Associação dos Fiscais de Radioproteção e Segurança Nuclear ÓRGÃOS REGULADORES NA ÁREA DE RADIOPROTEÇÃO E SEGURANÇA NUCLEAR UMA COMPARAÇÃO MUNDIAL

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1 Associação dos Fiscais de Radioproteção e Segurança Nuclear ÓRGÃOS REGULADORES NA ÁREA DE RADIOPROTEÇÃO E SEGURANÇA NUCLEAR UMA COMPARAÇÃO MUNDIAL MARÇO 2005

2 INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é apresentar a estrutura dos órgãos reguladores na área de radioproteção e segurança nuclear de alguns países, e compará-lo com a estrutura reguladora brasileira nesta área. Deve-se observar, que anteriormente a este trabalho, vários outros estudos já apresentavam como conclusão a necessidade de modernização da estrutura reguladora brasileira, como os resultados apresentados pelo Relatório Vargas (1986), Relatório da AFEN (2000) e por último o Relatório Tundisi (2002), sem contar os vários alertas já apresentados pela comunidade científica brasileira (anexo 1), preocupada com um suposto conflito de interesses e os riscos que a sobreposição de atribuições podem gerar. Independente do grande número de documentos diagnosticando a imaturidade na área nuclear, o Brasil continua concentrando na estrutura da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN - as atividades de pesquisa, desenvolvimento, promoção da energia nuclear, mineração, beneficiamento e enriquecimento de urânio, produção de combustível nuclear, produção e comercialização de radioisótopos, produção de equipamentos para a indústria nuclear, construcão e operação de depósitos de rejeitos nucleares, assim como fiscalizar-se a si mesma nessas atividades. Esta estrutura anacrônica é contrária ao exposto nas convenções da Agência Internacional de Energia Nuclear (AIEA), as quais o Brasil assinou ou é signatário Convenção de Segurança Nuclear, Convenção Comum sobre a Segurança do Combustível Usado e sobre a Segurança da Gestão dos Rejeitos Radioativos e o Código de Conduta sobre Segurança de

3 Fontes Radioativas - convenções estas que tem o objetivo de fazer com que os países atinjam um nível elevado de segurança nuclear. Historicamente, esta estrutura possibilitou o desenvolvimento do Programa Nuclear Paralelo, sob a égide de instituições militares, de forma secreta, sem o conhecimento da sociedade, onde a CNEN atuava como uma fachada financeira para o financiamento do Programa, através das quatro contas secretas Delta no Banco do Brasil 1. Em função desse caráter dúbio, a CNEN foi omissa naquilo que seria sua atribuição típica de Estado, isto é a fiscalização e regulação da área de radioproteção e segurança nuclear, omissão essa que gerou em 1987 o Acidente Radioativo de Goiânia, além de inúmeros outros casos de exposição e contaminação crônica ocupacionais, ou não, em outras instalações que estariam a cargo da sua fiscalização. Este estudo engloba, além do Brasil, a análise da estrutura reguladora da Argentina, Espanha, França e Canadá. Optou-se por não incorporar neste estudo a estrutura dos Estados Unidos, visto o grande número de Agências Governamentais existentes no país, tanto Federais como dos entes Estaduais, como também de fiscalização das áreas militares. Contudo, apesar da complexa malha reguladora Norte- Americana, observa-se a inexistência da dicotomia de fiscal de si mesmo, encontrada na estrutura nuclear brasileira. Outro ponto importante, e que não encontra paralelo nos órgãos reguladores aqui avaliados é a não responsabilidade da CNEN, segundo sua direção, da regulação e fiscalização de instalações radiativas - não pertencente à geração de energia e ao ciclo do combustível como exposto pela CNEN na Audiência Pública na Câmara dos Deputados em 24/09/2003 2, discurso que embasou judicialmente a CNEN para eximir-se de responsabilidades civis e penais decorrentes do acidente de Goiânia.

