ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

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1 ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS: RELATÓRIO R1 Estudo para Escoamento do Potencial Eólico dos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará. Ministério de Minas e Energia

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3 GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Ministério de Minas e Energia Ministro Carlos Eduardo de Sousa Braga Secretário-Executivo do MME Márcio Pereira Zimmerman Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético Altino Ventura Filho Secretário de Energia Elétrica Ildo Wilson Grüdtner Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Marco Antônio Martins Almeida Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Carlos Nogueira da Costa Júnior ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS: RELATÓRIO R1 Estudo para Escoamento do Potencial Eólico dos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, instituída nos termos da Lei n , de 15 de março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras. Presidente Mauricio Tiomno Tolmasquim Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica José Carlos de Miranda Farias Diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis Diretor de Gestão Corporativa Alvaro Henrique Matias Pereira URL: Sede SCN, Quadra 1, Bloco C, nº 85, Sl. 1712/ Brasília DF Escritório Central Av. Rio Branco, 01 11º Andar Rio de Janeiro RJ Coordenação Geral Mauricio Tiomno Tolmasquim José Carlos de Miranda Farias Amílcar Gonçalves Guerreiro Coordenação Executiva José Marcos Bressane Edna Elias Xavier Equipe Técnica: Estudos Elétricos Bruno Scarpa Alves da Silveira Carolina Moreira Borges Gustavo Valeriano Neves Luizon Igor Chaves Leandro Moda Marcelo Willian Henriques Szrajbman Priscilla de Castro Guarini Tiago Campos Rizzotto Vinicius Ferreira Martins Análise Socioambiental Kátia Gisele Matosinho (coordenação técnica) André Luiz Alberti Luciana Álvares da Silva Robson de Oliveira Matos Nº EPE-DEE-RE-021/2015-rev0 Data: 4 de Fevereiro de 2015

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5 APRESENTAÇÃO Este relatório apresenta o estudo de alternativas para o escoamento do potencial eólico existente nos estados do Maranhão, Piauí e Ceará assim como alternativas para os reforços necessários ao sistema em 230 kv com a entrada dos parques eólicos previstos. O estudo contempla também alternativas de atendimento às cargas da região em foco. A análise contempla os aspectos técnicos e econômicos, incorporando também, no anexo, a avaliação preliminar dos impactos socioambientais associados à alternativa proposta. 1

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7 Projeto Área de estudo Estudos de Planejamento da Expansão do Sistema de Transmissão Sub-área de estudo Produto (Nota Técnica ou Relatório) EPE-DEE-RE-021/2015 Estudo para Escoamento do Potencial Eólico dos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará. Revisões Data Descrição sucinta rev Emissão Original 3

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS OBJETIVOS GERAIS ABORDAGEM ADOTADA CONCLUSÕES RECOMENDAÇÕES DADOS, PREMISSAS E CRITÉRIOS CRITÉRIOS BÁSICOS CASOS DE TRABALHO LIMITES OPERATIVOS Tensão Carregamento Fator de Potência PARÂMETROS ECONÔMICOS POTENCIAL EÓLICO CONSIDERADO CENÁRIOS DE INTERCÂMBIO E GERAÇÃO ALOCAÇÃO DE NOVAS SUBESTAÇÕES DIAGNÓSTICO DO SISTEMA ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS MA-PI DESCRIÇÃO DAS ALTERNATIVAS MA-PI Alternativa Alternativa Alternativa Alternativa Alternativa DESEMPENHO EM REGIME PERMANENTE Alternativa Alternativa Alternativa Alternativa Alternativa Principais Conclusões ANÁLISE ECONÔMICA ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS PI-CE DESCRIÇÃO DAS ALTERNATIVAS PI-CE Alternativa A Alternativa B Alternativa C Alternativa D DESEMPENHO EM REGIME PERMANENTE Alternativa A Alternativa B Alternativa C Alternativa D

9 7.2.5 Principais Conclusões ANÁLISE ECONÔMICA DEFINIÇÃO DE REFORÇOS NO CENÁRIO NORDESTE MÁXIMO IMPORTADOR Diagnóstico no cenário de intercâmbio Nordeste Máximo Importador REFORÇOS NA REDE 230 KV E ATENDIMENTO REGIONAL DIAGNÓSTICO ALTERNATIVAS DE REFORÇOS EM 230 KV E ATENDIMENTO REGIONAL Alternativa I Alternativa II ANÁLISE ECONÔMICA ENERGIZAÇÃO DO SISTEMA ENERGIZAÇÃO A PARTIR DA SE SÃO LUÍS II ENERGIZAÇÃO A PARTIR DA SE PECÉM II ENERGIZAÇÃO DAS FUTURAS LINHAS DE TRANSMISSÃO EM 230 KV REJEIÇÃO DE CARGA ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ANÁLISE DE CURTO-CIRCUITO ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL PRELIMINAR REFERÊNCIAS EQUIPE TÉCNICA ANEXOS CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES DA ALTERNATIVA INDICADA NOVAS SUBESTAÇÕES FORMULÁRIOS DE CONSULTA SOBRE A VIABILIDADE DE EXPANSÃO DAS SUBESTAÇÕES PLANOS DE OBRAS E ESTIMATIVAS DE CUSTO FICHAS PET FICHAS PELP NOTA TÉCNICA DEA 28/

10 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1-1 Montante (MW) vencedor no leilão A (b) por estado Figura 1-2 Montante (MW) vencedor no leilão A por estado Figura 1-3 Montante (MW) vencedor no leilão A (a) por estado Figura 1-4 Montante (MW) vencedor no leilão LER 2013 por estado Figura 1-5 Montante (MW) vencedor no leilão A por estado Figura 1-6 Montante (MW) vencedor no leilão LER 2014 por estado Figura 3-1 Conjunto de Obras recomendadas Rede Básica Figura 3-2 Diagrama Unifilar do conjunto de obras recomendado Rede Básica Figura 4-1 Sistema Referencial de Expansão da Interligação Sudeste - Nordeste Figura 4-2 Potencial Eólico da região Figura 5-1 Sistema elétrico de transmissão da região de interesse Ano 2018 Fonte: ONS Figura 6-1 Alternativas MA-PI: Alternativa Figura 6-2 Alternativas MA-PI: Alternativa Figura 6-3 Alternativas MA-PI: Alternativa Figura 6-4 Alternativas MA-PI: Alternativa Figura 6-5 Alternativas MA-PI: Alternativa Figura 6-6 Alternativa 1: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano Figura 6-7 Alternativa 1: Fluxo de potência durante contingência simples da LT São Luís II Parnaíba III C1 Ano Figura 6-8 Alternativa 2: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano Figura 6-9 Alternativa 2: Fluxo de potência durante contingência simples da LT Miranda II Parnaíba III C1 Ano Figura 6-10 Alternativa 3: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano Figura 6-11 Alternativa 3: Fluxo de potência durante contingência simples da LT Santo Antônio dos Lopes Parnaíba III C1 Ano Figura 6-12 Alternativa 4: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano Figura 6-13 Alternativa 4: Fluxo de potência durante contingência simples da LT Bioenergy São Luís II C1 Ano Figura 6-14 Alternativa 5: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano Figura 6-15 Alternativa 5: Fluxo de potência durante contingência simples da LT Bacabeira Parnaíba III C1 Ano Figura 7-1 Alternativas PI-CE: Alternativa A Figura 7-2 Alternativas PI-CE: Alternativa B Figura 7-3 Alternativas PI-CE: Alternativa C Figura 7-4 Alternativas PI-CE: Alternativa D Figura 7-5 Alternativa A: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano Figura 7-6 Alternativa A: Fluxo de potência durante contingência da LT Teresina II Tianguá II Ano Figura 7-7 Alternativa B: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano Figura 7-8 Alternativa B: Fluxo de potência durante contingência da LT Teresina II Tianguá II Ano Figura 7-9 Alternativa C: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano Figura 7-10 Alternativa C: Fluxo de potência durante contingência da LT Teresina II Tianguá II Ano Figura 7-11 Alternativa D: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano Figura 7-12 Alternativa D: Fluxo de potência durante contingência da LT Teresina II Tianguá II Ano Figura 7-13 Sistema em regime normal de operação Cenário Nordeste Máximo Importador - Ano Figura 7-14 Contingência da LT 500 kv Acaraú III Tianguá II Cenário Nordeste Máximo Importador Ano Figura 7-15 Contingência da LT 500 kv Sobral III Pecém II Cenário Nordeste Máximo Importador Ano Figura 8-1 Atendimento Regional Fonte EDPI Figura 8-2 Fluxo de Potência Regime Normal de Operação Carga Máxima Ano Figura 8-3 Sobrecarga no eixo 230 kv Ibiapina Piripiri Teresina Ano Figura 8-4 Alternativa I Figura 8-5 Regime Normal de Operação Carga Leve Ano 2019 Cenário Nordeste Máximo Exportador Figura 8-6 Regime Normal de Operação Carga Pesada Ano 2019 Cenário Nordeste Máximo Importador Figura 8-7 Contingência da LT 230 kv Ibiapina II S. J. Arraial II Carga Leve Ano 2019 Cenário Nordeste Máximo Exportador

11 Figura 8-8 Regime Normal de Operação Carga Leve Ano 2028 Cenário Nordeste Máximo Exportador Com reforços recomendados Figura 8-9 Contingência da LT 230 kv Ibiapina II S. J. Arraial II Carga Leve Ano 2028 Cenário Nordeste Máximo Exportador Figura 8-10 Fluxo de Potência em Regime Normal de Operação Carga Pesada Ano Figura 8-11 Alternativa II Figura 8-12 Regime Normal de Operação Carga Leve Ano 2019 Cenário Nordeste Máximo Exportador Sem reforços recomendados Figura 8-13 Regime Normal de Operação Carga Leve Ano 2019 Cenário Nordeste Máximo Exportador Com reforços recomendados Figura 8-14 Contingência da LT 230 kv Ibiapina II Teresina III Carga Leve Ano 2019 Cenário Nordeste Máximo Exportador Figura 8-15 Regime Normal de Operação Carga Leve Ano 2028 Cenário Nordeste Máximo Exportador Figura 8-16 Contingência da LT 230 kv Ibiapina II Teresina III Carga Leve Ano 2028 Cenário Nordeste Máximo Exportador Figura 8-17 Fluxo de Potência em Regime Normal de Operação Carga Pesada Ano Figura 9-1 Sistema Pré-Energização Figura 9-2 Energização LT 500 kv Miranda II Bacabeira C Figura 9-3 Energização LT 500 kv Miranda II Bacabeira C Figura 9-4 Energização LT 500 kv São Luís II Bacabeira C Figura 9-5 Energização LT 500 kv São Luís II Bacabeira C Figura 9-6 Energização LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III C Figura 9-7 Energização LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III C Figura 9-8 Energização LT 500 kv Parnaíba III Acaraú III Figura 9-9 Energização LT 500 kv Acaraú III Pecém II Figura 9-10 Energização LT 500 kv Parnaíba III Ibiapina II Figura 9-11 Energização LT 500 kv Ibiapina II Tianguá II Figura 9-12 Energização LT 500 kv Tianguá II Acaraú III Figura 9-13 Energização LT 500 kv Teresina II Tianguá II Figura 9-14 Energização LT 500 kv Tianguá II Sobral III C Figura 9-15 Energização LT 500 kv Tianguá II Sobral III C Figura 9-16 Energização LT 500 kv Pecém II Acaraú III Figura 9-17 Energização LT 500 kv Acaraú III Parnaíba III Figura 9-18 Energização LT 500 kv Acaraú III Tianguá II Figura 9-19 Energização LT 500 kv Sobral III Tianguá II C Figura 9-20 Energização LT 500 kv Sobral III Tianguá II C Figura 9-21 Energização LT 500 kv Tianguá II Teresina II Figura 9-22 Energização LT 500 kv Tianguá II Ibiapina II Figura 9-23 Energização LT 500 kv Ibiapina II Parnaíba III Figura 9-24 Energização LT 500 kv Parnaíba III Bacabeira C Figura 9-25 Energização LT 500 kv Parnaíba III Bacabeira C Figura 9-26 Energização LT 500 kv Bacabeira São Luís II C Figura 9-27 Energização LT 500 kv Bacabeira São Luís II C Figura 9-28 Energização LT 500 kv Bacabeira Miranda II C Figura 9-29 Energização LT 500 kv Bacabeira Miranda II C Figura 9-30 Energização LT 230 kv Chapadinha II São João do Arraial II Figura 9-31 Energização LT 230 kv São João do Arraial II Ibiapina II Figura 9-32 Energização LT 230 kv Ibiapina II São João do Arraial II Figura 9-33 Energização LT 230 kv São João do Arraial II Chapadinha II Figura 9-34 Rejeição de uma das LT 500 kv Miranda II - Bacabeira III - abertura em Miranda Figura 9-35 Rejeição de uma das LT 500 kv Miranda II - Bacabeira III - abertura em Bacabeira Figura 9-36 Rejeição de uma das LT 500 kv São Luís II - Bacabeira - abertura em São Luís Figura 9-37 Rejeição de uma das LT 500 kv São Luís II - Bacabeira - abertura em Bacabeira Figura 9-38 Rejeição de uma das LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III - abertura em Bacabeira Figura 9-39 Rejeição de uma das LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III - abertura em Parnaíba Figura 9-40 Rejeição da LT 500 kv Parnaíba III - Acaraú III - abertura em Parnaíba

12 Figura 9-41 Rejeição da LT 500 kv Parnaíba III - Acaraú III - abertura em Acaraú Figura 9-42 Rejeição da LT 500 kv Parnaíba III - Ibiapina II - abertura em Parnaíba Figura 9-43 Rejeição da LT 500 kv Parnaíba III - Ibiapina II - abertura em Ibiapina Figura 9-44 Rejeição da LT 500 kv Teresina II - Tianguá II - abertura em Teresina Figura 9-45 Rejeição da LT 500 kv Teresina II - Tianguá II - abertura em Tianguá Figura 9-46 Rejeição da LT 500 kv Tianguá II - Acaraú III - abertura em Tianguá II Figura 9-47 Rejeição da LT 500 kv Tianguá II - Acaraú III - abertura em Acaraú III Figura 9-48 Rejeição da LT 500 kv Acaraú III - Pecém II - abertura em Acaraú Figura 9-49 Rejeição LT 500 kv Acaraú III - Pecém II - abertura em Pecém Figura 9-50 Rejeição da LT 230 kv Chapadinha II São J. do Arraial II - abertura em Chapadinha II Figura 9-51 Rejeição LT 230 kv Chapadinha II São J. do Arraial II - abertura em São J. do Arraial II Figura 9-52 Rejeição da LT 230 kv São J. do Arraial II - Ibiapina II - abertura em São J. do Arraial II Figura 9-53 Rejeição da LT 230 kv São J. do Arraial II - Ibiapina II - abertura em Ibiapina II Figura 10-1 Potencial Eólico da região Figura 10-2 Fluxos de Potência Regime Normal de Operação Cenário Nordeste Máximo Exportador Figura 15-1 Diagrama Unifilar da SE 500/230 kv Acaraú III Figura 15-2 Diagrama Unifilar da SE 500/230/138 kv Parnaíba III Figura 15-3 Diagrama Unifilar da SE 500/230 kv Tianguá II Figura 15-4 Diagrama Unifilar da SE 230/69 kv São João do Arraial II Figura 15-5 Diagrama Unifilar da SE 500 kv Bacabeira

13 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 2-1 Comparação econômica das alternativas de interligação MA-PI: investimento e perdas Tabela 2-2 Comparação econômica das alternativas de interligação PI-CE: investimento e perdas Tabela 3-1 Obras em linhas de transmissão Tabela 3-2 Obras em subestações Tabela 4-1 Níveis de tensão admissíveis para cada classe de tensão Tabela 6-1 Alternativas MA-PI Diferencial de Perdas Elétricas entre as alternativas [MW] Tabela 6-2 Percentual de custo em função do terreno Tabela 6-3 Comparação econômica das alternativas de interligação entre Maranhão e Piauí: Investimentos + Perdas (R$ x 1000) Tabela 7-1 Alternativas PI-CE Diferencial de Perdas Elétricas entre as alternativas [MW] Tabela 7-2 Comparação econômica das alternativas de interligação entre Piauí - Ceará: Investimentos + Perdas (R$ x 1000) Tabela 8-1 Mercado da EDPI distribuído entre as SE 230/69 kv Piripiri e São João do Arraial II Tabela 8-2 Atendimento regional Diferencial de Perdas Elétricas entre as alternativas [MW] Tabela 8-3 Atendimento regional - Comparação econômica das alternativas: Investimentos + Perdas (R$ x 1000) Tabela 10-1 Distribuição de Geração Eólica Referencial Ano Tabela 11-1 Correntes de curto-circuito máximo referentes ao ano Tabela 11-2 Correntes de curto-circuito mínimo referentes ao ano Tabela 15-1 Características Elétricas das Linhas de Transmissão Alternativa Vencedora Tabela 15-2 Parâmetros Elétricos das Linhas de Transmissão Alternativa Vencedora Tabela 15-3 Compensação Reativa Tabela 15-4 Transformadores/Autotransformadores Tabela 15-5 Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 1 (R$ x 1000) Tabela 15-6 Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 2 (R$ x 1000) Tabela 15-7 Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 3 (R$ x 1000) Tabela 15-8 Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 4 (R$ x 1000) Tabela 15-9 Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 5 (R$ x 1000) Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa A (R$ x 1000) Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa B (R$ x 1000) Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa C (R$ x 1000) Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa D (R$ x 1000) Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa I (R$ x 1000) Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa II (R$ x 1000) Tabela Plano de obras e estimativa de custos total (R$ x 1000) 1 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos total (R$ x 1000) - 2 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos total (R$ x 1000) 3 de Tabela Plano de obras e estimativa de custos total (R$ x 1000) - 4 de

14 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais O crescimento do aproveitamento do potencial de energia eólica, com significativa predominância na região do Nordeste brasileiro, torna necessário o adequado dimensionamento da Rede Básica dessa região a fim de escoar a energia das usinas já licitadas e provimento de folga ao sistema elétrico de transmissão para conexão de novos empreendimentos. Os Leilões LER 2013, A (a), A e A (b), por exemplo, realizados no 2º semestre de 2013, foram responsáveis pela contratação de 7.145,7 MW em potência instalada, dentre os quais 4.121,5 MW estão localizados na região Nordeste. Estes empreendimentos assinarão contratos de compra e venda de energia, válidos a partir de 1 de setembro de 2015 para os vencedores no leilão LER 2013, 1 de janeiro de 2016 para os vencedores do leilão A , 1º de janeiro de 2018, para os vencedores no leilão A (a) e 1º de maio de 2018 para os vencedores do leilão A (b). O Leilão A , realizado no 1º semestre de 2014 e com contratos de compra e venda de energia válidos a partir de 1º de janeiro de 2017, foi responsável pela contratação de 503 MW em potência instalada na região Nordeste. Por sua vez, o Leilão LER 2014, realizado no 2º semestre de 2014, com contratos de compra e venda de energia válidos a partir de 1º de outubro de 2017, foi responsável pela contratação de 769,1 MW em potência instalada na região Nordeste. Da Figura 1-1 a Figura 1-6 são ilustrados os montantes, em MW, vencedores em cada leilão, discretizados por região e estado brasileiro. 10

15 Figura 1-1 Montante (MW) vencedor no leilão A (b) por estado Figura 1-2 Montante (MW) vencedor no leilão A por estado 11

16 Figura 1-3 Montante (MW) vencedor no leilão A (a) por estado Figura 1-4 Montante (MW) vencedor no leilão LER 2013 por estado 12

17 Figura 1-5 Montante (MW) vencedor no leilão A por estado Figura 1-6 Montante (MW) vencedor no leilão LER 2014 por estado As regiões do litoral dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, apesar de apresentarem expressivo potencial eólico, tiveram poucos parques eólicos viabilizados, principalmente devido a ausência de uma rede de transmissão adequada para conexão desses empreendimentos. Dessa forma, tornase necessária a realização de um estudo para o correto dimensionamento das redes de transmissão, de forma a não haver empecilhos para o pleno escoamento dos potenciais eólicos previstos para essas regiões. 13

18 1.2 Objetivos Gerais O objetivo deste estudo é indicar a melhor alternativa de expansão estrutural da Rede Básica dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, visando o adequado escoamento dos futuros empreendimentos de geração eólica das regiões litorâneas desses estados. O estudo deve indicar, do ponto de vista técnico, econômico e ambiental, qual o melhor cronograma de obras a ser implantado no horizonte considerado, levando em conta as alternativas de expansão que garantam o escoamento dos potenciais eólicos frente ao grande crescimento deste tipo de fonte de geração na região Nordeste. 1.3 Abordagem Adotada Foram efetuadas análises de fluxo de potência em regime permanente para todas as alternativas vislumbradas. As análises ambientais, de curto circuito, energização e rejeição de novas linhas de transmissão foram realizadas apenas para a alternativa vencedora, conhecida mediante a análise econômica através do método dos rendimentos necessários. 14

19 2 CONCLUSÕES Foram estudadas várias possibilidades de expansão da Rede Básica dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, com linhas de transmissão em 230 kv e 500 kv. Todas as alternativas avaliadas atendem aos critérios de planejamento e as premissas estabelecidas para esse estudo. O detalhamento das alternativas é apresentado nos capítulos 6, 7 e 8. Todas as alternativas vislumbradas contam com uma nova SE 500/230 kv no município de Parnaíba (PI), uma nova SE 500/230 kv no município de Acaraú (CE) e uma nova SE 500/230 kv no município de Tianguá (CE). Essas três novas subestações serão responsáveis pela captação da energia eólica gerada pelos parques localizados na região litorânea dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará e injeção no sistema de transmissão planejado em 500 kv. Dentre as possibilidades de interligação ao SIN da nova subestação 500/230 kv localizada no município de Parnaíba (SE Parnaíba III), foram estudadas cinco alternativas de conexão ao sistema elétrico do Maranhão (alternativas 1, 2, 3, 4 e 5) e outras quatro opções de interligação com o sistema elétrico do Ceará (alternativas A, B, C e D). O conjunto total de obras recomendadas pela alternativa vencedora resulta em um novo eixo em 500 kv próximo ao litoral dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, que agrega a melhor solução de interligação da nova SE Parnaíba III ao estado do Maranhão e ao estado do Ceará. Com relação às avaliações de interligação da nova SE Parnaíba III com o sistema elétrico do estado do Maranhão, a Alternativa 1 contempla duas novas linhas de transmissão em 500 kv, criando a nova rota SE Parnaíba III SE São Luís II C1 e C2. A Alternativa 2, por sua vez, cria a nova rota 500 kv SE Parnaíba III SE Miranda II C1 e C2. A Alternativa 3 propõe a nova rota 500 kv SE Parnaíba III SE Santo Antônio dos Lopes C1 e C2. A Alternativa 4 apresenta as novas rotas 500 kv SE Parnaíba III SE Paulino Neves (Bioenergy) C1 e C2, e SE Paulino Neves (Bioenergy) São Luís II C1 e C2. Por fim, a alternativa 5 contempla a implantação de uma nova SE na região de Bacabeira e duas linhas de transmissão em 500 kv entre a SE Bacabeira e a SE Parnaíba III. A Tabela 2-1 apresenta o resumo da comparação econômica das alternativas analisadas de interligação entre Piauí e Maranhão. De acordo com os resultados apresentados na Tabela 2-1 pode se concluir que a Alternativa 5 apresenta desempenho técnico-econômico ligeiramente superior à Alternativa 1. Adicionalmente, cumpre notar que a alternativa 5 apresenta menores impactos socioambientais em relação à alternativa 1, por evitar a passagem das LT provenientes de Parnaíba em terrenos alagadiços e com presença de vegetação nativa, com destaque para a travessia do Estreito dos Mosquitos (divisa entre os municípios de São Luís e Bacabeira).. 15

20 Tabela 2-1 Comparação econômica das alternativas de interligação MA-PI: investimento e perdas Alternativas Investimento Perdas Total % Ordem Alternativa , , ,44 101,49% 2 Alternativa , , ,70 106,24% 3 Alternativa , , ,14 118,94% 5 Alternativa ,15 0, ,15 112,94% 4 Alternativa , , ,14 100,00% 1 O detalhamento da análise econômica é apresentado no item 6.3. Dentre as possibilidades de interligação da nova SE Parnaíba III com o sistema elétrico do estado do Ceará, a Alternativa A apresenta as LT 500 kv Parnaíba III Ibiapina II C1 e C2, a Alternativa B apresenta as LT 500 kv Parnaíba III Acaraú III C1 e C2. A Alternativa C propõe a LT 500 kv Parnaíba III Ibiapina II C1 e a LT 500 kv Parnaíba III Acaraú III C1. Por fim, a Alternativa D propões as LT 500 kv Parnaíba III Tianguá II C1 e C2. Todas as alternativas apresentam ainda uma série de obras comuns, das quais se destacam a LT 500 kv Acaraú III Tianguá II C1, e a LT 500 kv Acaraú III Pecém II C1. A Tabela 2-2 apresenta o resumo da comparação econômica das alternativas de interligação entre Piauí e Ceará. De acordo com os resultados apresentados, pode-se concluir que a Alternativa C é a de mínimo custo global. A Alternativa C possui ainda o benefício de contemplar duas diferentes rotas em 500 kv, fato este que proporciona um aumento na confiabilidade do sistema,sendo, portanto, a solução indicada neste estudo. Tabela 2-2 Comparação econômica das alternativas de interligação PI-CE: investimento e perdas Alternativas Investimento Perdas Total % Ordem Alternativa A , , ,74 134,35% 3 Alternativa B ,56 0, ,56 139,08% 4 Alternativa C , , ,70 100,00% 1 Alternativa D , , ,57 106,31% 2 O detalhamento da análise econômica é apresentado no item 7.3. Para o atendimento regional, destaca-se ainda que foi considerado em todas as alternativas estudadas a nova SE 230/69 kv São João do Arraial II, que se interliga ao SIN através da LT 230 kv Ibiapina II São João do Arraial II C1 e da LT 230 kv São João do Arraial II Chapadinha II C1. Essa solução, que se mostrou a de mínimo custo global, foi estudada e detalhada no capítulo 8. 16

21 O conjunto de obras recomendadas nesse trabalho, além de proporcionar o pleno escoamento dos futuros empreendimentos de geração eólica das regiões litorâneas dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, possibilita o aumento da confiabilidade do sistema elétrico de interligação das regiões Norte e Nordeste, uma vez que insere no SIN dois novos eixos na tensão de 500 kv em rotas diferentes das existentes atualmente. 17

22 3 RECOMENDAÇÕES Sob o ponto de vista técnico-econômico, recomenda-se a implantação da Alternativa 5-C, com o cronograma de obras descrito na Tabela 3-1, Tabela 3-1 Obras em linhas de transmissão Ano Tensão Linhas de Transmissão Configuração Distância LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III - C1 4x954 MCM - CS 295 km LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III - C2 4x954 MCM - CS 295 km Seccionamento em loop da LT Miranda II São Luís II C1 na SE Bacabeira - CS 4x636 MCM - CS 2x1 km Seccionamento em loop da LT Miranda II São Luís II C2 na SE Bacabeira - CS 4x954 MCM - CS 2x1 km 500 kv LT 500 kv Parnaíba III - Ibiapina II - C1 4x954 MCM - CS 108 km LT 500 kv Parnaíba III - Acaraú III - C1 4x954 MCM - CS 188 km 2019 LT 500 kv Acaraú III - Pecém II - C1 4x954 MCM - CS 158 km LT 500 kv Acaraú III - Tianguá II - C1 4x954 MCM - CS 146 km 230 kv Seccionamento em loop da LT Teresina II - Sobral III na SE Tianguá II - CS Seccionamento em loop da LT Ibiapina II - Sobral III na SE Tianguá II - CS 4x954 MCM - CS 4x954 MCM - CS 2x15 km 2x18 km Total de linhas em 500 kv 1260 km LT 230 kv Ibiapina II - São João do Arraial II - C1 2x954 MCM - CS 139 km LT 230 kv São João do Arraial II - Chapadinha II - C1 2x954 MCM - CS 102 km Total de linhas em 230 kv 241 km 18

23 Tabela 3-2 Obras em subestações Ano Subestação Tensão Descrição Bacabeira 500 kv Novo pátio de subestação 500 kv Reator de barra 136 Mvar - 1Ø - (3+1) x 45,33 Mvar Reator de linha 165 Mvar - 1Ø - (3+1) x 55 Mvar - ref. LT Bacabeira - Parnaíba III (C1) Reator de linha 165 Mvar - 1Ø - (3) x 55 Mvar - ref. LT Bacabeira - Parnaíba III (C2) Novo pátio de subestação 500 kv Reator de barra 136 Mvar - 1Ø - (6+1) x 45,33 Mvar Parnaíba III 500 kv Reator de linha 165 Mvar - 1Ø - (3+1) x 55 Mvar - ref. LT Bacabeira - Parnaíba III (C1) Reator de linha 165 Mvar - 1Ø - (3) x 55 Mvar - ref. LT Bacabeira - Parnaíba III (C2) Reator de linha 100 Mvar - 1Ø - (3+1) x 33,33 Mvar - ref. LT Parnaíba III - Acaraú III (C1) 2019 Acaraú III Tianguá II Ibiapina II Compensador Estático (-150/300) Mvar 500/230 kv 1 e 2 ATR 500/230 kv 600 MVA 1Ø (6+1) x 200 MVA (1) 230 kv Novo pátio de subestação 230 kv 500 kv Novo pátio de subestação 500 kv Reator de barra 100 Mvar - 1Ø - (3+1) x 33,33 Mvar Reator de linha 100 Mvar - 1Ø - (3) x 33,33 Mvar - ref. LT Parnaíba III - Acaraú III (C1) Reator de linha 90 Mvar - 1Ø - (3+1) x 30 Mvar - ref. LT Acaraú III - Pecém II (C1) 500/230 kv 1 e 2 ATR 500/230 kv 750 MVA 1Ø (6+1) x 250 MVA (1) 230 kv Novo pátio de subestação 230 kv 500 kv Novo pátio de subestação 500 kv Reator de barra 100 Mvar - 1Ø - (3+1) x 33,33 Mvar Reator de linha 150 Mvar - 1Ø - (3+1) x 50 Mvar - ref. LT Tianguá II - Acaraú III (C1) 500/230 kv 1, 2 ATR 500/230 kv 600 MVA 1Ø (6+1) x 200 MVA (1) 230 kv Novo pátio de subestação 230 kv 500 kv Reator de linha 100 Mvar - 1Ø - (3+1) x 33,33 Mvar - ref. LT Parnaíba III - Ibiapina II (C1) Reator de barra 100 Mvar - 1Ø - (3) x 33,33 Mvar - remanejamento do reator de linha da LT Ibiapina II - Sobral III 500/230 kv 2 ATR 500/230 kv 450 MVA 1Ø (3) x 150 MVA (1) 230 kv Reator de linha 10 Mvar - 3Ø - ref. LT São João do Arraial II - Ibiapina II (C1) 19

24 Pecém II S. J. do Arraial II Chapadinha II Parnaíba III Acaraú III Tianguá II 2024 Parnaíba III 500 kv 230 kv Reator de linha 90 Mvar - 1Ø - (3+1) x 30 Mvar - ref. LT Acaraú III - Pecém II (C1) Novo pátio de subestação 230 kv Reator de barra 10 Mvar - 3Ø Reator de linha 10 Mvar - 3Ø - ref. LT Chapadinha II - São João do Arraial II (C1) Reator de linha 10 Mvar - 3Ø - ref. LT São João do Arraial II - Ibiapina II (C1) 230/69 kv 1 e 2 TR 230/69 kv 50 MVA 3Ø (1) 69 kv Novo pátio de subestação 69 kv 230 kv Reator de linha 10 Mvar - 3Ø - ref. LT Chapadinha II - São João do Arraial II (C1) 500/230 kv 3 ATR 500/230 kv 600 MVA 1Ø (3) x 200 MVA 500/230 kv 3 ATR 500/230 kv 750 MVA 1Ø (3) x 250 MVA 500/230 kv 3 ATR 500/230 kv 600 MVA 1Ø (3) x 200 MVA 138 kv Novo pátio de subestação 138 kv 230/138 kv 1 e 2 ATR 230/138 kv 150 MVA 3Ø (1) (1) Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do transformador/autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser determinadas posteriormente 20

25 Figura 3-1 Conjunto de Obras recomendadas Rede Básica Figura 3-2 Diagrama Unifilar do conjunto de obras recomendado Rede Básica 21

26 Para a conexão do sistema em 69 kv da EDPI na nova SE 230/69 kv São João do Arraial II, recomenda-se o seccionamento em loop da LD 69 kv Esperantina Matias Olímpio, e transferência de cargas da SE Piripiri 230/69 kv conforme descrição do capítulo 8. Ainda de acordo com a descrição do capítulo 8, a avaliação do suprimento às cargas atendidas pela SE 138 kv Tabuleiros II não apresentou quaisquer problemas de sobrecarga. Dessa forma, não é verificada a necessidade de conexão da EDPI na nova SE Parnaíba III, no ano Entretanto, a viabilidade dessa conexão pode acontecer a partir do ano 2019, quando se observar a necessidade de escoamento de usinas eólicas no sistema de distribuição, esgotamento do sistema em 138 kv para atendimento às cargas locais ou quando ocorrer a superação dos autotransformadores 230/138kV da SE Piripiri. Assim, a data de necessidade do rebaixamento 230/138 kv na SE Parnaíba III para conexão da EDPI dependerá de uma série de fatores, cujas avaliações deverão ser complementadas por estudos posteriores. Quando se fizer necessário o acesso da EDPI na SE Parnaíba III, indica-se a implantação de dois autotransformadores 230/138 kv trifásicos de 150 MVA, recomendados referencialmente para o ano A expansão do sistema de transmissão para escoamento dos potenciais eólicos localizados no litoral leste do estado do Ceará deverá ser avaliada no Estudo de Suprimento a Região Metropolitana de Fortaleza, previsto para ser realizado no ano de Recomenda-se ainda, que: 1. Seja respeitado o distanciamento mínimo de 5 km entre as LT Parnaíba III Bacabeira C1 e C2, com o objetivo de dotar o sistema de interligação regional de maior confiabilidade e robustez; 2. O reator de linha da LT 500 kv Teresina II Sobral III, alocado atualmente no terminal da SE Sobral III, seja remanejado para a nova LT 500 kv Teresina II Tianguá II, no terminal da SE Tianguá II; 3. O reator de linha da LT 500 kv Ibiapina II Sobral III, alocado atualmente no terminal da SE Ibiapina II, seja remanejado para o barramento de 500 kv da SE Ibiapina II; 4. As linhas de transmissão recomendadas neste relatório, Tabela 3-1, apresentem os parâmetros e as capacidades apresentadas no Anexo 15.1; 22

27 5. A nova subestação Acaraú III 500/230 kv deverá ser dimensionada considerando futuras expansões de, no mínimo, mais quatro entradas de linhas em 500 kv, dez entradas de linhas em 230 kv, uma conexão de transformadores em 500 kv e cinco conexões de transformadores em 230 kv, além das obras indicadas neste estudo, visando atender a possíveis expansões futuras, conforme indicado na Figura 15-1; 6. A nova subestação Parnaíba III 500/230 kv deverá ser dimensionada considerando futuras expansões de, no mínimo, mais quatro entradas de linhas em 500 kv, dez entradas de linhas em 230 kv, uma conexão de transformadores em 500 kv, três conexões de transformadores em 230 kv, duas conexões de transformadores em 138 kv e cinco entradas de linha em 138 kv, além das obras indicadas neste estudo, visando atender a possíveis expansões futuras, conforme indicado na Figura 15-2; 7. A nova subestação Tianguá II 500/230 kv deverá ser dimensionada considerando futuras expansões de, no mínimo, mais quatro entradas de linhas em 500 kv, dez entradas de linhas em 230 kv, uma conexão de transformadores em 500 kv e cinco conexões de transformadores em 230 kv, além das obras indicadas neste estudo, visando atender a possíveis expansões futuras, conforme indicado na Figura 15-3; 8. A nova subestação Bacabeira 500 kv deverá ser dimensionada considerando futuras expansões de, no mínimo, mais cinco entradas de linhas em 500 kv, um pátio 230 kv, quatro conexões de transformadores em 500 kv, quatro conexões de transformadores 230 kv para os transformadores 500/230 kv, seis entradas de linha em 230 kv, um pátio 69 kv, quatro conexões de transformadores 230 kv para os transformadores 230/69 kv, quatro conexões de transformadores 69 kv e dez entradas de linhas em 69 kv, além das obras indicadas neste estudo, visando atender a possíveis expansões futuras, conforme indicado na Figura 15-5; 9. A nova subestação São João do Arraial II 230/69 kv deverá ser dimensionada considerando futuras expansões de, no mínimo, mais quatro entradas de linhas em 230 kv, duas conexões de transformadores em 230 kv, quatro entradas de linhas em 69 kv e duas conexões de transformadores em 69 kv, além das obras indicadas neste estudo, visando atender a possíveis expansões futuras, conforme indicado na Figura 15-4; 23

28 10. A implantação de um esquema de controle/proteção automático na LT 230 kv Ibiapina II São João do Arraial II que possibilite, quando da abertura intempestiva do disjuntor de um dos seus terminais, a transferência de disparo do disjuntor que foi aberto de forma intempestiva para o disjuntor do seu terminal remoto. Desta forma, fica garantido que esta linha de transmissão não permanecerá energizada com um de seus terminais abertos; 11. Os limites do compensador estático indicado para a SE Parnaíba III (-150/300) Mvar, devem ser fornecidos na barra de 500 kv desta subestação; 12. Os arranjos das subestações Parnaíba III, Bacabeira, Acaraú III e Tianguá II permitam a energização dos reatores de barras em conjunto com uma linha de transmissão. 24

29 4 DADOS, PREMISSAS E CRITÉRIOS 4.1 Critérios Básicos Foram seguidas as diretrizes para elaboração da documentação necessária para se recomendar à ANEEL uma nova instalação de transmissão integrante da Rede Básica através de ato licitatório, definidas no documento publicado pela EPE denominado Diretrizes para Elaboração dos Relatórios Técnicos Referentes às Novas Instalações da Rede Básica, [1]. Os critérios e procedimentos utilizados no estudo estão de acordo com o documento Critérios e Procedimentos para o Planejamento da Expansão dos Sistemas de Transmissão - CCPE/CTET - Janeiro/2001, [2], além das premissas apresentadas nos subitens a seguir, onde se destacam: Manter o conceito de mínimo custo global para a escolha da alternativa; Atender ao critério N-1 para elementos da Rede Básica e Rede Básica de Fronteira; Não considerar circuito duplo e manter distância de segurança entre linhas de interligação regional em uma mesma rota. Ressalta-se que, além das simulações de fluxo de carga, serão analisados os níveis de curto circuito da alternativa selecionada para a expansão do sistema, tanto em sua configuração inicial como no ano horizonte do estudo. 4.2 Casos de Trabalho Utilizou-se como referência para as simulações de fluxo de potência a base de dados correspondente ao Plano Decenal 2022, com as atualizações pertinentes da topologia da rede, plano de geração e mercado. Considerou-se ainda nas simulações de fluxo de potência um sistema referencial de expansão da interligação Sudeste Nordeste previsto para entrar em operação em 2019, cujo dimensionamento encontrava-se em andamento na EPE. Este sistema foi recomendado no Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Área Leste da Região Nordeste [3] e no estudo de Aumento da Capacidade de Transmissão da Interligação Nordeste Sudeste [4]. A Figura 4-1 apresenta o sistema referencial da expansão da interligação Sudeste Nordeste considerado neste trabalho, destacado em amarelo, assim como as principais linhas de transmissão recomendadas nesse estudo, destacadas em azul. 25

30 Figura 4-1 Sistema Referencial de Expansão da Interligação Sudeste - Nordeste 4.3 Limites Operativos Tensão Os níveis de tensão admissíveis em regime permanente para cada classe de tensão envolvida são apresentados na Tabela 4-1. Tabela 4-1 Níveis de tensão admissíveis para cada classe de tensão Tensão Nominal Tensão Máxima Tensão Mínima 230 kv 242 kv (1,05 PU) 218 kv (0,95 PU) 500 kv 550 kv (1,10 PU) 475 kv (0,95 PU) 26

31 4.3.2 Carregamento Os limites dos equipamentos de Rede Básica estão de acordo com o CPST. Os transformadores novos consideraram limite de emergência de 120% Fator de Potência O fator de potência a ser respeitado na Rede Básica de Fronteira foi de 0, Parâmetros Econômicos Para comparação dos custos entre as alternativas analisadas foi utilizado o documento Base de Referência de Preços ANEEL Junho/2014, [5] e o método dos rendimentos necessários, com o truncamento das séries temporais no ano Os investimentos previstos ao longo do tempo são referidos ao ano 2019 com taxa de retorno de 8% ao ano. Para cálculo de perdas elétricas foram simulados os patamares de carga pesada e leve. O custo das perdas foi calculado com base no custo marginal de expansão da geração informado pela EPE de 139,00 R$/MWh. 4.5 Potencial Eólico Considerado A partir da base de dados de empreendimentos cadastrados na EPE, foi estimado um potencial eólico de MW no litoral dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, conforme apresenta a Figura 4-2. Vale ressaltar que essa distribuição foi adotada como premissa para o dimensionamento do sistema elétrico proposto, não sendo ela fixa, mas dependente dos resultados dos futuros leilões de energia e também dos empreendimentos que optarem pelo ambiente livre de contratação. Para o dimensionamento do sistema de transmissão recomendado, foi considerado o despacho de 100% da capacidade de geração das futuras usinas. 27

32 Figura 4-2 Potencial Eólico da região 4.6 Cenários de Intercâmbio e Geração Foram simulados três cenários de intercâmbio entre as regiões Norte/Nordeste, de forma a analisar as situações mais críticas da região. A filosofia para estabelecimento desses cenários de intercâmbios buscou as situações que estressam o sistema de transmissão em análise, como segue: Cenário de Intercâmbio Nordeste Máximo Exportador Seco (predominantemente eólico): Este cenário se caracteriza por apresentar elevado carregamento das linhas de transmissão de interligação entre as regiões Norte e Nordeste, fato este que torna este cenário crítico para o dimensionamento do sistema no tocante ao controle de tensão, principalmente no patamar de carga leve. Neste cenário, foi considerada uma exportação máxima da região Nordeste em torno de MW, com geração mínima das usinas hidráulicas do rio São Francisco (1300 m 3 /s), geração eólica em 80% da capacidade instalada das usinas contratadas e despacho de 3900 MW referentes às usinas térmicas a gás, o que corresponde à cerca de 60% da capacidade instalada de usinas térmicas da 28

