Relatório de Avaliação Hidrológica

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1 Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Monitoramento das Águas - DPMA/IGAM Cidade Administrativa - Edifício Minas 1º andar Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n - Bairro Serra Verde Belo Horizonte/MG (31)

2 P á g i n a 1 SUMÁRIO 1- APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO DE CHUVAS NO ESTADO REGIME DE CHUVA NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS PERÍODO CHUVOSO 2012/ PERÍODO CHUVOSO 2013/ PERÍODO CHUVOSO 2014/ ANÁLISE DE DADOS FLUVIOMÉTRICOS IMPACTO NA QUALIDADE DAS ÁGUAS DEMANDA HÍDRICA ANEXO A - MAPA DAS UPGRH DE MINAS GERAIS... 27

3 P á g i n a 2 1- APRESENTAÇÃO No presente são analisadas as distribuições espaciais das chuvas ocorridas nas Bacias Hidrográficas do estado de Minas Gerias, de acordo com o período hidrológico no ano de 2012/2013, 2013/2014 e parcial de 2014/2015, a análise de dados fluviométricos, quanto a ocorrência de evento mínimo, e apresentação dos dados de comprometimento de vazão outorgável no Estado. O ano hidrológico é definido como: "Período contínuo de doze meses durante o qual ocorre um ciclo anual climático completo e que é escolhido por permitir uma comparação mais significativa dos dados meteorológicos" (DNAEE, 1976). De acordo com Naghettini & Pinto (2007), o ano hidrológico corresponde a partir do início do período chuvoso e o fim da estação seca. Na região sudeste do Brasil, para a maioria dos rios, o ano hidrológico inicia em outubro e termina em setembro, e a estação chuvosa vai de outubro a março, com grande possibilidade de ocorrência de eventos máximos em dezembro. Neste relatório serão analisadas as precipitações em todo estado de Minas Gerias e em suas respectivas Unidades de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRH) ocorridas durante o período chuvoso 2012/2013, de acordo com o ano hidrológico, no qual teve início em outubro 2012 e término em março em 2013.

4 P á g i n a 3 2- INTRODUÇÃO O estado de Minas Gerais está localizado entre os paralelos de 14º13'58'' e 22º54'00'' de latitude sul e os meridianos de 39º51'32'' e 51º02'35'' a oeste de Greenwich. Os climas predominantes em Minas são o Tropical e o Tropical de Altitude. As regiões mais altas e o sul do estado apresentam as temperaturas mais baixas, chegando a atingir marcações próximas de 0 C. Nas regiões sul, sudeste, leste e central do estado são registrados os maiores índices pluviométricos. Em outro extremo, nas porções norte e nordeste, as chuvas escassas e as altas temperaturas tornam essas regiões muito suscetíveis à seca. Localizado na região sudeste, o estado de Minas Gerais devido ao seu relevo e posição geográfica, têm clima diversificado, associado à resposta do comportamento dinâmico da atmosfera e oceanos, pela variabilidade dos fenômenos desde a escala do intrasazonal ao interanual, além dos fenômenos meteorológicos tipicamente locais, que atuam de forma direta ou indireta no regime pluvial. Os principais fenômenos meteorológicos atuantes compreendem as frentes frias semi-estacionárias, que interagem com a massa de ar tropical, formando a Zona de Convergência do Atlântico Sul (doravante denominado ZCAS), sendo este o principal responsável pelos acumulados de chuva mais significativos. Ademais, o Anticiclone do Atlântico Sul e o Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), dependendo de suas posições influenciam na determinação dos períodos de estiagens. Minas Gerais abriga em seu território as nascentes de importantes rios brasileiros. O território do estado está inserido nas seguintes regiões hidrográficas brasileiras: São Francisco, Paraná, Atlântico Leste e Atlântico Sudeste. O Estado encontra-se com 9,84% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A porção de Minas Gerais inserida na região hidrográfica do Paraná é a responsável pela maior parte da energia elétrica gerada no estado através de usinas hidrelétricas. O Rio Grande e o Rio Paranaíba, formadores do Rio Paraná, nascem em Minas Gerais, e suas áreas de drenagem abrangem as regiões oeste e sul do estado. As principais bacias que compõem a rede hidrográfica do Estado Minas Gerais são as dos rios Doce, Grande, Jequitinhonha, Mucuri, Paraíba do Sul, Paranaíba, Pardo e São Francisco (Figura 1). O Rio São Francisco é o principal rio de Minas Gerais e um dos mais importantes do Brasil. Nasce na Serra da Canastra e drena quase metade da área do estado, incluindo as regiões central, oeste, noroeste e norte.

