ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

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1 ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia Nº EPE-DEE-DEA-RE-001/2014-rev0 Data: 10 de janeiro de 2014 Ministério de Minas e Energia

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3 APRESENTAÇÃO Este relatório é constituído de duas partes: a primeira contendo o relatório EPE-DEE-RE-160/2013- rev0, referente aos estudos técnicos e a segunda contendo a Nota Técnica DEA 01/2014, das análises socioambientais. Estes estudos objetivaram definir a expansão do sistema da região central da Bahia, visando o adequado escoamento dos futuros parques de geração eólica da região.

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5 GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Ministério de Minas e Energia Ministro Edison Lobão Secretário-Executivo do MME Márcio Pereira Zimmerman Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético Altino Ventura Filho Secretário de Energia Elétrica Ildo Wilson Grüdtner Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Marco Antônio Martins Almeida Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Carlos Nogueira da Costa Junior ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS: RELATÓRIO R1. Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, instituída nos termos da Lei n , de 15 de março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras. Presidente Mauricio Tiomno Tolmasquim Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica José Carlos de Miranda Farias Diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis Diretor de Gestão Corporativa Álvaro Henrique Matias Pereira Coordenação Geral Mauricio Tiomno Tolmasquim José Carlos de Miranda Farias Amílcar Gonçalves Guerreiro Coordenação Executiva José Carlos de Miranda Farias Equipe Técnica: Maria de Fátima de Carvalho Gama Marcelo Willian Henriques Szrajbman Renato de Noronha Fernandes Priscilla de Castro Guarini Leandro Moda Carolina Moreira Borges Tiago Campos Rizzotto URL: Sede SCN, Quadra 1, Bloco C, nº 85, Sl. 1712/ Brasília DF Escritório Central Av. Rio Branco, 01 11º Andar Rio de Janeiro RJ Nº EPE-DEE-RE-160/2013-rev0 Data: 20 de dezembro de 2013

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7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS OBJETIVOS GERAIS ABORDAGEM ADOTADA CONCLUSÕES RECOMENDAÇÕES DADOS, PREMISSAS E CRITÉRIOS CRITÉRIOS BÁSICOS CASOS DE TRABALHO LIMITES OPERATIVOS Tensão Carregamento Fator de Potência PARÂMETROS ECONÔMICOS CENÁRIOS DE INTERCÂMBIO E GERAÇÃO POTENCIAL EÓLICO CONSIDERADO ALOCAÇÃO DE NOVAS SUBESTAÇÕES DIAGNÓSTICO DO SISTEMA SISTEMA ELÉTRICO DE INTERESSE DESEMPENHO ELÉTRICO DA REDE BÁSICA DESCRIÇÃO DAS ALTERNATIVAS ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ANÁLISE DO DESEMPENHO EM REGIME PERMANENTE ALTERNATIVA 8 (RECOMENDADA) ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA ANÁLISE ECONÔMICA ENERGIZAÇÃO E REJEIÇÃO DE CARGA ENERGIZAÇÃO DA LT 500 KV MORRO DO CHAPÉU II OUROLÂNDIA (POR M. DO CHAPÉU)

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9 9.2 ENERGIZAÇÃO DA LT 500 KV OUROLÂNDIA GENTIO DO OURO II (POR OUROLÂNDIA) ENERGIZAÇÃO DA LT 500 KV GENTIO DO OURO II GILBUÉS II (POR GENTIO DO OURO II) ENERGIZAÇÃO DA LT 500 KV GILBUÉS II GENTIO DO OURO II (POR GILBUÉS II) ENERGIZAÇÃO DA LT 500 KV GENTIO DO OURO II - OUROLÂNDIA (POR GENTIO DO OURO II) ENERGIZAÇÃO DA LT 500 KV OUROLÂNDIA MORRO DO CHAPÉU II (POR OUROLÂNDIA) SISTEMA PRÉ-REJEIÇÃO REJEIÇÃO DA LT 500 KV OUROLÂNDIA MORRO DO CHAPÉU II REJEIÇÃO DA LT 500 KV GENTIO DO OURO II OUROLÂNDIA REJEIÇÃO DA LT 500 KV GILBUÉS II GENTIO DO OURO II ANÁLISE DO DESEMPENHO DINÂMICO ANO Perda da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II Perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia Perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II ANÁLISE DE CURTO CIRCUITO REFERÊNCIAS EQUIPE TÉCNICA ANEXO PARÂMETROS DOS EQUIPAMENTOS DE REDE BÁSICA ARRANJO DAS NOVAS SUBESTAÇÕES PERDAS DAS ALTERNATIVAS PLANO DE OBRAS E ESTIMATIVA DE CUSTOS FICHAS PET FICHAS PELP

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11 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1-1 Montante (MW) vencedor no leilão A (b) por estado... 8 Figura 1-2 Montante (MW) vencedor no leilão A por estado... 9 Figura 1-3 Montante (MW) vencedor no leilão A (a) por estado... 9 Figura 1-4 Montante (MW) vencedor no leilão LER 2013 por estado Figura 1-5 Energia Eólica Contratada no Estado da Bahia - Ano Figura 1-6 Obras Recomendadas pelo Relatório EPE-DEE-DEA-RE-002/2013-rev Figura 1-7 Obras recomendadas no Relatório EPE-DEE-DEA-RE rev2 Ref.[1] Figura 1-8 Potencial Eólico da Bahia, conforme documento do Órgão Ambiental da Bahia Figura 3-1 Diagrama Unifilar da Alternativa 8 (recomendada) Figura 4-1 Resumo dos casos considerados para levantamento das permanências dos intercâmbios Figura 4-2 Potencial Eólico da Bahia por regiões Figura 4-3 Localização aproximada das SE 500/230 kv Gentio do Ouro II e SE 500/230 kv Ourolândia Figura 5-1 Sistema elétrico de transmissão da região central da Bahia Ano Figura 5-2 Geração Eólica Contratada na Região Central da Bahia com Previsão de Entrada até Figura 5-3 Geração plena na região central da Bahia Regime normal Carga Leve NE Exportador Ano Figura 5-4 Geração plena na região central da Bahia Contingência do autotransformador 500/230 kv Morro do Chapéu II Figura 6-1 Alternativa Figura 6-2 Alternativa Figura 6-3 Alternativa Figura 6-4 Alternativa Figura 6-5 Alternativa Figura 6-6 Alternativa Figura 6-7 Alternativa Figura 6-8 Alternativa Figura 6-9 Diagrama Unifilar da Alternativa 8 (recomendada) Figura 7-1 Alternativa 8 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-2 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Gilbués Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-3 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Morro do Chapéu - Sapeaçu Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-4 Alternativa 8 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-5 Alternativa 8 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-6 Alternativa 8 Contingência LT 500 kv Morro do Chapéu Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-7 Alternativa 8 Contingência LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-8 Alternativa 8 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-9 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-10 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Gentio do Ouro II Ourolândia Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-11 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Ourolândia Juazeiro III Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-12 Alternativa 8 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-13 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Morro do Chapéu II Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-14 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Ibicoara Sapeaçu (C2) Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-15 Alternativa 8 Regime Normal Carga Leve / NE Permanência Ano Figura 7-16 Alternativa 8 Contingência dupla das linhas LTs 500 kv Ibicoara Sapeaçu C1 e C2 Carga Pesada / NE Importador Ano

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13 Figura 7-17 Alternativa 8 Contingência dupla das Linhas LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu e LT 500 kv Ibicoara Sapeaçu (C2) Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-18 Alternativa 1 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-19 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Barreiras Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-20 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Morro do Chapéu II Sapeaçu Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-21 Alternativa 1 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-22 Alternativa 1 Contingência LT 500 kv Morro do Chapéu II - Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-23 Alternativa 1 Contingência LT 500 kv Ourolândia - Morro do Chapéu II Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-24 Alternativa 1 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-25 Alternativa 1 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-26 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-27 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Gentio do Ouro II Ourolândia Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-28 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Ourolândia Juazeiro III Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-29 Alternativa 1 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-30 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Morro do Chapéu II Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-31 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Ibicoara Sapeaçu (C2) Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-32 Alternativa 1 Regime Normal Carga Leve / NE Permanência Ano Figura 7-33 Alternativa 2 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-34 Alternativa 2 Contingência LT 500kV Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-35 Alternativa 2 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-36 Alternativa 2 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-37 Alternativa 3 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-38 Alternativa 3 Contingência LT 500kV Gilbués Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-39 Alternativa 3 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-40 Alternativa 3 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-41 Alternativa 3 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-42 Alternativa 3 Contingência LT 500kV Gilbués Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-43 Alternativa 3 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-44 Alternativa 3 Contingência LT 500 kv Ibicoara Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-45 Alternativa 4 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-46 Alternativa 4 Contingência LT 500 kv Gilbués Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-47 Alternativa 4 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-48 Alternativa 4 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-49 Alternativa 5 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-50 Alternativa 5 Contingência LT 500kV Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-51 Alternativa 5 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

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15 Figura 7-52 Alternativa 5 Contingência LT 500 kv Ibicoara Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-53 Alternativa 6 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-54 Alternativa 6 Contingência LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-55 Alternativa 6 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-56 Alternativa 6 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-57 Alternativa 7 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-58 Alternativa 7 Contingência LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-59 Alternativa 7 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-60 Alternativa 7 Contingência LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-61 Alternativa 7 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-62 Alternativa 7 Contingência LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano Figura 7-63 Alternativa 7 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 7-64 Alternativa 7 Contingência LT 500 kv Ibicoara Sapeaçu (C2) Carga Pesada / NE Importador Ano Figura 8-1 Custo de investimento e perdas (R$ x 1000) Figura 9-1 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Morro do Chapéu II Ourolândia à partir de M. Chapéu II Figura 9-2 Energização da LT 500 kv Morro do Chapéu II Ourolândia à partir de M. Chapéu II Figura 9-3 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Ourolândia Gentio do Ouro II à partir de Ourolândia Figura 9-4 Energização da LT 500 kv Ourolândia Gentio do Ouro II à partir de Ourolândia Figura 9-5 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Gentio do Ouro II Gilbués II à partir de Gentio do Ouro II Figura 9-6 Energização da LT 500 kv Gentio do Ouro II Gilbués II à partir de Gentio do Ouro II Figura 9-7 Energização completa do trecho Gilbués II Gentio do Ouro II Ourolândia Morro do Chapéu II Figura 9-8 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II à partir de Gilbués II Figura Energização da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II à partir de Gilbués II Figura 9-10 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Gentio do Ouro II - Ourolândia à partir de Gentio do Ouro II Figura Energização da LT 500 kv Gentio do Ouro II - Ourolândia à partir de Gentio do Ouro II Figura 9-12 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II à partir de Ourolândia Figura Energização da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II à partir de Ourolândia Figura 9-14 Energização completa do trecho Gilbués II Gentio do Ouro II Ourolândia Morro do Chapéu II Figura 9-15 Sistema Pré-Rejeição Cenário Nordeste Importador / Carga Pesada Figura 9-16 Rejeição LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II através de abertura em Morro do Chapéu II Figura 9-17 Rejeição LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II através de abertura em Ourolândia Figura 9-18 Rejeição LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia através de abertura em Ourolândia Figura 9-19 Rejeição LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia através de abertura em Gentio do Ouro II Figura 9-20 Rejeição LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II através de abertura em Gentio do Ouro II Figura 9-21 Rejeição LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II através de abertura em Gilbués Figura 9-22 Rejeição LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II através de abertura em Gilbués, sem a atuação do Compensador Estático de Gentio do Ouro II CE 500 kv -100/+200 Mvar Figura 9-23 Sistema Pré-Rejeição - Cenário Nordeste Permanência / Carga Leve Figura 9-24 Rejeição LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II através de abertura em Gilbués Figura 10-1 Comportamento da tensão na SE Gilbués, Gentio do Ouro II, Ourolândia, Morro do Chapéu II, Sapeaçu e Barreiras. Perda da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II com defeito em Gilbués II Figura 10-2 Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (0/209 Mvar) e Morro do Chapéu II (-75/150 Mvar). Perda da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II com defeito em Gilbués II Figura 10-3 Comportamento da tensão na SE Gilbués, Gentio do Ouro II, Ourolância, Morro do Chapéu, Sapeaçu e Barreiras. Perda da LT 500 kv Gilbués Gentio do Ouro II com defeito em Gentio do Ouro II Figura 10-4 Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (-100/200 Mvar) e Morro do Chapéu II (-100/200 Mvar). Perda da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II com defeito em Gentio do Ouro II Figura 10-5 Comportamento da tensão na SE Gilbués II, Gentio do Ouro II, Ourolândia, Morro do Chapéu II, Sapeaçu e Barreiras. Perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia com defeito em Gentio do Ouro II

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17 Figura 10-6 Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (-100/200 Mvar) e Morro do Chapéu II (-100/200 Mvar). Perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia com defeito em Gentio do Ouro II Figura 10-7 Comportamento da tensão na SE Gilbués II, Gentio do Ouro II, Ourolância, Morro do Chapéu II, Sapeaçu e Barreiras. Perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia com defeito em Ourolândia Figura 10-8 Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (-100/200 Mvar) e Morro do Chapéu II (-100/200 Mvar). Perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia com defeito em Ourolândia Figura 10-9 Comportamento da tensão na SE Gilbués II, Gentio do Ouro II, Ourolândia, Morro do Chapéu II, Sapeaçu e Barreiras II. Perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II com defeito em Ourolândia Figura Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (-100/200 Mvar) e Morro do Chapéu II (-100/200 Mvar). Perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II com defeito em Ourolândia Figura Comportamento da tensão na SE Gilbués II, Gentio do Ouro II, Ourolândia, Morro do Chapéu II, Sapeaçu e Barreiras. Perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II com defeito em Morro do Chapéu II Figura Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (-100/200 Mvar) e Morro do Chapéu II (-100/200 Mvar). Perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II com defeito em Morro do Chapéu II Figura 14-1 Arranjo da Nova Subestação 500/230 kv Ourolândia Figura 14-2 Arranjo da Nova Subestação 500/230 kv Gentio do Ouro II

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19 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1-1 Potencial Eólico Considerado no Relatório EPE-DEE-DEA-RE-002/2013-rev Tabela 2-1 Comparação econômica das alternativas: investimento e perdas (R$ x 1000) Tabela 3-1 Alternativa 8 - Principais obras em linhas de transmissão Tabela 3-2 Alternativa 8 - Principais obras em subestações de Rede Básica Tabela 3-3 Alternativa 8 Reatores de Linha e de Barra Recomendados Tabela 4-1 Níveis de tensão admissíveis para cada classe de tensão Tabela 5-1 Sistema elétrico de transmissão da região central da Bahia Ano Tabela 7-1 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa Tabela 7-2 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa Tabela 7-3 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa Tabela 7-4 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa Tabela 7-5 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa Tabela 7-6 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa Tabela 8-1 Comparação econômica das alternativas: investimento e perdas (R$ x 1000) Tabela 11-1 Correntes de curto circuito referentes aos anos 2018 e Tabela 14-1 Características Elétricas das Linhas de Transmissão Alternativa Vencedora Tabela Parâmetros Elétricos das Linhas de Transmissão Alternativa Vencedora Tabela Parâmetros dos Transformadores Novos Tabela Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 1 (R$ x 1000) 1 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 1 (R$ x 1000) 2 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 1 (R$ x 1000) 3 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 2 (R$ x 1000) 1 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 2 (R$ x 1000) 2 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 2 (R$ x 1000) 3 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 3 (R$ x 1000) 1 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 3 (R$ x 1000) 2 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 3 (R$ x 1000) 3 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 4 (R$ x 1000) 1 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 4 (R$ x 1000) 2 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 4 (R$ x 1000) 3 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 5 (R$ x 1000) 1 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 5 (R$ x 1000) 2 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 5 (R$ x 1000) 3 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 6 (R$ x 1000) 1 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 6 (R$ x 1000) 2 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 6 (R$ x 1000) 3 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 7 (R$ x 1000) 1 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 7 (R$ x 1000) 2 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 7 (R$ x 1000) 3 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 8 (R$ x 1000) 1 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 8 (R$ x 1000) 2 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 8 (R$ x 1000) 3 de

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21 9, -. - / , -. 6 / : ; < = A B C? D E D F G H I J K L M N O P L I Q H J R J N J I S T U V W T X Y V Z [ \ ] \ ^ _ U \ ` V X [ ^ Y V Z [ \ ] \ _ \ [ V Z T X ^ a ] V V Z V U b X ^ V c a X T ^ d T \ Y W X b Z X e X T ^ [ X ` ^ _ U V ] \ Y X Z f Z T X ^ Z ^ U V b X g \ ] \ h \ U ] V W [ V i U ^ W X a V X U \ d [ \ U Z ^ Z V T V W W j U X \ \ ^ ] V k l ^ ] \ ] X Y V Z W X \ Z ^ Y V Z [ \ ] ^ m V ] V n j W X T ^ ] V W W ^ U V b X g \ ^ e X Y ] V V W T \ ^ U ^ V Z V U b X ^ ] ^ W l W X Z ^ W o j a X T X [ ^ ] ^ W V _ U \ ` X Y V Z [ \ ] V e \ a b ^ ^ \ W X W [ V Y ^ V a p [ U X T \ ] V [ U ^ Z W Y X W W g \ _ ^ U ^ T \ Z V q g \ ] V Z \ ` \ W V Y _ U V V Z ] X Y V Z [ \ W r S W s V X a t V W s u m v w x y d z { v w x y } ^ ~ d z { y v w x y V z { v w x y } i ~ d _ \ U V q V Y _ a \ d U V ^ a X ^ ] \ W Z \ v W V Y V W [ U V ] V v w x y d e \ U ^ Y U V W _ \ Z W j ` V X W _ V a ^ T \ Z [ U ^ [ ^ g \ ] V r x ƒ d V Y _ \ [ Z T X ^ X Z W [ ^ a ^ ] ^ d ] V Z [ U V \ W k l ^ X W ƒ r w y d y V W [ g \ a \ T ^ a X ^ ] \ W Z ^ U V b X g \ h \ U ] V W [ V V x r x d ƒ Z \ V W [ ^ ] \ ] ^ n ^ ˆ X ^ r u W [ V W V Y _ U V V Z ] X Y V Z [ \ W ^ W W X Z ^ U g \ T \ Z [ U ^ [ \ W ] V T \ Y _ U ^ V ` V Z ] ^ ] V V Z V U b X ^ d ` j a X ] \ W ^ _ ^ U [ X U ] V x ] V W V [ V Y i U \ ] V v w x _ ^ U ^ \ W ` V Z T V ] \ U V W Z \ a V X a g \ s u m v w x y d x ] V o ^ Z V X U \ ] V v w x Š _ ^ U ^ \ W ` V Z T V ] \ U V W ] \ a V X a g \ z { y v w x y d x ] V o ^ Z V X U \ ] V v w x d _ ^ U ^ \ W ` V Z T V ] \ U V W Z \ a V X a g \ z { v w x y } ^ ~ V x ] V Y ^ X \ ] V v w x _ ^ U ^ \ W ` V Z T V ] \ U V W ] \ a V X a g \ z { v w x y } i ~ r ^ Œ X b l U ^ x { x ^ Œ X b l U ^ x { ƒ W g \ X a l W [ U ^ ] \ W \ W Y \ Z [ ^ Z [ V W d V Y d ` V Z T V ] \ U V W V Y T ^ ] ^ a V X a g \ d ] X W T U V [ X ^ ] \ W _ \ U V W [ ^ ] \ r Ž, š, œ ž Ÿ Ž š œ Ÿ! " # $ # " % & " ' ( # ) * " +

22 Figura 1-2 Montante (MW) vencedor no leilão A por estado Figura 1-3 Montante (MW) vencedor no leilão A (a) por estado 9

23 , -. - / , -. 6 / : ; < = A B, C D E > D E F G, H I J F D K F L C = D C M F : M N C O 7 P Q R? S T C = F U E > L C V W X W X Y Z [ \ ] ^ _ ] _ ` a b c [ \ d \ e Y f g W \ Z h X e i j Y Y [ i j i W k Y [ W Y W \ l X Y [ W [ Y m Y n i Y Y X e Y o h l [ W l Z \ i Z p \ l [ \ \ k \ e d i Y [ \ q r ] s ` Y t e W u i v Y [ Y v \ k X \ ] ^ w x ] ` w b c j W e e \ l t W k [ \ v y d \ e Y f g W \ z Z i j Y ^ { \ e j \ \ } l \ ` t W e X Y k X W ` ~ \ n W o \ v j e \ l j i v \ k X W \ u t e \ l l i o W [ W t Y e ~ \ \ z Z i j W Y i Y k W \ v q r ] s \ ~ \ Y X \ k [ k j i Y h ~ \ \ l X \ Y v \ k X W [ \ d \ e Y f g W \ z Z i j Y j W k X i k \ k W l t e z u i v W l Y k W l ` [ \ o i [ W Y W Y Z X W t W X \ k j i Y Z Y i k [ Y k g W \ u t Z W e Y [ W k W \ l X Y [ W ^ v W k X Y k X \ [ \ \ k \ e d i Y \ z Z i j Y ƒ j W k X e Y X Y [ Y k W l X Y [ W [ Y m Y n i Y ` j W v [ Y X Y [ \ \ k X e Y [ Y Y X h v Y i W [ \ q r ] _ ` h i Z l X e Y [ W k Y i d e Y ] } x ` W k [ \ l g W j W k X Y i Z i Y [ W l v Y i l [ \ s s x r b c ^! " # $ # " % & " ' ( # ) * " +

24 Figura 1-5 Energia Eólica Contratada no Estado da Bahia - Ano 2018 De forma a possibilitar o escoamento do potencial eólico da Região Nordeste, o Estudo para Dimensionamento das ICG referentes às Centrais Geradoras Eólicas do A-5 de 2011 e Reforços na Rede Básica nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia Ref.[1], de 19 de julho de 2013 recomendou a implantação de diversas obras na rede de transmissão do Nordeste. Para o estado da Bahia, conforme ilustrado na Figura 1-6, recomendou-se a construção da SE 500 kv Morro do Chapéu II, a LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu e o seccionamento da LT 500 kv Bom Jesus da Lapa Ibicoara C2 na SE Igaporã III. Esses reforços permitirão o escoamento da energia eólica de vários parques já contratados e localizados na região central e sul da Bahia, além de proporcionar folga para conexão de mais empreendimentos em Igaporã III. 11

25 Figura 1-6 Obras Recomendadas pelo Relatório EPE-DEE-DEA-RE-002/2013-rev2 Quando o estudo Ref.[1] foi realizado, as estimativas apontavam para um potencial eólico na região central da Bahia de cerca de 4400 MW, conforme apresenta a Tabela 1-1. Para viabilizar o escoamento desses parques, avaliou-se a expansão da Rede Básica dessa região e foram recomendadas referencialmente as seguintes obras, apresentadas na Figura

26 Tabela 1-1 Potencial Eólico Considerado no Relatório EPE-DEE-DEA-RE-002/2013-rev2 Figura 1-7 Obras recomendadas no Relatório EPE-DEE-DEA-RE rev2 Ref.[1] 13

27 Em iniciativa do Governo do Estado da Bahia, frente à perspectiva de existência de um elevado potencial eólico no estado, foram realizados estudos complementares aos apresentados pela EPE em [1]. Nesse estudo o potencial eólico foi reavaliado com auxílio do Órgão Ambiental da Bahia, onde foram contabilizados os empreendimentos com licenças prévias emitidas ou em análise. Assim, os valores foram corrigidos para aproximadamente MW, distribuídos em 14 diferentes empresas, segundo apresenta Figura 1-8. Figura 1-8 Potencial Eólico da Bahia, conforme documento do Órgão Ambiental da Bahia Dessa forma, torna-se oportuna a reavaliação das obras recomendas em [1], de forma que o sistema de elétrico de transmissão da região central da Bahia esteja corretamente dimensionado para o escoamento do potencial eólico previsto para essa região. 14

28 1.2 Objetivos Gerais O objetivo deste estudo é indicar a melhor alternativa de expansão estrutural da Rede Básica da região central da Bahia, visando o adequado escoamento dos futuros empreendimentos de geração eólica da região. O estudo deve indicar, do ponto de vista técnico, econômico e ambiental, qual o melhor cronograma de obras a ser implantado no horizonte considerado, levando em conta as alternativas de expansão que garantam o escoamento dos potenciais eólicos frente ao grande crescimento deste tipo de fonte na região Nordeste. 1.3 Abordagem Adotada Foram efetuadas análises de fluxo de potência em regime permanente para todas as alternativas vislumbradas. As análises ambientais, de curto circuito, dinâmica, energização e rejeição foram realizadas apenas para a alternativa vencedora, conhecida mediante a análise econômica através do método dos rendimentos necessários. 15

29 2 CONCLUSÕES Foram estudadas oito alternativas de expansão da Rede Básica da região central da Bahia, com novas linhas de transmissão em 500 kv e 230 kv. Todas as alternativas atendem aos critérios de planejamento e as premissas estabelecidas para esse estudo. O detalhamento das alternativas consta do item 6. Todas as alternativas vislumbradas apresentam uma nova SE 500/230 kv no município de Ourolândia e uma nova SE 500/230 kv no município de Gentio do Ouro. Essas duas novas subestações serão responsáveis pela captação da energia eólica dos parques localizados na região central da Bahia e injeção no sistema de transmissão planejado em 500 kv. A rede em 230 kv, que é comum a todas as alternativas estudadas, apresenta uma nova LT 230 kv Gentio do Ouro II Brotas de Macaúbas e um seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê Senhor do Bonfim no barramento de 230 kv da nova SE Ourolândia. As alternativas 1, 2, 5 e 6 se caracterizam por construir em 2018 três novas linhas de transmissão em 500 kv, criando a nova rota SE Barreiras II SE Gentio do Ouro II SE Ourolândia SE Morro do Chapéu II. Estas quatro alternativas se diferenciam a partir A Alternativa 1 apresenta a expansão do sistema em 2021 através da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II C1 e a LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III C1. Por sua vez, a Alternativa 2 propõe em 2021 a construção da LT 500 kv Ourolândia Olindina e compensação série em linhas de transmissão de 500 kv. A Alternativa 5 recomenda em 2021 a LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III C1 e compensação série em linhas de transmissão de 500 kv. Por fim, a Alternativa 6 apresenta em 2021 a LT 500 kv Ourolândia Olindina C1 e compensação série em linhas de transmissão de 500 kv. As alternativas 3, 4 e 8 se caracterizam por construir em 2018 três novas linhas de transmissão em 500 kv, criando a nova rota SE Gilbués II SE Gentio do Ouro II SE Ourolândia SE Morro do Chapéu II. Essas três alternativas se diferenciam a partir de A Alternativa 3 apresenta a expansão do sistema em 2021 através da LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III C1 e compensação série em linhas de transmissão de 500 kv. A Alternativa 4 propõe em 2021 a construção da LT 500 kv Ourolândia Olindina C1, e compensação série em linhas de transmissão de 500 kv. Por fim, a Alternativa 8 apresenta em 2021 a construção da LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II C1 e a LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III C1. A Alternativa 7 propõe a construção em 2018 de três novas linhas de transmissão em 500 kv, criando a nova rota SE Juazeiro III SE Ourolândia SE Gentio do Ouro II SE Morro do Chapéu II. Em 2021, apresenta a construção da LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II C1, além de compensação série em linhas de transmissão de 500 kv. 16

30 As avaliações efetuadas, observando-se o critério de mínimo custo global, apresentam as alternativas 1 e 8 como as duas mais econômicas, com uma diferença percentual de custos globais em torno de 0,5%, caracterizando empate técnico. As alternativas 1 e 8 são bastante semelhantes, pois a única diferença entre elas é a inversão das datas de entrada em operação de duas linhas em 500 kv: na Alternativa 1, a LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II é recomendada para 2018 e a LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II para 2021, enquanto que na Alternativa 8 a LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II é recomendada para 2018 e a LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II para As alternativas 1 e 8 quando comparadas às outras 6, além de serem as duas alternativas de menor custo global, apresentam a vantagem de implantar uma linha de transmissão em 500 kv a mais que as demais alternativas. Isto propicia melhor escoamento do fluxo de potência, menores perdas elétricas e maior confiabilidade para o sistema de transmissão. Além disso, estas duas alternativas dispensam a utilização de bancos de capacitores série. As demais alternativas (2 a 7), necessitam de bancos de capacitores série para otimizar a distribuição dos fluxos de potência e suportar as contingências mais severas. A comparação das alternativas 1 e 8 apresenta uma vantagem importante para a Alternativa 8, devido ao cronograma de implantação das obras recomendadas. A LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II, recomendada em 2018 pela Alternativa 8, se mostra mais eficaz do que a LT 500 kv Barreiras Gentio do Ouro II, recomendada em 2018 pela Alternativa 1 em cenários nos quais as usinas da região Norte estão com alta hidraulicidade e exportação elevada de energia para as regiões Nordeste e Sudeste. A possibilidade de expansão da interligação Norte/Nordeste/Sudeste para escoamento da energia hidráulica da região Norte e da energia eólica da região Nordeste, a partir de um novo eixo 500 kv que atravesse a região central Bahia e se conecte à malha de 500 kv do estado de Minas Gerais indica a necessidade de implantação da LT 500 kv Gilbués Gentio do Ouro II em Dessa forma, a Alternativa 8 melhor de se adequa a futuras expansões que ainda serão detalhadas para o aumento do intercâmbio energético entre as regiões Norte, Nordeste e Sudeste, sendo ela a alternativa recomendada no presente estudo. A Alternativa 8, além de propor obras que possibilitarão o escoamento do potencial eólico na região central da Bahia, ainda possui o benefício de recomendar a implantação de linhas de transmissão 500 kv em uma rota paralela ao sistema de interligação Norte-Nordeste e Sudeste- Nordeste, no estado da Bahia, trazendo maior confiabilidade, melhor perfil de tensão e maior capacidade de transmissão em cenários de elevada exportação e importação de energia para a região Nordeste. A análise econômica considerou o valor presente dos custos das alternativas, referidos a 2018, ano inicial do estudo, e utilizou o método dos rendimentos necessários com truncamento das séries 17

31 temporais em O custo de cada alternativa, por sua vez, foi calculado tomando-se por base os investimentos de cada alternativa e as perdas diferenciais em relação àquela que apresentou menores valores. A Tabela 2-1 apresenta o resumo da comparação econômica das alternativas analisadas neste trabalho. Tabela 2-1 Comparação econômica das alternativas: investimento e perdas (R$ x 1000) Comparação Econômica (R$x1000) Alternativas Investimento Perdas Total % Ordem Alternativa ,0% 1º Alternativa ,9% 5º Alternativa ,8% 4º Alternativa ,9% 6º Alternativa ,1% 3º Alternativa ,0% 7º Alternativa ,3% 8º Alternativa ,5% 2º O detalhamento da análise econômica é apresentado no item 8. 18

