Educação Sexual para Crianças e Adolescentes Limites e Desafios

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Educação Sexual para Crianças e Adolescentes Limites e Desafios"

Transcrição

1 Educação Sexual para Crianças e Adolescentes Limites e Desafios Guilherme Schelb Brasília - DF

2 Educação Sexual para Crianças e Adolescentes Limites e Desafios 2014 Guilherme Zanina Schelb Proibida a reprodução total ou parcial dos textos autorais Todos os direitos reservados de acordo com a lei. Ficha Técnica Revisão O Autor Capa/Editoração Rafael Bittencourt Impressão Kaco Gráfica & Editora 2

3 Apresentação O objetivo desta obra é auxiliar famílias e educadores na complexa função de orientar crianças e adolescentes sobre a sexualidade humana. Crianças não são um adulto pequeno, mas pessoas que devem ser protegidas contra situações abusivas ou degradantes à sua condição de entendimento. Embora possam acumular conhecimento e informações, não têm maturidade plena para compreender e exercer juízo crítico sobre o que aprendem. Temas da sexualidade adulta podem ser altamente impróprios. A psicologia nos orienta a respeitar sua condição psicológica especial. Infelizmente, muitas violações de direitos têm sido praticadas em orientações e aulas sobre este tema. Há casos de pais e professores que ministram filmes pornográficos a crianças a pretexto de demonstrar como ocorre uma relação sexual, e de material didático que estimula a pornografia, a masturbação e a prática sexual precoce, em abusiva violação psicológica de crianças e adolescentes. É preciso estar atento, também, ao fato de que crianças e adolescentes estão expostos a abusivos estímulos midiáticos e sociais ao erotismo e à pornografia. Movimentos sociais propõe abertamente a prática sexual e a autonomia de vontade na infância. Educadores desavisados propagam direitos sexuais a crianças e adolescentes, em claro estímulo à pedofilia. É preciso respeitar a condição de vulnerabilidade psicológica das crianças e adolescentes, protegendo-os de todos estes abusos em sua educação. Esperamos cooperar para uma melhor formação dos nossos jovens, especialmente para que sejam respeitados em sua dignidade humana especial. 3

4 Índice Parte 1 Abuso e Exploração Sexual no Brasil 1. Pornografia e erotização abusiva da infância no Brasil O movimento pedófilo O movimento gay Corrupção federal da infância Exploração sexual consentida de adolescentes...13 Parte 2 O Direito Fundamental à Identidade Biológica de Sexo 4. A dignidade humana especial de crianças e adolescentes A vulnerabilidade psicológica de crianças e adolescentes...18 Parte 3 Educação Sexual para Crianças e Adolescentes 6. Orientação e educação sexual de crianças e adolescentes Educação sexual para crianças Educação sexual para adolescentes Atitudes práticas em defesa da infância Conclusão Resumo

5 Parte 1 Abuso e Exploração Sexual no Brasil A proteção da infância e adolescência é consenso mundial. A repressão ao tráfico e exploração sexual infantojuvenil, assim como a todas as formas de abuso sexual, físico ou psicológico está prevista em tratados internacionais e legislações de praticamente todos os países. 1 Todavia, como exposto mais à frente, movimentos sociais, mídias e partidos políticos, no Brasil e exterior, estimulam abertamente crianças e adolescentes a erotização precoce e a prática sexual. Até os pedófilos, 2 organizados em partidos políticos e ongs, buscam a aceitação de sua prática abusiva, alegando defender os direitos da infância. Em aberta violação aos direitos da infância, material didático do Ministério da Educação contém orientação aos professores para respeitar e exercitar o prazer erótico e o ato sexual como um direito sexual da criança! 3 Diante destas profundas violações de direitos torna-se imprescindível definir um conteúdo mínimo para a dignidade humana de crianças e adolescentes, especialmente no âmbito de sua formação psicológica e da educação sexual a eles dirigida. 1. Pornografia e Erotização Abusiva da Infância no Brasil As crianças e adolescentes estão expostos a um intenso estímulo à erotização no Brasil. Há um enorme incen- 1. A Convenção dos Direitos da Criança de 1989 é o tratado internacional de proteção de direitos humanos com o mais elevado número de ratificações pelas países. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado (artigo por artigo), Rossato, Luciano Alves et allii, Editora Revista dos Tribunais, 4ª edição revista, atualizada e ampliada, p Importante consignar que o termo pedófilo se refere genericamente ao indivíduo adulto que tem desejos ou pratica atos sexuais com crianças e adolescentes. O Manual de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana ( - site em inglês) qualifica a pedofilia como transtorno de personalidade de preferência sexual. 3. Veja o que consta do Guia Escolar do Ministério da Educação, orientando professores a respeitar e exercitar o direito à expressão sexual a crianças e adolescentes: DIREITO À EXPRESSÃO SEXUAL expressão sexual é mais do que um prazer erótico ou um ato sexual. Cada indivíduo tem o direito de expressar sua sexualidade por intermédio da comunicação, de toques, da expressão emocional e do amor. 5

6 tivo à pornografia e prática sexual precoce por meio de músicas, filmes e literatura infantojuvenil. Jovens de tenra idade são influenciados e persuadidos a comportamentos não-espontâneos, induzidos ou sugeridos abusivamente. Músicas e danças profundamente erotizadas incentivam diretamente à prática sexual e a pornografia, assim como à violência e ao consumo de bebidas alcoólicas e drogas. 4 Crianças e adolescentes expostos a este tipo de música serão abusivamente induzidos a um comportamento erótico incompatível com sua idade, e estarão muito mais propensos à prática sexual precoce. Até mesmo políticas públicas com alvo na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis estimulam a prática sexual precoce ao distribuir preservativos ou cartilhas orientando a prática de sexo anal para crianças e adolescentes. Isto é um estímulo direto à atividade sexual na infância. Observamos uma esquizofrenia pública: de um lado, políticas públicas e muitas propagandas contra a exploração sexual e o abuso contra crianças; mas do outro, uma sociedade hipersexual, onde músicas, mídias e até material didático em escolas públicas estimulam abertamente crianças e adolescentes à erotização e à prática sexual precoce. O próprio Governo Federal propôs a legalização da exploração da prostituição 5, principal motivo do tráfico de pessoas em todo o mundo e importante fonte de renda para o crime organizado. É bom registrar que o Brasil é um dos principais destinos mundiais para exploração sexual e prostituição, inclusive de crianças e adolescentes. Neste aspecto, as políticas de defesa da infância no Brasil estão como um avião em 4. Um exemplo de letra de música pornográfica difundida no Brasil a crianças e adolescentes: Eu não tô de brincadeira, eu meto tudo eu pego firme pra valer; chego cheio de maldade, eu quero ouvir você gemer; eu te ligo e chega a noite, vou com tudo e vai que vai; tem sabor de chocolate o sexo que a gente faz; corpo quente, tô suado, vem melar e vem lamber; só o cheiro, só um toque, já me faz enlouquecer; já me faz enlouquecer; vodka ou água de coco pra mim tanto faz ; eu gosto quando fica louca; e cada vez eu quero mais; 5. Ver a proposta original de Reforma do Código Penal, PLS nº 236/2012, apresentada no Senado Federal pelo Senador José Sarney, que, dentre outras coisas, propõe a descriminalização da exploração da prostituição alheia por meio de casas de prostituição e a redução da idade de consentimento para relação sexual de 14 para 12 anos de idade. 6

7 que, ao aterrizar, uma turbina desacelera e a outra acelera 6. O resultado será uma tragédia. Como a seguir será demonstrado, a erotização precoce da infância não é um fenômeno espontâneo, mas resultado de políticas públicas e estratégias de órgãos da mídia, partidos políticos e organizações sociais. 2. O Movimento Pedófilo Existe um movimento internacional organizado que propõe a legalização da relação sexual entre adultos e crianças. 7 Defendem que o prazer sexual é um direito da criança. Para os pedófilos, é muito importante estimular a erotização precoce na infância, permitindo mais facilmente a prática sexual consentida. Em sua visão corrompida, meninos e meninas de qualquer idade deveriam ter a liberdade de decidir quanto a manter ou não contato erótico ou relação sexual com adultos. Sustentam que a decisão deve ser da criança ou adolescente, e estabelecem, inclusive, limites em sua defesa : 1. a relação sexual deve ser consentida; 2. a relação sexual não pode ferir ou provocar dano psicológico; e 3. a relação sexual deve gerar prazer para a criança. Na Holanda, há um partido constituído legalmente que tem como objetivo institucional a legalização do sexo entre adultos e crianças8. Na Alemanha, o Ministério da Família 6. Em 17 de julho de 2007, um airbus A320 da empresa aérea Tam acidentou-se no aeroporto de Congonha-SP, causando a morte de 199 pessoas. As investigações concluíram que uma das principais causas da tragédia foi o erro do comando, que aterrizou na pista com um manete desacelerando a aeronave, mas o outro em posição de decolagem, acelerando. Esta condição de pilotagem impossibilitou que o avião aterrizasse, fazendo-o projetar-se além da pista e chocar-se, em alta velocidade, com edifícios circundantes. 7. Para informações sobre a Associação Norteamericana pelo amor entre homens e meninos, acessar em inglês, ou Man/Boy_Love_Association em português ; para acessar o site do partido holandês que defende a legalização da pedofilia, acesse Site em inglês, acessado em fevereiro de Para acessar o site do partido holandês que defende a legalização da pedofilia, acesse site em inglês. Acessado em fevereiro de