5 P á g i n a 4 Figura 1 - Divisão das Bacias Hidrográficas de Minas Gerais. (Fonte: Na bacia do Rio Grande, no sul do estado, se formou o Lago de Furnas, também conhecido como mar de Minas devido a sua extensão. Cidades às margens do lago, como Boa Esperança, guardam muitas histórias e é um local de raríssima beleza. Além do lago, há inúmeras cachoeiras como a do Paredão na cidade de Guapé. Outras importantes bacias hidrográficas de Minas Gerais são as dos rios Doce, Paraíba do Sul, Jequitinhonha e Mucuri. Em Hidrologia é fundamental o acompanhamento dos processos de entrada e saída de água em um sistema referenciado espacialmente. Neste contexto, todos os estudos ligados à hidrologia são referenciados ao espaço delimitado bacia hidrográfica, sobre as quais, há maior facilidade de controle e de conhecimento da dinâmica da água em seu ciclo hidrológico. Para análise de chuvas, além das delimitações regionais, foram utilizadas as divisões por UPGRH (Anexo A), que tem com o objetivo orientar as ações relacionadas à aplicação da Política Estadual de Recursos Hídricos. Estas unidades foram identificadas dentro das bacias hidrográficas estaduais e apresentam uma identidade regional caracterizada por aspectos físicos, socioculturais, econômicos e políticos. Assim, este relatório tem como objetivo a análise da precipitação nos meses de janeiro/fevereiro/março correspondente ao período chuvoso acompanhado, referenciando o ano hidrológico corresponde ao período de 12 meses a partir do início do período chuvoso e o fim da estação seca. Ressaltase que na região sudeste do Brasil, para a maioria dos rios, o ano hidrológico inicia em outubro e termina em setembro, seguinte análise da ocorrência pelas vazões observadas nas estações fluviométricas da ocorrência de evento inferior a vazão mínima, Q7,10, e a situação da demanda hídrica em face ao limite outorgável nas bacias do Estado.

6 P á g i n a 5 3- DISTRIBUIÇÃO DE CHUVAS NO ESTADO REGIME DE CHUVA NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS Os gráficos (Figuras 2, 3, 4, 5, 6 e 7) a seguir demonstram as anomalias de precipitação nas principais bacias do estado, desde o ano de Figura 2 - Anomalia de Precipitação na Bacia do Jequitinhonha. (Fonte: SIMGE/IGAM) Figura 3 - Anomalia de Precipitação na Bacia do Rio Doce. (Fonte: SIMGE/IGAM)

7 P á g i n a 6 Figura 4 - Anomalia de Precipitação na Bacia do Rio São Francisco. (Fonte: SIMGE/IGAM) Figura 5 - Anomalia de Precipitação na Bacia do Rio Grande. (Fonte: SIMGE/IGAM)

8 P á g i n a 7 Figura 6 - Anomalia de Precipitação na Bacia do Rio Paraíba do Sul. (Fonte: SIMGE/IGAM) Figura 7 - Anomalia de Precipitação na Bacia do Rio Paranaíba. (Fonte: SIMGE/IGAM)

9 P á g i n a PERÍODO CHUVOSO 2012/2013 Conforme a Figura 8a, no período de outubro/2012 a março/2013, os maiores acumulados de chuva ficaram em até 1050 mm nas regiões do Triângulo (PN1, PN2, PN3 E GD8), Noroeste (SF7), Zona da Mata (PS1), Metropolitana (SF5), Central (SF5) e Sul de Minas Gerais (GD3, GD4, GD5, GD6). Nas regiões do Norte, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce o acumulado não ultrapassou a 850 mm. Na Figura 8b observa-se que a chuva ficou abaixo da média climatológica levando em consideração o acumulado para o período chuvoso em quase todo o estado de Minas Gerais. É importante ressaltar que a distribuição de chuva mensal também foi irregular, ou seja, alguns meses a chuva observada ficou acima da média climatológica e em outros a precipitação ficou abaixo da média. Figura 8 - Análise da precipitação de outubro/2012 a março/2013 para Minas Gerais. a) precipitação acumulada durante período de outubro/2012 a março/2013. b) anomalia de precipitação durante período de outubro/2012 a março/2013. Nos mapas as linhas cinza representam a divisão por UPGRH e linhas pretas as bacias hidrográficas federais. (a) (b)

