Energia. Guia do Empresário por Centro Tecnológico do Calçado de Portugal

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1 #2 Energia Guia do Empresário por Centro Tecnológico do Calçado de Portugal

2 Indice Introdução Importância da racionalização energética Enquadramento legal Tipos de energia Auditorias energéticas e PREn Análise da factura energética Dicas para a racionalização energética Iluminação Climatização Ar Comprimido Motores Equipamento informático e outro Eco-condução Medição da eficiência energética Bibliografia #2 Energia Guia do Empresário. CTCP #2 Energia Guia do Empresário. CTCP 3

3 Introdução O custo da energia constitui actualmente um factor importante na competitividade das actividades económicas. A melhoria da eficiência energética pode por isso, originar benefícios significativos. É comum a ideia de que a eficiência energética resulta de investimentos vultuosos. Este sentimento, muitas vezes errado, é inibidor da implementação de políticas activas de utilização racional da energia. Nestas situações, as políticas públicas devem contribuir para a mudança, impondo obrigações e premiando as boas práticas. O estabelecimento do SGCIE Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia insere-se nesta estratégia. É possível reduzir os consumos de energia adequando as condições contratuais de aquisição de energia, eliminando perdas e consumos desnecessários e substituindo equipamentos por outros mais eficientes nomeadamente na iluminação, climatização e ar comprimido. A realização de uma auditoria energética é uma ferramenta importante que permite caracterizar a forma como é utilizada a energia e identificar oportunidades para a redução do seu consumo. O Guia Prático de Energia pretende contribuir para que as empresas façam uma análise mais atenta dos custos associados à utilização deste recurso e implementem acções que melhorem o seu controlo e optimização. Stephan Drescher - istock CTCP, S. João de Madeira, Dezembro 2009

4 hans slegers - istock Importância da racionalização energética

5 A energia é um factor primordial para as actividades de qualquer empresa, mas como outros recursos tem um preço. Tem-se vindo a verificar um aumento global do consumo de energia, acompanhado do aumento dos custos da mesma, sendo previsível o agravamento desta tendência. A diminuição das reservas petrolíferas e a ausência de recursos energéticos fósseis em Portugal, que levam a uma dependência nacional face aos mercados internacionais, são factores que contribuem para o agravamento dos custos com a energia. Num mercado cada vez mais competitivo, o controlo de custos é essencial para a rentabilidade e mesmo a sobrevivência de uma empresa. Importa então ser eficiente na utilização dos diversos recursos. deverá estar dimensionado de acordo com as necessidades verificadas e ter um elevado grau de eficiência. A adopção de boas práticas por parte dos diversos utilizadores permite o controlo e eliminação de pequenos consumos supérfluos. Somadas todas as pequenas poupanças é possível diminuir significativamente os custos energéticos das empresas. Há ainda que ter em conta que a produção de energia se apresenta como uma actividade de elevado risco ambiental pela utilização de recursos naturais, alterações paisagísticas que afectam os ecossistemas, emissões e resíduos produzidos. A produção de energia a partir de combustíveis fosseis, por exemplo, é a responsável por parte significativa das emissões de gases com efeito de estufa. Em Portugal foi estabelecida uma Estratégia Nacional para a Energia (Resolução do Conselho de Ministros n.º 169/2005 de 24 de Outubro), constituindo uma série de linhas orientadoras que promovem a redução da dependência externa e aposta nas energias renováveis, o aumento da eficiência energética e a diminuição das emissões de CO 2. Para além da necessidade de optimizar e controlar os custos associados ao uso da energia a nível nacional a sua gestão por parte dos consumidores finais está também prevista na legislação nacional, através do Decreto- -Lei n.º 71/2008 de 15 de Abril. Este diploma regula o sistema de gestão dos consumos intensivos de energia (SGCIE) e é aplicável às instalações consideradas consumidoras intensivas de energia. Mats Persson - istock A eficiência energética pode ser definida como a optimização que podemos fazer no consumo de energia. Através da escolha, aquisição e utilização adequada dos equipamentos, é possível alcançar significativas poupanças de energia, manter o conforto e aumentar a produtividade das actividades dependentes de energia, com vantagens do ponto de vista económico e ambiental. Importa então, numa fase inicial, conhecer com rigor as necessidades de cada organização e seleccionar cuidadosamente o equipamento a instalar. Este A elevada concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera (particularmente o CO 2 ) provoca a retenção da energia solar, originando o aquecimento global do planeta. Este fenómeno é extremamente preocupante, uma vez que o aumento de 1 ou 2 O C na temperatura média do planeta tem consequências graves no equilíbrio ambiental e na vida humana. A implementação de medidas de racionalização energética para além de diminuir os custos de exploração, contribuirá para a redução do impacto ambiental e promoção da sustentabilidade energética. 8 #2 Energia Guia do Empresário. CTCP

6 Enquadramento legal A gestão dos consumos energéticos está regulamentada na legislação nacional pelos seguintes diplomas legais: > Decreto-Lei n.º 71/2008 de 15 de Abril - estabelece o Sistema de gestão do consumo de energia por empresas e instalações consumidoras intensivas (SGCIE); > Portaria n.º 519/ Aprova os requisitos de credenciação dos técnicos e entidades responsáveis, previstos no Decreto-Lei n.º 71/2008, de 15 de Abril, que criou o sistema dos consumos intensivos de energia (SGCIE); > Despacho n.º 17313/2008 de 26 de Junho - Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia. Factores de Conversão; > Despacho n.º 17449/2008 de 27 de Junho - Sistema de gestão dos consumos intensivos de energia. Auditorias energéticas. As entidades intervenientes no Sistema de gestão do consumo intensivo de energia são: > DGEG Direcção-Geral de Energia e Geologia; > DGAIEC Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo; > ADENE Agência para a Energia. Os documentos legislativos acima referidos estabelecem quais as obrigações de instalações, onde se incluem as empresas, quando são classificadas como consumidoras intensivas de energia. Uma empresa é considerada grande consumidora de energia quando atinge um consumo anual de 500 tep. Evgeny Terentev - istock Independentemente de uma empresa ficar ou não abrangida pelo SGCIE, o cálculo do seu consumo anual de energia é obrigatório e imprescindível de forma a avaliar a sua situação face ao SGCIE. Na determinação do consumo energético total devem ser incluídas as fontes de ener- #2 Energia Guia do Empresário. CTCP 11

