FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO NPGE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO NPGE"

Transcrição

1 1 FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO NPGE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM BANCO DE DADOS ESTRUTURA DE MEMÓRIA E DE ARMAZENAMENTO DO ORACLE 11g LUCIELMO DE AQUINO SANTOS ARACAJU SE 2013

2 2 LUCIELMO DE AQUINO SANTOS ESTRUTURA DE MEMÓRIA E DE ARMAZENAMENTO DO ORACLE 11g Trabalho de Conclusão da disciplina de Preparação para Certificação (OCA), do curso de Especialização em Bancos de Dados FANESE, submetido como avaliação de conclusão do referido módulo. Orientação: Fábio Soares ARACAJU SE 2013

3 3 ESTRUTURA DE MEMÓRIA E DE ARMAZENAMENTO DO ORACLE 11g Lucielmo de Aquino Santos 1 Orientação: Fábio Soares² RESUMO O tema a ser abordado nesse artigo é a Estrutura de Memória e Armazenamento, o banco de dados a ser mencionado é o Oracle e a versão é a 11g. As informações sobre algumas estruturas e suas divisões, bem como alguns exemplos. PALAVRAS-CHAVE: Estrutura de memória; SGA, PGA, Armazenamento. ABSTRACT The topic to be addressed in this article is the Structure of Memory and Storage, the database is to be mentioned and the Oracle version is 11g. Information on some structures and its divisions, as well as some examples. KEYWORDS: Memory structure, SGA, PGA, Storage. 1.INTRODUÇÃO O Oracle aloca uma área de memória e executa os processos em segundo plano, sempre que uma instância é iniciada, dentre as informações que são armazenadas temos o código do programa, informações sobre cada sessão, mesmo que não esteja ativa no momento, informações sobre a execução do programa, por exemplo, o status de uma query, bloqueio de dados compartilhados entre processos, dados em cache, blocos de dados e registro de redo existentes no disco. As Estruturas de memórias no Oracle incluem SGA, PGA, UGA e área de software de código. Dentre as novidades de armazenamento, a Oracle vem incluindo diversas funcionalidades, em relação a segurança, desempenho, alta disponibilidade e baixa de custos. ¹ Pós-Graduando em Banco de Dados FANESE. lucielmo@gmail.com ² Mestre em Informática. fabsoasilva@gmail.com

4 4 2.SGA (SYSTEM AREA GLOBAL) A SGA é compartilhada por todos os servidores e processos, nela contem informações e dados de controle de uma instância de banco de dados Oracle. Ao iniciar uma instância no Oracle, a memória para uma SGA é alocada automaticamente e quando a instância é parada a memória é recuperada pelo sistema operacional, a SGA é específica para cada instância. Todos os processos de banco de dados que estejam rodando em segundo plano podem ler informações contidas na SGA da instância. A SGA possui informações gerais sobre o status do banco e da instância, bem como armazena dados do usuário e comunicações entre processos. Os grupos de memória utilizados para satisfazer uma classe de pedidos de atribuição de memória são conhecidos como componentes PIG. Os componentes PIG mais importantes são: 2.1.CACHE DE BUFFER DO BANCO DE DADOS Nesse local contém cópias dos blocos de dados lidos a partir de arquivos de dados. 2.2.REDO LOG BUFFER No redo contém informações sobre as alterações feitas no banco, dados necessários para reconstruir, ou refazer operações como insert, update, delete, create, alter ou drop. Redo Log são usadas para a recuperação de dados quando necessário. Os processos do banco de dados copiam as entradas para o buffer de redo log dentro da SGA, ocupando um espaço contínuo, sequencial. Logicamente, o processo escreve o redo log buffer para um arquivo. 2.3.SHARED POOL Na shared pool contém o cache de biblioteca (áreas comuns de SQL, áreas privadas, PL/SQL, procedimentos e estruturas de controle), cache de dicionário (coleção de tabelas e pontos de vista que contêm informações de referência sobre o banco, estruturas e usuários), cache de resultados (guarda os resultados de consultas SQL e PL/SQL), buffers de mensagens de execução paralela e estruturas de controle. 2.4.LARGE POOL Proporcionam grandes alocações de memória para memória de sessão para o servidor compartilhado e o Oracle XA interface (utilizado quando as transações interagem com mais de um banco de dados), processo de I / O (entrada e saída) do servidor, operações de backup e restore do banco de dados. É interessante observar que para evitar a sobrecarga de desempenho causada pela redução do cache compartilhado, o banco de dados Oracle pode utilizar a shared pool. Além disso, a memória para os processos do servidor de E / S, backup e restore e são alocados em buffers pequenos. 2.5.JAVA POOL

5 5 Usado para toda a sessão específica de código Java e dados dentro da JVM (Java Virtual Machine). Utilizada em diferentes formas, dependendo do modo em que a base de dados estiver executando. Java Pool Advisor provê informações sobre a memória cache da biblioteca que é usado para o Java, bem como prevê as mudanças que o tamanho do Java Pool pode afetar a taxa de análise. 2.6.STREAMS POOL Streams pool é exclusivamente utilizada pela Oracle Streams, essa área armazena uma fila de mensagens em buffer, disponibiliza memória para os processos de Stream. O valor inicial padrão é zero, e vai crescendo dinamicamente de acordo com o que o Oracle Streams necessita, porém pode ser configurado manualmente pelo administrador. 3.VISÃO GERAL DA PGA Program Global Area é um local da memória não compartilhada que contêm dados e informações de controle exclusivamente para uso por um processo de Oracle, é alocado quando um processo Oracle é iniciado. Para cada processo existe um PGA, contudo forma-se uma coleção que é conhecida como total PGA da instância, portanto quando o banco é inicializado o tamanho da instância é definido, não é definido nas PGAs individuais. A memória da PGA é dividida nas seguintes áreas: 3.1.USER GLOBAL AREA (UGA) A UGA controla os comandos SQL que a sessão está executando e processando e faz parte da SGA, quando em um ambiente compartilhado a UGA é movida para dentro da SGA e compartilhada para todos os processos, pois a infraestrutura da SGA permite que o Shared Pool, Large Pool, Streams Pool, Java Pool e o DB buffer Cache sejam alterados sem a necessidade de baixar a instância. A criação e gerencia de estruturas de memória são feitas através de parâmetros de inicialização, assim ocorre no banco de dados Oracle, para realizar tal gerenciamento é mais apropriado que o Oracle ajuste-os automaticamente, porém isso pode ser configurado manualmente utilizando os parâmetros MEMORY_TARGET (tamanho inicial de memória), MEMORY_MAX_TARGET (tamanho máximo que pode alcançar). 3.2.MEMÓRIA SESSÃO Essa memória armazena as variáveis da sessão, como informações do logon, entre outras informações relacionadas à sessão que foi criada. A memória de sessão é compartilhada para um servidor compartilhado.

