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1 Nações Unidas S/RES/1888 (2009) Conselho de Segurança Distr. geral 30 de setembro de 2009 Resolução 1888 (2009) Adotada pelo Conselho de Segurança em sua 6195ª sessão, celebrada em 30 de setembro de 2009 O Conselho de Segurança, Reafirmando seu empenho para que continuem sendo aplicadas plenamente suas resoluções 1325 (2000), 1612 (2005), 1674 (2006), 1820 (2008) e 1882 (2009) e todas as declarações presidenciais pertinentes, Acolhendo com satisfação o relatório do Secretário-Geral de 16 de julho de 2009 (S/2009/362), mas ainda profundamente preocupado com a falta de progresso a respeito da questão da violência sexual em situações de conflito armado, em particular contra mulheres e crianças, e especialmente contra as meninas, e observando que, como se evidencia no relatório do Secretário-Geral, a violência sexual ocorre em conflitos armados em todo o mundo, Reiterando sua profunda preocupação com o fato de que, apesar de sua repetida condenação da violência contra mulheres e crianças, inclusive todas as formas de violência sexual em situações de conflito armado, e não obstante seus apelos dirigidos a todas as partes em conflitos armados para que acabem imediatamente com esses atos, tais atos continuam ocorrendo e em algumas situações se tornaram sistemáticos e generalizados, Recordando os compromissos anunciados na Declaração e Plataforma de Ação de Pequim (A/52/231), bem como aqueles contidos no documento final do vigésimo-terceiro período extraordinário de sessões da Assembleia Geral intitulado A mulher no ano 2000: igualdade entre gêneros, desenvolvimento e paz para o século XXI (A/S-23/10/Rev.1), especialmente os relativos às mulheres e conflitos armados, Reafirmando também as obrigações dos Estados Partes na Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e seu Protocolo Facultativo, na Convenção sobre os Direitos da Criança e seus Protocolo s Facultativos, e instando os Estados que ainda não o fizeram a considerarem possibilidade de ratificá-los ou a aderir a eles, Recordando que o direito internacional humanitário confere às mulheres e crianças uma proteção geral como parte da população civil durante conflitos (S) * *

2 armados e uma proteção especial em razão do fato de que podem correr riscos particulares, Recordando responsabilidade que incumbe aos Estados de acabar com a impunidade e processar os responsáveis de genocídio, crimes contra humanidade, crimes de guerra e outros crimes atrozes perpetrados contra civis e, a respeito, observando com preocupação que apenas um número limitado de responsáveis de atos de violência sexual compareceram diante da justiça, reconhecendo ao mesmo tempo que, em situações de conflito ou pós-conflito, os sistemas de justiça nacionais podem encontrar-se sumamente debilitados, Reafirmando ser essencial acabar com a impunidade para que uma sociedade em conflito ou que esteja recuperando-se de um conflito possa enfrentar a realidade dos abusos cometidos no passado contra civis afetados pelo conflito armado e evitar esses abusos no futuro, assinalando a variedade de mecanismos de justiça e reconciliação que podem ser considerados, inclusive os tribunais penais nacionais, internacionais e mistos e as comissões da verdade e da reconciliação, e observando que esses mecanismos podem promover não somente a responsabilização individual por crimes graves, como também a paz, a verdade, a reconciliação e os direitos das vítimas, Recordando a inclusão de uma série de crimes de violência sexual no Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional e nos estatutos dos tribunais penais internacionais especiais, Destacando a necessidade de que todos os Estados e os atores não estatais nos conflitos cumpram plenamente suas obrigações conforme o direito internacional aplicável, inclusive a proibição de todas as formas de violência sexual, Reconhecendo a necessidade de que os dirigentes civis e militares, de acordo com o princípio da responsabilidade do comando, demonstrem compromisso e vontade política de prevenir a violência sexual e de combater a impunidade e impor a responsabilização, e que a inação pode transmitir a mensagem de que a violência sexual nos conflitos é tolerável, Sublinhando a importância de enfrentar as questões relativas à violência sexual desde o início dos processos de paz e das gestões de mediação, para proteger a população em perigo e promover a estabilidade plena, em especial no que se refere aos acordos sobre acesso da assistência humanitária e sobre direitos humanos prévios a um cessar-fogo, às disposições relativas a acordos de cessar-fogo e a fiscalização de seu cumprimento, ao desarmamento, desmobilização e reintegração, à reforma do setor da segurança, à justiça e reparações, e à reconstrução e desenvolvimento pós-conflito, Observando com preocupação a insuficiente representação das mulheres nos processos de paz oficiais, a falta de mediadores e supervisores de cessar-fogos devidamente capacitados para enfrentar casos de violência sexual, e a falta de mulheres entre os principais responsáveis da mediação nas conversações de paz patrocinadas pelas Nações Unidas, Reconhecendo que a promoção e o empoderamento da mulher e o apoio às organizações e redes de mulheres são essenciais na consolidação da paz para promover a participação plena e igualitária da mulher e encorajando os Estados Membros, os doadores e a sociedade civil, inclusive as organizações nãogovernamentais, a prestar apoio nesse sentido, 2