7 gia utilizadas, que numa empresa de calçado são usualmente as seguintes: Energia Eléctrica; Gás (botijas de gás propano); Gás natural; Gasóleo e/ou gasolina para frota própria ou abastecimento de geradores de emergência. Dificilmente uma empresa de calçado poderá atingir o nível de consumo necessário para que seja considerada consumidora intensiva de energia. Já no caso de empresas de produção de solas, tendo em consideração a utilização de equipamento com maiores exigências energéticas será, possível atingirem-se estes valores. Paralelamente à gestão dos consumos energéticos da indústria em geral, e na qual se integra o sector do calçado, existe legislação específica que define quais os valores que devem ser adoptados para o cálculo de metas de redução dos consumos específicos de energia em subsectores da indústria como o da fabricação do vidro, cerâmica ou indústria têxtil. Andriy Dykun - fotolia Definição de Tonelada Equivalente de Petróleo - TEP Obrigações dos Consumidores Intensivos de Energia (CIE) Consumo > 500 tep/ano A tonelada equivalente de petróleo (tep) é uma unidade de energia definida como o calor libertado na combustão de uma tonelada de petróleo cru, tendo um valor de aproximadamente 42 gigajoules. Para ter uma base de comparação comum entre os diferentes vectores energéticos, todos os consumos são convertidos em teps, possibilitando assim a sua comparação e totalização. Os coeficientes de conversão das diferentes formas de energia encontram-se definidos no Despacho n.º 17313/2008 de 26 de Junho. > Promover o registo on-line das instalações no portal SGCIE; > Realizar auditoria energética para identificação de medidas de eficiência energética com periodicidade de 8 anos; > Elaboração e apresentação (on-line) à ADENE de um Plano de Racionalização dos Consumos de Energia PREn que depois de aprovado se converte em Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia ARCE; > Elaboração e apresentação (on-line) à ADENE de um Plano de Racionalização dos Consumos de Energia PREn que depois de aprovado se converte em Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia ARCE; > Execução e cumprimento do ARCE; > Apresentação junto da ADENE dos relatórios de execução e progresso do ARCE a cada dois anos de vigência do mesmo. Síntese de aplicação para instalações com consumos de energia iguais ou superiores a 500 tep/ano Registo Instalação online Auditoria cada 8 anos Apresentação plano online Possível auditoria ADENE PLANO - ARCE Meta de redução de 4% de Intensidade Energética e Consumo Específico de Energia Manutenção da Intensidade Carbónica Plano com medidas c/pri<=3 anos Relatório de progresso Relatório de progresso Relatório de progresso Relatório final ADENE PENALIDADES SE APLICÁVEIS Nota: Para a realização de auditorias energéticas e elaboração do Plano de Redução de Energia, as empresas devem recorrer a técnicos ou entidades devidamente habilitadas para o efeito, bem como, para o controlo e responsabilidade da sua execução e progresso e elaboração dos respectivos relatórios INSTALAÇÃO CIE MESES ANOS 12 #2 Energia Guia do Empresário. CTCP

8 Tipos de energia As fontes de energia podem classificar-se em primárias ou secundárias de acordo com a sua origem. Fonte de energia primária: uma fonte de energia que existe num estado natural e disponível na natureza (por exemplo o carvão mineral, gás natural, madeira, petróleo bruto, urânio, sol, vento, água, ondas, etc.), antes de ser convertida para formas de uso final. Fonte de energia secundária: uma fonte de energia secundária resulta da energia que é transformada a partir das fontes de energia primárias, como por exemplo a energia eléctrica, gasolina, gasóleo. Energias Não Renováveis São energias cuja relação entre o seu consumo e a sua produção em meio natural, não é equilibrada, levando a um esgotamento à escala humana. As fontes das energias renováveis são recursos que se encontram na Natureza em quantidades limitadas e cuja utilização pelo homem leva ao esgotamento das reservas existentes. São exemplos a energia proveniente dos combustíveis fósseis como o petróleo, carvão mineral, gás natural e a energia nuclear produzida a partir da fissão nuclear do átomo de urânio. O recurso a energias não renováveis tem como principais consequências graves para o planeta e para a Natureza a emissão de gases com efeito de estufa no caso dos combustíveis fósseis e o perigo/insegurança de acidentes nucleares no caso da energia nuclear aliado à geração de resíduos radioactivos. Energias Renováveis As energias renováveis provêm de fontes e recursos que se encontram na Natureza e que são inesgotáveis à escala humana. As fontes de energia renovável são primárias, podendo ser transformadas em fontes secundárias (Ex: Energia Eléctrica) ou ser utilizadas como energia primária (Ex: Solar Térmico). O processo produtivo das energias renováveis é muito mais limpo e ambientalmente mais sustentável do que o das energias não renováveis. Stephen Strathdee - istock

9 Os principais tipos de energias renováveis são: Sebastian Meckelmann - istock Energia Solar A energia solar pode ser utilizada directamente para aquecer e iluminar edifícios, aquecer água de piscinas, sobretudo em equipamentos sociais, para fornecimento de água quente sanitária nos sectores doméstico, serviços, indústria e agro- -pecuária. A energia solar também possibilita a produção de elevadas temperaturas para produção de vapor de processo ou geração de electricidade, através de tecnologias de concentração da radiação. Através do efeito fotovoltaico a radiação solar pode ser convertida em energia eléctrica. Energia Eólica O vento resulta do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas e é influenciado por efeitos locais como as nuances de relevo (orografia) e a rugosidade do solo. A energia eólica é a forma de energia na qual é utilizado o vento para produzir trabalho, sempre na forma de energia mecânica, esta por sua vez pode ser utilizada directamente, ou convertida em energia eléctrica. As turbinas eólicas convertem a energia cinética do vento em energia mecânica. Esta energia mecânica pode ser utilizada para muitas actividades (moer grão, bombear água) ou para alimentar um gerador que a transforma em energia eléctrica que pode ser injectada na rede eléctrica e distribuída ao consumidor. Mas a energia eólica também pode ter uma aplicação descentralizada, ou seja, utilizada apenas para fornecer electricidade num determinado local situado longe da rede eléctrica de distribuição aos consumidores. Energia Hídrica Uma componente significativa da energia solar que atinge a superfície terrestre (cerca de 25%) é consumida na evaporação do ciclo da água. No ciclo da água a precipitação sobre as montanhas cria escoamentos convergentes nos vales, os rios, onde existe um grande potencial energético: energia hídrica que pode ser transformada em electricidade. A energia cinética da água é transformada em energia cinética de rotação da turbina hidráulica, e esta energia mecânica da turbina finalmente em energia eléctrica. A maior parte dos aproveitamentos hidroeléctricos utiliza barragens num rio para armazenar água num reservatório. Este armazenamento é feito em forma de energia potencial, e como referido acima, a energia potencial é transformada em energia cinética quando a água é libertada do reservatório, fluindo através da turbina para produção de energia eléctrica. #2 Energia Guia do Empresário. CTCP 17

