Governo de Santa Catarina Secretaria de Estado da Saúde Diretoria de Planejamento e Coordenação Gerência de Informações de Saúde

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1 Governo de Santa Catarina Secretaria de Estado da Saúde Diretoria de Planejamento e Coordenação Gerência de Informações de Saúde Pacto de Indicadores da Atenção Básica 2002 Avaliação do desempenho do Estado de Santa Catarina Heloisa Côrtes Gallotti Peixoto Junho de 2003

2 2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 03 Pág. 1- Metodologia para análise de desempenho Proporção de municípios de estabeleceram metas, segundo indicador Indicadores de desempenho utilizados Resultados e discussão Proporção de municípios de estabeleceram metas, segundo indicador Percentual de alcance das metas do Estado, segundo indicador Análise do desempenho por Blocos de Indicadores Saúde da Criança Saúde da Mulher Controle da Hipertensão e da Diabetes Controle da Tuberculose e da Hanseníase Saúde Bucal Gerais Considerações Finais 35 2

3 3 APRESENTAÇÃO O documento Análise dos Indicadores da Atenção Básica-2001 recentemente divulgado pelo Ministério da Saúde, orientou a elaboração deste trabalho e traz um histórico sobre o surgimento deste instrumento jurídico normativo, as características do processo de pactuação no período e o contexto institucional no qual ele se originou. Entendemos que a íntegra da descrição apresentada no documento do Ministério da Saúde é fundamental para a compreensão da trajetória do instrumento, mas, optamos por reproduzir aqui, apenas parte da descrição, onde são explicitados os objetivos específicos do instrumento. O surgimento do Pacto de Indicadores da Atenção Básica se deu num contexto pósimplantação do Piso da Atenção Básica, através da Norma Operacional de Assistência à Saúde - NOB 96 - (Brasil, 1996), implantada em 1998, e parece estar relacionado à necessidade do Ministério da Saúde avaliar em que medida o aporte financeiro de recursos per capita aos municípios estavam efetivamente sendo traduzidos em melhoria da qualidade de ações ofertadas pelos serviços de saúde nesse nível de organização do sistema, o impacto real nas condições sanitárias da população. Podem ser definidos como objetivos específicos do Pacto de Indicadores da Atenção Básica: Permitir que os gestores e trabalhadores da saúde possam identificar e priorizar uma série de situações consideradas inadequadas, tanto para o funcionamento dos serviços quanto para as condições de vida e saúde da população usuária; Articular no âmbito das Secretarias Municipais e de Estado, como também no Ministério da Saúde, setores, no intuito de ordenar ações e atividades necessárias para a mudança das situações identificadas como indesejáveis; Contribuir na organização do processo de monitoramento de ações de saúde desenvolvidas no âmbito da atenção básica; Tornar possível o estabelecimento de metas a serem alcançadas pela gestão municipal e estadual que guardem relação com problemas identificados a partir da análise da situação de saúde; Orientar o desenvolvimento de ações articuladas a um processo contínuo de avaliação, apontando avanços e falhas no tocante à organização dos serviços, das práticas de trabalho e das condições de vida das populações. 3

4 O presente trabalho, tem o objetivo de avaliar o desempenho do Estado de Santa Catarina e dos seus municípios no que se refere às metas estabelecidas no Pacto dos Indicadores da Atenção Básica Além de avaliar os resultados alcançados, o documento pretende fornecer subsídios para implementar o debate sobre a negociação em torno de indicadores de desempenho da atenção básica e para a discussão sobre as possibilidades de utilização do instrumento no processo de planejamneto e avaliação em saúde. 4

5 5 1 - METODOLOGIA PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO 1.1- Fontes e procedimentos de obtenção e organização dos dados: Foram utilizados as seguintes fontes: bases de dados estaduais de diferentes sistemas de informação de saúde, obtidas, via internet, através do site do Secretaria de Estado da Saúde ( a base de dados, em meio magnético do Sistema de Informação do Pacto de Indicadores da Atenção Básica (SISPACTO-2001), disponibilizada pela Gerência de Avaliação do SUS e a base de dados do Sistema de Informações de Agravos Notificáveis SINAN, fornecida pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica. A partir dessas bases de dados, a Gerência de Informações de Saúde construíu modelos de Cadernos de Informação para o Pacto da Atenção Básica, os quais foram disponibilizados na home page do Estado. É importante salientar que os modelos do Caderno de Informações utilizados foram adaptados daqueles disponibilizados pelo DATASUS, permitindo a inclusão/atualização de indicadores que ainda não estão disponíveis para tabulação no site do DATASUS, como os construídos a partir do Sistema de Agravos Notificáveis SINAN e indicadores do Sistema de Informações sobre Mortalidade SIM e Sistema de Informações de Nascidos Vivos SINASC, para os quais o Estado possui dados mais atualizados. Os modelos de Caderno de Informação em Saúde referentes ao Pacto da Atenção Básica construídos e disponibilizados pela SES/SC são os seguintes: Modelos de Caderno de Informação/Conteúdo Avaliação Metas Pacto2002 Resumo do desempenho de Santa Catarina: resultados alcançados, meta pactuada e % de alcance das metas do Estado; Resumo do desempenho dos Municípios: Nº e % de municípios que pactuaram o indicador e Nº e % de municípios que alcançaram a meta, segundo níveis de % de alcance da meta ( 100% ou +, de 70% a 99% e < 70%) Blocos de Indicadores: resultados alcançados, metas pactuadas e o percentual da meta alcançada, por município e Estado, segundo indicador. Série Pacto 2002 (3 modelos) Resultados alcançados na série histórica de 1996 a 2002 (Estado, Macrorregiões, Regionais de Saúde e Municípios) 5

