anedota de há meio século, mas menos anedótico e talvez mais representativo 12. Acordo de Complementação Econômica MERCOSUL-Colômbia, Equador e Venezuela. 13. Protocolo de adesão ao MERCOSUL de 4 de julho de

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

Ministério da Educação Censo da Educação Superior 2012

Ministério da Educação Censo da Educação Superior 2012 Ministério da Educação Censo da Educação Superior 2012 Aloizio Mercadante Ministro de Estado da Educação Quadro Resumo- Estatísticas Gerais da Educação Superior por Categoria Administrativa - - 2012 Categoria

Leia mais

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS ASPECTOS 11 SOCIOECONÔMICOS 11.1. INFORMAÇÕES GERAIS O suprimento de energia elétrica tem-se tornado fator indispensável ao bem-estar social e ao crescimento econômico do Brasil. Contudo, é ainda muito

Leia mais

Educação: Que futuro nos espera? Mozart Neves Ramos mozart@ias.org.br

Educação: Que futuro nos espera? Mozart Neves Ramos mozart@ias.org.br Educação: Que futuro nos espera? Mozart Neves Ramos mozart@ias.org.br PIB e anos de estudo Anos de estudo no Brasil Ano Anos de Estudo da população com 15 anos ou mais de idade 2000 5,0 2010 7,3 Impactos

Leia mais

O PAPEL DA INICIATIVA PRIVADA NO ENSINO SUPERIOR: REALIDADE E DESAFIOS PARA O FUTURO

O PAPEL DA INICIATIVA PRIVADA NO ENSINO SUPERIOR: REALIDADE E DESAFIOS PARA O FUTURO O PAPEL DA INICIATIVA PRIVADA NO ENSINO SUPERIOR: REALIDADE E DESAFIOS PARA O FUTURO Participação no Desenvolvimento Econômico Social Brasileiro Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos

Leia mais

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA MIGRAÇÃO Os resultados da migração interna e internacional apresentados foram analisados tomando por base a informação do lugar de residência (Unidade da Federação ou país estrangeiro) há exatamente cinco

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

Mesa Redonda: PNE pra Valer!

Mesa Redonda: PNE pra Valer! Mesa Redonda: PNE pra Valer! Construindo o futuro ou reeditando o passado? Um esboço comparativo entre a Lei 10.172/2001 e o PL 8035/2010 Idevaldo da Silva Bodião Faculdade de Educação da UFC Comitê Ceará

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Plano Nacional de Educação

Plano Nacional de Educação Plano Nacional de Educação Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 8035, de 2010, do Poder Executivo, que "aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 e dá

Leia mais

Sala de Imprensa Notícias do Enem

Sala de Imprensa Notícias do Enem Imprimir Fechar janela Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Sala de Imprensa Notícias do En 07 de fevereiro de 2007 Inep divulga os resultados do En 2006 por UF e Maioria

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

Brasil avança em duas áreas da Matemática

Brasil avança em duas áreas da Matemática PISA 2003 - BRASIL O Brasil mostrou alguns avanços na segunda edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Foi o que mais cresceu em duas das áreas avaliadas da Matemática, melhorou

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Dimensão social. Educação

Dimensão social. Educação Dimensão social Educação 218 Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2004 36 Taxa de escolarização Representa a proporção da população infanto-juvenil que freqüenta a escola. Descrição As variáveis

Leia mais

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN PL 8035/2010 Plano Nacional de Educação 2011/2020 UMA POLÍTICA DE ESTADO Maria de Fátima Bezerra Deputada Federal PT/RN Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal O PNE foi construído

Leia mais

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

Apoio. Patrocínio Institucional

Apoio. Patrocínio Institucional Patrocínio Institucional Apoio O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens

Leia mais

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Coordenação de Pós-Graduação e Extensão Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu presenciais (nos quais

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

IDH do Brasil melhora, mas país cai no ranking Mudança se deve a desempenho melhor de outro país

IDH do Brasil melhora, mas país cai no ranking Mudança se deve a desempenho melhor de outro país Material embargado até dia 9 de novembro, às 11h do Brasil IDH do Brasil melhora, mas país cai no ranking Mudança se deve a desempenho melhor de outro país O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil

Leia mais

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial 29 Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial Gabriel Barreto Correa (*) Isabel Opice (**) 1 Introdução Não é novidade que o Brasil apresenta, além de índices educacionais muito baixos

Leia mais

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

SEMINÁRIO: PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA

SEMINÁRIO: PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA SEMINÁRIO: PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA Período: 23 e 24 de fevereiro de 2015 Local: Centro de Educação e Centro de Artes e Comunicação CAC Fórum Estadual de Educação

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade C.9 Taxa de mortalidade por causas externas O indicador mede o número de óbitos por causas externas (conjunto de acidentes e violências) por 1. habitantes, estimando o risco de morrer por essas causas.