6 6 3.3.PRIVATE SQL AREA No private SQL Area, estão contidas algumas informações do estado da execução de consultas, entre outras. Cada sessão que emite uma determinada instrução SQL terá sua private. Entretanto, se o usuário enviar a mesma instrução SQL ele provavelmente terá sua própria private que utiliza uma área de shared sql. A localização de um Private SQL Area depende do tipo de ligação estabelecida para a sessão, caso a sessão esteja conectada em um servidor dedicado fica em PGA, caso esteja conectado por meio de um servidor comum é mantido na PIG. Private SQL Area subdivide-se nos seguintes tópicos: CURSORES E SQL AREAS Cursores são alças para específicas áreas privadas e são utilizados como um recurso chamado durante toda a execução do programa, os também conhecidos como cursores recursivos que são utilizados para algumas instruções SQL utilizam também o mesmo recurso que os cursores. A gestão de Private SQL Area é de responsabilidade do processo do usuário. O processo de alocar e desalocar irão depender da ferramenta e aplicação que estiver executando. É importante salientar que existe uma limitação quanto ao número que um processo de usuário pode alocar de Private SQL Area, existe um parâmetro de inicialização OPEN_CURSORES que por default vem setado com o valor COMPONENTES PRIVATE AREA SQL A private área sql de um cursor é dividida em duas áreas, onde os ciclos são diferentes: The persistent area: contem valores ligados a variáveis, somente libera quando o cursor está fechado. The runtime área: tempo de execução ainda contem as seguintes estruturas: o Informações sobre o status de execução de consulta; o Work Area SQL: são alocadas conforme necessário para uso intensivo de memórias em operações como ordenação. DML: onde a área de tempo de execução é liberada quando a instrução termina a execução, em consultas a liberação somente ocorre quando todas as linhas forem lidas ou a consulta for cancelada. 3.4.SQL WORK AREAS São alocados para suportar memória intensiva, em operações como os seguintes: Sort-based operators (order by, group-by, rollup, window function) Hash-join Bitmap merge

7 7 Bitmap create Por exemplo, um order by utiliza uma área de trabalho específica para efetuar o tipo de memória de um determinado conjunto de linhas conhecida por zona de classificação, bem como uma operação de hash-join utiliza outra área que pode ser chamada de área de hash, para construir uma tabela hash de sua entrada. Caso a quantidade de dados a ser processados pelas duas operações não se encaixarem em uma área o dado de entrada é dividido em pequenos pedaços, permitindo assim que alguns dados sejam processados na memória, e o restante seja derramado para o armazenamento temporário em disco. O tamanho de um Work Area pode ser controlado e ajustado, o banco de dados ajusta automaticamente quando o gerenciamento de memória PGA está ativado. 4.ARMAZENAMENTO NO ORACLE (ESTRUTURA LÓGICA E FÍSICA) O Oracle aloca logicamente em data blocks, extents, segments e tablespaces. Fisicamente o Oracle tem os data files. 4.1.DATA BLOCK Data block, conhecido também por Logical blocks, Oracle blocks ou Pages. Cada data block corresponde a um número específico de bytes fisicamente no disco, portanto eles são o maior nível de granularidade quando se fala em estrutura de armazenamento Oracle. O data block é composto por: Header (cabeçalho) No header estão às informações gerais de um data block, como tipo de segmento (dados ou índice) e endereço do bloco. Table directory (diretório de tabela) Guarda informações sobre a tabela, tendo linhas no bloco. Row directory (diretório de linha) As informações sobre as rows do block ficam aqui. É importante salientar que o Oracle trabalha da seguinte forma quanto ao espaço alocado pela row, este espaço não é recuperado quando a linha for excluída, exemplo, caso um bloco esteja vazio, mas tinha até 30 linhas, ele continuará alocando os bytes necessário no header para o row directory e esse espaço somente será reutilizado pelo Oracle quando novas linhas são inseridas no block. Overhead O header, table directory e row directory coletivamente são chamados de sobrecarga. Sobrecarga é fixado em tamanho e o overhead é variável.

8 8 Row data Contendo informações sobre dados de tabela ou índice. Free espace Usado para inclusão de linhas novas e atualização que necessitam de espaço, pode ser gerenciado automaticamente ou manualmente, é normal se utilizar do gerenciamento automático por seus benefícios oferecidos, tais como a facilidade de uso, a melhor utilização do espaço devido a variação de tamanhos e agilidade na execução a variações de acesso simultâneo. Para habilitar o gerenciamento automático basta especificar quando for criar uma tablespace, sendo assim, todos os segmentos criados posteriormente herdarão essa configuração. 4.2.EXTENTS O conjunto de blocos de dados gera uma extent, uma extent inicial de um segment é criada e alocada assim que uma tabela for criada no banco de dados, a extent é criada com um determinado número de blocos de dados, caso tais blocos sejam todos utilizados, o Oracle automaticamente aloca uma extent incremental para o segment. As extents poderão ser allocated ou deallocated, vejamos como isso acontece: o Allocated: dependerá da configuração da tablespace, por exemplo, caso seja gerenciada localmente, o Oracle fará a busca de espaço livre e atribui uma nova extent e em seguida procura o arquivo de dados que tenha um número necessário de blocos livres. o Deallocated: é recomendado utilizar o Segment Advisor que ajudará a perceber que um objeto tem espaço livre para recuperação com base no nível de fragmentação do espaço. Quando as extents são liberadas o Oracle modifica o bitmap no arquivo de dados (quando tablespace é gerenciado manualmente) ou atualiza o dicionário de dados, assim as extents recuperam o espaço disponível. 4.3.SEGMENTS Segments é um conjunto de extents contendo todos os dados para estrutura de armazenamento lógico especifico dentro de um tablespace, por exemplo, cada tabela aloca uma ou mais extents que formam um segment table e para cada índice é atribuído uma ou mais extents formando assim um segment index. Como o Oracle trabalha com alocação de extents, quando a mesma está cheia, automaticamente o banco aloca outra extent para o segment. 4.4.TABLESPACE AND DATA FILES Logicamente os dados são armazenados em tablespace e fisicamente em data files que são associados a uma tabela. Tablespace e data file têm uma relação muito grande, porém diferenciam com suas particularidades e funcionalidades: Em um banco de dados contem no mínimo duas tablespace (unidade de armazenamento lógica), que armazenam todos os dados do banco, essas duas tablespace default são chamadas de SYSTEM e SYSAUX, porém existe outra

