A Natureza, o Propósito e o Caráter de Deus. William R. Downing

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2 A Natureza, o Propósito e o Caráter de Deus William R. Downing.

3 Traduzido do original em Inglês A Catechism on Bible Doctrine (Version 1.7) An Introductory study of Bible Doctrine in the Form of a Catechism with Commentary By W. R. Downing Copyright 2008 O presente volume consiste somente em um excerto da obra supracitada Publicado por P.I.R.S. PUBLICATIONS Um Ministério da Sovereign Grace Baptist Church ( Publicações Impressas nos Estados Unidos da América ISBN Todos os direitos reservados somente ao autor. Nenhuma parte deste livro deve ser reproduzida em qualquer forma que seja sem a permissão prévia do autor. Tradução por Hiriate Luiz Fontouro Revisão por Paul Cahoon, Benjamin Gardner, Albano Dalla Pria e Erci Nascimento Edição Inicial por Calvin G. Gardner Revisão Final por William Teixeira e Camila Rebeca Almeida Edição Final e Capa por William Teixeira Imagem da Capa: São Paulo perante o Areópago, por Rafael (Domínio Público) 1ª Edição: Fevereiro de 2016 As citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Publicado em Português como fruto de uma parceria entre os websites oestandartedecristo.com e PalavraPrudente.com.br, com a graciosa permissão do amado autor W. R. Downing (Copyright 2008) e do amado, saudoso e agora glorificado, Calvin G. Gardner.

4 A Natureza, o Propósito e o Caráter de Deus Por William R. Downing [Excerto de Um Catecismo de Doutrina Bíblica, por William R. Downing Parte III] O estudo geral da Pessoa de Deus é denominado de Teologia do Gr. theos, Deus, e logos ou logia, palavra ou estudo. O estudo doutrinário específico de Deus é denominado de Teologia Própria. Um verdadeiro e inspirado conhecimento de Deus é essencial para um conhecimento de todas as coisas e de todos. O homem é o portador da imagem de Deus. Apenas quando vem a conhecer a Deus pelas Escrituras é que o homem pode realmente se conhecer, assim conhecer a criação acerca dele, entender a própria história, situar-se neste grande contexto Divinamente ordenado e ver o futuro com a certeza da fé. Pergunta 20: O que podemos conhecer acerca de Deus a partir de Sua Palavra? Resposta: Podemos conhecer tudo o que precisarmos saber acerca de Deus para alcançarmos a reconciliação com Ele, para adorá-lo apropriadamente e vivermos em obediência à Sua vontade revelada. Deuteronômio 6:4-5: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. 5 Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. Mateus 22:37-39: E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. 38 Este é o primeiro e grande mandamento. 39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. João 4:23-24: Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. 24 Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. Veja também: Gênesis 1:1; Êxodo 20:1-17; 1 Samuel 15:22-23; Isaías 57:15; 64:6; Atos 4:12; 16:30-32; Romanos 3:19-26; 5:1-3; 8:7-8; Efésios 2:4-5; 8-10; 1 Timóteo 6:15-16; Apocalipse 4:11. Comentário Deus é incognoscível, exceto quando Ele teve o prazer de revelar-se, e Se revelou tanto

5 na criação (revelação natural) como em Sua Palavra (revelação especial). Ele é o nosso Criador; nós somos Suas criaturas. Ele é infinito; nós somos finitos. Ele é eterno, é supratemporal; nós somos temporais. Ele é espírito; nós somos corporais. Ele é onipresente; nós estamos fisicamente localizados. Ele é imutável; nós somos mutáveis. Ele é onipotente e onisciente; nós somos relativamente impotentes e ignorantes. Ele é infalível; nós somos falíveis. Ele é absolutamente soberano em todas as esferas; nós somos totalmente dependentes dele para a vida, para a respiração e para todas as coisas (Atos 17:24-25, 28). Quando deixamos de analisar pelo viés do reino metafísico e vamos para o reino moral, o contraste permanece: Deus é absolutamente santo; nós somos ímpios. Ele é absolutamente justo; nós somos injustos. Ele é sem pecado ou impecável; nós somos pecadores e depravados. Os atributos morais, porém, coincidem com o nosso estado caído e pecaminoso no contexto do propósito redentor eterno: Deus é gracioso e demonstra Sua graça na redenção dos absolutamente indignos. Ele é misericordioso e estende Sua misericórdia àqueles que sofrem com as devastações do pecado. Ele é justo e imputa a justiça a nós através da fé em Jesus Cristo. Ele é amor. E os crentes são os objetos deste amor. Ele Se revela redentoramente como nosso Pai Celestial, e nós pela graça e fé nos tornamos Seus filhos ou crianças (Mateus 6:9; Romanos 8:14-18; Gálatas 4:5-7; 1 João 3:1-3). Na realidade da graça redentora, os crentes, embora imperfeitamente, refletem os atributos morais de Deus a um elevado grau (Mateus 5:7; Lucas 6:36; João 13:34-35, 15:12; Romanos 5:21, 8:4, 13:8; Gálatas 5:22-23; Colossenses 3:12-14; 1 Pedro 1:15-16; 1 João 2:29; 3:7, 10). Veja a Pergunta 94. A revelação natural nos aponta para a grandeza, o poder e a majestade de Deus, mas a revelação especial também nos aponta para os Seus atributos morais para a redenção e julgamento. A revelação natural é tão poderosa e inclusiva que o seu testemunho deixa o homem inescusável quanto ao poder e a natureza Divina de Deus (Romanos 1:18-20). A revelação especial satisfaz a mente e o coração quando revela a plenitude de Deus em Seu propósito redentor e Sua obra de salvação. Deus é absolutamente santo (absolutamente puro e separado de toda a Sua criação), e não pode ser abordado por alguém ímpio ou pecaminoso. Ele também é moralmente autoconsistente e absolutamente justo (correto e incapaz de erro, incapaz de inconsistência). Ele exige, de acordo com Seu direito soberano, que os seres humanos, feitos à Sua imagem e semelhança, também sejam santos e justos (1 Pedro 1:15-16). No esquema da redenção, o amor, a graça e a misericórdia de Deus surgem para atender às exigências de Sua autoconsistência moral sem qualquer contradição ou inconsistência, proporcionando libertação e reconciliação através da Pessoa e obra do Senhor Jesus (João 3:16; Romanos 3:21-26).