10 Energia da Biomassa A Biomassa é a matéria orgânica que, quer seja de origem vegetal quer animal, pode ser utilizada como fonte de energia. A biomassa, depois do Sol, é uma das mais antigas fontes de energia utilizada pelo Homem. Tipos de biomassa que são usados para fornecer energia através de processos de conversão termoquímica: > Resíduos, incluindo-se nestes os resíduos florestais e os das indústrias da fileira florestal; > Resíduos agrícolas e das indústrias agro-alimentares bem como os seus efluentes; > Excreta animal proveniente das explorações pecuárias; > Fracção orgânica dos resíduos sólidos urbanos; > Esgotos urbanos; > Culturas energéticas incluindo as culturas de curta rotação. Energia Geotérmica A energia geotérmica é a energia do interior da Terra. A geotermia consiste no aproveitamento de águas quentes e vapores para a produção de electricidade e calor, tendo a vantagem de ser pouco poluente. Nos processos geotérmicos existe uma transferência de energia por convecção tornando útil o calor produzido e contido no interior da terra. O aproveitamento também pode ser feito utilizando a tecnologia de injecção de água a partir da superfície em maciços rochosos quentes. Em Portugal tem sido desenvolvido um projecto reconhecido internacionalmente de aproveitamento da energia geotérmica nos Açores desde 1973, existindo a Central Geotérmica Piloto de Pico Vermelho e a Central Geotérmica da Ribeira Grande, ambas em São Miguel. Energia dos Oceanos A energia das ondas tem origem directa no efeito dos ventos, os quais são gerados pela radiação solar incidente. Existem várias formas potenciais de aproveitamento da energia dos oceanos: energia das marés, energia associada ao diferencial térmico (OTEC), correntes marítimas e energia das ondas. Actualmente a energia das ondas é uma das formas de energia dos oceanos que apresenta maior potencial de exploração, tendo em conta a força das ondas e a imensidão dos oceanos. Portugal foi um dos países pioneiros na investigação & desenvolvimento desta forma de conversão de energia (finais da década de 70) através da criação da Central Piloto Europeia da Ilha do Pico (Açores). Recentemente foi instalada uma central piloto de 2 MW ao largo de Póvoa de Varzim (6 km da costa, e a 43 m de profundidade). Energia dos Biocombustíveis Existem dois tipos de biocombustíveis: gasosos e líquidos. Os biocombustíveis gasosos têm origem nos efluentes agro-pecuários, da agro-indústria e urbanos (lamas das estações de tratamento dos efluentes domésticos) e ainda nos aterros de RSU (Resíduos Sólidos Urbanos). Estes resultam da degradação biológica anaeróbia da matéria orgânica contida nos resíduos anteriormente referidos e é constituído essencialmente por metano (CH 4 ), sendo vulgarmente designado por biogás. pagadesign - istock Existem várias fontes de biocombustíveis líquidos com potencial de utilização tecnicamente equivalentes aos combustíveis fósseis, que podem realizar as tarefas de mobilidade, como o biodiesel, etanol da fermentação alcoólica e o metanol da biomassa da celulose de lenhina. Os biocombustíveis conhecidos como de primeira geração são fabricados a partir de matérias vegetais produzidas pela agricultura (beterraba, trigo, milho, colza, girassol, cana-de-açúcar) que entram em concorrência com culturas alimentícias. Energia de Hidrogénio O hidrogénio é o elemento químico mais abundante no Universo, o mais leve e o que contém o maior valor energético, cerca de 121 KJ/g. Este composto primordial, constituído quimicamente por um único electrão em torno do núcleo, parece ser capaz de muito, pois ao ser extremamente leve, as suas forças de ionização são baixas permitindo extrair o electrão que orbita, ionizando o hidrogénio. Este electrão é suficiente para se produzir uma corrente eléctrica desde que se consiga um fluxo constante de hidrogénio e algo capaz de levar à sua ionização. A energia do hidrogénio é geralmente obtida através das pilhas de combustível sendo a sua utilização mais comum nos veículos automóveis. Este elemento químico além de abundante, permite através de pilhas de combustível produzir electricidade e retornar vapor de água, eliminando a emissão de gases de efeito de estufa na produção de electricidade. 18 #2 Energia Guia do Empresário. CTCP #2 Energia Guia do Empresário. CTCP 19

11 A Energia e a Indústria em Portugal: Jitalia17 - istock A Indústria em Portugal recorre essencialmente a electricidade como fonte de energia para os seus processos produtivos em cerca de 70 %. A maior parte da energia eléctrica produzida em Portugal é obtida através das centrais termoeléctricas, por combustão de combustíveis fósseis ou seja, utilizando fontes de energia não renováveis. Por outro lado, a produção de electricidade por via térmica é a grande responsável pela emissão de alguns gases nocivos para a atmosfera, nomeadamente gases com efeito de estufa. Para além da energia eléctrica os veículos automóveis representam um fatia importante nos consumos energéticos de uma empresa com frota própria, sendo geralmente utilizado gasóleo como combustível. O sector do calçado não é excepção e segue o mesmo padrão de fontes de energia: / ANO kwh / ANO 24,0% Gasóleo (veículos) 23,9% Gasóleo (veículos) 0,3% Gás butano 0,3% Gás butano 75,7% Electricidade 75,8% Electricidade Exemplo da distribuição dos tipo de energia utilizados numa empresa de calçado (em custo e kwh/ano) 20 #2 Energia Guia do Empresário. CTCP