10 3.3 - PERÍODO CHUVOSO 2013/2014 P á g i n a 9 Conforme a Figura 9a, no período de outubro/2013 a março/2014, os maiores acumulados de chuva ficaram acima de 1000 mm nas regiões do Jequitinhonha (JQ2), Mucuri (MU1) e Rio Doce (DO4 e DO6). Nas regiões do Triângulo (PN1 e PN3), Noroeste (SF7 e SF8), Norte (SF9) e Zona da Mata (PS1 e PS2) o acumulado de chuva não ultrapassou a 1000 mm. Nas regiões Metropolitana (SF5, SF2), Central (SF4 e SF6) e Sul (GD5 e GD6) o acumulado foi em torno de 900 mm. Nas demais regiões o acumulado não ultrapassou a 800 mm. Na Figura 9b, a anomalia de precipitação, observa-se que a chuva ficou abaixo da média climatológica em grande parte do estado de Minas Gerais. Apenas em parte do Norte (SF10 e SF6), Jequitinhonha (JQ1, JQ2 e JQ3), Mucuri e Rio Doce (DO4, DO5, DO6 e SM1), a chuva ficou acima da média climatológica. É importante ressaltar que a distribuição de chuva mensal foi irregular. O mês de dezembro de 2013 foi responsável por grande parte da chuva observada nestas regiões. Figura 9 - Análise da precipitação de outubro/2013 a março/2014 para Minas Gerais. a) precipitação acumulada durante período de outubro/2013 a março/2014. b) anomalia de precipitação durante período de outubro/2013 a março/2014. Nos mapas as linhas cinza representam a divisão por UPGRH e as linhas pretas as bacias hidrográficas federais. (a) (b)

11 3.4 - PERÍODO CHUVOSO 2014/2015 P á g i n a 10 Conforme a Figura 10a, no período de outubro/2014 até o dia 20 de janeiro/2015, os maiores acumulados de chuva ficaram próximo de 700 mm na região Noroeste (SF7), mesmo assim a chuva ficou muito abaixo da média climatológica em todo estado de Minas Gerais, conforme pode ser verificado na Figura 10b. Figura 10 - Análise da precipitação de outubro/2014 a janeiro/2015 para o estado de Minas Gerais. a) precipitação acumulada durante período de outubro/2014 a janeiro/2015. b) anomalia de precipitação durante período de outubro/2014 a dezembro/2014. Nos mapas as linhas cinza representam a divisão por UPGRH. As linhas pretas representam as bacias hidrográficas federais. (a) (b)

12 4- ANÁLISE DE DADOS FLUVIOMÉTRICOS P á g i n a 11 O monitoramento fluviométrico é o conjunto de ações e equipamentos destinados ao levantamento de dados do nível d água, bem como medições de descarga líquida que permitam a definição e atualização da curva de descarga (conforme disposto no 3º do art. 1 da Resolução Conjunta ANEEL/ANA nº 03, de 10 de agosto de 2010). As medições de descarga líquida, conhecimento do parâmetro vazão, são importantes para a previsão de cheias e secas, para a navegação, para a identificação da capacidade de rios e córregos, para abastecimento público e industrial e para os diversos usos. Fora realizada avaliação das vazões mensais médias dos meses observadas de 60 estações fluviométricas, de operação do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), quanto ao quantitativo das ocorrências de episódios de vazão inferiores à Q 7,10 (vazão mínima de sete dias de duração e dez anos de recorrência, de referência estadual) no período de março a setembro de Essa avaliação revelará potencial criticidade na disponibilidade dos recursos hídricos frente ao prolongamento escassez hídrica. A Tabela 1 apresenta o montante dos episódios de ocorrência de vazões abaixo da Q 7,10 nos trechos monitorados pelas 60 estações fluviométricas que fazem o monitoramento de vazão. Observando a tabela, nota-se que a estação Carmo do Cajuru observou a ocorrência de valores inferiores a Q 7,10 em todo o seu monitoramento no período analisado, com um total de seis ocorrências. Em seguida, com maior ocorrência de valores inferiores a Q 7,10 tem-se a estação Pirapora - Barreiro, com um montante de cinco ocorrências. Ressalta-se que das 60 estações fluviométricas, quatro delas não realizaram nenhum monitoramento no período analisado de março a setembro de 2014.