33 região Nordeste. Foi considerado ainda nesse cenário o despacho pleno do potencial eólico vislumbrado para a região nordeste do Maranhão, litoral do Piauí e litoral oeste do Ceará, (6.240 MW). Com relação às usinas da região Norte, foi considerado um despacho reduzido das usinas de Tucuruí e Belo Monte, em torno de 23% da capacidade instalada. Cenário de Intercâmbio Nordeste Máximo Importador: Este cenário também se caracteriza por apresentar elevado carregamento das linhas de transmissão de interligação entre as regiões Norte e Nordeste, fato este que torna este cenário crítico para o dimensionamento do sistema no tocante ao controle de tensão, principalmente no patamar de carga pesada. Neste cenário, foi simulada a importação máxima da região Nordeste em torno de MW, com geração mínima das usinas hidráulicas do rio São Francisco (1300 m 3 /s), geração eólica em torno de 10% da capacidade instalada das usinas contratadas e geração térmica inflexível (570 MW). Foi considerado ainda nesse cenário o despacho pleno do potencial eólico vislumbrado para a região nordeste do Maranhão, litoral do Piauí e litoral oeste do Ceará, (6.240 MW). Na região Norte, foi considerado um despacho em torno de 95% da capacidade instalada das usinas de Tucuruí e Belo Monte. Cenário de Intercâmbio Zero: Este cenário se caracteriza por apresentar baixo carregamento das linhas de transmissão de interligação entre as regiões Norte e Nordeste, fato este que torna este cenário crítico para o dimensionamento do sistema no tocante ao controle de tensão, principalmente no patamar de carga leve. 4.7 Alocação de Novas Subestações Conforme mapeado na Figura 4-2, verificam-se cinco grandes núcleos com potencial eólico elevado, no litoral dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, que são: 1) Região que abrange os municípios de Paulino Neves (MA) e Tutóia (MA); 2) Região que abrange os municípios de Parnaíba (PI), Ilha Grande (PI), Luís Correa (PI) e Araioses (MA); 3) Região que abrange os municípios de Tianguá (CE), Viçosa (CE), Ibiapina (CE), Ubajara (CE), Carnaubal (CE) e Poranga (CE); 4) Região que abrange os municípios de Acaraú (CE), Cruz (CE), Itarema (CE), Morrinhos (CE) Itapipoca (CE) e Amontada (CE); 29

34 5) Região que abrange os municípios de Trairi (CE), Paraipaba (CE), Paracuru (CE), São Gonçalo do Amarante (CE) e Caucaia (CE). De acordo com essa distribuição geográfica e os elevados montantes de geração eólica envolvidos, foi considerada a implantação de três novas subestações 500/230 kv, uma no município de Parnaíba (PI), outra no município de Acaraú (CE) e outra no município de Tianguá (CE). O potencial eólico da região 1 foi considerado com conexão na SE 500 kv Paulino Neves (Bioenergy), o potencial eólico da região 2 foi alocado na nova SE 500/230 kv Parnaíba III, o potencial eólico da região 3 foi considerado com conexão na nova SE 500/230 kv Tianguá II, o potencial eólico da região 4 foi considerado com conexão na nova SE 500/230 kv Acaraú III e a SE 500/230 kv Pecém II foi considerada para alocação do potencial eólico da região 5. A determinação da localização destas três novas subestações foi baseada nos resultados das análises ambientais preliminares, conforme apresentado na Nota Técnica anexa Ref. [8]. Esses três novos pontos de Rede Básica (Parnaíba III, Acaraú III e Tianguá II), além da subestação existente Pecém II e da subestação em construção Paulino Neves (Bioenergy), darão condições de conexão a todo o potencial eólico envolvido, sem a necessidade de construção de linhas de transmissão extensas, o que viabilizará futuros empreendimentos eólicos e contribuirá para diminuição das perdas elétricas nos sistemas de transmissão para o escoamento desta energia. 30

35 5 DIAGNÓSTICO DO SISTEMA O sistema elétrico da região nordeste do Maranhão, litoral do Piauí e litoral oeste do Ceará é composto por redes de distribuição que atendem à carga de consumidores locais. Essa rede é inadequada para escoar o potencial eólico considerado nesse estudo e vislumbrado para estas regiões, superior a MW, de acordo com dados cadastrados na EPE. As subestações de Rede Básica mais próximas dos centros de geração eólica são a SE São Luís II, SE Miranda II, SE Chapadinha II, SE Piripiri, SE Ibiapina II, SE Sobral III, SE Acaraú II e SE Pecém II. De uma forma geral, as subestações de Rede Básica estão muito distantes dos pontos onde estão localizados os potenciais eólicos, demandando linhas de conexão extensas, o que muitas vezes inviabiliza os projetos. A ICG 230/69 kv Acaraú II é uma exceção no que se refere à distância dos centros de geração eólica. Sua localização é estratégica, em uma região com potencial eólico muito elevado. No entanto, de acordo com o relatório EPE-DEE-RE-090/2014-rev0, [6], os parques contratados com conexão prevista nesta subestação totalizam uma injeção de 575 MW, valor que muito se aproxima do limite para o qual essa subestação foi projetada. Dessa forma, torna-se evidente a necessidade de se alocar novas subestações de Rede Básica próximas aos grandes centros de geração eólica, e interligá-las ao SIN através de linhas de transmissão robustas o bastante para possibilitar o pleno escoamento desses potenciais. A Figura 5-1 ilustra o sistema de transmissão da região de interesse previsto para o ano Figura 5-1 Sistema elétrico de transmissão da região de interesse Ano 2018 Fonte: ONS 31

36 6 ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS MA-PI As análises das alternativas foram feitas de forma segmentada tendo em vista a grande extensão territorial abrangida pelo estudo. Dessa forma, a solução final foi composta pela melhor solução técnico-econômica obtida em cada um dos três segmentos analisados individualmente. A divisão do estudo constituiu-se em cinco alternativas para a interligação entre os estados do Maranhão e o Piauí, quatro alternativas para interligação entre os estados do Piauí e Ceará e duas alternativas para reforços no sistema 230 kv e atendimento regional. 6.1 Descrição das Alternativas MA-PI Alternativa 1 A Alternativa 1 contempla a implantação de duas linhas de transmissão em 500 kv, circuito simples, com 322 km de extensão, interligando a SE São Luís II à nova SE Parnaíba III, conforme apresenta a Figura 6-1. Figura 6-1 Alternativas MA-PI: Alternativa 1 32

37 6.1.2 Alternativa 2 A Alternativa 2 contempla a implantação de duas linhas de transmissão em 500 kv, circuito simples, com cerca de 363 km, interligando a SE Miranda II à nova SE Parnaíba III, conforme apresenta a Figura 6-2. Figura 6-2 Alternativas MA-PI: Alternativa 2 33

38 6.1.3 Alternativa 3 A Alternativa 3 contempla a implantação de duas linhas de transmissão em 500 kv, circuito simples, com aproximadamente 373 km, interligando a SE Santo Antônio dos Lopes à nova SE Parnaíba III, conforme apresenta a Figura 6-3. Figura 6-3 Alternativas MA-PI: Alternativa 3 34

39 6.1.4 Alternativa 4 Para esta alternativa foi considerada a entrada em operação de uma subestação em 500 kv no município de Paulino Neves (MA). Esta SE será propriedade do empreendedor eólico Bioenergy, com previsão de entrada para o ano de 2015, sendo denominada referencialmente neste relatório como SE Bioenergy. A Alternativa 4 contempla a implantação de duas linhas de transmissão em 500 kv, circuito simples, com aproximadamente 240 km, interligando a SE de São Luís II à prevista SE Bioenergy seguidas de mais duas linhas de transmissão em 500 kv, circuito simples, com aproximadamente 90 km interligando a SE Bioenergy à SE Parnaíba III, conforme apresenta a Figura 6-4. Figura 6-4 Alternativas MA-PI: Alternativa 4 35

40 6.1.5 Alternativa 5 A Alternativa 5 contempla a implantação da nova SE seccionadora Bacabeira 500 kv. A SE Bacabeira seccionará as 2 LT 500 kv CS Miranda II São Luís II existente e se interligará à nova SE Parnaíba III através de duas linhas de transmissão em 500 kv, circuito simples, com 295 km de extensão, conforme apresenta a Figura 6-5. Figura 6-5 Alternativas MA-PI: Alternativa 5 36

41 6.2 Desempenho em Regime Permanente O desempenho das alternativas em regime permanente foi avaliado considerando os cenários extremos Nordeste Máximo Exportador e Nordeste Máximo Importador. Entretanto, são apresentadas figuras apenas para o cenário Nordeste Máximo Exportador, que se mostrou o mais crítico para o dimensionamento dessa rede. Nesta avaliação foram realizadas simulações de fluxo de potência em regime normal de operação e efetuadas contingências simples dos elementos da Rede Básica e Rede Básica de Fronteira. A topologia da rede representada para a Interligação Piauí-Ceará, reforços no sistema de transmissão em 230 kv e atendimento regional corresponde ao conjunto de obras avaliado e recomendado nos capítulos 7 e 8 deste relatório, foram considerados nestas simulações como obras comuns. 37

42 6.2.1 Alternativa 1 A Figura 6-6 e a Figura 6-7 apresentam os fluxos de potência e perfis de tensão no sistema de transmissão, em regime normal de operação e em contingência, com a inserção das obras referentes à Alternativa 1 (LT 500 kv Parnaíba III São Luís II C1 e C2) para interligação Maranhão-Piauí no cenário Nordeste Máximo Exportador. Figura 6-6 Alternativa 1: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano

43 Figura 6-7 Alternativa 1: Fluxo de potência durante contingência simples da LT São Luís II Parnaíba III C1 Ano

44 6.2.2 Alternativa 2 A Figura 6-7 e a Figura 6-9 apresentam os fluxos de potência e perfis de tensão no sistema de transmissão, em regime normal de operação e em contingência, com a inserção das obras referentes à Alternativa 2 (LT 500 kv Paranaíba III Miranda II C1 e C2) para interligação Maranhão-Piauí no cenário Nordeste Máximo Exportador. Figura 6-8 Alternativa 2: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano

45 Figura 6-9 Alternativa 2: Fluxo de potência durante contingência simples da LT Miranda II Parnaíba III C1 Ano

46 6.2.3 Alternativa 3 A Figura 6-10 e a Figura 6-11 apresentam os fluxos de potência e perfis de tensão no sistema de transmissão, em regime normal de operação e em contingência, com a inserção das obras referentes à Alternativa 3 (LT 500 kv Parnaíba III Santo Antônio dos Lopes C1 e C2) para interligação Maranhão-Piauí no cenário Nordeste Máximo Exportador. Figura 6-10 Alternativa 3: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano

47 Figura 6-11 Alternativa 3: Fluxo de potência durante contingência simples da LT Santo Antônio dos Lopes Parnaíba III C1 Ano

48 6.2.4 Alternativa 4 A Figura 6-12 e a Figura 6-13 apresentam os fluxos de potência e perfis de tensão no sistema de transmissão, em regime normal de operação e em contingência, com a inserção das obras referentes à Alternativa 4 (LT 500 kv Parnaíba III Bioenergy C1 e C2 e LT 500 kv Bioenergy São Luís II C1 e C2) para interligação Maranhão-Piauí no cenário Nordeste Máximo Exportador. Figura 6-12 Alternativa 4: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano

49 Figura 6-13 Alternativa 4: Fluxo de potência durante contingência simples da LT Bioenergy São Luís II C1 Ano

50 6.2.5 Alternativa 5 A Figura 6-14 e a Figura 6-15 apresentam os fluxos de potência e perfis de tensão no sistema de transmissão, em regime normal de operação e em contingência, com a inserção das obras referentes à Alternativa 5 (SE Bacabeira, LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III C1 e C2) para interligação Maranhão-Piauí no cenário Nordeste Máximo Exportador. Figura 6-14 Alternativa 5: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano

51 Figura 6-15 Alternativa 5: Fluxo de potência durante contingência simples da LT Bacabeira Parnaíba III C1 Ano Principais Conclusões Para as cinco alternativas foram realizadas simulações de contingências simples dos elementos da Rede Básica, considerando os cenários extremos Nordeste Máximo Exportador e Nordeste Máximo Importador, em função de serem os cenários mais críticos para o dimensionamento do sistema, não tendo sido verificados níveis de tensão ou carregamento fora dos limites estabelecidos. No entanto, sem considerar o compensador estático indicado para a SE Parnaíba III, observam-se subtensões na rede de 500 kv da região, durante a contingência de uma das linhas de transmissão em 500 kv responsáveis pela interligação da SE Parnaíba III ao estado do Maranhão, considerando o cenário de intercâmbio Nordeste Máximo Exportador. Como pode ser comprovado na Figura 6-7, durante a contingência de uma das LT 500 kv Parnaíba III Bacabeira, o compensador estático planejado para a SE Parnaíba III fornece cerca de 216 Mvar para manter as tensões da SE Parnaíba III 500 kv em aproximadamente 1 pu. Portanto, com objetivo de evitar subtensões 47

52 durante a contingência de uma das linhas de transmissão em 500 kv responsáveis pela interligação da SE Parnaíba III ao estado do Maranhão, é indicado para 2019 a implantação de um compensador estático em Parnaíba III 500 kv de (-150/300) Mvar. 6.3 Análise Econômica Os custos utilizados na análise econômica comparativa das alternativas são os que constam no documento Base de Referência de Preços ANEEL Junho/2014, [5]. Os investimentos previstos ao longo do tempo são referidos ao ano 2019 com taxa de retorno de 8% ao ano. Ressalta-se que esses valores são utilizados apenas para comparação de alternativas, não servindo como base para orçamentos. O detalhamento do plano de obras e investimentos de cada alternativa é apresentado no Anexo Para comparação dos custos entre as alternativas analisadas foi utilizado o método dos rendimentos necessários com o truncamento das séries temporais no ano horizonte de Os custos referentes ao diferencial de perdas elétricas de cada alternativa foram estimados considerando as simulações do cenário de intercâmbio Nordeste Máximo Exportador (permanência de 25%), Nordeste Máximo Importador (permanência de 25%) e Intercâmbio Zero (permanência de 50%), custo de perdas de 139 R$/MWh e taxa de retorno de 8% ao ano, referidos a Os valores das perdas elétricas obtidas nas simulações de fluxo de potência, para os cenários Nordeste Máximo Importador e Nordeste Máximo Exportador são apresentados Tabela 6-3. O diferencial de perdas elétricas entre as alternativas no cenário de Intercâmbio Zero é desprezível. Tabela 6-1 Alternativas MA-PI Diferencial de Perdas Elétricas entre as alternativas [MW] Ano NE Máximo Exportador Leve NE Máximo Importador Pesada ALT 1 ALT 2 ALT 3 ALT 4 ALT 5 ALT 1 ALT 2 ALT 3 ALT 4 ALT ,5 12,3 37,0 3,1 0 24,9 15,4 0 18,5 23, ,5 12,3 37,0 3,1 0 24,9 15,4 0 18,5 23, ,5 12,3 37,0 3,1 0 24,9 15,4 0 18,5 23, ,5 12,3 37,0 3,1 0 24,9 15,4 0 18,5 23, ,5 12,3 37,0 3,1 0 24,9 15,4 0 18,5 23, ,5 12,3 37,0 3,1 0 24,9 15,4 0 18,5 23, ,5 12,3 37,0 3,1 0 24,9 15,4 0 18,5 23, ,5 12,3 37,0 3,1 0 24,9 15,4 0 18,5 23, ,5 12,3 37,0 3,1 0 24,9 15,4 0 18,5 23, ,5 12,3 37,0 3,1 0 24,9 15,4 0 18,5 23,2 48

53 Foi estimado um adicional de custo, diferindo para cada tipo de terreno por onde deverão passar as novas linhas de transmissão (terreno firme, terreno inundável, etc.). Dessa maneira, baseado no relatório EPE-DEE-RE-062/2007-r1, [9], foram considerados os seguintes percentuais em relação aos custos modulares: Tabela 6-2 Percentual de custo em função do terreno Terreno Percentual em relação ao Custo Modular Firme 100% Inundável 250% Neste caso para a alternativa 1, as LT 500 kv São Luís II Parnaíba III C1 e C2, foi estimado preliminarmente uma extensão de 307 km em terreno firme e 15 km em terreno alagadiço. Para a alternativa 4, as LT 500 kv São Luís II Bioenergy C1 e C2, foi estimado preliminarmente uma extensão de 225 km em terreno firme e 15 km em terreno alagadiço. As análises comparativas das alternativas de interligação entre os estados do Maranhão e Piauí consideraram apenas as obras presentes nesta região, sendo as demais obras consideradas comuns a todas as alternativas. Tabela 6-3 Comparação econômica das alternativas de interligação entre Maranhão e Piauí: Investimentos + Perdas (R$ x 1000) Alternativas Investimento Perdas Total % Ordem Alternativa , , ,44 101,49% 2 Alternativa , , ,70 106,24% 3 Alternativa , , ,14 118,94% 5 Alternativa ,15 0, ,15 112,94% 4 Alternativa , , ,14 100,00% 1 A avaliação mostra que a Alternativa 5 apresenta desempenho técnico-econômico ligeiramente superior à Alternativa 1, sendo, portanto, esta a alternativa recomendada. Adicionalmente, cumpre notar que a alternativa 5 apresenta menores impactos socioambientais em relação à alternativa 1, por evitar a passagem das LT provenientes de Parnaíba em terrenos alagadiços e com presença de vegetação nativa, com destaque para a travessia do Estreito dos Mosquitos (divisa entre os municípios de São Luís e Bacabeira). 49

54 7 ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS PI-CE 7.1 Descrição das Alternativas PI-CE Para a apresentação das alternativas de interligação dos estados do Piauí e Ceará considera-se definida a Alternativa 5 de interligação entre os estados do Maranhão e Piauí (LT 500 kv Parnaíba III Bacabeira C1 e C2). Destaca-se que em todas as alternativas considerou-se a conexão da nova SE 500/230 kv Tianguá II no seccionamento em loop das LT 500 kv Ibiapina II Sobral III C1 e Teresina II Sobral III C1, além da implantação da LT 500 kv Acaraú III Pecém II C Alternativa A A Alternativa A contempla a implantação de duas linhas de transmissão em 500 kv, circuito simples, de aproximadamente 108 km, interligando a SE Parnaíba III à SE Ibiapina II, um segundo circuito de 36 km em 500 kv reforçando o trecho Ibiapina II Tianguá II e duas LT 500 kv, circuito simples, interligando a SE Acaraú III à SE Tianguá II, conforme Figura 7-1. Figura 7-1 Alternativas PI-CE: Alternativa A 50

55 7.1.2 Alternativa B A Alternativa B contempla a implantação de duas linhas de transmissão em 500 kv, circuito simples, com aproximadamente 188 km, interligando a SE Parnaíba III à nova SE Acaraú III e duas LT 500 kv circuito simples interligando a SE Acaraú III à SE Tianguá II, conforme Figura 7-2. Figura 7-2 Alternativas PI-CE: Alternativa B 51

56 7.1.3 Alternativa C A Alternativa C contempla a implantação de uma linha de transmissão em 500 kv com aproximadamente 108 km interligando a nova SE Parnaíba III à SE Ibiapina II, uma linha de transmissão 500 kv de aproximadamente 188 km interligando a nova SE Parnaíba III à nova SE Acaraú III e uma LT 500 kv interligando a SE Acaraú III à SE Tianguá II, conforme Figura 7-3. Figura 7-3 Alternativas PI-CE: Alternativa C 52

57 7.1.4 Alternativa D A Alternativa D contempla a implantação de duas linhas de transmissão em 500 kv, circuito simples, de aproximadamente 136 km, interligando a SE Parnaíba III à SE Tianguá II e duas LT 500 kv circuito simples interligando a SE Acaraú III à SE Tianguá II, conforme Figura 7-4. Figura 7-4 Alternativas PI-CE: Alternativa D 53

58 7.2 Desempenho em Regime Permanente O desempenho das alternativas em regime permanente foi avaliado considerando os cenários extremos Nordeste Máximo Exportador e Nordeste Máximo Importador. Entretanto, são apresentadas figuras apenas para o cenário Nordeste Máximo Exportador, que se mostrou o mais crítico para o dimensionamento dessa rede. As figuras que mostram o desempenho do sistema de transmissão recomendado no cenário Nordeste Máximo Importador são apresentadas no item 7.4. Nesta avaliação foram realizadas simulações de fluxo de potência em regime normal de operação e efetuadas contingências simples dos elementos da Rede Básica e Rede Básica de Fronteira. A topologia da rede representada para a Interligação Maranhão-Piauí, corresponde a Alternativa 5 avaliada no capítulo 6 (LT 500 kv Parnaíba III Bacabeira). Quanto aos reforços no sistema de transmissão em 230 kv e atendimento regional, corresponde ao conjunto de obras avaliado e recomendado no capítulo 8, considerado nestas simulações como obras comuns à todas as alternativas. 54

59 7.2.1 Alternativa A A Figura 7-5 e a Figura 7-6 apresentam os fluxos de potência e perfis de tensão no sistema de transmissão, em regime normal de operação e em contingência, com a inserção das obras referentes à Alternativa A para interligação Piauí-Ceará no cenário Nordeste Máximo Exportador. Figura 7-5 Alternativa A: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano

60 Figura 7-6 Alternativa A: Fluxo de potência durante contingência da LT Teresina II Tianguá II Ano

61 7.2.2 Alternativa B A Figura 7-7 e a Figura 7-8 apresentam os fluxos de potência e perfis de tensão no sistema de transmissão, em regime normal de operação e em contingência, com a inserção das obras referentes à Alternativa B para interligação Piauí-Ceará no cenário Nordeste Máximo Exportador. Figura 7-7 Alternativa B: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano

62 Figura 7-8 Alternativa B: Fluxo de potência durante contingência da LT Teresina II Tianguá II Ano

63 7.2.3 Alternativa C A Figura 7-9 e a Figura 7-10 apresentam os fluxos de potência e perfis de tensão no sistema de transmissão, em regime normal de operação e em contingência, com a inserção das obras referentes à Alternativa C para interligação Piauí-Ceará no cenário Nordeste Máximo Exportador. Figura 7-9 Alternativa C: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano

64 Figura 7-10 Alternativa C: Fluxo de potência durante contingência da LT Teresina II Tianguá II Ano

65 7.2.4 Alternativa D A Figura 7-11 e a Figura 7-12 apresentam os fluxos de potência e perfis de tensão no sistema de transmissão, em regime normal de operação e em contingência, com a inserção das obras referentes à Alternativa D para interligação Piauí-Ceará no cenário Nordeste Máximo Exportador. Figura 7-11 Alternativa D: Fluxo de potência em regime normal de operação Ano

66 Figura 7-12 Alternativa D: Fluxo de potência durante contingência da LT Teresina II Tianguá II Ano Principais Conclusões Para as quatro alternativas foram realizadas simulações de contingências simples dos elementos da Rede Básica, considerando os cenários extremos Nordeste Máximo Exportador e Nordeste Máximo Importador, em função de serem os cenários mais críticos para o dimensionamento do sistema, não tendo sido verificados níveis de tensão ou carregamento fora dos limites estabelecidos. 62

67 7.3 Análise Econômica Os custos utilizados na análise econômica comparativa das alternativas são os que constam no documento Base de Referência de Preços ANEEL Junho/2014, [5]. Os investimentos previstos ao longo do tempo são referidos ao ano 2019 com taxa de retorno de 8% ao ano. Ressalta-se que esses valores são utilizados apenas para comparação de alternativas, não servindo como base para orçamentos. O detalhamento do plano de obras e investimentos de cada alternativa é apresentado no Anexo Para comparação dos custos entre as alternativas analisadas foi utilizado o método dos rendimentos necessários com o truncamento das séries temporais no ano horizonte de Os custos referentes ao diferencial de perdas elétricas de cada alternativa foram estimados considerando as simulações do cenário Nordeste Máximo Exportador com permanência de 25%, Nordeste Máximo Importador com permanência de 25% e Intercâmbio Zero com permanência de 50%, custo de perdas de 139 R$/MWh e taxa de retorno de 8% ao ano, referidos a Os valores das perdas elétricas obtidas nas simulações de fluxo de potência, para os cenários: Nordeste Máximo Exportador e Nordeste Máximo importador são apresentados na Tabela 7-2. O diferencial de perdas elétricas entre as alternativas no cenário de Intercâmbio Zero é desprezível e foi considerado igual a zero. Tabela 7-1 Alternativas PI-CE Diferencial de Perdas Elétricas entre as alternativas [MW] Ano NE Máximo Exportador Leve NE Máximo Importador Pesada ALT A ALT B ALT C ALT D ALT A ALT B ALT C ALT D ,3 0 13,6 4,7 2, , ,3 0 13,6 4,7 2, , ,3 0 13,6 4,7 2, , ,3 0 13,6 4,7 2, , ,3 0 13,6 4,7 2, , ,3 0 13,6 4,7 2, , ,3 0 13,6 4,7 2, , ,3 0 13,6 4,7 2, , ,3 0 13,6 4,7 2, , ,3 0 13,6 4,7 2, ,3 As análises comparativas das alternativas de interligação entre os estados do Piauí e Ceará consideraram apenas as obras presentes nesta região, sendo as demais obras consideradas comuns a todas as alternativas. 63

68 Tabela 7-2 Comparação econômica das alternativas de interligação entre Piauí - Ceará: Investimentos + Perdas (R$ x 1000) Alternativas Investimento Perdas Total % Ordem Alternativa A , , ,74 134,35% 3 Alternativa B ,56 0, ,56 139,08% 4 Alternativa C , , ,70 100,00% 1 Alternativa D , , ,57 106,31% 2 A avaliação mostra que a Alternativa C é a mais econômica além de possuir a vantagem de incluir uma nova rota 500 kv, o que aumenta a confiabilidade da solução e proporciona inclusive uma possível futura inserção regional, sendo, portanto, a solução indicada neste estudo. 64

69 7.4 Definição de reforços no cenário Nordeste Máximo importador Após a definição das Alternativas 5 e C como as melhores soluções para a expansão da Rede Básica dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará de forma que se possa efetuar o pleno escoamento dos potenciais eólicos previstos, no cenário Nordeste Máximo Exportador, faz-se necessária a análise da rede considerando o cenário Nordeste Máximo Importador. Desta forma, para a análise do cenário de intercâmbio Nordeste Máximo Importador, foram consideradas como referência as obras indicadas na Alternativa 5 para a interligação Maranhão Piauí e C para a interligação Piauí Ceará. O cenário de intercâmbio Nordeste Máximo Importador se caracteriza por apresentar elevado carregamento das linhas de transmissão de interligação entre as regiões Norte e Nordeste e tensões reduzidas, principalmente no patamar de carga pesada. Neste cenário, foi simulada uma importação máxima da região Nordeste da ordem de 9100 MW, considerando geração mínima das usinas hidráulicas do rio São Francisco (1300 m 3 /s), geração eólica contratada em torno de 10% da capacidade instalada e geração térmica inflexível (570 MW) no patamar de carga pesada. Para o correto dimensionamento dos sistemas de transmissão associados ao escoamento do potencial eólico do litoral dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, foi considerado nesse cenário o despacho de 100% da capacidade instalada desse potencial Diagnóstico no cenário de intercâmbio Nordeste Máximo Importador No cenário Nordeste Máximo Importador, patamar de carga pesada, não foram verificados níveis de tensão ou carregamento fora dos limites estabelecidos em regime normal de operação, conforme apresenta a Figura

70 Figura 7-13 Sistema em regime normal de operação Cenário Nordeste Máximo Importador - Ano 2019 Entretanto, observa-se que na contingência das LT 500 kv Acaraú III Tianguá II ou Sobral III Pecém II, são verificadas subtensões na malha de 500 kv da região de Fortaleza, conforme apresentam a Figura 7-14 e a Figura

71 Figura 7-14 Contingência da LT 500 kv Acaraú III Tianguá II Cenário Nordeste Máximo Importador Ano

72 Figura 7-15 Contingência da LT 500 kv Sobral III Pecém II Cenário Nordeste Máximo Importador Ano 2019 Para solucionar os problemas apontados neste item, é recomendada a implantação da LT 500 kv Acaraú III Pecém II, considerada obra comum em todas as alternativas de expansão consideradas neste capítulo. 68

73 8 REFORÇOS NA REDE 230 KV E ATENDIMENTO REGIONAL 8.1 Diagnóstico O atendimento às cargas da EDPI e da CEMAR, localizadas na região nordeste do Maranhão e litoral do Piauí é realizado a partir da SE 138 kv Tabuleiros II. A SE Tabuleiros II se interliga ao SIN através de duas linhas de distribuição em 138 kv, que se conectam na SE 230/138 kv Piripiri. As cargas da EDPI localizadas no noroeste do estado também são alimentadas a partir da SE Piripiri através de uma linha de distribuição radial que atende às subestações de Esperantina, Matias Olímpio e Luzilândia. A Figura 8-1 apresenta um diagrama esquemático das subestações e linhas de distribuição que atendem a região de interesse do estudo. Figura 8-1 Atendimento Regional Fonte EDPI Nota-se que o único ponto de suprimento a essa região a partir da Rede Básica é a SE Piripiri. Consequentemente é necessária a construção de linhas de distribuição de comprimentos elevados, 69

74 o que acarreta em problemas de controle de tensão e elevados investimentos para a distribuidora local. O Plano de Expansão do Sistema Elétrico da Eletrobras Distribuição Piauí, Ref. [7], ressalta que os municípios atendidos pelas subestações de Esperantina, Matias Olímpio e Luzilândia vêm apresentando dificuldades para manter as tensões dentro da faixa operativa, especialmente em função das linhas em 69 kv que possuem cabos de configuração 2/0 e 1/0, totalmente inadequados hoje em dia para este nível de tensão. Atualmente a demanda deste eixo gira em torno de 16 MW. O nível de tensão no barramento de 69 kv atinge valores críticos abaixo de 0,9 pu. A situação só não é pior devido a atuação de um regulador de tensão em 69 kv localizado na chegada da SE Matias Olímpio. Considerando o ano 2018, a subestação Piripiri possuirá 3 ATR 230/138 kv 55 MVA cada e 3 TR 230/69 kv 50 MVA cada. Com esses transformadores, é prevista sobrecarga na transformação 230/69 kv no ano 2019, em situação de contingência. Com relação à transformação 230/138 kv, ainda não é verificada sobrecarga. A avaliação do suprimento às cargas atendidas pela SE Tabuleiros II, não apresenta quaisquer problemas de sobrecarga para o suprimento às cargas locais, como pode ser verificado na Figura 8-2. PIRIPI_PI j -5.8j 123km_477,0_HAWK_ j SECTBD-PI j -5.9j 18km_559,5 DARIEN_ km_652,4_ELGIN_ j x6MVAr_2018 TABULE-PI T1 40/50/60MVA_ j -2.0j T2 40/50/60MVA_ j -2.0j j -2.0j T3 40/50/60MVA_ x6MVAr_ x2MVAr TABII--PI TABULE-PI069 TABULE-PI j -2.9j ,3km_336,4_LINNET_ j -2.6j T /20MVA_ j 12km_336,4_LINNET_ j j -1.7j j 12km_559,5_DARIEN_ LIGAR BANCOS_2021 3x2MVAr j ,6km_336,4_LINNET PARNAI-PI j j S.BERN-MA ,2km_4/0_PENGUIN_1985 PARNT1-PI j -0.8j -0.1j x1,2MVAr 02T1 (REDUZIR BANCOS) 15/20MVA_ DNOCS--PI DRVCMP-PI ,8km_4/0_PENGUIN_ ,4km_559,5_DARIEN_ T2 PARNT2-PI013 10/12,5MVA_ PARNII-PI069 PARNII-PI j -0.8j j 3.4j -2.6j km_559,5_DARIEN_ j PARNT3-PI j j -2.6j x1,2MVAr 2.3j -2.0j 2x20/25MVA LIGAR BANCOS_ T /12,5MVA_ j -0.6j 40km_394,5_CANTON_ CAMURU-PI Figura 8-2 Fluxo de Potência Regime Normal de Operação Carga Máxima Ano

75 Entretanto, o Plano de Expansão do Sistema Elétrico da Eletrobras Distribuição Piauí, Ref. [7], ressalta que está prevista a instalação de mais parques eólicos com conexão na rede de distribuição da Eletrobras Piauí. É dito que, mesmo com dois circuitos em 138 kv suprindo a Região Norte, há atualmente uma limitação com relação ao potencial de geração que pode se conectar ao sistema. Solicitações para conexão de parques eólicos no Norte do Piauí são realizadas frequentemente e, de acordo com os últimos estudos realizados pela EDPI, há uma limitação de 70 MW a ser conectada no barramento de 138 kv de Tabuleiros II. Porém, a partir da implantação da nova subestação Parnaíba III na região do litoral do Piauí, com transformação 500/230 kv, espera-se que as próximas conexões de parques eólicos ocorram diretamente na subestação de Rede Básica, o que aliviará o sistema de distribuição local. Dessa forma, não é verificada a necessidade de conexão da EDPI na nova SE Parnaíba III, no ano Entretanto, a viabilidade dessa conexão pode acontecer a partir do ano 2019, quando se observar a necessidade de escoamento de usinas eólicas no sistema de distribuição, esgotamento do sistema em 138 kv para atendimento às cargas locais ou quando ocorrer a superação dos autotransformadores 230/138kV da SE Piripiri. Assim, a data de necessidade do rebaixamento 230/138 kv na SE Parnaíba III para conexão da EDPI dependerá de uma série de fatores, cujas avaliações deverão ser complementadas por estudos posteriores. Quanto ao desempenho da rede 230 kv que alimenta a SE Piripiri (LT 230 kv Ibiapina Piripiri Teresina C1), é verificada sobrecarga em regime normal de operação, quando avaliado o cenário Nordeste Máximo Exportador, no patamar de carga Leve, conforme apresenta a Figura 8-3. Nesta simulação foi considerada um despacho adicional de 260 MW no pátio 69 kv da SE Ibiapina II, o que equivale ao máximo escoamento para o qual essa ICG foi projetada. De forma a solucionar os problemas de atendimento regional vislumbrados, foram avaliadas duas alternativas de expansão, conforme descrição a seguir. TERES--PI500 TERES--PI j 6.6j j 6.6j j j 23.7j j TERESI-PI j j 6.6j PIRIPI-PI j 23.3j j IBIAPI-CE230 IBIAPI-CE j -47.0j j -47.0j Figura 8-3 Sobrecarga no eixo 230 kv Ibiapina Piripiri Teresina Ano

76 8.2 Alternativas de reforços em 230 kv e atendimento regional Alternativa I A Alternativa I contempla a implantação de uma nova subestação 230/69 kv, no município de São João do Arraial, com dois transformadores 230/69 kv de 50 MVA. Essa alternativa contempla ainda a implantação da LT 230 kv Ibiapina II São João do Arraial II C1 2 x 954 MCM 139 km e da LT 230 kv São João do Arraial II Chapadinha II C1 2 x 954 MCM 102 km, conforme apresenta a Figura 8-4. Para conexão ao sistema existente da EDPI, é necessário o seccionamento em loop da LD 69 kv Esperantina Matias Olímpio e abertura da LD Esperantina Piripiri, de forma que a carga das SE 69 kv Esperantina, Matias Olímpio e Luzilândia passem a ser alimentadas pela nova SE 230/69 kv São João do Arraial II. Figura 8-4 Alternativa I Essa solução proporciona o alívio da transformação 230/69 kv da SE Piripiri, resolve os problemas de sobrecarga apontados na Figura 8-3 e aloca um novo ponto de suprimento em uma região que 72

77 não possui linhas de transmissão, o que pode favorecer o surgimento e atendimento a possíveis demandas reprimidas. A Tabela 8-1 apresenta a distribuição de cargas entre as subestações 230/69 kv Piripiri e São João do Arraial II, considerada nas avaliações das alternativas I e II Tabela 8-1 Mercado da EDPI distribuído entre as SE 230/69 kv Piripiri e São João do Arraial II CARGA PESADA SE Piripiri 69 kv SE S. J. Arraial II 69 kv CARGA MEDIA SE Piripiri 69 kv SE S. J. Arraial II 69 kv CARGA LEVE SE Piripiri 69 kv SE S. J. Arraial II 69 kv MW 62,30 64,30 67,00 69,70 72,50 75,40 78,42 81,55 84,81 88,21 Mvar 20,48 21,13 22,02 22,91 23,83 24,78 25,77 26,81 27,88 28,99 MVA 65,58 67,68 70,53 73,37 76,32 79,37 82,54 85,84 89,28 92,85 MW 40,50 41,90 43,30 45,00 46,90 48,78 50,73 52,76 54,87 57,06 Mvar 13,31 13,77 14,23 14,79 15,42 16,03 16,67 17,34 18,03 18,76 MVA 42,63 44,11 45,58 47,37 49,37 51,34 53,40 55,53 57,75 60, MW 56,40 58,40 60,90 63,30 66,20 68,85 71,60 74,47 77,44 80,54 Mvar 18,54 19,20 20,02 20,81 21,76 22,63 23,53 24,48 25,45 26,47 MVA 59,37 61,47 64,11 66,63 69,68 72,47 75,37 78,39 81,52 84,78 MW 35,90 37,10 38,80 40,20 41,70 43,37 45,10 46,91 48,78 50,73 Mvar 11,80 12,19 12,75 13,21 13,71 14,25 14,82 15,42 16,03 16,68 MVA 37,79 39,05 40,84 42,32 43,89 45,65 47,48 49,38 51,35 53, MW 33,50 34,60 36,30 37,90 39,20 40,77 42,40 44,09 45,86 47,69 Mvar 11,01 11,37 11,93 12,46 12,88 13,40 13,94 14,49 15,07 15,68 MVA 35,26 36,42 38,21 39,89 41,26 42,91 44,63 46,42 48,27 50,20 MW 26,50 27,30 28,40 29,30 30,60 31,82 33,10 34,42 35,80 37,23 Mvar 8,71 8,97 9,33 9,63 10,06 10,46 10,88 11,31 11,77 12,24 MVA 27,89 28,74 29,89 30,84 32,21 33,50 34,84 36,23 37,68 39,19 Da Figura 8-5 a Figura 8-9 são apresentados os resultados das simulações de fluxo de potência em regime normal de operação e para as principais contingências na Rede Básica. 73

78 TERES--PI500 TERES--PI j 3.1j j 3.1j j j j j 20.3j j CHAPAD-MA j TERESI-PI j PIRIPI-PI j j 5.4j j 5.4j j j -39.1j PIRIPI-PI j -6.1 SJARRA-PI230 SJARRA-PI j -4.3j j j -4.9j j -4.8j j -4.3j j -5.9j j PIRIPI-PI j 127 IBIAPI-CE230 IBIAPI-CE j -42.5j j -42.5j Figura 8-5 Regime Normal de Operação Carga Leve Ano 2019 Cenário Nordeste Máximo Exportador 26.1j -14.3j j -14.3j j 10.0j j 13.2j j 13.2j Figura 8-6 Regime Normal de Operação Carga Pesada Ano 2019 Cenário Nordeste Máximo Importador SJARRA-PI230 SJARRA-PI j -2.7j j -2.6j j -6.2j j -6.2j IBIAPI-CE230 IBIAPI-CE500 CHAPAD-MA j -2.9j -25.5j -5.5j -40.5j -4.3j TERES--PI TERES--PI TERESI-PI PIRIPI-PI j -2.9j j -14.3j j 10.0j -5.6j PIRIPI-PI j j PIRIPI-PI j j 13.2j 3.7j -3.2j

79 TERES--PI500 TERES--PI j 5.1j j 5.1j j j j j 21.8j j CHAPAD-MA j TERESI-PI j PIRIPI-PI j j 5.4j j 5.4j j j PIRIPI-PI j 5.2j -5.2j j -5.1j Figura 8-7 Contingência da LT 230 kv Ibiapina II S. J. Arraial II Carga Leve Ano j -6.1 Cenário Nordeste Máximo Exportador SJARRA-PI230 SJARRA-PI j -4.4j j -4.4j j -6.2j IBIAPI-CE230 IBIAPI-CE j -24.0j j -24.0j PIRIPI-PI j TERES--PI500 TERES--PI j 2.6j j 2.6j j j j j 19.6j j CHAPAD-MA j TERESI-PI j PIRIPI-PI j j 7.4j j 7.4j j j -42.4j PIRIPI-PI j -6.1 SJARRA-PI230 SJARRA-PI j -6.1j j j -5.1j j -5.0j j -6.1j j -6.1j j IBIAPI-CE230 IBIAPI-CE j -38.4j j -38.4j PIRIPI-PI j Figura 8-8 Regime Normal de Operação Carga Leve Ano 2028 Cenário Nordeste Máximo Exportador Com reforços recomendados 75

80 TERES--PI500 TERES--PI j 7.1j j 7.1j j j j j 24.9j j CHAPAD-MA j TERESI-PI j PIRIPI-PI j j 7.4j j 7.4j j j PIRIPI-PI j 5.2j -5.2j j -5.1j Figura 8-9 Contingência da LT 230 kv Ibiapina II S. J. Arraial II Carga Leve Ano j -6.1 Cenário Nordeste Máximo Exportador SJARRA-PI230 SJARRA-PI j -6.1j j -6.1j j -6.2j IBIAPI-CE230 IBIAPI-CE j -21.4j j -21.4j PIRIPI-PI j Apresenta-se na Figura 8-10 a simulação do fluxo de potência no sistema da EDPI, em carga pesada, para o ano Nessa simulação, considerou-se o novo ponto de suprimento (SE 230/69 kv São João do Arraial II) no seccionamento em loop da LT 69 kv Esperantina Matias Olímpio, conforme coordenadas indicadas na Nota Técnica [8]. 76

81 j BATALH-PI j BATALH-PI j -0.5j /12,5MVA (2016) x6MVAr PIRACU-PI j j -1.9j km_336,4_LINNET_(1973) M.ALVE-PI DRVNVL-PI km_4/0_PENGUIN_ j -0.4j 0.4j M.ALVE-PI j -0.2j j ESPERA-PI j ESPERA-PI j -0.4j CARAUB-PI069 CARAUB-PI j 0.7j -0.6j 0.2j CARAUB-PI j -0.4j N.NILO-PI069 N.NILO-PI j 0.5j -0.4j C.MAIO-PI069 C.MAIO-PI034 BEMBOM-PI034 REGLAG-PI034 LAGOIN-PI ,1km_2/ QUAIL_? j -0.5j 0.9j -0.9j 0.7j -0.7j 0.7j -0.7j 0.5j -0.6j 0.2j SIGEFR-PI j ,7km_2/0 S.J.SE-PI QUAIL_? j -0.5j 0.1j -0.1j j -0.3j T1 20/25MVA j j -0.8j x1,2MVAr PIRACU-PI C.MAIO-PI j G x1,8MVAr (2016) km_2/0_QUAIL_ j j 23km_4/0_PENGUIN_(2013) 38,5km_477_HAWK_2016 SIGEFR-PI S.JOAQ-PI km_477_HAWK_(2014) SJARRA-PI G j -0.4j BARRAS-PI /12,5MVA x0,6MVAr (2016) (2016) BARRAS-PI j -0.2j j -1.0j /12,5MVA (2014) j Figura 8-10 Fluxo de Potência em Regime Normal de Operação Carga Pesada Ano j j 4,4km_1/0_RAVEN_1981 M.OLIM-PI j j j -0.3j /12,5MVA COCAL--PI034 COCAL--PI013 (2018) j -0.1j CABECE-PI j -0.4j j S.J.SE-PI CABECE-PI j km_2/0_QUAIL_ x0,6MVAr (2018) M.OLIM-PI BARRAS-PI j 37km_477_HAWK_(2015) LUZILA-PI j x1,2MVAr /20MVA (2018) j LUZILA-PI x1,2MVAr 77

82 8.2.2 Alternativa II A Alternativa II contempla a implantação de uma nova subestação 138/69 kv, no município de Esperantina, com dois autotransformadores 138/69 kv de 50 MVA, contígua à SE 69 kv Esperantina. Essa alternativa contempla ainda a implantação da LT 230 kv Ibiapina II Teresina III C1 2 x 954 MCM 234 km e da LD 138 kv Piripiri Esperantina II CD (C1 e C2) 1 x 636 MCM 73 km, conforme apresenta a Figura Para conexão ao sistema existente da EDPI, é necessária a interligação dos barramentos 69 kv das SE Esperantina e Esperantina II e abertura da LD Esperantina Piripiri, de forma que as cargas das SE 69 kv Esperantina, Matias Olímpio e Luzilândia passem a ser alimentadas pela nova SE 138/69 kv Esperantina II. É necessária ainda a instalação de um quarto autotransformador 230/138 kv 55 MVA na SE Piripiri, uma vez que essa solução consiste basicamente na transferência de cargas do barramento 69 kv para o barramento 138 kv da SE Piripiri. Nessa alternativa, é necessária também a duplicação do eixo 230 kv Ibiapina II Piripiri Teresina no ano Figura 8-11 Alternativa II 78