6 Mesmo sendo criado originalmente justo, o homem apostatou de Deus em uma tentativa empírica de se tornar autônomo de Deus e da sua Lei-Palavra (Gênesis 3:1-19). Em Adão, que era o Homem Representante (cabeça federal da raça humana), o homem se tornou um pecador por imputação, por natureza, por tendência e por transgressão pessoal (Gênesis 5:3; Romanos 3:23, 5:12-19). Por isto, ele se tornou totalmente alienado de Deus e trouxese sobre si mesmo a condenação Divina. Em última instância, a realidade e a necessidade de redenção descansa na autoconsistência moral, santa e justa de Deus. Um Deus reto, justo e santo não pode arbitrariamente retirar o pecado sem Se tornar moralmente inconsistente e autocontraditório (Romanos 3:21-31). É por isto que o eterno Filho de Deus entrou na raça humana através da encarnação (Mateus 1:21; Romanos 8:2-3; Filipenses 2:5-9; 1 Timóteo 3:16). O Senhor Jesus Cristo era e é Deus em carne, o Deus-Homem, o Segundo Homem, o Último Adão, o Redentor para salvar os pecadores, o Mediador para reconciliar Deus e os homens (1 Timóteo 2:5). Em Seu infinito e eterno amor redentor, Deus enviou Seu Filho para ser a grande propiciação (Aquele através do Qual as exigências de justiça absoluta de Deus podem ser satisfeitas. Através de Sua obediência ativa, Ele conheceu as exigências da Lei Divina e, através de Sua obediência passiva, Ele pagou Sua penalidade terrível). Então, crendo, os pecadores poderão reconciliarem-se com Ele (João 3:16; Romanos 3:24-26). Somente desta maneira através da fé no Senhor Jesus Deus poderá ser justo e justificador daquele que crê em Jesus (Romanos 3:26). Como somos pecadores por imputação, bem como por natureza e por transgressões pessoais, tudo o que pensamos, dizemos ou fazemos é manchado, inerentemente, com o pecado. Não podemos fugir disso. A justiça que nos é própria é uma autojustiça (Isaías 64:6). É por isto que a salvação não pode ser pelas obras ou esforço-próprio. Esta é a razão pela qual Deus não pode aceitar os nossos esforços para agradá-lo. Se nós queremos ser salvos do pecado, isto deve acontecer pela graça (favor imerecido, total e absolutamente imerecido, no lugar ou em oposição à ira merecida) apenas. Não pode haver uma mistura de graça e obras. Qualquer adição de obras (capacidade humana) destruiria o princípio e a realidade da graça Divina (Romanos 11:5-6). A livre graça e o livre-arbítrio são totalmente opostos um ao outro. Como podemos ser salvos de nossos pecados? Como podemos ser reconciliados com Deus? Como podemos receber a graça de Deus? Pela fé. Fé é crença, é confiança, é compromisso, e essa confiança é em alguém ou alguma coisa ( fé é o substantivo; acreditar é o verbo). A Fé salvífica confia, crê e depende de Deus, da Sua Palavra, e especificamente do Seu Filho como Senhor e Salvador. A fé salvífica se apodera da perfeita justiça do Senhor Jesus Cristo em total compromisso e se apropria dela. Isso é o que significa crer no Senhor Jesus Cristo e ser salvo (Atos 16:31). Veja a Pergunta 89.

7 Você está salvo de acordo com a verdade de Deus? Pergunta 21: Quais são os nomes de Deus? Resposta: Os nomes de Deus são aqueles títulos ou designações pelos quais Deus Se revelou ao homem. Êxodo 20:7: Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Mateus 6:9: Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Veja também: Gênesis 22:14; 32:27; Êxodo 3:13-15; 6:3; 9:16; 15:3; 17:15; 34:14; 2 Samuel 6:18; Salmos 20:1; 83:18; Isaías 9:6; 57:15; João 10:25; Filipenses 2:5-11. Comentário Na sociedade moderna ocidental os nomes podem significar muito pouco, mas Deus revelou-se em outra época, em outras Línguas e numa cultura em que os nomes tinham uma grande significância. É neste contexto muito importante que os nomes de Deus devem ser entendidos. Um nome não servia apenas para identificação pessoal, mas também para uma revelação pessoal. Os nomes de Deus são muito significativos como parte essencial de Sua autorrevelação aos homens para que eles, apesar de sua finitude, possam compreender suficientemente o Deus incompreensível e infinito. Estes são os principais meios de Sua identificação no que se refere à Sua autorrevelação como uma Pessoa distinta (Gênesis 17:1; Êxodo 6:3). Eles revelam vários aspectos e características de Seu caráter Divino, por exemplo: autoexistência (Êxodo 3:14-15), majestade (Gênesis 14:18, 21:33, 24:3), poder, força ou poderio (Gênesis 17:1; Apocalipse 4:8), onisciência (Gênesis 16:13; Atos 1:24), suficiência (Gênesis 17:1), provisão (Gênesis 22), santidade (Isaías 57:15), justiça (Jeremias 23:6), zelo (Êxodo 34:14), um Deus que deve ser temido (Gênesis 31:42, 53), etc. Os nomes de Deus revelam Sua fidelidade em promessas, em poder, em julgamento, na relação de aliança e na redenção (Gênesis 24:12; Êxodo 6:3). Os nomes de Deus no Antigo Testamento podem ser classificados como aqueles que são geralmente usados por Ele e aqueles que denotam mais especificamente algum aspecto de Seu caráter. Os nomes gerais são: Deus (El, Elohim, forte, poderoso, potente ),

8 SENHOR (Yahwéh, Jeová, o autoexistente, o Deus que guarda a aliança ) e Senhor (Adonai, Soberano Senhor ). Os títulos mais específicos denotam algum aspecto ou atributo do caráter Divino, como O Nome (Levítico 24:11), A Rocha (Deuteronômio 32:4), Deus Todo-Poderoso (Gênesis 17:1), O Altíssimo (Gênesis 14:19), Senhor dos Exércitos (Isaías 1:9), O Santo (Isaías 40:25), Zeloso (Êxodo 34:14), etc. Também podemos classificar os nomes de Deus no Novo Testamento como gerais e mais específicos. Os títulos gerais são: Deus (Theos, equivalente ao El do Antigo Testamento e Elohim ) e Senhor (Kurios), usado para Yahwéh, para o Senhor Jesus Cristo e também em um mero contexto humano para Senhor (Atos 9:5; João 4:11). Despotēs, está para Adonai, ( Soberano Senhor ). Os títulos mais específicos incluem: O Todo-Poderoso (Ho Pantokratōr, ou Todo-Poderoso ), O Abençoado (Aquele que receber louvor e honra) e Pai (Mateus 6:9-13; Romanos 8:14-16; 1 Coríntios 1:3, 8:5-6; 2 Coríntios 1:2-3, 6:17-18; Gálatas 4:6; Efésios 1:3ss). Os títulos de Divindade que são usados para nosso Senhor Jesus Cristo no Antigo Testamento têm grande importância (Isaías 9:6; Malaquias 3:1). No Novo: Deus (1 Timóteo 3:16; Tito 2:13), Senhor (João 20:28; Atos 9:5-6, 22:6-10; Hebreus 1:10; Judas 4; Apocalipse 19:16), A Palavra (João 1:1) e Filho implicam uma igualdade e uma relação única de intimidade com Deus, o Pai (João 1:18; Colossenses 2:9; Hebreus 1:8). O termo Filho do Homem pode não se referir meramente à Sua humanidade; é um título messiânico, decorrente do Antigo Testamento (Daniel 7:13-14). Pergunta 22: Quais são os atributos de Deus? Resposta: Os atributos de Deus são aquelas perfeições inerentes à natureza Divina que a Bíblia revela a respeito de Deus. Êxodo 3:14: E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. Romanos 11:36: Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém. Veja também: Levítico 11:43-45; 1 Reis 8:27; 1 Crônicas 29:11-12; Salmos 31:5; 90:2; 139:1-17; 145:3, 17; 147:5; Isaías 6:1-3; 57:15; Jeremias 23:24; Malaquias 3:6; 1 Coríntios 8:6; 1 João 4:16. Comentário