13 Tabela 1 - Ocorrência de episódios de vazões abaixo da Q 7,10 nas estações fluviométricas. P á g i n a 12 ESTAÇÃO DE COORDENADAS VALORES MONITORADOS Q7,10 QUANTIDADE DE MONITORAMENTO GEOGRÁFICAS (m³/s) (ano 2014) OCORRÊNCIAS DE CURSO D' ÁGUA VALORES Código Nome Latitude Longitude MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET INFERIORES A Q7, Abadia dos Dourados -20, ,0172 Rio Dourados 5,95 3,31 2,39 2,1 1,6 0, Arinos-Montante -16, ,2369 Rio Urucuia 12,33 14,46 4,61 3,11 2,4 1,87 1, Barra do Escuro (PCD) -16, ,7831 Rio Urucuia 12,37 13,93 5,01 3,6 2,58 1,91 1, Barra do Salinas -16, ,3089 Rio Jequitinhonha 12,7 12,7 6,12 5,41 5,48 4,98 6, Boca da Vala -18, ,0889 Rio São Mateus 7,94 7,94 3,89 1, Buritis-Jusante -15, ,1094 Rio Urucuia 16,52 6,67 4,73 3,79 2,67 1, Cachoeira dos Óculos -19, ,4764 Rio Piranga 1,08 1,02 0,94 0, Cachoeira Poço Fundo -21, ,1222 Rio do Machado 3,07 3,07 1,49 1,08 0,71 0, Capitão Enéas -14, ,4594 Rio Verde Grande Carinhanha -14, ,7633 Rio São Francisco 2,13 2,13 1,23 1,24 1,13 1,11 0, Carlos Chagas -17, ,7619 Rio Mucuri 2,44 2,44 2,5 1,86 1,39 0, Carmo do Cajuru -20, ,7939 Rio Pará 0,92 0,82 0,81 0,78 0,71 0, Cenibra -19, ,3975 Rio Doce 1,97 2,07 1,19 1,06 0,96 0,92 0, Colatina Corpo de Bombeiros -19, ,6297 Rio Doce 2,07 2,07 1,17 0, Colônia do Jaíba -14, ,1606 Rio Verde Grande 54,47 54,47 15,3 4,25 1,2 0, Desemboque -19, ,5706 Rio Araguari 2,95 2,95 2,16 1,67 1,48 1, Faz. Laranjeiras -19, ,3661 Córrego Mato Frio 0,98 1,19 0,95 0, Fazenda Água Limpa-Jusante -20, ,8228 Rio das Velhas 1,68 1,95 1,44 1,25 1,29 1,4 0, Fazenda Buriti da Prata -19, ,1803 Rio da Prata 6,4 6,4 3,77 2,36 2,34 1,8 1, Fazenda Carvalhais -21, ,0125 Ribeirão do Pinheirinho 5,01 5,01 3,77 3,56 3, Fazenda Córrego do Ouro -17,255-46,4728 Rio Escuro 5,84 5,89 3,29 2,31 1,83 1,28 0, Fazenda Diacuí -17, ,2392 Rio Mucuri 5,35 5,35 3,72 5,62 4,29 1, Fazenda Letreiro -18, ,4064 Rio Uberbinha 3,72 3,72 2,12 1,65 1,86 1,53 1, Fazenda Limeira -16, ,8775 Rio Preto 8,14 9,73 4,52 12, Fazenda Limoeiro -17, ,8586 Rio Claro 6,67 5,75 4,29 3,63 3,14 2,66 1, Fazenda São Domingos -20,2-48,2833 Rio Sapucaí Paulista 3,82 3,82 2,57 2,29 1,91 1, Fazenda São Mateus -18, ,1903 Rio Quebra Anzol 1,66 1,56 1,32 1,25 0, Fidelândia-Montante -18, ,2486 Rio São Mateus / Braço Norte 81,13 81,13 36,5 43,4 35,8 1,35 5, Governador Valadares (PCD) -18, ,9508 Rio Doce 2,04 2,04 1,28 1,18 1 0,98 0, Honório Bicalho-Montante -19, ,0247 Rio das Velhas 2,19 2,02 1,33 1,24 1,25 1,16 0, Itaici -20, ,5114 Braço