83 Essa solução também proporciona o alívio da transformação 230/69 kv da SE Piripiri, resolve os problemas de sobrecarga apontados na Figura 8-3, mas não aloca um novo ponto de suprimento via Rede Básica para o atendimento regional. Da Figura 8-12 a Figura 8-16 são apresentados os resultados das simulações de fluxo de potência em regime normal de operação e para as principais contingências na Rede Básica. Destaca-se na Figura 8-12 TERES--PI j 8.3j j 8.3j j j TERES--PI j j j j -20.6j j j j TERES3-PI TERESI-PI j PIRIPI-PI j j j j j j 13.9 PIRIPI-PI j j -5.4j j -5.3j j j 6.6j -6.5j 0.4j j PIRIPI-PI IBIAPI-CE j j j -26.3j IBIAPI-CE j -26.3j SJARRA-PI138 SJARRA-PI j -4.4j j -4.4j Figura 8-12 a necessidade de implantação do eixo 230 kv Ibiapina II Piripiri Teresina, para solucionar problemas de sobrecarga em regime normal de operação na LT 230 kv Ibiapina II Piripiri, no ano TERES--PI j 8.3j j 8.3j j j TERES--PI j j j j -20.6j j j j TERES3-PI TERESI-PI j PIRIPI-PI j j j j j j 13.9 PIRIPI-PI j -5.3j Figura 8-12 Regime Normal de Operação Carga Leve Ano 2019 Cenário Nordeste Máximo 33.3j j -5.4j j 6.6j -6.5j 0.4j Exportador Sem reforços recomendados j j PIRIPI-PI IBIAPI-CE j j j -26.3j IBIAPI-CE j -26.3j SJARRA-PI138 SJARRA-PI j -4.4j j -4.4j

84 TERES--PI j -4.7j j -4.7j j j TERES--PI j j j j -32.5j j j j TERES3-PI j TERESI-PI j j PIRIPI-PI j j j j j 5.4j j 13.9 PIRIPI-PI Figura 8-13 Regime Normal de Operação Carga Leve Ano 2019 Cenário Nordeste Máximo TERES--PI j -0.2j j -0.2j j j TERES--PI j j j j -20.6j j j j Exportador Com reforços recomendados TERES3-PI TERESI-PI j j PIRIPI-PI j j j j Figura 8-14 Contingência da LT 230 kv Ibiapina II Teresina III Carga Leve Ano j j j -4.6j j -4.6j Cenário Nordeste Máximo Exportador PIRIPI-PI j j j 5.6j -5.6j 0.1j j 5.4j j 13.9 PIRIPI-PI j j j -5.4j j -5.3j j j IBIAPI-CE j j PIRIPI-PI j j j 6.6j -6.5j 0.4j j j -55.5j j -55.5j j j 4.9j -4.4j IBIAPI-CE SJARRA-PI138 SJARRA-PI j -4.4j IBIAPI-CE j -38.1j j -38.1j j -4.4j IBIAPI-CE SJARRA-PI138 SJARRA-PI j -4.4j

85 TERES--PI j -5.7j j -5.7j j j TERES--PI j j j j -32.8j j j j TERES3-PI j TERESI-PI j j PIRIPI-PI j j j j j 7.3j j 18.6 Figura 8-15 Regime Normal de Operação Carga Leve Ano 2028 Cenário Nordeste Máximo TERES--PI j -0.7j j -0.7j j j TERES--PI j j j j -20.6j j j j TERES3-PI TERESI-PI j Exportador j PIRIPI-PI j j j j PIRIPI-PI Figura 8-16 Contingência da LT 230 kv Ibiapina II Teresina III Carga Leve Ano j 21.9j j -6.6j j -6.5j Cenário Nordeste Máximo Exportador PIRIPI-PI j j j 8.0j -8.0j 2.9j j 7.4j j 18.6 PIRIPI-PI j j j -7.1j j -7.0j j j PIRIPI-PI j j j 8.7j -8.6j 3.1j j IBIAPI-CE j j j j j -51.2j j -51.2j SJARRA-PI j -6.1j IBIAPI-CE SJARRA-PI j -6.1j IBIAPI-CE j -32.9j j -32.9j j -6.1j IBIAPI-CE SJARRA-PI138 SJARRA-PI j -6.1j Apresenta-se na Figura 8-17 a simulação do fluxo de potência no sistema da EDPI, em carga pesada, para o ano Nessa simulação, considerou-se o novo ponto de suprimento (SE 230/69 kv Esperantina II). 81

86 j BATALH-PI j BATALH-PI j -0.5j /12,5MVA (2016) x6MVAr PIRACU-PI j j -1.9j M.ALVE-PI DRVNVL-PI km_4/0_PENGUIN_ j -0.4j 0.4j M.ALVE-PI j -0.2j j CARAUB-PI069 CARAUB-PI j 0.7j -0.6j 0.2j CARAUB-PI j -0.4j N.NILO-PI069 N.NILO-PI j 0.4j -0.4j M.OLIM-PI j C.MAIO-PI069 C.MAIO-PI034 BEMBOM-PI034 REGLAG-PI034 LAGOIN-PI034 21,1km_2/ QUAIL_? j -0.5j 0.9j -0.9j 0.7j -0.7j 0.7j -0.7j 0.5j -0.6j 0.2j SIGEFR-PI j ,7km_2/0 S.J.SE-PI QUAIL_? j -0.5j 0.1j -0.1j j -0.3j j j -0.8j x1,2MVAr 54km_336,4_LINNET_(1973) 02T1 20/25MVA 2015 PIRACU-PI C.MAIO-PI j 40.3 G 3.5 ESPERA-PI j ESPERA-PI j -0.2j km_2/0_QUAIL_ x1,8MVAr (2016) km_4/0_PENGUIN_(2013) j ,5km_477_HAWK_2016 SIGEFR-PI S.JOAQ-PI km_477_HAWK_(2014) j -0.4j BARRAS-PI /12,5MVA x0,6MVAr (2016) (2016) BARRAS-PI j -0.2j j -1.0j /12,5MVA (2014) j Figura 8-17 Fluxo de Potência em Regime Normal de Operação Carga Pesada Ano j 4,4km_1/0_RAVEN_1981 CABECE-PI j j S.J.SE-PI j 2.7 CABECE-PI j j 37km_477_HAWK_(2015) M.OLIM-PI BARRAS-PI LUZILA-PI j j -0.3j x1,2MVAr /12,5MVA COCAL--PI034 COCAL--PI013 (2018) j 0.2j -0.1j x0,6MVAr (2018) 20km_2/0_QUAIL_ /20MVA (2018) j LUZILA-PI x1,2MVAr 82

87 8.3 Análise Econômica Os custos utilizados na análise econômica comparativa das alternativas são os que constam no documento Base de Referência de Preços ANEEL Junho/2014, [5]. Os investimentos previstos ao longo do tempo são referidos ao ano 2019 com taxa de retorno de 8% ao ano. Ressalta-se que esses valores são utilizados apenas para comparação de alternativas, não servindo como base para orçamentos. O detalhamento do plano de obras e investimentos de cada alternativa é apresentado no Anexo Para comparação dos custos entre as alternativas analisadas é utilizado o método dos rendimentos necessários com o truncamento das séries temporais no ano horizonte de Os custos referentes ao diferencial de perdas elétricas de cada alternativa foram estimados considerando as simulações dos patamares de carga pesada, média e leve, custo de perdas de 139 R$/MWh e taxa de retorno de 8% ao ano, referidos a A Tabela 8-2 apresenta o diferencial de perdas elétricas entre as duas alternativas avaliadas, para os três patamares de carga. Tabela 8-2 Atendimento regional Diferencial de Perdas Elétricas entre as alternativas [MW] Ano Carga Pesada Carga Média Carga Leve ALT I ALT II ALT I ALT II ALT I ALT II ,17 0,0 2,3 0,0 0,4 0, ,15 0,0 2,3 0,0 0,4 0, ,18 0,0 2,3 0,0 0,4 0, ,21 0,0 2,3 0,0 0,4 0, ,25 0,0 2,4 0,0 0,0 0, ,32 0,0 2,5 0,0 0,4 0, ,41 0,0 2,5 0,0 0,4 0, ,52 0,0 2,6 0,0 0,5 0, ,67 0,0 2,7 0,0 0,5 0, ,90 0,0 1,8 0,0 0,2 0,0 As análises comparativas das alternativas de reforço 230 kv e atendimento regional consideraram apenas as obras presentes nesta região, sendo as demais obras consideradas comuns a todas as alternativas. A Tabela 8-3 apresenta a comparação econômica das alternativas de atendimento regional, com valores referentes a custos de investimento e diferencial de perdas elétricas obtidas nas simulações de fluxo de potência. 83

88 Tabela 8-3 Atendimento regional - Comparação econômica das alternativas: Investimentos + Perdas (R$ x 1000) Alternativas Investimento Perdas Total % Ordem Alternativa I , ,06 100,0% 1 o Alternativa II , ,82 151,1% 2 o A avaliação mostra que a Alternativa I (LT 230 kv Ibiapina II São João do Arraial Chapadinha II C1) é a mais econômica, sendo esta a recomendada. 84

89 9 ENERGIZAÇÃO DO SISTEMA De acordo com os critérios de planejamento adotados neste estudo, as tensões máximas admissíveis nas extremidades das linhas de transmissão durante o processo de energização não devem ultrapassar 1,2 pu para os barramentos de 500 kv e 1,1 pu para os barramentos de 230 kv. No item 9.1 são apresentados os resultados das simulações de energização de todo o sistema proposto, partindo da subestação de Miranda II no Maranhão até a subestação de Pecém II no Ceará. Por sua vez, no item 9.2 são apresentados os resultados das simulações de energização de todo o sistema proposto, partindo da subestação Pecém II até a subestação de Miranda II. Para realização do estudo de energização utilizou-se o cenário Intercâmbio Zero, patamar de carga leve e considerou-se como ponto de partida o sistema de interesse todo desenergizado, como mostra Figura 9-1. Figura 9-1 Sistema Pré-Energização 85

90 9.1 Energização a partir da SE Miranda II A seguir faz-se a descrição dos resultados do estudo de energização no sentido Maranhão Ceará. LT 500 kv Miranda II Bacabeira - C1 A energização da LT 500 kv Miranda II Bacabeira C1, cabo 4 x 636 MCM, 67 km, foi realizada partindo-se de Miranda II 500 kv com tensão de 1,081 pu. Após a energização desta LT, a tensão no terminal de Miranda II 500 kv é elevada para 1,096 pu, ficando o terminal aberto em Bacabeira 500 kv com 1,101 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-2 Energização LT 500 kv Miranda II Bacabeira C1 86

91 LT 500 kv Miranda II Bacabeira C2 A energização da LT 500 kv Miranda II Bacabeira C2, cabo 4 x 954 MCM, 67 km, foi realizada partindo-se de Miranda II 500 kv com tensão de 1,079 pu. Após a energização deste segundo circuito, a tensão no terminal de Miranda II 500 kv é elevada para 1,092 pu, ficando o terminal aberto em Bacabeira 500 kv com 1,097 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-3 Energização LT 500 kv Miranda II Bacabeira C2 87

92 LT 500 kv São Luís II Bacabeira - C1 A energização da LT 500 kv São Luís II Bacabeira C1, cabo 4 x 636 MCM, 38 km, foi realizada sem a presença dos reatores fixos de linha conforme remanejamento recomendado no estudo EPE-DEE-RE-022/2015 Estudo de suprimento à região metropolitana de São Luís [10]. Neste caso, partindo-se de Bacabeira 500 kv com tensão de 1,079 pu, a tensão no terminal de Bacabeira 500 kv é elevada para 1,088 pu, ficando o terminal aberto em São Luís II 500 kv com 1,089 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-4 Energização LT 500 kv São Luís II Bacabeira C1 88

93 LT 500 kv São Luís II Bacabeira C2 A energização da LT 500 kv São Luís II Bacabeira C2, cabo 4 x 954 MCM, 38 km, foi realizada sem a presença dos reatores fixos de linha conforme remanejamento recomendado no estudo EPE-DEE-RE-022/2015 Estudo de suprimento à região metropolitana de São Luís [10]. Neste caso, partindo-se de Bacabeira 500 kv com tensão de 1,065 pu, a tensão no terminal de Bacabeira 500 kv é elevada para 1,072 pu, ficando o terminal aberto em São Luís II 500 kv com 1,073 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-5 Energização LT 500 kv São Luís II Bacabeira C2 89

94 LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III - C1 A energização da LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III C1, cabo 4 x 954 MCM, 295 km, foi realizada considerando reatores fixos de 165 Mvar nas duas extremidades desta linha de transmissão. Neste caso, partindo-se de Bacabeira 500 kv com tensão de 1,072 pu, a tensão no terminal de Bacabeira 500 kv é elevada para 1,097 pu, ficando o terminal aberto em Parnaíba III 500 kv com 1,121 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-6 Energização LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III C1 90

95 LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III - Circuito 2 A energização da LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III C2, cabo 4 x 954 MCM, 295 km, foi realizada considerando reatores fixos de 165 Mvar nas duas extremidades desta linha de transmissão. Neste caso, partindo-se da SE Bacabeira 500 kv com tensão de 1,074 pu, a tensão no terminal de Bacabeira 500 kv é elevada para 1,099 pu, ficando o terminal aberto em Parnaíba III 500 kv em 1,078 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-7 Energização LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III C2 91

96 LT 500 kv Parnaíba III Acaraú III A energização da LT 500 kv Parnaíba III Acaraú III, cabo 4 x 954 MCM, 188 km, foi simulada partindo-se de Parnaíba III 500 kv com tensão de 1,055 pu e reatores fixos de 100 Mvar nas duas extremidades da linha de transmissão. Após a energização, a tensão no terminal de Parnaíba III 500 kv é elevada para 1,089 pu, ficando o terminal aberto em Acaraú III 500 kv com 1,100 pu, ou seja, dentro dos valores prédeterminados. Figura 9-8 Energização LT 500 kv Parnaíba III Acaraú III 92

97 LT 500 kv Acaraú III Pecém II A energização da LT 500 kv Acaraú III Pecém II, cabo 4 x 954 MCM, 158 km, foi simulada partindo-se de Acaraú III 500 kv com tensão 1,047 pu e reatores fixos de 90 Mvar nas duas extremidades da linha de transmissão. Após a energização, a tensão no terminal de Acaraú III 500 kv é elevada para 1,086 pu, ficando o terminal aberto em Pecém II 500 kv com 1,093 pu. Figura 9-9 Energização LT 500 kv Acaraú III Pecém II 93

98 LT 500 kv Parnaíba III Ibiapina II A energização da LT 500 kv Parnaíba III Ibiapina II, cabo 4 x 954 MCM, 108 km, foi simulada partindo-se de Parnaíba III 500 kv com tensão 1,043 pu e reator de linha fixo de 100 Mvar no terminal de Ibiapina II. Após a energização, a tensão no terminal de Parnaíba III 500 kv é elevada para 1,066 pu, ficando o terminal aberto em Ibiapina II 500 kv em 1,069 pu, ou seja, dentro dos valores prédeterminados. Figura 9-10 Energização LT 500 kv Parnaíba III Ibiapina II 94

99 LT 500 kv Ibiapina II Tianguá II A energização da LT 500 kv Ibiapina II Tianguá II, cabo 4 x 954 MCM, 36 km, foi simulada partindo-se de Ibiapina II 500 kv com tensão 1,069 pu. Após a energização, a tensão no terminal de Ibiapina II 500 kv é elevada para 1,089 pu, ficando o terminal aberto em Tianguá II 500 kv com 1,090 pu, ou seja, dentro dos valores prédeterminados. Figura 9-11 Energização LT 500 kv Ibiapina II Tianguá II 95

100 LT 500 kv Tianguá II Acaraú III A energização da LT 500 kv Tianguá II Acaraú III, cabo 4 x 954 MCM, 146 km, foi simulada partindo-se de Tianguá II 500 kv com tensão 1,052 pu e reator de linha fixo de 150 Mvar no terminal de Tianguá II. Após a energização, a tensão no terminal de Tianguá II 500 kv é elevada para 1,090 pu, ficando o terminal aberto em Acaraú III 500 kv em 1,112 pu, se mantendo portanto, dentro dos limites prédeterminados. Figura 9-12 Energização LT 500 kv Tianguá II Acaraú III 96

101 LT 500 kv Teresina II Tianguá II A energização da LT 500 kv Teresina II Tianguá II, cabo 4 x 954 MCM, 262 km, foi simulada partindo-se de Teresina II 500 kv com tensão 1,078 pu e reatores de linha fixos de 150 Mvar nas duas extremidades desta linha de transmissão. Após a energização, a tensão no terminal de Teresina II 500 kv é elevada para 1,090 pu, ficando o terminal aberto em Tianguá II 500 kv em 1,109 pu, se mantendo portanto, dentro dos limites pré-determinados. Figura 9-13 Energização LT 500 kv Teresina II Tianguá II 97

102 LT 500 kv Tianguá II Sobral III C1 A energização da LT 500 kv Tianguá II Sobral III C1, cabo 4 x 954 MCM, 83 km, foi simulada partindo-se de Tianguá II 500 kv com tensão 1,068 pu. Após a energização, a tensão no terminal de Tianguá II 500 kv é elevada para 1,094 pu, ficando o terminal aberto em Sobral III 500 kv em 1,101 pu, se mantendo portanto, dentro dos limites prédeterminados. Figura 9-14 Energização LT 500 kv Tianguá II Sobral III C1 98

103 LT 500 kv Tianguá II Sobral III C2 A energização da LT 500 kv Tianguá II Sobral III C2, cabo 4 x 954 MCM, 91 km, foi simulada partindo-se de Tianguá II 500 kv com tensão 1,081 pu. Após a energização, a tensão no terminal de Tianguá II 500 kv é elevada para 1,098 pu, ficando o terminal aberto em Sobral III 500 kv em 1,106 pu, se mantendo portanto, dentro dos limites prédeterminados. Figura 9-15 Energização LT 500 kv Tianguá II Sobral III C2 99

104 9.2 Energização a partir da SE Pecém II A seguir faz-se a descrição dos resultados do estudo de energização no sentido Ceará Maranhão. LT 500 kv Pecém II Acaraú III A energização da LT 500 kv Pecém II Acaraú III, cabo 4 x 954 MCM, 158 km, foi realizada considerando reatores fixos de 90 Mvar nas duas extremidades desta linha de transmissão. Neste caso, partindo-se de Pecém II 500 kv com tensão de 1,060 pu, a tensão no terminal de Pecém II 500 kv é elevada para 1,071 pu, ficando o terminal aberto em Acaraú III 500 kv com 1,078 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-16 Energização LT 500 kv Pecém II Acaraú III 100

105 LT 500 kv Acaraú III Parnaíba III A energização da LT 500 kv Acaraú III Parnaíba III, cabo 4 x 954 MCM, 188 km, foi simulada partindo-se de Acaraú III 500 kv com tensão 1,048 pu e reatores fixos de 100 Mvar nas duas extremidades da linha de transmissão. Após a energização, a tensão no terminal de Acaraú III 500 kv é elevada para 1,081 pu, ficando o terminal aberto em Parnaíba III 500 kv com 1,092 pu, ou seja, dentro dos valores prédeterminados. Figura 9-17 Energização LT 500 kv Acaraú III Parnaíba III 101

106 LT 500 kv Acaraú III Tianguá II A energização da LT 500 kv Acaraú III Tianguá II, cabo 4 x 954 MCM, 146 km, foi simulada partindo-se de Acaraú III 500 kv com tensão 1,042 pu e reator de linha fixo de 150 Mvar no terminal de Tianguá II. Após a energização, a tensão no terminal de Acaraú III 500 kv é elevada para 1,069 pu, ficando o terminal aberto em Tianguá II 500 kv em 1,065 pu, se mantendo portanto, dentro dos limites prédeterminados. Figura 9-18 Energização LT 500 kv Acaraú III Tianguá II 102

107 LT 500 kv Sobral III Tianguá II C1 A energização da LT 500 kv Sobral III Tianguá II C1, cabo 4 x 954 MCM, 83 km, foi simulada partindo-se de Sobral III 500 kv com tensão 1,047 pu. Após a energização, a tensão no terminal de Sobral III 500 kv é elevada para 1,056 pu, ficando o terminal aberto em Tianguá II 500 kv com 1,064 pu, ou seja, dentro dos valores prédeterminados. Figura 9-19 Energização LT 500 kv Sobral III Tianguá II C1 103

108 LT 500 kv Sobral III Tianguá II C2 A energização da LT 500 kv Sobral III Tianguá II C2, cabo 4 x 954 MCM, 91 km, foi simulada partindo-se de Sobral III 500 kv com tensão 1,047 pu. Após a energização, a tensão no terminal de Sobral III 500 kv é elevada para 1,058 pu, ficando o terminal aberto em Tianguá II 500 kv com 1,066 pu, ou seja, dentro dos valores prédeterminados. Figura 9-20 Energização LT 500 kv Sobral III Tianguá II C2 104

109 LT 500 kv Tianguá II Teresina II A energização da LT 500 kv Tianguá II Teresina II, cabo 4 x 954 MCM, 262 km, foi simulada partindo-se de Tianguá II 500 kv com tensão 1,059 pu e reatores fixos de 150 Mvar nas duas extremidades da linha de transmissão. Após a energização, a tensão no terminal de Tianguá II 500 kv é elevada para 1,074 pu, ficando o terminal aberto em Teresina II 500 kv em 1,092 pu, ou seja, dentro dos valores prédeterminados. Figura 9-21 Energização LT 500 kv Tianguá II Teresina II 105

110 LT 500 kv Tianguá II Ibiapina II A energização da LT 500 kv Tianguá II Ibiapina II, cabo 4 x 954 MCM, 36 km, foi realizada partindo-se de Tianguá II 500 kv com tensão de 1,086 pu. Após a energização desta LT, a tensão no terminal de Tianguá III 500 kv é elevada para 1,092 pu, ficando o terminal aberto em Ibiapina II 500 kv com 1,093 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-22 Energização LT 500 kv Tianguá II Ibiapina II 106

111 LT 500 kv Ibiapina II Parnaíba III A energização da LT 500 kv Ibiapina II Parnaíba III, cabo 4 x 954 MCM, 108 km, foi realizada considerando reator fixo de 100 Mvar na extremidade de Ibiapina II. Neste caso, partindo-se de Ibiapina II 500 kv com tensão de 1,080 pu, a tensão no terminal de Ibiapina II 500 kv após a energização é elevada para 1,092 pu, ficando o terminal aberto em Parnaíba III 500 kv com 1,104 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-23 Energização LT 500 kv Ibiapina II Parnaíba III 107

112 LT 500 kv Parnaíba III Bacabeira C1 A energização da LT 500 kv Parnaíba III Bacabeira C1, cabo 4 x 954 MCM, 295 km, foi realizada considerando reatores fixos de 165 Mvar nas duas extremidades desta linha de transmissão. Neste caso, partindo-se de Parnaíba III 500 kv com tensão de 1,063 pu, a tensão no terminal de Parnaíba III 500 kv após a energização é elevada para 1,089 pu, ficando o terminal aberto em Bacabeira 500 kv com 1,112 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-24 Energização LT 500 kv Parnaíba III Bacabeira C1 108

113 LT 500 kv Parnaíba III Bacabeira C2 A energização da LT 500 kv Parnaíba III Bacabeira C2, cabo 4 x 954 MCM, 295 km, foi realizada considerando reatores fixos de 165 Mvar nas duas extremidades desta linha de transmissão. Neste caso, partindo-se de Parnaíba III 500 kv com tensão de 1,064 pu, a tensão no terminal de Parnaíba III 500 kv após a energização é elevada para 1,094 pu, ficando o terminal aberto em Bacabeira 500 kv com 1,118 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-25 Energização LT 500 kv Parnaíba III Bacabeira C2 109

114 LT 500 kv Bacabeira São Luís II C1 A energização da LT 500 kv São Luís II Bacabeira C1, cabo 4 x 636 MCM, 38 km, foi realizada sem a presença dos reatores fixos de linha conforme remanejamento recomendado no estudo EPE-DEE-RE-022/2015 Estudo de suprimento à região metropolitana de São Luís [10]. Neste caso, partindo-se de Bacabeira 500 kv com tensão de 1,084 pu, a tensão no terminal de Bacabeira 500 kv após a energização é elevada para 1,098 pu, ficando o terminal aberto em São Luís II 500 kv com 1,099 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-26 Energização LT 500 kv Bacabeira São Luís II C1 110

115 LT 500 kv Bacabeira São Luís II C2 A energização da LT 500 kv São Luís II Bacabeira C2, cabo 4 x 954 MCM, 38 km, foi realizada sem a presença dos reatores fixos de linha conforme remanejamento recomendado no estudo EPE-DEE-RE-022/2015 Estudo de suprimento à região metropolitana de São Luís [10]. Neste caso, partindo-se de Bacabeira 500 kv com tensão de 1,049 pu, a tensão no terminal de Bacabeira 500 kv após a energização é elevada para 1,065 pu, ficando o terminal aberto em São Luís II 500 kv com 1,066 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-27 Energização LT 500 kv Bacabeira São Luís II C2 111

116 LT 500 kv Bacabeira Miranda II - C1 A energização da LT 500 kv Bacabeira Miranda II C1, cabo 4 x 636 MCM, 67 km, foi realizada partindo-se de Bacabeira 500 kv com tensão de 1,049 pu, a tensão no terminal de Bacabeira 500 kv é elevada para 1,092 pu, ficando o terminal aberto em Miranda II 500 kv com 1,097 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-28 Energização LT 500 kv Bacabeira Miranda II C1 LT 500 kv Bacabeira Miranda II C2 A energização da LT 500 kv Bacabeira Miranda II C2, cabo 4 x 954 MCM, 67 km, foi realizada partindo-se de Bacabeira 500 kv com tensão de 1,077 pu, a tensão no terminal de Bacabeira 500 kv é elevada para 1,092 pu, ficando o terminal aberto em Miranda II 500 kv com 1,097 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-29 Energização LT 500 kv Bacabeira Miranda II C2 112

117 9.3 Energização das futuras linhas de transmissão em 230 kv A seguir são mostrados os resultados do estudo de energização do sistema de 230 kv recomendado neste estudo, nos sentidos Chapadinha II São João do Arraial II Ibiapina II e Ibiapina II São João do Arraial II Chapadinha II. LT 230 kv Chapadinha II São João do Arraial II A energização da LT 230 kv Chapadinha II São João do Arraial II, cabo 2 x 954 MCM, 102 km, foi realizada considerando reatores fixos de 10 Mvar nas duas extremidades desta linha de transmissão. Neste caso, partindo-se de Chapadinha II 230 kv com tensão de 1,026 pu, a tensão no terminal de Chapadinha II 230 kv é elevada para 1,033 pu, ficando o terminal aberto em São João do Arraial II 230 kv com 1,036 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-30 Energização LT 230 kv Chapadinha II São João do Arraial II 113

118 LT 230 kv São João do Arraial II Ibiapina II A energização da LT 230 kv São João do Arraial II Ibiapina II, cabo 2 x 954 MCM, 139 km, foi realizada considerando reatores fixos de 10 Mvar nas duas extremidades desta linha de transmissão. Neste caso, partindo-se de São João do Arraial II 230 kv com tensão de 1,011 pu, a tensão no terminal de São João do Arraial II 230 kv é elevada para 1,042 pu, ficando o terminal aberto em Ibiapina II 230 kv com 1,052 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-31 Energização LT 230 kv São João do Arraial II Ibiapina II 114

119 LT 230 kv Ibiapina II São João do Arraial II A energização da LT 230 kv Ibiapina II São João do Arraial II, cabo 2 x 954 MCM, 139 km, foi realizada considerando reatores fixos de 10 Mvar nas duas extremidades desta linha de transmissão. Neste caso, partindo-se de Ibiapina II 230 kv com tensão de 1,030 pu, a tensão no terminal de Ibiapina II 230 kv é elevada para 1,033 pu, ficando o terminal aberto em São João do Arraial II 230 kv com 1,043 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-32 Energização LT 230 kv Ibiapina II São João do Arraial II 115

120 LT 230 kv São João do Arraial II Chapadinha II A energização da LT 230 kv São João do Arraial II Chapadinha II, cabo 2 x 954 MCM, 102 km, foi realizada considerando reatores fixos de 10 Mvar nas duas extremidades desta linha de transmissão. Neste caso, partindo-se de São João do Arraial II 230 kv com tensão de 1,031 pu, a tensão no terminal de São João do Arraial II 230 kv é elevada para 1,039 pu, ficando o terminal aberto em Chapadinha II 230 kv com 1,042 pu, ou seja, dentro dos valores pré-determinados. Figura 9-33 Energização LT 230 kv São João do Arraial II Chapadinha II 116

121 9.4 Rejeição de carga LT Miranda II Bacabeira Na rejeição da LT 500 kv Miranda II Bacabeira, com tensões de 1,056 pu na SE Miranda II e 1,041 pu na SE Bacabeira 500 kv antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Miranda II, obteve-se tensões de 1,039 pu na SE Bacabeira e 1,044 pu no terminal aberto na SE Miranda II, ficando a tensão na SE Miranda II 500 kv em 1,060 pu. Na rejeição da LT 500 kv Miranda II Bacabeira, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Bacabeira, obteve-se tensões de 1,063 pu na SE Miranda II e 1,068 pu no terminal aberto na SE Bacabeira, ficando a SE Bacabeira 500 kv com tensão de 1,037 pu. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-34 e na Figura Figura 9-34 Rejeição de uma das LT 500 kv Miranda II - Bacabeira III - abertura em Miranda Figura 9-35 Rejeição de uma das LT 500 kv Miranda II - Bacabeira III - abertura em Bacabeira 117

122 LT São Luís II Bacabeira Na rejeição da LT 500 kv São Luís II Bacabeira, com tensões de 1,037 pu na SE São Luís II e 1,041 pu na SE Bacabeira 500 kv antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal de São Luís II, obteve-se tensões de 1,042 pu na SE Bacabeira e 1,043 pu no terminal aberto na SE São Luís, ficando a tensão na SE São Luís II 500 kv em 1,033 pu. Na rejeição da LT 500 kv São Luís II Bacabeira, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Bacabeira, obteve-se tensões de 1,033 pu na SE São Luís II e 1,034 pu no terminal aberto na SE Bacabeira, ficando a SE Bacabeira 500 kv com tensão de 1,041 pu. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-36 e na Figura Figura 9-36 Rejeição de uma das LT 500 kv São Luís II - Bacabeira - abertura em São Luís Figura 9-37 Rejeição de uma das LT 500 kv São Luís II - Bacabeira - abertura em Bacabeira. 118

123 LT Bacabeira Parnaíba III Na rejeição da LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III, com tensões de 1,041 pu na SE Bacabeira e 1,032 pu na SE Parnaíba III 500 kv antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Bacabeira, obteve-se tensões de 1,020 pu na SE Parnaíba III e 1,043 pu no terminal aberto na SE Bacabeira, ficando a tensão na SE Bacabeira 500 kv em 1,027 pu. Na rejeição da LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Parnaíba, obteve-se tensões de 1,036 pu na SE Bacabeira e 1,060 pu no terminal aberto na SE Parnaíba III, ficando a SE Parnaíba III 500 kv com tensão de 1,013 pu. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-38 e na Figura Figura 9-38 Rejeição de uma das LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III - abertura em Bacabeira Figura 9-39 Rejeição de uma das LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III - abertura em Parnaíba. 119

124 LT Parnaíba III Acaraú III Na rejeição da LT 500 kv Parnaíba III Acaraú III, com tensões de 1,032 pu na SE Parnaíba III e 1,035 pu na SE Acaraú III 500 kv antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Parnaíba, obteve-se tensões de 1,022 pu em Acaraú III e 1,032 pu no terminal aberto na SE Parnaíba III, ficando a SE Parnaíba III 500 kv com tensão de 1,030 pu. Na rejeição da LT 500 kv Parnaíba III Acaraú III, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Acaraú, obteve-se tensões de 1,035 pu na SE Parnaíba III e 1,045 pu no terminal aberto na SE Acaraú III, ficando a SE Acaraú III 500 kv com tensão de 1,010 pu. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-40 e na Figura Figura 9-40 Rejeição da LT 500 kv Parnaíba III - Acaraú III - abertura em Parnaíba Figura 9-41 Rejeição da LT 500 kv Parnaíba III - Acaraú III - abertura em Acaraú 120

125 LT Parnaíba III Ibiapina II Na rejeição da LT 500 kv Parnaíba III Ibiapina II, com tensões de 1,034 pu na SE Parnaíba III e 1,044 pu na SE Ibiapina II 500 kv, antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal Parnaíba III, obteve-se tensões de 1,061 pu na SE Ibiapina II e 1,073 pu no terminal aberto na SE Parnaíba III, ficando a SE Parnaíba III com tensão de 1,028 pu. Na rejeição da LT 500 kv Parnaíba III Ibiapina II, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal Ibiapina II, obteve-se tensões de 1,032 pu na SE Parnaíba III e 1,030 pu no terminal aberto na SE Ibiapina II, ficando a SE Ibiapina II com tensão de 1,051 pu na Figura 9-42 e na Figura Os resultados dessas simulações são apresentados. Figura 9-42 Rejeição da LT 500 kv Parnaíba III - Ibiapina II - abertura em Parnaíba 121

126 Figura 9-43 Rejeição da LT 500 kv Parnaíba III - Ibiapina II - abertura em Ibiapina LT Teresina II Tianguá II Na rejeição da LT 500 kv Teresina II Tianguá II, com tensões de 1,061 pu na SE Teresina II e 1,044 pu na SE Tianguá II 500 kv, antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal Teresina II, obteve-se tensões de 1,029 pu na SE Tianguá II e 1,047 pu no terminal aberto na SE Teresina II, ficando a SE Teresina II 500 kv com tensão de 1,049 pu. Na rejeição da LT 500 kv Teresina II Tianguá II, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Tianguá II, obteve-se tensões de 1,059 pu na SE Teresina II e 1,077 pu no terminal aberto na SE Tianguá II, ficando a SE Tianguá II 500 kv com tensão de 1,023 pu. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-44 e na Figura

127 Figura 9-44 Rejeição da LT 500 kv Teresina II - Tianguá II - abertura em Teresina 123

128 Figura 9-45 Rejeição da LT 500 kv Teresina II - Tianguá II - abertura em Tianguá LT Tianguá II Acaraú III Na rejeição da LT 500 kv Tianguá II Acaraú III, com tensões de 1,050 pu na SE Tianguá II e 1,045 pu na SE Acaraú III 500 kv antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Tianguá II, obteve-se tensões de 1,025 pu na SE Acaraú III e 1,021 pu no terminal aberto na SE Tianguá II, ficando a SE Tianguá II 500 kv com tensão de 1,050 pu. Na rejeição da LT 500 kv Tianguá II Acaraú III, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal Acaraú III, obteve-se tensões de 1,054 pu na SE Tianguá II e 1,076 pu no terminal aberto na SE Acaraú III, ficando a SE Acaraú III 500 kv com tensão de 1,013 pu. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-46 e na Figura

129 Figura 9-46 Rejeição da LT 500 kv Tianguá II - Acaraú III - abertura em Tianguá II Figura 9-47 Rejeição da LT 500 kv Tianguá II - Acaraú III - abertura em Acaraú III 125

130 LT Acaraú III Pecém II Na rejeição da LT 500 kv Acaraú III Pecém II, com tensões de 1,056 pu na SE Acaraú III e 1,043 pu na SE Pecém II 500 kv, antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal Acaraú III, obteve-se tensões de 1,043 pu na Pecém II e 1,049 pu no terminal aberto na SE Acaraú III, ficando a SE Acaraú III 500 kv com tensão de 1,053 pu. Na rejeição da LT 500 kv Acaraú III Pecém II, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Pecém II, obteve-se tensões de 1,062 pu na SE Acaraú III e 1,069 pu no terminal aberto na SE Pecém II, ficando a SE Pecém II 500 kv com tensão de 1,035 pu. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-48 e na Figura Figura 9-48 Rejeição da LT 500 kv Acaraú III - Pecém II - abertura em Acaraú Figura 9-49 Rejeição LT 500 kv Acaraú III - Pecém II - abertura em Pecém 126

131 LT 230 kv Chapadinha II São João do Arraial II Na rejeição da LT 230 kv Chapadinha II São João do Arraial II, com tensões de 1,029 pu na SE Chapadinha II e 1,024 pu na SE São João do Arraial II 230 kv, antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal Chapadinha II, obteve-se tensões de 1,048 pu na São João do Arraial II e 1,051 pu no terminal aberto na SE Chapadinha II, ficando a SE Chapadinha II 230 kv com tensão de 1,038 pu. Na rejeição da LT 230 kv Chapadinha II São João do Arraial II, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal de São João do Arraial II, obteve-se tensões de 1,045 pu na SE Chapadinha II e 1,048 pu no terminal aberto na SE São João do Arraial II, ficando a SE São João do Arraial II 230 kv com tensão de 1,040 pu. Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-50 e Figura Figura 9-50 Rejeição da LT 230 kv Chapadinha II São J. do Arraial II - abertura em Chapadinha II Figura 9-51 Rejeição LT 230 kv Chapadinha II São J. do Arraial II - abertura em São J. do Arraial II 127

132 LT 230 kv São João do Arraial II Ibiapina II Na rejeição da LT 230 kv São João do Arraial II Ibiapina II, com tensões de 1,024 pu na SE São João do Arraial II e 1,030 pu na SE Ibiapina II 230 kv, antes da abertura intempestiva do disjuntor do terminal São João do Arraial II, obteve-se tensões de 1,030 pu na Ibiapina II e 1,040 pu no terminal aberto na SE São João do Arraial II, ficando a SE São João do Arraial II 230 kv com tensão de 1,048 pu. Na rejeição da LT 230 kv São João do Arraial II Ibiapina II, com abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Ibiapina II, obteve-se tensões de 1,081 pu na SE São João do Arraial II e 1,091 pu no terminal aberto na SE Ibiapina II, ficando a SE Ibiapina II 230 kv com tensão de 1,030 pu. Ressalta-se que mesmo com a implantação de reatores shunt fixos nas extremidades desta LT com uma proporção de compensação de 70% em relação à sua susceptância, seriam verificadas sobretensões após a abertura intempestiva do disjuntor do terminal de Ibiapina II. Neste caso, com o objetivo de evitar estas sobretensões, recomenda-se a implantação de um esquema de controle/proteção automático que possibilite, quando da abertura intempestiva do disjuntor de um de seus terminais, a transferência de disparo do disjuntor que foi aberto de forma intempestiva para o disjuntor do seu terminal remoto. Desta forma, fica garantido que esta linha de transmissão não permanecerá energizada com um de seus terminais abertos. 128

133 Os resultados dessas simulações são apresentados na Figura 9-52 e Figura Figura 9-52 Rejeição da LT 230 kv São J. do Arraial II - Ibiapina II - abertura em São J. do Arraial II Figura 9-53 Rejeição da LT 230 kv São J. do Arraial II - Ibiapina II - abertura em Ibiapina II 129

134 10 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE O dimensionamento do sistema de transmissão para escoamento do potencial eólico da região nordeste do Maranhão, litoral do Piauí e litoral oeste do Ceará foi efetuado com base na alocação de cerca de 6240 MW referentes aos parques eólicos distribuídos nas subestações em 500 kv Bioenergy, Parnaíba III, Tianguá II, Acaraú III e Pecém II, conforme ilustra a Figura Isso se fez necessário para que o sistema de transmissão planejado não apresente qualquer tipo de limitação para o escoamento da energia produzida por esses parques. Neste caso, foi considerado um despacho de 100% da capacidade de geração das futuras usinas. Figura 10-1 Potencial Eólico da região Entretanto, espera-se que a contratação de empreendimentos eólicos ocorra em regiões distintas, ou seja, não é garantida a contratação de todo o potencial eólico vislumbrado para a região nordeste do Maranhão, litoral do Piauí e litoral oeste do Ceará para o ano A fim de se avaliar o desempenho do sistema de transmissão recomendado, no cenário Nordeste Máximo Exportador, com uma alocação de empreendimentos eólicos mais homogênea dentro da região Nordeste, efetuou-se o despacho de uma geração eólica referencial de MW 130

135 distribuída de acordo com a Tabela Essa distribuição foi calculada proporcionalmente de acordo com os potenciais cadastrados na EPE para cada uma das regiões de influência das subestações elencadas. Tabela 10-1 Distribuição de Geração Eólica Referencial Ano 2019 Subestação Açu III Garanhuns II Curral Novo do Piauí Igaporã III João Câmara III Parnaíba III Morro do Chapéu II Ourolândia Gentio do Ouro II Sobradinho Tianguá II Acaraú III Pecém II TOTAL Potencia 675 MW 180 MW 225 MW 585 MW 840 MW 480 MW 375 MW 375 MW 375 MW 540 MW 675 MW 675 MW 240 MW 6240 MW Destaca-se que, nesta distribuição, o potencial eólico alocado nas regiões nordeste do Maranhão, litoral do Piauí e litoral oeste do Ceará é de MW, cerca de 33% de todo o potencial eólico vislumbrado nesse estudo para essa região. A Figura 10-2 apresenta a simulação do fluxo de potência no cenário Nordeste Máximo Exportador, patamar de carga leve, com a geração eólica potencial listada na Tabela

136 P.DUTR-MA j j j 69.6j MARAN3UTE G j 84.2j j j j PIRIPI-PI j 4.0j j j 11.1j -14.9j SALOPE-MA j j j j j j j j IBIAPI-CE230 IBIAPI-CE j -52.1j 97.6j j -52.1j-111.6j 49.0j TERESI-PI230 TERES--PI j -10.3j j -14.9j -0.1j 1.8j j -0.1j 1.8j j 1.8j MIRAND-MA TERES--PI j -64.3j BIOENE-MA j TIANGU-CE j j-125.8j j-123.1j j j j j SLUIS2-MA j j j j -7.1j ACARA3-CE SOBRAL-CE j SOBRL3-CE j -6.3j 8.3j j -6.3j 8.3j j j j j j ACARA3-CE j j 0.0j G 8.9j 0.0j j 0.0j PECEM2-CE j j j j PARNAI-PI500 PARNAI-PI j 0.0j G 6.0j 0.0j j 0.0j ACARA2-CE j j j Figura 10-2 Fluxos de Potência Regime Normal de Operação Cenário Nordeste Máximo Exportador 132

137 Observa-se que, ainda que o potencial eólico seja distribuído proporcionalmente entre diversas subestações da região Nordeste, permanecem elevados os níveis de carregamento nas linhas de transmissão recomendadas. Isso mostra que o sistema recomendado continua eficiente, dividindo o fluxo de potência com o eixo 500 kv existente Presidente Dutra Teresina II Sobral III, mesmo levando-se em consideração as incertezas associadas aos montantes de energia eólica contratada e as subestações onde serão conectados os futuros parques eólicos. Destaca-se apenas a possibilidade de escalonamento na recomendação de novos bancos de autotransformadores 500/230 kv, cuja data real de necessidade pode ser reavaliada de acordo com a evolução da contratação de energia com conexão prevista nas subestações Parnaíba III, Acaraú III e Tianguá II, conforme listado a seguir: 3º ATR 500/230 kv 600 MVA da SE Parnaíba III Possível indicação para o ano 2021; 3º ATR 500/230 kv 750 MVA da SE Acaraú III Possível indicação para o ano 2021; 3º ATR 500/230 kv 600 MVA da SE Tianguá II Possível indicação para o ano