Leia mais

Ensino fundamenta - responsabilidade só dos Municípios?

Ensino fundamenta - responsabilidade só dos Municípios? Ensino fundamenta - responsabilidade só dos Municípios? O que prevê a legislação e qual tem sido a participação estadual, municipal e privada na oferta de educação básica no RJ? Nicholas Davies, prof.

Leia mais

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 Atenção ao olhar crítico dos professores Maria Malta Campos: Há uma enorme demanda reprimida por creches nas periferias das grandes cidades,

Leia mais

Conheça as 20 metas aprovadas para o Plano Nacional da Educação _PNE. Decênio 2011 a 2021. Aprovado 29/05/2014

Conheça as 20 metas aprovadas para o Plano Nacional da Educação _PNE. Decênio 2011 a 2021. Aprovado 29/05/2014 Conheça as 20 metas aprovadas para o Plano Nacional da Educação _PNE Decênio 2011 a 2021. Aprovado 29/05/2014 Meta 1 Educação Infantil Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e

Leia mais

Organizações internacionais Regionais

Organizações internacionais Regionais Organizações internacionais Regionais Percurso 4 Geografia 9ºANO Profª Bruna Andrade e Elaine Camargo Os países fazem uniões a partir de interesses comuns. Esses interesses devem trazer benefícios aos

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

Sind-UTE/MG - 2013 ANASTASIA, CADÊ OS R$ 8 BILHÕES DA EDUCAÇÃO. www.sindutemg.org.br

Sind-UTE/MG - 2013 ANASTASIA, CADÊ OS R$ 8 BILHÕES DA EDUCAÇÃO. www.sindutemg.org.br ANASTASIA, CADÊ OS R$ 8 BILHÕES DA EDUCAÇÃO www.sindutemg.org.br 1 Desde o ano de 1988, a Constituição Federal manda que os governadores invistam 25% de impostos arrecadados em educação. Por que esta regra

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade C.1 Taxa de mortalidade infantil O indicador estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida e consiste em relacionar o número de óbitos de menores de um ano de idade, por

Leia mais

Luiz Roberto Liza Curi Conselheiro Conselho Nacional de Educação - CNE incolarum@hotmail.com

Luiz Roberto Liza Curi Conselheiro Conselho Nacional de Educação - CNE incolarum@hotmail.com Luiz Roberto Liza Curi Conselheiro Conselho Nacional de Educação - CNE incolarum@hotmail.com 1 Instâncias de Avaliação MEC CNE CONAES SERES INEP CTAA 2 Desafios da educação superior brasileira 1. Como

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

INDICE DE CONFIANÇA DAS MICRO E PEQUENAS. Outubro/2012 (dados até setembro)

INDICE DE CONFIANÇA DAS MICRO E PEQUENAS. Outubro/2012 (dados até setembro) INDICE DE CONFIANÇA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (ICMPE) NO BRASIL Outubro/2012 (dados até setembro) Características da pesquisa Objetivo: - medir o impacto da conjuntura econômica nas MPE brasileiras

Leia mais

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas

Leia mais

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho

Leia mais

O investimento público em educação tem aumentado fortemente desde 2000 e é agora um dos mais altos entre os países da OCDE e países parceiros.