32 3 RECOMENDAÇÕES Com base nas análises efetuadas recomenda-se: 1. Realizar estudos de expansão da interligação entre as regiões Norte, Nordeste e Sudeste, de forma a não restringir a implantação do potencial eólico na região Nordeste e/ou o despacho das usinas termoelétricas contratadas para conexão nesta região. 2. Reavaliar as obras indicadas para o ano 2021 considerando os leilões de energia e o cronograma de entrada em operação dos empreendimentos eólicos na Bahia. Sob o ponto de vista técnico-econômico, recomenda-se a implantação da Alternativa 8, com o cronograma de obras conforme Tabela 3-1, Tabela 3-2, Tabela 3-3 e Figura 3-1. Tabela 3-1 Alternativa 8 - Principais obras em linhas de transmissão Ano Tensão Origem Destino Configuração Distância 500 kv SE Gilbués II SE Gentio do Ouro II 4x954 MCM CS (C1) 356 km 500 kv SE Gentio do Ouro II SE Ourolândia 4x954 MCM CS (C1) 155 km 500 kv SE Ourolândia SE Morro do Chapéu II 4x954 MCM CS (C1) 117 km kv SE Gentio do Ouro II SE Brotas de Macaúbas 1x636 MCM CS (C1) 131 km 230 kv SE Ourolândia Secc. em loop (LT Senhor Bonfim/Irecê) 1x636 MCM CS (C1) 52 km 500 kv SE Barreiras II SE Gentio do Ouro II 4x954 MCM CS (C1) 288 km 500 kv SE Ourolândia SE Juazeiro III 4x954 MCM CS (C1) 224 km º Secc. em loop (LT 500 kv SE Juazeiro III 4x636 MCM CS (C1) 2 km Sobradinho/L. Gonzaga) Tabela 3-2 Alternativa 8 - Principais obras em subestações de Rede Básica Ano Subestação Tensão Equipamento N o Gentio do Ouro II 500 kv Ourolândia 500 kv Novo pátio de subestação 500/230 kv - 2 ATR 500/230 kv M 900 MVA (7x300 MVA) (1) 1 o e 2 o 1 CE 500 kv (-100/+200) Mvar 1 o Novo pátio de subestação 500/230 kv - 2 ATR 500/230 kv M 900 MVA (7x300 MVA) (1) 1 o e 2 o Morro do Chapéu II 500 kv 1 ATR 500/230 kv M 900 MVA (3x300 MVA) (1) 2 o Igaporã III 500 kv 1 ATR 500/230 kv M 750 MVA (3x250 MVA) (1) 4 o Ourolândia 500 kv 1 ATR 500/230 kv M 900 MVA (3x300 MVA) (1) 3 o Igaporã III 500 kv 1 ATR 500/230 kv M 750 MVA (3x250 MVA) (1) 5 o (1) Caso não haja necessidade de suprimento a serviços auxiliares, o terminal terciário do transformador ou autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser determinadas posteriormente. 19

33 Tabela 3-3 Alternativa 8 Reatores de Linha e de Barra Recomendados Ano Tensão Subestação Equipamento Nº 500 kv SE Gilbués II Reator de Barra -200 Mvar 3 x (-66,6 Mvar) 3º 500 kv SE Gilbués II Reator de Linha -210 Mvar 3+1 x (-70 Mvar) Ref. LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II kv SE Gentio do Ouro II 2 Reatores de Barra -100 Mvar 6+1 x (-33 Mvar) 1º e 2º Reator de Linha -210 Mvar 3+1 x (-70 Mvar) 500 kv SE Gentio do Ouro II 2018 Ref. LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II kv SE Ourolândia Reator de Barra -100 Mvar 3+1 x (-33 Mvar) 1º 500 kv SE Ourolândia Reator de Linha -150 Mvar 3+1 x (-50 Mvar) Ref. LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia kv SE M. Chapéu II Reator de Linha -100 Mvar 3+1 x (-33 Mvar) Ref. LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II kv SE Barreiras II Reator de Linha -150 Mvar 3+1 x (-50 Mvar) Ref. LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II kv SE Gentio do Ouro II Reator de Linha -150 Mvar 3+1 x (-50 Mvar) Ref. LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II kv SE Ourolândia Reator de Linha -100 Mvar 3+1 x (-33 Mvar) Ref. LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III kv SE Juazeiro III Reator de Linha -100 Mvar 3+1 x (-33 Mvar) Ref. LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III - 20

34 Figura 3-1 Diagrama Unifilar da Alternativa 8 (recomendada) 21

35 4 DADOS, PREMISSAS E CRITÉRIOS 4.1 Critérios Básicos Foram seguidas as diretrizes para elaboração da documentação necessária para se recomendar à ANEEL uma nova instalação de transmissão integrante da Rede Básica através de ato licitatório, definidas no documento publicado pela EPE denominado Diretrizes para Elaboração dos Relatórios Técnicos Referentes às Novas Instalações da Rede Básica, Ref. [2]. Os critérios e procedimentos utilizados no estudo estão de acordo com o documento Critérios e Procedimentos para o Planejamento da Expansão dos Sistemas de Transmissão - CCPE/CTET - Janeiro/2001, Ref. [3], além das premissas apresentadas nos subitens a seguir, onde se destacam: Manter o conceito de mínimo custo global para a escolha da alternativa; Atender ao critério N-1 para elementos da Rede Básica e Rede Básica de Fronteira; Ressalta-se que, além das simulações de fluxo de carga, serão analisados os níveis de curto circuito da alternativa selecionada para a expansão do sistema, tanto em sua configuração inicial como no ano horizonte do estudo. 4.2 Casos de Trabalho Considerou-se como referência para as simulações de fluxo de potência a base de dados correspondente ao Plano Decenal , com as atualizações pertinentes da topologia da rede, plano de geração e mercado. 4.3 Limites Operativos Tensão Os níveis de tensão admissíveis em regime permanente para cada classe de tensão envolvida são apresentados na Tabela

36 Tabela 4-1 Níveis de tensão admissíveis para cada classe de tensão Tensão Nominal Tensão Máxima Tensão Mínima 230 kv 242 kv (1,05 PU) 218 kv (0,95 PU) 500 kv 550 kv (1,10 PU) 475 kv (0,95 PU) Carregamento Os limites dos equipamentos de Rede Básica estão de acordo com o CPST. Os transformadores novos consideraram limite de emergência de 120% Fator de Potência O fator de potência a ser respeitado na Rede Básica de Fronteira foi de 0, Parâmetros Econômicos Para comparação dos custos entre as alternativas analisadas foi utilizado o documento Base de Referência de Preços ANEEL Junho/2013, Ref. [4] e o método dos rendimentos necessários, com o truncamento das séries temporais no ano Os investimentos previstos ao longo do tempo são referidos ao ano 2018 com taxa de retorno de 8% ao ano. Para cálculo de perdas elétricas simulou-se os patamares de carga pesada e leve. O custo das perdas foi calculado com base no custo marginal de expansão da geração informado pela EPE de 108,00 R$/MWh. 4.5 Cenários de Intercâmbio e Geração Foram simulados três cenários de intercâmbio entre as regiões Norte/Nordeste/Sudeste, de forma a analisar as situações mais críticas da região, a saber: Nordeste Máximo Exportador (predominantemente eólico): Este cenário apresenta elevado carregamento das linhas de transmissão da região central da Bahia e tensões reduzidas, principalmente no patamar de Carga Leve. Neste cenário, respeitou-se o limite de exportação máxima da região Nordeste (6200 MW), geração mínima das usinas hidráulicas do rio São Francisco (1300 m 3 /s) e geração eólica em 100% da capacidade instalada. 23

37 Nordeste Máximo Importador: Este cenário apresenta elevado carregamento das linhas de transmissão da região central da Bahia e tensões reduzidas, principalmente no patamar de Carga Pesada. Neste cenário, respeitou-se o limite de importação máxima da região Nordeste (9200 MW), geração mínima das usinas hidráulicas do rio São Francisco (1300 m 3 /s) e geração eólica em torno de 20% da capacidade instalada, no patamar de carga pesada, e 10% no patamar de carga leve. Nordeste Permanência: Este cenário apresenta baixo carregamento das linhas de transmissão da região central da Bahia e tensões elevadas, principalmente no patamar de carga Leve. Neste cenário, o intercâmbio Norte/Nordeste/Sudeste é reduzido e é verificado se o controle de tensão do sistema proposto está adequado. A Figura 4-1 resume os três cenários de intercâmbio entre as regiões Norte/Nordeste/Sudeste. Figura 4-1 Resumo dos casos considerados para levantamento das permanências dos intercâmbios. 24

38 4.6 Potencial Eólico Considerado Considerou-se um potencial eólico de 9000 MW na Bahia, com a entrada em operação de 30% (2700 MW) em 2018 e 60% (5400 MW) em Não foi avaliada a implantação de 100% (9000 MW) do potencial eólico da Bahia devido à impossibilidade de conexão de todos os empreendimentos sem expansão das interligações regionais. Para dimensionamento dos sistemas de transmissão, foi considerado o despacho de 100% da capacidade de geração das usinas eólicas alocadas na região Nordeste. A partir do mapa eólico apresentado pela Figura 1-8, estimou-se a distribuição do potencial conforme apresenta a Figura 4-2. Vale ressaltar que essa distribuição foi adotada como premissa para se avaliar e dimensionar o sistema elétrico proposto, não sendo ela fixa, mas dependente dos resultados dos futuros leilões de energia e também dos empreendimentos que optarem pelo ambiente livre de contratação. Figura 4-2 Potencial Eólico da Bahia por regiões 25

39 4.7 Alocação de Novas Subestações Conforme mapeado na Figura 1-8 e contabilizado na Figura 4-2, além dos polos de Igaporã e Sobradinho/Juazeiro, verificam-se outros três grandes núcleos com potencial eólico elevado, na região central da Bahia, que são: 1) Região no entorno do município de Morro do Chapéu; 2) Região que abrange os municípios de Gentio do Ouro, Xique-Xique, Itaguaçu da Bahia e Brotas de Macaúbas; 3) Região que abrange os municípios de Sento Sé, Campo Formoso, Umburanas, Ourolândia, Várzea Nova e Jacobina; De acordo com essa distribuição geográfica e aos elevados montantes de geração envolvidos, considerou-se a implantação de duas novas subestações 500/230 kv, uma no município de Gentio do Ouro e outra no município de Ourolândia, conforme apresenta a Figura 4-3. A determinação da localização destas novas subestações foi baseada na análise ambiental, conforme apresentado na Nota Técnica anexa Ref [6]. Figura 4-3 Localização aproximada das SE 500/230 kv Gentio do Ouro II e SE 500/230 kv Ourolândia 26

40 As avaliações de fluxo de potência, considerando a conexão de empreendimentos eólicos da região central da Bahia em diversas subestações, apontam elevado carregamento na LT 500 kv Sobradinho São João do Piauí C1 e C2, com valores próximos ao limite de emergência na contingência de um dos dois circuitos existentes. Cumpre notar que o carregamento nesse trecho aumenta à medida que parques eólicos se conectam nas subestações Sobradinho, Juazeiro II e Juazeiro III. Também é verificado elevado carregamento na LT 500 kv São João do Piauí Ribeiro Gonçalves devido a expressiva presença de geração eólica no estado do Rio Grande do Norte e no estado do Piauí, no seccionamento da LT 500 kv São João do Piauí Milagres. Assim, recomendase que não seja realizada a conexão de geração eólica adicional nas subestações Sobradinho, Juazeiro II e Juazeiro III proveniente de parques localizados na região central da Bahia a fim de se postergar o esgotamento desse sistema e, consequentemente, a necessidade de reforços na rede de 500 kv da região de Sobradinho e São João do Piauí. A solução de mínimo custo global, que dispensa quaisquer reforços no trecho Sobradinho São João do Piauí, aponta a futura subestação SE 500/230 kv Ourolândia, localizada no município de Ourolândia, como ponto de conexão preferencial para empreendimentos localizados nos municípios de Sento Sé, Umburanas, Campo Formoso, Ourolândia, Várzea Nova, Jacobina e regiões limítrofes deste municípios, excetuando-se apenas os parques eólicos que farão acesso em rede de transmissão existente própria ou de forma compartilhada com outros empreendimentos existentes. Recomenda-se também, sob o princípio da solução de mínimo custo global, a futura subestação 500/230 kv Gentio do Ouro II, localizada no município de Gentio do Ouro, como ponto de conexão preferencial para empreendimentos localizados nos municípios de Gentio do Ouro, Xique-Xique e Itaguaçu da Bahia e regiões limítrofes destes municípios e a futura subestação SE 500/230 kv Morro do Chapéu II, localizada no município de Cafarnaum, como ponto de conexão preferencial para empreendimentos localizados nos municípios de Morro do Chapéu, Cafarnaum, Mulungu do Morro, Bonito e regiões limítrofes destes municípios. Esses dois novos pontos de Rede Básica (Gentio do Ouro II e Ourolândia) darão condições de conexão a todo o potencial eólico envolvido, sem a necessidade de construção de linhas de transmissão extensas, o que viabilizará futuros empreendimentos eólicos e contribuirá para diminuição das perdas elétricas nos sistemas de transmissão para o escoamento desta energia. 27

41 5 DIAGNÓSTICO DO SISTEMA 5.1 Sistema Elétrico de Interesse O sistema elétrico de transmissão da região central da Bahia consiste basicamente de uma rede em 230 kv que interliga as subestações de Senhor do Bonfim II, Campo Formoso, Irecê, Morro do Chapéu II e Brotas de Macaúbas, dentre as quais as subestações Morro do Chapéu II tem previsão de entrada em 2014 e Campo Formoso em As demais são subestações em operação. Para a região central da Bahia, o relatório EPE-DEE-DEA-RE-002/2013-rev2 Ref.[1], de julho de 2013, recomendou para 2016 a construção de um pátio 500 kv na SE Morro do Chapéu II, com um transformador 500/230 kv 900 MVA e um CER com range de -100/+200 Mvar conectado no barramento de 500 kv, além da LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu CS 4x954 MCM. Dessa forma, o presente estudo leva em consideração a nova topologia prevista a partir do ano inicial. O sistema de distribuição da COELBA é atendido a partir das subestações Senhor do Bonfim e Irecê, com transformações 230/138 kv e 230/69 kv. A Figura 5-1 e a Tabela 5-1 apresentam de forma resumida o sistema em questão, com as obras previstas para entrarem em operação até o ano de Figura 5-1 Sistema elétrico de transmissão da região central da Bahia Ano

42 Tabela 5-1 Sistema elétrico de transmissão da região central da Bahia Ano 2018 Linhas de Transmissão Capacidade por circuito MCM Km Morro do Chapéu II Sapeaçu 500 kv (CS) 2598/3274 MVA 4 x Juazeiro II Jaguarari 230 kv (CS) 251/317 MVA 1 x ,4 Juazeiro II Senhor do Bonfim 230 kv (CS) 251/317 MVA 1 x ,5 Jaguarari Senhor do Bonfim 230 kv (CS) 251/317 MVA 1 x ,2 Senhor do Bonfim Campo Formoso 230 kv(cs) 251/317 MVA 1 x Campo Formoso Irecê 230 kv (CS) 251/317 MVA 1 x ,5 Irecê Morro do Chapéu II 230 kv (CS) 251/317 MVA 1 x Irecê Brotas de Macaúbas 230 kv (CS) 251/317 MVA 1 x Brotas de Macaúbas B. J. Lapa 230 kv (CS) 251/317 MVA 1 x Transformadores Capacidade por transformador Tensão Unidades SE Morro do Chapéu II 900/1080 MVA 500/230 kv 1 SE Morro do Chapéu II 150/150 MVA 230/69 kv 1 SE Irecê 55/55 MVA 230/138 kv 2 SE Irecê 39/39 MVA 230/69 kv 3 SE Irecê 40/40 MVA 230/13,8 kv 1 SE Senhor do Bonfim 100/100 MVA 230/138 kv 2 SE Senhor do Bonfim 100/100 MVA 230/69 kv 2 SE Senhor do Bonfim 33/33 MVA 230/69 kv 1 SE Brotas de Macaúbas 100/100 MVA 230/34,5 kv Desempenho Elétrico da Rede Básica O sistema de transmissão 230 kv existente na região central da Bahia, inicialmente projetado para o atendimento às cargas desta região, atende perfeitamente ao mercado previsto. Entretanto, para escoar o potencial eólico em constante expansão, o sistema é inadequado, apontando para a necessidade de implantação de uma rede na tensão de 500 kv. O montante eólico já contratado para entrada em operação até 2017 é ilustrado na Figura

43 Figura 5-2 Geração Eólica Contratada na Região Central da Bahia com Previsão de Entrada até 2017 A Figura 5-3 a seguir mostra o fluxo de potência no sistema elétrico da região central da Bahia no ano de 2018, patamar de carga leve, no cenário Nordeste Exportador, incluindo apenas os reforços já recomendados para esta região e considerando a geração dos parques eólicos contratados para entrada em operação até 2017 e um adicional de 4% do potencial da região central da Bahia, que corresponde a aproximadamente 188 MW de geração. 30

44 Figura 5-3 Geração plena na região central da Bahia Regime normal Carga Leve NE Exportador Ano 2018 A Figura 5-4 a seguir mostra o fluxo de potência durante a contingência do autotransformador 500/230 kv Morro do Chapéu II, que representa a contingência mais severa para o sistema remanescente, neste caso. 31

45 Figura 5-4 Geração plena na região central da Bahia Contingência do autotransformador 500/230 kv Morro do Chapéu II Durante a contingência, a LT 230 kv Campo Formoso Senhor do Bonfim entra em sobrecarga, configurando o esgotamento desse sistema para a entrada de novos empreendimentos de geração na região. Torna-se clara a necessidade de reforços estruturais com vistas a escoar o potencial eólico na região central da Bahia mostrado na Figura 4-2. Para tanto, apresenta-se no item 6 oito alternativas de expansão da Rede Básica da região central da Bahia. 32

46 6 DESCRIÇÃO DAS ALTERNATIVAS 6.1 Alternativa 1 A Alternativa 1 considera em 2018 a implantação de duas novas subestações nos municípios de Gentio do Ouro e Ourolândia respectivamente, com dois autotransformadores 500/230 kv de 900 MVA cada. Essa alternativa contempla ainda a construção em 2018 da LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II, LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia e LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II. Essa configuração permite o atendimento ao critério N-1 para todas as novas subestações. Para controlar as oscilações de tensão na rede de 500 kv provenientes da variação no despacho das usinas eólicas, variações do fator de potência no ponto de conexão e eventuais contingências de linhas de transmissão adjacentes, foi considerada a instalação de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da nova SE Gentio do Ouro II. Para reforçar o sistema de transmissão em 230 kv, recomenda-se a implantação em 2018 de uma LT 230 kv Gentio do Ouro II - Brotas de Macaúbas e o seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê - Campo Formoso no barramento de 230 kv da SE 500/230 kv Ourolândia. Para 2021, é recomendada a construção da LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III e da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II. Para escoamento das usinas eólicas da região de Igaporã, recomenda-se a implantação do 4º e 5º autotransformadores 500/230 kv 750 MVA nos anos 2018 e 2021 respectivamente. A Figura 6-1 apresenta o diagrama esquemático da Alternativa 1. 33

47 Figura 6-1 Alternativa 1 34

48 6.2 Alternativa 2 A Alternativa 2 considera em 2018 a implantação de duas novas subestações nos municípios de Gentio do Ouro e Ourolândia respectivamente, com dois autotransformadores 500/230 kv de 900 MVA cada. Essa alternativa contempla ainda a construção em 2018 da LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II, LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia e LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II. Essa configuração permite o atendimento ao critério N-1 para todas as novas subestações. Para controlar as oscilações de tensão na rede de 500 kv provenientes da variação no despacho das usinas eólicas, variações do fator de potência no ponto de conexão e eventuais contingências de linhas de transmissão adjacentes, foi considerada a instalação de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da nova SE Gentio do Ouro II. Para reforçar o sistema de transmissão em 230 kv, recomenda-se a implantação em 2018 de uma LT 230 kv Gentio do Ouro II-Brotas de Macaúbas e o seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê - Campo Formoso no barramento de 230 kv da SE 500/230 kv Ourolândia. Para 2021, é proposta a construção da LT 500 kv Ourolândia Olindina, a inserção de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500kV da SE São João do Piauí. É recomendada também a inserção de bancos de capacitores série para as seguintes linhas, cada uma com o grau de compensação determinado: LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II (60%), LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia (50%), LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II (50%), LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu (65%), LT 500 kv Ourolândia Olindina (65%). Para escoamento das usinas eólicas da região de Igaporã, recomenda-se a implantação do 4º e 5º autotransformadores 500/230 kv 750 MVA nos anos 2018 e 2021 respectivamente. A Figura 6-2 apresenta o diagrama esquemático da Alternativa 2. 35

49 Figura 6-2 Alternativa 2 36

50 6.3 Alternativa 3 A Alternativa 2 considera em 2018 a implantação de duas novas subestações nos municípios de Gentio do Ouro e Ourolândia respectivamente, com dois autotransformadores 500/230 kv de 900 MVA cada. Essa alternativa contempla ainda a construção em 2018 da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II, LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia e LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II. Essa configuração permite o atendimento ao critério N-1 para todas as novas subestações. Para controlar as oscilações de tensão na rede de 500 kv provenientes da variação no despacho das usinas eólicas, variações do fator de potência no ponto de conexão e eventuais contingências de linhas de transmissão adjacentes, foi considerada a instalação de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da nova SE Gentio do Ouro II. Para reforçar o sistema de transmissão em 230 kv, recomenda-se a implantação em 2018 de uma LT 230 kv Gentio do Ouro II - Brotas de Macaúbas e o seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê - Campo Formoso no barramento de 230 kv da SE 500/230 kv Ourolândia. Para 2021, é proposta a construção da LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III, a inserção de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da SE São João do Piauí. É recomendada também a inserção de bancos de capacitores série para as seguintes linhas, cada uma com o grau de compensação determinado: LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II (60%), LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia (50%), LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II (50%), LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu (65%), LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III (50%). Para escoamento das usinas eólicas da região de Igaporã, recomenda-se a implantação do 4º e 5º autotransformadores 500/230 kv 750 MVA nos anos 2018 e 2021 respectivamente. A Figura 6-3 apresenta o diagrama esquemático da Alternativa 3. 37

51 Figura 6-3 Alternativa 3 38

52 6.4 Alternativa 4 A Alternativa 4 considera em 2018 a implantação de duas novas subestações nos municípios de Gentio do Ouro e Ourolândia respectivamente, com dois autotransformadores 500/230 kv de 900 MVA cada. Essa alternativa contempla ainda a construção em 2018 da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II, LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia e LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II. Essa configuração permite o atendimento ao critério N-1 para todas as novas subestações. Para controlar as oscilações de tensão na rede de 500 kv provenientes da variação no despacho das usinas eólicas, variações do fator de potência no ponto de conexão e eventuais contingências de linhas de transmissão adjacentes, foi considerada a instalação de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado ao barramento de 500 kv da nova SE Gentio do Ouro II. Para reforçar o sistema de transmissão em 230 kv, recomenda-se a implantação em 2018 de uma LT 230 kv Gentio do Ouro II - Brotas de Macaúbas e o seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê - Campo Formoso no barramento de 230 kv da SE 500/230 kv Ourolândia. Para 2021, é proposta a construção da LT 500 kv Ourolândia Olindina, a inserção de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da SE São João do Piauí. É recomendada também a inserção de bancos de capacitores série para as seguintes linhas, cada uma com o grau de compensação determinado: LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II (60%), LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia (50%), LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II (50%), LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu (65%), LT 500 kv Ourolândia Olindina (65%). Para escoamento das usinas eólicas da região de Igaporã, recomenda-se a implantação do 4º e 5º autotransformadores 500/230 kv 750 MVA nos anos 2018 e 2021 respectivamente. A Figura 6-4 apresenta o diagrama esquemático da Alternativa 4. 39

53 Figura 6-4 Alternativa 4 40

54 6.5 Alternativa 5 A Alternativa 5 considera em 2018 a implantação de duas novas subestações nos municípios de Gentio do Ouro e Ourolândia respectivamente, com dois autotransformadores 500/230 kv de 900 MVA cada. Essa alternativa contempla ainda a construção em 2018 da LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II, LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia e LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II. Essa configuração permite o atendimento ao critério N-1 para todas as novas subestações. Para controlar as oscilações de tensão na rede de 500 kv provenientes da variação no despacho das usinas eólicas, variações do fator de potência no ponto de conexão e eventuais contingências de linhas de transmissão adjacentes, foi considerada a instalação de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da nova SE Gentio do Ouro II. Para reforçar o sistema de transmissão em 230 kv, recomenda-se a implantação em 2018 de uma LT 230 kv Gentio do Ouro II - Brotas de Macaúbas e o seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê - Campo Formoso no barramento de 230 kv da SE 500/230 kv Ourolândia. Para 2021, é proposta a construção da LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III, a inserção de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da SE São João do Piauí. É recomendada também a inserção de bancos de capacitores série para as seguintes linhas, cada uma com o grau de compensação determinado: LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II (50%), LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia (50%), LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II (50%), LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu (65%), LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III (50%). Para escoamento das usinas eólicas da região de Igaporã, recomenda-se a implantação do 4º e 5º autotransformadores 500/230 kv 750 MVA nos anos 2018 e 2021 respectivamente. A Figura 6-5 apresenta o diagrama esquemático da Alternativa 5. 41

55 Figura 6-5 Alternativa 5 42

56 6.6 Alternativa 6 A Alternativa 6 considera em 2018 a implantação de duas novas subestações nos municípios de Gentio do Ouro e Ourolândia respectivamente, com dois autotransformadores 500/230 kv de 900 MVA cada. Essa alternativa contempla ainda a construção em 2018 da LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II, LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia e LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II. Essa configuração permite o atendimento ao critério N-1 para todas as novas subestações. Para controlar as oscilações de tensão na rede de 500 kv provenientes da variação no despacho das usinas eólicas, variações do fator de potência no ponto de conexão e eventuais contingências de linhas de transmissão adjacentes, foi considerada a instalação de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da nova SE Gentio do Ouro II. Para reforçar o sistema de transmissão em 230 kv, recomenda-se a implantação em 2018 de uma LT 230 kv Gentio do Ouro II - Brotas de Macaúbas e o seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê - Campo Formoso no barramento de 230 kv da SE 500/230 kv Ourolândia. Para 2021, é proposta a construção da LT 500 kv Ourolândia Sapeaçu e a inserção de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da SE São João do Piauí. É recomendada também a inserção de bancos de capacitores série para as seguintes linhas, cada uma com o grau de compensação determinado: LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II (60%), LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia (50%), LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II (50%), LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu (65%), LT 500 kv Ourolândia Sapeaçu (65%). Para escoamento das usinas eólicas da região de Igaporã, recomenda-se a implantação do 4º e 5º autotransformadores 500/230 kv 750 MVA nos anos 2018 e 2021 respectivamente. A Figura 6-6 apresenta o diagrama esquemático da Alternativa 6. 43

57 Figura 6-6 Alternativa 6 44

58 6.7 Alternativa 7 A Alternativa 7 é inspirada na alternativa indicada pela Ref. [5] para expansão da Rede Básica na região Central da Bahia. Ela considera em 2018 a implantação de duas novas subestações nos municípios de Gentio do Ouro e Ourolândia respectivamente, com dois autotransformadores 500/230 kv de 900 MVA cada. Essa alternativa contempla ainda a construção em 2018 da LT 500 kv Gentio do Ouro II Morro do Chapéu II, LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia e LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III. Essa configuração permite o atendimento ao critério N-1 para todas as novas subestações. Para controlar as oscilações de tensão na rede de 500 kv provenientes da variação no despacho das usinas eólicas, variações do fator de potência no ponto de conexão e eventuais contingências de linhas de transmissão adjacentes, foi considerada a instalação de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da nova SE Gentio do Ouro II. Para reforçar o sistema de transmissão em 230 kv, recomenda-se a implantação em 2018 de uma LT 230 kv Gentio do Ouro II - Brotas de Macaúbas e o seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê - Campo Formoso no barramento de 230 kv da SE 500/230 kv Ourolândia. Para 2021, é proposta a construção da LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II e a inserção de um compensador estático de reativos (-150/+300 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da SE São João do Piauí. É recomendada também a inserção de bancos de capacitores série para as seguintes linhas, cada uma com o grau de compensação determinado: LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II (60%), LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia (50%), LT 500 kv Gentio do Ouro II Morro do Chapéu II (50%), LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu (65%), LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III (50%). Para escoamento das usinas eólicas da região de Igaporã, recomenda-se a implantação do 4º e 5º autotransformadores 500/230 kv 750 MVA nos anos 2018 e 2021 respectivamente. A Figura 6-7 apresenta o diagrama esquemático da Alternativa 7. 45

59 Figura 6-7 Alternativa 7 46

60 6.8 Alternativa 8 A Alternativa 8 considera em 2018 a implantação de duas novas subestações nos municípios de Gentio do Ouro e Ourolândia respectivamente, com dois autotransformadores 500/230 kv de 900 MVA cada. Essa alternativa contempla ainda a construção em 2018 da LT 500 kv Gilbués Gentio do Ouro II, LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia e LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II. Essa configuração permite o atendimento ao critério N-1 para todas as novas subestações. Para controlar as oscilações de tensão na rede de 500 kv provenientes da variação no despacho das usinas eólicas, variações do fator de potência no ponto de conexão e eventuais contingências de linhas de transmissão adjacentes, foi considerada a instalação de um compensador estático de reativos (-100/+200 Mvar) conectado no barramento de 500 kv da nova SE Gentio do Ouro II. Para reforçar o sistema de transmissão em 230 kv, recomenda-se a implantação em 2018 de uma LT 230 kv Gentio do Ouro II - Brotas de Macaúbas e o seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê - Campo Formoso no barramento de 230 kv da SE 500/230 kv Ourolândia. Para 2021, é recomendada a construção da LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III e da LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II. Para escoamento das usinas eólicas da região de Igaporã, recomenda-se a implantação do 4º e 5º autotransformadores 500/230 kv 750 MVA nos anos 2018 e 2021 respectivamente. A Figura 6-8 apresenta o diagrama esquemático da Alternativa 8 e a Figura 6-9 apresenta o diagrama unifilar simplificado. 47

61 Figura 6-8 Alternativa 8 48

62 Figura 6-9 Diagrama Unifilar da Alternativa 8 (recomendada) 49

63 7 ANÁLISE DO DESEMPENHO EM REGIME PERMANENTE A seguir estão resumidos os resultados das simulações de fluxo de potência em regime normal de operação e as principais contingências. 7.1 Alternativa 8 (recomendada) Como observado no item 5.2, o atual sistema de 230 kv da região central da Bahia é uma rede bastante extensa, com baixa capacidade de transmissão, apresenta pouco controle de tensão e, portanto, não possibilita a conexão de novos empreendimento de geração eólica. Dessa forma, buscou-se uma solução que permitiria um excelente controle de tensão na rede 230 kv, redução do comprimento do radial existente e possibilidade de conexão de novos empreendimentos de geração eólica. Nesse sentido, são recomendadas as seguintes obras: LT 230 kv Gentio do Ouro II Brotas de Macaúbas C1; O seccionamento em loop da linha de transmissão 230 kv Irecê Senhor do Bonfim, se conectando na SE Ourolândia. Com esses reforços, o novo sistema 230 kv da região central da Bahia apresentará controle de tensão distribuído nas subestações Bom Jesus da Lapa II, Gentio do Ouro II, Morro do Chapéu II, Ourolândia e Juazeiro III, condição favorável para o escoamento seguro da energia produzida pelos parques conectados nessa rede. Além disso, as novas subestações coletoras Gentio do Ouro II e Ourolândia, se ligando na rede de 230 kv, possibilitarão a captação da geração eólica conectada nas subestações 230 kv, o que elevará significativamente as margens desse sistema. É importante ressaltar que se avaliou a possibilidade de se reforçar a rede 230 kv através da implantação de uma nova linha 230 kv Gentio do Ouro II Irecê. Esta possibilidade, no entanto, foi descartada uma vez que a SE 230 kv Irecê se localiza próxima à SE 500/230 kv Morro do Chapéu II, que já realiza o papel de controle de tensão local e captação da geração eólica. Como na região de Brotas de Macaúbas existe um significativo potencial eólico cadastrado em leilão, além de potencial futuro (Figura 1-8), o reforço por esta subestação é mais efetivo, tendo a dupla função de aumentar a margem de escoamento nesse ponto de conexão e também de contribuir para o controle de tensão em uma subestação que possui maiores oscilações de tensão tanto em condição normal de operação, quanto em regime de contingência. Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos, a Alternativa 8 prevê ainda a implementação dos seguintes reforços em 2018: 50