8 instituiu norma de orientação às famílias, onde sugeria aos pais estimular o clitóris (masturbar) as filhas a partir dos 3 anos de idade, como forma de valorização de sua sexualidade feminina. Nos EUA, há associações que defendem o sexo entre homens e meninos como um direito da criança. No Brasil, a prefeitura de São Paulo, na gestão da sra. Marta Suplicy, contratou instituição com o fim de orientar educadores sobre ereção e masturbação em crianças de 0 a 5 anos de idade. 9 Materiais didáticos distribuídos em escolas de ensino infantil estimulam crianças à masturbação, inclusive alertando-as para não contar aos pais ou responsáveis. O Juiz de Direito de Fernandópolis-SP, Dr. Evandro Pelarin, ordenou a apreensão de material didático entregue a escolas no município, em que constava orientação aos professores para incentivar a masturbação entre os alunos, advertindo para não contarem aos pais sobre o assunto. A Prefeitura de Recife adotou em escolas municipais material didático que expressamente incentiva crianças à masturbação, inclusive com desenhos libidinosos. 3. O Movimento Gay O movimento gay não se confunde com as pessoas homossexuais. Observa-se uma clara distinção entre um e outro. Em escolas, por exemplo, é possível encontrar diversos professores homossexuais que atuam diligentemente em defesa da infância. Ao falar de movimento gay, não estou me referindo a estas pessoas tão especiais. O movimento gay é um conjunto de pessoas e instituições aparelhadas ideologicamente para uma pauta de interesses próprios, que, muitas vezes, não tem nada a haver com os verdadeiros interesses das pessoas homossexuais. Este movimento político-ideológico propõe que crianças e adolescentes sejam informados e orientados sobre a homossexu- 9. A prefeitura de São Paulo contratou a ong Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual -GTPOS, na gestão da sra. Marta Suplicy ( ) para treinar professores sobre a ereção e masturbação em crianças de 0 a 5 anos de idade. A descrição do objeto da contratação, por si só, revela claramente o caráter abusivo da atividade. 8

9 alidade desde o ensino fundamental. Basicamente, se valem de um pretexto legítimo combater o preconceito e a discriminação injusta para disseminar a crianças e adolescentes uma ideologia moral e sexual abusiva, o que é ilegítimo. O movimento gay sabe que sua ideologia não é aceita pela maioria das pessoas. Por isto, sua estratégia de poder não é centrada na conquista de representantes políticos eleitos. Adotam a estratégia de agir em esferas de poder judicial e administrativo, especialmente na educação. O argumento é um só: combater a homofobia, o que é justo. Mas isto é mero pretexto para propor valores morais abusivos para a infância, inclusive a autonomia sexual. Mais do que isto, propõe abertamente a destruição (desconstrução) do conceito de família tradicional 10, por meio de medidas as mais diversas possíveis, como a extinção de qualquer menção ao dia dos pais ou das mães em escolas e até mesmo a exclusão do termo pai e mãe de documentos civis de identificação. 11 Importante frisar aqui, que a Constituição e as leis são expressas em reconhecer o direito fundamental de crianças e adolescentes à sua família natural. 12 Como sabem que as famílias e as pessoas maduras não concordam com sua ideologia - especialmente o estímulo à erotização precoce e a exposição na infância dos temas da homossexualidade ou bissexualidade na infância, entre 10. Na gestão do sr. Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal propôs em seu Plano Nacional de Direitos Humanos-PNDH3, Objetivo Estratégico V: d) Reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), com base na desconstrução da heteronormatividade. O que se propõe aqui não é acrescentar algo à família tradicional, mas desconstruí-la, destruí-la. Na visão distorcida desta ideologia política, a família tradicional é um obstáculo aos seus ideais de erotização da criança e do adolescente, por isto, necessário destruir a família e sua influência e poder sobre os filhos. Na verdade, replica o entendimento de Karl Marx sobre a família burguesa. 11. No Estatuto da Diversidade elaborado pela Ordem dos Advogados do Brasil consta: Art Nos registros de nascimento e em todos os demais documentos identificatórios, tais como carteira de identidade, título de eleitor, passaporte, carteira de habilitação, não haverá menção às expressões pai e mãe, que devem ser substituídas por filiação. Querem retirar das pessoas o seu direito a dizer quem tem um pai e uma mãe. É uma violação ao direito à família natural e à dignidade humana, especialmente de crianças e adolescentes. 12. Constituição Federal, art. 226, e ECA, art. 25, 100, parágrafo único, inciso X e art. 166, 3º. 9

10 outros - dirigem sua ação às crianças e adolescentes, que, dada sua vulnerabilidade psicológica, não têm capacidade de se defender da informação que lhes é apresentada. Quem pensar diferente ou divergir deles é logo taxado de homofóbico ou conservador, e desta forma procura-se desmoralizar e excluir do debate público qualquer voz dissonante. Esta estratégia foi usada no passado em regimes fascistas 13, valendo aqui lembrar a advertência de Pierre Joseph Proudhon a Karl Marx, ainda no século XIX: Não nos tornemos os líderes de uma nova intolerância. Respeitar não significa concordar, afinal, o fato de respeitar fumantes ou praticantes de esportes radicais, não significa aprovação a estas práticas. Não praticá-las nem recomendá-las aos filhos não é preconceito nem discriminação. Como disse um grande jurista brasileiro ao seu cliente, réu em um processo: vou defender até a morte, se for preciso, o seu direito de expressar livremente suas opiniões, mas não concordo com nenhuma delas. 3.1 Corrupção federal da infância A pedofilia já é ensinada nas escolas brasileiras. O Ministério da Educação estabeleceu em seu Guia Escolar para professores os seguintes direitos sexuais da criança: o direito à privacidade sexual: direito de decisão individual da criança, inclusive comportamentos sobre intimidade. o direito ao prazer sexual, inclusive masturbação. o direito de expressão sexual, prazer erótico ou ato sexual por meio de comunicação e toques. 14 Todos estes direitos integram a pauta de interesses 13. Adolf Hitler, ditador alemão entre 1933 e 1945, criminalizou opiniões divergentes do nazismo por meio de lei, em Ele declarava abertamente que não poderia haver opiniões divergentes às do nacional socialismo. Quem se opunha a ele era imediatamente taxado de judeu ou comunista, como forma de desmoralizar a pessoa, sem o debate de ideias. 14. Guia Escolar Rede de Proteção à Infância. Identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Presidência da República, Secretaria de Direitos Humanos e Ministério da Educação. Brasília, Parâmetros Curriculares Nacionais-Orientação Sexual., Ministério da Educação. 10

11 do movimento pedófilo, pois em sua visão criminosa o prazer sexual é um direito da criança, desde que o sexo seja consensual. Cabe à ela decidir se deseja ou não manter relação sexual com outra criança, adolescente ou adulto. Aliás, muitos pedófilos nem tocam o corpo da vítima, apenas a estimulam a se tocar ou a se masturbar. Constata-se, assim, um claro incentivo à prática sexual precoce na infância e à pedofilia ao erigir o prazer sexual, a masturbação e à privacidade sexual como fundamento da educação sexual infantil nas escolas. Isto é uma profunda violação da dignidade humana da criança. Em outra iniciativa do Governo Federal, foi produzido material didático para a educação básica, com a finalidade de combater preconceitos contra homossexuais nas escolas. A princípio, muito justo. Este material foi denominado pela mídia kit gay e era composto por três vídeos 15. Ao examiná-los, porém, percebe-se que se trata de material dirigido a propagar a homossexualidade entre crianças e adolescentes. Em um deles, chamado Probabilidades, o filme estimula diretamente crianças e adolescentes a se relacionarem intimamente com meninos e meninas, com a justificativa matemática o que explica o título de que o bissexual terá duas vezes mais chance de encontrar companhia. Como se pode ver, trata-se de material pedagógico estimulador da bissexualidade em crianças e adolescentes, pois embora a finalidade alegada seja combater o preconceito a homossexuais, em nenhum momento do filme esta questão é mencionada. A intenção perversa é sugerir e estimular o comportamento homossexual na formação educacional infantil, como alternativa ao padrão heterossexual. Utilizam o pretexto de combater o preconceito contra minorias, para expor crianças e adolescente a temas impróprios ao seu entendimento, como bissexualidade e transsexualidade, desprezando sua vulnerabilidade psicológica e condição de pessoas em desenvolvimento. 15. Todos disponíveis no youtube. 11

12 Sustentam que até mesmo crianças que apresentem comportamento homossexual devem ser respeitadas em sua opção sexual. O movimento gay realizou seminário na Câmara dos Deputados, no qual propôs o reconhecimento de crianças e adolescentes homossexuais. Uma das perversas conclusões a que chegaram foi assim expressa por uma de suas líderes: deixem as crianças e adolescentes praticarem seus jogos sexuais (relações e atos libidinosos) livremente. Neste sentido, tanto o movimento pedófilo quanto o movimento gay defendem a concessão de autonomia sexual a crianças e adolescentes. A estratégia principal é fortalecer primeiro a agenda do protagonismo infantojuvenil. A princípio, algo salutar, mas na verdade, prepara o caminho para inculcar na sociedade o princípio de que as crianças e adolescentes é que sabem o que é melhor para eles. Com o passar do tempo, imaginam poder estender esta autonomia também às relações sexuais e atos libidinosos. É importante salientar que o movimento gay não propõe em nenhum momento analisar as causas do comportamento homossexual na infância. Na justiça brasileira, é comum identificar crianças e adolescentes que após serem vítimas de abusos sexuais alteram seu comportamento natural, inclusive por influência ou instigação do abusador. Ao estudar dezenas de casos reais de crianças identificadas com comportamento homossexual 16 extrai-se dois exemplos significativos: Caso real O adolescente de 16 anos de idade abusou sexualmente da irmã de 4 anos, sem violência. Por ser deixada a seus cuidados, o adolescente começou a acariciar a vítima em suas partes íntimas como uma brincadeira, até que chegou à penetração consentida pela própria criança. Mesmo após identificada a situação, e colocada em local protegido, a criança insistia em introduzir objetos na vagina, como forma de buscar prazer. 16. Segredos da Violência, Guilherme Schelb, Editora B&Z, Brasília,