4 1. ARGENTINA A Autoridad Regulatoria Nuclear (ARN) foi criada mediante a Lei Nº (Ley Nacional de la Actividad Nuclear), promulgada em 25 de abril de 1997, em sucessão ao Ente Nacional Regulador Nuclear (ENREN) criado em 1994, como entidade autárquica vinculada à Presidência da República, tendo a função de regular e fiscalizar a atividade nuclear no que se refere as àreas de segurança radiológica e nuclear, proteção física e não-proliferação nuclear, com o encargo adicional de assessorar o Poder Executivo nas matérias de sua competência. Até a promulgação do Decreto 1540 em 30/08/1994, a Comissão Nacional de Energia Atômica (CNEA) era a única entidade com competências na área nuclear. A partir desse ano suas atribuições foram desmembradas, com o obejetivo de obedecer a Convenção de Segurança Nuclear da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Tendo sido criadas de forma independente a Autoridad Regulatoria Nuclear (ARN), órgão regulador e fiscalizador das atividades de radioproteção e segurança nuclear e a Nucleoeléctrica Argentina S.A. (NA-SA) empresa operadora das centrais nucleares argentinas. A CNEA tem por missão promover e realizar estudos e aplicações científicas e industriais na área nuclear, assim como prestar serviços na área de aplicações pacíficas da energia nuclear integrando o controle de diversas empresas (ENSI, CONUAR, FAE, INVAP, FUESMEN, DIOXITEK), através das quais comercializa e exporta seus produtos, serviços e tecnologia. A CNEA está vinculada à Secretaría de Energía del Ministerio de Planificación Federal, Inversión Pública y Servicios. A Lei Nº criou um marco legal dando à ARN a função de regulação e fiscalização da atividade nuclear, enquanto a Comissão Nacional de Energia Atômica teve outorgado a função de pesquisa e desenvolvimento em matéria nuclear. A Autoridad Regulatoria Nuclear tem como objetivo estabelecer, desenvolver e aplicar um regime regulador para todas as atividades nucleares que se realizem na República Argentina. Este regime tem os seguintes propósitos :

5 Manter um nível adequado de proteção das pessoas contra os efeitos nocivos da radiações ionizantes; Manter um grau adequado de segurança radiológica e nuclear nas atividades nucleares desenvolvidas no país; Assegurar que as atividades nucleares não sejam desenvolvidas com fins não autorizados pela Legislação, levando-se em conta os compromissos internacionais e as políticas de não-proliferação nuclear assumidos pela República Argentina; Prevenir a realização de ações intencionais que possam conduzir a consequências radiológicas severas ou à movimentação não autorizada de materiais nucleares ou outros materiais e equipamentos sujeitos à regulação e controle. Os artigos 1º, 7º, 14, 15, 16, 18, 25 e 26 da Lei N detalham as funções e obrigações conferidas à ARN. O Decreto Nº 1390/98, regulamentando esta Lei, define seu alcance e os procedimentos que facilitam sua aplicação. A Ley Nacional de la Actividad Nuclear estabelece quela ARN será dirigida e administrada por uma Diretoria integrada por seis membros, com antecedentes técnicos e profissionais na área, designados pelo Poder Executivo Nacional, dois dos quais devem ser indicados pela Câmara de Senadores e de Deputados. Seus mandatos têm uma duracão de seis anos devendo renovar-se o terço da Diretoria a cada dois anos. Em função do Plano Nacional de Modernização do Setor Público, adotado pelo Governo Argentino através do Decreto Nº 103/01, em outubro de 2001 foram eliminados três dos cargos da Diretoria. Por essa razão, hoje a Diretoria da ARN está integrada por três membros : Presidente, 1º Vice-presidente e 2º Vicepresidente, designados pelo Poder Executivo. são : O Decreto 1390/98 regulamentou a Lei , onde seus principais pontos

