RESOLUÇÃO CONAMA 362/2005 FISCALIZAÇÃO, COLETA E RERREFINO

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1 SEMINÁRIO ÓLEO LUBRIFICANTE USADO E O MEIO AMBIENTE RESOLUÇÃO CONAMA 362/2005 FISCALIZAÇÃO, COLETA E RERREFINO BERTOLDO SILVA COSTA Conselheiro do CONAMA Presidente da CT SSAGR

2 TEMAS DESTE PAINEL HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL REVISÃO DA RESOLUÇÃO CONAMA 09/1993 CONSTITUIÇÃO DO G.T. DE REVISÃO RESOLUÇÃO CONAMA 362/2005. INOVAÇÕES

3 LEGISLAÇÃO HISTÓRICO NORMAS ANTERIORES A 1993 EXCLUSIVAMENTE DO ÓRGÃO REGULADOR DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO RESOLUÇÃO CONAMA PRIMEIRO ATO REGULATÓRIO AMBIENTAL DEZ ANOS DE VIGÊNCIA E A NECESSIDADE DE SUA REVISÃO.

4 Antes de 1993 ATOS LEGAIS Do CONSELHO NACIONAL DO PETRÓLEO. Resolução CNP 6/63 - Rerrefino Resolução CNP 17/77 Coletor Resolução CNP 18/77 Rerrefino. Resolução CNP 02/85 Rerrefino. Regulamento Técnico 08/85 Padrões Rígidos de qualidade dos óleos Rerrefinados. Do MINISTÉRIO DE INFRA ESTRUTURA ERA - COLLOR 1990 Portaria Minfra 727/1990 Rerrefino. DNC - Departamento Nacional de Combustíveis

5 ATOS LEGAIS Visão do Cons.Nac.Petróleo e Dept.Nac.Combust. Resoluções 18/77 e 02/85 e Port.727/90 70,0% - Fator Econômico. Necessidade de Divisas para o País. Suprimento do Mercado Nacional. Dependência dos Importados. 30,0% - Preocupação Ambiental. Determinação Legal constante em todos atos Fica proibido,, em todo Território Nacional, a destinação de óleos lubrificantes minerais usados ou contaminados para outros fins que não o rerrefino.

6 Após 1993 Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA Resolução Conama 09/ Lei nº de 06 de agosto de Flexibilização do Petróleo. Cria a Agência Nacional do Petróleo. Conseqüências : ATOS LEGAIS > Queda das Barreiras Alfandegárias > Extinção da Fupe. Parcela Específica de Preços > Internacionalização do Preço dos Lubrificantes > Dificulta o Custeio da Coleta dos OLUCS, pelos Rerrefinadores.

7 ATOS LEGAIS Percepção das Autoridades > Necessidade da Indústria do Rerrefino operar nos moldes da Europa e Estados Unidos. Desvinculação da Atividade de Coleta da Atividade Industrial do Rerrefino. Responsabilização da Sociedade Civil pelo Custeio da Coleta. É a geradora do resíduo pós-consumo. Atribuição de responsabilidade ao Produtor e Importador do Lubrificante acabado pela Coleta ou o seu Custeio e pela - Destinação Final. Transição - Garantia da atividade de Coleta. Ressarcimento do seu custeio pela parcela específica de preço dos derivados de petróleo.

8 ATOS LEGAIS 1998 A Agência Nacional do Petróleo Determina temporariamente o Ressarcimento do Custeio da Coleta aos Rerrefinadores. Base 68,0% Rendimento. Portarias nºs - 34 e 133 de 1998 Portaria nº 81 de 30 de Abril de Ministérios - Minas e Energia e de Meio Ambiente. Fixam a Responsabilidade do Produtor e do Importador de óleo Lubrificante Acabado, pela coleta dos OLUCs. Portaria Interministerial 01/99. 20,0% - Out.99 a Set.00-25,0% Out.00 a Set.01 30,0% a partir de Outubro de Cria Grupo de Trabalho de Acompanhamento.

9 ATOS LEGAIS Agência Nacional do Petróleo. Edita novo conjunto de Normas adaptadas à nova realidade. Portaria 125/99 - Portaria 126/99 - Portaria 127/99 - Portaria 128/99 - Portaria 129/99 - Portaria 130/99 - Atividade de recolhimento e Coleta OLUC s Atividade do Produtor de Lubrificante Atividade do Coletor de OLUC`s. Atividade do Rerrefinador. Especificações óleos Básicos 1º Refino Especificações óleos Básicos Rerrefinados. Impulsiona movimento de Avaliação e Revisão da Resolução Conama 09/93

10 Avaliação da Resolução Conama 09/1993 COLETA TOTAL CONSUMO % de Unidade - m 3 ( * ) Coleta ANO DE ,35% ANO DE ,77% ANO DE ,46% EFEITOS DA RESOLUÇÃO CONAMA 09/1993 Avanço % ANO DE ,10% 57,94% ANO DE ,28% 85,68% ANO DE ,64% 106,28% ANO DE ,51% 122,60% (*) - Sem exclusão dos óleos dispensados de coleta