6 Indicadores de desempenho utilizados Para análise de desempenho do Estado e municípios foi utilizada metodologia semelhante a adotada pelo Ministério da Saúde, que permite a obtenção de um estimador do grau de cumprimento da meta. O estimador é calculado de acordo com o tipo de indicador analisado, aplicando-se as seguintes fórmulas, cujo resultado traduz um valor relativo do percentual de alcance da meta pelo município ou estado: Para indicadores em que a tendência padrão esperada é crescente: (Meta Pactuada / Resultado alcançado) x 100 Para indicadores em que a tendência padrão esperada é descrescente: (Resultado alcançado /Meta Pactuada ) x 100 A partir daí, considerou-se três categorias de análise, identificadas por cores: Cor Percentual de alcance da meta Verde obtiveram valores iguais ou superiores a 100%. amarelo obtiveram valores iguais ou superiores a 70%. Rosa obtiveram valores inferiores a 70%. Foram utilizados também como indicadores de desempenho do Estado: Proporção de municípios que pacturam a meta para cada indicador; Proporção de municípios que alcançaram 100% ou mais da meta; Proporção de municípios que alcançaram de 70% a 99% da meta; Proporção de municípios que alcançaram menos de 70% da meta. Sempre que na base de dados do SISPACTO constava uma meta igual a zero, esta foi considerada incongruente e entendida como meta não pactuada. Na análise detalhada do desempenho de cada indicador foram avaliados, ainda, possíveis valores (resultados alcançados e metas pactuadas) considerados incongruentes e as limitações de uso e interpretação do indicador proposto. A descrição da evolução dos indicadores na série histórica de 1996 a 2002 e a identificação de áreas geográficas prioriárias, tiveram o objetivo de fornecer subsídios para novas pactuações. 6

7 7 2 - Resultados e discussão Proporção de municípios de estabeleceram metas, segundo indicador Dos 41 indicadores propostos no Pacto 2002, Santa Catarina não estabeleceu metas somente para os indicadores de número absoluto de óbitos menores de 1 ano e de óbitos neonatais, visto que para o Estado, o monitoramento desses valores não tem muito significado, pois depende da quantidade de nascidos vivos. A planilha Resumo de Desempenho - Municípios, reproduzida a seguir, mostra o número e o percentual de municípios que estabeleceram metas, segundo o indicador. Resumo do Desempenho dos Municípios E I X O Avaliação dos Indicadores do PACTO da Atenção Básica 2002 Indicador Pactuaram Meta Nº e % de Municípios % de alcance da Meta Não Sim 100% ou + 70 % e 99% < 70% Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 1 Número absoluto de óbitos em < de 1 ano , , ,2 8 5, ,9 2 Taxa de mortalidade infantil , , , , ,8 Saúde da Criança 3 % de óbitos < de 1 ano por causas evitáveis , , , , ,4 4 % de óbitos < de 1 ano por causas mal definidas , , ,4 3 4, ,3 5 Taxa internação por IRA em < de 5 anos 98 33, , ,8 18 9, ,9 6 Cobertura vacinal por DTP em < de 1 ano 0 0, , , ,0 12 4,1 8 Número absoluto de óbitos neonatais , , , , ,2 9 Taxa de mortalidade infantil neonatal , , , , ,3 10 % de nascidos vivos com baixo peso ao nascer 74 25, , , , ,6 11 Taxa de mortalidade materna ,6 7 2,4 3 42,9 2 28,6 2 28,6 12 Número confirmado de casos de tétano neonatal ,2 23 7, ,0 0 0,0 0 0,0 13 % de nascidos vivos com 4 ou + consultas pré-natal 0 0, , , ,8 1 0,3 Saúde da Mulher 14 % de óbitos de mulheres em idade fértil investigados ,6 7 2, Exames citopatológicos cérv-vagin./pop Fem 3 1, , , , ,0 16 Taxa de mortalidade por ca de colo do útero , , ,4 4 6, ,3 17 Número de casos confirmados de sífilis congênita 49 16, , ,7 0 0,0 13 5,3 18 Taxa de mortalidade por ca de mama , , ,4 9 10, ,5 19 % de nascidos vivos com 7 ou + consultas pré-natal 51 17, , , , ,2 7

8 8 Resumo do Desempenho dos Municípios E I X O Avaliação dos Indicadores do PACTO da Atenção Básica 2002 Indicador Nº e % de Municípios Pactuaram Meta % de alcance da Meta Não Sim 100% ou + 70 % e 99% < 70% Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Hipertensão 20 Taxa de internação por AVC 9 3, , , , ,1 21 Taxa de mortalidade por doenças cérebro-vasculares 88 30, , , , ,2 22 Taxa de internação por ICC 62 21, , , , ,6 Diabetes 23 Taxa de internação por cetoacidose e coma diabético , , ,7 3 4,2 8 11,1 24 Taxa de internação por diabetes 66 22, , , , ,6 25 % de cura nos casos novos de tuberculose , , ,6 12 6, ,1 Tuberculose 26 % de abandono do tratamento de tuberculose , , ,5 2 4,5 7 15,9 27 Taxa incidência de tuberculose pulmonar bacilífera , , ,0 8 8, ,3 28 Taxa de mortalidade por tuberculose , , ,6 1 2,6 5 12,8 29 % de abandono do tratamento de hanseníase ,1 26 8, ,2 1 3,8 0 0,0 Hanseníase 30 Taxa de detecção de casos de hanseníase , , ,8 8 7, ,5 31 % de cura de casos novos de hanseníase , , ,7 1 0, ,4 32 Taxa de prevalência de hanseníase , , ,6 9 8, ,7 33 Grau de incapacidade I e II no diagnóstico , , ,3 0 0,0 2 5,7 Saúde Bucal 34 Cobertura de primeira consulta odontológica 2 0, , , , ,1 35 Proced.odont. coletivos e população < 14 anos 4 1, , , , ,8 36 % exodontias / ações odontológicas básicas 61 20, , , , ,4 37 % da população coberta pelo PSF , , ,2 8 5, ,9 38 % de casos de sarampo investigados em 48 horas , , , , ,8 Gerais 39 Cobertura vacinal contra influenza em idosos , , , , ,4 40 Média anual de consultas médicas básicas por hab , , ,4 3 4, ,3 41 Média mensal de visitas domiciliares por família 98 33, , ,8 18 9, ,9 Os únicos indicadores para os quais foram pactuados pelos 293 municípios catarinenses foram: cobertura vacinal DPT em menores de 1 ano e % de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de pré-natal. Entre os indicadores para os quais a quase totalidade dos municípios não pactuou meta, destacam-se o % de mulheres em idade fértil investigados e a taxa 8