Norte Esquerdo 3,57 3,57 2,74 2 1,98 1,8 1, Itaobim -16, ,5039 Rio Jequitinhonha 2,66 2,69 2,73 2, Ituiutaba -18, ,4517 Rio Tiejuco 8,4 8,4 3,66 3,96 3,14 2, Jacinto -16, ,4578 Rio Jequitinhonha 8,13 8,13 4,96 0 3,5 3,32 3, Jardim -20, ,9086 Rio Serra Azul 3,89 1,19 1,19 1,02 1,2 1,1 0, Jequitibá -18, ,2258 Rio das Velhas 1,96 2,9 1,4 1,2 1, Juvenília (PCD) -15, ,3953 Rio Carinhanha 1,37 1,37 1,05 0,99 0,95 0,91 0, Mário de Carvalho -19, ,6408 Rio Piracicaba 1,21 1,11 1,07 0, Nanuque-Montante -17, ,3814 Rio Mucuri 3,92 3,92 2,87 4,73 3,46 0,94 1, Naque -19,188-42,4228 Rio Santo Antônio 2,34 1,8 1,88 1, Nova Era Telemétrica -19, ,0261 Rio Doce Pedras de Maria da Cruz -15, ,6756 Rio São Francisco 1,48 0,87 0, Pirapora-Barreiro -20, ,6164 Rio São Francisco 1,26 1,26 0,87 0,84 0,76 0,62 0, Ponte da Taquara -19, ,5494 Rio Paraopeba 5,82 5,51 1,34 1,32 1,22 0, Ponte do Chumbo -19, ,4792 Rio São Francisco 1,61 1, Ponte Nova -20, ,9028 Rio Piranga 2,04 2,04 0,95 0, Ponte Nova do Paraopeba -20, ,4089 Rio Paraopeba 2,44 1,73 1,59 1,53 1,33 1, Ponte São Domingos -19, ,6761 Rio São Domingos 16,45 16,45 7,58 6,1 5, Porto das Andorinhas -19, ,2814 Rio São Francisco 2,52 2,92 1,94 1,61 1,44 1,37 1, Porto dos Poções -15, ,4122 Rio Preto 6 7,75 3,75 3,39 2,86 2,79 3, Porto da Extrema -16, ,2325 Rio Paracatu 7,44 7,67 4,05 3,33 2,74 11,11 2, Porto Firme -20, ,0917 Rio Piranga 1,93 1,93 1,2 1,01 0, Povoado de Vau -18, ,525 Rio Jequitinhonha Rive -20, ,4661 Rio Itapemirim 3,27 3,27 2,6 1,94 2,5 1,77 1, Santa Rosa -17, ,0133 Rio Paracatu 4,11 4,4 2,21 1,36 1, Santo Hipólito -17, ,7139 Rio das Velhas 1,9 1,8 1,04 0,98 0,93 0,91 0, São Brás -20, ,4936 Rio Paraopeba 3,72 2,93 1,84 1,59 1,68 1,49 1, São Gonçalo -17, ,9478 Rio Carinhanha 1,59 1,59 1,16 1,09 1,05 0,97 0, São João da Cachoeira Grande -18, ,3361 Rio São Mateus / Braço Norte Esquerdo 16,71 16,71 11,3 17,3 12,6 11, Suzana -19, ,3053 Rio Mateus Leme 1,65 1,78 1,33 1,31 1,24 0, Unaí -16, ,3567 Rio Preto 5,29 6,25 5,17 4,86 3,96 3,06 5, Usina Fortaleza -20, ,4069 Rio São Mateus / Braço Norte Esquerdo Usina Couro do Cervo -21, ,1714 Ribeirão Corvo do Cervo 1,19 1,19 1,15 1,03 1, Usina Paineiras -20, ,9508 Rio Itapemirim 2,6 2,09 1,39 1,37 1,32 0, Vargem Bonita -20, ,3661 Rio São Francisco 3,38Relatório 3,1 2,04 de 1,48 Avaliação 0,91 Hidrológica 0, Várzea da Palma -17,915-47,0108 Rio das Velhas 3,05 2,92 1,53 1,35 1,26 1,28 0, Velho da Taipa -19, ,9325 Rio Pará 1,1 0,75 0,56 0, Vila Matias -18, ,9178 Rio Suaçuí Grande 2,2 1,91 1,91 1,39 0