9 9 opcional que é denominada TEMP. Para cada tablespace é referenciado um ou mais data file (armazenamento físico), no entanto os data files armazenam os dados que constituem cada tablespace do banco, ou seja, uma tablespace pode referenciar um ou vários data file, porém um data file somente poderá referenciar uma determinada tablespace. 5.CONSIDERAÇÕES FINAIS A estrutura de memória e armazenamento no Oracle, basicamente subdivide em SGA e PGA, ambas são áreas globais as quais existem suas características. Dento de cada uma dessas duas, existem as subdivisões, aqui foi descrita cada uma dessas. A Oracle disponibiliza na versão 11g, diversas vantagens quando se trata de armazenamento, pensando sempre no cliente, focando em segurança, desempenho e alta disponibilidade. 6.LISTA DE ABREVIAÇÕES 1. PGA: Program Global Area. 2. SGA: System Global Area. 3. UGA: User Global Area. 4. JVM: Java Virtual Machine. 5. JSR: Java Specification Requests. 6. SLA: Service Level Accord

10 10 7. FIGURAS Fonte: Esta imagem mostra um retângulo arredondado canto grande representando o PIG. Dentro do SGA, dispostos em duas linhas de quatro, são arredondados canto-caixas de Java pool, the buffer cache, the redo buffer, the result cache, the shared pool, the Streams pool, e the large pool. A última caixa tem o nome de outros componentes. Fora do SGA, com setas indo e voltando para o SGA, são caixas que representam processos de servidor e de processos de fundo. Cada processo também mostra uma seta que vai para trás e para uma caixa que representa a sua própria PGA. Cada caixa de PGA é para o lado da sua caixa do processo. Fonte:

11 11 A imagem acima mostra a Estrutura de Memória do Oracle Database. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT. NBR 6034: informação e documentação: Índice: apresentação. Rio de Janeiro, p. ABNT. NBR 6023: informação e documentação: elaboração: referências. Rio de Janeiro, p. Oracle Database 11g DBA Handbook ISBN , Bob Bryla e Kevin Loney, Techbooks.

12 12 Acessado em 24/01/ Acessado em 04/01/ Acessado em 24/01/ Acessado em 24/01/ Acessado em 28/02/ Acessado em 01/04/2013

A instância Oracle é composta de :

A instância Oracle é composta de : Conceitos básicos da arquitetura do Oracle Uma instância Oracle consiste na System Global Area (SGA) e um conjunto de processos de segundo plano (background processes). Quando uma instância é iniciada,

Leia mais

ORACLE ARQUITETURA FÍSICA

ORACLE ARQUITETURA FÍSICA ORACLE ARQUITETURA FÍSICA Prof. Marcos Alexandruk alexandruk@uninove.br www.unilivros.com.br ARQUITETURA FÍSICA INSTÂNCIA BANCO DE DADOS MEMÓRIA ARQUIVOS PROCESSOS O servidor Oracle consiste em: uma INSTÂNCIA

Leia mais

Capítulo 11: Implementação de Sistemas de Arquivos. Operating System Concepts 8th Edition

Capítulo 11: Implementação de Sistemas de Arquivos. Operating System Concepts 8th Edition Capítulo 11: Implementação de Sistemas de Arquivos Sobre a apresentação (About the slides) Os slides e figuras dessa apresentação foram criados por Silberschatz, Galvin e Gagne em 2009. Esse apresentação

Leia mais

Administração de Banco de Dados

Administração de Banco de Dados Administração de Banco de Dados Aula 2 Prof. Marcos Alexandruk Aula 2 Estruturas Físicas do Oracle: Arquivos Arquivos de dados Arquivos de redo log Arquivos de controle Arquivos de log arquivados Arquivos

Leia mais

Sistemas de Arquivos

Sistemas de Arquivos Sistemas de Arquivos Problemas da alocação em RAM Baixa capacidade Volatilidade Solução: uso de arquivos Conceito de arquivo Espaço endereços lógico contíguo Coleção informações correlatas com mesmo nome

Leia mais

Banco de Dados Oracle. Faculdade Pernambucana - FAPE

Banco de Dados Oracle. Faculdade Pernambucana - FAPE Faculdade Pernambucana - FAPE Visão Geral dos Componentes Principais da Arquitetura Oracle Servidor Oracle É o nome que a Oracle deu ao seu SGBD. Ele consiste de uma Instância e um Banco de Dados Oracle.

Leia mais

Backup e Restauração Banco de Dados. Evandro Deliberal

Backup e Restauração Banco de Dados. Evandro Deliberal Backup e Restauração Banco de Dados Evandro Deliberal evandro@deljoe.com.br https://www.linkedin.com/in/evandrodeliberal Backup e Recuperação de dados no ambiente Oracle Backup e Recuperação de Dados Backup

Leia mais

Bauru SP Brasil. (FATEC) Bauru SP Brasil.

Bauru SP Brasil. (FATEC) Bauru SP Brasil. Página110 Uma abordagem prática sobre otimização de Banco de Dados utilizando o gerenciamento automático de memória no Sistema Gerenciador de Banco de Dados Oracle Bruno P. Macedo 1, José Mario P. Climaites

Leia mais

Oracle Database 10g: Workshop de Administração II Release 2: Nova Versão

Oracle Database 10g: Workshop de Administração II Release 2: Nova Versão Oracle University Entre em contato: 0800 891 6502 Oracle Database 10g: Workshop de Administração II Release 2: Nova Versão Duração: 5 Dias Objetivos do Curso Este curso proporciona a você mais condições

Leia mais

Oracle Database 11g: Workshop de Administração II Novo

Oracle Database 11g: Workshop de Administração II Novo Oracle University Contact Us: 0-800-167225 Oracle Database 11g: Workshop de Administração II Novo Duration: 5 Days What you will learn Neste curso, são abordados em detalhes os conceitos e a arquitetura

Leia mais

SQL Introdução ao Oracle

SQL Introdução ao Oracle SQL Introdução ao Oracle Estagiários: Daniel Feitosa e Jaqueline J. Brito Sumário Modelo de armazenamento de dados Modelo físico Modelo lógico Utilizando o SQL Developer Consulta de Sintaxe Sumário Modelo