9 de mortalidade materna pactuados somente por 7 municípios. No caso da taxa de mortalidade materna, a não pactuação é compreensível, visto que, segundo o Ministério da Saúde, somente municípios com mais de habitantes deveriam estabelecer metas para o indicador, mas a informação de que apenas 7 municípios firmaram compromisso para investigar óbitos de mulheres em idade fértil é preocupante, até porque a não investigação desses óbitos pode acarretar a subenumeração dos óbitos maternos. 9 Para melhor visualização da proporção de municípios que pactuaram metas, foram elaborados gráficos que permitem obter esta informação para cada indicador, segundo os blocos considerados. % 100 % de Municípios que pactuaram metas de Saúde da Criança, segundo indicador, Santa Catarina, Cobertura vacinal por DTP em < de 1 ano % de nascidos vivos com baixo peso ao nascer Taxa internação por IRA em < de 5 anos Taxa de mortalidade infantil Número absoluto de óbitos em < de 1 ano % de óbitos < de 1 ano por causas evitáveis Taxa de mortalidade infantil neonatal Número absoluto de óbitos neonatais % de óbitos < de 1 ano por causas mal definidas % % de Municípios que pactuaram metas de Saúde da Mulher, segundo indicador, Santa Catarina, % de nascidos vivos com 4 ou + consultas prénatal Exames citopatológicos cérv-vagin./pop Fem Número de casos confirmados de sífilis congênita % de nascidos vivos com 7 ou + consultas prénatal Taxa de mortalidade por ca de mama Taxa de mortalidade por ca de colo do útero Número confirmado de casos de tétano neonatal Taxa de mortalidade materna % de óbitos de mulheres em idade fértil investigados 9

10 10 % % de Municípios que pactuaram metas de Controle da Hipertensão e da Diabetes, segundo indicador, Santa Catarina, Taxa de internação por AVC Taxa de internação por ICC Taxa de mortalidade por doenças cérebrovasculares Taxa de internação por diabetes Taxa de internação por cetoacidose e coma diabético % % de Municípios que pactuaram metas de Controle da Tuberculose e da Hanseníase, segundo indicador, Santa Catarina, % de cura nos casos novos de tuberculose Taxa incidência de tuberculose pulmonar bacilífera % de abandono do tratamento de tuberculose Taxa de mortalidade por tuberculose % de cura de casos novos de hanseníase Taxa de prevalência de hanseníase Taxa de detecção de casos de hanseníase Grau de incapacidade I e II no diagnóstico % de abandono do tratamento de hanseníase % % de Municípios que pactuaram metas de Saúde Bucal, segundo indicador, Santa Catarina, Cobertura de primeira consulta odontológica Proced.odont. coletivos e população < 14 anos % exodontias / ações odontológicas básicas 10

11 11 % 70 % de Municípios que pactuaram metas de Indicadores Gerais, segundo indicador, Santa Catarina, Média mensal de visitas domiciliares por família % de casos de sarampo investigados em 48 horas % da população coberta pelo PSF Cobertura vacinal contra influenza em idosos Média anual de consultas médicas básicas por hab 2.2. Percentual de alcance das metas do Estado, segundo indicador No modelo Avaliação das Metas Pacto 2002, na planilha Resumo de Desempenho- Santa Catarina, são apresentados os resultados alcançados, as metas pactuadas e o % de alcance das metas de cada indicador, para o estado como um todo. Os indicadores estão separados por eixos programáticos e a utilização de cores para diferenciar o % de alcance das metas segundo níveis de desempenho, facilita a visualização dos resultados. Eixos Saúde da Criança Indicadores Alcançado em 2002 Meta Pactuada % alcance da Meta 1 Número absoluto de óbitos em < de 1 ano 1245 NP 2 Taxa de mortalidade infantil 15,20 15,00 98,7 3 % de óbitos < de 1 ano por causas evitáveis 84,58 80,00 94,6 4 % de óbitos < de 1 ano por causas mal definidas 7,23 6,50 89,9 5 Taxa internação por Infecção Respiratória Aguda em < de 5 a 7,31 7,00 95,8 6 Cobertura vacinal por DTP em < de 1 ano 91,13 90,00 101,3 7 Homogeneidade da cobertura vacinal DPT em < 1 ano 88,10 90,00 97,9 8 Número absoluto de óbitos neonatais 808 NP 9 Taxa de mortalidade infantil neonatal 9,86 10,00 101,4 10 % de nascidos vivos com baixo peso ao nascer 7,85 7,80 99,4 11

12 12 Eixos Indicadores Alcançado em 2002 Meta Pactuada % alcance da Meta 11 Taxa de mortalidade materna 31,74 30,00 94,5 12 Número confirmado de casos de tétano neonatal ,0 Saúde da Mulher 13 % de nascidos vivos com 4 ou mais consultas de pré-natal 91,69 95,00 96,5 14 % de óbitos de mulheres em idade fértil investigados... 50, Exames citopatológicos cérv-vagin./pop Fem de 25 a 59 anos 0,25 0,30 83,3 16 Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de colo do útero 3,82 4,30 112,6 17 Número de casos confirmados de sífilis congênita ,0 18 Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de mama 9,84 9,20 93,5 19 % de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de pré-natal 53,80 50,00 107,6 Hipertensão Diabetes Hanseníase Tuberculose Saúde Bucal Gerais 20 Taxa de internação por acidente vascular-cerebral (AVC) 15,01 14,70 97,9 21 Taxa de mortalidade por doenças cérebro-vasculares 36,00 23,20 64,4 22 Taxa de internação por insuficiência cardíaca congestiva 26,46 25,00 94,5 23 Taxa de internação por cetoacidose e coma diabético 0,80 0,40 50,0 24 Taxa de internação por diabetes 10,36 10,00 96,5 25 % de cura nos casos novos de tuberculose 43,92 85,00 51,7 26 % de abandono do tratamento de tuberculose 8,15 10,00 122,7 27 Taxa de incidência de tuberculose pulmonar bacilífera 11,87 15,00 126,4 28 Taxa de mortalidade por tuberculose 0,98 1,00 102,0 29 % de abandono do tratamento de hanseníase 3,44 4,00 116,3 30 Taxa de detecção de casos de hanseníase 0,41 0,40 97,6 31 % de cura de casos novos de hanseníase 17,33 90,00 19,3 32 Taxa de prevalência de hanseníase 0,44 0,60 136,4 33 Grau de incapacidade I e II no momento do diagnóstico 0,32 4, ,0 34 Cobertura de primeira consulta odontológica 15,88 21,00 75,6 35 Proced.odontológicos coletivos e população < 14 anos 0,47 0,50 94,0 36 % de exodontias / ações odontológicas básicas individuais 8,02 5,00 62,3 37 % da população coberta pelo PSF 60,91 70,00 87,0 38 % de casos de sarampo investigados em 48 horas 95,88 80,00 119,9 39 Cobertura vacinal contra influenza em idosos 68,50 70,00 97,9 40 Média anual de consultas médicas básicas por habitante 1,42 2,00 71,0 41 Média mensal de visitas domiciliares por família 0,32 1,00 32,0 Dos 39 indicadores pactuados pelo Estado, somente 12 atingiram 100% ou mais da meta, o que representa 30,8% do total de metas pactuadas. No entanto, se utilizarmos um critério menos rigoroso (indicadores para os quais obteve-se pelo menos 70% da meta pactuada, esse número sobe para 32 indicadores, mostrando que resultados chegaram a valores muito próximos dos 12