138 11 ANÁLISE DE CURTO-CIRCUITO O cálculo dos níveis de curto-circuito foi efetuado considerando o sistema em regime subtransitório, com todas as máquinas sincronizadas, todas as linhas de transmissão e elementos shunt energizados utilizando a base de dados referente ao PDE Foram consideradas também as obras indicas no Estudo de Suprimento à Região Metropolitana de São Luís - EPE-DEE-RE- 022/2015. Foram utilizados referencialmente para as análises de curto-circuito, geradores eólicos modelados como geradores hidráulicos síncronos para obtenção dos valores máximos de corrente de curtocircuito e ausência total de contribuição do potencial eólico para obtenção dos valores mínimos de corrente de curto-circuito. Os valores referentes às correntes de curto-circuito máximo para as principais subestações de Rede Básica são apresentados na Tabela 11-1, para o ano de Tabela 11-1 Correntes de curto-circuito máximo referentes ao ano 2019 Subestação Trifásico X/R Monofásico X/R Disjuntor (ka) (ka) (ka) Açailândia 500 kv Miranda II 500 kv Bacabeira 500 kv São Luís II 500 kv P. Dutra 500 kv S. A. dos Lopes 500 kv Bioenergy 500 kv Parnaíba III 500 kv Acaraú III 500 kv Ibiapina II 500 kv Tianguá II 500 kv Sobral III 500 kv Teresina II 500 kv Pecém II 500 kv Miranda II 230 kv São Luís II 230 kv ,5 Parnaíba III 230 kv Acaraú III 230 kv Ibiapina II 230 kv Tianguá II 230 kv Sobral III 230 kv Teresina II 230 kv Pecém II 230 kv

139 Os valores referentes às correntes de curto-circuito mínimo para as principais subestações de Rede Básica são apresentados na Tabela 11-2, para o ano de Tabela 11-2 Correntes de curto-circuito mínimo referentes ao ano 2019 Subestação Trifásico X/R Monofásico X/R Disjuntor (ka) (ka) (ka) Açailândia 500 kv Miranda II 500 kv Bacabeira 500 kv São Luís II 500 kv P. Dutra 500 kv S. A. dos Lopes 500 kv Bioenergy 500 kv Parnaíba 500 kv Acaraú III 500 kv Ibiapina II 500 kv Tianguá II 500 kv Sobral III 500 kv Teresina II 500 kv Pecém II 500 kv Miranda II 230 kv São Luís II 230 kv ,5 Parnaíba 230 kv Acaraú III 230 kv Ibiapina II 230 kv Tianguá II 230 kv Sobral III 230 kv Teresina II 230 kv Pecém II 230 kv Os disjuntores das novas subestações devem ser dimensionados de acordo com os valores de corrente de curto-circuito. Assim, os disjuntores escolhidos devem suportar as correntes de curtocircuito apresentadas na Tabela 11-1 e na Tabela

140 12 ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL PRELIMINAR A análise socioambiental preliminar das obras recomendadas nesse estudo está presente na Nota Técnica DEA Ref. [8], anexa a esse relatório. Esse documento apresenta a análise dos aspectos socioambientais das interligações que compõem a alternativa de transmissão selecionada no estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, sendo elas: LT 500 kv SE Acaraú III SE Pecém II CS (C1); LT 500 kv SE Tianguá II SE Acaraú III CS (C1) LT 500 kv SE Tianguá II Seccionamento LT Teresina II - SE Sobral III CS (C1) LT 500 kv SE Tianguá II Seccionamento LT Ibiapina II - SE Sobral III CS (C1) LT 230 kv SE Ibiapina II SE São João do Arraial II CS (C1) LT 230 kv SE São João do Arraial II - Chapadinha II CS (C1) LT 500 kv SE Parnaíba III SE Acaraú III CS (C1) LT 500 kv SE Parnaíba III SE Ibiapina II CS (C1) LT 500 kv SE Parnaíba III Bacabeira CS (C1 e C2) LT 500 kv SE Bacabeira Seccionamento LT Miranda II São Luís II CS (C1) LT 500 kv SE Bacabeira Seccionamento LT Miranda II São Luís II CS (C2) 136

141 13 REFERÊNCIAS [1]. Diretrizes para Elaboração dos Relatórios Técnicos Referentes às Novas Instalações da Rede Básica, EPE - Abril/2005 [2]. Critérios e Procedimentos para o Planejamento da Expansão de Sistemas de Transmissão, CCPE/CTET - Janeiro/2001 [3]. EPE-DEE-RE-147/2014-rev1 Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Área Leste da Região Nordeste Novembro/2014 [4]. EPE-DEE-RE-148/2014-rev1 Aumento da Capacidade de Transmissão da Interligação Nordeste Sudeste Novembro/2014 [5]. Base de Referência de Preços ANEEL Junho/2014 [6]. EPE-DEE-RE-090/2014-rev0 - Estudo de Suprimento às Cargas da SE Sobral II e Escoamento de Geração Eólica na SE Acaraú II Junho/2014 [7]. Plano de Expansão do Sistema Elétrico da Eletrobras Distribuição Piauí Novembro/2013 [8]. Nota Técnica DEA 28/14 Análise Socioambiental da Alternativa de Escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) Dezembro de 2014 [9]. Análise Técnico-Econômica da Integração de Sistemas Isolados ao SIN Atendimento à Região Oeste do Pará, EPE-DEE-RE-062/2007-r1, Julho/2007 [10]. EPE-DEE-RE-022/2015-rev0 - Estudo de Suprimento à Região Metropolitana de São Luís Fevereiro de

142 14 EQUIPE TÉCNICA Bruno Scarpa Alves da Silveira EPE/STE Carolina Moreira Borges EPE/STE Gustavo Valeriano Neves Luizon EPE/STE Igor Chaves EPE/STE Leandro Moda EPE/STE Marcelo Willian Henriques Szrajbman EPE/STE Priscilla de Castro Guarini EPE/STE Tiago Campos Rizzotto EPE/STE Vinicius Ferreira Martins EPE/STE Edna Elias Xavier EPE/SMA Kátia Gisele Matosinho EPE/SMA André Luiz Alberti EPE/SMA Luciana Álvares da Silva EPE/SMA Robson de Oliveira Matos EPE/SMA Fernando Rodrigues Alves CHESF Gustavo H. S. Vieira de Melo CHESF Marinete Quintanilha ELETROBRAS ELETRONORTE José Carlos Alves do Nascimento CEMAR Marise Alves Franco de Sa CEMAR Raimundo Nonato de Moura EDPI Adriano Batista Silva EDPI Raimundo Carlos M. Filho COELCE 138

143 15 ANEXOS 15.1 Características das instalações da alternativa indicada Linha de transmissão (LT) Tabela 15-1 Características Elétricas das Linhas de Transmissão Alternativa Vencedora Linhas de Transmissão Tensão Estrutura Extensão Configuração Condutor n /fase Nome Bitola LT Bacabeira - Parnaíba III (C1) 500 kv CS 295 km 4x954 MCM CS 4 Rail 954 MCM LT Bacabeira - Parnaíba III (C2) 500 kv CS 295 km 4x954 MCM CS 4 Rail 954 MCM LT Bacabeira - Seccionamento Miranda II - São Luís II C1 (C1 e C2) 500 kv CS 2x1 km 4x636 MCM CS 4 Rail 636 MCM LT Bacabeira - Seccionamento Miranda II - São Luís II C2 (C1 e C2) 500 kv CS 2x1 km 4x954 MCM CS 4 Rail 954 MCM LT Parnaíba III - Ibiapina II (C1) 500 kv CS 108 km 4x954 MCM CS 4 Rail 954 MCM LT Parnaíba III - Acaraú III (C1) 500 kv CS 188 km 4x954 MCM CS 4 Rail 954 MCM LT Acaraú III - Pecém II (C1) 500 kv CS 158 km 4x954 MCM CS 4 Rail 954 MCM LT Acaraú III - Tianguá II (C1) 500 kv CS 146 km 4x954 MCM CS 4 Rail 954 MCM LT Tianguá II - Seccionamento Teresina II - Sobral III (C1 e C2) 500 kv CS 2x15 km 4x954 MCM CS 4 Rail 954 MCM LT Tianguá II - Seccionamento Ibiapina II - Sobral III (C1 e C2) 500 kv CS 2x18 km 4x954 MCM CS 4 Rail 954 MCM LT Ibiapina II - São João do Arraial II (C1) 230 kv CS 139 km 2x954 MCM CS 2 Rail 954 MCM LT São João do Arraial II - Chapadinha II (C1) 230 kv CS 102 km 2x954 MCM CS 2 Rail 954 MCM 139

144 Tabela 15-2 Parâmetros Elétricos das Linhas de Transmissão Alternativa Vencedora Parâmetros elétricos Logitudinais e transversais por unid. de comprimento Longitudinais e transversais equivalentes Linhas de Transmissão Sequência positiva Sequência zero Sequência positiva Sequência zero R1 X1 C1 R0 X0 C0 R1 X1 B1 R0 X0 B0 (Ω/km) (Ω/km) (nf/km) (Ω/km) (Ω/km) (nf/km) (%) (%) (Mvar) (%) (%) (Mvar) LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III (C1) 0,0183 0, ,0616 0,4059 1,2752 9,26 0,206 3, ,235 4, , ,009 LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III (C2) 0,0183 0, ,0616 0,4059 1,2752 9,26 0,206 3, ,235 4, , ,009 LT Bacabeira - Seccionamento Miranda II - São Luís II C1 (C1 e C2) 0,0264 0, ,032 0, , ,18 0,0011 0,0108 1, ,0161 0,0581 0,67639 LT Bacabeira - Seccionamento Miranda II - São Luís II C2 (C1 e C2) 0,0183 0, ,0616 0,4059 1,2752 9,26 0,0007 0,0104 1, ,0162 0,051 0,8725 LT 500 kv Parnaíba III - Ibiapina II (C1) 0,0183 0, ,0616 0,4059 1,2752 9,26 0,0787 1, ,952 1,7231 5, ,6399 LT 500 kv Parnaíba III - Acaraú III (C1) 0,0183 0, ,0616 0,4059 1,2752 9,26 0,1352 1, ,81 2,8938 9, ,21 LT 500 kv Acaraú III - Pecém II (C1) 0,0183 0, ,0616 0,4059 1,2752 9,26 0,1143 1, ,96 2,4708 7, ,15 LT 500 kv Acaraú III - Tianguá II (C1) 0,0183 0, ,0616 0,4059 1,2752 9,26 0,1058 1, ,48 2,2957 7, ,4 LT 500 kv Tianguá II - Seccionamento Teresina II - Sobral III (C1 e C2) 0,0183 0, ,0616 0,4059 1,2752 9,26 0,011 0, ,1212 0,2434 0,765 13,0886 LT 500 kv Tianguá II - Seccionamento Ibiapina II - Sobral III (C1 e C2) 0,0183 0, ,0616 0,4059 1,2752 9,26 0,0132 0,188 28,9459 0,2921 0,918 15,7069 LT 230 kv Ibiapina II - São João do Arraial II (C1) 0,0355 0, ,535 0,421 1,6391 6,26 0,9241 7, ,399 10,79 42,435 17,47 LT 230 kv São João do Arraial II - Chapadinha II (C1) 0,0355 0, ,535 0,421 1,6391 6,26 0,6814 5, ,6091 8,01 31,307 12,

145 Capacidade corrente: - Os valores máximos de corrente verificados nas LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III foram 1088 A em regime normal e 1613 A em emergência. Recomenda-se que a LT 500 kv Bacabeira Parnaíba III tenha capacidade de 3000 A em regime normal e 3700 A em emergência. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Parnaíba III Ibiapina II foram 463 A em regime normal e 628 A em emergência. Recomenda-se que a LT 500 kv Parnaíba III Ibiapina II C2 tenha capacidade de 3000 A em regime normal e 3700 A em emergência. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Parnaíba III Acaraú III foram 713 A em regime normal e 1026 A em emergência. Recomenda-se que a LT 500 kv Parnaíba III Acaraú III tenha capacidade de 3000 A em regime normal e 3700 A em emergência. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Ibiapina II Tianguá II (oriunda do seccionamento da LT 500 kv Ibiapina II Sobral III em Tianguá II) foram 244 A em regime normal e 555 A em emergência. Recomenda-se que este trecho de linha oriundo do seccionamento da LT 500 kv Ibiapina II Sobral III em Tianguá II tenha as mesmas capacidades em regime normal e emergência da LT existente em 500 kv entre Ibiapina e Sobral. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Tianguá II Sobral III C1 (oriunda do seccionamento da LT 500 kv Ibiapina II Sobral III em Tianguá II) foram 729 A em regime normal e 1192 A em emergência. Recomenda-se que este trecho de linha oriundo do seccionamento da LT 500 kv Ibiapina II Sobral III em Tianguá II tenha as mesmas capacidades em regime normal e emergência da LT existente em 500 kv entre Ibiapina e Sobral. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Teresina II Tianguá II(oriunda do seccionamento da LT 500 kv Teresina II Sobral III C1 em Tianguá II) foram 1207 A em regime normal e 1476 A em emergência. Recomenda-se que este trecho de linha oriundo 141

146 - do seccionamento da LT 500 kv Teresina II Sobral III em Tianguá II tenha as mesmas capacidades em regime normal e emergência da LT existente em 500 kv entre Teresina e Sobral. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Tianguá II Sobral III C2 (oriunda do seccionamento da LT 500 kv Teresina II Sobral III C1 em Tianguá II) foram 746 A em regime normal e 1202 A em emergência. Recomenda-se que este trecho de linha oriundo do seccionamento da LT 500 kv Teresina II Sobral III C1 em Tianguá II tenha as mesmas capacidades em regime normal e emergência da LT existente em 500 kv entre Teresina e Sobral. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv São Luís II Bacabeira C1 (oriunda do seccionamento da LT 500 kv Miranda II São Luís II C1 em Bacabeira) foram 783 A em regime normal e 1507 A em emergência. Recomenda-se que este trecho de linha oriundo do seccionamento da LT 500 kv Miranda II São Luís II C1 em Bacabeira tenha as mesmas capacidades em regime normal e emergência da LT existente em 500 kv entre Miranda e São Luís. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Bacabeira Miranda II C1 (oriunda do seccionamento da LT 500 kv Miranda II São Luís II C1 em Bacabeira) foram 435 A em regime normal e 663 A em emergência. Recomenda-se que este trecho de linha oriundo do seccionamento da LT 500 kv Miranda II São Luís II C1 em Bacabeira tenha as mesmas capacidades em regime normal e emergência da LT existente em 500 kv entre Miranda e São Luís. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv São Luís II Bacabeira C2 (oriunda do seccionamento da LT 500 kv Miranda II São Luís II C2 em Bacabeira) foram 928 A em regime normal e 1560 A em emergência. Recomenda-se que este trecho de linha oriundo do seccionamento da LT 500 kv Miranda II São Luís II C2 em Bacabeira tenha as mesmas capacidades em regime normal e emergência da LT existente em 500 kv entre Miranda e São Luís. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Bacabeira Miranda II C2 (oriunda do seccionamento da LT 500 kv Miranda II São Luís II C2 em Bacabeira) foram 510 A em regime normal e 719 A em emergência. Recomenda-se que este trecho de linha oriundo 142

147 do seccionamento da LT 500 kv Miranda II São Luís II C2 em Bacabeira tenha as mesmas capacidades em regime normal e emergência da LT existente em 500 kv entre Miranda e São Luís. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Tianguá II Acaraú III foram 672 A em regime normal e 1226 A em emergência. Recomenda-se que cada circuito da LT 500 kv Tianguá II Acaraú III tenha capacidade de 3000 A em regime normal e 3700 A em emergência. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 500 kv Acaraú III Pecém II foram 1330 A em regime normal e 1510 A em emergência. Recomenda-se que cada circuito da LT 500 kv Acaraú III Pecém II tenha capacidade de 3000 A em regime normal e 3700 A em emergência. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 230 kv Chapadinha II São João do Arraial II foram 222 A em regime normal e 257 A em emergência. Recomenda-se que a LT 230 kv Chapadinha II São João do Arraial II tenha capacidade de 1930 A em regime normal e 1960 A em emergência. - Os valores máximos de corrente verificados na LT 230 kv São João do Arraial II Ibiapina II foram 222 A em regime normal e 264 A em emergência. Recomenda-se que a LT 230 kv Chapadinha II São João do Arraial II tenha capacidade de 1930 A em regime normal e 1960 A em emergência. 143

148 Compensação reativa em derivação: Parâmetros dos Transformadores/Autotransformadores: Tabela 15-3 Compensação Reativa Linhas de Transmissão Tensão Potência Tipo Terminal Grau de Compensação LT Bacabeira - Parnaíba III (C1) 500 kv 165 Mvar fixo Bacabeira 165 Mvar fixo Parnaíba III 68,71% LT Bacabeira - Parnaíba III (C2) 500 kv 165 Mvar fixo Bacabeira 165 Mvar fixo Parnaíba III 68,71% LT Parnaíba III - Ibiapina II (C1) 500 kv 100 Mvar fixo Ibiapina II 57,49% LT Parnaíba III - Acaraú III (C1) 500 kv 100 Mvar fixo Parnaíba III 100 Mvar fixo Acaraú III 65,83% LT Acaraú III - Pecém II (C1) 500 kv 90 Mvar fixo Acaraú III 90 Mvar fixo Pecém II 70,60% LT Acaraú III - Tianguá II (C1) 500 kv 150 Mvar fixo Tianguá II 63,70% LT Ibiapina II - São João do Arraial (C1) 230 kv 10 Mvar fixo Ibiapina II 10 Mvar fixo S.J. Arraial II 49,51% LT São João do Arraial - Chapadinha (C1) 230 kv 10 Mvar fixo S.J. Arraial II 10 Mvar fixo Chapadinha II 67,55% Tabela 15-4 Transformadores/Autotransformadores 144

149 15.2 Novas Subestações A Figura 15-1 mostra o diagrama unifilar da SE Acaraú III, contemplando com as obras recomendadas e expansões futuras. BARRA 1 500kV BARRA 2 500kV BARRA 1 230kV BARRA 2 230kV (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) RE1 3x33,3MVAr (+1RES) ATR1 500/230kV 3x250MVA (+1RES) (FUTURO) PARNAÍBA III C1 (FUTURO) RE2 3x33,3MVAr (+1RES) ATR2 500/230kV 3x250MVA (FUTURO) TIANGUÁ II C1 ATR3 500/230kV 3x250MVA (2021) (FUTURO) PECÉM II C1 RE4 3x30MVAr (+1RES) ATR4 500/230kV 3x250MVA (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) Figura 15-1 Diagrama Unifilar da SE 500/230 kv Acaraú III 145

150 A Figura 15-2 mostra o diagrama unifilar da SE Parnaíba III, contemplando com as obras recomendadas e expansões futuras. BARRA 1 230kV BARRA 2 230kV ATR8 230/138kV 150MVA (FUTURO) BARRA 1 138kV BARRA 2 138kV BARRA 1 525kV BARRA 2 525kV ATR7 230/138kV 150MVA (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) ATR6 230/138kV 150MVA (2024) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) ATR5 230/138kV 150MVA (2024) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) ATR1 525/230kV 3x200MVA (FUTURO) (FUTURO) BACABEIRA C1 (FUTURO) RE1 3x55MVAr (+1RES) ATR2 525/230kV 3x200MVA (+1RES) (FUTURO) BACABEIRA C2 RE2 3x55MVAr ATR3 525/230kV 3x200MVA (FUTURO) IBIAPINA II C1 ATR4 525/230kV 3x200MVA (2021) (FUTURO) ACARAÚ III C1 RE3 3x33,3MVAr (+1RES) RE4 3x45,3MVAr (+1RES) (FUTURO) (FUTURO) RE5 3x45,3MVAr CE1-150/+300MVAr (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) Figura 15-2 Diagrama Unifilar da SE 500/230/138 kv Parnaíba III 146

151 A Figura 15-3 mostra o diagrama unifilar da SE Tianguá II, contemplando com as obras recomendadas e expansões futuras. BARRA 1 500kV BARRA 2 500kV BARRA 1 230kV BARRA 2 230kV (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) IBIAPINA II C1 RE1 3x33,3MVAr (+1RES) (FUTURO) TERESINA II C1 RE3 3x50MVAr ATR1 500/230kV 3x200MVA (+1RES) (FUTURO) SOBRAL III C1 IBIAPINA II C1 ATR2 500/230kV 3x200MVA SOBRAL II C1 SOBRAL III C2 ATR3 500/230kV 3x200MVA (2021) (FUTURO) ACARAÚ III C1 RE2 3x50MVAr (+1RES) ATR4 500/230kV 3x200MVA (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) Figura 15-3 Diagrama Unifilar da SE 500/230 kv Tianguá II 147

152 A Figura 15-4 mostra o diagrama unifilar da SE São João do Arraial II, contemplando com as obras recomendadas e expansões futuras. (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) TR kV 50MVA (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) TR kV 50MVA (FUTURO) (FUTURO) RE3 10MVAr MATIAS OLÍMPIO C1 CHAPADINHA II C1 TR kV 50MVA ESPERANTINA C2 RE2 10MVAr IBIAPINA II C1 TR kV 50MVA ESPERANTINA C1 RE1 10MVAr TR-AT1 (FUTURO) BARRA T 69kV BARRA P 69kV BARRA 2 230kV Figura 15-4 Diagrama Unifilar da SE 230/69 kv São João do Arraial II BARRA 1 230kV 148

153 A Figura 15-5 mostra o diagrama unifilar da SE Bacabeira, contemplando com as obras recomendadas e expansões futuras. BARRA 1 525kV BARRA 2 525kV SÃO LUÍS II C2 PARNAÍBA III C1 RE2 3x55MVAr (+1RES) SÃO LUÍS II C1 PARNAÍBA III C2 RE3 3x55MVAr MIRANDA II C1 (FUTURO) MIRANDA II C2 RE1 3x45,3MVAr (+1RES) BARRA 1 230kV BARRA 2 230kV (FUTURO) (FUTURO) ATR1 525/230kV (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) ATR2 525/230kV (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) ATR3 525/230kV (FUTURO) ATR5 230/69kV (FUTURO) BARRA 1 69kV BARRA 2 69kV (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) ATR4 525/230kV (FUTURO) ATR6 230/69kV (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) ATR7 230/69kV (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) ATR8 230/69kV (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) (FUTURO) Figura 15-5 Diagrama Unifilar da SE 500 kv Bacabeira 149

154 15.3 Formulários de consulta sobre a viabilidade de expansão das subestações SE Ibiapina II 150

155 151

156 152

157 153

158 154

159 SE Acaraú II 155

160 156

161 157

162 158

163 159

164 SE Sobral III 160

165 161

166 162

167 163

168 15.4 Planos de obras e estimativas de custo Tabela 15-5 Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 1 (R$ x 1000) LT Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2028 LT 500 kv São Luís II - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C1 - TERRENO FIRME , , , , ,57 LT 500 kv São Luís II - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C2 - TERRENO FIRME , , , , ,57 LT 500 kv São Luís II - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C1 - TERRENO ALAGADIÇO , , , , ,40 LT 500 kv São Luís II - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C2 - TERRENO ALAGADIÇO , , , , ,40 SE Parnaíba III RL 500 kv - 60 Mvar - 1Ø - LT São Luís II - Parnaíba III C1 e C , , , , ,34 SE São Luís II Alternativa 1 - Linhas de Transmissão / Equipamento IB kv - DJM , , ,03 702, ,35 EL kv - DJM , , , , ,37 MIM kv , , ,29 150,50 940,15 RL 500 kv - 60 Mvar - 1Ø - LT São Luís II - Parnaíba III C1 e C , , , , ,34 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: Entrada Qdade , , ,49 LT Tabela 15-6 Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 2 (R$ x 1000) Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2028 LT 500 kv Miranda II - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,20 LT 500 kv Miranda II - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,20 SE Parnaíba III RL 500 kv - 60 Mvar - 1Ø - LT São Luís II - Parnaíba III C1 e C , , , , ,34 SE Miranda II Alternativa 2 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade IB kv - DJM , , ,03 702, ,35 EL kv - DJM , , , , ,37 MIM kv , , ,29 150,50 940,15 RL 500 kv - 60 Mvar - 1Ø - LT São Luís II - Parnaíba III C1 e C , , , , ,34 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,95 164

169 LT Tabela 15-7 Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 3 (R$ x 1000) Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2028 LT 500 kv S.A. dos Lopes II - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,24 LT 500 kv S.A. dos Lopes II - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,24 SE Parnaíba III RL 500 kv - 66,66 Mvar - 1Ø - LT Santo A. dos Lopes - Parnaíba III C1 e C , , , , ,04 SE S. A. Lopes II Alternativa 3 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade IB kv - DJM , , , , ,69 EL kv - DJM , , , , ,37 CRB kv - DJM , , ,18 618, ,83 MIM kv , , ,57 301, ,30 RB 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø , , , , ,59 RL 500 kv - 66,66 Mvar - 1Ø - LT Santo A. dos Lopes - Parnaíba III C1 e C , , , , ,04 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,35 165

170 LT São Luís II SE Bioenergy Tabela 15-8 Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 4 (R$ x 1000) Alternativa 4 - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2028 LT 500 kv São Luís II - Bioenergy - 4x954 MCM - CS - C1 - TERRENO FIRME , , , , ,43 LT 500 kv São Luís II - Bioenergy - 4x954 MCM - CS - C2 - TERRENO FIRME , , , , ,43 LT 500 kv São Luís II - Bioenergy - 4x954 MCM - CS - C1 - TERRENO ALAGADIÇO , , , , ,40 LT 500 kv São Luís II - Bioenergy - 4x954 MCM - CS - C2 - TERRENO ALAGADIÇO , , , , ,40 LT 500 kv Bioenergy - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,37 LT 500 kv Bioenergy - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,37 IB kv - DJM , , ,03 702, ,35 EL kv - DJM , , , , ,37 MIM kv , , ,29 150,50 940,15 RL 500 kv - 45,33 Mvar - 1Ø - LT São Luís II - Bioenergy C1 e C , , , , ,22 IB kv - DJM , , , , ,04 EL kv - DJM , , , , ,73 CRB kv - DJM , , ,18 618, ,83 MIG kv , , , , ,03 MIM kv , , ,86 451, ,45 RB 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø , , , , ,34 RL 500 kv - 45,33 Mvar - 1Ø - LT São Luís II - Bioenergy C1 e C , , , , ,22 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,15 166

171 LT Tabela 15-9 Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa 5 (R$ x 1000) Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2028 LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C1 - TERRENO FIRME , , , , ,72 LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C2 - TERRENO FIRME , , , , ,72 LT Bacabeira - Seccionamento Miranda II - São Luís II C1 (C1 e C2) , , ,88 185, ,66 LT Bacabeira - Seccionamento Miranda II - São Luís II C2 (C1 e C2) , , ,60 209, ,78 SE Parnaíba III RL 500 kv - 55 Mvar - 1Ø - LT Bacabeira - Parnaíba III C1 e C , , , , ,25 SE Bacabeira Alternativa 1 - Linhas de Transmissão / Equipamento IB kv - DJM , , , , ,38 CRB kv - DJM , , ,18 618, ,83 EL kv - DJM , , , , ,10 MIM kv , , ,15 602, ,61 MIG kv , , , , ,51 RB 500 kv - 45,33 Mvar - 1Ø , , , , ,70 RL 500 kv - 55 Mvar - 1Ø - LT São Luís II - Parnaíba III C1 e C , , , , ,25 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: Entrada Qdade , , ,50 167

172 LTs SE Ibiapina II SE Tianguá II Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa A (R$ x 1000) Alternativa A - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2029 LT 500 kv Parnaíba III - Ibiapina II - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,65 LT 500 kv Parnaíba III - Ibiapina II - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,65 LT 500 kv Ibiapina II - Tianguá II - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,55 LT 500 kv Tianguá II - Acaraú III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,00 IB kv - DJM , , , , ,04 EL kv - DJM , , , , ,55 CT kv - DJM , , ,22 661, ,20 CRB kv - DJM , , ,18 618, ,83 MIM kv , , ,86 451, ,45 RL 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø - LT Parnaíba III - Ibiapina II - C1 e C , , , , ,35 IB kv - DJM , , ,03 702, ,35 EL kv - DJM , , , , ,37 MIM kv , , ,28 150,50 940,15 MIG kv ,45 652,45 652,45 57,96 362,04 RL 500 kv - 50 Mvar - 1Ø - LT Tianguá II - Acaraú III - C1 e C , , , , ,89 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,06 168

173 LTs SE Parnaíba III SE Acaraú III Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa B (R$ x 1000) Alternativa B - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2029 LT 500 kv Parnaíba III - Acaraú III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,98 LT 500 kv Parnaíba III - Acaraú III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,98 LT 500 kv Tianguá II - Acaraú III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,00 MIM kv ,32 612,32 612,32 54,39 339,77 RL 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø - LT Parnaíba III - Acaraú III - C1 e C , , , , ,35 IB kv - DJM , , ,03 702, ,35 EL kv - DJM , , , , ,37 MIM kv , , ,29 150,50 940,15 MIG kv , , ,91 115,91 724,09 RL 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø - LT Parnaíba III - Acaraú III - C , , , , ,35 SE Tianguá II EL kv - DJM , , ,92 746, ,18 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,56 169

174 LT Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa C (R$ x 1000) Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2029 LT 500 kv Parnaíba III - Ibiapina II - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,65 LT 500 kv Parnaíba III - Acaraú III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,98 SE Parnaíba III RL 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø - LT Parnaíba III - Acaraú III - C1 e C , , , , ,34 SE Ibiapina II SE Acaraú III Alternativa C - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade IB kv - DJM , , , , ,69 EL kv - DJM , , ,92 746, ,18 CT kv - DJM , , ,22 661, ,20 CRB kv - DJM , , ,18 618, ,83 MIM kv , , ,57 301, ,30 RL 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø - LT Parnaíba III - Ibiapina II - C1 e C , , , , ,34 MIG kv ,45 652,45 652,45 57,96 362,04 RL 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø - LT Parnaíba III - Acaraú III - C1 e C , , , , ,01 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,56 LTs SE Tianguá II Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa D (R$ x 1000) Alternativa D - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2029 LT 500 kv Parnaíba III - Tianguá II - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,96 LT 500 kv Parnaíba III - Tianguá II - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,96 LT 500 kv Tianguá II - Acaraú III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,00 IB kv - DJM , , ,03 702, ,35 EL kv - DJM , , , , ,55 MIM kv , , ,28 150,50 940,15 MIG kv , , ,91 115,91 724,09 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,06 170

175 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa I (R$ x 1000) LT Alternativa I - Linhas de Transmissão / Equipamento IBIAPINA II - S. J. ARRAIAL II - CHAPADINHA II Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2028 LT 230 kv CHAPADINHA - S. J. ARRAIAL II - 2x954 MCM - CS (C1) , , , , ,61 LT 230 kv IBIAPINA II - S. J. ARRAIAL II - 2x954 MCM - CS (C1) , , , , ,51 SE IBIAPINA II SE CHAPADINHA II EL kv - BD , , ,35 348, ,83 MIM kv - BD ,34 309,34 309,34 27,48 171,65 RL kv - 10 Mvar - 3Ø - LT IBIAPINA II - S.J. ARRAIAL II , , ,16 304, ,93 EL kv - BD , , ,35 348, ,83 MIM kv - BD ,34 309,34 309,34 27,48 171,65 RL kv - 10 Mvar - 3Ø - LT IBIAPINA II - S.J. ARRAIAL II , , ,16 304, ,93 IB kv - BD , , ,53 214, ,59 EL kv - BD , , ,70 696, ,66 CT kv - BD , , ,72 495, ,94 CRB kv - BD , , ,63 237, ,36 MIG kv - BD , , ,18 649, ,16 MIM kv - BD , , ,04 164, ,91 IB - 69 kv - BD ,23 768,23 768,23 68,24 426,29 SE S. J. ARRAIAL II CT - 69 kv - BD , , ,22 201, ,18 MIG - 69 kv - BD , , ,88 315, ,59 MIM - 69 kv - BD ,79 243,79 243,79 21,66 135,28 TRANSFORMADOR - 230/69 KV - T - 50 MVA - 3Ø , , ,64 834, ,37 RB 230 kv - 10 Mvar - 3Ø , , ,16 304, ,93 RL kv - 10 Mvar - 3Ø - LT CHAPADINHA II - S.J. ARRAIAL II , , ,16 304, ,93 RL kv - 10 Mvar - 3Ø - LT S.J. ARRAIAL II - IBIAPINA II , , ,16 304, ,93 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,06 171

176 Tabela Plano de obras e estimativa de custos da Alternativa II (R$ x 1000) Alternativa II - Linhas de Transmissão / Equipamento IBIAPINA II - TERESINA III LT Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2028 LT 138 kv PIRIPIRI - ESPERANTINA - 1x636 MCM - CD(C1 e C2) , , , , ,34 LT 230 kv IBIAPINA II - TERESINA III - 2x954 MCM - CS (C1) , , , , ,17 LT 230 kv IBIAPINA II - PIRIPIRI - 1x636 MCM - CS (C2) , , , , ,22 LT 230 kv PIRIPIRI - TERESINA - 1x636 MCM - CS (C2) , , , , ,75 SE IBIAPINA II SE TERESINA SE TERESINA III EL kv - BD , , ,70 696, ,66 MIM kv - BD ,68 618,68 618,68 54,96 343,30 RL kv - 20 Mvar - 3Ø - LT IBIAPINA II - TERESINA III , , ,39 343, ,44 EL kv - BD , , ,35 348, ,83 MIM kv - BD ,34 309,34 309,34 27,48 171,65 RL kv - 10 Mvar - 3Ø - LT PIRIPIRI - TERESINA III , , ,16 304, ,93 EL kv - BD , , ,35 348, ,83 MIM kv - BD ,34 309,34 309,34 27,48 171,65 RL kv - 20 Mvar - 3Ø - LT IBIAPINA II - TERESINA III , , ,39 343, ,44 EL kv - BD , , ,70 696, ,66 SE PIRIPIRI CT kv - BD , , ,86 247, ,97 MIM kv - BD ,02 928,02 928,02 82,43 514,95 EL kv - BPT , , ,70 529, ,67 CT kv - BPT , , ,25 180, ,69 MIM kv - BD ,00 558,00 558,00 49,57 309,63 TR 230/138 kv - T - 55 MVA , , ,33 579, ,99 RL kv - 10 Mvar - 3Ø - LT PIRIPIRI - TERESINA III , , ,16 304, ,93 IB kv - BPT , , ,41 139,58 871,97 EL kv - BPT , , ,70 529, ,67 CT kv - BPT , , ,50 361, ,37 MIM kv - BPT ,00 930,00 930,00 82,61 516,05 SE ESPERANTINA II MIG kv - BPT , , ,01 463, ,22 IB - 69 kv - BPT ,23 768,23 768,23 68,24 426,29 CT - 69 kv - BPT , , ,22 201, ,18 MIM - 69 kv - BPT ,79 243,79 243,79 21,66 135,28 MIG - 69 kv - BPT , , ,88 315, ,59 AUTOTRANSFORMADOR - 138/69 KV - T - 50 MVA , , ,26 668, ,50 CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: , , ,82 172

177 Tabela Plano de obras e estimativa de custos total (R$ x 1000) 1 de 4 Solução Completa - Linhas de Transmissão / Equipamento CUSTO TOTAL DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E EQUIPAMENTOS: LT SE Bacabeira SE Ibiapina II Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual , , ,83 LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,72 LT 500 kv Bacabeira - Parnaíba III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,72 Seccionamento da LT Miranda II - São Luís II na SE Bacabeira - CS , , ,88 185, ,66 Seccionamento da LT Miranda II - São Luís II na SE Bacabeira - CS , , ,60 209, ,78 LT 500 kv Parnaíba III - Ibiapina II - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,65 LT 500 kv Parnaíba III - Acaraú III - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,98 LT 500 kv Acaraú III - Pecém II - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,85 LT 500 kv Acaraú III - Tianguá II - 4x954 MCM - CS - C , , , , ,00 Seccionamento da LT Teresina II - Sobral III na SE Tianguá - CS x18 918, , , , ,55 Seccionamento da LT Ibiapina II - Sobral III na SE Tianguá - CS x15 918, , , , ,12 LT 230 kv Ibiapina II - São João do Arraial II - 2x954 MCM - CS - C , , , , ,51 LT 230 kv São João do Arraial II - Chapadinha II - 2x954 MCM - CS - C , , , , ,61 IB kv - DJM , , , , ,38 CRB kv - DJM , , ,18 618, ,83 EL kv - DJM , , , , ,10 MIM kv , , ,15 602, ,61 MIG kv , , , , ,51 RB 500 kv - 45,33 Mvar - 1Ø , , , , ,70 RL 500 kv - 55 Mvar - 1Ø - LT Bacabeira - Parnaíba III C1 e C , , , , ,25 IB kv - DJM , , , , ,69 EL kv - DJM , , ,92 746, ,18 CT kv - DJM , , ,22 661, ,20 CRB kv - DJM , , ,18 618, ,83 MIM kv , , ,57 301, ,30 EL kv - BD , , ,35 348, ,83 CT kv - BD , , ,86 247, ,97 MIM kv ,68 618,68 618,68 54,96 343,30 ATR 500/230 kv MVA - 1Ø - 2º , , , , ,08 RL 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø - LT Parnaíba III - Ibiapina II C , , , , ,34 RL 230 kv - 10 Mvar - 3Ø - LT São J. do Arraial II - Ibiapina II C , , ,16 304, ,93 173

178 SE Parnaíba III Tabela Plano de obras e estimativa de custos total (R$ x 1000) - 2 de 4 Solução Completa - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2028 IB kv - DJM , , , , ,73 EL kv - DJM , , , , ,73 CCP kv - DJM , , ,97 694, ,93 CT kv - DJM , , , , ,40 CT kv - DJM , , ,08 661, ,75 CRB kv - DJM , , , , ,67 MIG kv , , , , ,58 MIM kv , , ,44 752, ,76 MIM kv , , ,58 150,50 671,77 IB kv - BD , , ,53 214, ,59 CT kv - BD , , ,72 495, ,94 CT kv - BD , , ,14 247, ,36 CT kv - BD , , ,74 495, ,44 MIG kv , , ,18 649, ,16 MIM kv ,02 928,02 928,02 82,43 514,95 MIM kv ,34 309,34 265,21 27,48 122,65 MIM kv ,68 618,68 421,06 54,96 123,88 IB kv - BPT , , ,87 155,95 351,54 CT kv - BPT , , ,23 361,04 813,85 MIG kv , , ,11 980, ,30 MIM kv ,77 49,57 111,73 CE 300 Mvar 500 kv , , , , ,02 RB 500 kv - 45,33 Mvar - 1Ø , , , , ,22 RL 500 kv - 55 Mvar - 1Ø - LT Bacabeira - Parnaíba III C1 e C , , , , ,25 RL 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø - LT Parnaíba III - Acaraú III C , , , , ,34 ATR 500/230 kv MVA - 1Ø - 1 e , , , , ,95 ATR 500/230 kv MVA - 1Ø , , , , ,42 2 ATR 230/138 kv MVA - 3Ø - 1 e , , , , ,51 174

179 SE Acaraú III SE Pecém II SE Chapadinha II Tabela Plano de obras e estimativa de custos total (R$ x 1000) 3 de 4 Solução Completa - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2028 IB kv - DJM , , , , ,04 IB kv - DJM , , ,29 702, ,06 EL kv - DJM , , , , ,55 CT kv - DJM , , , , ,40 CT kv - DJM , , ,08 661, ,75 CRB kv - DJM , , ,18 618, ,83 MIG kv , , , , ,49 MIM kv , , ,86 451, ,45 MIM kv , , ,58 150,50 671,77 IB kv - BD , , ,53 214, ,59 CT kv - BD , , ,72 495, ,94 CT kv - BD , , ,14 247, ,36 MIG kv , , ,17 629, ,86 MIM kv ,02 928,02 928,02 82,43 514,95 MIM kv ,34 309,34 265,21 27,48 122,65 RB 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø , , , , ,34 RL 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø - LT Parnaíba III - Acaraú III - C , , , , ,34 RL 500 kv - 30 Mvar - 1Ø - LT Acaraú III - Pecém II - C , , , , ,80 ATR 500/230 kv MVA - 1Ø - 1 e , , , , ,44 ATR 500/230 kv MVA - 1Ø , , , , ,30 IB kv - DJM , , ,03 702, ,35 EL kv - DJM , , ,92 746, ,18 MIM kv , , ,29 150,50 940,15 RL 500 kv - 30 Mvar - 1Ø - LT Acaraú III - Pecém II - C , , , , ,80 EL kv - BD , , ,35 348, ,83 MIM kv ,34 309,34 309,34 27,48 171,65 RL 230 kv - 10 Mvar - 3Ø - LT São J. do Arraial II - Chapadinha II C , , ,16 304, ,93 175

180 Tabela Plano de obras e estimativa de custos total (R$ x 1000) - 4 de 4 SE Tianguá II Solução Completa - Linhas de Transmissão / Equipamento Entrada Qdade Custo Custo Valor Parcela Truncamento Unitário Total Presente Anual 2028 IB kv - DJM , , , , ,38 IB kv - DJM , , ,29 702, ,06 EL kv - DJM , , , , ,92 CT kv - DJM , , , , ,40 CT kv - DJM , , ,08 661, ,75 CRB kv - DJM , , ,18 618, ,83 MIG kv , , , , ,54 MIM kv , , ,15 602, ,61 MIM kv , , ,58 150,50 671,77 IB kv - BD , , ,53 214, ,59 CT kv - BD , , ,72 495, ,94 CT kv - BD , , ,14 247, ,36 MIG kv , , ,17 629, ,86 MIM kv ,02 928,02 928,02 82,43 514,95 MIM kv ,34 309,34 265,21 27,48 122,65 ATR 500/230 kv MVA - 1Ø - 1 e , , , , ,95 ATR 500/230 kv MVA - 1Ø , , , , ,42 RB 500 kv - 33,33 Mvar - 1Ø , , , , ,34 RL 500 kv - 50 Mvar - 1Ø - LT Tianguá II - Acaraú III - C , , , , ,89 IB kv - BD , , ,53 214, ,59 EL kv - BD , , ,70 696, ,66 CT kv - BD , , ,72 495, ,94 CRB kv - BD , , ,63 237, ,36 MIG kv , , ,67 678, ,21 MIM kv , , ,04 164, ,91 IB - 69 kv - BPT ,23 768,23 768,23 68,24 426,29 SE S.J. do Arraial II CT - 69 kv - BPT , , ,22 201, ,18 MIG - 69 kv , , ,88 315, ,59 MIM - 69 kv ,79 243,79 243,79 21,66 135,28 TR 230/69 kv - 50 MVA - 3Ф , , ,64 834, ,37 RB 230 kv - 10 Mvar - 3Ф , , ,16 304, ,93 RL 230 kv - 10 Mvar - 3Ø - LT Chapadinha II - São João do Arraial II , , ,16 304, ,93 RL 230 kv - 10 Mvar - 3Ø - LT São João do Arraial II - Ibiapina II , , ,16 304, ,93 176