Leia mais

Sistemas de Arquivos. (Aula 23)

Sistemas de Arquivos. (Aula 23) Sistemas de Arquivos (Aula 23) Funções de um SO Gerência de processos Gerência de memória Gerência de Arquivos Gerência de I/O Sistema de Proteção 2 Sistemas Operacionais 2008/1 Necessidade de Armazenamento

Leia mais

Módulo 5. Arquitetura do SQL Server. Estruturas de Armazenamento. Armazenamento físico e lógico. Páginas

Módulo 5. Arquitetura do SQL Server. Estruturas de Armazenamento. Armazenamento físico e lógico. Páginas Módulo 5 Arquitetura do SQL Server Estruturas de Armazenamento A unidade fundamental de armazenamento de dados no SQL Server é a página. O espaço em disco alocado a um arquivo de dados (.mdf ou.ndf) em

Leia mais

Capítulo 11 Sistemas de Arquivos

Capítulo 11 Sistemas de Arquivos Sistemas Operacionais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Capítulo Sistemas de s Introdução O armazenamento e a recuperação de informações

Leia mais

Administração de Banco de Dados

Administração de Banco de Dados Administração de Banco de Dados aula 1 Prof. Marcos Alexandruk Aula 1 Principais funções do DBA Estruturas físicas do Oracle (overview) Estruturas lógicas do Oracle (overview) Principais funções do DBA

Leia mais

Introdução. descrever os tipos de interfaces e linguagens oferecidas por um SGBD. mostrar o ambiente de programas dos SGBD s

Introdução. descrever os tipos de interfaces e linguagens oferecidas por um SGBD. mostrar o ambiente de programas dos SGBD s Introdução Contribuição do Capítulo 2: discutir modelos de dados definir conceitos de esquemas e instâncias descrever os tipos de interfaces e linguagens oferecidas por um SGBD mostrar o ambiente de programas

Leia mais

Caracterização de Sistemas Distribuídos

Caracterização de Sistemas Distribuídos Caracterização de Sistemas Distribuídos Roteiro Conceitos de Hardware Conceitos de Software Classificação de Flynn Classificação baseada no acesso a memória 2 Conceitos de HW Múltiplas CPUs Diferentes

Leia mais

Banco de Dados II. Administração do SGBD Oracle. Tablespaces, usuários, privilégios, papéis e perfis. Gustavo Dibbern Piva

Banco de Dados II. Administração do SGBD Oracle. Tablespaces, usuários, privilégios, papéis e perfis. Gustavo Dibbern Piva Banco de Dados II Administração do SGBD Oracle. Tablespaces, usuários, privilégios, papéis e perfis. Gustavo Dibbern Piva 1 Tablespace Um tablespace é uma unidade lógica onde os dados são armazenados.

Leia mais

Sistemas de Gerência de Bancos de Dados. Módulo 1 - Armazenamento

Sistemas de Gerência de Bancos de Dados. Módulo 1 - Armazenamento Sistemas de Gerência de Bancos de Dados Módulo 1 - Armazenamento Tópicos Introdução Gerência do Buffer Pool Armazenamento em SGBDs Convencionais Armazenamento em SGBDs Orientados a Objeto Introdução Etapas

Leia mais

Planejamento Parte Visão Geral do Ajuste de Desempenho do Banco de Dados 02 - Arquivos de Alert e Trace do Oracle

Planejamento Parte Visão Geral do Ajuste de Desempenho do Banco de Dados 02 - Arquivos de Alert e Trace do Oracle Planejamento Parte 1 01 - Visão Geral do Ajuste de Desempenho do Banco de Dados 02 - Arquivos de Alert e Trace do Oracle 03 - Utilitários e Visões Dinâmicas de Performance 04 - Otimizando a Shared Pool

Leia mais

BANCO DE DADOS 2 TRANSAÇÃO

BANCO DE DADOS 2 TRANSAÇÃO BANCO DE DADOS 2 TRANSAÇÃO Prof. Edson Thizon Reconstrução ( recovery ) Idéia básica Em algum momento no tempo, todo sistema computacional apresentará uma falha. O SGBD deve incorporar mecanismos de proteção

Leia mais

Administração de Banco de Dados

Administração de Banco de Dados Administração de Banco de Dados Aula 8 Prof. Marcos Alexandruk Aula 8 Índices (Indexes) Índices únicos Índices não únicos Índices de chave invertida Índices baseados em funções Índices de bitmap Tabelas

Leia mais

INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ACESSO, ATRIBUTOS E OPERAÇÕES COM ARQUIVOS PROFESSOR CARLOS MUNIZ

INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ACESSO, ATRIBUTOS E OPERAÇÕES COM ARQUIVOS PROFESSOR CARLOS MUNIZ INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA OPERAÇÕES COM ARQUIVOS PROFESSOR CARLOS MUNIZ INTRODUÇÃO O Sistema de Arquivos é o modo como as informações são armazenadas nos dispositivos físicos de armazenamento, exemplo

Leia mais

Matéria Introdutória. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri

Matéria Introdutória. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri Matéria Introdutória Banco de Dados Motivação Necessidade de armazenar grandes quantidades de dados Necessidade de acessar as informações de maneira eficiente e segura Evolução histórica: desenvolvimento

Leia mais

Administração de Banco de Dados

Administração de Banco de Dados Administração de Banco de Dados Aula 6 Prof. Marcos Alexandruk Aula 6 Estruturas lógicas do Oracle: Tabelas tabelas relacionais tabelas temporárias tabelas organizadas por índices tabelas de objetos tabelas

Leia mais

slide Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

slide Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Sistema de Arquivos slide 1 Sistemas de arquivos Condições essenciais para armazenamento de informações por um longo prazo: Deve ser possível armazenar uma grande quantidade de informação A informação

Leia mais

01 - Visão Geral do Ajuste de Desempenho do Banco de Dados 02 - Arquivos de Alert e Trace do Oracle

01 - Visão Geral do Ajuste de Desempenho do Banco de Dados 02 - Arquivos de Alert e Trace do Oracle Planejamento Parte 1 01 - Visão Geral do Ajuste de Desempenho do Banco de Dados 02 - Arquivos de Alert e Trace do Oracle 03 - Utilitários e Visões Dinâmicas de Performance 04 - Otimizando a Shared Pool

Leia mais

Sistemas Operacionais. BC Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais. BC Sistemas Operacionais BC 1518 - Sistemas Operacionais Sistema de Arquivos (aula 10 Parte 2) Prof. Marcelo Z. do Nascimento 1 Estrutura do Sistema de Arquivo Gerência de espaço em disco Roteiro Cópia de segurança do sistema

Leia mais

Cada instância exibe uma instalação separada, por exemplo, produção rodando sql server 2008 e testes rodando sql server 2012.

