CARACTERÍSTICAS SOCIO SÓCIODEMOGRÁFICAS DOS BOLIVIANOS E PARAGUAIOS NO BRASIL 2000/2010
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- Lucinda Candal Vilanova
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1 CARACTERÍSTICAS SOCIO SÓCIODEMOGRÁFICAS DOS BOLIVIANOS E PARAGUAIOS NO BRASIL 2000/2010 Ralfo Matos * Carlos Lobo ** RESUMO: Bolivianos e paraguaios no Brasil, a despeito de serem migrantes geralmente pobres, podem ser social e demograficamente semelhantes? Os dados dos censos de 2000 e 2010 permitem investigar essa questão com base em determinadas características desses imigrantes, identificadas por variáveis específicas, bem como suas referências em termos de distribuição geográfica. Esse trabalho se propõe a responder, a partir das evidências dos dois últimos censos, as seguintes questões: I) bolivianos e paraguaios procuram principalmente os grandes centros urbanos ou há um número significativo deles em municípios de pequeno e médio porte dos principais estados receptores?; ii) esses imigrante são de baixa escolaridade e renda, condição que tipifica os municípios receptores de menor tamanho?; iii) os imigrantes são principalmente jovens ou adultos acompanhados de familiares e parentes? Esse tipo de investigação é necessária para conhecer melhor as trajetórias de imigrantes sul-americanos muito numerosos que têm procurado continuamente melhores condições de vida no Brasil. O objetivo desse trabalho é, portanto, verificar se aspectos da seletividade socioespacial da migração vêm se mostrando decisivos para o menor ou maior êxito desses trabalhadores em sua inserção ocupacional no país. Além de padrões espaciais distintos, os resultados indicam diferenças importantes entre essas duas nacionalidades de imigrantes. Diferente dos paraguaios, os bolivianos englobam populações, em sua imensa maioria, em plena idade ativa e de renda muito baixa. PALAVRAS-CHAVE: Imigração estrangeira; Paraguaios; Bolivianos. * Doutor em Demografia. Professor do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Instituto de Geociências da UFMG. ** Doutor em Geografia. Professor do Departamento de Geografia e dos Programas de Pós-Graduação em Geografia e em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais do Instituto de Geociências da UFMG. Subcoordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia do IGC/UFMG.
2 INTRODUÇÃO Brasil e vários países da bacia do Prata têm uma história comum que data do início do período colonial, quando as frentes de exploração e ocupação desbravaram a região, algumas delas orientadas pelas fabulosas riquezas encontradas nas minas de prata de Potosi, na atual Bolívia. Trata-se de uma vasta região em que o quadro natural sempre foi reconhecido como de valor estratégico, tanto em termos econômico, como geopolítico, e pivô de disputas entre as coroas espanhola e portuguesa pelo domínio das rotas comerciais nos séculos XVI e XVII (MATOS et al., 2004). Heranças históricas, níveis de desigualdades sociais e econômicas, estrutura fundiária concentrada, caráter oligárquico dos Estados, tamanho e características da população, níveis de dependência da economia internacional, são elementos discutidos e considerados chaves para o entendimento dessas economias regionais o que inclui a mobilidade espacial da população. A discussão e a reflexão teórica sobre essas questões nunca deixaram de ter importância, talvez porque os fluxos migratórios e seus significados econômicos e espaciais não perderam intensidade nos últimos 50 anos. Uma das causas desse fenômeno associa-se à dinâmica e mecanismos estruturais das economias de mercado, que, frequentemente, acabam acirrando as desigualdades socioespaciais em regiões não desenvolvidas que se integram subalternamente ao capitalismo internacional. Esses migrantes têm sido objeto de vários ensaios e pesquisas que procuram retratar suas características demográficas no Brasil, a exemplo de Azevedo (2005); Baeninger, (2004); Pereira (2007); Roca (2008); Marques (2008); Matos e Lobo (2010); Souchaud (2011). Contudo, nas últimas décadas, bolivianos e paraguaios têm aumentado sua presença em várias grandes cidades brasileiras. São, em geral, procedentes de regiões geográficas muitos distintas, sendo a cordilheira dos Andes um dos fatores locacionais de grande diferenciação entre eles. A despeito de serem migrantes geralmente pobres, podem ser semelhantes social e demograficamente? Os dados dos censos de 2000 e 2010 permitem, responder parcialmente essas questões com base na verificação de determinadas características desses imigrantes e de suas preferências em termos de distribuição geográfica. Esse trabalho se propõe a responder, com evidências resultantes dos dois últimos censos, as seguintes questões: i) bolivianos e paraguaios procuram principalmente os grandes centros urbanos ou há um número significativo deles em municípios de pequeno e