181 15.5 Fichas PET Empreendimento: LT BACABEIRA PARNAÍBA III 500 KV CS C1 E C2 Estado: MA/PI Data de Necessidade: JAN/2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente nos estados do Maranhão e Piauí. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): LT 500 kv BACABEIRA PARNAÍBA III 4x954 MCM CS C1 295 km ,40 LT 500 kv BACABEIRA PARNAÍBA III 4x954 MCM CS C2 295 km ,40 SE Bacabeira 2 EL kv - DJM ,84 RL 500 kv - (6+1) 55 Mvar - LT BACABEIRA - PARNAÍBA III C1 e C ,59 SE Parnaíba III 2 EL kv DJM ,84 RL 500 kv - (6+1) 55 Mvar - LT BACABEIRA PARNAÍBA III C1 e C ,59 Investimentos previstos: ,66 Situação atual: Observações: O IB, o MIM e o MIG referentes a SE Bacabeira 500 kv e a SE Parnaíba III 500/230 kv estão inseridos na Ficha PET destas subestações Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

182 Empreendimento: SECCIONAMENTO EM LOOP DA LT MIRANDA II SÃO LUÍS II C1 NA SE BACABEIRA 500 KV CS C1 E C2 Estado: CE Data de Necessidade: JAN/2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Ceará. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): SECCIONAMENTO da LT MIRANDA II SÃO LUÍS III C1 na SE BACABEIRA - CS 4x954 MCM CS 2x1 km 2.089,88 SE Bacabeira 2 EL kv DJM ,84 Investimentos previstos: ,72 Situação atual: Observações: O IB, o MIM e o MIG referentes a SE Bacabeira 500 kv estão inseridos na Ficha PET desta subestação Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

183 Empreendimento: SECCIONAMENTO EM LOOP DA LT MIRANDA II SÃO LUÍS II C2 NA SE BACABEIRA 500 KV CS C1 E C2 Estado: CE Data de Necessidade: JAN/2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Ceará. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): SECCIONAMENTO da LT MIRANDA II SÃO LUÍS III C2 na SE BACABEIRA - CS 4x954 MCM CS 2x1 km 2.358,60 SE Bacabeira 2 EL kv DJM ,84 Investimentos previstos: ,44 Situação atual: Observações: O IB, o MIM e o MIG referentes a SE Acaraú III e SE Sobral III 500 kv estão inseridos na Ficha PET desta subestação Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

184 Empreendimento: LT PARNAÍBA III IBIAPINA II 500 KV CS C1 Estado: PI/CE Data de Necessidade: JAN/2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente nos estados do Piauí e Ceará. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): LT 500 kv PARNAÍBA III IBIAPINA II 4x954 MCM CS C1 108 km ,36 SE Parnaíba III EL kv - DJM 8.401,92 SE Ibiapina II EL kv - DJM 8.401,92 RL 500 kv - (3+1) 33,33 Mvar - LT PARNAÍBA III IBIAPINA II C ,32 Investimentos previstos: ,52 Situação atual: Observações: O IB, o MIM e o MIG referentes a SE Parnaíba III e a SE Ibiapina II 500 kv estão inseridos nas Fichas PET destas subestações Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

185 Empreendimento: LT PARNAÍBA III ACARAÚ III 500 KV CS C1 Estado: PI/CE Data de Necessidade: JAN/2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente nos estados do Piauí e Ceará. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): LT 500 kv PARNAÍBA III ACARAÚ III 4x954 MCM CS C1 188 km ,96 SE Parnaíba III EL kv - DJM 8.401,92 RL 500 kv - (3+1) 33,33 Mvar - LT PARNAÍBA III ACARAÚ II C ,32 SE Acaraú III EL kv - DJM 8.401,92 RL 500 kv - (3+1) 33,33 Mvar - LT PARNAÍBA III ACARAÚ II C ,32 Investimentos previstos: ,44 Situação atual: Observações: O IB, o MIM e o MIG referentes a SE Parnaíba III e a SE Acaraú III 500 kv estão inseridos nas Fichas PET destas subestações Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

186 Empreendimento: LT ACARAÚ III PECÉM II 500 KV CS C1 Estado: CE Data de Necessidade: JAN/2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Ceará. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): LT 500 kv ACARAU III PECEM II 4x954 MCM CS C1 158 km ,36 SE Acarau III EL kv DJM 8.401,92 RL 500 kv - (3+1) 30 Mvar - LT ACARAÚ III PECÉM II C ,48 SE Pecém II EL kv DJM 8.401,92 IB kv - DJM 7.912,03 RL 500 kv - (3+1) 30 Mvar - LT ACARAÚ III PECÉM II C ,48 MIM kv DJM 1.694,29 Investimentos previstos: ,48 Situação atual: Observações: O IB, o MIM e o MIG referentes a SE Acaraú III 500 kv estão inseridos na Ficha PET desta subestação Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

187 Empreendimento: LT TIANGUÁ II ACARAÚ III 500 KV CS C1 Estado: CE Data de Necessidade: JAN/2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Ceará. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): LT 500 kv TIANGUÁ II ACARAÚ III 4x954 MCM CS C1 146 km ,32 SE Tianguá II EL kv DJM 8.401,92 RL 500 kv - (3+1) 50 Mvar - LT TIANGUÁ II ACARAÚ III C ,40 SE Acaraú III EL kv DJM 8.401,92 Investimentos previstos: ,56 Situação atual: Observações: O IB, o MIM e o MIG referentes a SE Acaraú III e SE Sobral III 500 kv estão inseridos na Ficha PET desta subestação Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

188 Empreendimento: SECCIONAMENTO EM LOOP DA LT TERESINA II SOBRAL III NA SE TIANGUÁ II 500 KV CS C1 E C2 Estado: CE Data de Necessidade: JAN/2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Ceará. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): SECCIONAMENTO da LT TERESINA II - SOBRAL III na SE TIANGUÁ - CS 4x954 MCM CS 2x18 km ,12 SE Tianguá II 2 EL kv DJM ,84 Investimentos previstos: ,96 Situação atual: Observações: O IB, o MIM e o MIG referentes a SE Acaraú III e SE Sobral III 500 kv estão inseridos na Ficha PET desta subestação Documentos de referência: [3] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [4] Base de Referência de Preços ANEEL

189 Empreendimento: SECCIONAMENTO EM LOOP DA LT IBIAPINA II SOBRAL III NA SE TIANGUÁ II 500 KV CS C1 E C2 Estado: CE Data de Necessidade: JAN/2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Ceará. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): SECCIONAMENTO da LT IBIAPINA II - SOBRAL III na SE TIANGUÁ - CS 4x954 MCM CS 2x15 km ,60 SE Tianguá II 2 EL kv DJM ,84 Investimentos previstos: ,44 Situação atual: Observações: O IB, o MIM e o MIG referentes a SE Acaraú III e SE Sobral III 500 kv estão inseridos na Ficha PET desta subestação Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

190 Empreendimento: LT IBIAPINA II SÃO JOÃO DO ARRAIAL II 230 KV CS C1 Estado: MA/CE Data de Necessidade: JAN/2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente nos estados do Maranhão e Ceará. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): LT 230 kv IBIAPINA II SÃO JOÃO DO ARRAIAL II 2x954 MCM CS C1 139 km ,38 SE Ibiapina II EL kv BD 3.919,35 RL 230 kv - (1) 10 Mvar - 3Ø - LT IBIAPINA II SÃO JOAO DO ARRAIAL II C ,16 SE São João do Arraial II EL kv BD 3.919,35 RL 230 kv - (1) 10 Mvar - 3Ø - LT IBIAPINA II SÃO JOAO DO ARRAIAL II C ,16 Investimentos previstos: ,40 Situação atual: Observações: O IB, o MIM e o MIG referentes a SE Ibiapina II e SE São João do Arraial II 230 kv estão inseridos nas Fichas PET destas subestações. Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

191 Empreendimento: LT SÃO JOÃO DO ARRAIAL II CHAPADINHA II 230 KV CS C1 Estado: MA Data de Necessidade: JAN/2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Maranhão. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): LT 230 kv SÃO JOAO DO ARRAIAL II CHAPADINHA II 2x954 MCM CS C1 102 km ,84 SE São João do Arraial II EL kv BD 3.919,35 RL 230 kv - (1) 10 Mvar - 3Ø - LT CHAPADINHA II SÃO JOAO DO ARRAIAL II C ,16 SE Chapadinha II EL kv BD 3.919,35 MIM kv BD 309,34 RL 230 kv - (1) 10 Mvar - 3Ø - LT CHAPADINHA II SÃO JOAO DO ARRAIAL II C ,16 Investimentos previstos: ,20 Situação atual: Observações: O IB, o MIM e o MIG referentes a SE São João do Arraial II 230 kv estão inseridos nas Fichas PET destas subestações. Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Dezembro de 2014 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

192 Empreendimento: SE BACABEIRA 500 KV Estado: PI Data de Necessidade: 2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Piauí. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): 4 IB kv - DJM ,12 1 CRB kv - DJM 6.963,18 MIG kv - DJM ,00 MIM kv DJM 6.777,15 RB kv - (3+1) 43,33 Mvar - 1Ø ,72 Investimentos previstos: ,17 Situação atual: Observações: Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser determinadas posteriormente. Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

193 Empreendimento: SE PARNAÍBA III 500/230 KV Estado: PI Data de Necessidade: 2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Piauí. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): 5 IB kv - DJM ,15 1 CCE kv - DJM 7.822,97 2 CT kv - DJM ,44 2 CRB kv - DJM ,36 MIG kv - DJM ,19 MIM kv DJM 8.471,44 1 IB kv - BD 2.410,53 2 CT kv - BD 5.575,72 MIG kv - BD 7.315,18 MIM kv - BD 928,02 CE kv (-150/300) Mvar ,56 RB kv - (6+1) 45,33 Mvar - 1Ø ,01 ATF - 500/230 kv - (6+1) 200 MVA - 1Ø (1º e 2º) (1) ,89 Investimentos previstos: ,46 Situação atual: Observações: Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser determinadas posteriormente. Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

194 Empreendimento: SE IBIAPINA II 500/230 KV Estado: PI Data de Necessidade: 2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Piauí. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): 2 IB kv - DJM ,06 1 CT kv - DJM 7.452,22 1 CRB kv DJM (remanejamento) (2) 6.963,18 MIM kv DJM 3.388,57 1 CT kv - BD 2.787,86 MIM kv - BD 618,68 ATF - 500/230 kv - (3) 150 MVA - 1Ø (2º) (1) ,47 Investimentos previstos: ,04 Situação atual: Observações: Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser determinadas posteriormente. CRB referente ao reator de linha a ser remanejado da LT 500 kv Ibiapina II Sobral III para a barra Ibiapina II 500 kv. Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

195 Empreendimento: SE TIANGUÁ II 500/230 KV Estado: PI Data de Necessidade: 2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Piauí. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): 4 IB kv - DJM ,12 2 CT kv - DJM ,44 1 CRB kv - DJM 6.963,18 MIG kv - DJM ,78 MIM kv DJM 6.777,15 1 IB kv - BD 2.410,53 2 CT kv - BD 5.575,72 MIG kv - BD 7.082,17 MIM kv - BD 928,02 RB kv - (3+1) 33,33 Mvar - 1Ø ,32 ATF - 500/230 kv - (6+1) 200 MVA - 1Ø (1º e 2º) (1) ,89 Investimentos previstos: ,32 Situação atual: Observações: Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser determinadas posteriormente. Documentos de referência: [3] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [4] Base de Referência de Preços ANEEL

196 Empreendimento: SE ACARAÚ III 500/230 KV Estado: CE Data de Necessidade: 2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Piauí. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): 3 IB kv - DJM ,09 2 CT kv - DJM ,44 1 CRB kv - DJM 6.963,18 MIG kv - DJM ,32 MIM kv DJM 5.082,86 1 IB kv - BD 2.410,53 2 CT kv - BD 5.575,72 MIG kv - BD 7.082,17 MIM kv - BD 928,02 RB kv - (3+1) 33,33 Mvar - 1Ø ,32 ATF - 500/230 kv - (6+1) 250 MVA - 1Ø (1º e 2º) (1) ,96 Investimentos previstos: ,61 Situação atual: Observações: Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser determinadas posteriormente. Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

197 Empreendimento: SE SÃO JOÃO DO ARRAIAL II 230/69 KV Estado: PI Data de Necessidade: 2019 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Piauí. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): 1 IB kv BD 2.410,53 2 CT kv BD 5.575,72 1 CRB kv BD 2.678,63 MIG kv - BD 7.639,67 MIM kv BD 1.856,04 1 IB - 69 kv BPT 768,23 2 CT - 69 kv BPT 2.269,22 MIG - 69 kv BPT 3.554,88 MIM - 69 kv BPT 243,79 TF - 230/69 kv (2) - 50 MVA - 3Ø (1º e 2º) (1) 9.391,64 RB kv (1) - 10 Mvar - 3Ø 3.431,16 Investimentos previstos: ,51 Situação atual: Observações: Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser determinadas posteriormente. Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

198 15.6 Fichas PELP Empreendimento: SE PARNAÍBA III 500/230 KV Estado: PI Data de Necessidade: 2021 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Piauí. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): 1 CT kv - DJM 7.452,22 MIM kv DJM 1.694,29 1 CT kv - BD 2.787,86 MIM kv - BD 309,34 ATF - 500/230 kv - (3) 200 MVA - 1Ø (3º) ,81 Investimentos previstos: ,52 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

199 Empreendimento: SE ACARAÚ III 500/230 KV Estado: CE Data de Necessidade: 2021 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Piauí. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): 1 IB kv - DJM 7.912,03 1 CT kv - DJM 7.452,22 MIM kv DJM 1.694,29 1 CT kv - BD 2.787,86 MIM kv - BD 309,34 ATF - 500/230 kv - (3) 250 MVA - 1Ø (3º) ,84 Investimentos previstos: ,58 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

200 Empreendimento: SE TIANGUÁ II 500/230 KV Estado: CE Data de Necessidade: 2021 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para escoamento do potencial eólico existente no estado do Piauí. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): 1 IB kv - DJM 7.912,03 1 CT kv - DJM 7.452,22 MIM kv DJM 1.694,29 1 CT kv - BD 2.787,86 MIM kv - BD 309,34 ATF - 500/230 kv - (3) 250 MVA - 1Ø (3º) ,81 Investimentos previstos: ,55 Situação atual: Observações: Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

201 Empreendimento: SE PARNAÍBA III 230/138 KV Estado: PI Data de Necessidade: 2024 Prazo de execução: 36 meses Justificativa: Reforço necessário para atendimento regional no estado do Piauí. Obras e Investimentos Previstos (R$ X1000): 2 CT kv BD 5.575,72 MIM kv - BD 618,68 IB 138 kv - BPT 1.755,66 2 CT kv - BPT 4.064,50 MIG kv - BPT ,63 MIM kv - BPT 558,00 2 ATF - 230/138 kv MVA - 3Ø (1º e 2º) (1) ,38 Investimentos previstos: ,57 Situação atual: Observações: Caso não haja necessidade de suprimento à serviços auxiliares, o terminal terciário do autotransformador não deverá estar acessível. Ademais, sua potência e tensão deverão ser determinadas posteriormente. Documentos de referência: [1] EPE-DEE-RE rev0 - Estudo para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará - Fevereiro de 2015 [2] Base de Referência de Preços ANEEL

202 15.7 Nota técnica DEA 28/14 198

203 Série EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO NOTA TÉCNICA DEA 28/14 Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) Rio de Janeiro Dezembro de 2014

204 Ministério de Minas e Energia (Esta página foi intencionalmente deixada em branco para o adequado alinhamento de páginas na impressão com a opção frente e verso - double sided )

205 Ministério de Minas e Energia Série EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO Governo Federal Ministério de Minas e Energia Ministro Edison Lobão Secretário Executivo Márcio Pereira Zimmermann Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético Altino Ventura Filho NOTA TÉCNICA DEA 28/14 Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, instituída nos termos da Lei n , de 15 de março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras. Presidente Mauricio Tiomno Tolmasquim Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais Amilcar Guerreiro Diretor de Estudos de Energia Elétrica José Carlos de Miranda Farias Diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustível Mauricio Tiomno Tolmasquim (interino) Diretor de Gestão Corporativa Álvaro Henrique Matias Pereira Coordenação Geral Mauricio Tiomno Tolmasquim Amilcar Guerreiro Coordenação Executiva Edna Elias Xavier Equipe Técnica André Luiz Alberti Luciana Alvares da Silva Kátia Gisele Matosinho (coordenação técnica) Robson de Oliveira Matos URL: Sede SCN Quadra 1 Bloco C Nº 85 Salas 1712/1714 Edifício Brasília Trade Center Brasília DF Escritório Central Av. Rio Branco, nº 01 11º Andar Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro Dezembro de 2014

206 Ministério de Minas e Energia (Esta página foi intencionalmente deixada em branco para o adequado alinhamento de páginas na impressão com a opção frente e verso - double sided )

207 Ministério de Minas e Energia Série EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO NOTA TÉCNICA DEA 28/14 Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) SUMÁRIO SIGLÁRIO 3 1. INTRODUÇÃO 5 2. PROCEDIMENTOS ADOTADOS PROCEDIMENTOS PARA DELIMITAÇÃO DOS CORREDORES DE TRANSMISSÃO BASE DE DADOS UTILIZADA 8 3. DESCRIÇÃO DAS SUBESTAÇÕES PLANEJADAS LOCALIZAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES SE Acaraú III SE Parnaíba III SE São João do Arraial II SE Tianguá II SE Bacabeira - Seccionamentos LT Miranda São Luís II C1 e C DESCRIÇÃO DOS CORREDORES LT 500 KV SE ACARAÚ III SE PECÉM II LT 500 KV SE TIANGUÁ II SE ACARAÚ III SECCIONAMENTOS DAS LTS TERESINA II SOBRAL III / IBIAPINA II SOBRAL III SE TIANGUÁ II LT 230 KV SE IBIAPINA II SE SÃO JOÃO DO ARRAIAL II LT 230 KV SE SÃO JOÃO DO ARRAIAL II SE CHAPADINHA II LT 500 KV SE PARNAÍBA III SE ACARAÚ III LT 500 KV SE PARNAÍBA III SE IBIAPINA II LT 500 KV SE PARNAÍBA III SE BACABEIRA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 96 Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 1

208 Ministério de Minas e Energia APÊNDICES 99 Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 2

209 Ministério de Minas e Energia SIGLÁRIO Aat APA APCB Aster C1 C2 Cecav CFN CPRM CS DNOCS DNPM EPE Esec FCP Funai Ibama IBGE ICMBio Incra Iphan LT MMA MME PA Parest PE PI Probio Resex RPPN SE SEMA SIG Área Antrópica Total Área de Proteção Ambiental Área Prioritária para Conservação da Biodiversidade Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer Primeiro Circuito Segundo Circuito Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas Companhia Ferroviária do Nordeste Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais Circuito Simples Departamento Nacional de Obras Contra as Secas Departamento Nacional de Produção Mineral ssos Empresa Minerários de Pesquisa Energética Estação Ecológica Fundação Cultural Palmares Fundação Nacional do Índio Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Linha de transmissão Ministério do Meio Ambiente Ministério de Minas e Energia Projeto de Assentamento Parque Estadual Projeto de Assentamento Estadual Proteção Integral Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Reserva Extrativista Reserva Particular do Patrimônio Natural Subestação Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão Sistema de Informação Geográfica Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 3

210 Ministério de Minas e Energia SMA Snuc SRTM STE TI TQ UC US USGS Vnt Superintendência de Meio Ambiente da EPE Sistema Nacional de Unidades de Conservação Shuttle Radar Topography Mission Superintendência de Transmissão de Energia Terra Indígena Terra Quilombola Unidade de Conservação Uso Sustentável United States Geological Survey Vegetação Nativa Total Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 4

211 Ministério de Minas e Energia 1. INTRODUÇÃO O crescimento do aproveitamento do potencial de energia eólica, com significativa predominância na região nordeste do Brasil, torna necessário o adequado dimensionamento da Rede Básica dessa região, a fim de escoar a energia das usinas já licitadas e prover folga ao sistema elétrico de transmissão para conexão de novos empreendimentos. A região do litoral dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, apesar de apresentar expressivo potencial eólico, tem poucos parques eólicos viabilizados, principalmente devido à ausência de rede de transmissão adequada para conexão desses empreendimentos. Dessa forma, torna-se oportuna a realização de um estudo para dimensionamento das redes de transmissão, de forma que não haja empecilhos para o pleno escoamento dos potenciais eólicos previstos para essas regiões. Assim, a presente Nota Técnica apresenta a análise socioambiental da alternativa para escoamento do potencial eólico dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, a qual compreende nove linhas de transmissão (Figura 1): 500 kv SE Acaraú III SE Pecém II CS (158 km) 500 kv SE Tianguá II SE Acaraú III CS (146 km) 500 kv SE Tianguá II Seccionamento LT Teresina II - Sobral III CS (15 km) 500 kv SE Tianguá II Seccionamento LT Ibiapina II - Sobral III CS (18 km) 230 kv SE Ibiapina II SE São João do Arraial II CS (139 km) 230 kv SE São João do Arraial II SE Chapadinha II CS (102 km) 500 kv SE Parnaíba III SE Acaraú III CS (188 km) 500 kv SE Parnaíba III SE Ibiapina II C1 (108 km) 500 kv SE Parnaíba III SE Bacabeira C1 e C2 (295 km) 500 kv SE Bacabeira Seccionamentos LT Miranda II São Luís II C1 e C2 (1 km) Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 5

212 Ministério de Minas e Energia (Fonte: US National Park Service, 2012) Figura 1 Localização da alternativa estudada Na primeira parte desta Nota Técnica (NT), são apresentados os procedimentos utilizados na análise socioambiental (item 2); em seguida, a análise da área indicada para a localização das subestações (SE) planejadas (item 3); na sequência, a análise socioambiental dos corredores para a implantação das futuras linhas de transmissão (item 4). Ao final são apresentadas tabelas a serem preenchidas nos relatórios R3 das novas subestações e linhas de transmissão, comparando os resultados obtidos no R3 com o estudado neste Relatório R1. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 6

213 Ministério de Minas e Energia 2. PROCEDIMENTOS ADOTADOS 2.1 Procedimentos para delimitação dos corredores de transmissão Para a análise socioambiental, com o auxílio de imagens de satélite e de ferramentas do Sistema de Informações Geográficas (SIG), foram localizadas as subestações existentes que compõem a alternativa de transmissão e levantadas as possíveis áreas para implantação das subestações planejadas, a saber, as SEs Parnaíba III e São João do Arraial II, ambas no Piauí, as SE Acaraú III e Tianguá II, no estado do Ceará, e a SE Bacabeira, no estado do Maranhão. Ao traçar os corredores, procurou-se, sempre que possível, desviá-los das áreas com maior sensibilidade socioambiental, tais como unidades de conservação (UC), terras indígenas (TI), terras quilombolas (TQ), áreas cobertas por vegetação nativa, cavernas, assentamentos rurais, áreas urbanas, aeroportos e áreas prioritárias para conservação da biodiversidade (APCB). Concomitantemente, buscou-se a proximidade com rodovias e estradas, visando a redução de abertura de vias de acesso, e o paralelismo com linhas de transmissão (LT) existentes, visto que a utilização e o compartilhamento de áreas previamente ocupadas por faixas de servidão pode, em muitos casos, reduzir o impacto socioambiental de uma nova linha de transmissão. Os corredores apresentados nesse estudo possuem 10 km de largura, espaço considerado suficiente para a definição das diretrizes das futuras LTs pois, após o desvio das áreas de maior sensibilidade socioambiental listadas acima, há pouca variação de relevo, assim como da cobertura vegetal e do uso do solo. Os corredores dos seccionamentos apresentam as mesmas características dos outros corredores, mas como possuem menores extensões, foi adotada a largura de de 6 km. A descrição de cada corredor se dá na sequência de seu percurso e aponta suas principais características socioambientais. Posteriormente é apresentado o mapa de infraestrutura do corredor, com os limites políticos, principais núcleos urbanos, aeroportos e aeródromos, assim como as malhas rodoviária e ferroviária. Em seguida, são apresentados os mapas relativos ao meio físico unidades de relevo, hipsometria e processos minerários e, na sequência, os mapas de cobertura vegetal e uso do solo e o de áreas de interesse socioambiental. Esse último engloba unidades de conservação, terras indígenas, áreas prioritárias para conservação da biodiversidade, assentamentos rurais, cavernas e terras quilombolas. Por fim, é apresentado, para cada corredor, o resumo das principais características socioambientais e as recomendações para o Relatório R3. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 7

214 Ministério de Minas e Energia Dentro dos corredores podem ser encontradas características importantes para a definição do traçado da diretriz da futura LT, tais como: áreas urbanas, relevo acidentado, áreas legalmente protegidas, entre outras. Para esses casos, com o intuito de auxiliar na escolha da melhor diretriz, essas áreas foram destacadas com a utilização de imagens de satélite disponíveis no aplicativo Google Earth onde, em alguns casos, foram sobrepostas bases cartográficas que destacam as áreas de maior sensibilidade socioambiental. 2.2 Base de Dados Utilizada Para delimitação dos corredores, localização e análise das subestações e alternativas de transmissão, e elaboração das figuras e tabelas, foram consultadas e/ou utilizadas informações das seguintes bases de dados: Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer Aster (USGS, 2012). Base Cartográfica Integrada do Brasil ao Milionésimo Digital, incluindo hidrografia divisão territorial e sistema viário (IBGE, 2009). Banco de Dados do Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico (Site do Iphan, 2014). Lista de Terras Quilombolas por município (FCP, 2014). Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira (MMA, 2007b). Mapa de Ocorrência de Cavernas (Cecav, 2014). Mapa de Processos Minerários (DNPM, 2012). Mapa de Projetos de Assentamento (Incra, 2014). Mapa de Reserva Particular do Patrimônio Natural (ICMBio, 2014). Mapa de Terras Indígenas (Funai, 2014). Mapa de Unidades de Conservação Federais e Estaduais (MMA, 2014; Eletrobrás, 2011). Mapa de Unidades de Relevo (IBGE, 2006). Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 8

215 Ministério de Minas e Energia Mapeamento da Cobertura Vegetal e Uso do Solo dos Biomas Brasileiros (MMA, 2007a). Traçado georreferenciado de linhas de transmissão existentes e subestações (EPE/SMA, 2014). Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 9

216 Ministério de Minas e Energia 3. DESCRIÇÃO DAS SUBESTAÇÕES PLANEJADAS 3.1 Localização das Subestações O presente estudo envolve nove subestações que compõem a alternativa de transmissão selecionada, sendo cinco existentes e quatro planejadas. A Tabela 1 apresenta as coordenadas das subestações estudadas. Subestação Tabela 1 Coordenadas das subestações estudadas Status Latitude Coordenadas 1 Município Estado Longitude Acaraú II Existente 2 55'38.74"S 40 6'49.18"O Acaraú CE Acaraú III 2 Planejada 2 55'40.97"S 40 6'41.88"O Acaraú CE Bacabeira 2 Planejada 3 1'17.89"S 44 18'13.26"O Bacabeira MA Chapadinha II Existente 3 45'36.54"S 43 20'39.36"O Chapadinha MA Ibiapina II 1 Existente 3 53'59.03"S 41 11'15.48"O Ubajara CE Parnaíba III 2 Planejada 3 7'30.09"S 41 45'57.96"O Bom Princípio do Piauí PI Pecém II Existente 3 35'48"S 38 52'32"O São Gonçalo do Amarante CE São João do Arraial II 2 Planejada 3 49'6.42"S 42 26'9.98"O São João do Arraial PI São Luís II Existente 2 43'2"S 44 19'1"O São Luís MA Tianguá II 2 Planejada 3 46'23.11"S 41 0'44.23"O Tianguá CE 1. Subestação em construção. 2. As coordenadas das subestações planejadas referem-se ao ponto central de um polígono circular dentro do qual sugere-se a localização da futura SE. A seguir são apresentadas as áreas sugeridas para a implantação das subestações planejadas Parnaíba III, São João do Arraial II, Acaraú III, Tianguá II e Bacabeira, dentro das quais os estudos deverão ser aprofundados na etapa do Relatório R3, objetivando a escolha do local referencial para a subestação SE Acaraú III Para localização da SE Acaraú III procurou-se a proximidade com a subestação existente Acaraú II. Outro elemento considerado foi a disponibilidade de espaço para a conexão com outras subestações no futuro. Assim, para implantação da SE Acaraú III, sugere-se avaliar in loco, quando da elaboração do Relatório R3, uma área com raio de 2,5 km no entorno do ponto de coordenadas 2 55'40.97"S e 40 6'41.88"O (Figura 2). No presente estudo planeja-se a ligação da SE 500 kv Acaraú III às SEs Pecém II, SE Parnaíba III. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 10

217 Ministério de Minas e Energia (Fonte: Google Earth Pro) Figura 2- Localização sugerida para a SE Acaraú III O perímetro sugerido para a implantação da SE Acaraú III está localizado em um terreno contiguo à SE Acaraú II, em área rural de relevo plano no município homônimo a essas SEs. O perímetro está ocupado por mínimas áreas de vegetação nativa entremeadas com grandes áreas utilizadas para a agropecuária. Nessa área existe um pequeno córrego (borda sul), uma área de expansão urbana (borda noroeste), a rodovia BR-403/CE-178 (borda oeste) e estradas vicinais cruzando a região SE Parnaíba III Para localização da SE Parnaíba III procurou-se a proximidade com estradas e áreas antropizadas, além do distanciamento de áreas urbanas e unidades de conservação. Outro elemento considerado foi a disponibilidade de espaço para a conexão com outras subestações. Assim, para implantação da SE Parnaíba III, sugere-se avaliar in loco, quando da elaboração do Relatório R3, uma área com raio de 2,5 km no entorno do ponto de coordenadas 3 7'30.09"S e 41 45'57.96"O (Figura 3). No presente estudo planeja-se a ligação da SE 500 kv Parnaíba III às SEs Ibiapina II, SE Bacabeira e SE Acaraú III. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 11

218 Ministério de Minas e Energia (Fonte: Eletrobrás, 2011; Google Earth Pro; ICMBio, 2014; Incra, 2014a; MMA, 2014) Figura 3- Localização sugerida para a SE Parnaíba III O perímetro sugerido para a implantação da SE Parnaíba III abrange área rural de relevo plano na divisa dos municípios Parnaíba, Bom Princípio do Piauí e Buriti dos Lopes, no estado do Piauí. Sua ocupação é composta por vegetação nativa entremeada por áreas de agropecuária. Nele há pequenos córregos (borda oeste), estradas vicinais e duas LTs. Ressalta-se a presença de uma rede de canais de irrigação da Codevasf, denominada Tabuleiros Litorâneos do Piauí (borda norte), da rodovia BR-343 (borda oeste), e da rodovia PI-303 (borda sul) SE São João do Arraial II O local sugerido para a implantação da SE planejada São João do Arraial II possui 5 km de diâmetro, onde, objetivando a escolha do melhor ponto para a implantação dessa SE, deverão ser aprofundados os estudos no relatório R3. Para localização da SE São João do Arraial II procurou-se a proximidade com estradas e rodovias, com a LT 69 kv Esperantina Miguel Alves e com áreas antropizadas, além de espaço suficiente para conexões futuras. Assim, para implantação da SE São João do Arraial II, sugere-se avaliar in loco, quando da elaboração do Relatório R3, uma área com raio de 2,5 km no entorno do ponto de coordenadas 3 49'6.42"S e 42 26'9.98"O (Figura 4). Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 12

219 Ministério de Minas e Energia No presente estudo planeja-se a ligação da SE São João do Arraial II, em 230 kv, às SEs Ibiapina II e Chapadinha II. O local sugerido está localizado na área rural no município de São João do Arraial, onde o relevo é plano e a ocupação e uso do solo é composta por vegetação nativa entremeada por áreas utilizadas para agropecuária. Nesse local há dois pequenos córregos (borda norte, nordeste e leste) que fluem para o Baixo Parnaíba, estradas vicinais e a LT 69 kv Esperantina Miguel Alves. Ressalta-se a presença da área urbana de São João do Arraial, na borda oeste do corredor (Figura 4). (Fonte: Google Earth Pro) Figura 4- Localização sugerida para a SE São João do Arraial II SE Tianguá II O local sugerido para a implantação da SE planejada Tianguá II possui 4 km de diâmetro, onde, objetivando a escolha do melhor ponto para a implantação dessa SE, deverão ser aprofundados os estudos no relatório R3. Para localização da SE Tianguá II procurou-se a proximidade com estradas e rodovias, e com os aerogeradores que estão sendo instalados nos municípios de Tianguá, Ubajara e Ibiapina. Além disso, buscou-se um distanciamento de áreas urbanas e unidades de conservação. Assim, para implantação da SE Tianguá II, sugere-se avaliar in loco, quando da elaboração Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 13

220 Ministério de Minas e Energia do Relatório R3, uma área com raio de 2,0 km no entorno do ponto de coordenadas 3 46'23.11"S e 41 0'44.23"O (Figura 5). No presente estudo planeja-se a interligação da SE 500 kv Tianguá II à SE Acarau III e com os seccionamentos das LTs em 500 kv Teresina II Sobral III CS e Ibiapina II Sobral III CS. (Fonte: Eletrobrás, 2011; Google Earth Pro; ICMBio, 2014; Incra, 2014a; MMA, 2014) Figura 5- Localização sugerida para a Tianguá II O perímetro sugerido para a implantação da SE Tianguá II abrange área rural de relevo plano, localizada entre a rodovia BR-222 e uma estrada vicinal que liga a sede municipal de Tianguá e o distrito de Caruataí. Sua ocupação é composta principalmente por vegetação nativa, com exceção da porção leste do perímetro, onde se encontram áreas antropizadas de uso agrícola (margens da estrada vicinal). Ressalta-se a presença da rodovia BR-222 e da APA Serra da Ibiapaba na borda norte do corredor e do projeto de assentamento Poço da Areia/Tucuns na borda oeste do corredor. Cabe observar que a área proposta para localização dessa SE está sob influência dos vetores tanto de expansão agrícola como de expansão urbana e haverá necessidade de supressão de uma grande área de vegetação nativa. Por todas essas interferências, poderá haver dificuldades de interligação de futuras conexões com essa SE, além das apresentadas nesse estudo. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 14

221 Ministério de Minas e Energia SE Bacabeira - Seccionamentos LT Miranda II São Luís II C1 e C2 Ao analisar as imagens de satélite disponíveis para localização da SE Bacabeira, buscou - se proximidade com a rodovia e distanciamento da área urbana de Bacabeira e do local previsto para implantação da Refinaria Premium I, da Petrobras. Outro elemento considerado foi a proximidade com a LT 500 kv Miranda II São Luís II, tendo em vista que a SE Bacabeira está planejada para seccionar essa linha, além de receber os dois circuitos provenientes da SE Parnaíba III. Deve-se levar em consideração que essa subestação futuramente poderá contar com a entrada de novas linhas. Assim, para implantação da SE Bacabeira, sugere-se avaliar in loco, quando da elaboração do Relatório R3, uma área com raio de 1,0 km no entorno do ponto de coordenadas 3 1'17.89"S e 44 18'13.26"O (Figura 6). A zona urbana de Bacabeira e a área destinada à futura Refinaria Premium estão localizadas ao norte dessa área. A oeste, essa área abrange parte da LT 500 kv Miranda II São Luís II e dista cerca de 300 m da rodovia BR-135. (Fonte: Google Earth) Figura 6- Localização sugerida para a SE Bacabeira A área sugerida para a SE Bacabeira e para os seccionamentos da LT Miranda II São Luís C1 e C2, está localizada na zona rural do município de Bacabeira. O uso do solo nessa área é para pecuária (pastagem) com remanescentes das fitofisionomias vegetação secundária e áreas de tensão ecológica, entremeados com babaçus. A extensão da interligação entre a SE Bacabeira e os seccionamentos da LT 500 kv Miranda II São Luís C1 e C2 será pequena, aproximadamente 1,0 km, gerando pouca ou nenhuma interferência em áreas ambientalmente sensíveis (remanescentes de vegetação nativa). Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 15

222 Ministério de Minas e Energia Ressalta-se que o corte do babaçu no Maranhão é regulado pela Lei Estadual n o 4.734, de 18 de junho de 1986, cujo art. 1º proíbe a derrubada e abre exceções nos seguintes incisos: I quando for imprescindível o desbaste de babaçuais com o objetivo de aumentar sua produção, ou para facilitar a coleta de coquilhos, obedecidos os critérios adotados pelo Estado ou Municípios. II Nas áreas destinadas à construção de obras ou serviços de lato sentido socioeconômico, por parte dos setores competentes da administração pública. III Nas propriedades onde se desenvolvam atividades agropecuárias, observadas as normas fixadas pelo Poder Executivo, desde que: a) sejam sacrificadas somente palmeiras consideradas improdutivas; b) resulte em espaçamento de, no mínimo, 8 metros entre as palmeiras remanescentes; c) sejam protegidas contra a ação do fogo, por ocasião das queimadas das roças, as palmeiras cuja fronde esteja a menos de três metros do solo; d) não se procede à extração do palmito; e) não sejam utilizados para a derrubada de palmeiras, herbicidas de qualquer espécie ou natureza; f) evite-se, de toda forma possível, a exploração de babaçuais de maneira predatória e anti-econômica. Entretanto, recomenda-se a menor interferência em áreas com vegetação nativa, de forma a evitar a supressão, principalmente do babaçu. Vale destacar que a área sugerida para a SE Bacabeira está inserida nos limites da APA Upaon-Açu/Miritiba/Alto do Rio Preguiças, UC estadual de uso sustentável que abrange vários municípios, desde Barreirinhas até São Luís. Além disso, essa área é abrangida pela APCB Corredor APAs Maranhão, classificada como de importância alta, cuja ação prioritária é para recuperação. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 16

223 Ministério de Minas e Energia 4. DESCRIÇÃO DOS CORREDORES 4.1 LT 500 kv SE Acaraú III SE Pecém II O corredor SE Acaraú III SE Pecém II, com 10 km de largura e eixo de aproximadamente 158 km de extensão, abrange as mesorregiões Norte e Noroeste Cearense e Metropolitana de Fortaleza, no Ceará. Para a definição do traçado, o corredor foi delineado seguindo em sentido sudeste a partir da SE Acaraú III, paralelo à costa, evitando-se interferências em áreas protegidas, tais como, TIs e UCs (Figura 7). (Fonte: IBGE, 2009) Figura 7- Infraestrutura e municípios no corredor SE Acaraú III - SE Pecém II As coordenadas das subestações do corredor SE Acaraú III SE Pecém II são apresentadas na Tabela 2. Subestação Tabela 2 Coordenadas das subestações em estudo Coordenadas Status Município Latitude Longitude Estado Acaraú III Planejada 2 55'40.97"S 40 6'41.88"O Acaraú CE Pecém II Existente 3 35'48.00"S 38 52'32.00"O São Gonçalo do Amarante CE Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 17

224 Ministério de Minas e Energia A partir da SE Acaraú III, localizada a menos de 1 km da rodovia estadual CE-178, no município de Acaraú, o corredor segue no sentido sudeste, paralelo à costa cearense, rumo à SE Pecém II, situada ao lado da rodovia CE-085, em São Gonçalo do Amarante. Entre os municípios de Acaraú e Itarema, o corredor faz uma pequena inflexão para seguir paralelamente à costa e se afastar das TIs Tremembé de Queimadas e Córrego João Pereira. Nesse trecho, o corredor abrange parte do projeto de assentamento (PA) Córrego Novo. Após passar pela rodovia CE-434, o corredor continua no sentido sudeste até a rodovia CE Nesse trecho, cruza os rios Aracatiaçu, Cruxati e Curu, passa a menos de 5 km da TI Tremembé da Barra do Mundaú e da Área de Proteção Ambiental (APA) do Estuário Rio Mundaú, e atravessa vários projetos de assentamento do Incra. Ressalta-se que entre os municípios de Itarema e Amontada será difícil a futura LT ser desviada do conglomerado de PAs. No município de Paraipaba, o corredor abrange o Perímetro Irrigado Curu-Paraipaba, implantado e administrado pelo Dnocs, e localizado às margens do rio Curu (Pimentel e Souza Neto, 2003). A área total desse projeto é de ha, onde o coco é a principal cultura, ocupando ha da área desse projeto (Figura 8). (Fonte: Google Earth) Figura 8 - Chegada à SE Pecém II Entre os municípios de Paracuru e São Gonçalo do Amarante, o corredor faz outra pequena inflexão à esquerda para seguir rumo à SE Pecém II. Nesse trecho, abrange o PA Siupé, a Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 18

225 Ministério de Minas e Energia Estação Ecológica (Esec) do Pecém, o Jardim Botânico de São Gonçalo, a lagoa Lagamar Gererau e o Complexo Industrial e Portuário de Pecém (Figura 8). O corredor SE Acaraú III SE Pecém II atravessa dez municípios do estado do Ceará, conforme discriminados na Tabela 3. A principal área urbana no corredor é a cidade de Acaraú, e abrange também várias vilas e localidades em seu trajeto. O apoio rodoviário ocorre principalmente pelas rodovias estaduais CE-085, CE-434 e CE-163. Tabela 3 Municípios atravessados pelo corredor SE Acaraú III - SE Pecém II UF Mesorregião Microrregião Município CE Metropolitana de Fortaleza Fortaleza Caucaia Noroeste Cearense Norte Cearense Litoral de Camocim e Acaraú Baixo Curu Itapipoca Acaraú Cruz Itarema Paracuru Paraipaba São Gonçalo do Amarante Amontada Itapipoca Trairi Meio Físico A unidade de relevo predominante no corredor SE Acaraú III SE Pecém II é o tabuleiro. Em menor extensão ocorre a planície fluvial, ao longo do rio Curu e as superfícies aplainadas degradadas e campos de dunas, nas proximidades da SE Pecém II. A declividade nessas unidades varia de 0 a 3 o, com exceção dos campos de dunas, que varia 3 a 30 o (Figura 9). A altitude no corredor SE Acaraú III SE Pecém II, de forma geral, varia de 10 a 100 m. Na porção central do corredor e às margens dos rios Acaraú, Aracati-Mirim, Aracatiaçu, Cruxati, Trairi e Curu ocorrem as menores altitudes (Figura 10). Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 19

226 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2006; IBGE, 2009) Figura 9 - Compartimentos geomorfológicos no corredor SE Acaraú III - SE Pecém II (Fonte: USGS, 2012; IBGE, 2009) Figura 10 Hipsometria no corredor SE Acaraú III - SE Pecém II Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 20

227 Ministério de Minas e Energia Os processos minerários registrados no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) predominam principalmente na porção centro-sul do corredor. A maioria dos processos está em fase de autorização de pesquisa de argila e de areia para uso na construção civil e na indústria, e estão concentrados nos municípios de Itapipoca, São Gonçalo do Amarante e Paracuru (Figura 11). (Fonte: DNPM,2012; IBGE, 2009) Figura 11 Processos Minerários no corredor SE Acaraú III - SE Pecém II Cobertura Vegetal e Uso do Solo A cobertura vegetal no corredor SE Acaraú III SE Pecém II pertence ao bioma Caatinga, correspondendo a cerca de 9% da área do corredor, representada pela fitofisionomia savana estépica (principalmente nos municípios de Trairi e São Gonçalo do Amarante) e área de formações pioneiras (ao longo do rio Curu). Prevalecem no corredor áreas ocupadas por atividades antrópicas, representando cerca de 91% da sua área, com predominância da agropecuária. Apesar de o corredor estar localizado no bioma Caatinga, uma parte dele atravessa área definida pela Lei da Mata Atlântica - Lei nº /06 e pelo Decreto nº 6.660/08, que dispõem sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do bioma Mata Atlântica. Esses instrumentos se aplicam somente aos remanescentes de vegetação nativa, não interferindo em áreas já ocupadas com agricultura, cidades, pastagens e florestas plantadas ou outras Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 21