Cada instância exibe uma instalação separada, por exemplo, produção rodando sql server 2008 e testes rodando sql server 2012. Um banco de dados no SQL Server é composto de uma coleção de tabelas que armazena um conjunto específico de dados estruturados. Uma tabela contém uma coleção de linhas, também chamada de registros ou tuplas,

Leia mais

*O RDBMS Oracle é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional.

*O RDBMS Oracle é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional. Arquitetura Oracle e seus componentes Hoje irei explicar de uma forma geral a arquitetura oracle e seus componentes. Algo que todos os DBA s, obrigatoriamente, devem saber de cabo a rabo. Vamos lá, e boa

Leia mais

Oracle Database 12c R2: Administração - Workshop Ed 3

Oracle Database 12c R2: Administração - Workshop Ed 3 Oracle Database 12c R2: Administração - Workshop Ed 3 Duração: 5 dias O que você irá aprender O curso Oracle Database 12c R2: Administração - Workshop Ed 3 foi desenvolvido para oferecer uma firme base

Leia mais

Sistemas Operacionais. Sistema de Arquivos. Edeyson Andrade Gomes.

Sistemas Operacionais. Sistema de Arquivos. Edeyson Andrade Gomes. Sistemas Operacionais Sistema de Arquivos Edeyson Andrade Gomes www.edeyson.com.br Sistema de Arquivos Mecanismo que provê armazenamento e acesso a dados e programas do Sistema Operacional e do usuário;

Leia mais

ORACLE IN-MEMORY 12c. Vantagens e Cenários de Utilização do Oracle In-Memory 12c. Willian Frasson

ORACLE IN-MEMORY 12c. Vantagens e Cenários de Utilização do Oracle In-Memory 12c. Willian Frasson ORACLE IN-MEMORY 12c Vantagens e Cenários de Utilização do Oracle In-Memory 12c Willian Frasson Apresentação Willian Frasson DBA Oracle Tecnologia em Processamento de dados pela Universidade de Maringá

Leia mais

Spectrum Miner. Versão 8.0. Guia de administração para a integração do Portrait Dialogue

Spectrum Miner. Versão 8.0. Guia de administração para a integração do Portrait Dialogue Spectrum Miner Versão 8.0 Conteúdo 1 - Introdução Objetivo 4 Quem deve ler este manual 4 Documentação relacionada 4 2 - Visão geral da integração do Miner Visão geral da integração do Miner 6 3 - Instalação

Leia mais

Conceitos de Sistemas de Banco de Dados INE 5323

Conceitos de Sistemas de Banco de Dados INE 5323 Conceitos de Sistemas de Banco de Dados INE 5323 Prof. Mario Dantas Introdução Por quê Sistemas de Banco de Dados Visão dos Dados Modelos de Dados Linguagem de Definição de Dados (DDL) Linguagem de Manipulação

Leia mais

Ambiente de tempo de Execução Cap. 7

Ambiente de tempo de Execução Cap. 7 Ambiente de tempo de Execução Cap. 7 Introdução Subdivisão da memória usada pelo programa em tempo de execução Segmento de Código Segmento Estático (segmento de dados) Pilha Área de memória livre Heap

Leia mais

Reindexação Automática em SGBDs Relacionais

Reindexação Automática em SGBDs Relacionais Reindexação Automática em SGBDs Relacionais Eduardo Morelli emorelli@inf.puc-rio.br Ana Carolina Almeida abrito@inf.puc-rio.br José Maria Monteiro monteiro@inf.puc-rio.br Sérgio Lifschitz sergio@inf.puc-rio.br

Leia mais

Em nosso exemplo, o banco de dados XE está trabalhando no modo NOARCHIVELOG, e para verificar isso, basta executar as seguintes tarefas:

Em nosso exemplo, o banco de dados XE está trabalhando no modo NOARCHIVELOG, e para verificar isso, basta executar as seguintes tarefas: RMAN: Backup em NOARCHIVELOG Quando um banco de dados Oracle está no modo NOARCHIVELOG, resumidamente, não há geração de archives, e conseqüentemente todas as alterações realizadas pelas transações não

Leia mais

NoSQL Apache Cassandra para DBAs. Conceitos básicos que todo DBA deve conhecer sobre Apache Cassandra.

NoSQL Apache Cassandra para DBAs. Conceitos básicos que todo DBA deve conhecer sobre Apache Cassandra. NoSQL Apache Cassandra para DBAs Conceitos básicos que todo DBA deve conhecer sobre Apache Cassandra. Apresentação Pessoal Ronaldo Martins: Há mais de 14 anos dedicado à tecnologias Oracle, passando pelas

Leia mais

Banco de Dados II. Transações (Oracle) Segurança: Introdução; Controle de Acesso; Criptografia; Recursos de SQL.

Banco de Dados II. Transações (Oracle) Segurança: Introdução; Controle de Acesso; Criptografia; Recursos de SQL. Banco de Dados II Transações (Oracle) Prof. Rodrigo Rocha prof.rodrigorocha@yahoo.com http://www.bolinhabolinha.com Apresentação Prof. Rodrigo Rocha prof.rodrigorocha@yahoo.com Ementa Gerenciamento de

Leia mais

Oracle oferece ferramentas para consultas ocasional, geração de relátorios e analise de dados, incluindo o OLAP. O Oracle Application Server

Oracle oferece ferramentas para consultas ocasional, geração de relátorios e analise de dados, incluindo o OLAP. O Oracle Application Server Oracle oferece ferramentas para consultas ocasional, geração de relátorios e analise de dados, incluindo o OLAP. O Oracle Application Server Discoverver é uma ferramenta de aplicação web para consultas

Leia mais

Oracle Database 12c: Workshop de Administração

Oracle Database 12c: Workshop de Administração Oracle University Contact Us: 0800 891 6502 Oracle Database 12c: Workshop de Administração Duration: 5 Days What you will learn O curso Oracle Database 12c: Workshop de Administração ensinará você sobre

Leia mais

consistent gets é o número de vezes que uma leitura consistente foi requisitada para um bloco do buffer cache.

consistent gets é o número de vezes que uma leitura consistente foi requisitada para um bloco do buffer cache. Ajustando o BUFFER CACHE, SHARED POOL e o LOG BUFFER BUFFER CACHE O buffer cache é utilizado para armazenar os blocos lidos a partir dos discos. Significa que um buffer cache pequeno irá fazer com que