6 As funções atribuídas à ARN pelo artigo 7º da Lei Nº não abrange a fiscalização dos equipamentos destinados a geração de raios x, nos termos da Lei Nº , mas compreende a regulação e fiscalização dos aceleradores lineares de uso médico e outros equipamentos de radioterapia. A fiscalização dos equipamentos de raios X são de competência das Autoridades de Saúde Pública do Estado Nacional, das Províncias e do Governo da Cidade autônoma de Buenos Aires, nos termos da Lei ; A ARN deverá estabelecer, dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, um Regime de sanções por não cumprimento das normas de segurança radiológica nas aplicações da energia nuclear na medicina, agricultura, indústria e pesquisa, com os valores máximos das sanções definidos no decreto 255 de 14/03/1996, adicionalmente, neste mesmo prazo, deverá a ARN estabelecer o regime de sanções por não cumprimento das normas de segurança radiológica e nuclear, proteção física e salvaguardas em centrais nucleares e outras instalações nucleares relevantes. Os recursos da ARN deverão garantir o efetivo cumprimento das funções que a Lei impõe como sua atribuição, como especificado no artigo 8 da Convenção de Segurança Nuclear da Agência Internacional de Energia Atômica, restando claro que o produto das multas por sanções integram os recursos da ARN.

7 A estrutura orgânica da ARN é apresentada no seguinte organograma :

8 2. ESPANHA O Consejo de Seguridad Nuclear (CSN) foi criado em 1980 através da Lei 15/1980, como uma instituição independente da Administração do Estado, cuja missão é proteger os trabalhadores, a população e o meio ambiente dos efeitos nocivos das radiações ionizantes, fazendo com que as instalações nucleares e radioativas sejam operadas de forma segura e estabelecendo medidas de prevenção e atuação frente à emergências radiológicas, qualquer que seja sua origem. O CSN é dirigido por um Conselho, integrado por 5 membros (presidente e quatro conselheiros), que são indicados pelo Governo e referendado pelo Congresso de Deputados. As funções do CSN são especificadas na sua Lei de criação, modificada parcialmente pela Lei 40/1997, de 30 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a ordenação do sistema elétrico nacional, e pela Lei 14/1999 que dispõe sobre taxas e preços públicos por serviços prestados pelo Conselho de Segurança Nuclear. O CSN mantém um programa de fiscalização e controle tanto das instalações nucleares como das radiativas, dedicadas a usos médicos, industriais ou de pesquisa. Este controle é a garantia de que o funcionamentos das instalações se ajusta aos critérios de segurança. São realizas anualmente cerca de 200 ações de fiscalização e controle de centrais nucleares e 1500 ações de fiscalização nas instalações radiativas. Além disso, também fazem parte das atribuições do CSN : Atuar em casos de emergência; Controlar as doses de trabalhadores; Propor regulamentação normativa; Prestar esclarecimentos ao público e as cortes espanholas; Promover pesquisas na área de radioproteção e segurança; Manter relações com outros organismos similares na área de radioproteção e segurança nuclear.

9 O Conselho do CSN é assessorado no seu trabalho pela Secretaria Geral, da qual fazem parte a Direção Técnica de Segurança Nuclear e a Direção Técnica de Proteção Radiológica. A Presidencia é assistida por um Gabinete Técnico que se ocupa das relações internacionais, relações institucionais e comunicação. O Conselho de Segurança Nuclear recebe do Governo Espanhol o Poder de Polícia Administrativa na área de radioproteção e segurança nuclear, sendo uma das suas atribuições, descritas na sua Lei de criação, a abertura de expedientes sancionadores pertinentes, de acordo com a legislação vigente, no âmbito de sua competência, aos infratores da legislação nuclear espanhola. Outras atividades na área nuclear na Espanha, são desempenhadas pelas seguintes empresas públicas, sem relação direta com o CSN :