O investimento público em educação tem aumentado fortemente desde 2000 e é agora um dos mais altos entre os países da OCDE e países parceiros. Education at a Glance: OECD Indicators é a principal fonte de informações relevantes e precisas sobre o estado da educação ao redor do mundo. Essa publicação oferece dados sobre a estrutura, o financiamento

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

2A educação é o principal catalisador para

2A educação é o principal catalisador para objetivo 2. atingir o ensino básico universal O Estado da Amazônia: Indicadores A Amazônia e os Objetivos do Milênio 2010 o desenvolvimento humano e para a construção de uma sociedade mais justa (Unesco,

Leia mais

O Financiamento das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) no Brasil. Julho de 2009

O Financiamento das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) no Brasil. Julho de 2009 O Financiamento das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) no Brasil Julho de 2009 Introdução Objetivos: - Avaliar as principais características do universo das micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras quanto

Leia mais

BRASILEIROS VÃO INVESTIR 13,5% A MAIS COM EDUCAÇÃO EM 2012

BRASILEIROS VÃO INVESTIR 13,5% A MAIS COM EDUCAÇÃO EM 2012 1 BRASILEIROS VÃO INVESTIR 13,5% A MAIS COM EDUCAÇÃO EM 2012 Antônio Eugênio Cunha* O brasileiro vai investir 13,5% a mais com educação em 2012 relativo ao ano anterior. Este é o levantamento divulgado

Leia mais

O mercado de trabalho e o ensino EAD

O mercado de trabalho e o ensino EAD O mercado de trabalho e o ensino EAD Caio Álvares e Souza Filipe Ribeiro Navarro Josemir Virginio dos Santos Junior Resumo O ensino EaD cresce no Brasil de acordo com o Censo do Ensino Superior 2010 do

Leia mais

Desenvolvimento e Subdesenvolvimento: O que é preciso saber para começar entender?

Desenvolvimento e Subdesenvolvimento: O que é preciso saber para começar entender? Desenvolvimento e Subdesenvolvimento: O que é preciso saber para começar entender? PIB - Produto Interno Bruto. Ele representa o montante de todas as riquezas do país, quanto maior o PIB, mais alto o nível

Leia mais

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos O pedagogo David Bomfin, 50 anos, deixou, há algum tempo, de

Leia mais

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA CENSO ESCOLAR

Leia mais

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade.

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. A educação de nível superior superior no Censo de 2010 Simon Schwartzman (julho de 2012) A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. Segundo os dados mais recentes, o

Leia mais

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior 2013

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior 2013 Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Censo da Educação Superior 2013 Quadro Resumo- Estatísticas gerais da Educação Superior, por Categoria Administrativa-

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

PROJETO DE VIDA O PAPEL DA ESCOLA NA VIDA DOS JOVENS

PROJETO DE VIDA O PAPEL DA ESCOLA NA VIDA DOS JOVENS PROJETO DE VIDA O PAPEL DA ESCOLA NA VIDA DOS JOVENS O que é ensinado nas escolas prepara os alunos para concretizarem seus projetos na vida adulta? Para achar a resposta, entrevistamos jovens egressos

Leia mais

Brasileiros na América. Quem somos? Quantos somos? Onde vivemos? O que fazemos?

Brasileiros na América. Quem somos? Quantos somos? Onde vivemos? O que fazemos? Brasileiros na América Quem somos? Quantos somos? Onde vivemos? O que fazemos? Álvaro Lima - Maio, 2009 I. Introdução: Este documento tem sua origem numa observação feita por um proeminente brasileiro

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Constituição Federal

Constituição Federal Constituição Federal CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 1988 COM A INCORPORAÇÃO DA EMENDA 14 Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Leia mais

Tema: O Administrador e o mercado de trabalho

Tema: O Administrador e o mercado de trabalho Bem-Vindos! Exemplo Tema: O Administrador e o mercado de trabalho Adm. Raphael Monteiro Assessor de Relações Acadêmicas do CRA-RJ Professor do curso Técnico em Administração Tel: 21 99822-7674 E-mail:

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

AS 20 METAS DO PNE COMISSÃO TÉCNICA DO PME VACARIA/RS

AS 20 METAS DO PNE COMISSÃO TÉCNICA DO PME VACARIA/RS AS 20 METAS DO PNE COMISSÃO TÉCNICA DO PME VACARIA/RS Meta 1: Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil

Leia mais

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia.