9 A palavra atributos refere-se àquelas características e qualidades que são inerentes à essência Divina e, portanto, atribuídos a (revelados a respeito de, atribuído ou descritivo de) Deus pelas Escrituras. Nós conhecemos ou compreendemos Deus em nossa finitude através desses atributos e dessas características. Todos esses atributos são perfeições, ou seja, Deus é necessariamente perfeito em cada uma dessas qualidades e características. Os atributos Divinos são coerentes em Deus. O termo coerência, quando utilizado lógica, filosófica ou teologicamente denota consistência, ou seja, sem contradição e nenhum conflito. Se um sistema tiver quaisquer inconsistências ou quaisquer contradições, é considerado ser incoerente. Quando aplicado aos atributos Divinos e às perfeições, isto significa que essas características Divinas não se contradizem nem entram em conflito umas com as outras. Não há incoerência dentro da personalidade Divina. Só podemos conhecer a Deus quando Ele tiver o prazer de Se revelar para nós. Contudo podemos procurar compreender a Deus nas Escrituras e apreender o nosso conhecimento de forma ordenada e sistemática. Podemos tentar categorizar ou organizar as perfeições Divinas para nos ajudar a pensar apropriadamente sobre Deus como espírito, infinito e perfeito, a fonte, o suporte e a finalidade de todas as coisas (Romanos 11:36). Embora o nosso conhecimento de Deus seja apenas parcial e inadequado devido à nossa finitude, devido ao nosso estado caído e aos efeitos noéticos do pecado, ainda assim este conhecimento torna-se um verdadeiro conhecimento através da capacidade que nos foi dada por Deus na qualidade de portadores da imagem de dele, no contexto da revelação Divina e na obra iluminadora do Espírito Santo. Foram feitas várias tentativas de classificar os atributos Divinos. A maioria classificou esses atributos Divinos como: os Atributos Comunicáveis e Incomunicáveis, ou seja, aqueles que pertencem a Deus (por exemplo, onipresença, onipotência, imensidão, eternidade, etc.) e aqueles que de certa forma são comunicáveis às Suas criaturas morais (por exemplo: amor, misericórdia, sabedoria, etc.) Outros os classificaram como Absolutos (os que pertencem somente a Deus) e Relativos (aqueles expressos em certa medida no homem). Alguns tentaram classificá-los como Atributos Imanentes ou Intransitivos e Eminentes ou Transitivos. Todas essas tentativas provam-se insuficientes, pois Deus é simplesmente transcendente em todas as Suas perfeições. Deus Considerado como Espírito, Infinito e Perfeito Deus é espírito, ou seja, Deus não é visível nem material; Ele é incorpóreo (João 4:24). Ele pode ser percebido através do universo criado (Salmos 19:1-6; Romanos 1:19-20), no Senhor Jesus Cristo (João 1:18; Colossenses 2:9) e também pessoal e espiritualmente pela

10 fé (Hebreus 11:6, 27). Porque Deus é Espírito, não podemos vê-lo com os nossos olhos físicos. Nós o vemos através do olho da fé, isto é, pela fé ou através dela (Hebreus 11:6). Quando a Bíblia fala de Deus como tendo olhos, mãos, pés, orelhas, etc., ele está usando termos humanos (antropomorfismos) para nos ajudar a entender que Deus vê, opera, Se movimenta, ouve, etc. Seres espirituais puros como anjos ou demônios são muito superiores aos seres físicos, e Deus é absolutamente superior e supremo não há ninguém ou coisa alguma acima ou além dele. Ele é supremo e infinito, o Criador, o Governador e o Sustentador de todas as coisas. Como Espírito, Deus tem vida em Si mesmo e dá vida a todas as coisas (Atos 17:25, 28; Hebreus 1:3; 10:31). Ele é uma personalidade, e não apenas uma influência (Gênesis 1:1; Êxodo 3:14; Romanos 11:33-36). Deus é absolutamente perfeito em todas as coisas e em todos os sentidos. Se houvesse qualquer imperfeição em Deus, Ele não seria e não poderia ser o Deus das Escrituras. Ele é a verdade perfeita. Porque Deus é tanto verdadeiro como é a verdade, Ele é confiável acreditável, sem falhas (Deuteronômio 32:4; Salmos 146:5-6; Tito 1:2; 1 João 5:10). Ele também é perfeito amor. O amor de Deus não pode ser separado de Suas outras perfeições. Seu amor é santo, justo, gracioso, misericordioso e compassivo (João 3:16; 1 João 4:8-10, 16). Ele é de um modo perfeito: santo (Salmos 145:17; Isaías 57:15; 1 Pedro 1:15-16), justo (Gênesis 18:25; 2 Crônicas 12:6; Salmos 11:7) e sábio (Romanos 11:33-36; 1 Timóteo 1:17). Deus Considerado como a Fonte, Sustento e Fim de Todas as Coisas Isso significa que Deus é o Criador, o Originador e o Definidor de todas as coisas, Aquele que sustenta todas as coisas no universo, e a partir do Qual todas as coisas existem e estão sendo trazidas à consumação final (seu fim ordenado ou consumação) nele (Atos 17:24-28; Romanos 11:33-36; Colossenses 1:17; Hebreus 1:1-3). Em relação ao tempo e espaço, Deus é transcendente, isto é, Ele excede em muito todas as limitações do universo que Ele criou. Ele está acima e além de todo tempo e espaço. Não há nada que existe acima ou além Deus. Não existe lei alguma, pessoa ou coisa às quais Ele deve prestar contas; Ele é absoluto, e toda realidade criada é relativa a Ele. Ele é movido apenas a partir de Si mesmo e de Sua própria autoconsistência moral (Salmos 90:4; 113:5-6). Deus também é eterno e supratemporal, isto é, Ele existe acima e além do tempo (Gênesis 1:1; 1 Timóteo 1:17). Ele é imenso e iminente, ou seja, pleno e pessoalmente presente em todo o universo (1 Reis 8:27; Hebreus 4:12-13).