3 Acolhendo com satisfação que nas atribuam a mulheres funções civis, militares e policiais nas missões de manutenção da paz, e reconhecendo que as mulheres e crianças afetadas por conflitos armados talvez se sintam mais seguras, nas missões de manutenção da paz, colaborando com mulheres ou denunciando abusos a elas, e que a presença de pessoal feminino de manutenção da paz talvez encoraje as mulheres locais a participarem nas forças armadas e de segurança nacionais, contribuindo assim a estabelecer um sector de segurança acessível e sensível às necessidades de todos, especialmente das mulheres, Acolhendo com satisfação as atividades do Departamento de Operações de Manutenção da Paz destinadas a preparar diretrizes em matéria de género para o pessoal militar das operações de manutenção da paz a fim de facilitar a aplicação das resoluções 1325 (2000) e 1820 (2008), e diretrizes operacionais para ajudar os componentes civil, militar e policial das missões de manutenção da paz a aplicarem efetivamente a resolução 1820 (2008), Tendo examinado o relatório do Secretário-Geral de 16 de julho de 2009 (S/2009/362) e destacando que a presente resolução não tem por objeto determinar juridicamente se as situações nele referidas são ou não conflitos armados no contexto das Convenções de Genebra e seus Protocolos Adicionais, nem prejulga a condição jurídica dos atores não estatais envolvidos nessas situações, Recordando a decisão que adotou em sua resolução 1882 (2009), de 4 de agosto de 2009 (S/RES/1882) de ampliar a lista incluída no anexo do relatório anual do Secretário-Geral sobre crianças e conflitos armados, na qual figuram as partes em situações de conflito armado que recrutam ou utilizam crianças em violação do direito internacional para que essa lista inclua também as partes em um conflito armado que, contrariando o direito internacional aplicável, cometam habitualmente assassinatos e mutilações de crianças, bem como estupros e outros atos de violência sexual contra crianças em situações de conflito armado, Observando a função atribuída ao Escritório da Assessora Especial sobre Questões de Género de supervisionar a aplicação da resolução 1325 (2000) e promover a incorporação da perspectiva de gênero no sistema das Nações Unidas, o empoderamento da mulher e a igualdade entre os gêneros, e registrando a importância de uma coordenação efetiva dentro do sistema das Nações Unidas nesses âmbitos, Reconhecendo que os Estados têm a responsabilidade primordial de respeitar e garantir os direitos humanos de seus cidadãos e de todas as pessoas que se encontrem em seu território, de acordo com o direito internacional pertinente, Reafirmando que as partes nos conflitos armados têm a responsabilidade primária de adotar todas as medidas possíveis para assegurar a proteção dos civis afetados, Reiterando sua responsabilidade primária pela manutenção da paz e da segurança internacionais e, a este respeito, seu compromisso de continuar enfrentando as consequências generalizadas dos conflitos armados sobre os civis, inclusive no que concerne à violência sexual, 1. Reafirma que a violência sexual, quando se utiliza ou se faz utilizar como tática de guerra dirigida deliberadamente contra civis ou como parte de um ataque generalizado ou sistemático contra populações civis, pode agravar 3

4 significativamente as situações de conflito armado e constituir em alguns casos impedimento ao restabelecimento da paz e da segurança internacionais, afirma nesse sentido que a adoção de medidas eficazes para prevenir os atos de violência sexual e reagir a eles pode contribuir consideravelmente para a manutenção da paz e da segurança internacionais, e expressa sua disposição, quando considerar situações submetidas a seu exame, de adotar, quando necessário, medidas apropriadas para enfrentar a violência sexual generalizada ou sistemática; 2. Reitera sua exigência de que todas as partes de conflitos armados ponham fim por completo todos os atos de violência sexual contra civis, imediatamente; 3. Exige que todas as partes de conflitos armados adotem de imediato medidas apropriadas para proteger