228 Ministério de Minas e Energia áreas desprovidas de vegetação nativa. A referida lei estabelece que novos empreendimentos que impliquem corte ou supressão de vegetação do bioma Mata Atlântica deverão ser implantados preferencialmente em áreas já substancialmente alteradas ou degradadas. As informações sobre a cobertura vegetal e o uso do solo ao longo do corredor SE Acaraú III SE Pecém II são apresentadas na Figura 12 e na Tabela 4. (Fonte: IBGE, 2009; MMA, 2007a) Figura 12 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Acaraú III - SE Pecém II Tabela 4 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Acaraú III - SE Pecém II Classe Dominante Área no Corredor (km²) % Área de Formações Pioneiras 15 1 Savana-Estépica Vegetação Nativa Total (Vnt) Agropecuária Influência Urbana 5 0 Água 6 0 Atividade Antrópica Total (Aat) + Água Total Geral (Vnt + Aat) 1643 Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 22

229 Ministério de Minas e Energia Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade O corredor SE Acaraú III SE Pecém II não abrange terra indígena e nem cavernas, segundo dados disponibilizados pela Funai e Cecav, respectivamente (Figura 13). No entanto, abrange as UCs de proteção integral (PI), Esec do Pecém e Jardim Botânico de São Gonçalo, mas, no corredor, há a possibilidade de desvio dessas UCs pelo traçado da futura LT (Tabela 5). (Fonte: IBGE, 2009; Cecav, 2014; Eletrobrás, 2011; ICMBio, 2014; Funai, 2014; MMA, 2007a; MMA, 2014) Figura 13 Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Acaraú III - SE Pecém II Tabela 5 Unidades de conservação no corredor SE Acaraú III - SE Pecém II Nome Grupo Categoria Esec do Pecém Jardim Botânico de São Gonçalo Proteção Integral Estação Ecológica Não definida no SNUC Entre os municípios de Acaraú e Itapipoca, o corredor passa a menos de 3 km das TIs Tremembé de Queimadas e Córrego João Pereira, e a menos de 5 km da TI Tremembé da Barra do Mundaú. Embora o corredor não passe por essas TIs, a Portaria Interministerial 419/2011 estabelece limites dentro dos quais se presume a ocorrência de interferência do empreendimento sobre TIs, onde, para fins de licenciamento ambiental, pode haver a necessidade de aprofundamento de estudos sobre o componente indígena e, respectivo, parecer da Funai. O município de Itapipoca, segundo informações da Fundação Palmares, possui uma terra quilombola reconhecida dentro de seu território. Como a localização dessa comunidade não Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 23

230 Ministério de Minas e Energia está disponibilizada pela Fundação Palmares, sua área não foi representada no mapa de Áreas de Interesse Socioambiental e há que se considerar que ela pode estar sobreposta pelo corredor. Ao longo do seu trajeto, o corredor abrange sete APCBs, sem que haja possibilidade de desvio em duas delas, Serra do Juá e Bacia do Siupé, localizadas entre os municípios de Paraipaba e São Gonçalo do Amarante (Figura 13 e Tabela 6). Tabela 6 APCBs no corredor SE Acaraú III - SE Pecém II Nome Importância Ação Prioritária Bacia do Siupé Estuário do Aracati-Açu Estuário do Rio Acaraú Estuário do Rio Mundaú Mundaú Pecém Serra do Juá Insuficientemente Conhecida Muito Alta Alta Inventário Ordenamento Indefinida Criação de UC - Proteção Integral Indefinida Fomento de Uso Sustentável Segundo dados do Incra, o corredor SE Acaraú III SE Pecém II abrange 16 projetos de assentamento. Entre os municípios de Itarema e Amontada, não há espaço no corredor para evitar possíveis interferências da LT com os PAs Canaã/Melancias, Lagoa do Cachimbo, Lagoa do Jardim, Lagoa do Mineiro e Macaco (Figura 13 e Tabela 7). Tabela 7 Projetos de assentamento no corredor SE Acaraú III - SE Pecém II Projeto de Assentamento Nome do Município Ano de Criação PA Canaã/Melancias 2010 PA Lagoa do Cachimbo 1995 PA Lagoa do Jardim Amontada 1997 PA Salgado Comprido 1991 PA Vedoia 1997 PA Croatá Ramada I 1998 Itapipoca PA Croatá Ramada II 1998 PA Córrego Novo 2007 PA Lagoa do Mineiro Itarema 1987 PA Lagoa dos Negros/Volta 1997 PA Macaco II 1997 PA Córrego do Mato 2007 Paraipaba PA Zabelê/Flores 2005 PA Siupé São Gonçalo do Amarante 1981 PA Lagoa das Quintas 1988 Trairi PA Várzea do Mundaú 1995 Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 24

231 Ministério de Minas e Energia O resumo das principais informações socioambientais do corredor SE Acaraú III SE Pecém II é apresentado na Tabela 8. Tabela 8 Resumo das principais informações socioambientais do corredor SE Acaraú III - SE Pecém II Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 158 Unidade de Conservação (n ) 4 APCB (n ) 8 Vegetação Nativa (km²) 54 Agricultura (km²) 0 Agropecuária (km²) 1573 Pastagem (km²) 0 Assentamentos do Incra (n ) 15 Terra Indígena (n ) 0 Área Urbana (km²) 7 Municípios atravessados 10 Recomendações para o Relatório R3 O corredor SE Acaraú III SE Pecém II não apresenta sensibilidades socioambientais significativas, exceto pela presença de UC e de assentamentos do Incra. A seguir, são apresentadas as principais recomendações para a definição da diretriz da linha de transmissão planejada. Atentar para a presença das TIs Tremembé de Queimadas, Córrego João Pereira e Tremembé da Barra do Mundaú e manter a diretriz da futura LT a uma distância superior a 5 km, considerada como referência pela Portaria Interministerial 419/2011 para interferências em TI. Minimizar a interferência no conglomerado de PAs presente entre os municípios de Itarema e Amontada, tendo em vista que não há espaço no corredor para evitar a passagem por tais áreas. Verificar o melhor ponto de passagem da LT no trecho em que o corredor atravessa o rio Curu, nos municípios de Paraipaba e São Gonçalo do Amarante, devido à presença do Perímetro Irrigado Curu-Paraipaba, implantado e administrado pelo Dnocs, e de três projetos de assentamento do Incra. Evitar interferência nas UCs ESEC do Pecém e Jardim Botânico de São Gonçalo. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 25

232 Ministério de Minas e Energia Atentar para a chegada à SE Pecém II, devido ao pouco espaço disponível no corredor para a passagem do traçado da futura LT, face à presença do PA Siupé, da Esec do Pecém, do Jardim Botânico de São Gonçalo, da lagoa Lagamar Gererau e do Complexo Industrial e Portuário de Pecém. Consultar a Fundação Palmares para averiguar a localização da comunidade quilombola presente no município de Itapipoca, sabendo que tal comunidade poderá estar inserida no corredor. 4.2 LT 500 kv SE Tianguá II SE Acaraú III O corredor SE Tianguá II SE Acaraú III localiza-se ao norte do estado do Ceará. Seu eixo possui cerca de 146 km e sua largura é de 10 km. Na Tabela 9 são apresentadas as coordenadas das subestações desse corredor. O corredor faz duas inflexões ao longo do seu trajeto: a primeira, no início do corredor, para desviar da área urbana de Tianguá e do Parque Nacional de Ubajara; e a segunda, na porção central do corredor, para desviar dos açudes Jardim e Serrota e da Serra da Goiana/Serra Da Gurgueia (Figura 14). Tabela 9 Coordenadas das subestações em estudo Coordenadas Subestação Status Município Estado Latitude Longitude Tianguá II Planejada 3 46'23.11"S 41 0'44.23"O Tianguá CE Acaraú III Planejada 2 55'40.97"S 40 6'41.88"O Acaraú CE Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 26

233 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2009) Figura 14 - Infraestrutura e municípios no corredor SE Tianguá II SE Acaraú III A SE Tianguá II está localizada em uma área com vegetação nativa, nas proximidades da rodovia BR-222 e uma estrada vicinal que liga a cidade de Tianguá à localidade de Caruataí, ainda nesse município. O corredor segue no sentido noroeste sobrepondo áreas com a presença de vegetação nativa, entrecortadas com áreas de uso agrícola, essas últimas encontradas principalmente nas margens das rodovias (BR-222 e CE-187) e estradas vicinais. Segundo dados da Secretaria do Desenvolvimento Local e Regional do Ceará, o corredor abrange culturas agrícolas plantadas nas áreas úmidas do município de Tianguá. Essa área está situada nas cercanias da escarpa e apresenta potencialidade agrícola alta, se caracterizando como uma zona típica de policultura/gado. As atividades agrícolas desenvolvidas nessa região encontram-se voltadas para a geração de renda e cultivos de subsistência, com potencialidade para o desenvolvimento da fruticultura e da horticultura, destacando-se o cultivo da laranja, banana e tomate. Outro aspecto relevante é a presença dos projetos de irrigação do Jaburu I e Valparaíso implantados pela Secretaria dos Recursos Hídricos e pelo Incra, nas proximidades do corredor. Nesse trajeto o corredor engloba ainda a área urbana de Tianguá e um aeródromo, o assentamento PA Bom Jesus/São João e passa a se sobrepor a APA Serra da Ibiapaba. Essa sobreposição se entende até o município de Uruoca, na porção central do corredor. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 27

234 Ministério de Minas e Energia Após cruzar a rodovia CE-187 e o rio São Gonçalo (que possui algumas cachoeiras, notadamente a cachoeira Sete Quedas), o corredor faz uma inflexão para leste, passando a se sobrepor áreas de relevo mais movimentado e áreas de vegetação nativa sobre os topos de morros e escarpas associadas (divisa entre o município de Tianguá e Viçosa do Ceará) e atravessando áreas de uso agrícola (nos terrenos mais baixos e margens das estradas vicinais). O corredor abrange ainda as localidades de Cipó, Sítio Olho D Água, Pé do Morro, São Vicente, Sítio Araticum, Sítio Timbaúba, Arapá e Tabainha (que possui um açude em suas proximidades), a unidade de conservação do Parna de Ubajara, a RPPN Paulino Velôso Camêlo e o Parque Ecológico do Hotel Serra Grande, esses parques possuem como principais atrativos turísticos, remanescentes de vegetação nativa e cachoeiras. Ressalta-se que todos esses locais poderão ser desviados na implantação do traçado da futura LT. Na porção leste do município de Tianguá, o corredor passa a acompanhar a rodovia CE-313 até o município de Uruoca e cruza a rodovia BR-232. O município de Tianguá faz divisa com os municípios de Coreaú e Moraújo, nesses últimos o mesmo padrão de uso do solo e cobertura vegetal pode ser visualizado, com áreas de uso agropecuário entremeadas com áreas de vegetação nativa. Em Coreaú, o corredor cruza o riacho das Carnaúbas e abrange o açude Trapiá. Já em Moraújo, o corredor cruza os riachos do Engeitado e Carnaubinha e acompanha o riacho do Mocambo até o município de Uruoca. No município de Uruoca, o corredor atravessa em sua porção mais oeste áreas de uso agropecuário e mínimas áreas de vegetação nativa até a localidade de Campanário, margens da rodovia CE-364. A partir dessa rodovia até a ferrovia concedida à Companhia Ferroviária do Nordeste, nas proximidades da área urbana de Uruoca e do açude da Premuoca (abarcados pelo corredor), o corredor engloba maiores áreas de vegetação nativa e menores áreas de uso agropecuário. A partir da cidade de Uruoca, o corredor em sua porção norte continua a se sobrepor maiores áreas de vegetação nativa e em sua porção sul maiores áreas utilizadas para agropecuária. Nesse trajeto, ainda em Uruoca, o corredor abrange o açude Jurumenha, faz inflexão a leste (após cruzar a rodovia CE-382), compreende inteiramente dois projetos de assentamento e cruza o rio Una e os riachos do Mel e do Carvalho. Após cruzar o riacho Jurema, o corredor adentra no município de Senador Sá, onde se encontram áreas de uso agropecuário entremeadas com áreas de vegetação nativa por todo o território do município sobreposto pelo corredor. Ainda em Senador Sá, o corredor abrange um projeto de assentamento e cruza o riacho Salgado. Na divisa entre os municípios de Senador Sá e Marco, o corredor abrange uma parte do açude Tucunduba, que poderá ser desviado pelo traçado da futura LT. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 28

235 Ministério de Minas e Energia No município de Marco, o corredor abrange a localidade de Panacui, a rodovia BR-402 e após cruzar o riacho Inhanduba, entra no município de Bela Cruz. Em Bela Cruz, o corredor se sobrepõe a maiores áreas de uso agropecuário entrecortadas com pequenos remanescentes de mata nativa, especialmente após atravessar a rodovia BR- 402, até a divisa com os municípios de Cruz e Acaraú. Nesse trajeto o corredor engloba parte de dois projetos de assentamento do Incra, diversos pequenos açudes e cruza o riacho da Prata. O corredor atravessa diversas estradas vicinais e as rodovias BR-402 e CE-179, abrangendo os povoados de Poço do Joá, Remanso, Fazenda Puruna, Fazenda Santo Isídio, Puba, Baixa Nova, Gorguinho, Lagoa do Mato, Correguinho, Correguinho de Baixo, Guarda I, Guarda II e Espinho e a sede municipal de Bela Cruz. No município de Cruz, o corredor atravessa grandes áreas antropizadas utilizadas para agricultura e pecuária e pequenos remanescentes de vegetação nativa, englobando ainda parte da área urbana de Cruz. Após cruzar o rio Acaraú, o corredor entra no município homônimo a esse rio, onde será implantada a SE Acaraú III. Nesse trajeto, o corredor corta toda a planície de inundação do rio Acaraú e cruza a rodovia CE-178/BR-403. Ressalta-se que o corredor engloba parte da área urbana de Acaraú que, por estar ao norte da SE, não será afetada pela futura LT. O corredor engloba 12 municípios, todos localizados na mesorregião do Noroeste Cearense (Tabela 10). Os munícipios de Tianguá, Uruoca, Bela Cruz, Cruz e Acaraú possuem áreas urbanas e povoados sobrepostos pelo corredor. Entretanto, todos esses locais poderão ser desviados pelo traçado da futura LT. Tabela 10 Municípios atravessados pelo corredor SE Tianguá II SE Acaraú III UF Mesorregião Microrregião Município CE Noroeste Cearense Coreaú Ibiapaba Litoral de Camocim e Acaraú Sobral Coreaú Moraújo Uruoca Tianguá Viçosa do Ceará Acaraú Bela Cruz Cruz Granja Marco Martinópole Senador Sá Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 29

236 Ministério de Minas e Energia Meio Físico O corredor SE Tianguá II SE Acaraú III se sobrepõe a diversos tipos de relevo (Figura 15). A SE Tianguá II está localizada sobre um terreno de chapada e platôs, que se estende até a primeira inflexão do corredor. A partir dessa inflexão, o corredor passa a se sobrepor áreas de escarpas serranas e de domínio montanhoso até a divisa do município de Tianguá, Moraújo, Coreaú e Granja. Na divisa desses municípios se encontram áreas dominadas por colinas dissecadas e morros baixos, com declividades entre 5 a 20. No município de Moraújo ocorrem pequenas regiões de superfícies aplainadas degradadas e vertentes recobertas por depósitos de encosta. Adentrando no munícipio de Uruoca, o corredor atravessa diversos tipos de relevo, tais como superfícies aplainadas degradadas, uma área de domínio montanhoso (que corta transversalmente o corredor), colinas amplas e suaves, morros e serras baixas (proximidades da cidade de Uruoca). Em Senador Sá e Marco reaparecem as superfícies aplainadas degradadas e, nesse último município, ocorrem pequenas áreas de tabuleiros dissecados. Do município de Bela Cruz até a SE Acaraú III o relevo é dominado por tabuleiros, com exceção da planície fluvial ou flúviolacustre do rio Acaraú. (Fonte: IBGE, 2006; IBGE, 2009) Figura 15 Compartimentos geomorfológicos no corredor SE Tianguá II SE Acaraú III As maiores altitudes encontradas no corredor se encontram nas proximidades da SE Tianguá II, variando de 700 a 900 m, e as menores se encontram nas proximidades da SE Acaraú III. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 30

237 Ministério de Minas e Energia Assim, de maneira geral, pode se dizer que há uma diminuição de altitude de oeste para leste. Cabe notar uma mudança bastante acentuada de altitude nas proximidades da serra de Ibiapaba (onde está localizada a SE Tianguá II) e da serra da Goiana/da Gurgueia no município de Uruoca (Figura 16). A área abrangida pelo corredor possui poucas áreas em processos de extração de minérios registrados no DNPM (Figura 17). A maioria deles em fase de disponibilidade, autorização e requerimento de pesquisa, para a extração de água mineral, areia, argila, conglomerado, filito, fosfato, granito, ilmenita, minério de cobre, minério de ferro e quartzito, espalhados por toda a extensão do corredor. Existem dez blocos em fase de requerimento para licenciamento (areia e granito) e para requerimento de lavra (caulim, filito e quartzito), nas proximidades da cidade de Acaraú e nos municípios de Uruoca e Coreaú, respectivamente. O corredor possui oito blocos em fase de licenciamento para extração de areia, argila e migmatito, localizados nas proximidades das cidades de Acaraú, Cruz, Bela Cruz e no município de Tianguá. O corredor abrange ainda duas áreas concedidas para lavra para extração de sienito localizadas no município de Marco. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 31

238 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2009; USGS, 2012) Figura 16 Hipsometria no corredor SE Tianguá II SE Acaraú III (Fonte: DNPM, 2012; IBGE, 2009) Figura 17 Processos minerários no corredor SE Tianguá II SE Acaraú III Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 32

239 Ministério de Minas e Energia Cobertura Vegetal e Uso do Solo O corredor está inserido no bioma Caatinga e abrange grandes extensões de vegetação nativa (71% da área total do corredor), formada principalmente pela fitofisionomia savana estépica, encontrada entre a parte leste do município de Tianguá até a porção oeste do município de Bela Cruz. Ocorrem ainda menores áreas de floresta ombrófila aberta e floresta estacional semidecidual nas escarpas da serra de Ibiapaba e nos municípios de Tianguá e Viçosa do Ceará. As áreas de agropecuária correspondem a 27% do total do corredor e são encontradas nas proximidades da SE Tianguá II e nos municípios de Bela Cruz, Cruz e Acaraú. Existem áreas mínimas de influência urbana relacionadas com as cidades de Tianguá, Uruoca e Acaraú. Apesar de o corredor estar localizado no bioma Caatinga, os municípios de Tianguá, Bela Cruz, Cruz e Acaraú possuem em seus territórios áreas definidas pela Lei da Mata Atlântica - Lei nº /06 e pelo Decreto nº 6.660/08, que dispõem sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do bioma Mata Atlântica. Esses instrumentos se aplicam somente aos remanescentes de vegetação nativa, não interferindo em áreas já ocupadas com agricultura, cidades, pastagens e florestas plantadas ou outras áreas desprovidas de vegetação nativa. A referida lei estabelece que novos empreendimentos que impliquem corte ou supressão de vegetação do bioma Mata Atlântica deverão ser implantados, preferencialmente, em áreas já substancialmente alteradas ou degradadas. A Tabela 11 e a Figura 18 apresentam as informações sobre cobertura vegetal e uso do solo ao longo do corredor estudado. Tabela 11 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Tianguá II SE Acaraú III Classe Dominante Área no Corredor (km²) % Áreas de Formações Pioneiras 3 0 Áreas de Tensão Ecológica 65 4 Floresta Ombrófila Aberta 89 6 Floresta Estacional Semidecidual 72 5 Savana 6 0 Savana Estépica Vegetação Nativa Total (Vnt) Agropecuária Água 11 1 Influência Urbana 10 1 Atividade Antrópica Total (Aat) + Água Total Geral (Vnt + Aat + Água) 1538 Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 33

240 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2009; MMA, 2007a) Figura 18 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Tianguá II SE Acaraú III Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade O corredor se sobrepõe a uma UC de proteção integral, o Parque Nacional de Ubajara, que possui uma mínima área sobreposta pelo corredor, e está localizado na borda da porção oeste do mesmo. Sendo assim, poderá ser facilmente desviado pelo traçado da futura LT. Segundo o Plano de Manejo do Parque Nacional de Ubajara (s/d), a zona de amortecimento foi definida pela área total dos municípios de Ubajara e Ibiapina, parte do município de Frecheirinha, limitada ao norte pela rodovia BR-222, e parte do município de Tianguá, limitada ao norte pela rodovia BR-222 e a oeste pela rodovia CE-287. Assim essa zona de amortecimento será afetada, na qual se encontram áreas urbanas, áreas de produção agrícola, entre outras áreas antropizadas. O corredor se sobrepõe ainda a duas UCs de uso sustentável: a RPPN Paulino Velôso Camêlo, localizada na escarpa serrana que divide os municípios de Tianguá e Viçosa do Ceará e que poderá ser desviada pelo traçado da futura LT; e a APA Serra da Ibiapaba, no extremo oeste do corredor, que será necessariamente atravessada pelo traçado da futura LT (Tabela 12 e Figura 19). Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 34

241 Ministério de Minas e Energia Tabela 12 Unidades de conservação no corredor SE Tianguá II SE Acaraú III Nome Grupo Categoria RPPN Paulino Velôso Camêlo APA Serra da Ibiapaba Uso Sustentável Reserva Particular do Patrimônio Natural Área de Proteção Ambiental Parna de Ubajara Proteção Integral Parque Nacional O corredor se sobrepõe a duas APCBs de importância extremamente alta: APCB Serra de Ibiapaba, localizada na porção oeste do corredor, e com ação prioritária para fomento ao uso sustentável; e a APCB Guaribas, na porção central do corredor, que possui como ação prioritária a criação de UC de proteção integral. Ambas não poderão ser desviadas na implantação do traçado da futura LT. O corredor abrange ainda mínimas áreas das APCBs Acaraú e Estuário do Rio Acaraú e que poderão ser desviadas pelo traçado da futura LT (Tabela 13 e Figura 19). Tabela 13 APCBs no corredor SE Tianguá II SE Acaraú III Nome Importância Ação Prioritária Serra de Ibiapaba Guaribas Extremamente Alta Fomento ao uso sustentável Criação de UC - Proteção Integral Estuário do Rio Acaraú Muito Alta Indefinida Acaraú Alta Recuperação O corredor se sobrepõe a oito projetos de assentamentos do Incra e, desses, os PAs Bom Jesus/São João, Torrões e Pedra Preta são integralmente englobados pelo corredor. Entretanto, todos poderão ser desviados pelo traçado da futura LT (Tabela 14 e Figura 19). Tabela 14 Projetos de assentamento no corredor SE Tianguá II SE Acaraú III Projeto de Assentamento Nome do Município Ano de Criação PA Tipira/Poços do Meio Bela Cruz 1990 PA Puxa Granja 2005 PA Lagoa João de Sá Marco 1998 PA Guajará Senador Sá 1997 PA Bom Jesus/São João Tianguá 2003 PA Poço da Areia/Tucuns Ubajara 1989 PA Torrões 1996 Uruoca PA Pedra Preta 1998 O corredor não abrange terras indígenas segundo as bases de dados utilizadas. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 35

242 Ministério de Minas e Energia Os municípios de Coreaú, Maraújo e Acaraú possuem comunidades remanescentes de quilombo 1 reconhecidas pela Fundação Palmares. No entanto, por não se saber a localização exata dessas comunidades, não é possível informar se elas estão dentro da área do corredor. Ressalta-se que os municípios de Uruoca, Viçosa do Ceará, Acaraú, Cruz e Granja possuem sítios arqueológicos registrados no site do Iphan. Dessa forma, para que não haja interferência nesses locais, há necessidade de contato com o Iphan para a definição da diretriz dessa nova LT. (Fonte: Cecav, 2014; Eletrobrás, 2011; IBGE, 2009; ICMBio, 2014; Incra, 2014; Funai, 2014; MMA, 2007b; MMA, 2014) Figura 19 Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Tianguá II SE Acaraú III A Tabela 15 resume as principais informações socioambientais do corredor SE Tianguá II SE Acaraú III. 1 Como a localização exata dessas comunidades não está disponibilizada pela Fundação Palmares, suas áreas não foram representadas no mapa de Áreas de Interesse Socioambiental. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 36

243 Ministério de Minas e Energia Tabela 15 Resumo das principais informações socioambientais do corredor SE Tianguá II SE Acaraú III Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 146 Unidade de Conservação (n ) 3 APCB (n ) 4 Vegetação Nativa (km²) 1098 Agricultura (km²) 0 Agropecuária (km²) 419 Pastagem (km²) 0 Assentamentos do Incra (n ) 8 Terra Indígena (n ) 0 Área Urbana (km²) 10 Municípios atravessados 12 Recomendações para o Relatório R3 O corredor SE Tianguá II SE Acaraú III apresenta sensibilidades socioambientais, principalmente pela presença de unidades de conservação e grandes extensões de vegetação nativa. Entretanto, há possibilidade de desvio de grande parte desses locais. Recomenda-se para o Relatório R3: Afastar o traçado da futura LT da área urbana de Tianguá, Uruoca, Bela Cruz e, se possível, dos pequenos povoados espalhados ao longo do corredor. Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados nos municípios Uruoca, Viçosa do Ceará, Acaraú, Cruz e Granja, para que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nessas localidades. Evitar a passagem do traçado da futura LT sobre o RPPN Paulino Velôso Camêlo e o Parna de Ubajara. Evitar a passagem do traçado da futura LT sobre os açudes Trápia, Premuoca, Jurumenha e Tucunduba. Estudar criteriosamente a passagem da futura LT sobre a planície de inundação do rio Acaraú, para menor interferência nesse local. Apesar de não haver possibilidade de desvio da APA de Ibiapina, estudar criteriosamente o traçado da futura LT para garantir a conservação dos Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 37

244 Ministério de Minas e Energia remanescentes de cerrado e caatinga, assim como das florestas estacional, ombrófila aberta e de transição presentes nessa UC. Atentar para a grande descontinuidade do relevo no município de Ibiapina, resultado da presença da escarpa da Serra de Ibiapaba. Observar a presença de vegetação nativa, já que parte do corredor está dentro do polígono da Lei da Mata Atlântica - Lei nº /06 e pelo Decreto nº 6.660/08, que dispõem sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do bioma Mata Atlântica. A referida lei estabelece que novos empreendimentos que impliquem corte ou supressão de vegetação do bioma Mata Atlântica deverão ser implantados, preferencialmente, em áreas já substancialmente alteradas ou degradadas. Afastar o traçado da futura LT das cachoeiras encontradas ao longo do corredor, especialmente as cachoeiras São Gonçalo/ Sete Quedas e da Floresta, encontradas no município de Tianguá. 4.3 Seccionamentos das LTs Teresina II Sobral III / Ibiapina II Sobral III SE Tianguá II O corredor de interligação da SE Tianguá II (planejada) às LTs Teresina II Sobral III e Ibiapina II Sobral III, tem 18 km de extensão em seu eixo central (com orientação norte-sul), 6 km de largura e não possui inflexões. Em seu trajeto, atravessa territórios dos municípios cearenses de Tianguá, Ubajara e Ibiapina (Figura 20). A área prevista para a implantação da SE Tianguá II fica a sudoeste da área urbana da sede municipal de Tianguá. Nas suas proximidades podem ser observadas áreas recobertas por vegetação nativa entremeadas por áreas com fim agrícola. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 38

245 Ministério de Minas e Energia (Fonte: Eletrobrás, 2011; Google Earth; ICMBio, 2014; Incra, 2014; MMA, 2014) Figura 20 Corredor dos seccionamentos de interligação da SE Tianguá II com as LTs Teresina II Sobral III e Ibiapina II Sobral III As coordenadas da subestação e dos possíveis pontos dos seccionamentos são apresentadas na Tabela 16. Tabela 16 Coordenadas da subestação e dos seccionamentos estudados Subestação/ Seccionamento Status Coordenadas Latitude Longitude Município Estado Tianguá II Planejada 18 43'35"S 42 0'33"O Tianguá CE Seccionamento LT Teresina II Sobral III Planejado 3 54'44"S 40 59'33"O Ibiapina CE Seccionamento LT Ibiapina II Sobral III Planejado 3 55'55"S 40 59'24"O Ibiapina CE A partir da SE Tianguá II o corredor, em seu extremo norte, engloba um pequeno trecho da rodovia BR-222 e uma pequena parte da APA Serra da Ibiapaba. Nenhuma dessas áreas será afetada pelo traçado da futura LT. O corredor abrange ainda uma pequena parte do PA Areia/Tucuns, no trecho norte da borda oeste do corredor, que poderá ser desviado na implantação do traçado da futura LT, além da APCB Serra da Ibiapaba, área que não poderá ser desviada na implantação do traçado da futura LT. O terreno atravessado pelo corredor é majoritariamente plano e, em seu trajeto, atravessa dois dos principais corpos d água que abastecem o Açude do Jaburu, são eles: o riacho Pitanga e o rio Jaburu (Figura 20). Das margens do riacho Pitanga e do rio Jaburu saem a maior parte da produção agrícola regional (CUNHA et al., 2011). Tais propriedades se configuram por terem as benfeitorias próximas entre si, o que poderá dificultar a instalação das torres sem que estas causem Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 39

246 Ministério de Minas e Energia interferências nessas propriedades. Ressalta-se que essa característica é comum aos dois corpos d água supracitados. Além da produção agrícola, vale ressaltar a presença da Cachoeira do Boi Morto, presente no leito do rio Jaburu, local de relevância para o turismo e lazer em Ubajara. Após atravessar o rio Jaburu e as propriedades localizadas às suas margens, o corredor engloba uma área com vegetação nativa até a chegada à LT Teresina II Sobral III, LT que possui a orientação sudoeste-nordeste. Cerca de três quilômetros após cruzar a LT Teresina II Sobral III, o corredor chega à LT Ibiapina II Sobral III. Essa LT, possui orientação leste-oeste e segue em paralelo à rodovia CE-253. O trecho entre essas duas LTs encontra-se, majoritariamente, recoberto por vegetação nativa. Do ponto de vista socioambiental, a área não apresenta restrições decorrentes da presença de unidade de conservação, terra indígena, cavernas nem terra quilombola, fatores que poderiam conferir complexidade à implantação do empreendimento. Contudo, como mencionado anteriormente, o corredor atravessa duas importantes áreas de produção agrícola localizadas às margens do riacho Pitanga e do rio Jaburu. A configuração das propriedades, muito próximas umas às outras, é um elemento que pode conferir dificuldade para a implantação das LTs a serem interligadas à SE Tianguá II. Recomendações para o Relatório R3 A principal sensibilidade socioambiental do corredor SE Tianguá II Seccionamentos, está na presença das áreas de produção agrícola que não poderão ser desviadas pelos traçados das futuras LTs. A seguir, são apresentadas as principais recomendações para a definição da diretriz das linhas de transmissão planejada. Apesar do corredor não possibilitar o desvio das áreas de produção agrícola localizadas às margens do riacho Pitanga e do rio Jaburu, o traçado da futura LT deverá buscar uma diretriz que minimize a interferência nesses locais, em especial nas infraestruturas e benfeitorias já existentes nessas áreas. Evitar a interferência com a APA Serra da Ibiapaba. Evitar a interferência com a Cachoeira do Boi Morto, ponto turístico de Ubajara, no rio Jaburu. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 40

247 Ministério de Minas e Energia Evitar interferências nos corpos d água riacho Pitanga e rio Jaburu, face a importância de suas águas para a produção agrícola local e para o abastecimento do Açude Jaburu. 4.4 LT 230 kv SE Ibiapina II SE São João do Arraial II O corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II localiza-se ao norte dos estados do Piauí e Ceará. Seu eixo possui cerca de 139 km e sua largura é de 10 km. Na Tabela 17, são apresentadas as coordenadas das subestações desse corredor. O corredor tem a orientação leste-oeste e obedece a um trajeto praticamente em linha reta (Figura 21). Tabela 17 Coordenadas das subestações em estudo Coordenadas Subestação Status Município Estado Latitude Longitude Ibiapina II Existente 3 53'57.00"S 41 6'49.18"O Ubajara CE São João do Arraial Planejada 3 49'6.42"S 42 26'9.98"O São João do Arraial PI (Fonte: IBGE, 2009) Figura 21 - Infraestrutura e municípios no corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II O ponto de partida para descrição desse corredor é a SE Ibiapina II, localizada nas proximidades da rodovia BR-222, no município cearense de Ubajara. Ubajara e Tianguá são os primeiros municípios atravessados pelo corredor e fazem fronteira com o Piauí. A leste da SE Ibiapina II o corredor abrange a borda oeste da Chapada de Ubajara e o rio Jaburu esse, Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 41

248 Ministério de Minas e Energia a cerca de 1,5 km do local da SE os quais, por se situarem a leste da SE Ibiapina II, não se encontram no trajeto da futura LT. Com exceção das sedes municipais de São José do Divino e de São João do Arraial, não há áreas urbanas no corredor; apenas comunidades rurais esparsas. Nenhuma dessas duas cidades está no trajeto da futura LT. Há dois cursos d água perenes que serão atravessados pela futura linha: o rio Longá, afluente do Parnaíba, e o rio Pirarucura, afluente do Longá. Na bacia do rio Longá há projetos de piscicultura, em especial nos municípios de Esperantina e Batalha, no corredor. A piscicultura é praticada em pequenas lagoas naturais e em açudes, e deverão ser objeto de desvio pela futura LT. A oeste do corredor, ocupando cerca de um quarto de sua área, encontra-se a APCB Lagoas do Baixo Parnaíba, e na porção centro-leste do corredor, a APA Serra da Ibiapaba, que ocupa cerca de um terço da área do corredor (Figura 25, página 47). Os remanescentes de vegetação nativa mais significativos no corredor encontram-se na APCB e na APA. Entremeadas aos remanescentes de vegetação nativa, encontram-se áreas ocupadas de forma extensiva por pecuária e agricultura de pouca expressão. Estão inseridos no corredor trechos das rodovias federais BR-222 e BR-343, e das rodovias estaduais PI-211, PI-213, PI-214, PI-311 e PI-314, além de estradas vicinais. O corredor abrange também alguns projetos de assentamento do Incra, como se verá adiante. O corredor engloba nove municípios, dois deles no estado do Ceará e os restantes no Piauí (Tabela 18). Apenas as sedes municipais de São José do Divino e de São João do Arraial possuem suas áreas urbanas englobadas pelo corredor. Tanto essas cidades como todos os povoados locais poderão ser desviados pelo traçado da futura LT. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 42

249 Ministério de Minas e Energia Tabela 18 Municípios atravessados pelo corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II UF Mesorregião Microrregião Município Tianguá CE Noroeste Cearense Ibiapaba Ubajara Batalha Esperantina Baixo Parnaíba Piauiense PI Norte Piauiense Morro do Chapéu do Piauí São João do Arraial Piracuruca Litoral Piauiense São José do Divino São João da Fronteira Meio Físico O corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II se sobrepõe a diversos tipos de compartimentos de relevo (Figura 22). A SE Ibiapina II está localizada na borda oeste da Chapada do Ibiapaba. No estado do Piauí são encontradas áreas de domínio de colinas amplas e suaves entremeadas por uma área classificada como de relevo de superfícies aplainadas conservadas. No município de Piracuruca, na altura de sua área urbana, o corredor atravessa uma vasta área de relevo sob o domínio de superfícies aplainadas degradadas, que se estende pelos municípios de Piracuruca, São José do Divino e Batalha. Em Esperantina é encontrado o maior número de compartimentos de relevo do corredor, sendo eles: superfícies aplainadas conservadas, domínio de colinas amplas e suaves, tabuleiros dissecados e tabuleiros. Em Morro do Chapéu do Piauí e São João do Arraial os compartimentos de relevo encontrados são: domínio de colinas amplas e suaves, tabuleiros dissecados e tabuleiros. Neste último, localiza-se a SE São João do Arraial II. A declividade nessas unidades de relevo varia entre de 0 a 10. Há uma acentuada descontinuidade da declividade nessa região, na escarpa oeste da Chapada de Ubajara, onde a variação se encontra entre 25 e 60. O mapa hipsométrico do corredor demonstra que, de uma maneira geral, as altitudes encontradas no corredor se mantém entre 25 e 800 m, ocorrendo uma variação das altitudes decrescente no sentido leste-oeste até a porção central do corredor. As menores altitudes do corredor são encontradas na sua porção intermediária, e a partir dessa área até São João do Arraial, há um gradativo aumento da altitude (Figura 23). Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 43

250 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2006; IBGE, 2009) Figura 22- Compartimentos geomorfológicos no corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II (Fonte: IBGE, 2009; USGS, 2012) Figura 23 Hipsometria no corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 44

251 Ministério de Minas e Energia Segundo o DNPM, a área abrangida pelo corredor possui quatro áreas com autorização de pesquisa, sendo duas para areia, localizadas no município de Ubajara e duas para exploração de água, em Piracuruca (Figura 24). A maioria dos processos está em fase de disponibilidade e licenciamento. Os processos de disponibilidade se referem a minério de ferro para uso industrial e estão localizados em Piracuruca. Já os processos de licenciamento estão localizados em Piracuruca, São José do Divino e Esperantina, e se referem a exploração de arenito e argila. (Fonte: DNPM, 2012; IBGE, 2009) Figura 24 Processos minerários no corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II Cobertura Vegetal e Uso do Solo O corredor está inserido no bioma Caatinga e abrange grandes extensões de vegetação nativa (66% da área do corredor), com a maior parte formada por áreas de tensão ecológica e menores ocorrências de savana e savana estépica. A maior concentração de savana estépica se concentra nas proximidades da SE Ibiapina II, ao passo que os municípios de São José do Piauí, Batalha e Esperantina concentram a maior área de savana. As áreas de tensão ecológica estão distribuídas ao longo do corredor, sem que seja perceptível um padrão de concentração dessa fitofisionomia. O uso agropecuário ocupa 34% da área, percentual próximo das áreas de tensão ecológica. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 45

252 Ministério de Minas e Energia Cabe ressaltar que há falhas na base de dados do Probio que correspondem à parte oeste do corredor. Tais falhas são encontradas principalmente nos municípios de Esperantina, Morro do Chapéu do Piauí e São João do Arraial. Apesar do Probio não identificar o tipo de uso do solo, imagens de satélite demonstram que há importantes remanescentes de vegetação nativa nessa área. A Tabela 19 e a Figura 25 apresentam as informações sobre cobertura vegetal e uso do solo ao longo do corredor estudado. Tabela 19 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II Classe Dominante Área no Corredor (km²) % Áreas de Tensão Ecológica Savana Estépica Savana Vegetação Nativa Total (Vnt) Agropecuária Água 3 0 Influência Urbana 1 0 Atividade Antrópica Total (Aat) + Água Total Geral (Vnt + Aat) 947 Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 46

253 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2009; MMA, 2007a) Figura 25 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade O corredor se sobrepõe à APA Serra da Ibiapaba, que corresponde a praticamente dois terços da área do corredor, sem possibilidade do traçado da futura LT desviar dessa UC (Tabela 20 e Figura 26). Tabela 20 Unidade de conservação no corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II Nome Grupo Categoria APA Serra da Ibiapaba Uso Sustentável Área de Proteção Ambiental A APA Serra da Ibiapaba, criada por decreto federal em e gerida pelo ICMBio, abrange grande extensão (1,6 milhões de hectares) do bioma Caatinga. A APA abriga uma espécie de primata ameaçado, o guariba ou capelão (Alouatta ululata), classificado como criticamente em perigo, segundo o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Machado et al., 2005). A APA abriga também uma espécie de anfíbio classificado como vulnerável : a rãzinha (Adelophryne baturitensis). A APA Serra da Ibiapaba dispõe de Conselho Gestor, instituído em O corredor se sobrepõe a duas APCBs, ambas localizadas em sua porção oeste. Uma delas, a APCB Luzilândia, é classificada como de importância extremamente alta, e a APCB Lagoas do Baixo Parnaíba, de importância muito Alta. A ação prioritária prevista para ambas é a criação Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 47

254 Ministério de Minas e Energia de UCs, sendo a APCB Luzilândia com previsão de uma UC de uso sustentável, ao passo que para a APCB Lagoas do Baixo Parnaíba, ainda não há definição. A futura LT não afetará a APCB Luziânia, situada a oeste da SE São João do Arraial (Tabela 21 e Figura 26). Tabela 21 APCBs no corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II Nome Importância Ação Prioritária Luzilândia Extremamente Alta Criação de UC Uso Sustentável Lagoas do Baixo Parnaíba Muito Alta Criação de UC - Indefinida (Fonte: Cecav, 2014; Eletrobrás, 2011; IBGE, 2009; ICMBio, 2014; MMA, 2007b; MMA, 2014; Funai, 2014) Figura 26 Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial O corredor se sobrepõe a oito projetos de assentamentos do Incra, dos quais apenas os PAs Batalha e Veados não poderão ser evitados pelo traçado da futura LT. Todos os demais, não obstante algum deles serem englobados totalmente pelo corredor, poderão ser desviados pelo traçado da futura LT (Tabela 22 e Figura 26). Há que se considerar um PA em fase de demarcação pelo Incra, denominado Fazenda Ninho da Ema (n de Protocolo / , da Superintendência Regional 24 - Piauí), no município de Esperantina. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 48

255 Ministério de Minas e Energia Tabela 22 Projetos de assentamento no corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II Projeto de Assentamento PA Fortaleza - III Nome do Município Ano de Criação 1997 PA Pedrinhas Esperantina 1997 PA Taboca 1997 PA Boqueirão 1997 PA Canto do Veado/Curralinho Piracuruca 2003 PA Batalha 1997 PA Veados 1997 PA Lontra São José do Divino 1989 Ressalta-se que dois municípios englobados pelo corredor, a saber: Batalha e Piracuruca, possuem sítios arqueológicos registrados no site do Iphan, com destaque para Piracuruca, com 47 sítios cadastrados. Dessa forma, para que não haja interferência nesses locais, há necessidade de contato com o Iphan para a definição da diretriz dessa nova LT. O corredor não abrange terras indígenas, comunidades quilombolas nem cavernas. A Tabela 23 resume as principais informações socioambientais do corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II. Tabela 23 Resumo das principais informações socioambientais do corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 139 Unidade de Conservação (n ) 1 APCB (n ) 2 Vegetação Nativa (km²) 621 Agricultura (km²) 0 Agropecuária (km²) 322 Pastagem (km²) 0 Assentamentos do Incra (n ) 8 Terra Indígena (n ) 0 Área Urbana (km²) 1 Municípios atravessados 9 Recomendações para o Relatório R3 O corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial II apresenta sensibilidades socioambientais, principalmente por englobar uma APA e dois PAs que não poderão ser desviados pela futura LT. Questões dinâmicas como a presença de bens arqueológicos e de terras quilombolas requerem aprofundamento e atualização de dados nos estudos futuros. Recomenda-se, para o Relatório R3: Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 49