3 médio porte dos principais estados receptores? ii) esses imigrantes são jovens, de baixa escolaridade e muito mal remunerados? Esse tipo de investigação parece necessária, não apenas para conhecer melhor as trajetórias de imigrantes sul-americanos muito numerosos e que têm procurado continuamente melhores condições de vida no Brasil. Afinal, outros trabalhos podem se alimentar de parte das evidências aqui reunidas. Assim, um dos objetivo desse estudo é verificar se aspectos da seletividade da migração vêm se mostrando decisivos para o menor ou maior êxito desses trabalhadores em sua inserção ocupacional no país ou não. Afinal, a superexploração de paraguaios e bolivianos continua sendo uma constante? Ou há exceções nesse quadro laboral dependendo das localidades receptoras dos imigrantes? A mobilidade espacial recorrente de trabalhadores migrantes, ao ser examinada na perspectiva supranacional, carrega elementos relativos à (re)estruturação do território derivadas, por exemplo, de mudanças na dinâmica demográfica e econômica na América do Sul. Dessa forma, é relevante trazer evidencias recentes sobre as características sóciodemográficas dos bolivianos e paraguaios recenseados no Brasil (país de nascimento declarado), tendo como base os dados amostrais dos censos demográficos brasileiros de 2000 e Nesse trabalho, foram utilizados os dados de migração intercensitária que discriminavam os estrangeiros, naturais da Bolívia e Paraguai, que fixaram residência no Brasil nos últimos 10 anos, contados de acordo com o ano de referência de cada censo. I A PRESENÇA ESTRANGEIRA NO BRASIL: A PARTICIPAÇÃO DA MIGRAÇÃO SULAMERICANA Na América Latina, os fluxos de imigrantes procedentes da Europa, África e Ásia foram intensos e recorrentes há séculos. Nos atuais espaços metropolitanos, os imigrantes internacionais desenvolveram uma série de atividades e introduziram hábitos, muitos dos quais permanecem vivos até hoje. Todavia, nas últimas décadas do século XX, novas tendências migratórias parecem emergir, sobretudo em virtude de acordos supranacionais que deram outros significados à integração econômica e política sul-americana. Esse cenário geopolítico, demográfico e migratório mais recente deu margem a múltiplas análises que aprofundaram o entendimento das conexões entre os mecanismos e processos econômicos vis-à-vis a mobilidade espacial entre países latino-
4 americanos, como fizeram Singer (1973), Gaudemar (1977), Massey (1993), Patarra (1997), Bauman (1999), Sayad (2000), Woodward (2000), Baeninger (2004), Matos et al., (2004); Sala et al., (2004). Por força da ação de agentes que estabelecem redes de fluxos variados, como os de capitais, mercadorias e pessoas, que redinamizam territórios e alteram fisionomias regionais, os nexos entre população e espaço reordenam espaços geográficos em diferentes escalas. Na esfera desses nexos, a migração pode assumir um caráter mais ou menos permanente, a depender do perfil e das características dos migrantes, da conjuntura econômica, do grau de cooperação entre os países, dos níveis de diferenciação étnico-culturais, das políticas de governo e da participação dos Estados nas economias nacionais. Em tempos de internacionalização e mundialização, a discussão teórica e empírica sobre fluxos migratórios ganha mais importância entre os países da América Latina e tem ensejado novos significados. O Brasil, nos últimos 15 anos, alcançou notoriedade e relativo protagonismo em fóruns econômicos e geopolíticos, nos quais a questão dos direitos humanos e dos migrantes internacionais alcançou alguma visibilidade; o que interfere em prováveis alternativas de destino para migrantes estrangeiros potenciais, em razão das oportunidades de trabalho e de investimentos que ensejam os momentos de retomada do crescimento da economia brasileira, a despeito de o Brasil ter experimentados nas décadas de 1980 e 1990 expressivas perdas migratórias internacionais 1. O país de fato conheceu uma acentuada redução das trocas migratórias internacionais durante boa parte do século XX, particularmente no período Em meados dos anos 1980, diante de alteração nos sistemas migratórios internacionais e de dificuldades econômicas ganhou visibilidade a emigração internacional de brasileiros. Se, em 1940, as estimativas davam conta de que mais de 1,4 milhão de estrangeiros viviam no país, as últimas décadas do século XX deixam evidente a redução desses números: de 912 mil, em 1980, a em 1991 e em (PATARRA, 2005). Ao se examinar os dados referentes ao Censo de 2010, verifica-se que a proporção de estrangeiros residentes no território brasileiro reduziu-se para cerca 1 Carvalho e Campos (2006), a despeito das dificuldades técnicas derivadas da variação de cobertura entre os Censos de 1991 e de 2000, mostram que o Brasil, entre 1980 e 1990, teve um saldo migratório negativo de aproximadamente pessoas. Esse saldo, ainda negativo, reduziu-se para cerca de 550 mil pessoas, no decênio 1990/2000. Tal declínio deve se explicar pela diminuição da emigração brasileira. De outra parte, a imigração internacional apresentou pequeno incremento nos dados censitários de 1991 e 2000.