13 desejados. É importante observar que para 30 indicadores, o % de alcance das metas foi de mais de 90%. Somente 6 indicadores atingiram valores inferiores a 70% da meta pactuada pelo Estado: 13 taxa de mortalidade por doenças cérebro-vasculares: 64,4% da meta; % de exodontias/ações odontológicas básicas individuais : 62,3% da meta taxa de internação por cetoacidose e coma diabético: 50% da meta; número de casos confirmados de sífilis congênita: 40% da meta; média mensal de visitas domiciliares por família: 32% da meta. % de cura de casos novos de hanseníase: 19,3% da meta O único indicador pactuado que não pode ser avaliado foi o % de óbitos de mulheres em idade fértil investigados, pois a informação não estava disponível. Com o objetivo de permitir melhor visualização do % de alcance das metas pactuadas, foram construídos gráficos para cada bloco de indicadores. % de alcance da meta, Saúde da Criança, Santa Catarina, ,4 101,3 99,4 98,7 97,9 95,8 94,6 89,9 Taxa de mortalidade Cobertura vacinal por DTP % de nascidos vivos com baixo Taxa de mortalidade Homogeneidade da cobertura Taxa internação por IRA < de 5 a % de óbitos < de 1 ano por causas % de óbitos < de 1 ano por causas infantil neonatal em < de 1 ano peso ao nascer infantil DPT < 1 ano evitáveis mal definidas 13

14 14 % de alcance da meta, Saúde da Mulher, Santa Catarina, ,0 112,6 107,6 96,5 94,5 93,5 83,3 40,0 Número confirmado de casos de tétano neonatal Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de colo % de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de pré-natal % de nascidos vivos com 4 ou mais consultas de pré-natal Taxa de mortalidade materna Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de mama Exames citopatológicos cérv-vagin./pop Fem de 25 a 59 Número de casos confirmados de sífilis congênita do útero anos % de alcance da meta, Controle da Hipertensão e da Diabetes, Santa Catarina, ,9 94,5 96,5 64,4 50,0 Taxa de internação por acidente vascular-cerebral Taxa de internação por insuficiência cardíaca Taxa de mortalidade por doenças cérebro- Taxa de internação por diabetes Taxa de internação por cetoacidose e coma (AVC) congestiva vasculares diabético % de alcance da meta, Controle da Tuberculose e da Hanseníase, Santa Catarina, ,4 122,7 102,0 136,4 116,3 97,6 51,7 19,3 Taxa de incidência de tuberculose pulmonar % de abandono do tratamento de tuberculose Taxa de mortalidade por tuberculose % de cura nos casos novos de tuberculose Taxa de prevalência de hanseníase % de abandono do tratamento de hanseníase Taxa de detecção de casos de hanseníase % de cura de casos novos de hanseníase bacilífera 14

15 15 94,0 % de alcance da meta, Saúde Bucal, Santa Catarina, ,6 62,3 Proced.odontológicos coletivos e população < 14 anos Cobertura de primeira consulta odontológica % de exodontias / ações odontológicas básicas individuais % de alcance da meta, Indicadores Gerais, Santa Catarina, ,9 97,9 87,0 71,0 32,0 % de casos de sarampo investigados em 48 horas Cobertura vacinal contra influenza em idosos % da população coberta pelo PSF Média anual de consultas médicas básicas por habitante Média mensal de visitas domiciliares por família 2.3. Análise do desempenho por Blocos de Indicadores A seguir, apresentamos uma análise detalhada do desempenho dos indicadores, agrupados por blocos: Saúde da Criança Saúde da Mulher Controle da Hipertensão Controle da Diabetes Controle da Tuberculose Controle da Hanseníase Saúde Bucal Gerais 15

16 A análise tentou avaliar possíveis incongruências de metas pactuadas e resultados alcançados, procurando identificar fatores que possam estar distorcendo os resultados. 16 Procurou-se ainda descrever a tendência histórica observada para o Estado, identificando as áreas geográficas que devem ser consideradas prioritárias dos indicadores mais importantes. Para facilitar a análise, reproduzimos, para cada bloco de indicadores a parte correspondente da planilha Resumo do Desempenho de Santa Catarina. Os dados detalhados por município, encontram-se nas planilhas dos blocos de indicadores, disponível na internet. 16

17 SAÚDE DA CRIANÇA Saúde da Criança Eixos Saúde da Criança Indicadores Alcançado em 2002 Meta Pactuada % alcance da Meta 1 Número absoluto de óbitos em < de 1 ano 1245 NP 2 Taxa de mortalidade infantil 15,20 15,00 98,7 3 % de óbitos < de 1 ano por causas evitáveis 84,58 80,00 94,6 4 % de óbitos < de 1 ano por causas mal definidas 7,23 6,50 89,9 5 Taxa internação por Infecção Respiratória Aguda em < de 5 a 7,31 7,00 95,8 6 Cobertura vacinal por DTP em < de 1 ano 91,13 90,00 101,3 7 Homogeneidade da cobertura vacinal DPT em < 1 ano 88,10 90,00 97,9 8 Número absoluto de óbitos neonatais 808 NP 9 Taxa de mortalidade infantil neonatal 9,86 10,00 101,4 10 % de nascidos vivos com baixo peso ao nascer 7,85 7,80 99,4 Dos 8 indicadores pactuados no bloco de saúde da criança, Santa Catarina atingiu 100% da meta somente para a taxa de mortalidade neonatal e para a cobertura vacinal DPT em menores de 1 ano. Todos os outros indicadores, no entanto, ficaram muito próximos dos 100% da meta, com exceção do % de óbitos menores de 1 ano por causas mal definidas, no qual o % de alcance da meta não atingiu 90%. Em relação a taxa de mortalidade infantil, é importante salientar que o não cumprimento da meta deve estar relacionado com a sub-enumeração do denominador utilizado no indicador, devido à problemas na base de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. Exemplo disso é o município de Angelina, que aparece com um coeficiente de mortalidade infantil de 571,4 por nascidos vivos. Analisando os dados brutos deste município, verificamos que foram processados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade- SIM, 4 óbitos menores de um ano. Na base de dados do SINASC, só encontramos o registro de 7 nascidos vivos. Considerando que em 2000 o SINASC registrou para o mesmo município a ocorrência de 80 nascimentos e em 2001, 64 nascimentos, fica claro que a base de 2002 apresenta problemas. Passos de Torres, Major Gercino, Santiago do Sul, Rancho Queimado, Matos Costa, Arroio Trinta, Antônio Carlos e Iomerê, são outros exemplos de reduções de mais de 50% no número absoluto de nascidos vivos na base de dados de 2002 do SINASC em relação a