11 Em relação à criação, Deus é onipresente (Salmos 139:7-10), onisciente (Salmos 139:1-5; Jeremias 17:9-10; 23:24; Atos 1:24; 15:8) e onipotente (Gênesis 1:1, 3; Salmos 115:3; Isaías 46:9-11). Em relação aos seres morais, Deus é fiel, verdadeiro (Deuteronômio 7:9-10; João 17:17; 1 Coríntios 1:9, 10:13; Tito 1:2; Hebreus 6:13-18; 1 João 5:10), gracioso, misericordioso, bondoso (Salmos 103:1-2; 8-14, 17; Romanos 2:4; 8:28-39), afetuoso, gentil (João 3:16; Romanos 5:5; Efésios 2:4-10; 1 João 4:8, 16), reto, justo e santo (Salmos 145:17; Isaías 6:1-4; Oséias 1:1-11; Romanos 3:21-26; 11:33-36). Pergunta 23: O que as Escrituras ensinam sobre a natureza da Divindade? Resposta: As Escrituras ensinam que há um único Deus que existe eternamente em Três Pessoas. Deuteronômio 6:4: Ouve, Israel, O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Mateus 28:19: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Veja também: Gênesis 1:1-3; 26-28; Isaías 44:6-8, 1 Coríntios 8:4-6; Colossenses 2:9; 1 Timóteo 3:16. Comentário O termo Trindade deriva do Latim trinitas, de tres, três, e uno, um. A Trindade ou Tri- Unidade de Deus é um grande mistério. É uma verdade Divinamente revelada porque ela só é revelada nas Escrituras e é recebida pela fé. Não existe qualquer analogia (verdade ou ilustração correspondente) encontrada na criação. Qualquer tentativa de ilustrar a Trindade ou Tri-Unidade de Deus a partir da criação necessariamente falhará. A verdade da Trindade pode ser vista como é apresentada a partir das Escrituras em quatro afirmações: Deus, o Pai é Deus (Mateus 11:25). Deus, o Filho (o Senhor Jesus Cristo) é Deus (Isaías 9:6; João 1:1-3, 14, 18; Colossenses 2:9). Deus, o Espírito Santo é Deus (Gênesis 1:1-2; Atos 5:3-4; 2 Coríntios 3:17). Há um único Deus (Deuteronômio 6:4; Isaías 44:6-8; 1 Coríntios 8:4-6). Existem dois termos teológicos com os quais devemos estar familiarizados a Trindade Ontológica e a Econômica. Essas são duas únicas maneiras de ver a Trindade por causa

12 da nossa compreensão finita. A palavra ontológico significa ser (Gr. ontos, ser ), e refere-se às Pessoas da Divindade em Suas essências e a relação de uma para com a outra. A palavra econômica (Gr. oikonomia, economia ) significa gestão ou administração, e refere-se às Pessoas da Triuna Divindade em Sua cooperação unificada nas obras da Criação, da Redenção e da Providência. A terminologia Trindade Ontológica significa que Deus tem existido eternamente em Três Pessoas. Alguns sustentam erroneamente que Deus é Trinitário apenas em relação ao universo criado. Tal visão nega, de forma intrínseca, a Trindade Ontológica negando assim a filiação eterna do Senhor Jesus Cristo e a personalidade do Espírito Santo. Veja perguntas 25 e 26. Pergunta 24: Quem é Deus o Pai? Resposta: O Pai é o Deus eterno, co-igual e co-eterno com o Deus Filho e o Deus Espírito Santo. Mateus 6:9: Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Veja também: Mateus 11:27; Romanos 8:14-16; Efésios 1:3. Comentário Para uma introdução a essa pergunta e resposta, veja as Perguntas Deus o Pai revelou-se como o Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo, o Pai para a nação de Israel como um povo de aliança coletiva (Isaías 64:8; Malaquias 1:6; João 8:41), e como Pai para o Cristão individual e coletivamente (Mateus 6:9; Romanos 8:14-16). Essa distinção é eterna e ontológica, e não meramente relacionada com a Trindade Econômica (isto é, Deus não é uma Trindade apenas em relação à criação e à redenção, antes as distinções dentro da Divindade são eternas o Pai sempre foi o Pai em relação ao Filho e ao Espírito). Veja a Pergunta 23. Essa autorrevelação de Deus como o Pai nas Escrituras é para a nossa compreensão, o nosso conforto, a nossa confiança e a nossa esperança. A revelação de Deus como nosso Pai nos permite como criaturas finitas e Seus filhos espirituais entendê-lo, conhecer o Seu amor, amá-lo em resposta e nos alegrarmos em um relacionamento filial. Essa revelação capacita o crente a conhecer a Deus como Aquele que o ama, o recebe, o protege, o provê, o castiga, ouve suas orações, conhece suas provações e que um dia o receberá para Si mesmo na glória. Lutero afirmou essa bendita verdade quando disse que se pudesse chamar Deus de Pai, ele podia orar e nós também podemos! Veja as Perguntas

13 Pergunta 25: Quem é o Senhor Jesus Cristo? Resposta: O Senhor Jesus Cristo é o Filho eterno de Deus, co-igual e co-eterno com o Pai e o Espírito Santo. João 1:1: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Colossenses 2:9: Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. 1 Timóteo 3:16: E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória. Tito 2:13: Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo. Veja também: Isaías 7:14; João 1:14, 18; 14:6-11; Filipenses 2:5-11; Tito 2:13; Hebreus 1:8. Comentário Deus é Espírito e, assim, invisível, isto é, incorpóreo (sem partes corporais) João 4:24; 1 Timóteo 6: O Senhor Jesus Cristo em Sua encarnação é a revelação plena e final e a representação do Deus eterno (João 1:1-3; 14:6-11; Colossenses 2:9; 1 Timóteo 3:16) a própria exegese de Deus (João 1:18). É no Senhor Jesus Cristo que o desejo natural do homem de ver a Deus é cumprido (João 14:9). É em Sua personalidade e através dela e das ações do Senhor Jesus durante o Seu ministério terreno que vemos a revelação do poder e dos atributos morais de Deus. Em Sua transfiguração, vemos um vislumbre de Sua glória eterna como o próprio Deus (Mateus 17:1-8; Marcos 9:1-8; Lucas 9:27-36; João 17:4-5; 2 Pedro 1:16-18). O eterno Filho de Deus encarnou-se (tomou para Si uma verdadeira e completa natureza humana, uma alma e um corpo) para a redenção dos pecadores (Lucas 1:35; Gálatas 4:4). Ele não Se encarnou como um mero indivíduo, mas como um Homem Representante, o segundo homem, O último Adão (Romanos 5:12-18; 1 Coríntios 15:45-47). É nesta qualidade que nós devemos ver e entender Sua humanidade, Sua perfeita obediência à Lei, Sua tentação no deserto, Sua vida terrena e ministério, Seu sofrimento e morte, Sua gloriosa ressurreição e Sua ascensão ao Céu para governar como o Deus-Homem no trono da Sua glória (Mateus 28:18; 1 Coríntios 15:20-26; Filipenses 2:9-11; Hebreus 1:3). Ele era e permanece sendo o perfeito e o imaculado Filho de Deus em virtude do Nasci-