64 SE 500/230 kv Gentio do Ouro II (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 2 reatores de barra 500 kv 100 Mvar (1º e 2º); 1 compensador estático de reativos 500 kv (-100/+200) Mvar (1º); SE 500/230 kv Ourolândia (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º) 1 reator de barra 500 kv 100 Mvar (1º); SE 500/230 kv Morro do Chapéu II: 1 autotransformador 500/230 kv 900 MVA (2º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (4º ATR); SE 500/230 kv Gilbués II: 1 reator de barra 500 kv 200 Mvar (3º); LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II CS (4x954 MCM), incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 210 Mvar (um em cada extremidade da linha); LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 150 Mvar (instalado no terminal Ourolândia); LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 100 Mvar (instalado no terminal Morro do Chapéu II); Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos a partir do ano de 2021, a Alternativa 8 contempla nesse ano a construção de: LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 150 Mvar (um em cada extremidade da linha); LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 100 Mvar (um em cada extremidade da linha); Seccionamento em loop da LT 500 kv Sobradinho Luiz Gonzaga C1 (4x636 MCM), se conectando na SE Juazeiro III 500/230 kv; 51

65 SE 500/230 kv Ourolândia: 1 autotransformador 500/230 kv de 900 MVA (3º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (5º ATR). Os cenários mais críticos de fluxo de potência para a Rede Básica da região central da Bahia são o cenário Nordeste Exportador, patamar de Carga Leve, com máxima geração eólica e o cenário Nordeste Importador, patamar de Carga Pesada, com geração eólica mínima. As figuras a seguir ilustram os fluxos de potência em regime normal e as principais contingências, em diferentes cenários, para o ano de

66 Figura 7-1 Alternativa 8 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

67 Figura 7-2 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Gilbués Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano

68 Figura 7-3 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Morro do Chapéu - Sapeaçu Carga Leve / NE Exportador Ano

69 Figura 7-4 Alternativa 8 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

70 Figura 7-5 Alternativa 8 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano

71 Figura 7-6 Alternativa 8 Contingência LT 500 kv Morro do Chapéu Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano

72 Figura 7-7 Alternativa 8 Contingência LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu Carga Pesada / NE Importador Ano

73 Percebe-se que o sistema proposto apresenta um ótimo desempenho em regime normal de operação e também sob todas as principais contingências. Além disso, a inserção da nova rota Gilbués II Gentio do Ouro II Ourolândia Morro do Chapéu II auxilia em ambos cenários: NE importador e NE exportador. A seguir serão ilustrados os fluxos de potência em regime normal e nas principais contingências, em diferentes cenários, para o ano de

74 Figura 7-8 Alternativa 8 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

75 Figura 7-9 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano

76 Figura 7-10 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Gentio do Ouro II Ourolândia Carga Leve / NE Exportador Ano

77 Figura 7-11 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Ourolândia Juazeiro III Carga Leve / NE Exportador Ano

78 Figura 7-12 Alternativa 8 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

79 Figura 7-13 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Morro do Chapéu II Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano

80 Figura 7-14 Alternativa 8 Contingência LT 500kV Ibicoara Sapeaçu (C2) Carga Pesada / NE Importador Ano

81 Figura 7-15 Alternativa 8 Regime Normal Carga Leve / NE Permanência Ano

82 Percebe-se que o sistema proposto pela Alternativa 8 em 2021 é capaz de escoar o fluxo de potência durante regime normal de operação e também sob todas as principais contingências, inclusive no cenário mais crítico, NE Exportador - Carga Leve, com máxima geração eólica, ilustrado na Figura 7-9. A Figura 7-15 ilustra o cenário Nordeste Permanência, em que o Nordeste está exportando energia, mas em menor intensidade. Tal cenário é caracterizado por carregamentos reduzidos no sistema de interligação Nordeste-Sudeste, o que configura um cenário crítico para controle de tensão e, portanto, importante para dimensionamento de reatores de linha e reatores de barra. Verifica-se que não há sobretensão em nenhuma barra do sistema em regime normal ou durante contingência de quaisquer reatores. Concluiu-se, também, que a contingência de quaisquer linhas de transmissão, neste cenário, não configura nenhuma adversidade. O cenário NE Importador Carga Pesada, ilustrado na Figura 7-12, mostra que o reforço proposto funciona também para suprir a demanda do Nordeste durante o período de importação de energia, o que consequentemente traz mais confiabilidade para o sistema de interligação Nordeste- Sudeste. A Figura 7-16 e Figura 7-17 ilustram contingências duplas de linhas de 500 kv do sistema que atende a região metropolitana de Salvador. A Figura 7-16 mostra a contingência dupla das linhas LT 500 kv Ibicoara Sapeaçu C1 e C2 no cenário Nordeste Importador/Carga Pesada, no ano 2021 e a Figura 7-17 mostra, no mesmo cenário, a contingência dupla das linhas LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu e LT 500 kv Ibicoara Sapeaçu (C2). Pode-se ver que o sistema suporta contingências duplas de importantes linhas de 500 kv sem que haja corte de carga, o que comprova a dupla função de tais reforços como escoamento da energia eólica e de aumento da confiabilidade e redução de perdas durante importação de energia para o Nordeste. 69

83 Figura 7-16 Alternativa 8 Contingência dupla das linhas LTs 500 kv Ibicoara Sapeaçu C1 e C2 Carga Pesada / NE Importador Ano

84 Figura 7-17 Alternativa 8 Contingência dupla das Linhas LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu e LT 500 kv Ibicoara Sapeaçu (C2) Carga Pesada / NE Importador Ano

85 7.2 Alternativa 1 Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos, a Alternativa 1 contempla, em 2018, a construção de: SE 500/230 kv Gentio do Ouro II (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 2 reatores de barra 500 kv 100 Mvar (1º e 2º); 1 compensador estático de reativos 500 kv (-100/+200) Mvar (1º); SE 500/230 kv Ourolândia (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 1 reator de barra 500 kv 100 Mvar (1º); SE 500/230 kv Morro do Chapéu II: 1 autotransformador 500/230 kv 900 MVA (2º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (4º ATR); SE 500/230 kv Barreiras II: 1 reator de barra 500 kv 150 Mvar (2º); LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 150 Mvar (um em cada extremidade da linha); LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 150 Mvar (instalado no terminal Ourolândia); LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 100 Mvar (instalado no terminal Morro do Chapéu II); LT 230 kv Gentio do Ouro II Brotas de Macaúbas (1x636 MCM) C1; Seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê Senhor do Bonfim (1x636 MCM), se conectando na SE Ourolândia 500/230 kv; Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos a partir do ano de 2021, a alternativa 1 contempla, em 2021, a construção de: 72

86 LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 210 Mvar (um em cada extremidade da linha); LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 100 Mvar (um em cada extremidade da linha); Seccionamento em loop da LT 500 kv Sobradinho Luís Gonzaga C1 (4x636 MCM), se conectando na SE Juazeiro III 500/230 kv; SE 500/230 Ourolândia: 1 autotransformador 500/230 kv de 900 MVA (3º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (5º ATR). Os cenários mais críticos de fluxo de potência para a Rede Básica da região central da Bahia são o cenário Nordeste Exportador, patamar de Carga Leve, com máxima geração eólica e o cenário Nordeste Importador, patamar de Carga Pesada, com geração eólica mínima. As figuras abaixo ilustram os fluxos de potência em regime normal e as principais contingências, em diferentes cenários, para o ano de

87 Figura 7-18 Alternativa 1 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

88 Figura 7-19 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Barreiras Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano

89 Figura 7-20 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Morro do Chapéu II Sapeaçu Carga Leve / NE Exportador Ano

90 Figura 7-21 Alternativa 1 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

91 Figura 7-22 Alternativa 1 Contingência LT 500 kv Morro do Chapéu II - Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano

92 Figura 7-23 Alternativa 1 Contingência LT 500 kv Ourolândia - Morro do Chapéu II Carga Pesada / NE Importador Ano

93 Figura 7-24 Alternativa 1 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano

94 Percebe-se que o sistema proposto foi capaz de suportar os fluxos elétricos durante regime normal de operação e também sob todas as principais contingências. Além disso, a inserção da nova rota Barreiras II Gentio do Ouro II Ourolândia Morro do Chapéu II auxilia em ambos cenários: NE importador e NE exportador. A seguir serão ilustrados os fluxos de potência em regime normal e nas principais contingências, em diferentes cenários, para o ano de

95 Figura 7-25 Alternativa 1 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

96 Figura 7-26 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano

97 Figura 7-27 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Gentio do Ouro II Ourolândia Carga Leve / NE Exportador Ano

98 Figura 7-28 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Ourolândia Juazeiro III Carga Leve / NE Exportador Ano

99 Figura 7-29 Alternativa 1 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

100 Figura 7-30 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Morro do Chapéu II Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano

101 Figura 7-31 Alternativa 1 Contingência LT 500kV Ibicoara Sapeaçu (C2) Carga Pesada / NE Importador Ano

102 Figura 7-32 Alternativa 1 Regime Normal Carga Leve / NE Permanência Ano

103 Percebe-se que o sistema proposto pela alternativa 1 pra 2021 é capaz de suportar os fluxos elétricos durante regime normal de operação e também sob todas as principais contingências, inclusive no cenário mais crítico, NE Exportador - Carga Leve, com máxima geração eólica, ilustrado na Figura Alternativa 2 Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos, a Alternativa 2 é semelhante à Alternativa 1 em 2018 e prevê a construção dos seguintes reforços: SE 500/230 kv Gentio do Ouro II (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 2 reatores de barra 500 kv 100 Mvar (1º e 2º); 1 compensador estático de reativos 500 kv (-100/+200) Mvar (1º); SE 500/230 kv Ourolândia (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 1 reator de barra 500 kv 100 Mvar (1º); SE 500/230 kv Morro do Chapéu II: 1 autotransformador 500/230 kv 900 MVA (2º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (4º ATR); SE 500/230 kv Barreiras II: 1 reator de barra 500 kv 150 Mvar (2º); LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 150 Mvar (um em cada extremidade da linha); LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 150 Mvar (instalado no terminal Ourolândia); LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 100 Mvar (instalado no terminal Morro do Chapéu II); 90

104 LT 230 kv Gentio do Ouro II Brotas de Macaúbas (1x636 MCM) C1; Seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê Senhor do Bonfim (1x636 MCM), se conectando na SE Ourolândia 500/230 kv; Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos a partir do ano de 2021, a Alternativa 2 contempla, em 2021, a construção de: LT 500 kv Ourolândia Olindina CS (4x954 MCM), incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 180 Mvar (um em cada extremidade da linha); SE 500/230 Ourolândia: 1 autotransformador 500/230 kv de 900 MVA (3º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (5º ATR); SE 500 kv São João do Piauí: 1 compensador estático de reativos 500 kv (-150/+300) Mvar (1º); Bancos de capacitores série segundo a tabela abaixo: Tabela 7-1 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa 2 LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II 60% (2x 30%) LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia 50% (1x 50%) LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II 50% (1x 50%) LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu 65% (2x 32,5%) LT 500 kv Ourolândia Olindina 65% (2x 32,5%) Para o ano inicial, 2018, os fluxos de potência em regime normal e nas principais contingências, em diferentes cenários, são idênticos aos da Alternativa 1, ou seja, ilustrados da Figura 7-18 até Figura A seguir serão ilustrados os fluxos de potência para o ano de

105 Figura 7-33 Alternativa 2 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

106 Figura 7-34 Alternativa 2 Contingência LT 500kV Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano

107 Figura 7-35 Alternativa 2 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

108 Figura 7-36 Alternativa 2 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano

109 Percebe-se que o sistema proposto pela Alternativa 2 para 2021 é capaz de suportar os fluxos elétricos durante regime normal de operação e também sob todas as principais contingências, inclusive no cenário mais crítico, NE Exportador - Carga Leve, com máxima geração eólica, ilustrado na Figura Alternativa 3 Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos, a Alternativa 3 prevê a implementação dos seguintes reforços em 2018: SE 500/230 kv Gentio do Ouro II (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 2 reatores de barra 500 kv 100 Mvar (1º e 2º); 1 compensador estático de reativos 500 kv (-100/+200) Mvar (1º); SE 500/230 kv Ourolândia (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º) 1 reator de barra 500 kv 100 Mvar (1º); SE 500/230 kv Morro do Chapéu II: 1 autotransformador 500/230 kv 900 MVA (2º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (4º ATR); SE 500/230 kv Gilbués II: 1 reator de barra 500 kv 200 Mvar (3º); LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II CS (4x954 MCM), incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 210 Mvar (um em cada extremidade da linha); LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 150 Mvar (instalado no terminal Ourolândia); LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 100 Mvar (instalado no terminal Morro do Chapéu II); 96

110 LT 230 kv Gentio do Ouro II Brotas de Macaúbas (1x636 MCM); Seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê Senhor do Bonfim (1x636 MCM), se conectando na SE Ourolândia 500/230 kv; Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos a partir do ano de 2021, a alternativa 3 contempla, em 2021, a construção de: LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III CS (4x954 MCM), incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 100 Mvar (um em cada extremidade da linha); SE 500/230 Ourolândia: 1 autotransformador 500/230 kv de 900 MVA (3º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (5º ATR); SE 500 kv São João do Piauí: 1 compensador estático de reativos 500 kv (-100/+200) Mvar (1º); Bancos de capacitores série segundo a tabela abaixo: Tabela 7-2 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa 3 LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II 60% (2x 30%) LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia 50% (1x 50%) LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II 50% (1x 50%) LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu 65% (2x 32,5%) LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III 50% (1x 50%) Para o ano inicial, 2018, os fluxos de potência em regime normal e a contingência mais severa, nos cenário NE Exportador Carga Leve e NE Importador Carga Pesada, são ilustrados da Figura 7-37 até Figura O fluxo de potência para o ano de 2021 é ilustrado da Figura 7-41 a Figura

111 Figura 7-37 Alternativa 3 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

112 Figura 7-38 Alternativa 3 Contingência LT 500kV Gilbués Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano

113 Figura 7-39 Alternativa 3 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

114 Figura 7-40 Alternativa 3 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano

115 Figura 7-41 Alternativa 3 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

116 Figura 7-42 Alternativa 3 Contingência LT 500kV Gilbués Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano

117 Figura 7-43 Alternativa 3 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

118 Figura 7-44 Alternativa 3 Contingência LT 500 kv Ibicoara Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano

119 Percebe-se que o sistema proposto pela alternativa 3 pra 2021 é capaz de suportar o fluxo de potência durante regime normal de operação e também sob todas as principais contingências, inclusive no cenário mais crítico, NE Exportador - Carga Leve, com máxima geração eólica, ilustrado na Figura Alternativa 4 Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos, a Alternativa 4 é semelhante à Alternativa 3 em 2018 e prevê a construção dos seguintes reforços: SE 500/230 kv Gentio do Ouro II (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 2 reatores de barra 500 kv 100 Mvar (1º e 2º); 1 compensador estático de reativos 500 kv (-100/+200) Mvar (1º); SE 500/230 kv Ourolândia (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º) 1 reator de barra 500 kv 100 Mvar (1º); SE 500/230 kv Morro do Chapéu II: 1 autotransformador 500/230 kv 900 MVA (2º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (4º ATR); SE 500/230 kv Gilbués II: 1 reator de barra 500 kv 200 Mvar (3º); LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II CS (4x954 MCM), incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 210 Mvar (um em cada extremidade da linha); LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 150 Mvar (instalado no terminal Ourolândia); LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 100 Mvar (instalado no terminal Morro do Chapéu II); 106

120 LT 230 kv Gentio do Ouro II Brotas de Macaúbas (1x636 MCM); Seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê Senhor do Bonfim (1x636 MCM), se conectando na SE Ourolândia 500/230 kv; Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos a partir do ano de 2021, a alternativa 4 contempla, em 2021, a construção de: LT 500 kv Ourolândia Olindina CS (4x954 MCM), incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 180 Mvar (um em cada extremidade da linha); SE 500/230 Ourolândia: 1 autotransformador 500/230 kv de 900 MVA (3º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (5º ATR); SE 500 kv São João do Piauí: 1 compensador estático de reativos 500 kv (-150/+300) Mvar (1º); Bancos de capacitores série segundo a tabela abaixo: Tabela 7-3 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa 4 LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II 60% (2x 30%) LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia 50% (1x 50%) LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II 50% (1x 50%) LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu 65% (2x 32,5%) LT 500 kv Ourolândia Olindina 65% (2x 32,5%) Para o ano inicial, 2018, os fluxos de potência em regime normal e nas principais contingências, em diferentes cenários, são idênticos aos da Alternativa 3, ou seja, ilustrados da Figura 7-37 até Figura A seguir serão ilustrados os fluxos de potência para o ano de

121 Figura 7-45 Alternativa 4 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

122 Figura 7-46 Alternativa 4 Contingência LT 500 kv Gilbués Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano

123 Figura 7-47 Alternativa 4 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

124 Figura 7-48 Alternativa 4 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano

125 Percebe-se que o sistema proposto pela alternativa 4 pra 2021 é capaz de escoar o fluxo de potência durante regime normal de operação e também sob todas as principais contingências, inclusive no cenário mais crítico, NE Exportador - Carga Leve, com máxima geração eólica, ilustrado na Figura Alternativa 5 Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos, a Alternativa 5 é semelhante à Alternativa 1 em 2018 e prevê a construção dos seguintes reforços: SE 500/230 kv Gentio do Ouro II (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 2 reatores de barra 500 kv 100 Mvar (1º e 2º); 1 compensador estático de reativos 500 kv (-100/+200) Mvar (1º); SE 500/230 kv Ourolândia (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 1 reator de barra 500 kv 100 Mvar (1º); SE 500/230 kv Morro do Chapéu II: 1 autotransformador 500/230 kv 900 MVA (2º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (4º ATR); SE 500/230 kv Barreiras II: 1 reator de barra 500 kv 150 Mvar (2º); LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 150 Mvar (um em cada extremidade da linha); LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 150 Mvar (instalado no terminal Ourolândia); LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 100 Mvar (instalado no terminal Morro do Chapéu II); 112

126 LT 230 kv Gentio do Ouro II Brotas de Macaúbas (1x636 MCM) C1; Seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê Senhor do Bonfim (1x636 MCM), se conectando na SE Ourolândia 500/230 kv; Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos a partir do ano de 2021, a alternativa 5 contempla, em 2021, a construção de: LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III CS (4x954 MCM), incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 100 Mvar (um em cada extremidade da linha); SE 500/230 Ourolândia: 1 autotransformador 500/230 kv de 900 MVA (3º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (5º ATR); SE 500 kv São João do Piauí: 1 compensador estático de reativos 500 kv (-100/+200) Mvar (1º); Bancos de capacitores série segundo a tabela abaixo: Tabela 7-4 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa 5 LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II 60% (2x 30%) LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia 50% (1x 50%) LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II 50% (1x 50%) LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu 65% (2x 32,5%) LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III 50% (1x 50%) Para o ano inicial, 2018, os fluxos de potência em regime normal e nas principais contingências, em diferentes cenários, são idênticos aos da Alternativa 1, ou seja, ilustrados da Figura 7-18 até Figura A seguir serão ilustrados os fluxos de potência para o ano de

127 Figura 7-49 Alternativa 5 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

128 Figura 7-50 Alternativa 5 Contingência LT 500kV Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano

129 Figura 7-51 Alternativa 5 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

130 Figura 7-52 Alternativa 5 Contingência LT 500 kv Ibicoara Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano

131 Percebe-se que o sistema proposto pela alternativa 5 pra 2021 é capaz de escoar o fluxo de potência durante regime normal de operação e também sob todas as principais contingências, inclusive no cenário mais crítico, NE Exportador - Carga Leve, com máxima geração eólica, ilustrado na Figura Alternativa 6 Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos, a Alternativa 6 é semelhante a Alternativa 1 em 2018 e prevê a construção dos seguintes reforços: SE 500/230 kv Gentio do Ouro II (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 2 reatores de barra 500 kv 100 Mvar (1º e 2º); 1 compensador estático de reativos 500 kv (-100/+200) Mvar (1º); SE 500/230 kv Ourolândia (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 1 reator de barra 500 kv 100 Mvar (1º); SE 500/230 kv Morro do Chapéu II: 1 autotransformador 500/230 kv 900 MVA (2º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (4º ATR); SE 500/230 kv Barreiras II: 1 reator de barra 500 kv 150 Mvar (2º); LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 150 Mvar (um em cada extremidade da linha); LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 150 Mvar (instalado no terminal Ourolândia); LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: 1 reator de linha 500 kv 100 Mvar (instalado no terminal Morro do Chapéu II); 118

132 LT 230 kv Gentio do Ouro II Brotas de Macaúbas (1x636 MCM) C1; Seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê Senhor do Bonfim (1x636 MCM), se conectando na SE Ourolândia 500/230 kv; Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos a partir do ano de 2021, a alternativa 6 contempla, em 2021, a construção de: LT 500 kv Ourolândia Sapeaçu CS (4x954 MCM), incluindo: 2 reatores de linha 500 kv 180 Mvar (um em cada extremidade da linha); SE 500/230 Ourolândia: 1 autotransformador 500/230 kv de 900 MVA (3º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III, contendo: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (5º ATR); 1 compensador estático de reativos 500 kv (-150/+300) Mvar (1º); SE 500 kv São João do Piauí: 1 compensador estático de reativos 500 kv (-100/+200) Mvar (1º); Bancos de capacitores série segundo a tabela abaixo: Tabela 7-5 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa 6 LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II 60% (2x 30%) LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia 50% (1x 50%) LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II 50% (1x 50%) LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu 65% (2x 32,5%) LT 500 kv Ourolândia Sapeaçu 65% (2x 32,5%) Para o ano inicial, 2018, os fluxos de potência em regime normal e nas principais contingências, em diferentes cenários, são idênticos aos da alternativa 1, ou seja, ilustrados da Figura 7-18 até Figura A seguir serão ilustrados os fluxos de potência para o ano de

133 Figura 7-53 Alternativa 6 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

134 Figura 7-54 Alternativa 6 Contingência LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano

135 Figura 7-55 Alternativa 6 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

136 Figura 7-56 Alternativa 6 Contingência LT 500 kv Gilbués São João do Piauí Carga Pesada / NE Importador Ano

137 Percebe-se que o sistema proposto pela alternativa 6 pra 2021 é capaz de suportar os fluxos elétricos durante regime normal de operação e também sob todas as principais contingências, inclusive no cenário mais crítico, NE Exportador - Carga Leve, com máxima geração eólica, ilustrado na Figura Alternativa 7 Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos, a Alternativa 7 prevê a construção dos seguintes reforços em 2018: SE 500/230 kv Gentio do Ouro II (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 2 reatores de barra 500 kv 100 Mvar (1º e 2º); 1 compensador estático de reativos 500 kv (-100/+200) Mvar (1º); SE 500/230 kv Ourolândia (nova subestação), contendo: 2 autotransformadores 500/230 kv 900 MVA (1º e 2º); 1 reator de barra 500 kv 100 Mvar (1º); SE 500/230 kv Morro do Chapéu II: 1 autotransformador 500/230 kv 900 MVA (2º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (4º ATR); SE 500/230 kv Juazeiro III: 1 reator de barra 500 kv 150 Mvar (1º); LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III CS (4x954 MCM), incluindo: o 2 reatores de linha 500 kv 100 Mvar (um em cada extremidade da linha); LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia CS (4x954 MCM) C1, incluindo: o 1 reator de linha 500 kv 150 Mvar (instalado no terminal Ourolândia); LT 500 kv Gentio do Ouro II Morro do Chapéu II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: o 1 reator de linha 500 kv 150 Mvar (instalado no terminal Morro do Chapéu II); 124

138 LT 230 kv Gentio do Ouro II Brotas de Macaúbas (1x636 MCM); Seccionamento em loop da LT 230 kv Irecê Senhor do Bonfim (1x636 MCM), se conectando na SE Ourolândia 500/230 kv; Para possibilitar o escoamento de futuros empreendimentos eólicos a partir do ano de 2021, a alternativa 7 contempla, em 2021, a construção de: LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II CS (4x954 MCM) C1, incluindo: o 2 reatores de linha 500 kv 150 Mvar (um em cada extremidade da linha); SE 500/230 Ourolândia: 1 autotransformador 500/230 kv de 900 MVA (3º ATR); SE 500/230 kv Igaporã III: 1 autotransformador 500/230 kv 750 MVA (5º ATR); SE 500 kv São João do Piauí: 1 compensador estático de reativos 500 kv (-150/+300) Mvar (1º); Bancos de capacitores série segundo a tabela abaixo: Tabela 7-6 Compensação por Bancos de Capacitores Série - Alternativa 7 LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II 60% (2x 30%) LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia 50% (1x 50%) LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II 50% (1x 50%) LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu 65% (2x 32,5%) LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III 50% (1x 50%) Para o ano inicial, 2018, os fluxos de potência em regime normal e a contingência mais severa, nos cenários NE Exportador Carga Leve e NE Importador Carga Pesada, são ilustrados da Figura 7-57 até Figura O fluxo de potência para o ano de 2021 é ilustrado da Figura 7-61 a Figura

139 Figura 7-57 Alternativa 7 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

140 Figura 7-58 Alternativa 7 Contingência LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu Carga Leve / NE Exportador Ano

141 Figura 7-59 Alternativa 7 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

142 Figura 7-60 Alternativa 7 Contingência LT 500 kv Morro do Chapéu II Sapeaçu Carga Pesada / NE Importador Ano

143 Figura 7-61 Alternativa 7 Regime Normal Carga Leve / NE Exportador Ano

144 Figura 7-62 Alternativa 7 Contingência LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II Carga Leve / NE Exportador Ano

145 Figura 7-63 Alternativa 7 Regime Normal Carga Pesada / NE Importador Ano

146 Figura 7-64 Alternativa 7 Contingência LT 500 kv Ibicoara Sapeaçu (C2) Carga Pesada / NE Importador Ano

147 Percebe-se que o sistema proposto pela alternativa 7 pra 2021 é capaz de escoar o fluxo de potência durante regime normal de operação e também sob todas as principais contingências, inclusive no cenário mais crítico, NE Exportador - Carga Leve, com máxima geração eólica, ilustrado na Figura

148 8 ANÁLISE ECONÔMICA Os custos utilizados na análise econômica comparativa das alternativas são os que constam no documento Base de Referência de Preços ANEEL Junho/2013, Ref.[4]. Os investimentos previstos ao longo do tempo são referidos ao ano 2018 com taxa de retorno de 8% ao ano. Ressalta-se que esses valores são utilizados apenas para comparação de alternativas, não servindo como base para orçamentos. Para comparação dos custos entre as alternativas analisadas é utilizado o método dos rendimentos necessários com o truncamento das séries temporais no ano horizonte. Os custos referentes ao diferencial de perdas elétricas de cada alternativa, em relação àquela de menores perdas, foram estimados considerando: patamar de carga pesada e leve; custo de perdas 108,00 R$/MWh e taxa de retorno de 8% ao ano, referidos a A Tabela 8-1 apresenta a comparação econômica das alternativas levando-se em consideração custos de investimentos e diferencial de perdas. Tabela 8-1 Comparação econômica das alternativas: investimento e perdas (R$ x 1000) Comparação Econômica (R$x1000) Alternativas Investimento Perdas Total % Ordem Alternativa ,0% 1º Alternativa ,9% 5º Alternativa ,8% 4º Alternativa ,9% 6º Alternativa ,1% 3º Alternativa ,0% 7º Alternativa ,3% 8º Alternativa ,5% 2º A Figura 8-1 apresenta a comparação econômica das alternativas de forma gráfica. 135

149 Figura 8-1 Custo de investimento e perdas (R$ x 1000) As avaliações efetuadas, observando-se o critério de mínimo custo global, apresentam as alternativas 1 e 8 como as mais econômicas, com uma diferença percentual de custos globais menor do que 1%, caracterizando empate técnico. A comparação das alternativas 1 e 8 apresenta uma vantagem importante para a Alternativa 8, devido ao cronograma de implantação das obras recomendadas. A LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II, recomendada em 2018 pela Alternativa 8, se mostra mais eficaz do que a LT 500 kv Barreiras Gentio do Ouro II, recomendada em 2018 pela Alternativa 1 em cenários nos quais as usinas da região Norte estão com alta hidraulicidade e exportação elevada de energia para as regiões Nordeste e Sudeste. A possibilidade de expansão da interligação Norte/Nordeste/Sudeste para escoamento da energia hidráulica da região Norte e da energia eólica da região Nordeste, a partir de um novo eixo 500 kv que atravesse a região central Bahia e se conecte à malha de 500 kv do estado de Minas Gerais indicaria a necessidade de implantação da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II em Dessa forma, a Alternativa 8 melhor se adequa a futuras expansões que ainda serão melhor detalhadas para o aumento do intercâmbio energético entre as regiões Norte, Nordeste e Sudeste, sendo ela a alternativa recomendada no presente estudo. 136

150 9 ENERGIZAÇÃO E REJEIÇÃO DE CARGA A seguir estão resumidos os resultados das simulações de energização e rejeição de carga envolvendo novas linhas de transmissão indicadas nesse relatório, referentes à Alternativa 8 (recomendada) com data de entrada para Utilizou-se o cenário de Nordeste Permanência Carga Leve para simulações de energização, uma vez que esse cenário se caracteriza por possuir menores carregamentos nas linhas e, portanto, configura um cenário crítico para controle de tensão e para energização. As energizações foram realizadas tentando manter a tensão em aproximadamente 1,1 pu no terminal a partir do qual a linha será energizada. 9.1 Energização da LT 500 kv Morro do Chapéu II Ourolândia (por M. do Chapéu) Na simulação, energizando a linha de transmissão no sentido Morro do Chapéu II Ourolândia, com tensão inicial de 1,080 pu na SE Morro do Chapéu II, obteve-se 1,085 pu na SE Morro do Chapéu II e 1,096 pu no terminal aberto na SE Ourolândia. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-1 e Figura 9-2. Figura 9-1 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Morro do Chapéu II Ourolândia à partir de M. Chapéu II Figura 9-2 Energização da LT 500 kv Morro do Chapéu II Ourolândia à partir de M. Chapéu II 137

151 9.2 Energização da LT 500 kv Ourolândia Gentio do Ouro II (por Ourolândia) Na simulação, energizando a linha de transmissão no sentido Ourolândia Gentio do Ouro II, com tensão inicial de 1,099 pu na SE Ourolândia, obteve-se 1,140 pu na SE Ourolândia e 1,167 pu no terminal aberto na SE Gentio do Ouro II. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-3 e Figura 9-4. Figura 9-3 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Ourolândia Gentio do Ouro II à partir de Ourolândia Figura 9-4 Energização da LT 500 kv Ourolândia Gentio do Ouro II à partir de Ourolândia 9.3 Energização da LT 500 kv Gentio do Ouro II Gilbués II (por Gentio do Ouro II) Na simulação, energizando a linha de transmissão no sentido Gentio do Ouro II Gilbués II, com tensão inicial de 1,080 pu na SE Gentio do Ouro II, obteve-se 1,119 pu na SE Gentio do Ouro II e 1,160 pu no terminal aberto na SE Gilbués II. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-5 e Figura 9-6. O sistema totalmente energizado é apresentado na Figura

152 Figura 9-5 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Gentio do Ouro II Gilbués II à partir de Gentio do Ouro II Figura 9-6 Energização da LT 500 kv Gentio do Ouro II Gilbués II à partir de Gentio do Ouro II Figura 9-7 Energização completa do trecho Gilbués II Gentio do Ouro II Ourolândia Morro do Chapéu II 9.4 Energização da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II (por Gilbués II) Na simulação, energizando a linha de transmissão no sentido Gilbués II Gentio do Ouro II, com tensão inicial de 1,082 pu na SE Gilbués II, obteve-se 1,094 pu na SE Gilbués II e 1,135 pu no terminal aberto na SE Gentio do Ouro II. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-8 e Figura