13 Caso real A criança de 9 anos foi corrompida a tal ponto pelo pedófilo um adulto de 33 anos que pedia ao abusador para penetrá-lo e sorria enquanto sofria o abuso. Tudo filmado pelo criminoso. Estes casos revelam o quanto os abusos sofridos podem alterar a sexualidade e o comportamento natural. Sobre esta questão, o movimento gay se posiciona contrário a investigar criança que apresente comportamento homossexual, alegando que agir assim seria preconceito. Aqui se revela o aspecto ideológico - e insensível ao sofrimento humano - do movimento gay, pois se calam diante do abuso e violência sexual contra a criança, desde que respeitado seu comportamento homossexual. 3.2 Exploração sexual de adolescentes Estranhamente, muitos homicídios contra homossexuais não são objeto de atenção da mídia ou de grupos ideológicos. Há uma razão para explicar este silêncio eloquente em casos de brutais atos de violência. Em primeiro lugar, é importante reiterar profunda indignação contra atos criminosos desta natureza. Porém, analisando mais detidamente as ocorrências policiais, verifica-se que, em muitos casos, a vítima praticava exploração sexual contra adolescente e é morta por este. Menciona-se o caso abaixo, sem revelar dados específicos, para preservar a imagem e memória dos envolvidos. Quem desejar obter informações mais específicas pode pesquisar na internet e irá obter vários casos de homossexuais adultos mortos por adolescentes de 14 a 17 anos. Caso real Homossexual de 50 anos de idade foi brutalmente morto. Ao investigar o caso, a polícia descobriu que o autor era um adolescente de 15 anos de idade, que era prostituído pela vítima. O homicídio foi praticado em razão da vítima não ter cumprido a promessa de pagamento pelo ato sexual. 13

14 O que um homem adulto de 50 anos de idade está fazendo em um motel com um adolescente de 15 anos de idade?! O mais intrigante é o desinteresse da mídia, ongs e até do Poder Público em investigar e combater estas situações de exploração sexual de adolescentes por adultos! Na maioria dos casos, o adulto assedia adolescentes pobres. A situação de exploração sexual do adolescente é tão explícita que o autor confessa o crime e sua motivação: quase sempre o não pagamento da vantagem econômica prometida pela vítima. O que se deseja salientar aqui, é a absurda aceitação em certos meios sociais, especialmente na mídia, para que adultos prostituam adolescentes, mediante retribuição financeira por favores sexuais, embora a lei penal defina como crime oferecer dinheiro a adolescente para a prática de sexo. 17 Há outros casos, quando o autor da violência é homossexual, em que os crimes também são submetidos ao mesmo grau de esquecimento midiático ou se altera a verdade sobre fatos relevantes do caso. Caso real Homossexual de 35 anos assediava jovens de 16 a 19 anos de idade, durante o dia, oferendo dinheiro em troca de relação sexual. Durante a prática sexual matava as vítimas. Cinco jovens foram mortos desta forma. Estranhamente, a mídia nomeou o autor de pedófilo, quando na verdade era um homossexual que praticava homicídios após assediar sexualmente e cor- 17. Código Penal: Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:pena - reclusão, de 4 a 10 anos. (...) 2o Incorre nas mesmas penas: I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 e maior de 14 anos na situação descrita no caput deste artigo 14

15 romper as vítimas, adultos e adolescentes. É importante deixar claro que todo o tipo de violência deve ser combatido, denunciado e punido. Neste quesito, gays ou não gays podem ser encontrados no dois lados do ilícito criminal, autor ou vítima. Quando homossexuais são vítimas da violência merecem toda a proteção. Mas quando um crime é praticado por homossexual, motivado por questões sexuais, como no caso real acima, não há nenhum preconceito em revelar a verdade do caso. Diante deste quadro de profunda violação da dignidade humana de crianças e adolescentes, torna-se necessário estabelecer limites claros em sua defesa, inclusive recorrer ao direito dos animais, como se verá abaixo. Parte 2 O Direito Fundamental à Identidade Biológica de Sexo 4. A Dignidade Humana Especial de Crianças e Adolescentes Nos tempos atuais, um consenso permeia todas as nações e sociedades: o respeito e preservação da natureza. A preservação ambiental tem alcançado níveis animadores de aceitação na sociedade, especialmente entre os jovens que desde cedo aprendem a respeitar e preservar árvores, animais e recursos naturais. O fundamento de toda a defesa do meio ambiente é o princípio da identidade ambiental do ser. Isto significa que todos elementos da natureza possuem uma essência inata que é digna de proteção. Uma montanha, um rio, uma árvore ou um animal possuem uma identidade ambiental que deve ser respeitada e protegida por todos, até mesmo proprietários ou o poder público. É o que determina a lei brasileira, refletindo o que é consenso mundial Constituição Federal: Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade 15

16 A identidade biológica do ser é protegida universalmente. Uma árvore é uma árvore. Um animal é um animal. Por esta razão, por exemplo, é crime injetar hormônios em um leão para transformá-lo fenotipicamente em uma leoa. Estarse-ia violando a natureza biológica do animal. O Homem faz parte e integra a natureza. A essência biológica do ser humano e sua inserção no reino animal é evidência científica e natural. Uma das teorias científicas mais propagadas - a da evolução das espécies assevera que o ser humano é resultado e ápice atual da evolução de espécies precedentes. Concluímos, assim, que o ser humano, como ser biológico, possui uma identidade inata que também merece ser respeitada. É o que nos diz a ciência. Homem e mulher formam a raça humana, macho e fêmea, respectivamente. Não há dúvida quanto aos órgãos reprodutores em ambos e sua função de gerar a vida. A ciência revela que muito além das diferenças anatômicas, homens e mulheres se distinguem em sua estrutura de DNA como também na anatomia cerebral e processos neurológicos e psicológicos, apenas para mencionar alguns aspectos. A criança possui uma natureza biológica inata, todavia, sua consciência e autodeterminação estão extremamente limitadas. A consciência é o conhecimento ou entendimento da realidade que o indivíduo possui para agir. A autodeterminação significa que ao agir, o indivíduo o faz por iniciativa e vontade próprias, e não manipulado ou coagido. Por estarem em fase de desenvolvimento, carecendo de habilidades e amadurecimento biológico e psicológico, crianças e adolescentes estão privados de consciência e autodeterminação em graus diferentes de intensidade e, por isto, necessitam de proteção, orientação e acompanhamento em sua formao dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (...) VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 16

17 ção. Todas as teorias psicológicas do desenvolvimento infantil reconhecem a importância do pai e mãe biológicos na formação psicológica dos filhos. Por esta razão, inclusive, a legislação brasileira erige a família natural como direito da criança e do adolescente. Embora dependentes da tutela e acompanhamento da família, do Estado e da sociedade, crianças e adolescentes não são objeto mas sujeitos de direito, e como tal devem ser respeitados em sua dignidade humana especial. Até desenvolver consciência e autodeterminação plenas, crianças e adolescentes possuem o direito universal de serem tratadas conforme sua identidade biológica de sexo, sobretudo em razão de sua vulnerabilidade psicológica e da influência que as experiências cognitivas possuem no desenvolvimento psicológico humano. Em outras palavras, merecem, pelo menos, o mesmo respeito e proteção conferidos aos animais. A família, a escola e qualquer outra instituição ou pessoa que oriente, eduque ou cuide de crianças e adolescentes deve respeitar este direito fundamental. Especificamente em relação à formação psicológica e sexual, é direito fundamental da criança e do adolescente ser tratado, educado e orientado conforme sua natureza biológica. Em decorrência deste princípio, constitui abuso contra a criança: registrar ou tratar com nome feminino uma criança do sexo masculino, ou vice-versa, dar nome masculino a uma menina. injetar hormônios femininos em criança ou adolescente do sexo masculino para transformá-lo fenotipicamente em menina, ou vice-versa. Todas estas situações, exemplificativamente apresentadas, revelam o direito fundamental da criança e do adolescente a ser informado, orientado e educado, desde o nascimento, conforme sua identidade biológica de sexo Casos especiais são casos especiais. Há situações biológicas excepcionais que merecem tratamento médico específico. Mas isto não significa que todas as crianças devem ser submetidas a esta prescrição, ou dela tomar conhecimento. 17

18 5. A Vulnerabilidade Psicológica de Crianças e Adolescentes Há um consenso mundial entre juristas, psicólogos e publicitários de que o público infantojuvenil deve ser protegido da persuasão publicitária direta e indireta. 20 Crianças e adolescentes são pessoas em desenvolvimento e, por isto, encontram-se em situação de vulnerabilidade psicológica. A criança não distingue entre o que é informado, sugerido ou ordenado. 21 Eles não possuem maturidade psicológica e cognição desenvolvidas para compreender muitos temas e fatos da vida. Por isto, o Direito e a Psicologia desaprovam a simples exposição de diversas situações e temas a crianças e adolescentes, pois pode influenciar negativamente em sua formação psicológica. 22 Caso real A menina de cinco anos de idade brincava com os coleguinha de sala de aula de uma forma muito inusitada: introduzia o dedo no ânus dos coleguinhas. Ao investigar o caso, descobriu-se que havia um estímulo para seu comportamento: a criança presenciava o irmão adolescente transar com a namorada. A Constituição brasileira 23 e o Estatuto da Criança e do Adolescente são expressos em reconhecer a vulnerabilidade psicológica de crianças e adolescentes. Por isto, esta- 20. A tal ponto é reconhecida a vulnerabilidade psicológica das crianças e adolescentes, que as próprias indústrias europeias, cujo maior interesse é a venda de seus produtos, especialmente para o público infantojuvenil, reconhece a necessidade de proteger este grupo, dada sua credulidade e vulnerabilidade. Código de Auto-Regulamentação da Publicidade de Alimentos dirigida a Menores, Prevenção da Obesidade e Saúde, da Confederação das Indústrias Agroalimentares da União Europeia, aprovado em fevereiro de A Publicidade Infantojuvenil Perversões e Perspectivas Juruá, 2007, Curitiba. 21. Para se ter uma ideia da vulnerabilidade psicológica das crianças, pesquisas revelam que até os 8 anos de idade, a criança não consegue distinguir entre programação e publicidade. Acessar o site da American Academy of Pediatrics Assim se passa com relação ao grande desafio que é para a criança entender os relacionamentos humanos. Como só realiza internamente a experiência de ser filho, não pode compreender o que se passa entre um homem e uma mulher. No seu papel, passa todo o tempo tendo que lidar com questões como: dependência, autoridade, aceitação ou transgressão a regras e disputas com irmãos pelo amor dos pais.(...) Deverá crescer para ter suas próprias experiências sexuais e confirmar ou desfazer suas fantasias a esse respeito. Dra. Sílvia Maria S.Vilela, in Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado, Ed. Malheiros, 12ª ed., p Art. 21, inciso XVI e Art. 220, 3º, inciso I. 18