12 Auditorias energéticas e PREn Tim Pohl - istock As auditorias energéticas são ferramentas que permitem caracterizar a forma como é utilizada a energia na empresa, quer nas tecnologias de processo, quer nas tecnologias horizontais (apoio à produção), identificando oportunidades para a redução de consumos, ou seja estabelecendo posteriormente um Plano de Racionalização do Consumo de Energia (PREn). É possível a redução nos consumos energéticos, mantendo o conforto e a produtividade das actividades dependentes de energia, através de implementação de medidas que passam por adequação das condições contratuais de aquisição de energia, acções de sensibilização para a utilização adequada dos equipamentos e energia, permitindo a redução de consumos desnecessários, assim como o investimento em equipamentos mais eficientes e/ou na introdução de energias alternativas. O conteúdo de uma auditoria energética e de um Plano de Racionalização do Consumo de Energia (PREn) foi previsto na legislação nacional através da publicação do Despacho n.º 17449/2008 de 27 de Junho (2.ª série do Diário da República). Neste diploma são especificados quais os elementos que devem constar numa auditoria energética e num PREn. Estes elementos são obrigatórios no caso de um consumidor intensivo de energia, que necessite de apresentar o seu plano de racionalização à ADENE, sendo orientativos para outras empresas. A realização de auditorias energéticas contempla: > Levantamento detalhado e caracterização energética dos equipamentos e sistemas existentes numa instalação; > Análise das facturas de energia; > Análise do processo de fabrico, identificando os consumidores de energia e sua utilização; > Estabelecimento dos diagramas de carga (DDC) eléctricos dos sistemas considerados grandes consumidores de electricidade; > Cálculo dos consumos específicos e de indicadores de eficiência energética global da instalação; > Identificação de oportunidades de redução de consumos; > Análise da possibilidade de utilização de fontes de energias alternativas, nomeadamente a integração de energias renováveis; > Definição das linhas orientadoras para a implementação ou melhoria de um esquema operacional de gestão de energia. Como resultado da auditoria é elaborado um relatório com a identificação dos pontos de melhoria e proposta de plano de intervenção com a descrição de possíveis medidas a implementar, estimativa do investimento e benefício esperado numa perspectiva de avaliação prévia do retorno do investimento. Com a realização de auditorias energéticas a empresa obtém um conhecimento objectivo sobre a utilização da energia tendo como vantagens: > A redução da factura energética; > Optimização da utilização de energia (redução das perdas de energia na empresa); > Redução do consumo de energia; > Contribuição para o desenvolvimento sustentável. #2 Energia Guia do Empresário. CTCP 23

13 Plano de Racionalização do Consumo de Energia PREn No caso de instalações consideradas Consumidoras Intensivas de Energia é ainda obrigatória a elaboração de um PREn. Após o levantamento da situação de consumos energéticas através da auditoria energética num determinado ano de referência devem ser estabelecidas metas relativas às intensidades energética e carbónica e ao consumo específico de energia. Os objectivos mínimos definidos pelo Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia obrigam a que atinjam no mínimo metas de 4% de redução de Intensidade Energética e de Consumo Específico de Energia e Manutenção dos valores de intensidade carbónica. Para cada dois anos de vigência do PREn, que depois de aprovado e na sua implementação se designa de Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia (ARCE), é elaborado um Relatório de Execução e Progresso. Auditoria Energética O que é? Caracterização do consumo energético da empresa. Para que serve? Identificação de pontos de redução do consumo de energia sem prejuízo para a produção da empresa. webking - istock Indicadores a utilizar no PREn Intensidade energética (kgep/ ) Quociente entre o consumo total de energia e o VAB (valor acrescentado bruto). Consumo específico de energia (kgep/ unidade de produção) Quociente entre o consumo total de energia e o volume de produção. Intensidade carbónica (kgco 2 e/tep) Quociente entre o valor das emissões de gases com efeito de estufa da instalação e o consumo total de energia. 24 #2 Energia Guia do Empresário. CTCP #2 Energia Guia do Empresário. CTCP 25

14 Análise da factura energética Uma verificação e um acompanhamento regular da factura de energia eléctrica e atenção face à selecção de comercializadores, tarifário, tipo de energia pode significar a redução dos custos energéticos. Selecção do tarifário A tarifa de energia eléctrica é o custo da unidade de energia ( /kwh), sendo bastante diferenciada consoante o tipo de tarifário seleccionado. Esta escolha assenta da divisão das 24 horas do dia em períodos com custos unitários de energia diferentes. Existem os seguintes tarifários: Média Tensão - Tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1kV e igual ou inferior a 45kV. Adequado, entre outros tipos de indústria, para o sector de moldes, componentes automóveis, metalomecânica e sector do calçado. Alta Tensão - Tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 45kV e igual ou inferior a 110kV e potência contratada igual ou superior a 6MW. Requerida geralmente pela indústria siderúrgica, grandes hospitais, indústria da celulose e indústria de plásticos, etc. Muito Alta Tensão - Tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 110kV e potência contratada igual ou superior a 25MW. Utilizada pelos sectores de transportes ferroviários, indústria automóvel, indústria de celulose, indústria de extracção mineira, etc. Para as duas primeiras classes de tensão contratada o tarifário divide-se num ciclo diário em quatro períodos horários: horas cheias, de ponta, horas de vazio e de supervazio, sendo este tarifário designado de tetra-horário. Dentro do tarifário é possível optar por três subdivisões: curtas, médias ou longas utilizações, sendo a última geralmente mais favorável no caso do sector do calçado. nolimitpictures - istock Ciclo diário Ponta Cheia Vazio normal Super vazio Inverno inicio 09:30 19:00 08:00 11:30 21:00 00:00 06:00 22:00 02:00 Fim 11:30 21:00 09:30 19:00 22:00 02:00 08:00 00:00 06:00 Total de horas 02:00 02:00 01:30 07:30 01:00 02:00 02:00 02:00 04:00 Ciclo diário Ponta Cheia Vazio normal Super vazio Verão inicio 10:30 20:00 09:00 12:30 22:00 00:00 06:00 23:00 02:00 Fim 12:30 22:00 10:30 20:00 23:00 02:00 09:00 00:00 06:00 Total de horas 02:00 02:00 01:30 07:30 01:00 02:00 03:00 01:00 04:00 Ciclo diário no Inverno e no Verão #2 Energia Guia do Empresário. CTCP 27