14 mento Virginal, e assim apenas Ele estava qualificado para ser o nosso Redentor e Salvador (Gálatas 4:4-5; Lucas 1:26-35; Romanos 5:12-19). O Senhor Jesus Cristo não poderia ser um mero ser humano e viver uma vida perfeita sob a Lei para depois sofrer e morrer pelos pecadores nem Sua vida, nem o sofrimento e a Sua morte realizariam qualquer coisa. Ele apenas teria morrido como um mártir, e por Seus próprios pecados. A eficácia (efetividade) de Sua obra dependia de Sua Pessoa, da Sua natureza Divina e da Sua natureza humana impecável. Através da encarnação e na encarnação, o eterno Filho de Deus entrou no reino do tempo. O Senhor Jesus Cristo é, portanto, o Deus-Homem, não o Homem-Deus. Com isto nós queremos dizer que Ele era Deus o Filho, a segunda Pessoa da Triuna Divindade, que tomou para Si uma natureza humana plena e completa através do milagre do Nascimento Virginal, incluindo uma alma e um corpo, e não um homem que foi ou está em processo de se tornar Deus. As duas naturezas dentro de nosso Senhor (isto é, a união hipostática de Suas naturezas humana e Divina) não estão misturadas ou confusas, mas separadas e distintas, ou seja, Ele não é metade Deus e metade homem. A encarnação foi necessária para que o Senhor Jesus Cristo fosse o Mediador perfeito e eficaz entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5), e, portanto, nosso Redentor, Salvador e Intercessor (Romanos 3:21-26; 2 Coríntios 5:21; 1 Pedro 3:18; 1 João 2:1). Por causa de Sua única Pessoa e Sua obra redentora realizada, Ele sozinho se qualifica como o Salvador dos pecadores (Atos 4:12). Os primeiros Pais da Igreja, visando salvaguardar do erro e da heresia as distinções eternas dentro da Divindade, e usando a terminologia da Escritura, referiram-se à distinção eterna entre o Espírito Santo, e o Pai, e o Filho como a geração eterna do Filho pelo Pai, para salvaguardar a Filiação eterna do Senhor Jesus Cristo. Eles também se referem à distinção eterna entre o Espírito Santo, o Pai e o Filho como a processão eterna do Espírito Santo, como a Escritura declara que Ele procede do Pai e do Filho (João 14:16-17, 26; 16:7; Atos 2:32-33). Essa tentativa na linguagem da Escritura foi usada para preservar as distinções dentro da Divindade e não para implicar qualquer subordinação, sucessão ou emanação. Além da linguagem da Escritura, nós não ousamos ir. A encarnação do Filho eterno de Deus permanece como o mais profundo mistério de todos os tempos. Negar a filiação eterna de Cristo Jesus é negar a Trindade Ontológica e manter apenas a Trindade Econômica e, portanto, negar implicitamente a imutabilidade da natureza da Divindade. Veja a Pergunta 23. Através do Nascimento Virginal (Mateus 1:18-25; Lucas 1:26-35), através de Sua vida completamente sem pecado e vivida sob a Lei (João 8:46; Gálatas 4:4-5; 1 Pedro 2:21-22), e depois pela Sua morte sacrificial (Lucas 19:10; Filipenses 2:5-8; 1 Timóteo 1:15; Hebreus 9:12, 27-28) e pela Sua ressurreição (Mateus 28:5-6; Atos 2:22-33; Romanos 1:3-4) o nosso Senhor se tornou o Deus-Homem, santo, impecável e único Redentor qualificado dos peca-

15 dores (Atos 4:12), tornou-se o nosso Grande Sumo Sacerdote (Hebreus 4:14-16; 5:5-10; 7:11-28; 1 João 2:1) e também o Juiz final de todos os homens (Atos 17:30-31; 2 Coríntios 5:10; Filipenses 2:9-11; Apocalipse 20:11-15). O nome Jesus (Gr. Iēsus, Yahwéh é salvação ) refere-se à Sua humanidade, Cristo (Gr. Christos, O Ungido ) refere-se ao Seu ofício e missão como o Messias prometido (João 1:41; 4:25) e Senhor (Gr. Kurios, Yahwéh ) refere-se à Sua Divindade e posição de exaltação (Mateus 28:18; Atos 2:36; Filipenses 2:9-11; Hebreus 1:1-13). Seu nome completo e título apropriado é O Senhor Jesus Cristo. A natureza Divina do nosso Senhor formou a base para Sua personalidade e manteve Sua natureza humana como o Deus-Homem na união hipostática (a união das duas naturezas em uma Pessoa). Assim, Ele foi totalmente impecável, ou seja, Ele não pecou e não podia pecar. As duas frases Latinas são posse non peccar, capaz de não pecar (pecável), e non peccar posse, incapaz de pecar (impecável). A impecabilidade do nosso Senhor era necessária para Sua obra redentora. Embora a ênfase moderna esteja sobre a obra redentora de Cristo, ao invés de estar sobre Sua Pessoa, a maioria das controvérsias, se analisarmos historicamente, têm sido centradas sobre a última. A grande questão discutida é a Divindade do Senhor Jesus Cristo e a relação de Suas duas naturezas em uma só Pessoa. As heresias doutrinárias acerca da Pessoa do Senhor Jesus Cristo foram: Gnosticismo Valentiniano: que negou a verdadeira Divindade de Cristo por sustentar que o elemento Cristo veio sobre Ele no Seu Batismo e o deixou no jardim da agonia antes de Sua crucificação. Assim, Ele morreu como um mero homem (João 1:14, 18). Gnosticismo Docético: o qual dizia que toda a matéria era inerentemente má, negou a verdadeira humanidade de Cristo, tendo-o como sendo um espectro (1 João 1:1; 4:2-3). Monarquianismo Dinâmico: uma heresia antitrinitária do segundo século que negava a Divindade de Cristo e ensinava que Ele era um mero homem e recebeu uma unção no Batismo por isso estava em processo de se tornar Divino. Os representantes modernos, a princípio, incluíam os Socinianos, Cristadelfianos, Unitarianos, Teosofistas e Mórmons. Monarquianismo Modalistico: uma heresia antitrinitária que sustentavam uma Pessoa em três manifestações, ao invés de Pessoas distintas na Divindade. Também chamada de Sabelianismo, Patripassianismo, etc. Pentecostais Unidos ( Só Jesus ) ou a Igreja Apostólica é a representante moderna dessa antiga heresia.