256 Ministério de Minas e Energia Afastar o traçado da futura LT das áreas urbanas de São José do Divino e dos pequenos povoados presentes por toda a extensão do corredor. Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados, para que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nessas localidades. Contatar o Conselho Gestor da APA Serra do Ibiapaba, de forma a definir a diretriz que menos interfira nos objetivos de conservação dessa UC. Na medida do possível, evitar a passagem sobre os PAs presentes no corredor, e contatar o Incra para saber a situação legal do PA Ninho da Ema. Estudar criteriosamente o traçado da LT nas proximidades da pista de decolagem de Piracuruca, a travessia do rio Longá e as áreas de piscicultura e carcinicultura em Esperantina. Observar para que não haja interferência nos córregos e nascentes presentes nas proximidades da SE São João do Arraial II, que fazem parte da rede de drenagem do rio Parnaíba. 4.5 LT 230 kv SE São João do Arraial II SE Chapadinha II O corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II localiza-se nas mesorregiões Norte Piauiense e Leste Maranhense. Seu eixo possui cerca de 102 km e sua largura é de 10 km. Na Tabela 24 são apresentadas as coordenadas das subestações desse corredor. Embora possua pequenas inflexões próximas às subestações, sua configuração é semelhante à de uma linha reta (Figura 27). O corredor está limitado pela presença da terra quilombola Árvore Verde em sua borda norte e pela área urbana do município de Porto em sua borda sul, ambos localizados as margens do rio Parnaíba (Figura 33). Tabela 24 Coordenadas das subestações em estudo Coordenadas Subestação Status Município Estado Latitude Longitude São João do Arraial II Planejada 3 49'6.42"S 42 26'9.98"O São João do Arraial PI Chapadinha II Existente 3 45'36.54"S 43 20'39.36"O Chapadinha MA Saindo da SE São João do Arraial, localizada no município de mesmo nome, o corredor segue no sentido oeste com duas pequenas inflexões próximas às subestações. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 50

257 Ministério de Minas e Energia A pequena área urbana de São João do Arraial está a oeste da SE e não deverá ser afetada pelo traçado da nova LT. Como dito na descrição do corredor SE Ibiapina II SE São João do Arraial, o entorno da SE é uma área onde há vários cursos d água e nascentes que deverão ser preservadas na escolha da diretriz. Essa área já se encontra bastante modificada pela ação humana e está ocupada por diversas áreas agropastoris e estradas não pavimentadas. Em Campo Largo do Piauí, o corredor engloba área onde estão localizadas as nascentes de alguns afluentes do rio Parnaíba, que também deverão ser evitadas no momento da definição da diretriz, e corta a rodovia BR-222, que segue no sentido sudeste noroeste até a área urbana de Campo Largo do Piauí, localizada próxima a borda norte do corredor. As áreas próximas a essa estrada se encontram degradadas. Em seguida, ainda atravessando áreas antropizadas, o corredor atravessa a estrada PI-112. Na divisa com o município de Porto está localizada a lagoa do Campo Largo, com mais de 3,5 km de extensão, orientada no sentido norte sul, e abastecida pelo riacho das Contendas. Essa lagoa, por sua proximidade com o rio Parnaíba e por sua baixa altitude, também pode ser abastecida pelas cheias do Parnaíba, podendo ser considerada uma lagoa marginal. (Fonte: IBGE, 2009) Figura 27 - Infraestrutura e municípios no corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II Em Porto, a vegetação da área englobada pelo corredor, apesar das áreas cultivadas às margens do Parnaíba e da lagoa supracitada, principalmente por rizicultura, se encontra com um bom grau de conservação. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 51

258 Ministério de Minas e Energia O rio Parnaíba,, limite político entre os estados do Piauí e Maranhão, é um elemento que merece atenção na ocasião da elaboração da diretriz dessa LT, já que a distância entre margens varia entre 150 e 380m, englobando um trecho onde são observadas ilhas, praias e bancos de areia. Nesse trecho, as várzeas do Parnaíba são grandes as suas margens (Figura 28). (Fonte: Google Earth, Incra, 2014) Figura 28 Rio Parnaíba, na divisa entre os estados do Maranhão e Piauí No lado maranhense, no município de Brejo, há pelo menos cinco lagoas marginais de espelhos d água pequenos, quando comparados com o da lagoa do Campo Largo, no lado piauiense. As margens maranhenses do Parnaíba, assim como as piauienses, também são ocupadas por agricultura. As áreas de Brejo e de Buriti estão bem preservadas até as proximidades da rodovia MA-034, que liga Buriti ao norte do estado. No entanto, já podem ser observadas severas mudanças decorrentes do plantio intensivo de soja, que vem ocupando essas áreas de tabuleiro. A monocultura é praticada em grandes propriedades produtivas e, por conta disso, além da vegetação já estar muito modificada, a área também é provida por vias terrestres. O trecho final do corredor engloba parte do município de Chapadinha e está com a vegetação com relativo estado de preservação. A malha viária, embora densa, não é dotada de estradas pavimentadas. A maior parte das áreas desmatadas está localizada às margens das estradas presentes na região, em especial da estrada que liga Buriti, situada a sudeste, à Chapadinha. A rodovia BR-222 é a principal via de ligação entre a sede municipal e o Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 52

259 Ministério de Minas e Energia nordeste do Maranhão, e apenas um pequeno trecho dela, já nas proximidades da sede urbana, é englobado pelo corredor. O corredor também abrange, nas proximidades da SE Chapadinha II, o aeroporto de Chapadinha, localizado a leste da área urbana de Chapadinha e que possui orientação lesteoeste; a rodovia MA-026, sentido sul-norte; a estrada que interliga Chapadinha a Buriti, com orientação sudeste-noroeste; a barragem Itamacaoca, a nordeste da SE Chapadinha II. O corredor ainda abrange uma LT que interliga a SE Chapadinha à SE Coelho Neto, que por estar localizada a oeste da SE Chapadinha II, não será interceptada na futura implantação dessa LT. O corredor engloba nove municípios, cinco no estado do Piauí e os demais no Maranhão (Tabela 25). Apenas os municípios onde estão localizadas as SEs em estudo e Campo Largo do Piauí possuem suas sedes urbanas englobadas pelo corredor. O município de Morro do Chapéu do Piauí, embora esteja listado, tem apenas uma ínfima parte do território englobada pelo corredor. As demais áreas urbanas ou localidades poderão ser facilmente desviadas pela futura LT. Tabela 25 Municípios atravessados pelo corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II UF Mesorregião Microrregião Município PI Norte Piauiense Baixo Parnaíba Piauiense MA Leste Maranhense Chapadinha Campo Largo do Piauí Matias Olimpo Morro do Chapéu do Piauí Porto São João do Arraial Brejo Buriti Chapadinha Mata Roma Meio Físico O corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II sobrepõe a poucos tipos de relevos (Figura 29). A SE São João do Arraial II está localizada sobre superfícies de colinas amplas e suaves e por tabuleiros dissecados, também encontrados entre a margem esquerda do rio Parnaíba e as áreas de tabuleiros, presentes na parte central do corredor, e na borda sul corredor, no município de Chapadinha. O relevo predominante no corredor é do tipo tabuleiro, encontrado em grande parte no território dos dois estados. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 53

260 Ministério de Minas e Energia A maior variedade de relevo está presente nas proximidades do rio Parnaíba. Nela são encontradas as superfícies aplainadas conservadas, nos municípios piauienses de Campo Largo do Piauí e Porto e, na margem esquerda, em Buriti e em Brejo. Este tipo de relevo está entremeado por tabuleiros dissecados. Planícies fluviais ou flúvio-lacustres, relacionadas com a presença do rio Parnaíba, também estão presentes nesses municípios, sendo que no lado piauiense, esse domínio ocupa maiores extensões. De maneira geral as altitudes encontradas no corredor seguem um padrão decrescente no lado piauiense, onde as maiores estão próximas à SE São João do Arraial II, enquanto as menores às margens do rio Parnaíba (em torno de 30m), que divide os estados do Piauí e Maranhão. Ao passo que no lado maranhense, elas são crescentes no mesmo sentido e as maiores altitudes (em torno de 100m) são encontradas nas proximidades da SE Chapadinha II (Figura 30). (Fonte: IBGE, 2006; IBGE, 2009) Figura 29- Compartimentos geomorfológicos no corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 54

261 Ministério de Minas e Energia (Fonte: USGS, 2012; IBGE, 2009) Figura 30 Hipsometria no corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II A área abrangida pelo corredor possui poucas áreas em processos de extração de minérios registrados no DNPM (Figura 31). Em Chapadinha há uma autorização de pesquisa para extração de água. Em Brejo, há um processo de licenciamento para a exploração de calcário. Em Campo Largo do Piauí, há um processo de licenciamento de exploração de argila e, em Porto, dois processos de requerimento de licenciamento para extração de areia. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 55

262 Ministério de Minas e Energia (Fonte: DNPM,2012; IBGE, 2009) Figura 31 Processos minerários no corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II Cobertura Vegetal e Uso do Solo O corredor está inserido no bioma Caatinga e, segundo levantamento do Probio, abrange grandes extensões de vegetação nativa (96% da área do corredor) formada pelas fitofisionomias: floresta estacional semidecidual (91% do corredor) e savana. Há uma falha no levantamento do Probio em parte do trecho do corredor localizado no Piauí. As imagens de satélite apontam para um uso predominantemente agropastoril. A várzea do rio Parnaíba está parcialmente ocupada pela rizicultura nesse trecho. Apesar dos números apresentados anteriormente, as imagens de satélite disponíveis indicam que as maiores áreas florestadas, que antes ocupavam as áreas de tabuleiro, deram lugar ao cultivo da soja. A característica dessa produção é intensiva, o que indica a presença de latifúndios, mecanização e irrigação. Essas grandes propriedades ocupam o território dos municípios maranhenses de Buriti e de Brejo. De forma semelhante às florestas, as áreas de savana, que ocupavam os territórios limítrofes de Chapadinha, Buriti e Mata Roma, também vêm dando espaço à produção intensiva de soja. As áreas de agropecuária correspondem a 2% do total do corredor e são encontradas especialmente em Chapadinha e Buriti. Existem áreas mínimas de influência urbana, Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 56

263 Ministério de Minas e Energia relacionadas, como dito anteriormente, às sedes de Chapadinha, Campo Largo do Piauí e São João do Arraial. A Tabela 26 e a Figura 32 apresentam as informações sobre cobertura vegetal e uso do solo ao longo do corredor estudado. Tabela 26 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II Classe Dominante Área no Corredor (km²) % Floresta Estacional Semidecidual Savana 43 5 Vegetação Nativa Total (Vnt) Agricultura 1 0 Água 10 1 Influência Urbana 7 1 Pecuária (Pastagem) 17 2 Atividade Antrópica Total (Aat) + Água 35 4 Total Geral (Vnt + Aat) 845 (Fonte: IBGE, 2009; MMA, 2007a) Figura 32 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 57

264 Ministério de Minas e Energia Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade O corredor se sobrepõe à APA dos Morros Garapenses, UC estadual de uso sustentável. Essa abrange parte dos municípios de Buriti e de Mata Roma, e ocupa parcela expressiva do território do corredor e não poderá ser desviada pelo traçado da LT em planejamento (Tabela 27 e Figura 33). Tabela 27 Unidade de conservação no corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II Nome Grupo Categoria APA dos Morros Garapenses Uso Sustentável Área de Proteção Ambiental O corredor se sobrepõe a quatro APCBs que possuem, como ação prioritária, a criação de UCs. Dessas, apenas a Cocais, localizada no município de Porto, borda sul do corredor, poderá ser desviada pela futura LT. A SE São João do Arraial II, como dito anteriormente, está planejada para ocupar áreas onde estão localizadas nascentes e córregos que são afluentes do baixo rio Parnaíba. Essas áreas fazem parte do território da APCB Lagoas do Baixo Parnaíba, que deverá ser a APCB com a menor área territorial atravessada pela futura LT. As APCBs Luzilândia, no Piauí, e Chapadinha, no Maranhão, ambas classificadas como de importância extremamente alta, terão grandes extensões territoriais atravessadas pela futura LT (Tabela 28 e Figura 33). Tabela 28 APCB no corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II Nome Importância Ação Prioritária Chapadinha Luzilândia Extremamente Alta Criação de UC Uso Sustentável Lagoas do Baixo Parnaíba Muito Alta Criação de UC - Indefinida Cocais Alta Criação de UC Uso Sustentável Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 58

265 Ministério de Minas e Energia Cecav, 2014; Eletrobrás, 2011; IBGE, 2009; ICMBio, 2014; Incra, 2014a; Incra, 2014b; MMA, 2007b; MMA, 2014) Figura 33 Áreas de interesse socioambiental no corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II (Fonte: O corredor se sobrepõe a quatro projetos de assentamentos do Incra, todos localizados nos municípios maranhenses de Brejo e Buriti. O PE Mirinzal, em Brejo, e PA Pé da Ladeira/Urucuzeiro, em Buriti, possuem apenas diminutas áreas de seus territórios englobadas pelo corredor, e facilmente poderão ser desviadas pelo traçado da futura LT. No caso dos PAs Santa Alice e Fazenda Santa Cruz, que estão totalmente englobados pelo corredor, há espaço para que o traçado da futura LT desvie de seus territórios (Tabela 29 e Figura 33). Tabela 29 Projetos de assentamento no corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II Projeto de Assentamento Nome do Município Ano de Criação PE Mirinzal 2002 Brejos PA Santa Alice 2000 PA Pé da Ladeira/Urucuzeiro 2000 Buriti PA Fazenda Santa Cruz 2006 O corredor não abrange terras indígenas, comunidades quilombolas ou cavernas. Ressalta-se que o município de Porto (PI) possui um sítio arqueológico registrado no site do Iphan. Dessa forma, para que não haja interferência nesses locais, há necessidade de contato com o Iphan para a definição da diretriz dessa nova LT. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 59

266 Ministério de Minas e Energia A Tabela 30 resume as principais informações socioambientais do corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II. Tabela 30 Resumo das principais informações socioambientais do corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 102 Unidade de Conservação (n ) 1 APCB (n ) 4 Vegetação Nativa (km²) 810 Agricultura (km²) 1 Agropecuária (km²) 0 Pastagem (km²) 17 Assentamentos do Incra (n ) 4 Terra Indígena (n ) 0 Área Urbana (km²) 7 Municípios atravessados 9 Recomendações para o Relatório R3 O corredor SE São João do Arraial II SE Chapadinha II apresenta poucas sensibilidades socioambientais, mas existe uma unidade de conservação, a APA dos Morros Garapenses, que não poderá ser desviada pela futura diretriz. Outro ponto notável do corredor é a travessia do rio Parnaíba e de sua área de várzea. De forma geral, o corredor não atravessa grandes áreas com vegetação nativa, já que estas já foram substituídas por agricultura. Recomenda-se, para o Relatório R3: Estudar um traçado da futura LT que priorize a preservação das nascentes e córregos presentes nas proximidades da SE São João do Arraial II. Ressalta-se que essas áreas fazem parte da APCB Lagoas do Baixo Parnaíba, que possui ação prioritária para a criação de unidade de conservação. Avaliar criteriosamente os pontos de passagem sobre a calha e a planície de inundação do rio Parnaíba, evitando interferência com as lagoas marginais e com pontos turísticos e praias presentes na região. Evitar a passagem da futura LT sobre a lagoa de Campo Largo, no município de Campo Largo do Piauí onde, em suas margens, há áreas de produção agrícola. Afastar o traçado da futura LT das sedes municipais de São João do Arraial e de Campo Largo do Piauí, além dos pequenos povoados presentes pela área do corredor. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 60

267 Ministério de Minas e Energia Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados no município de Porto (PI), para que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nessas localidades. Evitar a presença da diretriz da futura LT na área do cone de aproximação do Aeroporto de Chapadinha. Para não interferir no atual padrão de abastecimento hídrico de Chapadinha, evitar que a futura LT passe sobre a barragem de Itamacaoca ou que prejudique suas nascentes. 4.6 LT 500 kv SE Parnaíba III SE Acaraú III O corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III localiza-se ao norte dos estados do Piauí e Ceará. Seu eixo possui cerca de 188 km e sua largura é de 10 km. Na Tabela 31 são apresentadas as coordenadas das subestações desse corredor. O corredor faz pequenas inflexões ao longo do seu trajeto para acompanhar uma LT de distribuição existente e para desviar do estuário do rio Camocim no município de Granja, no estado do Ceará (Figura 34). Tabela 31 Coordenadas das subestações em estudo Coordenadas Subestação Status Município Estado Latitude Longitude Parnaíba III Planejada 3 7'30.09"S 41 45'57.96"O Bom Princípio do Piauí PI Acaraú III Planejada 2 55'40.97"S 40 6'41.88"O Acaraú CE Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 61

268 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2009) Figura 34 - Infraestrutura e municípios no corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III Saindo da SE Parnaíba III, localizada no município de Bom Principio do Piauí, nas proximidades das rodovias BR-343 e PI-303, o corredor segue no sentido leste sobrepondo áreas com vegetação nativa, entrecortadas com áreas de uso agropecuário, até o município de Luís Correia. Nesse trajeto o corredor engloba uma grande área com canais de irrigação pertencente a Codevasf, denominado Tabuleiros Litorâneos do Piauí (Figura 3), corta diversas estradas vicinais, a ferrovia concedida a Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) e os rios, de pequeno porte, Riacho do Açude, Portinho, Igarapé Baixa do Salgado, Riacho da Baixa Velha, São Miguel e Riacho Juazeiro. Nas proximidades do Riacho da Baixa Velha, o corredor abrange a Pedra da Gurita, local turístico que possui como atrativos artes rupestres e vegetação nativa bem preservada. O corredor se sobrepõe ainda ao pequeno povoado de São Miguel, localizado às margens do rio homônimo a esse povoado. No município de Luís Correia, o corredor continua a se sobrepor ao padrão de uso de solo e cobertura vegetal encontrado no município anterior, com a presença de áreas de mata nativa entremeadas por áreas de uso agropecuário, até a divisa com o estado do Ceará. Nesse município o corredor engloba uma pequena parte das APAs do Delta do Parnaíba e da Serra de Ibiapaba. Em sua sequência, o corredor acompanha a rodovia BR-402, corta as rodovias estaduais PI-304 e PI-301 e o rio Camurupim e se sobrepõe aos povoados de Camurupim, São Domingos e Lagoa do Camelo. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 62

269 Ministério de Minas e Energia Após cruzar o rio Carnaúba, o corredor adentra no município de Chaval, já no estado do Ceará, que apresenta menores áreas com vegetação nativa e maiores áreas utilizadas para agropecuária. Nesse município, o corredor se sobrepõe a estradas vicinais e corta o rio Tamonha, que possui áreas de carcinicultura em suas margens, além de abranger pequenas barragens ao longo de seu curso. Nos municípios de Barroquinha e Camocim, o corredor se sobrepõe a um assentamento do Incra e cruza o rio Tapuio, abrangendo, ainda, o povoado de Estreito, nesse último município. No município de Granja, o corredor acompanha uma LT de distribuição até a sede desse município. Nesse trajeto o corredor atravessa grandes áreas de vegetação nativa entremeadas com áreas utilizadas para agricultura e pecuária. O corredor se sobrepõe a um PA, um pequeno açude, corta os rios Riacho da Porteira, Riacho Tabocal e outros pequenos córregos, acompanha o rio da Gamboa e abrange o açude da Gangorra (localizado na borda do corredor). Após cruzar a rodovia CE-364, o corredor abrange a área urbana de Granja, cruza o rio Coreaú, uma ferrovia (concedida à CFN), a rodovia CE-362 e o riacho Cachoeira. Após cruzar a rodovia CE-362, o corredor se sobrepõe a extensas áreas de vegetação nativa e menores áreas antropizadas. O corredor cruza ainda os rios Una, Tiaia e Tucunduba. No município de Martinópole, engloba um projeto de assentamento, atravessa a rodovia CE-313 e o riacho Jaguaripe e se sobrepõe à Serra do Tiaia. Após cruzar o rio Inhanduba e adentrar no município de Bela Cruz, o corredor se sobrepõe a maiores áreas de uso agropecuário entrecortadas com pequenos remanescentes de mata nativa até a divisa com os municípios de Cruz e Acaraú. Nesse trajeto o corredor engloba inteiramente dois projetos de assentamentos do Incra, uma pequena parte do açude do Cajueirinho, cruza os córregos de Dentro dos Salvinos, do Mourão, do Paraguai, o riacho da Prata e o córrego da Poeira. O corredor atravessa diversas estradas vicinais e a rodovia CE- 179, abrangendo os povoados de Cajueirinho, Santo Izídio, Aroeirinha, Cambota, São Gonçalo de Baixo, Riacho de Cima, Riacho da Prata, Prata, Correguinho, Correguinho de Baixo, Guarda I, Guarda II e Espinho. No município de Cruz, o corredor atravessa grandes áreas antropizadas utilizadas para agricultura e pecuária e mínimos remanescentes de vegetação nativa, englobando ainda a área urbana de Cruz. Após cruzar o rio Acaraú, o corredor entra no município homônimo até a chegada à SE Acaraú III. Nesse trajeto, corta toda a planície de inundação do rio Acaraú e cruza a rodovia Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 63

270 Ministério de Minas e Energia CE-178. Ressalta-se que o corredor engloba parte da área urbana de Acaraú que, por estar ao norte da SE, não será afetada pela futura LT. O corredor engloba 14 municípios, dos quais nove se encontram no estado do Ceará e, os demais, no Piauí (Tabela 32). Os munícipios de Acaraú, Bela Cruz, Cruz, Granja, Bom Princípio do Piauí e Luís Correia possuem áreas urbanas e povoados sobrepostos pelo corredor; entretanto, todos esses locais poderão ser desviados pelo traçado da futura LT. Tabela 32 Municípios atravessados pelo corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III UF Mesorregião Microrregião Município CE Noroeste Cearense Litoral de Camocim e Acaraú PI Norte Piauiense Litoral Piauiense Acaraú Barroquinha Bela Cruz Camocim Chaval Cruz Granja Marco Martinópole Bom Princípio do Piauí Buriti dos Lopes Cajueiro da Praia Luís Correia Parnaíba Meio Físico O corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III se sobrepõe a diversos tipos de relevo (Figura 35). A SE Parnaíba III está localizada sobre superfícies aplainadas degradadas. A partir da SE Parnaíba III até a divisa dos estados do Piauí e Ceará, o corredor se sobrepõe a tabuleiros dissecados, intercalados com pequenas planícies fluviais ou flúvio-lacustres, devido à presença dos rios São Miguel e Camurupim. Da divisa do estado do Ceará até as proximidades da cidade de Granja, o corredor continua a se sobrepor a tabuleiros dissecados, entremeados por pequenas áreas dominadas por colinas amplas e suaves, planícies fluviais ou flúvio-lacustres e planícies flúvio-marinhas. Nas proximidades da cidade de Granja até o limite desse município com o de Bela Cruz, reaparecem as superfícies aplainadas degradadas, intercaladas com colinas dissecadas e morros baixos e tabuleiros dissecados. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 64

271 Ministério de Minas e Energia Do município de Bela Cruz até a SE Acaraú III o relevo é dominado por tabuleiros, com exceção da planície fluvial ou flúvio-lacustre do rio Acaraú. (Fonte: IBGE, 2006; IBGE, 2009) Figura 35 Compartimentos geomorfológicos no corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III De maneira geral, as altitudes encontradas no corredor se mantêm entre 0 e 100 m, sempre ocorrendo uma mudança gradual dessas altitudes. A exceção é a Serra do Tiaia, no município de Martinópole, que possui altitudes entre 100 e 200 m (Figura 36). A área abrangida pelo corredor possui muitas áreas em processos de extração de minérios registrados no DNPM (Figura 37). A maioria deles em fase de disponibilidade, autorização e requerimento de pesquisa, para a extração de areia, filito, fosfato, granito, ilmenita, migmatito industrial, minério de cobre, minério de ferro, minério de ouro, quartzito, saibro e zircão, espalhados por toda a extensão do corredor. Existem nove blocos em fase de requerimentos para licenciamento (areia) e para lavra (caulim, filito e quartzito), nas proximidades da cidade de Acaraú e de Granja, respectivamente. O corredor possui dez blocos em fase de licenciamento para extração de areia, argila, laterita e saibro, localizados nas proximidades da SE Parnaíba III, e das cidades de Acaraú e Granja. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 65

272 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2009; USGS, 2012) Figura 36 Hipsometria no corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III (Fonte: DNPM, 2012; IBGE, 2009) Figura 37 Processos minerários no corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 66

273 Ministério de Minas e Energia Cobertura Vegetal e Uso do Solo O corredor está inserido no bioma Caatinga e abrange grandes extensões de vegetação nativa (73% da área), formada quase que integralmente pela fitofisionomia savana estépica, encontrada nas proximidades da SE Parnaíba III até o município de Cruz. As áreas de agropecuária correspondem a 26% do total do corredor e são encontradas nas proximidades da SE Parnaíba III, nos municípios de Barroquinha, Cruz e Acaraú. Existem áreas mínimas de influência urbana, relacionadas com as cidades de Granja, Cruz e Acaraú. Apesar de o corredor estar localizado no bioma Caatinga, os municípios de Bela Cruz, Cruz e Acaraú possuem, em seus territórios, áreas definidas pela Lei da Mata Atlântica - Lei nº /06 e pelo Decreto nº 6.660/08, que dispõem sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do bioma Mata Atlântica. Esses instrumentos se aplicam somente aos remanescentes de vegetação nativa, não interferindo em áreas já ocupadas com agricultura, cidades, pastagens e florestas plantadas ou outras áreas desprovidas de vegetação nativa. A referida lei estabelece que novos empreendimentos que impliquem corte ou supressão de vegetação do bioma Mata Atlântica deverão ser implantados, preferencialmente, em áreas já, substancialmente, alteradas ou degradadas. A Tabela 33 e a Figura 38 apresentam as informações sobre cobertura vegetal e uso do solo ao longo do corredor estudado. Tabela 33 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III Classe Dominante Área no Corredor (km²) % Savana Estépica Áreas de Formações Pioneiras 3 0 Vegetação Nativa Total (Vnt) Agropecuária Água 24 1 Influência Urbana 9 0 Atividade Antrópica Total (Aat) + Água Total Geral (Vnt + Aat) 1800 Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 67

274 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2009; MMA, 2007a) Figura 38 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade O corredor se sobrepõe a uma unidade de conservação de proteção integral, o Parque Estadual (Parest) das Carnaúbas, que possui uma mínima área sobreposta pelo corredor, e está localizado na porção central do mesmo. Sendo assim, poderá ser facilmente desviado pelo traçado da futura LT. O corredor se sobrepõe ainda a duas UCs de uso sustentável: a APA do Delta do Parnaíba, no município de Luís Correia, no estado do Piauí, na porção oeste do corredor, a qual, por estar localizada na borda, poderá ser desviada pelo traçado da futura LT; e a APA Serra do Ibiapaba, localizada na divisa dos estados do Piauí e Ceará, que será necessariamente atravessada pelo traçado da futura LT (Tabela 34 e Figura 39). Tabela 34 Unidades de conservação no corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III Nome Grupo Categoria APA Delta do Parnaíba APA Serra da Ibiapaba Uso Sustentável Área de Proteção Ambiental Parest das Carnaúbas Proteção Integral Parque Estadual O corredor se sobrepõe a duas APCBs de importância extremamente alta: APCB Baixo Parnaíba, localizada na porção oeste do corredor, e a APCB Guaribas, na porção central. Ambas possuem como ação prioritária a criação de UC de proteção integral e não poderão Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 68

275 Ministério de Minas e Energia ser desviadas na implantação da futura LT. O corredor abrange também a APCB Estuário do Rio Acaraú, de importância muito alta, localizada no extremo leste do corredor, que não possui ação prioritária definida e que poderá ser desviada pelo traçado da futura LT (Tabela 35 e Figura 39). Tabela 35 APCBs no corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III Nome Importância Ação Prioritária Baixo Parnaíba (Delta) Extremamente Alta Criação de UC - Proteção Integral Guaribas Estuário do Rio Acaraú Muito Alta Indefinida O corredor se sobrepõe a seis projetos de assentamentos do Incra e, com exceção do PA localizado no município de Parnaíba (extremo oeste do corredor), os outros são integralmente englobados pelo corredor, entretanto todos poderão ser desviados pelo traçado da futura LT (Tabela 36 e Figura 39). Tabela 36 Projetos de assentamento no corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III Projeto de Assentamento Nome do Município Ano de Criação PA Tipira/Poços do Meio 1990 Bela Cruz PA São José IV 2005 PA Lagoa do Mato Camocim 1988 PA Jaguarapi 2008 Granja PA Carnaúba Furada 2005 PA Lagoa do Prado Parnaíba 2003 O corredor não abrange terras indígenas, comunidades quilombolas e cavernas, segundo as bases de dados utilizadas. Ressalta-se que os municípios de Aracruz, Camocim, Cruz e Granja, assim como todos os municípios do Piauí englobados pelo corredor possuem sítios arqueológicos registrados no site do Iphan, destacando-se a Pedra da Guarita localizada no município de Bom Princípio do Piauí. Dessa forma, para que não haja interferência nesses locais, há necessidade de contato com o Iphan para a definição da diretriz dessa nova LT. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 69

276 Ministério de Minas e Energia (Fonte: Cecav, 2014; Eletrobrás, 2011; IBGE, 2009; ICMBio, 2014; Funai, 2014; MMA, 2007b; MMA, 2014) Figura 39 Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III A Tabela 37 resume as principais informações socioambientais do corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III. Tabela 37 Resumo das principais informações socioambientais do corredor SE Parnaíba III SE Acaraú III Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 188 Unidade de Conservação (n ) 3 APCB (n ) 3 Vegetação Nativa (km²) 1307 Agricultura (km²) 0 Agropecuária (km²) 460 Pastagem (km²) 0 Assentamentos do Incra (n ) 6 Terra Indígena (n ) 0 Área Urbana (km²) 9 Municípios atravessados 14 Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 70

277 Ministério de Minas e Energia Recomendações para o Relatório R3 O corredor em estudo SE Parnaíba III SE Acaraú III apresenta sensibilidades socioambientais, principalmente pela presença da APA Serra da Ibiapaba, bens arqueológicos e grandes extensões de vegetação nativa. Entretanto, há possibilidade de desvio de grande parte desses locais. Recomenda-se, para o Relatório R3: Avaliar criteriosamente a possibilidade do traçado da futura LT seguir em paralelo com a LT de distribuição no município de Granja. Afastar o traçado da futura LT da área urbana de Granja e se possível dos pequenos povoados espalhados ao longo do corredor. Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados, para que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nessas localidades. Evitar a passagem do traçado do futura LT sobre a APA Delta do Parnaíba e o Parest das Carnaúbas. Evitar a passagem do traçado da futura LT sobre o açude Gangorra e a Serra do Tiaia. Estudar criteriosamente a passagem do traçado da futura LT sobre a planície de inundação do rio Acaraú, para menor interferência nesse local. 4.7 LT 500 kv SE Parnaíba III SE Ibiapina II O corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II localiza-se ao norte do estado do Piauí e noroeste do estado do Ceará. Seu eixo possui cerca de 108 km e sua largura é de 10 km (Figura 40). O corredor não faz qualquer inflexão ao longo do seu trajeto. Na Tabela 38 são apresentadas as coordenadas das subestações desse corredor. Tabela 38 Coordenadas das subestações em estudo Coordenadas Subestação Status Município Estado Latitude Longitude Ibiapina II Existente 3 53'59.03"S 41 11'15.48"O Ubajara CE Parnaíba III Existente 3 7'30.09"S 41 45'57.96"O Bom Princípio do Piauí PI Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 71

278 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2009) Figura 40 - Infraestrutura e municípios no corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II Saindo da SE Parnaíba III, localizada na divisa dos municípios de Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes e Parnaíba, próxima das rodovias BR-343 e PI-303, o corredor segue no sentido sudeste sobrepondo-se a grandes áreas de vegetação nativa entrecortadas com áreas de uso agropecuário até o município de Cocal. Nesse trajeto, engloba uma grande área com canais de irrigação (Tabuleiros Litorâneos do Piauí), acompanha a rodovia PI-303 e a ferrovia concedida a Companhia Ferroviária do Nordeste (até as proximidades da cidade de Cocal), e corta os rios de pequeno porte Riacho do Açude, Portinho e São Miguel. O corredor se sobrepõe à área urbana de Bom Princípio do Piauí e aos povoados de Córregos e Boa Vista da Estação. Nos municípios de Cocal e Cocal dos Alves, o corredor continua a se sobrepor ao padrão de uso de solo e cobertura vegetal encontrado no município anterior, só que com menores áreas de mata nativa entremeadas com maiores áreas de uso agropecuário até a divisa com o estado do Ceará. Em Cocal, o corredor passa a atravessar a APA do Delta da Serra de Ibiapaba, que se estende até a rodovia BR-222, nas proximidades da SE Ibiapina II. Ainda nesse município, o corredor acompanha a estrada que se estende do município anterior até a cidade de Cocal (que possui uma pequena parte de sua área urbana sobreposta pelo corredor), corta ainda a rodovia estadual PI-309 e acompanha a PI-213 e o rio Pirangi até a divisa com o município de Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 72

279 Ministério de Minas e Energia Cocal do Alves. O corredor se sobrepõe aos povoados de Segundo Campo, Contenda e também à barragem de Algodões. Nas proximidades dessa barragem se encontram grandes áreas com vegetação nativa (borda leste do corredor). Em Cocal dos Alves, o corredor se sobrepõe à área urbana e de expansão urbana desse município, além de cortar os riachos Belém ou Cocal, Tapera, o rio Gameleira, e o riacho Tamboril. No município de Piraruca, o corredor cruza o rio Jacareí e o riacho da Taboquinha ou Extrema Após adentrar no estado do Ceará, o corredor abrange parte dos municípios de Viçosa do Ceará e Tianguá. Em Viçosa do Ceará, atravessa duas áreas distintas, ao norte áreas de uso agrícola e ao sul áreas de vegetação nativa. O corredor corta ainda os rios Brejinho e Gameleira. Em Tianguá, o corredor também atravessa duas áreas distintas em relação ao uso do solo e cobertura vegetal. A parte oeste, mais antropizada, utilizada principalmente para agricultura e pecuária, e a parte leste, onde há grandes áreas de vegetação nativa até a chegada à SE Ibiapina II, nas proximidades da rodovia BR-222 e da localidade de Queimadas. Nesse trajeto, o corredor corta o rio Catarina e o riacho Trapiá e se sobrepõe a diversos aerogeradores que estão em fase de implantação. Vale ressaltar que após a SE Ibiapina II, o corredor corta o rio Jaburu (que apresenta grandes áreas de vegetação nativa em suas margens e onde há a presença de algumas cachoeiras, com destaque para a Pedra e Cachoeira do Frade). Entretanto, como essas áreas se localizam mais ao sul da SE, não deverão sofrer interferências do traçado da futura LT. O corredor engloba 10 municípios, quatro no estado do Ceará e os demais, no Piauí (Tabela 39). Os munícipios de Bom Princípio do Piauí, Cocal e Cocal dos Alves possuem áreas urbanas e povoados sobrepostos pelo corredor, mas todos esses locais poderão ser desviados pelo traçado da futura LT. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 73

280 Ministério de Minas e Energia Tabela 39 Municípios atravessados pelo corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II UF Mesorregião Microrregião Município Tianguá CE Noroeste Cearense Ibiapaba Ubajara Viçosa do Ceará Bom Princípio do Piauí Buriti dos Lopes Cocal PI Norte Piauiense Litoral Piauiense Cocal dos Alves Parnaíba Piracuruca São João da Fronteira Meio Físico O corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II se sobrepõe a diversos tipos de relevos (Figura 41). A SE Parnaíba III está localizada sobre superfícies aplainadas degradadas, unidade de relevo que se estende até as proximidades da divisa de Bom Princípio do Piauí com Cocal. Do município de Cocal até a cidade de Cocal do Alves, o relevo é dominado por colinas amplas e suaves, com exceção de uma área de escarpa serrana perto da cidade de Cocal. Das imediações da cidade de Cocal dos Alves até a SE Ibiapina II reaparecem as escarpas serranas. Nota-se também uma área de planalto e baixos platôs na divisa do Piauí com o Ceará. De maneira geral as altitudes encontradas no corredor vão gradualmente aumentando no sentido noroeste-sudeste, isto é, da SE Parnaíba III (altitudes entre 50 e 100 m) em direção à SE Ibiapina II (altitudes entre 500 a 700 m) (Figura 42). Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 74

281 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2006; IBGE, 2009) Figura 41- Compartimentos geomorfológicos no corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II (Fonte: IBGE, 2009; USGS, 2012) Figura 42 Hipsometria no corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 75

282 Ministério de Minas e Energia A área abrangida pelo corredor possui poucos processos de extração de minérios registrados no DNPM (Figura 43). A grande maioria está em fase de disponibilidade, autorização e requerimento de pesquisa para a extração de areia, fosfato e minério de cobre, localizados principalmente na porção norte do corredor. Existem quatro blocos em fase de licenciamento (laterita) nas proximidades da SE Parnaíba III, mas que poderão ser desviados na implantação do traçado da futura LT. (Fonte: DNPM, 2012; IBGE, 2009) Figura 43 Processos Minerários no corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II Cobertura Vegetal e Uso do Solo O corredor está inserido no bioma Caatinga e abrange grandes extensões de vegetação nativa (59% da área do corredor), formadas pelas fitofisionomias: savana estépica, presentes na porção norte do corredor, entre a SE Parnaíba III e a cidade de Bom Princípio do Piauí, e, na porção sul, entre a cidade de Cocal dos Alves e a SE Ibiapina II; e pequenas porções com áreas de tensão ecológica presentes nos municípios de Cocal, Cocal dos Alves e Piraruca As áreas de agropecuária correspondem a 42% do total do corredor e estão espalhadas por toda a sua extensão, principalmente em sua porção centro-norte. Existem pequenas áreas de influência urbana relacionadas com as cidades de Bom Princípio do Piauí e Cocal. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 76

283 Ministério de Minas e Energia A Tabela 40 e a Figura 44 apresentam as informações sobre cobertura vegetal e uso do solo ao longo do corredor estudado. Tabela 40 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II Classe Dominante Área no Corredor (km²) % Savana Estépica Áreas de Tensão Ecológica Vegetação Nativa Total (Vnt) Agropecuária Água 1 0 Influência Urbana 1 0 Atividade Antrópica Total (Aat) + Água Total Geral (Vnt + Aat) 1154 (Fonte: IBGE, 2009; MMA, 2007a) Figura 44 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade O corredor se sobrepõe a duas UCs de uso sustentável: a APA Serra da Ibiapaba, que se estende por aproximadamente dois terços do corredor, desde o município de Cocal (PI) até a altura da BR-222, no município de Tianguá (CE), e que não poderá ser desviada pelo traçado Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 77

284 Ministério de Minas e Energia da futura LT; e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Centro, em Bom Princípio do Piauí, que poderá ser desviada pelo traçado da futura LT (Tabela 41 e Figura 45). Tabela 41 Unidades de conservação no corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II Nome Grupo Categoria APA Serra da Ibiapaba Uso Sustentável Área de Proteção Ambiental RPPN Fazenda Centro Uso Sustentável Reserva Particular do Patrimônio Natural (Fonte: Cecav, 2014; Eletrobrás, 2011; IBGE, 2009; ICMBio, 2014; Incra, 2014a; MMA, 2007b; MMA, 2014) Figura 45 Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II O corredor se sobrepõe à APCB Baixo Parnaíba, localizada em sua porção norte, que possui como ação prioritária a criação de uma UC de proteção integral e que não poderá ser desviada pela futura LT (Tabela 42 e Figura 45). Tabela 42 APCB no corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II Nome Importância Ação Prioritária Baixo Parnaíba Extremamente Alta Criação de UC - Proteção Integral O corredor abrange uma pequena área de um projeto de assentamento do Incra, localizado no extremo norte do corredor, e que por isso poderá ser desviado pelo traçado da futura LT (Tabela 43). Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 78

285 Ministério de Minas e Energia Tabela 43 Projeto de assentamento no corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II Projeto de Assentamento Nome do Município Ano de Criação PA Lagoa do Prado Parnaíba 1989 O corredor não abrange terras indígenas, comunidades quilombolas e nem cavernas. Ressalta-se que o município de Viçosa do Ceará (CE) e os municípios de Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes, Cocal, Parnaíba e Piracuruca, no Piauí, possuem sítios arqueológicos registrados no site do Iphan. A Tabela 44 resume as principais informações socioambientais do corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II. Tabela 44 Resumo das principais informações socioambientais do corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 108 Unidade de Conservação (n ) 2 APCB (n ) 1 Vegetação Nativa (km²) 667 Agricultura (km²) 0 Agropecuária (km²) 485 Pastagem (km²) 0 Assentamentos do Incra (n ) 1 Terra Indígena (n ) 0 Área Urbana (km²) 1 Municípios atravessados 10 Recomendações para o Relatório R3 O corredor SE Parnaíba III SE Ibiapina II apresenta sensibilidades socioambientais, principalmente pela presença das unidades de conservação APA Serra da Ibiapaba e RPPN Fazenda Centro, bens arqueológicos e grandes extensões de vegetação nativa. Recomendase, para o Relatório R3: Observar a presença de uma grande quantidade de aerogeradores em fase de implantação no município de Tianguá, para que o traçado da futura LT não interfira na implantação desses parques eólicos. Afastar o traçado da futura LT sobre as áreas urbanas de Bom Princípio do Piauí, Cocal e Cocal dos Alves, assim como dos pequenos povoados espalhados por toda a extensão do corredor. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 79

286 Ministério de Minas e Energia Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados, de maneira que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nessas localidades. Evitar a passagem do traçado da futura LT sobre o açude Jaburu e a barragem dos Algodões. Apesar de não haver possibilidade de desvio da APA de Ibiapina, estudar a possibilidade de não interferir nas serras de Tucuns e Algodões, já que um dos objetivos estabelecidos para a criação da APA é garantir a conservação dos remanescentes de cerrado e caatinga, assim como das florestas estacional, ombrófila aberta e de transição, nessas serras. 4.8 LT 500 kv SE Parnaíba III SE Bacabeira O corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira localiza-se ao norte dos estados do Piauí e Maranhão. Seu eixo possui cerca de 295 km e sua largura é de 10 km. Na Tabela 45 são apresentadas as coordenadas das subestações. O corredor faz algumas inflexões, acompanhando o trajeto da rodovia BR-402, a partir da cidade Barreirinhas até a cidade de Rosário, nas proximidades da região metropolitana de São Luís.(Figura 46). Tabela 45 Coordenadas das subestações em estudo Coordenadas Subestação Status Município Estado Latitude Longitude Parnaíba III Planejada 3 7'30.09"S 41 45'57.96"O Bom Princípio do Piauí PI Bacabeira Planejada 3 1'17.89"S 44 18'13.26"O Bacabeira MA Saindo da SE Parnaíba III, localizada no município de Bom Principio do Piauí, o corredor segue no sentido oeste, cortando duas LTs existentes e a rodovia BR-343, e sobrepondo a áreas de vegetação nativa, entrecortadas por áreas de uso agropecuário, até o rio Parnaíba. Nesse trajeto o corredor engloba uma grande área com canais de irrigação da Codevasf (proximidades da subestação), dois projetos de assentamentos, uma pequena parte da APA Serra de Ibiapaba (onde podem ser vistas áreas de cultivo de arroz mecanizado) e as lagoas do Prado, do Meio e do Tatipe. Na área abrangida pelo corredor as travessias do rio Parnaíba variam entre 200 m a 1,2 km de distância. O corredor engloba também a ponte do Jandira, que interliga os estados do Piauí e Maranhão. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 80