Leia mais

Introdução a B anco de Dados. INE5206 Introdução à Informática INE/CTC/UFSC Prof. Roberto Willrich

Introdução a B anco de Dados. INE5206 Introdução à Informática INE/CTC/UFSC Prof. Roberto Willrich Introdução a B anco de Dados INE5206 Introdução à Informática INE/CTC/UFSC Prof. Roberto Willrich 1 Introdução Sistema de banco de dados Projetados para gerenciar grandes quantidades de informação Proporcionar

Leia mais

Sistemas Operacionais Arquivos. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca

Sistemas Operacionais Arquivos. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca Sistemas Operacionais Arquivos Carlos Ferraz (cagf@cin.ufpe.br) Jorge Cavalcanti Fonsêca (jcbf@cin.ufpe.br) Copyright Carlos Ferraz Cin/UFPE Armazenamento da Informação a Longo Prazo 1. Deve ser possível

Leia mais

INTRODUÇÃO A SISTEMAS DE ARQUIVO E GERENCIA DE MEMÓRIA

INTRODUÇÃO A SISTEMAS DE ARQUIVO E GERENCIA DE MEMÓRIA INTRODUÇÃO A SISTEMAS DE ARQUIVO E GERENCIA DE MEMÓRIA Prof. Hélio Esperidião DEFINIÇÕES DE ARQUIVOS Um arquivo é basicamente um conjunto de dados armazenados em um dispositivo físico não-volátil, com

Leia mais

Diretórios do Sistema. Treinamento OTRS Help Desk

Diretórios do Sistema. Treinamento OTRS Help Desk Diretórios do Sistema Treinamento OTRS Help Desk Sumário Licenciamento deste Manual/Documento...3 Pastas do Sistemas... 4 bin... 4 bin/cgi-bin e bin/fcgi-bin...5 doc... 5 Kernel... 6 Kernel/Config.pm...6

Leia mais

Banco de Dados. SGBDs. Professor: Charles Leite

Banco de Dados. SGBDs. Professor: Charles Leite Banco de Dados SGBDs Professor: Charles Leite Sistemas de BD Vimos que um BANCO DE DADOS representa uma coleção de dados com algumas propriedades implícitas Por exemplo, um BD constitui os dados relacionados

Leia mais

Administração de Banco de Dados

Administração de Banco de Dados Administração de Banco de Dados Aula 17 Prof. Marcos Alexandruk Aula 17 Gerenciamento de Instância Instância Uma instância é a combinação dos processos de segundo plano e das estruturas de memória (SGA).

Leia mais

Backup e Restauração Banco de Dados. Evandro Deliberal

Backup e Restauração Banco de Dados. Evandro Deliberal Backup e Restauração Banco de Dados Evandro Deliberal evandro@deljoe.com.br https://www.linkedin.com/in/evandrodeliberal Redes de armazenamento: Tecnologias e Virtualização Agenda I. DAS e Introdução a

Leia mais

SSC0640 Sistemas Operacionais I

SSC0640 Sistemas Operacionais I SSC0640 Sistemas Operacionais I 24ª Aula Sistemas de Arquivos Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Slides adaptados de Marcos José Santana / Regina H. C. Santana / Luciana A. F. Martimiano

Leia mais

Capítulo 8: Memória Principal. Operating System Concepts 8 th Edition

Capítulo 8: Memória Principal. Operating System Concepts 8 th Edition Capítulo 8: Memória Principal Silberschatz, Galvin and Gagne 2009 Objetivos Fornecer uma descrição detalhada das várias formas de organizar a memória do computador Discutir várias técnicas de gerenciamento

Leia mais

ANEXO TÉCNICO REQUERIMENTOS DE INFRAESTRUTURA BEMATECH GEMCO MATRIZ

ANEXO TÉCNICO REQUERIMENTOS DE INFRAESTRUTURA BEMATECH GEMCO MATRIZ ANEXO TÉCNICO REQUERIMENTOS DE INFRAESTRUTURA BEMATECH GEMCO MATRIZ Introdução Este documento tem por objetivo demonstrar uma visão geral dos requerimentos e necessidades de infraestrutura para a implantação

Leia mais

Armazenamento Secundário. Endereços no disco. Organização da informação no disco. Organização da informação no disco

Armazenamento Secundário. Endereços no disco. Organização da informação no disco. Organização da informação no disco Organização da informação no disco Armazenamento Secundário Leandro C. Cintra M.C.F. de Oliveira Fonte: Folk & Zoelick, File Structures Disco: conjunto de pratos empilhados Dados são gravados nas superfícies

Leia mais

Aula 03. Evandro Deliberal

Aula 03. Evandro Deliberal Aula 03 Evandro Deliberal evandro@deljoe.com.br https://www.linkedin.com/in/evandrodeliberal Concorrência Método Sincronização Problemas: Perda de consistência Acesso a dados inconsistentes Perda de atualizações

Leia mais

Organização de Arquivos

Organização de Arquivos Construção de Sistemas de Gerência de Bancos de Dados DI PUC-Rio Prof: Sérgio Lifschitz Organização de Arquivos Organização de Arquivos Tipos básicos de arquivos: heap files (entry sequenced files) sorted

Leia mais

Gerência de memória III

Gerência de memória III Gerência de memória III Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Maio, 2016 1 / 45 Sumário 1 Memória Virtual Segmentação Paginação 2 Alocação de páginas

Leia mais

Gerência de memória II

Gerência de memória II Gerência de memória II Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Maio, 2017 1 / 48 Sumário 1 Memória Virtual Segmentação Paginação 2 Alocação de páginas

Leia mais

ARMAZENAMENTO SECUNDÁRIO, PARTE 1 Professora Rosane Minghim

ARMAZENAMENTO SECUNDÁRIO, PARTE 1 Professora Rosane Minghim ARMAZENAMENTO SECUNDÁRIO, PARTE 1 Professora Rosane Minghim 2011 Baseado no materiais de Leandro C. Cintra e M.C.F. de Oliveira Fonte: Folk & Zoelick, File Structures Organização da informação no disco

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE BANCOS DE DADOS DO MICROSOFT SQL SERVER

ADMINISTRAÇÃO DE BANCOS DE DADOS DO MICROSOFT SQL SERVER 20462 - ADMINISTRAÇÃO DE BANCOS DE DADOS DO MICROSOFT SQL SERVER CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estrutura de tópicos do curso Módulo 1: Introdução à administração de banco de dados do SQL Server 2014 Este módulo