19 belecem a necessidade de prévia classificação de programas de televisão e rádio, assim como de espetáculos públicos, para que os pais realizam o controle da programação; e ainda ( ) como meio legal capaz de garantir à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de produtos inadequados. 24 A lei é expressa ao proibir a exibição a criança ou adolescente de fotos, imagens ou desenhos pornográficos ou obscenos, indicando ainda dois limites às revistas e publicações dirigidas ao público infantojuvenil: os valores éticos e sociais da pessoa e da família. 25 Esta norma restritiva de conteúdo das publicações dirigidas ao público infantojuvenil concretiza valores explícitos da Constituição Brasileira e da Convenção Americana Sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), que integra a ordem jurídica nacional com força normativa constitucional. 26 Especificamente em relação à criança pessoas menores de 12 anos de idade - a psicologia reconhece sua fragilidade cognitiva e volitiva, inclusive por meio de pesquisas que revelam o quanto podem ser afetadas negativamente por propagandas ou publicidade. Faltando à criança o discernimento, a maturidade e a experiência para conduzir sua própria vontade, necessário protegê-la, até mesmo da singela informação sobre fatos e valores que podem alterar seu desenvolvimento. Mensagens impróprias são capazes de influenciar abusivamente o comportamento da criança, pois ela não tem capacidade de lidar com a informação, uma 24. Transcrição parcial da redação da justificativa para a edição da Portaria nº 1.220/2007 do Ministério da Justiça, que regulamenta o Estatuto da Criança e do Adolescente e outras leis, no que pertine ao processo de classificação indicativa de obras audiovisuais destinadas à televisão e congênere. 25. Lei nº 8.069/90-ECA Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infantojuvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família. 26. Constituição brasileira: Art A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. Pacto de São José da Costa Rica: Art. 12. (...) 4. Os pais ( ) tem direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias convicções. 19

20 vez que ainda estão em formação os critérios que regularão suas vontades, desejos, interesses, moral e caráter. 27 O Conselho Federal de Psicologia reconhece que a autonomia intelectual e moral são construídas paulatinamente. É preciso esperar, em média, a idade dos 12 anos para que o indivíduo possua um repertório cognitivo capaz de liberá-lo, tanto do ponto de vista cognitivo quanto moral, da forte referência a fontes exteriores de prestígio e autoridade. 28 Por esta razão, inclusive, os nefastos efeitos da propaganda de bebidas e cigarro sobre crianças e adolescentes são objeto de proibição legal no Brasil e no mundo. Pesquisas revelam que a simples associação de imagens de empatia infantil como bonecos, animais ou figuras - a produtos, induz a criança a consumi-los, ainda que extremamente nocivos, como o cigarro. Até mesmo a advertência sobre os seus malefícios podem induzir ao consumo pela criança. No Brasil, o Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária-Conar, reconhecendo a fragilidade cognitiva infantojuvenil, instituiu norma condenando o merchandising em programas infantis, ou seja, a apresentação disfarçada de produtos ou serviços para o consumo, no conteúdo de uma programação. Se a criança deve ser protegida da persuasão abusiva para a compra de bens e serviços, quanto mais em relação à influência e estímulo indevidos a práticas sexuais que atentam contra sua identidade biológica de sexo. Parte 3 Educação Sexual para Crianças e Adolescentes 6. Orientação e Educação Sexual de Crianças e Adolescentes Crianças e adolescentes têm o direito à Educação e à informação. Todavia, o exercício destes direitos deve subordinar-se à sua natureza de pessoas em desenvolvi- 27. Infância e Publicidade, de Igor Rodrigues Britto, Editora CRV, p Citado em Infância e Publicidade, de Igor Rodrigues Britto, Editroa CRV, p

21 mento, pois encontram-se em condição de especial vulnerabilidade psicológica, desprovidos de experiências e saberes suficientes para decifrar os códigos e signos das informações que recebem. 29 É fundamental compreender que educação sexual não é aula sobre prática sexual ou comportamentos sexuais. Infelizmente, há professores que, a pretexto de orientar seus alunos, exibem filmes pornográficos em sala de aula, com cenas de sexo explícito. Isto é crime, e severamente punido pela justiça. 30 Caso real O professor exibiu filme com cenas de sexo explícito para seus alunos de 10 a 13 anos de idade, a pretexto de ministrar aula de educação sexual. Ainda que a intenção do professor não tenha sido libidinosa, sua atitude foi abusiva e criminosa. Enquanto o adulto é livre para adotar comportamentos e atitudes, crianças e adolescentes não o são. Eles necessitam de modelos e referenciais para sua formação moral e cognoscitiva, pois encontram-se em fase de desenvolvimento. Neste ponto, é importante distinguir entre a criança e o adolescente. 6.1 Educação sexual para crianças Não há dúvida de que a infância é a fase mais relevante e sensível para o indivíduo. Estudos científicos indicam que nesta fase há uma consolidação de diversas estruturas neurológicas e psicológicas, estruturantes da fase adulta do indivíduo. Por esta razão, a infância é digna de maior proteção. Em relação à educação sexual, há que se estabelecer um cuidado especial. Na infância, o conhecimento lógico está muito interconectado com a fantasia, a imaginação. A 29. Infância e Publicidade, de Igor Rodrigues Britto, Editora CRV, p Art. 234 do Código Penal, e art. 240 e 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que preveem pena de até 8 anos de prisão para quem expõe cenas de sexo explícito ou pornográficas a criança ou adolescente, ou as produz. 21

22 linguagem da criança é ainda predominantemente subjetiva, e sequer a noção de tempo está consolidada. 31 O Conselho Federal de Psicologia reconhece que além da menor experiência de vida e de menor acúmulo de conhecimentos, a criança ainda não possui a sofisticação intelectual para abstrair as leis (físicas e sociais) que regem esse mundo, para avaliar criticamente os discursos que outros fazem a seu respeito. Publicidade (ou propaganda) que tem o público infantil como interlocutor desrespeita o princípio da identificação, pois a criança não tem condições de analisar criticamente o interesse que está por trás da informação direcionada a ela. Por ser hipervulnerável às informações que lhe são dirigidas, esse público merece especial proteção. 32 Se há consenso em relação à proteção de crianças e adolescentes face a propagandas e publicidades comerciais cujo objeto é o consumo de bens e serviços - mais razão há ainda para protegê-los das informações de práticas ou comportamentos sexuais especiais. 33 A simples apresentação de um tema ou fato impróprio à compreensão da criança já representa um fator imprevisível em sua formação. Contextualizando no âmbito da orientação e educação sexual, ao informar crianças e adolescentes sobre a bissexualidade, coloca-se uma questão altamente complexa ao seu entendimento. Não se trata de nenhum preconceito ou discriminação com quem possui comportamento especial, pelo contrário, se trata de proteger hipossuficientes de informações para as quais não tem maturidade psicológica, nem capacidade de compreender. Do mesmo modo, ministrar a uma criança conhecimentos sobre sexo anal 34, é uma exposição in- 31 Sunderland, Margot. Como Investigar Crianças, contando e ouvindo histórias Publicado no site acesso em 10 de fevereiro de Comportamentos sexuais especiais são as práticas e atitudes sexuais que fogem à sexualidade natural e biológica e que, por sua complexidade, uma vez apresentados a crianças e adolescentes, podem estimulá-los precocemente ou afetar negativamente seu desenvolvimento psicológico. Exemplificativamente, poderíamos mencionar: homossexualidade, bissexualidade, sexo grupal, troca de casais (swing), entre outros. 34. Estudos científicos revelam que a prática de sexo anal está associada a diversas doenças, tais como: 22

23 devida à sua compreensão, podendo até mesmo estimulá-la ou induzi-la a cogitar em sua prática. As repercussões psicológicas são muito graves, afinal, o conhecimento formal e a fantasia estão muito interconectados na infância. Uma foto ou imagem de dois homens ou duas mulheres se beijando eroticamente constitui uma abusiva corrupção à dignidade humana da criança, pois ela não tem capacidade de compreender o que vê ou pode fazê-lo de forma distorcida. O Direito Penal reconhece a necessidade de uma proteção especial a crianças e adolescentes, sobretudo em razão de sua imaturidade sexual e cognitiva A capacidade reduzida de lidar e compreender a sexualidade adulta e temas afins, impõe uma proteção legal especial a eles. Não se trata apenas de protegê-los do contato sexual físico, mas de informações ou estímulos à erotização precoce, pornografia ou comportamentos sexuais especiais. Caso real A tia de 30 anos tomava banho com a sobrinha de 9 anos de idade, e aproveitava para falar de temas picantes da sexualidade, enquanto estimulava o clitóris da criança com o dedo. Ao ser pega em flagrante, justificou sua atitude, dizendo que apenas estava ensinando a menina a conhecer o próprio corpo. Caso real A menina de cinco anos de idade brincava com os coleguinha de sala de aula de uma forma muito inusitada: introduzia o dedo no ânus dos coleguinhas. Ao investigar o caso, descobriu-se que a criança presenciava o irmão adolescente transar com a namorada, o que a estimulava ao comportamento indevido. câncer do ânus, infecções na uretra, perda do controle das fezes e doenças sexualmente transmissíveis. Além disto, o ânus é local de bactérias fecais. A ciência é categórica ao desaconselhar o contato humano com fezes e coliformes fecais, pois são uma das principais causas de transmissão de doenças e infecções. 35. Greco, Alessandra Orcesi et alli, Crimes Contra a Dignidade Sexual, Atlas, 2010, págs. 64 e O Superior Tribunal de Justiça decidiu que o princípio da adequação social não pode ser usado como neutralizador, in genere, da norma inserta no art. 234 do Código Penal. II - Verificado, in casu, que a recorrente vendeu a duas crianças, revista com conteúdo pornográfico, não há se falar em atipicidade da conduta afastando-se, por conseguinte, o pretendido trancamento da ação penal. Recurso desprovido.(stj RHC 5093/SP. Relator(a) Ministra Laurita Vaz, Quinta Turma). 23