5 Nº (Milhares) % de 10% ( pessoas), embora os números relativos a estrangeiros e naturalizados da década de 2000 tenham aumentado (LOBO et al. 2014). O fato é que, a despeito da queda no estoque acumulado de imigrantes internacionais no período , a migração do último intervalo intercensitário, obtida com base no ano de fixação de residência no país, registrou um incremento significativo: o número de estrangeiros passou de , em 1982, para , em uma elevação de quase duas vezes e meia. A participação dos imigrantes do período quase alcançou os 28% do total de estrangeiros que residiam no Brasil em 2010 (LOBO et al., 2014). Uma primeira observação relevante, como já demonstrado por Patarra (2005), refere-se a expressiva redução da população estrangeira residente no Brasil, ainda que no início do século passado, de 1900 para 1920, ela tivesse crescido fortemente. Em 1900 a população estrangeira era estimada em mais de um milhão de pessoas, o que correspondia a mais de 6% da população residente no país (ver Figura 1). No último Censo Demográfico, um total de estrangeiros residia no Brasil. Esse volume representava apenas 0,23% de toda a população brasileira em Essa queda na participação estrangeira se deve, de um lado, à significativa redução dos fluxos de trabalhadores imigrantes sobretudo após 1930; e, de outro, ao retorno e reemigração de muitos dos imigrantes que viviam no Brasil nas primeiras décadas do século XX. Figura 1: População estrangeira residente no Brasil: número e participação na população total, 1900 a ,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1, População Estrangeira Estrangeiros (%) 0,0 Fonte: Censos Demográficos brasileiros. Extraído e adaptado de Patarra (2005).
6 Considerando a tendência de queda da presença de estrangeiros no país, a intensificação na entrada de migrantes no Brasil nas últimas décadas do século passado, sobretudo a partir de 1980, sugere ter sido expressiva e crescente participação de brasileiros retornados. A própria distinção da origem internacional desses fluxos migratórios confirma essa assertiva, tendo em vista o elevado crescimento da imigração com origem na Europa e América do Norte (destinos preferenciais da emigração de brasileiros). A América Latina e o Caribe também são áreas de origem de onde partem a maior parte dos imigrantes internacionais que residem no território nacional. Esses números cresceram em 2010, embora fossem mais representativos no ano 2000 (43,6%), já que em 2010 perderam a primazia diante do expressivo aumento dos imigrantes procedentes da Europa ( pessoas). De toda a forma, a contribuição dos imigrantes da América Latina no Brasil é crescentemente importante, como mostram frequentes notícias da mídia sobre a presença de trabalhadores provenientes do Haiti, Bolívia e Paraguai em busca da sobrevivência. Tabela 1: Imigrantes estrangeiros de última etapa recenseados no Brasil em 2000 e 2010 segundo os continentes de origem Continentes Imigrantes % Imigrantes % América Latina e Caribe , ,89 América do Norte , ,69 Europa , ,18 Ásia , ,53 África e Oceania , ,71 Total , ,00 Fonte: Censos Demográficos de 2000 e Brasil, Bolívia e Paraguai são países vizinhos e isso explica parte do incremento dos fluxos de bolivianos e paraguaios para o Brasil em números relativamente significativos. A presença considerável dos naturais desses países entre os dois últimos censos foi notável, sobretudo no caso dos bolivianos que mais que triplicaram seus