Leia mais

Estruturas de Sistemas Operacionais

Estruturas de Sistemas Operacionais Estruturas de Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais - Tópicos Componentes do Sistema Serviços de Sistemas Operacionais Chamadas ao Sistema Estrutura do Sistema Máquinas Virtuais Chamadas ao Sistema

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais de Arquitetura Aberta. CST em Redes de Computadores

Fundamentos de Sistemas Operacionais de Arquitetura Aberta. CST em Redes de Computadores Fundamentos de Sistemas Operacionais de Arquitetura Aberta CST em Redes de Computadores Introdução Computadores Computadores são compostos, basicamente, de CPU, memória e dispositivos de entrada e saída

Leia mais

Sistemas Operacionais II

Sistemas Operacionais II Sistemas Operacionais II Windows Conceitos Básicos Geraldo Braz Junior Departamento de Informática - UFMA 2 Introdução Job Coleção de um ou mais processos gerenciados como uma unidade; Define cotas e limites

Leia mais

Gerenciamento de Memória

Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Prof. Clodoaldo Ap. Moraes Lima 1 Segmentação Objetivo Melhorar o aspecto de localidade de referência em sistemas de memória virtual Em sistema paginado, os itens que são transferidos

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Sistemas Operacionais Implementação de arquivos Gerenciamento de espaço em disco Trabalho sob a Licença Atribuição-SemDerivações-SemDerivados 3. Brasil Creative Commons. Para visualizar uma

Leia mais

Tabelas. Banco de Dados I MySQL

Tabelas. Banco de Dados I MySQL FACULDADE ANGLO AMERICANO FOZ DO IGUAÇU Curso de Ciência da Computação 5º Período Disciplina: Banco de Dados I Prof. Erinaldo Sanches Nascimento Tabelas Banco de Dados I MySQL Linguagem de Definição de

Leia mais

Introdução. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos

Introdução. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos Conceitos Básicos Introdução Tópicos Especiais Modelagem de Dados Prof. Guilherme Tavares de Assis Universidade Federal de Ouro Preto UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB Mestrado Profissional

Leia mais

Aula 2 Arquitetura Oracle

Aula 2 Arquitetura Oracle Aula 2 Arquitetura Oracle Instancia Oracle Uma instância Oracle é composta de estruturas de memória e processos. Sua existência é temporária na memória RAM e nas CPUs. Quando você desliga a instância em

Leia mais

Notas sobre a Versão do Controlador de arquivos para HP 3PAR StoreServ

Notas sobre a Versão do Controlador de arquivos para HP 3PAR StoreServ Notas sobre a Versão do Controlador de arquivos para HP 3PAR StoreServ 3.03.0a Número de peça HP C8S69-96029 Publicado: Junho de 2013 Edição 1 Copyright 2013 Hewlett-Packard Development Company, L.P. Microsoft

Leia mais

Sistemas de arquivos distribuídos. ECO036 - Sistemas Paralelos e Distribuídos

Sistemas de arquivos distribuídos. ECO036 - Sistemas Paralelos e Distribuídos Sistemas de arquivos distribuídos ECO036 - Sistemas Paralelos e Distribuídos Sistemas de arquivos distribuídos - Daniel Nogueira 20938 - Felipe Castro Simões 21525 Sumário 1. Introdução 2. Sistemas de

Leia mais

Estados dos processos. Infra Estruturas Computacionais. A troca de contexto. Escalonamento de Processos. Escalonamento de Processos

Estados dos processos. Infra Estruturas Computacionais. A troca de contexto. Escalonamento de Processos. Escalonamento de Processos Infra Estruturas Computacionais Professor: André Ferreira andre.ferreira@ifba.edu.br Material baseado: Prof.ª Renata Vilas e outros Estados dos processos novo admissão condição satisfeita pronto carga

Leia mais

Aula 16. Tópicos Especiais II Banco de Dados. Prof. Dr. Dilermando Piva Jr.

Aula 16. Tópicos Especiais II Banco de Dados. Prof. Dr. Dilermando Piva Jr. 16 Aula 16 Tópicos Especiais II Banco de Dados Prof. Dr. Dilermando Piva Jr. Site Disciplina: http://fundti.blogspot.com.br/ Sistemas de Arquivos O computador tem facilitado bastante a vida dos seres

Leia mais

SSC0640 Sistemas Operacionais I

SSC0640 Sistemas Operacionais I SSC0640 Sistemas Operacionais I 13ª Aula Gerenciamento de Memória Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Slides adaptados de Marcos José Santana / Regina H. C. Santana / Luciana A. F. Martimiano

Leia mais

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade IV Gerência de Recursos Entrada e Saída. 02/12/2014 Prof. Valeria M. Bastos

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade IV Gerência de Recursos Entrada e Saída. 02/12/2014 Prof. Valeria M. Bastos UFRJ IM - DCC Sistemas Operacionais I Unidade IV Gerência de Recursos Entrada e Saída 02/12/2014 Prof. Valeria M. Bastos 1 ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE Gerência de Entrada e Saída Fundamentos Evolução Estrutura

Leia mais

Professor Leonardo Larback

Professor Leonardo Larback Professor Leonardo Larback Engines MySQL Server possui um conceito chamado de Storage Engine ou mecanismos de armazenamento, ou ainda, tipos de tabela. Através da engine selecionada, o servidor sabe como

Leia mais

Capítulo 2. Multiprogramação. Conteúdo. Objetivo. Recordando. Recordando. DCA-108 Sistemas Operacionais

Capítulo 2. Multiprogramação. Conteúdo. Objetivo. Recordando. Recordando. DCA-108 Sistemas Operacionais DCA-108 Sistemas Operacionais Capítulo 2 Luiz Affonso Guedes www.dca.ufrn.br/~affonso affonso@dca.ufrn.br Multiprogramação Luiz Affonso Guedes 1 Luiz Affonso Guedes 2 Conteúdo Caracterização de um SO Moderno

Leia mais

slide Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

slide Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Sistema de Arquivos slide 2 Sistemas de arquivos Condições essenciais para armazenamento de informações por um longo prazo: Deve ser possível armazenar uma grande quantidade de informação A informação

Leia mais

Servidor de Armazenamento em Nuvem

Servidor de Armazenamento em Nuvem Aula 10 Servidor de Armazenamento em Nuvem Prof. Roitier Campos Gonçalves Cloud Computing modelo tecnológico que habilita de forma simplificada o acesso on-demand a uma rede, a qual possui um pool de recursos

