Acessibilidade Boas práticas que marcam a diferença. Ponto de situação da Acessibilidade em Portugal
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- Martim Vieira Freire
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1 Acessibilidade Boas práticas que marcam a diferença Ponto de situação da Acessibilidade em Portugal Francisco Godinho CERTIC/UTAD ( godinho@utad.pt Web: Auditório da Microsoft, 29 de Janeiro de 2010
2 O que é a Acessibilidade no domínio das TIC? Acesso Universal Centro de Facilidade de Acesso (inclui Facilidade de Uso)
3 O que é a Acessibilidade no domínio das TIC? A Acessibilidade consiste na facilidade de acesso e de uso de produtos e serviços TIC por qualquer pessoa e em diferentes contextos. A Acessibilidade pode ser alcançada através de: a) aplicação dos Princípios do Design Universal ou Inclusivo; b) oferta de um leque variado de Produtos e Serviços (incluindo Produtos e Serviços de Apoio) que cubram as necessidades de diferentes populações; c) adaptação; e) meios alternativos de informação e/ou comunicação;
4 MeAC Measuring Progress of eaccessibility in Europe ( ) The eaccessibility gap
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6 The eaccessibility Status Patchwork darker shading indicates better eaccessibility status
7 Alguns dos principais problemas no Acesso e na Acessibilidade de Aplicações Informáticas para PC Pouca prática em programação Acessível Ex. Software Educativo Leitores de Ecrã de qualidade para Windows muito caros Ainda não disponível: Reconhecimento de fala robusto para legendagem automática ou semi-automática de vídeos
8 Alguns dos principais problemas no Acesso e na Acessibilidade de Aplicações Informáticas para PC Software pouco intuitivo para idosos Sintetizador de fala com voz masculina muito cara
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10 Acessibilidade dos Sítios Web da Administração Pública Central em Fev 2008 Dados da Presidência de Conselho de Ministros Conformidade para com as WCAG/W3C % dos sítios Web da Administração Pública Central em conformidade A para com as WCAG 1.0 Sem informação Sem informação
11 Acessibilidade dos Conteúdos Web dos Municípios Portugueses 2009 (Estudo qualitativo sobre a aplicação das WCAG 1.0 do W3C) Jorge Fernandes SUPERA Sociedade Portuguesa de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Estudo realizado entre Julho e Agosto de 2009
12 Conformidade para com as WCAG/W3C % (5/294) das páginas de entrada dos municípios portugueses estão em conformidade A para com as WCAG 1.0, de acordo com os resultados recolhidos pelo examinator 4.1% (12/294) das páginas de entrada dos municípios portugueses estão em conformidade A para com as WCAG 1.0, quando analisados os resultados recolhidos pelo TAW. Nenhum dos dois validadores utilizados localizou páginas de entrada nos sítios Web municipais conformes com o nível AA das WCAG 1.0.
13 Afixação do símbolo de Acessibilidade à Web na primeira página dos municípios (2009) Dos 301 municípios com conteúdos online, 37,5% disponibilizam o símbolo de acessibilidade à Web. Constatou- se também que é prática generalizada a forma incorrecta como o símbolo é afixado na página. O procedimento correcto pode ser consultado em:
14 Este trabalho, realizado pelo Grupo de Trabalho Permanente "Negócio Electrónico", pretendeu analisar a acessibilidade dos sítios web das 1000 maiores empresas Portuguesas em volume de negócio. Autores: Ramiro Gonçalves ( ramiro@utad.pt ) UTAD Jorge Pereira ( jorge.pereira@infosistema.com ) Infosistema José Martins ( jlbandeira@gmail.com ) UTAD/Mindset Henrique S. Mamede ( hsmamede@gmail.com ) UAberta Vítor Santos ( vitors@microsoft.com ) Microsoft
15 Este trabalho, está a ter continuidade na UTAD em colaboração com a APDSI para avaliação da situação relativamente à 2.ª versão das directrizes de Acessibilidade do W3C. Resultados previstos dentro de 3 a 4 meses.