16 Arianismo: uma heresia antitrinitária que negava a Divindade absoluta de Cristo. Os representantes modernos são os Socinianos e Russelitas ( Testemunhas de Jeová ) (1 Timóteo 3:16). Apolonarianismo: uma heresia antitrinitária que negava a verdadeira humanidade de Cristo. Eutiquianismo: ensinava a fusão das duas naturezas em Cristo. Nestorianismo: este parecia indevidamente separar a união hipostática das duas naturezas de Cristo em duas pessoas. Monofisistismo: ensinava que Cristo tinha uma natureza composta, em vez de duas naturezas distintas. Monotelitismo: sustentava que Cristo tinha apenas uma vontade e, assim, humilhava Sua verdadeira humanidade. Havia dois pontos de vista: a vontade humana foi fundida com a vontade Divina de modo que apenas a vontade Divina agia, ou as duas vontades foram fundidas em uma só. A mais moderna Teoria Kenosis, decorrentes de Filipenses 2:7, a forma extrema desta teoria sustenta que Cristo se esvaziou de Sua Deidade, ou de Sua natureza Divina, tornando-se um mero homem. Formas modificadas desta teoria suscitam que de alguma forma Ele Se esvaziou de alguns dos atributos Divinos e assim era inferior na Deidade. As controvérsias a respeito da obra redentora de nosso Senhor são centradas sobre a natureza e a extensão da expiação. Alguns sustentam que Ele sofreu e morreu por todos os homens sem exceção e assim todos serão salvos (universalismo consistente), outros afirmam que Ele morreu para tornar a salvação possível e assim todos os homens poderão buscar a salvação se eles adicionarem a capacidade deles à Sua obra (universalismo inconsistente). Alguns consistentemente sustentam que nosso Senhor sofreu e morreu por um povo específico, e que cada um desses será infalivelmente redimido (particularismo consistente). O Senhor Jesus Cristo é ao mesmo tempo o único Mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5), o único Redentor e Salvador dos pecadores (Romanos 3:24-26; Efésios 1:5-7) e o nosso Grande Sumo Sacerdote (Hebreus 4:12-16; 7:19-28; 8:1-2; 9:11-14, 24; 1 João 2:1). Ele será o Juiz de todos os homens que retornará (João 5:22). Ele também é o nosso exemplo e sendo assim é a nossa meta. O Senhor Deus está no processo do resgate da Sua imagem nos crentes e nós, constantemente, sendo conformados à imagem de Seu Filho pela obra do Espírito Santo, em nossa adoção, em nossa santificação, em nossa

17 correção e em nossa provação. Essa conformidade será completa na ressurreição para a glória (Romanos 8:23, 29; 2 Coríntios 3:17-18; Filipenses 3:20-21). Para uma descrição completa do Senhor Jesus Cristo, veja as Perguntas Você tem uma relação de salvação com o Senhor Jesus através da fé? Pergunta 26: Quem é o Espírito Santo? Resposta: O Espírito Santo é o Espírito eterno de Deus, co-igual e co-eterno com o Pai e o Filho. 2 Coríntios 3:17: Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mateus 28:19: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Efésios 4:30: E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. Veja também: Gênesis 1:2; Marcos 3:28-30; Atos 5:3-4, 9; 13:2-4; 16:6; 20:28; 1 Timóteo 4:1. Comentário Deus e o Espírito Santo são Pessoas distintas dentro da Divindade. Como a questão com o Senhor Jesus Cristo tem sido a Sua Deidade, semelhantemente a grande questão a respeito do Espírito Santo tem sido a Sua personalidade distinta. Ele não é uma mera influência, uma força impessoal ou uma emanação de Deus (Atos 13:2, 4), Mas Ele possui peculiaridades, possui um poder e tem prerrogativas de uma personalidade distinta: Ele fala (Atos 13:2; 1 Timóteo 4:1), cria (Gênesis 1:2), comanda (Atos 13:2-4), possui julgamento inteligente, possui prerrogativa (Atos 15:28, 20:28), proíbe (Atos 16:6), pode ser tentado, pode Lhe mentirem (Atos 5:3-4, 9), pode ser entristecido (Efésios 4:30) e se pode pecar contra Ele (Marcos 3:28-30). (Nosso Senhor por vezes usou a forma masculina em vez do neutro no Grego para se referir ao Espírito Santo, quando a palavra espírito em si é neutra, enfatizando, assim, a Sua personalidade: João 14:16, 26; 15:26; 16:8, 13-14). Ele estava envolvido com as outras Pessoas da Divindade Triuna na Criação (Gênesis 1:1-3) e na eterna Aliança da Redenção e da Graça (o propósito redentor eterno). Veja as Perguntas 67, 77 e 84.

18 Os Pais da Igreja, visando salvaguardar as distinções eternas dentro da Divindade do erro e da heresia, e usando a terminologia da Escritura, referiram-se à distinção eterna entre o Espírito Santo e o Pai e o Filho como a processão eterna do Espírito Santo, como as Escrituras declaram que Ele procede do Pai e do Filho (João 14:16-17, 26; 16:7, Atos 2:32-33). Essa linguagem foi usada para preservar as distinções dentro da Divindade, e não foi para implicar qualquer subordinação inerente, sucessão ou emanação. Negar a personalidade eterna do Espírito Santo é negar implicitamente a Trindade Ontológica e a imutabilidade da Divindade. Veja as Perguntas 23 e 25. É o ofício peculiar do Espírito Santo aplicar a obra consumada da redenção ou da satisfação de nosso Senhor (a obra consumada de Cristo) para a vida e a experiência individual do Cristão em especial: a regeneração, o arrependimento, a fé, a adoção e a santificação e para a Igreja coletivamente (Gálatas 5:22-23; Efésios 1:15-20; 13-14; 4:11-16, 30; 2 Tessalonicenses 2:13; 1 Pedro 1:2). Veja a Pergunta 84. Assim, Ele torna a nossa experiência Cristã possível e prática. A obra do Espírito Santo na personalidade do crente é de uma graça capacitadora, transformadora e santificadora. Os crentes são ordenados a andar no Espírito e assim não cumprir os desejos da carne. O Espírito de Deus lhes impede de viver como eles viviam antes (Gálatas 5:16-18). O fruto do Espírito, isto é, aquelas graças que o Espírito Santo manifesta na vida, estão entre as marcas essenciais da graça (Gálatas 5:22-23). Veja a Pergunta 112. Será que nós carregamos as marcas da graça e do Espírito de Deus em nossas vidas e experiências? Pergunta 27: O que as Escrituras ensinam a respeito do propósito de Deus? Resposta: As Escrituras ensinam que Deus propôs eternamente todas as coisas sem exceção para a Sua própria glória e para o bem maior. Efésios 1:11: Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade. Romanos 8:28-30: E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. 29 Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. 30 E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.