18 18 Municípios de grande e médio porte, como São José, Porto União e Mafra, que reduziram em aproximadamente um terço o número de nascidos vivos de 2001 para 2002, ou Guaramirim, Canoinhas, Abelardo Luz e Palhoça, com reduções em torno de 20%, também estão contribuindo para que o desempenho do Estado esteja abaixo do esperado. Mesmo considerando que a taxa de fecundidade vem apresentando tendência decrescente em todo o país, estas reduções parecem absurdas e inaceitáveis, apontando para a necessidade de investir na melhoria da cobertura no SINASC. Uma possível explicação para os problemas identificados na base de dados do SINASC é o fato de que o processamento dos dados é feito de forma descentralizada, devendo estar ocorrendo problemas com a digitação das declarações de nascidos vivos ou com a transferência magnética dos dados do nível municipal para o regional ou do nível regional para o central. O gráfico a seguir mostra a evolução do coeficiente de mortalidade infantil e de seus componentes (coeficientes de mortalidade neonatal precoce, neonatal tardia e infantil tardia), observada no Estado no período de 1996 a Coeficientes de Mortalidade Infantil, Neonatal Precoce, Neonatal Tardia e Infantil Tardia, por nascidos vivos 16,7 7,7 7,2 1,8 17,0 8,5 6,7 1,8 16,4 8,1 6,2 2,1 15,8 15,3 14,8 15,2 8,2 7,7 7,9 5,6 6,0 8,0 5,3 4,9 2,0 1,6 2,0 1, Mortalidade Infantil Mortalidade Neonatal Precoce Mortalidade Neonatal Tardia Mortalidade Infantil Tardia 18

19 A mortalidade infantil em Santa Catarina é a menor do país, já tendo atingido níveis em que a sua redução é mais difícil, visto que mais da metade (52,5%) dos óbitos de menores de 1 ano ocorrem na primeira semana de vida. No entanto, desigualdades regionais precisam ser consideradas para identificar as áreas geográficas prioritárias. 19 O mapa a seguir mostra o coeficiente de mortalidade infantil, segundo as Regionais de Saúde. As regionais de Lages, Joaçaba, Xanxerê e Mafra, apresentam os piores indicadores, todos acima de 20 óbitos por 1000 nascidos vivos. Abaixo da média do Estado estão as regionais de Blumenau, Joinville, Jaraguá do Sul, Rio do Sul, São Miguel do Oeste, Itajaí, Florianópolis, Tubarão e Araranguá. Coeficientes de Mortalidade Infantil, segundo Regionais de Saúde, Santa Catarina, 2002 Em 2002, a proporção de óbitos infantis por causas evitáveis em Santa Catarina foi de 84, 6 %. O percentual parece alto, mas há que considerar que a lista utilizada para classificar causas como evitáveis compreende a quase totalidade das causas, ficando de fora, somente algumas síndromes raras e parte das anomalias congênitas. 19

20 Por outro lado, a constatação de que a proporção dos óbitos menores de 1 ano por causas mal definidas ocorridos em Santa Catarina ainda gira em torno dos 10% e que no ano de 2002, observa-se um aumento neste percentual é preocupante, principalmente porque a grande maioria dos óbitos por causas mal definidas são óbitos sem assistência médica, ocorridos em domicílio, o que aponta para dificuldades no acesso aos serviços de saúde. 20 Proporção (%) de óbitos < de 1 ano, por causas evitáveis, Santa Catarina, Proporção (%) de óbitos < de 1 ano, por causas mal definidas, Santa Catarina, ,3 81,0 82,6 81,8 83,1 82,6 84,4 7,4 9,9 9,5 9,5 8,1 8,7 4, O mapa mostra que o problema é maior em algumas regionais, como as de Mafra e Videira, onde não se conhece a causas dos óbitos infantis em aproximadamente 1 em cada 5 óbitos. Já as Regionais de Florianópolis e Criciúma, apresentam percentuais muito pequenos de óbitos infantis por causas mal definidas, em parte explicável pela existência de Serviços de Verificação de Óbitos nos municípios sedes das mesmas. As regionais de Chapecó e Blumenau também apresentam um bom desempenho em relação a este indicador. 20

21 Apesar do Estado não ter conseguido atingir a meta pactuada para o indicador taxa de internação por Infecção Respiratória Aguda em menores de 5 anos, o resultado obtido em 2002 ( 7,31) ficou muito próximo do esperado, 7 internações por 1000 menores de 1 ano. 21 A tendência do indicador mostra que o Estado vem conseguindo reduzir o número de internações por IRA em menores de 5 anos, o que sugere que os tratamentos padronizados vem sendo adotados como estratégia da atenção básica. Taxa de internação por IRA em < de 5 anos, Santa Catarina, ,4 9,2 8,5 7,4 8,1 7,1 7, Santa Catarina ultrapassou a meta pactuada para cobertura vacinal DPT em menores de 1 ano, atingindo um percentual de 91,1% de crianças vacinadas. O indicador foi calculado considerando a soma das coberturas alcançadas na DPT e na Tetravalente, que passou a ser aplicada na rotina, a partir do ano 2001, para que obtivéssemos o valor real. É preciso considerar ainda que a cobertura vacinal obtida para o Estado reflete uma média global, escondendo por vezes importantes discrepâncias entre regionais e municípios, sendo imprescindível a avaliação da homogeneidade da cobertura, que representa o percentual de municípios que atingiram pelo menos 90% de cobertura, visto que está cientificamente comprovado que coberturas vacinais inferiores a 90% não são eficazes para romper a cadeia de transmissão do agente causador para a maioria das doenças imuno-previníveis. Assim, apesar de Santa Catarina ter atingido um percentual de 88,1% para o indicador homogeneidade de cobertura vacinal DPT em 2002, valor muito próximo dos 90% preconizado, a informação de que 140 municípios catarinenses não atingiram este patamar de cobertura e 28 não atingiram nem 70% de cobertura é preocupante. No entanto, é preciso ponderar que problemas de registros na base de dados ou eventuais incorreções nas estimativas populacionais utilizadas pelo PNI para o cálculo das coberturas, podem distorcer os resultados. 21