14 P á g i n a 13 Na Figura 11 são apresentadas as estações fluviométricas distintas pela ocorrência de estado de vazões observadas abaixo da vazão Q 7,10 no período de março a setembro de 2014, apresentadas na Tabela 1. Como pode ser observado, na bacia hidrográfica do Rio São Francisco estão localizadas as UPGRHs com maior ocorrência de vazões observadas inferiores à vazão Q 7,10, sendo a UPGRH SF2, SF5, e SF9. Figura 11 - Estações fluviométricas com ocorrência de eventos de vazões observadas inferiores à vazão Q 7,10 no período estabelecido. Analisando estaticamente os dados das quatro estações fluviométricas, Pirapora Barreiro, Juvenília, Carmo do Cajuru e Santo Hipólito, com maior ocorrência de vazões observadas inferiores à vazão Q7,10, obteve-se os gráficos das séries históricas com médias de vazões mensais e um box-plot com dados de vazão anual. Esses dois gráficos para cada estação fluviométrica estão dispostos nas Figuras 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19.

15 (m³/s) Figura 12 - Séries históricas com médias de vazões mensais da estação fluviométrica Pirapora Barreiro. P á g i n a 14 Série Histórica - Estação Pirapora-Barreiro - Rio São Francisco 2000, ,00 max: 3367 max: , , , ,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0, Vazão Mínima mensal Q7,10 Qmld Figura 13 - Box-plot com dados de vazão anual da estação fluviométrica Pirapora Barreiro Box-Plots - Estação Pirapora- Barreiro - Rio São Francisco Max: 2210 Max: 4949 Max: 4802 Max:

16 (m³/s) Figura 14 - Séries históricas com médias de vazões mensais da estação fluviométrica Juvenília. P á g i n a 15 Série Histórica - Estação Juvenília - Rio Carinhanha 180,00 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0, Vazão Mínima mensal Q7,10 Qmld Figura 15 - Box-plot com dados de vazão anual da estação fluviométrica Juvenília. 250 Box-Plots - Estação Juvenília - Rio Carinhanha Max:

17 (m³/s) Figura 16 - Séries históricas com médias de vazões mensais da estação fluviométrica Carmo do Cajuru. P á g i n a 16 Série Histórica - Estação Carmo do Cajuru- Rio Pará 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0, Vazão Mínima mensal Q7,10 Qmld Figura 17 - Box-plot com dados de vazão anual da estação fluviométrica Carmo do Cajuru. 70 Box-Plots - Estação Carmo do Cajuru - Rio Pará Max: 133 Max: 169 Max: 674 Max:

18 (m³/s) Figura 18 - Séries históricas com médias de vazões mensais da estação fluviométrica Santo Hipólito. P á g i n a 17 Série Histórica - Estação Santo Hipólito- Rio das Velhas 400,00 350,00 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 0, Vazão Mínima mensal Q7,10 Qmld Figura 19 - Box-plot com dados de vazão anual da estação fluviométrica o Hipólito Box-Plots - Estação Santo Hipólito - Rio das Velhas Max: 1221 Max: 1615 Max: 1831 Max:

19 P á g i n a IMPACTO NA QUALIDADE DAS ÁGUAS Para a avaliação dos impactos na qualidade das águas das nove bacias hidrográficas federais no estado, Rio Doce, Rio Grande, Rio Jequitinhonha, Rio Paranaíba, Rio Paraíba do Sul, Rio Pardo, Rios Piracicaba e Jaguari, Rio São Francisco e Rios São Mateus e Mucuri, foram os seguintes indicadores e parâmetros, do período de estiagem de 2014 em relação a 2013 (abril a setembro): Índice de Qualidade de Águas (IQA): indicador utilizado pelo estado desde 1997 para a avaliação da qualidade de águas; Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): indicativo de contaminação por matéria orgânica, especialmente advindos de lançamento de esgoto sanitário; Fósforo: indicativo de contaminação por nutrientes que pode causar eutrofização em corpos de água, tem-se o crescimento excessivo de algas; Oxigênio Dissolvido (OD): tem papel determinante na capacidade de um corpo d água natural manter a vida aquática, sua medição avalia os feitos dos resíduos oxidáveis sobre as águas receptoras e sobre a eficiência do tratamento dos esgotos. A situação de 2013 para 2014 do IQA e demais parâmetros foram apontados para os principais rios, sendo sinalizado no rio em destaque a melhora, piora ou manutenção da situação. Para classificar o rio em melhora, piora ou estável, considerou-se os seguintes critérios: Melhorou: caso o percentual de melhora seja predominante; caso o percentual de melhora for igual ao de manteve e ambos forem superior ao de piora ; Manteve: caso o percentual de manteve seja predominante; caso o percentual de melhora e piora forem idênticos; Piorou: caso o percentual de piora seja predominante; caso o percentual de piora for igual ao de manteve e ambos forem superior ao de melhora. As Figuras 20, 21, 22 e 23 demonstram a situação da qualidade da água nas bacias hidrográficas perante ao da estiagem de Destaque para as bacias dos rios Paraíba do Sul e Piracicaba / Jaguari que apresentaram predominância de piora dos resultados de IQA, OD e fósforo, e elevados percentuais de piora para DBO, com 41% e 56%, respectivamente.