153 Figura 9-8 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II à partir de Gilbués II Figura Energização da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II à partir de Gilbués II 9.5 Energização da LT 500 kv Gentio do Ouro II - Ourolândia (por Gentio do Ouro II) Na simulação, energizando a linha de transmissão no sentido Gentio do Ouro II Ourolândia, com tensão inicial de 1,080 pu na SE Gentio do Ouro II, obteve-se 1,088 pu na SE Gentio do Ouro II e 1,084 pu no terminal aberto na SE Ourolândia. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-10 e Figura Figura 9-10 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Gentio do Ouro II - Ourolândia à partir de Gentio do Ouro II 140

154 Figura Energização da LT 500 kv Gentio do Ouro II - Ourolândia à partir de Gentio do Ouro II 9.6 Energização da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II (por Ourolândia) Na simulação, energizando a linha de transmissão no sentido Ourolândia Morro do Chapéu II, com tensão inicial de 1,080 pu na SE Ourolândia, obteve-se 1,094 pu na SE Ourolândia e 1,092 pu no terminal aberto na SE Morro do Chapéu II. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-12 e Figura O sistema totalmente energizado é apresentado na Figura Figura 9-12 Sistema Pré-Energização da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II à partir de Ourolândia Figura Energização da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II à partir de Ourolândia 141

155 Figura 9-14 Energização completa do trecho Gilbués II Gentio do Ouro II Ourolândia Morro do Chapéu II 9.7 Sistema Pré-Rejeição A seguir estão resumidos os resultados das simulações de rejeição de carga envolvendo as novas linhas de transmissão indicadas nesse relatório, referentes à Alternativa 8 (recomendada) com data de entrada para Utilizou-se o cenário de Nordeste Importador Carga Pesada para simulações de rejeição, uma vez que esse cenário se caracteriza por possuir maiores carregamentos nas linhas e a maioria dos reatores de barra poderá estar desligada para evitar subtensão, o que configura um cenário crítico para controle de tensão durante rejeições. As rejeições foram realizadas tentando manter tensão elevada, maior que 1,05 pu, no terminal oposto ao terminal onde haverá a rejeição, que configura situação mais estressante na análise de rejeições. A condição pré-rejeição utilizada para todas as rejeições é apresentada na Figura Figura 9-15 Sistema Pré-Rejeição Cenário Nordeste Importador / Carga Pesada 9.8 Rejeição da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II Na abertura da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II, com tensões de 1,070 pu na SE Ourolândia e 1,058 pu na SE Morro do Chapéu II, antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal Morro do Chapéu II, obteve-se tensões de 1,089 pu na SE Ourolândia e 1,087 pu no 142

156 terminal aberto de Morro do Chapéu II. Na rejeição da mesma linha e com as mesmas condições pré-rejeição, durante abertura intempestiva do disjuntor do terminal Ourolândia, obteve-se tensões de 1,057 pu em Morro do Chapéu II e 1,067 pu no terminal aberto de Ourolândia. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-16 e Figura Figura 9-16 Rejeição LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II através de abertura em Morro do Chapéu II Figura 9-17 Rejeição LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II através de abertura em Ourolândia Conclui-se que a energização da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II e a abertura intempestiva da linha não apresentam sobretensões proibitivas no sistema, atendendo os critérios de planejamento, sem a necessidade de reforços adicionais. 9.9 Rejeição da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia Na abertura da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia, com tensões de 1,085 pu na SE Gentio do Ouro II e 1,070 pu na SE Ourolândia, antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal Ourolândia, obteve-se tensões de 1,086 pu na SE Gentio do Ouro II e 1,082 pu no terminal aberto de Ourolândia. Na abertura desta linha e com as mesmas condições pré-rejeição, durante abertura intempestiva do disjuntor do terminal Gentio do Ouro II, obteve-se tensões de 1,086 pu em Ourolândia e 1,112 pu no terminal aberto de Gentio do Ouro II. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-18 e Figura

157 Figura 9-18 Rejeição LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia através de abertura em Ourolândia Figura 9-19 Rejeição LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia através de abertura em Gentio do Ouro II Conclui-se que a energização e a rejeição da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia não apresenta sobretensão no sistema, atendendo os critérios de planejamento, sem a necessidade de reforços adicionais Rejeição da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II Na abertura da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II, com tensões de 1,079 pu na SE Gilbués II e 1,085 pu na SE Gentio do Ouro II, antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal Gentio do Ouro II, obteve-se tensões de 1,082 pu na SE Gilbués II e 1,122 pu no terminal aberto de Gentio do Ouro II. Na abertura desta linha e com as mesmas condições pré-rejeição, durante abertura intempestiva do disjuntor do terminal Gilbués II, obteve-se tensões de 1,111 pu em Gentio do Ouro II e 1,152 pu no terminal aberto de Gilbués II. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-20 e Figura

158 Figura 9-20 Rejeição LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II através de abertura em Gentio do Ouro II Figura 9-21 Rejeição LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II através de abertura em Gilbués Conclui-se que a energização e a rejeição da LT 500 kv Gilbués Gentio do Ouro II não apresenta sobretensão no sistema, atendendo os critérios de planejamento. Percebe-se também que a faixa negativa do compensador estático de Gentio do Ouro II (CER 500 kv -100/+200 Mvar), foi completamente utilizada neste cenário, o que manteve a tensão no terminal aberto de Gilbués abaixo do patamar máximo de 1,2 pu durante rejeições. A Figura 9-23 ilustra a mesma rejeição, porém sem a atuação do compensador estático de Gentio do Ouro II. Percebe-se que houve tensão acima de 1,20 pu em Gilbués II e houve variação maior que 10% da tensão em Gentio do Ouro II, o que justifica a necessidade deste equipamento para a segurança operacional do sistema elétrico proposto. 145

159 Figura 9-22 Rejeição LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II através de abertura em Gilbués, sem a atuação do Compensador Estático de Gentio do Ouro II CE 500 kv -100/+200 Mvar Como a rejeição apresentada na Figura 9-21 foi a mais severa dentre as apresentadas, é pertinente demonstrar que este sistema também suportará esta mesma rejeição durante um cenário de fluxos reduzidos. Portanto, a seguir é simulada a rejeição da mesma linha, LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II através da abertura intempestiva do disjuntor do terminal Gilbués II, durante o cenário Nordeste Permanência Carga Leve, que é caracterizado por fluxos elétricos menores. A condição pré-rejeição utilizada para esta rejeição é apresentada na Figura Figura 9-23 Sistema Pré-Rejeição - Cenário Nordeste Permanência / Carga Leve Na rejeição da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II, com tensões de 1,077 pu na SE Gilbués II e 1,091 pu na SE Gentio do Ouro II, antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal Gentio do Ouro II, obteve-se tensões de 1,107 pu na SE Gentio do Ouro II e 1,148 pu no terminal aberto de Gilbués II. 146

160 Figura 9-24 Rejeição LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II através de abertura em Gilbués Conclui-se que a energização e a rejeição da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II não apresenta sobretensão no sistema, sem a necessidade de reforços adicionais, atendendo os critérios de planejamento, tanto no cenário Nordeste Importador Carga Pesada, com fluxos elétricos altos nas linhas, quanto no cenário Nordeste Permanência Carga Leve, com fluxos reduzidos nas linhas. 147

161 10 ANÁLISE DO DESEMPENHO DINÂMICO As análises de desempenho dinâmico têm por objetivo apresentar o comportamento do sistema de transmissão proposto frente às perturbações na rede elétrica considerando os intercâmbios de recebimento do Nordeste elevado (2018) e frente à possibilidade de escoar os futuros empreendimentos de geração eólica da região central da Bahia Ano Perda da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II A perda da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II, para um defeito fase-terra na SE 500 kv Gilbués II, não acarreta em sobretensão em nenhuma subestação próxima. A Figura 10-1 apresenta o comportamento das tensões nas subestações de 500 kv mais afetadas. Figura 10-1 Comportamento da tensão na SE Gilbués, Gentio do Ouro II, Ourolândia, Morro do Chapéu II, Sapeaçu e Barreiras. Perda da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II com defeito em Gilbués II. A Figura 10-2 apresenta a potência reativa com que os compensadores estáticos contribuem nessa emergência. Observa-se o defeito ocorrendo em Gilbués II e não há atuação da lógica de subtensão dos compensadores estáticos de Gentio do Ouro II e Morro do Chapéu II. 148

162 Figura 10-2 Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (0/209 Mvar) e Morro do Chapéu II (- 75/150 Mvar). Perda da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II com defeito em Gilbués II. A perda da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II, para um defeito fase-terra na SE 500 kv Gentio do Ouro II, também não ocasiona sobretensão em nenhuma subestação próxima. A Figura 10-3 apresenta o comportamento das tensões nas subestações de 500 kv mais afetadas. 149

163 Figura 10-3 Comportamento da tensão na SE Gilbués, Gentio do Ouro II, Ourolância, Morro do Chapéu, Sapeaçu e Barreiras. Perda da LT 500 kv Gilbués Gentio do Ouro II com defeito em Gentio do Ouro II. A Figura 10-4 apresenta a potência reativa com que os compensadores estáticos contribuem nessa emergência. Observa-se o defeito ocorrendo em Gentio do Ouro II e não há atuação da lógica de subtensão dos compensadores estáticos de Gentio do Ouro II e Morro do Chapéu II. 150

164 Figura 10-4 Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (-100/200 Mvar) e Morro do Chapéu II (- 100/200 Mvar). Perda da LT 500 kv Gilbués II Gentio do Ouro II com defeito em Gentio do Ouro II. A perda deste trecho não impacta o sistema a ponto de violar os critérios estabelecidos Perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia A perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia, para um defeito fase-terra na SE 500 kv Gentio do Ouro II, acarreta sobretensão sustentada de 1,103 na SE 500 KV Ourolândia, que é apresentado na Figura 10-5 pelo comportamento das tensões nas subestações de 500 kv mais afetadas. 151

165 Figura 10-5 Comportamento da tensão na SE Gilbués II, Gentio do Ouro II, Ourolândia, Morro do Chapéu II, Sapeaçu e Barreiras. Perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia com defeito em Gentio do Ouro II. A Figura 10-6 apresenta a potência reativa com que os compensadores estáticos contribuem nessa emergência. Observa-se o defeito ocorrendo em Gentio do Ouro II e não há atuação da lógica de subtensão dos compensadores estáticos de Gentio do Ouro II e Morro do Chapéu II. 152

166 Figura 10-6 Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (-100/200 Mvar) e Morro do Chapéu II (- 100/200 Mvar). Perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia com defeito em Gentio do Ouro II. A perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia, para um defeito fase-terra na SE 500 kv Ourolândia, também acarreta sobretensão sustentada de 1,103 na SE 500 KV Ourolândia, que é apresentado na Figura 10-7 pelo comportamento das tensões nas subestações de 500 kv mais afetadas. 153

167 Figura 10-7 Comportamento da tensão na SE Gilbués II, Gentio do Ouro II, Ourolância, Morro do Chapéu II, Sapeaçu e Barreiras. Perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia com defeito em Ourolândia. A Figura 10-8 apresenta a potência reativa com que os compensadores estáticos contribuem nessa emergência. Observa-se o defeito ocorrendo em Ourolândia e não há atuação da lógica de subtensão dos compensadores estáticos de Gentio do Ouro II e Morro do Chapéu II. 154

168 Figura 10-8 Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (-100/200 Mvar) e Morro do Chapéu II (- 100/200 Mvar). Perda da LT 500 kv Gentio do Ouro II Ourolândia com defeito em Ourolândia. A perda deste trecho não impacta o sistema a ponto de violar os critérios estabelecidos Perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II A perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II, para um defeito fase-terra na SE 500 kv Ourolândia, não acarreta em sobretensão em nenhuma subestação próxima. A Figura 10-9 apresenta o comportamento das tensões nas subestações de 500 kv mais afetadas. 155

169 Figura 10-9 Comportamento da tensão na SE Gilbués II, Gentio do Ouro II, Ourolândia, Morro do Chapéu II, Sapeaçu e Barreiras II. Perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II com defeito em Ourolândia. A Figura 10-8 apresenta a potência reativa com que os compensadores estáticos contribuem nessa emergência. Observa-se o defeito ocorrendo em Ourolândia e não há atuação da lógica de subtensão dos compensadores estáticos de Gentio do Ouro II e Morro do Chapéu II. 156

170 Figura Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (-100/200 Mvar) e Morro do Chapéu II (- 100/200 Mvar). Perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II com defeito em Ourolândia. A perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II, para um defeito fase-terra na SE 500 kv Morro do Chapéu II, também não acarreta em sobretensão em nenhuma subestação próxima. A Figura apresenta o comportamento das tensões nas subestações de 500 kv mais afetadas. 157

171 Figura Comportamento da tensão na SE Gilbués II, Gentio do Ouro II, Ourolândia, Morro do Chapéu II, Sapeaçu e Barreiras. Perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II com defeito em Morro do Chapéu II. A Figura apresenta a potência reativa com que os compensadores estáticos contribuem nessa emergência. Observa-se o defeito ocorrendo em Morro do Chapéu II e não há atuação da lógica de subtensão dos compensadores estáticos de Gentio do Ouro II e Morro do Chapéu II. 158

172 Figura Potência reativa dos CEs de Gentio do Ouro II (-100/200 Mvar) e Morro do Chapéu II (- 100/200 Mvar). Perda da LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II com defeito em Morro do Chapéu II. A perda deste trecho não impacta o sistema a ponto de violar os critérios estabelecidos. 159

173 11 ANÁLISE DE CURTO CIRCUITO O cálculo dos níveis de curto circuito foi efetuado considerando o sistema em regime subtransitório, com todas as máquinas sincronizadas, utilizando a base de dados referente ao PDE Os valores referentes às correntes de curto circuito para as principais subestações de Rede Básica são apresentados na Tabela 11-1, para os anos de 2018 e Tabela 11-1 Correntes de curto circuito referentes aos anos 2018 e 2021 Número Identificação 2018 sem obras 2018 com obras 2021 com obras Disjuntor Barra Subestação Tensão 3Φ (ka) X/R 1Φ (ka) X/R 3Φ (ka) X/R 1Φ (ka) X/R 3Φ (ka) X/R 1Φ (ka) X/R (ka) 537 S.J.PI-PI ,74 10,19 14,58 6,95 23,85 10,23 14,63 6,94 24,35 10,09 15,12 7,01 40,0 836 GILBUE-PI ,02 8,67 8,64 6,21 18,99 8,97 9,98 6,66 19,18 9,01 10,08 6,64 ND 846 BARRER-BA ,70 7,84 8,45 5,97 14,89 7,83 8,56 5,91 16,04 8,35 9,62 6,15 ND 587 R.EGUA-BA ,03 8,35 8,14 5,88 15,11 8,33 8,16 5,86 15,60 8,46 8,31 5,85 40,0 585 BJLAPA-BA ,22 13,06 15,26 13,11 10,24 12,99 15,29 13,05 10,43 13,38 15,57 13,44 40, G.OURO-BA ,83 13,17 3,21 7,29 8,31 13,74 5,15 6,85 ND OUROLA-BA ,87 13,08 3,65 7,81 9,16 14,33 6,15 6,94 ND MORCHP-BA ,63 13,88 3,37 12,10 5,21 14,08 4,61 11,35 7,31 14,90 5,79 10,42 ND JUAZE3-BA ,02 12,27 10,01 9,07 13,04 12,25 10,02 9,06 18,78 12,46 15,15 9,41 ND 589 SAPEAC-BA ,72 14,86 12,64 10,01 14,39 15,01 13,04 9,90 14,92 15,20 13,33 9,85 40,0 506 SOBRAD-BA ,24 10,64 19,47 12,93 20,29 10,63 19,50 12,92 21,50 11,09 20,51 13,09 40,0 505 L.GONZ-PE ,10 19,67 31,44 16,85 32,10 19,66 31,44 16,84 32,31 19,77 31,61 16,88 50, IGAPO3-BA ,97 15,23 9,87 11,50 9,99 15,14 9,89 11,46 10,15 15,38 10,06 11,57 ND 283 IRECE--BA ,05 6,78 4,66 7,72 4,90 6,78 5,45 7,71 5,62 6,31 6,05 7,26 26,3 355 MORCHP-BA ,98 14,69 6,97 13,07 9,03 16,59 8,81 13,64 11,61 18,26 10,59 13,22 ND C.FORM-BA ,73 5,69 2,05 4,73 3,33 5,64 2,39 4,59 3,46 5,50 2,45 4,51 ND 203 S.BONF-BA ,81 6,20 4,30 7,36 4,15 6,08 4,60 7,26 4,20 6,01 4,64 7,19 40,0 205 BROTAS-BA ,12 7,47 2,13 4,19 4,52 7,05 3,00 4,26 4,80 6,70 3,11 4,14 ND 285 BJLAPA-BA ,41 15,73 14,38 15,98 12,52 15,27 14,49 15,57 12,64 15,47 14,59 15,73 31,5 385 BJLAP2-BA ,57 15,68 14,98 18,06 12,68 15,23 15,09 17,55 12,80 15,44 15,20 17,79 ND G.OURO-BA ,32 15,31 5,95 8,30 12,16 18,32 8,61 8,63 ND OUROLA-BA ,67 13,85 6,83 8,53 14,86 16,97 10,96 8,18 ND JUAZE3-PE ,68 14,73 10,80 12,72 11,77 14,49 10,84 12,60 12,30 15,81 11,62 14,47 ND 202 JUAZEI-BA ,31 11,10 12,77 11,80 12,46 10,89 12,88 11,64 12,80 11,30 13,22 11,98 40,0 206 SOBRAD-BA ,91 22,57 19,31 24,23 18,98 22,14 19,36 23,89 19,37 23,49 19,70 24,74 40, BARRER2BA ,81 21,68 7,51 13,28 7,83 21,81 7,54 13,30 7,95 23,44 7,76 14,47 ND IGAPO3-BA ,26 17,82 20,20 13,62 19,31 17,71 20,23 13,57 19,98 17,52 20,77 13,30 ND 394 IGAPO2-BA ,83 17,55 20,05 14,64 18,87 17,44 20,09 14,58 19,49 17,25 20,59 14,32 ND PINDA2-BA ,96 13,33 7,69 15,19 6,97 13,31 7,69 15,17 7,03 13,22 7,75 15,09 ND Os disjuntores das novas subestações devem ser dimensionados condizentes com os valores de corrente de curto circuito apresentados na Tabela

174 12 REFERÊNCIAS [1]. Estudo para Dimensionamento das ICGs referentes às Centrais Geradoras Eólicas do A-5 de 2011 e Reforços na Rede Básica nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, EPE-DEE-DEA-RE-002_2013-rev2 (A ) Julho/2013 [2]. Diretrizes para Elaboração dos Relatórios Técnicos Referentes às Novas Instalações da Rede Básica, EPE - Abril/2005 [3]. Critérios e Procedimentos para o Planejamento da Expansão de Sistemas de Transmissão, CCPE/CTET - Janeiro/2001 [4]. Base de Referência de Preços ANEEL Junho/2013 [5]. Expansão da Transmissão Região Central da Bahia Conexão de Usinas Eólicas ; Powerconsult Março/2013 [6]. Nota Técnica DEA 01/14 Análise Socioambiental do Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) Janeiro/

175 13 EQUIPE TÉCNICA Aretha de Souza Vidal Campos EPE/STE Carolina Moreira Borges EPE/STE Fábio de Almeida Rocha EPE/STE Leandro Moda EPE/STE Marcelo Willian Henriques Szrajbman EPE/STE Maria de Fátima de Carvalho Gama EPE/STE Priscilla de Castro Guarini EPE/STE Renato de Noronha Fernandes EPE/STE Tiago Campos Rizzotto EPE/STE André Luiz Pereira da Cruz CHESF Carlos Leoncio Gonzaga Costa CHESF Fabiana da Silva Leal CHESF Fernando Rodrigues Alves CHESF Gustavo Henrique S. Vieira de Melo CHESF Henrique Abreu de Oliveira TAESA 162

176 14 ANEXO 14.1 Parâmetros dos Equipamentos de Rede Básica Linha de Transmissão Nova (LT) Tabela 14-1 Características Elétricas das Linhas de Transmissão Alternativa Vencedora Linha de transmissão Tensão (kv) Estrutura Extensão (km) Condutor Número por fase Nome Bitola (MCM) Gilbués II Gentio do Ouro II (C1) 500 CD Rail 954 Gentio do Ouro II - Ourolânda (C1) 500 CD Rail 954 Ourolândia Morro do Chapéu II (C1) 500 CD Rail 954 Barreiras II Gentio do Ouro II (C1) 500 CD Rail 954 Ourolândia Juazeiro III (C1) 500 CD Rail 954 Gentio do Ouro II Brotas de Macaúbas (C1) 230 CV Grosbeak 636 Seccionamento Irecê Senhor do Bonfim se conectando em Ourolândia 230 kv (C1) 230 CV 52 (2 x 26 km) 1 Grosbeak 636 Tabela Parâmetros Elétricos das Linhas de Transmissão Alternativa Vencedora Parâmetros elétricos Longitudinais e transversais por unidade de comprimento Longitudinais e transversais equivalentes Linha de transmissão Seqüência positiva Seqüência zero Seqüência positiva Seqüência zero R1 (Ω/km) X1 (Ω/km) C1 (nf/km) R0 (Ω/km) X0 (Ω/km) C0 (nf/km) R1 (%) X1 (%) B1 (Mvar) R0 (%) X0 (%) B0 (Mvar) Gilbués II Gentio do Ouro II (C1) 0,0170 0, ,4524 0,2254 0,9437 9,5274 0,243 3, ,84 4,736 16, ,03 Gentio do Ouro II - Ourolânda (C1) 0,0170 0, ,4524 0,2254 0,9437 9,5274 0,112 1, ,09 2,427 7, ,46 Ourolândia Morro do Chapéu II (C1) 0,0170 0, ,4524 0,2254 0,9437 9,5274 0,085 1, ,50 1,861 5, ,60 Barreiras II Gentio do Ouro II (C1) 0,0170 0, ,4524 0,2254 0,9437 9,5274 0,187 3, ,79 4,115 13,89 259,29 Ourolândia Juazeiro III (C1) 0,0170 0, ,4524 0,2254 0,9437 9,5274 0,148 2, ,77 3,370 11,05 199,16 Gentio do Ouro II Brotas de Macaúbas 0,1053 0,5032 8,7421 0,4891 1,6730 6,2259 2,583 12,41 22,89 11,84 41,01 16,36 (C1) Secc. Irecê Senhor do Bonfim, trecho 0,1053 0,5032 8,7421 0,4891 1,6730 6,2259 2,116 10,148 18,68 9,745 33,61 13,34 Irecê Ourolândia (107 km) Secc. Irecê Senhor do Bonfim, trecho Ourolândia Senhor Bonfim (159,5 km) 0,1053 0,5032 8,7421 0,4891 1,6730 6,2259 3,130 15,071 27,91 14,260 49,68 19,97 163

177 Capacidade de Corrente: Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Gilbues II Gentio do Ouro II são: 771 A em regime normal e 1194 A em emergência. Recomenda-se que a LT 500 kv Gilbues II Gentio do Ouro II tenha capacidade de 3136 A em regime normal e 3920 A em emergência. Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Ourolândia Gentio do Ouro II são: 989 A em regime normal e 1289 A em emergência. Recomenda-se que a LT 500 kv Ourolândia Gentio do Ouro II tenha capacidade de 3136 A em regime normal e 3920 A em emergência. Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II são: 813 A em regime normal e 913 A em emergência. Recomenda-se que a LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu II tenha capacidade de 3136 A em regime normal e 3920 A em emergência. Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II são: 897 A em regime normal e 1308 A em emergência. Recomenda-se que a LT 500 kv Barreiras II Gentio do Ouro II tenha capacidade de 3136 A em regime normal e 3920 A em emergência. Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III são: 604 A em regime normal e 1029 A em emergência. Recomenda-se que a LT 500 kv Ourolândia Juazeiro III tenha capacidade de 3136 A em regime normal e 3920 A em emergência. Os valores máximos de corrente verificados na LT 230 kv Brotas de Macaúbas Gentio do Ouro II são: 343 A em regime normal e 604 A em emergência. Recomenda-se que a LT 230 kv Brotas de Macaúbas Gentio do Ouro II tenha capacidade de 620 A em regime normal e 775 A em emergência. 164

178 Transformadores (TR) Tabela Parâmetros dos Transformadores Novos Subestação Transformador Unidade Capacidade X (%) TAP Gentio do Ouro II 500/230 kv AT1 900/ ,86/1,18 Gentio do Ouro II 500/230 kv AT2 900/ ,86/1,18 Ourolândia 500/230 kv AT1 900/ ,86/1,18 Ourolândia 500/230 kv AT2 900/ ,86/1,18 Ourolândia 500/230 kv AT3 900/ ,86/1,18 Morro do Chapéu II 500/230 kv AT2 900/ ,86/1,18 Igaporã III 500/230 kv AT4 750/ ,84/1,17 Igaporã III 500/230 kv AT5 750/ ,84/1,17 165

179 14.2 Arranjo das Novas Subestações Recomenda-se que as novas subestações 500/230 kv Ourolândia e Gentio do Ouro II sejam construídas de forma a permitir futuras expansões, conforme ilustra a Figura 14-1 e a Figura Figura 14-1 Arranjo da Nova Subestação 500/230 kv Ourolândia 166

180 Figura 14-2 Arranjo da Nova Subestação 500/230 kv Gentio do Ouro II 167

181 14.3 Perdas das Alternativas A seguir é apresentado o diferencial de perdas elétricas de cada alternativa, discretizadas por ano, para cada um dos patamares de carga analisados. Tabela Perdas Elétricas [MW] Ano Perdas Elétricas [MW] ALT1 ALT2 ALT3 ALT4 ALT5 ALT6 ALT7 ALT ,7 4,7 1,8 1,8 4,7 4,7 30,3 1, ,7 4,7 1,8 1,8 4,7 4,7 30,3 1, ,7 4,7 1,8 1,8 4,7 4,7 30,3 1, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8, ,0 14,1 18,8 9,3 20,9 10,3 22,8 8,0 168

182 14.4 Plano de Obras e Estimativa de Custos Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 1 (R$ x 1000) 1 de 3 Alternativa 1 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 LT 500 kv BARREIRAS - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,13 LT 500 kv OUROLÂNDIA - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,17 LT 500 kv OUROLÂNDIA - M. DO CHAPÉU - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,62 LT LT 230 kv BROTAS - GENTIO DO OURO - 1x636 MCM - CS (C1) , , , , ,20 LT 230 kv IRECÊ - C. FORMOSO - SR. BONFIM - 1x636 MCM - CS (SECC.) , , , , ,25 LT 500 kv GILBUÉS - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,50 LT 500 kv 2º SECCIONAMENTO JUAZEIRO III - 4x636 MCM CS (SECC.) , , ,22 123,89 702,13 LT 500 kv OUROLÂNDIA - JUAZEIRO III - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,46 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (11 MIM 500 kv / 6 MIM 230 kv) , , ,07 822, ,62 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (8 MIM 500 kv / 5 MIM 230 kv) , , ,96 533, ,45 IB kv - DJM , , , , ,72 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 EL kv - DB , , ,55 611, ,32 SE OUROLÂNDIA REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (-100 Mvar) , , , , ,19 CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,65 161,32 914,20 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 ATR - 500/230 kv MVA - M (3 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ JUAZEIRO III , , , , ,21 169

183 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 1 (R$ x 1000) 2 de 3 Alternativa 1 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (12 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,07 822, ,62 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (11 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,26 645, ,72 IB kv - DJM , , , , ,29 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 SE GENTIO DO OURO EL kv - DB , , ,77 305, ,66 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ BARREIRAS II , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (2x -100 Mvar) , , , , ,58 CRB kv - DJM , , , , ,26 CE kv /-100 Mvar , , , , ,15 CCE kv - DJM , , ,05 615, ,31 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-210 Mvar) P/ GILBUÉS II , , , , ,68 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (2 o ) , , , , ,46 SE MORRO DO CHAPÉU II CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 CT kv - DB , , ,64 216, ,46 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,19 MIM kv - DJM (3 MIM 500 kv) , , ,68 136, ,60 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 SE BARREIRAS II EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (-150 Mvar - 2º) , , , , ,67 CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 SE BROTAS DE MACAÚBAS MIM kv - DB4 (1 MIM 230 kv) ,38 280,38 280,38 24,91 205,33 EL kv - DB , , ,77 305, ,66 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (5 MIM 500 kv) , , ,15 272, ,12 SE JUAZEIRO III IB kv - DJM , , , , ,95 EL kv - DJM , , , , ,75 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,21 170

184 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 1 (R$ x 1000) 3 de 3 Alternativa 1 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIM kv - DJM (2 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 SE GILBUÉS II IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-210 Mvar) P/ GENTIO DO OURO , , , , ,68 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (4 o ) , , , , ,99 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE IGAPORÃ III CT kv - DB , , ,64 216, ,46 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,65 161,32 914,20 ATR - 500/230 kv MVA - M (5 o ) , , , , ,67 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,11 171

185 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 2 (R$ x 1000) 1 de 3 Alternativa 2 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 LT 500 kv BARREIRAS - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,13 LT 500 kv OUROLÂNDIA - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,17 LT LT 500 kv OUROLÂNDIA - M. DO CHAPÉU - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,62 LT 230 kv BROTAS - GENTIO DO OURO - 1x636 MCM - CS (C1) , , , , ,20 LT 230 kv IRECÊ - C. FORMOSO - SR. BONFIM - 1x636 MCM - CS (SECC.) , , , , ,25 LT 500 kv OUROLÂNDIA - OLINDINA - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,68 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (14 MIM 500 kv / 6 MIM 230 kv) , , ,14 832, ,35 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (8 MIM 500 kv / 5 MIM 230 kv) , , ,96 533, ,45 IB kv - DJM , , , , ,72 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 EL kv - DB , , ,55 611, ,32 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (-100 Mvar) , , , , ,19 SE OUROLÂNDIA CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (6 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,88 570, ,38 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 ATR - 500/230 kv MVA - M (3 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-180 Mvar) P/ OLINDINA , , , , ,00 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (50%) , , , , ,09 CS kv - 25 MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (50%) , , ,14 350, ,47 CS kv MVA - P/ OLINDINA (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,29 543, ,28 172

186 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 2 (R$ x 1000) 2 de 3 Alternativa 2 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (12 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,10 825, ,20 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (9 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,26 645, ,72 IB kv - DJM , , , , ,29 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 SE GENTIO DO OURO EL kv - DB , , ,77 305, ,66 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ BARREIRAS II , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (2x -100 Mvar) , , , , ,58 CRB kv - DJM , , , , ,26 CE kv /-100 Mvar , , , , ,15 CCE kv - DJM , , ,05 615, ,31 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ BARREIRAS II (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 2 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (2 o ) , , , , ,46 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE MORRO DO CHAPÉU II CT kv - DB , , ,64 216, ,46 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,19 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ SAPEAÇU (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM (2 MIM 500 kv) , , ,68 136, ,60 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 SE BARREIRAS II REATOR DE BARRA kv - M (-150 Mvar - 2º) , , , , ,55 CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 173