15 Uma análise detalhada e crítica às facturas de energia eléctrica permitirá avaliar se há possibilidade de desviar algumas das actividades desenvolvidas ao longo de um dia de trabalho para serem realizadas em períodos em que o custo energético é menos elevado, ou seja, evitar as horas de ponta e cheias e optimizar a utilização de electricidade em horas de vazio e supervazio em que os custos unitários são significativamente inferiores. Deverá ter-se em linha de conta que nem sempre o consumo de energia durante cada período corresponde linearmente ao seu custo como se pode visualizar no exemplo seguinte, em que para apenas 19% de consumo energético (horas de ponta) corresponde praticamente o dobro em percentagem de custos: 7% Super vazio 16% Vazio normal Distribuição do consumo anual de energia por tarifa 19% Ponta Paralelamente a um rigoroso acompanhamento mensal da factura de energia eléctrica, uma empresa poderá recorrer pontualmente à utilização de simuladores disponíveis on-line para a selecção do melhor tarifário, utilizando para tal a informação dos seu consumos referentes a um determinado número de meses, obtendo desta forma uma conclusão sobre a escolha mais acertada para o seu padrão de consumos energéticos. Potência contratada 58% Cheias 5% Super vazio 11% Vazio normal Distribuição do custo anual de energia por tarifa 37% Ponta 47% Cheias A potência contratada define o valor instantâneo máximo de energia eléctrica que uma instalação de consumo pode receber, ou seja, a potência necessária para que seja possível a utilização máxima de equipamentos e iluminação. No regime de média tensão para cada unidade de potência (kw) contratado é cobrado um valor mensal acrescido de um custo por kw utilizado em hora de ponta que pode ser até seis vezes mais caro. A potência a contratar por cada instalação industrial implica o pagamento de um termo tarifário fixo e como tal deve ser ponderada de forma a permitir uma utilização normal da sua capacidade produtiva, planeando sempre que possível a deslocação de actividades para fora de períodos de horas de ponta. Energia reactiva A energia reactiva é uma forma de energia que está sempre presente nas instalações industriais e deriva da existência de postos de transformação (PT). A energia reactiva pode ser indutiva quando é fornecida pela rede, e capacitiva quando fornecida à rede. Devido às perturbações que este tipo de energia poderá causar na rede de distribuição está prevista a cobrança de um valor por parte do operador de energia. A energia reactiva não acrescenta qualquer valor à actividade de uma empresa, representado apenas um custo que pode ser evitado através da instalação de sistemas adequados, como por exemplo, uma bateria de condensadores. O estado de funcionamento deste equipamento deve ser verificado regularmente de forma a prevenir a geração de energia reactiva e respectivo custo. Exemplo de Desagregação dos Consumos Energéticos por Utilização Final Empresa de calçado com cerca de 45 trabalhadores. 4.7% Central de ar comprimido 0.4% Grupo de bombagem 7.8% Iluminação 1.8% Ar condicionado 85.2% Equipamentos eléctricos Nick M. Do - istock 28 #2 Energia Guia do Empresário. CTCP

16 frankoppermann - fotolia Dicas para a racionalização energética 1. Iluminação Uma iluminação adequada é fundamental para um bom desempenho nas diversas actividades. O consumo de energia para iluminação pode representar entre 10 a 20% do total do valor total da energia eléctrica, que importa minimizar. Em primeiro lugar deverão ser avaliadas as reais necessidades relativamente à iluminação, tendo em atenção as actividades a serem realizadas em cada espaço. Níveis demasiado altos de iluminação originam desperdícios energéticos e incomodidade visual, níveis demasiado baixos propiciam cansaço, maior probabilidade de erros e mesmo acidentes. Consegue-se uma melhor gestão da iluminação se as áreas de trabalho forem seccionadas. Deverão ser instalados disjuntores por áreas de trabalho e interruptores com um máximo de 6 pontos de luz, permitindo manter ligadas apenas as lâmpadas que estão a ser necessárias. Isto é particularmente importante quando são feitas horas extraordinárias ou trabalhos por turnos em que apenas determinados sectores/áreas/gabinetes se encontram activos. O custo da iluminação poderá ser minimizado através de equipamento adequado nomeadamente a utilização de lâmpadas tipo fluorescentes (apresentam maior eficiência energética e maior durabilidade), balastros electrónicos e de armaduras espelhadas. Apesar do custo inicial deste tipo de equipamento ser superior permite uma redução no consumo energético e em alguns casos pode permitir uma diminuição do nº de lâmpadas. A utilização de balastros electrónicos, por exemplo, permite reduções de consumos na ordem de 20 a 30%. Para iluminação exterior poderá ser ponderada a utilização de lâmpadas de vapor de sódio de baixa pressão. Estas lâmpadas não permitem uma distinção clara das diversas cores (normalmente não é um factor importante no exterior), no entanto são as lâmpadas que apresentam maior eficiência. É ainda importante manter limpos os sistemas de iluminação (lâmpadas, iluminarias, reflectores e difusores), pois garante uma maior luminosidade e aumenta a vida do equipamento. Devemos aproveitar ao máximo a luz natural. Além de não afectar o ambiente também não tem custos. Para tal: > Dar preferência a edifícios com soluções que permitam a entrada de luz natural (placas translúcidas na cobertura, janelas com boa iluminação, etc.); > Manter sempre as janelas e envidraçados limpos e sem objectos que impeçam desnecessariamente a entrada da luz natural; > Utilizar cores claras e adequadas na pintura dos espaços, por forma a maximizar a iluminação existente (natural ou forçada); > Quando a luz natural for suficiente não acender as luzes; > Por fim, apagar sempre as luzes sempre que o espaço fique vazio, mesmo que por pouco tempo. A instalação de sensores de movimento pode ser uma forma eficaz de poupar na iluminação, nomeadamente no caso de espaços cuja utilização é pontual ou em zonas de passagens, evitando que as luzes se mantenham acesas sem necessidade. #2 Energia Guia do Empresário. CTCP 31