20 P á g i n a 19 Na Figura 20 é apresentado o mapa da situação do período de estiagem para os resultados de DBO para as bacias hidrográficas federais na comparação entre os dois últimos anos. Verifica-se que somente as bacias dos rios Grande e Piracicaba / Jaguari apresentaram piora em mais de 50% dos resultados. As demais bacias apresentaram predominantemente condição estável ( manteve ) na comparação dos resultados de DBO em 2013 e Figura 20 - Mapa da situação no período de estiagem (abril a setembro) para o parâmetro DBO de 2013 para O mapa da situação do período de estiagem para os resultados de OD na comparação entre os dois últimos anos é apresentado na Figura 21. A situação desse parâmetro se mostrou mais crítica em relação às condições de qualidade da água, uma vez que todas as bacias apresentaram acima de 60% com piora dos resultados.

21 P á g i n a 20 Figura 21 - Monitoramento da Qualidade das Águas - Mapa da situação no período de estiagem (abril a setembro) para o parâmetro OD de 2013 para A situação do parâmetro fósforo total, mostrado na Figura 22, mostrou predominância de piora para 8 das 9 bacias avaliadas. A exceção se deu para a bacia do Rio Pardo, a qual apresentou 80% dos resultados em condição estável.

22 P á g i n a 21 Figura 22 - Monitoramento da Qualidade das Águas - Mapa da situação no período de estiagem (abril a setembro) para o parâmetro Fósforo Total de 2013 para Os resultados de IQA apresentaram comportamento anômalo ao OD e fósforo, uma vez que das 9 bacias avaliadas, 6 apresentaram melhora em mais de 50% dos resultados. Somente as bacias dos rios Piracicaba / Jaguari e Paraíba do Sul apresentaram piora predominante dos resultados (mais de 50% dos resultados apresentaram piora). Na bacia do Rio Paranaíba observou-se que para ambas situações, de melhora e piora, 49% dos resultados apresentaram essa condição, não verificando predomínio de nenhuma condição para essa bacia.

23 P á g i n a 22 Figura 23 - Monitoramento da Qualidade das Águas - Mapa da situação no período de estiagem (abril a setembro) para o IQA de 2013 para 2014.

24 P á g i n a DEMANDA HÍDRICA Para a estimativa das vazões Q 7,10 e outorgável por bacia, está estabelecida pela Resolução Conjunta SEMAD/IGAM n 1.548/2012, fora utilizada a metodologia estabelecida nos Deflúvios Superficiais da COPASA por meio das variáveis área de drenagem e rendimento específico. A base de dados fora extraída do Sistema Integrado de Informação Ambiental (SIAM) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD). Foram trabalhadas somente as demandas outorgadas não sendo computados potenciais de regularização de vazões por meio de barramentos, condições impostas de manutenção de fluxo residual mínimo e, nem mesmo, vazões de retorno. No período de 2003 a outubro/2014 o número de Portarias de Outorgas publicadas somam o total de e Cadastros de Usos Insignificantes totalizam Existem vigentes no estado outorgas. A Figura 24 apresenta o percentual de vazão outorgada por finalidade de uso de recursos hídricos das outorgas vigentes no estado. Figura 24 - Percentual de vazão outorgada por finalidade de uso de recursos hídricos em Minas Gerais. Nos casos em que a somatória das demandas por água por parte de diversos usuários requerentes se torna superior a vazão ou o volume dos recursos hídricos disponível para a outorga, tem-se a indisponibilidade hídrica. Quando se observa esse tipo de situação o IGAM, após análise dos estudos existentes relativos à disponibilidade hídrica e relativos aos usuários e suas demandas