16 86%
17 Terminais de Uso Público Situação em Portugal As caixas Multibanco com a opção de interface para utilizadores com deficiência visual foram introduzidas em 1996 com 4 operações: para alguns serviços: levantamentos; mudança de pin; pagamento de serviços; carregamento do porta-moedas electrónico. (Curiosamente na Wikipedia é referido que a primeira ATM do mundo adaptada para cegos teve origem no Canadá em
18 Terminais de Uso Público Caixas Multibanco em Vila Real (Estudo da UTAD em 2006) 55 ATMs 10 modelos diferentes
19 Terminais de Uso Público com pouca Acessibilidade Venda de Bilhetes Aluguer de Vídeos Pagamento de Compras
20 The eaccessibility Status Patchwork darker shading indicates better eaccessibility status
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22 Número NACIONAL de emergência por SMS Projecto SMS-Segurança, desenvolvido pela GNR em parceria com a Federação Portuguesa das Associações de Surdos [Julho 2008] Call Center da GNR Inclui pedidos para Bombeiros, GNR, PSP, INEM
23 Serviço de Intermediação para surdos Patrocinado em 2008/2009 por Actualmente Suspenso
24 Telemóveis com acessibilidade para a Deficiência Visual (com sistema operativo) Sistema Operativo Symbian Leitores de ecrã: Mobile Speak, Talks Ampliador: Zooms VODAFONE SAY Leitor de Ecrã Talks TMN - DIX Leitor de Ecrã: Mobile Speak ou Mobile Accessibility Sistema Operativo Windows Mobile Leitores de ecrã: Mobile Speak Pocket Pocket Hal Nota: há pouca informação técnica sobre a interoperabilidade com estes leitores de ecrã
25 Deficiência Auditiva TMN Picoloop Acessório para pessoas com aparelhos auditivos Deficiência da Fala EasyVoice (para o Skype) Deficiência Cognitiva Idosos Deficiência Motora
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27 Acessibilidade da RTP Página 190 do Teletexto
28 Serviços de Acessibilidade na Televisão Portuguesa 21 de Agosto de 2003 Protocolo RTP SIC TVI LGP e Legendagem para surdos no teletexto na SIC e TVI Surge como contrapartida de redução de publicidade na RTP1 Protocolo actualizado em 15 de Fevereiro de O incremento de acessibilidade nos canais privados condiciona uma nova redução da publicidade na RTP1 1 de Dezembro º Emissão de áudio-descrição na RTP& RDP Programa de Estreia: A Menina da Rádio 3 de Dezembro de 2004 a TV Cabo introduz programação regular com áudio-descrição para cegos. Programa de Estreia: O Pátio das Cantigas
29 Protocolo RTP SIC TIV 2003 Programação Cultural e Apoio aos Públicos com Dificuldades Auditivas Os operadores SIC e TVI comprometem-se a emitir um mínimo de duas horas e meia, em cada semana, de programação de actualidade informativa, educativa, cultural ou recreativa ou rubricas integradas em programas dessa natureza, com língua gestual emitir de segunda a sexta-feira programas de ficção ou documentários com legendagem através de teletexto, não podendo a duração total desses programas ou documentários ser inferior a cinco horas/semana.
30 Serviços de Acessibilidade na Televisão Portuguesa Lei da Televisão - Lei nº 27/2007 Determina que a ERC deverá definir o conjunto de obrigações que permitam o acompanhamento das emissões por pessoas com necessidades especiais, nomeadamente através do recurso à legendagem, à interpretação por meio de língua gestual, à áudio-descrição ou a outras técnicas que se revelem adequadas, com base num plano plurianual que preveja o seu cumprimento gradual. 1 de Julho de 2009 ERC define obrigações das emissões para pessoas com necessidades especiais
31 Programa Plurianual ERC Período de 1 de Julho de 2009 a 31 de Dezembro de 2010 Os serviços de programas generalistas de acesso não condicionado livre deverão garantir: Para os cidadãos com deficiência visual: uma hora e trinta minutos semanais de programas de ficção ou documentários com áudio-descrição. Locução em língua portuguesa de excertos falados em língua estrangeira A SIC e a TVI impugnaram judicialmente o plano A estação de Queluz (TVI) interpôs ainda uma providência cautelar para suspendê-lo Lusa: 28 de Janeiro de 2010
32 Programa Plurianual ERC Período de 1 de Julho de 2009 a 31 de Dezembro de 2010 Os serviços de programas generalistas de acesso não condicionado livre deverão garantir: Para os cidadãos com deficiência auditiva: oito horas semanais de programas de ficção ou documentários com legendagem especificamente destinada a pessoas com deficiência auditiva, Deverão ainda garantir três horas semanais de programas de natureza informativa, educativa, cultural, recreativa ou religiosa com interpretação por meio de língua gestual portuguesa,
33 Desafios de Acessibilidade na TV Digital Equipamento fácil de usar Ligações ao equipamentos Controlos remotos Suporte a Serviços de Acessibilidade Gravação Acesso a Televisão Interactiva Acesso a informação no ecrã Aceso ao Guia de programação e aos menus de navegação Desenvolvimento de Tecnologias de Apoio Partilha de programas gravados
34 EC Report on the Public Consultation on web accessibility and other e- accessibility issues (2008)
35 EC Report on the Public Consultation on web accessibility and other e- accessibility issues (2008)
36 Algumas Iniciativas de Acessibilidade em curso na UTAD Projecto SmartVision: visão activa para cegos Avaliação de sítios Web das 1000 maiores empresas. Acessibilidade do Comércio Electrónico. Planos Autárquicos de Info-Acessibilidade Penafiel Guimarães Maia Rota Românico Vale Sousa Viseu Coimbra Palmela Portimão Vila Real de Santo António DSAI: International Conference on Software Development for Enhancing Accessibility and Fighting Info-exclusion Acessibilidade da Televisão Digital - Meo Acessibilidade do Computador Magalhães Sistema de Voto Acessível Introdução da Acessibilidade em unidades curriculares de programação de aplicações informáticas
Acessibilidade na TDT em Portugal Sugestões do CERTIC/UTAD Documentação complementar disponível em: http://www.acessibilidade.
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