187 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 2 (R$ x 1000) 3 de 3 Alternativa 2 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 SE BROTAS DE MACAÚBAS MIM kv - DB4 (1 MIM 230 kv) ,38 280,38 280,38 24,91 205,33 EL kv - DB , , ,77 305, ,66 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 SE OLINDINA EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-180 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,00 CS kv MVA - P/ OUROLÂNDIA (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 SE SAPEAÇU CS kv MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv) , , ,15 272, ,12 SE SÃO JOÃO DO PIAUÍ IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 CE kv /-150 MVA , , , , ,18 CCE kv - DJM , , ,32 615, ,05 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (4 o ) , , , , ,99 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE IGAPORÃ III CT kv - DB , , ,64 216, ,46 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,65 161,32 914,20 ATR - 500/230 kv MVA - M (5 o ) , , , , ,67 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,75 174

188 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 3 (R$ x 1000) 1 de 3 Alternativa 3 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 LT 500 kv GILBUÉS - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,08 LT 500 kv OUROLÂNDIA - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,17 LT 500 kv OUROLÂNDIA - M. DO CHAPÉU - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,62 LT LT 230 kv BROTAS - GENTIO DO OURO - 1x636 MCM - CS (C1) , , , , ,20 LT 230 kv IRECÊ - C. FORMOSO - SR. BONFIM - 1x636 MCM - CS (SECC.) , , , , ,25 LT 500 kv 2º SECCIONAMENTO JUAZEIRO III - 4x636 MCM CS (SECC.) , , ,22 123,89 702,13 LT 500 kv OUROLÂNDIA - JUAZEIRO III - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,46 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (14 MIM 500 kv / 6 MIM 230 kv) , , ,14 832, ,35 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (8 MIM 500 kv / 5 MIM 230 kv) , , ,96 533, ,45 IB kv - DJM , , , , ,72 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 EL kv - DB , , ,55 611, ,32 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (-100 Mvar) , , , , ,19 SE OUROLÂNDIA CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (6 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,88 570, ,38 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 ATR - 500/230 kv MVA - M (3 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ JUAZEIRO III , , , , ,21 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (50%) , , , , ,09 CS kv - 25 MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (50%) , , ,14 350, ,47 CS kv MVA - P/ JUAZEIRO III (50%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,29 543, ,28 175

189 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 3 (R$ x 1000) 2 de 3 Alternativa 3 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (12 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,10 825, ,20 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (9 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,26 645, ,72 IB kv - DJM , , , , ,29 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 SE GENTIO DO OURO EL kv - DB , , ,77 305, ,66 REATOR DE LINHA kv - M (-210 Mvar) P/ GILBUÉS II , , , , ,09 REATOR DE BARRA kv - M (2x -100 Mvar) , , , , ,58 CRB kv - DJM , , , , ,26 CE kv /-100 Mvar , , , , ,15 CCE kv - DJM , , ,05 615, ,31 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ GILBUÉS II (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 2 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (2 o ) , , , , ,46 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE MORRO DO CHAPÉU II CT kv - DB , , ,64 216, ,46 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,19 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ SAPEAÇU (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM (2 MIM 500 kv) , , ,68 136, ,60 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-210 Mvar) P/ GENTIO DO OURO , , , , ,09 SE GILBUÉS II REATOR DE BARRA kv - M (-200 Mvar - 3º) , , , , ,49 CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 SE BROTAS DE MACAÚBAS MIM kv - DB4 (1 MIM 230 kv) ,38 280,38 280,38 24,91 205,33 EL kv - DB , , ,77 305, ,66 176

190 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 3 (R$ x 1000) 3 de 3 Alternativa 3 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (5 MIM 500 kv) , , ,15 272, ,12 SE JUAZEIRO III IB kv - DJM , , , , ,95 EL kv - DJM , , , , ,75 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,21 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 SE SAPEAÇU CS kv MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv) , , ,15 272, ,12 SE SÃO JOÃO DO PIAUÍ IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 CE kv /-100 MVA , , , , ,57 CCE kv - DJM , , ,32 615, ,05 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (4 o ) , , , , ,99 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE IGAPORÃ III CT kv - DB , , ,64 216, ,46 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,65 161,32 914,20 ATR - 500/230 kv MVA - M (5 o ) , , , , ,67 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,43 177

191 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 4 (R$ x 1000) 1 de 3 Alternativa 4 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 LT 500 kv GILBUÉS - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,08 LT 500 kv OUROLÂNDIA - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,17 LT LT 500 kv OUROLÂNDIA - M. DO CHAPÉU - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,62 LT 230 kv BROTAS - GENTIO DO OURO - 1x636 MCM - CS (C1) , , , , ,20 LT 230 kv IRECÊ - C. FORMOSO - SR. BONFIM - 1x636 MCM - CS (SECC.) , , , , ,25 LT 500 kv OUROLÂNDIA - OLINDINA - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,68 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (14 MIM 500 kv / 6 MIM 230 kv) , , ,14 832, ,35 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (8 MIM 500 kv / 5 MIM 230 kv) , , ,96 533, ,45 IB kv - DJM , , , , ,72 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 EL kv - DB , , ,55 611, ,32 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (-100 Mvar) , , , , ,19 SE OUROLÂNDIA CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (6 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,88 570, ,38 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 ATR - 500/230 kv MVA - M (3 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ JUAZEIRO III , , , , ,21 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (50%) , , , , ,09 CS kv - 25 MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (50%) , , ,14 350, ,47 CS kv MVA - P/ OLINDINA (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,29 543, ,28 178

192 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 4 (R$ x 1000) 2 de 3 Alternativa 4 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (12 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,10 825, ,20 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (9 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,26 645, ,72 IB kv - DJM , , , , ,29 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 SE GENTIO DO OURO EL kv - DB , , ,77 305, ,66 REATOR DE LINHA kv - M (-210 Mvar) P/ GILBUÉS II , , , , ,09 REATOR DE BARRA kv - M (2x -100 Mvar) , , , , ,58 CRB kv - DJM , , , , ,26 CE kv /-100 Mvar , , , , ,15 CCE kv - DJM , , ,05 615, ,31 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ GILBUÉS II (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 2 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (2 o ) , , , , ,46 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE MORRO DO CHAPÉU II CT kv - DB , , ,64 216, ,46 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,19 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ SAPEAÇU (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 CCS kv - DJM , , ,68 136, ,60 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-210 Mvar) P/ GENTIO DO OURO , , , , ,09 SE GILBUÉS II REATOR DE BARRA kv - M (-200 Mvar - 3º) , , , , ,49 CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 SE BROTAS DE MACAÚBAS MIM kv - DB4 (1 MIM 230 kv) ,38 280,38 280,38 24,91 205,33 EL kv - DB , , ,77 305, ,66 179

193 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 4 (R$ x 1000) 3 de 3 Alternativa 4 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 SE OLINDINA EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-180 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,00 CS kv MVA - P/ OUROLÂNDIA (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 SE SAPEAÇU CS kv MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv) , , ,15 272, ,12 SE SÃO JOÃO DO PIAUÍ IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 CE kv /-150 MVA , , , , ,18 CCE kv - DJM , , ,32 615, ,05 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (4 o ) , , , , ,99 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE IGAPORÃ III CT kv - DB , , ,64 216, ,46 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,65 161,32 914,20 ATR - 500/230 kv MVA - M (5 o ) , , , , ,67 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,92 180

194 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 5 (R$ x 1000) 1 de 3 Alternativa 5 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 LT 500 kv BARREIRAS - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,13 LT 500 kv OUROLÂNDIA - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,17 LT 500 kv OUROLÂNDIA - M. DO CHAPÉU - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,62 LT LT 230 kv BROTAS - GENTIO DO OURO - 1x636 MCM - CS (C1) , , , , ,20 LT 230 kv IRECÊ - C. FORMOSO - SR. BONFIM - 1x636 MCM - CS (SECC.) , , , , ,25 LT 500 kv 2º SECCIONAMENTO JUAZEIRO III - 4x636 MCM CS (SECC.) , , ,22 123,89 702,13 LT 500 kv OUROLÂNDIA - JUAZEIRO III - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,46 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (14 MIM 500 kv / 6 MIM 230 kv) , , ,14 832, ,35 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (8 MIM 500 kv / 5 MIM 230 kv) , , ,96 533, ,45 IB kv - DJM , , , , ,72 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 EL kv - DB , , ,55 611, ,32 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (-100 Mvar) , , , , ,19 SE OUROLÂNDIA CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (6 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,88 570, ,38 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 ATR - 500/230 kv MVA - M (3 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ JUAZEIRO III , , , , ,21 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (50%) , , , , ,09 CS kv - 25 MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (50%) , , ,14 350, ,47 CS kv MVA - P/ JUAZEIRO III (50%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,29 543, ,28 181

195 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 5 (R$ x 1000) 2 de 3 Alternativa 5 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (12 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,10 825, ,20 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (9 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,26 645, ,72 IB kv - DJM , , , , ,29 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 SE GENTIO DO OURO EL kv - DB , , ,77 305, ,66 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ BARREIRAS II , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (2x -100 Mvar) , , , , ,58 CRB kv - DJM , , , , ,26 CE kv /-100 Mvar , , , , ,15 CCE kv - DJM , , ,05 615, ,31 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ BARREIRAS II (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 2 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (2 o ) , , , , ,46 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE MORRO DO CHAPÉU II CT kv - DB , , ,64 216, ,46 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,19 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ SAPEAÇU (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM (2 MIM 500 kv) , , ,68 136, ,60 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 SE BARREIRAS II REATOR DE BARRA kv - M (-150 Mvar - 2º) , , , , ,67 CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 SE BROTAS DE MACAÚBAS MIM kv - DB4 (1 MIM 230 kv) ,38 280,38 280,38 24,91 205,33 EL kv - DB , , ,77 305, ,66 182

196 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 5 (R$ x 1000) 3 de 3 Alternativa 5 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (5 MIM 500 kv) , , ,15 272, ,12 SE JUAZEIRO III IB kv - DJM , , , , ,95 EL kv - DJM , , , , ,75 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,21 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 SE SAPEAÇU CS kv MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv) , , ,15 272, ,12 SE SÃO JOÃO DO PIAUÍ IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 CE kv /-100 MVA , , , , ,57 CCE kv - DJM , , ,32 615, ,05 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (4 o ) , , , , ,99 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE IGAPORÃ III CT kv - DB , , ,64 216, ,46 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,65 161,32 914,20 ATR - 500/230 kv MVA - M (5 o ) , , , , ,67 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,57 183

197 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 6 (R$ x 1000) 1 de 3 Alternativa 6 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 LT 500 kv BARREIRAS - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,13 LT 500 kv OUROLÂNDIA - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,17 LT LT 500 kv OUROLÂNDIA - M. DO CHAPÉU - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,62 LT 230 kv BROTAS - GENTIO DO OURO - 1x636 MCM - CS (C1) , , , , ,20 LT 230 kv IRECÊ - C. FORMOSO - SR. BONFIM - 1x636 MCM - CS (SECC.) , , , , ,25 LT 500 kv OUROLÂNDIA - SAPEAÇU - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,38 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (14 MIM 500 kv / 6 MIM 230 kv) , , ,14 832, ,35 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (8 MIM 500 kv / 5 MIM 230 kv) , , ,96 533, ,45 IB kv - DJM , , , , ,72 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 EL kv - DB , , ,55 611, ,32 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (-100 Mvar) , , , , ,19 SE OUROLÂNDIA CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (6 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,88 570, ,38 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 ATR - 500/230 kv MVA - M (3 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-180 Mvar) P/ SAPEAÇU , , , , ,00 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (50%) , , , , ,09 CS kv - 25 MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (50%) , , ,14 350, ,47 CS kv MVA - P/ SAPEAÇU (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,29 543, ,28 184

198 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 6 (R$ x 1000) 2 de 3 Alternativa 6 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (12 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,10 825, ,20 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (9 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,26 645, ,72 IB kv - DJM , , , , ,29 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 SE GENTIO DO OURO EL kv - DB , , ,77 305, ,66 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ BARREIRAS II , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (2x -100 Mvar) , , , , ,58 CRB kv - DJM , , , , ,26 CE kv /-100 Mvar , , , , ,15 CCE kv - DJM , , ,05 615, ,31 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ BARREIRAS II (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 2 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (2 o ) , , , , ,46 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE MORRO DO CHAPÉU II CT kv - DB , , ,64 216, ,46 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,19 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ SAPEAÇU (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM (2 MIM 500 kv) , , ,68 136, ,60 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 SE BARREIRAS II REATOR DE BARRA kv - M (-150 Mvar - 2º) , , , , ,67 CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 SE BROTAS DE MACAÚBAS MIM kv - DB4 (1 MIM 230 kv) ,38 280,38 280,38 24,91 205,33 EL kv - DB , , ,77 305, ,66 185

199 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 6 (R$ x 1000) 3 de 3 Alternativa 6 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 SE SAPEAÇU REATOR DE LINHA kv - M (-180 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,00 CS kv MVA - P/ OUROLÂNDIA (32,5%) , , , , ,09 CS kv MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,20 362, ,19 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (4 o ) , , , , ,99 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 CT kv - DB , , ,64 216, ,46 SE IGAPORÃ III MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,65 161,32 914,20 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 ATR - 500/230 kv MVA - M (5 o ) , , , , ,67 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 CE kv /-150 MVA , , , , ,18 CCE kv - DJM , , ,32 615, ,05 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv) , , ,15 272, ,12 SE SÃO JOÃO DO PIAUÍ IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 CE kv /-100 MVA , , , , ,57 CCE kv - DJM , , ,32 615, ,05 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,09 186

200 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 7 (R$ x 1000) 1 de 3 Alternativa 7 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 LT 500 kv OUROLÂNDIA - JUAZEIRO III - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,77 LT 500 kv OUROLÂNDIA - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,17 LT 500 kv GENTIO DO OURO-M. DO CHAPÉU - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,93 LT LT 230 kv BROTAS - GENTIO DO OURO - 1x636 MCM - CS (C1) , , , , ,20 LT 230 kv IRECÊ - C. FORMOSO - SR. BONFIM - 1x636 MCM - CS (SECC.) , , , , ,25 LT 500 kv 2º SECCIONAMENTO JUAZEIRO III - 4x954 MCM CS (SECC.) , , ,40 139, ,29 LT 500 kv BARREIRAS - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,45 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (11 MIM 500 kv / 6 MIM 230 kv) , , ,10 825, ,20 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (8 MIM 500 kv / 5 MIM 230 kv) , , ,96 533, ,45 IB kv - DJM , , , , ,72 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 EL kv - DB , , ,55 611, ,32 SE OUROLÂNDIA REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ JUAZEIRO III , , , , ,19 REATOR DE BARRA kv - M (-100 Mvar) , , , , ,19 CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,80 434, ,32 ATR - 500/230 kv MVA - M (3 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (50%) , , , , ,09 CS kv MVA - P/ JUAZEIRO III (50%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,20 362, ,19 187

201 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 7 (R$ x 1000) 2 de 3 Alternativa 7 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (14 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,12 829, ,78 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (11 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,26 645, ,72 IB kv - DJM , , , , ,29 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 EL kv - DB , , ,77 305, ,66 SE GENTIO DO OURO REATOR DE BARRA kv - M (2x -100 Mvar) , , , , ,58 CRB kv - DJM , , , , ,26 CE kv /-100 Mvar , , , , ,15 CCE kv - DJM , , ,05 615, ,31 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,22 409, ,18 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ BARREIRAS II , , , , ,81 CS kv - 25 MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (50%) , , ,14 350, ,47 CS kv MVA - P/ BARREIRAS II (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,20 362, ,19 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 2 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (2 o ) , , , , ,46 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE MORRO DO CHAPÉU II CT kv - DB , , ,64 216, ,46 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ GENTIO DO OURO , , , , ,55 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 CS kv MVA - P/ SAPEAÇU (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM (2 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 SE BARREIRAS II EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,81 CS kv MVA - P/ GENTIO DO OURO (30%) , , , , ,33 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 SE BROTAS DE MACAÚBAS MIM kv - DB4 (1 MIM 230 kv) ,38 280,38 280,38 24,91 205,33 EL kv - DB , , ,77 305, ,66 188

202 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 7 (R$ x 1000) 3 de 3 Alternativa 7 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (5 MIM 500 kv) , , ,15 272, ,12 SE JUAZEIRO III IB kv - DJM , , , , ,95 EL kv - DJM , , , , ,75 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,21 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 SE SAPEAÇU CS kv MVA - P/ MORRO DO CHAPÉU II (32,5%) , , , , ,09 CCS kv - DJM , , ,10 181, ,09 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (4 o ) , , , , ,99 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE IGAPORÃ III CT kv - DB , , ,64 216, ,46 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,65 161,32 914,20 ATR - 500/230 kv MVA - M (5 o ) , , , , ,67 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv) , , ,15 272, ,12 SE SÃO JOÃO DO PIAUÍ IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 CE kv /-150 MVA , , , , ,18 CCE kv - DJM , , ,32 615, ,05 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,16 189

203 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 8 (R$ x 1000) 1 de 3 Alternativa 8 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 LT 500 kv GILBUÉS - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,08 LT 500 kv OUROLÂNDIA - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,17 LT 500 kv OUROLÂNDIA - M. DO CHAPÉU - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,62 LT LT 230 kv BROTAS - GENTIO DO OURO - 1x636 MCM - CS (C1) , , , , ,20 LT 230 kv IRECÊ - C. FORMOSO - SR. BONFIM - 1x636 MCM - CS (SECC.) , , , , ,25 LT 500 kv BARREIRAS - GENTIO DO OURO - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,45 LT 500 kv 2º SECCIONAMENTO JUAZEIRO III - 4x636 MCM CS (SECC.) , , ,22 123,89 702,13 LT 500 kv OUROLÂNDIA - JUAZEIRO III - 4x954 MCM - CS (C1) , , , , ,46 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (11 MIM 500 kv / 6 MIM 230 kv) , , ,07 822, ,62 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (8 MIM 500 kv / 5 MIM 230 kv) , , ,96 533, ,45 IB kv - DJM , , , , ,72 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 EL kv - DB , , ,55 611, ,32 SE OUROLÂNDIA REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,55 REATOR DE BARRA kv - M (-100 Mvar) , , , , ,19 CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,65 161,32 914,20 IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 ATR - 500/230 kv MVA - M (3 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ JUAZEIRO III , , , , ,21 190

204 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 8 (R$ x 1000) 2 de 3 Alternativa 8 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIG - 500/230 kv - DJM/DB4 (12 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,07 822, ,62 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (11 MIM 500 kv / 4 MIM 230 kv) , , ,26 645, ,72 IB kv - DJM , , , , ,29 IB kv - DB , , ,58 187, ,61 ATR - 500/230 kv MVA - M (1 o e 2 o ) , , , , ,75 CT kv - DJM , , , , ,71 CT kv - DB , , ,29 432, ,92 EL kv - DJM , , , , ,19 SE GENTIO DO OURO EL kv - DB , , ,77 305, ,66 REATOR DE LINHA kv - M (-210 Mvar) P/ GILBUÉS II , , , , ,09 REATOR DE BARRA kv - M (2x -100 Mvar) , , , , ,58 CRB kv - DJM , , , , ,26 CE kv /-100 Mvar , , , , ,15 CCE kv - DJM , , ,05 615, ,31 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ BARREIRAS II , , , , ,81 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (3 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (2 o ) , , , , ,46 SE MORRO DO CHAPÉU II CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 CT kv - DB , , ,64 216, ,46 EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,19 MIM kv - DJM (2 MIM 500 kv) , , ,68 136, ,60 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 SE GILBUÉS II EL kv - DJM , , ,53 661, ,59 REATOR DE LINHA kv - M (-210 Mvar) P/ GENTIO DO OURO , , , , ,09 REATOR DE BARRA kv - M (-200 Mvar - 3º) , , , , ,49 CRB kv - DJM , , ,81 548, ,63 SE BROTAS DE MACAÚBAS MIM kv - DB4 (1 MIM 230 kv) ,38 280,38 280,38 24,91 205,33 EL kv - DB , , ,77 305, ,66 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (5 MIM 500 kv) , , ,15 272, ,12 SE JUAZEIRO III IB kv - DJM , , , , ,95 EL kv - DJM , , , , ,75 REATOR DE LINHA kv - M (-100 Mvar) P/ OUROLÂNDIA , , , , ,21 191

205 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 8 (R$ x 1000) 3 de 3 Alternativa 8 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2032 MIM kv - DJM (2 MIM 500 kv) , , ,07 136,41 773,06 SE BARREIRAS II IB kv - DJM , , ,32 623, ,97 EL kv - DJM , , ,06 661, ,58 REATOR DE LINHA kv - M (-150 Mvar) P/ G. DO OURO , , , , ,81 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (2 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,07 161, ,93 IB kv - DJM , , ,26 623, ,57 ATR - 500/230 kv MVA - M (4 o ) , , , , ,99 CT kv - DJM , , ,96 585, ,86 SE IGAPORÃ III CT kv - DB , , ,64 216, ,46 MIM kv - DJM / 230 kv - DB4 (1 MIM 500 kv / 1 MIM 230 kv) , , ,65 161,32 914,20 ATR - 500/230 kv MVA - M (5 o ) , , , , ,67 CT kv - DJM , , ,50 585, ,39 CT kv - DB , , ,11 216, ,59 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,16 192

206 14.5 Fichas PET Empreendimento: LT 500 kv GILBUÉS II GENTIO DO OURO II C1 Estado: BA Data de Necessidade: 2018 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): LT 500 kv GILBUÉS II GENTIO DO OURO II 4x954 MCM CS (C1) 356 km ,80 2 EL 500 kv - DJM ,05 REATOR DE LINHA 500 kv 210Mvar (3+1) x (-70 Mvar) SE GILBUÉS II ,16 REATOR DE LINHA 500 kv 210Mvar (3+1) x (-70 Mvar) SE GENTIO DO OURO II ,16 Investimentos previstos: ,17 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

207 Empreendimento: LT 500 kv OUROLÂNDIA GENTIO DO OURO II C1 Estado: BA Data de Necessidade: 2018 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): LT 500 kv OUROLÂNDIA GENTIO DO OURO II 4x954 MCM CS (C1) 155 km ,32 2 EL 500 kv - DJM ,05 REATOR DE LINHA 500 kv 150Mvar (3+1) x (-50 Mvar) SE GENTIO DO OURO II ,42 Investimentos previstos: ,79 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

208 Empreendimento: LT 500 kv OUROLÂNDIA MORRO DO CHAPÉU C1 Estado: BA Data de Necessidade: 2018 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): LT 500 kv OUROLÂNDIA MORRO DO CHAPÉU 4x954 MCM CS (C1) 117 km ,77 2 EL 500 kv - DJM ,05 REATOR DE LINHA 500 kv 100Mvar (3+1) x (-33,3 Mvar) SE MORRO DO CHAPÉU ,69 Investimentos previstos: ,51 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

209 Empreendimento: LT 230 kv GENTIO DO OURO II BROTAS DE MACAÚBAS C1 Estado: BA Data de Necessidade: 2018 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): LT 230 kv GENTIO DO OURO II BROTAS DE MACAUBAS 1x636 MCM CS (C1) 131 km ,03 2 EL 230 kv - BD 6.889,55 Investimentos previstos: ,58 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

210 Empreendimento: LT 230 kv OUROLÂNDIA SECC. EM LOOP (LT IRECÊ/SENHOR DO BONFIM) Estado: BA Data de Necessidade: 2018 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): LT 230 kv OUROLÂNDIA SECC. EM LOOP (LT IRECÊ/SENHOR DO BONFIM) 1x636 MCM CS (C1) 2 x 26 km ,07 2 EL 230 kv - BD 6.889,55 Investimentos previstos: ,62 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

211 Empreendimento: SE 500 kv OUROLÂNDIA Estado: BA Data de Necessidade: 2018 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): NOVO PÁTIO DE SUBESTAÇÃO 500/230 kv DJM/BD 9.255,07 MÓDULOS DE INFRAESTRUTURA DE MANOBRA 500/230 kv DJM/BD 6.008,96 3 IB 500 kv - DJM ,78 1 IB 230 kv - BD 2.110,58 2 ATR 500/230-13,8 kv 900 MVA (7 + 1) x 300 MVA (1º e 2º) ,19 2 CT 500 kv - DJM ,93 2 CT 230 kv - BD 4.865,29 1 REATOR DE BARRA 500 kv 100 Mvar (3 + 1) x (-33,3 Mvar) (1º) ,69 1 CRB 500 kv - DJM 6.175,81 Investimentos previstos: ,30 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

212 Empreendimento: SE 500 kv GENTIO DO OURO II Estado: BA Data de Necessidade: 2018 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): NOVO PÁTIO DE SUBESTAÇÃO 500/230 kv DJM/BD 9.255,07 MÓDULOS DE INFRAESTRUTURA DE MANOBRA 500/230 kv DJM/BD 7.264,26 4 IB 500 kv - DJM ,04 1 IB 230 kv - BD 2.110,58 2 ATR 500/230-13,8 kv 900 MVA (7 + 1) x 300 MVA (1º e 2º) ,19 2 CT 500 kv - DJM ,93 2 CT 230 kv - BD 4.865,29 2 REATORES DE BARRA 500 kv 100 Mvar (6 + 1) x (-33,3 Mvar) (1º e 2º) ,21 2 CRB 500 kv - DJM ,61 1 COMPENSADOR ESTÁTICO DE REATIVOS 500 kv (-100/+200 Mvar) ,00 1 CCM 500 kv - DJM 6.925,05 Investimentos previstos: ,23 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

213 Empreendimento: SE 500 kv MORRO DO CHAPÉU Estado: BA Data de Necessidade: 2018 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): MÓDULOS DE INFRAESTRUTURA DE MANOBRA 500/230 kv DJM/BD 1.816,07 1 IB 500 kv - DJM 7.018,26 1 ATR 500/230-13,8 kv 900 MVA 3 x 300 MVA (2º) ,94 1 CT 500 kv - DJM 6.593,96 1 CT 230 kv - BD 2.432,64 Investimentos previstos: ,87 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

214 Empreendimento: SE 500 kv GILBUÉS II Estado: PI Data de Necessidade: 2018 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): MÓDULOS DE INFRAESTRUTURA DE MANOBRA 500 kv DJM 1.535,68 1 IB 500 kv - DJM 7.018,26 1 REATOR DE BARRA 500 kv 200 Mvar 3 x (- 66,6 Mvar) (3º) ,73 1 CRB 500 kv - DJM 6.175,81 Investimentos previstos: ,48 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

215 Empreendimento: SE 500 kv IGAPORÃ III Estado: BA Data de Necessidade: 2018 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): MÓDULOS DE INFRAESTRUTURA DE MANOBRA 500/230 kv DJM/BD 1.816,07 1 IB 500 kv - DJM 7.018,26 1 ATR 500/230-13,8 kv 750 MVA 3 x 250 MVA (4º) ,61 1 CT 500 kv - DJM 6.593,96 1 CT 230 kv - BD 2.432,64 Investimentos previstos: ,54 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

216 14.6 Fichas PELP Empreendimento: LT 500 kv JUAZEIRO III 2º SECC. EM LOOP (LT SOBRADINHO/L. GONZAGA) Estado: BA Data de Necessidade: 2021 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): LT 500 kv JUAZEIRO III SECC. EM LOOP (LT SOBRADINHO/L. GONZAGA) 4x636 MCM CS (C2) 2 x 1 km 1.394,77 2 EL 500 kv - DJM ,05 1 IB 500 kv - DJM 7.018,26 Investimentos previstos: ,08 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

217 Empreendimento: LT 500 kv JUAZEIRO III OUROLÂNDIA C1 Estado: BA Data de Necessidade: 2021 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): LT 500 kv JUAZEIRO III OUROLÂNDIA 4x954 MCM CS (C1) 224 km ,55 2 EL 500 kv - DJM ,06 1 IB 500 kv - DJM 7.018,26 1 REATOR DE LINHA 500 kv 100 Mvar (3 + 1) x (-33,3 Mvar) SE OUROLÂNDIA ,69 Investimentos previstos: ,61 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

218 Empreendimento: LT 500 kv BARREIRAS II GENTIO DO OURO II C1 Estado: BA Data de Necessidade: 2021 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): LT 500 kv BARREIRAS II GENTIO DO OURO II 4x954 MCM CS (C1) 288 km ,27 2 EL 500 kv - DJM ,06 1 IB 500 kv DJM SE BARREIRAS II 7.018,26 1 REATOR DE LINHA 500 kv 150 Mvar (3 + 1) x (-50 Mvar) SE BARREIRAS II ,69 1 REATOR DE LINHA 500 kv 150 Mvar (3 + 1) x (-50 Mvar) SE GENTIO DO OURO II ,69 MÓDULOS DE INFRAESTRUTURA DE MANOBRA 500 kv DJM SE BARREIRAS II 1.535,68 MÓDULOS DE INFRAESTRUTURA DE MANOBRA 500 kv DJM SE GENTIO DO OURO II 1.535,68 Investimentos previstos: ,33 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

219 Empreendimento: SE 500 kv IGAPORÃ III Estado: BA Data de Necessidade: 2021 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): MÓDULOS DE INFRAESTRUTURA DE MANOBRA 500/230 kv DJM/BD 1.816,07 1 ATR 500/230-13,8 kv 750 MVA 3 x 250 MVA (5º) ,61 1 CT 500 kv - DJM 6.593,96 1 CT 230 kv - BD 2.432,64 Investimentos previstos: ,28 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

220 Empreendimento: SE 500 kv OUROLÂNDIA Estado: BA Data de Necessidade: 2021 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia. Obras e Investimentos Previstos (R$ x1000): MÓDULOS DE INFRAESTRUTURA DE MANOBRA 500/230 kv DJM/BD 1.816,07 1 IB 500 kv - DJM 7.018,26 1 ATR 500/230-13,8 kv 900 MVA 3 x 300 MVA (3º) ,94 1 CT 500 kv - DJM 6.593,96 1 CT 230 kv - BD 2.432,64 Investimentos previstos: ,87 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE-160/2013-rev0, Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia [2] Base de Referência de Preços ANEEL Junho/

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222 Ministério de Minas e Energia Série EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO Governo Federal Ministério de Minas e Energia Ministro Edison Lobão Secretário Executivo Márcio Pereira Zimmermann Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético Altino Ventura Filho NOTA TÉCNICA DEA 01/14 Análise Socioambiental do Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, instituída nos termos da Lei n , de 15 de março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras. Presidente Mauricio Tiomno Tolmasquim Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica José Carlos de Miranda Farias Diretor de Gestão Corporativa Álvaro Henrique Matias Pereira Coordenação Geral Mauricio Tiomno Tolmasquim Amilcar Guerreiro Coordenação Executiva Edna Elias Xavier Equipe Técnica André Luiz Alberti André Souza Pelech André Viola Barreto Carina Rennó Siniscalchi Carolina Meirinho (estagiária) Fernando Silva Beiro Gabriela F. Santos Alves (estagiária) Kátia Gisele Soares Matosinho Silvana Andreoli Espig Taysa M. Marinho da Costa (estagiária) Valentine Jahnel URL: Sede SCN Quadra 1 Bloco C Nº 85 Salas 1712/1714 Edifício Brasília Trade Center Brasília DF Escritório Central Av. Rio Branco, nº 01 11º Andar Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro Janeiro de 2014

223 Ministério de Minas e Energia (Esta página foi intencionalmente deixada em branco para o adequado alinhamento de páginas na impressão com a opção frente e verso - double sided )

224 Ministério de Minas e Energia Série EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO NOTA TÉCNICA DEA 01/14 Análise Socioambiental do Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) SUMÁRIO SIGLÁRIO 2 1 INTRODUÇÃO 4 2 PROCEDIMENTOS ADOTADOS PROCEDIMENTOS PARA LOCALIZAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES E DOS CORREDORES DE TRANSMISSÃO BASE DE DADOS UTILIZADA 8 3 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO 10 4 DESCRIÇÃO DOS CORREDORES LOCALIZAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES DESCRIÇÃO DOS CORREDORES Corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro Corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia Corredor SE Ourolândia - SE Morro do Chapéu Corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas Corredor Seccionamento LT Irecê/Senhor do Bonfim II SE Ourolândia 230 kv 73 5 CONCLUSÃO 82 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 84 Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 1