22 O mapa a seguir destaca em rosa as Regionais que apresentaram coberturas vacinais DPT em menores de 1 ano inferiores aos 90% no ano de Coberturas vacinais DPT em < 1 ano, segundo Regionais de Saúde, Santa Catarina, Finalmente, para o indicador proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer, o Estado alcançou 99,4% da meta, com uma média de 7,8 % dos nascidos vivos com pesos inferiores a 2500 gramas. As Regionais de Videira, Xanxerê, Lages e Joaçaba, são as únicas que ultrapassaram a marca de 9% de nascidos vivos com baixo peso ao nascer. A análise do indicador na série histórica parece sugerir piora na evolução do indicador, mas essa interpretação é discutível. Um aumento no % de nascidos vivos com baixo peso significa piora no nível de saúde ou traduz uma menor natimortalidade de crianças que antes não chegavam a nascer? % de nascidos vivos com baixo peso ao nascer, Santa Catarina, ,9 7,1 7,6 7,3 7,2 7,8 7,

23 SAÚDE DA MULHER Eixos Indicadores Alcançado em 2002 Meta Pactuada % alcance da Meta 11 Taxa de mortalidade materna 31,74 30,00 94,5 12 Número confirmado de casos de tétano neonatal ,0 Saúde da Mulher 13 % de nascidos vivos com 4 ou mais consultasde pré-natal 91,69 95,00 96,5 14 % de óbitos de mulheres em idade fértil investigados... 50, Exames citopatológicos cérv-vagin./pop Fem de 25 a 59 anos 0,25 0,30 83,3 16 Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de colo do útero 3,82 4,30 112,6 17 Número de casos confirmados de sífilis congênita ,0 18 Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de mama 9,84 9,20 93,5 19 % de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de pré-natal 53,80 50,00 107,6 O bloco de indicadores referente à saúde da mulher é composto de 9 indicadores, sendo que o Estado conseguiu atingir 100% ou mais da meta pactuada para 3 deles: número de casos confirmados de tétano neonatal, taxa de mortalidade em mulheres por câncer de colo de útero e % de nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de pré-natal. Foram confirmados, em 2002, 30 casos de sífilis congênita, número bastante superior ao registrado como meta, tendo sido este o único indicador do bloco para o qual Santa Catarina alcançou menos de 80% da meta pactuada. No ano de 2002 ocorreram 26 óbitos maternos, que corresponde a uma taxa de mortalidade materna de 31,74 por nascidos vivos. A série histórica mostra redução no risco de morrer por causas ligadas à gravidez, parto ou puerpério, mas como o indicador pactuado havia sido 30 por , o percentual de alcance da meta foi de 94,5%. Taxa de mortalidade materna, por nascidos vivos, Santa Catarina, ,9 45,0 39,5 41,5 35,1 35,3 31,

24 Os Comitês de Mortalidade Materna, responsáveis pela investigação de todos os óbitos de mulheres em idade fértil e dos óbitos maternos declarados ou confirmados após investigação, estão se estruturando gradativamente, já tendo sido instalados oficialmente em 9 regionais de Saúde: Araranguá, Blumenau, Concórdia, Chapecó, Itajaí, Lages, Rio do Sul, São Miguel do Oeste e Xanxerê. 24 No entanto, ainda não foi possível estabelecer um fluxo de informação que permita obter, de forma confiável, a proporção de óbitos de mulheres em idade fértil investigados, ficando portanto prejudicada a avaliação do desempenho deste indicador. Em relação à cobertura do pré natal, para qual o Estado havia pactuado dois indicadores (% de nascidos vivos de mães com mais de 4 e mais de 7 consultas de pré-natal), a avaliação do desempenho é bastante satisfatória. As figuras a seguir mostram a evolução dos dois indicadores para Santa Catarina no período de 2000 a % de nascidos vivos com 4 ou mais consultas Pré Natal, Santa Catarina, % de nascidos vivos com 7 ou mais consultas Pré Natal, Santa Catarina, ,8 90,5 91,7 44,4 49,2 53, A razão de exames citopatológicos cérvico-vaginais em relação a população feminina de 25 a 59 anos ficou, em 2002, ligeiramente abaixo do pactuado, mas aumentou consideravelmente em relação ao ano anterior, passando de 0,03 em 2001, para 0,25 em Como a portaria do Ministério da Saúde aponta, o indicador deve ser interpretado com cuidado pois, além de não refletir adequadamente a cobertura ou concentração deste procedimento na população alvo (identifica a realização de vários procedimentos na mesma mulher), utiliza como fonte de informação o SISCOLO, cujas informações não estão disponíveis para os municípios que não contam com laboratórios de citopatologia. 24

25 A análise do desempenho relativo às taxas de mortalidade por câncer de colo de útero e de mama, mostra que se, por um lado, o risco de morrer por câncer de colo de útero diminuiu, confirmando em parte o efeito das ações preventivas mensuradas no indicador anterior, a mortalidade por câncer de mama aumentou. 25 Taxa de Mortalidade por Ca de Colo de Útero, por mulheres Santa Catarina, Taxa de Mortalidade por Ca de Mama, por mulheres Santa Catarina, ,02 4,76 4,77 5,49 4,88 4,43 3,82 8,37 9,64 10,34 9,57 9,94 9,29 9, Mesmo considerando somente a faixa etária de 10 a 49 anos, o risco de morrer por câncer de mama passou de 4,2 em 2001 para 5,3 por mulheres em 2002, apontando para a mortalidade precoce por câncer de mama como um problema importante no Estado, devendo ser implementadas ações preventivas para que ocorra uma redução da mortalidade por esta causa, principalmente em mulheres jovens. Nos mapas abaixo, estão identificadas na cor rosa as regionais que apresentaram, em 2002 as maiores taxas de mortalidade por câncer de colo de útero e câncer de mama. Taxas de Mortalidade em mulheres, segundo Regionais de Saúde,Santa Catarina, 2002 Por Câncer de Colo de Útero Por Câncer de Mama 25