10 Empresa Nacional de Resíduos Radioativos (ENRESA) com o objetivo de gerenciamento de rejeitos radioativos; Equipamentos Nucleares S.A (ENSA) Fabricação de equipamentos e componentes nucleares; ENUSA Industrias Avançadas Fabricação de concentrados de urânio natural e fabricação de elementos combustíveis;

11 3. FRANÇA A Autoridade de Segurança Nuclear (ASN), ente estatal criado em 22/02/2002, através da modificação do decreto de 1993 que criou a Direção Geral de Segurança Nuclear e Radioproteção (DGSNR), que tem o objetivo de realizar, em nome do Estado, o controle da segurança nuclear e da radioproteção na França, com o objetivo de proteger os trabalhadores, os pacientes, o público e o meio ambiente dos riscos devido à utilização da energia nuclear, ao mesmo tempo que contribui com a informação aos cidadãos. A ASN está ligada conjuntamente ao Ministério do Meio Ambiente, ao Ministério da Indústria e ao Ministério da Saúde, sendo suas missões mais relevantes : Elaborar e controlar a aplicação da regulamentação técnica relativa à segurança nuclear; Elaborar medidas destinadas a prevenir ou limitar os riscos à saúde devido à exposição à radiação ionizante; Emitir autorizações de construção, operação entre outros para instalações nucleares e radioativas (indústria, medicina e pesquisa); Fiscalizar instalações nucleares e radioativas no âmbito da radioproteção e segurança nuclear; Controlar o transporte de materiais radioativos e físseis; Organizar a supervisão radiológica ambiental de todo o território francês; Elaborar regulamentação relacionada ao gerenciamento de rejeitos radioativos; Elaborar planejamentos de emergência.

12 A ASN é composta por uma direção de administração central, a Diretoria Geral de Segurança Nuclear e Radioproteção (DGSNR) e pelas Divisões de Segurança Nuclear e Radioproteção (DSNR), unidades descentralizadas implantadas pelo país. Na estrutura nuclear francesa, existe a Agencia Nacional de Gestão de Rejeitos Radioativos (ANDRA), organização pública industrial e comercial, criada em 30/12/1991, responsável pelo gerenciamento de rejeitos radioativos no país, operando de forma independente dos produtores de rejeitos radioativos.

13 A área de pesquisa e desenvolvimento nuclear e realizada prioritariamente pelos centros do Comissariat à l Energie Atomique (CEA), organismo público de pesquisa e domínio da tecnologia nuclear nas áreas industriais, de saúde e de defesa, possuindo 9 centros espalhados pelo território francês e contando com 41 instalações nucleares de base, algumas de classe secreta.

14 4. CANADÁ Em 1946, o Atomic Energy Control Act designou a energia nuclear como sendo de responsabilidade federal, criando a Atomic Energy Control Board (AECB) como um órgão regulador da área, com o Conselho Nacional de Pesquisa (NRC) mantendo a responsabilidade pela pesquisa e desenvolvimento, mas reportando-se diretamente à AECB. Em 1952 foi criada a Atomic Energy of Canada Limited (AECL), retendo esta instituição a responsabilidade pelo desenvolvimento de aplicações nucleares para o benefício do país, ficando a AECB com as ações de regulação e controle da área nuclear. A AECL tinha entre suas subsidiárias, a Nordion, empresa especializada na produção de radioisótopos e tecnologias relacionadas ao diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças, privatizada em 1991 e a Theratronics, empresa especializada no desenvolvimento, projeto e construção de equipamentos médicos para utilização das radiações ionizantes, privatizada em 1995, ambas vendidas à MDS International. Em 1997 o Parlamento Federal aprovou a Lei de Controle e Segurança Nuclear (Nuclear Safety and Control Act), que definiu um marco legal na área nuclear, sendo efetivado em 31/05/2000, criando a Comissão Canadense de Segurança Nuclear (Canadian Nuclear Safety Commission - CNSC) como sucessora da velha AECB, deixando claro, na legislação e no próprio nome da instituição, que o novo órgão não teria nenhuma responsabilidade nos aspectos de desenvolvimento e promoção da energia nuclear. A missão da Comissão Canadense de Segurança Nuclear, ligado ao Ministério dos Recursos Naturais, é regulamentar e fiscalizar o uso da energia nuclear e materiais associados com o objetivo de proteger a Saúde dos trabalhadores e da população e o meio ambiente, assim como garantir o uso da energia nuclear apenas para fins pacíficos, Segundo tratados internacionais assinados pelo Canadá.