19 Veja também: Salmos 115:3; Isaías 46:9-11; Romanos 11:33-36; Efésios 1:3-14; 2:1-10; Apocalipse 4:11. Comentário Deus como uma Pessoa com personalidade distinta é um Ser com propósito e determinação. Como o próprio Deus é infinito, eminente e eterno, o Seu propósito em relação a Sua criação é necessariamente um propósito todo-inclusivo e eterno. Assim como Sua personalidade é infinitamente sábia e inteligente, Seu propósito deve ser semelhante. As Escrituras revelam que Deus faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade, isto é, que Ele propôs ou predeterminou todas as coisas. Isso é conhecido como préordenação ou predestinação. Por definição predestinação significa determinar o destino de antemão. O termo tem um uso triplo na Escritura referindo-se: primeiro ao propósito abrangente e eterno de Deus (Efésios 1:11); segundo ao Seu propósito soteriológico (pertencente a salvação) (Romanos 8:28-31; 9:1-24; Efésios 1:3-14); e terceiro ao propósito escatológico realizado na glorificação do crente e conformidade final para com a imagem de Cristo (Romanos 8:29). O uso abrangente do termo pode ser descrito como o eterno (Isaías 46:9-10; Atos 15:18; 1 Pedro 1:20; Apocalipse 4:11), o imutável (Isaías 14:24; 46:11; Provérbios 19:21), o todoinclusivo (Atos 17:25, 28; Efésios 1:11; Apocalipse 4:11), o onisciente (Jr 51:15; Romanos 11:33-35;16:27; Efésios 3:10-11; 1 Timóteo 1:17; Judas 25), o justo (Isaías 45:21; Sofonias 3:5; Romanos 9:14), o santo (Êxodo 15:11; Isaías 57:15) e o amoroso (Romanos 8:38-39; Efésios 1:3-5) decreto ou propósito de Deus (Isaías 14:24; Daniel 4:17, 24; Efésios 1:11), por meio do qual, desde a eternidade, de dentro de Si mesmo (Salmos 115:3; Daniel 4:35; Romanos 11:33-36; Efésios 1:5, 9) e para a Sua própria glória (1 Crônicas 29:11-13; Efésios 1:3-6, 12-14; Apocalipse 4:11), Ele determinou tudo o que acontece (Romanos 11:33-36; Colossenses 1:17; Hebreus 1:3; Neemias 9:6). Embora os termos predestinar, predestinação e pré-ordenado ocorram raramente nas Escrituras, há uma grande variedade de termos nas Línguas originais (trinta e dois em Hebraico e Grego) que conotam o propósito Divino, a determinação, a vontade, a soberania e a predestinação. Eliminar a ideia da predestinação Divina das Escrituras mudaria completamente a natureza e o caráter de Deus, e assim tornaria as Suas promessas e profecias relativas, nulas e vazias, destruindo a própria essência e o feitio das Escrituras. Seria, com efeito, o abandono completo do Cristianismo Bíblico para um Teísmo Aberto ou Teologia do Processo no qual o próprio Deus estaria crescendo e se expandindo com o universo, e o futuro permaneceria desconhecido, até mesmo para Ele. Dizer Deus é dizer propósito,

20 e dizer propósito, no contexto de Deus como revelado nas Escrituras, é dizer predestinação. A doutrina bíblica da predestinação é uma verdade mui gloriosa, mui misteriosa, e, contudo, intensamente prática. Como parte da revelação Divina, a predestinação deve ser conhecida, estudada e acreditada (Atos 20:20, 26-27). Ela preserva a relação Criador-criatura que permeia as Escrituras. A predestinação é a fonte de toda a graça, dando à livre e soberana graça Sua natureza gloriosa e caráter distinto (Romanos 11:5-6; Efésios 1:3-11, 2:1-10). É a expressão do soberano, eterno e imutável amor de Deus para com os Seus, e é o próprio fundamento da confiança do crente e certeza da salvação (Deuteronômio 7:6-8; Romanos 8:28-39; Efésios 1:13-14; 1 Pedro 1:3-5; 18-20; 1 João 4:9-10, 19). A predestinação é a fonte bíblica de toda a ousadia, encorajamento e conforto na aflição (Romanos 8:28-39; 1 Coríntios 15:58; Gálatas 6:7-9; Efésios 2:8-10). Corretamente entendida, é um incentivo adequado para a santidade bíblica e ação responsável (Efésios 1:4; 2:8-10; Filipenses 1:29; 2:12-13; 2 Tessalonicenses 2:13; 1 Pedro 1:1-2; 1 João 2:28-3:3). Devemos lembrar sempre que, nas Escrituras, Deus ordenou os meios, bem como ordenou também os fins. Veja as Perguntas 67 e 68. O suposto Problema do Mal deve ser considerado. Isso pode ser estabelecido nos seguintes termos: Como pode o mal existir em um universo criado e governado por um Deus todo-poderoso e benevolente (inerente e completamente bom)?. Este problema é mais psicológico do que lógico, teológico ou filosófico. O homem preferiria envolver Deus e suas ações na questão do que se submeter a Deus em completa confiança, mesmo sendo esse um Deus benevolente no contexto de Sua onipotência e justiça (Romanos 9:11-24). Essa questão é grandemente um assunto de incredulidade diante do testemunho bíblico concernente ao propósito e paciência de Deus, no cumprimento de Seu eterno propósito. Mas continua a ser uma questão frequentemente lembrada como uma refutação aos crentes em geral, e àqueles que sustentam a soberania Divina bíblica em particular. As respostas possíveis, de acordo com o raciocínio humano, são: Primeiro, se o mal existe (e ele de fato existe como uma realidade triste e terrível), então, não há nenhum Deus onipotente (todo-poderoso) e benevolente o argumento do ateu. Segundo, o mal existe, e, portanto, se Deus existe, Ele deve ser ou limitado em Seu poder ou arbitrário em Seu caráter moral o argumento dos que defendem um conceito não-bíblico (pagão) de Deus. Terceiro, o mal existe, portanto, há mais de um único Deus, ou há forças iguais (o bem