287 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2009) Figura 46 - Infraestrutura e municípios no corredor SE Parnaíba III - SE Bacabeira Em território maranhense, após atravessar o rio Parnaíba, o corredor se sobrepõe a grandes áreas de uso agropecuário entremeadas com áreas de vegetação nativa, paisagem que se repete até o rio Magu (divisa dos municípios de Araioses e Água Doce do Maranhão). Nesse trajeto, que acompanha a rodovia MA-345, o corredor cruza ainda os igarapés do Pirangi e da Mariquita, o Baixão do Capim e sua área de várzea, a lagoa das Cafusas e o rio Grota do Baixão. Os povoados de Pirangi, Placa, Baixão da Palmeira, Melancias, Novo Horizonte, Giquiri e Grossos também são sobrepostos pelo corredor. Após cruzar o rio Magu, já no município de Água Doce do Maranhão, o corredor se sobrepõe a áreas com o mesmo padrão de uso do solo do município anterior, ou seja, áreas intercaladas de uso agrícola e vegetação nativa. Neste trecho, o corredor cruza a rodovia MA-034 e se sobrepõe a localidade de Cana Brava. Nos municípios de Tutoia, Paulino Neves e Barreirinhas, até a rodovia MA-225, o corredor atravessa grandes áreas de vegetação nativa e pequenas áreas utilizadas para agricultura. Ressalta-se que, em todo esse trajeto, o terreno é bastante arenoso e com poucos acessos rodoviários. No município de Tutoia, o corredor atravessa o riacho Coroatá, o rio Barro Duro e a baixa da Oiticica, e acompanha o riacho do Meio, se sobrepondo aos povoados de Santa Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 81

288 Ministério de Minas e Energia Rosa do Tomas, Santa Rosa do Teodoro, São Bento, Curralinho, Belaguá e Santana dos Carvalhos, localizados às margens desses corpos d água. Em Paulino Neves, o corredor cruza os riachos da Tiúba, Baixa dos Cavalos, das Tabocas e da Barrinha. Após cruzar o rio da Fome ou da Formiga, adentra o município de Barreirinhas, cruzando os riachos da Mata e da Passagem do Canto e o rio Preguiças. Neste trecho o corredor se sobrepõe a cinco projetos de assentamento, ao povoado da Ponta do Buriti, à RPPN Fazenda da Prata e à APA Upaon-Açu/Miritiba/Alto do Rio Preguiças, que se estende por aproximadamente 180 km até a rodovia BR-135, nas proximidades da SE Bacabeira. Ainda em Barreirinhas, após cruzar a rodovia MA-225, o corredor acompanha, por 150 km, a rodovia BR-402 até as proximidades da região metropolitana de São Luís. Nesse trajeto, o corredor atravessa grandes áreas de uso agrícola, entremeadas por pequenas áreas de vegetação nativa, se sobrepõe a 12 projetos de assentamentos, à APA da Foz do Rio Preguiças, Pequenos Lençóis/Lagu, às localidades de Santa Cruz, Moia, Bacuri, Barreira Velha, Sobradinho, Manoelzinho e Juçaral das Canoas e cruza, ainda, o rio Cocal e o riacho Mirinzal. Nos municípios de Santo Amaro do Maranhão, Primeira Cruz, Humberto Campos e Morros, a cobertura vegetal e o uso do solo apresentam a mesma configuração, com áreas de mata nativa entremeadas por áreas de agricultura e pecuária. Em Santo Amaro do Maranhão, o corredor cruza o riacho do Gengibre, os rios Juçaral, Negro e Bacabinha e o riacho das Pedras. Após cruzar o rio Alegre, o corredor entra no município de Primeira Cruz, atravessando o riacho São Bento, o rio Marciano e a estrada vicinal que vai para Santo Amaro. Depois de cruzar o rio da Ribeira, o corredor chega ao município de Humberto Campos, atravessa a rodovia MA-025, os rios Piriá e do Meio e acompanha o rio Mapari, até a divisa municipal, e se sobrepõe aos povoados de Flexeiras e São João. Em Morros, o corredor cruza a rodovia MA-110 e os igarapés do Atoleiro e do Contrato, e acompanha o igarapé Arruda; se sobrepõe a dois projetos de assentamento, às localidades de Arrudinha, Pacas do Marçal, Bom Gosto, Mato Grosso e à sede municipal de Morros. Após cruzar o rio Munim, o corredor engloba os municípios de Axixá e Cachoeira Grande. Em Axixá, atravessa duas áreas distintas: ao norte, áreas urbanas ou de expansão, incluindo a sede municipal e as localidades de Veneza, Guaperiba, Santa Rosa, Burgos e Centro Grande; e ao sul, áreas com maior presença de mata nativa e de uso agropecuário. Ainda no município de Axixá, o corredor corta o igarapé Ribeirão. Já em Cachoeira Grande, o corredor abrange a sede desse município e grandes áreas de uso agropecuário. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 82

289 Ministério de Minas e Energia Adentrando no município de Rosário, o corredor em sua borda norte atravessa áreas de uso agropecuário, encontradas principalmente as margens das rodovias e estradas sobrepostas pelo corredor. Esse padrão de uso de solo e cobertura vegetal pode ser observado até as proximidades do rio Itaperucu. Nas margens desse rio, observam-se áreas urbanas e de expansão urbana da cidade de Rosário e da localidade de São Simão. Na borda sul do corredor, observam-se maiores áreas com vegetação nativa, uma menor quantidade de residências nas proximidades do rio Itapecuru e a falta rodovias ou mesmo estradas de apoio rodoviário para essa região. Após cruzar o rio Itapecuru, o corredor atravessa áreas mais antropizadas (agropecuária). Neste município, o corredor abrange dois projetos de assentamento, a RPPN Amoreira, as localidades de Jenipapeiro,, Providência, Bom Tempo, Nambuaçu de Baixo, Miranda, Curimata, São Miguel (onde se encontra uma comunidade de remanescentes quilombolas) e a cidade de Rosário. Em Bacabeira, permanece o padrão de áreas de vegetação nativa intercaladas por áreas de uso agropecuário até a chegada a SE Bacabeira.. Nesse município, o corredor abarca ainda a a cidade de Bacabeira e grande parte do terreno destinado para a futura Refinaria Premiun I da Petrobras. Entretanto, como essas localidades se encontram ao norte da SE Bacabeira, não sofrerão interferência na implantação da futura LT. Cabe ressaltar que o corredor engloba também a rodovia BR-135, a Estrada de Ferro Carajás e três LTs existentes, duas de 500 kv e uma de 230 kv, todas provenientes da SE Miranda II, a localidade Vila Cearense e uma Estação de Tratamento de Águas, que por estarem a oeste da SE Bacabeira não sofrerão interferência na implantação da futura LT. Cabe ressaltar, que segundo a Lei Municipal n 205/07 do município de Bacabeira, que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico desse município, a SE Bacabeira está localizada em zona rural e não apresenta impedimentos para instalação desse tipo de empreendimento. Segundo o site da Petrobras, a Refinaria Premium I deverá ser a maior refinaria do Brasil, que em sua primeira fase será capaz de processar 300 mil barris/dia e, ao final da obra, a capacidade de processamento totalizará 600 mil barris/dia. Segundo o TCU (2013), estima-se que o investimento será da ordem de R$ 35 bilhões e que poderá criar até 25 mil empregos durante o pico da obra e cerca de 1,5 mil empregos para a operação da refinaria. Assim, devido à magnitude da futura Refinaria Premium e atividades associadas (prestação de serviços e utilização de subprodutos, entre outros) deverá haver um aumento da ocupação nessa região, principalmente nos próximos anos, o que poderá ocasionar dificuldades/restrições adicionais para implantação da futura LT, devido à elevação dos custos fundiários e limitação para passagem da linha. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 83

290 Ministério de Minas e Energia O corredor abrange parte do território de 19 municípios, sendo três deles localizados no Piauí e os demais, no Maranhão (Tabela 46). O corredor abrange as sedes urbanas de Bacabeira, Rosário, Axixá, Cachoeira Grande, Morros, além de diversos povoados espalhados por esses e pelos demais municípios, sendo que todos poderão ser desviados pela futura LT. Tabela 46 Municípios atravessados pelo corredor SE Parnaíba III - SE Bacabeira UF Mesorregião Microrregião Município Leste Maranhense Baixo Parnaíba Maranhense Araioses Água Doce do Maranhão Barreirinhas Humberto de Campos Lençóis Maranhenses Paulino Neves Primeira Cruz Santo Amaro do Maranhão Tutoia MA Axixá Norte Maranhense Bacabeira Cachoeira Grande Rosário Icatu Morros Presidente Juscelino Rosário Santa Rita Bom Princípio do Piauí PI Norte Piauiense Litoral Piauiense Buriti dos Lopes Parnaíba Meio Físico O corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira se sobrepõe a diversos tipos de relevo (Figura 47). A SE Parnaíba III está localizada sobre superfícies aplainadas degradadas, tipo de relevo que se estende até a divisa do Piauí e Maranhão. Nas margens rio Parnaíba encontram-se planícies flúvio-marinhas. A partir desse ponto, e até o rio Mutum (divisa dos municípios de Morros e Axixá) encontra-se um extenso campo de dunas, intercalado por planícies costeiras ou planícies fluviais ou flúvio-lacustres. Em Axixá e Rosário, encontram-se planícies fluviais (rios Mutum e Itapecuru), tabuleiros, superfícies aplainadas degradadas e planícies flúvio-marinhas. No município de Bacabeira há predomínio de planícies flúvio-marinhas, devido à presença do rio Mearim e seu estuário. Contudo, a SE Bacabeira está localizada na interseção de área dominada por colinas amplas e suaves e superfícies aplainadas degradadas. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 84

291 Ministério de Minas e Energia As menores altitudes se encontram nas planícies dos rios Parnaíba e Mearim (proximidades das SEs Parnaíba III e Bacabeira, respectivamente). As altitudes dentro do corredor decrescem no sentido sul-norte e variam entre 50 e 100 m por toda a sua extensão (Figura 48). (Fonte: IBGE, 2006; IBGE, 2009) Figura 47- Compartimentos geomorfológicos no corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 85

292 Ministério de Minas e Energia (Fonte: IBGE, 2009; USGS, 2012) Figura 48 Hipsometria no corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira A área abrangida pelo corredor possui muitas áreas em processos de extração de minérios registrados no DNPM (Figura 49). A grande maioria desses processos está em fase de disponibilidade, autorização e requerimento de pesquisa, para a extração de areia, argila, fosfato, granito, ilmenita, saibro e minérios de ferro, magnésio e ouro espalhados para toda a extensão do corredor. Existe um bloco em fase de requerimento para licenciamento (argila), localizado nas proximidades da SE Bacabeira. O corredor possui 26 blocos em fase de licenciamento para extração de areia, argila, granito e laterita, localizados principalmente nos municípios de Bacabeira e Rosário, e dois blocos em concessão de lavra para granito, encontrados nos arredores do rio Parnaíba. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 86

293 Ministério de Minas e Energia (Fonte: DNPM, 2012; IBGE, 2009) Figura 49 Processos minerários no corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira Cobertura Vegetal e Uso do Solo O corredor engloba áreas de três biomas, são eles: Caatinga, Cerrado e Amazônia, e sobrepõe, quase que integralmente, áreas de vegetação nativa (93% da área do corredor), formadas principalmente pelas seguintes fitofisionomias: formações pioneiras, encontradas entre os municípios de Rosário e de Primeira Cruz; floresta estacional semidecidual, entre os municípios de Santo Amaro do Maranhão e o rio Parnaíba; vegetação secundária, na porção oeste do corredor; e savana estépica e savana, nas proximidades da SE Parnaíba III. As áreas antropizadas correspondem a 7% do total do corredor, sendo que a grande maioria corresponde a áreas de pastagem, encontradas nos municípios do leste do estado do Maranhão. Existem áreas mínimas de influência urbana, relacionadas com as cidades de Bacabeira, Rosário e Morros. A Tabela 47 e a Figura 50 apresentam as informações sobre cobertura vegetal e uso do solo ao longo do corredor estudado. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 87

294 Ministério de Minas e Energia Tabela 47 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira Classe Dominante Área no Corredor (km²) % Área de Formações Pioneiras Floresta Estacional Semidecidual Vegetação Secundária Savana-Estépica Savana Áreas de Tensão Ecológica Floresta Ombrófila Densa 11 0 Vegetação Nativa Total (Vnt) Pecuária (Pastagem) Agropecuária 42 1 Influência Urbana 7 0 Água 38 1 Atividade Antrópica Total (Aat) + Água Total Geral (Vnt + Aat + Água) 3026 (Fonte: IBGE, 2009; MMA, 2007a) Figura 50 Cobertura vegetal e uso do solo no corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira Áreas com restrição legal e Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade O corredor se sobrepõe a cinco UCs de uso sustentável, a saber: a APA Foz do Rio Preguiças/Pequeno Lençóis/Lagu, próxima à cidade de Barreirinhas, localizada na borda Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 88

295 Ministério de Minas e Energia norte do corredor e que poderá ser desviada pelo traçado da futura LT; a APA de Upaon- Açu/Miritiba/Alto Preguiças, que é sobreposta pelo corredor por aproximadamente 180 km, desde o município de Barreirinhas até a BR-135, em Bacabeira, e que não poderá ser desviada pelo traçado da futura LT; a APA Serra do Ibiapaba, localizada nas proximidades do rio Parnaíba, no estado do Piauí e que poderá ser desviada pelo traçado da futura LT; e as RPPNs Prata (município de Barreirinhas) e Amoreira (município de Rosário), que poderão ser desviadas pelo traçado da futura LT (Tabela 48 e Figura 51). O corredor se sobrepõe a três APCBs de importância extremamente alta, a saber: Baixo Parnaíba, situada no extremo leste do corredor, e que possui como ação prioritária a criação de UC de proteção integral; Chapadinha, entre o município de Tutoia e Humberto Campos, que possui como ação prioritária a criação de UC de uso sustentável (US); e Leste da Baía de São José, na porção central do corredor, com ação prioritária para manejo de bacia. Ressalta-se que as duas últimas APCBs estão sobrepostas à APA de Upaon-Açu/Miritiba/Alto Preguiças. Cabe observar que nenhuma dessas APCBs poderão ser desviadas pelo traçado da futura LT (Tabela 49 e Figura 51). Tabela 48 Unidades de conservação no corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira Nome Grupo Categoria APA da Foz do Rio Preguiças/Pequeno Lençóis/Lagu APA de Upaon-Açu/Miritiba/Alto Preguiças APA Serra da Ibiapaba Uso Sustentável Área de Proteção Ambiental RPPN Amoreira RPPN Prata Reserva Particular do Patrimônio Natural Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 89

296 Ministério de Minas e Energia (Fonte: Eletrobrás, 2011; IBGE, 2009; ICMBio, 2014; Incra, 2014a; Incra, 2014b; Incra, 2014c; MMA, 2007b; MMA, 2014) Figura 51 Áreas de interesse socioambiental no corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira O corredor abrange ainda uma APCB de importância alta: a APCB Corredor APAs do Maranhão, com ação prioritária para recuperação, localizada no extremo oeste do corredor, e que não sofrerá interferência do traçado da futura LT. Tabela 49 APCB no corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira Nome Importância Ação Prioritária Baixo Parnaíba Criação de UC - PI Chapadinha Extremamente Alta Criação de UC US Leste da Baía de São José Manejo de Bacia Corredor APAs Maranhão Alta Recuperação O corredor se sobrepõe a 42 projetos de assentamentos, sendo a maior parte deles localizados no município de Barreirinhas, onde estão dispostos de maneira concentrada. Há poucas possibilidades de que esses PAs não sejam atravessados pela futura LT. Os demais projetos de assentamento poderão ser desviados, com exceção dos Projetos de Assentamentos Estadual (PE) Pacas do Marçal, no município de Morros; PE Belaguá, em Tutóia e PE Santa Rita, no município de Paulino Neves (Tabela 50 e Figura 51). Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 90

297 Ministério de Minas e Energia Ressalta-se que o corredor abrange ainda uma área proposta para um novo projeto de assentamento do Incra (processo n / , denominada Fazenda Santa Cecília) localizada nos municípios de Morros e Icatu. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 91

298 Ministério de Minas e Energia Tabela 50 Projetos de assentamento no corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira Projeto de Assentamento Nome do Município Ano de Criação PA Alto Bonito 2006 PA Santa Cruz Um e Dois 2006 PE Anibal 2002 PE Baixão do Júlio 2002 PE Baixão do Romualdo/São Miguel 2004 PE Baixão dos Paulinos 2002 PE Baixinha I 2002 PE Canoas 2002 PE Engenho 2000 PE Joaquinzinho Barreirinhas 2002 PE Juçaral das Canoas PE Lagoa 2002 PA Lagoa da Esperança II 2005 PA Manoelzinho 2009 PE Palmeira dos Alves PE Ponta do Buriti 2002 PA Roça do Meio 1999 PA São José do Saco 1999 PA Tiririca 2005 PE Sítio I Bom Princípio do Piauí s/d PE Floresta Vilão Ruim Buriti dos Lopes s/d PE Bacuri Roxo PE Pirangi PA Rio Pirangi Humberto de Campos s/d s/d s/d s/d 1995 PE Mato Grosso 2003 PE Atoleiro Morros s/d PE Mata dos Alves s/d PE Pacas do Marçal 1999 PE Extrema/Siquiriba PA Passagem dos Lagos PE Santa Clara Comum PE Santa Rita PA Canaã do Norte Paulino Neves PA Lagoa do Prado Parnaíba 2003 PA Monte Alegre 2005 PE Algodão PE Troncho/Buritizal PA São João do Rosário PE São Simão PA Barro Duro PE Belaguá Primeira Cruz Rosário Tutoia s/d s/d s/d s/d s/d s/d s/d 1997 s/d 1987 s/d Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 92

299 Ministério de Minas e Energia O corredor não abrange terras indígenas ou cavernas, de acordo com as bases de dados utilizadas. Os municípios de Axixá, Icatu, Barreirinhas, Primeira Cruz, Rosário e Santa Rita possuem comunidades remanescentes de quilombo 2 reconhecidas pela Fundação Palmares. No entanto, por não se saber a localização exata dessas comunidades, não é possível informar se elas estão dentro da área do corredor. Ressalta-se que os municípios de Araioses e Tutóia, no Maranhão, e os municípios de Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes e Parnaíba e Piracuruca, no Piauí, possuem sítios arqueológicos registrados no site do Iphan. A Tabela 51 resume as principais informações socioambientais do corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira. Tabela 51 Resumo das principais informações socioambientais do corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira Discriminação Quantitativo Extensão total (km) 295 Unidade de Conservação (n ) 5 APCB (n ) 4 Vegetação Nativa (km²) 2781 Agricultura (km²) 0 Agropecuária (km²) 42 Pastagem (km²) 158 Assentamentos do Incra (n ) 42 Terra Indígena (n ) 0 Área Urbana (km²) 7 Municípios atravessados 19 Recomendações para o Relatório R3 O corredor SE Parnaíba III SE Bacabeira apresenta algumas sensibilidades socioambientais, principalmente por englobar unidades de conservação, grandes extensões de mata nativa, áreas urbanas, projetos de assentamentos, além de áreas onde possam existir comunidades quilombolas e sítios arqueológicos. Recomenda-se, para o Relatório R3: 2 Como a localização exata dessas comunidades não está disponibilizada pela Fundação Palmares, suas áreas não foram representadas no mapa de Áreas de Interesse Socioambiental. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 93

300 Ministério de Minas e Energia Afastar o traçado da futura LT das áreas urbanas de Rosário, Morros, Cachoeira Grande e Axixá e sobre os pequenos povoados presentes por toda extensão do corredor. Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados nos municípios de Araioses, Tutóia e São Luís, no Maranhão, e nos municípios de Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes e Parnaíba, no Piauí, para que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nesses sítios. Evitar a passagem do traçado da futura LT sobre as APAs Foz do Rio Preguiças/Pequeno Lençóis/Lagu e Serra da Ibiapaba. Desviar o traçado da futura LT das RPPNs Prata e Amoreira. Estudar, criteriosamente, a passagem do traçado da futura LT sobre a planície de inundação do rio Parnaíba, de forma a minimizar a interferência nessa área. Avaliar, criteriosamente, a possibilidade do traçado da futura LT, na APA Upaon- Açu/Miritiba/Alto do Rio Preguiças, seguir em paralelo à rodovia BR-402, o que minimizaria os impactos nessa APA. Entrar em contato com a SEMA/MA antes de elaborar o traçado da futura LT dentro da APA Upaon-Açu/Miritiba/Alto do Rio Preguiças, cujo plano de manejo se encontra em elaboração desde o ano de Consultar a Fundação Palmares para averiguar a localização das comunidades quilombolas presentes nos municípios de Axixá, Icatu, Barreirinhas, Primeira Cruz, Rosário e Santa Rita sabendo que tais comunidades poderão estar inseridas no corredor. Observar que devido à magnitude da futura Refinaria Premium I no município de Bacabeira, e atividades associadas (prestação de serviços e utilização de subprodutos, entre outros) poderá haver um aumento da ocupação nessa região, principalmente nos próximos anos, ocasionando dificuldades/restrições adicionais para implantação da futura LT, devido à elevação dos custos fundiários e limitação para passagem da linha. Notar que a parte sul do município de Rosário não possui apoio rodoviário para a implantação do traçado da futura LT. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 94

301 Ministério de Minas e Energia Entrar em contato com o Incra para informações sobre o novo projeto de assentamento previsto para os municípios de Morros e Icatu, visando causar a menor interferência nesse PA. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 95

302 Ministério de Minas e Energia 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, M., LUCENA, V., MACIEL, D., Diagnóstico de impacto sobre o patrimônio arqueológico, face a implantação das LT Morgado (69kV) SE Parai do Morgado à SE Acaraú II; LT Volta do Rio/Acaraú II (69kV) SE Volta do Rio à SE Acaraú II; LT Acaraú Sobral (230 kv) - SE Acaraú II à SE Sobral. Disponível em: Acesso em: Junho de BRASIL, Decreto de 26 de novembro de Dispõe sobre a criação da Área de Proteção Ambiental Serra da Ibiapaba, nos Estados do Piauí e Ceará, e dá outras providências. CEARÁ, Tianguá. Secretária do Desenvolvimento Local e Regional. Disponível em: Acesso em: Out. de CECAV. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas, Mapa de Ocorrências de Cavernas ICMBio. Disponível em: Acesso em: Jan. de CUNHA, A.J.A.; PORTELA, M.O.; BEZERRA, V.P Desenvolvimento no semiárido serrano : impactos do CEASA na cidade de Tianguá-CE. Revista Homem, Espaço e Tempo. DNPM. Departamento Nacional de Produção Mineral, Processos Minerários (arquivos vetoriais). Disponível em: Acesso em: Maio de ELETROBRAS. Centrais Elétricas Brasileiras, Base cartográfica dos limites das UCs Estaduais e Municipais. FUNAI. Fundação Nacional do Índio, Base Cartográfica Delimitação das Terras Indígenas do Brasil. Disponível em: Acesso em: Jan. de ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Base Cartográfica das Reservas Particulares do Patrimônio Natural. Disponível em: Acesso em: Janeiro de ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, s/d. Plano de Manejo Parque Nacional de Ubajara. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 96

303 Ministério de Minas e Energia IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Rio de Janeiro. Diretoria de Geociências: Manuais Técnicos em Geociências n o p.. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico. Disponível em: Acesso em: Fevereiro de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Base Cartográfica Integrada ao Milionésimo. Disponível em: Acesso em: Junho de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Mapa de Vegetação do Brasil IBGE. Disponível em: Acesso em: Agosto de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Mapa de Unidades de Relevo do Brasil 1: Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/ tematicos/mapas_murais/. Acesso em: Julho de INCRA. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, 2014a. Mapa de Projetos de Assentamento SIGEL. Disponível em: Acesso em: Fev. de Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, 2014b. Mapa de Território Quilombola. Disponível em: Acesso em: Fev. de Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, 2014c. Localização das Comunidades Quilombolas no Maranhão (SR-12). Acervo Digital. Maranhão.. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Relatório de Gestão do Exercício de Superintendência Regional do Maranhão (SR12/MA). Iphan. Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Sistema de Gerenciamento de Patrimônio Arqueológico. Disponível em: Acesso em: Junho de Maranhão. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Subsídio ao debate em audiência pública para criação de unidades de conservação e fortalecimento do Sistema Municipal de Unidades de Conservação em Bacabeira. Maranhão. Prefeitura de Bacabeira, Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico do Município de Bacabeira MA. Disponível em: Acesso em: Janeiro de 2015.MMA. Ministério de Meio Ambiente, 2007a. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 97

304 Ministério de Minas e Energia Secretaria de Biodiversidade de Florestas. Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira. Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo em Biomas escala 1: Disponível em: Acesso em: Junho de Ministério do Meio Ambiente, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Mapa de Unidades de Conservação Federais e Estaduais. Disponível em: Acesso em: Jan. de Ministério do Meio Ambiente, 2007b. Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira Probio. Disponível em: Acesso: Agosto de Petrobras, Refinaria Premium I. Disponível em: Acessado em: Nov. De PIMENTEL, C.R.M., SOUZA NETO, J., Perfil técnico-econômico dos perímetros irrigados das Bacias do Curu e Baixo Acaraú. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, p. (Embrapa Agroindústria Tropical. Documentos, 80). TCU, Tribunal de Contas da União. Relatório de Fiscalização Sintético. N / USGS. United States Geological Survey, Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer (ASTER). Disponível em Acesso em: junho de Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 98

305 Ministério de Minas e Energia APÊNDICES Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 99

306 Ministério de Minas e Energia LT Acaraú III - Pecém II Tabela 1 - Comparação da diretriz da LT (Relatório R3) com o proposto no Relatório R1 Responsável pelo preenchimento: Contato do Responsável: Data: Comparação da diretriz da linha de transmissão (R3) com o corredor estudado no R1 Extensão do eixo do corredor (R1): 158 km Extensão da diretriz da LT (R3): Variação da extensão e principal(ais) motivos: A diretriz está inteiramente inserida no corredor? No caso de não inserção da diretriz do R3 no corredor do R1, informar os motivos: 1 - Anexar o mapa contendo o corredor estudado no Relatório R1 e a diretriz proposta no Relatório R3, e os principais fatores socioambientais que influenciaram a diretriz. 2 - Encaminhar arquivo digital da diretriz definida no R3 (formato KML ou shapefile). Pontos notáveis verificados no R3, não identificados no R1 Recomendações do R1 1 Atentar para a presença das TIs Tremembé de Queimadas, Córrego João Pereira e Tremembé da Barra do Mundaú e manter a diretriz da futura LT a uma distância superior a 5 km, considerada como referência pela Portaria Interministerial 419/2011 para interferências em TI. Qual a distância da diretriz da TI Tremembé de Queimadas? Qual a distância da diretriz da TI Córrego João do Pereira? Qual a distância da diretriz da TI Barra do Mundaú? 2 Minimizar a interferência no conglomerado de PAs presente entre os municípios de Itarema e Amontada, tendo em vista que não há espaço no corredor para evitar a passagem por tais áreas. 3 Verificar o melhor ponto de passagem da LT no município de Paraipaba, devido à presença projeto de irrigação Curu - Paraipaba, implantado e administrado pelo Dnocs, e de três projetos de assentamento do Incra. 4 Evitar interferência nas UCs ESEC do Pecém Recomendações do R1 e atendimento no R3 Foi atendida a recomendação? Se não, justificar. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 100

307 Ministério de Minas e Energia e Jardim Botânico de São Gonçalo. 5 Atentar para a chegada à SE Pecém II, devido ao pouco espaço no corredor disponível para a passagem da LT, face à presença do PA Siupé, da Esec do Pecém, do Jardim Botânico de São Gonçalo, da lagoa Lagamar Gererau e do Complexo Industrial e Portuário de Pecém. 6 Consultar a Fundação Palmares para averiguar a localização da comunidade quilombola presente no município de Itapipoca, sabendo que tal comunidade poderá estar inserida no corredor. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 101

308 Ministério de Minas e Energia LT Tianguá II - Acaraú III Tabela 1 - Comparação da diretriz da LT (Relatório R3) com o proposto no Relatório R1 Responsável pelo preenchimento: Contato do Responsável: Data: Comparação da diretriz da linha de transmissão (R3) com o corredor estudado no R1 Extensão do eixo do corredor (R1): 146 km Extensão da diretriz da LT (R3): Variação da extensão e principal(ais) motivos: A diretriz está inteiramente inserida no corredor? No caso de não inserção da diretriz do R3 no corredor do R1, informar os motivos: 1 - Anexar o mapa contendo o corredor estudado no Relatório R1 e a diretriz proposta no Relatório R3, e os principais fatores socioambientais que influenciaram a diretriz. 2 - Encaminhar arquivo digital da diretriz definida no R3 (formato KML ou shapefile). Pontos notáveis verificados no R3, não identificados no R1 Recomendações do R1 1 Afastar o traçado da futura LT da área urbana de Tianguá, Uruoca, Bela Cruz e, se possível, dos pequenos povoados espalhados ao longo do corredor. 2 Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados nos municípios Uruoca, Viçosa do Ceará, Acaraú, Cruz e Granja, para que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nessas localidades. 3 Evitar a passagem do traçado da futura LT sobre o RPPN Paulino Velôso Camêlo e o Parna de Ubajara. Recomendações do R1 e atendimento no R3 Foi atendida a recomendação? Se não, justificar. 4 Evitar a passagem do traçado da futura LT sobre os açudes Trápia, Premuoca, Jurumenha e Tucunduba. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 102

309 Ministério de Minas e Energia 5 Estudar criteriosamente a passagem da futura LT sobre a planície de inundação do rio Acaraú, para menor interferência nesse local. 6 Apesar de não haver possibilidade de desvio da APA de Ibiapina, estudar criteriosamente traçado da futura LT para garantir a conservação dos remanescentes de cerrado e caatinga, assim como das florestas estacional, ombrófila aberta e de transição presentes nessa UC 7 Atentar para a grande descontinuidade do relevo no município de Ibiapina, resultado da presença da escarpa da Serra de Ibiapaba. 8 Observar a presença de vegetação nativa, já que parte do corredor está dentro do polígono da Lei da Mata Atlântica - Lei nº /06 e pelo Decreto nº 6.660/08, que dispõem sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do bioma Mata Atlântica. A referida lei estabelece que novos empreendimentos que impliquem corte ou supressão de vegetação do bioma Mata Atlântica deverão ser implantados, preferencialmente, em áreas já substancialmente alteradas ou degradadas. 9 Afastar o traçado da futura LT das cachoeiras encontradas ao longo do corredor, especialmente as cachoeiras São Gonçalo/ Sete Quedas e da Floresta, encontradas no município de Tianguá Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 103

310 Ministério de Minas e Energia LT Tianguá II - Seccionamento LT Teresina II Sobral III CS e Seccionamento LT Ibiapina II SE Sobral III CS Tabela 1 - Comparação da diretriz da LT (Relatório R3) com o proposto no Relatório R1 Responsável pelo preenchimento: Contato do Responsável: Data: Comparação da diretriz da linha de transmissão (R3) com o corredor estudado no R1 Extensão do eixo do corredor (R1): 15 km/18 Extensão da diretriz da LT (R3): km Variação da extensão e principal(ais) motivos: A diretriz está inteiramente inserida no corredor? No caso de não inserção da diretriz do R3 no corredor do R1, informar os motivos: 1 - Anexar o mapa contendo o corredor estudado no Relatório R1 e a diretriz proposta no Relatório R3, e os principais fatores socioambientais que influenciaram a diretriz. 2 - Encaminhar arquivo digital da diretriz definida no R3 (formato KML ou shapefile). Pontos notáveis verificados no R3, não identificados no R1 Recomendações do R1 1 Apesar do corredor não possibilitar o desvio das áreas de produção agrícola localizadas às margens do riacho Pitanga e do rio Jaburu, o traçado da futura LT deverá buscar uma diretriz que minimize a interferência nesses locais, em especial nas infraestruturas e benfeitorias já existentes nessas áreas.; Recomendações do R1 e atendimento no R3 Foi atendida a recomendação? Se não, justificar. 2 Evitar a interferência com a APA Serra da Ibiapaba.; 3 Evitar a interferência com a Cachoeira do Boi Morto, ponto turístico de Ubajara, no rio Jaburu. 4 Evitar interferências nos corpos d água riacho Pitanga e rio Jaburu, face à importância de suas águas para a produção agrícola local e para o abastecimento do Açude Jaburu. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 104

311 Ministério de Minas e Energia LT Ibiapina II - São João do Arraial II Tabela 1 - Comparação da diretriz da LT (Relatório R3) com o proposto no Relatório R1 Responsável pelo preenchimento: Contato do Responsável: Data: Comparação da diretriz da linha de transmissão (R3) com o corredor estudado no R1 Extensão do eixo do corredor (R1): 139 km Extensão da diretriz da LT (R3): Variação da extensão e principal(ais) motivos: A diretriz está inteiramente inserida no corredor? No caso de não inserção da diretriz do R3 no corredor do R1, informar os motivos: 1 - Anexar o mapa contendo o corredor estudado no Relatório R1 e a diretriz proposta no Relatório R3, e os principais fatores socioambientais que influenciaram a diretriz. 2 - Encaminhar arquivo digital da diretriz definida no R3 (formato KML ou shapefile). Pontos notáveis verificados no R3, não identificados no R1 Recomendações do R1 e atendimento no R3 Foi atendida a recomendação? Se não, Recomendações do R1 justificar. 1 Afastar o traçado da futura LT das áreas urbanas de São José do Divino e dos pequenos povoados presentes por toda a extensão do corredor. 2 Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados, para que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nessas localidades. 3 Contatar a administração responsável pela APA Serra do Ibiapaba para que seja definido o melhor traçado da futura LT. 4 Na medida do possível, evitar a passagem sobre os PAs presentes no corredor e, contatar o Incra para saber a situação legal do PA Ninho da Ema; Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 105

312 Ministério de Minas e Energia 5 Estudar criteriosamente a implantação da LT nas proximidades da pista de decolagem de Piracuruca, a travessia do rio Longa e as áreas de piscicultura e carnicicultura em Esperantina; 6 Observar para que não haja interferência nos córregos e nascentes presentes nas proximidades da SE São João do Arraial, que fazem parte da rede de drenagem do rio Parnaíba. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 106

313 Ministério de Minas e Energia LT São João do Arraial II - Chapadinha II Tabela 1 - Comparação da diretriz da LT (Relatório R3) com o proposto no Relatório R1 Responsável pelo preenchimento: Contato do Responsável: Data: Comparação da diretriz da linha de transmissão (R3) com o corredor estudado no R1 Extensão do eixo do corredor (R1): 102 km Extensão da diretriz da LT (R3): Variação da extensão e principal(ais) motivos: A diretriz está inteiramente inserida no corredor? No caso de não inserção da diretriz do R3 no corredor do R1, informar os motivos: 1 - Anexar o mapa contendo o corredor estudado no Relatório R1 e a diretriz proposta no Relatório R3, e os principais fatores socioambientais que influenciaram a diretriz. 2 - Encaminhar arquivo digital da diretriz definida no R3 (formato KML ou shapefile). Pontos notáveis verificados no R3, não identificados no R1 Recomendações do R1 e atendimento no R3 Foi atendida a recomendação? Se não, Recomendações do R1 justificar. 1 Estudar um traçado de diretriz que priorize a preservação das nascentes e córregos presentes nas proximidades da SE São João do Arraial. Ressalta-se que essas áreas fazem parte da APCB Lagoas do Baixo Parnaíba, que possui ação prioritária para a criação de uma unidade de conservação; 2 Avaliar criteriosamente os pontos de passagem sobre a calha e a planície de inundação do rio Parnaíba, evitando a interferência com as lagoas marginais, com pontos turísticos e praias presentes na região; 3 Evitar a passagem da futura LT sobre a lagoa de Campo Largo, no município de Campo Largo do Piauí onde, em suas margens, há áreas de produção agrícola; Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 107

314 Ministério de Minas e Energia 4 Afastar o traçado da futura LT das sedes municipais de São João do Arraial e de Campo Largo do Piauí, além dos pequenos povoados presentes pela área do corredor. 5 Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados no município de Porto (PI), para que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nessas localidades; 6 Evitar a presença da diretriz da futura LT na área do cone de aproximação do Aeroporto de Chapadinha; 7 Para não interferir no atual padrão de abastecimento hídrico de Chapadinha, evitar que a futura LT passe sobre a Barragem de Itamacaoca ou que prejudique suas nascentes. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 108

315 Ministério de Minas e Energia LT Parnaíba III - Acaraú III Tabela 1 - Comparação da diretriz da LT (Relatório R3) com o proposto no Relatório R1 Responsável pelo preenchimento: Contato do Responsável: Data: Comparação da diretriz da linha de transmissão (R3) com o corredor estudado no R1 Extensão do eixo do corredor (R1): 188 km Extensão da diretriz da LT (R3): Variação da extensão e principal(ais) motivos: A diretriz está inteiramente inserida no corredor? No caso de não inserção da diretriz do R3 no corredor do R1, informar os motivos: 1 - Anexar o mapa contendo o corredor estudado no Relatório R1 e a diretriz proposta no Relatório R3, e os principais fatores socioambientais que influenciaram a diretriz. 2 - Encaminhar arquivo digital da diretriz definida no R3 (formato KML ou shapefile). Pontos notáveis verificados no R3, não identificados no R1 Recomendações do R1 e atendimento no R3 Foi atendida a recomendação? Se não, Recomendações do R1 justificar. 1 Avaliar criteriosamente a possibilidade de a futura LT seguir em paralelo com a LT de distribuição no município de Granja. 2 Afastar o traçado da futura LT da área urbana de Granja e se possível dos pequenos povoados espalhados ao longo do corredor.; 3 Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados, para que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nessas localidades. 4 Evitar a passagem sobre a APA Delta do Parnaíba. 5 Evitar a passagem sobre o Parest das Carnaúbas. 6 Evitar a passagem sobre o açude Gangorra; 7 Evitar a passagem sobre a Serra do Tiaia. 8 Estudar criteriosamente a passagem sobre a planície de inundação do rio Acaraú, para menor interferência nesse local. Seguiu em paralelo? Se sim, por qual distância? Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 109

316 Ministério de Minas e Energia LT Parnaíba III - Ibiapina II Tabela 1 - Comparação da diretriz da LT (Relatório R3) com o proposto no Relatório R1 Responsável pelo preenchimento: Contato do Responsável: Data: Comparação da diretriz da linha de transmissão (R3) com o corredor estudado no R1 Extensão do eixo do corredor (R1): 108 km Extensão da diretriz da LT (R3): Variação da extensão e principal(ais) motivos: A diretriz está inteiramente inserida no corredor? No caso de não inserção da diretriz do R3 no corredor do R1, informar os motivos: 1 - Anexar o mapa contendo o corredor estudado no Relatório R1 e a diretriz proposta no Relatório R3, e os principais fatores socioambientais que influenciaram a diretriz. 2 - Encaminhar arquivo digital da diretriz definida no R3 (formato KML ou shapefile). Pontos notáveis verificados no R3, não identificados no R1 Recomendações do R1 1 Observar a presença de diversos aerogeradores em fase de implantação no município de Tianguá, para que o traçado da futura LT não interfira na implantação desses parques eólicos. 2 Afastar o traçado da futura LT sobre as áreas urbanas de Bom Princípio do Piauí, Cocal e Cocal dos Alves, assim como dos pequenos povoados espalhados por toda a extensão do corredor. 3 Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados, para que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nessas localidades. 4 Evitar a passagem da futura LT sobre a barragem dos Algodões. Recomendações do R1 e atendimento no R3 Foi atendida a recomendação? Se não, justificar. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 110

317 Ministério de Minas e Energia 5 Apesar de não haver possibilidade de desvio da APA de Ibiapina, estudar a possibilidade de não interferir nas serras de Tucuns e Algodões, já que um dos objetivos estabelecidos para a criação da APA é garantir a conservação dos remanescentes de cerrado e caatinga, assim como das florestas estacional, ombrófila aberta e de transição, nessas serras. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 111

318 Ministério de Minas e Energia LT Parnaíba III - Bacabeira Tabela 1 - Comparação da diretriz da LT (Relatório R3) com o proposto no Relatório R1 Responsável pelo preenchimento: Contato do Responsável: Data: Comparação da diretriz da linha de transmissão (R3) com o corredor estudado no R1 Extensão do eixo do corredor (R1): 295 km Extensão da diretriz da LT (R3): Variação da extensão e principal(ais) motivos: A diretriz está inteiramente inserida no corredor? No caso de não inserção da diretriz do R3 no corredor do R1, informar os motivos: 1 - Anexar o mapa contendo o corredor estudado no Relatório R1 e a diretriz proposta no Relatório R3, e os principais fatores socioambientais que influenciaram a diretriz. 2 - Encaminhar arquivo digital da diretriz definida no R3 (formato KML ou shapefile). Pontos notáveis verificados no R3, não identificados no R1 Recomendações do R1 1 Afastar o traçado da futura LT das áreas urbanas de Rosário, Morros, Cachoeira Grande e Axixá e sobre os pequenos povoados presentes por toda extensão do corredor. 2 Entrar em contato com o Iphan para a localização exata dos bens arqueológicos tombados nos municípios de Araioses, Tutóia e São Luís, no Maranhão, e os municípios de Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes e Parnaíba e Piracuruca, para que a diretriz dessa nova LT não tenha qualquer interferência nessas localidades. 3 Evitar a passagem sobre a APA Foz do Rio Preguiças/Pequeno Lençóis/Lagu. 4 Evitar a passagem sobre a APA Serra da Ibiapaba. 5 Desviar das RPPNs Prata e Amoreira. 6 Estudar, criteriosamente, a passagem do traçado sobre a planície de inundação do rio Parnaíba, de forma a minimizar a interferência nesse local. Recomendações do R1 e atendimento no R3 Foi atendida a recomendação? Se não, justificar. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 112

319 Ministério de Minas e Energia 7 Avaliar, criteriosamente, a possibilidade da futura LT, na APA Upaon-Açu/Miritiba/Alto do Rio Preguiças, seguir em paralelo à rodovia BR-402, o que minimizaria os impactos nessa APA; 8 Entrar em contato com a SEMA/MA para a definição do traçado dentro da APA Upaon- Açu/Miritiba/Alto do Rio Preguiças, cujo o plano de manejo dessa UC está em elaboração desde o ano de 2013; 9 Consultar a Fundação Palmares para averiguar a localização das comunidades quilombolas presentes nos municípios de Axixá, Icatu, Barreirinhas, Primeira Cruz, Rosário e Santa Rita, sabendo que tais comunidades poderão estar inseridas no corredor. 10 Observar que devido a magnitude da instalação da futura Refinaria Premium I, no município de Bacabeira e atividades associadas (prestação de serviços e utilização de subprodutos, entre outros) haverá um aumento da ocupação nessa região, principalmente nos próximos anos, o que poderá ocasionar dificuldades/restrições adicionais para implantação da futura LT, devido a elevação dos custos fundiários e limitação para passagem da linha 11 Notar que a parte sul do município de Rosário não possui apoio rodoviário para a implantação do traçado da futura LT. 12 Entrar em contato com o Incra para tomar conhecimento de um novo projeto de assentamento proposto nos municípios de Morros e Icatu, para que a futura LT cause menor interferência nesse PA. Nota Técnica DEA 28/14. Análise socioambiental da alternativa de escoamento do Potencial Eólico do Maranhão, Piauí e Ceará (Relatório R1) 113

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