26 CONTROLE DA HIPERTENSÃO E DIABETES: Eixos Hipertensão Diabetes Indicadores Alcançado em 2002 Meta Pactuada % alcance da Meta 20 Taxa de internação por acidente vascular-cerebral (AVC) 15,01 14,70 97,9 21 Taxa de mortalidade por doenças cérebro-vasculares 36,00 23,20 64,4 22 Taxa de internação por insuficiência cardíaca congestiva 26,46 25,00 94,5 23 Taxa de internação por cetoacidose e coma diabético 0,80 0,40 50,0 24 Taxa de internação por diabetes 10,36 10,00 96,5 Neste bloco de indicadores, propostos para avaliar o desempenho relativo às ações de controle da hipertensão e da diabetes, Santa Catarina não conseguiu alcançar 100% da meta para nenhum dos 5 indicadores pactuados. As taxas de internação por doenças cérebro-vasculares e por insuficiência cardáca congestiva, ficaram muito próximas das metas, mas a taxa de mortalidade por doenças cérebro-vasculares ficou em 36 por habitantes, muito acima do que o Estado estabeleceu como meta. No entanto, a análise da série histórica da mortalidade por este grupo de causas, mostra que o indicador vem apresentando redução no período, o que nos faz concluir que a meta pactuada (23,2 óbitos por habitantes) foi superestimada. Taxa de Mortalidade por doenças cerebro-vasculares, por habitantes Santa Catarina, ,4 43,3 45,4 44,3 39,7 37,2 36, Também para este indicador, sugerimos que seja monitorado apenas o risco de mortalidade precoce (abaixo de 60 anos, por exemplo) para melhor avaliar as ações implementadas. 26

27 Em relação ao controle da diabetes, observa-se tendência de elevação nos 2 indicadores pactuados. 27 Taxa de Internação por cetoacidose e coma diabético, por habitantes Santa Catarina, ,8 Taxa de Internação por diabetes, por habitantes Santa Catarina, ,5 10,1 9,8 9,9 9,7 10,0 10,4 0,5 0,2 0,2 0,3 0,3 0, A tabela a seguir mostra importante variação nas taxas de internação por cetoacidose e coma diabético e por diabetes, nas diferentes regionais de saúde do Estado. Internações Hospitalares realizadas pelo SUS, (por habitantes), segundo motivo da internação e regional de saúde de residência, Santa Catarina, 002. Cetoacidose e coma diabético Diabetes Santa Catarina 0,8 10,4 Lages 2,8 12,3 Araranguá 2,3 17,9 Criciúma 2,1 15,1 Videira 2,0 10,4 Itajaí 0,9 7,0 Mafra 0,6 11,5 Florianópolis 0,5 7,0 Rio do Sul 0,5 11,0 Blumenau 0,5 9,9 Joaçaba 0,5 12,4 Jaraguá do Sul 0,5 7,3 Canoinhas 0,5 10,0 Concórdia 0,4 10,1 Chapecó 0,4 6,8 Joinville 0,3 8,9 Tubarão 0,3 19,7 Xanxerê 0,2 9,7 São Miguel d'oeste 0,0 13,2 Fonte: SIH O primeiro indicador, por exemplo, variou de nenhuma internação por cetoacidose e coma diabético na regional de São Miguel do Oeste até 2,8 internações por habitantes em Lages. 27

28 É importante lembrar que estes indicadores são influenciados pela contagem cumulativa de internações de um mesmo paciente, pela mesma causa, durante o período analisado e por inconsistências na classificação da causa de morbidade informada, o que pode distorcer o resultado do indicador. 28 Se considerarmos que a regional de São Miguel do Oeste apresentou o 4º maior coeficiente de internações por diabetes, parece mesmo estar ocorrendo problemas com a classificação da causa que motivou a internação CONTROLE DA TUBERCULOSE E DA HANSENÍASE: Eixos Indicadores Alcançado em 2002 Meta Pactuada % alcance da Meta 25 % de cura nos casos novos de tuberculose 43,92 85,00 51,7 Tuberculose 26 % de abandono do tratamento de tuberculose 8,15 10,00 122,7 27 Taxa de incidência de tuberculose pulmonar bacilífera 11,87 15,00 126,4 28 Taxa de mortalidade por tuberculose 0,98 1,00 102,0 29 % de abandono do tratamento de hanseníase 3,44 4,00 116,3 Hanseníase 30 Taxa de detecção de casos de hanseníase 0,41 0,40 97,6 31 % de cura de casos novos de hanseníase 17,33 90,00 19,3 32 Taxa de prevalência de hanseníase 0,44 0,60 136,4 33 Grau de incapacidade I e II no momento do diagnóstico 0,32 4, ,0 O monitoramento dos indicadores relativos ao controle da tuberculose e da hanseníase dependem fundamentalmente da implantação e alimentação regular do Sistema de Informações de Agravos de Notificação SINAN. Para esses indicadores, foram utilizados os dados repassados diretamente pelos programas, que relataram ainda conviver com sérios problemas na utilização do SINAN, que estariam relacionados em parte com a questão da descentralização da digitação dos dados, em parte com a própria concepção do programa, que apresenta limitações no processamento das informações dos agravos crônicos. No caso da tuberculose, foram pactuados 4 indicadores: % de cura nos casos novos de tuberculose, % de abandono do tratamento da tuberculose, taxa de incidência da tuberculose bacilífera e taxa de mortalidade por tuberculose. 28

29 Somente o indicador % de cura nos casos novos de tuberculose, teve um desempenho ruim. O Estado havia pactuado uma meta de 85% de curas e só atingiu 43,9%, o que representou apenas 51,7% de alcance da meta. 29 O % de abandono do tratamento da tuberculose foi de apenas 8,15%, abaixo dos 10% programados. A taxa de mortalidade por tuberculose, 0,98 por habitantes, também mostrou-se ligeiramente inferior ao previsto. As reduções nas taxas de incidência da tuberculose bacilífera no Estado (11,9 por habitantes em 2002) que vem sendo observadas nos últimos anos está sendo verificada tecnicamente para identificar se há falhas no sistema de registro e transmissão dos mesmos por alteração no sistema de informação ou se houve efetividade das medidas de controle. As regionais de saúde de Itajaí e Joinville são as que apresentaram, em 2002, as maiores taxas de incidência de tuberculose bacilífera, o que pode em parte ser explicado pela alta incidência da Aids nestas regiões, o que estaria facilitando a proliferação da doença. Taxas de incidência de tuberculose bacilífera, segundo regionais de saúde, Santa Catarina,