7 efetivos no Brasil, enquanto o número de paraguaios aumentou em quase 80% 2. São geralmente trabalhadores pobres de países vizinhos da América do Sul e talvez por isso pode-se pensar que possuam características semelhantes. Isso é verdade, a julgar pelos dados dos dois últimos censos brasileiros? II A IMIGRAÇÃO DE BOLIVIANOS E PARAGUAIOS NO BRASIL: PADRÕES ESPACIAIS E DIFERENÇAS SÓCIODEMOGRÁFICAS Os dados apresentados na Tabela 2 indicam que há uma clara distinção entre as áreas preferenciais de destino de bolivianos e paraguaios no Brasil. Enquanto mais de 85% dos bolivianos estavam residindo em municípios metropolitanos em 2010, os paraguaios se distribuíam por um conjunto muito maior de municípios e preferiam tentar fixar-se nos municípios com população inferior a 50 mil habitantes (42,7% em 2010 e 44,7% no ano 2000). 3 As figuras 2 e 3 demostram a distribuição espacial dos imigrantes naturais da Bolívia e do Paraguai. Enquanto os bolivianos concentram-se nos principais núcleos metropolitanos brasileiros, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro, os paraguaios são consideravelmente mais numerosos nos municípios próximos à região de fronteira com o Paraguai, especialmente aqueles que pertencem aos estados de Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Mato Groso (embora em 2010 também haja uma presença significativa deles nas áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro). Contudo, um fato novo entre as áreas de destino dos dois últimos censos é a maior difusão desses imigrantes por um número maior de municípios dos estados vizinhos supramencionados. A distribuição alterou-se particularmente no caso dos bolivianos que passaram a residir em várias das capitais desses estados. E o que dizer das características sociais e demográficas desses imigrantes no que tange a idade e escolaridade? Os dados da Tabela 3 permitem observar que os bolivianos são mais 2 Sales (1996) já observava, que os movimentos migratórios de fronteira entre Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina pareciam se expandir associados às questões de luta pela terra. Recentes migrações de fronteira causadas por questões agrárias envolveriam tanto a migração de proprietários rurais em busca de terras mais baratas quanto a trabalhadores rurais ou pequenos produtores em busca de condições de sobrevivência, após terem sofrido as consequências de processos de expulsão derivados da modernização conservadora (SALES, 1996). 3 Os bolivianos são particularmente numerosos nas cidades de São Paulo onde se submetem a condições de trabalho mal pago em fabriquetas da área de confecção e têxteis. Mais detalhes em Azevedo (2005); Matos e Lobo (2010) e Pereira (2007).
8 velhos que os paraguaios, com idades variando entre 22 e 25 anos, embora no ano 2010 os dados mostrem os paraguaios menos jovens do que no ano É plausível supor que a menor idade dos naturais do Paraguai seja decorrente da elevada participação da migração familiar. Em termos de escolaridade, considerando apenas a população com 15 ou mais anos de idade, verifica-se que os paraguaios são mais alfabetizados que os bolivianos em 2000 e 2010, a despeito de os bolivianos terem melhorado sua escolaridade entre os 10 anos dos dois últimos censos. Tabela 2: Número e percentual de imigrantes de data fixa, naturais da Bolívia e do Paraguai, residentes nos Municípios Metropolitanos, de Pequeno Porte e Demais Municípios, Brasil em 2000 e Localidades Selecionadas Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e 2010 (dados da amostra). Bolivianos Paraguaios Nº % Nº % Nº % Nº % Municípios Metropolitanos , , , ,43 Demais Municípios , , , ,88 Pequenos Municípios , , , ,69 Total , , , ,00 Tabela 3: Idade Mediana e Taxa de Alfabetização dos imigrantes da década, naturais da Bolívia e do Paraguai, residentes nos municípios metropolitanos, de pequeno porte e demais localidades Brasil 2000 e 2010 Localidades Selecionadas Idade Mediana (em anos) Taxa de alfabetização (%) Bolivianos Paraguaios Bolivianos Paraguaios Municípios Metropolitanos ,53 98,88 97,20 97,77 Demais Municípios ,05 94,72 91,49 94,24 Pequenos Municípios ,85 97,15 82,81 92,23 Total ,99 98,50 89,46 94,59 Nota: Para cálculo da Taxa de Alfabetização foi excluída a população com idade inferior a 15 anos. Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e 2010 (dados da amostra).