25 P á g i n a 24 de água, dispõe da Declaração de Área de Conflito (DAC). Os usuários inseridos nesta bacia para a regularização de suas intervenções utilizar-se-ão do processo único de outorga, outorga coletiva, devendo este conter estudo realizado no âmbito da alocação negociada da água entre os diversos usuários e, após a obtenção do consenso, deverá ser apresentado ao órgão competente. Na Tabela 2 são apresentados, por UPGRH, a vazão comprometida com outorgas já concedidas em relação à vazão de referência e na Figura 25 é apresentada a situação de comprometimento de vazões das bacias.

26 UPGRH P á g i n a 25 Tabela 2 - Apresentação dos dados de vazão outorgada, outorgável e comprometimento da vazão outorgada nas UPGRHs. ÁREA (km²) RENDIMENTO (l/s*km²) Q7,10 (m³/s) OUTORGAVEL (m³/s) OUTORGADO (m³/s) OUTORGADO / Q7,10 (%) OUTORGADO / OUTORGAVEL (%) BU1 323,92 1,3530 0,3944 0,1972 0, % 2% DO ,49 5, , ,7243 2, % 6% DO ,86 7, , ,5066 6, % 37% DO ,62 4, , ,7245 3, % 15% DO ,88 3, , ,4842 1, % 4% DO ,43 3, , ,4835 1, % 14% DO ,91 2, ,4449 9,2224 0, % 10% GD ,43 7, , ,3688 0, % 2% GD ,36 5, , ,6226 2, % 10% GD ,69 4, , ,3120 4, % 13% GD ,11 6, , ,0320 2, % 11% GD ,80 6, , ,6200 2, % 9% GD ,50 6, , ,5345 2, % 13% GD ,75 6, , ,7324 1, % 6% GD ,75 2, , ,1902 4, % 25% IB1 666,02 4,0000 2,3977 1,1988 0, % 15% IN ,94 2,0000 2,7197 1,3598 0, % 1% IP1 31,94 3,0000 0,0862 0,0431 0, % 2% IU1 128,91 0,1000 0,0116 0,0058 0, % 0% JQ ,63 1, , ,1408 0, % 4% JQ ,58 1, , ,9557 2, % 22% JQ ,61 0, ,0996 8,0498 1, % 17% JU1 714,69 2,0000 1,2864 0,6432 0, % 0% MU ,16 1, , ,2472 0, % 6% PA ,79 0,1470 1,6840 0,8420 0, % 84% PE1 50,25 0,1000 0,0045 0,0023 0, % 0% PJ ,46 6,0000 6,2611 3,1305 0, % 18% PN ,23 3, , , , % 33% PN ,98 5, , ,7991 8, % 15% PN ,56 1, , ,2226 6, % 30% PS ,63 10, , ,2251 2, % 8% PS ,06 5, , ,4156 5, % 16% SF ,09 4, , ,9697 4, % 16% SF ,66 2, , ,8407 4, % 18% SF ,71 1, , , , % 193% SM ,80 1,0300 5,2290 2,6145 0, % 14% SF ,06 5, , ,0967 6, % 38% SF ,25 5, , , , % 185% SF ,05 3, , , , % 61% SF ,45 1, ,2970 8,1891 6, % 75% SF ,53 1, ,3193 8,4958 9, % 108% SF ,94 1, , ,7710 0, % 1% SF ,52 0,2080 5,0551 1,5165 0, % 27%

27 P á g i n a 26 Figura 25 - Comprometimento das vazões outorgáveis das UPGRHs de Minas Gerais. As porções com hachuras em vermelho e amarelo dentro das UPGRHs são áreas declaradas em conflito por meio de DAC. Pode-se observar na Tabela 2 que há bacias onde o percentual outorgado é superior ao limite outorgável, situação justificável pela ocorrência de áreas declaradas em conflito de uso de recurso hídrico pelo IGAM.

28 P á g i n a 27 ANEXO A - MAPA DAS UPGRH DE MINAS GERAIS

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