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Luiz Felipe de Oliveira Pinheiro * RESUMO O presente mini-ensaio, apresenta os desvios que envolvem o conceito de micro e pequena empresa

Leia mais

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS 1 ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS Ernesto Friedrich de Lima Amaral 28 de setembro de 2011 Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Sociologia e Antropologia

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Outubro de 2015

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Outubro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Outubro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Outubro de 2015 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

75,4. 1,95 mulher, PNAD/08) Taxa de analfabetismo (15 anos ou mais em %) 4,4% População urbana 5.066.324

75,4. 1,95 mulher, PNAD/08) Taxa de analfabetismo (15 anos ou mais em %) 4,4% População urbana 5.066.324 SEMINÁRIO ESTRUTURA E PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA CONJUNTURA DO SETOR RURAL E MERCADODETRABALHOEMSANTA DE EM CATARINA CONTAG CARACTERÍSTICAS C C S GERAIS CARACTERÍSTICA GERAIS DE SANTA CATARINA Área

Leia mais

Avaliação da Educação Básica no Brasil. Avaliação Educacional no Brasil Década de 90. Questões Básicas

Avaliação da Educação Básica no Brasil. Avaliação Educacional no Brasil Década de 90. Questões Básicas Avaliação da Educação Básica no Brasil Maria Inês Fini Slide 1 Avaliação Educacional no Brasil Década de 90 Estruturação e Desenvolvimento dos Sistemas de Avaliação e de Informação da Educação Básica e

Leia mais

Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. Prof. Me. Fabio Fetz de Almeida

Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. Prof. Me. Fabio Fetz de Almeida Estrutura e Funcionamento da Educação Básica Prof. Me. Fabio Fetz de Almeida Pauta da aula: (02-30) Educação Especial; Princípios da educação nacional; Análise dos dados referentes à Educação no Brasil;

Leia mais

CARTA ABERTA EM DEFESA DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

CARTA ABERTA EM DEFESA DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA CARTA ABERTA EM DEFESA DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA O Fórum das universidades públicas participantes do PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA vem, por meio desta, defender

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

A educação no Rio de Janeiro

A educação no Rio de Janeiro A educação no Rio de Janeiro Simon Schwartzman Na década de 90, em todo o Brasil, o acesso à educação melhorou, e o Rio de Janeiro não ficou atrás. Antes, não havia escolas suficientes para todas as crianças.

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NOTA TÉCNICA Perfil de A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Leia mais

Intercâmbio tem relatos de boas experiências e muita superação

Intercâmbio tem relatos de boas experiências e muita superação Intercâmbio tem relatos de boas experiências e muita superação Professora Áurea Santos, com o grupo de estudantes do Instituto Federal do Piauí pioneiro no intercâmbio com Espanha e a Portugal: A experiência

Leia mais

do estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking estadual com 221%, seguido por Minas Gerais na vice-liderança, com 179%.

do estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking estadual com 221%, seguido por Minas Gerais na vice-liderança, com 179%. IBEF apoia reequilíbrio das dívidas dos estados e municípios com a União Pernambuco está em situação confortável se comparado a outros estados. Confira os números O Instituto Brasileiro de Executivos de

Leia mais

Acesso e permanência no Ensino Superior. Mozart Neves Ramos mozart@ias.org.br

Acesso e permanência no Ensino Superior. Mozart Neves Ramos mozart@ias.org.br Acesso e permanência no Ensino Superior Mozart Neves Ramos mozart@ias.org.br 1. Cenário atual e futuro 2. O que pode (e deve) mudar com o Enem 2.1. Ensino Médio e o Ciclo Básico das IES 2.2. SISU x Aumento

Leia mais

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas Escola Bilíngüe É uma escola unique Diana Mandelert Diana Cerdeira Apresentação O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas informações obtidas na página da escola na Internet,

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

TIC Domicílios 2007 Habilidades com o Computador e a Internet

TIC Domicílios 2007 Habilidades com o Computador e a Internet TIC Domicílios 007 Habilidades com o Computador e a Internet DESTAQUES 007 O estudo sobre Habilidades com o Computador e a Internet da TIC Domicílios 007 apontou que: Praticamente metade da população brasileira

Leia mais

Educação para o Desenvolvimento

Educação para o Desenvolvimento Educação para o Desenvolvimento FIESC Jornada pela Inovação e Competitividade Florianópolis, 19 de julho de 2012 gustavo.ioschpe@g7investimentos.com.br gioschpe A Educação no Brasil 74% da população brasileira