17 2. Climatização Vários estudos confirmam que uma temperatura ambiente agradável melhora a produtividade. Na indústria a variação de temperaturas para valores extremos, prejudica o rendimento dos colaboradores e também o desempenho de alguns equipamentos. O consumo de energia associado à climatização de espaços depende das características do equipamento utilizado, do espaço a climatizar e do comportamento do utilizador. Ao seleccionar o equipamento deverá escolher um com a classe energética de maior eficiência. Os equipamentos energy star e com tecnologia inverter apresentam um consumo energético inferior em 35% relativamente aos restantes equipamentos. Deverá ainda optar por soluções tipo multi-splits ou, preferencialmente, centralizadas, com mecanismos de regulação local, já que aumentam a eficiência do processo e facilitam a manutenção dos sistemas de climatização. As características construtivas de um edifício influenciam significativamente o seu desempenho em termos de conforto térmico no seu interior. Como o consumo energético depende das condições de conforto que se pretende atingir, se o edifício estiver pouco adaptado ao clima e/ou mal isolado termicamente será necessário um maior consumo de energia para atingir o conforto térmico pretendido. Independentemente dos aspectos construtivos do edifício, manter as portas e janelas fechadas enquanto o ar condicionado estiver em funcionamento e eliminar (ou minimizar) frinchas, são medidas simples que permitem evitar as fugas de frio ou calor. A incidência da luz directa do sol sobre janelas provoca o aquecimento do interior. No Inverno permite diminuir a necessidade de ligar o equipamento, no entanto, na estação quente pode ser um factor de sobrecarga, pelo que se deve optar pelo sombreamento exterior dos envidraçados. Esta medida permite ainda reduzir o desconforto associado ao encadeamento solar. A adopção de boas práticas na utilização do equipamento, para as quais todos deverão estar sensibilizados, e a sua correcta manutenção são factores que influenciam de forma significativa na racionalização dos consumos e permitem proporcionar um ambiente mais saudável. Anualmente deve ser realizada uma inspecção a todos os equipamentos, tubagens e sistemas de controlo para verificar o seu correcto funcionamento e corrigir as anomalias encontradas. Na intervenção aos equipamentos deve ser incluída a manutenção anual do nível de refrigerante, a ser efectuada por técnico qualificado. De modo a garantir uma melhor qualidade do ar, bem como uma adequada eficiência do equipamento, os filtros devem ser substituídos pelo menos duas vezes por ano (de preferência na mudança da estação de aquecimento Inverno para a de arrefecimento Verão). O ar condicionado não deve ser utilizado em temperaturas extremas, pelo que o termóstato deve ser mantido em 25º no Verão e 20º no Inverno, temperaturas suficientes para manter um ambiente confortável. A diminuição (verão)/ aumento (Inverno) de 1 O C provoca um aumento no consumo de energia de cerca de 10%. A forma mais simples de contribuir para a racionalização do consumo é: Desligar o equipamento! Não se deve manter ligado equipamento de climatização quando o espaço não estiver a ser utilizado e sempre que a temperatura exterior seja adequada (optar por abrir as janelas). Tom Cole - istock Torsten Schon - istock

18 Donald Gruener - istock Climatização de pavilhões industriais Pela sua dimensão e características de funcionamento, se uma organização pretender instalar um sistema de climatização num pavilhão industrial é aconselhável efectuar um estudo prévio independente relativamente às soluções existentes no mercado. Um estudo para climatização passa por: > Identificar os aspectos construtivos, incluindo os respectivos coeficientes de transferência de calor; > Orientação das fachadas; > Identificar o consumo energético e respectiva carga térmica do edifício (para as quais contribui o numero de renovações de ar por hora, número de trabalhadores, ganhos devido à iluminação e equipamentos produtivos); > índice de utilização do edifício. Com base nestes elementos identificam- -se as necessidades anuais de aquecimento e arrefecimento do edifício. Depois de compilada toda a informação relevante é então possível identificar as medidas adequadas para a climatização da área em causa. Entre as propostas de actuação poderão ser incluídas medidas que permitam uma melhoria no desempenho energético do edifício, ao nível dos aspectos construtivos. Por vezes são identificadas situações em que é possível aproveitar calor gerado em operações de produção ou de apoio (por exemplo, calor gerado pelo ar comprimido) para aquecimento de determinadas áreas. Os estudos de climatização possibilitam não só a identificação de medidas que se adaptem às necessidades da empresa mas também a previsão dos custos de investimento e de utilização comparando com outras soluções (ver resumo de estudo comparativo a seguir). Apresentam-se de seguidas dois sistemas de arrefecimento, que apresentam vantagens significativas no que diz respeito à poupança de energia e respeito pelo ambiente, comparando com sistemas de ar condicionado: Sistema Evaporativo Consiste em evaporar directamente para o ambiente água pressurizada através de pequenos aspersores. Com um sistema deste género é possível retirar até 12 O C à temperatura ambiente e garantir um nível correcto de humidade usando uma quantidade pequena de energia eléctrica e água. Existem no mercado diversos sistemas evaporativos com características e custos diferentes. Este tipo de sistema apresenta baixos custos de exploração, manutenção fácil, elevada longevidade, sendo simultaneamente, um sistema bastante higiénico e ecológico. Ventilação Toda a actividade humana envolve a produção de odores, vapores e gases decorrentes quer do seu próprio metabolismo ou pelas actividades desenvolvidas. Estes gases e odores provocam o desconforto dos ocupantes, sendo alguns tóxicos. Como tal, há necessidade de renovar o ar interior de modo a manter a sua qualidade adequada ao ser humano e ao funcio- #2 Energia Guia do Empresário. CTCP 35