24 A relação afetiva não-erótica entre pessoas do mesmo sexo (amizade) é algo natural e benéfico ao ser humano. Os meninos e as meninas têm interesses comuns que logo os agrupa em razão do sexo biológico. Ao apresentar o tema da bissexualidade a crianças, pratica-se abuso contra sua dignidade de pessoa em desenvolvimento, pois elas não têm capacidade de compreender o tema, nem de se defender da complexidade cognoscitiva que o acompanha, além de corromper o significado da amizade entre amigos (ou entre amigas), valor tão precioso no desenvolvimento infantojuvenil. Além disto, a criança será exposta a um tema altamente complexo e naturalmente vai indagar sobre questões que, por si só, corromperão sua formação psicológica. Primeiro, bissexuais se relacionam sexualmente com pessoas de ambos os sexos. Segundo, há expressa alusão à possibilidade de relacionamentos sexuais múltiplos e à infidelidade, temas de alta complexidade psicológica, sendo abusiva sua mera apresentação a crianças e adolescentes. Por mais que crianças consigam acumular informações, seu desenvolvimento psicológico é limitado. O fato de alguns jovens estarem expostos à prática sexual precoce ou à exploração sexual não pode justificar políticas de exposição de todas as crianças e adolescentes a temas complexos da sexualidade adulta. Infelizmente, a prevenção da gravidez e da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis tem servido de pretexto para apresentar estas informações impróprias a todas as crianças e adolescentes, especialmente em escolas. Eles têm o direito de serem protegidos destas situações degradantes e abusivas. Por este motivo, informar, sugerir ou estimular criança a comportamento sexual especial, ainda que a pretexto de educação sexual ou em material didático, constitui abuso contra a dignidade humana especial da criança. 24

25 6.2 Educação sexual para adolescentes O adolescente está em uma fase mais desenvolvida de domínio próprio e compreensão da realidade do que a criança. Porém, ainda é uma pessoa em desenvolvimento, que merece cuidados e proteção. Neste sentido, a lei penal é expressa em proibir a relação sexual ou prática libidinosa com pessoas de idade inferior a 14 anos37. Este é um importante referencial para a educação sexual de adolescentes. Somente após esta idade, e com expressa autorização dos pais ou responsáveis38, deve ser admitida orientação em educação sexual em escolas, aludindo à prática sexual e aos comportamentos sexuais especiais. Neste sentido, a lei é clara ao estabelecer a primazia da família na orientação moral dos filhos. Relevante reiterar aqui o que dispõe o Pacto de São José da Costa Rica, que tem força normativa constitucional no Brasil: Art. 12. (...) Os pais ( ) tem direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias convicções. Vale reafirmar que induzir ou sugerir a adolescente a prática sexual configura os crimes de corrupção de menor e exploração sexual. 39 Em suma, representa grave violação dos direitos da infância e adolescência a apresentação direta de informações relativas a comportamentos sexuais especiais (homossexualidade, bissexualidade, swing, etc.), assim como a veiculação indireta por meio de programas ou publicações 37. No Canadá a idade mínima para manter relação sexual é 16 anos. Nos EUA varia entre 14 a 18 anos de idade, conforme o estado. 38. Código Civil: Art Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores: I - dirigir-lhes a criação e educação; II - tê-los em sua companhia e guarda; (...) 39. O art. 244-B da Lei nº 8.069/90 (ECA) e o art. 218-B do Código Penal estabelecem pena de até 10 anos de prisão para quem corromper ou explorar sexualmente criança e adolescente, conforme o caso. 25

26 infantojuvenis, onde estas informações sejam inseridas no contexto de um filme, novela, história ou música. 7. Atitudes Práticas em Defesa da Infância Diante da crônica violação de direitos da infância, inclusive por meio de políticas públicas e materiais didáticos com conteúdo impróprio e abusivo, torna-se imprescindível ressaltar os limites que a Constituição e a legislação brasileira estabelecem para o conteúdo das informações e ensino em educação sexual para crianças e adolescentes: 1. é abuso contra a dignidade humana especial da criança apresentar informação acerca de comportamentos sexuais especiais como homossexualidade, bissexualidade, swing, entre outros, ainda que para fins educativos ou de orientação psicológica ou pedagógica. 2. é crime induzir, sugerir ou estimular criança ou adolescente à prática libidinosa como masturbação, sexo anal, sexo oral, entre outros, pessoalmente ou por meio de filmes, livros, desenhos, ou qualquer outro meio audiovisual. 3. é crime permitir que alunos - crianças ou adolescentes - assistam filme ou músiva pornográfica ou que contenha cenas ou expressões obscenas, assim entendido o que expõe, total ou parcialmente, a nudez humana em cena de sexo ou atos libidinosos. A família, a escola e qualquer outra instituição ou profissional responsável por crianças e adolescentes deve respeitar este direito fundamental. Se houver descumprimento, recomendo o seguinte procedimento: Se a família ou responsável descumpre este direito fundamental dos filhos, deve ser orientada e alertada para que cesse a violação. Não o fazendo, o caso pode ser en- 26

27 caminhado à Promotoria de Justiça de sua cidade, por violação ao art. 249 do Estatuto da Criança e do Adolescente 40, sem prejuízo da aplicação das medidas do art. 129 do ECA 41 e da responsabilidade penal. Se a escola ou professor violar este direito fundamental dos alunos o fato deve ser comunicado ao Promotor de Justiça, por violação ao art. 226 da Constituição Federal, ao art. 12, item 4 do Pacto de São José da Costa Rica, e ao art. 11 da Lei de Improbidade Administrativa 42 (escolas públicas), além da responsabilidade criminal 43, conforme o caso. Se a violação ocorrer por meio de material didático, livro ou revista dirigida ao público infantojuvenil, há expressa violação do art. 79 da Lei nº 8.069/90 (ECA). Em qualquer caso, tanto a escola como o professor podem ser acionados e processados na justiça civil por dano moral à família e à criança ou adolescente (aluno). Se seu filho for vítima de abuso didático na escola, procure a defensoria pública ou advogado. Se a violação ocorrer por meio de televisão ou rádio, as pessoas, individual ou coletivamente, podem interpor ação judicial por dano moral contra a emissora, o produtor ou os responsáveis pelo programa. É possível também comunicar o fato ao Promotor de Justiça de sua cidade ou diretamente ao Departamento de Justiça e Classificação do 40. Art Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho Tutelar: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência 41. Art São medidas aplicáveis aos pais ou responsável: (...) VII - advertência; VIII - perda da guarda; IX - destituição da tutela; X - suspensão ou destituição do poder familiar. 42. Lei nº 8.429/92: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; 43. Artigos 218, 218-A e 234 do Código Penal, e artigos 232 e 240 da Lei nº 8.069/90-ECA. 27

PROJETO DE LEI ORDINÁRIA Nº 458/2017

PROJETO DE LEI ORDINÁRIA Nº 458/2017 PROJETO DE LEI ORDINÁRIA Nº 458/2017 Dispõe sobre medidas permanentes de combate à pornografia, pedofilia e sexualização infantil. O Prefeito Municipal de Joinville, no exercício de suas atribuições, conforme

Leia mais

A Exploração Sexual Contra Criança e Adolescente a partir do Código Penal, A Constituição Federal de 1988 e Estatuto da Criança e do Adolescente

A Exploração Sexual Contra Criança e Adolescente a partir do Código Penal, A Constituição Federal de 1988 e Estatuto da Criança e do Adolescente A Exploração Sexual Contra Criança e Adolescente a partir do Código Penal, A Constituição Federal de 1988 e Estatuto da Criança e do Adolescente O combate a exploração sexual contra criança e adolescente

Leia mais

LEI Nº , DE 7 DE AGOSTO DE 2009

LEI Nº , DE 7 DE AGOSTO DE 2009 LEI Nº 12.015, DE 7 DE AGOSTO DE 2009 Altera o Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e o art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe

Leia mais

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas. Sigilo Médico X Adolescente

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas. Sigilo Médico X Adolescente Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas Sigilo Médico X Adolescente Estatuto da Criança e do Adolescente/1990 Proteção integral, prioridade e política de atendimento à criança e ao adolescente.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos 1 de 6 17/11/2010 16:05 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.015, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. Mensagem de veto Altera o Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei

Leia mais

Bianca, Brenda, Cleison, Débora, Peterson, Rafael

Bianca, Brenda, Cleison, Débora, Peterson, Rafael Bianca, Brenda, Cleison, Débora, Peterson, Rafael ECA Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL E TIPOS PENAIS QUADRO-RESUMO ABUSO SEXUAL NO CÓDIGO PENAL - CP