225 ! " # $ % $ & ' ( ) * +, -. / 0 ). ) 1 2

226 Ministério de Minas e Energia SIGLÁRIO Aneel APA APCB Aster CD Cecav CPRM DNPM EPE ESEC FCP Funai Ibama IBGE ICMBio Incra Inema Iphan LT MMA MME Mona PA Parna Parest PDE PI PL Probio Rebio RPPN RVS SEMA SE Agência Nacional de Energia Elétrica Área de Proteção Ambiental Área Prioritária para Conservação da Biodiversidade Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer Circuito duplo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais Departamento Nacional de Produção Mineral Empresa de Pesquisa Energética Estação Ecológica Fundação Cultural Palmares Fundação Nacional do Índio Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Linha de transmissão Ministério do Meio Ambiente Ministério de Minas e Energia Monumento Natural Projeto de Assentamento Parque Nacional Parque Estadual Plano Decenal de Expansão de Energia Proteção Integral Projeto de Lei Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Reserva Biológica Reserva Particular do Patrimônio Natural Refúgio da Vida Silvestre Secretaria do Meio Ambiente Subestação Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 2

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228 Ministério de Minas e Energia SIG SIN SMA SRTM STE TI TQ UC US USGS Sistema de Informação Geográfica Sistema Interligado Nacional Superintendência de Meio Ambiente Shuttle Radar Topography Mission Superintendência de Transmissão de Energia Terra Indígena Terra Quilombola Unidade de Conservação Uso Sustentável United States Geological Survey Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 3

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230 Ministério de Minas e Energia 1 INTRODUÇÃO A EPE, em abril de 2013, por meio das superintendências de Estudos de Transmissão (STE) e Meio Ambiente (SMA), iniciou um estudo de expansão do sistema de transmissão de energia visando ao escoamento do montante de geração proveniente dos parques eólicos contratados e cadastrados nos leilões de energia, localizados no estado da Bahia. Com a participação da SMA na etapa inicial dos estudos foi possível a identificação preliminar dos principais aspectos socioambientais a serem observados na definição do traçado das alternativas de transmissão selecionadas, bem como subsidiar os estudos elétricos, fornecendo a extensão aproximada das futuras linhas de transmissão. A alternativa vencedora, apresentada na Figura 1, contém reforços para o horizonte determinativo (2018) e indicativo (2021). No entanto, o aprofundamento das análises socioambientais e a definição dos corredores de estudo foram elaborados apenas para as cinco linhas de transmissão planejadas para o horizonte determinativo. Desta forma, esta Nota Técnica apresenta a análise dos aspectos socioambientais da alternativa de transmissão selecionada para a integração do potencial eólico no estado da Bahia, composta pelas seguintes linhas de transmissão (LT): LT 500 kv Gilbués Gentio do Ouro (356 km) LT 500 kv Gentio do Ouro Ourolândia (155 km) LT 500 kv Ourolândia Morro do Chapéu (117 km) LT 230 kv Gentio do Ouro Brotas de Macaúbas (131 km) LT 230 kv Seccionamento Irecê/Senhor do Bonfim II Ourolândia (23 km) Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 4

231 Ministério de Minas e Energia Figura 1- Alternativa Vencedora Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 5

232 Ministério de Minas e Energia A Figura 2 apresenta o traçado esquemático das interligações que compõem a alternativa selecionada estudadas no presente relatório (Figura 2). Figura 2 - Traçado Esquemático das Interligações Estudadas Desde o início dos estudos, constatou-se que a região estudada para as linhas planejadas apresenta baixa densidade demográfica e grande sensibilidade socioambiental. Ela abrange áreas de alto potencial de ocorrência de cavernas, áreas em processo de desertificação, remanescentes de vegetação nativa bem preservados, unidades de conservação, comunidades quilombolas e sítios arqueológicos. A estrutura deste relatório contempla as seguintes etapas: procedimentos utilizados na análise socioambiental (item 2); caracterização da região que engloba as interligações elétricas (item 3); análises individuais das subestações planejadas e dos corredores da alternativa selecionada, com as suas respectivas recomendações (item 4); e conclusão do estudo com o mapa dos cinco corredores estudados, indicando as principais questões socioambientais a serem consideradas quando da elaboração do Relatório R3. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 6

233 Ministério de Minas e Energia 2 PROCEDIMENTOS ADOTADOS 2.1. Procedimentos para localização das subestações e dos corredores de transmissão Com o auxílio das imagens de satélite disponíveis no aplicativo Google Earth Pro e bases cartográficas dos temas mais relevantes do ponto de vista socioambiental, foram identificadas as áreas promissoras para a instalação das subestações planejadas, tendo como referência a localização de empreendimentos eólicos previstos para a região. A partir da localização das subestações existentes e planejadas, foram traçados os corredores para as LTs planejadas, com as seguintes características: 20 km de largura para os corredores mais extensos; 10 km e 5 km para as menores interligações. Essas informações foram tratadas em ambiente SIG, utilizando-se o software ArcGis Ao traçar os corredores, procurou-se desviá-los das áreas com maior sensibilidade socioambiental, como Unidades de Conservação (UC), Terras Indígenas (TI), Terras Quilombolas (TQ), áreas com vegetação nativa, cavernas e áreas de alta potencialidade de ocorrência de cavernas, sítios arqueológicos, Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade (APCB), Projetos de Assentamentos Rurais (PA) e áreas urbanas. Ao mesmo tempo, buscou-se proximidade com rodovias, visando reduzir a abertura de vias de acesso, e paralelismo com linhas de transmissão existentes, visto que a utilização de áreas previamente ocupadas por faixas de servidão e o compartilhamento destas pode, em muitos casos, reduzir o impacto socioambiental de uma nova linha de transmissão. No decorrer do estudo, houve dificuldade de se obterem dados georreferenciados das comunidades quilombolas e de sítios arqueológicos. Devido à importância dessas duas variáveis para a região estudada, foram utilizadas diferentes fontes de dados. Para as comunidades quilombolas, utilizou-se o shapefile de territórios de comunidades quilombolas disponibilizado pelo Incra e a tabela das comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Palmares. Essa tabela não possui a localização exata das comunidades, mas indica em que municípios estão alocadas. Para o levantamento dos sítios arqueológicos na área de estudo, utilizou-se como referências a tabela e o mapa de localização de sítios arqueológicos por município, elaborados pela Secretaria de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI, 2011). Adicionalmente, buscou-se informação sobre os sítios arqueológicos cadastrados nos sites do Iphan e Bahia Arqueológica. Dessa forma, para avaliação da existência desses sítios, selecionou-se, para cada município, o quantitativo relacionado à fonte que possui o maior número de sítios cadastrados, elaborando-se tabelas com os dados agregados para cada Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 7

234 Ministério de Minas e Energia corredor, apresentadas no item 4. Ressalta-se que os sítios apresentados nas figuras de Áreas de Interesse Socioambiental dos corredores estudados são aqueles que constam no mapa de localização de sítios arqueológicos da Secretaria de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, que, dentre as fontes consultadas, é a única que aponta a localização georreferenciada dos sítios. Dessa forma, as tabelas indicam um número superior de sítios, pois incluem os não-georreferenciados. No decorrer das análises, foram identificadas propostas de criação e redelimitação de unidades de conservação na área em estudo. Para o corredor Ourolândia - Morro do Chapéu, os estudos realizados pelo Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da BA (Inema) para a proposta de redelimitação do Parque Estadual Morro do Chapéu e criação de outras duas novas UCs proporcionaram informações mais detalhadas da região e foram determinantes para a definição do corredor. A descrição de cada corredor se dá na sequência de seu percurso, apontando suas principais características socioambientais. Posteriormente, é apresentado o mapa de infraestrutura do corredor, com os principais núcleos urbanos, malha viária, aeródromos e LTs existentes. Em seguida, são apresentadas figuras relativas ao meio físico unidades de relevo e hipsometria, cobertura vegetal e uso do solo e de áreas de interesse socioambiental. Essa última figura engloba unidades de conservação, terras indígenas, áreas prioritárias para conservação da biodiversidade, assentamentos rurais, cavernas e terras quilombolas. Por fim, é apresentado resumo das interferências mapeadas e as recomendações para o Relatório R Base de Dados Utilizada Para delimitação dos corredores, localização e análise das subestações e alternativas de transmissão, foram consultadas e/ou utilizadas informações das seguintes bases de dados: Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer Aster (USGS, 2012). Base Cartográfica Integrada do Brasil ao Milionésimo Digital, incluindo hidrografia divisão territorial e sistema viário (IBGE, 2009); Lista de terras quilombolas por município (FCP, 2012); Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira (MMA, 2007b); Mapa de ocorrência de cavernas (Cecav/ICMBio, 2013); Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 8

235 Ministério de Minas e Energia Mapa de potencialidade de ocorrência de cavernas (Cecav/ICMBio, 2012); Mapa de Processos Minerários (DNPM, 2013); Mapa de Projetos de Assentamento (Incra, 2013); Mapa de Terras Indígenas (Funai, 2013); Mapa de Território Quilombola (Incra, 2013); Mapa de Unidades de Conservação Federais e Estaduais (MMA, 2013; Eletrobrás, 2011); Mapa de Unidades de Relevo (IBGE, 2006); Mapeamento da Cobertura Vegetal e Uso do Solo dos Biomas Brasileiros (MMA, 2007a); Mapa de sítios arqueológicos por município no estado da Bahia (SEI, 2011); Imagens do satélite Landsat-8 (USGS, 2013). Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 9

236 Ministério de Minas e Energia 3 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO A área em estudo está localizada nos estados da Bahia e do Piauí, abrangendo os biomas Caatinga e Cerrado. Na área estão presentes unidades de conservação (em sua maioria de uso sustentável), terras indígenas, comunidades remanescentes de quilombo e assentamentos rurais. Apesar de não estar localizado no bioma Mata Atlântica, a área em estudo engloba alguns polígonos de aplicação da Lei n /06, conhecida como Lei da Mata Atlântica, com cobertura de floresta estacional e refúgio vegetacional (Figura 3). Figura 3 - Áreas protegidas na área em estudo A região abrange áreas com alto potencial de ocorrência de cavernas, onde estão localizadas cerca de 430 cavernas mapeadas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Cavernas Cecav/ICMBio. Outra relevante variável socioambiental na região é a presença de sítios arqueológicos. O Iphan e a SEI/BA, disponibilizam informações sobre sítios arqueológicos nos municípios compreendidos pela área em estudo. No entanto, poucos sítios se encontram mapeados. A Figura 4 apresenta o grau de potencialidade de ocorrência de cavernas e a localização das mesmas, ambos mapeados pelo Cecav/ICMBio, e os sítios arqueológicos georreferenciados pela SEI/BA. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 10

237 Ministério de Minas e Energia Figura 4 - Potencialidade de ocorrência de cavernas, localização das cavernas e sítios arqueológicos na área em estudo Apesar de não apresentar grandes porções de áreas protegidas, verificam-se, na área em estudo, grandes remanescentes de vegetação nativa, onde se destacam as fitofisionomias savana estépica, savana e floresta estacional (Figura 5). Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 11

238 Ministério de Minas e Energia Figura 5 - Imagem da área em estudo indicando as áreas protegidas Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 12

239 Ministério de Minas e Energia 4 DESCRIÇÃO DOS CORREDORES 4.1 Localização das Subestações O presente estudo envolveu cinco subestações, sendo uma existente, duas licitadas e duas planejadas. A Tabela 1 apresenta as coordenadas das subestações estudadas. Subestação Tabela 1 -Coordenadas das subestações estudadas Coordenadas 1 Status Município Latitude Longitude Gilbués II Licitada 09 45'40"S 45 19'31"O Gilbués Brotas de Macaúbas Existente 12 18'31"S 42 20'34"O Brotas de Macaúbas Gentio do Ouro Planejada 11 19'04"S 42 38'44"O Gentio do Ouro Morro do Chapéu Licitada 11 42'49"S 41 23'47"O Cafarnaum Ourolândia Planejada 28 45'5"S 49 31'24"O Ourolândia 1. As coordenadas das subestações planejadas referem-se ao ponto central de uma área proposta para implantação da SE com raio de 5 km. A escolha das áreas das duas subestações planejadas levou em conta não apenas os locais de maior sensibilidade socioambiental, os quais foram evitados, mas também a localização do potencial eólico, uma vez que a expansão da rede elétrica na região visa ao escoamento dessa fonte de energia. A seguir são apresentadas as áreas que deverão ser estudadas nos relatórios R3 das subestações planejadas Gentio do Ouro e Ourolândia, para indicação da melhor localização para essas SEs. Subestação Gentio do Ouro A SE Gentio do Ouro está planejada para ser um importante ponto para a conexão dos parques eólicos localizados no município de Gentio do Ouro e no seu entorno, resultando na chegada de um conjunto de LTs nessa SE. Adicionalmente, planeja-se a ligação da SE Gentio do Ouro em 500 kv às SEs Ourolândia e Gilbués e em 230 kv à SE Brotas de Macaúbas. Para localização da SE Gentio do Ouro buscou-se um ponto nas proximidades dos parques eólicos planejados, observando-se os espaços para conexões com as outras subestações. Além disso, procurou-se proximidade com rodovias e áreas antropizadas. Assim, para implantação da SE Gentio do Ouro, sugere-se avaliar in loco, quando da elaboração do Relatório R3, uma área com raio de 5 km no entorno do ponto de coordenadas 11 19'04"S e Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 13

240 Ministério de Minas e Energia 42 38'44"O (Figura 6, Figura 7). O ponto central da área está localizado cerca de 3 km a leste da rodovia BR-330, na margem leste de uma via de acesso que atende as propriedades próximas ao povoado de Gameleira do Assuruá. Esse povoado dista cerca de 2 km do ponto central desta área. O relevo da área é montanhoso, podendo haver ocorrência de declividade de até cerca de 25%, embora no ponto central se verifique uma declividade abaixo de 5%. O solo é ocupado por atividades de agropecuária e vegetação nativa. Figura 6 - Área de estudo proposta para localização da SE Gentio do Ouro Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 14

241 Ministério de Minas e Energia Figura 7 Imagem da área de estudo proposta para a localização da SE Gentio do Ouro Subestação Ourolândia A SE Ourolândia está planejada para ser um importante ponto para a conexão dos parques eólicos localizados na região de seu entorno, o que implicará a chegada de um conjunto de LTs nessa SE. O presente estudo aponta a ligação da SE Ourolândia em 500 kv às SEs Gentio do Ouro e Morro do Chapéu e, em 230 kv, ao seccionamento da LT Irecê/Senhor do Bonfim II. Para a localização da SE Ourolândia buscou-se um ponto central entre os parques eólicos planejados, observando-se os espaços para conexões com as outras subestações (Figura 8 e Figura 9). Para a implantação da SE Ourolândia, sugere-se avaliar in loco, quando da elaboração do Relatório R3, uma área com raio de 5 km no entorno do ponto de coordenadas 28 45'05"S e 49 31'24"O. O ponto central está localizado a cerca de 15 km da rodovia BA-368 e a 12 km da cidade de Umburanas, na margem sul de uma via de acesso que atende a propriedades na região e que conecta a área urbana de Lagoa do 33 à rodovia BA-368. O relevo possui declividade menor que 5%, e o solo é ocupado por atividade agropecuária. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 15

242 Ministério de Minas e Energia Apesar do ponto central da área de estudo ser predominantemente plano e ocupado por agropecuária, a área em seu entorno apresenta relevo acidentado e é coberta por vegetação nativa, o que dificulta o desvio das linhas que se conectarão à SE dessas áreas mais sensíveis (Figura 10). Figura 8 Área de estudo proposta para a localização da SE Ourolândia Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 16

243 Ministério de Minas e Energia Figura 9 Imagem da área de estudo proposta para a localização da SE Ourolândia Figura 10 Entorno da área de estudo proposta para localização da SE Ourolândia, com destaque para os parques eólicos e vegetação nativa Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 17

244 Ministério de Minas e Energia 4.2 Descrição dos corredores Os itens seguintes apresentam os corredores em estudo, para os quais foram elaborados mapas e tabelas das principais características socioambientais. Para definição dos traçados foram adotados os procedimentos destacados no item 2 desta Nota Técnica Corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro O corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro se insere nas regiões sudoeste do estado do Piauí e noroeste do estado da Bahia, e tem aproximadamente 357 km de extensão. A interligação está prevista para ser realizada em um circuito de 500 kv. A Tabela 2 apresenta as coordenadas das duas subestações. Tabela 2 Coordenadas das subestações em estudo no corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro Subestação (SE) Status Coordenadas Latitude Longitude Município Estado SE Gilbués II Licitada 09 45'55"S 45 19'22"O Monte Alegre do Piauí PI SE Gentio do Ouro Planejada 11 19'04"S 42 38'44"O Gentio do Ouro BA Os principais fatores que levaram à definição do traçado do corredor foram: desvio dos planaltos e baixos platôs com vegetação nativa bem conservada nos municípios piauienses de Parnaguá e Júlio Borges; desvio das Áreas de Proteção Ambiental (APAs) Dunas e Veredas do Baixo-Médio São Francisco, e Lagoa de Itaparica; priorização de áreas menos suscetíveis à erosão no trecho inicial do corredor (entorno do município de Gilbués); e escolha de áreas mais antropizadas e com maior facilidade de acesso. A SE Gilbués II localiza-se ao lado de uma estrada vicinal de terra, a 500 m da margem oeste da rodovia BR-135 e a cerca de 2 km da cidade de Monte Alegre do Piauí. No raio de aproximadamente 20 km do entorno da sede municipal de Gilbués, observa-se um dos principais polos de desertificação do Nordeste brasileiro. Em função da aridez observada nessa região do Sul Piauiense, registra-se baixíssimo nível de aproveitamento das atividades agrícolas, sendo estas atividades limitadas ao fundo dos vales e ao topo de algumas chapadas. A região onde está localizada a SE corresponde a uma pequena parte dessa extensa área em processo de degradação de solos, que se manifesta na forma de erosão em sulcos profundos, atingindo a forma de ravinas e voçorocas, com intenso transporte de sedimentos pelo sistema de drenagem, o que causa a redefinição da morfologia fluvial e o assoreamento de talvegues, açudes e reservatórios (FLORENZANO, 2008). Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 18

245 Ministério de Minas e Energia Devido à elevada extensão do corredor, sua descrição é feita de forma segmentada, visando um melhor detalhamento de cada trecho. A subdivisão adotada é apresentada na Figura 11 abaixo. Figura 11 - Segmentação do corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro A partir da SE Gilbués II, o corredor inicia seu trajeto no sentido sul-sudeste por cerca de 10 km e depois segue no sentido sudeste por mais cerca de 44 km. Nessa área inicial, observase a manifestação do intenso processo de degradação dos solos citado, de forma que o eixo do corredor foi delineado buscando-se passagem por regiões aparentemente mais estáveis e com menor susceptibilidade à erosão e ao processo de voçorocamento (Figura 12 e Figura 13). No trecho inicial do corredor há algumas áreas com ocorrência de feições geomorfológicas do tipo chapadas, planaltos e baixos platôs, onde se verifica vegetação nativa bem preservada no topo e no entorno das escarpas associadas. Adicionalmente, ocorrem alguns fragmentos de vegetação nativa nas zonas próximas aos talvegues e meandros dos rios. Esse trecho do corredor apresenta predominância de áreas com solo já degradado, com baixa ocorrência de áreas de vegetação nativa (savana), poucas áreas de agropecuária e número de benfeitorias muito baixo. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 19

246 Ministério de Minas e Energia Figura 12 Início do corredor a partir da SE Gilbués II Figura 13 Trecho inicial do corredor a partir da SE Gilbués II Em seguida, o eixo do corredor sofre uma pequena deflexão para o sentido leste-sudeste, a cerca de 7 km da área urbana de Riacho Frio, prosseguindo nesse sentido por mais cerca de Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 20

247 Ministério de Minas e Energia 75 km, até as proximidades da área urbana de Júlio Borges. Esse trecho do corredor compreende diversos lagos e lagoas, além de grandes fragmentos de vegetação nativa bem conservada. Na parte inicial desse segundo trecho, compreendida entre as áreas urbanas de Riacho Frio e Parnaguá, o corredor segue em paralelo à rodovia PI-411. A partir de cerca de 10 km a leste da área urbana de Riacho Frio, a rodovia PI-441 segue entre as calhas do rio Fundo (a nordeste) e do riacho Frio (a sudeste), em cota altimétrica mais elevada (Figura 14). Nessa região há diversas propriedades com atividade agropecuária, às margens dessa rodovia e dos corpos d água da região. Esses últimos possuem forma sinuosa, com meandros e lagos associados que favorecem as atividades verificadas na região. Figura 14 Parte inicial do segundo trecho do corredor a partir da SE Gilbués II Ainda na parte inicial do segundo trecho, verificam-se processos de degradação de solos, sob a forma de ravinas e voçorocas. Há extensas áreas com vegetação nativa bem preservada, podendo ser observadas em maior ocorrência nas bordas sudoeste e nordeste do corredor (regiões de maior altitude). Verifica-se ocupação agropecuária também nessas áreas, associada à existência de vias de acesso e de vales. Dessa forma, recomenda-se que o traçado da futura LT siga paralelo à rodovia PI-441, de modo a não contribuir para o desmatamento na região. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 21

248 Ministério de Minas e Energia Adjacente à área urbana de Parnaguá, está localizada a lagoa de Parnaguá, circundada por propriedades agropecuárias. É a maior lagoa inserida no corredor e de significativa importância para o município. A parte final do segundo trecho do corredor tem seu eixo em paralelismo com as vias que interligam as áreas urbanas de Parnaguá e Júlio Borges. Essa região é caracterizada pela pouca antropização e significativa presença de vegetação nativa bem conservada, além de algumas lagoas. A presença de vias de acesso é baixa, atendendo às poucas propriedades de agropecuária existentes na área e às lagoas da região. O relevo é acidentado e nas proximidades da área urbana de Júlio Borges, encontra-se uma região de planaltos e baixos platôs, que se estende além do limite interestadual do Piauí e abriga extensas áreas de vegetação nativa bem conservada (Figura 15). Figura 15 Parte final do segundo trecho do corredor a partir da SE Gilbués II O terceiro trecho do corredor é o de maior extensão (possui cerca de 168 km) e prossegue até a margem leste do Rio São Francisco, a cerca de 26 km da área urbana de Morpará. Nos 23 primeiros quilômetros, o eixo do corredor segue em paralelismo com a rodovia que interliga as áreas urbanas de Júlio Borges e Mansidão, passando pela localidade de Gameleira e chegando até a localidade de Piripiri, em região com atividade agropecuária e alguns remanescentes de vegetação nativa (Figura 16). Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 22

249 Ministério de Minas e Energia Figura 16 - Parte inicial do terceiro trecho do corredor a partir da SE Gilbués II A segunda parte do trecho compreende os 30 km seguintes e é caracterizada pela presença de um relevo levemente acidentado, onde são observadas algumas áreas com vegetação nativa, fragmentadas pela ocupação agropecuária. A antropização é mais acentuada nas proximidades do povoado de Aroeiras, com diversas pequenas propriedades de atividade agropecuária (Figura 17). A partir de Piripiri, a rodovia passa pelos povoados de Veredão e Aroeiras, e chega à região de Mansidão, na Bahia. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 23

250 Ministério de Minas e Energia Figura 17 Segunda parte do terceiro trecho do corredor a partir da SE Gilbués II A terceira parte do trecho corresponde a um relevo mais acidentado, que se desenvolve a sudeste da cidade de Mansidão, sendo entremeado pela rodovia BA-351, a qual percorre as áreas de vales e passa pelo povoado de Gato e as localidades de Palestina, Forquilha e J. Gonçalo (Figura 18). Nessa parte, observa-se vegetação nativa bem conservada nas áreas de maior altitude e propriedades de agropecuária às margens das vias existentes na região. Nas proximidades do rio Preto, há uma região de relevo mais plano, sendo essa parte do trecho caracterizada por extensas áreas de vegetação nativa com alguns fragmentos de ocupação agropecuária. Nessa região, se encontram as rodovias BA-447, BA-351 e BA-161, atravessadas pelo corredor. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 24

251 Ministério de Minas e Energia Figura 18 Terceira parte do terceiro trecho do corredor a partir da SE Gilbués II A quarta parte do terceiro trecho corresponde à travessia do rio Preto, do rio São Francisco e de uma pequena serra entre os rios (Figura 19). O corredor atravessa os rios e a serra transversalmente, seguindo no sentido sudeste até próximo à vila de Copixaba. Essa parte é bem preservada, sendo predominantes as áreas de floresta estacional decidual, vegetação secundária, formações pioneiras e áreas de tensão ecológica savana/savana-estépica. Em menor proporção, encontram-se pequenas áreas agrícolas e de pastagens, às margens dos rios. Nessa parte, o corredor atravessa as rodovias BA-225 e BA-161. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 25

252 Ministério de Minas e Energia Figura 19 Quarta parte do terceiro trecho do corredor a partir da SE Gilbués II Após a travessia do rio São Francisco, o corredor segue retilíneo no sentido leste, cruzando a rodovia BA-160, até chegar à SE Gentio do Ouro. Esse trecho final é muito bem preservado, apresentando predominantemente áreas de savana estépica e áreas de tensão ecológica entre as fitofisionomias savana estépica e floresta estacional. Cerca de 16 km antes de chegar à SE Gentio do Ouro, o corredor adentra em domínio montanhoso (Serra do Assuruá), que apresenta relevo bastante acidentado de escarpas proeminentes e afloramento rochoso (Figura 20). Além disso, essa região abriga alguns locais utilizados para turismo e lazer, de relevante beleza cênica. Como se trata de uma área de relevo singular, vegetação nativa preservada e de utilização turística, essa área deverá ser detalhadamente estudada para que a LT não impacte significativamente o ambiente local. Posteriormente, o corredor atravessa a rodovia BR-330, a cerca de 3,5 km do ponto central da área planejada para a SE Gentio do Ouro. Ressalta-se que o desvio da Serra de Assuruá resultaria em um aumento significativo da extensão do trecho final do corredor, expandindo assim os impactos associados à implantação da LT em áreas com vegetação nativa. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 26

253 Ministério de Minas e Energia Figura 20 Trecho final do corredor a partir da SE Gilbués II O corredor abrange doze municípios, sendo um pertencente à mesorregião Centro Norte Baiano, um à mesorregião Extremo Oeste Baiano, sete à mesorregião Sudoeste Piauiense, e três à mesorregião Vale São-Franciscano da Bahia (Tabela 3 e Figura 21). Tabela 3 Municípios atravessados pelo corredor SE Gilbués II Gentio do Ouro UF Mesorregião Microrregião Município BA PI Centro Norte Baiano Irecê Gentio do Ouro Extremo Oeste Baiano Cotegipe Mansidão Vale São-Franciscano da Bahia Sudoeste Piauiense Barra Alto Médio Gurgueia Chapadas do extremo sul piauiense Barra Buritirama Xique-Xique Gilbués Monte Alegre do Piauí São Gonçalo da Gurgueia Curimatá Júlio Borges Parnaguá Riacho Frio Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 27

254 Ministério de Minas e Energia Figura 21 - Infraestrutura e municípios no corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro Meio Físico O corredor abrange diferentes compartimentos geomorfológicos ao longo de sua extensão (Figura 22 e Figura 23). A SE Gilbués II localiza-se em uma área de domínio de colinas amplas e suaves, com relevo sem grandes variações (de 300 a 500 m), à exceção de alguns planaltos e baixos platôs, bem como chapadas e rebordos erosivos, que apresentam altitudes mais elevadas, que podem chegar a 700 metros. Esse padrão de relevo se estende até os arredores da sede municipal de Riacho Frio. A região no entorno de Parnaguá é caracterizada por domínio de superfícies aplainadas degradadas, onde se encontra uma extensa área de menor altitude (300 a 400 m), no entorno da lagoa de Parnaguá. Algumas serras são observadas no entorno da lagoa, com altitudes que podem chegar a 600 metros. A oeste da área urbana de Júlio Borges há uma pequena área com domínio de planaltos baixos e platôs, atravessada transversalmente pelo corredor, com ocorrência de altitudes mais elevadas (até cerca de 800 m). Já nas imediações da cidade de Júlio Borges o relevo é baixo, entre 300 e 500 metros, estando associado ao domínio de colinas dissecadas e de morros baixos. A cidade de Júlio Borges localiza-se em uma região às margens do rio Curimatá. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 28

255 Ministério de Minas e Energia Próximo à cidade de Mansidão, há uma extensa região com altitudes mais elevadas em relação à cidade de Júlio Borges, estando entre 500 e 700 metros. Essa região está associada a planaltos e baixos platôs, degraus estruturais e rebordos erosivos, e ao domínio de colinas amplas e suaves. Próximo aos rios Preto e São Francisco ocorre uma região plana, de baixa altitude (300 a 500 m), com exceção da serra próxima ao rio Preto (até 700 m). Essa serra está associada ao domínio montanhoso, enquanto que a região mais plana corresponde a superfícies aplainadas conservadas, planícies fluviais ou fluviolacustres, e superfícies aplainadas degradadas. A planície fluviolacustre do rio São Francisco, localizada nas imediações da cidade de Morpará, apresenta larguras significativas que, dentro dos limites do corredor, podem chegar a 6 km. Essa extensa planície possui muitos canais abandonados que atualmente possuem um caráter lacustre, com muitas áreas alagadas. Por se tratar de um ambiente de sedimentação pelítica (argila e silte) por decantação, essas planícies fluviolacustres favorecem a ocorrência de solos que dificultam as fundações de torres de transmissão (solos hidromórficos), aumentando seus custos de implantação. A região da SE Gentio do Ouro está localizada em uma grande área de domínio montanhoso, onde se encontram as maiores altitudes do corredor (entre 600 a m), onde se encontra a Serra do Assuruá. É importante ressaltar que a presença de serras, chapadas e outras feições de relevo de beleza cênica, aliadas à boa preservação da vegetação nativa, proporcionam uma paisagem de alto potencial turístico. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 29

256 Ministério de Minas e Energia Figura 22 - Compartimentos geomorfológicos no corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro Figura 23 Hipsometria no corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro Apesar de apresentar muitos polígonos de processos minerários vigentes no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), conforme pode ser visto na Figura 24, o corredor Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 30

257 Ministério de Minas e Energia possui apenas três blocos de processos minerários em estágio avançado. Dois deles se localizam nas proximidades da SE Gilbués II e correspondem a quatro processos minerários: dois para requerimento de lavra e dois para concessão de lavra, ambos para diamante. O outro processo minerário em fase avançada se encontra próximo à área urbana de Buritirama, sendo para minério de manganês. As principais substâncias em vias de prospecção, para as quais se verifica um maior número de polígonos que não se encontram em estágio avançado, são: fosfato, minério de cobre, minério de ferro, minério de manganês, diamante, minério de níquel e minério de ouro. Em menor proporção, encontram-se argila, diamante industrial, calcário e ilmenita. Figura 24 Processos minerários no corredor Gilbués II SE Gentio do Ouro Cobertura Vegetal e Uso do Solo O corredor apresenta amplo predomínio de áreas de vegetação nativa, que correspondem a cerca de 95% da área total do corredor (Tabela 4; Figura 25). As classes de vegetação nativa mais frequentes são savana arborizada (26,6%), savana estépica arborizada (26,4%) e floresta estacional decidual submontana (15,2%). Juntamente à ocorrência de vegetação nativa, se verifica a atividade pecuária, que ocorre em pequenas áreas fragmentadas ao longo do corredor. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 31