civis, inclusive as mulheres e crianças, de todas as formas de violência sexual, como, entre outras, a aplicação de medidas apropriadas de disciplina militar e o cumprimento do princípio da responsabilidade do comando, o treinamento das tropas para a proibição categórica de todas as formas de violência sexual contra civis, a refutação de mitos que alimentem a violência sexual, a verificação de antecedentes das forças armadas e de segurança nacionais para que excluir aqueles associados com graves violações de direito internacional humanitário e direito internacional de direitos humanos, inclusive os atos de violência sexual; 4. Solicita ao Secretário-Geral das Nações Unidas que nomeie um representante especial para proporcionar liderança coerente e estratégica, colaborar efetivamente para reforçar os mecanismos de coordenação existentes nas Nações Unidas e iniciar gestões de promoção diante, entre outras partes, dos governos, inclusive seus representantes militares e judiciais, bem como todas as partes de conflitos armados e a sociedade civil, a fim de enfrentar, tanto na sede como no terreno, a violência sexual nos conflitos armados, promovendo ao mesmo tempo a cooperação e a coordenação de esforços entre todas as partes interessadas, fundamentalmente por meio da iniciativa interinstitucional Campanha das Nações Unidas contra a Violência Sexual em Conflitos ; 5. Encoraja as entidades que integram a Campanha, bem como outras partes competentes do sistema das Nações Unidas, a apoiarem os trabalhos do mencionado Representante Especial do Secretário-Geral e a continuarem e intensificarem a cooperação e o intercâmbio de informações entre todas as partes interessadas para reforçar a coordenação e evitar a superposição de tarefas na Sede e no terreno e melhorar a resposta no nível de todo o sistema; 6. Insta aos Estados a efetuarem sem demora reformas legislativas e judiciais abrangentes, no que couber, de acordo com o direito internacional, com vistas a levar à justiça os responsáveis de atos de violência sexual perpetrados durante conflitos e a assegurarem que os sobreviventes tenham acesso à justiça, sejam tratados com dignidade ao longo de todo o processo judicial, desfrutem de proteção e sejam devidamente indenizados por seus sofrimentos; 7. Insta todas as partes em conflito a assegurarem que sejam investigadas a fundo todas as denúncias de atos de violência sexual perpetrados por civis ou militares e que todos seus supostos responsáveis sejam levados à justiça, e que os superiores civis e os chefes militares, de acordo com o direito internacional 4

5 humanitário, utilizem sua autoridade e suas atribuições para prevenir a violência sexual, inclusive por meio do combate à impunidade; 8. Exorta o Secretário-Geral a designar um grupo de peritos, e a adotar as medidas pertinentes para que comece a trabalhar com rapidez, com o fim de se ocupar de situações particularmente preocupantes no que concerne à violência sexual em conflitos armados, colaborando com a presença das Nações Unidas no terreno e mediante prévio consentimento do governo receptor, a fim de ajudar as autoridades nacionais a reforçarem o estado de direito, e recomenda que se utilizem os recursos humanos existentes no sistema das Nações Unidas e contribuições voluntárias, recorrendo à especialização necessária, conforme corresponda, nos âmbitos do estado de direito, dos sistemas judiciais civis e militares, da mediação, da investigação penal, da reforma do setor de segurança, da proteção das testemunhas, das garantias de um processo justo e das relações públicas, com vistas a, entre outras: a) Colaborar estreitamente com juristas, funcionários judiciais e funcionários nacionais de outra natureza nos sistemas de justiça civil e militar competentes do Estado de que se trate para enfrentar a impunidade, inclusive por meio do reforço da capacidade nacional, destacando-se a totalidade dos mecanismos de justiça que cabe contemplar; b) Detectar deficiências da resposta nacional e promover um enfoque nacional integral para enfrentar a violência sexual nos conflitos armados, inclusive pela promoção da responsabilidade penal, pela atenção às necessidades das vítimas e pela capacidade judicial; c) Formular recomendações a fim de coordenar as atividades elos recursos nacionais e internacionais para reforçar a capacidade do governo correspondente de enfrentar a violência sexual nos conflitos armados; d) Colaborar com a missão e a equipe das Nações Unidas no país de que se trate e com o mencionado Representante Especial do Secretário-Geral, no que couber, a fim de que se apliquem plenamente as medidas que se solicitam na resolução 1820 (2008); 9. Encoraja os Estados, as entidades competentes das Nações Unidas e a sociedade civil, conforme corresponda, a prestar assistência em cooperação