VIOLÊNCIA SEXUAL E TIPOS PENAIS QUADRO-RESUMO ABUSO SEXUAL NO CÓDIGO PENAL - CP VIOLÊNCIA SEXUAL E TIPOS PENAIS QUADRO-RESUMO Artigo Tipo Penal Descrição ABUSO SEXUAL NO CÓDIGO PENAL - CP 213 Estupro Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Crimes e Infrações Administrativas Infrações Administrativas contra a Criança e o Adolescente Parte 2 Profª. Liz Rodrigues Infrações relativas aos direitos dos adolescentes

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo Turma: Docente Responsável pelo projeto:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo Turma: Docente Responsável pelo projeto: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO Escola Ano letivo 2013-2014 Turma: Docente Responsável pelo projeto: SEXUALIDADE (...) É um aspeto central do ser humano, que acompanha toda a vida e que envolve o sexo,

Leia mais

Estatuto da Criança e do Adolescente

Estatuto da Criança e do Adolescente Estatuto da Criança e do Adolescente Das Infrações Administrativas Professor André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Estatuto da Criança e do Adolescente DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS CAPÍTULO II DAS

Leia mais

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3)

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) EIXO ORIENTADOR III - UNIVERSALIZAR DIREITOS EM CONTEXTO DE DESIGUALDADES Diretriz

Leia mais

PROVA OBJETIVA DA POLÍCIA FEDERAL DELEGADO DE POLÍCIA QUESTÕES DE DIREITO PENAL QUESTÃO 58

PROVA OBJETIVA DA POLÍCIA FEDERAL DELEGADO DE POLÍCIA QUESTÕES DE DIREITO PENAL QUESTÃO 58 PROVA OBJETIVA DA POLÍCIA FEDERAL DELEGADO DE POLÍCIA QUESTÕES DE DIREITO PENAL Professor: Felipe Leal QUESTÃO 58 COMENTÁRIOS: Houve coação moral irresistível (vis compulsiva), a excluir a culpa, em função

Leia mais

RELAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE O ECA E A LEI /2006

RELAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE O ECA E A LEI /2006 RELAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE O ECA E A LEI 11.343/2006 LUCIANA LINERO Promotora de Justiça Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ A política

Leia mais

CRIMES E INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS

CRIMES E INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS CRIMES E INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS Em um concurso em que a banca dispõe no edital apenas a Lei n. 8.069/1990 e alterações, é possível que seja cobrada a parte penal, a parte processual penal, a parte do

Leia mais

DIREITO PENAL IV TÍTULO VI - CAPÍTULO II DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA O VULNERÁVEL. Prof. Hélio Ramos

DIREITO PENAL IV TÍTULO VI - CAPÍTULO II DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA O VULNERÁVEL. Prof. Hélio Ramos DIREITO PENAL IV TÍTULO VI - CAPÍTULO II DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA O VULNERÁVEL Prof. Hélio Ramos DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL Sedução - Art. 217: REVOGADO lei 11.106/2005. Estupro de vulnerável

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO

VIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO VIOLÊNCIA SEXUAL Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO Elaboração e distribuição: Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres Secretaria

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 20, de 2010 (PL nº 4.053, de 2008), do Deputado Régis de Oliveira, que dispõe sobre a

Leia mais

DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS

DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS Objetivo Fazer um resgate histórico do funcionamento da DEPCA como era e como

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo Turma: Docente Responsável pelo projeto:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo Turma: Docente Responsável pelo projeto: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO Escola Ano letivo 2013-2014 Turma: Docente Responsável pelo projeto: SEXUALIDADE (...) É um aspeto central do ser humano, que acompanha toda a vida e que envolve o sexo,

Leia mais

A Prevenção do Abuso Sexual

A Prevenção do Abuso Sexual A Prevenção do Abuso Sexual Guilherme Schelb, membro do Ministério Público da União desde 1991, Promotor de Justiça da Infância em Brasília (1992-1995), Procurador da República e coordenador de diversas

Leia mais

Roteiro da Apresentação. 1. Evolução Histórica 2. Problemas de Aplicabilidade 3. Reflexões

Roteiro da Apresentação. 1. Evolução Histórica 2. Problemas de Aplicabilidade 3. Reflexões Roteiro da Apresentação 1. Evolução Histórica 2. Problemas de Aplicabilidade 3. Reflexões Evolução Histórica da Legislação Brasileira Período Colonial (século XVI a XIX) contrabando de animais (rota marítima

Leia mais

Aspectos jurídicos da Violência intra e extra familiar contra crianças. as e adolescentes INSTITUTO WCF LAÇOS DA REDE

Aspectos jurídicos da Violência intra e extra familiar contra crianças. as e adolescentes INSTITUTO WCF LAÇOS DA REDE Aspectos jurídicos da Violência intra e extra familiar contra crianças as e adolescentes INSTITUTO WCF LAÇOS DA REDE Conceituação do Laboratório da Criança LACRI - USP - Física; - Psicológica; - Negligência;

Leia mais

Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal, em especial do seu Título VI. O Congresso Nacional decreta:

Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal, em especial do seu Título VI. O Congresso Nacional decreta: Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal, em especial do seu Título VI. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940,

Leia mais

Direito Penal. Lei de crimes hediondos. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Lei de crimes hediondos. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Lei de crimes hediondos. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina CF. Art. 5º. (...) XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico

Leia mais

Direito Penal. Introdução aos Crimes Contra a Dignidade Sexual e Delito de Estupro

Direito Penal. Introdução aos Crimes Contra a Dignidade Sexual e Delito de Estupro Direito Penal Introdução aos Crimes Contra a Dignidade Sexual e Delito de Estupro Crimes Contra a Dignidade Sexual Nomenclatura Título VI do Código Penal: antes Crimes Contra os Costumes, atualmente Crimes

Leia mais

PREVENÇÃO. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente (ECA, 70 e 73).

PREVENÇÃO. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente (ECA, 70 e 73). PREVENÇÃO É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente (ECA, 70 e 73). A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de

Leia mais

Dê-se ao projeto a seguinte redação:

Dê-se ao projeto a seguinte redação: SCD 2/2018 00002 Substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei nº 5.452-B de 2016 do Senado Federal (PLS Nº 618/2015 na Casa de origem), que acrescenta os arts. 218-C e 225-A ao Decreto-Lei nº

Leia mais

Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual para Adolescentes. Elaborado por Viviane Vaz

Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual para Adolescentes. Elaborado por Viviane Vaz Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual para Adolescentes Elaborado por Viviane Vaz Meninas são as maiores vítimas 44% meninas, 39% meninos Faixa etária de maior risco Balanço disque 100 entre 04 e 11

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Crimes e Infrações Administrativas Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Infração administrativa pode ser entendida como sendo uma conduta contrária ao direito à qual se imputa

Leia mais

Ficha de Actividade. Ser capaz de se proteger face à exploração sexual e aos abusos sexuais. Identificar mitos e realidades sobre a violência sexual.

Ficha de Actividade. Ser capaz de se proteger face à exploração sexual e aos abusos sexuais. Identificar mitos e realidades sobre a violência sexual. Ficha de Actividade Actividade: Mito ou facto sobre A VIOLÊNCIA SEXUAL Objectivo geral: Ser capaz de se proteger face à exploração sexual e aos abusos sexuais. Objectivo específico: Identificar mitos e

Leia mais

3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ituiutaba Curadoria de Defesa de Infância e Juventude

3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ituiutaba Curadoria de Defesa de Infância e Juventude 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ituiutaba Curadoria de Defesa de Infância e Juventude RECOMENDAÇÃO Nº /2016/IJ O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por sua Promotora de Justiça, titular da 3ª Promotoria

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI Nº, DE 2016 (Da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a prática de crimes cibernéticos e seus efeitos deletérios perante a economia e a sociedade neste país) Possibilita

Leia mais

Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática.

Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática. Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática. Legislativo Propor PEC para incluir a garantia do direito à livre orientação

Leia mais

CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS.

CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS. CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS. A. PREÂMBULO I CONSIDERANDO que o Brasil é signatário da Declaração dos Direitos da Criança, adotada

Leia mais

LGBT: Público ou Privado. Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero

LGBT: Público ou Privado. Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero LGBT: Público ou Privado Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero 1969 Revolta de Stonewall que marca o Dia Mundial do Orgulho LGBT; 1973 A OMS deixa de classificar a homossexualidade como doença;

Leia mais

CONSTITUIÇÃO FEDERAL E MEIO AMBIENTE

CONSTITUIÇÃO FEDERAL E MEIO AMBIENTE CONSTITUIÇÃO FEDERAL E MEIO AMBIENTE 1. INTRODUÇÃO 1.1. A Constituição Federal, promulgada em 05 de outubro de 1988, foi o primeiro texto constitucional brasileiro a mencionar a palavra meio ambiente.

Leia mais

EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA.

EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COMENTADO PAULO HENRIQUE ARANDA FULLER Coordenação MARCO ANTONIO ARAUJO JR. DARLAN BARROSO desta edição [2018] EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA. Rua do Bosque, 820

Leia mais

ESCUTA ESPECIALIZADA DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA PROFª DRª IONARA RABELO

ESCUTA ESPECIALIZADA DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA PROFª DRª IONARA RABELO ESCUTA ESPECIALIZADA DE CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA PROFª DRª IONARA RABELO GT ESCUTA DE CRIANÇAS NO SISTEMA DE JUSTIÇA 2013_ Suspensão da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 010/2010, que

Leia mais

Reza 1. Gabriel Francisco de MOURA 2 Renata ALCALDE 3 Universidade Santa Cecília, Santos, SP

Reza 1. Gabriel Francisco de MOURA 2 Renata ALCALDE 3 Universidade Santa Cecília, Santos, SP Reza 1 Gabriel Francisco de MOURA 2 Renata ALCALDE 3 Universidade Santa Cecília, Santos, SP RESUMO Diante de inúmeros casos de abusos infantis no Brasil, a pedofilia é sem dúvida um assunto delicado e

Leia mais

SESSÃO DA TARDE PENAL E PROCESSO PENAL IMPORTUNAÇÃO SEXUAL E OUTROS DISPOSITIVOS (LEI DE 24/09/2018) Prof. Rodrigo Capobianco

SESSÃO DA TARDE PENAL E PROCESSO PENAL IMPORTUNAÇÃO SEXUAL E OUTROS DISPOSITIVOS (LEI DE 24/09/2018) Prof. Rodrigo Capobianco SESSÃO DA TARDE PENAL E PROCESSO PENAL IMPORTUNAÇÃO SEXUAL E OUTROS DISPOSITIVOS (LEI 13.718 DE 24/09/2018) Prof. Rodrigo Capobianco Importunação Sexual Caso de ejaculação em ônibus não configura estupro,

Leia mais

CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL

CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL LEGALE CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL Com o advento da Lei 12.015 de 07 de agosto de 2009, o Título VI da parte especial do Código Penal deixou de ser nominado como Crimes contra os Costumes e passou

Leia mais

Prof. Leandro Igrejas.