258 Ministério de Minas e Energia As áreas de savana se encontram principalmente na porção oeste do corredor e em menor parte na região central do corredor. Os trechos de savana estépica concentram-se no porção leste do corredor (no entorno da área para a SE Gentio do Ouro e a oeste da Serra do Assuruá), e nas regiões próximas a Parnaguá, Júlio Borges e Buritirama. A fitofisionomia floresta estacional decidual localiza-se entre a cidade de Mansidão e o rio São Francisco. Formações pioneiras podem ser encontradas na região de planícies fluviolacustres do rio São Francisco. Existem alguns trechos de vegetação sencundária, concentrados nas planícies do rio São Francisco e, em menor proporção, do rio Preto. Nas imediações da SE Gentio do Ouro são encontradas áreas de tensão ecológica entre as fitofisionomias savana estépica e floresta estacional (a oeste) e floresta estacional semidecidual (a norte). As áreas antropizadas representam 5,5% do corredor, sendo que as áreas de pecuária (pastagem) correspondem à maior parte deste montante. Essas áreas de pastagem (3,8% do corredor) localizam-se principalmente na porção central do corredor, entremeadas às áreas de vegetação nativa. As áreas de agricultura, agropecuária e influência urbana têm pouca representatividade no corredor, segundo o mapeamento do Probio. Tabela 4 Cobertura Vegetal e Uso do Solo no corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro Classe Dominante Área no Corredor (km²) % Área de Tensão Ecológica Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Semidecidual 73 1 Formação Pioneira Savana Dunas 2 0 Vegetação Secundária Vegetação Nativa Total (Vnt) Água 52 1 Agricultura 4 0 Agropecuária Influência Urbana 13 0 Pecuária (Pastagem) Atividade Antrópica Total (Aat) + Água Total Geral (Vnt + Aat + Água) Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 32

259 Ministério de Minas e Energia Figura 25 Cobertura vegetal e uso do solo do corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade Segundo as bases cartográficas utilizadas neste estudo, o corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro não abrange terras indígenas nem cavernas (Figura 26). O corredor se insere no limite sul da APA Dunas e Veredas do Baixo Médio São Francisco, em pequena parte dessa unidade de conservação, havendo espaço suficiente para desvio da futura LT em relação a essa APA. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 33

260 Ministério de Minas e Energia Figura 26 Áreas de relevância socioambiental do corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro 1 Em seu trajeto o corredor abrange dois assentamentos rurais registrado pelo Incra (Tabela 5), denominados PA Fazenda Itacutiara e PA Antônio Conselheiro, ambos localizados no município baiano de Barra. Em ambos os casos, há possibilidade de desvio pela futura linha de transmissão. Tabela 5 Projeto de assentamento no corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro Projeto de Assentamento Nome do Município Ano de Criação PA Antônio Conselheiro 1988 Barra (BA) PA Fazenda Itacutiara 2004 O corredor abrange seis Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade (APCB), sendo quatro de importância extremamente alta, uma de importância alta e uma de importância insuficientemente conhecida (Tabela 6). Das APCBs de importância extremamente alta, três possuem ação prioritária para criação de unidade de conservação, sendo duas de classificação indefinida e uma de proteção integral. Com exceção da APCB Médio São Francisco, não há possibilidade de desvio das APCBs por parte da futura LT, dentro dos limites do corredor. 1 Os sítios arqueológicos apresentados na figura são aqueles encontrados no mapa de sítios arqueológicos da Secretaria de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, havendo possibilidade de existirem vários outros sítios na região. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 34

261 Ministério de Minas e Energia Tabela 6 APCBs no corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro Nome Importância Ação Prioritária Serra de Brotas de Macaúbas Insuficientemente Conhecida Criação de UC - Indefinida Gentio do Ouro Serra Vermelha (PI) Lagoa do Paranaguá Nascente do Rio Uruçuí-Preto Extremamente Alta Criação de UC - Indefinida Criação de UC - Proteção Integral Mosaico/Corredor Criação de UC - Indefinida Médio São Francisco Alta Inventário Os municípios de Gentio do Ouro, Barra, Buritirama e Xique-Xique, atravessados pelo corredor, possuem comunidades remanescentes de quilombo 2 reconhecidas pela Fundação Palmares. No entanto, devido ao fato de não se saber a localização exata dessas comunidades, elas podem ou não estar sobrepostas pelo corredor (Tabela 6). De acordo com o mapa de sítios arqueológicos da Secretaria de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, o corredor abriga um sítio arqueológico, localizado na margem leste da Serra do Assuruá. O número de sítios arqueológicos, por município, pode ser visualizado na Tabela 7. O relatório R3 deverá averiguar a existência ou potencial de ocorrência de outros sítios ao longo do corredor. Tabela 7 Sítios Arqueológicos e comunidades quilombolas nos municípios do corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro 3 Município Sítio Arqueológico (n ) Comunidades Remanescentes de Quilombo Certificadas (n ) Processo de Certificação (n ) Gentio do Ouro Mansidão Barra Buritirama Xique-Xique Gilbués Monte Alegre do Piauí São Gonçalo da Gurgueia Curimatá Júlio Borges Parnaguá Riacho Frio Como a localização exata dessas comunidades não está disponibilizada pela Fundação Palmares, suas áreas não foram representadas no mapa de Áreas de Interesse Socioambiental. 3 Para os municípios do estado do Piauí, o quantitativo de sítios apresentados na tabela reflete somente o número indicado pelo Iphan, enquanto que para os da Bahia o número sempre reflete a fonte que possui o maior número de sítios cadastrados (Iphan ou Secretaria de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia). Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 35

262 Ministério de Minas e Energia A Tabela 8 resume as principais informações socioambientais do corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro. Tabela 8 Resumo das principais informações socioambientais do corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 357 Unidade de Conservação (n ) 1 Terra Indígena - APCB (n ) 6 Vegetação Nativa (km²) 6.911,7 Agricultura (km²) 3,5 Agropecuária (km²) 112,3 Pastagem (km²) 279,8 Assentamentos do Incra (n ) 2 Área Urbana (km²) 13 Municípios atravessados 12 Recomendações para o Relatório R3 Apesar do corredor SE Gilbués II SE Gentio do Ouro abranger apenas uma pequena parte de uma unidade de conservação, encontram-se feições de relevo de destaque e áreas de vegetação nativa bem conservada ao longo de sua extensão. Abaixo seguem algumas recomendações para a elaboração da diretriz no Relatório R3: Atentar para a presença de forte processo de degradação dos solos no trecho inicial do corredor, o que poderá demandar fundações especiais para as torres da LT. Recomenda-se que a escolha do traçado nessa região seja respaldada por estudo de análise de susceptibilidade à erosão; Evitar áreas desfavoráveis do ponto de vista geotécnico e com alta susceptibilidade à erosão, tais como aquelas verificadas no entorno da SE Gilbués II e as áreas escarpadas ao longo do corredor; As travessias do rio Preto e do rio São Francisco exigem atenção especial, já que os leitos dos rios, somados às extensas planícies fluviolacustres adjacentes às suas margens, apresentam larguras que podem chegar a mais de 6 km, como é o caso do rio São Francisco. A futura LT deverá priorizar as menores travessias do leito fluvial e da planície, que apresenta um caráter alagadiço, com presença de lagoas e canais abandonados; Evitar as áreas turísticas, ou potencialmente turísticas, presentes ao longo do corredor, tais como feições de relevo com beleza cênica, remanescentes de Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 36

263 Ministério de Minas e Energia vegetação nativa, cachoeiras, cavernas, lagoas, etc. As diversas serras, escarpas, platôs, planaltos, chapadas e lagoas existentes ao longo do corredor propiciam cenários favoráveis à atividade turística, tais como a Serra do Assuruá, a Lagoa de Parnaguá e os planaltos e baixos platôs com vegetação nativa bem conservada nos municípios piauienses de Parnaguá e Júlio Borges; Recomenda-se paralelismo com a rodovia PI-441 e demais vias existentes, visando minimizar a abertura de acessos para a construção e manutenção da LT; Evitar proximidade com as áreas urbanas ou de expansão urbana dos municípios de Monte Alegre do Piauí, Júlio Borges, Mansidão, Parnaguá, Riacho Frio e Gilbués, bem como dos povoados e vilas existentes no corredor; Atentar para a ocorrência de lagoas no corredor. Priorizar, para a implantação da LT, o afastamento da lagoa de Parnaguá, de modo a minimizar possíveis processos erosivos que possam causar interferências negativas nesse corpo d água Corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia O corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia localiza-se no estado da Bahia e seu eixo possui cerca de 155 km (Figura 27). Na Tabela 9, são apresentadas as coordenadas das subestações deste corredor. Tabela 9 Coordenadas das subestações em estudo Coordenadas Subestação Status Município Estado Latitude Longitude Gentio do Ouro Planejada 11 19'04"S 42 38'44"O Gentio do Ouro BA Ourolândia Planejada 10 50'21"S 41 19'22"O Ourolândia BA Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 37

264 Ministério de Minas e Energia Figura 27 Infraestrutura e municípios no corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia Apesar do corredor se sobrepor a áreas urbanas e uma pequena parcela de uma unidade de conservação de uso sustentável, este não faz qualquer inflexão ao longo do seu trajeto, pois há espaço para desvio dessas áreas dentro do próprio corredor. Saindo da SE Gentio do Ouro, localizada nas proximidades de uma estrada vicinal e de empreendimentos eólicos já instalados, o corredor segue no sentido nordeste atravessando grandes áreas de vegetação nativa bem preservada e pequenas áreas utilizadas para uso agrícola e de pecuária (borda sul do corredor dentro do município de Gentio do Ouro). Perto da divisa dos municípios de Gentio do Ouro e Itaguaçu da Bahia, o corredor passa por uma mudança de relevo abrupta de aproximadamente 400 m (pequeno canyon formado pelo riacho do Brejão ou Capim Grosso), com vegetação nativa preservada. Em Itaguaçu da Bahia, o corredor atravessa três regiões com uso do solo e cobertura vegetal bastante distintas: a primeira, que vai da divisa de Gentio do Ouro até as proximidades das margens do rio Verde, apresenta vegetação nativa preservada (com pequenas exceções as margens do rio Verde, áreas utilizadas para uso agropecuário); a segunda região, que se estende da divisa do rio Verde até o riacho Largo (já município de Central), exibe grandes áreas de mata nativa, afloramentos rochosos (Serra do Riacho Largo) e cavidades naturais e; a terceira, localizada na borda norte do corredor, apresenta grandes áreas utilizadas para Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 38

265 Ministério de Minas e Energia uso agrícola e pequenas áreas de vegetação nativa. Ressalta-se que alguns trechos do rio Verde são usados como áreas de lazer e devem ser evitados para futura implantação da LT. No município de Central, o corredor se sobrepõe a diversos trechos do riacho Largo, que apresentam pinturas rupestres em suas margens. O uso do solo neste município é quase que integralmente utilizado para agricultura e pecuária, com pequenos remanescentes de vegetação nativa. Neste trajeto, o corredor se sobrepõe a área urbana de Central, a muitas cavidades naturais subterrâneas (borda norte do corredor) e corta a rodovia estadual BA Em Jussara, o mesmo padrão de uso do solo pode ser visto, com grandes áreas utilizadas para agropecuária e pequenas áreas remanescentes de vegetação nativa. Neste trecho, o corredor se sobrepõe a sede municipal de Jussara, áreas de irrigação com pivô central (nas proximidades da cidade), abrange o Morro da Fome (importante feição geomorfológica do município) e acompanha uma estrada vicinal até o município de São Gabriel. No município de São Gabriel, o uso do solo é predominantemente agrícola e pecuário, com remanescentes de vegetação nativa maiores do que os encontrados em Central e Jussara. Ainda neste município, o corredor corta diversas estradas, se sobrepondo a uma cavidade natural subterrânea. Na divisa de São Gabriel com Morro do Chapéu, o corredor passa pela serra conhecida como Travessão e corta o rio Jacaré ou Vereda do Romão Gramacho. O corredor abrange uma pequena parcela do município de Sento Sé, se sobrepondo a um pequeno morro com mata nativa bem preservada. Em Morro do Chapéu, o uso do solo segue o mesmo padrão do município de São Gabriel, com pequenos remanescentes de vegetação nativa, localizados principalmente nas margens do rio Jacaré. O corredor abrange uma pequena parcela da unidade de conservação de uso sustentável APA Grutas dos Brejões/Veredas do Romão Gramacho, onde se encontram diversas cavernas e vegetação nativa preservada (localizada na borda sul do corredor), além do povoado de Curralinha, na divisa dos municípios de Morro do Chapéu e Ourolândia. Em Ourolândia, o corredor se sobrepõe a áreas de uso agrícola e de pecuária até a chegada a SE Ourolândia. Ressalta-se o que o corredor atravessa ao menos uma cavidade natural subterrânea mapeada pela Cecav/ICMBio neste município. O corredor abrange onze municípios (Tabela 10). As áreas urbanas de Central, Jussara e o povoado de Curralinha, no município de Morro do Chapéu, são sobrepostos pelo corredor, entretanto todas estas áreas poderão ser desviadas na implantação desta futura LT. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 39

266 Ministério de Minas e Energia Tabela 10 Municípios atravessados pelo corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia UF Mesorregião Microrregião Município BA Centro Norte Baiano Vale São-Franciscano da Bahia Irecê Jacobina Senhor do Bonfim Barra Juazeiro Central Gentio do Ouro Ibipeba Jussara São Gabriel Uibaí Morro do Chapéu Ourolândia Umburanas Itaguaçu da Bahia Sento Sé Destaca-se que a toda a mesorregião do centro norte baiano apresenta uma grande quantidade de sítios arqueológicos, especialmente os sítios Abrigo da Lesma em Central; Cachoeira do Encantado, Caldeirão, Lajes, Poções e Toca do Coá, em Gentio do Ouro; Toca dos Tapuias, em Ibipeba; Aguada, em Jussara; Toca do Gado, Toca Progresso, em São Gabriel, e; Boi Carreiro e Complexo Cânion da Fonte Grande, em Uibaí. Existem ainda muitos outros sítios na região, porém a maior parte deles não está georreferenciada, e os dados disponíveis sobre esses sítios são apresentados por município. Dessa forma, o mapeamento da localização exata de todos os sítios arqueológicos em todos os municípios é essencial para escolha da diretriz desta LT. Meio Físico O corredor abrange diferentes compartimentos geomorfológicos ao longo de sua extensão (Figura 28). A SE Gentio do Ouro está localizada em uma grande área de domínio montanhoso, que se estende até o município de Central, e onde se encontram as maiores altitudes do corredor (entre 900 a m). É também nessa região onde se encontram as áreas de vegetação nativa mais preservadas do corredor. Ocorrem pequenos trechos de superfícies aplainadas conservadas, nas margens do rio Verde e do riacho do Baixão do Gabriel, entre Itaguaçu da Bahia e Central. Na confluência entre esses rios constatam-se as menores altitudes do corredor, em torno de 400 m. Deste trecho até o extremo leste do corredor, onde está localizada a SE Ourolândia, o relevo é formado predominantemente por chapadas e platôs, com altitudes variando de 450 a 600 m, na borda norte do corredor, e de 600 a 900 m, na borda sul (Figura 29). Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 40

267 Ministério de Minas e Energia Existem pequenas áreas dominadas por planaltos e baixos platôs, no município de Central e na borda norte do corredor entre os municípios de Jussara, São Gabriel e Sento Sé. Figura 28 Compartimentos Geomorfológicos do Corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia Figura 29 Hipsometria no corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 41

268 Ministério de Minas e Energia A área abrangida pelo corredor é objeto de poucos processos minerários registrados no DNPM, localizados ao longo do corredor (Figura 30). A maioria dos processos está em fase de disponibilidade, autorização de pesquisa, e requerimento de pesquisa, para a extração principalmente de: barita, mármore, minério de ferro e minério de ouro. Existem ainda dois blocos em fase de requerimento de lavra para calcário e granito, localizados nos municípios de Itaguaçu da Bahia e São Gabriel (porção central do corredor), respectivamente. Figura 30 Processos Minerários no corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia Cobertura Vegetal e Uso do Solo O corredor está inserido no bioma Caatinga e apresenta quase metade de sua área coberta por vegetação nativa (ocupando 46% do total do corredor), com predomínio da classe de fitofisionomia savana-estépica (39% da área do corredor). Esta fitofisionomia é encontrada na porção oeste do corredor, sobre as áreas de domínio montanhoso nos municípios de Gentio do Ouro, Itaguaçu da Bahia e Central; na porção centro-leste do corredor em áreas esparsas dos municípios de Jussara e; nas margens do rio Jacaré/Vereda do Romão Gramacho e do riacho da Gruta ou São Lourenço. Na porção oeste do corredor existe também uma área coberta por floresta estacional semidecidual, localizada no vale existente no município de Gentio do Ouro. Essa área, embora esteja situada dentro dos limites do bioma Caatinga, encontra-se dentro de um Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 42

269 Ministério de Minas e Energia polígono de aplicação da Lei n /06, conhecida como Lei da Mata Atlântica, devendose observar eventuais restrições legais para passagem da LT. Ocorrem ainda pequenas áreas de tensão ecológica entre savana estépica e floresta estacional, encontradas no extremo oeste do corredor. As áreas de agropecuária representam 54% da área total do corredor, encontradas na porção central e extremo leste do corredor. A Tabela 11 e a Figura 31 apresentam as informações sobre cobertura vegetal e uso do solo ao longo do corredor estudado. Figura 31 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia Tabela 11 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia Classe Dominante Área no Corredor (km²) % Áreas de Tensão Ecológica 45 1 Floresta Estacional Semidecidual Formação Pioneira 30 1 Savana Estépica Vegetação Nativa Total (Vnt) Influência Urbana 2 0 Agropecuária Atividade Antrópica Total (Aat) Total Geral (Vnt + Aat) 3389 Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 43

270 Ministério de Minas e Energia Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade O corredor abrange uma unidade de conservação de uso sustentável, a APA Gruta dos Brejões/Vereda do Romão Gramacho, localizada às margens do rio Jacaré/Vereda do Romão Gramacho, entre os municípios de São Gabriel e Morro do Chapéu (Tabela 12 e Figura 32). Ressalta-se que esta UC, por estar localizada na borda do corredor, poderá ser desviada na definição do traçado da futura linha de transmissão. Tabela 12 Unidades de Conservação no corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia Nome Grupo Categoria APA Gruta dos Brejões/Vereda do Romão Gramacho Uso Sustentável Área de Proteção Ambiental O corredor se sobrepõe a três Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade (APCB), todas de importância extremamente alta e com ação prioritária para a criação de uma unidade de conservação: APCB Gentio do Ouro, localizada na porção oeste do corredor; APCB Corredor dos Brejões, localizada entre os municípios de São Gabriel e Morro do Chapéu e; APCB Boqueirão (BA), localizada no município de Sento Sé (Tabela 13 e Figura 32). Observa-se que a APCB Boqueirão (BA) é a única que apresenta possibilidade de desvio pela futura linha de transmissão. Tabela 13 APCBs no corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia Nome Importância Ação Prioritária Gentio do Ouro Corredor dos Brejões Boqueirão (BA) Extremamente Alta Criação de UC Indefinida Criação de UC Proteção Integral Em seu trajeto o corredor abrange muitas cavernas cadastradas no Cecav/ICMBio, localizadas principalmente no município de Central e dentro da APA Gruta dos Brejões/Vereda do Romão Gramacho. Ressalta-se que por estarem localizadas nas bordas do corredor, estas cavidades naturais poderão ser facilmente desviadas na implantação desta futura LT. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 44

271 Ministério de Minas e Energia Figura 32 Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia 4 A Tabela 14 apresenta o número de sítios arqueológicos e comunidades de remanescentes de quilombo5 reconhecidas pela Fundação Palmares, presentes nos municípios abrangidos pelo corredor. Ressalta-se que o número de sítios apresentados na Tabela 14Tabela 14 - Sítios Arqueológicos e Comunidades Quilombolas nos municípios do corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia pode representar apenas uma pequena parcela deles, e que os sítios podem ou não estar sobrepostos pelo corredor, já que não se tem a localização exata dos sítios existentes. 4 Os sítios arqueológicos apresentados na figura somente são aqueles encontrados no mapa de sítios arqueológicos da Secretaria de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. 5 Como a localização exata dessas comunidades não estão disponibilizadas pela Fundação Palmares, suas áreas não foram representadas no mapa de Áreas de Relevância Socioambiental. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 45

272 Ministério de Minas e Energia Tabela 14 - Sítios Arqueológicos e Comunidades Quilombolas nos municípios do corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia 6 Município Sítio Arqueológico (n ) Comunidades Quilombolas Certificadas (n ) Processo de Certificação (n ) Central Gentio do Ouro Ibipeba Itaguaçu da Bahia Jussara Morro do Chapéu Ourolândia 1-1 São Gabriel Sento Sé Uibaí Umburanas A Tabela 15 resume as principais informações socioambientais do corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia. Tabela 15 Resumo das principais informações socioambientais do corredor SE Gentio do Ouro SE Ourolândia Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 155 Unidade de Conservação (n ) 1 APCB (n ) 3 Vegetação Nativa (km²) 1571 Agricultura (km²) - Agropecuária (km²) 1816 Pastagem (km²) - Assentamentos do Incra (n ) - Terra Indígena (n ) - Área Urbana (km²) 2 Municípios atravessados 11 Recomendações para Relatório R3 Os principais aspectos socioambientais do corredor estão associados à presença de vegetação nativa, comunidades remanescentes de quilombo e sítios arqueológicos. É importante salientar a possibilidade de desvio da maior parte dessas áreas. Contudo, algumas recomendações são sugeridas: 6 O quantitativo de sítios apresentados na tabela sempre reflete a fonte que possui o maior número de sítios cadastrados. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 46

273 Ministério de Minas e Energia Definir criteriosamente o traçado da LT na passagem sobre o vale formado pelo riacho do Brejão ou Capim Grosso, no município de Gentio do Ouro, que possui um vão (400 a 700m) e onde se encontram remanescentes de floresta estacional semidecidual; Alguns trechos do rio Verde usados como áreas de lazer devem ser evitados pelo traçado da futura LT. Atentar para a existência de sítios arqueológicos em todos os municípios sobrepostos pelo corredor. Desta forma, deve ser realizado um estudo arqueológico na área do corredor visando à localização dos sítios conhecidos, e considerando a possibilidade de novas descobertas de sítios arqueológicos na região. Tais estudos deverão ser realizados antes da definição da diretriz da LT planejada; Atentar para a presença de comunidades quilombolas nos municípios de Gentio do Ouro, Morro do Chapéu, Jussara, Uibaí, Ibipeba, Itaguaçu da Bahia, São Gabriel e Ourolândia, que poderão estar inseridas dentro do corredor. Para tanto, consultar a Fundação Palmares para averiguar a localização das comunidades; Evitar incidir o traçado na APA Gruta dos Brejões/Vereda de Romão Gramacho SE Ourolândia - SE Morro do Chapéu A interligação entre a SE Ourolândia e a SE Morro do Chapéu está prevista para ocorrer por meio de linha de transmissão de 500 kv em circuito simples. O corredor está localizado no bioma Caatinga, em clima semiárido, na região central do estado da Bahia. Na área do empreendimento há atualmente duas unidades de conservação: a Área de Proteção Ambiental Gruta dos Brejões/Vereda do Romão Gramacho e o Parque Estadual do Morro do Chapéu. No entanto, o Decreto Estadual n /11, em seu artigo 2, estabeleceu que a Secretaria do Meio Ambiente - SEMA deverá elaborar estudos técnicos ambientais, levantamento fundiário e proposta de regularização fundiária para subsidiar a definição de áreas da nova poligonal do Parque Estadual Morro do Chapéu. Neste contexto, em novembro de 2011 o Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), publicou Relatório Técnico Consolidado da Proposta de Redefinição da Poligonal do Parque Estadual do Morro do Chapéu. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 47

274 Ministério de Minas e Energia Além da alteração do polígono e ampliação do Parque Estadual, o referido relatório previu a criação de duas novas unidades de conservação, ambas do grupo de Proteção Integral, de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que passariam a formar um mosaico: o Monumento Natural Brejões e o Refúgio de Vida Silvestre do Morro do Chapéu. Destaca-se que, segundo informações do Inema-BA em contato realizado em outubro de 2013, a proposta em tela foi encaminhada por meio do Projeto de Lei (PL) /2013 para a Assembleia Legislativa Estadual. No entanto, o texto do PL contempla somente a alteração dos limites do Parest do Morro do Chapéu, sem citar a criação das novas UCs. Devido à importância ambiental da área, optou-se por proceder à análise do corredor levando-se em consideração os polígonos indicados para criação de áreas protegidas previstas no Relatório Técnico Consolidado (Inema, 2011). Assim, foram analisadas duas rotas para a passagem do corredor, conforme mostra a Figura 33, que indica as UCs atuais e propostas. Para este relatório R1, foram utilizados os polígonos georreferenciados da proposta de ampliação do Parest do Morro do Chapéu e das novas unidades de conservação, disponíveis no referido Relatório Técnico Consolidado. Figura 33 Áreas propostas para criação e ampliação de UCs, segundo Relatório Técnico Consolidado (Inema, 2011), e rotas analisadas para o corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 48

275 Ministério de Minas e Energia A rota A tem menor extensão, com eixo de aproximadamente 100 km, em área com predomínio de uso do solo por agropecuária. Porém, passa entre as unidades de conservação existentes (APA Gruta dos Brejões/Vereda do Romão Gramacho e Parest do Morro do Chapéu), e atravessa a APCB Corredor dos Brejões. Considerando-se os polígonos atuais das UCs, há possibilidade de desvio pela futura linha de transmissão na rota A. No entanto, ao se levar em conta os polígonos da proposta do Relatório Técnico (Inema, 2011), o corredor dessa rota atravessaria áreas protegidas, sem possibilidade de desvio, no trecho entre a APA Gruta dos Brejões/Vereda do Romão Gramacho e o Refúgio da Vida Silvestre Morro do Chapéu, além de se sobrepor a parte do novo polígono do Parest do Morro do Chapéu. A rota B tem extensão de 117 km e uso predominante também por agropecuária. Essa rota segue pelo norte da APA Gruta dos Brejões/Vereda do Romão Gramacho, evitando a área de cavernas associada e o polígono proposto para o Monumento Natural Brejões. Importante ressaltar que no trecho inicial de 30 km, desde a saída da SE Ourolândia até a primeira inflexão, a rota B compartilha o corredor estudado para a LT SE Gentio do Ouro SE Ourolândia (item 4.2.2). Desta maneira, a rota B afasta-se do Parest do Morro do Chapéu, e não se sobrepõe ao Projeto de Assentamento Recreio, em Morro do Chapéu. Pelos motivos expostos, o corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu foi delineado com base na rota B, pois, embora um pouco mais extensa que a rota A, tem características de uso do solo e cobertura vegetal similares e, ainda, evita áreas de sensibilidade socioambiental. Descrição do Corredor - Rota B O corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu localiza-se no estado da Bahia, em maior parte na mesorregião Centro Norte Baiano, e seu eixo possui cerca de 117 km de extensão (Figura 34). O corredor encontra-se inteiramente no bioma Caatinga e caracteriza-se por baixa densidade populacional. As informações sobre as subestações deste corredor são apresentadas na Tabela 16. Tabela 16 Coordenadas das subestações no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu Subestação (SE) Status Coordenadas Latitude Longitude Município Estado Ourolândia Planejada 10 50'21"S 41 19'22"O Ourolândia BA Morro do Chapéu Licitada 11 42'49"S 41 23'47"O Cafarnaum BA Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 49

276 Ministério de Minas e Energia Figura 34 Infraestrutura e municípios no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu O corredor inicia seu trajeto a partir da SE planejada Ourolândia, no município de mesmo nome, no sentido oeste/sudoeste, por aproximadamente 30 km, em área de uso predominante agrícola. Logo após o cruzamento do rio Jacaré/Vereda do Romão Gramacho (limite entre os municípios de São Gabriel e Morro do Chapéu), em cujas margens encontram-se fragmentos de vegetação nativa, há inflexão para sul, por aproximadamente 65 km, em área de uso predominante agrícola, atravessando os municípios de São Gabriel, João Dourado e América Dourada. Nesse trecho há o cruzamento com a LT 230 kv Senhor do Bonfim 2/Irecê C1 em João Dourado, e da rodovia BA-052, e a presença no corredor do núcleo urbano Vila de Prevenido, em América Dourada. Após novo cruzamento do rio Jacaré/Vereda do Romão Gramacho (limite entre América Dourada e Morro do Chapéu), o corredor segue por 25 km até a SE licitada Morro do Chapéu, no município de Cafarnaum. Nesse trecho, o corredor passa pela área em estudo para implantação do PA Fazenda Eldorado (cujo decreto de desapropriação foi publicado no Diário Oficial da União em 25/10/2013), em Morro do Chapéu, e cruza a rodovia BR-122. Por fim, no entorno da SE Morro do Chapéu, onde há fragmentos preservados de savana estépica (que estariam inseridos no polígono sul da área proposta para criação do Refúgio de Vida Silvestre do Morro do Chapéu), encontram-se em implantação um parque eólico (Figura 355) e a LT 500 kv SE Sapeaçu SE Morro do Chapéu. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 50

277 Ministério de Minas e Energia Figura 35 Situação do entorno da SE Morro do Chapéu, com Parque Eólico em implantação (imagem Landsat-8, de 05/10/2013, em composição RGB das bandas 7, 5 e 3) Ressalta-se que a maior parte da área do corredor é antropizada, caracterizada pela atividade agropecuária. As áreas de vegetação nativa (principalmente savana estépica arborizada) estão associadas às margens do rio Jacaré/Vereda do Romão Gramacho, na parte norte do corredor, e ao entorno da SE Morro do Chapéu, na parte sul. O corredor abrange sete municípios (Tabela 17), sendo que Morro do Chapéu possui maior área sobreposta, e atravessa áreas urbanas em Morro do Chapéu, América Dourada e Cafarnaum, que podem ser desviadas pelo traçado da futura linha de transmissão. Tabela 17 Municípios atravessados pelo corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu UF Mesorregião Microrregião Município América Dourada Cafarnaum Irecê João Dourado BA Centro Norte Baiano São Gabriel Morro do Chapéu Jacobina Ourolândia Vale São-franciscano da Bahia Juazeiro Sento Sé Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 51

278 Ministério de Minas e Energia Meio Físico O corredor abrange quatro diferentes compartimentos geomorfológicos ao longo de sua extensão (Figura 36). Há predominância de feições de relevo de chapadas e platôs, que se caracterizam por intensa fraturação, com sequências sedimentares proterozóicas dobradas. Nessas feições há presença de corpos metacalcários, com intercalações subordinadas de metassedimentos síltico-argilosos e arenosos, e podem ocorrer aquíferos do tipo cárstico. Em menor escala, há domínios de morros e serras baixas, associados a coberturas sedimentares proterozóicas, formadas por espessas e extensas camadas de sedimentos diversos, não ou pouco deformadas e metamorfizadas, nos municípios de Morro do Chapéu e Cafarnaum, no entorno da SE Morro do Chapéu. Há ainda domínios de planaltos e baixos platôs, caracterizados por coberturas consolidadas detrito-lateríticas e carbonáticas cenozóicas, na parte norte do corredor, entre os municípios de Ourolândia e Morro do Chapéu. Por fim, o corredor abrange também uma pequena parte do domínio montanhoso, no limite dos municípios de Morro do Chapéu e Sento Sé, associado a coberturas sedimentares proterozóicas. Figura 36 - Compartimentos geomorfológicos no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu Devido às características físicas da região, o Mapa Geodiversidade do Estado da Bahia (CPRM, 2009a) indica que no corredor há áreas susceptíveis a riscos geológicos associados às Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 52