15 A nova legislação deu ao CNSC um maior foco nos campos de saúde da população, segurança e proteção do meio ambiente, recebendo todos os poderes necessários para o cumprimento de suas missões, envolvendo as seguintes áreas : Regulação do desenvolvimento, produção e uso da energia nuclear no Canadá; Regulação da produção, posse, uso e transporte de substâncias nucleares, e a produção, posse e uso de equipamentos geradores de radiação ionizante; Implementação de medidas copm respeito ao controle internacional do desenvolvimento, transporte e uso da energia nuclear e substãncias nucleares, incluindo medidas com o objetivo de não-proliferação de armas nucleares e Disseminação de conhecimento científico, técnico com respeito aos efeitos da radiação no meio ambiente, saúde e segurança da população em função do desenvolvimento, produção, posse, e uso de substâncias nucleares, assim como informações reguladoras com respeito às atividades do CNSC. A modernização da legislação nuclear Canadense através da Lei de Controle e Segurança Nuclear incluiu os seguintes pontos principais : Menores limites de dose de radiação; Definiu claramente os poderes dos fiscais do CNSC; Aumentou as sanções contra irregularidades à legislação nuclear; Instruiu a necessidade de garantias financeiras para o descomissionamento de instalações e gerenciamento de rejeitos radioativos; Aumentou a proteção para trabalhadores em energia nuclear, radiografia industrial e transporte de materiais radioativos; Definiu medidas obrigatórias aos hospitais e clínicas médicas para com a radioproteção do paciente tratado por terapia nuclear. A organização do CNSC compreende a Presidência do Órgão, um Secretariado, e as específicas Diretorias que implementam as ações no campo do licenciamento e outras matérias reguladoras.

16 As instalações que são fiscalizadas pelo CNSC, no uso da energia nuclear e materiais nucleares no Canadá, fazem parte, em sua maior parte, das seguintes práticas : Reatores nucleares de potência e de pesquisa; Desenvolvimento, pesquisa e testes nucleares; Mineração, beneficiamento e processamento de urânio e fabricação de combustível nuclear; Fabricação, importação e exportação de substâncias nucleares; Aceleradores de partículas e irradiadores; Braquiterapia e teleterapia; Prestadores de serviços na área de dosimetria; Instalações de gerenciamento de rejeitos radioativos.

17 5. BRASIL A Comissão Nacional de Energia Nuclear, criada em 1956 através do Decreto 4010, sendo o órgão que regula e fiscaliza a radioproteção e segurança nuclear no país, com o objetivo de dar garantias à população contra os efeitos nocivos da radiação, sendo dirigida por um Conselho Deliberativo formado por 5 membros, sendo eles o Presidente da CNEN, os seus 3 Diretores (Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento, Diretoria de Gestão Institucional e Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear) e por último um representante externo, em geral um representante militar ou da agência de inteligência (ABIN). Além da missão referente à radioproteção e segurança nuclear, a Lei 7781 de 27/06/1989 incumbe à CNEN outras atribuições, entre elas : Colaborar na formulação da Política Nuclear; Promover e incentivar : a) A utilização da energia nuclear para fins pacíficos; b) A formação de cientistas, técnicos e especistas nos setores relativos à energia nuclear; c) A pesquisa científica e tecnológica no campo da energia nuclear; d) A pesquisa, a lavra e o tratamento de minérios nucleares; e) A produção e comércio de minerais nucleares, seus associados e derivados; f) A produção e comércio de materiais nucleares e outros equipamentos e materiais de interesse da energia nuclear; g) A transferência de tecnologia nuclear a empresas industriais de capital nacional, mediante consórcio ou acordo comercial. Negociar nos mercados internos e externos, bens e serviços de interesse nuclear; Receber e depositar rejeitos radioativos; Prestar serviços no campo dos usos pacíficos da energia nuclear; Produzir radioisótopos, substâncias radioativas e subprodutos nucleares, e exercer o respectivo comércio. Na estrutura da CNEN estão contidas principalmente as seguinte empresas e instituições :