Leia mais

Gerência do Sistema de Arquivos. Adão de Melo Neto

Gerência do Sistema de Arquivos. Adão de Melo Neto Gerência do Sistema de Arquivos Adão de Melo Neto 1 Gerência do Sistema de Arquivos Organização de arquivos Operações de E/S Estrutura de diretórios Gerência de espaço livre Gerência de alocação de espaços

Leia mais

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS - SGBD

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS - SGBD Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica Instituto de Ensino Superior - FUCAPI SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS - SGBD Disciplina: Banco de Dados Prof: Márcio Palheta, Esp

Leia mais

Apresentação. Objetivos. Dados Principais

Apresentação. Objetivos. Dados Principais Apresentação Dados Principais Combinando quinze dias em 60 horas de conteúdo, o treinamento para os DBAs Oracle gerenciam os sistemas de informação mais avançados do setor e têm alguns dos maiores salários

Leia mais

Gerência do Sistema de Arquivos. Adão de Melo Neto

Gerência do Sistema de Arquivos. Adão de Melo Neto Gerência do Sistema de Arquivos Adão de Melo Neto 1 Gerência do Sistema de Arquivos Organização dos arquivos Estrutura de diretório Gerência de espaço livre Gerência de alocação de arquivos em disco Proteção

Leia mais

Sistemas Operacionais II. Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos

Sistemas Operacionais II. Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos Sistemas Operacionais II Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos Threads Suporte a threads no núcleo; Foi definida uma nova chamada ao sistema não presente no Unix:

Leia mais

Segmentação com paginação Intel 386. Esquema de tradução de endereço Intel 386

Segmentação com paginação Intel 386. Esquema de tradução de endereço Intel 386 Segmentação com paginação Intel 386 O processador Intel 386 usava segmentação com paginação para gerenciamento de memória com um esquema de paginação em dois níveis. Esquema de tradução de endereço Intel

Leia mais

Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo

Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo Múltipla escolha 1. Em que consiste um sistema operacional: a. Um conjunto de

Leia mais

Sistemas da Informação. Banco de Dados I. Edson Thizon

Sistemas da Informação. Banco de Dados I. Edson Thizon Sistemas da Informação Banco de Dados I Edson Thizon (edson@esucri.com.br) 2008 Apresentação (mini-currículo) Formação Acadêmica Mestrando em Ciência da Computação (UFSC/ ) Créditos Concluídos. Bacharel

Leia mais

Sistemas de Computação. Gerenciamento de memória

Sistemas de Computação. Gerenciamento de memória Gerenciamento de memória Localização de processos Um programa fica armazenado em disco como um arquivo executável binário e tem que ser colocado na memória para começar a ser executado Os processos podem

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 8 Suporte do sistema operacional slide 1 Objetivos e funções Conveniência: Tornar o computador mais fácil de usar. Eficiência:

Leia mais

Sumário. Capítulo 2 Conceitos Importantes... 32 Tópicos Relevantes... 32 Instance... 33 Base de Dados... 36 Conclusão... 37

Sumário. Capítulo 2 Conceitos Importantes... 32 Tópicos Relevantes... 32 Instance... 33 Base de Dados... 36 Conclusão... 37 7 Sumário Agradecimentos... 6 Sobre o Autor... 6 Prefácio... 13 Capítulo 1 Instalação e Configuração... 15 Instalação em Linux... 15 Instalação e Customização do Red Hat Advanced Server 2.1... 16 Preparativos

Leia mais

ACH2024. Aula 22 Hashing Externo - Hashing estático e dinâmico (extensível) Prof Helton Hideraldo Bíscaro

ACH2024. Aula 22 Hashing Externo - Hashing estático e dinâmico (extensível) Prof Helton Hideraldo Bíscaro ACH04 Aula Hashing Externo - Hashing estático e dinâmico (extensível) Prof Helton Hideraldo Bíscaro 1 Tipos de organização de arquivos Sequencial Lista ligada (com ou sem tabela de alocação) Indexada Um

Leia mais

Programação de Sistemas

Programação de Sistemas Programação de Sistemas Gestão de memória : registos e alocação Programação de Sistemas Registos e Alocação : 1/11 Introdução (1) A gestão de memória aborda as melhores estratégias para atribuir ( allocate

Leia mais

Gerenciador de ambientes para testes manuais

Gerenciador de ambientes para testes manuais Curso de Sistemas de Informação Bacharelado Gerenciador de ambientes para testes manuais Acadêmico: Alexandre Gielow Orientador: Alexander Roberto Valdameri Roteiro 1. Introdução 2. Objetivos 3. Fundamentação

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS. Prof. Victor Halla

Unidade II FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS. Prof. Victor Halla Unidade II FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS Prof. Victor Halla Conteúdo Sistema de Arquivos Introdução Sistemas de Diretórios Gerenciamento de Entrada e Saída; Problemas de alocação em memória Perda

Leia mais

- Campus Salto. Disciplina: Sistemas de Arquivos Docente: Fernando Santorsula

- Campus Salto. Disciplina: Sistemas de Arquivos Docente: Fernando Santorsula Disciplina: Sistemas de Arquivos Docente: Fernando Santorsula E-mail: fernandohs@ifsp.edu.br Sistemas de Arquivos- Parte 1 O que é um sistema de arquivos? O que é um sistema de arquivos? É a forma de organização

Leia mais

Executa em qualquer plataforma que possua o Java (JDK) da Oracle

Executa em qualquer plataforma que possua o Java (JDK) da Oracle Recurso Benefícios Multiplataforma Executa em qualquer plataforma que possua o Java (JDK) da Oracle Utiliza base de dados Oracle, Microsoft SQL ou MySql Utiliza os principais bancos de dados de mercado

Leia mais

Implementação de Diretórios (1)

Implementação de Diretórios (1) Implementação de Diretórios (1) Ao abrir um arquivo, o SO usa o caminho para localizar a entrada no diretório. A entrada no diretório fornece informações para localizar os blocos de disco. Endereço de

Leia mais

Princípio da Localidade Apenas uma parte relativamente pequena do espaço de endereçamento dos programas é acessada em um instante qualquer Localidade

Princípio da Localidade Apenas uma parte relativamente pequena do espaço de endereçamento dos programas é acessada em um instante qualquer Localidade Memória Cache Princípio da Localidade Apenas uma parte relativamente pequena do espaço de endereçamento dos programas é acessada em um instante qualquer Localidade Temporal Um item referenciado tende a

Leia mais