Leia mais

GESTÃO INTEGRADA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS - PRINCIPAIS DIRETRIZES E DESAFIOS. Flávio Terra Barth 1

GESTÃO INTEGRADA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS - PRINCIPAIS DIRETRIZES E DESAFIOS. Flávio Terra Barth 1 GESTÃO INTEGRADA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS - PRINCIPAIS DIRETRIZES E DESAFIOS Flávio Terra Barth 1 Resumo - A Lei Federal 9.433, de 8 de janeiro de 1997 sobre a Política e o Sistema Nacional de Recursos

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

Acordo sobre o Aquífero Guarani

Acordo sobre o Aquífero Guarani Acordo sobre o Aquífero Guarani A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, Animados pelo espírito de cooperação e de integração

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

setembro de 2014 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores MUDANÇA REGIONAL E DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL

setembro de 2014 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores MUDANÇA REGIONAL E DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL 15 setembro de 2014 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores MUDANÇA REGIONAL E DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL Expediente Esta é uma publicação da Fundação Perseu Abramo. Diretoria Executiva

Leia mais

M a n u a l d o P r o U n i 2014 P á g i n a 1

M a n u a l d o P r o U n i 2014 P á g i n a 1 M a n u a l d o P r o U n i 2014 P á g i n a 1 O Programa Universidade para Todos (Prouni) foi criado pelo Governo Federal em 2004 e tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas

Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas Fernando A. Veloso Ibmec/RJ XII Seminário Anual de Metas para a Inflação Maio de 2010 Crescimento da Renda per Capita Entre 1960 e 1980, a renda

Leia mais

Relatório produzido em conjunto por três agências das Nações Unidas

Relatório produzido em conjunto por três agências das Nações Unidas Relatório produzido em conjunto por três agências das Nações Unidas Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Organização Internacional

Leia mais

O Plano nacional de Educação e a Expansão da Educação Superior

O Plano nacional de Educação e a Expansão da Educação Superior O Plano nacional de Educação e a Expansão da Educação Superior Luiz Cláudio Costa Brasília - novembro 2012 Contexto Indicadores de acompanhamento: taxa líquida: percentual da população de 18-24 anos na

Leia mais

2. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL FLORIANÓPOLIS

2. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL FLORIANÓPOLIS VERSÃO PRELIMINAR PME / 2015 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO 1. BASE LEGAL 2. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL FLORIANÓPOLIS 2.1. FLORIANÓPOLIS ASPECTOS HISTÓRICOS, GEOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS 2.2. EDUCAÇÃO

Leia mais

Educação e Mão de Obra para o Crescimento

Educação e Mão de Obra para o Crescimento Fórum Estadão Brasil Competitivo: Educação e Mão de Obra para o Crescimento Maria Alice Setubal Presidente dos Conselhos do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária Cenpece

Leia mais

Oficina Índice de Desenvolvimento Humano IDH

Oficina Índice de Desenvolvimento Humano IDH Oficina Índice de Desenvolvimento Humano IDH Oficina CH/EM Caro Aluno, Esta oficina tem por objetivo analisar as principais características de um dos principais indicadores socioeconômicos utilizados na

Leia mais

Regulação, supervisão e avaliação do Ensino Superior: Perguntas Frequentes. 1

Regulação, supervisão e avaliação do Ensino Superior: Perguntas Frequentes. 1 Regulação, supervisão e avaliação do Ensino Superior: Perguntas Frequentes. 1 1. Quais são os tipos de instituições de ensino superior? De acordo com sua organização acadêmica, as instituições de ensino

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

ENGENHARIA E ARQUITETURA PÚBLICA UMA VISÃO SISTÊMICA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL.

ENGENHARIA E ARQUITETURA PÚBLICA UMA VISÃO SISTÊMICA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL. ENGENHARIA E ARQUITETURA PÚBLICA UMA VISÃO SISTÊMICA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL. 1- Apresentação A Constituição de 1988, denominada pelo saudoso Deputado

Leia mais

Estudo Estratégico n o 4. Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco

Estudo Estratégico n o 4. Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco Estudo Estratégico n o 4 Como anda o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro? Valéria Pero Adriana Fontes Luisa de Azevedo Samuel Franco PANORAMA GERAL ERJ receberá investimentos recordes da ordem

Leia mais