19 namento dos equipamentos. É possível tornar a ventilação num meio auxiliar para o arrefecimento do espaço, se se tirar proveito do diferencial de temperaturas existente entre o interior e exterior, nomeadamente durante o período noturno e manhã. Assim, é desejável manter a ventilação durante o períodos mais frescos. Poderá ser conseguida quer através de sistemas de ventilação naturais ou forçada ou, ainda combinações das duas situações, devendo ser desenhados à medida das necessidades da empresa. O quadro apresenta o resumo de um estudo comparativo de diversos sistemas de aquecimento sugeridos para uma empresa que pretendia melhorar o conforto térmico da área produtiva: seraficus - istock Medidas propostas para o aquecimento ambiente Produção Energética [MWh / ano] Poupança económica [ /ano] Custo de investimento [ ] Retorno de investimento [anos] A Ar condicionado 680, B Gás Natural 680, ,3 C Gás propano 731, ,0 D Gasóleo 680, ,1 E Biomassa (estilha) 755, ,9 F Biomassa (peletes) 715, ,1 G Biomassa (estilha) / solar 608, ,0 H Biomassa (peletes) / solar 576, ,1 I Central solar térmico 132, ,1 Nota: A emissão de CO 2 é considerada nula no caso de soluções de biomassa, sendo este um benefício adicional quando se opta por este tipo de soluções. Sistema alternativo de climatização através de tubos enterrados Este sistema consiste na ventilação do sistema fabril quer para aquecimento, quer para arrefecimento, através de tubos enterrados no solo (cerca de 2 m de profundidade). O solo apresenta uma temperatura média constante de cerca de 14 O C. No Verão o ar exterior é arrefecido ao passar pelos tubos enterrados e depois é distribuído na nave fabril. No Inverno o ar ao passar pelos tubos aquece permitindo o aumento de temperatura do ambiente fabril. Além de ser altamente eficiente, este sistema permite climatizar o espaço utilizando uma fonte de energia natural, reduzindo os custos associados a outro qualquer sistema de climatização, com o mínimo de impacto para o ambiente. A presente medida é aplicável na altura da concepção do edifício, já que em edifícios já construídos o custo de investimento seria bastante elevado, podendo mesmo não ser tecnicamente viável. Se o sistema for adoptado logo de início do projecto será uma das medidas mais económicas tanto do ponto de vista de investimento como de exploração. 36 #2 Energia Guia do Empresário. CTCP

20 3. Ar comprimido O ar comprimido é uma das formas de energia mais cara que podemos encontrar numa unidade produtiva. Existem casos onde esta forma de energia pode representar 15% dos consumos de energia eléctrica, pelo que justifica cuidados especiais na sua instalação e utilização. Instalação > Escolher um compressor correctamente dimensionado para as necessidades do processo; > Evitar o mais possível curvas e outros acidentes no traçado da rede; > Evitar redes de distribuição demasiado longas; > Isolar com válvulas áreas de trabalho em que as necessidades de pressão sejam significativamente diferentes das restantes; > Garantir que o ar aspirado pelo compressor é limpo e frio (quanto mais quente o ar, menor o rendimento da instalação. Para cada 4 O C de acréscimo na temperatura do ar aspirado, o compressor consumirá 1% a mais de potência para entregar o ar nas mesmas condições); > Procurar analisar se a utilização do ar comprimido se justifica em todas as situações, isto é, se não há outras formas de energia, de menor custo, igualmente aplicáveis a determinada operação. Utilização e Manutenção > Produzir o ar comprimido a uma pressão mínima de laboração; > Desligar o compressor nos períodos de paragem, como pausa para refeições, períodos de não laboração, etc; > Eliminar as fugas detectadas. Deverá ser ponderada a viabilidade da implementação de um plano de verificação; > Utilizar os fluidos de refrigeração do compressor (ar 40 a 60 O C / água 40 a 80 O C) para processos secundários como aquecimento ambiente, águas quentes sanitárias, etc; > Garantir a correcta manutenção do equipamento (limpeza de grelhas, filtros, lubrificação, etc.), dentro dos períodos recomendados; > Remover, ou isolar convenientemente, eventuais troços da rede de distribuição, que deixaram de ser utilizados; > Evitar a utilização do ar comprimido para a limpeza do posto de trabalho. Além de não ser uma prática eficaz (o ar apenas espalha o lixo) representa um consumo de adicional de energia podendo ainda trazer problemas de higiene e segurança. Lebazele - istock 38 #2 Energia Guia do Empresário. CTCP #2 Energia Guia do Empresário. CTCP 39

21 4. Motores Os motores são máquinas que apresentam um rendimento elevado, que pode no entanto, ser afectado por vários factores, tais como uma incorrecta utilização, uma deficiente manutenção, materiais construtivos de menor qualidade, uma potência inadequada às solicitações, etc. vm - istock Para além da manutenção regular dos motores, existem outras boas práticas, que visam igualmente conduzir à sua utilização de forma racional e, em última análise, à redução dos seus consumos de energia, nomeadamente: A. Melhorar o controlo sobre consumos, evitando consumos supérfluos; B. Utilizar motores correctamente dimensionados; C. Utilizar motores de alto rendimento. A. Melhorar o controlo sobre os consumos, evitando consumos supérfluos > Verificação da possibilidade de deslocação de algumas actividades pontuais com consumo eléctrico para períodos fora de ponta; > Ponderar a utilização de sistemas de deslastre de cargas* ou controladores horários em alguns equipamentos de forma a condicionar o seu arranque ou provocar a sua paragem forçada em situações de excesso de potência; > Ponderar a implementação de arrancadores electrónicos suaves**; > Considerar o consumo energético um dos factores de decisão na compra de um novo equipamento produtivo. Sistemas de Deslastre de Cargas* Estes sistemas vão ligando e desligando os equipamentos por uma ordem pré-estabelecida de prioridades (normalmente em intervalos de 15 minutos), de modo a que a potência tomada em cada instante não ultrapasse a potência contratada. Os equipamentos mais adequados aos cortes de alimentação para limitar a ponta são: > Cargas que funcionem com uma constante de tempo elevada; > Cargas que não funcionem ininterruptamente; > Equipamento não essencial: ventiladores; bombas e equipamentos do circuito de climatização e/ou refrigeração; sectores de iluminação. Arrancadores electrónicos suaves** Os arrancadores electrónicos suaves retardam o disparo de cada ciclo de tensão, reduzindo a tensão eficaz aplicada ao motor. À parte de uma pequena poupança de energia durante a rampa de subida, os arrancadores suaves não reduzem a energia que o motor consome. No entanto, reduzem o desgaste mecânico durante o arranque e a paragem, permitindo a poupança de energia desligando os motores com maior frequência. Entre as principais vantagens na utilização destes arrancadores, destacam-se: > Arranque / Paragem suave; > Menores desgastes mecânicos; > Poupança de energia; > Corrente de arranque limitada; > Menores picos de corrente; > Menos paragens de funcionamento; > Menores necessidades de reparação e manutenção. 40 #2 Energia Guia do Empresário. CTCP