9 Figura 2: Imigrantes da década, naturais da Bolívia, residentes nos municípios brasileiros 2000 e 2010 Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e 2010 (dados da amostra).
10 Figura 3: Imigrantes da década, naturais do Paraguai, residentes nos municípios brasileiros 2000 e 2010 Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e 2010 (dados da amostra).
11 No que tange aos quesitos relativos à ocupação e renda os dados revelam que os bolivianos residentes em municípios metropolitanos apresentam maiores taxas de ocupação que os paraguaios nos anos de 2000 e Em ambos os censos a razão de ocupação dos bolivianos foi superior a 64%, embora nas demais classes de tamanho de município os percentuais de população ocupada se situem próximos dos 45% (à exceção dos 54,59% de paraguaios ocupados no ano 2010 entre os residentes nos Demais Municípios, os quais reúnem muitas das cidades médias do Sudeste). Novamente, há indícios de uma migração específica no caso de bolivianos: de populações em idade laboral, com perfil não familiar (baixo volume de populações com idade inferior a 15 anos e superior a 65 anos). Quanto a renda auferida no trabalho, os dados da Tabela 4 e da Figura 4, indicam relações distintas entre esses dois grupos, embora ratifiquem antigas evidências no que tange a condição de trabalhadores pobres de baixa renda. As diferenças se explicam principalmente porque no ano 2000 a renda mediana dos bolivianos era sensivelmente mais alta que a de 2010 em todas as classes de tamanho de municípios, e talvez por isso mesmo também ostentassem rendas superiores aos seus vizinhos naturais do Paraguai. Em 2010, entretanto, há uma alteração nesses números: os paraguaios das áreas metropolitanas e de municípios intermediários possuíam rendas medianas superiores às dos bolivianos (1,5 s.m. contra 1,3 s.m. e 1,2 s.m. contra 1,1 s.m.). Já entre os pequenos municípios, onde os paraguaios são mais numerosos inverte-se essa relação (1,3 s.m. contra 1,0 s.m.). Chama atenção, no caso dos bolivianos, a elevada frequência de ocupados com rendimento de um salário mínimo, muito superiores aqueles sem rendimento e/ou com ganhos mais elevados. Tabela 4: Percentual da População Ocupada e Renda Mediana, em Salários Mínimos (SM) dos imigrantes da década, naturais da Bolívia e do Paraguai, residentes nos municípios metropolitanos, de pequeno porte e demais localidades Brasil 2000 e 2010 Localidades Selecionadas População Ocupada (%) Renda Mediana (SM) Bolivianos Paraguaios Bolivianos Paraguaios Municípios Metropolitanos 64,19 74,23 38,77 65,49 2,65 1,27 2,32 1,53 Demais Municípios 45,68 42,11 45,20 54,59 3,31 1,10 1,52 1,18 Pequenos Municípios 47,54 43,48 28,15 46,33 1,99 1,37 1,00 1,00 Total 58,45 69,98 37,30 54,34 2,65 1,27 1,52 1,18 Nota: A população ocupada foi aferida tendo como base a existência de trabalho remunerado nas semanas de referência dos Censos Demográficos, que foram de 23 a 29 de julho de 2000 e de 25 a 31 de julho de Também foi excluída a população com idade inferior a 10 anos. Os valores do Salário Mínimo utilizados como referências nos Censos de 2000 e 2010 foram, respectivamente, R$151,00 e R$510,00. Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e 2010 (dados da amostra).