estreita com as autoridades nacionais para promover a capacidade nacional dos sistemas judicial e policial em situações particularmente preocupantes no que concerne à violência sexual em conflitos armados; 10. Reitera sua intenção de considerar, ao adotar ou prorrogar sanções direcionadas em situações de conflito armado, a possibilidade de incluir, conforme apropriado, critérios de designação relativos a atos de estupro e outras formas de violência sexual, e exorta a todo o pessoal das missões de manutenção da paz e demais missões e órgãos das Nações Unidas pertinentes, em especial o Grupo de Trabalho sobre Crianças e Conflitos Armados, a compartilharem toda informação pertinente sobre violência sexual com os comitês de sanções competentes, inclusive por meio dos grupos de monitoramento e dos grupos de peritos dos comitês de sanções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas; 11. Expressa sua intenção de assegurar que as resoluções que estabeleçam ou prorroguem mandatos de manutenção da paz contenham disposições, conforme apropriado, sobre a prevenção da violência sexual e a resposta que se deva dar a 5

6 essa violência, e que imponham ademais a obrigação de apresentar relatórios a esse respeito ao Conselho; 12. Decide incluir nos mandatos das operações de manutenção da paz das Nações Unidas dispositivos concretos, no que couber, para proteger as mulheres e crianças do estupro e outros atos de violência sexual, designando, em cada caso, assessores para a proteção da mulher entre os assessores sobre questões de gênero e as dependências de proteção dos direitos humanos, e solicita ao Secretário-Geral que assegure a avaliação sistemática da necessidade de assessores para a proteção da mulher, seu número e suas funções durante a preparação de cada operação de manutenção da paz das Nações Unidas; 13. Encoraja os Estados a que, com apoio da comunidade internacional, aumentem o acesso à atenção de saúde, ao apoio psicossocial, à assistência jurídica e aos serviços de reintegração socioeconômica para as vítimas da violência sexual, em especial de zonas rurais; 14. Expressa sua intenção de aproveitar melhor as visitas periódicas a zonas de conflito organizando reuniões interativas sobre o terreno com mulheres e organizações de mulheres locais acerca das preocupações e necessidades das mulheres que se encontram em zonas de conflito armado; 15. Encoraja os dirigentes nacionais e locais, inclusive os dirigentes tradicionais, onde houver, e os dirigentes religiosos, a desempenharem uma função mais ativa de sensibilização das comunidades no que tange à violência sexual, para evitar que se marginalizem ou estigmatizem as vítimas, a prestarem assistência em sua reintegração social e a combaterem a cultura de impunidade em relação a esses crimes; 16. Insta o Secretário-Geral, os Estados Membros e os líderes das organizações regionais a adotarem medidas para aumentar a representação da mulher nos processos de mediação e de tomada de decisões a respeito da solução de conflitos e da consolidação da paz; 17. Insta a que as questões relativas à violência sexual figurem nas agendas de todas as negociações de paz patrocinadas pelas Nações Unidas e insta também a que essas questões sejam consideradas desde o começo dos processos de paz nessas situações, especialmente no que tange aos acordos sobre o acesso da assistência humanitária e sobre direitos humanos prévios ao cessar-fogo, aos dispositivos relativos ao cessar-fogo e à fiscalização de seu cumprimento, ao desarmamento, desmobilização e reintegração, à reforma do setor de segurança, à verificação de antecedentes dos candidatos a incorporação às forças armadas e de segurança, à justiça, às reparações e à reconstrução e desenvolvimento; 18. Reafirma a função da Comissão de Consolidação da Paz na promoção de enfoques baseados no gênero para reduzir a instabilidade em situações pós-conflito, observando a importante função da mulher na reconstrução da sociedade, e insta à Comissão de Consolidação da Paz a encorajar todas as partes nos países de que se ocupa a que incorporem medidas voltadas à redução da violência sexual nas estratégias de consolidação da paz pós-conflito e as apliquem; 19. Encoraja os Estados Membros a desdobrarem maior número de pessoal militar e policial feminino nas operações de manutenção da paz das Nações Unidas 6