21 e o mal) em conflito. Este é o argumento não-bíblico (pagão) daqueles que postulam um dualismo (um deus bom e um deus mau ou forças opostas ou princípios do bem e do mal iguais) em conflito pelo controle do universo. Quarto, o mal não existe, exceto como uma ilusão no nosso pensamento humano a visão de alguns cultos ocidentais e religiões orientais (por exemplo, da Ciência Cristã (Christian Science) e o Budismo). Isto faria qualquer distinção final entre o bem e o mal arbitrária e, portanto, nega a autoconsistência moral do caráter Divino. Quinto, o mal existe como um mistério, independente de Deus, que permanece em um determinado (limitado) grau poderoso e benevolente, necessariamente operando em um sentido utilitário. Esse é o argumento inconsistente de alguns (incluindo os Pelagianos e os Arminianos) que tentam livrar Deus da acusação de ser o autor do pecado, e ainda procuram manter a Sua bondade. Finalmente, o mal existe no universo de um Deus benevolente e onipotente, o Qual é completamente soberano sobre ele e usa-o para a Sua própria glória e para o bem maior o consistente argumento do Cristão bíblico (Calvinista consistente). Esta afirmação final é a única visão que pode ser consistentemente alinhada com o ensino das Escrituras (por exemplo: Gênesis 50:20; Juízes 2:15; 9:23; 1 Samuel 16:14; 2 Reis 22:16; Salmos 76:10; Isaías 10:5-15; 45:7; Amós 3:6; Atos 4:27-28; Romanos 8:28; 9:11-21). Qualquer outra visão, decorre de raciocínio humanista pecaminoso, e, assim, questionador de Deus e de Suas ações (Romanos 9:19-21), procura apontar uma incoerência (inconsistência) nas Escrituras e no sistema Cristão. Essas visões negam a Deus e o Seu poder sobre o mal ou limitam Deus e procuram rebaixá-lo até o nível finito (Romanos 1:21-25) e destruir Sua soberania e autoconsistência moral e assim qualquer fundamento suficiente ou consistente para coerência Divina. Não é incoerente, a existência do mal em um universo criado e governado por um Deus todo-poderoso e benevolente se Deus tem uma razão moralmente suficiente para este mal existir. Tal visão não tira todo o mistério do problema do mal. Deus é infinito, e assim são também Sua sabedoria, poder e propósito. Nós somos finitos, e simplesmente não podemos compreender tudo o que está implícito neste profundo assunto. Por que Deus, o Altíssimo, que é de forma absoluta autoconsistente moralmente, deveria ordenar o mal, deve em um determinado grau permanecer um mistério para os seres finitos. Além disso, ao considerar o problema do mal, alguém deve levar em conta a realidade do tempo. O que poderia ser considerado como o mal no contexto da realidade passada ou presente pode mais tarde vir a ser grande bênção ou resultar em tal (Gênesis 42:36, 50:20;

22 Atos 4:27-28; Romanos 8:28-31). Finalmente, apenas se Deus está no controle absoluto do mal é que Ele pode ordená-lo para o bem, e nós podemos confiar no propósito, profecias e promessas de Sua Palavra. Confiamos no propósito de Deus, embora não possamos entendê-lo? Reclamamos contra Sua providência? Pela fé podemos compreender a verdade de Romanos 8:28? Pergunta 28: O que as Escrituras ensinam sobre o caráter moral de Deus? Resposta: As Escrituras ensinam que Deus é santíssimo e justíssimo, isto é, completamente justo e reto, ou moralmente autoconsistente. 1 Pedro 1:15-16: Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; 16 porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. Salmos 145:17: Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e santo em todas as suas obras. Veja também: Isaías 6:1-3; 57:15; Romanos 3: Comentário Deus é moralmente autoconsistente, ou seja, Ele é, santíssimo e justo e, portanto, não pode ser inconsistente em Seu caráter moral. Ele é ao mesmo tempo reto e justo, nunca errado ou injusto e por ser absolutamente justo, tudo o que Ele faz ou ordena é correto (Gênesis 18:25). Porque o magnífico e excelentíssimo Deus é absoluto e transcendente, não existe lei moral alguma ou princípio maior do que o caráter moral dele. O homem é inteiramente responsável perante Deus, mas Ele não é de forma alguma responsável perante o homem ou de qualquer outra pessoa. Embora Deus não seja responsável perante o homem, contudo, os crentes são desafiados a pleitear Suas promessas e perseverar em sincera oração (Lucas 11:1-13; 18:1-8; Tiago 5:16-18). Deus é absoluto, nunca arbitrário, como Ele próprio é tanto a fonte, suporte e fim de todas as coisas, quanto é de forma moral autoconsistente (absolutamente justo), por isso, Ele não pode arbitrariamente retirar o pecado Ele deve ser propiciado. Sua autoconsistência moral exige que o pecador seja punido, ou um substituto inocente e adequado tome o lugar do pecador (expiação vicária ou substitutiva). O propósito eterno e redentor de Deus é redimir um povo da aliança, torná-los conformáveis à Sua autoconsistência moral e confor-

23 má-los à imagem de Seu Filho (Romanos 8:29; 2 Coríntios 3:17-18; Efésios 1:3-7; 1 Pedro 1:15-16; 2:9). Este propósito redentor necessariamente liberta da culpa, da penalidade (justificação), da contaminação, do poder (santificação) e da presença (glorificação) do pecado (Romanos 8:29-30). Você já foi reconciliado com este Deus através do Senhor Jesus Cristo? Pergunta 29: O que as Escrituras ensinam sobre a bondade amorosa de Deus? Resposta: As Escrituras ensinam que Deus é consistente em Seu amor, graça e misericórdia. João 3:16: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 1 João 4:8, 16: Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor, e quem está em amor está em Deus, e Deus nele. Veja também: Êxodo 34:6-7; Salmos 23:6; 103:8-14; 136:1-26; Romanos 8:35, 38-39; Gálatas 2:20; Efésios 1:6; 2:4-5. Comentário Deus tem uma benevolência geral para com toda a Sua criação. Isto faz com que Ele se importe providencialmente com Sua criação, incluindo a terra (Levítico 26:34-35; 2 Crônicas 36:21), as plantas (Mateus 6:28-30), os animais (Deuteronômio 25:4; Salmos 147:9; Mateus 10:29; 12:11-12) e a humanidade (Mateus 10:28-31; Romanos 8:28-39). Esta benevolência geral, no entanto, não deve ser confundida com o Seu amor redentor. Este amor deve possuir um caráter ou qualidade moral definitiva. O amor redentor está em perfeita harmonia com os outros atributos de Deus. É um amor santo, justo, infinito, inteligente, gracioso e perfeito. Tal amor deve ter objetos definidos; por necessidade tal amor não poderia ser por tempo indeterminado ou de natureza nebulosa. Os objetos deste amor Divino e redentor são os eleitos de Deus dentre os judeus e os gentios (João 3:16; Efésios 1:3-7). Os Cristãos devem refletir este amor em suas próprias vidas e relacionamentos (Mateus 22:36-40; João 13:34-35; Romanos 13:8-10; 1 João 3:10-18). A graça é um favor imerecido na posição ou lugar da ira merecida. A graça Divina vê os pecadores inteira ou totalmente como indignos de amor e bondade. Contudo, move-se em

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