12 Figura 4: Diagrama de Caixa (Bloxplot) e histograma de frequência da renda dos imigrantes da Bolívia e Paraguai residentes no Brasil, 2010 Fonte: IBGE, Censo Demográfico de 2010 (dados da amostra). CONSIDERAÇÕES FINAIS Antigas e novas territorialidades parecem se afirmar no Brasil meridional. Expressivos fluxos populacionais na região que não corroboram hipóteses de uma suposta desterritorialização parecem contribuir para uma nova etapa de estruturação
13 de novas territorialidades locais, intensificando, inclusive, as relações entre o Brasil e os países vizinhos. O balanço das perdas e ganhos populacionais do Brasil com outros países revela-se, de acordo com os dados do Censo de 2010, expressivo. O território brasileiro assistiu ao incremento na entrada de imigrantes internacionais no intervalo intercensitário 2000/2010. Parcela importante desses imigrantes realizou pelo menos outro movimento migratório dentro das fronteiras nacionais, certamente reflexo direto da ampliação das relações do Brasil com os países vizinhos. É provável que a dinâmica migratória em vastas frações territoriais do Brasil seja reflexo de novos arranjos políticos e econômicos no Cone Sul que, a trancos e barrancos ganharam expressão no período 2000/2010, onde novas alternativas são impostas por forças econômicas de escala ampla. Ações governamentais interferem nas transações comerciais e nas variações tarifárias e cambiais. Políticas agrícolas são praticadas em países dessa região e desencadeiam movimentos populacionais, notadamente nas zonas de fronteira, e aglutinam movimentos sazonais ou circulares associados a movimentos macroeconômicos, às atividades agrícolas, à construção de grandes obras de infraestrutura que mobilizaram grandes empresas brasileiras. Muitos dos imigrantes sulamericanos que chegaram ao Brasil nas últimas décadas localizavam se em municípios próximos da fronteira (da porção brasileira da bacia hidrográfica Paraguai/Paraná), embora fossem numerosos nas áreas metropolitanas. A cartografia desses movimentos migratórios pôs em evidência a maior dispersão regional dos deslocamentos realizados pelos paraguaios quando confrontados, em especial, com os deslocamentos dos bolivianos. Centralidades de cidades-polo do Brasil nas áreas próximas das fronteiras explicam parte dos movimentos migratórios recentes, ainda que o poder de atração das regiões metropolitanas continue proeminente, especialmente no caso dos bolivianos. Além de padrões espaciais distintos, os resultados indicam diferenças importantes entre essas duas nacionalidades de imigrantes. Diferente dos paraguaios, os bolivianos englobam populações, em sua imensa maioria, em plena idade ativa e de renda muito baixa. AGRADECIMENTOS: Ao CNPq e FAPEMIG ao financiamento de projetos de pesquisa. Em especial a FAPEMIG pelo apoio financeiro destinado pelo Programa Pesquisador Mineiro (PPM).
14 BIBLIOGRAFIA AZEVEDO, F.A. G. A. A presença de trabalho forçado urbano na cidade de São Paulo: Brasil/Bolívia, p. Dissertação de Mestrado Programa de Pós- Graduação em Integração da América Latina (Prolam) da Universidade de São Paulo. São Paulo BAENINGER, Rosana e PATARRA, Neide Lopes. Migrações internacionais, globalização e blocos de integração econômica- Brasil no Mercosul. Congresso de Associação Latina Americana de População, ALAP, Minas Gerais, 2004 MARQUES, A. M. Movimentos migratórios fronteiriços: Bolivianos e Paraguaios em Mato Grosso do Sul. Disponível em:<httplanic.utexas.eduprojectetextllilasilassa2007marques.pdf> Acessado em: 08/15. CARVALHO, J. A. M. e CAMPOS, M. B. de. A variação do saldo migratório internacional do Brasil. Estudos Avançados 20 (57), GAUDEMAR, J. P. de. Mobilidade do trabalho e acumulação do capital. Tradução de Maria do Rosário Quintela. Lisboa: Editorial Estampa, MARQUES, H. R. et al. Metodologia da pesquisa e do trabalho científico. 3.ed. rev. Campo Grande: UCDB, MATOS, R.; LOBO, C. F. F. A formalidade e a informalidade dos trabalhadores latinoamericanos no Brasil: uma comparação entre os dados da Rais e as bases do Censo Demográfico de In: IV Congreso ALAP, 2010, Havana/Cuba. Anales del IV Congreso ALAP 2010, MATOS, R. et. al. Conexões geográficas e movimentos migratórios internacionais no Brasil Meridional. I Congreso de laasociaciónlatino-america de Población (ALAP), Caxambu, Setembro, MASSEY, D. S. et al. Theories of international migration: A review and appraisal. Population and Development Review. New York: Population Council, vol. 19, n.3, p , PATARRA, N. L. e BAENINGER, R. (2004) Migrações internacionais, globalização e blocos de integração econômica Brasil no Mercosul. I Congreso de laasociaciónlatino-america de Población (ALAP), Caxambu, Setembro. PEREIRA, C. R.; Efetividade dos direitos humanos trabalhistas: o Ministério Público do Trabalho e o Tráfico de Pessoas: o Protocolo de Palermo, a Convenção n, 169 da OIT, o Trabalho escravo, a jornada exaustiva/ Cícero Rufino Pereira. São Paulo:
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