279 Ministério de Minas e Energia rochas carbonáticas características e ao clima semi-árido por afundamentos cársticos em terrenos calcários aflorantes onde existam concentrações de poços tubulares para captação de água subterrânea. O mapa hipsométrico indica que no corredor predominam as altitudes compreendidas entre 600 e 800 metros, sendo que nas proximidades da SE Morro do Chapéu são encontrados os maiores valores, na classe de altitude de 1000 a 1100 metros (Figura 37). Figura 37 Hipsometria no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu O corredor apresenta 48 processos minerários registrados no DNPM, com 44 processos em fase de autorização de pesquisa (fosfato, mármore, minério de ferro, minério de zinco, barita, granito, minério de chumbo, minério de cobre, quartzito e minério de ouro). Há um processo de requerimento de pesquisa para barita, e três processos de disponibilidade para minério de chumbo e barita (Figura 38). Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 53

280 Ministério de Minas e Energia Figura 38 Processos minerários no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu Cobertura Vegetal e Uso do Solo O corredor está inserido no bioma Caatinga, em clima semiárido, e apresenta predomínio de atividade antrópica, com agropecuária ocupando 83,1% da área (Figura 39, Tabela 18). Os municípios do corredor têm observado aumento da atividade de agricultura irrigada, com uso de pivôs centrais, para lavouras de feijão, cebola e tomate. Em relação à vegetação nativa, a classe de fitofisionomia de caatinga savana estépica arborizada é a mais representativa (15,6%), encontrada em dois setores do corredor: nas margens do rio Jacaré/Vereda do Romão Gramacho (divisa entre os municípios de São Gabriel e Morro do Chapéu), associada à formação pioneira com influência fluvial (0,9% do corredor); e no entorno da SE Morro do Chapéu. Em menor grau, há áreas de tensão ecológica (contato entre savana estépica e floresta estacional) no município de Cafarnaum, limite sul do corredor. As áreas de influência urbana ocupam 0,3% do corredor, pertencentes aos municípios de Morro do Chapéu, João Dourado, América Dourada e Cafarnaum. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 54

281 Ministério de Minas e Energia Figura 39 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu Tabela 18 - Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu Classe Dominante Área no Corredor (km²) % Savana estépica arborizada ,6 Formação pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 11 0,9 Área de tensão ecológica (contato savana estépica e floresta estacional) 2 0,2 Vegetação Nativa Total (Vnt) ,6 Agropecuária ,1 Influência urbana 3 0,3 Atividade Antrópica Total (Aat) ,4 Total Geral (Vnt + Aat) 1250 Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade O corredor não abrange nenhuma unidade de conservação (Figura 40). Porém, devido à importância socioambiental da região, descrita nos estudos que embasaram a proposta de criação de novas UCs no Relatório Técnico Consolidado (Inema, 2011), optou-se neste estudo por considerar os três cenários que envolvem a questão, ou seja: os limites atuais das UCs, os limites propostos no Relatório Técnico Consolidado de 2011 e os limites descritos no Projeto de Lei Estadual , de Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 55

282 Ministério de Minas e Energia Figura 40 Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu, com as UCs atuais Conforme apontado no início deste item, o Relatório Técnico Consolidado (Inema, 2011), referente à ampliação do Parest do Morro do Chapéu, propõe também a concomitante criação de duas novas UCs na região, formando um mosaico. Neste contexto, o corredor abrangeria o polígono sul do Refúgio de Vida Silvestre Morro do Chapéu a ser criado, dentro do qual se localiza também a SE licitada Morro do Chapéu (Figura 41). Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 56

283 Ministério de Minas e Energia Figura 41 - Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu, com as UCs propostas segundo Relatório Técnico Consolidado (Inema, 2011) Por fim, em 2013 foi encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia o Projeto de Lei n /2013, que trata da alteração dos limites do Parest do Morro do Chapéu, redefinindo o polígono e declarando como Zona de Amortecimento seu entorno imediato, conforme coordenadas constantes nos memoriais descritivos anexos ao PL (Figura 42), que foram usadas no presente estudo. Destaca-se que o referido Projeto de Lei altera os limites do Parest do Morro do Chapéu, que, no entanto, não coincidem com o polígono proposto no Relatório Técnico Consolidado (Inema, 2011), e não prevê a criação das novas unidades de conservação que estavam em discussão. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 57

284 Ministério de Minas e Energia Figura 42 - Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu, com alterações no Parest do Morro do Chapéu segundo o Projeto de Lei Estadual /2013 (polígonos aproximados) O corredor passa por três Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade, todas de importância extremamente alta (Tabela 19): APCB Boqueirão, com ação prioritária de criação de UC de proteção integral; APCB Corredor dos Brejões, com ação prioritária para criação de UC de categoria indefinida; e a APCB Região Morro do Chapéu, com ação prioritária para criação de mosaico/corredor. Destas, a única em que há possibilidade de desvio é a APCB Boqueirão, pois o corredor a intercepta em uma pequena parte, ao norte do município de Morro do Chapéu. Tabela 19 APCBs no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu Nome Importância Ação Prioritária Boqueirão Cria UC - Proteção Integral Corredor dos Brejões Extremamente Alta Cria UC - Indefinida Região Morro do Chapéu Mosaico/Corredor Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 58

285 Ministério de Minas e Energia O corredor abrange apenas uma caverna listada na base de dados do ICMBio/Cecav, chamada Toca do Campo Alegre, no município de Ourolândia. No entanto, grande parte do corredor assenta-se em áreas com grau de potencialidade de ocorrência de cavernas muito alto, de acordo com a mesma fonte. O corredor não apresenta projetos de assentamento existentes cadastrados no Incra. Contudo, há uma área em fase de estudo para implantação de assentamento para reforma agrária chamado PA Fazenda Eldorado, com área medida de 492 ha, no município de Morro do Chapéu. Com efeito, no Diário Oficial da União (DOU) de 25 de outubro de 2013, foi publicado Decreto que declara de interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural denominado Fazenda Eldorado, situado no município de Morro do Chapéu, Estado da Bahia. Ressalta-se que o PA em tela seria passível de ser desviado pela futura linha de transmissão. Em referência às terras quilombolas 7 reconhecidas pela Fundação Palmares, foram encontradas nos municípios do corredor 40 Comunidades Remanescentes de Quilombos (CRQ) certificadas: seis em Morro do Chapéu, cinco em São Gabriel, 16 em João Dourado e 13 em América Dourada. Há também um processo aberto para CRQ em Ourolândia, dois em Morro do Chapéu e um em América Dourada. Nos municípios do corredor foram levantados 113 sítios arqueológicos identificados pelo Iphan (Tabela 20). Tabela 20 - Sítios Arqueológicos e Comunidades Quilombolas nos municípios do corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu Município Sítio Arqueológico (n ) Comunidades Quilombolas Certificadas (n ) Processo de Certificação (n ) América Dourada Cafarnaum João Dourado Morro do Chapéu Ourolândia 1-1 São Gabriel Santo Sé Como as localizações exatas dessas comunidades não estão disponibilizadas pela Fundação Palmares, suas áreas não foram representadas no mapa de Áreas de Interesse Socioambiental. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 59

286 Ministério de Minas e Energia Destaca-se que o corredor abrange áreas incluídas na proposição de criação, pela CPRM, do Geoparque Morro do Chapéu (Figura 43 e Figura 44), que constitui uma área-escola sobre sistemas deposicionais precambrianos (siliciclásticos e carbonáticos) e está baseada na identificação de 24 geossítios com interesse sedimentológico, estratigráfico, paleontológico, hidrogeológico, tectônico e espeleológico, de grande importância para atividades didáticas, científicas e geoturísticas, em área de diversidade geológica (CPRM, 2009b). Em função da beleza cênica, alguns geossítios são considerados atrativos geoturísticos. Exemplos de geossítios na região são a Gruta dos Brejões, a Fazenda Arrecife e a Fonte Termal do Tareco. Figura 43 Polígono da proposta de criação do Geoparque Morro do Chapéu (CPRM), com unidades de conservação atuais e o corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 60

287 Ministério de Minas e Energia Figura 44 - Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu, com a proposta de criação do Geoparque Morro do Chapéu (CPRM) Em seu trajeto, o corredor não abarca terras indígenas. A Tabela 21 resume as principais informações socioambientais do corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu. Tabela 21 Resumo das principais informações socioambientais do corredor SE Ourolândia SE Morro do Chapéu Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 117 Unidade de Conservação (n ) - APCB (n ) 3 Vegetação Nativa (km²) 208 Agricultura (km²) - Agropecuária (km²) 1039 Pastagem (km²) - Assentamentos do Incra (n ) - Terra Quilombola (n ) - Terra Indígena (n ) - Área Urbana (km²) 3 Municípios atravessados 7 Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 61

288 Ministério de Minas e Energia Recomendações para o Relatório R3: O corredor em estudo apresenta algumas sensibilidades socioambientais devido à presença de vegetação nativa remanescente, sítios arqueológicos, cavernas e projeto de assentamento rural: Definir criteriosamente o local de travessia do rio Jacaré/Vereda do Romão Gramacho, na parte norte do corredor, caracterizado por margens verticalizadas ( canyons ) que apresentam fragmentos de vegetação nativa e sensibilidade ambiental elevada; Evitar a passagem pelo PA Fazenda Eldorado, em instalação pelo Incra no município de Morro do Chapéu, conforme decreto de desapropriação publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 25 de outubro de 2013; Afastar o traçado da LT das áreas urbanas dos municípios de Morro do Chapéu, América Dourada (Vila de Prevenido) e Cafarnaum; Atentar para a existência de sítios arqueológicos nos municípios de Ourolândia, Morro do Chapéu, Sento Sé, São Gabriel e Cafarnaum. Desta forma, deve ser realizado um estudo arqueológico na área do corredor visando à localização dos sítios conhecidos, e considerando a possibilidade de novas descobertas de sítios arqueológicos na região. Tais estudos deverão ser realizados antes da definição da diretriz da LT planejada; Atentar para a presença de comunidades quilombolas nos municípios de Ourolândia, Morro do Chapéu, São Gabriel, João Dourado e América Dourada, que podem estar inseridas no corredor. Para tanto, consultar a Fundação Palmares para averiguar a localização das comunidades; Evitar as áreas agrícolas que utilizam pivôs centrais para irrigação, nos municípios de João Dourado, América Dourada e Morro do Chapéu; Atentar para as áreas inseridas no polígono proposto para criação do Geoparque Morro do Chapéu, pela presença de geossítios e áreas de interesse turístico, os quais deverão ser evitados pelo traçado da futura linha de transmissão; Acompanhar a tramitação do Projeto de Lei /2013, que redefine os limites do Parque Estadual do Morro do Chapéu, para assegurar que a diretriz da LT não interfira nessa unidade de conservação; Atentar para a possibilidade de criação de novas unidades de conservação na região, devido à importância ambiental, conforme proposta constante no Relatório Técnico Consolidado (Inema, 2011). Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 62

289 Ministério de Minas e Energia Corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas O corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas localiza-se no estado da Bahia e seu eixo possui cerca de 130 km de extensão (Figura 45). O corredor possui 20 km de largura e a LT a ser implantada é de 230 kv. A SE Gentio do Ouro é uma subestação planejada, localizada no município de mesmo nome e receberá conexões em 230 e 500 kv, escoando energia de parques eólicos da região. A SE Brotas de Macaúbas é uma subestação existente, localizada no município de Brotas de Macaúbas. As coordenadas das subestações são apresentadas na Tabela 22, e os municípios atravessados pelo corredor, na Tabela 23. Figura 45 Infraestrutura e municípios no corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas Tabela 22 Coordenadas das subestações no corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas Subestação Status Latitude Coordenadas Longitude Município Gentio do Ouro Planejada 11 19'04"S 42 38'44"O Gentio do Ouro BA Brotas de Macaúbas Estado Existente 12 18'31"S 42 20'34"O Brotas de Macaúbas BA Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 63

290 Ministério de Minas e Energia Tabela 23 - Municípios atravessados pelo corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas UF Mesorregião Microrregião Município Brotas de Macaúbas Centro Sul Baiano Boquira Oliveira dos Brejinhos Ipupiara BA Centro Norte Baiano Irecê Gentio do Ouro Vale São- Franciscano da Bahia Barra Morpará Xique-Xique Ressalta-se que, apesar do corredor atravessar seis municípios, os municípios de Oliveira dos Brejinhos, Xique-Xique e Morpará correspondem a pequenos percentuais da área do corredor, menos que 10% para Oliveira dos Brejinhos e não chegando a 2% para os demais. A configuração do corredor visa desviar da Serra da Mangabeira (integrante da Serra do Espinhaço), seguindo a oeste desta, de forma a evitar as extensas áreas com vegetação nativa bem conservada nessa serra, bem com evitar a área constituída por afloramentos rochosos e desprovida de acessos, na descida dessa serra em direção à SE Gentio do Ouro, cerca de 60 km a norte a partir da SE Brotas de Macaúbas. Assim, o corredor procura minimizar interferências com áreas de vegetação nativa, além de priorizar áreas com maior facilidade de acesso, tais como rodovias já estabelecidas e regiões com menor declividade. A partir da SE Brotas de Macaúbas, localizada no platô superior da Serra da Mangabeira, o corredor prossegue no sentido norte em paralelo com a LT de seccionamento existente que conecta a SE Brotas de Macaúbas com a LT Bom Jesus da Lapa II/Irecê (Figura 46). O trajeto inicial do corredor (trecho sul) segue no sentido norte devido à inviabilidade da passagem da LT entre os aerogeradores dos parques eólicos que se localizam a oeste da SE Brotas de Macaúbas (Figura 46) no referido platô. Cerca de 12 km ao norte da SE Brotas de Macaúbas, o corredor deflete no sentido noroeste, de forma a descer e se afastar da Serra da Mangabeira, cujo platô superior e platô imediatamente abaixo são cobertos predominantemente por vegetação nativa e por afloramentos rochosos, como mostram as Figura 47 e Figura 48. O desvio do corredor em relação à serra pode ser visualizado no mapa hipsométrico, Figura 50. O corredor prossegue ainda no sentido noroeste após a Serra da Mangabeira, passando por uma zona de menor elevação, com ocorrência de atividade agropecuária e de vegetação nativa, onde cruza a LT Bom Jesus da Lapa II/Irecê. Em seguida, o eixo do corredor passa por uma região de agropecuária cercada por montanhas com alta Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 64

291 Ministério de Minas e Energia incidência de vegetação nativa, e engloba a área urbana de Brotas de Macaúbas, ainda no trecho sul. No trecho central do corredor encontram-se núcleos populacionais em maior número (vilas, povoados e áreas urbanas) e expressiva incidência de agropecuária. A partir desse trecho, o corredor segue no sentido norte, em paralelismo com a rodovia estadual não pavimentada BA-156, em região de relevo montanhoso, com elevada incidência de vegetação nativa, até a chegada à SE Gentio do Ouro. Figura 46 Parques eólicos localizados no trecho sul do corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas (Imagem Landsat-8, de maio de 2013, em composição RGB das bandas 4, 5 e 6) Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 65

292 Ministério de Minas e Energia Figura 47 - Trecho sul do corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas (Imagem Landsat-8, de maio de 2013, em composição das bandas 4,5,6) Figura 48 - Detalhe da via de acesso atravessando a Serra da Mangabeira e atividade agropecuária no trecho sul do corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas (Imagem Landsat-8, de maio de 2013, em composição das bandas 4,5,6) Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 66

293 Ministério de Minas e Energia Como apoio rodoviário, destacam-se as rodovias federais BR-156 e BR-242 no trecho sul do corredor, e a BR-330 no trecho norte. Quanto às rodovias estaduais, a rodovia BA-156 percorre grande parte do corredor, tendo correlação direta com seu eixo na porção norte deste. Além disso, as estradas vicinais que atendem às propriedades na região podem facilitar o acesso nas áreas do corredor. Nas proximidades da área urbana de Brotas de Macaúbas há um aeródromo. Meio Físico O corredor apresenta três padrões de relevo distintos ao longo de sua extensão, com predomínio de áreas montanhosas, cuja declividade pode variar de 25 a 45 o (Figura 49). São encontradas também áreas com relevo de chapadas e platôs (declividade de 0 a 5 o ) e superfícies aplainadas conservadas (declividade de 0 a 5 o ). Figura 49 - Compartimentos geomorfológicos no corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas A parte inicial do trecho sul do corredor, localizada na região próxima à SE Brotas de Macaúbas, encontra-se em zona de altitude compreendida na faixa de 900 a m (Figura 50). A região seguinte do corredor, posterior à Serra da Mangabeira, é uma zona relativamente mais baixa, com altitude na faixa de 500 a 600 m. Ainda no trecho sul do corredor, o eixo do corredor percorre uma região de vales, de 600 a 900 m, compreendida Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 67

294 Ministério de Minas e Energia entre cadeias de montanhas que atingem a faixa de a m. Em seguida, o corredor segue para uma região mais plana (600 a 900 m) em seu trecho central, associada ao relevo de chapadas e platôs. No trecho norte do corredor há uma região de relevo acidentado, com altitudes variando de 500 a m. Figura 50 - Hipsometria no corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas Segundo dados do DNPM (2013), o corredor apresenta poucos processos minerários em fase de concessão de lavra ou requerimento de lavra, os quais se encontram principalmente na porção sul e central do corredor (Figura 51). Esses processos têm como substância de extração quartzito, quartzo, conglomerado, metaconglomerado, granito e arcósio. Os processos minerários encontrados em maior número no corredor estão em fase de autorização de pesquisa, de requerimento de pesquisa e de disponibilidade, com destaque para o minério de ferro na porção sul e o minério de ouro na porção norte do corredor. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 68

295 Ministério de Minas e Energia Figura 51 - Processos minerários no corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas Cobertura Vegetal e Uso do Solo O corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas está inserido no bioma Caatinga, apresentando cerca de 70% de vegetação nativa. Predominam áreas de fitofisionomia savana estépica arborizada e de classe de tensão ecológica entre savana estépica e floresta estacional, além de áreas de agropecuária (Figura 52; Tabela 24). Com menor extensão, é encontrado um remanescente de floresta estacional semidecidual, no extremo norte do corredor. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 69

296 Ministério de Minas e Energia Figura 52 - Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas Tabela 24 - Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Classe Dominante Macaúbas Área no Corredor (km) Floresta estacional semidecidual 68 2 Áreas de tensão ecológica entre savana estépica e floresta estacional Savana estépica Vegetação Nativa Total (Vnt) Agropecuária Influência urbana 7 0 Atividade Antrópica Total (Aat) Total Geral (Vnt + Aat) % Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade Ao longo do seu trajeto, o corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas atravessa duas APCBs, não havendo possibilidade da futura linha de transmissão ser desviada de ambas (Figura 53; Tabela 25). Entretanto, a trajetória do corredor permite minimizar Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 70

297 Ministério de Minas e Energia interferências com a APCB Gentio do Ouro em seu trecho norte, a qual possui classificação de importância extremamente alta e como ação prioritária, a criação de UC. Há oito sítios arqueológicos identificados na área do corredor, devendo-se evitar interferências do traçado da futura LT com essas áreas. Figura 53 - Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas 8 Tabela 25 - APCBs no corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas Nome da APCB Importância Ação Prioritária Gentio do Ouro Extremamente Alta Criação UC Indefinida Serra de Brotas de Macaúbas Insuficientemente Conhecida Criação UC Indefinida O município de Gentio do Ouro, atravessado pelo corredor, possui duas terras quilombolas 9 reconhecidas pela Fundação Palmares, que podem estar sobrepostas pelo corredor. Uma delas é certificada e a outra está em processo de certificação (Tabela 26). 8 Os sítios arqueológicos apresentados na figura são somente aqueles encontrados no mapa de sítios arqueológicos da Secretaria de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. 9 Como a localização exata dessa comunidade não está disponibilizada pela Fundação Palmares, sua área não foi representada no mapa de Áreas de Interesse Socioambiental. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 71

298 Ministério de Minas e Energia Tabela 26 - Sítios arqueológicos e comunidades quilombolas no corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas 10 Município Sítio Arqueológico (n ) Comunidades Quilombolas Certificadas (n ) Processo de Certificação (n ) Brotas de Macaúba Gentio do Ouro Ipupiara Oliveira dos Brejinhos Xique-Xique Morpará Apesar dos municípios de Xique-Xique e Oliveira dos Brejinhos apresentarem um elevado número de sítios arqueológicos, o corredor atravessa uma pequena extensão desses municípios. O corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas não abrange terra indígena, caverna ou projeto de assentamento do Incra que estejam cadastrados na Funai, ICMBio/Cecav e Incra, respectivamente. O resumo das principais informações socioambientais no corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas é apresentado na Tabela 27. Tabela 27 - Resumo das principais informações socioambientais do corredor SE Gentio do Ouro SE Brotas de Macaúbas Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 131 Unidade de Conservação (n ) - APCB (n ) 2 Vegetação Nativa (km²) Agropecuária (km²) 816 Assentamentos do Incra (n ) - Terra Indígena (n ) - Área Urbana (km²) 7 Municípios atravessados 6 10 O quantitativo de sítios apresentados na tabela sempre reflete a fonte que possui o maior número de sítios cadastrados. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 72

299 Ministério de Minas e Energia Recomendações para o Relatório R3 O corredor em estudo apresenta sensibilidades socioambientais associadas sobretudo à vegetação nativa remanescente e à presença de sítios arqueológicos. Apresentam-se como recomendações para a definição do traçado da LT, por ocasião do relatório R3: Atentar para a existência de sítios arqueológicos nos municípios de Gentio do Ouro, Brotas de Macaúbas e outros. Dessa forma, deve ser realizado um estudo arqueológico na área do corredor visando à localização dos sítios conhecidos, e considerando a possibilidade de novas descobertas de sítios arqueológicos na região. Tais estudos deverão ser realizados antes da definição da diretriz da LT planejada; Evitar topos de morros e áreas montanhosas na região do entorno da cidade de Brotas de Macaúbas, nos quais há significativa presença de vegetação nativa, devendo-se priorizar as áreas de vale e próximas às rodovias e vias de acesso; Evitar proximidade com o aeródromo localizado no município de Brotas de Macaúbas; Evitar interferências com a APCB Gentio do Ouro na porção norte do corredor; Atentar para a presença de comunidades quilombolas nos municípios de Gentio do Ouro e Xique-Xique, que poderão estar inseridas no corredor. Para tanto, consultar a Fundação Palmares para averiguar a localização das comunidades; Evitar proximidade com as áreas urbanas de Brotas de Macaúbas, Ipupiara, Ibipetum e Sodrelândia, e com os povoados e vilas inseridos no corredor; Afastar o traçado da LT dos aerogeradores dos parques eólicos localizados a oeste da SE Brotas de Macaúbas Corredor Seccionamento LT Irecê/Senhor do Bonfim II SE Ourolândia 230 kv O corredor Seccionamento LT Irecê/Senhor do Bonfim II SE Ourolândia localiza-se no estado da Bahia, no município de Ourolândia. O corredor encontra-se inserido integralmente no bioma Caatinga e dentro dos limites da Zona Turística da Chapada Diamantina. Por ser de extensão relativamente pequena (eixo medindo aproximadamente 23 km de extensão), o corredor foi delineado com 5 km de largura (Figura 54). O município de Ourolândia pertence à microrregião Jacobina e à mesorregião Centro Norte Baiano. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 73

300 Ministério de Minas e Energia A SE Ourolândia é uma subestação planejada, a ser implantada no munícipio de mesmo nome, e será ponto de conexão de diversas linhas. O corredor em estudo é referente à interligação dessa subestação com a LT existente Irecê/Senhor do Bonfim II, de tensão 230 kv. As coordenadas do ponto de seccionamento proposto, dado pela interseção do eixo do corredor com a referida LT, e da SE Ourolândia são apresentadas na Tabela 28 abaixo. Tabela 28 Coordenadas dos pontos de interesse no corredor Seccionamento LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia Coordenadas Ponto Status Município Estado Latitude Longitude SE Ourolândia Planejada 10 50'21"S 41 19'22"O Ourolândia BA Seccionamento Planejado 10 55'38"S 41 08'32"O Ourolândia BA A escolha do ponto de seccionamento e o percurso do corredor procuram minimizar interferências com áreas de vegetação nativa e evitar áreas com maior declividade e de difícil acesso. Nas proximidades do ponto de seccionamento da LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II, o corredor se direciona para noroeste, com sua borda leste seguindo em paralelo com a rodovia estadual BA-368, em área com predominância de agropecuária. A borda oeste, nesse trecho inicial do corredor, percorre uma região com vegetação nativa. Em seguida, o corredor sofre uma inflexão para noroeste-oeste em seu trecho central, onde há presença de fragmentos de vegetação nativa e atividade agropecuária. No trecho final há predominância de atividade agropecuária. O apoio viário na região ocorre por meio da rodovia não pavimentada BA-368, que atravessa paralelamente a borda leste do trecho inicial do corredor, e por meio de estradas vicinais que atendem às propriedades rurais (Figura 55). Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 74

301 Ministério de Minas e Energia Figura 54 - Corredor de estudo Seccionamento LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia Figura 55 - Infraestrutura do corredor Seccionamento LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 75

302 Ministério de Minas e Energia Meio Físico O corredor apresenta dois tipos de compartimentos geomorfológicos: o relevo de chapadas e platôs (declividade de 0 a 5 ) e o relevo de planaltos e baixos platôs (declividade de 0 a 5 ). A primeira classe de relevo está associada às áreas localizadas no trecho final do corredor, enquanto que a segunda às áreas localizadas nos trechos central e inicial (Figura 56). Figura 56 - Compartimentos geomorfológicos no corredor Seccionamento LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia O mapa hipsométrico mostra que no corredor a altitude varia na faixa de m, de forma gradual (Figura 57). As áreas de menor altitude estão localizadas a sudeste do corredor, enquanto as de maior altitude encontram-se a noroeste. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 76

303 Ministério de Minas e Energia Figura 57 Hipsometria no corredor Seccionamento LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia Há apenas um processo minerário registrado no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) situado dentro do corredor, o qual se encontra em fase de autorização de pesquisa (Figura 58). A substância de extração para esse processo é o fosfato. A sudeste do corredor, fora de seu limite, há alguns processos minerários em fase de concessão de lavra, todos para mármore. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 77

304 Ministério de Minas e Energia Figura 58 Processos Minerários no corredor Seccionamento LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia Cobertura Vegetal e Uso do Solo O corredor encontra-se no bioma de Caatinga, ocorrendo áreas de vegetação nativa, relativas à fitofisionomia savana estépica arborizada, e áreas de tensão ecológica entre savana estépica e floresta estacional (Figura 59). O subgrupo de formação savana estépica arborizada é estruturado em dois nítidos estratos: um arbustivo-arbóreo superior e outro, inferior, gramíneo-lenhoso, sendo ambos de relevante importância fitofisionômica (IBGE, 2012). O uso do solo no corredor é predominantemente formado por áreas de agropecuária, que correspondem a aproximadamente 60% da área do corredor (Figura 59; Tabela 29). Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 78

305 Ministério de Minas e Energia Figura 59 - Cobertura vegetal e uso do solo no corredor Seccionamento LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia Tabela 29 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor Seccionamento LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia Classe Dominante Área no Corredor (km²) % Áreas de tensão ecológica entre savana estépica e floresta estacional Savana estépica Vegetação Nativa Total (Vnt) Agropecuária Atividade Antrópica Total (Aat) Total Geral (Vnt + Aat) 132 Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 79

306 Ministério de Minas e Energia Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade O corredor atravessa uma área prioritária para conservação de biodiversidade de nome Corredor dos Brejões, de importância extremamente alta e com ação prioritária para criação de UC (Figura 60). Apesar de o corredor atravessar apenas uma pequena área dessa APCB, não há possibilidade de desvio. O corredor não atravessa unidades de conservação, terras indígenas, assentamentos rural do Incra, nem cavernas mapeadas pelo Cecav. Figura 60- Áreas de interesse socioambiental no corredor Seccionamento LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia 11 Tabela 30- APCBs no corredor Seccionamento LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia Nome da APCB Importância Ação Prioritária Corredor dos Brejões Extremamente Alta Criação UC Indefinida A Tabela 31 demonstra o número de sítios arqueológicos e de comunidades quilombolas 12 encontrados no município em que o corredor está inserido. 11 Os sítios arqueológicos apresentados na figura são somente aqueles encontrados no mapa de sítios arqueológicos da Secretaria de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 80

307 Ministério de Minas e Energia Tabela 31 Sítios arqueológicos e comunidades quilombolas no município do corredor Seccionamento LT Irecê/Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia 13 Município Sítio Arqueológico (n ) Comunidades Quilombolas Certificadas (n ) Processo de Certificação (n ) Ourolândia 1-1 A Tabela 32 resume as principais informações socioambientais do corredor Seccionamento LT SE Irecê/SE Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia. Tabela 32 - Resumo das principais informações socioambientais do corredor Seccionamento LT Irecê/Senhor do Bonfim II - SE Ourolândia Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 23 Unidade de Conservação (n ) - APCB (n ) 1 Vegetação Nativa (km²) 53 Agricultura (km²) - Agropecuária (km²) 79 Pastagem (km²) - Assentamentos do Incra (n ) - Terra Indígena (n ) - Área Urbana (km²) - Municípios atravessados 1 Recomendações para o relatório R3 Para a fase de definição do traçado da linha, no relatório R3, recomenda-se: Atentar para a existência de sítio arqueológico no munícipio de Ourolândia. Desta forma, deve-se buscar junto ao Iphan a localização do sítio existente, de forma a afastar o traçado da linha do local. Afastar também de locais com maior probabilidade de ocorrência de outros sítios. Buscar a localização da comunidade quilombola em processo de certificação no município do Ourolândia, para definição da diretriz da futura LT afastando dessa área. 12 Como a localização exata dessa comunidade não está disponibilizada pela Fundação Palmares, sua área não foi representada no mapa de Áreas de Interesse Socioambiental. 13 O quantitativo de sítios apresentados na tabela sempre reflete a fonte que possui o maior número de sítios cadastrados. Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 81

308 Ministério de Minas e Energia 5 CONCLUSÃO Neste estudo foram analisados cinco trechos de interligações da alternativa vencedora para o escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia. No item 4.2 desta Nota Técnica, foram descritos os corredores e apresentadas recomendações de forma individualizada para a respectiva interligação. A Figura 61 apresenta os principais aspectos socioambientais dos corredores. Área degradada em processo de desertificação Chapadas cobertas por vegetação nativa Vegetação nativa bem preservada e sistema de transporte deficiente Ocorrência de cavernas Serra do Assuruá, de grande beleza cênica Travessia da Serra da Mangabeira Vegetação nativa preservada Proposta de redelimitação do Parest Morro do Chapéu Figura 61 - Corredores Estudados Apesar dos corredores apresentarem pouca interferência com áreas protegidas (há possibilidade de não incidência em UCs para todas as futuras LTs), atravessam áreas de grande sensibilidade socioambiental. Muitas áreas são cobertas por vegetação nativa bem preservada (com destaque para fitofisionomias savana e savana estépica, e em menor escala, áreas de floresta estacional). Apesar dos corredores, na medida do possível, terem acompanhado estradas e rodovias, em algumas áreas a deficiência da malha viária pode se tornar um agravante para a implantação de linhas de transmissão. A falta de informações georreferenciadas dos sítios arqueológicos e das comunidades remanescentes de quilombos limita as análises com relação às interferências com esses dois Nota Técnica DEA 01/14. Análise socioambiental do estudo para escoamento do potencial eólico da Região Central da Bahia (Relatório R1) 82

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