Prof. Leandro Igrejas. Olá! A prova de legislação especial para PRF veio do jeito que esperávamos. Alguns enunciados, contudo, merecem ressalva, conforme nossos breves comentários a seguir. Forte abraço, Prof. Leandro Igrejas.

Leia mais

ART. 245 ART. 246 ART. 247

ART. 245 ART. 246 ART. 247 ART. 245 Sujeito ativo: responsável pela comunicação de maus tratos (ex.: médico, professor, etc.); Sujeito passivo: criança ou adolescente vítima de maus tratos; Tipo objetivo: deixar de comunicar à autoridade

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Medidas de Proteção Profª. Liz Rodrigues - A chamada situação de risco existe quando a criança ou o adolescente estão em uma condição de maior vulnerabilidade e precisam

Leia mais

HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE?

HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE? HISTÓRIA DE MARIA HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE? Angela Torma Pietro* Maria Angela Mattar Yunes** *Doutora em Educação Ambiental pela Universidade Federal

Leia mais

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Dos Direitos Fundamentais Profa. Sandra Kiefer - Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), 2009: - status de Emenda Constitucional - modelo

Leia mais

Capacitação para Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual Infantil. Por Viviane Vaz

Capacitação para Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual Infantil. Por Viviane Vaz Capacitação para Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual Infantil Por Viviane Vaz Coisificação da Infância Negação do direito que crianças e adolescentes têm de serem tratados como sujeitos e pessoas

Leia mais

Dra. EVELYN EISENSTEIN BRASÍLIA, 17 DE NOVEMBRO DE 2017

Dra. EVELYN EISENSTEIN BRASÍLIA, 17 DE NOVEMBRO DE 2017 Dra. EVELYN EISENSTEIN BRASÍLIA, 17 DE NOVEMBRO DE 2017 SAÚDE É VIDA CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO, NUTRIÇÃO; MATURAÇÃO CEREBRAL & MENTAL E EMOCIONAL; DIREITOS À SAÚDE, À VIDA, A COMER, A BRINCAR, A ESTUDAR,

Leia mais

DA RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL DE ESCOTISTAS E DIRIGENTES INSTITUCIONAIS

DA RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL DE ESCOTISTAS E DIRIGENTES INSTITUCIONAIS DA RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL DE ESCOTISTAS E DIRIGENTES INSTITUCIONAIS Responsabilidade Civil Dever jurídico de indenizar o dano, tanto moral quanto material, imposto àquele que o causou desfazendo,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº A DE 2010

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº A DE 2010 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 7.672-A DE 2010 EMENDA DE REDAÇÃO Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 558, DE 29 DE MAIO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 558, DE 29 DE MAIO DE 2015 Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria Estadual de Administração Penitenciária RESOLUÇÃO Nº 558, DE 29 DE MAIO DE 2015 Estabelece diretrizes e normativas para o tratamento da população LGBT no

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 8.242/16

PROJETO DE LEI Nº 8.242/16 PROJETO DE LEI Nº 8.242/16 DETERMINA A AFIXAÇÃO DE CARTAZES NAS SALAS DE AULA DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO BÁSICA PERTENCENTES AO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A CÂMARA MUNICIPAL

Leia mais

Sumário CAPÍTULO 1 BENS JURÍDICOS TUTELADOS: DIGNIDADE SEXUAL E LIBERDADE SEXUAL... 25

Sumário CAPÍTULO 1 BENS JURÍDICOS TUTELADOS: DIGNIDADE SEXUAL E LIBERDADE SEXUAL... 25 Sumário INTRODUÇÃO... 23 CAPÍTULO 1 BENS JURÍDICOS TUTELADOS: DIGNIDADE SEXUAL E LIBERDADE SEXUAL... 25 1.1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES... 25 1.2. A DIGNIDADE SEXUAL COMO BEM JURÍDICO PENALMENTE TUTELADO...

Leia mais

DISPOSITIVOS LEGAIS E CONSTITUCIONAIS SOBRE CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

DISPOSITIVOS LEGAIS E CONSTITUCIONAIS SOBRE CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DISPOSITIVOS LEGAIS E CONSTITUCIONAIS SOBRE CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Artigo 5 o, inciso IV: Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se

Leia mais

ASPECTOS LEGAIS DA CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA. Londrina, 06 de julho de 2016.

ASPECTOS LEGAIS DA CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA. Londrina, 06 de julho de 2016. ASPECTOS LEGAIS DA CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA Londrina, 06 de julho de 2016. AS ATRIBUIÇÕES CONSTITUCIONAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO Artigo 127, da Constituição Federal: O Ministério Público é instituição

Leia mais

DEVISA_VE_DANT_ VIGILÂNCIA VIOLÊNCIA

DEVISA_VE_DANT_ VIGILÂNCIA VIOLÊNCIA Orientações sobre a notificação de violência doméstica, sexual, tentativa de suicídio e de outras violências, no âmbito da Portaria GM/MS nº 1.271, de 06 de junho de 2014 e alterações na ficha de notificação

Leia mais

elaborada pelo Centro Integrado de Informações de Defesa Social da Seds, no ano de 2015.

elaborada pelo Centro Integrado de Informações de Defesa Social da Seds, no ano de 2015. CONTRIBUIÇÕES AO PREENCHIMENTO DOS NOVOS CAMPOS DO REGISTRO DE EVENTOS DE DEFESA SOCIAL (REDS) REFERENTES A IDENTIDADE DE GÊNERO, ORIENTAÇÃO SEXUAL E CAUSA PRESUMIDA Proposta elaborada pelo grupo de trabalho

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Art. 71, ECA: A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços

Leia mais

Guilherme de Souza Nucci

Guilherme de Souza Nucci Guilherme de Souza Nucci AI PROSTITUIÇAO. LENOCINIO E " TRAFICO DE PESSOAS Aspectos Constitucionais e Penais " THOMSON REUTERS REVISTADOS TRIBUNAlsrn PROSTITUiÇÃO, LENOcíNIO E TRÁFICO DE PESSOAS Aspectos

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Conceito de Criança e Adolescente e Doutrina da Proteção Integral parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Art. 3º, ECA: A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais

Leia mais

A REPRESSÃO DAS LEIS PENAIS SOMENTE PARA OS ESCOLHIDOS

A REPRESSÃO DAS LEIS PENAIS SOMENTE PARA OS ESCOLHIDOS A REPRESSÃO DAS LEIS PENAIS SOMENTE PARA OS ESCOLHIDOS Simone de Sá Portella Procuradora do Município de Campos dos Goytacazes/RJ; Mestre em Políticas Públicas e Processo pela UNIFLU/FDC; Colunista da

Leia mais

TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR

TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO INTEGRAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.4 Criança, Adolescente e Menor...4 Vulnerabilidade... 5 2. TRABALHO DO MENOR

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007)

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007) COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007) (Apensos os Projetos de Lei nºs. 6132, de 2002; 3716, de 2004;

Leia mais

CLIQUE AQUI E ADQUIRA O MATERIAL COMPLETO

CLIQUE AQUI E ADQUIRA O MATERIAL COMPLETO 1 1) Para fins de aplicação da lei 13.146, considera-se possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes,

Leia mais

Ficha Técnica. Ecônomo Geral Ir. José Augusto Alves. Superintendente de Organismos Provinciais Ir. Humberto Lima Gondim

Ficha Técnica. Ecônomo Geral Ir. José Augusto Alves. Superintendente de Organismos Provinciais Ir. Humberto Lima Gondim 18maio2012.indd 1 06/05/2012 17:53:17 Ficha Técnica União Brasileira de Educação e Ensino - UBEE Ir. Wellington Mousinho de Medeiros Ir. José Wagner Rodrigues da Cruz Ir. Adalberto Batista Amaral Ir. Ataide

Leia mais

CALENDÁRIO ELEITORAL ELEIÇÕES 2018

CALENDÁRIO ELEITORAL ELEIÇÕES 2018 CALENDÁRIO ELEITORAL ELEIÇÕES 2018 RESOLUÇÃO Nº 23.555 do Tribunal Superior Eleitoral JUNHO 30 de junho Data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e televisão transmitir programa apresentado

Leia mais

Direito Penal. Crimes do Estatuto da Criança e do Adolescente. Parte 6. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Crimes do Estatuto da Criança e do Adolescente. Parte 6. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Crimes do Estatuto da Criança e do Adolescente. Parte 6. Prof.ª Maria Cristina Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio

Leia mais

DIR 1998rev. - anexo 1 RH_DIR 14/ CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS DO COMITÊ INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA (CICV) I.