30 30 No controle da hanseníase, Santa Catarina conseguiu alcançar 100% ou mais da meta para 3 indicadores: % de abandono de tratamento da hanseníase, taxa de prevalência da hanseníase e grau de incapacidade I e II. A taxa de detecção de casos de hanseníase ficou muito próxima do pactuado, sendo de 97,6% o percentual de alcance da meta. Já o % de cura dos casos novos de hanseníase, ficou em 17,3%, quando a meta era 90%. A análise dos resultados relativos à hanseníase, no entanto, sugere que além da existência de problemas na base de dados utilizada, alguns dos indicadores propostos não permitem mensurar o que se propõem, pela maneira como foram concebidos. O interessante é que o Programa Nacional de Controle da Hanseníase, utiliza um Instrumento de Avaliação, onde são registrados dados e indicadores epidemiológicos e operacionais que permitem um efetivo acompanhamento do Programa. Nesta planilha, os dados referentes ao grau de incapacidade e curas observadas, por exemplo, referem-se a pacientes pertencentes a uma COORTE, ou seja com tempo hábil para sua cura, separados de acordo com a forma da doença ( Paucibacilares de 6 a 9 meses e Multibacilares de 24 a 36 meses). Os responsáveis pelo Programa de Controle da Hanseníase no Estado, entendem que os indicadores % de curas de casos novos de hanseníase e o % de grau de incapacidade I e II, da forma como estão propostos no Pacto dos Indicadores da Atenção Básica, não estariam contribuindo para avaliar as ações implementadas e que estes deveriam ser rediscutidos, com a Coordenação Nacional, de forma a serem construídos de acordo com o instrumento de avaliação já existente. Como sugestão, lembramos que o referido instrumento de avaliação da hanseníase apresenta uma informação muito simples e que poderia ser facilmente monitorada: número de municípios e % da população com ações de controle de hanseníase implantadas. 30

31 SAÚDE BUCAL Eixos Saúde Bucal Indicadores Alcançado em 2002 Meta Pactuada % alcance da Meta 34 Cobertura de primeira consulta odontológica 15,88 21,00 75,6 35 Proced.odontológicos coletivos e população < 14 anos 0,47 0,50 94,0 36 % de exodontias / ações odontológicas básicas individuais 8,02 5,00 62,3 Para monitorar as ações básicas voltadas para a saúde bucal, foram selecionados 3 indicadores, não tendo sido alcançado integralmente a meta em nenhum deles. Vale ressaltar que a última oficina do PIAB recomendou que a área técnica de Saúde Bucal realizasse estudos com vistas a eleger melhores indicadores de avaliação da atenção básica nesse campo. A cobertura de primeira consulta odontológica, que pretende avaliar o acesso aos serviços de saúde bucal, foi de 15,9%, em 2002, bem menor do que a observada em 2001 (18,9%) Assim, além do Estado ter atingido somente 75,6% da meta pactuada, observa-se que ocorreu uma reversão na tendência de aumento da cobertura no período considerado. Já o indicador concentração de procedimentos odontológicos coletivos na faixa etária de 0 a 14 anos, e tem por objetivo dimensionar o acesso e a cobertura das ações de prevenção, apresentou um resultado mais satisfatório, ficando com um valor muito próximo do pactuado, mostrando melhora na série histórica. Cobertura (%) 1ª Consulta Odontológica Santa Catarina, ,2 18,9 12,9 14,6 13,9 15,1 15,9 Razão Procedimento Odontológico Coletivo/População <14 anos Santa Catarina, ,5 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 0,

32 Por outro lado, o indicador que mede a proporção de exodontias em relação às ações básicas individuais, teve o pior desempenho entre os indicadores relacionados a saúde bucal. 32 A meta pactuada para este indicador para o ano 2002 (5 %), foi coerente com a tendência histórica que vinha sendo observada, que mostrava clara melhora no indicador, cujo monitoramento permite analisar a orientação dos modelos propostos para assistência odontológica individual, visto que apresenta a participação dos procedimentos individuais mutiladores no total de procedimentos individuais realizados. % de exodontias/ações básicas individuais Santa Catarina, ,5 9,2 7,7 6,8 8, GERAIS No último bloco, estão elencados 5 indicadores, considerados gerais. Eixos Gerais Indicadores Alcançado em 2002 Meta Pactuada % alcance da Meta 37 % da população coberta pelo PSF 60,91 70,00 87,0 38 % de casos de sarampo investigados em 48 horas 95,88 80,00 119,9 39 Cobertura vacinal contra influenza em idosos 68,50 70,00 97,9 40 Média anual de consultas médicas básicas por habitante 1,42 2,00 71,0 41 Média mensal de visitas domiciliares por família 0,32 1,00 32,0 O único indicador para qual foi atingida integralmente a meta pactuada foi o % de casos de sarampo investigados em 48 horas. 32

33 A cobertura vacinal contra influenza em idosos, que em 2001 havia sido de 65,9%, subiu para 68,5%, em 2002, chegando muito perto dos 70% firmados como compromisso. 33 Em relação ao % da população coberta pelo PSF, é preciso esclarecer que o indicador não foi calculado como o preconizado no documento do Ministério, (% da população cadastrada no SIAB em relação a população total), mas considerando o número de equipes de PSF existentes nos municípios e a capacidade média das equipes (3450 pessoas por equipe). A série histórica relativa a cobertura do PSF mostra que o Estado vem gradativamente aumentando a proporção da população coberta pelo programa, passando de 7,4% em 1998, para 60,9%, em % da População Coberta pelo PSF Santa Catarina, ,0 60,9 7,4 11,1 25, É interessante notar que a implantação do PSF não vem ocorrendo de maneira uniforme em todo Estado. Como o mapa mostra, enquanto algumas regionais conta com um número de equipes com capacidade média para cobrir quase a totalidade da população, outras ainda apresentam coberturas muito baixas. 33

34 34 % da População coberta pelo PSF, segundo Regionais de Saúde, Santa Catarina, 2002 Mesmo com a ampliação do PSF no Estado, os indicadores média anual de consultas médicas básicas por habitante e média mensal de visitas domiciliares pos família, não apresentaram os resultados esperados. No primeiro caso, o indicador ficou em 1,42 consulta médica básica por habitante, muito abaixo das 2 consultas que havia sido pactuado, tendo ocorrido inclusive uma reversão da tendência de melhora que vinha sendo observado nos dois anos anteriores. Em 2002, de acordo com as informações registradas no Sistema de Informações Ambulatoriais SIA, foram realizadas, em média, 0,32 visitas domiciliares por família em Santa Catarina. Como a meta pactuada havia sido de 1 consulta/mês, o % de alcance da meta foi de apenas 32%. A análise da série histórica do indicador, no entanto, mostra clara tendência de melhora do indicador e sugere que ocorreram problemas na definição da meta estabelecida para

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