11 Pontos da Resolução Conama 09/1993 Questionados. > Admite a Queima Controlada do óleo usado contrariando interesses do País. > Vulnera o Programa de Conservação de Energia. Desperdício da Fração Nobre do Petróleo. > Propicia a Fraude com Queima Indiscriminada. > Admite a Recuperação ou Reciclagem Simples e com isto, a diluição de contaminantes. > Contraria as Regras de Comando e Controle de Qualidade. Vulnera as Especificações Mínimas fixadas pela ANP para os Óleos Lubrificantes, causando prejuízo aos Consumidores Finais. > Ausência de Acompanhamento e Controle.

12 REVISÃO DA RESOLUÇÃO CONAMA 09/1993. Dezembro Instituição do Grupo de Trabalho de Revisão, pela Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos. 1ª. Reunião do GT em 20.Dezembro de Setembro de 2003 Conclusão da Primeira Versão da Resolução Modificada. 06 de Maio de ª. Reunião da CT SSAGR. Análise da Versão Modificada. Aprovação do Texto Básico. 10 de Novembro de ª Reunião Plenária do Conama Emendas MME e Apromac. 25 de Fevereiro de ª. Reunião da CT SSAGR. Análise das Emendas do MME e Apromac. 10 de Março de ª Reunião da Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos. Determina Retorno do Processo à CT SSAGR para elaboração de Versões Comparativas.

13 REVISÃO DA RESOLUÇÃO CONAMA 09/ de Abril de ª Reunião da Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos. Aprova a Proposta de Resolução com as Emendas. 19 de Maio de ª Reunião Extraordinária do Plenário do Conama. Aprova a proposta de Resolução com emendas de Conselheiros em Plenário. 27 de Junho de 2005 DOU Publica a Resolução CONAMA 362/ substitutiva da 09/1993

14 INOVAÇÕES Adota o Princípio Poluidor Pagador, Responsabilizando o Produtor e o Importador de Óleo Lubrificante Acabado, pela Coleta e pela Destinação Final Legal - dos OLUC s, gerados pósconsumo. Determina que todo óleo deverá ser coletado e destinado à reciclagem através do Rerrefino. Fixa a responsabilidade solidária dos Agentes Produtor e Coletor. Estabelece o piso mínimo de coleta em 30,0% sobre o volume de óleo lubrificante comercializado. Responsabiliza o Produtor e o Importador pelo Custeio de toda coleta efetiva, mesmo que superado o percentual mínimo. Proíbe a combustão e a incineração dos óleos lubrificantes usados ou contaminados (OLUC`s). Cria novos mecanismos de controle pelo IBAMA.

15 INOVAÇÕES Institui Grupo de Monitoramento Permanente para acompanhar a aplicação da referida Resolução. A destinação ao Rerrefino tem absoluta prioridade. Outra modalidade de reciclagem só poderá ser admitida pelas OAEMAS, se o processo tecnológico tiver eficácia ambiental comprovada, equivalente ou superior ao rerrefino. processo tecnológico presentes no óleo usado. A eficácia ambiental comprovada, deve ser entendida como Qualitativa (Atendimento às Normas Técnicas) e Quantitativa Nesse caso deverá ser observado também, que o processo propicie a máxima recuperação dos constituintes Superior ao do Rerrefino). (Rendimento de Processo igual ou

16 OUTRAS LEIS AMBIENTAIS SOBRE A MATÉRIA Lei nº de 07 de Julho de Estado S.Paulo Disciplina o recolhimento e armazenagem de óleos lubrificantes usados ou contaminados, para posterior alienação pelo Fundo de Assistência Social do Palácio do Governo. Art. 1º - Será obrigatoriamente recolhido e armazenado, para posterior alienação pelo Fundo de Assistência social do Palácio do Governo, todo óleo lubrificante usado ou contaminado das frotas automotoras ou dos equipamentos de propriedade do Estado, de suas autarquias e de empresas de economia mista, das quais o Estado participar. A alienação será a titulo oneroso, processada quatro vezes por ano a empresas Coletoras e Rerrefinadoras Registradas no C. N. P. atual Agência Nacional do Petróleo. (art. 3º ún).

17 OUTRAS LEIS AMBIENTAIS SOBRE A MATÉRIA Lei nº de Julho de Município S.Paulo Dispõe sobre proteção ao meio ambiente através de controle de destino de óleos lubrificantes servidos, no âmbito do Município de São Paulo, e dá outras providências. Art. 3 Ficam os fabricantes, distribuidores e importadores de óleos lubrificantes responsáveis pela coleta dos óleos servidos,, os quais serão repassados às rerrefinadoras de lubrificantes em volume igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) sobre o total comercializado ou consumido no estabelecimento.

18 BERTOLDO SILVA COSTA CONSELHEIRO DO CONAMA e Presidente da Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos. Novembro de 2006