DIR 1998rev. - anexo 1 RH_DIR 14/ CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS DO COMITÊ INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA (CICV) I. DIR 1998rev. - anexo 1 RH_DIR 14/02-27.02.2014 CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS DO COMITÊ INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA (CICV) I. Introdução 1. O CICV é uma organização com uma missão exclusivamente

Leia mais

Direitos da Pessoa com Deficiência

Direitos da Pessoa com Deficiência Direitos da Pessoa com Deficiência A constitucionalização dos direitos das pessoas com deficiência. A política nacional para a integração das pessoas com deficiência; diretrizes, objetivos e instrumentos

Leia mais

A Lei /17 significa o cumprimento, pelo Brasil, de normas internacionais, como o artigo 12, da Convenção sobre os Direitos da Criança, na qual

A Lei /17 significa o cumprimento, pelo Brasil, de normas internacionais, como o artigo 12, da Convenção sobre os Direitos da Criança, na qual Atualmente, crianças e adolescentes acabam repetindo inúmeras vezes os relatos das violências que sofreram para diversas instituições, como escolas, conselhos tutelares, serviços de saúde e de assistência

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 522/XII/3.ª ALTERA A PREVISÃO LEGAL DOS CRIMES DE VIOLAÇÃO E COAÇÃO SEXUAL NO CÓDIGO PENAL

PROJETO DE LEI N.º 522/XII/3.ª ALTERA A PREVISÃO LEGAL DOS CRIMES DE VIOLAÇÃO E COAÇÃO SEXUAL NO CÓDIGO PENAL Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 522/XII/3.ª ALTERA A PREVISÃO LEGAL DOS CRIMES DE VIOLAÇÃO E COAÇÃO SEXUAL NO CÓDIGO PENAL Exposição de motivos O crime de violação atinge, sobretudo, mulheres e crianças.

Leia mais

Código / Área Temática. Código / Nome do Curso. Etapa de ensino a que se destina. Nível do Curso. Objetivo. Ementa.

Código / Área Temática. Código / Nome do Curso. Etapa de ensino a que se destina. Nível do Curso. Objetivo. Ementa. Código / Área Temática Código / Nome do Curso Etapa de ensino a que se destina Nível do Curso Objetivo Direitos Humanos Gênero e Diversidade na Escola Aperfeiçoamento QUALQUER ETAPA DE ENSINO Aperfeiçoamento

Leia mais

1. Questões Prova - Escrivão PC PR

1. Questões Prova - Escrivão PC PR 1. Questões Prova - Escrivão PC PR 2018... 2 Questões de Legislação Específica para a PC PR/2018 1 1. QUESTÕES PROVA - ESCRIVÃO PC PR 2018 2. [COPS/UEL ESCRIVÃO DE POLÍCIA - PC PR - 2018] Assinale a alternativa

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES PORTARIA INTERMINISTERIAL

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PROJETO DE LEI Nº 1.277, DE 2015

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PROJETO DE LEI Nº 1.277, DE 2015 COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. PROJETO DE LEI Nº 1.277, DE 2015 (Apenso: PL 2117/2015) Altera o art. 11 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, para caracterizar como atos

Leia mais

Nota de Repúdio à performance La Bête, apresentada no Museu de Arte Moderna de São Paulo durante o 35º Panorama da Arte Brasileira

Nota de Repúdio à performance La Bête, apresentada no Museu de Arte Moderna de São Paulo durante o 35º Panorama da Arte Brasileira ANAJURE Associação Nacional de Juristas Evangélicos www.anajure.org.br Em Defesa das Liberdades Civis Fundamentais Nota de Repúdio à performance La Bête, apresentada no Museu de Arte Moderna de São Paulo

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Art. 5º, X, CF/88: são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização

Leia mais

São direitos do Professor, além dos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho e legislação complementar:

São direitos do Professor, além dos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho e legislação complementar: - Do Corpo Docente: São direitos do Professor, além dos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho e legislação complementar: 1. Utilizar-se dos recursos disponíveis na escola para atingir objetivos

Leia mais

INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA: Art. 250, ECA / HOSPEDA

INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA: Art. 250, ECA / HOSPEDA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA: Art. 250, ECA / HOSPEDA Art. 82, ECA Art. 250, ECA É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou

Leia mais

INTERNET SEGURA (AB)USO, CRIME E DENÚNCIA

INTERNET SEGURA (AB)USO, CRIME E DENÚNCIA INTERNET SEGURA (AB)USO, CRIME E DENÚNCIA Constituição da República Portuguesa Artigo 26.º (a todos é reconhecido o direito à reserva da intimidade da vida privada e familiar) Código Penal Artigo 192.º

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL. Capacitação Coordenadores municipais

VIOLÊNCIA SEXUAL. Capacitação Coordenadores municipais VIOLÊNCIA SEXUAL Capacitação Coordenadores municipais Fórum catarinense pelo fim da violência e exploração sexual infanto-juvenil Regional Alto Vale do Itajaí VIOLÊNCIA Uma ação direta ou indireta, concentrada

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Dos crimes praticados contra crianças e adolescentes Arts. 225 a 244-B, ECA. Atenção para os delitos dos arts. 240 a 241 (A, B, C, D e E), bem como 244-B. Est. do Desarmamento

Leia mais

A propaganda eleitoral no rádio e na televisão restringe-se ao horário gratuito definido na Lei 9.504/97, vedada a veiculação de propaganda paga.

A propaganda eleitoral no rádio e na televisão restringe-se ao horário gratuito definido na Lei 9.504/97, vedada a veiculação de propaganda paga. A propaganda eleitoral no rádio e na televisão restringe-se ao horário gratuito definido na Lei 9.504/97, vedada a veiculação de propaganda paga. Ocorrerá a veiculação apenas nos Municípios em que houver

Leia mais

LEI Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 TÍTULO I PRINCIPAIS BASES DE ORDEM LEGAL TÍTULO II CONCEITUAÇÃO E ÓRGÃOS DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO

LEI Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 TÍTULO I PRINCIPAIS BASES DE ORDEM LEGAL TÍTULO II CONCEITUAÇÃO E ÓRGÃOS DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO LEI Nº 5.289 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 Institui o Sistema de Ensino do Município de Cuiabá, e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Cuiabá-MT, faz saber que a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou

Leia mais

Política de Direitos Humanos

Política de Direitos Humanos Política de Direitos Humanos Publicada em 23/11/2016 Resumo do documento: Esta política descreve as regras e diretrizes gerais da atuação dos funcionários do Banco para garantir a proteção e preservação

Leia mais

Apresentação do livro «Amor de Várias Cores»

Apresentação do livro «Amor de Várias Cores» Apresentação do livro «Amor de Várias Cores» 1 Amor de Várias Cores Livro com guia de exploração Público-alvo: 10-14 anos Ficha técnica Autoria: Cristiana Pereira de Carvalho e Criziany Machado Felix Prefácio:

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Aula 4 Direitos Fundamentais II, Sistema de Prevenção e Medidas de Proteção Prof. Diego Vale de Medeiros CAPÍTULO V DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO PORTARIA n / 2018 e. Interessado: Instituto Alana Investigado: "Panini Brasil Ltda". Objeto: "Infância e Juventude Consumidor Comunicação Mercadológica em estabelecimento escolar L - Estratégias abusivas

Leia mais

problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. Após passar pela a etapa da Educação Infantil estruturada pelas interações e brincadeiras, as crianças iniciam a etapa do Ensino Fundamental, a qual introduz uma nova estrutura em sua vida escolar baseada

Leia mais

(Em apenso os PLs 6.362, de 2009, e 800, de 2011)

(Em apenso os PLs 6.362, de 2009, e 800, de 2011) COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 4.569, DE 2008 (Em apenso os PLs 6.362, de 2009, e 800, de 2011) Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da

Leia mais

HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DIREITO AMBIENTAL HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL HISTÓRICO Período Pré-Colonial e Colonial 1500/1530 Exploração do Pau-Brasil e Tráfico de Animais Silvestres

Leia mais

A pedofilia em questão no Brasil

A pedofilia em questão no Brasil A pedofilia em questão no Brasil Campo semântico Violência Abuso Crime Doença Sexualidade Tabu Machismo Realidade A cada dia, pelo menos 20 crianças de zero a nove anos de idade são atendidas nos hospitais

Leia mais

A EDUCAÇÃO MORAL E CRISTÃ NO BRASIL: ONDE ESTAMOS? PARA ONDE VAMOS?

A EDUCAÇÃO MORAL E CRISTÃ NO BRASIL: ONDE ESTAMOS? PARA ONDE VAMOS? A EDUCAÇÃO MORAL E CRISTÃ NO BRASIL: ONDE ESTAMOS? PARA ONDE VAMOS? - Resgate contextual: Quais as mudanças desde a votação do Planos Nacional, Estaduais e Municipais? - Aparato Legal: As leis que exigem

Leia mais

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 1.968, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 1.968, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010 SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 1.968, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010 O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIA DE DIRETOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 62/XIII

PROJETO DE LEI N.º 62/XIII PROJETO DE LEI N.º 62/XIII 41ª ALTERAÇÃO AO CÓDIGO PENAL, APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º 400/82, DE 23 DE SETEMBRO, CRIMINALIZANDO UM CONJUNTO DE CONDUTAS QUE ATENTAM CONTRA OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DOS

Leia mais

Código de É*ca e Conduta. José Guimarães

Código de É*ca e Conduta. José Guimarães Código de É*ca e Conduta José Guimarães É o principal documento do programa de Compliance, é Documento que reúne e apresenta as diretrizes e princípios adotados pela EMPRESA ou GRUPO EMPRESARIAL para

Leia mais

Marco Civil da Internet e os Crimes Cibernéticos

Marco Civil da Internet e os Crimes Cibernéticos Marco Civil da Internet e os Crimes Cibernéticos Ricardo Kléber Martins Galvão www.ricardokleber.com ricardokleber@ricardokleber.com @ricardokleber Papos & Idéias: Direitos em Debate 31/05/2014 Como são

Leia mais

Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens

Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens Jaqueline Lima Santos Doutoranda em Antropologia Social UNICAMP Instituto

Leia mais