18 Indústrias Nucleares do Brasil (INB) - Estatal com o objetivo de mineração, beneficiamento e enriquecimento de urânio, assim como a fabricação de elementos combustíveis; Nuclebrás Equipamentos Pesados (NUCLEP) Estatal com o objetivo primário de fabricação de equipamentos para usinas nucleares; Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) - Com o objetivo de pesquisa básica e tecnológica na área nuclear e formação de pessoal qualificado, fabricação de substâncias radioativas, assim como prestação de serviços na área nuclear e armazenamento de rejeitos radioativos; Instituto de Energia Nuclear (IEN) - Com o objetivo de pesquisa básica e tecnológica na área nuclear e formação de pessoal qualificado, fabricação de substâncias radioativas, assim como prestação de serviços na área nuclear e armazenamento de rejeitos radioativos; Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) - Com o objetivo de pesquisa básica e tecnológica na área nuclear e formação de pessoal qualificado, assim como prestação de serviços na área nuclear e armazenamento de rejeitos radioativos; Centro Regional de Ciências Nucleares (CRCN) - Com o objetivo de pesquisa básica e tecnológica na área nuclear e formação de pessoal qualificado, assim como prestação de serviços na área nuclear; Centro Regional do Centro Oeste (CRCO) - Com o objetivo de armazenar os rejeitos radioativos em função do acidente de Goiânia em Observa-se portanto que a CNEN além de deter a função típica de estado de fiscalização e regulação da área nuclear, é ao mesmo tempo promotora e usuária da energia nuclear, detendo em sua estrutura as principais instalações nucleares e radioativas do país, gerando portanto um conflito de interesse entre as suas missões, situação esta contrária aos ditâmes de Convenções e Códigos de Conduta assinados ou dos quais o país seja signatário, como a Convenção de Segurança Nuclear, a Convenção Comum sobre a Segurança do Combustível Usado e sobre a

19 Segurança da Gestão dos Rejeitos Radioativos e o Código de Conduta sobre Segurança de Fontes Radioativas. A aprovação da Lei 10308/2001 que dispõe sobre os locais para armazenamento de rejeitos, sua construção e operação, ao contrário das convenções acima citadas, conferiu a plenitude de poderes à CNEN ao contrário das convenções acima citadas, ratificando a dicotomia de fiscal de si mesma, apesar dos veementes protestos de parlamentares sobre a inconstitucionalidade desta estrutura 3.

20 REFERÊNCIAS [1] Tania Malheiros - Brasil a Bomba Oculta : o programa nuclear brasileiro", Gryphus, Rio de Janeiro ; [2] Câmara dos Deputados Comissão do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias - Audiência Pública : Política Nuclear Brasileira Implantação da Usina Nuclear ANGRA III e Retomada do Programa Nuclear - 24/09/2003; [3] AFEN - A Raposa Cuidando do Galinheiro Rejeitos Radioativos : O Conflito entre a Legislação Brasileira e a Filosofia Mundial de Fiscalização e Segurança Nuclear 2005.

21 ANEXO 1 O Estado de São Paulo 12/01/1993

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