7 e a capacitarem adequadamente todo seu pessoal militar e policial para cumprir suas funções; 20. Solicita ao Secretário-Geral que assegure a prestação de apoio técnico aos países contribuintes de tropas e policiais a fim de incluírem, na capacitação prévia ao desdobramento e na formação inicial, orientação para o pessoal militar e policial sobre formas de enfrentar a violência sexual; 21. Solicita ao Secretário-Geral que prossiga e intensifique os esforços para aplicar a política de tolerância zero da exploração e do abuso sexuais nas operações de manutenção da paz das Nações Unidas, e insta os países contribuintes de tropas e policiais a adotarem medidas preventivas apropriadas, inclusive mediante a conscientização antes do desdobramento e no teatro de operações, bem como outras medidas para garantir a responsabilização plena nos casos de conduta desse tipo que envolvam seu pessoal; 22. Solicita ao Secretário-Geral que siga instruindo todas as entidades das Nações Unidas pertinentes a adotarem medidas concretas para incorporar sistematicamente as questões de gênero em suas respectivas instituições, por meio, entre outros, da alocação de recursos humanos e financeiros suficientes em todos os escritórios e departamentos competentes e no terreno, e a estreitarem, no marco dos respectivos mandatos, sua cooperação e coordenação no enfrentamento da questão da violência sexual em conflitos armados; 23. Insta os representantes especiais do Secretário-Geral competentes e o Coordenador da Ajuda de Emergência a que, com apoio estratégico e técnico da rede da Campanha das Nações Unidas, colaborem com os Estados Membros para formular estratégias abrangentes concertadas em conjuntamente pelas Nações Unidas e os governos para enfrentarem a violência sexual, em consulta com todos os interessados pertinentes, e a proporcionarem periodicamente informação atualizada nos relatórios regulares que apresentam à Sede; 24. Solicita ao Secretário-Geral assegurar que se informe mais sistematicamente sobre as tendências, as novas modalidades de ataque e os indicadores de alerta antecipado no que concerne à violência sexual em conflitos armados em todos os relatórios pertinentes apresentados ao Conselho, e encoraja os representantes especiais do Secretário-Geral, o Coordenador da Ajuda de Emergência, a Alta Comissária para os Direitos Humanos, a Relatora Especial sobre a Violência contra a Mulher e os Presidentes da Campanha das Nações Unidas a proporcionarem ao Conselho, em coordenação com o Representante Especial mencionado, exposições orais e documentação adicional sobre a violência sexual em conflitos armados; 25. Solicita ao Secretário-Geral que inclua em seus relatórios periódicos sobre cada operação de manutenção da paz, conforme corresponda, informação sobre as medidas que adotadas para proteger civis, em particular mulheres e crianças, da violência sexual; 26. Solicita ao Secretário-Geral que, considerando as propostas que figuram em seu relatório, bem como quaisquer outros elementos pertinentes, prepare com urgência, e preferivelmente num prazo de três meses, propostas concretas sobre modos de fiscalizar de maneira mais eficaz e eficiente dentro do sistema atual das Nações Unidas a proteção das mulheres e crianças contra o estupro e outros tipos de violência sexual em situações de conflito armado e situações pós-conflito e sobre 7

8 modos de informar a respeito, aproveitando a perícia do sistema das Nações Unidas e as contribuições de governos, organizações regionais, organizações não governamentais a título consultivo e diversos integrantes da sociedade civil, com vistas a proporcionar informação oportuna, objetiva, precisa e fidedigna sobre as deficiências de resposta das entidades das Nações Unidas, a fim de considera-la na adoção das medidas pertinentes; 27. Solicita ao Secretário-Geral que continue apresentando relatórios anuais ao Conselho sobre a aplicação da resolução 1820 (2008) e que em seu próximo relatório, que deverá presentar no mais tardar em setembro de 2010 inclua, entre outros: a) um plano detalhado sobre a coordenação e a estratégia de coleta oportuna e ética de informação; b) informação atualizada sobre as atividades realizadas pelos coordenadores das missões das Nações Unidas sobre a questão da violência sexual para colaborar estreitamente com o Coordenador Residente/Coordenador de Assuntos Humanitários, a equipe das Nações Unidas no país e, conforme corresponda, o mencionado Representante Especial e o Grupos de Peritos, a fim de enfrentar a violência sexual; c) Informação relativa às partes em conflitos armados sobre as quais pesem suspeitas fundadas de que foram responsáveis de atos sistemáticos de estupro ou outras formas de violência sexual em situações submetidas ao exame do Conselho; 28. Decide examinar, considerando o processo estabelecido pela Assembleia Geral em sua resolução 63/311, relativa a uma entidade composta das Nações Unidas em matéria de gênero, os mandatos do Representante Especial cuja designação se solicita no parágrafo 4 e o Grupo de Peritos cujo estabelecimento se solicita no parágrafo 8 em um prazo de dois anos, e conforme corresponda posteriormente; 29. Decide continuar ocupando-se ativamente da questão. 8

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