22 B. Utilizar motores correctamente dimensionados O rendimento dos motores varia em função do seu regime de carga, sendo tanto melhor, quanto mais adequada estiver a sua potência nominal, às necessidades reais para o desempenho da função. Por uma questão de segurança no cumprimento do objectivo do motor, é habitual a instalação de motores com uma potência superior ao efectivamente necessário para o correcto funcionamento do equipamento, sendo esta uma prática correcta dentro de determinados limites; quando este sobredimensionamento é demasiado elevado, os motores vão trabalhar habitualmente com uma carga inferior à nominal, situação que se traduz por um menor rendimento energético e por um baixo factor de potência (maior consumo de energia reactiva). O rendimento do motor atinge o seu valor máximo em regimes compreendidos entre 75% e 100% da carga, reduzindo drasticamente quando funciona abaixo dos 50% da carga. O factor de potência, por sua vez, aumenta gradualmente, com a carga do motor. Desta forma, ao seleccionar um motor que funcione entre os 75% e a sua potência nominal, garante os melhores rendimentos e, consequentemente, os menores desperdícios de energia eléctrica. Relativamente a motores que se encontram já instalados e a funcionar em condições de sobredimensionamento, a sua substituição por outros de menor potência, só se revela normalmente atractiva, quando o mesmo avaria, pois o investimento num novo motor é bastante mais elevado que as poupanças que se iriam obter. Actualmente já existem algumas tecnologias que permitem adaptar motores sobredimensionados à carga. C. Utilizar motores de alto rendimento Os motores de alto rendimento apresentam um rendimento e um factor de potência, mais elevados que os motores tradicionais (standard). O aumento de eficiência é conseguido através da redução das suas perdas (menos 30% a 50%), obtida pela utilização de materiais construtivos de melhor qualidade e com melhor acabamento, e pela alteração das suas características dimensionais (aumento da secção dos condutores no estator, aumento do comprimento do circuito magnético, etc.). Na tabela seguinte apresenta-se, para várias potências, a comparação do rendimento e do factor de potência dos motores standard e de alto rendimento, em situação de plena carga: Ren. (%) Variação do rendimento dum motor com o regime de carga Regime de cama (%) Curvas características de um motor eléctrico típico FP Variação do factor de potência dum motor com a carga Regime de cama (%) Potência (kw) Rendimento (%) standard alto rendimento cos Rendimento (%) Variação de rendimento entre motores standard e de alto rendimento cos 42 #2 Energia Guia do Empresário. CTCP #2 Energia Guia do Empresário. CTCP 43

23 5. Equipamento informático e outro O equipamento informático apresenta um elevado potencial de economia de energia, estimando-se que esse potencial seja superior a 50% decorrente da aplicação de medidas apropriadas. Na aquisição de equipamento: > Premeie a eficiência dos equipamentos. Na aquisição de equipamento electrónico tenha em atenção a etiqueta energética e procure o logo energy star * > Opte por computadores portáteis. Um dos factores determinantes para o utilizador de um portátil é o tempo de duração da bateria, no mínimo deverá ter uma autonomia de duas horas. Uma vez que o tempo de autonomia está directamente relacionado com o consumo do equipamento, o portátil é concebido tendo como uma das prioridades a sua minimização. Os computadores portáteis utilizam os ecrãs (LCD), adaptadores, discos rígidos e CPU de melhor rendimento energético. A economia associada à utilização de um computador portátil está entre os 50 a 90%. > Modo Gestão de Energia (computadores) Assegure-se que o equipamento dispõe de modo de gestão de energia e que este é utilizado convenientemente: > Economia de energia - corresponde ao regime de energia dos computadores em que estes passam ao modo de espera após determinado período de tempo. Normalmente vem programado de origem para entrar em modo de economia após 30 minutos, que poderá ser reduzida para 10 minutos, obtendo-se alguns ganhos. Para despertar o seu computador do modo de espera, terá de premir o botão de ligar. > Modo de hibernação quando esta função está ligada os dados são guardados no disco rígido e o computador desliga. Para retomar o trabalho após a hibernação é necessário uma reiniciação parcial do sistema, para regressar ao ponto da interrupção. A economia de energia conseguida com estas soluções será superior à que se consegue com a protecção de ecrã. > Opte por um monitor LCD Ao seleccionar um monitor LCD pode ter uma economia de até 20 euros/ano em energia. Este tipo de monitores apresentam ainda outras vantagens: > economia de espaço; > maior estabilidade de ima gem; > e, eventualmente, economia no ar condicionado. Os monitores LCD (ecrã de cristais líquidos) consomem, em média, 50% a 70% menos energia do que os monitores convencionais CRT (tubo de raios catódicos). > Na compra de periféricos tenha em atenção os seguintes pontos: > uma impressora multifunções consumirá 50% da energia de um conjunto separado impressora / scanner / telecopiadora / fotocopiadora; > para incentivar os utilizadores a imprimirem/copiarem em ambos os lados é importante que esta funcionalidade exista de forma automática; > este tipo de equipamento permanece grande parte do dia inactivo, pelo que é muito importante as funcionalidades referentes à gestão de energia. A gestão de energia ordena ao seu equipamento ao fim de quanto tempo deve suspender, o grau de suspensão e a rapidez com que deve retomar o trabalho. Enquanto utilizador: > Quando se ausentar do computador desligue o monitor; > Manter activo o sistema de protecção do ecrã; > Diminuir a intensidade de iluminação do ecrã do computador; > Utilizar o computador na opção de modo de poupança de energia; > Desligar todo o equipamento (computador, impressora e fotocopiadora) no final do dia; > Não deixar os equipamentos em stand- -by; > Desligar os carregadores (telemóvel, portáteis) da tomada quando não estão a ser utilizados; > Na medida do possível fazer as correcções dos textos directamente no ecrã; > Sempre que possível imprimir dos dois lados do papel (a produção de papel gasta mais energia que a impressão); > Reciclar e reutilizar o papel. Quando o equipamento estiver obsoleto: Encaminhe o equipamento para reciclagem. O ENERGY STAR* é um programa internacional voluntário de rotulagem em matéria de eficiência energética iniciado pela Agência de Protecção do Ambiente (EPA) dos Estados Unidos da América em Através de um acordo com o Governo americano, a Comunidade Europeia participa no programa ENER- GY STAR na parte referente ao equipamento de escritório. Através deste programa são rotulados computadores, monitores e elementos de representação gráfica (impressoras, scanners ). Ao optar por um conjunto computador + impressora ENERGY STAR (mais eficiente) pode obter-se poupanças entre 150 a 200 euros durante a sua vida útil (em média 5 a 6 anos). Dane Steffes - istock 44 #2 Energia Guia do Empresário. CTCP

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